diff --git a/out/.nojekyll b/out/.nojekyll new file mode 100644 index 00000000..e69de29b diff --git a/out/404.html b/out/404.html new file mode 100644 index 00000000..7dd24a34 --- /dev/null +++ b/out/404.html @@ -0,0 +1,12 @@ +404: This page could not be found

404

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É membro do Partido Democrático Europeu, no qual foi aceite a 5 de maio de 2015.\nA 28 de setembro de 2021, com vista a alterar a sua imagem pública e a desfazer equívocos decorrentes da confusão de siglas entre PDR e PNR — o antigo Partido Nacional Renovador, atualmente designado Ergue-te —, passou a designar-se Alternativa Democrática Nacional, com a sigla ADN, alteração que foi aceite e registada pelo Tribunal Constitucional na sequência de deliberação tomada pelo Conselho Nacional do PDR a 13 de março de 2021.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Alternativa_Democrática_Nacional","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@adn.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://adn.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/adn.com.pt/"},{"type":"Instagram","address":"-"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/ADN_Portugal"}],"leadCandidates":[{"name":"Pedro Miguel Branco Martins","profileFileName":"","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Bárbara Susana Barbosa dos Santos","profileFileName":"","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Dora Cristina Pego Lontro","profileFileName":"","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Inês de Abreu Tafula","profileFileName":"","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Amílcar Gonçalves Martins","profileFileName":"","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Jorge Manuel Rodrigues de Jesus","profileFileName":"","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Fernando Manuel Taborda Bebiano Barreto","profileFileName":"","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"Florindo de Jesus Pinheiro Figueiredo","profileFileName":"","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Bruno Alexandre Ramalho Fialho","profileFileName":"","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Filipe Renato da Silva Rebelo","profileFileName":"","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Miguel Dams de Carvalho","profileFileName":"","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Joaquim Ernesto Leal Torres","profileFileName":"","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Gonçalo Raimundo de Jesus Pereira","profileFileName":"","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/adn/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/adn/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..97abd9f4 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/adn/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA NACIONAL","acronym":"ADN","logoFileName":"adn_logo.png","description":"A Alternativa Democrática Nacional (ADN) é um partido político português centrista, fundado em 2015 com o nome de Partido Democrático Republicano (PDR), ano em que participou nas eleições legislativas pela primeira vez.\nO PDR foi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 11 de fevereiro de 2015. 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PROGRAMA

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Preâmbulo

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1 – Introdução

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2 – Sistema Político

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2.1.Democracia. Representação. Participação. Linhas gerais da Reforma.

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2.2.Governação democrática do país.

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2.3.Sistema eleitoral misto.

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2.4.Sistema partidário. Financiamento dos partidos no sentido da independência dos poderes económicos.

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2.5.Estatuto dos deputados e governantes. Legitimação, limitação e remuneração dos mandatos parlamentares. Funcionamento da Assembleia da República e suas comissões.

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2.6.Criação do Senado da República. Composição e funções.

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2.7.Legitimação e poderes funcionais do Presidente da República. Restauração do semipresidencialismo.

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2.8.Participação e democracia semidirecta. Regime dos referendos e das iniciativas legislativas dos cidadãos. Livre iniciativa de referendo pelo PR.

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3 – Justiça

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3.1.Panorama geral da reforma da justiça e dos tribunais que o ADN propõe.

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3.2.Concentração do governo das magistraturas. Mapa judicial. Acesso à carreira de juiz. Incumprimento de prazos razoáveis. Composição dos juízos de menores. Declaração periódica de rendimentos. Revisão da organização do TC. Recurso de amparo. Segredo de Justiça.

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3.3.Transparência dos poderes públicos. “Sunshine law”. Direito à informação e Comunicação Social.

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3.4.Luta contra a corrupção. Designação de altos cargos. Regras sobre concursos públicos. Limites temporais e incompatibilidades de titulares de cargos públicos. Revisão do regime de prescrições. Regulamentação dos lobbies.

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4 – Administração Pública

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4.1.Reforma da Administração Pública. Concentração orgânica e de meios humanos e financeiros.

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4.2.Novo Serviço Público.

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4.3.Concursos públicos. Avaliações.

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4.4.Descentralização territorial e Poder Local.

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4.5.Reforço do poder municipal numa lógica de inter-administratividade.

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5 – Defesa e Segurança

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5.1.Política de defesa e segurança.

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5.2.Segurança nacional. Tarefas das forças armadas, segurança interna e proteção civil.

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5.3.Segurança interna. Política de combate à criminalidade e investigação penal. Racionalização integradora, centralização de tarefas de suporte e apoio e redimensionamento orgânico-pessoal.

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5.4.Defesa nacional e forças armadas.

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5.5.Proteção civil. Incêndios florestais: política de prioridade à prevenção.

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5.6.Reforma orgânica dos serviços de informações da República.

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6 – Economia e Finanças

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6.1.Política económica.

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6.2.Democracia e economia.

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6.3.Dívida pública. Criação responsável de condições de pleno pagamento.

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6.4.Privatizações.

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6.5.Regulação eficaz do sistema bancário e política de crédito.

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6.6.Política fiscal. Política financeira. Sistema financeiro.

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6.7.Dinamização da economia e do pequeno comércio. Despovoamento, Plataformas comerciais internacionais e promoção do cooperativismo.

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6.8.Política empresarial. Inovação e empreendedorismo. Sobre os limites da gestão empresarial de grandes empresas de capital democratizado.

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6.9.Intervenção do Estado na economia em geral. Reindustrialização.

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6.10.Política de transportes. A aposta na ferrovia e no transporte marítimo.

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6.11.Política energética.

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6.12.Política agrícola e florestal.

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6.13.Mar e política de pescas.

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6.14.Política de turismo.

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6.15.Política laboral e de emprego.

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7 – Ambiente e Urbanismo

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7.1.As bases da política de ambiente.

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7.2.Transparência administrativa. Medidas alternativas às sanções financeiras.

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7.3. Política habitacional e do urbanismo.

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7.4.Direito à água e saneamento básico. Direito humano à água. Regulação dos rios transfronteiriços.

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8 – Juventude e Desporto

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9 – Segurança Social

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9.1.Posição de princípio. Renovação do Estado de Bem-Estar. Erradicação a pobreza.

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9.2.Pensões, contribuições, complementos de reforma, idade da reforma, subsídios ao desemprego e de integração ou complementar. Economia social. Apoio à natalidade. Proteção das crianças e jovens em perigo.

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9.3.Política da família. Ministério da Família. Questões de género. Violência conjugal. Natalidade. Trabalho doméstico. Terceira idade. Educação para a saúde.

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10 – Saúde

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11 – Educação e Cultura

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11.1.Política de educação. Ensino universitário e politécnico. Investigação científica. Ensino obrigatório. Pré-escolar. Formação profissional.

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11.2.Política cultural. Defesa do património cultural.

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12 – Europa e Política Externa

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12.1.União Europeia. Participação num projeto cooperativo de integração.

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12.2.Linhas de força da política externa. Globalização.

","position":126},{"html":"\n","position":127}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Nos últimos 30 anos, Portugal tem sido governado pelo PS e pelo PSD, este último com a muleta ocasional do CDS/PP, numa alternância de poder que conduziu o país ao estado de degradação política, económica e social em que se encontra. A democracia está aprisionada num sistema partidário assente neste rotativismo, que é sustentado por uma teia de interesses elitistas e poderes obscuros, que controlam setores fundamentais do sistema económico-financeiro do país e os principais órgãos de comunicação social. A clientela deste sistema partidocrático ocupa os lugares chave do aparelho de Estado e trafica impunemente as suas influências políticas e económicas. Os partidos do poder, PS, PSD e CDS, são dominados por grupos fechados de dirigentes, que se eternizam na atividade política e, em muitos casos, nunca fizeram outra coisa na vida senão prosseguir, olimpicamente, a sua carreira política. São inúmeros os casos de dirigentes políticos deste autodesignado arco do poder que, partindo do nada, conseguiram em poucos anos amealhar fortunas colossais. Em vez da seriedade, da competência, das provas dadas no exercício de uma profissão no mundo do trabalho, premeia-se o compadrio, a mediocridade, a habilidade para manobrar interesses e “aparelhos” partidários, enfim, o sucesso da imagem, cada vez mais oca e desprovida de conteúdo.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A ideologia dominante, com pequenas variantes discursivas, é um verdadeiro pensamento único, de filosofia utilitarista e caráter pan-europeu, que defende um liberalismo económico em que a autonomia dos mercados é absoluta, assente na especulação financeira. Nega-se o direito de controlo ou efetiva regulação por parte do Estado, que deixa de velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. O desequilíbrio económico na sociedade é cada vez maior, uma vez que os lucros dos mais ricos crescem exponencialmente, enquanto os rendimentos da classe média e os apoios sociais dos mais pobres se reduzem consecutivamente. Além disso, a dívida pública e os respetivos juros afastam o país das possibilidades viáveis da sua economia e os cidadãos do seu real poder de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada, que atinge as mais altas figuras do Estado, em escândalos sucessivos envolvendo pessoas e instituições que se mostram enredadas em gigantescos esquemas de desvio de fundos, branqueamento de capitais e evasão fiscal. Na Europa, são as mesmas forças políticas, da esquerda dita socialista (PSE) e da direita neoliberal (PPE), que se alternam nos governos dos diversos países e na liderança das instituições da União Europeia, agindo como guardiões implacáveis deste pensamento único e sacerdotes do mercado divinizado.

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Neste contexto, os cidadãos desinteressaram-se da política, enquanto atividade essencial ao exercício de uma cidadania plena, de serviço à comunidade (polis) e defesa do bem comum. A atividade política perdeu, de facto, este sentido ético original, mas é imperioso regressar aos seus fundamentos filosóficos, enunciados na antiga Grécia. A afirmação e defesa de valores e princípios éticos é a única resposta política capaz de romper novos horizontes de realização para as pessoas nesta sociedade de incerteza, desumanizada e economicista. Propiciados pela revolução das comunicações e das redes sociais baseadas na internet, surgiram nos últimos anos diversos movimentos que se manifestam no sentido de inverter esta situação e assegurar a participação efetiva dos cidadãos nas decisões coletivas, rompendo com a muralha que se ergueu entre o povo e o poder político. Por toda a Europa, têm aparecido alternativas viáveis aos dois grandes blocos político-partidários que impõem o seu programa económico-financeiro único aos povos europeus, num aparente rotativismo entre esquerda e direita. Surgindo no âmbito desta corrente europeia, o ADN nasce da iniciativa do Dr. António Marinho e Pinto, que se destacou na vida pública portuguesa pela sua intervenção corajosa e independente como Bastonário da Ordem dos Advogados. A sua voz tem-se feito ouvir tanto na denúncia das prepotências dos poderes instituídos e dos vícios da classe política que nos tem governado, como na eloquente afirmação de princípios e valores essenciais à democracia e ao Estado de Direito.

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O ADN ergue-se hoje como um partido interclassista, constituído por um vasto conjunto de cidadãos com ideias válidas e percursos de vida alicerçados no trabalho honesto, das mais variadas origens sociais e políticas. O ADN não pode ser catalogado de acordo com a velha dicotomia esquerda/direita, pois é um partido que defende o primado da ética republicana no exercício da atividade política e tem na sua matriz ideológica e constitutiva os valores éticos universais da liberdade, da justiça e da solidariedade.

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O ADN quer afirmar-se como alternativa sólida e credível no atual sistema partidário português, enquistado entre o bloco de direita e o Partido Socialista, trazendo novas ideias e novos protagonistas para a política. Queremos atrair a maioria silenciosa constituída pelos cidadãos eleitores que se abstêm de votar, desiludidos da política e dos políticos carreiristas. No estado atual em que nos encontramos, a neutralidade não é uma opção. Queremos atrair também os descontentes de todos os quadrantes políticos e ideológicos. Temos de convencer os eleitores a não continuarem a votar nos mesmos partidos por mero clubismo, apesar de estarem descontentes com a governação do país e terem consciência de que esses partidos defendem apenas as mordomias e privilégios dos seus dirigentes. Queremos acabar com a corrupção ao nível do aparelho do Estado, com o esbanjamento dos dinheiros públicos, com o compadrio, com o tráfico de influências. Queremos trazer os cidadãos sérios e trabalhadores para a atividade política. Queremos resgatar a democracia representativa das mãos daqueles que se comportam como donos dos votos e das consciências dos seus eleitores. Queremos aprofundar a democracia participativa, pois só através dela é que os cidadãos poderão afirmar sem distorções a inalienável soberania do povo. Votar no ADN é ter esperança num futuro melhor para os nossos filhos e netos, apostando em ruturas criadoras que possam fazer a diferença nas várias áreas da governação do país. Queremos afirmar o ADN como a única alternativa capaz de pôr termo a este sistema político-partidário caduco, em que os mesmos dirigentes se eternizam no poder, apesar da sua incompetência e falta de honestidade. QUEREMOS MUDAR PORTUGAL!

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MUDAR PORTUGAL significa mudar a forma como se faz política, mudar a justiça, mudar a economia, mudar a educação, mudar a saúde, mudar o sistema financeiro, enfim mudar tudo aquilo que está a funcionar mal e que, portanto, está desviado das finalidades para que existe. A primeira grande mudança é de natureza cultural. Ou melhor, cultural e política. Dir-se-ia que é uma alteração do paradigma político-cultural que tem guiado os órgãos do estado nas últimas décadas. O estado e os funcionários públicos, em geral, têm de ser dignificados no exercício das suas funções de serviço público. Eles têm de ser respeitados, em primeiro lugar, pelos dirigentes do estado, em especial pelos titulares do poder político, para que, depois, possam ser também respeitados pelos cidadãos que servem. Mas a dignificação das suas funções e deles próprios, depende também da forma como atuam no exercício dessas funções e, até, muitas vezes, na vida pessoal. A camisola do serviço público tem de voltar a ser vestida com brio por todos os que servem o estado e a comunidade. O poder que eles têm não lhes foi atribuído para exibições de vaidade mas para melhor realizar os fins que dão conteúdo à sua função.

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Posto isto, que vale para todos os servidores do estado, cumpre dizer que o reverso dessa moeda é a recolocação de todos os funcionários no centro de cada uma das instituições em que estão integrados. A escola existe para os alunos mas a figura central de uma escola é o professor. Não haverá escola nem professores sem alunos, mas o eixo em torno do qual a escola realiza as suas superiores finalidades é o professor. Por isso a sua função deve ser dignificada e ele, enquanto executante, deve ser igualmente redignificado. Um exemplo: porque é que um professor há de executar tarefas adjacentes que não fazem parte do conteúdo axiológico da sua função? Apenas porque o estado, na sua ânsia de poupar uns tostões (com a contratação de funcionários administrativos), não hesita, sequer, em apoucar e amesquinhar aqueles que numa escola exercem a nobilíssima função de formar as gerações futuras.

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Mas o mesmo se passa nos hospitais, que foram construídos para os doentes. Porém, quando um doente lá entra tem de prestar vassalagem ou humilhar-se perante um enorme conjunto de majestades que neles se instalaram. Se os hospitais existem para os doentes é óbvio que a figura central num hospital é o médico logo seguido do enfermeiro.

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Os tribunais, por seu lado, são casas de administração da justiça e não palácios para as majestades judiciárias. São locais ao serviço da cidadania e da economia, pois é aí que os cidadãos vão pedir justiça ou prestar contas à justiça e as empresas vão cobrar os seus créditos e resolver os seus litígios. Em suma, os tribunais são locais onde se pacifica a sociedade e não palcos de exibicionismos de poder. Mas também aqui a figura central é o juiz e não outros. O eixo em torno do qual gira a roda da administração da justiça é aquele que diz o direito e resolve o litígio que levou as partes a tribunal e não outros, por muito importantes que sejam as tarefas necessárias a esse objetivo. A função do juiz, a função jurisdicional, tem de ser redignificada, não para reforçar o estatuto majestático dos seus titulares, mas para que estes melhor possam alcançar as finalidades que densificam o seu estatuto funcional.

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O que nos propomos, então, fazer para devolver a esperança ao povo português? Eis o nosso programa eleitoral:

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Comecemos pela política, pois é aí que tudo se decide. A principal mudança que pretendemos consiste em introduzir uma forte componente de cidadania na atividade política. Os partidos não podem ter o monopólio da ação política, devendo ser abertas possibilidades de os cidadãos poderem dar direta e autonomamente os seus contributos individuais para a resolução dos problemas nacionais sem necessidade de submeterem aos diretórios partidários. Assim, a eleição para a Assembleia da República deverá efetuar-se através de um sistema misto. Metade dos deputados deverá ser eleita pelo método proporcional em listas apresentadas pelos partidos políticos (de preferência em um único círculo nacional como sucede com as eleições para o Parlamento Europeu) e a outra metade eleita em outros tantos círculo uninominais através do método maioritário a que poderá concorrer qualquer cidadão, independentemente de estar ou não inscrito num partido político. Um parlamento assim constituído terá uma vitalidade reforçada através da responsabilização de uma parte significativa dos seus membros perante os eleitores que os elegeram deputados e não apenas perante os diretórios partidários que os escolheram como candidatos.

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É urgente libertar Portugal da tirania dos partidos políticos e restituir à democracia a componente de cidadania que lhe foi amputada. O ADN e eu próprio traremos, com toda a certeza, mais verdade, mais honestidade e mais transparência à vida política portuguesa. Combateremos a promiscuidade dos negócios político-económicos ocultos, tornando-os públicos e divulgando os seus beneficiários. Daremos, igualmente, um combate sem tréguas à corrupção, ao tráfico de influências e à criminalidade político-económica em geral, denunciando publicamente os seus autores. Não pactuaremos com as encenações e teatralizações político-mediáticas que não raro ocultam situações ou mesmo negociatas políticas contrárias aos verdadeiros interesses do povo português.

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Propomos também, à semelhança dos países em que a democracia está mais consolidada, um parlamento com duas câmaras, que no seu conjunto teriam o mesmo número de eleitos que a atual Assembleia da República. Uma Câmara Alta ou Senado (cujos membros seriam eleitos a meio dos mandatos dos deputados da Câmara Baixa) justifica-se como forma de moderar os excessos das maiorias parlamentares tradicionais e suprir muitas das suas insuficiências. Caber-lhe-ia, nomeadamente, a verificação abstrata e preventiva da conformidade constitucional das leis ordinárias, libertando o Tribunal Constitucional dessa tarefa política. Por que é que treze pessoas designadas por dois partidos políticos hão de ter o poder de vetar leis aprovadas pela maioria dos deputados eleitos pelo povo? A função de um tribunal é aplicar as leis e não fazê-las ou revogá-las. Ao Tribunal Constitucional ficaria reservada a fiscalização concreta da constitucionalidade das leis, ou seja, a confirmação ou não, em via de recurso, das questões de constitucionalidade suscitadas pelas partes em um processo judicial.

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Procuraremos ainda limitar o número dos mandatos políticos, estabelecendo a proibição legal de os deputados à Assembleia da República, Assembleias Regionais e Assembleias Municipais poderem ser eleitos mais de três vezes consecutivas, enquanto os órgãos uninominais (Presidente da República, Presidente da Assembleia da República e Presidentes de Câmaras) não poderiam ser eleitos mais de duas vezes consecutivamente.

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É urgente libertar Portugal da tirania dos partidos políticos e restituir à democracia a a componente de cidadania que lhe foi amputada. O ADN trará, com toda a certeza, mais verdade, mais honestidade e mais transparência à vida política portuguesa. Combateremos a promiscuidade dos negócios político-económicos ocultos, tornando-os públicos e divulgando os seus beneficiários. Daremos, igualmente, um combate sem tréguas à corrupção, ao tráfico de influências e à criminalidade político-económica em geral, denunciando publicamente os seus autores. Não pactuaremos com as encenações e teatralizações político-mediáticas que não raro ocultam situações ou mesmo negociatas políticas contrárias aos verdadeiros interesses do povo português.

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O ADN é, não só um partido novo, como um partido diferente. Com um programa de atuação cuja prioridade é governar democraticamente num Portugal e numa Europa em que lutará para parar a deterioração do bem-estar das pessoas e melhorar a sua qualidade de vida, pondo fim à atual destruição das estruturas sociais e económicas, ocorrida nos últimos anos, em ordem a conseguir a necessária mudança de tendência de retrocesso da nossa economia e na qualidade da vida pública.

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Importa modificar o crescente fosso na repartição de rendimentos combatendo a desigualdade, gerar sustentabilidade social e ambiental avançando para uma economia verde e criar um contexto social e político de confiança que possa constituir um ambiente favorável ao progresso da nossa sociedade.

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O ADN é uma força política responsável, que permanentemente se orientará pela ética política dos seus representantes e pelo interesse público dos cidadãos em geral na sua ação concreta.

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O seu programa e princípios visam impor um percurso de ação tendo especialmente em conta os trabalhadores, reformados, pequenos e médios acionistas e empresários e o povo em geral. É um partido que está pronto a assumir todas as responsabilidades que, com o voto, os eleitores lhe exigirem. Não só no dia das eleições, mas no dia-a-dia, na ação de representação quotidiana.

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Nestes quarenta anos, os partidos que nos foram governando fizeram murchar o cravo de abril. O sistema partidário e representativo está enfermo.

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Face aos problemas, que se foram acentuando ao longo dos anos, criados pelas sucessivas governações do PSD-PP e do PS, devido a desajustadas políticas governativas, sua incapacidade de adaptação correta ao evoluir das situações exteriores e à subversão interna da lógica democrática, com políticas autocráticas, não sufragadas, tudo conjugado com a conivência ou a inoperatividade das instâncias de controlo ou de moderação dos diferentes poderes, Portugal precisava, há muito, de um partido que respondesse aos anseios gerais do povo com os valores da Revolução dos militares de Abril e os constantes do modelo construtor da nossa Constituição. Sem os utopismos que fizeram definhar ou estagnar outros. Mas com a coragem dos momentos de mudança que a história dos povos por vezes exige, nesta inquestionável situação de descalabro e emergência nacional e europeia.

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Portugal tem assistido a uma crise de grande dimensão, que pode vir a comprometer o nosso futuro coletivo.

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Ao longo dos anos, não tivemos partidos e homens públicos capazes de afrontar as reformas necessárias para adaptar o sistema político e económico às profundas mudanças que se iam produzindo no país, na Europa e no Mundo.

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O programa do ADN acolhe e propõe, desde logo nas mais urgentes questões nacionais e supranacionais, princípios e propostas para ultrapassar, nas condições concretas do país e da integração na União Europeia e da futura governação e ação parlamentar, as deficiências e desvios a que as políticas dos partidos que nos têm governado conduziram o país. E cujas máquinas históricas e grandes interesses que as apoiam eleitoralmente sempre acabam e acabarão por impor, por mais que renovem os seus dirigentes.

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Os portugueses querem um governo e uma política que assumam a rutura com os paradigmas neoliberais de empobrecimento geral da população.

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Querem mudanças nas políticas respeitantes a privatizações, liberalizações, desregulamentações e desprezo pelos trabalhadores, pela justiça social e pela Constituição.

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O ADN reivindicará o controlo pelo Estado dos sectores estratégicos nacionais, com revisão de todos os processos, regras e contratos relacionados com as privatizações.

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Queremos um governo e uma política que assumam a rutura com as opções de favorecimento dos grandes interesses nacionais e multinacionais.

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Queremos políticos que lutem também contra as orientações das atuais instituições e governos europeus, que favorecem a submissão do País aos interesses das grandes potências da União Europeia. Numa Europa que resvalou do seu objetivo de integração cooperativa, de solidariedade e de paz, para uma integração meramente competitiva, disposta a enriquecer uns povos com o sacrifício do bem-estar e desenvolvimento económico-social de outros.

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O ADN agirá nos órgãos da UE exigindo a necessária cooperação para o bem do todo europeu e de todos os seus povos, para que não existam vários povos europeus, mas apenas uma cidadania no plano dos direitos essenciais e do bem-estar.

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Queremos um governo e uma política que assumam a rutura com o desmantelamento e reconfiguração do Estado e da Administração Pública no interesse de poucos, com a progressiva destruição das funções sociais do Estado, mutilação das políticas sociais, a desordem na justiça, a fragilização da segurança pública e o empobrecimento do regime democrático.

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O ADN aplicará um programa de rutura, de Portugal para Portugal e para a Europa, assumindo-se como um partido escrupulosamente cumpridor dos seus compromissso eleitorais e dos direitos fundamentais consagrados na Constituição.

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O ADN defenderá os direitos sociais e dos cidadãos em geral e promoverá devidamente as funções sociais do Estado, com uma distribuição do rendimento mais justa, designadamente a favor do trabalho e dos desprotegidos.

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Portugal tem de recolocar no centro da orientação política a defesa intransigente dos interesses nacionais, a valorização do trabalhador, o respeito pelo reformado e pelo património de cada um. Sem prejuízo da devida e apropriada contribuição para as funções do Estado. Mas nunca através de impostos espoliativos do fruto do trabalho digno e da capacidade de subsistência das camadas sociais mais carenciadas.

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Não queremos viver em austeridades. Queremos viver com menos desigualdades.

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A nossa luta é pela restauração da ideia de Democracia e pela construção da Solidariedade. É por uma democracia social.

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O ADN quer uma nova época para Portugal. Uma época de luta sem descanso pela dignidade e pelo respeito dos direitos e patrimónios dos cidadãos. Uma época conduzida com novos líderes e agentes políticos de mãos limpas. Reformadores do sistema político-partidário e económico que nos tem enganado e empobrecido.

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O ADN está contra todos os vícios do sistema social e político que nos conduziu à atual situação. Está contra a enorme concentração de poder e de riqueza nas mãos de poucos, à custa do inadmissível afastamento do nível de rendimentos e da degradação do bem-estar da maioria dos cidadãos.

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Os homens e as mulheres do ADN comprometem-se nesta tarefa coletiva de reconstrução de uma Nova República e de um sistema mais representativo do querer dos cidadãos, funcionando em ambiente de maior democracia, e sempre em luta sem descanso contra a corrupção e a incompetência.

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O ADN apresenta ao povo português os caminhos para a mudança que se propõe aplicar na sociedade nacional, dilacerada por orientações ideológicas e políticas antipopulares, só explicáveis por um sistema político-partidário eivado de profundo défice democrático.

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O ADN apresenta-se aos portugueses pugnando por estruturas de poder abertas, transparentes e comprometidas não só com os seus aderentes como com o povo português no seu conjunto. Defensor de uma democracia social participada e aberta, pretende ser um mobilizador permanente de todos os portugueses para a participação nas grandes decisões nacionais

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Um programa eleitoral não pode ser entendido como uma mera ferramenta de orientação para a ação futura de um partido, mas como um compromisso ético-político fundamental do jogo democrático-republicano, quer nas suas propostas concretas, quer nas suas orientações de que terão de depender muitas outras soluções do quotidiano, designadamente de exigência superveniente. Ele é a essência do compromisso político e ético assumido perante os cidadãos.

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O ADN defende uma República de homens assentes na ética e na lei. Na ideia de governo para o bem comum. Uma República de todos, construída quotidianamente por e para os cidadãos em geral. Que favoreça a criação de riqueza e bem-estar, distribuídos por todos os portugueses.

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Face a tudo isto, o programa concreto do ADN orienta-se para compromissos imediatos de uma próxima e eficaz ação política. Orienta-se por valores perenes e compromissos concretos a assumir eleitoralmente.

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Contrariamente aos programas eleitorais dos partidos que nos têm governado, que prometem tudo a todos, embora em geral mais ao serviço dos grandes interesses instalados, e que depois nada fazem do prometido. Por isso, demarca-se claramente de posturas utópicas ou populistas. Tal como recusa o falso cientismo, que tem levado os partidos instalados a executar programas e políticas nefastas ao interesse nacional.

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É um partido responsável que, pragmaticamente, vem para mudar e, em muitos aspetos radicalmente, as políticas atuais.

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Recusa a invocada infalibilidade dos especialistas e doutrinadores nacionais e estrangeiros ou o facilitismo dos meros contabilistas dos governos das atuais governações, ligadas aos grandes interesses financeiros e suas teses ultraliberais, que nos impuseram políticas de austeridade desmedida, leis de rescisão inconstitucional de direitos e rendimentos, privatizações sem sentido, mesmo em setores-chaves da economia, teorias de competitividade assentes em flexibilizações laborais, normas permissivas de excessivo domínio dos grandes acionistas nas empresas de capital democratizado, soluções confiscadoras e desmontagens graves no campo do Estado Social.

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Está contra as atuais governações com programas que, a continuarem, alterariam a natureza das funções conaturais ao nosso modelo de Estado constitucionalizado e continuaria a promover uma crescente diferença de rendimentos entre as pessoas. Aliás, tudo isto, imposto contra os programas que apresentaram ao eleitorado e foram por este sufragados.

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Queremos soluções que não passem pela apropriação dos rendimentos do trabalho e descaracterização da sua importância no bem-estar dos cidadãos em geral. Que não passem pela anulação de reformas e confisco dos rendimentos e patrimónios individuais. Que não retirem aos remediados para dar aos bancos e às grandes fortunas, claramente contra os cidadãos em geral. Que não imponham austeridades excessivas no conteúdo e no tempo, conduzindo a processos recessivos.

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Não aceitamos esta “dor coletiva” da incerteza. Não aceitamos a manutenção do atual sentimento de pânico face ao próprio futuro e dos nossos filhos.

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Queremos lutar contra este descrédito na política e também já, em muitos setores, na democracia.

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Como afirma a Declaração de Princípios do ADN, entregue no Tribunal Constitucional, o dia 25 de Abril de 1974 encerrou o longo período do Estado Novo e da ditadura, restituindo a Portugal e aos portugueses os direitos e liberdades fundamentais. Decorridos 40 anos, o primado do Estado de Direito Democrático, como instrumento de construção de “um país mais livre, mais justo e mais fraterno”, foi abusivamente pervertido para dar lugar ao domínio da ideologia do mercado. Não há democracia sem partidos. Mas não há partidos inocentes quando ela degenera.

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O nosso ideário recusa as profecias cientistas. A história não acabou. É feita todos os dias por homens e mulheres que não se resignam.

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O Mercado não é uma Divindade. Não aceitamos factos consumados nem irreversibilidades políticas. O destino não existe, senão como consequência das concretas ações e omissões de cada um de nós. É, pois, de nós – de todos e de cada um – que dependem o presente e o futuro. É urgente agir. E a neutralidade não é uma opção.

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Os atuais políticos e partidos não representam nem governam há muito para o povo.

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Eles governaram as últimas décadas provando que não poderão ser a solução dos problemas que originaram, permitiram ou acentuaram.

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É inaceitável que se tenha chegado a este Estado da Nação.

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Contestamos não só as políticas dos partidos do governo, como, nos seus silêncios programáticos, o comportamento indeciso dos partidos da oposição, vazios de soluções realmente construtivas.

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Os partidos, que detêm o atual poder – ou se preparam para tal-, mostram-se incapazes de se regenerar, democratizar. Bloqueiam alterações necessárias no sistema político. E põem em causa aspetos fundamentais do social em geral. Todos, capturados pelos seus passados, não são já capazes de emendar caminhos. É contra tudo isto que importa lutar.

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Portugal precisa de políticos e agentes públicos que traduzam os anseios do povo, que realizem a ideia de poder realmente representativo, que respeitem as promessas e compromissos com quem os elege, que corrijam as políticas de empobrecimento e perda de direitos que o país tem trilhado.

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O ADN entende que, mais do que aos homens que se aproveitaram de falhas do sistema, importa assacar as causas ao sistema político, para o poder corrigir e evitar repetições destas situações.

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Face a tudo isto, o ADN vem para defender valores fundamentais da sociedade portuguesa e reformar em geral o sistema político-partidário e as políticas governativas que estão na origem deste estado de coisas, que os portugueses não aceitam.

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Para uma esmagadora maioria dos portugueses, em geral, para todos quantos não pertencem, não vivem à sombra ou dependência dos atuais partidos ou não reduzem o futuro do Portugal à falsa ética da fidelidade cega nos partidos que os traíram, entendidos em termos clubísticos, estes novos caminhos e reformas aparecem hoje como só já sendo possíveis fora dos atuais partidos.

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O ADN vem para abrir um novo caminho na ligação do povo aos seus políticos e políticas. Propõe-se políticas alternativas às que temos vivido e que destruíram as esperanças nas promessas do 25 de abril, na democracia e nos partidos existentes.

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Estas são as razões para a criação do ADN.

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2.1.Democracia. Representação. Participação. Linhas gerais da reforma.

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É possível uma nova forma de fazer política. Mas tal pressupõe uma nova forma de se ascender à atividade política, com a existência de partidos diferentes

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A crise social geral prende-se em parte com o plano dos valores e vivências éticas no exercício de funções públicas e com as disfunções no governo das grandes empresas privadas de interesse nacional, designadamente bancárias.

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O mundo do político, de promoção e defesa do interesse geral, demitiu-se há muito perante o mundo dos interesses dos outros grandes poderes, nacionais e não só.

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A crise bancária e a das finanças públicas foram propiciadas, em grande parte, por umacrise de natureza política ligada a deficiências estruturais no funcionamento da democracia.

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Em geral, em si e nas suas receitas e consequências, tudo contribuindo paraaperceção de várias anomalias no plano das representatividadespolíticase numapaulatinageneralização da falta deconfiança nos partidos e dirigentes públicos por parte dos cidadãos.

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Portugal tem-se revelado um País com um sistema político-partidário aprisionado pelos grandes interesses financeiros que anulam a lógica da livre representação do interesse geral dos cidadãos. Temos aparelhos de controlo social e mesmo de necessário contrapoder, como a Comunicação Social, enfeudados aos grandes poderes e de quem governa em cada momento.

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Ocorre uma desregulação de âmbitos essenciais da vida social. Temos políticas desajustadas no domínio da luta contra a pobreza, do emprego, remunerações, reformas, inêxito no apoio à maternidade e aumento da demografia, verificando-se a acentuação das assimetrias regionais, o despovoamento do interior e o falhanço da na aproximação dos rendimentos.

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Deparamos com notícias e debates diários sobre negócios ruinosos para o Estado e corrupção generalizada. E a vigência, aliás cada vez mais descarada, de interesseiras lógicas triangulares de influências através da interpenetração funcional entre os titulares dos distintos sistemas sociais, o político, o económico e o administrativo. Com o financiamento das campanhas eleitorais e consequente “pagamento” partidário com transferências de quadros privados para funções políticas e públicas em geral e colocação de ex-agentes políticos em lugares de empresas privadas que eles favoreceram. Uma dinâmica privado-público, com nomeações para cargos políticos visando compensar financiamentos empresariais aos partidos. E um deslizar público-privado com contratação de agentes políticos para cargos empresariais em compensação por anteriores favores ou na expectativa de capacidades corruptoras futuras, para assim captar influências partidárias e governamentais e contratos públicos.

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Exigem-se acertos democratizadores no sistema de governo, funcionamento dos partidos, poder parlamentar, sistema eleitoral, reforma orgânica das administrações públicas, limitação dos mandatos, criminalização e sancionamento de comportamentos dos titulares de cargos públicos, limitações à deslocação de quadros entre os sistema político e os sistemas económico-comunicacional-administrativo, reforma dos sistema jurisdicional, de segurança interna e das estruturas da administração militar do país.

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A luta do ADN é pela realização efetiva dos princípios constitucionais da democracia.

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O ADN quer regenerar e aprofundar a democracia política e administrativa. Umademocracia ao mesmo tempo genuinamente parlamentar e fortemente participativa. Uma democracia económica e social, que conviva com uma regulação eficaz que impeça os excessos e insuficiências do mercado e com um adequado intervencionismo no âmbito da justiça social. Especialmente nos domínios da saúde e da educação para todos e de uma justiça mais eficaz e acessível.

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Queremos também lutar por uma real democracia no contexto da integração europeia, com a reconstrução de um espaço de progresso no respeito pela igualdade dos Estados, assente na solidariedade entre todos os europeus.

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Estes são os pressupostos irrenunciáveis com que o ADN se compromete com os eleitores. A realizar, não com posturas ideológicas ou estereotipadas, mas em termos pragmáticos e constitucionais, de modo a resolver os atuais e muito graves problemas que o país atravessa e a criar, de novo, caminhos seguros de democracia e de bem-estar para todos os portugueses.

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Falta a confiança nos dirigentes, com promessas eleitorais não cumpridas e falta de capacidade de governar e gerir o país, a não ser espoliando rendimentos ou aumentando os gastos desnecessariamente. Com desprezo pelo mérito na atribuição dos cargos públicos.

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Necessitamos de refundar o espírito democrático.

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Queremos uma nova República, com forças políticas diferentes, com renovados e não meramente renomeados políticos.

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Somos um partido que pretende inserir-se numa República que capte para a política e o serviço público, em cada momento, os mais qualificados e eticamente irreprováveis. Que entende que o serviço político só pode ser transitório e não profissionalizante. Um serviço de cidadãos e para os cidadãos, temporalmente balizado. Que quer refazer o exercício da representação, sem confisco do poder soberano do povo.

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Lutaremos contra partidos fechados sobre si mesmos, alheados dos cidadãos, criadores de culturas e agentes sem mérito, ligados aos poderes económico-financeiros, que conduziram o país ao estado atual de crise profunda.

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No plano da democracia política, democracia representativa e parlamentar, o ADN defende eleições livres e justas, a proximidade entre eleitores e eleitos, num sistema misto, mais personalizador da representação, conjugando o apuramento proporcional em listas abertas, partidárias ou independentes, e o de eleição direta de pessoas localmente conhecidas.

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Em democracia, não mais podemos aceitar programas de governos contrários aos programas e promessas eleitorais. Os partidos que nos têm governado, nos últimos tempos, têm ido mesmo ao ponto de visar descaracterizar o modelo de Estado constitucional. Assim, destruindo o modelo de convivência social que o 25 de abril nos prometeu.

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Defendemos a plena responsabilização do Governo e seus membros, quer perante o Parlamento, quer perante o eleitorado. E, em geral, a possibilidade de uma direta responsabilização dos eleitos perante os eleitores.

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O ADN, nos seus estatutos, impõe a vinculação dos seus eleitos às promessas eleitorais. Este é omodelo a adotar na vida partidária como instrumento de controlo dos desvios imprevistos e para evitar programas enganadores.

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O ADN propugna uma verdadeira democracia participativa, que favoreça a intervenção em geral na vida pública dos cidadãos e das suas organizações sociais. Uma intervenção permanente no debate político e no controlo das decisões a todos os níveis do poder político e administrativo. Que implica o desencadear do referendo por mera iniciativa dos cidadãos.

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Exige a mais ampla transparência de todos os poderes públicos no seu funcionamento quotidiano. E impõe o direito dos cidadãos se candidatarem em listas próprias a todos os órgãos políticos e aos lugares eletivos das autarquias.

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Na sua vertente republicana, o ADN defende a a limitação temporal do exercício de mandatos políticos e administrativos de natureza eletiva, a estrita incompatibilidade entre a causa pública e os interesses funcionais privados, a não confessionalidade do ensino público, o controlo e transparência das finanças partidárias, a luta efetiva contra a corrupção e o tráfico de influências. E, em geral, lutará contra todas as formas de enriquecimento à custa do interesse público.

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Precisamos de um exercício ético de representação responsável e respeitador dos cidadãos. Precisamos de eleições genuínas, que permitam eleger pessoas de mãos limpas e pessoas desejadas, escolhidas pessoalmente, pelas populações.

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No plano da representatividade e da responsabilidade pessoal, entendemos que o modelo de organização e funcionamento do sistema político saído da normação de 1976-1982 e legislação complementar, exige certas reponderações que evitem soluções de estrangulamentos funcionais e inadmissíveis desvios democráticos e que não permitam nem o afastamento entre os políticos e o povo soberano, nem a osmose corruptora da circulação incontrolada de pessoas entre o político e o mundo económico-financeiro e dos negócios em geral.

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Importa proceder a alterações no sistema político, de modo que não se continue a viver num sistema, que permite que os governos não garantam aspetos centrais da lógica democrática.

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A missão maior que o ADN se propõe visa mobilizar a sociedade para a regeneração destas duas questões que têm corroído a nossa democracia: por um lado, acabar com o divórcio anti-natura dos políticos com o povo; e, por outro, impedir o casamento incestuoso dos interesses dos grandes poderes económico-financeiros com os agentes partidários e públicos em geral.

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2.2.Governação democrática do país

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O sistema de governação português, nas suas vertentes relacionais Presidente da República-Governo, Governo-Parlamento e Partidos-Governo-Eleitorado, já demonstrou claramente graves deficiências, a que importa pôr cobro.

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A legitimidade para governar fica em causa quando um partido e um candidato à chefia de um governo se sintam livres de atuar no exercício do Poder só porque obtiveram, em eleições livres, o apoio da maioria de uma parcela da população que se exprimiu.

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Entendemos que existem limites à aplicação de soluções e programas de governação. Não apenas os da Constituição, baliza e ideologia de Estado, que se impõe a todos os governantes. Também os que resultam da mais elementar lógica democrática, constitucional e de ética política.

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O projeto democrático nega-se sem votação esclarecida. E, portanto, sem respeito governativo pelas promessas e programas eleitorais em que assentou a escolha concreta da opção pessoal, por este ou aquele partido e governante.

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É ilegítima uma governação que parta da reprogramação das opções em que assentou a conquista do Poder. Adotando soluções da oposição, que se contestaram. Ou outras em oposição às que se afirmaram.

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Os eleitores são por definição alguém que escolhe. Por isso, o voto só tem sentido se se conhece antecipadamente quem e como se vai ser governado.

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O cidadão também deve poder analisar se deve ou não confiar no possível futuro gabinete. Pelo menos, os governantes mais importantes, em princípio, previstos para as questões que mais afligem em cada momento eleitoral os cidadãos. E o que prometem fazer. Criando, assim, o respetivo “contrato” de representatividade. Sem cujo cumprimento, a campanha eleitoral é uma fraude e a democracia uma farsa ao atribuir votos a uma governação por candidatos que os enganaram. E, com isso, a legitimidade do escolhido perde-se.

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Há limites aos rumos a prosseguir. Entendemos que, embora o programa de governo não tenha de ser a cópia do programa eleitoral, nem este a do programa do partido, no entanto, o programa eleitoral, base da opção concreta de voto, tem de estar no programa de governo. Pode ser desenvolvido, pormenorizado, completado em espaços vazios de menor relevância. Mas não agindo-se em sentido diferente das propostas apresentadas e sufragadas pela vitória eleitoral. Não, renegando o programa e soluções que estiveram na base da sua escolha ou cerne dos pressupostos ideológicos que mereceram a preferência do eleitorado e deu a legitimidade originária democrática para governar.

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Em democracia, a deslegitimação funcional não pode deixar de estar implicada com o exercício do Poder em termos alheios às soluções prometidas. Já não tanto nos, em geral, desconhecidos programas partidários, mas sobretudo nas promessas avançadas nas campanhas eleitorais. Se, em democracia, não há votação válida sem campanha em tempo razoável para facultar o esclarecimento motivador da escolha, então também não há governação legítima sem respeito pelas promessas feitas na fase pré-votacional, base da manifestação de uma vontade eleitoral esclarecida em tal escolha.

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Naturalmente, que há sempre zonas de fronteira flexibilizadoras deste princípio: temas não tratados e não comprometidos e questões supervenientes à campanha eleitoral. Além dos espaços aí debatidos mas a desenvolver e concretizar, também naturalmente outros espaços a preencher.

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Em espírito de transparência e boa-fé governativa, o exercício do poder só pode ser orientado pelo interesse público. Medido concretamente numa linha de novas soluções, que sejam coerentes com o corpo ideológico e propositivo global, sufragado, apresentado pelos partidos e candidatos. Mas soluções diferentes para questões já antes debatidas e comprometidas eleitoralmente, só devem poder equacionar-se se são resultantes de alterações imprevistas (da realidade ou do conhecimento geral dessa realidade).

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Aliás, se forem de especial importância para o futuro coletivo (axilares para o país e os cidadãos), só devem poder aplicar-se após uma aprovação específica do eleitorado. Através de referendo. Algo conatural a um modelo constitucionalizado de democracia semidirecta, que, em tempo de paz, é a única porta aberta a legitimações sem eleições, em matérias de especial importância para a Comunidade política.

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Esta é a única via aceitável, que pode salvar a legitimidade funcional, para se continuar a governar, contra o que estava sufragado nas eleições.

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Os atuais altos níveis de abstenção falam por si, no sentido da crescente convicção da inutilidade do voto e da descrença nos políticos, que dizem e agem segundo uma lógica corrompida do “eu ganhei, eu faço o que quero”.

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Os atuais partidos e seus governos não têm respeitado as bases de um regime democrático.

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As governações têm perdido legitimidade na ação concreta, ao afrontar continuamente o sentido expresso da vontade popular.

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O povo português não pode mais aceitar um sistema político que permite governos e parlamentos agindo alheados totalmente da ideia de representação popular, com políticas antinacionais, em nome de um pensamento único, iluminado, imposto contra a clara vontade geral da população.

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Em democracia não pode haver soluções melhores ou piores, constitucionais ou inconstitucionais, mas não há caminhos únicos para resolver os problemas nacionais, por mais difíceis que se nos configurem. Assim se diferenciando das ditaduras.

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Os portugueses têm de acabar com governantes nunca sujeitos a responsabilização política. Com gestores políticos que impõem políticas de manual ou artigos pseudocientíficos na moda. Não sufragadas.

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Queremos um Governo que não desrespeite o programa eleitoral apresentado ao eleitorado.

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Os programas dos governos têm de passar a refletir as principais linhas de orientação previamente apresentadas ao eleitorado, através dos programas e declarações públicas eleitorais dos partidos ou dos representantes de listas independentes.

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Não pode aceitar-se a não sujeição do programa do governo a votação obrigatória e aprovação pela maioria dos deputados da Assembleia da República.

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Para acabar com os governos a legislar aquilo que querem executar, viciando o jogo democrático, há que terminar com a solução portuguesa (ímpar em países democráticos) do poder legislativo concorrente do governo. O governo apenas deve ter poderes legislativos delegados ou autorizados pelo Parlamento.

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A atual pseudo-aprovação dos programas de governo, que se traduz na mera aprovação por falta de reprovação, não permite uma aprovação ativa, positiva, assumida, clara, que seja responsabilizante de todos e cada um dos deputados, o que assume importância em geral mas é ainda mais necessário em modelo eleitoral com círculos uninominais e candidaturas de listas de independentes.

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Com isto, promove-se, também, a aplicação governativa de um programa com apoio maioritário dos representantes do eleitorado. Porque a aprovação positiva apontatambémpara um maior esforço consensualizador de políticas, com a normalidade de governos de composição ou, pelo menos, com “contrato” parlamentar programático de claro apoio maioritário no parlamento. E responsabiliza cada deputado, independente ou partidário, perante o eleitorado.

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Importa acabar com poderes legislativos autónomos do governo, concorrentes e com capacidade de alteração legislativa, mesmo anuladora de atos legislativos da Assembleia da República, nas chamadas matérias sem reserva de lei formal. Um governo em democracia só pode legislar com poderes autorizados ou delegados, e não a título próprio.

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Importa acrescentar ao instituto da moção de censura simples, a hipótese da moção da censura construtiva, para impedir a sistemática dissolução parlamentar pelo PR em situações de crise governativa, quando haja possibilidade de reconstrução de uma solução ao nível parlamentar, hipótese que ganha revelo com a solução de candidaturas independentes à Assembleia da República.

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2.3.Sistema eleitoral misto

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Questão fundamental para o ADN é a da evolução para um sistema político que permita uma maior ligação dos cidadãos com os seus governantes. Em causa, o sistema eleitoral e os níveis de círculos eleitorais.

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O ADN propõe a alteração do sistema atual, para um sistemaque aceite opções partidárias, mas também de independentes. E, sobretudo, que devolva aos cidadãos o real poder de escolher os seus dirigentes políticos.

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Defendemos, sobretudo, um novo sistema que permita opções personalizadoras dos eleitores, quer com listas partidárias alteráveis pelos cidadãos (listas abertas), quer com círculos locais de designação uninominal (escolha da pessoa localmente mais conhecida e preferida).

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Em geral, com votação em listas ou com votação diretamente em pessoas, o cidadão tem que poder escolher quem prefere e não meramente listas cegas, pré-cozinhadas, e totalmente bloqueadas pelos partidos.

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O número global de deputados a resultar dos círculos eleitorais uninominais tem de permitir um mínimo de proximidade de todos os eleitores.

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O objetivo do ADN é construir um sistema em que se conjugue, sem ofensa ao princípio da igualdade de sufrágio, o mínimo afastamento possível dos eleitores por parte dos deputados e dos governantes, com possibilidade de escolha mais personalizada destes, sem prejuízo da máxima aplicação possível da proporcionalidade da representação parlamentar.

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Em causa, está, na versão que o ADN entende desejável atingir a prazo a reconstrução do sistema eleitoral no sentido de um sistema misto puro, de votação e escrutínio plural, em cada círculo eleitoral, com duas voltas nos círculos uninominais e listas abertas nos plurinominais (com aplicação do método proporcional). E com a existência de três níveis de círculos (nacional, regionais e uninominais).

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Queremos construir uma solução que, não só melhor acautele o princípio da igualdade de sufrágio, apesar da excessiva diversidade de ocupação populacional do território nacional (número de população a representar em cada círculo, e sem aceitar desvios que agridam essa lógica da representação). Com uma futura divisão territorial que não permita manobras artificiais acerca de resultados eleitorais (face às fortes assimetrias de localização da população), para favorecer este ou aquele partido, mas assente em critérios objetivos e consensuais. Partindo, embora, de enquadramentos em bases municipais, que são bastante díspares, não pode deixar de respeitar o referido princípio da igualdade de sufrágio. Exigem-se critérios pré-fixados por consenso e uma atuação concretizadora dos futuros círculos, que posteriormente, sejam controlados por uma comissão pública independente ou mesmo por uma jurisdição nacional, eventualmente o Tribunal Constitucional.

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Entendemos que os círculos devem ser divididos face ao número de habitantes e não pelo número de eleitores, pois quem vota compromete também os que ainda não podem votar ou deixaram nas suas mãos essa tarefa, implicando sempre toda a população.

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A divisão em círculos de escolha pessoal não é compatível com um número restrito de deputados. Contra todos os populismos fáceis de certos setores dos partidos instalados, afirmamos que, comparativamente com outros países não temos deputados a mais. O que há são deputados que apenas se representam a eles. O que temos são deputados que, meros altifalantes dos partidos, nada representam eleitoralmente; e, por isso, estão a mais. O que sempre acontecerá, qualquer que seja o seu número, se o sistema eleitoral não mudar, ligando mais os deputados ao povo em vez de o fazer aos diretivos e aparelhos partidários.

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Em geral, para já, e sem necessidade de qualquer revisão constitucional, independentemente de alguns atuais condicionamentos constitucionais, há que avançar de imediato nesta luta pela possível reforma eleitoral personalizadora, com círculos uninominais paramunicipais. Apesar de solução para já limitada (enquanto os partidos instalados não aceitarem totalmente um sistema misto puro), ela sempre propiciará uma desejável aproximação de muitos deputados ao povo e trará também uma dinâmica de alterações de comportamentos partidário-eleitorais e funcionais parlamentares e governantes.

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Defendemos, ainda, neste âmbito eleitoral, a mais ampla liberdade de apresentação de candidaturas independentes autónomas dos partidos.

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Os cidadãos devem poder apresentar candidaturas, a título individual nos círculos uninominais e também em listas de círculos plurinominais, a quaisquer órgãos públicos eletivos, sejam políticos (assembleias regionais, assembleia da república e parlamento europeu), sejam meramente administrativos (poder local-autarquias locais: regiões administrativas ou autárquicas, municípios e freguesias).

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2.4.Sistema partidário. Financiamento dos partidos no sentido da independência dos poderes económicos

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Opomo-nos a um sistema político que favoreça carreiras político-partidárias. Em vez de promover a atividade política como algo transitório e não profissionalizante. Um serviço à Comunidade com forte renovação de gerações e de quadros.

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No que se refere ao sistema partidário e ao seu sistema de financiamento e relação dos partidos-deputados, muitos são os aspetos legais e as práticas que rejeitamos.

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Temos uma excessiva e prejudicial partidarização da vida política corrente e em geral de todo o aparelho do Estado. Propiciando não só o tráfico de influências como a corrupção e a subordinação frequente em muitos domínios da intervenção pública a lógicas e critérios privados ou a interesses do partido do Governo e seus apoiantes.

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Assistimos ao confisco de todo o sistema de poderespelos homens dos aparelhos partidários instalados, muitos nados e criados em carreiras meramente partidárias, “doutores” em autoproclamadas “universidades” de Verão dos seus partidos. Sem qualquer formação especializada, sem atividade profissional sólida e autónoma da influência dos partidos.

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Queremos rever a lei dos partidos políticos e impor regras claras sobre a sua democracia interna, naturalmente colegial, frequentemente bloqueada, em ordem a impedir práticas que dificultem as renovações dos principais atores e a transparência dos seus atos. Acabando com a disciplina partidária dos seus dirigentes imposta aos deputados em matérias que vão para além de questões e soluções claramente aplicativas dos compromissos eleitorais.

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Queremos impor a limitação da livre utilização das subvenções públicas entregues aos grupos parlamentares, a orientar e gerir colegialmente por estes, e não só desviadas para a vida partidária, como sobretudo para o trabalho parlamentar junto dos eleitores. Com interdição da sua gestão e livre transferência para as máquinas diretivas dos partidos políticos

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Impõe-se a total transparência da vida dos partidos.

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Os cidadãos exigem conhecer a origem dos dinheiros recebidos pelos partidos, para efetuarem os seus juízos ético-políticos sobre essa origem, os seus circuitos e as consequências do seu recebimento.

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As receitas publicadas e conhecidas são, muitas vezes, menores do que as ocultadas. Ocultadas ou para encobrir o desrespeito da lei ou para evitar o choque eleitoral face às exorbitâncias praticadas, sobretudo, em países ou regiões menos desenvolvidos ou em períodos de crise económica.

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Em causa estão a natureza e o papel dos partidos, as igualdades de oportunidades em termos de influência na formação da vontade popular e o comportamento do Estado na criação de condições de acesso ao poder ou bloqueamento de alternâncias. Esta é uma questão fulcral, que poe à prova os partidos e os seus dirigentes.

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O financiamento dos partidos influencia a qualidade do próprio funcionamento da democracia e coloca limites à própria alternância dos partidos e mesmo em situações de descrédito da política, subverte a lógica democrática da possível modificação do sistema partidário instalado.

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O financiamento dos partidos, juntamente com o controlo político ou económico da comunicação social, condiciona a vivência e vicia a possibilidade de afirmação ou de vitória de novas ideias e forças, emboraaquestão das relações entre o dinheiro e a política ultrapasse o problema do financiamento dos partidos.

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Em verdade, o tema do seu enquadramento não resolve tudo, pois as exigências da democracia passam também pela transparência da classe política, do fim de toda a opacidade não só dos aparelhos partidários mas dos próprios políticos. O que nos reenvia para a questão do deficiente regime de controlo do seu património, rendimentos e interesses. O queé, igualmente, de uma importância fundamental, em países de regime democrático, com pluralismo efetivo.

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O financiamento partidário não é uma questão neutra em termos de enquadramento democrático do Estado. Aliás, o financiamento dos partidos, além do problema de relações entre a política e o dinheiro, coloca também o problema maior das relações e influências entre o sistema político e o sistema económico em geral.

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Os cidadãos há muito que desconfiam de relação incestuosa entre o político e o económico. Queremos reponderar o regime de despesas e receitas dos partidos, sob pena de todos os políticos e toda a política continuarem sob suspeita.

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Não basta, em momentos eleitorais, dirigir a censura para os homens políticos, que enriquecem pessoalmente de modo oculto, se não começarmos por condenar o financiamento oculto dos partidos, que viabiliza parte das condutas daqueles e captura a governação do Estado e das administrações regionais e locais.

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Queremos a autonomia do Estado em relação aos interesses financeiros.

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Entre os meios de manutenção do poder, aplicável à classe política contemporânea, temos corrupções políticas de eleitores, de candidatos eleitos, de governantes e de jornalistas.

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Há que rever as quantias máximas permitidas em doações em dinheiro provenientes de pessoas físicas e, sobretudo, de empresas e empresários. E os destinos dos subsídios parlamentares entregues aos diretivos dos partidos.

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Em geral, dos dinheiros públicos recebidos pelos partidos e grupos parlamentares, há que dar contas aos cidadãos, com total transparência.

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Há que rever o enquadramento legal das contribuições de origem particular ligadas com entidades dos setores económicos e seus lobies.

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2.5. Estatuto dos deputados e governantes. Legitimação, limitação e remuneração dos mandatos parlamentares. Funcionamento da Assembleia da República e suas Comissões.

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Há que revero estatuto político-partidário e as remunerações e imunidades dos deputados. Aqui, há muito a mudar.

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Impõem-se reformas significativas dos estatutos dos deputados, em termos de mandatos ou de legitimação originária e também da permanente legitimidade funcional.

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Temos de acabar com o acesso à política como meio de promoção e de garantia de futuros bons empregos.

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Há que criar uma nova solução de remunerações dos deputados. Que não os prejudique. Mas também não os privilegie. Nem estimule jogos de eternização em tais funções, impedindo a renovação dos agentes políticos e o mérito. Ninguém pode ir para deputado ganhar mais do que ganhava antes, na sua atividade, e, no caso de aí ter altos rendimentos, fixando-se um plafond máximo. Não se pode ir para a política para se enriquecer nem para se manter rico.

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Os deputados, tais como os membros do governo, devem perder todas as imunidades e privilégios face à Justiça e às leis processuais aplicáveis em geral, com exceção dos casos relacionados com afirmações efetuadas no âmbito da crítica parlamentar ou sobre políticas e atuações dos próprios políticos e órgãos públicos.

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Propomo-nos a abolição de todos os privilégios criminais, processuais dos agentes políticos a todos os níveis, desde deputados e autarcas, em matéria das suas vidas públicas e profissionais, alheias ao debate parlamentar e à liberdade de expressão e crítica.

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Há que eliminar a especial proteção legal dos políticos. Permitir aos tribunais processar os membros do governo e membros do Parlamento, sem prazos de prescrição ou, pelo menos, sem decurso do prazo de prescrição dos crimes e de responsabilização em geral enquanto desempenharem cargos de autoridade.

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Para evitar a persistências de suspeições decisórias em relação a titulares de órgãos se soberania, há que impor a apreciação de documentos com possíveis provas criminais, tais como gravações, pelo órgão colegial, o pleno, do Supremo Tribunal de Justiça, e não por um titular individual, tal como o presidente desse órgão.

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Há que suprimir a faculdade dos titulares de cargos políticos e outros cargos públicos de, como testemunhas ou como suspeitos, prestarem declarações fora dos tribunais e dos meios previstos nas normas processuais gerais.

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Os deputados, devem passar a apresentar, no início e no final do mandato, certificações da Administração Tributária que justifiquem, quer o cumprimento das obrigações fiscais e a inexistência de dívidas tributárias vencidas e exigíveis, tal como a situação patrimonial e as variações que se tenham produzido nela durante o tempo em que desempenharam funções públicas.

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Há que rever a exigência de declaração de bens, deixando de as entregar no TC, e passando a entrega-as, não só no início e fim de funções, como anualmente, referidas a 31 de dezembro de cada ano e entregues, durante o mês de janeiro do ano seguinte, nos serviços administrativos do parlamento, que as irá publicitando no site da instituição.

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Estas declarações devem refletir claramente os dados relativos a todos os bens e direitos sobre bens imóveis e valores imobiliários, assim como atividades económicas, de modo que apareçam decompostos e enunciados com clareza e quantificados no seu valor no momento da efetivação das declarações, assim como de seguros, dívidas e obrigações patrimoniais, com identificação do credor ou devedor, de que sejam titulares.

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Entre os deveres dos deputados, impor a publicitação periódica da sua atividade na Assembleia da República e junto dos cidadãos, através da apresentação pelo próprio de um relatório mensal de produtividade.

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Estas exigências sobre a transparência da vida política devem ser aplicadas nos exatos termos aos governantes e autarcas, com imediata publicação nos sites dos parlamentos nacional e regionais ou das assembleias municipais, enquanto órgãos de fiscalização dos executivos.

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No que se refere ao funcionamento da Assembleia da República, não aceitamos votações de normas legais, em comissões fechadas ao público. Nem a fiscalização de comportamentos de entidades públicas à porta fechada. Nem mesmo, em princípio, audições de entidades particulares relacionadas com ilegalidades ou sobrecarga dos contribuintes, em opacas comissões de inquérito parlamentar. As entidades de investigação criminal e judiciais devem entregar às comissões de inquérito todos os processos que possuem já encerrados ou ainda ativos desde que não estejam declarados em segredo de justiça.

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Não aceitamos, em quaisquer comissões parlamentares de inquérito, que as maiorias governamentais as dominem nem que os seus relatores sejam dos partidos do governo, que sempre branqueiam as conclusões.

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Queremos que o parlamento crie uma autónoma comissão parlamentar de contabilidade pública, que controle seriamente as Contas do Estado, naturalmente também presidida pela oposição, como no Reino Unido.

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Não aceitaremos que os grupos de deputados de pequenos partidos ou de listas independentes não tenham regimentalmente consagrada a existência de tempos mínimos de expressão parlamentar em todos os temas em debate, que os seus projetos ou propostas no âmbito das tarefas de investigação do parlamento sejam marginalizados por força da maioria parlamentar ou que os seus representantes possam ser afastados de qualquer estrutura de trabalho parlamentar. Devendo ser-lhes concedidos tempos mínimos semanais que sejam razoáveis de modo a garantir que se possam expressar em qualquer assunto em debate.

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Em resumo, há que dar acesso público aos trabalhos das comissões parlamentares em geral e designadamente às de inquérito, em que, tal como numa comissão de verificação das Contas do Estado, devem ser deputados alheios à governação a presidir e propor os respetivos relatórios finais.

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As pessoas convocadas só devem poder invocar o segredo de Justiça, quando, consultadas caso a caso, as entidades de investigação se pronunciem expressamente no sentido de uma eventual prejuízo para a própria investigação e nunca depois do processo judicial estar findo. Ou, no caso Segredo de Estado, a Comissão do Segredo de Estado, se pronuncie nesse sentido.

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No plano do aferimento quotidiano da legitimidade funcional, importa publicitar periodicamente a atividade individual dos deputados (relatório mensal de produtividade), permitindo aos eleitores fiscalizar a sua real atuação.

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2.6.Criação do Senado Republicano. Composição e funções.

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O ADN defendemos a criação de um Senado. Com representantes dos poderes territoriais intraestaduais e portugueses na diáspora. E contando, ainda, com certas figuras de topo e experiência nacional, como Presidentes da República.

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Neste âmbito, há que vencer as resistências de uma classe dirigente «reacionária», profissionalizada na habilidade da manutenção das suas próprias posições.

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Não se impõe só um novo sistema eleitoral, aberto e de livre apresentação de candidaturas, mas também uma reformulação bicamarária do parlamento português.

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Os partidos instalados em Portugal têm medo de uma Câmara Alta, um “Senado”, representativo das regiões e com assento para aqueles cuja experiencia é importante, porque desempenharam altos cargos na nação ou no poder regional e local.

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Demarcamo-nos do medo que os dirigentes partidários atuais têm em relação ao seu funcionamento e dos seus titulares.

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Valorizamos precisamente o facto de os seus membros, seguramente, influenciarem o desenrolar dos trabalhos dos deputados, já não às ordens dos partidos, mas atuando, pedagogicamente em relação aos deputados em geral, ajudando o poder legislativo e fiscalizador a libertar-se do estrito controlo partidocrático, que muitos destes veteranos já não admitiriam.

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Aliás, os senadores já existem de facto, embora não de direito. A diferença é que agem sem Câmara parlamentar que valorize a sua experiência em termos nacionais. Desperdiçam energias e posições autoproclamadas, sem qualquer debate institucional de aferição da sua correção ou interesse real: ex-presidentes da república e da assembleia nacional, ex-primeiros-ministros, ex-presidentes da assembleia-geral ou secretários-gerais da ONU e outros altos cargos internacionais e da UE, como ex-comissários europeus, ex-líderes de grandes grupos parlamentares e de partidos, ex-presidentes de governos regionais, ex-presidentes de alguns grandes municípios ou com longos mandatos (a designar em termos a fixar legalmente).

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Aqui caberiam pessoas com passado e experiência política reconhecida, que continuam a falar em público quando querem, mas sem marco institucional que ponha o seu saber ao serviço permanente e organizado de debates organizadores de consensos e amenizadores dos excessos do poder parlamentar ligado diretamente aos partidos, a bem da sociedade em geral.

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Estes, não em termos vitalícios (pouco condizente com a ideia republicana que implica a escolha permanente e não continuidades de lugares, a que título seja), mas nos anos seguintes ao fim do mandato e pelo mesmo período dos mandatos presidenciais. Seria, seguramente, um órgão equilibrador dos excessos das lógicas de submissão partidária dos membros da Câmara dos Deputados.

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Defendemos, por outro lado, que se repense a existência ou, pelo menos, a composição e funções de dois órgãos colocados na dependência do PR: quer do “nosso” chamado Conselho de Estado, que, nesta crise, se revelou um inútil Conselho do Presidente da República, quer do Conselho Superior de Defesa Nacional, criado após a revisão constitucional de 1982.

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2.7. Legitimação e poderes funcionais do Presidente da República. Restauração do semipresidencialismo.

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Não se pode aceitar que um Presidente da República, figura política mais representativa do eleitorado nacional, por eleição direta, universal, não atue politicamente no quotidiano e nem sequer em situações de crise. Que não possa ter ou que se demita de qualquer intervenção eficaz na vida nacional. Mesmo em momentos de crise ou de incumprimento governamental das promessas eleitorais mais elementares.

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Não aceitamos que um PR de um país pequeno, como o nosso, mesmo em época de forte crise, intervenção externa, austeridade, custe aos contribuintes muitos mais do que, na vizinha Espanha, o Estado despende com toda a família e casa real..

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Se não queremos que mude o processo eleitoral, acabando com a eleição direta pelo eleitorado nacional, então importa que ele, continuando a ser o eleito individual com mais legitimidade popular, passe a ser e comportar-se com a figura chave, com os poderes mínimos característicos de um PR eleito e, de qualquer modo, até tal reconfiguração constitucional se processar, tem de mudar o modo de interpretar as suas funções e de como um PR deve exercer o mandato.

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Esta figura, no modo de agir em concreto que conhecemos, não é o PR de um sistema verdadeiramente semipresidencialista, que era pressuposto termos.

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O modelo pretendido é semipresidencialista, mas a prática de interpretação minimalista da leitura dos poderes presidenciais, conjugada com certas alterações constitucionais, tornaram a figura presidencial inoperativa, apesar da forte representatividade e legitimidade que ostenta: a legitimidade eleitoral direta universal. Comparativamente, o PR francês pode desencadear referendos por sua livre iniciativa, tem uma palavra decisiva na escolha do governo, preside ao Conselho de Ministros por direito próprio (bicefalia do governo, poder no plano militar, etc.).

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Tem de caber ao PR, ao mais alto nível do Estado, fazer respeitar o funcionamento da governação num sentido ético e político, agindo em conformidade com a Constituição que jura, e impondo o respeito pelas promessas eleitorais.

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Um PR tão legitimado tem de fazer aplicar adequadamente um regime de democracia real, no quotidiano da governação e não apenas limitar-se a nomear os governantes que lhe apresentam face a meros periódicos processos eleitorais, intervindo logo que os comportamentos sejam percebidos como originariamente fraudulentos e posteriormente deslegitimados.

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A revisão constitucional de 1982 retirou ao PR o poder de demitir governos, por razoes políticas, mas não lhe acrescentou o de codireção governativa, nem o de desencadear autonomamente referendos nacionais.

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Tal faz do nosso sistema uma originalidade que, tendo um PR eleito à maneira do semipresidencialismo, depois lhe retira poderes deste e lhe permite mesmo comportar-se em termos mais próximos do parlamentarismo, mas cujos benefícios em geral também não colhe. Pois, os membros do governo não têm que sair do parlamento e portanto admite que pessoas, tecnocratas ou representantes de grandes interesses económico-financeiros, desconhecidos do eleitorado, por nunca sujeitos a sufrágio, possam aplicar políticas não apresentadas nem sufragadas e depois desaparecer sem qualquer responsabilização política.

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Esta crise acabou por revelar a sua inutilidade nacional e a necessidade de mudança no seu reenquadramento funcional, no sentido de ter poderes autónomos de desencadeamento de referendos e poder presidir ao conselho de ministros, independentemente da existência de primeiro-ministro para a gestão quotidiana do governo, ou pelo menos a demissão do governo sem necessidade de dissolução parlamentar, designadamente por incumprimento grave do programa eleitoral ou mesmo discordância grave face a políticas governamentais não sufragadas.

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2.8. Participação e democracia semidirecta. Regime dos referendos e das iniciativas legislativas dos cidadãos. Livre iniciativa de referendo pelo Presidente da República.

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O ADN considera importante proceder-se a uma revisão do regime do referendo de iniciativa popular. Quanto à sua imposição e quanto ao seu possível conteúdo.

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Importa admitir-se a ampliação e extensão da figura do referendo vinculativo e nas mãos dos cidadãos, não dos dirigentes políticos e partidários, também para todas as decisões fundamentais sobre a organização de Estado. Aceitando também nas questões europeias o jogo democrático através deste meio de expressão popular.

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O referendo deve poder abranger todas as matérias, mesmo as constitucionalizadas e os tratados.

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O ADN defende a eliminação, na Constituição e na lei, dos obstáculos ao referendo popular, que traduzem uma técnica antidemocrática de imposição da vontade de uma maioria parlamentar e governamental, cujas opções podem precisamente ser a causa da necessidade de aferir a vontade eventualmente discordante do povo soberano.

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Devem ser eliminadas as várias hipóteses de exclusão de referendo popular, admitindo-se livremente referendos quer sobre alterações à Constituição, quer sobre questões e atos de conteúdo orçamental, tributário ou financeiro, quer sobre matérias da competência política e legislativa da AR designadamente matérias da sua reserva absoluta de competência legislativa.

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No caso de referendos de iniciativa popular, deve bastar uma simples subscrição significativa para impor automaticamente a sua realização, independentemente da vontade de qualquer órgão de soberania ou do poder regional e local.

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Além disso, qualquer iniciativa de grupos de cidadãos eleitores, verificadas as exigências legais, deve ser apresentada no Tribunal Constitucional e não na Assembleia da República e fazer desencadear automaticamente a consulta popular sem qualquer hipótese de bloqueamento de qualquer órgão constitucional designadamente da Assembleia da República.

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No regime atual de desencadeamento de referendo, deve consagrar-se, na linha do modelo semipresidencialista de governo, o poder livre de imposição de referendo por mera iniciativa do PR. Não implicando a intervenção dos três órgãos de soberania.

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Neste caso, de referendo livre pelo Presidente da República, ao jeito do modelo semipresidencialista, haverá controlo formal pelo Tribunal Constitucional, mas também não quanto ao conteúdo material do mesmo, designadamente referendo sobre tratados solenes ou acordos em forma simplificada, ficando-lhe excecionada apenas matérias referente à Constituição orgânica.

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Importa abrirmo-nos à democracia semidireta, através também do recurso a iniciativas legislativas populares nos distintos âmbitos. Quer de natureza global numa matéria, substituindo-se ao processo parlamentar normal, quer parciais, inserindo-se no processo decisório parlamentar.

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No caso de iniciativas de participação na formulação concreta de aspetos a decidir no parlamento, designadamente em processos legislativos a decorrer na Assembleia da República, designadamente sobre tratados e normas constitucionais, essas iniciativas devem fazer-se perante as comissões competentes para os procedimentos de debate.

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A discordância do parlamento deve poder ser aferida, previamente á aprovação final na AR, pelo voto popular direto, suspendendo-se a aprovação parlamentar final, sob pena de o sistema partidário dominante nunca viabilizar alterações que lhes sejam desfavoráveis.

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As iniciativas legislativas populares que impliquem aumento de despesa pública não prevista orçamentalmente ficam com eficácia diferida para o ano económico seguinte, a menos que sejam acompanhadas da fonte de receita (autónoma ou por substituição de destino previsto), para as realizar; não ficando impedidas por cláusulas-travão.

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Qualquer projeto de regulamento oriundo de uma entidade pública com eficácia externa deve ser precedido de um período de consulta pública, com obrigação de os preâmbulos referirem elementos de contraditório em relação a sugestões não integradas na normação.

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Qualquer cidadão deve poder assistir aos debates e votações (sunshine law) e aceder livremente às atas onde constem matérias apreciadas por órgão colegais da Administração pública a todos os níveis, eliminando-se completamente o secretismo e decisões à porta fechada, com exceção de temáticas legalmente cobertas por segredo de Estado (designadamente, em matérias dos SIR e de serviços de investigação criminal em geral).

","position":308},{"html":"\n","position":309}],"position":4,"title":"2. Sistema Político"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

3.1.Panorama geral da reforma da justiça e dos tribunais que o ADN propõe.

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A reforma da justiça e dos tribunais é também prioritária, já que em qualquer país onde a justiça funcionar mal nada irá funcionar bem. É, pois, urgente, pôr a justiça a funcionar em Portugal de modo a que possa responder adequadamente às exigências da paz social, da cidadania e da economia. Vejamos algumas medidas concretas.

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– separação das magistraturas (julgador e acusador devem estar bem separados e até afastados um do outro);

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– elevação para 40 anos da idade mínima para exercer a função de juiz, devendo os candidatos possuir, no mínimo, 10 anos de experiência profissional em outras áreas. Os juízes não se fazem em laboratórios e as suas decisões devem refletir também conhecimentos que só a vida proporciona;

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– proibição do sindicalismo e de qualquer forma de associativismo profissional na magistratura judicial;

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– escrutínio efetivo do património dos juízes, tal como sucede com todos os outros titulares de órgãos de soberania;

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– criação da regra do sexénio, a fim de recuperar o velho princípio do «juiz de fora» e impedir as consequências nefastas do facto de um juiz permanecer mais de seis anos no mesmo tribunal ou na mesma localidade;

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– avaliação eficiente e responsabilização eficaz dos juízes, com reflexos, sobretudo, na sua progressão na carreira;

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– criação de um tribunal em cada sede de concelho, fazendo com que os julgamentos e as diligências processuais se realizem na localidade onde ocorreram os factos que reclamaram a intervenção da justiça, fazendo com que esta cumpra melhor as suas finalidades preventivas;

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– gestão profissional dos tribunais (à semelhança do que sucedeu com os hospitais com os administradores hospitalares), já que os magistrados não foram preparados para gerir os tribunais mas sim para despachar processos;

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– criação do recurso de amparo diretamente para o Tribunal Constitucional das decisões judiciais que ponham em causa direitos fundamentais dos cidadãos;

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– extensão do apoio judiciário ao processo de execução das penas, a fim de que os reclusos possam continuar a ter um efetivo direito de defesa durante o período de cumprimento das penas de prisão;

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– tronco comum na formação de magistrados e de advogados, já que uma boa administração da justiça exige bons magistrados e bons advogados, devendo o estado garantir diretamente a boa formação técnico-jurídica de uns e de outros;

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– prevalência da lei sobre o voluntarismo dos magistrados, devendo ser aberto um processo de averiguações sempre que um juiz ou um procurador decidam em contrário de lei expressa ou sempre que um processo prescreva;

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– incompatibilidade entre a função de deputado e a atividade de advogado, como primeiro passo para dignificar a função de deputado e garantir uma efectiva concorrência entre advogados.

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3.2.Concentração do governo das magistraturas. Mapa judicial. Acesso à carreira de juiz. Incumprimento de prazos razoáveis. Composição dos juízos de menores. Declaração e publicitação periódica de rendimentos e da situação tributária. Revisão da organização do Tribunal Constitucional. Recurso de amparo. Segredo de Justiça.

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Vivemos em ambiente sentido pelos cidadãos como de grave disfuncionalidade dos tribunais e do acesso à justiça. De atrasos inadmissíveis e fortemente prejudiciais para os direitos dos cidadãos e para a economia. De gestão política de processos penais, de inacessibilidade financeira à Justiça por parte dos cidadãos comuns. Do desprestígio galopante do poder judicial, das magistraturas do ministério público e das instâncias de investigação em geral.

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No âmbito da Justiça e do respeito pela legalidade, o ADN pugnará pela defesa do princípio do Estado de Direito, baseado na constitucionalidade das leis e na legalidade da Administração, na garantia dos direitos e liberdades individuais reconhecidos na Constituição, na Convenção Europeia de Direitos Humanos e na Carta de Direitos Fundamentais da UE, no acesso universal à justiça.

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Quando o movimento processual não justifique a criação de juízos autónomos, deve proceder-se à nomeação de juízes com várias comarcas concelhias e não à eliminação destas.

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Deve rever-se o código de custas e o regime do patrocínio judiciário.

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Pretendemos a plena independência dos tribunais e dos juízes (com a proibição do exercício de cargos governamentais, a proibição de filiação emquaisquerorganizações suscetíveis de atentar contra a independência e imparcialidade judiciais a exigência de transparência sobre funções anteriormente desempenhadas e a proibição de greves e de manifestações de juízes), a interdição de sindicatos e ordens de titulares de órgãos de soberania e a responsabilização do Estado e seus agentes a todos os níveis, por danos causados por ações ou omissões ilícitas.

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A independência dos juízes implica não apenas o respeito pelos princípios da inamovibilidade e irresponsabilidade.

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Hoje, o maior problema da independência dos juízes coloca-se na vertente da sua “independência interna”, dependentes perante o próprio corpo judicial e a hierarquização interna que condiciona a carreira judicial e o êxito nesta.

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O juiz só é independente se a sua sujeição estiver ligada apenas à Lei, o que implica a não sujeição a quaisquer ordens, “sugestões”, receios na carreira futura ou instruções das demais autoridades. Implica, também, um regime de designação para os tribunais com garantias de isenção e imparcialidade que evitem o preenchimento dos quadros da magistratura de acordo com interesses que visem moldar a decisão jurisdicional. Não pode estar sujeito a nenhum poder sancionatório de natureza administrativa, mesmo de estruturas de governo independente dos próprios juízes.

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Os titulares de órgãos de soberania na lógica jurídico-constitucional só devem poder ser punidos e destituídos por um órgão dessa natureza e não por um órgão administrativo e muito menos endogâmico. Por um tribunal e num processo totalmente jurisdicionalizado, e com clara separação entre a entidade que desencadeia o procedimento, a que o instrui e a que decide da pena.

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No mínimo e em geral, tem de haver um recurso de plena jurisdição para as deliberações do Conselho superior da Magistratura em matérias que afetem os juízes. E o tribunal a apreciar este contencioso ou pré-contencioso administrativo deve ser alheio à própria jurisdição em que se insere a carreira do juiz em causa, o Tribunal Constitucional.

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Importa acabar, como acontece nos sistemas alemão e espanhol, com a intromissão das inspeções administrativas no conteúdo da decisão jurisdicional. As inspeções só poderão incidir sem qualquer poder acusador sobre aspetos administrativos e nunca sobre a atividade jurisdicional dos juízes.

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Deve aproximar o direito disciplinar do direito penal, na linha da tendência crescente nos países europeus.

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Deve impedir-se que as decisões judiciais acabem por não ser vinculativas para as entidades administrativas e que a organização administrativa possa proceder à reapreciação de matéria já apreciada pela jurisdição.

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Devem seguir-se soluções já testadas noutros países europeus e acolhidas pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em ordem ao reforço da defesa de direitos fundamentais constitucionalmente consagrados: tipificação da infração disciplinar, correlação entre as infrações disciplinares e as respetivas sanções, proibição da analogia sancionadora, consagração do princípio non bis in idem, consagração do princípio da aplicação retroativa da lei mais favorável, interdição de ingerência das inspeções administrativas na atividade jurisdicional dos juízes e jurisdicionalização do processo disciplinar com a transferência mesmo da competência para apreciar os recursos do Conselho Superior da Magistratura para o Tribunal Constitucional.

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A eficácia da justiça, especialmente no campo económico, deve passar, em parte, pela simplificação dos processos judiciais.

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Há que tornar as jurisdições civis, administrativas e penais mais céleres, mas sem colocar em causa direitos processuais mínimos de defesa, atentando ns exigências do direito fundamental de interdição de indefesa e na necessidade de consagrar o recurso de amparo.

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Há que reponderar o processo de desjuridicionalização de conflitos em matérias de direito estrito, revendo especialmente as situações de arbitragem e mediação.

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Tal como há que complexificar a composição dos titulares de saberes e experiências nos tribunais de jurisdição voluntária de menores e crianças e jovens em perigo.

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As aspirações de acesso à justiça não podem passar por meros critérios de racionalidade económica, designadamente em questões de organização dos tribunais e do mapa judicial.

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Há que proceder a uma maior abertura dos tribunais superiores, de revisão de matéria de direito, a especialistas prestigiados, designadamente oriundos da advocacia ou de carreiras universitárias.

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Temos um Tribunal Constitucional, e não só este, que -politizado organicamente- permite mutações corrosivas de valores fundamentais da vida social. Importa repensar o modelo misto de fiscalização da constitucionalidade, e especialmente no que concerne à composição e inserção global do TC.

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Defendemos a revisão da estruturação do TC, sobretudo no âmbito da sua composição, no sentido da sua menor partidarização e não sujeição às dinâmicas partidárias.

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Há que acabar com a designação política e partidária dos membros do tribunal constitucional, sujeitos a processo concursais abertos a especialistas de DC, sob pena de ficarmos sem a Constituição que votamos e queremos, indo os governos e os TC procedendo às mutações que entenderem.

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Há que impedir juízes de génese ou interferência político-partidária.

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Quem teve cargos ou ligações partidárias deve declará-lo para ser afastado de processos que as impliquem. Mais do que em tudo o resto, aqui: só podemos ter homens insuspeitos, livres no Direito.

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O segredo de justiça é gerido pelos seus guardiães, mas por vezes contra os suspeitos ainda «presumidos» inocentes. Preocupados em evitar condenações públicas infundadas. Embora também possa haver absolvições oficiais infundadas, com recurso pelos aparelhos partidários às «fichas» arquivadas (ou tratadas de modo automatizado) dos antigos militantes das juventudes partidárias e pela via da ascensão às magistraturas destes antigos correligionários e inclusive recentes filiados.

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O que, em teoria, permite (através dos registos de mero conhecimento interno, opacos à sociedade e ao governo das magistraturas), que se possa manobrar investigadores e julgadores, pressionando-os para evitar acusações (processos remetidos para uma qualquer circunscrição judicial, onde ficam guardados em gavetas “esquecidas”), para aguardarem intencionalmente a prescrição ou para, já sem testemunhos ou documentos, perdidos, se obterem absolvições, mesmo que tais favores políticos tenham de ser compensados, depois (com revolta popular silenciosa), neste intercâmbio corruptor de cargos públicos e privados, com indemnizações judiciais ou com postos públicos apetecíveis aos dóceis membros das magistraturas.

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Neste aspeto, não sendo aceitável limitar essa ascensão (castrando em adulto as opções profissionais de quem civicamente entendeu partidarizar-se na sua juventude), importa impor, como princípio, a transparência da sua acção (pois a interdição de manutenção de filiação só simbolicamente ganha relevo, não sendo eficaz para evitar posteriormente todas as pressões políticas e parcialidades), obrigando a declarações, no Tribunal Constitucional e no CSMJ, sobre todas as ligações passadas, públicas ou particulares, que possam corromper o exercício da função jurisdicional ou de investigação criminal no futuro.

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Temos que conhecer declarações de pertença anterior ou simultânea a organismos e interesses que podem comprometer a imparcialidade do juiz, no caso de vida partidária anterior, até por aproveitamentos dos seus dirigentes.

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Assim, permitindo ou impedindo (oficiosamente ou por iniciativa pública), que antigos militantes de partidos (ou quadros empresariais ou de universidades privadas), de participar em investigações ou julgamentos que impliquem quadros partidários ou políticos ou instituições para que se haja trabalhado, o que só tem sentido com possibilidade de controlo público do processo e, portanto, a publicação desta pertença anterior, referente a titulares de poderes decisórios e especialmente sancionadores, quando iniciam as suas profissões.

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Devem apresentar periódicas declarações de rendimentos. Em geral, como titulares de órgãos de soberania, devem efetivar periodicamente uma genérica declaração de rendimentos e interesses passados e atuais, para controlo de eventuais corrupções ou simplesmente impedir suspeitas, nummundo em que, generalizadamente, embora ineficazmente, já toda a classe de dirigentes nacionais e da UE fazem tais declarações de interesses e de evolução de rendimentos, inclusive em Portugal o próprio Presidente da República.

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As declarações de rendimentos de todos os titulares de órgãos de soberania não podem ficar guardadas em gavetas, mas devem ser publicadas e estar livremente acessíveis na Internet, nos sites das instituições detentoras, sendo, por princípio, públicas, enquanto se mantiver o exercício de funções públicas.

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A declaração de rendimentos e interesses é algo que já não pode conceber-se como uma via pensada por se suspeitar de alguém ou genericamente dos agentes públicos, mas para não se suspeitar das instituições em si.

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Importa criar a figura e o regime de recurso de amparo a favor dos cidadãos.

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Defendemos a introdução no direito processual português do recurso de amparo para tutelar direitos constitucionais, através do Tribunal Constitucional. Para, sobretudo, obter um duplo objetivo: maior proteção do cidadão no âmbito dos direitos, liberdades e garantias fundamentais, desde logo face a decisões jurisdicionais quando, nunca invocadas durante um dado processo judicial, sejam aplicadas pelo juiz em sentença já irrecorrível.

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Muito há a emendar no acesso ao direito e à justiça, desde a garantia do acesso grátis às leis (no Diário da República, etc.), na obrigação de, depois de uma alteração às leis, dever ser publicada a alteração seguida da publicação integral da lei, de as leis deverem ser elaboradas e interpretadas com toda a visibilidade, independentemente do órgão que as produz, da informação no âmbito da justiça dever estar centralizada e acessível para consulta pelos cidadãos, empresas e instituições, de o poder legislativo e regulamentar dever encomendar o apoio para elaboração das leis e pareceres jurídicos às faculdades públicas de direito e de administração pública, em vez de utilizar escritórios de advogados ou firmas privadas de apoiantes do governo, de adoção de Class action suits nas ações civis por grupos de pessoas afetadas, desde consumidores a trabalhadores de entidades privadas ou empresas, quando em causa estiver um mesmo problema e com base no mesmo direito (v.g., em face de interesses difusos ou coletivos, indemnizações por danos derivados de poluição, etc.), impedir penhoras eternas, criar conta-corrente na administração fiscal com obrigação de compensação automática, desobrigando o cidadão de ter de pagar dívidas fiscais na parte respetiva e especialmente quando seja credor da própria administração em montante igual ou superior.

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Sintetizando, em geral, há que repor as comarcas anteriormente existentes. Repor o mapa judicial. Facilitar o acesso dos cidadãos à justiça, diminuindo as custas processuais e facilitando o procedimento de assistência judiciária. Permitir a fiscalização da constitucionalidade dos próprias atos dos juízes em última instância decisória. Sancionar fortemente os atrasos decisórios não justificáveis.

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Há que impor regras e significativas quotas de ingresso nas carreiras de MP e de juízes de tribunais de revista de reconhecidos especialistas nas várias áreas do direito.

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Há que voltar às carreiras sucessivas, ninguém chegando a juiz de direito antes de uma determinada idade mínima e simultaneamente sem primeiro ter um desempenho prolongado e meritório de funções na magistratura do ministério público ou na advocacia.

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Há que reajustar o regime do segredo de justiça, com soluções de investigação e sancionatórias taxativamente enquadradas na lei e efetivadas por entidades administrativas independentes, constituídas por pessoas fora da organização judiciária ou do ministério público e dos seus corporativos conselhos de governo.

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Defendemos, ainda, a unificação das estruturas governativas independentes das Magistraturas Jurisdicionais, judicial e administrativa.

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Há que caminhar rapidamente para um sistema judiciário unificado na cúpula do STJ (como em Espanha), sem prejuízo de uma reponderação geral da composição e competências do tribunal constitucional, cujos juízes em fim de mandato, independentemente das suas funções académicas, devem transitar para a organização judiciária e não, qualquer que seja a sua idade, ir para a reforma, perdendo a magistratura quadros altamente qualificados e com muitos anos de experiência de judicatura constitucional.

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Uma linha de evolução do sistema global pode mesmo passar pela atribuição ao Tribunal Constitucional apenas de poderes fiscalizadores abstratos no campo da apreciação prévia da inconstitucionalidade de normas e também de atos políticos (acabando com a não sindicância de atos de governo ou atos políticos, resquício do desvio ao Estado de Direito em que vivemos) e a uma secção do Supremo Tribunal de Justiça a apreciação da constitucionalidade concreta, com eficácia no processo em causa e ao Plenário, nas situações de repetição de três casos de declaração de inconstitucionalidade, de tomada final de decisão com eficácia erga omnes.

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3.3.Transparência dos poderes públicos. “Sunshine law”. Direito à informação e Comunicação Social.

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Exigimos que as decisões importantes tomadas pelos poderes públicos não o sejam à revelia e nas costas dos cidadãos.

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Constata-se que o controlo da Administração Pública, não só pela imprensa, como pelos políticos, com um poder de fiscalização do governo e da AR, por parte dos deputados impedido faticamente pelas direções partidárias é cada vez mais ineficiente.

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A legislação específica de carácter geral ou em matérias de especial sensibilidade, como o ambiente e a saúde, visando a transparência dos poderes públicos, por um lado, em Portugal não obriga ao funcionamento aberto aos cidadãos de todos os órgãos colegiais das nossas administrações públicas (“sunshine law”) e, por outro, apesar da sua consagração constitucional, continuamos em geral a viver em ambiente de insuficiência, inadequação, incoerência e ineficácia do sistema global da abordagem normativa da transparência.

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Isto, apesar da existência de normas de acesso, quer nas fases procedimentais em legislação específica, quer através de normas de acesso em geral aos documentos e informações detidos pelas Administrações públicas portuguesas e europeias.

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Neste campo, o sistema normativo global europeu e dos seus Estados, desde logo o português, não é, ainda, suficiente e adequado, nem coerente e eficaz, em ordem a obter os objetivos de transparência: chamar os cidadãos em geral a colaborar nestes assuntos, a participar, a legitimar; e permitir o controlo de quem age e deve comunicar.

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O princípio da transparência administrativavisa dar às pessoas a faculdade de não ficarem à porta, mas de entrarem dentro do funcionamento dos poderes públicos, das suas organizações. Que pertencem e estão ao serviço dos cidadãos. Existem para eles, a quem cabe participar normalmente na verificação do modo, correto ou não, eficaz ou não, legal ou não, de tratar todo e qualquer assunto que, por definição, é de interesse público, através da obrigatoriedade de, em tempo razoável, comunicar as informações que a Administração possui. Para garantir a eficácia prática do sistema de controlo também numa dimensão preventiva.

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Em causa está colocar o cidadão numa primeira linha de função guardiã da coisa pública, para se evitarem dispêndios excessivos ou desproporcionais, atos de corrupção ou parcialidade, designadamente em concursos públicos, como também nos domínios dos interesses difusos. Em que, mais do que a perspetiva corretiva ou sancionadora, importa privilegiar a que visa propiciar abordagens precautivas e preventivas.

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Rejeitamos, em geral a opacidade quotidiana dos vários poderes sociais. Com desprezo do princípio da transparência da atuação dos poderes públicos. E mesmo com práticas sistemáticas de propaganda e de falseamento de informações oriundas dos poderes públicos e partidários.

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Impõe-se que a Administração Pública opere em ambiente aberto.

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Os cidadãos, a Comunicação Social e os grupos de interesses devem poder aceder facilmente ao conhecimento dos seus comportamentos. Para se evitarem ou punirem firmemente os fenómenos de corrupção e semelhantes: aproveitamento de informações privilegiadas, de transferência de bens ou de serviços pertencentes a uma pessoa ou pessoas em relação administrativa para o património do próprio agente público em compensação por uma decisão favorável formulada por este em qualquer âmbito material de atuação, e o facto de uma pessoa, com funções públicas, aparecer situada nos dois lados intervenientes numa operação financeira, assim como a cleptocracia e a corrupção; tudo fenómenos que têm uma clara influência na violação das leis e má governação e administração da coisa pública e têm corroído o normal funcionamento da economia.

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Há, em geral, que tomar medidas mais eficazes para evitar a injustiça, designadamente na formulação das decisões administrativas e na adjudicação e formulação dos contratos.

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Desde logo, há que evitar situações de parcialidade, excessos no sacrifício dos particulares, cláusulas modais ilegais ou inexigência das devidas, em geral ofensa dos princípios constitucionais e gerais ínsitos à atuação dos poderes públicos em qualquer tipo de intervenção desta, em ordem a dar confiança e obter o apoio do público para a atividade administrativa, e, assim, ajudar à sua reforma e modernização.

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A informação detida por quaisquer entidades públicas ou particulares desempenhando funções públicas deve ser publicitada e, quando necessário, desdobrada numa linguagem clara e de fácil compreensão para todos os cidadãos. Em particular, documentos públicos-chave, tais como os orçamentos ou outros documentos de grande complexidade técnica devem incluir um resumo que permita ao cidadão compreender e avaliar o seu conteúdo.

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O acesso e a utilização de documentos públicos, designadamente o planeamento de atividades e de orientações políticas, por parte dos cidadãos deve passar a ser gratuito ou com taxas que não incorporem qualquer margem de lucro, a todos os segmentos da sociedade.

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Deve ser dado cabal cumprimento ao livre acesso a atas, documentos de apoio, relatórios preliminares e intercalares e todo o tipo de informação, produzida no contexto da elaboração de políticas públicas, mesmo que detida por entidades privadas, pagas pelo erário público, o que recai no âmbito da lei de acesso à informação, mas muitas vezes fica sem efeito, sem um impedimento de destruição durante um lapso dilatado de tempo e uma forte punição dos agentes que invoquem o seu desaparecimento ou inexistência.

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Defendemos a publicidade no site do governo de todas as Atas com deliberações do Conselho de Ministros, com o resultado discriminado das tomadas de posição.

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O que, quanto aos processos de aprovação de regulamentos e leis (decretos-leis, no exercício atual do seu poder legislativo concorrente (único no mundo, em Estado democrático) ou autorizado, fica aquém da lógica do exercício do poder legislativo: debate aberto com presença do público, a compensar, por isso, com outras medidas de transparência mínima.

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Este “dar conhecimento” mínimo do debate e sentido de voto, pelo menos do que fica registado, é algo a que deve proceder-se obrigatoriamente, em ordem a poder haver uma normal avaliação da responsabilidade política concreta e individual pela opinião pública e eleitorado.

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Em geral, está em causa a aprovação de normas legais pelo Conselho de Ministros, mas também de todo o poder regulamentar de outros órgãos, especialmente no âmbito das competências próprias das Câmaras Municipais.

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Todas as reuniões não só das assembleias municipais, como as camarárias cuja agenda não seja meramente de preparação dos dossiers, mas de tomada de decisões concretas ou regulamentares, devem ser públicas.

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Defendemos, em geral, a máxima transparência possível no funcionamento dos titulares dos poderes públicos, singulares ou coletivos.

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O ADN defende, em geral, o cumprimento escrupuloso do direito fundamental de acesso à informação sobre o funcionamento da Administração pública.

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Queremos um acesso ao conhecimento do funcionamento dos órgãos públicosem termos não onerosos, para não impedir na prática o exercício deste direito à transparência e, antes, estimular o controlo público da atividade administrativa.

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Tal exige alterações significativas do quadro legislativo vigente e a devida formação dos agentes públicos

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Defendemos a revisão da legislação sobre a transparência na AP, desde logo no livre acesso à informação e documentação tomadas de posição por ela, atribuindo poderes decisórios, só jurisdicionalmente controlados, à independente Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos e a legitimidade processual ativa desta junto das jurisdições administrativas no caso de incumprimento das suas decisões.

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A própria EAI, e não uma comissão parlamentar de Segredo de Estado, devem concentrar os poderes de apreciação mesmo em situações de invocação deste, tal como acontece no direito estrangeiro em geral.

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Importa defender a eliminação no Direito da UE de situações de exceção ao regulamento unionista que permite aos Estados bloquearem o acesso a informação sua detida pelos órgãos da UE e impõe a estes não dar acesso a informação da União que detenham e esta pretenda secreta ao nível dos Estados.

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Há que impor aos juízes e magistrados do ministério público, a quando de mudança de comarca ou de nível de jurisdição, a obrigação de apresentação de declarações de interesses, assim como a eles e outros altos cargos públicos, designadamente todo os resultantes de atos eleitorais, sujeitando-os igualmente ao regime geral de declarações de rendimentos.

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Há que garantir a função democrática da comunicação social.

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Defendemos a máxima independência da Comunicação social perante os poderes políticos e económicos.

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Queremos uma comunicação social com garantias de independência face aos vários poderes, que deve criticar, maior transparência nas suas dependências, e não concentração de órgãos de comunicação social nem admissão da propriedade de órgãos da comunicação social por grupos económicos ou proprietários de outros setores (não acumulação entre a propriedade ou gestão comunicação social e a propriedade ou administração de grupos económicos de outras áreas) e interdição de desempenho de assessoruias de imprensa de órgãos políticos ou administrativos por jornalistas ou ex-jornalistas.

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Em regime democrático, os cidadãos também têm de poder confiar que a comunicação social, por sua própria iniciativa, consegue, sem pressões internas ou externas, investigar e difundir todos os eventos públicos que permitam conhecer a vida dos poderes do Estado-Comunidade. Incluindo ineficácias, corrupções, erros, autorizações e licenciamentos polémicos, concursos, acordos e contratos prejudiciais aos cidadãos e aos interesses difusos, como os ambientais, os patrimoniais, os urbanísticos, os do ordenamento territorial, sobre ecotoxicidade, medicamentos ou alimentos. Ou seja, tudo o que possa interessar à vida da sociedade e permitir ações de oposição a atos considerados como não aceitáveis pelos cidadãos.

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Esta confiança está, hoje, em crise face à generalizada privatização, empresariazação, concentração e detenção dos meios de comunicação pelos grandes grupos económicos.

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Esta situação, em parte, deixa os cidadãos sem a garantia real de acesso a uma informação completa, isenta, atempada. Informação, tantas vezes, já transformada de instrumento de exercício de contrapoder político em aparelho ideológico e tático do poder económico perante o político e os consumidores, acarretando até, muitas vezes, riscos para a saúde, e também por isso exigindo um tratamento cuidado.

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Perante a multidimensionalidade deste grave problema, impõe-se uma revisão da legislação sobre a Comunicação Social que impeçainformações jornalísticas incompletas, superficiais, claramente sonegadas, parciais, levianas, cheias de incertezas.

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3.4.Luta contra a corrupção. Designação de altos cargos. Regras sobre concursos públicos. Limites temporais e incompatibilidades de titulares de cargos públicos. Revisão do regime de prescrições. Regulamentação dos lobbies.

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Queremos combater os fenómenos de corrupção e as faltas graves e sem mandato dos agentes públicos nos setores políticos, administrativos e empresariais (na Islândia, um primeiro-ministro já foi, pelo menos, sentado no banco dos réus).

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As grandes áreas a afrontar prendem-se com o financiamento dos partidos, os concursos públicos e a transparência dos atos dos titulares dos poderes públicos assim como de grandes empresas de capital disperso, difuso, sem capacidade efetiva de intervenção na vida das empresas de uma massa enorme de pequenos e médios acionistas, e concentração de poder em poucos acionistas e ainda de certos atos de entidades financeiras, cujo funcionamento, se incontrolado, leva a alavancar a dívida pública à custa dos cidadãos em geral.

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No caso de crimes de corrupção, não basta aumentar as sanções; ou se acaba com as prescrições de crimes de corrupção ou, pelo menos, deve ter-se por aceitável que não se contabilize o tempo de exercício de poderes de autoridade, para efeitos de prescrição de incriminações e sancionamentos, que tais poderes podem paralisar.

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Há que ter especial cuidado no enquadramento, a rever, e exigir um maior respeito pelo cumprimento das regras sobre concursos públicos, face ao regime da contratação pública.

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Em geral, há que pôr fim à inadmissível circulação permanente entre agentes na política, nos setores económicos privados e nos postos administrativos e empresariais públicos, que pagam as campanhas e compram lugares de membros dos governos e de autarcas.

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Os governantes e altos cargos da Administração pública, Governador do Banco de Portugal, Procurador-Geral da República, membros de Governo, das Magistraturas e de outras entidades públicas independentes e de setores de regulação económica não devem ser escolhidos de entre quadros técnicos com origens ou ligações corporativas ou económico-empresariais próximas na área da função pública a desempenhar.

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Há que impedir as portas giratórias entre o público e o privado. Com o estabelecimento de um prazo mínimo alargado e de controlos efetivos para que os titulares de cargos públicos possam trabalhar em empresas pertencentes a sectores com os que hajam tido relação enquanto funcionaram na Administração pública e na governação.

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Urge impor a limitação geral no exercício de cargos públicos a todos os níveis e, também, nos cargos empresariais públicos, por tempo máximo correspondente a dois mandatos.

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Temos de impor a interdição de acumulação de cargos públicos ou profissionais livres passíveis de aproveitamentos e desvios funcionais (presidente de câmaras municipais, vereador com pelouro, senador, deputado, gestor público, advogado, juiz, agentes do ministério público, etc.). No entanto, a remuneração de funções executivas deve ser não só adequada às funções, exigências funcionais e incompatibilidades, como estimuladora mesmo da fuga a atos de parcialidade ou corrupção.

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O ADN propõe-se não só rever a legislação contra a corrupção como agravar as sanções contra os crimes fiscais de elevado valor.

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Neste âmbito e especialmente das relações entre política e criminalidade, há que proceder à derrogação do segredo bancário em relação a políticos e gestores de entidades e empresas públicas em situações de investigação criminal.

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Deve estabelecer-se uma norma vinculante para todas as entidades financeiras estabelecidas no país, que obrigue a facilitar às jurisdições e, em certas situações legalmente fixadas, às Administrações públicas, toda a informação concernente aos clientes, qualquer que seja o país em que operem diretamente ou através de filiais.

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Defendemos um crescente controlo exterior aos procedimentos intra-administrativos correntes para impedir o fenómeno da corrupção, que é suposto atingir níveis desmesurados, claramente prejudiciais aos interesses gerais.

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Neste âmbito, torna-se de transcendente importância o acesso à informação pela comunicação social e pelo público em geral.

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Importa rever a organização e funções de instituições de investigação da corrupção, atribuindo-lhe a qualidade de entidade pública independente. E dotá-las de meios que as tornem mais eficazes na vigilância e fiscalização na gestão económica e contratação dos vários departamentos governamentais, do poder local e das empresas públicas.

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Há que densificar devidamente o crime de enriquecimento sem causa (embora em processo que garanta a cabal interdição de indefesa).

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Deve prever-se legalmente a suspensão dos prazos de prescrição penal enquanto os agentes públicos desempenham funções.

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Deve interditar-se o financiamento dos partidos por empresas (para evitar que o façam, não por objetivos ideológicos, mas meramente com intuitos de favores políticos).

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Deve impedir-se que as empresas, sempre que apareçam implicadas em situações de investigação de corrupção ou de condenação de responsáveis, fiquem impossibilitadas de se apresentarem a adjudicação de operações a favor de entidades públicas.

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Os delitos sobre corrupção de agentes públicos devem ser julgados a nível supracomarcal, em instância assessorada por especialistas na matéria, não oriundos do meio político nem empresarial.

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É inaceitável qualquer amnistia fiscal que não exclua do seu âmbito as situações em que possam estar envolvidos atos de corrupção.

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A conquista disfarçada de cargos do poder político por pessoas “enviadas” pelos defensores de interesses privados, através do financiamento de campanhas eleitorais (ou da promessa de financiamento) e livre circulação de quadros entre os setores económicos de grande peso social e o político, tem de ser impedida. Ou, quando admitida face a interesses orgânico-políticos relevantes, rodeada de especiais exigências de transparência pública.

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Os financiamentos, que frequentemente levam a situações que, partindo de um interessado numa política ou decisão governamental, leva à atribuição posterior de cargos públicos que sirvam os interesses dos doadores ou à corrupção. Os esquemas de financiamento ilícito de partidos políticos e campanhas eleitorais são uma forma de interesses privados comprarem acesso privilegiado a decisões políticas.

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Importa regular em termos mais eficazes o controlo do financiamento partidário e eleitoral, com a clarificação dos conceitos operacionais da lei de financiamento de partidos políticos e campanhas eleitorais.

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Deve adotar-se um quadro sancionatório eficaz e dissuasor, instituir orçamentos de campanha vinculativos, criar um regime contabilístico único, que espelhe de forma simples, consolidada e transparente as despesas e receitas do partido e das suas estruturas descentralizadas.

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Há que melhorar a recolha e tratamento de informação sobre o financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, disponibilizando-a num formato inteligível e num prazo razoável, no portal da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos; reforçar a independência e capacitação institucional da ECFP e repensar o seu modelo de organização e poderes.

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Queremos promover a transparência das relações comerciais e financeiras dos partidos e dos candidatos com terceiros.

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Introduziremos um sistema de vouchers para a redistribuição do financiamento público de campanhas eleitorais, permitindo aos eleitores escolher qual o partido ou candidato que gostariam de financiar.

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Importa reorientar a subvenção anual aos grupos parlamentares (de que os partidos se apropriam) para atividades de capacitação institucional e formação em políticas públicas.

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Deve recuperar-se para o Estado os dinheiros recebidos ilegalmente pelos candidatos e pelos partidos políticos.

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Há que limitar a conduta dos lobistas e dos próprios servidores públicos, para que não haja abusos, nem conflitos de interesse. Garantir-se a idoneidade do processo e a responsabilização daqueles que não observarem as suas normas. Na linha das recomendações de várias instituições nacionais e estrangeiras, adotaremos um grande conjunto de medidas pertinentes.

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Sobre os lobbies, considerando legítima a defesa de todos os interesses socialmente relevantes, exigimos que a sua atuação em defesa desses mesmos interesses perante o poder público seja regulada em legislação própria. Só a admitindo como atividade organizada de representação de interesses, em nome de clientes declarados e por meio de medidas legalmente enquadradas, em ordem a ser exercida dentro da lei e da ética. Afastando-a de práticas de corrupção.

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Defendemos a existência de um código de conduta próprio para o exercício institucionalizado de defesa de interesses setoriais perante o poder político. De modo a trazê-la para fora da atual clandestinidade incontrolável.

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A regulação da atividade dos lobbies deve passarpela criação de regras claras de disciplina institutiva, de controlo e de limitação dessas atividades.

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A transparência desta atividade deve ser tida como a medida fundamental para a segurança do agente de pressão como do decisor público. Não impedindo a representação técnica e especializada trazida pelas opiniões de agentes em certos setores.

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O processo de regulamentação deve facilitar a formulação ponderada de politicas públicas.Com os cidadãos a terem o direito de amplo escrutínio sobre as atividades de lobby, designadamente sobre a acreditação das entidades, o registo e a divulgação dos gastos, feitos junto de entidades públicas.

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Deve interditar-se o uso de presentes, cortesias, gentilezas e favores para políticos e outros cargos públicos eletivos, como instrumento de “corrupção”. E assegurar-se os meios de tratamento igualitário aos grupos de pressão no processo decisório junto do poder legislativo e administrativo.

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No que concerne ao sistema político, defendemos que a Comissão de Ética da Assembleia da República passe a desempenhar um papel pró-ativo, orientador e fiscalizador, na entrega do registo de interesses por parte de deputados e membros do Governo, regulando e dirimindo conflitos de interesse.

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O Ministério Público deve assumir um papel mais ativo na investigação de crimes eleitorais, de declarações patrimoniais de titulares de cargos políticos e altos cargos públicos e das contas de partidos e campanhas políticas.

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Alargaremos o Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos aos membros dos gabinetes governamentais, nacionais, regionais e autárquicos no que toca à integração da previsão das Parcerias Público Privadas, de modo a não contornar o período geral de nojo para a passagem dos cargos públicos para o setor privado.

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Legislaremos no sentido de os perfis e enunciação das competências pessoais completas dos membros dos governos e dos gabinetes governamentais, nacionais, regionais, autárquicos e todos os demais cargos públicos serem disponibilizados na íntegra, incluindo as funções ou atividades profissionais, públicas e privadas anteriormente exercidas e respetivas entidades, nos sites dos respetivos organismos.

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Alteraremos a lei de financiamento de campanhas e partidos políticos, simplificando-a e melhorando a informação prestada pelos partidos políticos e a facilidade da sua análise pela ECFP e pelo cidadão comum.

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Quanto ao setor administrativo, procederemos a uma «despartidarização» da Administração Pública e do setor empresarial do Estado, alterando o número de cargos e as regras de nomeação dos dirigentes.

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Devem obrigar-se, para consulta pública permanente, todos os organismos públicos (administrações diretas dos entes territoriais, institutos, fundações, empresas públicas, entidades reguladoras e pessoas coletivas mistas beneficiárias de dinheiros públicos, tais como Instituições particulares de solidariedade social) a disponibilizar em formato inteligível e em tempo útil, relatórios anuais de atividades, planos de atividades e orçamentos e todas as informações referentes à sua situação financeira.

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Reformularemos o atual sistema de coordenação das polícias e inspeções ministeriais com o Ministério Público, criando mecanismos céleres e imediatos de comunicação de crimes por parte da Administração Pública às entidades de investigação assim como mecanismos de auxílio prioritário às mesmas no âmbito dos inquéritos criminais, acompanhados das necessárias sanções disciplinares ou criminais em caso de incumprimento.

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No que se refere ao sistema judicial, promoveremos a implementação pelos órgãos legislativos e outros organismos envolvidos, de uma reforma completa da Justiça, com ênfase na promoção da transparência e no combate à corrupção, nomeadamente por via da criação de um website abrangente sobre a justiça Portuguesa, incluindo informações sobre a atividade das várias instituições envolvidas (Ministério Público, Tribunais, etc.).

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Este deve conter, nomeadamente, estatísticas detalhadas sobre o andamento de processos e da Justiça. Assim como a disponibilização sistemática e organizada das decisões judiciais (acompanhadas da identificação dos arguidos/réus), dos despachos finais de inquérito do Ministério Público e das decisões de processos disciplinares sobre magistrados judiciais.

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Os mecanismos de prevenção devem ser complementados com uma melhor publicitação do website de denúncias da PGR, criação de gabinetes de intelligence, análise integrada da informação recolhida a nível nacional pelo DCIAP e fomento da realização de averiguações preventivas dentro dos trâmites legais.

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Os organismos de investigação devem ser dotados com os meios especializados e com formação adequada a um eficaz combate da corrupção.

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Deve ser feito um investimento na reorganização judiciária e em tribunais especializados em corrupção e criminalidade económico-financeira.

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Alteraremos a tipificação do crime de difamação, em termos cuidadosos mas, de qualquer modo, para que ela não constitua obstáculo efetivo à denúncia de casos devidamente fundamentados de corrupção em termos institucionalizados.

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Procederemos à criação de um organismo colegial especializado de combate à corrupção, reunindo competências de investigação, prevenção (no âmbito do setor público e do setor privado), prossecução criminal, educação, economia e tecnologias de infirmação (absorvendo algumas das competências atuais do CPC, do DCIAP e da UNCC), estabelecendo uma estrutura única mais eficaz de combate à corrupção.

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Este organismo possuirá códigos de conduta específicos, devidamente fiscalizados e com sanções acopladas ao seu incumprimento, mecanismos adequados de avaliação e fiscalização interna (tanto a nível de desempenho pessoal, como da gestão do organismo como um todo), os quais serão supervisionados por entidades públicas independentes com participação alargada da sociedade civil, com membros dotados de garantias de independência. Terá equipas multidisciplinares (na linha do DCIAP), com pontos de contacto designados para os stakeholders envolvidos.

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Este organismo anticorrupção deve obedecer a um exigente recrutamento de novos agentes, com concursos de admissão público em processos transparentes. Impor-se-á a obrigatoriedade de prestação de contas anual à AR e ao PR.

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O seu dirigente máximo será designado pelo presidente da república, entre três nomes propostos pela AR por maioria de 2/3 dos seus deputados e sem votos contra. Será dotado também de autonomia financeira, mediante a fixação do seu orçamento com base numa percentagem fixa, pré-estabelecida, do Orçamento de Estado para cada ano.

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Quanto ao setor empresarial e comunicação social, investir-se-á na sensibilização do setor empresarial para o fenómeno da corrupção e as suas desvantagens, desde ações visando diretamente as empresas, novas práticas de “Corporate Social Responsability” e inserção de cadeiras de ética no âmbito do ensino oficial.

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Deve ser reforçado o papel das estruturas fiscalizadoras no âmbito da Sociedade Civil (Conselhos Fiscais, Conselhos Consultivos e Mesas da Assembleias-Gerais); estabelecida a obrigação estatutária de publicação, em suporte digital, de relatórios anuais e de decisões de investimento e empréstimo com implicações financeiras significativas junto de todos os acionistas; estabelecimento de obrigação estatutária de publicação periódica de dados e resultados operacionais. E reforçar-se a exigência de prestação de contas por todos os stakeholders.

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A comunicação social deve ser detida por entidades e indivíduos que operam apenas no setor. Devem ser bem demarcados os espaços de intervenção nos Media, para que os conceitos de comentador e jornalista se tornem claros para o público.

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Para evitar endogamismos, impediremos a passagem de profissionais no ativo da área do jornalismo para assessorias políticas e vice-versa, num tempo razoável, instituindo um «período de nojo» significativo entre a passagem de um cargo para o outro.

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Será reformulado o modelo de eleição e incompatibilidades dos membros do Conselho Regulador da Entidade Reguladora da Comunicação e seu procedimento decisório. Esta entidade deve ficar claramente sujeita à obrigação de audição prévia antes da decisão sobre qualquer assunto em que deva tomar posição, de forma a melhorar a legitimidade e a perceção de legitimidade funcional dos mesmos.

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Os cidadãos têm o direito de saber como funcionam as instituições que os representam e que gerem os seus impostos, como são tomadas as decisões e qual o seu conteúdo e alcance. O acesso à informação é um direito consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e uma ferramenta essencial no combate à corrupção e mau governo.

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No combate à corrupção, muitas são as medidas a tomar, desde a adesão de Portugal à Open Government Partnership, com o objetivo de assegurar compromissos concretos do Governo nas áreas de promoção da transparência na utilização de dinheiros públicos e orçamentação, prevenção da corrupção e acesso à informação.

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Devem ser desenvolvidos programas de formação sobre o direito de acesso à informação para cidadãos e funcionários públicos designados para a efetivação do direito de acesso à informação.

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Deve impor-se um regime de exclusividade, sem exceções, para os detentores de cargos públicos (em permanência) e proceder-se à regulação das assessorias a todos os níveis (central, regional e local), com criminalização do abuso de informação privilegiada, proceder-se à introdução de uma plataforma digital de monitorização, verificação e validação de conteúdos que permita cruzar informação com outras bases de dados e verificar variações patrimoniais em sede fiscal, rever-se e alargar-se o Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos aos membros dos gabinetes ministeriais.

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Há que impor um período de nojo para a passagem de detentores de cargos públicos para o setor privado, ajustado ao tipo de decisões tomadas durante o exercício de funções e que salvaguarde o interesse público. E iimplementar-se, por parte de órgãos de gestão e de direção de entidades públicas, a todos os níveis, de mecanismos de prevenção e gestão de conflitos de interesse.

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É necessário uma regulação normativa que defenda e proteja os que participam ou tomam conhecimento e entendem ser seu dever cívico denunciar atos de corrupção, devendo, desde logo,diminuir-se os riscos associados à denúncia ou ao rompimento do pacto de corrupção, deixando de dificultar ou incentivar o isolamento e a repressão social dos cidadãos que pugnam pela justiça e pela legalidade, pprotegendo os denunciantes em vez de encobrir os criminosos.

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Há que aprovar um regime normativo que satisfaça adequadamente as exigências da proteção de participantes de crimes de corrupção, designadamente de todos os que estejam de boa fé, empregados da administração pública ou empresas face ao risco de retaliações injustificadas, criar mecanismos de garantia adequada sobre a confidencialidade da identidade do participante dos crimes ou do seu anonimato e ainda para evitar ameaças dissuasórias de processos crimes ou acusações de difamação de natureza dilatória ou para criar na comunicação social e opinião pública efeitos-biombo.

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Deve ser criado um organismo específico de receção e tratamento de participações relacionadas com crimes envolvendo e titulares de cargos públicos e outros de grandes empresas de capital democratizado ou funcionando com depósitos dos cidadãos e em geral sujeitas, em caso de desvios e ilegalidades, a salvamentos por meio de dinheiro dos contribuintes.

","position":328},{"html":"\n","position":329},{"html":"

Deve caber a este organismo, com estatuto de entidade pública independente, providenciar apoio e conselho jurídico aos denunciantes., aceitando denúncias e efetivando pro-activamente adequadas ações de formação e de sensibilização dos cidadãos sobre os malefícios e a deteção de atos de corrupção e as formas de os participar. Deve igualmente rever-se o enquadramento do crime de tráfico de influências em termos de maior eficácia na deteção e aplicação de sanções.

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O ADN propõe-se criar ou rever a legislação sobre todas estas matérias.

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4.1.Reforma da Administração Pública. Concentração orgânica e de meios humanos e financeiros.

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Temos umaexcessiva segmentação das organizações de Administração indireta (institucionais no Estado e empresariais nas autarquias) de todas as entidades de poder territorial (Estado e autarquias).

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Talimpõe a necessidade de reformas radicais no concernente à organização, funcionamento, limites de gastos e de quadros dirigentes das Administrações públicas.

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Importa lutar por uma administração pública estadual eficiente e menos perdulária, que não continue a favorecer estruturas organizacionais e despesas de prestígio, como se fossemos um Estado rico.

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O ADN defende que os serviços públicos devem ser servidos por profissionais em exclusividade, com clara separação entre quem trabalha para administrações públicas e quem trabalha para o setor privado, sobretudo na medida em que a atividade dos diferentes agentes pode colocar questões de concorrência funcional no desempenho de funções.

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Necessitamos de uma profunda reforma da Administração Pública estadual geral e periférica.

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Importa reestruturar a orgânica da administração estadual, eliminando ou racionalizando institutos públicos e empresas públicas, estas designadamente a nível autárquico.

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As funções públicas relacionadas com operações materiais ou outras que impliquem especial responsabilidade devem ser exercidas em regime de exclusividade ou, pelo menos, objeto de interditação de atividades concorrentes em setores não públicos, sempre que as remunerações sejam equiparadas às normais no setor privado e a não exclusividade possa causar prejuízos objetivos para o interesse público, favorecer atuações desviantes ou propiciar uma menor dedicação ao serviço público.

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4.2.Novo Serviço Público.

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Não comungamos da ideia conatural ao neoliberalismo de que o Serviço Público é melhor prestado através de empresas privadas, em ordem a diminuir o peso do Estado e propiciar maiores benefícios aos cidadãos.

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Tudo à custa destes negócios lucrativos para os grandes grupos económicos, em grande parte devido a dinheiros dos contribuintes. A lógica destas ideias é o lucro e não o interesse coletivo, público.

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Isto sem prejuízo de prezamos a necessidade de potenciar, nas mãos de particulares, a “economia social” e o terceiro setor, enquanto conjunto de organizações de voluntariado sem fins lucrativos visando satisfazer necessidades sociais.

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Às ideias reinantes da “nova gestão pública”, baseando o serviço público em critérios de negócio e lucro, de acordo com as conceções de mercado, importadas do mundo empresarial e da gestão privada para a Administração pública, contrapomos o conceito reformista de “novo Serviço Público”, menos burocrático e mais próximo dos cidadãos.

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Tidos não como clientes da Administração, objeto de regulação em gestão pública inexoravelmente agindo por meros objetivos financeiros, mas como pessoas com dignidade própria, donas e destinatárias dessa Administração, que só se legitima como organização instrumental da satisfação das suas necessidades. Um Serviço Público assente em conceitos inultrapassavelmente baseados nos valores de uma autêntica governança democrática. Ou seja, segundo processos de resolução coletiva dos problemas e necessidades da sociedade.

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O Serviço Público não deve ser privatizado.

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Deve servir os cidadãos, mais do que dirigi-los, com imposição de soluções únicas.

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Deve ter como objetivo fundamental o interesse dos cidadãos, não a imposição de subprodutos.

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Deve reconhecer a relativa complexidade da caracterização das variadíssimas responsabilidades de quem tem de o conceber e decidir politicamente sobre ele.

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Deve procurar a valorização das pessoas e não só a produtividade, que é um meio para um melhor serviço e não um fim em si mesmo.

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Deve valorizar a cidadania e o serviço à coletividade acima de qualquer lógica de empreendedorismo.

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4.3.Concursos públicos. Avaliações.

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Há que criar legislação que, em termos práticos, impeça a parcialidade nos concursos públicos funcionais.

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Em geral, acabaremos com a farsa da branqueadora Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública.

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Os concursos públicos serão para a seleção e recrutamento de tantos titulares de lugares quantas as vagas abertas e com júris garantidamente independentes, saídos aleatoriamente ou por ordem alfabética de listas nacionais de personalidades aptas para o efeito nos vários domínios de intervenção funcional.

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"

No caso de concurso para o ingresso ou acesso ao ensino, designadamente o superior, os membros dos júris de concursos ou de avaliações serão nomeados a partir de listas nacionais, geridas pelo ministério da educação e publicamente controladas, alfabeticamente ordenadas por categorias ou anos de antiguidade, e, portanto, segundo um critério indiscutivelmente objetivo, sem qualquer participação de qualquer comissão, da instituição em que decorre o concurso ou avaliação ou de que o candidato é originário ou participação de qualquer membro da mesma instituição ou instituição a que tenha estado, de qualquer modo, ligado.

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Nenhum docente de uma instituição de ensino superior poderá defender aí tese ou apresentar-se a concurso de ingresso em Escola por onde já tenha lecionado ou sido sujeito a provas académicas.

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Nestas matérias, ter-se-á presente a legislação e a experiência de outros países, tais como a Espanha e a Alemanha.

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O ADN legislará no sentido de impedir, salvo casos muito excecionais e devidamente enquadrados num plano pluriorgânico, atos de contratação pública sem concurso, separando devidamente o decisor da necessidade de contratar, do regulador das condições de concurso e do decisor final, ele próprio sujeito a controlo, e sancionará fortemente, no plano funcional e patrimonial, qualquer transgressão, que passará a considerar-se como presumível ato de corrupção e como tal sujeita a investigação crime.

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4.4.Descentralização territorial e Poder Local.

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Um dos pontos essenciais do nosso programa é a promoção do desenvolvimento nas zonas do interior do país que têm sido votadas ao abandono pelos governos que se têm sucedido em Portugal. Não há portugueses de 1ª e portugueses de 2ª. Os cidadãos que vivem nas zonas do interior de Portugal têm o mesmo direito de participar nos benefícios do progresso e do desenvolvimento como os que vivem nas zonas densamente povoadas do litoral. Por isso, além da abertura de um tribunal na sede de cada concelho, propomos também fazer investimentos públicos nas áreas da justiça, da saúde e do ensino de modo a criar dinâmicas sociais que atraiam o investimento privado e a abertura de empresas.

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Procederemos também a uma gradual descentralização de serviços públicos em várias áreas da administração central, regional e local de modo a criar condições para a fixação das populações locais. Portugal não é só Lisboa, Portugal não é só as grandes cidades, Portugal não é só o litoral. E o estado deve estar presente em todo o território nacional e tratar todos os portugueses de forma igual.

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O ADN promoverá também políticas de recuperação da agricultura tradicional como forma de combater a desertificação do interior. Essa agricultura de subsistência desempenhou no passado uma importante função social, impedindo as formas extremas de pobreza que hoje se generalizaram nos grandes centros urbanos. É certo que em muitas zonas rurais do interior de Portugal há pobreza mas não há a miséria que existe nos subúrbios de alguns centros urbanos. Lá, muito dos alimentos consumidos são obtidos com trabalho em pequenas áreas de agricultura doméstica ou familiar, enquanto nas grandes cidades há um número crescente de pessoas que se alimentam do que retiram à noite dos caixotes do lixo dos supermercados.

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O ADN tomará medidas para diminuir as nefastas consequências para as populações da Região Autónoma dos Açores decorrentes da situação de dupla insularidade em que se encontram a maioria das ilhas desse arquipélago. Apesar de o estado português já não ser o proprietário da TAP, defendemos que sejam retomados os voos directos do continente para outras ilhas. Para o ADN constitui um imperativo nacional o rápido melhoramento dos transportes entre todas as ilhas dos Açores.

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A organização administrativa do Território, seja a nível das muitas e dispersas circunscrições administrativas, seja dos poderes representativos infra-estaduais, necessita de uma verdadeira mudança que a torne simultaneamente mais eficaz, mais próxima dos cidadãos e mais barata.

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O ADN quer a racionalização de serviços desconcentrados, com tendencial uniformização das circunscrições regionais dos vários ministérios. Importa instituir a superintendência de todos os serviços regionais dependentes do governo através de um governador civil regional, detentor de altas habilitações e experiência no do mínio da Administração Pública e com competências semelhantes às do Prefeito francês.

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Em termos globalmente coerentes e articulados com o exercício dos poderes estaduais delegados, por arte das entidades intermunicipais. E, concomitantemente com a instituição em concreto das entidades regionais supramunicipais, defendemos que o Estado deve proceder à uniformização das suas circunscrições regionais desconcentradas, através, sempre que possível, do alinhamento com elas. Ou seja, alinhamento uniformizado das circunscrições regionais da Administração Estadual desconcentrada pela descentralizada (só foi possível em França em consonância com a lógica do fenómeno da regionalização).

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A reforma administrativa do Estado, designadamente ao nível periférico, para ser coerente e eficaz, deve ser articulada e, portanto, precedida pela organização adequada da Administração supramunicipal, pelo que esta é mais uma razão que torna urgente a recolocação, em termos eleitoralmente aceitáveis, do processo de reenquadramento de poderes territoriais.

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No plano das grandes questões de Administração regional desconcentrada e descentralizada, para já há que reformar a Administração territorial quer no plano da remodelação do atual regime de entidades locais supramunicipais, quer abrindo opções variadas e de maior racionalização estrutural a nível das estruturas de administração de base inframunicipal, dependente da decisão dos poderes envolvidos.

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No que concerne à Administração pública, o ADN defende uma reorganização administrativa geral do território nacional, com vista à sua maior eficácia e ao aprofundamento da democracia local. Pugna por uma descentralização de tarefas em geral, segundo o princípio da subsidiariedade.

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A Administração Pública portuguesa ainda padece de um excessivo centralismo, o que continua a afetar negativamente a rapidez aplicativa e adaptativa e portanto a eficácia das políticas públicas.

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O desenvolvimento harmonioso é o primordial objetivo de qualquer projeto de poder representativo, direto, indireto ou delegado, de entidades administrativas infraestaduais, mais vocacionadas para atuar nos domínios do planeamento, da programação das políticas públicas e da afirmação das potencialidades pararegionais.

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A meta subjacente à criação de entidades supramiunicipais é precisamente o aumento da eficiência do Estado, na medida é que tal permita tornar as decisões mais céleres, mais participadas e mais próximas dos destinatários.

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O ADN opõe-se a qualquer solução associativa ou regionalizadora, que não diminua os grandes encargos financeiros das atuais Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, ou a que estas impeçam no futuro evoluções orgânicas constitucionalmente previstas, devendo atuar-se em geral no sentido de se permitir um funcionamento mais eficaz.

","position":86},{"html":"\n","position":87},{"html":"

O ADN defende alterações à atual lei das autarquias locais, de molde a promover, num primeiro momento, um processo participado promotor de uma dimensão populacional das associações intermunicipais funcionalmente adequada e uma maior democratização do seu funcionamento através da eleição dos seus órgãos executivos pelos membros dessas associações ou, posteriormente, eleição direta pela própria população abrangida.

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Com tal enquadramento, a nível regional estatal e das atuais associações intermunicipais, propiciar-se-á melhor a promoção participada de políticas de desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, com a atenuação das atuais fortes assimetrias e despovoamento de certos territórios, visando a prazo a igualdade dos cidadãos no acesso ao bem-estar. Permitirá dedicar especial atenção às zonas mais abandonadas do interior do país e melhorar em geral a intervenção pública, nomeadamente nos domínios da educação, justiça e saúde.

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Procuraremos, pragmaticamente, partir basicamente do vigente regime jurídico das entidades infra-estaduais, tendo presente os seus objetivos descentralizadores, e avaliando as suas consequências em ordem a modificá-la progressivamente, no respeito pela nossa tradição municipalista, confirmada na declaração de princípios do ADN.

","position":92},{"html":"\n","position":93},{"html":"

O ADN é defensor de uma democracia com forte participação das populações na definição das áreas metropolitanas e das entidades intermunicipais ou supramunicipais. Entendemos, para já, que o essencial é que a desconcentração e descentralização possuam uma massa crítica suficiente para que as atuais atribuições de poderes funcionem para áreas tão variadas como as da saúde, educação, cultura, ambiente, proteção civil, transportes, desenvolvimento, entre outras legalmente previstas. Mas é imperioso que ganhem uma população de dimensão adequada, que garanta essa massa crítica suficiente para gerir as novas atribuições ou as delegações de competências para as áreas metropolitanas e entidades de poderes intermunicipais, sendo, desde logo, exigível a concentração associativa de áreas contíguas das comunidades intermunicipais. Tal comporta consequências importantes no número destas áreas.

","position":94},{"html":"\n","position":95},{"html":"

Discordamos, também, atendendo às alterações sobre dimensões populacionais mínimas exigíveis, da existência de regimes diferentes para as duas entidades, as AM e as CIM.

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Estas deverão ser fundidas no que se reporta às atribuições e terminologia, adaptada e modo de funcionamento, em que se deve privilegiar o enquadramento das áreas metropolitanas, alterando o regime no que respeita à constituição do conselho da entidade intermunicipal, a ser composto, não como atualmente pelos presidentes das Câmaras Municipais, mas por membros eleitos diretamente pelas AM da área da entidade intermunicipal.

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Só assim fica assegurado o interesse geral da referida entidade de âmbito supramunicipal, que não está hoje garantida pela conflitualidade natural dos Presidentes das CM que também pertencem ao órgão intermunicipal.

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4.5.Reforço do poder municipal numa lógica de interadministratividade.

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No plano das relações de poder entre Estado e os municípios, tendo presente que os poderes tidos como exclusivos destes podem erodir-se pela via legislativa material, defendemos o acentuar em geral do princípio da interadministratividade, em que cada nível de entidade decidirá conforme o interesse dominante e melhor colocação ponderativa mas sempre com audição das entidades de governos dos outros níveis, na linha da solução legislativa alemã e da subjacente doutrina burmeisteriana.

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A autonomia deve traduzir-se num direito à intervenção em qualquer matéria que afete a comunidade local, independentemente de ter ou não dimensão supramunicipal, recaindo sobre o legislador a obrigação de prever legalmente as atribuições necessárias ao desempenho da atividade em todas as matérias em que exista um interesse da coletividade local.

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A medida do interesse territorial deve ser o critério definidor da responsabilidade direta de decidir.

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Uma matéria interessando exclusivamente a comunidade local implica poderes decisórios exclusivos. Mas a concorrência vertical de interesses de mais de uma comunidade territorial, designadamente da comunidade nacional, exige uma definição de poderes segundo a sua importância relativa.

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Devendo, então, decidir quem tiver interesse predominante. A confusão de interesses implica uma articulação de poderes segundo uma solução discricionária que tenha em conta as razões de mérito relativo dos níveis decisores em presença. E a confusão de interesses de intensidade semelhante implica uma solução perequativa de distribuição de poderes, através de fórmulas integradoras ou cooperativas.

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A autonomia das Administrações territoriais infra-estatais deve deixar de ser entendida como uma garantia institucional da titularidade de atribuições exclusivas da autarquia e portanto excludentes do escalão administrativo superior em certos assuntos considerados como locais.

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A Constituição não contempla o regime local como uma matéria compacta e homogénea para efeitos de imposição de atribuições exclusivas. Reserva exclusivamente para o Estado as bases do regime jurídico das Administrações Públicas e, portanto, também da local.

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Deve interpretar-se como tal o regime orgânico e funcional destes entes, mas cabendo ao legislador sectorialmente distribuir pelos diferentes entes, as atribuições materiais em cada momento reguladoras da disciplina da matéria, segundo o critério da predominância dos interesses.

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O conceito de autonomia ou de autoadministração deve levar a conceber-se a garantia institucional de autonomia como um direito dos municípios a serem investidos com plenos poderes executivos para o cumprimento de assuntos públicos, nos assuntos da comunidade local. Mas como as populações são as mesmas quaisquer que seja o nível de poderes da entidade territorial, embora uns devam decidir, todos os outros dirigentes de outros níveis de poder territorial devem pronunciar-se antes das decisões.

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Com isto as autarquias garantem voz mesmo em assuntos em que o Estado, pela via erosiva legislativa ou financeira, as quisesse despir de poderes. E não impede, pelo contrário aconselha, manter-se uma cláusula geral de competências em assuntos locais.

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Urge encetar-se uma profunda transformação dos ordenamentos municipais e intermunicipais, com alterações que traduzam a ideia de que a fiscalidade e as finanças locais são um pilar fundamental do Estado-Comunidade, continuando a reordenar atribuições e a dotar os municípios dos recursos necessários para que possam exercer bem as suas tarefas e simultaneamente dotá-los dos mecanismos de controlo orçamental e de participação cidadã, otimizando as suas dimensões territoriais e reformulando a sua interadministratividade na Administração pública em geral, sem o que sempre se manterão os problemas de ineficácia e de endividamento.

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O ADN procederá a uma revisão do sistema de receitas e empréstimos para os municípios, para evitar quer a corrução, quer bancarrotas, quer a proliferação de soluções urbanísticas prejudiciais ao ordenamento do território e ao ambiente urbano e natural. E defende a automaticidade do desencadeamento de referendos por mera solicitação dos cidadãos, respeitadas que sejam as condições formais legais.

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5.1.Política de defesa e segurança.

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Teremos uma política de defesa nacional assente num paradigma que dignifique a instituição militar e prestigie os militares portugueses. Devo aqui sublinhar-se uma palavra de apreço pelo elevado sentido de responsabilidade (quase estoicismo) com que os militares têm suportado as humilhações que lhe têm sido feitas por responsáveis políticos que nunca compreenderam a importância da condição militar. Nunca é demais relembrar que a eles se deve a existência de Portugal como estado-nação. A eles se deve também a instauração da democracia que hoje existe no nosso país. E devemos sublinhar não só a nobreza democrática com que abdicaram do poder retirado à ditadura e o entregaram aos partidos políticos mas também o silêncio e a humildade com que têm vindo a suportar agressões morais e indignidades várias. A grandeza moral de Portugal tem muito – mas mesmo muito – a ver com a grandeza moral da instituição militar e dos portugueses que escolheram servi-la. Não sabemos se haverá nos cofres do estado dinheiro suficiente para dar aos militares e antigos combatentes portugueses tudo aquilo a que têm direito, mas uma coisa o ADN pode garantir: serão tratados com muito mais respeito e muito mais dignidade do que têm sido tratados pelos vários governos, sobretudo pelo actual. E, sobretudo, não serão enganados como o foram por alguns políticos que se alcandoraram a postos de mando no aparelho do estado.

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Algo semelhante se poderá dizer em relação à segurança interna e ao combate à criminalidade, sobretudo aquela que mais danos tem causado ao estado de direito e à democracia que é a criminalidade económica, sobretudo a corrupção e o tráfico de influências em torno do aparelho do estado. É urgente dignificar os agentes policiais que garantem a segurança das pessoas e dos bens e fazem a investigação criminal. A segurança pública de pessoas e bens e a investigação criminal têm de ser cometidas a pessoas bem preparadas tecnicamente e que sejam determinadas na execução das respectivas funções, a fim de que a autoridade de que estão investidas seja pacificamente reconhecida e aceite por todos os membros da comunidade. A autoridade dos agentes policiais não é um direito laboral ou um privilégio pessoal mas sim um instrumento para proteção da sociedade e dos cidadãos. Os agentes policiais que exercem essa função têm de ser dignificados e respeitados por todos, sobretudo pelo estado, pelos agentes políticos e pelos cidadãos. É urgente criar condições para que eles exerçam as suas difíceis (e muitas vezes ingratas) funções com o brio próprio de quem exerce uma atividade de grande sentido público e social.

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5.2.Segurança nacional. Tarefas das forças armadas, segurança interna e proteção civil.

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Num mundo em acelerada mudança quanto aos perigos que assolam as comunidades humanas, cada vez mais de génese transnacional, com ameaças de carácter muitas vezes não imediatamente identificáveis ou não evitáveis pelos meios normais tradicionais, desde o terrorismo, imigração ilegal, tráfego de droga, a conflitos religiosos e étnicos de consequências hiperbólicas, cibercriminalidade, questões ambientais, catástrofes naturais, epidemias destrutivas, em geral variadas disfunções com implicações no funcionamento normal das sociedades, alteram-se os pressupostos da definição das políticas públicas de segurança e de defesa, assim como as bases teóricas de tarefas a desempenhar eficazmente face aos novos desafios, redes e formas de criminalidade organizada, riscos complexos e da sua prevenção.

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Tal impõe, desde logo, urgentes mudanças de paradigmas nas missões e objetivos das FA em tempo de paz bélica interestadual, em que não estão presentes estratégias clássicas de defesa da independência e interesses vistos numa perspetiva isolada meramente nacional, mas projetos e redes de ameaças às populações e valores estabelecidos ou crises locais e regionais.

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Às FA incumbe especialmente a defesa militar da República, mas sem prejuízo de participação, por decisão do PR, ouvido o Conselho Nacional de Segurança, em missões internacionais; e, por decisão conjunta do PR e do Governo, em missões de segurança interna e proteção civil.

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De facto, nos períodos de crise e de catástrofe humana, nos sectores da evacuação e do alojamento, dos transportes de pessoas e bens, do aprovisionamento e distribuição alimentar, das comunicações e, por último, dos referentes à contribuição assistencial sanitária e hospitalar, Forças Armadas, com o seu profissionalismo organizativo, a par da sua generosidade e abnegação, constituem uma verdadeira reserva nacional humana e material, propiciando um notável contributo de meios, particularmente sentido.

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Temos tido, nos últimos tempos, com dimensão estratégica e política incontornável, forças militares e policiais em missões na Europa, África e Ásia, ao serviço da ONU e da UE. A segurança no novo quadro estratégico internacional, face à complexidade dos desafios depende hoje da colaboração entre FA e forças de segurança interna, para enfrentar essas vulnerabilidades, riscos de conflitualidade maior, exigindo experiências e meios de natureza militar, o que impõe uma revisão constitucional viabilizadora.

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As despesas militares devem sofrer uma ponderação relativa de modo que, em períodos de paz e integração europeia, enquanto a defesa nacional não for unificada a nível do projeto europeu, não sejam, em períodos de crise, favorecidas de modo a pôr em causa “despesas de necessidade”, como as de saúde, educação, o bem-estar geral.

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Na Administração militar devem rever-se as superestruturas orgânicas exageradas, nos níveis de topo, face às possibilidades globais do OE. As orientações estratégicas não podem ser pensadas para manter o excesso de altos quadros, mas para a realidade do país e do mundo de hoje. Os recursos da administração militar devem ser repensados em termos de perspetivação unificada entre os vários ramos das FA.

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Importa analisar os encargos com missões no estrangeiro, pagas pelo parco OE, como se Portugal fosse uma grande ou média potência, revendo a parcela orçamental nacional destinada a gastos militares para reorientar para sectores essenciais para o futuro do país, investigação, educação, economia e prestações sociais.

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Neste período de crise e de endividamento público, têm que acabar as compras ao estrangeiro de materiais excessivamente endividantes do país.

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Importa, também, rever a questão da reposição do serviço militar obrigatório ou, enquanto facultativo, da imposição de um obrigatório serviço cívico de substituição, como elemento de formação e de coesão social da nossa juventude.

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A reforma do Estado, no âmbito da função de segurança interna como vetor da segurança nacional, em articulação com a estratégia de defesa nacional, exige mudanças de paradigma estratégico face a novos objetivos, designadamente cooperativos entre FA, forças militarizadas, forças policiais nacionais e municipais, serviços do sistema de informações, proteção civil, Ministério público, organismos de investigação criminal e tribunais.

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Em causa um alinhamento segundo estratégias, missões e capacidades, colocado que está em causa o próprio modelo saído da CRP e da LDNFA, num novo modelo articulador de todos os meios públicos e mesmo civis.

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As forças armadas devem poder vir a participar em certas missões da segurança interna e proteção civil. Importa debater o comprometimento futuro das diferentes forças armadas e militarizadas e de Segurança interna no plano externo.

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Ou seja, importa rever o modelo de organização do sistema de segurança interna, em termos de comando, controlo e coordenação de todas as componentes, reformando órgãos, forças e serviços de modo a potenciar a cooperação e a interdependência; racionalizar as estruturas e relações custo-eficácia do funcionamento das FA e reponderar objetivos e missões, obrigando também a atual crise financeira do Estado a rever a Administração militar na sua estrutura e dimensão.

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Quanto ao sistema de informações da República, há que concentrar este sistema e redefinir as suas competências e comandos legais, em termos mais adequados à sua eficácia e defesa dos interesses do país. Importa que rever, urgentemente, o seu enquadramento, no plano da racionalização de custos e eficácia da estruturação destes Serviços, acabando com sobreposições de tarefas, e do atual e inadequado modo da sua ligação ao poder político, tornando comuns as estruturas administrativas, estrutura informática, gestão dos recursos humanos e remunerações, mantendo separadas apenas as estruturas operacionais. Deve haver um só serviço da república.

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Há que estruturar o sistema de segurança interna, evitando duplicações geradoras de conflitos de competências, entre si e as forças de segurança. Mas a privatização destas tem limites, que importa definir.

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No domínio da política anti-criminal e sua direção, em ordem à diminuição da enorme mortandade de casos criminalmente puníveis, por falta de adequada e tempestiva investigação ou de prescrições legais, importa rever a orgânica geral dos poderes investigatórios, evitando dispersões funcionais e atrasos que coloquem em causa a punição futura. Importa assegurar uma coordenação eficaz dos órgãos de polícia criminal, reorganizando o modelo de investigação criminal e articulando esses órgãos com o Ministério Público e os Tribunais de modo a acelerar a investigação.

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5.3.Segurança interna. Política de combate à criminalidade e Investigação penal. Racionalização integradora, centralização de tarefas de suporte e apoio e redimensionamento orgânico-pessoal.

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A dimensão dos casos de inexistência de adequada investigação, dispersa por inúmeros serviços, por vezes sem contacto interfuncional e com arquivos reservados entre eles, assim como as situações em que não chega a haver acusação nem sancionamento, por prescrição ou deficiências de prova, é muito significativa, importando reorganizar e dotar adequadamente os meios ao serviço da investigação, concentrando e interligando informação, racionalizando e clarificando comandos, políticas anti-criminais e respetivas tarefas.

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Quanto à reorganização das forças de segurança interna e atores de investigação criminal, neste domínio, o ADN procederá a um reforma fundamental, que será separar a polícia de investigação criminal da polícia de segurança.

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É fundamental dar primazia à Segurança, enquanto prevenção, face à repressão criminal. Por razoes de custos financeiros e sociais, designadamente de menor investimento policial e da diminuição da perceção pública de insegurança.

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A segurança torna-se uma função cívica de ajuda a quem precisa, de valor inestimável numa sociedade ferida pelo individualismo e pela excessiva competividade.

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Importa que a repressão policial e, por isso, a investigação criminal tenha uma estratégia definida que não resulte da própria dinâmica social e da entropia gerada pelos atos criminosos. Importa não esquecer que, pela sua natureza, estas ações policiais invadem os territórios constitucionais que protegem Direitos, Liberdade e Garantias.

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O grande desafio é, com recurso aos meios que temos, reorganizar através de leis orgânicas, funcionalidades e competências, para que no universo policial atuem verdadeiros especialistas em Segurança e em Investigação Criminal, reconfigurando carreiras e funções, tendo como finalidade última servir as populações.

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A Polícia de Investigação Criminal precisa de uma organização vertical, coerente e solidária, que vá dos crimes de menor dimensão penal até á criminalidade mais complexa.

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Esta homogeneização torna a eficácia maior e mais barata. Deixa fluir a informação criminal. Permite a reorganização de meios humanos e materiais. Permite desenhar para todo o território nacional e sob um único comando, uma política criminal/policial fundada em critérios programáticos e reconhecidos por sufrágio.

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Deve ser construída da base ao topo por mobilização de meios humanos e materiais afetos à PSP e à GNR, assim como aos outros órgãos de polícia criminal, sendo a carreira e a promoção organizada para que sejam os mais capazes e mais experimentados a ascender ao topo da carreira e ao combate à criminalidade mais complexa (PJ).

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A Polícia de Segurança precisa de dignificar as ações de prevenção criminal, de ordem pública, de proximidade, de cooperação com escolas, casas de repouso, lares, contribuindo para a prevenção da criminalidade contra crianças e idosos.

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Esta reforma deverá conduzir à reformulação das competências territoriais e específicas da PSP e da GNR, sem duplicações de tarefas, privilegiando a PSP no que respeita à elaboração de uma política de segurança cívica, privilegiando a GNR no que respeita a atividades policiais mais próximas do foro militar e participação em missões no estrangeiro. Com um comando unificado nacional e duas direções específicas, uma para a PSP (segurança cívica) e outra para a GNR (elite de segurança, com cultura militar, mais técnica e disciplinarmente preparada).

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Há que reconhecer o estatuto especial das forças de segurança.

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Em cada quatro crimes, dois ocorrem na Região Metropolitana de Lisboa, um na Região Metropolitana do Porto e um no resto do território nacional. Ou seja, ¾ nas Áreas Metropolitanas, o que exige, nestas áreas, uma organização policial e de investigação adequada em meios e especialmente preparada.

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A política global da gestão policial exige que se termine com o rendilhado burocrático que transforma os atuais ministérios da Justiça e Administração Interna em verdadeiros elefantes dominados pela burocracia e pelo gasto em despesas duplicadas, nomeadamente no que respeita a obras, reparações, concursos para pessoal.

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Por isso, no plano da organização departamental do Estado, há que terminar com a dicotomia Justiça e Administração Interna. Integrando todas as polícias e as tarefas do Ministério do Interior e do Ministério da Justiça, num ministério da Justiça e dos Assuntos Internos, que também inclua os Serviços de Proteção Civil, Estrangeiros e Fronteiras e Serviços Prisionais.

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5.4.Defesa nacional e forças armadas.

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No âmbito da estratégia de defesa nacional, impõe-se a sua definição com uma abordagem integrativa de todos os elementos que concorrem para o bem-estar e o progresso do povo português e para a sua sobrevivência futura, numa abordagem muitidisciplinar, que tome em conta todos os elementos do projeto político nacional.

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Neste âmbito, o conceito estratégico nacional não pode deixar de implicar uma componente não militar da estratégia de defesa nacional (condicionantes do passado), o imperativo ou inevitabilidade histórica de sobreviver com os recursos externos (desde a expansão e império até à atualidade da união europeia), sem descurar políticas próprias para não deixar o país à mercê de estratégias alheias, procurando gerar um modelo de sustentabilidade económico-social baseado nos recursos nacionais e apostando num sector social de base.

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Tem havido constrangimentos na condução politica geral do país e que resultam em graves dificuldades para a implementação de uma estratégia de defesa e segurança nacional, desde falhas sistemáticas no escrutínio dos lideres políticos o que reflete preocupantes incapacidades de liderança, permitindo todos os desvios incluindo o aparecimento de incontáveis e graves casos de corrupção, incompetência, nepotismo e favorecimento; falhas graves na liderança empresarial privada, levando ao aparecimento e exposição de enormes escândalos financeiros, com consequentes prejuízos para o erário público; o desmantelamento de todo o tecido empresarial de grande dimensão, quer pela venda a estados ou grupos estrangeiros de empresas estratégicas, quer pela continuada ausência do país das sedes das empresas cotadas no PSI 20, o que só por si reflete o estado a que chegou a elite empresarial; o abandono da produção interna e a aplicação das energias disponíveis na simples mercancia (import-export) e de políticas financeiras rentistas e especulativas em detrimento do apoio à economia real (p. ex., enquanto Portugal desmantelou boa parte da sua frota pesqueira, a Espanha triplicou a sua frota); o zig-zag e indecisões nas políticas educativas, de inovação e de investigação; a debilidade no combate à corrupção, a continuada transferência da riqueza nacional do trabalho para o capital e a baixa continuada do poder de compra dos trabalhadores e das classes médias; a despromoção e o continuado desprestígio dos agentes da administração pública, através da subtração de tarefas que lhe são até estatutariamente próprias; a ineficácia do sistema de justiça a vários níveis.

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Especial destaque e atenção deve merecer o desprestígio e inoperacionalidade do sistema de informações, objeto de permanentes escândalos, assim como a não valorização da língua portuguesa, enquanto elemento estratégico para a afirmação dos interesses portugueses no mundo, tal como a inércia na reforma dos corpos policiais com vista a valorizar a segurança interna.

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Quanto à defesa nacional, e à situação atual das forças armadas portuguesas, Portugal tem de se autocontentar com o papel de pequena potência cooperante dotada embora de especificidades de valorização.

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Portugal deve continuar a cooperar ativamente na segurança e estabilidade da região geopolítica onde está inserido e a nível mais global nas zonas do globo onde ainda considera ter interesses permanentes, isto é nas regiões onde existem países falantes do português. É membro da aliança militar NATO, com uma aliança antiga com a Inglaterra e relações privilegiados com os USA. Portugal pertence à CPLP.

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Tem uma imensa plataforma marítima e com a região atlântico ocidental a perder peso geoestratégico tendo em vista a formulação recente das relações euro-asiáticas incorporando a federação russa, a Arménia e os restantes países da CEI (comunidade de estados independentes) com a China. A Rússia tendencialmente provocará o deslocamento do centro de gravidade europeu para leste, desvalorizando o valor estratégico do território português. A NATO, ao retirar um dos seus principais comandos marítimos, o Comiberlant, da costa portuguesa e os EUA, ao abandonarem a base das Lages, confirmam esta realidade.

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As prioridades estratégicas da superpotência marítima americana, que lidera e condiciona totalmente as políticas da NATO estão voltadas para a bacia do pacífico e para a confrontação com o seu inimigo principal a RP da China.apesar destes acontecimentos, entendemos que a pertença à UE e à NATO continua a ser uma das principais linhas orientadoras da estratégia de defesa nacional.

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Os aspetos da vertente militar da defesa nacional implica reponderações profundas. A importância de um país na cena internacional, mesmo em caso de Estados pequenos (e tendo presente as atuais limitações em termos de autossuficiência face ao enquadramento de forças militares), como se constata com a Bélgica, a Holanda, a Suíça ou Israel, aparece ligado, historicamente, em grande parte, não só ao seu desenvolvimento económico em conexão com as suas instituições de ensino, como também à operacionalidade efetiva das suas Forças Armadas.

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Portugal deve assegurar, minimamente, a sua capacidade de defesa territorial e, sobretudo, as incontornáveis missões de fiscalização do seu rico espaço marítimo, além das que estão relacionadas com funções de solidariedade quer para com a comunidade de países lusófonos quer as resultantes da sua inserçãocomo membro de vários organismos internacionais.

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Tendo presente, desde logo, o alastramento e internacionalização do terrorismo, do crime organizado e da venda de droga e de armas, o exacerbar dos nacionalismos e de fações religiosas no mundo (a proliferação de armamento biológico, químico e nuclear), a emigração clandestina, grande parte dela consequente da instabilidade institucional em certos países africanos e asiáticos, e frequentemente introdutora de indivíduos radicalizados.

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Neste caso, na medida em que os condicionamentos das suas próprias dificuldades orçamentais, o permitam sem sacrifício de outras missões, especialmente neste período de grande austeridade as relacionadas com o Estado social, deve participar na segurança e defesa comum da Europa. Portanto, apenas na medida em que tal não comprometa outras funções do Estado para com os seus próprios cidadãos.

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No entanto, face aos novos perigos e desafios relacionados com a segurança nacional, há um leque de novas missões que, em termos multidisciplinares e interdepartamentais, só as FA podem desempenhar adequadamente, o que implica uma revisão constitucional.

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Com efeito, em períodos de crise e situações de riscos hiperbólicos, assim como outras de catástrofe, cheias, incêndios, transportes de pessoas e bens, aprovisionamento e distribuição alimentar, comunicações e contribuição assistencial sanitária e hospitalar, epidemias, evacuação e alojamento, necessitadas de proteção civil e de mobilização de todos os meios ao serviço da saúde, as Forças Armadas, capazes de debelar rapidamente e com a máxima precisão as fontes de insegurança com o compromisso do mínimo possível das estruturas envolventes, não podem ficar marginalizadas, face aos meios disponíveis, capacidade de resposta em meios, profissionalismo organizativo e espírito de sacrifício, capaz de propiciar contributos valiosos para defesa eficaz dos cidadãos e do património nacional.

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Por outro lado, o alargamento da plataforma marítima, com as inerentes mais-valias que nos pode propiciar, exige um especial cuidado com meios para a fiscalizar.

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Atualmente, as FA devem ter uma dimensão reduzida e minimizar o seu financiamento, embora em termos que não comprometam todo o tipo de operações a que seja chamada a desempenhar eficazmente, nos seus custos, na necessidade de treino e de qualificação do pessoal operacional e da sua própria sustentação logística.

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O ADN propõe-se prestar especial atenção aos desenvolvimento e atualização de meios, em termos sustentáveis, da vertente aeronaval, do sector das comunicações e da informática (da robótica ao ciberespaço), das brigadas mistas mecanizadas (com incorporação das diferentes armas – artilharia, cavalaria e infantaria) e dos regimentos de tropas comando e de tropas especiais (rangers), assim como a unificação e atualização dos serviços de informações, sob tutela do ministério da defesa, do serviço de saúde militar, do quadro de pessoal (o pessoal de saúde passaria a usar o mesmo tipo de uniforme).E a revisão e atualização do quadro dos três ramos e das formas de admissão do pessoal para os respetivos quadros. Importa, ainda, efetivar o cadastro dos edifícios-monumentos ocupados pelas FA.

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No âmbito da defesa nacional e administração militar, até agora os resultados de medidas reformadoras encetadas pelo poder político não tiveram resultados significativos.

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Os atuais governos não conseguiram levar a cabo qualquer mudança justificada ou racional, designadamente a tentativa de retirar à armada a autoridade marítima, o que, tudo, tem levado à descrença na capacidade do atual poder político.

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O ADN propõe-se proceder à desgovernamentalização da nomeação das chefias das FFAA, bem como da decisão final sobre as missões destas no estrangeiro, fazendo-as, em ambos os casos, depender da decisão do Presidente da República, após escrutínio pelo Conselho Superior de Defesa Nacional e pelo Parlamento.

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Há que adotar procedimentos de instrução militar, por parte das forças armadas, às zonas e às épocas de maior vulnerabilidade de fogos florestais e pondo estas forças a funcionar em geral como uma vigilância encoberta.

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O ADN defende a prestação pelos jovens de um Serviço Cívico ao País como opção ao SMO, sem prejuízo do respeito pela objeção de consciência.

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Há que impor que a aquisição do material militar passe a ficar, normalmente, dependente de concurso público e da validação do Tribunal de Contas, sem intromissão de terceiros (gabinetes de consultadoria).

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Deve prestar-se especial atenção à defesa do cumprimento das disposições relacionadas com o Estatuto Especial da Condição Militar; ao estudo e racionalização das estruturas, de modo a rendibilizar meios e capacidades, bem como ao cadastreamento dos edifícios-monumento conservados e a cargo das FFAA; à valorização da componente conjunta, tendo em atenção a aplicação do conceito do duplo-uso; à revisão e atualização do Quadro dos três ramos das FFAA, tendo simultaneamente em devida conta os desafios atuais que se lhes colocam e os condicionamentos orçamentais; à revisão das formas de admissão do pessoal para os respetivos Quadros.

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Deve ser repensado o desenvolvimento e atualização de meios, em termos sustentáveis, da vertente aeronaval, com opção por equipamentos mais baratos e multifuncionais, que possam cobrir as necessidades de vigilância da zona económica e, simultaneamente, constituírem um recurso a utilizar em eventuais situações de catástrofe (duplo-uso) e proceder-se à modernização e substituição, na medida das disponibilidades orçamentais, do armamento pessoal de combate (ex. caso das G3), desenvolver-se e atualizar-se o sector das Comunicações e da Informática (da robótica à ciberdefesa).

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Importa ter em conta a necessidade do desenvolvimento das brigadas mistas mecanizadas, com incorporação das diferentes armas – artilharia, cavalaria e infantaria e ao desenvolvimento dos regimentos de tropas comando e de tropas especiais (rangers).

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Importa proceder à melhoria das condições assistenciais e hospitalares, tendo presente o atual ónus de serem os militares a suportar a própria saúde operacional, evitar-se a degradação das condições em que opera o Instituto de Ação Social das Forças Armadas e reanalisar-se a situação dos Estabelecimentos de Ensino a cargo das FFAA, caso do Colégio Militar, Instituto de Odivelas e dos Pupilos do Exército.

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Consideramos dever analisar-se a situação dos militares na situação de reserva e de reforma, sobretudo no referente aos antigos combatentes e aos deficientes das FFAA, comparativamente a outros grupos profissionais, no que se refere ao cálculo das pensões atribuídas e analisar a abertura de um prazo para revisão dos processos, por agravamento das lesões, aos deficientes militares em serviço, e ao estabelecimento de um prazo para tramitação do processo de qualificação como deficiente das FFAA.

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Encetar-se-á diligências para a efetivação da trasladação dos restos mortais dos soldados mortos em serviço, nas últimas campanhas do ultramar, mediante pedido por qualquer membro da família.

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5.5.Proteção civil. Incêndios florestais: política de prioridade à prevenção.

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Os incêndios afetam gravemente a coesão e a integridade territorial, o ordenamento e a vida nos espaços percorridos. Afastam investidores, que só investem no desenvolvimento económico do território se percecionarem condições de segurança para os capitais e bens investidos.

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Face à magnitude e causas dos incêndios, consideramos desajustada a estrutura de custos que vem sendo afetada à prevenção e ao combate de incêndios na floresta. Há uma clara e inaceitável desproporção entre os valores envolvidos no combate aos incêndios e os referentes à sua prevenção, numa política de remediar o que não se preveniu.

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As despesas com o combate aos incêndios resultam de medidas com dispositivos aéreos (onde se concentra a maior parte das despesas com a contratação de helicópteros e aviões), além de dispositivos terrestres de corporações de bombeiros, com um terço dessas despesas sendo despesas extraordinárias (reparação de equipamentos, com cerca de 10%).

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As despesas com a prevenção, que são apenas de 20% das atribuídas ao combate, têm-se repartido entre o dispositivo de equipas de sapadores florestais (cerca de metade), planeamento e gabinetes técnicos florestais (15 %), sensibilização (2%), infraestruturação (gestão de combustíveis, manutenção e execução de redes, menos de 20%) e o funcionamento de 231 postos de vigilância fixa da Rede Nacional de Postos de Vigia (15 %).

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Importa acabar definitivamente com o negócio dos helicópteros e aviões de combate a incêndios, passando esta tarefa a ser desempenhada pela Força Aérea, em ordem a poupar as volumosas despesas atuais.

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O ADN entende que deve inverter-se esta ameaça que acompanha a nossa floresta e desde há um quarto de século originou o empobrecimento do país com a devastação de cerca de 3 milhões de hectares de floresta. Para isso, a prevenção é prioritária.

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Ela implica uma ação sustentada numa presença territorial quase permanente, enquanto o ataque implica reação perante ocorrências não avisadas, e com todas as implicações inerentes à mobilização súbita de recursos humanos e materiais.

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O ataque sistematicamente recorre a avultadas despesas com a contratação de serviços aéreos.

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Nesta reorientação preventiva, devem estar em causa novos atores e o reforço do papel de velhos atores.

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Importa avançar com soluções mais eficazes e redefinições de posições, desde a vigilância móvel, implicando a ampla participação das forças armadas na vigilância e defesa do território (nos 3 ramos, dispõem de cerca de 30.000 militares, constituindo na ordem interna a última garantia da autoridade do Estado, numa matéria em que se constatam as limitações das forças de segurança interna, como as causas das ocorrências evidenciam), maiores apoios à sensibilização e aos gabinetes técnicos florestais, assim como apoios às equipas de sapadores florestais.

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A vigilância dos espaços florestais é decisiva, particularmente a vigilância móvel, dado que a origem das ocorrências se repartem em geral por fogueiras, queimadas e incendiarismo criminoso e reacendimentos o que comprova a importância decisiva da vigilância.

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Na sensibilização das populações, deve implicar-se fortemente e de modo continuado a televisão pública, reforçando a divulgação das boas práticas preventivas de silvicultura e gestão de combustíveis e ações de vigilância, sem quaisquer encargos para o erário publico.

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No que se refere aos apoios a conceder aos gabinetes técnicos florestais, os mesmos devem ser diferenciados, atendendo à dimensão da superfície florestal na superfície total de cada concelho, sendo considerada ainda a natureza do próprio coberto florestal, a elevada pulverização da propriedade, bem como o elevado risco de incêndio (há concelhos com floresta mediterrânica onde é praticada a agro-silvo-pastorícia com risco de incêndio muito baixo).

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A intervenção das equipas de sapadores florestais (cerca de 280), designadamente em ações de silvicultura, gestão de combustíveis e manutenção da rede divisional e infraestruturas, vigilância de áreas atribuídas e proteção de pessoas e bens, e especialmente nas áreas geográficas com maior risco de incêndio, deverá ser alargada de 6 para 9 meses, ampliando a presença e vigilância territorial, dotando-as de equipamentos de supressão de fogo nascente. Os apoios à sua intervenção exigem acompanhamento e avaliação pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.

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As zonas de intervenção florestal visando a construção de redes de proteção na área das suas circunscrições, implicam a indemnização dos proprietários nela inseridos e afetados patrimonialmente por este processo, devem passar a assegurar a gestão dos espaços comuns da floresta.

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Os apoios públicos a estas zonas foram usadas apenas para despesas da sua constituição e funcionamento (atualmente cerca de 162 ZIF abrangendo 846.000 hectares e 21.000 proprietários, geridas por 64 entidades gestoras, normalmente organizações de produtores florestais).

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Há que avaliar a justeza dos apoios públicos neles vertidos e também das respetivas entidades gestoras. É essencial a sinalização destas zonas, que já abrangem cerca de ¼ da floresta portuguesa, por forma a permitir reconhecer visualmente no território a sua delimitação, facilitadora de intervenções operacionais e dissuasora de invasões.

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5.6.Reforma orgânica dos serviços de informações da República.

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Há que rever o enquadramento do SIR, no plano da racionalização de custos e eficácia da estruturação destes Serviços, acabando com sobreposições de tarefas, e do modo da sua ligação ao poder político, tornando comuns as estruturas administrativas, estrutura informática, gestão dos recursos humanos e remunerações, mantendo separadas apenas as estruturas operacionais.

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Deve haver um só serviço de informações da república, com um só Secretário-Geral, acabando com as atuais “direções nacionais”, e com dois superdepartamentos nos serviços civis (um de segurança interna e outro estratégico, externo).

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Em causa, a redução das seis estruturas atuais a três unidades para os dois serviços civis e o militar, formalmente supervisionadas pelo Secretário-Geral, com claras competências diferenciadas, sem atropelos, sem as atuais disfunções operacionais dos dois serviços civis.

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A estrutura informática deve responder diretamente perante o Secretário-Geral. O Secretário-Geral, que deve ser o coordenador de todos os serviços de informações, não deve depender diretamente do Primeiro-Ministro, sendo urgente criar ligações e responsabilidades intermédias ao nível político, através do Ministério da Defesa e do Ministério da Administração Interna, que reportam ao Primeiro-Ministro. Na dependência do gabinete deste, deve haver uma comissão técnica para o aconselhar e assessorar, com interface serviços-forças de segurança.

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O serviço militar de informações nunca foi formalmente criado, mas existe e importa tirá-lo da opacidade que acompanha a sua semiclandestinidade legal.

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O Conselho de fiscalização do SIR deve ter poderes de fiscalização do serviços de informações militares, em que na cúpula cabe estar o Primeiro-Ministro.

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6.1.Política económica.

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Na economia, criaremos condições para o aumento da competitividade das empresas, procurando reduzir os custos da energia, melhorar e embaratecer os transportes e criar condições para um efetivo acesso ao crédito como expressão da garantia de liberdade de empresa e de investimento. Travaremos um combate sem tréguas para libertar os empresários das corveias da corrupção. Muitos empresários são, por vezes, apresentados em tribunal como agentes de corrupção activa quando, na verdade, não passam de vítimas de actos de extorsão por parte de agentes políticos ou de funcionários.

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Desencadearemos dinâmicas de apoio às empresas privadas, já que são estas o verdadeiro motor da criação de empregos numa economia de mercado. Não é o estado nem as instituições públicas que criam emprego mas sim as empresas privadas, sendo para isso necessário atrair e promover o investimento privado. Por cada novo emprego público criado são necessários vários novos empregos privados que suportem com os seus impostos os custos daquele. É no mercado e nas empresas privadas que está a criação de emprego. É, pois, urgente, criar um clima de confiança nos empresários que os leve a fazer mais investimentos.

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Mas, ao mesmo tempo que promoveremos um clima novo de confiança para os empresários, combateremos também os abusos que têm sido cometidos pelos vários governos e que se têm traduzido em vultuosíssimos prejuízos para os contribuintes. Faremos, assim, uma revisão de todas as parcerias público-privadas no sentido de diminuirmos os lucros mais escandalosos que algumas delas proporcionam aos investidores privados. O lucro – tal como os juros – estão associados ao risco. Por isso, os lucros não podem ser muito elevados onde não houver risco ou onde ele seja diminuto. E em muitas PPP’s não existe qualquer risco para os parceiros privados, pelo que não se justificam as elevadas rentabilidades de alguns dos investimentos feitos. Temos de acabar definitivamente com a “economia de casino” que parasitariamente se instalou em Portugal, sobretudo à volta do Estado.

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6.2.Democracia e economia.

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Hoje, assistimos à subordinação e mesmo demissão do poder político face ao poder económico. O que tem levado à transferência não só de setores económicos como de avultados recursos públicos para os grandes grupos económicos privados, nacionais e estrangeiros.

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Há muito, pela via do favorecimento fiscal, mas agora também através de transferências diretas de dinheiros públicos para estes sectores, da privatização de empresas de importância nacional, de indemnizações por correções de opções em projetos antes apressadamente decididos, de opacas cláusulas leoninas em parcerias com empresas privadas e, no futuro, devido a cláusulas (de proteção do risco pelo investimento esvaziadoras da alternância democrática) de garantia de negócios por décadas ou/e decisões centralizadas, e em grande parte discricionárias, de dispensa de requisitos exigidos pela legislação vigente para os apelidados projetos de interesse nacional.

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Tudo ampliando o ambiente de promiscuidade entre o poder político, empresas públicas e grandes grupos privados, em que as entidades reguladoras, cujos dirigentes são oriundos dos setores favorecidos ou da vida partidária, se demitem das suas funções.

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Com tais condutas, tem-se colocado em causa o interesse público e, muitas vezes mesmo, atropelando-se a Constituição, o que exige medidas corretoras em relação ao passado e normações interditadoras face ao futuro.

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Devem criar-se novas instituições colegiais, de debate plural prévio às tomadas de decisão e para acompanhamento e futuro controlo permanentes da sua execução, em ordem a garantir não só análises nos vários domínios, como o económico, mas também, antes que as decisões apreciadas sejam adotadas, se tomar em conta todos os problemas e cautelas levantados e para os quais sejam apontados caminhos corretos. O que exige não só normas estritas como também a pressão da opinião pública e publicada, resultante de uma ampla difusão dessas análises entre os cidadãos assim como o permanente e amplo direito de acesso às suas posições em qualquer fase da sua elaboração.

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Temos assistido a políticas demissionistas da produção nacional, na sua dimensão estrutural, com processos de abandono de setores tradicionais com forte capacidade de inovação e renovação a nível nacional, apoiando orientações externas contra o interesse nacional no campo das privatizações, da submissão a imposições de outros Estados alheias ao interesse nacional e à solidariedade intereuropeia, com clara perda de competitividade e criando condições objetivas ao condicionamento do financiamento do Estado, até ficar na mão dos interesses ligados aos “mercados”.

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Aliás, o nível excessivo de desajustamento da balança comercial externa resulta, em grande parte, do demissionismo dos nossos governos a nível europeu e das políticas desastrosas conduzidas a nível nacional nas últimas décadas por todos os partidos instalados, permitindo a submissão dos interesses nacionais aos estrangeiros, colocando-se na dependência externa de outros países e interesses e das estratégias dos lobbies ligados aos grandes grupos económicos e financeiros, europeus e nacionais.

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A receita do consumo interno, num país aberto a um exterior que não promova a procura no conjunto dos espaços com significativos fluxos comerciais, não resulta ao aumentar as importações e portanto acentuar o desajustamento da balança comercial.

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Importa reforçar os nossos grupos económicos e temos que exigir uma política concertada dos nossos parceiros europeus nesta matéria, aumentar o investimento com aumento de bens transacionáveis e subida na cadeia de valor nacional, em ordem a exportar mais.

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Tem havido investimentos de empresas nacionais que traduzem apenas saídas de dinheiro sem qualquer compensação nacional, meras exportações financeiras sem levarem alavancado o aumento de fluxos comerciais.

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Não é aceitável que os custos dos contextos para as nossas PME sejam superiores aos de outros países.

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Nas empresas públicas ou que estejam na esfera do Estado, o mais alto salário mensal não pode ser superior ao menor salário anual (1=<14).

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O salário mensal dos gestores públicos não pode ser superior ao salário do PR.

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As empresas privadas que ultrapassem esta orientação devem ficar sujeitas a taxas de tributação agravadas. E para efeitos de cálculo devem ser contados os gastos com cartões, viaturas para uso pessoal, etc.

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Importa reforçar a luta contra a fraude fiscal, com redução de taxas, mas agravadas com penalização para os prevaricadores, designadamente com apropriação justificada do património pessoal.

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A fuga e fraude fiscal assim como desvios bancários que impliquem depois o dinheiro dos contribuintes devem ser qualificados como crimes contra o Estado, ao agredirem o interesse coletivo. Importa penalizar a distribuição de dividendos enquanto as empresas mantenham dívidas por saldar, procurando antes estimular que eles sejam reinvestidos pela empresa ou pelo titular dos lucros, fora do mercado de capitais.

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A função redistribuição do Estado está subvertida. A máquina do Estado existe para fazer essa redistribuição. Contudo o peso da própria máquina consome a maior fatia do tributo que deveria ser distribuído. É uma perversão do sistema que queremos minorar.

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O IVA tem que baixar nalguns setores, começando pelos bens essenciais de consumo.

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Há que agravar o IRC na banca, seguradoras e empresas em setores regulados e protegidos (EDP/GALP/TELECOMUNICAÇÕES/TV/GRANDES GRUPOS em setores como distribuição, shoppings, etc.).

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Há que reverter para a posse de entidades públicas a gestão de solos sem utilização produtiva por determinado período e rever a política de gestão e utilização dos baldios.

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As raízes profundas da crise e as dificuldades da sua superação devem-se em grande parte ao sistema financeiro e ao sistema político. Ao mundo dos políticos e dos atuais partidos. Às suas decisões e políticas desajustadas.

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Há uma profunda identidade de práticas políticas entre PS e PSD, com ou sem CDS/PP, assentes na defesa dos interesses dos detentores das grandes empresas nacionais e estrangeiras. Opõem-se uns aos outros antes de chegarem ao governo e depois aplicam as mesmas medidas.

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Por isso, os portugueses já não sabem em quem votar, pois os partidos tradicionais, que nos têm governado, não têm reais políticas alternativas.

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Tem sido assim na formulação das políticas da união europeia, nas políticas orçamentais, na política fiscal, nas privatizações, na legislação liberalizadora do mundo bancário e financeiro, nas instâncias de fiscalização, nas políticas de emprego e nas políticas de investimento, na segurança interna, na política de defesa, na justiça, na dimensão das nomeações de militantes, sem especial especialização, do partido do governo para altos cargos da Administração e dos sectores públicos. Telecomandados pelas internacionais partidárias a que pertencem, desconhecem uma política nacional e não lutam pelos interesses específicos de Portugal.

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O atual agravamento da crise económico-social e os problemas do mundo financeiro evidenciam e comportam elevados perigos para a vivência democrática e para a acentuação futura desses problemas económicos e sociais, com amplitude e gravidade não contornadas enquanto se mantiver a continuação da política que a provocou.

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Impõe-se, por isso, urgentemente a rutura com esta política e as eleições legislativas de 2015 constituem a oportunidade decisiva para a construção de uma política alternativa na linha de um modelo de “democracia social”, onde a cidadania não seja meramente nominal, mas se construa, cada vez mais, rumo ao aprofundamento contínuo da dignidade da “pessoa humana” e da distribuição equilibrada do rendimento nacional.

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Os governos do futuro não podem insistir nos excessos de austeridade, quer no plano de impostos abusivos e nas suas vertentes confiscadoras dos cidadãos, quer no das medidas de regressão do Estado social e de outras áreas de imprescindível investimento público.

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Queremos que se paguem apenas impostos razoáveis. Há que restituir aos portugueses a capacidade de os pagarem em termos que possam também contribuir para uma diminuição das brutais e crescentes diferenças de rendimentos. Acabando com as subidas penalizadoras das famílias e das pequenas e médias empresas. Em geral, rever os encargos que impedem sobre as PME.

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Não pode aceitar-se que os atuais défices tarifários na eletricidade ou os desperdícios no ineficiente sistema de distribuição de água ao domicílio sejam repercutidos nos custos mensais das faturas particulares.

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Há que repor as remunerações que sejam devidas aos trabalhadores e as reformas que ilegitimamente foram confiscadas.

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Há que reforçar o modelo do Estado Social sem prejuízo de uma reponderação realista do modelo providencial futuro.

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Não queremos que os trabalhadores, os reformados e a generalidade da população continue a viver com a atual crescente dificuldade no acesso a serviços essenciais, como os da saúde, apoio ao desemprego e educação.

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Não queremos manter situações discriminatórias que aliás têm sido agravadas, face a limitações no acesso a prestações sociais, em geral incapazes de contornar o aumento da pobreza.

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Temos, hoje e sem fim à vista, um ambiente generalizado de crise de valores e vivencial. E, pior que tudo, com falta de confiança no futuro do país.

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Vivemos uma crise económica, financeira e social, que está a ser paga pelos trabalhadores, reformados e pequenos e médios proprietários e empresários. Num país crescentemente mais desigual, mais injusto, mais dependente do exterior e menos democrático.

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A qualidade de vida dos portugueses tem vindo a piorar. O desemprego aumentou significativamente.

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Restringiu-se ou excluiu-se o acesso ao subsídio de desemprego. Ampliaram-se os instrumentos legais para o aumento da precariedade da situação dos trabalhadores, assim como a tendência para baixos salários ou a sua diminuição na generalidade, na linha do exemplo das políticas seguidas na Administração Pública.

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Convivemos com baixos salários e questionamento das reformas e, simultaneamente, com crescentes remunerações dos quadros dirigentes do mundo financeiros e da generalidade de setores não transacionáveis e de capital social difuso. Mesmo à custa de riscos inusitados, propiciadores da hiperbolização de lucros dos grandes grupos económicos, em particular no sector financeiro.

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O baixo valor das reformas e pensões viu-se agravado pelos cortes confiscadores e medidas penalizadoras das prestações exigidas.

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Não há crédito suficiente ao sistema empresarial. Sobretudo para as PME.

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Estamos contra medidas, a nível fiscal e económico, designadamente os impostos, penalizadores das micro, pequenas e médias empresas. Contra a reiterada violação das leis da concorrência ou seu uso abusivo na prática, por inércia governamental, com a sua eliminação crescente pelas grandes empresas de distribuição e dificuldades de acesso ao crédito da banca.

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A insuficiência dos apoios do Estado leva a falências e desemprego com graves consequências económicas e sociais.

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Em termos de obras públicas, impõe-se uma estratégia global de sustentabilidade para a nossa economia com medidas concretas e transversais vertebradoras da reativação económica com um calculado apoio público que seja necessário, não só em investimento direto, que possa financiar-se mediante recursos procedentes da reforma e combate à fuga fiscal e da imprescindível revisão da política atual de grandes obras e infraestruturas (portos, como o elefante branco do Barreiro, aeroportos, altas velocidades ferroviárias, etc.).

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Exige-se a criação de uma comissão composta por especialistas da máxima competência técnica para elaborarem uma análise e avaliação da política de grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos, dado que foram a fonte principal de corrupção e de sobrecarga de despesas e compromissos públicos com custos de manutenção exorbitantes e sem real benefício social, com aplicação de moratórias a este tipo de obras e investimentos.

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Em causa tem de estar uma estratégia global que permita a sustentabilidade das grandes obras em infraestruturas.

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Acelerou-se a privatização indiscriminada de empresas do Estado, num crescente ambiente, anómalo e incontrolado, dos custos da energia, telecomunicações, transportes e outros serviços públicos, como a saúde e a educação, que são fatores essenciais de desenvolvimento económico e social.

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Não queremos a privatização de empresas e de participações públicas em setores chaves da economia e serviço público, nem a lógica empresarial do lucro a todo o custo na exploração das infraestruturas estratégicas, como autoestradas, pontes, barragens, rede elétrica nacional, caminhos de ferro, etc.

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Não admitimos o atual processo de agravamento das condições de segurança das populações.

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Estamos contra a manutenção desta política fiscal injusta, assente em benefícios para as grandes empresas, a banca e as atividades especulativas, e na penalização dos rendimentos dos trabalhadores e dos reformados.

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Rejeitamos a imposição de regras rígidas e sem exceções referentes ao défice público, com a diminuição drástica do investimento público, mesmo reprodutivo e propiciador do emprego, com insuficiência e desaproveitamento dos fundos comunitários, em conjunto com cortes brutais na despesa social, o que contribuiu fortemente para a recessão económica, com forte destruição do aparelho produtivo e empobrecimento do País. Cavando cada vez mais a ora nossa crescente divergência face o crescimento económico médio da União Europeia

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Queremos voltar a políticas de dinamização da economia e do bem-estar geral.

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Não podemos confiar na propaganda governamental sobre a melhoria da situação macroeconómica, que naturalmente não se deve a alterações ou êxitos das políticas económicas recessivas e distantes da promoção do enriquecimento do país, mas fundamentalmente a fatores externos, tais como o preço do petróleo, o valor do euro e a expansão monetária do BCE.

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Há que honrar os compromissos do Estado, mas também importa reponderar a sua situação financeira à luz da realidade das coisas em que se funda e que a legitima.

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Importa analisar, na sua origem e consequências, quais são as reais responsabilidades do Estado, para as reenquadrar juntamente com as responsabilidades alheias.

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E também analisar a origem dos problemas para criar condições que evitem no futuro a repetição desses mesmos problemas. E, ainda, em acordo construtivo, reponderar prazos e juros justos.

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Portanto, não para desrespeitar compromissos mas, precisamente, de modo a que possamos honrar aqueles que se entenda serem verdadeiramente devidos, não só com as instituições estrangeiras, como com os cidadãos.

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O ADN é um partido que nega radicalmente as atuais teorias e políticas liberais.

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Afasta-se dos programas das governações das últimas décadas, alinhadas por políticas públicas impostas por políticos-economistas na moda, que, indo numa orientação de Estado mínimo e mercado máximo, pretensamente auto-responsável e livre de condicionamentos e controlo públicos, favoreceu hiperbolicamente as crises internacionais dos últimos anos e fez chegar ao estado de empobrecimento, endividamento, e austeridades inadmissíveis, a que queremos pôr cobro.

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O Programa Eleitoral que se apresenta ao país é a contribuição decisiva para a sua recuperação no plano económico-social, regeneração no plano do sistema político e reponderação séria dos problemas que estão na origem quer da crise das finanças públicas, das dívidas nacionais e consequentes orientações quer de pagamento apressado e inquestionado, quer de imposição de austeridades recessivas e empobrecedoras do pais, quer do retrocesso na construção do Estado social, como modelo de uma sociedade de todos ao serviço de todos.

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Cada vez mais uma justiça só para ricos, uma educação para alguns e um sistema de saúde cada vez menos eficaz e mais caro.

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Contestamos que a solução dos nossos problemas tivessem de ter passado ou possam continuar a passar, por um lado, por imposições de austeridade sobre titulares de reformas e rendimentos do trabalho ou leis de sentido regressivo no plano da garantia de direitos.

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Opomo-nos, também, a que essa solução ocorra à custa da transferência dos nossos problemas para outros países da UE.

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Os nossos problemas como os deles têm que ser resolvidos em ambiente de forte solidariedade dos países mais desenvolvidos e com maiores excedentes da balança de pagamentos, reservas de divisas e aumento em geral da sua riqueza nacional, designadamente porque, à partida mais desenvolvidos, mais têm beneficiado com as políticas da UE e a zona euro.

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Devemos promover a união, neste objetivo saneador para alterar as políticas da UE e os poderes do BCE em relação aos Estados, de todos que, em grande parte devido a elas e ao demissionismo regulador dos seus poderes públicos, estão em dificuldades no domínio do seu desenvolvimento, com retrocessos significativos do seu PIB, com níveis elevados de desemprego, défice excessivo nas suas finanças públicas e balanças de pagamentos externos profundamente desequilibradas, face não só a desajustadas políticas como a graves faltas de solidariedade europeia.

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Temos que reverter o descalabro de uma economia que tem de vencer um conjunto significativo de desafios fundamentais, estruturais e não só, em que se destacam, como temas concretos, o da alta taxa de desemprego e diminuição da riqueza nacional face às impostas políticas de austeridade pública e privada, da cronicamente deficitária balança comercial e da empolada dívida externa, pública e privada, tudo acompanhado do impressionante crescimento da desigualdade social.

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Em matéria laboral, importa reverter a degradação do estatuto dos trabalhadores em geral, com nova regulação do trabalho a tempo parcial e necessária subida paulatina do salário mínimo para um nível justo. Há que reavaliar a recente reforma laboral, que não serviu para criar emprego, mas apenas para degradar os salários, aumentar a desigualdade e desequilibrar as relações laborais a favor das grandes empresas.

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Em matéria fiscal, necessitamos de uma reforma integral, mudando o imposto sobre os indivíduos e famílias em sentido fortemente progressivo, de modo que ele dependa essencialmente da capacidade económica dos indivíduos, não subindo impostos para as classes médias, perseguindo a fraude fiscal, reformando também o imposto sobre as empresas, distinguindo-as segundo as sua natureza e de modo que as sociedades contribuam em justa medida para a receita nacional.

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Em matéria de competitividade, há que promover políticas de acesso ao crédito e redistribuição da riqueza, uma análise reponderativa visando uma adequada e acordada reestruturação de dívidas privadas de particulares e pequenas empresas em risco de perder o seu negócio e das famílias em risco de perderem a sua casa, atualizar pensões de modo a que não se perca poder aquisitivo, reduzir as assimetrias e desigualdades vivenciais no âmbito territorial mediante a atribuição de poder representativo a uma adequada escala regional com revisão das fontes do sistema de financiamento autárquico e criar um imposto especial sobre as grandes heranças (superiores a 10 milhões de euros).

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Deve ampliar-se o esforço no sentido de melhorar a qualidade dos recursos humanos, com a devida valorização do capital tecnológico e humano, para se poder concorrer no plano do comércio externo com valor acrescentado.

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Tal implica o fomento de um acordo nacional pela estabilidade, a equidade e a excelência do sistema educativo, público e privado, aumentando nos próximos anos o volume de recursos do PIB afetos à educação.

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Há que apostar na diminuição dos encargos energéticos nacionais, reduzir o excesso de dependência do financiamento bancário, impulsionando novos mecanismos de financiamento alternativo e de apoio do setor público.

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Temos de reindustrializar a nossa economia, melhorar a qualidade da democracia e instituições públicas.

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Temos de reformar o Estado de Bem-Estar, para poder satisfazer as necessidades sociais criadas por novas desigualdades e levar a que o Estado imponha maior democracia na economia, o que exige, quer a eliminação de cláusulas leoninas de garantia pública de investimento, quer a relativização do tratado intergovernamental intra-europeu sobre endividamento e défices orçamentais, não absolutizando em todas as circunstâncias soluções que apenas serão saudáveis em períodos normais de desenvolvimento económico.

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Queremos novas políticas que não inviabilizem o modelo económico-financeiro e social consagrado na nossa Constituição.

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Não aceitamos o modelo da atual governação ultraliberal, que nos vai fazendo escorregar para um Estado sem justiça social e para uma sociedade com diferenças de rendimento cada vez mais acentuadas, sem uma regulação do sistema bancário e financeiro e sem legislação que acabe com a especulação na banca comercial, que deve ser apenas de depósitos de poupanças e de financiamento às empresas e famílias.(separação entre a banca comercial e a banca de investimento).

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Importa ainda acabar com os bancos putativos ou “bancos-sombra” (que não recebendo depósitos não cumprem a legislação da bancária comercial, mas pedem emprestado a grosso a juro barato e emprestam a juros ultra-usurários).

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Há que penalizar os riscos excessivos do sistema bancário, julgando os criadores de insolvências fraudulentas e impedindo os administradores faltosos de voltar de novo à atividade financeira.

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Queremos um Estado para a sociedade e não para deixar destruir a sociedade a favor de alguns.

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Um Estado que nem seja mínimo, liberal, nem máximo, coletivista de empresas ou de rendimentos do trabalho e reformas.

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Mas suficientemente forte e intervencionista, para garantir o necessário retorno desse equilíbrio de bem-estar e paz social. Um Estado que não favoreça nem pactue omissivamente com o ascendente capitalismo selvagem, à custa das poupanças dos cidadãos.

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Não queremos um Estado que mantenha as condições favoráveis a este liberalismo destrutivo, que se permite todos os riscos e que, depois dos erros, riscos morais promovidos e desvios de toda a ordem, não assume a sua responsabilidade e se salva à custa do confisco do património dos cidadãos inocentes.

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Não queremos um Estado que não impõe a reposição dos prejuízos pelos danos causados, com o património dos próprios responsáveis, antes esbulhando os contribuintes sem obrigar os responsáveis a repor a riqueza ilegitimamente adquirida.

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Queremos um Estado a funcionar para a sociedade, para as pessoas, para as empresas, para o emprego. Queremos o progresso económico geral do país e não a criação e manutenção de uma oligarquia financeira..

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6.3.Dívida pública. Criação responsável de condições de pleno pagamento.

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O ADN não pretende cortes nos montantes em que o Estado de facto se tenha endividado. Não contesta o pagamento do que for devido da chamada “dívida pública”.

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Os Estados europeus em geral irão acabando com as soluções desajustadas que têm conduzido ao sobre-endividamento de famílias, empresas, governos e bancos centrais na Europa, através da reponderação dos tipos de juros, períodos de carência, prazos de vencimento e amortização, na medida em que tal seja indispensável em si e por razoes de crescimento da economia e emprego.

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É do interesse dos nossos parceiros europeus uma estratégia cooperativa e não asfixiante da nossa economia e cidadãos, que resultará muito mais favorável aos interesses de ambas as partes do que as orientações excessivamente “austeritárias”, até agora seguidas a nível geral pela União Europeia.

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A dívida pública deve continuar a ser paga, mas nos termos tidos por justos e nas condições temporais que não ponham em causa o crescimento da capacidade de pagamento da nossa economia e dos investimentos que a propiciem.

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De qualquer modo, os cidadãos devem conhecer a origem das diferentes parcelas da dívida que pesa sobre o país, auditando-se em termos independentes e imparciais, a sua natureza e procedência.

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E também devem apurar-se com toda a clareza e objetividade as responsabilidades de todo tipo, que contribuíram, em termos ativos ou passivos, para provocar os danos imensos que a maioria da população sofreu.

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Opomo-nos à continuação de políticas de austeridade confiscadoras de bens e remunerações e políticas impulsionadoras de impostos excessivos. Há que prosseguir uma estratégia orientada à reestruturação e alívio das dívidas familiares, particularmente as hipotecárias.

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Entendemos que é pela via do crescimento da economia, que se criam as condições sustentáveis para pagar a dívida em condições normais.

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Tal exige a reponderação da questão entre todos os interessados no sentido de garantir o pagamento futuro da dívida. O que exige o aliviar da carga momentânea de exportação da riqueza nacional que repentinamente impende sobre o Estado, devido ao atual serviço da dívida.

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Importa canalizar os necessários recursos para a promoção do investimento público e privado para os setores produtivos, visando a criação de emprego, o aumento da capacidade e competitividade exportadoras de bens transacionáveis de substituição de importações face às necessidades normais do país. Urge potenciar o crescimento das receitas públicas, no sentido de sanear em geral as finanças do Estado, não só para este poder pagar o devido ao estrangeiro, como para permitir a salvaguarda do Estado Social, desde logo naquilo que se reporte aos direitos já adquiridos pelos cidadãos trabalhadores e reformados.

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Não podemos aceitar a supremacia dos interesses financeiros a qualquer custo, uma dívida colossal e mesmo especulativa sem a reponderar por acordo justo e negociado, dentro de parâmetros razoáveis de tempo, juros e taxas de crescimento do PIB e da receita pública.

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Não podemos aceitar que Portugal tenha opções que o aproximem de novo da lógica do resgate e das austeridades cíclicas. Não é isto que os nossos cidadãos querem.

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A reponderação justa dos encargos financeiros públicos implica um mínimo de ligação com a economia e seu crescimento.

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O seu pagamento deve processar-se tendencialmente conforme a economia for crescendo. E não confiscando os haveres dos cidadãos, sem culpa pela sua criação.

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Neste âmbito, importa, também, reanalisar as suas causas reais e as responsabilidades nelas, quer do Estado, quer dos particulares, assim como os contratos leoninos a rever, com uma reponderação, imediata dos prazos e montantes de juros.

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A dívida líquida do Estado resulta não só de decisões de transformação da dívida privada em pública (com enormes custos ligados à compra do “lixo tóxico” e ao assumir, sem consulta popular, os buracos do sector financeiro e as medidas em geral de apoio à banca), como também de uma prolongada política fiscal, que, na linha da doutrinação ultraliberal não é realisticamente progressiva.

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Uma política que tem cobrado excessivamente aos trabalhadores e reformados e isentado ou beneficiado escandalosamente os grupos económicos e financeiros que se têm apropriado dos lugares políticos e do poder governamental para defesa dos seus interesses.

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Nada nos impede de pretender uma renegociação acordada das usuras da dívida que o Estado fez e rever a que este assumiu indevidamente.

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O ADN, ciente da falta de solidariedade dos Estados ricos da UE e zona euro e das deficiências do processo de integração dos Estados, sobretudo em situações de crise financeira, económica e social, defende um processo urgente de revisão dos termos da construção europeia e do papel do BCE.

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Precisamos de ser governado em Portugal e na UE por políticas alternativas e que se celebrem acordos sub-europeus para uma frente reivindicativa dos países em dificuldades, face à usurpação do poder da UE por parte dos Estados do norte europeu e seus lobbies ligados aos grandes interesses financeiros e económicos.

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O governo atual permitiu o agravamento da dívida, ao provocar a recessão com a austeridade decretada e com a insuficiência de medidas de apoio à economia real.

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Ao permitir a especulação sobre as taxas de juro dos títulos da dívida pública, assegurando enormes lucros aos bancos da Alemanha, da Inglaterra, da Espanha, da Holanda, da França e de Portugal, que se financiaram junto do BCE a taxas de 1%, para depois adquirirem dívida pública cobrando 8%, 9% e até mais de 10%, numa ilegítima usurpação de recursos nacionais, em ordem a, assim poderem curar as feridas dos seus erros de gestão e de excesso de remunerações dos seus quadros e dividendos dos seus maiores acionistas.

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Precisamos de políticas orientadas para o desenvolvimento e crescimento económico, que acabe com a recessão, o desemprego massivo, o aumento das desigualdades e em geral o empobrecimento dos estratos mais débeis e desprotegidos da população portuguesa: trabalhadores, reformados, estudantes, doentes, desempregados e a maioria dos nossos empresários.

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Há que julgar e obrigar os banqueiros nacionais a impor-lhes a reposição de dinheiros desviados e obrigar os seus acionistas a aumentar, com os lucros excessivos do passado, os capitais necessários para o seu normal funcionamento, devolvendo ao Estado as verbas que implicam endividamentos e a todos os que ficaram sujeitos às medidas de austeridade o que lhes foi retirado indevidamente.

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6.4.Privatizações.

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Somos contra a privatização de empresas em sectores-chaves da economia, feitas indiscriminadamente, em setores estratégicos. As já efetivadas não as podemos considerar irreversíveis.

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Defendemos a reapreciação dos processos de privatizações em curso e a análise da possibilidade de reversão destes processos.

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O Estado tem de manter a capacidade suficiente de controlo que defenda interesses públicos essenciais.

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O Estado tem privatizado ou deixado destruir o funcionamento regular de serviços públicos essenciais, na saúde, na educação e na ação social. Por um lado, degradaram-se as condições de trabalho, por outro precarizaram-se os vínculos laborais.

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Não podemos aceitar privatizações injustificadas e muito menos em setores estratégicos. Os interesses estaduais estrangeiros gananciosos favoreceram a lógica privatizadora influenciando a governação no sentido da perda de controlo nacional.

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Conforme a economia crescer, importaria a prazo, mesmo sem renacionalizar, reabsorver uma margem adequada de poder de intervenção nalgumas dessas empresas estratégicas.

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Com efeito, é fundamental, no futuro, ir recuperando um mínimo de controlo público nos sectores estratégicos da economia, tais como telecomunicações, energia, alimentação, transporte, saúde, mediante a aquisição pública de una parte dos mesmos, que garanta uma participação suficiente do Estado nos seus conselhos de administração ou a criação de empresas estatais que, em concorrência, forneçam estes serviços de forma universal.

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Consideramos o fornecimento de eletricidade, água, saneamento e aquecimento como um direito básico inalienável, que deve ser garantido por parte de empresas públicas ou controladas por entidades da administração territorial.

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6.5.Regulação eficaz do sistema bancário e política de crédito.

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No campo financeiro, tomaremos medidas para instituir uma regulação efetiva desse sector, para o que deverá também proceder-se a uma reforma do Banco de Portugal, a fim de o tornar mais eficaz na sua função de supervisão bancária e evitar as omissões e os erros clamorosos que cometeu no passado recente. As falhas do Banco de Portugal, sobretudo em relação ao BPN e ao BES, traduziram-se em milhares de milhões de euros de prejuízos para os contribuintes portugueses. O sector financeiro, dada a sua relevância para a economia, não poderá ficar entregue a si próprio e será objecto de uma rigorosa regulação pública. Garantimos também que a Caixa Geral dos Depósitos permanecerá no sector público, proibindo-se-lhe práticas próprias da banca privada, nomeadamente a cobrança de taxas ou comissões sobre os depósitos.

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No plano da economia e do sistema financeiro, as experiências recentes levam-nos a defender a reformulação do regime de funcionamento, concentração e controlo dos bancos nacionais.

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Há que efetivar uma eficaz regulação dos setores bancário-financeiro. O nosso sistema bancário tem estremecido sob o peso dos seus erros, riscos morais, ganâncias lucrativas, desvios de toda a ordem.

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O Estado, nuns casos, partidarizou as suas Administrações. Noutros, usou o dinheiro dos contribuintes e da troica para resgatar bancos e garantir depósitos. Tudo em nome da economia.

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Os maiores bancos à escala nacional são demasiado importantes para falirem e, por isso, o Estado tem-se visto na obrigação de lhes dar apoio financeiro.

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Quem lucrou sem punição com os desvios funcionais, não assumiu depois o “risco moral” praticado, antes recorreu e endividou um Estado logo criador de austeridades sacrificadoras da economia, do emprego e dos patrimónios alheios.

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Não podemos aceitar que, enquanto o país perde riqueza e a generalidade das pessoas empobrece, com confisco de rendimentos legitimamente adquiridos, alguns, culpados das chagas principais desta crise, se salvem com o dinheiro dos contribuintes, de impostos que crescem e do esbulho sem par na história nacional, e outros ainda continuem a acumular fortunas incalculáveis.

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E que o setor com mais responsabilidade nos problemas nacionais continue sem uma forte regulação e controlo nos domínios onde mais falhou.

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As entidades de efetivação de auditorias não podem repetir-se nessa função em relação a um mesmo banco.

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A responsabilidade funcional na banca de depósito tem que ser fortemente agravada por desvios, fraudes, incumprimentos de correções resultantes de auditorias e fiscalizações, com criminalização maior, com sujeição a imobilização de todo o património dos administradores e outros quadros responsabilizáveis, em ordem a garantir reposições dos prejuízos. Por infrações e crimes de responsabilidade bancária, não deverá haver contagem dos prazos de prescrição senão após o abandono de funções e as sanções das entidades administrativas de impedimento de exercício de funções no sistema bancário devem ser definitivas, com interdição futura para atuar no setor.

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As entidades de fiscalização, cujos titulares devem ser legitimados através de procedimentos complexos que garantam não só a sua capacidade como isenção, designadamente audições parlamentares e designação de apoio pluralizado, devem não apenas analisar os dados que a instituição ou instituições de auditoria lhe enviam, mas conferi-los atempadamente e tomar imediatas medidas de imposição de correções.

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No final do século XX, assistimos de novo à conjugação nos bancos comerciais de outras funções que não lhes deveriam caber.

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Não só recebendo, normalmente, depósitos e concedendo empréstimos às empresas, às famílias, à economia, mas atuando também em operações próprias de bancos de investimento e de especulação.

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Fomentando e criando risco elevado aos depositantes.

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Simultaneamente, permite-se a existência de “bancos-sombra” ou putativos (não recebem depósitos mas concedem crédito sem terem de cumprir exigências do sistema bancário, obtendo dinheiro barato a grosso como se fossem bancos e emprestando-o usurariamente).

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Como a experiência revela que a vigilância meramente “externa” do Banco de Portugal pode não ser garantia suficiente de uma correta atuação bancária, de imediato, no sistema bancário em geral e sem prejuízo das medidas que se impõem ao nível da UE, há necessidade de repor legislação que separe as atividades estritamente bancárias de outras meramente financeiras de investimento e especulação.

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Com interdição de prática de riscos excessivos, indo para além dos acordos de Basileia.

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Há que proibir que os bancos tenham outras empresas e os banqueiros acumulem administrações em outras atividades.

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Limitar as percentagens de alavancagem. Impor um fundo para garantia de depósitos pelo próprio sistema. Mas também afastar – por fiscalização permanente e cuidada a todos os bancos e, portanto, não apenas quando os factos são tornados públicos – aqueles dirigentes que tomaram decisões ruinosas para as instituições que lideravam.

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No futuro, importa fazer o Estado enveredar por formas de endoparticipação no sistema para melhor conhecer, seguir, denunciar ao Banco de Portugal e evitar tudo o que temos vivido e sofrido: a perda de riqueza coletiva e a perda de património e rendimento de grande parte da população.

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Neste contexto, somos, pois, pela não privatização da Caixa Geral de Depósitos.

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Sabemos a força atual da ideologia privatizadora, oriunda dos grandes Países, como os EUA e do seu braço financeiro, o FMI, que não quer em geral empresas do Estado, com o argumento de que este pode favorecê-las, contornando as regras da concorrência.

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Urge apontar para um estatuto que consagre a sua real independência funcional do Estado e, no plano da assunção de riscos, para regras limitativas ou cautelares de atuação exigentes.

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Não desconhecemos que a política tem, por vezes, colocado perniciosamente a CGD ao serviço da “vontade pública”.

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A Caixa Geral de Depósitos deve estar orientada apenas para a “economia real”. Interditando atuações prejudiciais “impostas” pelo poder político (do género de empréstimos para a especulação, tais como a compra de ações para mudar a administração do BCP ou participações ou injeções de capital para salvar outros bancos).

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Atuando, naturalmente, também em termos controlados, iguais aos de outros bancos. Pois o “animal spirit” não é exclusivo dos dirigentes do setor privado, mas dos homens em geral, quer funcionem em instituições privadas ou em públicas.

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A Caixa Geral de Depósitos, como nenhuma outra instituição bancária da atualidade portuguesa, fundada como tal por lei de 10 de abril de 1876, acompanha de há muito a história da sociedade e da economia portuguesas. Antes como agora, o rumo certo não passou nem pode passar pela sua privatização.

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Passa antes por mantê-la no Estado e, como banco, ao serviço da economia nacional.

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6.6.Política fiscal. Política financeira. Sistema financeiro.

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6.6.1. Orientações Gerais

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Nos últimos quatro anos, Portugal foi o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico que mais aumentou o peso dos impostos e contribuições sociais sobre os rendimentos do trabalho.

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Importa reanalisar a fiscalidade numa perspetiva do desenvolvimento económico, sem esquecer as necessidades das finanças públicas, mas também desagravar as injustiças da tributação do património imobiliário, regularizar a justa tributação dos capitais e tributar a transmissão de grandes fortunas.

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O sistema fiscal tem de atuar com eficácia mas em respeito pelos contribuintes. Não pode atuar à margem da lei ou de acordo com leis criadas apenas para legitimar práticas que tornam a administração fiscal mais próxima de um estado terrorista do que de um estado de direito democrático. A administração fiscal tem de ser efetivamente jurisdicionalizada, ou seja, tem de respeitar os direitos dos contribuintes, sem prejuízo do direito de cobrar os impostos efetivamente devidos.

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Por outro lado, o estado não pode ter dois pesos e duas medidas, consoante seja credor ou devedor. O estado tem de aplicar a si próprio o mesmo rigor que aplica aos contribuintes; não pode isentar-se do que exige aos cidadãos e às empresas. Por isso, estudaremos a possibilidade de criar uma conta corrente com cada um dos contribuintes, nomeadamente empresas, de modo a que os créditos sobre o estado possam ser automaticamente abatidos nas dívidas fiscais.

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O ADN propõe-se efetivar uma profunda reforma do sistema fiscal. Do IMI, do IVA, do IRS e do IRC. Impõe-se uma nova política tributária.

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Importa apontar para soluções de contexto das empresas e designadamente ao nível fiscal que sejam justas e que permitam criar expectativas de permanência e confiança no investidor, no cidadão e nas empresas.

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Em geral há que continuar a luta contra a fraude fiscal e encetar uma consequente reforma para a diminuição de impostos, com preocupações de uma tributação mais equitativa, fortemente progressiva nos escalões superiores e com tributação das grandes heranças.

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Tributaremos o rendimento de todas as atividades económicas desenvolvidas em território nacional.

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E iremos proceder à revisão da estrutura orgânica e de competências da administração tributária.

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6.6.2. IRS

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Queremos reajustar os escalões e taxas, acentuando a progressividade, indexado a uma base de cálculo assente no valor do Salário Mínimo Nacional, com reformulação dos escalões de uma forma mais justa e equitativa.

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Importa rever as deduções específicas no IRS no âmbito da saúde, educação e rendas de casa, englobando no IRS todos os rendimentos, nomeadamente os ganhos de capitais e mais-valias líquidas de instrumentos financeiros e da urbanização, com eliminação na generalidade das taxas liberatórias, presunção de rendimentos nas funções de administração e nas operações financeiras das empresas com sócios e administradores.

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Não é fiscalmente equitativo aplicar a mesma taxa sobre os depósitos a prazo de um titular sem outra fonte de rendimento ou sobre um titular com diversas fontes de rendimento, pelo que deve ser considerada a consolidação dos rendimentos dos titulares para efeitos de tributação em IRS.

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Há que tributar o IRS com altas percentagens acima de certos plafonds de rendimento anual, desestimulando as abusivas e perigosas margens de distribuição de lucros empresariais especialmente nas situações de simultânea manutenção de dívidas empresariais, retirando à modernização e investimento em benefício de paraísos fiscais.

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Queremos taxar fortemente os prémios dos altos quadros de empresa (desde que superiores a um ordenado de certo montante), contando numerário, gastos em cartões de crédito da empresa e resultados de capital na empresa.

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No âmbito da tributação da família, defendemos o desagravamento do agregado familiar, com uma majoração dos abatimentos em função do número de filhos e das pessoas da família com grau de incapacidade superior a 60% e de idosos, e o aumento do abatimento em função das despesas com a formação académica, independentemente da idade dos membros da família que frequentem essa formação.

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Quanto ao sistema fiscal e à estrutura da autoridade tributária e da segurança social, importa proceder à sua simplificação. Reduziremos o número de anexos do IRS.

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Dispensaremos a apresentação da declaração anual do IRS quando o rendimento anual não seja superior ao rendimento mínimo anual.

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6.6.3. IRC

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Queremos reduzir a taxa geral de IRC para as micro empresas, com contrapartida de agravamento da taxa de IRC na parte dos lucros empresariais superiores a um dado montante.

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No que se refere à tributação das micro empresas há em Portugal, milhares de micro, pequenas e médias empresas de natureza familiar cujos proveitos constituem os rendimentos de sustentabilidade das respetivas famílias. Estas empresas, em que os proveitos não ultrapassem 30.000€, devem ficar sujeitas a uma taxa municipal e fora do âmbito do CIRC.

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As taxas de IRC sobre as PME devem ficar isentas de tributação nos 2 primeiros anos de exercício.

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A taxa de IRC às PME deve sofrer uma redução de 3% e as PME que exportem 80% da produção devem ficar isentas de tributação.

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As PME com proveitos inferiores a 100.000€ ficam dispensadas de contabilidade organizada e de TOC.

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Temos de proceder à revisão limitadora do reporte de prejuízos fiscais; aplicar indicadores técnico-científicos, na aplicação do regime simplificado e a eliminação do pagamento especial por conta para as micro e pequenas empresas.

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O ADN procederá a isenções de Imposto sobre Rendimentos (IR), em relação a subsídios ou subvenções à exploração ou ao investimento e aos jovens agricultores ou investidores nos primeiros três anos de atividade.

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No âmbito do desagravamento na tributação da agricultura, florestas, agropecuária e pescas, o nosso desafio é enorme. Há que estabelecer um novo regime tributário para a agricultura, florestas, pecuária, pescas e agropecuária, que:.

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a) No que diz respeito às obrigações fiscais, em geral, o ADN defende que até ao volume de proveitos de 150.000,00 €, só se imponha contabilidade no regime da Rede de Informação de Contabilidade Agrícola (RICA) e não sendo necessário o Técnico Oficial de Contas e que deve emitir-se fatura simplificada a partir de 25.000,00 € de proveitos anuais, e efetivar-se uma apresentação de declaração anual.

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b) Quanto à declaração de início da atividade, a sua apresentação deve conter uma previsão anual do volume de proveitos e o enquadramento (opcional ou imperativo) no IRS, IRC e IVA.

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No IRS e IRC, deve dispensar-se tal sujeição apenas a partir de 50.000,00 € de proveitos anuais, com a base de isenção automática anual de 25.000,00 € e a tributação fazer-se pelo regime simplificado, até ao volume de proveitos de 150.000,00 €. No IVA, sujeição obrigatória apenas a partir de 700.000,00 € de proveitos anuais e por opção a partir de 150.000,00 € de proveitos anuais.

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O ADN proporá a tributação dos dividendos de sociedades sediadas em outros países com atividade no território e na proporção dos interesses que aqui detenham.

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6.6.4. Tributação do Património Imóvel

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Há que rever a tributação efetiva dos patrimónios para moderar os excessos de IMI ligados à habitação.

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Relativamente ao IMT, há que considerar a possibilidade de deduzir ao imposto a pagar na nova habitação, o valor pago na anterior aquisição.

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Importa efetivar automaticamente a correção do valor tributável dos imóveis de 2 em 2 anos, no mínimo em função do coeficiente de vetustez, face à inexistência de outras alterações.

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Há que proceder à taxação elevada das mais-valias resultantes da transformação do uso do solo de rústico em urbano, nas situações em que o valor acrescentado resulta de processos públicos de valorização e nas resultantes de situações excecionais de desafetação da RAN ou de usos temporários anómalos da REN.

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Temos que estimular o aproveitamento de terras abandonadas, com forte tributação pelo facto ou mesmo com privilégios de isenção temporária ou subcarga fiscal para o proprietário em situação de arrendamento por um período razoável que permita recuperar investimentos.

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6.6.5. IVA

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Dizemos não às taxas de IVA excessivas e ruinosas.

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Temos que aplicar um IVA muito reduzido para bens e produtos básicos e setores mais frágeis ou de forte interesse para a nossa balança de pagamentos, compensado com o agravamento dos bens de luxo.

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A decisão deste governo de aplicar a taxa máxima do IVA à restauração, provocou uma onda de encerramentos de pequenos negócios familiares, sendo um dos grandes causadores do aumento de desemprego em Portugal.

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Impõe-se que o próximo governo corrija este erro repondo o mais rápido possível as taxas de IVA nos estabelecimentos de restauração em algumas bebidas para os níveis anteriores, rever a taxa na cadeia hoteleira e as excessivamente beneficiadas noutros serviços.

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Há que definir transparentemente os sistemas de provisões e de dedução do IVA.

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Devem rever-se, num prazo razoável, os benefícios concedidos às Zonas Francas, as duplas tributações do IVA com redução dos prazos de reembolso e o novo regime de IVA de caixa nas transações com o Estado.

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Importa também proceder a uma fiscalização reforçada do IVA nas relações intracomunitárias.

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6.6.6. IUC e ISP

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Durante os últimos anos, o sector automóvel teve uma das maiores quebras que há registo em Portugal e na Europa, tanto relativamente à venda de combustíveis, como no comércio automóvel. Há muito que se discute o excesso de tributação e a dupla tributação no sector, tendo-se no entanto assistido ano após ano, governo após governo, ao incremento dos impostos sobre este sector.

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Entre as medidas que deveremos considerar, é o nivelamento do valor do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos) procurando a convergência dos preços dos combustíveis a nível Ibérico, e a definição de uma Tabela Única para todos os veículos por ano, cilindrada e emissão de CO2 por cm3.

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6.6.7. Fiscalidade do Urbanismo

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No âmbito da fiscalidade do Urbanismo, há que aprovar um código fiscal próprio ou inserido num autêntico e global Código do Urbanismo.

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Defendemos a uniformização das taxas ambienteis e de urbanismo a nível nacional. Procederemos à uniformização nacional de procedimentos, de regras de incidência, de base tributável, da liquidação e cobrança.

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Importa manter as receitas para as autarquias, mas desligando-as da lógica do urbanismo, fortemente desorganizadora deste, assentando-a essencialmente em parcelas dos impostos de rendimento dos seus residentes e, no caso de empresas de localização multimunicipal, em função do rendimento colhido em cada município.

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Todo o processo, procedimentos e garantias no domínio do urbanismo devem obedecer aos mesmos princípios e trâmites e não a regulamentos camarários diferenciados, uniformizando as garantias administrativas e jurisdicionais dos cidadãos.

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6.6.8. Tributação do Sistema Financeiro

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As instituições financeiras têm beneficiado de um regime contributivo que lhes é muito favorável, em resultado da promiscuidade que há muito promove com os agentes políticos. Adicionalmente, estas instituições têm sido amparadas pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes, obrigando a que sejam os trabalhadores a suportar os encargos com os desvios, ganâncias, “riscos morais” e excessos especulativos destes.

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Torna-se pois fundamental que em termos fiscais também se faça justiça, pelo que defendemos a extinção do benefício de dedução das provisões da Banca e a tributação dos lucros bancários e parabancários no regime normal do IRC.

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Quanto às movimentações financeiras internacionais, importa limitar o seu caráter especulativo, defendendo a aplicação da taxa ou imposto Tobin sobre as transações financeiras.

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Lutaremos também para que a comunidade internacional interdite os paraísos fiscais, onde se têm movido as nossas empresas e banqueiros, evitando assim o pagamento de impostos.

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6.6.9. Investimento e benefícios fiscais

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No que refere ao estatuto dos benefícios fiscais e código fiscal do investimento, queremos proceder a uma reformulação com grande significado.

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Queremos elaborar um Novo Código Fiscal do Investimento, com maiores incentivos financeiros e por setores de atividade, com principal incidência na indústria e setor primário.

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Importa rever o regime dos auxílios europeus e nacionais com objetivos regionais em função do regulamento europeu nº 65/2014 de 16/6 para o período de 2014-2020.

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Os benefícios fiscais ao investimento produtivo, nacional e estrangeiro, devem ser concedidos por períodos de tempo superiores a 10 anos e condicionados às vantagens económicas nacionais, em especial aos postos de trabalho e durabilidade dos mesmos.

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Os incentivos à reabilitação urbana devem ser aumentados e generalizados sem dependência do respetivo titular.

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Criaremos mecanismos de controlo do investimento feito no estrangeiro por sociedades nacionais.

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Importa eliminar os benefícios às SGPS (Sociedade Gestora de Participações Sociais), tributando todas as mais-valias, impedindo as transações de ativos financeiros dentro do mesmo grupo, assim como da generalidade dos benefícios fiscais (que permitem pagamentos de IRC a taxa inferior a 25%), os benefícios a rendimentos financeiros (Fundos diversos, Investidores de Capital de Risco, PPR).

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Os benefícios fiscais à reestruturação empresarial devem depender do interesse económico do setor e do fator de trabalho que criem ou salvaguardem.

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6.6.10. Justiça tributária
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Quanto à justiça tributária em geral e procedimentos e processos nesta área, o ADN procederá à revisão das medidas para a tornar mais efetiva e célere. Qualquer reclamação graciosa que não seja decidida no prazo de 60 dias ou pedido feito em processo de impugnação jurisdicional, que não seja decidido pelos tribunais no prazo de um ano, passarão a considerar-se deferidos. Os pedidos em reclamações especiais sobre a base tributável, matéria coletável e valor patrimonial, que não sejam decididos no prazo de 60 dias devem também considerar-se deferidos.

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Os juros de mora (aqui, como aliás em geral face a todas as sentenças em qualquer tipo de jurisdição, com revisão corretora em relação a sentenças ainda em execução ou passível disso) devem ter um limite temporal de 5 anos e nunca ser, nesse período, superior aos juros civis cobrados em cada momento pelo sistema bancário.

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Procederemos à redefinição de bens penhoráveis e dos limites de penhora.

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6.6.11. Regularização de Dividas à Segurança Social e Autoridade Tributária /Planos Prestacionais

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Muitas empresas e contribuintes têm sofrido com execuções fiscais, relativas a dívidas destes à Segurança Social e à Autoridade Tributária, sendo elas próprias credoras do Estado.

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É um absurdo continuar a colocar empresas e famílias em risco de insolvência, quando a razão do seu incumprimento fiscal é o próprio Estado.

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O ADN proporá a criação de um Sistema de Conta Corrente do Contribuinte, para compensação automática entre o Estado e o Contribuinte de todos os movimentos dos particulares ou de empresas.

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O processo de execução fiscal tem por finalidade a cobrança coerciva das dívidas á Segurança Social e à Autoridade Tributária. A regularização destas dívidas pode ser efetuada em várias modalidades. Uma delas será requerer o pagamento em prestações, faculdade concedida pela lei às pessoas singulares e coletivas.

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Devido às dificuldades financeiras a que os cidadãos e as empresas, em especial as PME e empresas familiares (estabelecimentos como restaurantes, cafés, cabeleireiros, padarias, etc.) resultante da crise dos últimos anos, contraíram dívidas tributárias e á segurança social nomeadamente pela não entrega das cotizações e contribuições a que estavam obrigadas. Restou a muitas a apresentação de um pedido de pagamento em prestações porém, os prazos concedidos para pagamento em prestações deveriam ser alargados de forma a permitir às empresas e às famílias aumentarem ou recuperarem a sua liquidez.

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Queremos novas regras de controlo de revisões dos contratos públicos.

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Queremos a responsabilização penal mais ampla para os setores de gestão pública considerados danosos.

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Queremos uma limitação, em termos excecionais, dos contratos públicos da negociação direta.

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6.7.Dinamização da economia e do pequeno comércio. Despovoamento, Plataformas comerciais internacionais e promoção do cooperativismo.

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Há que introduzir medidas de apoio e dinamização do pequeno comércio, face aos grandes “retalhistas”, quer de natureza fiscal quer de promoção da inovação e modernização. Sancionando-se a prática de preços abaixo do custo no comércio retalhista de bens ou de serviços prestados diretamente aos cidadãos assim como o negócio financeiro por parte das grandes superfícies comerciais de bens de consumo.

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Em geral, há que promover a atividade económica, industrial assim como primária, essencial para se conseguir a recuperação da nossa economia, com novas redes de comercialização ligadas à produção interna e, desde logo, às produções locais e de pequena escala referentes a novas formas de consumo.

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Importa explorar fórmulas correntes noutros países europeus e em organizações não-governamentais, destinadas a satisfazer necessidades básicas da população em dificuldade de aceso à oferta dos mercados mediante a criação de centrais de compras participadas pelo setor público, tanto estatal, como associativo intermunicipal/regional, como municipal ou de freguesia e ainda por organizações da economia social.

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Estas, na medida em que recebam fundos públicos, devem estar reguladas para garantir que funcionem segundo critérios de interesse público, de transparência e de qualidade.

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A prestação privada de serviços do Estado de bem-estar (educação, saúde, etc.) financiada com fundos públicos deve estar regulada para garantir que se execute em função de critérios de interesse público, equidade, transparência e qualidade e a própria existência deve ser subordinada e complementar dos serviços do sistema público.

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No que concerne a parcerias Público-Privadas, importa salvaguardar-se sempre os interesses fundamentais do Estado e as lógicas incontornáveis da democracia política. Não se podem aceitar cláusulas leoninas em Parcerias Público-Privadas. Há que rever os encargos e validade dos vários contratos em vigor.

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Há que lutar desde já contra cláusulas contratuais que obriguem o Estado a pagar indemnizações a investidores quando mudam as leis, impostas politicamente, a coberto da corrupção e da defesa dos interesses dos grandes grupos económicos, o que retira o poder democrático de alterar políticas erradas, de governar no futuro, a governos que não sejam representantes dos interesses capitalistas.

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Não podemos admitir cláusulas que impeçam a alternância de soluções democráticas em aspetos essenciais para o futuro da sociedade. Em acordos de investimento dos grandes grupos económicos.

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Os Investimentos a fazer em Portugal não podem comprometer a soberania nacional. Não podemos aceitar cláusulas de eliminação da soberania jurisdicional do Estado ou de paralisação do poder legislativo, amarrando futuros governos a decisões não consensuais (e, portanto, pondo em causa a alternância democrática) em acordos de investimento dos grandes grupos económicos.

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No âmbito da promoção dos investimentos, muitas são as medidas incentivadoras à disposição do Estado, desde logo fiscais.

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Importa apostar mais no campo da exploração mineira e do turismo ecológico. Designadamente, para diminuir importações e apoiar a fixação das pessoas no interior. Neste âmbito, importa rever anomalias em contratos de exploração mineira.

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Há que aplicar políticas contra o despovoamento e a desertificação do interior, promovendo a manutenção e deslocação de quadros e investimentos para o interior

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O ADN pretende um modelo de economia de mercado, estruturado em torno dos cidadãos que respeite os seus direitos e que assenta na concorrência, na liberdade da empresa e de investimento, na regulação dos excessos e das insuficiências do mercado e na proteção do ambiente e do ordenamento do território.

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Neste contexto, tem de emergir o princípio da solidariedade.

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Por exemplo, face à atual situação estrutural da agricultura portuguesa e os riscos de despovoamento e desertificação das zonas interiores do país, reconhecendo-se a enorme importância não só do artesanato, das micro empresas e, sobretudo, da pequena e média agricultura e os riscos do seu desaparecimento, em termos de vitalidade económica e humana das zonas rurais e da defesa do ambiente e dos seus valores naturais, o seu papel na manutenção das nossas tradições, não pode deixar de, em particular, se direcionar políticas de sustentabilidade financeira e social para esta área de atividade e vivência, designadamente com medidas de alívio fiscal e de segurança social.

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E exigir-se que a UE reconheça a especificidade de certos territórios rurais dos países membros e, sem prejuízo da manutenção e princípios orientadores das principais funções da política agrícola europeia comum e de unidade de mercado, de solidariedade financeira e de preferência comunitária, não deixe de assegurar um aprovisionamento alimentar diverso e seguro dos seus cidadãos, abrindo espaço no orçamento da União, de uma parte da dotação, para cada país utilizar livremente face às especificidades próprias, designadamente as constantes das suas agriculturas e a necessidade de manutenção da vida e culturas dos ambientes rurais tradicionais.

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6.8.Política empresarial. Inovação e empreendedorismo. Sobre os limites da gestão empresarial de grandes empresas de capital democratizado.

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Num país, numa Europa e num Mundo de trocas comerciais abertas, já não basta gerar a procura efetiva a nível interno para garantir a promoção da nossa economia, pois o estímulo à procura dos produtos nacionais, ajustadora da balança de pagamentos e do crescimento do emprego, tem de ser articulado a nível transnacional.

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Importa também, fomentar formas de consumo alternativas, promotoras de novos tipos de atividades empresariais orientadas para a promoção da reciclagem, reparação, reutilização, oferta de bens e serviços partilhados e de fabrico ou procedência local, da eficiência energética nas habitações e do transporte coletivo.

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O ADN propõe-se apostar na inovação e no empreendedorismo enquanto forças capazes de impulsionar o desenvolvimento económico e a criação de emprego. Mas o empreendedorismo não pode ser visto como panaceia universal ou como mera alternativa ao desemprego. Sob pena de continuarmos a ter uma economia demasiadamente atomizada, composta por micro e pequenas empresas que não conseguem crescer em postos de trabalho gerados e em estrutura de capital, temos de desenvolver políticas que fomentem a inovação, enquanto atitude que está na base do empreendedorismo e deve fazer-se sentir dentro das próprias empresas, proporcionado o seu crescimento e o aumento do valor gerado pelos seus produtos e serviços.

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Sobre o poder absoluto dos grandes acionistas, que têm confiscado toda a capacidade de decisão agregada dos pequenos e médios acionistas, mesmo em opções fundamentais e sobre remunerações das administrações, importa considerar que, nos setores privados, em empresas com capital disperso, há que acabar com o poder decisório nestas matérias reservado apenas às administrações ou aos grandes acionistas, marginalizando uma grande maioria de acionistas minoritários e conduzindo muitas vezes as empresas à ruína (veja-se o caso da PT).

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Para isso é necessário estabelecer regras orgânicas que obriguem à representação das minorias acionistas e dos trabalhadores em termos tais que, sem apoio fortemente maioritário, as administrações não possam tomar determinadas decisões fundamentais.

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6.9.Intervenção do Estado na economia em geral. Reindustrialização.

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Há que aprovar uma estratégia nacional de desenvolvimento para enfrentar os desafios do futuro face à realidade do país e às condicionantes e oportunidades da UE e da globalização. Democratizando a economia e pugnando pela elevação dos níveis de inovação tecnológica.

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Tendo presente o contexto nacional, sem copiar exemplos de outros ligados a tempos, lógicas e espaços distintos.

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Há que apoiar iniciativas de reindustrialização do país. Há que atribuir um tratamento favorável ao lucro reprodutivo, penalizando o não reinvestimento dos dividendos e incentivando o reinvestimento em novas atividades produtivas com criação de emprego.

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O Estado e as Universidades (pelo menos, as públicas a apostarem mais em investigação e teses de doutoramento com interesse para as necessidades nacionais e, para isso, em contacto permanente com o mundo empresarial) têm de apoiar a criação e exportação de empresas que tragam aumento da cadeia de valor (mesmo que não com produtos finas e apenas subcontratação para empresas internacionais), com novas tecnologias e apostando no valor humano, sistemas de informação e logística, revendo os excessivos custos de contexto para as PME, que são superiores aos de outros países.

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Há que favorecer a indústria transformadora, especialmente ao nível das PME.

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Queremos um Estado que apoie a capacidade exportadora, empregadora e inovadora das empresas.

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Portugal deve apostar decisivamente num forte tecido empresarial e na dinamização e defesa do mercado interno, através de medidas várias em que importa não voltar a pôr em causa, antes contar com o reforço do poder de compra dos trabalhadores e reformados (e não se servindo destes rendimentos como elementos de ajustamento e competitividade da economia portuguesa), e de uma ativa e adequada política de apoio ao investimento.

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Com pleno recurso aos instrumentos de apoio da UE e com a alteração, em casos de crise dos países menos desenvolvidos, como Portugal, das regras para uma redução significativa das comparticipações nacionais para projetos financiados com fundos comunitários.

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As medidas para favorecer a competitividade da produção nacional não devem passar pela degradação de rendimentos da maioria dos portugueses.

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6.10.Política de transportes. A aposta na ferrovia e no transporte marítimo.

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Há que valorizar quer o transporte ferroviário com bitola europeia (e não peninsular, o que nos colocará na dependência espanhola), quer o transporte marítimo, designadamente aproveitando o porto de Sines, com fácil atracagem, em vista a transportes intercontinentais e transhipping.

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Portugal deve, pois, mudar o seu modelo baseado no transporte rodoviário, sobretudo e erradamente desenvolvido em força a partir de meados da década de oitenta, para um modelo de transporte ferroviário.

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Temos de ter uma política de transportes marítimos.

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É necessário um sistema fiscal incentivador para que os armadores optem pela sede em Portugal.

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Em vez de apostar em reduções de IRC, importará seguir a orientação dos outros países europeus e, com a adoção de uma taxa de tonelagem e entretanto repor o sistema de incentivos fiscais para viabilizar a aquisição de novos navios e a readaptação ou renovação da frota existente, designadamente para a imposição no domínio ambiental, implicando propulsores e combustíveis menos poluentes.

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Em novos contentores adaptados às cargas diversificadas, designadamente contentores frigoríficos, com diferentes temperaturas em função das necessidades das matérias transportadas.

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Importa ter uma política capaz de contornar a lógica das bandeiras de conveniência, com medidas de apoio aos armadores e isenções especiais. E garantir um quadro, não só favorável, como estabilizado, no âmbito fiscal, pois a renovação de navios implica investimentos de médio prazo, que não se compaginam com normas anuais mutáveis nos sucessivos Orçamentos de Estado.

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O porto de Sines tem, não só pela sua localização e condições naturais, um grande potencial de movimentação de mercadorias na área de ligação Mediterrâneo-Atlântico, com capacidade para receber os maiores navios do mundo (mesmo os futuros, de contentores, com calados de 20 mil TEU, petroleiros, de graneis líquidos, petroquímicos), como tem forte capacidade competitiva, face à rapidez de movimentação de cargas e descargas e ao valor dos recursos humanos nacionais, que permitem uma produtividade acima da corrente noutros portos concorrentes (taxas de produtividade 20% a cima da média internacional). Devemos utilizar os fundos da UE para a instalação de gás natural (posto de abastecimento internacional de navios) e para a atração de empresas para se instalarem, face a facilidades de ligação ao mundo para importações e exportações.

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Assim, há que valorizar o porto de Sines, pelas suas características ímpares na Europa; aliás, com vantagens para a indústria portuguesa e com grande poder de atração de investimentos estrangeiros (que tragam não só empresas como os seus mercados), face aos nossos custos de construção e de mão-de-obra para componentes de todos os produtos.

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Em geral, há que abandonar investimentos públicos em elefantes brancos. Por exemplo, sem grande capacidade de atracagem para barcos de grande calado, como é o caso do projeto do Barreiro. Não precisamos de passar por Madrid. Devemos apostar, antes, na linha férrea Aveiro-Irum, em bitola europeia.

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Sines é um porto de mar garantidamente vencedor, em termos de vantagem na concorrência, por ser um porto que pode sair barato e com grande rapidez de carga e descarga, e por isso com grande virtualidade na atração de investimento estrangeiro para todos os componentes de produtos, num país que tem tudo o que é necessário para fazer produtos, num país com mão-de-obra qualificada e grande capacidade de construção civil, a custos competitivos, pelo que as empresas estrangeiras não deixarão de trazer dinheiro e mercados.

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6.11.Política energética.

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No mundo em que vivemos, a energia transformada nas diversas formas em que é utilizável pelo homem, é a força que sustenta e impulsiona a sociedade humana. Sem disponibilidade de energia mecânica, química, térmica e elétrica, não haveria alimentação, luz noturna e calor suficientes para sustentar a vida de todos os seres humanos. E também não existiriam os sistemas de transporte, a produção industrial e os equipamentos elétricos e eletrónicos que caraterizam o mundo moderno. Basta pensarmos no que seria viver sem energia elétrica, para compreendermos que dela depende o acesso à educação, à saúde, ao trabalho, à cultura, aos meios de comunicação e às múltiplas possibilidades de realização ética do ser humano atual. Sem ela, o homem moderno não poderia exercer cabalmente os seus direitos liberdades e garantias, nem os seus direitos económicos, sociais e culturais. Não basta dizer que a energia elétrica está para a economia moderna como o ar que respiramos está para a nossa própria vida. Temos de afirmar que a disponibilidade de um determinado fluxo de energia elétrica é hoje um direito fundamental de todos os cidadãos, apesar de não se encontrar expressamente consagrado na constituição.

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Portugal é um país com escassos recursos energéticos endógenos, nomeadamente, aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energéticas da maioria dos países do mundo, como o petróleo, o carvão e o gás natural. A escassez de recursos fósseis conduz a uma elevada dependência energética do exterior, nomeadamente das importações de fontes primárias de origem fóssil. Em 2011, o consumo de energia final em Portugal foi de quase 17 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, o que equivale a cerca de 197 Terawatts-hora (TW-h) e do total dos recursos energéticos consumidos, 79,3% foram importados. Se considerarmos apenas a energia elétrica, em 2011 consumiram-se em Portugal cerca de 49 TW-h ou 49 mil milhões de kW-h. Para termos uma ideia do significado deste número, basta pensarmos que uma família média portuguesa consome anualmente 2.500 kW-h de energia elétrica. Prova da gravidade da crise económica que atravessamos é o facto do consumo de energia elétrica em Portugal ter crescido sempre todos os anos até 2008 e, surpreendentemente, de então para cá, com a exceção de 2010, ter diminuído a um ritmo próximo dos 3% ao ano.

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O sector energético deve cada vez mais assumir o seu papel fundamental no desenvolvimento da economia e no seu contributo para a competitividade nacional. A política energética que tem vindo a ser seguida revela um sucesso muito ténue.

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Desde logo continua a existir falta de transparência nos preços e ausência de informação sobre as empresas concorrentes.

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As rendas excessivas continuam a ser um fator que fomenta o atraso da nossa economia assim como um elemento que origina custos de energia elevados para as empresas.

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A segurança energética é um dos aspetos críticos da UE, devendo Portugal procurar assumir um papel preponderante, dada a sua posição geográfica, que lhe permite ser um Hub de entrada de recursos energéticos que alimentam o resto da Europa.

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Deste modo, o ADN preconiza que deve existir um aumento do poder do consumidor de energia por via da sua informação e esclarecimento e da existência de simuladores no local Web do regulador, que disponibilizem informação destinada a comparar as ofertas e preços dos vários fornecedores de energia, permitindo ao consumidor a escolha do fornecedor que mais reduz os custos da sua fatura.

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E tem de se fomentar a competitividade e concorrência, que são elementos chave da nossa política, reequilibrar o sistema elétrico nacional por via da constante redução das rendas excessivas e do fomento de políticas que reduzam os custos energéticos intermédios das empresas, permitindo reduzir os custos e aumentar a sua competitividade. Importa fazer uma forte aposta no domínio da segurança do abastecimento. Esta não só garante os interesses e segurança do país como potencia o desenvolvimento económico.

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O ADN defende a aposta no desenvolvimento de infraestruturas que permitam a integração e criação de um hub Ibérico no domínio do gás, tornando Portugal num ponto de entrada de potencial abastecimento ao resto da Europa.

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As condições de que Portugal beneficia de um ponto de vista geológico permitem o armazenamento subterrâneo de gás, elemento primordial para arbitrar preços, armazenando reservas no verão quando o preço é baixo, e vendendo no inverno quando o preço é elevado. Portugal beneficia ainda da existência de um terminal de Gás Natural Liquefeito em Sines, recentemente expandido. A segurança energética do nosso país passa ainda pela diversificação das fontes de energia primária, que não só contribui para a segurança do abastecimento mas também permite a redução da fatura energética.

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Nesse domínio da energia, o ADN defende ainda a aposta nas Energias Renováveis, devendo no entanto, evitar-se os custos excessivos para os consumidores finais, que a proteção destas energias tem originado.

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Por último, é fundamental para a Segurança Energética de Portugal a aposta na diversificação de fornecedores, em coordenação com as políticas energéticas da UE, diversificação essa que não só beneficia Portugal, como o resto da Europa.

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Há que apoiar não esquecendo os interesses nacionais e o papel importante que estas propostas podem ter na competitividade económica nacional, mas assumindo uma postura de solidariedade europeia) as propostas das cinco dimensões da União de Energia (Energy Union), segurança energética, mercado interno de energia, eficiência energética, alterações climáticas, e investigação e inovação.

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Temos de definir políticas que originem uma redução do consumo de energia e aumentem a eficiência energética.

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Com a instalação de contadores inteligentes (smart counters), já disponíveis em alguns países, é possível implementar um sistema em que, mesmo em caso de não pagamento da fatura global, que inclui taxas cobradas pelo Estado, o cidadão tenha acesso a um fluxo mínimo de corrente elétrica, necessário para assegurar as suas necessidades básicas.

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O sistema atual favorece injustamente as empresas fornecedoras de eletricidade, porque lhes põe transitoriamente nas contas bancárias milhões de euros de taxas que os contribuintes pagam, e quando os contribuintes se atrasam, as empresas de eletricidade também lucram com os juros de mora do pagamento das taxas, que é dinheiro que é do Estado e devia ser depositado apenas à ordem do Estado.

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Devem existir faturas separadas para o combustível e para as taxas.

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Há hoje uma forte relação de interdependência entre a política energética e a política ambiental. O aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera no último século e a intensificação do efeito de estufa atribui-se à aceleração da queima de combustíveis fósseis pelo homem e à desflorestação, tendo sido registado no último século um aumento da temperatura média global da atmosfera de cerca de 0,8 ºC. As previsões dos cientistas que integram o painel internacional estabelecido pela Organização das Nações Unidas para estudar este assunto (IPCC) apontam para que este aumento se situe entre 1,1ºC e 6,4ºC até 2100, sustentando que um aumento superior a 2ºC terá efeitos catastróficos nos ecossistemas terrestres e na organização das atuais sociedades humanas.

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A produção de energia a partir de fontes renováveis, como o sol, o vento, a água ou a biomassa é uma alternativa à utilização dos combustíveis fósseis e permite alcançar as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa estabelecidas pela União Europeia. Mas apesar de contribuir para a redução da dependência energética e para a criação de emprego, o seu custo ainda é superior ao das fontes de energia tradicionais.

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Este custo é financiado pelos Estados, gerando o famoso “défice tarifário”, que acabará por ser pago por todos nós enquanto consumidores. Em Portugal, segundo a Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE), o custo médio da produção de energias renováveis em 2012 foi de 109,9 €/MW-h, enquanto o preço médio de venda de eletricidade no mercado regulado foi de 51,80 €/MW-h, o que significa que os produtores de energias renováveis venderam a energia que produziram a um preço fixo, garantido pelo Estado, que é mais do dobro do preço de venda da eletricidade aos consumidores. Urge acabar com este tipo de negócios público-privados na área da energia, que são fabulosos para os grupos económicos que os desenvolvem e ruinosos para o Estado português.

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Tendo em conta as crescentes preocupações relacionadas com a segurança do abastecimento energético, em termos económicos e geopolíticos, e o problema das emissões de dióxido de carbono, é verdade que os temas de política energética são complexos e controversos, mas isso não pode justificar que os cidadãos deixem as opções de política energética inteiramente na mão dos tecnocratas e dos políticos. Até porque se trata de um setor que se presta a manipulações menos claras por parte de agentes económicos poderosos, sobretudo num contexto de total liberalização e privatização do mercado, em que o interesse público é facilmente postergado.

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Veja-se o que se passa atualmente em Portugal no mercado da energia elétrica de baixa tensão, em que os consumidores pagam as tarifas de acesso às redes aprovadas pela ERSE, que incluem as tarifas de uso global do sistema, de uso da rede de transporte e de uso da rede de distribuição, e apesar de poderem escolher o seu comercializador, fazem-no dentro de pequeno grupo de grandes empresas, sendo muito reduzida a sua capacidade de negociação dos preços de fornecimento.

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O debate sobre as políticas públicas no setor da energia é um assunto tão importante para o nosso futuro comum que não pode prescindir do contributo informado de todos os cidadãos.

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O ADN opõe-se a uma opção de liberalização deste setor, submetendo-o integralmente às regras do mercado, uma vez que isso pode cercear o desenvolvimento económico dos países mais frágeis, como o nosso, e abrir a porta a abusos, pois apenas as grandes empresas têm estrutura e recursos financeiros suficientes para se lançarem no setor energético.

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As dificuldades técnicas em transacionar a eletricidade ou o gás natural como bens privados num sistema de livre concorrência são evidentes e um balanço entre o direito fundamental dos cidadãos à energia e os interesses públicos e privados que lhe estão associados, reclamam uma adequada intervenção do estado e uma regulação forte, atenta e independente, que deverá ter a participação efetiva e direta dos cidadãos.

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6.12.Política agrícola e florestal.

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Os problemas na agricultura, floresta e pescas resultam em grande parte da promiscuidade de interesses particulares e corporativos com os interesses públicos (altos dirigentes públicos oriundos dos parceiros sociais – Ex. CAP; chefias intermédias da Administração Pública tomadas pelos Partidos); da falta de visão das políticas a adotar, apenas definidas em função de calendário eleitoral e de uma máquina fiscal que atualmente transige com os grandes e é implacável com os pequenos.

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Só com uma administração pública liberta de chefias partidarizadas, se poderão aplicar as medidas adequadas

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Importa dar incentivos modernizadores ao investimento na agroindústria e agricultura. Designadamente, apostando fortemente no artesanato e em produtos alimentares e caseiros correntes, que garantam o gerar de emprego e de riqueza.

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Um dos meios para promover este setor económico será o da política fiscal, com “benefícios” durante certos períodos, designadamente com isenções de impostos em arrendamentos de terras abandonadas a desempregados, etc…

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Os indicadores mais recentes sobre a evolução da agricultura portuguesa realçam um abandono acelerado da atividade, contabilizando-se na atualidade a existência de 267 mil explorações agrícolas.

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A Superfície Agrícola Utilizada (SAU) apresenta 3,6 milhões de hectares, cobrindo cerca de 40% do território nacional. As pastagens permanentes ocupam praticamente metade da SAU, seguindo-se as terras aráveis (30%) e as culturas permanentes (20%).

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A dimensão média das explorações atingiu os 13,8 hectares, próxima da média europeia que é de 14,4 hectares.

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Face a tudo isto, impõe-se uma enérgica ação com alterações da política a seguir no setor. O ADN pretende um modelo de economia de mercado, estruturado em torno dos cidadãos que respeite os seus direitos e que assenta na concorrência, na liberdade da empresa e de investimento, na regulação dos excessos e das insuficiências do mercado e na proteção do ambiente e do ordenamento do território.

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Neste contexto e perante a atual situação estrutural da agricultura portuguesa, o princípio da solidariedade emerge, uma vez que o ADN reconhece a enorme importância da pequena e média agricultura, em risco de desaparecimento, na vitalidade económica e humana das zonas rurais e defesa dos seus valores naturais, bem como o seu papel na manutenção das nossas tradições, pretendendo por isso e em particular direcionar políticas de sustentabilidade financeira e social para a mesma, designadamente de alívio fiscal, e de segurança social.

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Para isso, Portugal necessita de completar e atualizar o seu cadastro predial rústico. Cerca de 20% do território é constituído por terras incultas e grande parte delas sem proprietário conhecido. O cadastro dá-nos a noção do país real e não do imaginado.

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Os instrumentos de planeamento e ordenamento territoriais passarão a ter rigor e também ficará facilitada a aplicação dos instrumentos financeiros, designadamente os apoios ao rendimento e os apoios ao investimento.

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A atualização do cadastro predial rústico é essencial à defesa dos direitos de propriedade e à justiça fiscal, impõe-se por isso a necessidade de uma estreita articulação interministerial e de uma coordenação eficaz para a conclusão da sua execução em prazo razoável, permitindo a criação de um sistema digital único de informação cadastral nacional.

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No cômputo global, o País apenas é autossuficiente nos subsetores do vinho, hortícolas, arroz, ovos e leite. Apresenta razoáveis níveis de abastecimento próprio em azeite, carne de aves, ovinos e caprinos.

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Portugal é muito deficitário nos cereais milho e trigo, nas oleaginosas soja e girassol e na carne de bovino e suíno. Não é autossuficiente em frutos. Tem importado em média cerca de 30% do que consome. O défice da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares é grande (em 2013, foi de 3,7 mil milhões de euros).

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A situação estrutural atual da setor agrícola evidencia a coexistência de duas agriculturas, uma familiar e outra profissional. Importa ter presente esta realidade analisar devidamente as medidas adequadas à promoção de ambos os espaços de subsistência nacional, pois, por razoes distintas, ambos são importantes.

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A agricultura familiar (especialmente presente nas regiões Norte, Centro e Algarve) corresponde à maioria dos agricultores, com uma importância menor em termos de valor da produção e proporção da SAU, mas trata-se de uma agricultura necessária à preservação do ambiente e gestão dos recursos naturais, de preservação da presença e atividade humana nas zonas rurais, bem como da inclusão social, sem prejuízo de representar uma parte importante da oferta de bens agrícolas.

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Está associada a explorações de reduzida dimensão física e de pequena e muito pequena Dimensão Económica, pouco especializadas ou mesmo não especializadas, caracterizada pela pluriatividade e pelo plurirrendimento dos agregados familiares, mais envelhecida, que maior peso tem tido no abandono da atividade agrícola e do meio rural, menos enriquecida do ponto de vista de ensino e de formação profissional, menos organizada e menos orientada para o mercado, com maiores dificuldades de acesso ao crédito, tecnologicamente menos apetrechada, menos subsidiada e cuja permanência se deve essencialmente à complementaridade do rendimento familiar.

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A sustentabilidade dos recursos naturais e a defesa do ambiente dum território estão muito associados à agricultura que neles se desenvolve. A maioria dos valores naturais existentes no país estão associados aos sistemas agrícolas existentes, e estão diretamente dependentes deles.

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As alterações climáticas e a conservação do solo e da água estão fortemente ligadas à agricultura.

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É premente o apoio da produção de bens e serviços ambientais valorizados pela sociedade, especialmente focada nos agricultores situados em zonas menos favorecidas e nos sistemas de agricultura mais frágeis.

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A agricultura profissionalizada, essencialmente de grande e média dimensão económica, de natureza empresarial e distribuída pelas diferentes regiões do país, está mais ou menos especializada e com produtividades semelhantes às do resto da economia. É constituída por um número muito reduzido de agricultores, ocupando a maior proporção do solo agrícola. É responsável pela maior parte do valor da produção. Recorre fundamentalmente a mão-de-obra assalariada.

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Nesta agricultura, é muito pequena a percentagem de rendimento proveniente de origem exterior à atividade agrícola.

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Os produtores são mais jovens, com maiores níveis de ensino, formação profissional e informação, muito apetrechadas do ponto de vista tecnológico, integrando inovação nos diferentes segmentos produtivos. É muito dirigida para o mercado.

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Em alguns setores está virada para a internacionalização dos seus produtos.

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Esta agricultura persegue essencialmente resultados económicos, sendo nela maiores a produtividade e a eficiência do trabalho agrícola, não esquecendo a gestão e a importância dos apoios ao rendimento e dos apoios ao investimento, estando também mais facilitado o acesso ao crédito. Tem por isso mais força negocial na cadeia de abastecimento do mercado.

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Importa apoiar a agricultura nacional no sentido de a valorizar, contrariando as políticas das grandes superfícies, assentes no mero lucro e com uma clara impessoalidade relacional desconhecedora ou com desprezo dos métodos de produção tradicionais.

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Os hipermercados esmagam a pequena e média agricultura, desprezam a agricultura natural e são largamente responsáveis pelos défices agroalimentares.

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Eles detêm a maioria da quota do mercado alimentar favorecendo as grandes empresas fornecedoras e vivendo da importação ou da marginalização das organizações de produtores, em geral pouco eficientes na competição internacional.

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Há que bonificar operações de crédito à atividade de investimento agroalimentar.

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Importa rever os excessivos custos de contexto, relacionados com os custos de licenciamentos de atividades e de autorizações, que têm crescido.

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Há que reduzir as obrigações fiscais e para com a segurança social, que têm sido asfixiantes para a pequena e média agricultura. Importa proceder a reformas nos serviços públicos, atualmente objeto de descoordenação, provocada pelo seu desmantelamento técnico, com deficientes ou ineficientes processos de comunicação entre si, e que vem contribuindo para o agravamento de custos e desencorajando a atividade agrícola.

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Há que redefinir os preços da água em regadios públicos e em captações privadas e as taxas de conservação e de exploração em perímetros reabilitados de regadio.

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Não tem havido uma política sustentada e consistente de suporte financeiro ao desenvolvimento da atividade agrícola, que não pode resumir-se a meros apoios veiculados a partir da Política Agrícola Comum. Nem ser condicionada à mera procura do máximo encaixe de subsídios, sem qualquer estratégia.

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É necessário que a UE reconheça a especificidade de certos territórios rurais dos países membros e sem abalar as principais funções da PAC, de unidade de mercado, solidariedade financeira e de preferência comunitária, que asseguraram o aprovisionamento alimentar diverso e seguro dos seus cidadãos, abra espaço no orçamento comum, de uma parte da dotação, para cada país utilizar livremente nas especificidades próprias encontradas nas suas agriculturas.

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Importa remunerar os bens e serviços ambientais produzidos pela agricultura e florestas, tais como a retenção do carbono, a sustentabilidade dos recursos hídricos, a conservação do solo e a manutenção da biodiversidade; controlar e minimizar o impacto dos efluentes agropecuários e agroindustriais; defender o património agrogenético regional e local; promover a instalação de energias alternativas nas explorações agrícolas.

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Há que pôr fim ao desmantelamento da agricultura e pescas a troca de efémeros euros.

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O acesso ao crédito, essencial ao funcionamento de muitas explorações, mesmo que bem dimensionadas, tem sido muito dificultado pela banca, sôfrega de tempos de retorno curtos, para além das próprias crises sucessivas na banca.

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Quanto à situação no setor da floresta portuguesa e a medidas políticas, a sua situação estrutural atual evidencia uma desvalorização acentuada e progressiva do setor

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A floresta ocupa cerca de 3,15 milhões de hectares e é maioritariamente detida por proprietários privados (92%).

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O Estado possui cerca de 2% e as autarquias e os baldios das comunidades locais, cerca de 6%. A representatividade dos povoamentos florestais reparte-se principalmente pelo eucaliptal (25,4%), montado de sobro (24%), pinhal bravo (21,1%), azinhal (10,9%) e pinhal manso (5,7%). A madeira de folhosas para fins industriais e a cortiça destacam-se como os produtos silvícolas nacionais de maior significado.

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Na última década, cresceu a produção de madeira de folhosas para fins industriais e diminuiu a produção de cortiça, devido à diminuição dos preços e da produção desta última.

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A madeira de folhosas para fins industriais, constituída fundamentalmente pelo eucalipto, assume cada vez maior importância, em detrimento da cortiça, situação confirmada pelo crescimento acentuado da área ocupada por eucalipto, atualmente a principal espécie do coberto florestal do País.

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O montado de sobro e o pinhal bravo encontram-se em declínio acentuado por se encontrarem ameaçadas por pragas e doenças de complexa erradicação, e pelas alterações climáticas.

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O rendimento do setor florestal tem vindo a diminuir na última década, situação associada à forte degradação dos preços da produção silvícola face ao acréscimo de custos nos consumos intermédios, e de ser um sector com fraca capacidade negocial, por ser muito fragmentado e ter uma frágil organização da produção.

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A crescente área de terras abandonadas tem ampliado a desertificação dos territórios rurais e prejudica a manutenção de bens públicos, designadamente a conservação da natureza, a fixação do carbono e a prevenção de incêndios.

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A este propósito convém realçar que sistematicamente se verifica que a estrutura de custos afeta aos incêndios é disfuncional, porque num dispêndio de cerca de 100 M €, cerca de 4/5 dos custos são envolvidos no ataque (dispositivos aéreos e terrestres) e apenas 1/5 na prevenção.

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Na floresta, importa reconfigurar a estrutura de custos afeta aos incêndios, com diminuição acentuada das despesas com ataque (contratação de dispositivos aéreos), compensada com mais prevenção estrutural (maior vigilância; ampliação do serviço público para nove meses, prestados pelas equipas de sapadores florestais).

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Importa criar apoios `irradiação de doenças florestais, aumentar rendimentos florestais e apoio à organização representativa do setor.

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Neste âmbito da política florestal, importa tomar medidas urgentes, tais como Programas Financeiros Plurianuais de Apoio, em ordem a apostar no desenvolvimento de novos modelos produtivos face às alterações climáticas com reorientação de políticas de investimento. Com a avaliação rigorosa e objetiva das zonas de intervenção florestal e do seu impacto junto dos proprietários e produtores florestais.

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Com avaliação da distribuição e do funcionamento das equipas de sapadores no território continental e da relação com a área vigiada e a área ardida.

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Assim como a avaliação do funcionamento dos gabinetes técnicos florestais, face à transferência universal de competências resultantes da atual legislação e correspondentes transferências financeiras indiscriminadas.

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É urgente prestar atenção ao necessário desenvolvimento de um correto planeamento integrado de erradicação e de controlo do nemátodo do pinheiro, por forma a ultrapassar o colapso da estratégia fitossanitária adotada com os atuais planos operacionais e de ação e a diminuição simultânea da competitividade da fileira de pinheiro bravo; ao desenvolvimento de um plano de defesa e sustentabilidade do montado, ao reequacionar da função do fundo florestal permanente, em que há desvios aos objetivos da sua criação, direcionando-o para as matas públicas, investigação, experimentação e inovação.

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Os territórios abandonados devem ser apoiados por políticas descentralizadas e de proximidade. As políticas públicas dirigidas para estes setores (e que envolvam avultadas verbas dos programas financeiros de desenvolvimento, que afetem áreas significativas de uma região ou que tenham impacto noutros setores económicos tais como o turismo, cultura ou serviços, isto é que possam ser classificadas de interesse nacional), devem ser amplamente divulgadas e previamente recolher uma forte legitimidade política parlamentar.

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A ação política nestes setores orienta-se pela aplicação de critérios de simplificação e transparência, de proximidade e solidariedade, de desenvolvimento rural e da economia e de sustentabilidade diversa, em particular dos bens públicos.

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Queremos simplificação administrativa, transparência de decisões e descentralização com participação. Uma simplificação que leve à redução dos custos de contexto associados ao desenvolvimento das atividades, melhorando a competitividade das explorações e beneficiando em particular aquelas que são excluídas pelos elevados custos que suportam para as desenvolver.

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A simplificação poupa também ao Estado enormes recursos financeiros atualmente despendidos com a fiscalização e o controlo.

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Propõe-se que o principal instrumento financeiro de apoio à agricultura sofra uma significativa simplificação e permita uma maior rapidez dos procedimentos associados às candidaturas (análise, decisão, contratação e pagamento).

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Defende-se a progressiva passagem de atribuição de subsídio ao investimento para atribuição de prémio ao investimento, o que tem repercussão na diminuição da despesa pública, porque há negociação de preços, permitirá a desburocratização dos projetos e vai facilitar o levantamento de indicadores físicos e financeiros de realização de investimento. Ajudas diretas comunitárias devem também sofrer simplificação de normas e procedimentos, por forma a assegurar a previsibilidade e regularidade dos pagamentos. Há que proceder à revisão e agilização dos regimes de licenciamento das atividades agropecuárias, florestais e de transformação. Proceder à simplificação legislativa no sector florestal, no domínio dos instrumentos de planeamento, de ordenamento, de defesa da floresta contra incêndios, licenciamento de atividades de corte, de pesca em águas interiores e de caça.

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Promoveremos uma política florestal com redução e rigorosa delimitação das zonas de plantio de eucaliptos. Em nenhum país da Europa a plantação de eucaliptos atingiu as proporções que se registam no nosso país. Sem esquecer a importância económica das empresas de celulose, deve ficar claro que não poderão ser elas a definir a política florestal do país. Aliás, desde Salazar que não há uma verdadeira política florestal em Portugal, omissão que tem causado enormes prejuízos ao país e cujas consequências mais nefastas se irão fazer sentir no futuro.

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A transparência facilita o expurgar dos interesses privados das decisões públicas, descorporativizando a administração pública. A descentralização permite aproximar os centros de decisão dos agricultores e dos agentes económicos, cortando decisões e intervenções distantes e não participadas. Com redução dos tempos de decisão. Com reforço do diálogo, que permita a incorporação de soluções de nível local e regional, mais democráticas e representativas da sociedade. E o acompanhamento a nível local é também ampliado.

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A descentralização e a proximidade de decisão tem vantagens na elaboração dos programas financeiros plurianuais de apoio, nas regiões, aos núcleos das atividades económicas, no âmbito da promoção dos produtos tradicionais regionais (fomento das produções e dos métodos tradicionais e artesanais), desenvolvimento da agricultura biológica, com formação de agricultores e ampliação do mercado interno (através da criação de mecanismos que favoreçam a concentração de produtos biológicos e a ampliação da capacidade de certificação dos produtos), o fomento e o desenvolvimento de mercados regionais e locais, a reorganização e modernização dos serviços públicos a nível regional, para facilitar a relação com os agentes económicos locais, ampliando os níveis de informação, comunicação e capacidade de resposta e decisão, o fomento a nível regional da intervenção das organizações no debate, aplicação e avaliação das politicas públicas para o setor, a reabilitação e a melhoria das condições de utilização dos perímetros de rega que se encontram em subutilização e a ampliação do seu uso pelos agricultores assim como a defesa sanitária dos efetivos pecuários regionais.

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O desenvolvimento rural deve ser prosseguido, quer através de apoios ao rendimento, quer através de apoios ao investimento, que estão inscritos na PAC, sendo pelos recursos financeiros que proporcionam essenciais às empresas, aos agricultores, às sua organizações e aos agentes situados em meio rural.

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No âmbito do desenvolvimento rural e economia, há que proceder ao desenvolvimento de campanhas de valorização do mundo rural, da imagem da agricultura, dos seus agentes e dos seus produtos; ao desendividamento de linhas de crédito com planos de reembolso compatíveis com a geração de fundos das explorações.

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A política fiscal para o setor não deve tributar os apoios europeus veiculados por Programas Financeiros ao rendimento e os subsídios ao investimento.

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O Estado não pode desviar em proveito próprio os subsídios comunitários.

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A especificidade da pequena agricultura impõe o estabelecimento de uma moratória temporária de isenção fiscal sobre os rendimentos agrícolas e ainda uma moratória também temporária, relativa às contribuições para a Segurança Social.

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Para o acesso à terra, importa efetivar a simplificação da aquisição de propriedades rústicas, em particular com redução de custos de contexto associados, adequação da legislação do arrendamento rural e desenvolvimento de medidas incentivadoras do redimensionamento das explorações, seguros agrícolas (revisão do seguro de colheitas, tornando-o mais adequado ao modelo produtivo das explorações agrícolas), custos de produção (ajuste destes custos aos dos mais diretos concorrentes europeus, designadamente Espanha, no que refere a crédito, seguros, energia, água, fertilizantes e pesticidas).

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Importante é conseguir o rejuvenescimento do sector: adequação do apoio à instalação de jovens agricultores (jovens agrónomos ou jovens de elevados conhecimentos práticos ou especializados) no sector.

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Necessitamos de implantar medidas específicas para melhoria das condições habitacionais em meio rural.

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O crédito bonificado destinado à aquisição ou arrendamento de terras, à provisão do fundo de maneio, à aquisição de direitos de transmissão deve ser potenciado.

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Há que reduzir os encargos financeiros referentes à mecanização das explorações com recurso a cupões reembolsáveis, fomentando-se a prestação de serviços por entidades credenciadas.

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Devemos promover a experimentação e a investigação nas explorações agrícolas e agroindustriais, com transferência de conhecimento de investigação entre setores académico e empresarial fomentando a inovação (parcerias de Inovação); o desenvolvimento e o apetrechamento de estruturas laboratoriais a nível regional, visando a promoção da qualidade, higiene e segurança dos produtos alimentares importados de origem vegetal e animal.

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Há que regular e tornar transparente ao consumidor a formação dos preços, evitando que entre a produção e a distribuição, nos diferentes produtos traga estrangulamentos, esmagamentos ou empolamentos injustificados nos preços, e estimular a exportação para empresas e associações de produtores e a promoção da integração de produtores sem capacidade para suportar individualmente os custos de exportação.

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Queremos um modelo de desenvolvimento integrado e sustentável, que concilie a coexistência duma agricultura competitiva com possibilidade permanente de reestruturação das explorações agrícolas, mantendo uma pequena e média agricultura, essencial à sustentabilidade social das zonas rurais e à defesa ambiental, através dos recursos naturais.

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Ocorre um fraco número de prestadores de serviços associados à mecanização das explorações (tratores, alfaias, máquinas de colheita mecânica e equipamentos diversos), o que exige a criação de um instrumento financeiro de apoio a estes prestadores de serviços agrícolas e que evite gastos com aquisição de equipamentos por parte dos agricultores que têm uma mera utilização pontual, inviabilizando ou onerando desnecessariamente as atividades.

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Está em causa a definição de uma reserva alimentar estratégica nacional. Importa defender realmente e com grande rigidez os solos com aptidão agrícola face à avidez construtiva e especulativa.

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Para proteger este importante património nacional, devem combater-se quaisquer exceções em relação àqueles que integram a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional.

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Há que impedir qualquer alienação desligada de sentido estratégico e interesse nacional. Interditando designadamente a sua eliminação através dos chamados Projetos de Interesse Nacional, que têm propiciado o recurso sistemático ao casuísmo com base no critério da dimensão.

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Quanto à água para a agricultura, impõe-se a redefinição dos preços da água em regadios públicos e em captações privadas.

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No que concerne aos serviços ambientais, exige-se a remuneração de bens e serviços ambientais produzidos pela agricultura e florestas, tais como a fixação do carbono, ou sustentação dos recursos hídricos, conservação do solo e biodiversidade.

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Há que efetivar o controlo e a minimização dos impactes dos efluentes agropecuários e agroindustriais e a promoção da defesa de património agrogenético regional e local.

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Quanto às energias alternativas, impõe-se a promoção da instalação de energias alternativas nas explorações agrícolas.

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Temos que proceder a um completo recenseamento e melhoria da gestão e utilização dos Baldios.

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Em resumo, consideram-se prioritárias as seguintes medidas:

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Na agricultura, importa deixar de assentar as políticas apenas na maximização do encaixe de subsídios e ajudas comunitárias; não tributar os apoios europeus veiculados por programas financeiros dirigidos aos agentes económicos; conseguir o reconhecimento da especificidade da nossa agricultura; concluir o cadastro rústico; privilegiar não só as áreas de produção alimentar como os setores onde temos vantagens comparativas; promover fortemente uma investigação, experimentação e demonstração a favor da agricultura nacional (e não os meros interesses dos investigadores); levar a alterações comportamentais em termos de fisco, ASAE e entidades reguladoras, defendendo o pequeno agricultor e as pequenas atividades económicas em meio rural; regular e de modo transparente para o consumidor a formação dos preços, evitando que entre a produção e a distribuição, nos diferentes produtos surjam “empolamentos” injustificados; efetuar análise económica e não política, dos grandes projetos (projetos PIN; grandes regadios), independentemente da sua dimensão financeira.

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No âmbito da política florestal, atacar organizadamente os problemas sanitários da floresta portuguesa (pinhal e montado de sobro face ao atual risco sanitário); promover a plantação de espécies de maior valor ecológico e avançar com novos modelos produtivos face às alterações climáticas; adotar uma política anti-incêndios assente na prevenção, afastando as lógicas dos desajustadas dos grupos de pressão (empresas de meios aéreos, bombeiros, madeireiros); proceder à simplificação legislativa sobretudo nos domínios dos instrumentos de planeamento e ordenamento, de licenciamento de atividades de corte, de pesca em águas interiores, de caça e de defesa contra incêndios.

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6.13.Mar e política de pescas.

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O ADN vê o mar português como um algo de fundamental para a sua estratégia futura de desenvolvimento económico e a criação de emprego. Ainda não há a perceção pelos agentes económicos, de uma aposta pública no fomento de atividades económicas ligadas ao mar.

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Não podemos substituir o Mar pela Europa, pois é por termos muito mar e muitas potencialidades na relação com o mar que podermos vir a ser beneficiados.

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O mar é de extrema importância na afirmação de Portugal no mundo e na Europa.

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No campo das pescas, há que cadastrar a superfície marítima; realizar um inventário dos recursos haliêuticos; relançar o setor da pesca longínqua; ajustar os custos de exploração (crédito, seguros e combustíveis); rever de modo transparente o funcionamento da cadeia de distribuição, diminuindo as suas margens de lucro, garantindo mais valor para os pescadores; dignificar as competências dos trabalhadores do setor; apoiar as comunidades piscatórias costeiras; estimular a criação de sociedades mistas com países terceiros detentores de recursos e em geral integrar a política para as pescas numa política mais vasta de valorização da economia do mar e de exploração de novas oportunidades.

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Na aquicultura, há que tomar medidas de promoção do aumento da produção de peixe neste setor, urgindo completar o inventário das zonas aptas para a atividade; desenvolver uma investigação virada para resultados e eliminar os fatores que prejudicam a competitividade, especialmente simplificando e acelerando as decisões sobre licenciamentos.

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Devemos apoiar o desenvolvimento da Economia Azul, elemento-chave para o nosso futuro coletivo. Por isso, temos que avançar rapidamente no plano das políticas para o mar, como fonte de riqueza, em bens e emprego.

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Portugal ocupa um território marítimo 18 vezes maior do que o emerso, com uma zona económica exclusiva de 200 milhas, o que, com o alargamento da plataforma continental a concretizar, pode estender a jurisdição nacional até 4 milhões de km2 de mar.

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Este é um ativo económico muito importante. Portugal é um país com vocação marítima, projetado sobre o oceano Atlântico.

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Há décadas que tem havido um abandono do mar. A nossa frota de pesca longínqua foi desmantelada no período pós- adesão à UE.

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Temos cerca de 17.000 pescadores, com uma idade média de 44 anos, cerca de 20 anos mais jovens que os agricultores, profissionais também, do setor primário. Encontram-se registadas cerca de 8.200 embarcações na frota de pesca nacional, com prevalência das pequenas embarcações.

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Temos, hoje, apenas uma pequena frota com débil autonomia para podermos alcançar objetivos mais longínquos e aumentar a captura de pescado.

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Temos de reforçar sistematicamente a nossa capacidade de prospeção, de exploração, de monotorização e de vigilância sobre os recursos marítimos.

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Urge fazer uma avaliação pormenorizada do valor dos clusters marítimos, com organização de uma base de dados marítima acessível, sendo essencial o conhecimento das riquezas do mar, designadamente através da robótica, indústria a apoiar.

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Os incentivos, apoios à comercialização de novos produtos e políticas ativas de subsídios devem orientar-se prioritariamente para o seu desenvolvimento, desde a biotecnologia, energias renováveis (eólica, ondas, correntes, marés), robótica, mineração dos fundos marinhos (solo e subsolo), pescas e processamento do pescado, turismo, transportes e construção naval, aquacultura, interligando empresas, universidade e investigação.

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Há que acabar com a atual excessiva burocracia e não simplificação de processos de licenciamento em iniciativas de PME, designadamente na aquicultura, em que deve ser promovida a nossa capacidade de exportação; devendo aqui também apostar-se na pesquisa para prevenção de doenças.

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Os investimentos nas pescas/mar realizados nos diferentes períodos de programação financeira e nas diferentes legislaturas, têm sido muito inferiores aos realizados na agricultura. O saldo do comércio internacional de produtos de pesca é deficitário em 641 milhões de euros.

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A situação, quanto ao pescado traduz-se em que a quantidade de peixe pescado (são recolhidas pela frota portuguesa cerca de 195 mil toneladas de pescado) está atualmente dependente de medidas de gestão de pescas e de acordos internacionais, tendo em vista a sustentabilidade dos recursos.

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O pescado incorpora margens de lucro injustas, para o pescador.

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Há que encurtar e racionalizar a cadeia de comercialização. O peixe capturado, é transacionado em lota e, na comercialização do peixe, o pescador é prejudicado na segunda venda.

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A aquicultura nacional tem cerca de 1500 estabelecimentos licenciados com uma produção média de 10 mil toneladas. A aquicultura ainda não é alternativa à pesca, em Portugal. A burocracia e a precariedade das licenças afastam os investidores.

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A produção de sal marinho, no Continente, situa-se nas 90 mil toneladas.

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A política de pescas da União Europeia assenta num paradigma do rendimento máximo sustentável, segundo o qual é lícito obter o máximo rendimento possível da atividade pesqueira desde que não se ponha em causa a sustentabilidade da própria pesca. Este conceito de sustentabilidade assenta numa perspetiva meramente quantitativa: não se deve pescar quantidades de peixe que ponham em causa a reprodução e a manutenção dos respetivos stocks. Este modelo quantitativo é hoje insuficiente para garantir uma sustentabilidade efetiva das pescas, sendo pois necessário introduzir-lhe uma componente qualitativa. A atividade piscatória não será económica e socialmente viável se não for garantida a qualidade do pescado e, sobretudo, a qualidade dos mares onde os peixes são capturados. Para isso é necessário que a União Europeia desenvolva políticas que mobilizem os pescadores para o combate e denúncia das ações ou atividades que degradem a qualidade ambiental dos nossos oceanos. Os pescadores, mais do que os legisladores europeus, estão interessados na qualidade dos peixes que capturam e, por isso, podem ser os melhores aliados da União Europeia na realização de políticas que protejam a qualidade dos oceanos e dos seus peixes.

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Por outro lado, as medidas legislativas da UE sobre pesca têm de ter em conta a pluralidade de situações a que se destinam. Devem tratar igualmente o que é igual e desigualmente o que é desigual. Em matéria de proibições a UE não pode impor o mesmo rigor ao pequeno pescador artesanal que luta corpo a corpo com o mar pela sua sobrevivência e a da sua família e aos arrastões de grandes empresas que geram vultuosos lucros para acionistas totalmente desligados dessa atividade económica. Alguns barcos das grandes empresas capturam num dia o que um pescador artesanal demora vários meses a pescar. Também por isso, na hora das proibições tem de se ter em conta a contributo de cada um para a situação que se quer reverter.

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Verifica-se que a Política de Pescas da UE, não foi responsável por si só pela diminuição da importância da fileira pescas em Portugal, uma vez que há países, que com a sua integração, construíram uma indústria de pescas que não tinham.

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Reconhece-se a existência de um potencial de riqueza no mar, que não tem sido aproveitado, pela deficiente exploração enquanto recurso natural e recurso base para diversas indústrias e serviços. O mar tem tido aliás, uma expressão prática pouco significativa enquanto matéria económica ou académica em Portugal.

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Sabemos que é fundamental o conhecimento e a inovação, através da investigação científica e desenvolvimento de novas tecnologias, do ensino e da formação.

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Os curricula universitários, para além das ciências, devem incorporar o direito e a economia, face aos usos múltiplos do mar e de atividades tais como a bioprospeção, a construção e reparação naval, a atividade portuária e os transportes marítimos, a pesquisa e exploração de gás e petróleo, as energias renováveis, as obras de defesa costeira, a instalação de cabos e pipe-lines submarinos e a vigilância e defesa da área abrangida pela plataforma continental. Estas atividades poderão desenvolver-se, gerar riqueza para o país, criar emprego e trazer coesão social.

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O planeamento e o ordenamento espacial, no mar são decisivos para a estabilidade jurídica de investimentos off-shore e prevenção de conflitos pelo uso do mar.

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Entendemos que a defesa dos interesses nacionais, na ampla plataforma continental, deve ser prosseguida com reforço da vigilância.

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Verificamos ainda que as comunidades piscatórias costeiras, têm vivido muito desprotegidas em muitos dias no ano porque os seus pescadores “não podem sair para o mar”.

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É necessário que junto da UE, se defenda para estas comunidades, o reforço de apoios ao rendimento, à semelhança dos apoios atribuídos ao setor da agricultura em zonas desfavorecidas.

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Procuramos defender nas pescas e no mar, uma ação política orientada pela aplicação dos mesmos critérios adotados no setor agro-florestal.

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O desenvolvimento das pescas, dos seus produtos e da economia do mar decorre dos apoios ao investimento, que estão inscritos na Política Comum de Pescas suportada pelo Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e Pescas.

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É premente cadastrar a superfície marítima uma vez que as questões de ordenamento e planeamento espacial no mar, serão cada vez mais importantes, no desenvolvimento de políticas públicas.

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É decisivo rever/agilizar os regimes de licenciamento das atividades de pesca e da aquicultura.

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É importante tornar transparente a formação dos preços dos produtos de pesca.

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É necessário imprimir coerência e clareza legislativa no setor, bem com acelerar as decisões relativas a projetos de investimento.

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A política fiscal para o setor não deve tributar os apoios europeus veiculados por Programas Financeiros ao rendimento e os subsídios ao investimento.

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Pretendemos a intensificação da experimentação / investigação com transferência de conhecimento de I & D entre setores académico e empresarial fomentando a inovação, para a produção de novos produtos e bens transacionáveis

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A sustentabilidade visa conciliar os usos dados ao mar e aos seus recursos, evitando a delapidação e exaustão dos mesmos. É por isso necessário investigar e desenvolver a aquicultura costeira e a extensiva offshore, bem como promover a constituição de sociedades mistas com países terceiros e ampliar Áreas Marinhas Protegidas;

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É premente o apoio à produção de bens e serviços ambientais valorizados pela sociedade, quer nas zonas costeiras de pesca, quer em oceano aberto e mar profundo.

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Muitas são as medidas a desenvolver no setor das pescas e do mar, para dar execução ao instrumento financeiro de apoio às pescas da UE até o ano 2020, e que importa aplicar efetivamente, desde medidas de ação, ao nível da simplificação, transparência e coordenação.

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Em geral, há que seguir uma via de cogestão das pescas, no sentido de envolver também os pescadores, a comunidade científica, os autarcas e os decisores políticos em geral.

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É necessário simplificar os procedimentos associados às candidaturas (análise, decisão, contratação acompanhamento e pagamento), atribuir prémio ao investimento em vez de subsídio, acelerar as decisões nos projetos de investimento, rever e agilizar os regimes de licenciamento das atividades de pesca e da aquicultura tendo em vista não afastar investidores por morosidade excessiva, criar uma coordenação única das entidades licenciadoras e aliminar a sobreposição de competências.

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Impõe-se a simplificação, concentração de normas e coerência legislativa global ao nível dos instrumentos de planeamento de ordenamento territorial e de gestão.

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E cadastrar a superfície marítima, para facilitar a elaboração de corretas políticas públicas.

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Mas, também, se impõem medidas ao nível da descentralização e da proximidade, desde descentralizar as decisões, aproximando-as dos interessados, nas regiões aos núcleos das atividades económicas da pesca; reorganizar e modernizar os serviços públicos a nível regional, facilitando a relação com os agentes económicos locais, ampliando os níveis de informação, comunicação e capacidade de resposta e decisão e fomentar a nível regional a intervenção das organizações, no debate, aplicação e avaliação das políticas públicas para o setor.

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Quanto o desenvolvimento das pescas, dos seus produtos e da economia do Mar, há que desenvolver campanhas de valorização das pescas e do mar, da imagem dos seus agentes e dos seus produtos, por forma a atrair jovens para o setor; desenvolver ações de formação profissional; envolver a banca no financiamento com crédito bonificado para aquisição de primeiras embarcações, para provisão do fundo de maneio e aquisição de licenças ou direitos; aferir e ajustar os custos de exploração aos dos mais diretos concorrentes, no que refere a crédito, seguros e combustíveis; apoiar o investimento na indústria de transformação, incorporando inovação, acrescentando valor e qualidade aos produtos da pesca.

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A política fiscal para o setor, não deve tributar os apoios europeus veiculados por Programas Financeiros ao rendimento e os subsídios ao investimento.

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A política fiscal deve atender à especificidade da pesca costeira, designadamente no que refere às contribuições para a segurança social (estabelecimento de períodos mínimos de alivio de tesouraria ou de moratórias); promover a experimentação e investigação no setor, com transferência de conhecimento de investigação entre setores académico e empresarial, fomentando a inovação (Parcerias de Inovação) designadamente através da criação de novos produtos e bens transacionáveis; desenvolver e apetrechar estruturas laboratoriais a nível regional, visando a promoção da qualidade, higiene e segurança dos produtos de pesca; regular e tornar transparente ao consumidor a formação dos preços do pescado e produtos de pesca.

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Ao nível da sustentabilidade, importa efetivar na prática a aposta no desenvolvimento de novos modelos produtivos de exploração de recursos; promover ações de desenvolvimento das zonas costeiras de pesca; desenvolver a aquicultura costeira; investigar e desenvolver aquicultura extensiva off shore em mar aberto; desenvolver a construção de recifes e refúgios artificiais; constituir sociedades mistas com países terceiros detentores de outros recursos de pesca; desenvolver o estabelecimento de reservas marinhas, para a preservação da biodiversidade e outros serviços do ecossistema; promover a instalação de energias alternativas (eólica) em plataformas offshore e ampliar Áreas Marinhas Protegidas; estabelecer acordos com países terceiros, especialmente com os da CPLP, para concertação global sobre políticas marítimas.

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6.14.Política de turismo.

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Quanto à política de turismo, consideramos que o papel do turismo na recuperação do País exige a diferente e adequada intervenção pública, no sentido de maximizar a contribuição do turismo para a economia.

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A receita do turismo na balança de pagamentos é significativa, exigindo investimento sustentado visando o crescimento do PIB e a criação de emprego.

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A relação entre o turismo e a cultura é muito forte, aparecendo ele como instrumento de produção cultural mas também de viabilizador de conhecimento e encontro de culturas e como criador de relações com valores territoriais já adquiridos, promovendo o acesso à cultura e à diversidade identitária de locais e povos, face a heranças artísticas e históricas e estilos de vida e de produção.

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A eleição de produtos turísticos depende de vários fatores, desde recursos existentes à estratégia pretendida de desenvolvimento turístico (mar, sol, serra, termas, etc.).

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Mas Portugal na sua imensa e diversificada riqueza de recursos deve ter uma política de pluralização de produtos, que o torne menos sazonal e vulnerável em épocas de crise ou face a novos destinos concorrentes, com sobrecargas em certas zonas e degradação ambiental, com harmonização e valorização do existente para oferecer rentavelmente, criando condições para ofertas alternativas, com o aproveitamento de recursos que tendem a deteriorar-se e eliminação de assimetrias de desenvolvimento regional, de modo que cada uma das opções a apostar no futuro se possa concretizar com êxito.

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Temos que apostar não apenas no sol das zonas de praia, mas na criação de produtos turísticos de qualidade que favoreçam a criação de empresas e empregos locais em áreas com grande aptidão face ao património natural e construído, que garantam uma utilização durável dos recursos existentes, que prolonguem ou deem continuidade à habitual estação turística de verão.

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No campo das deslocações turísticas, rotas aéreas e aeroportos,a acessibilidade competitiva a Portugal deve assentar numa visão integrada das deslocações turísticas, que criam procura pelo transporte aéreo de passageiros e estão na base do investimento e gestão aeroportuária.

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O que é um elemento determinante da oferta privada ao mercado. É fator de segmentação geográfica, demográfica e psicográfica no marketing estratégico. E é ainda elemento da distribuição e instrumento de promoção no marketing operacional.

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Há que identificar e valorizar todos os tipos de alojamento turístico.

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A política de turismo deve integrar de maneira flexível todas as modalidades de alojamento turístico no âmbito da política de turismo, criando valor a partir das dinâmicas económicas e sociais que estão na base de cada uma delas.

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O modelo legal do turismo residencial, apesar de melhoramentos legislativos, exige ainda uma revisão mais adequada do regime de propriedade horizontal e de loteamento urbano, para propiciar estabelecimentos de turismo residencial que não comprometam a sua sustentabilidade.

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No domínio da relação entre o turismo e as atividades culturais e indústrias criativas, há que ter uma atitude proativa, para elevar o número de visitantes dos Museus e para desenvolver a procura por residentes e não residentes, que utilizam a residência secundária ou o alojamento gratuito de familiares e amigos.

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Importa valorizar o patrimóniohistórico construído. Designadamente com investimento suficiente em edifícios arruinados, muitos deles sendo propriedade do Estado. Reabilitando edifícios e apartamentos nas zonas históricas despovoadas e em ruína.

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Quanto à relação entre turismo e ambiente, ultrapassada a fase de grande crescimento da oferta, as atenções devem virar-se para a sustentabilidade ambiental, condicionando ou impedindo excessos no licenciamento e edificação urbana no seio de perímetros urbanos consolidados, desajustamentos em infraestruturas públicas ou desprezar a recuperação ambiental dos grandes estabelecimentos de turismo residencial.

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Este setor empresarial tem vertentes muito sensíveis à dinâmica dos impostos ao consumidor, exigindo-se uma fiscalidade menos inibidora da sua expansão e um esforço de dar a conhecer a realidade turística do país.

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Em termos da relação entre política de turismo e iniciativa privada, importa queesta assente em quatro princípios: o da concertação estratégica, em domínios tais como o da valorização de marcas/destinos, apoio ao marketing e vendas da oferta, dinâmicas das modalidades de alojamento turístico; abertura da informação, desde estudos e relatórios a informação sobre licenciamentos, passando por subsídios e apoios concedidos.

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Não é aceitável manter o modelo tradicional da governança do turismo assente num sistema formal de política e serviços de turismo, essencialmente virados para si mesmos. A nova governança do turismo deve formalizar uma evolução à base de uma visão transversal entre turismo, cultura e ambiente. Importa renovar o modo de intervenção pública no turismo. Uma intervenção pública que deve dar prioridade à relação da indústria do turismo com a economia, a sociedade e o ambiente.,

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6.15.Política laboral e de emprego.

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No que concerne à política laboral, o ADN opõe-se às atuais orientações de eliminação das garantias e direitos ligados ao emprego público e privado.

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A política da competitividade empresarial não pode passar pela eliminação ou retrocessos nos direitos fundamentais dos trabalhadores, tais como resultam da Constituição.

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Os novos capitalistas perderam o medo e só pensam em ganhar cada vez mais, à custa do Estado e dos trabalhadores. Há que reavaliar as últimas alterações à legislação laboral, que foram no sentido da desproteção dos trabalhadores.

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Há que proibir os despedimentos em empresas que tenham lucros, só para potenciar os dividendos dos proprietários em momentos menos favoráveis.

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Os cidadãos são todos agentes económicos sem os quais a economia não existe.

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Há que distribuir melhor os rendimentos do capital e do trabalho para enriquecer todos os cidadãos, o que é enriquecer a economia em geral, o país real.

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Há que limitar a promoção de falsos contratos a termo, repetidos ou sem ser para tarefas de tempo realmente limitado, e favorecer os contratos por tempo indeterminado.

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Há que fazer os representantes dos trabalhadores conhecer a evolução, e participar na gestão das empresas de maior dimensão.

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Há que acabar com instituições corruptoras da lógica laboral, vendedoras de trabalhadores, regulamentando melhor e eliminando a atuação excessiva das Empresas de Trabalho Temporário fora de situações de substituição precária de pessoal e sobretudo evitando a perpetuação de situações de emprego precário de média e longa duração.

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Há que estabelecer um salário máximo nas atividades do setor administrativo e empresarial público.

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E no setor privado de empresas com capital democratizado, disperso, há que acabar com o poder decisório nestas matérias reservado apenas às administrações ou aos grandes acionistas, que têm assento e poder decisórios nas assembleias de acionistas, marginalizando uma grande maioria de acionistas minoritários.

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É necessário estabelecer regras orgânicas que não permitam a falta de contenção nas remunerações de gestores de setores empresariais financeiros e de todos os que integram capital amplamente disperso.

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Há que voltar a reduzir a semana laboral a 38 horas e facultativamente a idade de reforma aos 65 anos, para dar lugar aos mais novos cada vez mais qualificados mas também mais em situação de desemprego.

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Todo o cidadão tem de ter um rendimento básico garantido.

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Somos contra a precariedade dos vínculos laborais.

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Não podemos esquecer a função redistributiva que a Segurança Social também encerra.

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Não aceitamos que, promovendo-se o desemprego com políticas recessivas, depois se efetivem restrições no acesso ao subsídio de desemprego e ao subsídio social de desemprego.

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O ADN não aceita que as desajustadas políticas de austeridade e de impostos excessivos, causadoras de falências e desemprego, depois possam servir para ser aproveitadas como fatores de pressão para a baixa dos salários e a eliminação de direitos laborais.

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Defendemos uma nova política que amplie o acesso dos apoios sociais às crianças, aos jovens e aos estratos mais carenciados da população, revogando os critérios injustos e artificiais de exclusão.

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Somos contra o ataque ultraliberal à legislação laboral, a facilitação dos despedimentos, a redução das indemnizações devidas aos trabalhadores, questionamento da contratação coletiva, desprezo pela ação dos sindicatos na negociação e degradação dos direitos em matéria de horários e mobilidade.

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Eliminem-se quaisquer privilégios em aposentação ou aposentações antecipadas. Há que estabelecer um salário máximo nas atividades do setor administrativo e empresarial público.

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Portugal encontra-se entre os países da União Europeia com menor taxa de ocupação laboral. Abaixo da média europeia no seu globo e muito abaixo dos países da UE a 12, com exceção da Espanha, que está pior: muito longe dos 81,1% da Suécia e dos 74%, objetivo Europa 2020, e do que, já hoje, mais ou menos, têm a Estónia e a Republica Checa.

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E o processo, politicamente orientado, de intenso enfraquecimento dos direitos sociais, é acompanhado do mesmo fenómeno a nível laboral geral. Com novas regras sobre as condições de trabalho.

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As governações, liberais ou paraliberais, do PSD-PP e PS aumentaram a precariedade laboral, intensificado o processo de substituição de emprego a tempo completo por emprego parcial e a destruição de emprego indefinido.

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Assistimos á diminuição da duração média de um contrato de trabalho.

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O salário medio não acompanhou ao longo desta década e tal de euro, nem de perto nem de longe, a subida do nível de vida.

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Hoje, deparamos com uma desvalorização salarial que traduz uma forte perda do poder aquisitivo, que regrediu para o equivalente a várias décadas anteriores.

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Os jovens vivem uma situação laboral dramática, designadamente os mais habilitados, licenciados, que abandonam o país. Tudo sem comparação na história portuguesa.

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A taxa de desemprego juvenil é das maiores da Europa.

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Cresce o desemprego de muito longa duração Com isso, cresce a pobreza.

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E reduzem-se financeiramente os montantes legais para se ser beneficiário de prestações de desempego.

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Há pois que reavaliar as medidas da reforma laboral, que impuseram flexibilizações e reduziram direitos sociais e laborais.

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7.1.As bases da política de ambiente.

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Em 1976, a Constituição da República Portuguesa (CRP) foi das primeiras constituições no mundo a consagrar a existência de direitos e deveres constitucionais na área do ambiente. A nossa lei fundamental considera a proteção do ambiente numa dupla perspetiva: trata-se de uma tarefa fundamental do Estado e de um direito fundamental dos cidadãos (artigos 9º e 66º da CRP).

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Em concretização das normas constitucionais, surgiu, em 1987, a primeira lei de bases do ambiente – a Lei nº 11/87, de 7 de abril – que estabelecia as bases da política de ambiente do Estado Português e estava articulada em oito capítulos, que expressavam alguns dos princípios fundamentais de direito do ambiente, definiam os componentes ambientais naturais e os componentes ambientais humanos e regulamentavam os instrumentos de política de ambiente à disposição do Estado para assegurar os objetivos políticos enunciados. Apesar da estabilidade das leis ser um valor jurídico a defender e preservar, a rápida evolução científica e tecnológica e a intensa atividade legislativa e regulamentar nos vários domínios específicos do ambiente, ao longo dos quase 30 anos que decorreram desde a publicação da primeira lei de bases do ambiente, justificavam, já há algum tempo, uma revisão profunda da Lei nº11/87, de 7 de abril ou a sua substituição por uma nova lei. Isso aconteceu apenas em 2014, com a aprovação, publicação e entrada em vigor da nova lei de base do ambiente – Lei nº19/2014, de 14 de abril – que revogou a anterior.

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A nova lei de bases do ambiente tem menos de metade dos artigos da lei anterior e está dividida em seis capítulos: âmbito, objetivos e princípios gerais da política de ambiente; direitos e deveres ambientais; âmbito de aplicação da política de ambiente; conciliação da política de ambiente com outras políticas sectoriais; instrumentos da política de ambiente; e disposições finais.

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No artigo 7º é reconhecido aos cidadãos e às empresas o direito a recorrerem aos tribunais competentes, sejam eles comuns ou administrativos, para proporem ações ou procedimentos cautelares para defesa de direitos subjetivos e interesses legalmente protegidos postos em causa por agressões ambientais ou para pedir a cessação imediata de atividades causadoras de ameaça ou de dano ao ambiente.

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Os artigos 10º e 11º definem dez componentes ambientais, dos quais seis são componentes ambientais naturais: o ar; a água ou, mais rigorosamente, os recurso hídricos; o meio marinho; o solo e o subsolo; e a paisagem. E quatro são componentes ambientais humanos: as alterações climáticas, os resíduos, o ruído e os produtos químicos. Para cada um dos dez componentes ambientais, a lei de bases do ambiente estabelece apenas normas e princípios gerais, pelo que, dentro das matérias específicas abrangidas por cada um daqueles componentes ambientais há uma infinidade de atos jurídicos normativos da União Europeia e de diplomas legais e regulamentares nacionais. A lei de bases do ambiente também descreve genericamente as diferentes categorias de instrumentos de política ambiental, que se traduzem na criação de direito objetivo, pelo que são, também, instrumentos de direito do ambiente com regulamentação específica própria, tanto ao nível do Direito da União Europeia como a nível do direito interno. É este complexo de atos normativos, que, no seu conjunto, define os detalhes técnico-jurídicos do sistema (ou ordenamento) jurídico português em matéria ambiental.

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Dentro deste quadro jurídico-constitucional, o ADN propõe-se desenvolver políticas públicas com vista a resolver os problemas ambientais existentes e assegurar o desenvolvimento harmonioso e sustentável dos diversos setores da sociedade portuguesa. Num Estado de Direito Democrático essas políticas devem ser desenvolvidas pelo governo, através dos instrumentos legislativos adequados, em conjunto com a sociedade civil.

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Compete ao Estado a realização da política de ambiente, tanto através da ação direta dos seus órgãos e agentes, intervindo nos diversos níveis de decisão local, regional, nacional, europeia e internacional, como através da mobilização e da coordenação de todos os cidadãos e forças sociais, num processo participado e assente no pleno exercício da cidadania ambiental.

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A política de ambiente deverá visar a efetivação dos direitos ambientais através da promoção do desenvolvimento sustentável, suportada na gestão adequada do ambiente, em particular dos ecossistemas e dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade de baixo carbono e uma «economia verde», racional e eficiente na utilização dos recursos naturais, que assegure o bem-estar e a melhoria progressiva da qualidade de vida dos portugueses.

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Queremos também reformular o próprio conceito de ecologia, enquanto elemento da cultura de proteção do ambiente, introduzindo-lhe aperfeiçoamentos dogmáticos que o adaptem às exigências da atualidade. É, pois, imperioso aportar uma nova densidade ao seu conteúdo de modo a torná-lo preponderante na sua relação com a economia. Etimologicamente, ecologia significa conhecer a casa e economia significa arrumar a casa. Ora, como facilmente se constata, só se poderá arrumar bem uma casa se a conhecermos bem, ou seja, a economia não pode ter prioridade, na hierarquia social de valores, em relação à ecologia. Por outras palavras: a economia tem de respeitar a ecologia.

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Mas, mais do que essa alteração externa, é preciso que a ecologia transmude o seu próprio conteúdo de forma a aproximar-se do conceito de “ecosofia”. Em vez do “logos” grego e da sua relativa objetividade e neutralidade é necessária uma evolução para o comprometimento implícito no conceito de “sofia”, que os latinos traduziram por «sapiência» e que está na origem das palavras “saber” e “sabor”. É preciso pois conhecer o nosso planeta, saboreando-o, para o desfrutar com mais racionalidade. É necessário saborear as coisas boas e más que ele nos oferece, pois só assim poderemos evitar que ele nos venha saber mal no futuro. Temos de conhecer bem a Mãe Terra para fazermos com que ela nos saiba sempre bem.

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7.2.Transparência administrativa. Medidas alternativas às sanções financeiras.

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A agressão contínua e progressiva ao ambiente, na atualidade em grande parte devida ao homem, com destaque no quotidiano para a poluição da envolvente em que habitamos, com modificações no equilíbrio da natureza, com problemas com origens localizadas, não devem levar-nos a medidas fundamentalistas, como as que deram origem às demarcações excessivas e injustificadas da “rede natura” ou a soluções que prejudicam excessivamente ou inviabilizam a vida de populações que vivem em áreas protegidas, mas exigem não só punição para os danos, como também doses elevadas de imaginação para a sua melhor prevenção, com normas e políticas de preservação, conservação e restauro do ambiente que nos envolve e de que dependemos, com tendência para se agravar no futuro, pondo em perigo a saúde e a qualidade da vida humana.

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Há três temas centrais que, hoje, nos preocupam: o do incumprimento das normas de defesa do ambiente, o da transparência da atuação pública e o do destino ou ineficácia do sistema de sancionamento.

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A sanção já não evita o mal, mas pode evitar a sua repetição, se não dispensar outras técnicas jurídicas com maiores virtualidades no domínio da prevenção de lesões ambientais.

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Queremos impedirque as compensações e sanções financeiras sejam orientadas para outros fins do Estado (que não os de política preventiva ou reparadora ambiental em geral ou, em concreto, se o agente anti-ambiental não consiga remover por si os danos a reparar) e queremos admitir a comutação de coimas e multas por medidas alternativas voluntariamente propostas pelo infrator e que, eliminando as causas dos problemas, evitem a sua repetição.

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Queremos impor uma prática de defesa ambiental mais eficaz.

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Há que rever vários temas em que a atual legislação ambiental é deficiente, insuficiente ou incoerente: no âmbito do acesso à informação (princípio da transparência da administração ambiental), no da lógica desviante e em geral da ineficácia teleológica das sanções financeiras e o da inadequação de certas previsões criminais, o do regime jurídico do direito da água e da problemática do direito humano à água, o da degradação estético-cultural do ambiente urbano por demissão dos poderes administrativo e jurisdicional e o da ineficácia aplicativa do controlo integrado da poluição na indústria. Tudo domínios onde temos de agir.

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Em geral, no âmbito doambiente, defendemos a orientação quer das medidas que tenham a ver com o princípio poluidor-pagador quer do destino das sanções financeiras (coimas ou multas), assim como de indemnizações por danos ambientais, apenas e estritamente para fins da própria política do ambiente. E nunca para os cofres e despesas gerais das Administrações recaudatórias dessas verbas.

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Defendemos a interdição de impostos encobertos em nome do ambiente, alheios à lógica do princípio do poluidor-pagador. Somos contra todo o tipo de negócio com a água, especialmente a privatização das suas estruturas ou a concessão do seu fornecimento às populações.

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Defendemos, como medida nova, profundamente imbuída da ideia de eficácia na necessária correção das origens dos danos ambientais, a possibilidade fundamentada da comutação das sanções financeiras para soluções enquadráveis em propostas facultativas de projetos de investimento, devidamente avaliados, que traduzam melhorias económicas internas às empresas e agentes punidos.

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Queremos que o Estados cumpra com as suas obrigações-atribuições ou deveres constitucionalizados, mas sem fundamentalismos antissociais, designadamente em relação à proteção dos espaços naturais, cuja existência tem de ser compatível com o seu uso pelos residentes nessas áreas.

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Em geral, Importa promover a integração de objetivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial, na educação ambiental e na promoção do respeito pelos valores do ambiente, recorrendo também designadamente à política fiscal. Aqui não há Estado liberal mínimo.

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Em geral, podemos dizer que o principal problema ambiental, colocado aos poderes públicos, é o cumprimento das normas, que sofrem de raquitismo de eficiência. E de forte défice de eficácia. Faltam políticas de informação, educação e vontade para a mudança.

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No caso de problemas e mesmo conflitos ambientais entre Portugal e Espanha, importa complementar o atual direito bilateral, prevendo a possibilidade de se recorrer a um tribunal arbitral, integrado por especialistas e políticos dos dois países, para os solucionar de comum acordo.

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No que se reporta à opacidade da atuação pública no domínio ambiental, importa alterar profundamente o atual regime de transparência documental.

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Estamos face ao direito fundamental à informação (com regime análogo ao dos direitos, liberdades e garantias) e do direito fundamental ao ambiente e cujos princípios, que exigem eficácia no acesso, são os da precaução e prevenção, mais do que da correção, denúncia ou indemnização.

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Não aceitamos exceções à comunicação referentes a um vago conceito de “comunicações internas”. O acesso a documentos e dados incompletos ou a comunicações internas, tratando de matéria ambiental, não deve ficar pendente da tomada de decisão ou do arquivamento do processo.

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No caso de o pedido de acesso ter sido formulado em termos genéricos, a autoridade pública, para evitar dilações temporais, deve suprir oficiosamente a deficiência e, só se não puder, é que, com o seu apoio, deve de imediato convidar o cidadão a reformular o pedido.

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E à correção do pedido basta uma suficiente precisão e não necessariamente que seja apresentado de uma forma precisa, a menos que a administração em causa tenha publicitado elementos que facilitem tal identificação, fornecendo designadamente informações sobre a utilização dos registos.

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Importa rever os prazos excessivos para não admitir dilações que podem prejudicar os objetivos preventivos.

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Estando a informação solicitada num dado serviço, na posse desse serviço ou devendo estar, tem que ser indiferente a autoria do documento, pública ou privada, exista ou não obrigação de coligir essa documentação, quem quer que seja o titular da atribuição ou competência para a tratar ou receber.

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Em casos de excecional complexidade ou pedidos muito volumosos, tal não deve permitir essa dilação para se iniciar a comunicação dos documentos.

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A Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos deve funcionar como instância de pré-contencioso, gratuita, e com poderes decisórios, podendo impor medidas financeiras compulsivas a agentes incumpridores. Só a jurisdição podendo colocar em causa as suas decisões. A CADA deve dar prioridade absoluta a matérias ambientais.

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Somos contra a existência de duas comissões: uma de acesso aos documentos, a CADA, que é realmente independente, e outra, a Comissão de Segredo de Estado, político-partidária, constituída apenas por parlamentares, para apreciação de recusas a acesso a documentos com mera invocação de segredo de Estado.

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Queremos alterar o regime de taxas a pagar pelo acesso ut cives à informação, que merecem em geral fortes críticas, com uma lei de aplicação nacional a todos os organismos públicos e com obrigação de preço que não incorpore parcelas de lucro, uma vez que se exerce um direito fundamental.

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Impor-se-á que cada ministério, secretaria regional, autarquia local, instituto público, associação pública, fundação pública, empresa pública, empresa regional, empresa intermunicipal e empresa municipal cumpra a obrigação de designar o seu responsável específico pelo cumprimento do direito fundamental ao acesso à informação.

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No que concerne ao sistema de sancionamento ambiental, exige-se a consagração de soluções viradas, não para o arrecadar de receitas para o Estado ou outras administrações, mas orientadas para a defesa e promoção do ambiente. E, se possível, implicando eficazmente os infratores na correção das anomalias anti-ambientais.

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Apostamos na possibilidade da comutação de sanções financeiras, coimas e multas poder funcionar como uma real e útil “alternativa” na própria defesa do ambiente. Em geral, defende-se a possibilidade de acordos endoprocedimentais ou jurisdicionais, de restauração e (ou) de compensação de danos ambientais.

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Só o poder público, com as suas faculdades e atribuições, pode garantir que se leve a cabo uma proteção consequente e efetiva do ambiente. E isto, através da procura de todos os meios que tenham como finalidade a preservação, a restauro e o melhoramento desse ambiente nos seus diferentes aspetos.

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A eficácia das sanções financeiras pode ser frágil, mesmo que os montantes dependam não só do dano e sua gravidade, mas também da capacidade económica do responsável. Sempre pode sair-lhe mais rentável agredir o ambiente, pagando uma multa, do que cumprir a lei ambiental.

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Neste domínio, importa combinar estímulos e benefícios aos que realizem condutas que incidam de maneira favorável no ambiente ou tenham um enfoque preventivo. Já que os danos ocasionados aos elementos naturais são de graves consequências e em muitas ocasiões, irreversíveis.

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A comutação de multa ou coima não visa um aligeiramento sancionatório ou sua mera flexibilização. É um novo meio de levar o infrator a melhorar o ambiente. Isto é algo a considerar também como alternativa para os infratores da legislação ambiental, se eles aceitarem, sem serem diretamente obrigados por lei a tal, realizar investimentos em prol do ambiente e dos recursos naturais.

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O objetivo é privilegiar condutas alternativas que tenham efeitos diretos benéficos sobre as condições do ambiente em que vivemos e trabalhamos.

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Defendemos também a admissibilidade em geral de acordos de auto-composição, visando a recomposição e a compensação de danos, com a realização dessas ações a pedido do infrator antes que se conclua o procedimento.

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Perante a ineficácia do direito administrativo em razão da sua própria natureza, para reparar, restaurar ou compensar os danos ambientais, a juntar às soluções alternativas ao cumprimento das sanções, deve poder recorrer-se a mecanismos alternativos de resolução de conflitos, queassegurem a restauração ou a compensação do prejuízo ou dano ao ambiente ou aos recursos naturais.

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A alternativa à multa ou à coima só pode ser aceite como solução, desviada do seu objetivo punitivo, por interesse público ambiental, traduzindo uma parte apenas de um projeto de reparação ou investimento ambiental, embora também a favor do próprio, a aceitar sob certas condições que permitam deduzir o êxito da medida alternativa, exigindo requisitos mínimos que possam justificar a substituição da sanção, v.g., referente à proposta de investimentos, garantias de cumprimento ou de pagamento da coima ou multa por um terceiro, etc. E afastando tal hipótese em casos de infrações graves e de reincidências. Não deve ser excluída esta possibilidade pelos tribunais no momento de sancionar.

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E mesmo a comutação superveniente, já após sanções decretadas ou mesmo que já tenha sido paga a coima administrativa ou a multa judicial, se os benefícios ambientais da proposta de comutação forem indiscutíveis.

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7.3.Política habitacional e do urbanismo.

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Importa elaborar um código do urbanismo, integrando as matérias do planeamento físico diretamente aplicável aos cidadãos, da urbanização e da edificação e da reabilitação urbana em geral e específica para edificações de habitação ou aptas para tal, imprimindo maior coerência, transparência e segurança à aplicação do direito do urbanismo.

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A política do urbanismo no futuro deve assentar essencialmente na reabilitação das edificações e das áreas urbanas em geral.

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E da regularização por via legal para todo o país das situações ilegais que perduraram no tempo, com interdição de processos de contraordenação repetidos ou em situações antigas em relação às quais o Estado cobra impostos.

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Há que desincentivar a construção de novas habitações e incentivar em termos fiscais e de condições de crédito a reabilitação urbana.

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Quanto à política de habitação, nesta matéria, há que rever a brutalidade das tributações sobre a habitação.

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Há que garantir o direito universalmente aceite a uma habitação digna. Por um lado, prevendo apoios ao arrendamento para as classes desfavorecidas. Desde logo, reformulando todas as normas urbanísticas que preveem imposições de demolições de construções em vez de apoios à reabilitação e apoiando os aglomerados familiares débeis.

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Impõe-se, não só certificar ou reabilitar todas as situações nas zonas urbanas e rurais anteriores respetivamente a 1951 ou 1991, como regularizar ex lege todos os casos de edificações para habitação existentes, que não ameacem ruína nem estejam com falhas no plano da segurança. Esta é uma das grandes questões sociais, que se prende com a clarificação da situação jurídica de mais de metade do parque habitacional nacional.

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Em relação a prédios irregularmente construídos, serão os mesmos objeto de imediata regularização no plano jurídico, com interdição de demolição, por força de lei geral.

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Com dispensa de pareceres dos Estado e de atos autorizatórios municipais, através de diploma legal, aplicável automaticamente a todo o país, em relação a todas as edificações com habitação ou aptas para tal, mesmo que sujeitas a qualquer decisão administrativa ou judicial, ainda não cumpridas, desde que não construídas há mais de 10 anos e, em alternativa, o respetivo proprietário apresente termos de responsabilidade emitidos por técnico legalmente habilitado que garanta a segurança do edifício e seus residentes, ou, não o apresentando, o município não o notifique de que considera existir perigo de estabilidade, com as devidas provas técnicas, indicando as alterações a efetivar para a sua regularização definitiva e, em caso de famílias economicamente carenciadas, prontificando-se pagar tais obras e a realojá-las pelo período de realização das mesmas.

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Entretanto, enquanto a regularização se não processa, nos casos de habitações tributadas, serão interditados processos contraordenacionais em situações não só de áreas classificadas como AUGI, com em relação a construções antigas sem título legal suficiente ou já sancionadas anteriormente.

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E clarificadas as inexigências de títulos de utilização, quando não haja alterações de uso, independentemente de alterações de natureza jurídica desse uso, em todas as situações em que deva aplicar-se o princípio da preservação do existente.

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Defendemos, portanto, o saneamento pela via legislativa de todas as situações antigas sem título de controlo prévio, que sejam ilegais, construídas há mais de 10 anos (numa linha de orientação semelhantes à dos efeitos putativos de atos administrativos nulos), com obrigação de os municípios emitirem títulos declarativos do facto, a menos que notifiquem, em certo prazo razoável, o proprietário para efetivar correções que permitam superar riscos de segurança do edifício.

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Estabelecendo-se um prazo curto de levantamento das que apresentem insegurança e devam sofrer alterações, em geral interditando qualquer princípio de mera demolição em situações de edificações para habitação.

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7.4.Direito à água e saneamento básico. Direito humano à água. Regulação dos rios transfronteiriços.

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O ADN é contra qualquer fórmula de privatização da água. E opõe-se às atuais medidas de fazer os utilizadores pagar taxas para compensar os desperdícios da água nas redes, alijando a tarefa e responsabilidade das entidades distribuidoras na boa gestão do sistema global.

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Em geral, recusamos todas as medidas privatizadoras da água, lutando pela mais rápida possível concretização do direito humano à mesma e ao saneamento básico.

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Para o ADN, o tema da água, indissociável das preocupações com o direito humano à água, implica responder-se aos desafios atuais em termos de acesso das populações a ela e de controlo das ameaças sociais decorrentes das dificuldades no seu acesso, que não são apenas físicas, mas também económico-sociais.

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Face à evolução no sentido da consagração mundial do direito humano à água, em doses mínimas fixadas pela organização mundial de saúde, há que interditar que se possa suspender o serviço de abastecimento de água a una família por razoes económicas, quando os recursos familiares não permitam cobrir o seu custo, a compensar financeiramente com o acionamento de taxas progressivas em gastos supérfluos ou de luxo.

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Em termos de implicações de uma consagração do direito humano à água, tal consta também já de textos recentes da ONU, posteriores à Conferência de Istambul de 2009 (Quinto fórum Mundial da água, em Istambul, de 16 a 22 de Março de 2009), pese embora a dificuldade de entendimento verificada face às responsabilidades concomitantes dos Estados, que não permitiu passar-se do mero reconhecimento da água como uma necessidade humana básica.

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Também aqui, na vertente não já só do direito internacional público mas da problemática portuguesa, designadamente face à privatização em curso dos sistemas de fornecimento de água, entendemos que já devíamos ter passado para um debate nacional, e não meramente casuístico deste ou daquele município, sobre o enquadramento futuro do reconhecimento de um direito à água como direito de acesso à agua potável em quantidades e qualidade suficiente para poder, segundo as posições e teses da OMS, satisfazer-se as necessidades do homem (usos humanos vitais, de que ninguém pode ser privado), e que está consagrado, em Portugal (na Lei da Água, em transcrição da Diretiva Europeia da Água), como um direito ao abastecimento suficiente, fisicamente acessível, a um custo razoável, de água salubre, para as utilizações pessoais e domésticas de cada um.

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A nossa Constituição, embora sem consagração expressa de tal direito, aceita-o, integra-o sem mais, na medida em que a sociedade internacional o afirme, dado que ela manda integrar como direitos fundamentais todos os direitos humanos, inclusive de declaração com origem jusintergovernamental (cláusula constitucional de abertura e aplicação do seu estrito regime aos direitos humanos de fontes normativas, internas o internacionais).

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Aliás, a nossa Constituição de 1976-1982 (mais de 1982 do que 1976), embora sem referências expressas, conta com quatro normas importantes sobre o tema.

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A Constituição, programaticamente, impõe ao Estado que promova o aproveitamento racional dos recursos em geral e, sobretudo, em situações de crise, secas ou evoluções climáticas, que o justificam ainda mais. Os artigos 81.º, sobre organização económica, e 9.º, sobre incumbências prioritárias do Estado, de onde resulta a obrigação de promoção da qualidade de vida das pessoas especialmente as mais desfavorecidas, estabelece para todos os cidadãos um direito à água em quantidades que garantam essa qualidade de vida e ainda a interdição de corte nos abastecimentos pelo menos correspondentes a uma quantidade mínima para as famílias pobres; como decorre também dos artigos 60º e n.º1 e 64.º da CRP.

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Em 28 de Julho de 2010 a Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução A/RES/64/292 declarou a água limpa e segura e o saneamento um direito humano essencial para gozar plenamente a vida e todos os outros direitos humanos.

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O conceito de suficiente traduz-se em “O abastecimento de água e a disponibilidade de saneamento para cada pessoa deve ser contínuo e suficiente para usos pessoais e domésticos. Estes usos incluem, habitualmente, beber, saneamento pessoal, lavagem de roupa, preparação de refeições e higiene pessoal e do lar.

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Estamos, portanto, face a um direito universal, inalienável e interdependente, exigindo atuações para sua proteção e assumindo-se como vinculativo em termos de imposição de obrigações aos Estados e a outros atores.

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O direito à água tem implicações concretas importantes: os serviços de água e saneamento têm de ser fornecidos a todos a preços razoáveis, embora tal não dispense os utilizadores de contribuir, financeiramente ou de outra forma, de acordo com as suas possibilidades.

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Mas todos devem ter acesso a água suficiente para os usos pessoais e domésticos.

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A água deve ter cor, odor e sabor aceitáveis para o consumo pessoal e doméstico. As instalações e serviços de água e saneamento devem ser “culturalmente adequados e ter em conta requisitos de género, ciclo de vida e privacidade”.

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As instalações de água e saneamento não têm de estar dentro de casa, local de trabalho e instituições de ensino ou de saúde, mas neste caso pelo menos devem encontra-se na proximidade imediata desta.

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Importa referir que o direito consuetudinário internacional sobre cursos de água transfronteiriços já estipula hoje que esses cursos de água deverão ser partilhados de forma equilibrada e razoável e sempre atendendo à prioridade de uso para as necessidades humanas vitais, o que tem de ser cabalmente reivindicado pelo Estado português.

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O ADN regulará o seu conteúdo concreto, desde logo tendo presente as orientações da OMS de fixação do consumo mínimo vital (20-50L por pessoa) e que, quando possível, deverá chegar a um consumo ótimo (100-200L), garantido para as zonas urbanas.

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Há grandes grupos económicos ganhadores com o negócio da água, engarrafadores e distribuidores das grandes cadeias, que devem contribuir com uma parcela do seu lucro, mesmo que mínima, para os fundos de cobertura dos gastos dos utentes dos sistemas sem capacidade de pagamento.

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Portugal tem que enquadrar legislativamente a questão da interdição de corte do abastecimento mínimo vital em caso de pobreza.

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Prever um abastecimento com isenção de pagamento de faturas por carências económicas, comunicadas pelos Municípios à segurança social e apreciada por uma entidade administrativa independente.

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Compensável com taxas superiores ao custo da água para gastos superiores aos níveis normais, supérfluos ou alheios ao consumo humano (jardins, piscinas, etc.) e em atividades económicas. De acordo com o número de pessoas do agregado familiar.

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O princípio geral orientador deverá passar por uma taxa progressiva em função do consumo, sem prejuízo de se garantir sempre um acesso residencial tendo presente a situação económico-social das pessoas que deixem de pagar, com a criação de fundos municipais de compensação, para não fazer perigar a sustentabilidade financeira do sistema.

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Trata-se de um direito natural de realização positiva pública e de uma compensação intra-sistémica. E, se financeiramente ainda necessário, adicionada a outra solução extra-sistémica, em cumprimento do princípio de que quem utiliza cone lucro bens públicos, e aliás com custos ambientais (v.g., resultante do negocio privado altamente lucrativo de engarrafamento de águas, minerais ou não, e faz comércio de bebidas em geral com recurso à agua), deve ajudar a dotar um fundo com uma lógica de solidariedade nacional, para apoiar as situações municipais de défice mais complexas, nos municípios em que os níveis de consumo com taxas mais altas não tenham o volume compensador para as quantidades facultadas sem pagamento.

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Com uma percentagem, que mesmo que simbólica isoladamente, será de grande significado final no volume de receitas financeiras.

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No plano do direito internacional particular sobre a gestão dos rios e bacias hidrográficas, hoje rege o Protocolo de Revisão da Convenção sobre a Cooperação para a Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira) de 30.11.1998 e o Protocolo Adicional, acordado a nível político durante a 2.ª Conferência das Partes da Convenção, realizada em Madrid, a 19 de fevereiro de 2008 e assinado em 4 de abril de 2008

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Esta Convenção sobre Cooperação para a Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Hispano-Lusas”, visa a cooperação para proteger e aproveitar de modo sustentável as águas das bacias internacionais e não só repartir os caudais e os usos hidroelétricos e hidráulicos.

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Na sua letra, contempla os princípios do Direito da União Europeia e do direito internacional, embora com orientações diferentes das seguidas noutros tratados interestaduais (Comissões Internacionais para o Danúbio ou o Reno, Convenção de Berna, Regras de Helsínquia).

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A Convenção de Albufeira tem sido concebida e atualizada com uma maior sensibilidade ambiental e está mais de acordo com a Diretiva-Marco da Água da UE, criando instituições, a Conferencia das Partes e a Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção, com o objetivo de a impulsionar, abrangendo as atividades e questões relacionadas com a gestão dos rios internacionais na totalidade das bacias hispano-portuguesas.

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Em cada trimestre fixa-se um mínimo, de acordo com a pluviosidade nas bacias hidrográficas e, em alguns casos, junta-se um limite semanal muito inferior, que não admitirá exceções e servirá para preservar o caudal ecológico do rio e garantir o caudal técnico necessário para as centrais hidroelétricas portuguesas.

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Os governos aprovaram a criação de um Secretariado Técnico permanente para assegurar a eficácia da Comissão para a Aplicação da Convenção, cuja sede será alternadamente, por dois anos, Lisboa e Madrid, composta de dois funcionários de cada país.

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Em geral, o ADN entende que os mecanismos institucionais competentes para aplicação da cooperação não funcionam eficazmente, perante a sua estrutura limitativa, sendo necessário modificar a estrutura institucional, com um órgão independente dos governos, que possa fazer cumprir os acordos (o que hoje não acontece), por bacia ou por todas as bacias, com poderes não só para aplicar e resolver administrativamente possíveis conflitos entre os Estados, mas também desenvolver as potencialidades económicas do tratado, logrando avanços na sua aplicação equitativa e eficiente.

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Importa que, efetivamente, todos os acordos e todas as informações sobre os caudais mínimos sejam disponibilizadas de imediato e de livre acesso público, assim como as informações referentes à aplicação das normas sobre avaliações ambientais referentes a planos, programas e projetos com efeitos transfronteiriços, que visam garantir a devida avaliação ambiental dos impactos transfronteiriços.

","position":192},{"html":"\n","position":193}],"position":9,"title":"7 – Ambiente e Urbanismo"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O combate ao inverno demográfico que atravessamos pressupõe também uma política de apoio à juventude, incentivando-a a constituir família em Portugal e não a abandonar o país. Conclamaremos os jovens a que não emigrem e a que lutem aqui, no seu país, pelo futuro a que têm direito. Diremos à juventude portuguesa que a hora é de resistência – aqui, em Portugal, porque este país também é deles e eles são a mais sólida garantia do futuro de Portugal.

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Aos jovens faremos, também, a pedagogia da honestidade e da honradez por contraposição ao egoísmo e oportunismo que tão disseminados estão na vida política, sobretudo na atuação dos dirigentes políticos e partidários. Os jovens portugueses compreenderão, estamos certos, que a honestidade será em breve uma vantagem competitiva em todos os domínios da vida social, ao contrário do que acontece agora, em que ser honesto implica muitas vezes prejuízos ou desvantagens em relação a quem o não é.

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Portugal apresenta os mais baixos índices europeus de prática desportiva. O Desporto é um dos fenómenos culturais mais importantes da atualidade e de extrema importância no desenvolvimento dos cidadãos.

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Deve ser estimulada a prática do “movimento” em todas as etapas da vida dos portugueses. As crianças e jovens apresentam-se cada vez mais obesas e a população está a viver mais tempo, mas aumentam as “doenças da civilização moderna”.

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Há que fomentar e proporcionar uma maior qualidade de vida, através do desporto.

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Defendemos uma atitude pública proactiva na concertação de vontades e de dinâmicas visando as práticas motoras formais e informais de modo a abarcar o maior leque populacional.

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Defendemos todo o apoio aos potenciais talentos e atletas já consagrados, olímpicos e paraolímpicos, designadamente através de incentivos para desenvolverem plenas qualidades técnicas e servirem de referência positiva a toda a comunidade.

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Os poderes públicos devem criar condições para que os atletas treinem as horas necessárias para atingir níveis de excelência em termos nacionais e internacionais.

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As áreas de intervenção prioritária são a da motricidade de crianças, jovens e idosos; o desporto escolar, desporto associativo e federativo (criando-se bases de dados nacionais, onde as federações podem recrutar os jovens com as melhores características físicas, necessárias para as diferentes modalidades), desporto autárquico, desporto universitário, desporto olímpico ou para olímpico.

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Os objetivos estratégicos que nos propomos seguir são a promoção da prática da atividade física e desportiva, em todas as faixas etárias, sem discriminações de qualquer natureza, para melhorar a qualidade de vida dos portugueses; a criação de condições para a elevação do nível qualitativo e quantitativo do nosso desporto, agentes desportivos e instituições ligadas ao movimento associativo, em termos nacionais e internacionais; o aumento e a modernização dos espaços de prática desportiva, formais e informais, em colaboração com os diversos atores da sociedade civil.

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Para operacionalizar estes objetivos, queremos efetivar a criação, com o apoio das autarquias, de um plano nacional de fomento da prática da atividade física da população idosa.

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Há que reforçar a atividade física no primeiro ciclo do ensino básico; dotar todas as escolas do ensino básico de infraestruturas para a prática da atividade física e desporto.

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Devemos proceder à criação de uma base de dados nacional, onde se registem dados biofísicopsicológicos, permitindo a elaboração dos perfis dos nossos jovens em idade escolar, possibilitando às federações o acesso desses registos como forma de deteção de talentos e o seu desenvolvimento, em colaboração com as federações desportivas, o C.O.P. e o Comité Paralímpico de Portugal.

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Queremos a criação de centros de treino regionais, conjuntamente com as federações desportivas e os C.O.P. e C.P.O., para as atividades das seleções nacionais; assegurar aos dirigentes de clubes e associações uma formação contínua, de forma a melhorar o nível qualitativo do tecido associativo desportivo.

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É importante reforçar os meios da Agência Antidopagem de Portugal, para continuar a combater, a dopagem e assim, contribuir para a verdade desportiva; reforçar o financiamento do sistema desportivo associativo, através das federações; incentivar a realização de grandes eventos internacionais em Portugal, promovendo o país, procurando a descentralização e assegurando o envolvimento de todo o país; estimular a prática desportiva fortalecendo a parceria entre o turismo, desporto e a economia; realizar, com o apoio das Federações desportivas, os “Jogos da diáspora”, ajudando a reforçar os laços e a ligação com os portugueses espalhados pelo mundo e reforçar os Jogos da lusofonia.

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9.1.Posição de princípio. Renovação do Estado de Bem-Estar. Erradicação a pobreza.

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No domínio da democracia económico-social, o ADN pugnará, no plano da economia, por um modelo de economia de mercado estruturado em torno dos cidadãos.

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Queremos um modelo que respeite os seus direitos, quer enquanto trabalhadores inseridos no processo de produção, nomeadamente o direito de intervenção na vida das empresas, quer enquanto consumidores, protegendo-os contra os abusos do mercado, assentando na sã concorrência, na liberdade de empresa e de investimento, mas com regulação dos excessos e insuficiências do mercado e proteção do ambiente, do património cultural e do ordenamento do território.

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O ADN pugnará, também, em todas as circunstâncias, pela real subordinação do poder económico ao poder político democrático, por um controlo político da concentração do poder económico e por uma efetiva responsabilização social das empresas.

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Em causa está uma alternativa económico-social bem fundamentada, adaptada à realidade, sustentável, e que leve a uma real e justa recuperação económica e social.

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Os democratas-republicanos colocam em primeiro plano, no âmbito da recuperação económica e saída da crise, a promoção do emprego, autênticas reformas estruturais (no caso da AP, fortemente ligadas à parte das despesas correntes) e a restituição dos direitos sociais retirados ou questionados pelas últimas governações.

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A política económica só tem sentido enquanto instrumento para obter prosperidade para todos, e fica em causa quando, sem ou com crise, pela ação ou pela omissão dos políticos, ela favorece apenas ou sobretudo alguns, com prejuízo da maioria da população.

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Só com um projeto económico diferente do liberal em execução, e portanto alternativo às políticas atuais, se pode avançar com segurança para um crescimento económico inclusivo, justo, beneficiando e mobilizando a confiança de todos os portugueses.

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Projeto orientado pelo objetivo da justiça social, capaz de eliminar fortemente as enormes desigualdades de rendimento, de oportunidades e de riqueza entre os cidadãos.

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Um projeto que deve beneficiar e também exigir a colaboração de todos, desde os trabalhadores públicos e privados, os empresários e as Administrações públicas.

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No plano da democracia social, o ADN defende um Estado social avançado, baseado na realização dos direitos sociais (especialmente os direitos à educação, à habitação, à saúde, à proteção e à segurança social e à cultura), na garantia dos serviços públicos essenciais (designadamente, água, energia, serviços postais, comunicações, transportes públicos), na progressividade fiscal e na tributação das grandes fortunas herdadas.

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A defesa da dignidade da pessoa humana, numa sociedade não ultraliberal, que rejeitamos, exige que o Estado garanta o fornecimento básico de água, luz e gás às famílias que não possam pagar as suas faturas.

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Queremos lutar por uma estratégia de revisão das políticas europeias, que asfixiam as economias e os grupos sociais mais débeis e que se provam completamente ineficazes para resolver os problemas da recessão, provocando o agudizar do desemprego e da pobreza assim como o aumento continuado da dívida.

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Defendemos a criação de um programa nacional para a erradicação da pobreza, pelo menos na sua forma mais extrema que é a miséria. Tradicionalmente alega-se que a pobreza se combate com o desenvolvimento e o crescimento económico, mas o contrário é mais verdadeiro – o combate político à pobreza constitui um poderoso estímulo ao desenvolvimento económico e social. Para isso basta apenas a vontade política que tem faltado aos sucessivos governos. A pobreza em Portugal não só não foi combatida como foi mesmo ampliada nestes últimos quatro anos. O atual governo PSD/CDS proclamou mesmo, pela voz do seu primeiro-ministro, o objetivo político de empobrecer Portugal e os portugueses. O país tem recursos suficientes para realizar esse objetivo de justiça social e de desenvolvimento.

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Os partidos que estão e estiveram no poder – o PS, o PSD e o CDS – falharam o combate à pobreza que, triunfante, continua a envergonhar Portugal, apesar dos belos discursos dos dirigentes políticos tradicionais. Todos os partidos dizem que têm soluções para a pobreza, mas nenhum deles foi capaz de a erradicar. A pobreza não é apenas um problema dos pobres mas de todos nós; é um problema político e, portanto, a sua eliminação é uma questão de cidadania. Por isso não devemos esperar pelo desenvolvimento económico para combater a pobreza com as migalhas da riqueza aumentada, mas ter a coragem política de criar um programa político que dê um sentido político, prioritário e estratégico, à sua erradicação. É possível erradicar a pobreza, por isso é obrigatório fazê-lo.

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Neste plano, deve articular-se um grande pacto estatal contra a pobreza e a exclusão social para garantir o exercício dos direitos humanos de conteúdo económico básicos, estabelecer um sistema de rendimento mínimo garantido como direito subjetivo de todas as personas, erradicar a pobreza infantil, a exclusão residencial e a vulnerabilidade extrema provocada por razoes administrativas.

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Devem colocar-se objetivos realistas e compromissos efetivos para dispor dos meios adequados que permitam num prazo razoável diminuir os principais fatores que estão a provocar a pobreza extrema e a exclusão social: o número de trabalhadores pobres, o desemprego juvenil, o abandono escolar, as desigualdades no acesso à saúde e a criação de espaços urbanos de exclusão e de abandono.

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Não podemos aceitar que sejam os cidadãos a pagar os desperdícios públicos de água. Ou um sistema de encargos que não seja mais justo para a energia e para a água. Não podemos aceitar que os consumos iniciais de água ou de eletricidade, que são os que cobrem as necessidades mais básicas (“montantes vitais”), sejam pagos ao mesmo preço dos consumos altos, destinados ao ócio, jardinagem, piscinas, etc.

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Os fornecedores de energia devem contabilizar uma parte razoável dos seus imensos lucros num fundo social de compensação, para não cortar la luz ou a água às famílias que não possam pagar essas quantidades mínimas, ficando interditados os cortes de água por não pagamento de faturas até um certo limite de gasto diário médio.

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Devem existir faturas separadas para a água, necessidade e direito humano, e para o tratamento de águas residuais, e saneamento básico, tudo serviços efetivamente prestados em separado e ambas fazendo parte das necessidades básicas.

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No plano social, há que legislar também sobre o serviço de fornecimento de energia (eletricidade e gás), que garanta que nenhuma habitação possa ser privada de um mínimo de fornecimento de subsistência, suficiente para a satisfação de necessidades domésticas básicas ou em situações em que as faturas traduzam uma parte excessiva dos seus rendimentos.

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A atual crise tem carácter sistémico e é, em si mesma, geradora de pobreza, pelos efeitos diretos que tem vindo a produzir na reestruturação das economias, dando lugar a desemprego e redução de salários e pela natureza das medidas de política pública que têm sido adotadas para a enfrentar, com reflexos nos ritmos de crescimento económico, nas transferências sociais e na extensão e qualidade dos serviços públicos.

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O fenómeno do crescente empobrecimento e das suas causas estruturais mostram que, agravadas pela crise e pelas medidas adotadas para a resolver, implica que a economia social deve ganhar maior relevância e atualidade na medida em que se apresenta como um terceiro sector que opõe uma barreira para enfrentar as disfuncionalidades do próprio sistema capitalista.

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Com efeito, a “economia social”, pela sua natureza e objetivo pode dar resposta às necessidades reais de bens e serviços das populações, aproveitando os recursos disponíveis. Nomeadamente, criando oportunidades de emprego para os recursos humanos desempregados ou subutilizados e praticando uma responsabilidade partilhada e inspirada por valores humanos e cívicos. Pode investir os próprios eventuais excedentes na melhoria do seu desempenho e reparti-los igualmente por todos os beneficiários.

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Aliás, em geral, em vez de uma política para um nível elevado de proteção social com justa repartição dos encargos e que ataque objetivos de empego com intervenção do Estado na economia e no social, consolidando o Estado social europeu, temos tido políticas antissociais dos governos neoliberais dos últimos tempos. Correndo atrás das lógicas de competitividade, flexibilidades do trabalho e da economia. E, a nível europeu, políticas monetaristas incompatíveis com o pleno emprego.

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Assistimos cada vez mais ao engrossar dos pobres, à contratação dos serviços sociais a privados e à redução dos benefícios públicos. Criando-se um novo “Estado de anti-bem-estar”, sem direitos sociais dos mais carenciados, sujeitos apenas à caridade dos cidadãos, das igrejas e, eventualmente, das suas empresas, fruto de consequências sociais que conduzem à exclusão com multidões permanentemente transformadas em pobres, marginalizados no mercado de trabalho, muitas vezes com ligações ao mundo da criminalidade.

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A globalização exige uma governação global, restituindo a todos os Estados a qualidade de atores globais sem pôr em causa os seus sistemas políticos democráticos, os direitos humanos, as suas leis e a equidade de género, com liberdade de associação e de expressão também para os grupos desfavorecidos, com diálogo social e associações representativas de trabalhadores e empresários, numa comunidade global representativa, livre, igualitária e desenvolvida, com regras justas no domínio do mercado de trabalho, determinado pela negociação social e intervenção do Estado e por maior justiça relativa na distribuição da riqueza.

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9.2.Pensões, contribuições, complementos de reforma, idade da reforma, subsídios ao desemprego e de integração ou complementar. Economia social. Apoio à natalidade. Proteção das crianças e jovens em perigo.

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A política social é o grande instrumento de intervenção pública visando diretamente a redução das disfunções sociais e a promoção do bem-estar geral, que não pode ser o bode expiatório da diminuição global de receitas e do aumento global das despesas do Estado.

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Nos termos constitucionais, há que garantira a manutenção da segurança social, reajustando os regimes de repartição e capitalização e promovendo a economia e receitas públicas, sem questionar direitos adquiridos.

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Tomaremos as medidas necessárias à sustentabilidade do sistema público de segurança social, sendo prioritário para o ADN garantir que todos os portugueses tenham um fim de vida com dignidade. A segurança social tem de ser melhor gerida e os seus recursos não podem ser utilizados para outros fins.

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Promoveremos uma cultura de solidariedade enquanto imperativo ético-político do estado de direito democrático e social. O estado moderno só será democrático e de direito se for também estado social, ou seja, se garantir funções e serviços de grande densidade social que não são atrativas (lucrativas) para a iniciativa privada. São, por isso, serviços públicos que promovem a solidariedade e a coesão entre todos os membros da comunidade. Um estado social forte não fará de Portugal uma nação de cidadãos dependentes, mas antes nos libertará a todos para melhor executarmos as tarefas que farão este país trilhar as veredas do progresso, do desenvolvimento económico, da coesão social e que proporcionarão um futuro melhor para as gerações futuras.

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Grande parte das famílias portuguesas está prisioneira de dívidas praticamente para toda a vida. Essas dívidas foram contraídas num quadro sócio-económico completamente diferente do atual. Houve, em consequência da crise económica e financeira, uma alteração das circunstâncias superveniente à assunção das dívidas que a lei civil em geral considera relevante para alterar os termos dos respetivos cumprimentos. Por outro lado, muitas das dívidas que oprimem os portugueses só foram contraídas devido a compulsivas e, nalguns casos, enganadoras campanhas de ofertas de crédito, sem que as pessoas soubessem as verdadeiras consequências dos compromissos jurídicos a que se vinculavam para as suas vidas.

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Em complemento da ideia de solidariedade como imperativo ético e político do estado lançaremos um programa para desendividamento das famílias e dos cidadãos cujas vidas estejam algemadas a dívidas contraídas em outros períodos. É urgente «reestruturar» as vidas de muitas famílias, libertando-as dos grilhões das dívidas que muitas vezes foram enganosamente levadas a contrair.

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Quanto às pensões de reforma, a prazo há que caminhar no sentido de efetivar a equiparação das pensões não contributivas com o mínimo das pensões contributivas de reforma.

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Deve estabelecer-se o direito à reforma com carácter geral a partir dos 65 anos desde que se perfaça o número legal de anos de contribuição, mas este direito deve ser entendido como tal, com carácter facultativo, e flexibilizando o critério em função da natureza do trabalho realizado, acabando com os cortes excecionais e nos montantes a auferir segundo o sistema de cálculo da pensão.

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O que deve relevar sobretudo para o trabalho intelectual, cuja continuidade é essencial para a manutenção da saúde mental, condicionado à própria manutenção das capacidades cognitivas.

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Os partidos que nos têm dirigido após o 25 de abril são os maiores responsáveis pela situação da segurança social, por mais que tentem mistificar as suas reais causas. A indevida pseudo-nacionalização da segurança social sucedeu, após 1974, à previdência social.

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Em 1976/1977 reformou-se a Previdência e criou-se a Segurança Social, integrando no Centro Nacional de Pensões e nos Centros Regionais da Segurança Social as Caixas de Previdência. Não houve, então, qualquer nacionalização.

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As próprias Casas do Povo e o regime dos rurais foram integradas, em 1980, na Segurança Social.

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O Estado não meteu dinheiro na Segurança Social porque o seu funcionamento foi sempre e é assegurado pelas contribuições das entidades empregadoras e trabalhadores. É dinheiro privado, desviado de rendimentos particulares.

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A Segurança Social nasceu da fusão nacionalizadora de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974.

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As contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus empregados (11%).

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A Caixa Geral de Aposentações foi financiada exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado, a quem os funcionários confiaram mensalmente os seus descontos.

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O Estado apropriou-se do alheio e começou a usá-lo para atribuir pensões a não contributivos (domésticas, agrícolas e pescadores) e, depois, ao longo do tempo, foi distribuindo subsídios.

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O primeiro Governo de Guterres (1995/99) criou em 1997 outro subsídio, denominado rendimento mínimo garantido (atual RSI).

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Tudo não com receitas próprias criadas para o efeito, mas sempre e só à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados.

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Os governos nunca criaram rubricas específicas nos Orçamentos de Estado para contemplar estas necessidades fora do sistema contributivo, num verdadeiro “assalto” a esses Fundos, e isso, contrariamente aos governos da ditadura do Estado Novo, que diferentemente recorreram a esses fundos várias vezes, mas em termos de empréstimo e repondo depois os montantes retirados.

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Em 1996/97, o primeiro Governo Guterres nomeou uma Comissão com vários especialistas, que em 1998, publicam o “Livro Branco da Segurança Social”, em que é referido o montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos desvios que foi fazendo desde 1975.

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Esse montante, apurado até 31 de Dezembro de 1996, era já de 7.300 milhões de contos (na moeda de hoje, cerca de 36.500 milhões). E, de 1996 até hoje, os governos continuaram a gastar em políticas de distribuição alheias aos fundos de origem privada da segurança social (fora da lógica contributiva a partir de rendimentos privados).

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Portanto, essencialmente o problema não é hoje o da alteração da relação trabalhador-reformado, mas dos gastos do Estado de dinheiro de que era depositário e não lhe pertencia em vez de satisfazer as suas políticas públicas com dinheiro das receitas do próprio Estado, receitas fiscais se e na medida em que elas existissem.

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Mais, desde 2005, enquanto qualquer empresa privada desconta 23,75%, o Estado admite trabalhadores que descontam apenas 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. E se estes empregados que o Estado admite descontam para a Segurança Social, o Estado começou a por em causa a sobrevivência autónoma da CGA e da ADSE.

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Agora, perante o desastre da segurança social, importa ter presente este contexto do indevido uso das contribuições dos rendimentos dos particulares. Importa criar uma comissão independente para elaborar e publicar um verdadeiro Relatório sobre os problemas da Segurança Social, para se repor a verdade das coisas e, nas várias rubricas, se apurar o montante atualizado das dívidas do Estado à segurança social privada, que têm continuado. O valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, da dívida à segurança social ronda, hoje, os 70.000 milhões de euros, quase o mesmo que a Troika emprestou a Portugal.

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Perante a realidade atual, tornaram-se muitas e complexas as questões que um governo do ADN analisará e sobre as quais, com coragem, tomará decisões, mantendo os aspetos concretos socialmente benéficos, mas tomando posição clara, participada, publicamente assumida e partilhada pelos cidadãos, com propostas urgentes nestas áreas.

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Entre elas, as do plafonamento das pensões (quadro futuro do sistema contributivo para manter o sistema atual de pensões; programa ajustado de envelhecimento ativo; gestão especializada de complementos de reforma; regulação do Estado; supervisão por entidade pública independente); nível de contribuição dos impostos aceitável para o sistema de subsidiação social não contributiva; adiamento forçado ou voluntário (com incentivos) da idade de reforma; amplitude do sistema de subsídios ao desemprego e outros subsídios de integração ou complementares; medidas de combate ao trabalho ilegal, fraude e evasão contributiva; política ativa urgente de apoio à natalidade e rejuvenescimento da população; política imediata de redução de desemprego; política de apoio a uma “economia social” para complementar a intervenção do Estado e revisão dos montantes de investimento nas estruturas públicas de reinserção social.

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Em termos de apoio e proteção social, face à crise que hoje se vive em Portugal, apenas se pode responder com assertividade se o enfoque forem as pessoas, principalmente os mais velhos, os que perderam o seu posto de trabalho, os que perderam a esperança e vivem nas ruas, as crianças em situação de pobreza, os cidadãos que são portadores de uma qualquer limitação que os impede de participar ativamente numa sociedade que também é a sua, os emigrantes, as minorias culturais, étnicas, religiosas.

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Ninguém poderá ser excluído.

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Ninguém poderá ser negligenciado.

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No que se reporta ao combate à pobreza e ao reforço da inclusão e da coesão sociais, muito há a fazer. O combate à pobreza, nas suas diversas formas, deve começar, no combate à apropriação indevida da riqueza, à fraude e evasão fiscal, à delapidação de recursos públicos. Pugnamos pela defesa da segurança social pública e pela sua sustentabilidade.

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Tal não pode em circunstância alguma ser impeditivo da persecução dos objetivos tendentes a atenuar as desigualdades, erradicar a pobreza, apoiar as famílias, promover uma efetiva politica de natalidade.

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As Instituições privadas de solidariedade social, as misericórdias e o movimento associativo de caracter social, são parceiros nesta cruzada.

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Substituem o estado no cumprimento das suas responsabilidades perante os cidadãos que dele necessitam.

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Devemos reforçar a cooperação com estas entidades bem como com as autarquias locais.

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Mas nesta cooperação, é importante que a coadjuvação pretendida se faça acompanhar pela definição clara de objectivos e metas a atingir e que a implementação destes seja devidamente acompanhada e monitorizada.

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O papel do Estado deverá ir para além da repartição de subsídios e apoios financeiros.

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Os serviços têm a obrigação de acompanhar a aplicação das medidas aprovadas, apoiar localmente o desenvolvimento dos projectos financiados e motorizar todo o processo. Ir ao encontro das necessidades reais, descentralizar, acompanhar, fazer-se presente.

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Nos últimos anos, foram criadas e implementadas novas prestações sociais, que correspondem a outros tantos direitos e foram reforçados os apoios às famílias, através da construção de equipamentos como as creches e os lares para idosos, do aumento do abono de família e do alargamento da acção social escolar.

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Mas tal não é suficiente e fica longe das necessidades existentes.

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Estas políticas, não podem ser aplicadas à distância, comandadas por entidades longínquas e anónimas. Ganharão uma nova dimensão se a sua aplicação for partilhada com as entidades que operam localmente. A descentralização dos serviços e a sua aproximação ao mundo real, trazem consigo uma maior justiça social e uma maior taxa de sucesso na aplicação destas políticas.

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A proteção social está no centro das preocupações do ALTERNATVA DEMOCRÁTICA NACIONAL. Queremos equidade, subsidiariedade, transparência, e sustentabilidade do sistema de previdência, estruturado em prestações contributivas e orientado para o conjunto da sociedade.

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As situações de vulnerabilidade e risco social não são hoje exclusivas de um grupo populacional determinado.

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Qualquer cidadão pode, por imperativos profissionais e familiares, tornar-se repentinamente numa pessoa em rutura e a necessitar de apoio efetivo. Obviamente que os grupos tradicionalmente de Risco estão devidamente identificados.

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Necessitam uma atenção especial e programas específicos em função das suas necessidades próprias.

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Todos os cidadãos portugueses ou que entre nós residem, devem sentir-se parte integrante do nosso país.

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As políticas sociais devem contribuir para que ninguém se sinta excluído por motivos relacionados com capacidades individuais ou constrangimentos pessoais, por questões de género ou étnicas, por questões de orientação ou credo. Portugal é um país inclusivo.

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Os mais velhos dos nossos concidadãos, são merecedores de toda a atenção e devemos garantir que todos eles tenham uma velhice tranquila, salvaguardados de necessidades e constrangimentos.

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Os idosos, que construíram este país, legado que agora recebemos, merecem a mais dedicada atenção e cuidado.

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A evolução demográfica do país, leva-nos a equacionar o reforço desta atenção.

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Os idosos e as problemáticas a eles associadas, propiciam a existência de uma estrutura dotada de capacidade de decisão política e reforçada capacidade de intervenção, não descurando a possibilidade da criação de uma Secretaria de Estado do Envelhecimento e uma Comissão de Proteção de Idosos.

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Incentivaremos a mobilidade como um direito de todos.

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A acessibilidade merece da nossa parte uma posição de rigor e forte empenho, com o lançamento de um Programa Nacional por um Portugal Inclusivo e Acessível a Todos acompanhado de fortes mediadas de verificação da aplicação da legislação existente nesta matéria.

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Propomo-nos, e já para estas eleições, recomendar à Comissão Nacional de Eleições a alteração do boletim de voto para que os cidadãos invisuais possam expressar individualmente a seu escolha e não ter de partilhar obrigatoriamente com alguém a sua opção política, bem como recomendaremos à CNE que não seja autorizada a instalação de nenhuma mesa de voto num edifício que não garanta condições de acessibilidade.

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É tempo de repensar as medidas de apoio à integração social dos emigrantes e das minorias étnicas e culturais.

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Não podemos ficar satisfeitos por termos gerações inteiras de cidadãos oriundos de outros países e latitudes que não se sintam Portugueses embora o sejam, e que não se identifiquem com os nossos valores e a nossa cultura.

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É, pois, fundados na clareza dos princípios e na coerência e efectividade das políticas que assumimos novos compromissos e propomos novas medidas para Mudar Portugal

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Há que impor novas medidas para mudar Portugal, desde combater às desigualdades sociais; responder às necessidades reais, criar uma efetiva resposta de emergência social nacional com funcionamento 24 horas por dia, em todo o país; -Garantir a existência de serviços de acolhimento social e acompanhamento a nível Nacional, 24 horas por dia, com a presença de técnicos da área social também nas esquadras de polícia, principalmente nos grandes centros urbanos; reavaliar a atribuição do abonos de família, introduzindo critérios de apoio direto complementar, nomeadamente das famílias monoparentais e onde se manifestam mais riscos de pobreza infantil; aumentar progressivamente o abono de família das famílias com dois ou mais filhos, num claro incentivo à natalidade e garantir, que nenhuma pessoa com deficiência que motive uma incapacidade total (ou muito elevada) fique abaixo do limiar da pobreza.

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O valor das prestações que são devidas a pessoas com este grau de deficiência será calculado em função das necessidades específicas de cada caso. Há que fazer aplicar as normas com máximo rigor, para que todos os edifícios públicos sejam acessíveis a todos e assumir a criação de um plano de assistência em casos de privação grave.

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Queremos reformular o rendimento social de inserção, de modo a que todas as famílias sejam enquadradas por técnicos de acompanhamento de proximidade e lhes sejam proporcionadas as condições para criar um efectivo caminho de futuro pessoal e profissional; envolver e apoiar o movimento associativo disperso por todo o Pais, nos territórios com índices elevados de exclusão em acções concretas de inclusão social; formalizar uma nova estratégia para a população sem-abrigo privilegiando as necessidades das pessoas que se encontram nesta situação; assumir a coordenação dos planos de ação e avaliar as necessidades efetivas de intervenção; exercer fiscalização sobre o trabalho efectuado por voluntários e associações, de forma a rentabilizar esse conjunto de vontades e proteger o trabalho de fundo que se pretende realizar.

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Não deixaremos de impor o rigor e o combate à utilização abusiva de apoios e recursos públicos, designadamente os comportamentos fraudulentos perante a segurança social. Melhorar a eficácia no cruzamento de informação e de dados, nomeadamente fiscais, nas prestações sujeitas a condição de recursos, acentuar o combate ao trabalho não-declarado e à sua acumulação indevida com subsídios de desemprego.

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Faremos monitorizar o relacionamento com as IPSS’s e outras instituições e a aplicação dos subsídios e o seu real impacto no serviço prestado aos cidadãos.

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Há que criar urgentemente um gabinete de apoio ao cidadão sénior, para garantir um envelhecimento com qualidade e com autonomia, oferecendo aos mais velhos o apoio necessário contra abusos e maus-tratos; incentivar a criação de programas de preparação para a reforma, como forma de antecipar uma vida com atividade depois da vida ativa, apoiando projetos que promovam o convívio e a convivência, combatendo a solidão dos idosos; determinar um programa que procure adaptar as habitações dos mais velhos (e pessoas com incapacidades e limitações) eliminando barreiras “arquitetónicas” e reforçando a qualidade de vida e autonomia dos idosos; garantir o aumento dos rendimentos dos idosos, apoiando mais os pensionistas com pensões mais baixas de forma sustentada e solidária; valorizando prestações de natureza contributiva, pensões e prestações de natureza solidária como o complemento solidário para idosos; continuando a alargar a rede de equipamentos sociais de serviço aos idosos; incentivando a criatividade. E há que criar uma efetiva rede de cuidados continuados integrados para idosos e pessoas em situação de dependência. Também devem ser reforçados os serviços de apoio domiciliário, com particular prioridade aos idosos em situação de grande dependência que permanecem em suas casas e junto das suas famílias.

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No que se refere a cidadãos com deficiência e incapacidades, importa promover a ativação profissional dos cidadãos com deficiência e melhorar o regime de incentivos ao emprego; intensificar a rede de equipamentos e serviços sociais para pessoas com deficiência com especial atenção à situação das famílias envelhecidas que tenham filhos com deficiência a seu cargo; criar um Programa Nacional por um Portugal Inclusivo e Acessível a Todos; promover um programa de adaptação e reconversão de todos os serviços e edifícios do Estado, de forma a torná-los acessíveis; melhorar a eficiência da proteção social promovendo a sua proximidade junto dos cidadãos; descentralizar os serviços da Segurança Social e aproximá-los dos cidadãos; criar equipas móveis que contactem diretamente os cidadão, nos bairros, nas vilas e aldeias, orientado para as necessidades dos cidadãos e empresas, reforçando assim o conhecimento e exercício de direitos e deveres perante a Segurança Social; promover a desburocratização e simplificação no relacionamento com a Segurança Social; garantir a obrigatoriedade da participação local no planeamento da rede de equipamentos sociais, ao nível autárquico e das redes sociais; apoiar as famílias e a natalidade.

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Especial importância deve ser assegurar o apoio público efetivo às famílias com filhos a seu cargo, de modo a reduzir o risco de pobreza, de abandono escolar e absentismo, garantindo a gratuidade do ensino e a alimentação escolar sempre que os filhos apresentem bons resultados escolares.

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Deve garantir-se a cobertura nacional e assegurar-se horários alargados nos serviços de creche e jardim de infância, compatíveis com os horários dos pais, proceder-se à uma melhor qualificação das comissões de proteção de crianças e jovens e introduzir progressivamente no sistema de proteção de crianças e jovens a componente de proteção familiar.

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No que concerne à proteção dos menores em risco, importa assumir o respeito integral pelo direito internacional na matéria, desde logo o princípio da primazia do interesse da criança e a valorização do papel normal da família como matriz de referência do seu desenvolvimento.

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Em geral, não é solução retirá-los por sistema das famílias e coloca-los durante anos em lares de infância e juventude funcionando segundo um modelo assistencialista.

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O ADN propõe a criação do Instituto Nacional para a Infância e Juventude, para centralizar numa única entidade as competências actualmente a cargo da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a equipa Multidisciplinar de Apoio aos Tribunais.

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Defende-se uma mudança de paradigma, passando a considerar-se as questões de promoção e protecção de menores segundo os critérios de saúde mental, tendo-se sobretudo em linha de conta o sofrimento mental e os processos de desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Importa dotar este Instituto de uma equipa multidisciplinar especializada em processos desenvolvimentais e de saúde mental da família, dado que as avaliações ou/ intervenções exigem uma alta especialização das suas equipas técnicas nestes domínios.

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O Instituto centralizará as avaliações e intervenções em crianças, jovens e famílias, na interface com os Ministérios da Saúde, Segurança Social e Justiça sob a tutela de um futuro Ministério da Família. As situações de risco passarão a ser encaradas como sintoma de doença da família, evitando-se fazer recair na criança-adolescente o ónus da culpa que inevitavelmente acontece quando esta é retirada da família e institucionalizada.

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As intervenções do INIJ privilegiarão a prevenção primária e a secundária na forma de intervenção terapêutica nas famílias.

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Há que proceder de modo a processar-se uma redução significativa do número de crianças institucionalizadas.

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Só nas situações de extrema gravidade e de perigo permanente para o menor será proposto ao tribunal a retirada desta, medida esta tendencialmente definitiva.

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Os processos de adoção, de apadrinhamento civil, de acolhimento familiar ou institucional, da responsabilidade do INIJ, não poderão ultrapassar o tempo de 6 meses.

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Devem fundir-se os Lares de Infância e Juventude e os Centros de Acolhimento Temporário, atendendo ao facto de o acolhimento institucional ser sempre temporário.

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E deve intensificar-se o acompanhamento, antes, durante e depois dos processos de adoção, com vista a reduzir os casos de insucesso desta medida.

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Deve valorizar-se o papel das famílias de acolhimento no que diz respeito aos jovens que já não estão em idade de adoção e não foi possível a resposta de apadrinhamento civil.

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Deverá considerar- se, sempre, como inalienável o direito da criança à verdade da sua história pessoal, como factor de fundamental importância para a constituição da sua identidade.

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A jurisdição de menores deve passar a ser constituída por juízes com formação especializada e, entretanto, interdita qualquer pressão ou avaliação desses juízes pelo CSMJ com base no respeito pelos prazos de decisão e antes pela análise das consequências dessas mesmas decisões.

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9.3.Política da família. Ministério da Família. Questões de género. Violência conjugal. Natalidade. Trabalho doméstico. Terceira idade. Educação para a saúde.

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O 25 de Abril e a vitória da democracia que acabou por consagrar veio aproximar o nosso país dos problemas mais comuns da Europa, dado o contexto social e cultural similar.

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Foram revolucionárias, sobretudo a nível das mudanças das práticas e dos valores, as modificações profundas da demografia com repercussões nas relações inter-geracionais, na família, e modelos de relação dos casais.

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Vivemos num mundo relativizador da especialização do trabalho por razões de género, com mutações importantes no domínio da família, com efeitos, danos e processos a corrigir através da intervenção política. Impõe-se a aceleração dos processos atendendo à tendência dominante para o igualitarismo entre os géneros (com o acesso à educação por parte da mulher, crescimento marcado do sector terciário e a revolução tecnológica diminuindo a necessidade de esforço físico no sector industrial, diminuição da importância da agricultura, etc.), com o acesso da mulher a responsabilidades políticas, sociais e empresariais.

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Adotaremos medidas de promoção da natalidade assentes na dignificação da maternidade e da paternidade, no reforço dos direitos e garantias da mãe enquanto trabalhadora (com imposição, se necessário, de quotas de contratação de mulheres nas empresas privadas), na proteção e apoio às famílias portuguesas, e no combate à cultura onanística que se tem vindo a disseminar na sociedade. É tão estúpido pretender que o sexo só serve para a procriação como querer reduzi-lo apenas a um instrumento de prazer. Se o povo português nos atribuir as necessárias responsabilidades políticas em outubro próximo, criaremos um Ministério da Mulher e da Família que será um relevante instrumento para a realização daquelas medidas políticas.

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Para além das muitas medidas já referidas anteriormente a propósito de vários aspetos, o ADN quer proceder ao reconhecimento, para estímulo de famílias que já tenham filhos, de autorizações por nascimento e adoção a cada progenitor ou progenitora de igual duração embora com carácter não transferível, pagos a 100%, devendo estabelecer-se as medidas transitórias necessárias para aumentar progressivamente o período de licença dos pais até aos 18 meses (idade de transição entre a necessidade da mãe e a necessidade de iniciar a aprendizagem da convivialidade, com o estabelecimento do objetivo da universalização do direito à aprendizagem e educação infantil pública desde esta idade), altura em que deve começar o período pré-escolar, começando por estabelecer de imediato as seis semanas obrigatórias para os pais, tal como ocorre com as mães.

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Queremos que para trabalho igual haja um salário igual.

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Urge acelerar a possibilidade da mulher aceder à vida política, aos órgãos de gestão e direção no mundo empresarial, privado e do Estado e aos serviços públicos.

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Há um ajustamento a fazer a nível da igualdade de género.

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Quanto às famílias, é necessário reduzir os custos impostos às empresas produtivas que operam em serviços básicos de nula ou muito baixa concorrência, especialmente na energia e finanças.

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Deve aumentar-se o salário mínimo e estipular a diferencia máxima entre os salários mais elevados e os médios nas empresas, que têm tendido a crescer exponencialmente, em prejuízo dos cidadãos e sociedade em geral.

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Há que diminuir a carga hipotecária das famílias, criando uma instituição de conciliação na qual os devedores, credores e administração estabeleçam condições para moratórias, reestruturação ou quitação de dívidas familiares em condições que proporcionem maior estabilidade ao sistema e restituam o prejuízo provocado às famílias em anos anteriores.

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Tem de ser reforçado o combate à violência doméstica, mais frequente contra a mulher, sem desvalorizar a que atinge idosos e crianças.

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No que diz respeito aos danos proporcionados pelas mudanças, eles têm de ser encarados como verdadeira calamidade no que se refere à quebra da fecundidade dos casais, traduzida no índice sintético de natalidade.

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Este passou de 2.8 em 1975 para 1.21 em 2013, o valor mais baixo de entre os países da União Europeia. Insuficiente para garantir a substituição de gerações, o que exige o valor de 2.01.

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O desejo de ter filhos pelo casal ainda ultrapassa o valor compatível com a substituição de gerações.

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Mas tem tendência para cair, o que é ainda mais preocupante.

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Apenas dois países na União Europeia garantem a substituição de gerações: Irlanda e França.

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É fundamental tomar medidas sérias e de eficácia incontestada nesta matéria.

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Devem ainda ser tomadas medidas penalizadoras para as empresas que perseguem as mulheres grávidas e melhorada a rede de creches, facilitando a vida das mães trabalhadoras.

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Importa estudar a contribuição do trabalho doméstico, geralmente assegurado pelas mulheres, para o produto interno bruto, assim como dos custos do pagamento universal deste trabalho quando o trabalho doméstico implica duas gerações (estudo que deverá também ter em linha de conta a diminuição dos subsídios de reinserção e de desemprego, etc., daí resultante) e facilitar o trabalho a tempo parcial, nos dois sexos, quando o casal tem filhos biológicos ou adotivos.

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Sem penalizar a carreira dos membros do casal.

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Surgiram, nos últimos tempos, profundas modificações a nível do casal.

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Mesmo tendo em conta que a forma mais habitual de vida do casal seja coabitar com filhos, até muito tarde em relação à média da UE (60% adultos para 48% da média da EU), o casamento tradicional civil ou religioso diminuiu drasticamente: cerca de 32 mil em 2013, metade do registado no ano 2000.

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A partir de 2006 os casamentos religiosos passaram a ser minoritários. Casamentos cada vez mais tardios: em 2013 a idade média para o homem foi de 31.7 anos e para a mulher 30.2, quando em 1960 era de 26.9 e 24.8 respetivamente. Por sua vez, o número de divórcios por casamento passou, na primeira década do século, de 32 para 74. Mas, na primeira década do século XXI, as uniões de facto passaram de cerca de 280 mil para 730 mil. Os nascimentos fora do casamento representam 48% dos ocorridos, quando em 1980 só representavam 8%.

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Na primeira década do século também as famílias monoparentais aumentaram 36%, e são agora cerca de meio milhão, das quais 86% constituídas por mães e filhos. Todas estas mudanças, que julgamos irreversíveis, com as fragilidades que as acompanham, tornam os agregados familiares em potenciais fatores de risco no campo da saúde mental, sobretudo para a mulher e para os filhos. O que deve merecer a atenção dos serviços públicos, médico-sociais, nesta área.

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Nos princípios dos anos 80, para cada 100 pessoas com menos de 15 anos existiam 27 idosos.

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Em 1974, para cada 100 pessoas com menos de 15 anos há 137 idosos.

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Com esta tendência, ficam em causa as reformas dos futuros idosos. A dimensão das habitações também não ajuda. Importa garantir a coabitação avós-filhos; defender os idosos que vivem sós ou são enviados para lares de 3ª idade. Também esta área deve merecer uma atenção redobrada no campo médico-social.

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A família é um campo particularmente eficaz no que diz respeito à educação para a saúde, sobretudo no campo da alimentação. É, agora, uma área científica segura, que os maus hábitos alimentares são responsáveis por verdadeiras hemorragias no domínio da mortalidade e custos da saúde, responsáveis a nível da hipertensão arterial, diabetes e tumores malignos.

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Os maus hábitos alimentares aprendem-se na infância e radicam nos maus hábitos das famílias. Eis um campo magno a nível da prevenção primária que se tem que assumir no domínio da educação para a saúde.

","position":278},{"html":"\n","position":279}],"position":11,"title":"9 – Segurança Social"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A consubstancialização de uma política estruturada de Saúde, independentemente da sua carga referencial, tem que sopesar todas as vertentes ou fatores intervenientes na problemática da Saúde, enquanto estádio de ausência de qualquer processo patológico ou de doença e, concomitantemente, de existência de uma harmonia do organismo com as demais envolventes, sejam elas de ordem familiar, social, económica, educacional, religiosa ou, mesmo, lúdica. A saúde em ligações a fatores educacionais, ambientais, preventivo e curativos.

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É um facto que, desde 1994, a Saúde dos portugueses apresentou notáveis progressos, desde logo traduzidos no aumento da esperança de vida – 76,91 para os homens e de 82,79 para as mulheres, com uma esperança média geral de 80 anos (INE/OMS – 2014). Comparativamente com os dados de 1960, verifica-se que houve um ganho médio de 16 anos, porquanto a esperança de vida situava-se nos 64 anos, com 61,1 para os homens e 66,7 para as mulheres.

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Os valores da média Europeia, para o mesmo período, são de 77,5 para os homens e de 83,1 para as mulheres, com uma média de 80,3.

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Para estes números concorreram, não só, e particularmente, a qualidade do SNS, como a qualidade do próprio sistema de saúde, em geral, a par da subida do nível de riqueza da população e da consciencialização da sociedade para uma maior equidade.

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Cabe igualmente salientar-se a enorme redução, em cerca de 94%, da mortalidade infantil, entre 1970 e 2008. Em termos da UE a 27, e em 2010, Portugal ocupava a 2ª posição, com 2,4 por mil.

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Face à sua a problemática envolvente, importa salientar os meios de preservação primária da saúde e promover a sua ampla divulgação através dos órgãos de comunicação social; relevar a educação para a saúde, no ensino oficial obrigatório, desde o seu início, e responsabilizar os cidadãos, associações cívicas de doentes, autarquias, governo e Assembleia da República, pela qualidade da Saúde em Portugal; combater os interesses corporativos instalados no serviço nacional de saúde e continuar a estimular a diferenciação e qualificação dos diferentes grupos de profissionais, a fim de que os serviços por eles prestados atinjam a máxima qualidade; porfiar na defesa da carreira médica nacional e das respetivas titulações, em conjugação com a ordem dos médicos; generalizar a implementação das unidades de saúde da família, estrutura base da prestação dos serviços de saúde, a todo o território nacional, estando a sua distribuição dependente do recenseamento populacional e independente da classe social ou local de residência.

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Em determinadas regiões do país e em situações perfeitamente justificáveis, deverão existir unidades de saúde móveis; avaliar e desenvolver a distribuição dos agrupamentos de centros de saúde, com autonomia de gestão feita por uma equipa multidisciplinar, que se responsabilizará pela melhoria contínua e pela salvaguarda de elevados padrões de prática dos seus serviços; pela definição dos serviços/especialidades a incluir em cada um dos Centros, sem prejuízo da inclusão da imagiologia/radiologia e da patologia clínica; generalizar a forma de gestão dos hospitais e centros hospitalares como entidades públicas empresariais, dada a maior flexibilidade das regras de gestão e a maior eficiência no que se refere à concentração de serviços e de recursos; generalizar a rede de cuidados continuados de saúde a idosos e dependentes, em associação com o sector privado, dado o presente quadro de envelhecimento da população e as assimetrias assistenciais verificadas, particularmente, no interior do país; rever a rede hospitalar existente, harmonizando a sua distribuição e as valências instaladas.

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As taxas moderadoras procuram, teoricamente, diminuir o abuso na procura dos serviços médicos e têm um valor insignificante (cerca de 1%) no SNS, dado o grande grupo de doenças e de fatores sociais, isentando-as.

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Devem também taxar-se as situações clínicas que resultem de negligência grosseira ou consciente, por parte do doente (tabagismo, alcoolismo e abuso de interrupções voluntárias da gravidez).

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Deve implementar-se o regime de dedicação exclusiva a todos os funcionários do SNS (médicos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos, assistentes sociais, administrativos), após um período para reflexão e opção – entre o regime de trabalho no sistema público (SNS) e no privado -, o qual não deverá exceder 1 ano.

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É inadmissível a incapacidade, recentemente revelada, dos serviços de urgência lidarem com uma banal epidemia de saúde. No sentido de reforçar os serviços de urgência propomos a criação de uma primeira linha de serviços de urgência, entregue aos cuidados primários de saúde, de fácil acesso e capaz de dar resposta às situações menos complicadas. O que justifica a existência de uma segunda linha de urgência, de acesso controlado, com meios de diagnóstico e terapêuticos sofisticados, integrando especialistas vocacionados para este tipo de intervenções (“urgentologistas”).

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Há que generalizar territorialmente as Unidades de Saúde Familiar, os Cuidados Continuados de Saúde de Idosos e Dependentes, relevando, sobretudo, a figura do médico de família; promover, junto da ordem dos médicos, a criação da especialidade de emergencista/urgentologista, à semelhança do que decorre em alguns países europeus; promover, junto da ordem dos médicos, a criação da especialidade em geriatria, à semelhança do que existe, há bastante tempo, em muitos países da Europa; proceder a uma avaliação crítica da política do medicamento e implementar o hábito de efetuar uma avaliação das reformas executadas.

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Face a tudo isto, queremos acabar com o ataque e desmembramento de um Serviço Nacional de Saúde, que seja universal e abrangente de todas as valências que protejam e prolonguem a vida ou mantenham a sua qualidade e atenuem o sofrimento. Reforçaremos as prestações públicas de saúde segundo um modelo racionalizado de gestão pública desgovernamentalizada, fortemente participada pelos cidadãos e instituições locais.

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Queremos devolver o Serviço Nacional de Saúde aos portugueses – a todos os portugueses – como afirmação real e simbólica do princípio da dignidade humana. O estado garantirá a todos os portugueses – de acordo com as suas necessidades efetivas – o acesso a cuidados de saúde, em especial aos sectores mais frágeis da sociedade, nomeadamente aos idosos, às crianças, aos deficientes e em geral aos mais desfavorecidos. Essa garantia será assegurada pelos serviços próprios do Estado ou através do recurso a serviços privados, cuja contratação será efetuada com respeito absoluto pelo princípio do interesse público e pelas regras da sã concorrência.

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Combateremos os lobbies e grandes grupos financeiros que se foram apoderando do negócio da saúde e fazem questionar o SNS. Tudo, num percurso que deve levar-nos a avaliar as parcerias público privadas.

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A política do medicamento tem que incluir a prática da unidose nas farmácias, com explicação oral dos efeitos e modo de tomar pelo farmacêutico ou, nos casos de medicamentos com receita obrigatória, a prática de venda de um certo número de doses quando é o médico a receitá-las, em que tal explicação lhe cabe. Nos serviços públicos de saúde, exigiremos a existência de horas marcadas para as visitas dos delegados de informação médica que só poderão reunir em reuniões abertas com todos os profissionais médicos de cada especialidade.

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Quem vai aos hospitais deve ter acesso às farmácias públicas hospitalares e não às farmácias privadas, em ordem a permitir despender-se menos verbas do Orçamento do Estado.

","position":34},{"html":"\n","position":35}],"position":12,"title":"10 – Saúde"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

11.1.Política de educação. Ensino universitário e politécnico. Investigação científica. Ensino obrigatório. Pré-escolar. Formação profissional.

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Defenderemos intransigentemente a escola e o ensino públicos em todos os seus graus, pondo as escolas ao serviço da formação dos alunos e recolocando os professores como a sua figura central e a função docente como o eixo em torno do qual vai girar a grande roda do ensino público em Portugal. A dignificação da função docente passa também por um verdadeiro combate político contra a proletarização dos professores, restituindo-lhes a autoridade moral e pedagógica que é parte integrante do seu magistério.

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Importa elaborar um conceito estratégico de educação nacional, concebendo a educação como uma função central e não como um mero encargo descartável pelos governos, sendo certo que ela é uma tarefa e recurso essencial do Estado, sendo a empregabilidade algo que assenta, cada vez mais, na qualificação dos cidadãos.

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A escola em geral, e sobretudo o ensino médio e superior, devem ser espaços privilegiados de aprendizagem a trabalhar, designadamente em colaboração com o mundo empresarial. Em geral, importa promover a articulação da Escola com o mundo do trabalho.

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Há que apoiar precocemente os estudantes com maiores dificuldades. Como estratégia de inclusão social, deve investir-se mais na educação pré-escolar e na educação de adultos, promovendo a aprendizagem ao longo da vida.

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O ADN pugna pela existência de una educação pública de qualidade, como serviço essencial que garanta a todoslos cidadãos o exercício do direito à educação, em condições de igualdade de oportunidades. E se há que manter o princípio tendencial da educação obrigatória até ao ensino superior, não podemos deixar de lutar pelo ensino público gratuito, laico e universal.

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Temos de promover a dotação de bolsas de estudo suficientes de mobilidade e ajuda ao estudo, com o fim de garantir o acesso à universidade e a um ensino técnico superior especifico, profissionalizante, independentemente da capacidade económica.

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Há que exigir o mesmo nível de qualidade e fiscalização ao ensino privado e impor exames oficiais de níveis adequados de exigência iguais para todos os alunos e somente em estabelecimentos públicos.

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A prazo, deve instituir-se os quatro anos como tempo mínimo das licenciaturas universitárias e os três nos cursos politécnicos orientados diretamente para a profissionalização.

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No ensino básico do primeiro ciclo e do secundário, há que rever as prestações públicas ao ensino privado. Deve caminhar-se, tendencialmente, para o financiamento público em exclusivo para a rede pública de ensino, limitando, sem prejuízo do seu reconhecimento, o sistema de “parceria” com instituições privadas e custos do Estado, só onde não exista, e enquanto não exista, uma rede pública.

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A formação contínua de professores foi reduzida no último ano, dando-se ênfase a formações teóricas e ligadas sobretudo à matemática e ao português, mas que não integram a questão das didáticas e das práticas educativas inovadoras.

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O investimento numa escola pública de qualidade não implica a inexistência de um ensino de caráter privado ou cooperativo, desde que os dois sistemas se mantenham ligados à possibilidade de opção das famílias. Mas o Estado tem de efetuar uma verdadeira regulação e avaliação, para que o ensino privado não implique numa redução das verbas para o ensino publico.

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Continuamos a engrossar as listas de abandono e insucesso escolar.

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As recentes alterações no que diz respeito ao Ensino especial, implicaram ausência de ajuda a milhares de crianças com Necessidades Educativas Especiais e torna-se imperativo rever as ações que recentemente prejudicaram fortemente a escola portuguesa e investir de forma coerente na educação básica.

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No caso do ensino pré-escolar é fundamental este investimento, com vista a uma verdadeira acessibilidade a uma igualdade de oportunidades. Ainda não temos hoje em Portugal, uma total cobertura em termos do ensino pré-escolar.

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Tal situação torna-se grave, pois a primeira etapa da educação e que lança as bases do sucesso educativo, é fundamental para que o percurso académico de um cidadão possa ser construído com sucesso.

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Torna-se imperativo um investimento nesta valência, incluindo aqui a etapa dos 18 meses aos 6 anos e não apenas a etapa que habitualmente se considera com pré-escolar, a dos 3 aos 6 anos. A referência à educação pré-escolar inclui a creche.

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É nesta etapa que o investimento deve ser grande, garantindo o acesso real de todas as crianças, ainda que o mesmo possa manter-se opcional.

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Na educação no pré-escolar, falta uma cobertura razoável em Portugal. Pela sua importância, nestas idades, para a sociabilidade futura, deveria ser obrigatório pelo menos um ano de pré-escolar, fora do contexto da família.

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Este sistema de educação não pode começar apenas aos 3 anos, com o pré-escolar facultativo até aos 6 anos.

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Tem que começar aos 18 meses e os educadores passarem da segurança social para o Ministério da Educação.

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A infância é um todo, necessitando de boas respostas também antes desta idade, num país onde o trabalho feminino tem grande espaço e a licença de pós-parto tem um período curto. O pré-escolar deve abrir-se logo a partir do momento em que a psicologia moderna entende que um acompanhamento muito próximo da mãe pode passar para uma instituição de educação dotada de agentes com formação adequada.

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As linhas gerais de orientação de programas de aprendizagem e de ensino, devem passar por uma mais ampla conceção de aprendizagem Pré-Escolar (18 meses até aos 6 anos, inclusive).

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No ensino-aprendizagem básico (dos 6 anos aos 12 anos), as matérias curriculares devem ser o ensino faseado de português (ler e escrever e adquirir vocabulário). Nos dois últimos anos, deve fomentar-se a leitura de livros adequados à idade (cultivo do interesse pela leitura) e saber reproduzir o que se leu através da escrita ou oralmente.

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Há que promover o ensino faseado de uma língua estrangeira (inglês ou outra), elementos de ciências da natureza, história e geografia de Portugal, ensino da aritmética (brincar com os números), geometria (noção de formas do espaço), educação corporal e desporto e desenvolver expressão manual e expressão musical.

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No ciclo seguinte do básico (dos 13 aos 15 anos), deve haver um tronco duplo opcional, um sendo ensino profissionalizante e o outro ensino regular. As matérias curriculares do tronco comum, independentemente da carga relativa, deve ser o português, a literatura portuguesa, história e cultura de Portugal e dos países da comunidade de língua portuguesa, língua e literatura estrangeira (inglês ou outra), história e cultura dos países de língua inglesa ou outra, ciências da natureza, história da arte e expressão manual, matemática e estatística, educação corporal e desporto, artes performativas e história da música e expressão musical.

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O ensino profissional/profissionalizante ou de formação (3 anos) deve ser aberto a quem nele voluntariamente se inscreva ou em outras situações que o justifiquem, com o ensino de português e disciplinas básicas orientadas para a atividade ou ramo de atividade escolhida, desde a agroalimentar, pesca, mecânica, canalização, eletricidade, marcenaria, construção civil até atividades artesanais, artes performativas, turismo e serviços ou outras de interesse profissionalizante.

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O ensino secundário, pré-universitário (de 3 anos), com alunos geralmente dos 16 aos 18 anos, deve também ter um tronco duplo opcional, um sendo ensino profissionalizante e o outro ensino regular. As matérias devem ser o português na vertente da exposição de ideias ou da retórica, implicando a preparação de textos, a língua estrangeira na vertente da exposição de ideias ou da retórica, a filosofia e história das ideias, e ainda complementadas com uma ou duas disciplinas-base, aconselhadas para o curso de escolha e duas disciplinas opcionais dentro da disponibilidade da escola.

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Na avaliação das escolas, importa alterar a abordagem relativa aos rankings.

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Em geral, há que manter exames no fim de cada ciclo.

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Quanto aos concursos de colocação de professores do ensino básico e secundário devem ser feitos no início do ano.

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No que se refere à avaliação dos docentes no ensino básico e secundário, há que aumentar a garantia de justiça nas reclamações da avaliação etornar o sistema de avaliação mais transparente, designadamente, rever o critério de escolha dos avaliadores, tornar obrigatória a publicitação da avaliação e entregar ao avaliado todos os elementos relativos à sua avaliação. E deve recuperar-se os estágios pedagógicos (avaliação em prática profissional).

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Quanto ao ensino superior, não deve por princípio ser baseado em fundações.

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Devem existir regras claras sobre concursos, publicadas atempadamente.

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Devem existir conselhos consultivos das Universidades e Politécnicos e das respetivas Escolas, que façam a ligação com a sociedade civil. Dos Conselhos Científicos devem fazer parte todos os professores doutorados.

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Os Conselhos Executivos (direção) no Ensino Superior devem ter a participação apenas de docentes e funcionários desse estabelecimento de ensino, mas estes só devem ter direito de voto nos conselhos administrativos. Há que impor a estrita aproximação dos regimes do ensino público e privado no sentido da exigência e da qualidade, com regime jurídico único.

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No que concerne à avaliação, todos os cursos devem ser objeto de avaliação rigorosa e periódica pelo Ministério da Tutela.

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No que se reporta à creditação de competências profissionais, há que interditar expressamente a atribuição de equivalências a unidades de crédito do ensino superior baseadas em mera experiência profissional.

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As equivalências a unidades de crédito só podem ser concedidas por estabelecimentos de ensino superior a unidades de crédito obtidas em estabelecimentos de ensino superior equivalentes.

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Há que proceder ao levantamento criterioso das necessidades de docentes, desde o ensino pré-escolar ao pré-universitário, inclusive, dando particular atenção ao ensino especial.

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Há que proceder ao levantamento criterioso do ensino profissional, quanto à sua mais-valia, saídas profissionais efetivas, revisão e atualização das matérias curriculares, bem como da formação e do número de formadores.

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Há que rever a rede e o parque escolar, sobretudo no que se refere aos períodos pré-escolar e básico, tendo em atenção o número de estudantes de 20 a 25, com raio de distância máximo de 15 Km ou tempo de deslocação-limite, em transporte coletivo inferior a 20 minutos.

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No que se reporta ao ensino politécnico, há que implementar planos de educação e de formação que capacitem, com eficiência, os cidadãos para renovadas práticas profissionais de excelência.

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A educação consubstancia a via estratégica para promover o desenvolvimento sustentado do atual mundo globalizado.

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Urge que este âmbito de ensino adquira níveis elevados de credibilidade junto dos cidadãos e se consolide como recurso válido e insubstituível no que refere ao seu contributo de gerar condições para o desenvolvimento constante do bem-estar social.

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O ensino politécnico tem de passar a ser um recurso estratégico, no atual contexto socioeconómico nacional.

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Não só para disponibilizar oportunidades pertinentes de educação e de formação aos jovens portugueses – respondendo, assim, às legítimas aspirações dos mesmos e famílias – como, também, para servir de alavanca à intensificação da produção de riqueza nacional.

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Deve competir, em particular, ao ensino politécnico a capacitação de recursos humanos orientada para o exercício de uma profissão técnica, adequada às reais necessidades locais, regionais e nacionais, sem se perder de vista, obviamente, a realidade internacional tão omnipotente por efeitos da globalização mundializada. As instituições de ensino politécnico, quer públicas quer privadas, devem empregar os seus meios para o relançamento de novos horizontes de esperança na melhoria da qualidade de vida da sociedade portuguesa.

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As premissas enunciadas não colocam em causa, de modo algum, a condição binária que tipifica o atual ensino superior em Portugal.

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Advogam o aprofundamento de uma autêntica articulação, centrada em alvos diferenciados, operacionalizada de forma convergente, entre as instituições do ensino politécnico e as universidades, para uma exploração otimizada dos recursos humanos nacionais.

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Há que rever a rede de distribuição das Escolas e estabelecer, de uma vez por todas, uma efetiva diferenciação entre os cursos do politécnico e os cursos universitários, orientando os primeiros numa linha profissionalizante, assente em cursos de caráter prático, com a duração máxima de três anos.

","position":102},{"html":"\n","position":103},{"html":"

Em causa está também a interação com os meios locais e regionais. As unidades de ensino politécnico no País, pela sua distribuição geográfica, configuram uma rede de educação e formação, que, se otimizada, pode jogar um papel decisivo na qualificação profissionalizante das novas gerações e a sua adequada inserção/dinamização da sustentabilidade socioeconómica local, regional – e por acrescida associação – do todo nacional.

","position":104},{"html":"\n","position":105},{"html":"

Para a concretização desde propósito, é imperativo que se reforcem sistematicamente as teias de interação entre as instituições de ensino politécnico e os representantes dos diferentes setores da atividade sediados no meio envolvente. A conjugação destas sinergias, em regime de colaboração em rede, é condição nuclear para a identificação de presentes e emergentes necessidades laborais.

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A estratégia de identificação e de satisfação de interesses comunitários daria consistência a um forte espírito de vinculação das instituições de enino politécnico às legítimas aspirações de desenvolvimento local e regional.

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De qualquer modo, o ensino politécnico deve deixar de duplicar cursos do ensino universitário, evoluindo continuamente para cursos de elevada aptidão técnica e profissionalizantes, de modo que uns e outros não apareçam como mais do mesmo e o país continue carenciado de bons quadros operacionais, técnicos, que o desaparecimento no pós 25 de abril de estabelecimento de ensino médio deixou de produzir em nome de falsas teorias igualizadoras, como se não existissem socialmente várias profissões com características diferentes e igualmente necessárias e relevantes nas sociedades modernas. É preciso vencer este complexo e consagrar os estabelecimentos de ensino politécnico como herdeiras do antigo ensino médio.

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No ensino universitário, as licenciaturas devem passar a comportar obrigatoriamente quatro anos, sem prejuízo das áreas de obrigatória integração com um quinto ano (com designação ou não de mestrado), com cadeiras de opção um ano, que podem ser de cursos diferentes, de modo a proporcionar a transversalidade do ensino realmente universitário.

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Os mestrados devem ter dois anos e os doutoramentos devem contemplar um período letivo sobre as temáticas pertinentes, com cadeiras metodológicas de investigação e de redação científica, seguido de investigação, maturação e redação científica da tese.

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Neste âmbito da educação no ensino superior universitário, temos de rever toda a legislação recente sobre os órgãos de governo académicos e seus poderes, numa linha de poderes colegiais em geral e de modo a evitar o endogamismo de órgãos que fazem eleger os outros órgãos que os elegem, que criou baronetes na direção das universidades, vivendo de falsos concursos e proliferações de doutoramentos sem investigações sérias e qualificação adequada.

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Fabricando todo o tipo de cursos e de temas de investigação, mesmo que sem qualquer interesse social atual, em prejuízo de temáticas de maior interesse para a sociedade.

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Temos de voltar à universidade associativa, cooperativa e não ditatorial, regressando a órgãos de plena representação da academia, de natureza colegial, de pares e controlável por eles.

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E não a órgãos de direção todo-poderosos e unipessoais, como hoje começaram a existir nas nossas faculdades, ao velho jeito do Estado novo.

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Importa reformular a composição e os poderes dos diferentes órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino superior, no sentido de evitar a nascente tendência autocrática na governação e seleção dos docentes. Urge regressar à cultura de órgãos académicos de representação plena dos pares. Ao Estatuto da Carreira Docente Universitária da década de 80.

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Embora revisto em sentido ainda mais colegial e qualificador das diferentes categorias.

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A atual versão do ECDU, com um órgão unipessoal para o qual foram transferidos todos os poderes mais importante dos Conselhos Científicos tem propiciado a emergência de pequenos ditadores, eleitos por um conselho de Escola que eles próprios propuseram a eleição e acompanhado de um CC que, muitas vezes, eles próprios elaboram.

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Estes poderes estão a corromper o meio e o corpo universitário e a qualidade do ensino.

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Aliás, como aceitar a parlamentarização da sua constituição a partir de listas eleitorais, que os presidentes em muitos casos também compõem, através de acólitos. Tudo o que é académico deve voltar aos Conselhos Científicos do ensino superior, na linha do original Estatuto da Carreira Docente Universitária.

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Não em termos hoje desvalorizados, como direito de propositura ou de audição obrigatória, mas como decisão definitiva a executar pelo órgão diretivo que é o seu executivo.

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Procederemos à criação da Ordem dos Professores, com o estabelecimento pela Ordem dos Professores de exame de habilitação ao título de professor especialista da disciplina e de professor do grupo ou área de disciplinas, à semelhança de outras carreiras.

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As verbas do Orçamento de Estado devem ser holísticas e geridas pelas Escolas como acharem mais prudente, embora as escolas em “bancarrota” ou intervencionadas não devam ter direito a uma gestão democrática “pro tempore”.

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Deve existir uma lista nacional de seriação de professores, sendo essa informação pública, e devendo todos os concursos para lugar de professor no Estado seguir obrigatoriamente essa seriação, seja em concursos nacionais, seja em concursos locais. Disso resultará mais imparcialidade, mais rapidez, e menos custos.

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O ADN deve considerar a necessidade de revisão da legislação do ensino produzida pelos últimos governos, no sentido da aproximação dos regimes do ensino público e privado: ensino privado pré-universitário e seus “privilégios” financeiros; e dos respetivos estatutos dos corpos docentes e unificar o regime de avaliação dos docentes em toos os níveis de ensino. Ou seja, com lei única para todos os graus de ensino.

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As diferenças aceitáveis prendem-se apenas com os regimes de contratação laboral. Mas não com ingressos e acessos ao ensino e às diferentes categorias e exigências de provas e concursos públicos isentos.

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Deve proceder-se ao reagrupamento de todos os reitores ou presidentes, ou seja, à unificação, num único Conselho de Reitores e num único conselho de presidentes de politécnicos, públicos ou privados.

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Temos de integrar aí, numa inter-relação mutuamente enriquecedora e comprometedora, todos os que dirijam estabelecimentos da oficialmente reconhecida rede nacional de ensino, público ou privado.

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Há que reformular, em número e conteúdo académico, os cursos disponibilizados a novos alunos.

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Ajustá-los às necessidades da economia, do mercado português, e da estratégia de desenvolvimento económico definido. Universidades e politécnicos não podem oferecer os mesmos cursos, aliás a poucos quilómetros uns dos outros.

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Deve efetivar-se uma clara distinção entre as missões e formações a ministrar no ensino universitário e politécnico (diferenciação e trânsito entre ensino politécnico e ensino universitário), com alteração das regras concursais do ingresso e acesso na carreira docente e sobre a obtenção de graus académico (revisão das categorias de ingresso e acesso ao ensino universitário e da constituição imparcial dos júris).

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No ensino superior, não pode continuar a manter-se cursos com um crónico número muito diminuto de alunos.

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Importa acabar com doutorados à pressão e ascensões na vida docente alheada a critérios de mérito, coladas a apoios eleitorais dos seus dirigentes e amigos.

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Há que impedir júris universitários parciais, que levam à rejeição dos mais competentes. Estes não devem ser constituídos pelos colegas ou dirigentes das escolas, mas segundo listas alfabéticas ministeriais de pessoas com as qualificações adequadas para cada tipo de prova académica ou concurso.

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Os júris de doutoramento e agregação devem ter uma maioria externa à Escola e preferentemente o doutoramento deve ser obtido fora da Escola de origem, como acontece noutros países.

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Os trabalhos e teses de obtenção do grau de mestrado e as teses de doutoramento devem comprometer a Escola que atribuir esses títulos e, portanto, ter obrigatoriamente a máxima publicidade, efetivada pela Escola, mesmo que online, em prazo legalmente fixado e com enunciação dos membros dos júris e suas qualificações na áreas desses trabalhos.

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As Universidades devem ter normas premiais para os docentes mais dedicados.

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Os titulares de cargos em órgãos de governo dos estabelecimentos de ensino superior devem apenas sofrer reduções nos seus horários docentes e não remunerações complementares.

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Na política de investigação, o Estado deve indicar as suas prioridades e metas para o sistema de ensino e de investigação e financiá-lo de acordo com elas.

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A Fundação de Ciência e Tecnologia deve deixar de funcionar como um lobby. E o recrutamento dos gestores deve assentar apenas em critérios de mérito de investigação.

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No âmbito da investigação, desenvolvimento, inovação e extensão, importa efetivar a criação de um fundo que disponibilize o adiantamento do financiamento para os projetos de investigação já aprovados, de modo a que possam começar a funcionar efetivamente desde a data inicial dos projetos.

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Há que mudar as práticas relacionadas com a avaliação dos centros de investigação.Construir uma base de dados nacional pública com graduação e seriação quantificada dos centros de investigação em termos de estrutura e logística, com regras claras e conhecidas previamente.

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Avaliar os centros de investigação com base numa fórmula, conhecida previamente e com muita estabilidade, em que haja peso independente dos centros (componentes estrutura e logística) e dos investigadores. Impõe-se melhorar os sistemas e as redes que fomentam a criação, a investigação e a execução de novos processos produtivos dentro das empresas e no seu ambiente.

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Há que alterar a avaliação de projetos de investigação, com base na especificidade dos projetos e nas seriações dos investigadores e dos centros.

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A utilização do dinheiro de cada projeto deve ser feita sob controlo efetivo do respetivo investigador principal, ficando sob controlo do centro de investigação o dinheiro correspondente aos “overheads”.

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Importa elevar progressivamente, ano após ano, a percentagem do financiamento público para a investigação científica e técnica em todos os níveis. Com a ajuda de financiamento comunitário, estabelecer Acordos-Quadro em diversas áreas entre empresas e universidades que promovam a investigação científica e ajudem a melhor financiar o ensino superior.

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11.2.Política cultural. Defesa do património cultural.

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Os sucessivos governos têm olhado para a cultura portuguesa como algo acessório, de importância secundária na afirmação nacional, uma figura ornamental, que recolhe as sobras do Orçamento de Estado.

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Nunca representou mais de que 1,5 % do OE e, com este governo e no orçamento que se prepara para 2016, tem um valor residual de 0,1%, o mais baixo de sempre.

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Para a política dominante, a cultura tem sido um epifenómeno, uma abstração que se resume a pequenos investimentos e à dádiva de meia dúzia de subsídios, sem uma estratégia de longa duração que preserve o essencial do Património que identifica Portugal.

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O ADN vê a Cultura como um direito inalienável e promoverá uma política cultural que leve à defesa intransigente da língua portuguesa, como elemento fundamental da soberania e da identidade nacional e como o maior ativo que Portugal entregou à Humanidade, sendo já o património de 250 milhões de pessoas, e portanto a quinta língua mais falada em todo o Mundo e a primeira em todo o hemisfério sul.

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Queremos rever a legislação no que respeita à proteção dos direitos dos criadores, dos produtores, dos autores de produtos em português, nos vários suportes que hoje divulgam o património linguístico; planificar e organizar de forma sustentada a intensificação das artes e dos espetáculos, tendo a preocupação de cobrir o território nacional, de acordo com as obrigações constitucionais; intensificar as relações culturais, no quadro da CPLP, com o reforço da produção e coprodução, das várias formas de intercâmbio entre criadores, escolas e universidades de língua portuguesa; Fomentar, no País e a nível internacional, o cultivo do Português no que respeita ao ensino e à sua divulgação como cimento que une povos e nações.

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Assumimos a Cultura como um direito de cidadania e um recurso económico, reconhecendo o investimento público neste domínio como um incentivo à receita, interrompendo o hábito político de olhar as suas valências pelo lado da despesa. A economia cultural é importante, devendo reforçar-se a estruturação do setor económico da cultura e encorajar-se as operações de mecenato cultural.

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O ADN defende a proteção e valorização do património, conservando e melhorando os diferentes patrimónios e tornando-os acessíveis; o apoio à criação artística, atribuindo ajudas aos artistas; o ordenamento do território e o reequilíbrio cultural, consolidando o tecido dos equipamentos coletivos e favorecendo a emergência dos locais de proximidade (museus, salas de espetáculos, bibliotecas); a educação artística e cultural, favorecendo a formação em matéria cultural e artística; ajudas ao funcionamento das escolas de música e de artes plásticas, conduzindo operações de parceria com o ministério da educação nacional para promover a educação artística no meio escolar e universitário (criação de ateliers de prática artística e de residências de artistas e ações de formação de docentes e atores culturais).

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O ADN defende o investimento na requalificação do património histórico nacional, em todos os domínios, desde a reabilitação de centros históricos e monumentos até aos achados paleontológicos e arqueológicos, por forma a construir redes regionais de conhecimento e atração de interesse turístico interno e externo; a proteção e divulgação de todas as expressões culturais portuguesas, arquitetónicas, paisagísticas, artísticas, etnográficas, gastronómicas, com o propósito de democratizar a Cultura em todo o território nacional; a criação de uma verdadeira política de museus e, no domínio das artes, uma política que presentifique, conserve e projete a Cultura portuguesa; medidas que garantam o valor patrimonial das ‘artes efémeras’, assegurando a memória e a originalidade, como os roteiros gastronómicos, vitivinícolas, promoção do turismo rural e o estabelecimento do Dia Nacional do Património.

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12.1.União Europeia. Participação num projeto cooperativo de integração.

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Quanto à Europa, assistimos à acentuação das assimetrias de poderes e de bem-estar entre os seus povos e assimetrias dos poderes de influência dos Estados, com tendências hegemonizadoras dos maiores deles, sobretudo da Alemanha.

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O ADN é europeísta, mas isso não nos impede de ser críticos em relação à forma como a União europeia tem vindo a ser conduzida nas últimas décadas. O nosso lema é MAIS PORTUGAL NA EUROPA, MAIS EUROPA EM PORTUGAL. O futuro de Portugal como o da própria UE passa por mais integração e mais coesão a nível dos estados membros mas também ao nível dos povos europeus. A Europa tem que se voltar para os cidadãos e não apenas para o dinheiro, para as empresas e para as mercadorias. Queremos reformar a Europa tendo como sentido estratégico dessa reforma a dignidade da pessoa humana em todas as dimensões da sua vida, sobretudo enquanto trabalhadores e consumidores. As pessoas não podem ser reduzidas a peças da engrenagem do mercado, antes são elas que dão sentido aos próprios fundamentos e finalidades dos mercados. A reforma das instituições europeias é fundamental para a prosperidade dos povos europeus e para a sobrevivência da própria UE. Por isso, nos empenharemos, no quadro do Partido Democrático Europeu a que pertencemos, para que essas reformas se realizem o mais rapidamente possível e, sobretudo, que signifiquem mais democracia e mais respeito pelos interesses, pela vontade e pelos direitos dos povos europeus. A União Europeia não pode transformar-se numa nova União Soviética que aprisione os estados-membros e os seus próprios povos, não já com a força militar mas sim com o poder do dinheiro.

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A UE é decisiva no âmbito dos acordos comerciais mundiais. Neste âmbito, defendemos a renegociação dos processos de globalização, com a sua regulação em geral, em termos de regime normal de concorrência mas também de cláusulas excecionatórias em certas condições e interditando dumpings social, ambiental, fiscal e laboral.

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Há um défice de democraticidade e de solidariedade na construção da UE.

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A economia europeia não cresce suficientemente desde a adoção do Euro. Portugal ainda menos.

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Sem mudança de políticas da UE será muito difícil passar de aumentos muito débeis e não dinamizadores dos espaços regionais menos desenvolvidos.

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Para a Economia europeia crescer, temos de bater-nos para que o BCE, quando necessário, injete capital (BC Japonês e a RF dos EUA) para evitar a deflação, criar alguma inflação, ajudando a desvalorizar dessa a forma o Euro, tornando os produtos e serviços as economias que são menos competitivas mais apetecíveis. E titularizar as dívidas das economias do euro a nível da UE, repartindo o risco e os custos por todos. A solidariedade não pode ser só uma palavra, tem que se ver na prática.

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Há que alterar as normas que impedem que o Banco Central Europeu financie os Estados, embora com condições que não levem a consequências negativas, excessivamente inflacionistas ou de qualquer outro tipo sobre as economias, flexibilizar o Pacto de Estabilidade, criar mecanismos que garantam a vivência em Comunidade da própria dívida e a supervisão efetiva do sistema financeiro à escala europeia, em termos estritos, para evitar que os bancos privados se aproveitem da existência de um regulador caseiro em cada país em proveito próprio, provocando riscos de instabilidade sistémica e o empobrecimento do país e das famílias.

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É necessária uma coordenação das políticas fiscais com o objetivo de avançar para uma autêntica fiscalidade europeia, acabar com dumpings fiscais de certos países e centralizar as políticas económicas para se poder atingir o pleno emprego a nível europeu.

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Face ao processo da uniformização dos custos dos bens a nível da UE, o futuro governo deve lutar, criando aliados nos diferentes países, para conseguir medidas que possam evitar situações de dumping social-laboral e estabelecer a prazo um salário mínimo europeu. É necessária uma maior coordenação e homogeneização das políticas fiscais, a supressão dos paraísos fiscais enquanto medida eficaz de combate contra a fraude e a evasão fiscal e a utilização do Banco Europeu de Investimentos como fonte de um amplo plano de investimentos e de estímulo económico na UE.

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Somos europeístas e pelo euro, mas lutamos pela sua reforma e pela real integração europeia. Que ou é política e fica nas mãos do eleitorado ou continuará a ser o reino de alguns Estados e interesses. Uma Europa a uma só velocidade. A favor do todo europeu e não dos grandes Estados. Una. Solidária. Para os povos europeus. Somos pela racionalização orgânica e funcional da UE. Contra a complexa, disfuncional e pouco representativa estrutura atual da Comissão Europeia.

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Defendemos o controlo das Instituições por parte dos eleitorados europeus. Lutaremos por uma organização política da UE em que todos os Estados sejam iguais, em diretos e deveres, em crescimento de bem-estar das suas populações, com órgãos totalmente democráticos, como na Suíça ou nos EUA.

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Neste mundo de mercado aberto, o crescimento do PIB não está exclusivamente ligado ao aumento dos consumos dinamizadores da procura agregada interna, pois não há fronteira comerciais nacionais, e tal pode servir para provocar aumentos de importações e ainda maiores desequilíbrios da balança de pagamentos de países com défices comerciais como Portugal. Para se aumentar o poder de compra da população europeia, é necessário aumentar o consumo global e, portanto, a produção e o emprego em geral.

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Importa completar a integração das economias e do sistema bancário, das políticas sociais e laborais, ambientais e fiscais, de modo a evitar os diversos e camuflados dumpings estaduais.

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Queremos uma UE com um orçamento bem dimensionado e aprovado em termos decisivos pelo Parlamento. Que permita responder a crises e acabar com excessivas assimetrias de desenvolvimento de partes do território europeu, sobretudo a Sul.

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Defendemos uma UE com real poder e concertação dos assuntos exteriores de interesse comum. Uma Europa com maior peso na cena internacional, com certos setores das forças armadas transferidas para o nível europeu.

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Na Europa, temos que lutar pela criação de uma Agência Pública Europeia de Rating, que substitua as três privadas e influenciadas quer pelos seus acionistas quer pelos EUA, que têm determinado a política económica da UE.

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Ela deve vir a funcionar segundo critérios democráticos, transparentes e independentes dos interesses privados.

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Os tratados negociados pelos governos têm-lhes reservado poderes leoninos desproporcionados no conjunto do sistema orgânico e no plano da própria eficácia e democraticidadeno funcionamento da UE. Importa racionalizar o seu funcionamento, acabando com a dupla titularidade de presidentes, um eleito para presidir às Cimeiras dos Chefes do Governo, espécie de Conselho Federal, e outro rotativo para presidir a uma imitação de Câmara itinerante de representantes do governos (Chamado Conselho de Ministros).

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Aliás, um Conselho de Ministros que se tornou, de facto e anomalamente, o braço principal do poder decisório legislativo, o que juntamente com a reserva quase absoluta do poder de iniciativa normativa nas mãos da Comissão, transforma o Parlamento Europeu num simulacro de poder legislativo. Os deputados europeus têm de ter um normal poder de propor todo o género de normas que entendam necessárias à realização e eficaz funcionamento do sistema político europeu.

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O Conselho de Ministro Europeu deve ser apenas assumido como uma Câmara Alta, “sem” reais poderes executivos, que logicamente devem caber formalmente à Comissão e aos Governos nacionais enquanto tais, como Administrações nacionais indiretas, e não a membros dos Governos nacionais, travestidos em agentes europeus, depois de uma viagem até Bruxelas. Entendemos dever lutar por uma instituição de representação sufragada e igualitária dos Estados.

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Mas, de qualquer modo, a manter-se a linha atual da representação dos governos à maneira da experiência alemã, deve defender-se, então, também na mesma lógica, representantes permanentes destes em número exatamente igual e a atribuição de um peso votacional igual a todos os Estados, acabando com a duplicação de funções nacionais e europeias na mesma pessoa. Nesta última lógica, deve passar a designar-se os representantes permanentes de cada governo nacional, segundo o modelo e poderes do Bundesrat da Alemanha.

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Deste modo, a representação dos Estados-Povos (esta proporcionalmente aos cidadãos de cada país) e a representação dos Estados Soberanos ou seus Governos (com número igual de representantes) deve fazer-se, respetivamente, nas duas Câmaras legislativas.

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No Parlamento Europeu, como Câmara de Representantes do Povo, devem ter assento deputados eleitos diretamente por sufrágio universal, em círculos nacionais ou “internacionais”, de acordo com a dimensão dos Estados, de modo a garantir um equilíbrio dimensional que não falseie a devida representatividade.

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E, portanto, de acordo com a dimensão eleitoral de cada Estado/Círculo Eleitoral. No outro braço do legislativo europeu, o ainda denominado “Conselho de Ministros”, a considerar como a Câmara dos Estados ou “Representação dos Governos”, neste caso através da indicação dos seus membros pelos Governos.

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Importa que os governos dos pequenos e médios Estados forcem um processo de alteração dos Tratados da UE dos Estatutos do BCE, que deve funcionar com objetivos económicos para além do míope controlo da inflação.

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Exigimos Estatutos e Governação do BCE abertos aos interesses económicos dos vários Estados e da UE no seu conjunto, que seja garantia e emprestador dos Estados e funcione como reserva unionista.

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Não é possível a construção de uma União de Estados e Povos iguais, sem um real governo europeu, sem uma fiscalidade europeia que o dote de meios suficientes, sem um mínimo de política económica global, sem um BCE funcionando ao jeito de uma Reserva Federal, embora sem copiar os vícios da norte-americana.

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Quanto ao Banco Central Europeu, este pelas funções de delegação de soberania monetária e não só, não pode ser um mero órgão tecnocrático, alheado dos interesses globais e sem uma legitimidade originária e funcional claramente ao serviço do todo europeu e dos seus Estados, tanto em períodos de crescimento económico como de crises e recessões, sejam estruturais sejam de perdas de ativos e pânicos dos agentes económicos.

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Defendemos a revisão dos seus Estatutos, com um Banco Central em que, para já, a falta de legitimação democrática originária seja compensada por um institucionalizado controlo externo.

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Não queremos um organismo, que tendo extrema importância para a vida em geral da União e bem-estar dos seus povos, está totalmente afastado no plano programático do querer e das necessidades do conjunto dos povos europeus.

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Precisa-se de novos estatutos do BCE, que priorizem o desenvolvimento e o emprego, promovendo o investimento e garantindo os débitos estatais nas crises, acabando durante estas com os jogos especulativos de uns e a falácia das meras políticas monetárias, em vez do apoio às economias e aos Estados em dificuldades.

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Quanto à Comissão Europeia, importa que seja um órgão executivo mais eficaz em composição, competências e exercício de funções pelos seus diferentes membros. A atual composição, demasiado alargada, é, em grande parte, inoperacional, abrindo espaço de indevida intervenção aos grandes Estados.

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Não podemos admitir esta caminhada para uma Europa de custos de vida iguais, subindo nos países menos desenvolvidos, mas com descida dos níveis de rendimentos.

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Temos, hoje, uma Europa que tem promovido excedentes comerciais nos estados mais ricos, endividamentos de outros sem apoio perequativo aos necessários ajustamentos das diferentes balanças de pagamentos, esquecendo a lição de Keynes, numa crescente realização da célebre teoria do prémio nobel e político sueco Gunnar Myrdal sobre a exploração dos Estados menos desenvolvidos pelos mais fortes.

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Tem que haver políticas de promoção de um desenvolvimento comum, do todo europeu. Com apoio em verdadeiros orçamentos da União Europeia.

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Defendemos uma UE com duas camaras assumidas e verdadeiramente dotadas de poderes legislativos. Em que, na Câmara Alta, dos representantes dos Estados ou dos representantes dos Governos, todos tenham o mesmo peso de voto, pois todos os Estados integrados são igualmente soberanos.

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Urge lutar sem tréguas por uma unificação europeia e uma intervenção desta no processo de globalização mais consentâneo com os interesses dos seus Estados menos desenvolvidos. Assente em vantagens comparativas e não em manobras de dumpings fiscais, laborais e ambientais.

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No tocante ao processo de integração europeia, o ADN quer uma construção institucional que respeite a igualdade dos Estados e a solidariedade entre todos os europeus. Defende-a, enquanto factor de paz, de liberdade e de prosperidade compartilhada, na base dos princípios da igualdade dos Estados-membros, da legitimidade democrática, da transparência das instituições europeias e da solidariedade entre todos os europeus, sem discriminações nem hegemonias.

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Não queremos nem uma integração europeia dual, nem a atual deriva para uma integração competitiva, mas uma Europa cooperativa. Nem queremos, hoje, em globalização e com Estados nacionais tão diferentes, uma Europa de matriz liberal e de competição entre os seus Estados.

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Que caminha parcialmente para a criação de povos desfavorecidos, com submissões em cadeia e degradação do bem-estar em vários Estados. Não podemos aceitar as atuais assimetrias de desenvolvimento.

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Uma Europa que funciona apenas a favor de alguns povos, que estão dentro do projeto global, enquanto outros só o estão parcialmente.

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O processo de integração só pode avançar com um entendimento de construção cooperativa de sentido solidário, a favor, não dos Estados de maior dimensão, dos mais fortes economicamente ou que praticam dumping fiscal, mas do todo europeu, de todos os cidadãos europeus.

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Nesta linha, o ADN lutará por uma reforma da União Europeia e sua zona euro, que privilegie a cidadania europeia e a igualdade de todos os europeus e seus Estados, independentemente da sua nacionalidade, no acesso aos benefícios do progresso e do desenvolvimento.

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Importa racionalizar a organização de cúpula político-administrativa, trazendo maior operacionalidade à comissão europeia, na sua composição, pela redução do número de comissários e por uma estruturação de competências em que os seus titulares em matérias de menor importância ou consensuais não tenham que levar o assunto a debate e decisão colegial

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Defendemos a atribuição de plenos poderes legislativos ao PE, com normal poder de iniciativa legislativa e uma reforma dos estatutos e missões do BCE.

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Defendemos que a UE deve proceder à criação de agências europeias de rating (independentes dos poderes sociais)

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Quanto ao espaço europeu de justiça, defendemos a substituição do parecer no mecanismo de reenvio prejudicial, que não garante a uniformização interpretativa e aplicativa do DUE em todos os Estados, pela hierarquização do sistema de órgãos de jurisdição nacionais e europeus, com admissão do recurso em matéria de direito de todas as decisões nacionais que impliquem a aplicação do DUE (recursos para o Tribunal Geral e, se existirem contradições de julgados, para o TJUE em recurso de uniformização de jurisprudência da União Europeia)

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No que respeita à política de defesa comum, a Europa tem de avançar na criação de um poder dissuasor europeu integrado, na linha do projeto de tratado europeu da anterior década de cinquenta.

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12.2.Linhas de força da política externa. Globalização.

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No plano da política externa, o ADN defende a aplicação dos princípios da Carta das Nações Unidas em favor da paz e da segurança coletiva, o controlo e a regulação da globalização económica e financeira, a extinção dos paraísos fiscais, o apoio ao desenvolvimento, a erradicação da pobreza, políticas de desenvolvimento resiliente em luta racional contra todas as agressões ao ambiente e o combate ao terrorismo e a todo o tipo de intolerâncias e fundamentalismos atentatórios da dignidade e da liberdade humanas e o reforço da colaboração entre os Estados de língua oficial portuguesa.

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Não pode ser desprezada a nossa representação no estrangeiro, junto das mais importantes áreas de emigração, como instrumento de defesa da língua e da cultura portuguesa e da promoção da ligação a Portugal, designadamente numa perspetiva económica.

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Aproximaremos Portugal dos cerca de cinco milhões de portugueses que vivem nos quatro cantos do mundo, nomeadamente, no Canadá, EUA, Venezuela, Brasil, África do Sul, Austrália, França, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica e Suíça, entre outros. O relacionamento com a nossa diáspora não deve fazer-se através do ministério dos negócios estrangeiros, pois os seus destinatários não são estrangeiros mas sim cidadãos portugueses. O MNE está vocacionado para as questões entre o estado português e outros estados e não para os assuntos relativos aos seus nacionais. Por isso, criaremos um Ministério das Comunidades Portuguesas que terá a tutela dos nossos consulados, enquanto o MNE manterá a tutela das embaixadas. Os consulados de Portugal não têm de ser dirigidos por diplomatas mas sim por funcionários superiores do estado que conheçam bem os problemas dos nossos emigrantes e ajam sempre com elevado sentido de serviço às respetivas comunidades. Esses responsáveis pelos consulados deverão, no futuro, ser mais os representantes da nossa diáspora junto do governo português do que mandatários deste junto daquela.

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Defenderemos e promoveremos a língua portuguesa não só junto das nossas comunidades mas também nas instituições internacionais. O Português é falado por mais de 200 milhões de pessoas – como língua oficial em oito países e no território de Macau e ainda em dezenas de outros países pelas comunidades portuguesas. Promoveremos, por isso, o ensino do português no estrangeiro e dignificaremos os respetivos professores. Aboliremos qualquer propina ou outro pagamento que atualmente seja exigido aos emigrantes ou aos seus filhos que frequentem as aulas de português nos países onde vivem. O ensino da língua portuguesa no estrangeiro é um poderoso factor de divulgação da nossa cultura no mundo.

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Num mundo globalizado, a política externa dos Estados comporta hoje várias dimensões.

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Por um lado, os Estados necessitam de manter as relações bilaterais, mas devem atender também à importância e à multiplicação de organizações internacionais das quais fazem parte e com as quais necessitam de dialogar.

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Acresce ainda que a política externa se tornou mais complexa ao conter hoje eixos variados que englobam ações e cooperação no domínio da política, economia, cultura, ciência, para além da especificidade dos temas das organizações internacionais, como a segurança e os direitos humanos.

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Pela sua posição geográfica, Portugal pode tornar-se um hub de ligação entre os continentes americano, europeu e africano.

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Mas não deve nem pode esquecer a sua vocação marítima que em tempos lhe permitiu estabelecer relações com o Médio Oriente e o continente asiático.

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Assim, as linhas mestras do programa eleitoral do ADN para a política Externa portuguesa deverão compreender não só várias dimensões mas também os vários continentes.

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A vocação universal do nosso país leva a que o ADN preconize como prioridades da sua política externa o reforço económico e político das relações bilaterais, uma política fortemente ativa de reforço da diplomacia económica e a valorização da dimensão multilateral.

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Não esquecendo as outras dimensões, o ADN concentrará os seus esforços na dimensão económica, num espaço de atuação internacional, procurando servir os interesses mais prementes de Portugal.

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No eixo das relações bilaterais, privilegiar-se-á especialmente as relações no espaço atlântico, com o Brasil, os EUA e o Canadá, as Relações com o Médio Oriente e com África.

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Avançando no Atlântico e imensos territórios marítimos, através dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, com incontornável centralidade, comungamos, a norte, com os EUA e o Canadá, e a sul com os países latino-americanos, em que se destaca o Brasil. A sua importância para Portugal deve-se à realidade significativa da diáspora nacional, como também a razões políticas e económicas.

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O ADN dará relevo à cooperação científica e tecnológica com os EUA e Canadá, à economia e ao estatuto das comunidades portuguesas.

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Estes mesmos vetores orientarão à política externa em relação ao Brasil, assumindo ainda neste caso importância especial as relações históricas e culturais.

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Em relação aos EUA, o ADN procurará ainda restaurar o interesse deste país na base das Lajes. É lamentável que os governos de Portugal não tenham conseguido manter a presença americana nos Açores, deixando-a escapar para Espanha.

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O Médio Oriente deve passar a ser uma prioridade da política externa portuguesa, impondo-se aqui uma atuação clara e consistente por parte de Portugal.

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Estas relações são fundamentais por razoes económicas e da segurança europeia. Na vertente da segurança, o Qatar, um dos maiores exportadores de gás natural liquefeito, pode contribuir para a diversificação de fornecedores e para a segurança energética de Portugal. A riqueza da região em recursos energéticos, incluindo as energias renováveis, permite perspetivar o aprofundar das relações com vista a garantir a segurança europeia. Na vertente económica, países como o Qatar, Emiratos Árabes Unidos e Arábia Saudita estão entre as economias que mais cresceram em anos mais recentes. Devemos considerá-los prioritários na definição da política externa para esta região. Estamos face a áreas estratégicas em que podemos desempenhar ações relevantes, especialmente na educação, indústria e construção civil. A região abre-se à cooperação no domínio de universidades e das infraestruturas de transporte, designadamente ferroviário.

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O ADN desenvolverá uma política externa ativa para a região, fomentando a cooperação entre as Universidades do Médio Oriente e as Universidades Portuguesas, focada na inovação e no desenvolvimento tecnológico. No sentido de capitalizar o forte crescimento económico da região, o ADN assentará a sua política externa em medidas ativas de fomento da internacionalização e do comércio externo das empresas portuguesas por via das missões empresariais e de ações diplomáticas bilaterais.

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Quanto às relações com a China e outros atores asiáticos, importa referir que a China se tem afirmado no plano internacional e as suas empresas têm efetivado aquisições de grande significado, designadamente, no nosso país, com fortes investimentos no sector energético e no sector imobiliário. O ADN considera premente aumentar as relações diplomáticas e económicas com a China e com os países asiáticos em geral. No plano diplomático, é importante manter e reforçar os contactos regulares ao mais alto nível, para fomentar o interesse nas relações com Portugal, em vários aspetos. Desde logo, no campo do turismo na China e Índia, com a promoção da língua portuguesa, de relações interculturais e do conhecimento da realidade nacional para favorecer a atração de turistas chineses e de outras regiões ou países asiáticos com forte crescimento económico ou grande mercado, como é o caso de Hong Kong, Coreia do Sul e Japão.

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Do ponto de vista económico, Portugal pode cooperar em áreas em que a China apresentará forte crescimento em anos futuros, nomeadamente nas áreas do Consumo, Saúde, Educação, Telecomunicações e Energia, fomentando-se parcerias nestas áreas.

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No sector do consumo, importa apoiar a aglutinação das pequenas e médias empresas portuguesas de produtos que possam ser produzidos em larga escala, de modo a conseguirmos satisfazer as necessidades destes mercados de grande dimensão.

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No âmbito das relações africanas e especialmente no plano da CPLP, há que definir com clareza os critérios de adesão à organização, de modo a impedir a entrada indiscriminada de países que não apresentem credenciais democráticas e de respeito escrupuloso pelos direitos humanos.

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Para além da colaboração política nos organismos internacionais, há que fomentar a cooperação económica e dinamizar a vertente linguística e cultural.

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Este aspeto ganha importância acrescida com a alteração dos parâmetros condicionantes do estatuto de membro da CPLP, embora se entenda que importa rever as exigências que estiveram na base da constituição da CPLP, se não a questão da estrita partilha dum passado histórico e cultural, pelo menos do conhecimento da língua, que mesmo não sendo a primeira de um país aderente não pode deixar de ser ensinada e partilhada oficialmente.

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Proporemos a criação de Universidades conjuntas da CPLP, abertas aos nacionais destes países (sem excluir alunos de outros Estados, ponderados os interesses dos países membros), com cursos multilateralmente reconhecidos, em que todos os países membros prestem cooperação ativa e partilhem responsabilidades, incluindo os respetivos custos de funcionamento.

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Proporemos que o convento de Mafra, pela sua magnificência e história, ligadas aos descobrimentos, venha a ser a primeira universidade da CPLP. E criaremos um Programa de intercâmbio de estudantes universitários e politécnicos de países lusófonos e de outros com afinidades à CPLP, com a designação de Programa Padre António Vieira.

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A Índia, com quem partilhamos laços de história, deve ser, igualmente, uma prioridade da política externa, criando oportunidades de negócios e alargando mercados potenciais para trocas comerciais e económicas.

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Neste sentido somos favoráveis à possibilidade de patrocinar a entrada do Estado de Goa na CPLP, se este e a federação entenderem reciprocamente útil às relações bilaterais, contribuindo para uma maior aproximação entre os dois países. Além disso, apoiaremos todas as iniciativas do Estado Português, em associação com Moçambique, visando a adoção do Português como língua oficial, pelo Estado de Goa, de molde a podermos patrocinar a sua entrada para a CPLP.

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Devemos apostar fortemente na diplomacia económica, enquanto instrumento ao serviço dos nossos objetivos económicos, funcionando em redes diplomática formadas pelas embaixadas e pelas agências governamentais.

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A internacionalização e globalização das empresas, a par da capacidade de atrair investimentos estrangeiro, são fatores cruciais para o aumento da competitividade económica de Portugal, contribuindo para o aumento da produtividade, a diminuição do desemprego, o aumento dos salários e o acréscimo no uso de novas tecnologias e no investimento em Investigação e desenvolvimento (I&D).

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O ADN entende que há dois eixos de ação que são fundamentais: por um lado, a captação de Investimento direto estrangeiro e, por outro, o apoio à internacionalização e ao comércio das empresas portuguesas no exterior, pelo que dará prioridade à dimensão económica da sua política externa.

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Entre 2011 e 2013, Portugal captou valores próximos de 1% dos investimentos em projetos de raizrealizados na UE (dados do Banco Mundial, e este valor tem desde 2008 vindo sempre a decrescer, quer em valores absolutos quer em percentagem. Apenas 2013 registou uma ligeira subida.

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A este desempenho, porventura não são alheias as disputas em anos recentes protagonizadas pelo MNE e ME pelo controlo da Diplomacia Económica.

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Estas têm prejudicado o desenvolvimento de uma política coerente e com objetivos bem definidos.

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Importa acabar com a prática governamental de nomeações político-partidárias para os cargos de topo das agências responsáveis pela execução destas políticas, sem qualquer experiência de internacionalização de empresas.

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Num mundo dominado pela internet, pelo e-commerce, pelas novas tecnologias e pela rápida capacidade de obter e disseminar informação, a diplomacia Económica tem um especial dever de difundir a real imagem de Portugal, melhorando o modo como Portugal é visto no exterior.

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Aqui, tendo de contar-se como o recurso às novas tecnologias como via imprescindível para apresentar a nossa economia e para interagir com investidores interessados.

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Os locais Web devem cada vez mais conter informação que facilite a criação de contactos e o desenvolvimento de novos negócios e de investimentos.

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Estes locais Web, apelativos e com informação atualizada, podem refletir a realidade de um país tecnologicamente avançado e moderno.

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E a nossa diplomacia económica deve ser apoiada por uma boa “Intelligence”, pois os quadros afetos à Diplomacia necessitam de possuir informação atualizada que lhes permita desempenhar eficazmente o trabalho, processada internamente por equipas especializadas ligadas a outros organismos governamentais.

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Os sucessivos governos não quiseram combater eficazmente a burocracia existente, que aproveita quase sempre aos interesses instalados e pouco às necessidades reais do país.

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Importa, sem cair em cláusulas contratuais de certos lobbies que são penalizadoras do Estado face a mudanças legislativas posteriores, não deixar de criar condições de estabilidade legislativa e fiscal a longo prazo, de modo a permitam atrair investimentos das empresas estrangeiras.

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O ADN definirá com clareza, no âmbito da política externa portuguesa, as linhas mestras da nossa diplomacia económica, desde os mercados-alvo para a internacionalização e o comércio das nossas empresas até aos setores de economia que melhor sirvam os grandes objetivos nacionais.

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Fomentará a ação conjunta do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da pasta da Economia na definição da estratégia sobre a internacionalização e comércio e na facilitação de contactos políticos e económicos a nível internacional.

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Há que utilizar a competência e a experiência profissional como vetores para a seleção dos elementos que liderarão os nossos organismos.

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Os lugares de topo não mais devem ser preenchidos por via da atribuição de favores partidários e políticos, devendo antes ser preenchidos por profissionais especializados, com larga experiência na internacionalização de empresas.

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Deve proceder-se a mudanças culturais e organizacionais, nomeadamente na entidade responsável pela internacionalização e captação de investimento estrangeiro.

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Há que rever as estruturas existentes em ordem à racionalização de recursos e maior eficácia. Defendemos que a organização deve girar essencialmente em torno das vertentes da internacionalização e comércio das empresas nacionais e da captação do investimento.

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A organização, respondendo à necessidade de requalificação dos quadros (dado o nível de exigência e conhecimentos técnicos e de negócio, necessários para um diálogo mais eficaz com as empresas e mercados estrangeiros) deve assentar em estruturas bem definidas, o que irá permitir obter sinergias pela proximidade e pela partilha de recursos que possam ser aproveitados pelas duas vertentes, não descurando nenhuma das duas, mas repartindo claramente as funções.

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Impõe-se desenvolver medidas no sentido da reforma no setor da justiça, promovendo a estabilidade fiscal e legal com vista a fomentar um cada vez maior e mais duradouro investimento das empresas estrangeiras em Portugal.

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Neste contexto, é urgente acabar com a burocracia que aumenta muito os custos de contexto das empresas que operam em Portugal, prejudicando a atrasando a realização das políticas de investimento. Não queremos mais “red tape” em Portugal.

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Deve sancionar-se judicialmente os elementos ou organizações que por negligência criem entraves prejudiciais ao país.

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Há que aproveitar a situação privilegiada do porto de Sines, fomentando o seu desenvolvimento como porto de transbordo e, paralelamente, promover indústrias integradoras que aumentem as exportações em produções que subam na cadeia de valor. Há que rentabilizar os fundos comunitários atribuídos a Portugal até 2020, a canalizar e aproveitar na criação e desenvolvimento de empresas nacionais competitivas dotadas de forte capacidade de I&D.

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Os casos de sucesso de empresas portuguesas com forte capacidade de exportação, criada a partir do investimento em tecnologia de ponta, devem ser difundidos e emulados.

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No domínio das relações multilaterais, o ADN pretende contribuir para uma ordem internacional assente no multilateralismo como forma de enfrentar e contrariar as grandes ameaças internacionais como o terrorismo, a pobreza, a violação dos direitos humanos, a degradação ambiental e o crime organizado.

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Assim, as grandes linhas da política multilateral que o ADN preconiza assentam na promoção da paz, na resolução de conflitos e no reforço da segurança internacional, sempre financeiramente possível, por via da presença de militares portugueses em missões internacionais da UE, NATO, ONU e OSCE.

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Esta participação é não só um fator de modernização das nossas missões e forças armadas, mas também de aumento da credibilidade de Portugal no mundo.

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A paz e segurança serão ainda reforçados por via da sua participação numa agenda ativa de combate à pobreza mundial, da participação nos programas de ajuda humanitária no âmbito dos mandatos da NATO, ONU, OSCE ou outras organizações internacionais; de uma política ativa nas organizações de que Portugal é membro, por via do diálogo e da partilha de informação; da valorização do Estado de Direito e dos Direitos Humanos, bem como do combate à pobreza assente nos princípios da Carta das Nações Unidas.

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O ADN pretende ainda reforçar o uso da língua portuguesa no contexto das organizações internacionais. Neste campo, é fundamental relevar o papel da CPLP como instrumento diplomático da promoção da língua, mas também do desenvolvimento de laços culturais e das relações económicas entre os países da língua portuguesa.

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Aderente do Bloco de Esquerda e ativista pelo ambiente, Jessica Pacheco foi cabeça-de-lista à Câmara Municipal da Ribeira Grande nas autárquicas realizadas em 2021, em que o combate à pobreza e à precariedade, a recuperação da economia, a defesa do ambiente e a defesa da igualdade foram temas em destaque na campanha.","biographySource":"https://acores.bloco.org/noticias/jessica-pacheco-e-primeira-candidata-do-bloco-de-esquerda-assembleia-da-republica-pelos-aco","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Jéssica Costa Pacheco","position":1},{"name":"Hugo Alexandre da Silva Bettencourt","position":2},{"name":"Aurora Maria Agostinho Ribeiro","position":3},{"name":"Pedro Gaspar Amaral","position":4},{"name":"Vera Lúcia Pinheiro Pires","position":5}],"secondary":[{"name":"Paulo Rogério Ávila Fontes","position":1},{"name":"Sandro Paulo de Medeiros Dias Ferreira","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..6387032e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"aveiro","lead":{"name":"Moisés Salvador Coelho Ferreira","profilePhotoFileName":"BE_Aveiro_MoisesFerreira_2022.png","biography":"Licenciado em psicologia pela Universidade da Beira Interior, exerceu funções como formador e coordenador de formação profissional para públicos em situação de exclusão social. Na legislatura passada acompanhou a pasta da saúde, no âmbito da qual trabalhou, entre outros temas, a Lei de Bases da Saúde, a utilização de canábis para fins medicinais, a eliminação de taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários, a disponibilização de bombas de insulina para todas as crianças, a aprovação da lei da procriação medicamente assistida (PMA) bem como da gestação de substituição.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputado/moises-ferreira","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4162"},"main":[{"name":"Moisés Salvador Coelho Ferreira","position":1},{"name":"Nélson Ricardo Esteves Peralta","position":2},{"name":"Sara Raquel Ferreira da Costa","position":3},{"name":"Ana Luzia Quintela dos Santos Cruz","position":4},{"name":"João Paulo Do Couto Matos","position":5},{"name":"Luciana de Oliveira Reis","position":6},{"name":"Renato Filipe de Barros Santiago","position":7},{"name":"Andreia Bibiana Leite Pinho","position":8},{"name":"Eduardo Gabriel Baptista Couto","position":9},{"name":"Catarina Matoso Bento de Lucena Valadas","position":10},{"name":"João Miguel Moniz Laranjeira Silva","position":11},{"name":"Fernanda Maria dos Santos Lopes","position":12},{"name":"Rita Alexandra Monteiro Baptista","position":13},{"name":"Tiago de Oliveira Paiva","position":14},{"name":"Sónia Isabel Lopes de Almeida Pinto","position":15},{"name":"Luís Manuel Guedes Mourão Ribeiro","position":16}],"secondary":[{"name":"Paulo António Pereira de Oliveira","position":1},{"name":"Isabel Alexandra da Conceição Marques","position":2},{"name":"Jerónimo dos Santos Dias","position":3},{"name":"Renata Patrícia Duarte Malta","position":4},{"name":"António José de Jesus Monteiro","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..b31c381e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"beja","lead":{"name":"José Lucílio Segismundo Esteves","profilePhotoFileName":"BE_Beja_JoseEsteves_2022.png","biography":"José Esteves tem 59 anos de idade é secretário de Justiça no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja. José Esteves é independente e foi, nas últimas autárquicas o cabeça de lista do BE em Ferreira do Alentejo.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Lucílio Segismundo Esteves","position":1},{"name":"Fátima do Nascimento Cabeleira Teixeira","position":2},{"name":"Gonçalo Martins Monteiro","position":3}],"secondary":[{"name":"Ana Cristina Correia Ferreira","position":1},{"name":"Adelino António Pereira Coelho","position":2},{"name":"Cláudia Maria Doroteia Figueira","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..ae0748c2 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"braga","lead":{"name":"José Maria Barbosa Cardoso","profilePhotoFileName":"BE_Braga_JoseMariaCardoso_2022.png","biography":"Presidente da Comissão do Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. Deputado Municipal em Barcelos. Professor, dirigente do Sindicato Professores do Norte (SPN).","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputado/jose-maria-cardoso","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=3951"},"main":[{"name":"José Maria Barbosa Cardoso","position":1},{"name":"Maria Alexandra Nogueira Vieira","position":2},{"name":"Sónia Cristina Patrocínio Gonçalo Ribeiro","position":3},{"name":"Miguel Afonso Neves Gonçalves da Silva Martins","position":4},{"name":"Raquel Maria Dias Azevedo","position":5},{"name":"Marco Filipe Vieira Gomes","position":6},{"name":"Sandra Cristina Andrade Carvalho","position":7},{"name":"Ricardo Jorge da Silva Cerqueira","position":8},{"name":"Catarina Ferraz Maia Pereira","position":9},{"name":"Maximiliano Nuno Torres Sá Pereira","position":10},{"name":"Andrea Celeste Teixeira Fernandes Lopes","position":11},{"name":"Carlos Manuel Pereira Silva Amaral Machado","position":12},{"name":"Pedro Manuel Gonçalves Nogueira","position":13},{"name":"Teresa Alexandra Carvalho Amorim","position":14},{"name":"Manuel Gomes Cardoso Gonçalves Pereira","position":15},{"name":"Manuela Cândida Airosa da Silva Gonçalves","position":16},{"name":"José Pedro Vaz da Costa Andrade","position":17},{"name":"Maria Gorete Pimentel Queirós","position":18},{"name":"João Manuel Garcia Rodrigues","position":19}],"secondary":[{"name":"Paula Cristina Barata Monteiro da Costa Nogueira","position":1},{"name":"Maria Norberta de Abreu Ferreira Grilo","position":2},{"name":"Renato Célio Marinho Silva","position":3},{"name":"Pedro Nuno de Lima Ferreira","position":4},{"name":"Bruna Filipa Lopes Teixeira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..37f46c78 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"braganca","lead":{"name":"André Xavier Ferreira","profilePhotoFileName":"BE_Braganca_AndreXavier_2022.png","biography":"André Xavier tem 19 anos, é natural de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro e vive em Bragança. É estudante do 2.º ano da Licenciatura em Gestão de Negócios Internacionais no Instituto Politécnico de Bragança. Foi candidato à Câmara Municipal de Bragança nas Autárquicas de 2021.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"André Xavier Ferreira","position":1},{"name":"Raquel Maria Evaristo Teixeira","position":2},{"name":"Sandra Teixeira Soares","position":3}],"secondary":[{"name":"Rogério Paulo Esteves Martins","position":1},{"name":"Jóni Micael Bento Ledo","position":2},{"name":"Maria de Fátima Martinez Mendes","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/castelo-branco.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/castelo-branco.json new file mode 100644 index 00000000..84ea7520 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/castelo-branco.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"castelo-branco","lead":{"name":"Cristina Maria Borges dos Santos da Silva Guedes","profilePhotoFileName":"BE_CasteloBranco_CristinaGuedes_2022.png","biography":"Cristina Guedes nasceu em Travancinha, no concelho de Seia, e é residente no Fundão desde 1995, sendo professora de Física no Agrupamento de Escolas do Fundão desde 1992. A candidata é membro da Mesa Nacional e da Distrital do Bloco, sendo também membro do Sindicato dos Professores da Região Centro. Foi candidata às legislativas pelo distrito de Castelo Branco em 2011 e 2015. Em 2017, também foi candidata à Assembleia Municipal, transformando-se na primeira candidatura bloquista neste concelho, tendo sido eleita deputada municipal.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Cristina Maria Borges dos Santos da Silva Guedes","position":1},{"name":"Sónia Alexandra Lourenço de Brito Reis","position":2},{"name":"Rui Pedro Lopes Beato","position":3},{"name":"Nuno Alexandre Ramos Costa","position":4}],"secondary":[{"name":"Teresa Maria Gonçalves Silvestre","position":1},{"name":"Sílvio José Geraldes Lopes","position":2},{"name":"Catarina Marques Taborda","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/coimbra.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/coimbra.json new file mode 100644 index 00000000..a95ea351 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/coimbra.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"coimbra","lead":{"name":"José Manuel Marques da Silva Pureza","profilePhotoFileName":"BE_Coimbra_JoseManuelPureza_2022.png","biography":"Professor Universitário / Vice-presidente da Assembleia da República Membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Comissão de Saúde e da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputado/jose-manuel-pureza","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=3998"},"main":[{"name":"José Manuel Marques da Silva Pureza","position":1},{"name":"Miguel Gonçalo Cardina Codinha","position":2},{"name":"Anabela Marisa de Jesus Rodrigues Azul","position":3},{"name":"Gisela Patrícia Duarte de Almeida","position":4},{"name":"Serafim José dos Santos Duarte","position":5},{"name":"António Joaquim Marinho da Silva","position":6},{"name":"Cristina Maria Alves de Matos Oliveira","position":7},{"name":"Mariana Antunes Garrido","position":8},{"name":"João Miguel dos Reis Simões Santo","position":9}],"secondary":[{"name":"Maria Helena Dias Loureiro","position":1},{"name":"Isabel Alexandra Reis Gonçalves Ferreira","position":2},{"name":"Horácio Alexandre de Sousa Carvalho Marques Bicho","position":3},{"name":"Mónica Filipa Ângelo Cação","position":4},{"name":"Henriqueta Maria Val-do-Rio","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/europa.json new file mode 100644 index 00000000..32a28b20 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"europa","lead":{"name":"Maria Teresa Nóbrega Duarte Soares","profilePhotoFileName":"BE_Europa_TeresaSoares_2022.png","biography":"Teresa Soares é professora de português, reside na Alemanha, mas é também a Secretária Geral do Sindicato dos Professores das Comunidades Lusíadas (SPCL). Também integrou a lista dos candidatos portugueses do Bloco de Esquerda nas últimas eleições para o Parlamento Europeu e nas últimas legislativas.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Teresa Nóbrega Duarte Soares","position":1},{"name":"Bruno Maurício André Fialho de Assunção","position":2}],"secondary":[{"name":"Sofia Alexandre Ferreira Santos","position":1},{"name":"Hugo Pereira Evangelista","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..276da2a9 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"evora","lead":{"name":"Bruno Manuel dos Santos Martins","profilePhotoFileName":"BE_Evora_BrunoMartins_2022.png","biography":"Bruno Martins tem 38 anos, é licenciado em Psicologia Clínica pela Universidade de Évora, e é dirigente distrital do Bloco de Esquerda, sendo eleito na Assembleia Municipal de Évora. É atualmente Diretor Técnico da Associação de Paralisia Cerebral de Évora, tendo experiência na área da intervenção clínica com jovens com deficiência e suas famílias. Na Universidade de Évora colaborou como Assistente Convidado do Departamento de Psicologia e como Psicólogo no Gabinete de Apoio ao Estudante e no Centro de Intervenção Psicológica. Enquanto estudante foi Presidente do Núcleo de Estudantes de Psicologia da Universidade de Évora e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional de Estudantes de Psicologia. Bruno Martins faz parte do grupo de trabalho do Bloco de Esquerda pelos Direitos dos Animais e integra o Movimento de Cidadãos contra a Exploração Mineira na Serra do Monfurado, colaborando também regularmente com vários órgãos da comunicação social local e regional em programas de debate político e artigos de opinião.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Bruno Manuel dos Santos Martins","position":1},{"name":"Joana de Sousa Santos Micaelo","position":2},{"name":"Sandra Marina de Sousa Gonçalves Dias","position":3}],"secondary":[{"name":"Pedro Miguel Nunes Ferreira","position":1},{"name":"Linda Inês Pinheiro Assunção","position":2},{"name":"Joaquim Manuel Calado Merca","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/faro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/faro.json new file mode 100644 index 00000000..e3327aea --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/faro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"faro","lead":{"name":"José Guilherme Figueiredo Nobre de Gusmão","profilePhotoFileName":"BE_Faro_JoseGusmao_2022.png","biography":"José Guilherme Gusmão é natural de Lisboa e tem 44 anos. Integrou a direção da Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em Lisboa, onde se licenciou em economia. Foi assistente de investigação no Centro de Investigação Sobre Economia Portuguesa (afeto ao ISEG), no âmbito do “Inquérito sobre Utilização de Propriedade Industrial em Portugal” e investigador no Dinâmia – Centro de Estudos sobre Mudança Socio-Económica (afeto ao ISCTE), no âmbito do projeto europeu “A dimensão normativa da acção económica”. É, há vários anos, um dos autores do blogue sobre economia \"Ladrões de Bicicletas\" sendo co-autor dos livros \"A crise, a troika e as alternativas urgentes\" e \"Economia com Todos\". Enquanto ativista, participou na ATTAC Portugal, Fórum Social Português, Fórum Manifesto, Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida e Congresso Democrático das Alternativas. Foi militante do PCP. Mais tarde, aderiu ao Bloco de Esquerda. Foi deputado à Assembleia da República na XI Legislatura, tendo sido Vice-Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças. Trabalhou entre 2011 e 2018, como assistente no Parlamento Europeu, com Miguel Portas e Marisa Matias. Integra a Comissão Política do Bloco de Esquerda.","biographySource":"https://www.bloco.org/not%C3%ADcias/elei%C3%A7%C3%B5es/item/3352-lista-do-bloco-de-esquerda-%C3%A0s-elei%C3%A7%C3%B5es-europeias-2019.html","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4174"},"main":[{"name":"José Guilherme Figueiredo Nobre de Gusmão","position":1},{"name":"Igor Miguel Gago","position":2},{"name":"Sandra Cristina Ferreira da Costa","position":3},{"name":"Inês Margarida Marreiros Gonçalves","position":4},{"name":"João Miguel Mendes Faria Paulos Varela","position":5},{"name":"Maria Helena de Almeida Barão e Baião","position":6},{"name":"Aníbal Acácio Mendes Coutinho","position":7},{"name":"Célia Maria Alves Gonçalves","position":8},{"name":"Jorge Manuel Albano da Encarnação Ramos","position":9}],"secondary":[{"name":"João Miguel Correia Rodrigues","position":1},{"name":"Joaquina Maria Rosa Lourenço","position":2},{"name":"Adriana de Mendonça Bravo Cotovio","position":3},{"name":"Carlos Alberto Aboim de Brito","position":4},{"name":"Alexandra Valentina Mendes Macedo de Melo Alvim","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..a1677f20 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Miguel Luís Delgado Heleno","profilePhotoFileName":"BE_ForaEuropa_MiguelHeleno_2022.png","biography":"Investigador em sistemas de energia no Laboratório Nacional de Berkeley, Califórnia.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Miguel Luís Delgado Heleno","position":1},{"name":"Célia Maria Lopes Martins","position":2}],"secondary":[{"name":"Gonçalo Filipe Pessa Figueiredo Costa","position":1},{"name":"Izaura Solipa Figueira Pires de Carvalho","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..af8b184d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"Pedro Miguel da Cruz Cardoso","profilePhotoFileName":"BE_Guarda_PedroCardoso_2022.png","biography":"Tem 41 anos e é natural da Guarda (Sé). Licenciado em Psicologia, variante Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Lisboa e Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa. Realizou ainda a parte curricular do doutoramento em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Lisboa, cadeiras de pós-graduação em Economia Internacional e Estudos Europeus no Instituto Superior de Economia e Gestão e outros cursos de curta duração na Universidade de Salamanca, na Universidade Humboldt de Berlim e na London School of Economics and Political Science. Como investigador esteve ligado ao CCIAM (Climate Change – Impacts, Adaptation and Mitigation Research Group) da Universidade de Lisboa e à Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior do Instituto Politécnico da Guarda.","biographySource":"https://interiordoavesso.pt/interior-do-avesso/guarda-pedro-cardoso-e-o-cabeca-de-lista-do-bloco-nas-proximas-legislativas/","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Pedro Miguel da Cruz Cardoso","position":1},{"name":"Beatriz Realinho Pires","position":2},{"name":"Tiago Antunes da Silva","position":3}],"secondary":[{"name":"Marta Raquel Martins de Almeida","position":1},{"name":"Artur Jorge Barreira Alves","position":2},{"name":"Ana Rita Gomes Brito","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..febdc5d7 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"leiria","lead":{"name":"Ricardo Silva Vicente","profilePhotoFileName":"BE_Leiria_RicardoVicente_2022.png","biography":"Licenciado em Engenharia Agronómica e pós-graduado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, Mestrado em Engenharia Agronómica.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputado/ricardo-vicente","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6533"},"main":[{"name":"Ricardo Silva Vicente","position":1},{"name":"Lina Maria Carreira de Oliveira","position":2},{"name":"Carlos Manuel dos Santos Sousa Ubaldo","position":3},{"name":"Telma de Jesus Laborinho Ferreira","position":4},{"name":"Luís Miguel Ferreira da Silva","position":5},{"name":"Célia Margarida Narciso da Silva Cavalheiro","position":6},{"name":"Pedro Miguel Luzio Pereira","position":7},{"name":"Ana Rita Oliveira Vieira","position":8},{"name":"António Paulo Brandão Moniz de Jesus","position":9},{"name":"Ana Isabel Pereira da Costa Bernardes","position":10}],"secondary":[{"name":"Jorge Fernando Ferreira Gaspar Ribeiro","position":1},{"name":"Maria Manuela Lourenço da Gama Franco Pereira","position":2},{"name":"Francisco Botelho Matos","position":3},{"name":"Maria Leopoldina de Fátima Mendes Manteigas","position":4},{"name":"Jorge da Silva Mendes Ferreira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/lisboa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/lisboa.json new file mode 100644 index 00000000..97e091ef --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/lisboa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"lisboa","lead":{"name":"Mariana Rodrigues Mortágua","profilePhotoFileName":"BE_Lisboa_MarianaMortagua_2022.png","biography":"É doutorada em economia pela Universidade de Londres. 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Integra a Mesa Nacional e a Comissão Política do Bloco de Esquerda.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputada/mariana-mortagua","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4557"},"main":[{"name":"Mariana Rodrigues Mortágua","position":1},{"name":"Pedro Filipe Gomes Soares","position":2},{"name":"Bruno da Cruz Maia","position":3},{"name":"Beatriz Gebalina Pereira Gomes Dias","position":4},{"name":"Leonor Samara Rosas","position":5},{"name":"Alexandre José Germano de Abreu","position":6},{"name":"Bruno Miguel Góis Carreira","position":7},{"name":"Andreia Almeida Duarte Baptista Galvão","position":8},{"name":"Marcos Farias Ferreira","position":9},{"name":"Diana Marta Louro Pereira","position":10},{"name":"Rita Lage Sarrico","position":11},{"name":"Luís Filipe Garcia de Castro e Salgado","position":12},{"name":"Tânia Alexandra do Carmo Russo","position":13},{"name":"David Machado Ferreira","position":14},{"name":"Alexandre Manuel de Oliveira Café","position":15},{"name":"Ackssana Rodrigues da Silva","position":16},{"name":"António Almeida Lopes Pito","position":17},{"name":"João Alexandre Pires Fernandes","position":18},{"name":"Sónia Isabel Vicente Pedro","position":19},{"name":"Pedro Manuel Nunes Jorge Pisco","position":20},{"name":"Maria Sara Algodres Simões","position":21},{"name":"João Nuno Ribeiro Mineiro","position":22},{"name":"Maria Helena de Sousa Figueiredo","position":23},{"name":"Afonso Maria da Silva Moreira","position":24},{"name":"Daniel José Martins Carapau","position":25},{"name":"Ana Sofia Beirão Catela Valadas Lopes","position":26},{"name":"João Vasco Cruzeiro de Oliveira Barata","position":27},{"name":"Belandina Maria Rocha Vaz","position":28},{"name":"Paulo Jorge Gomes Vieira","position":29},{"name":"Paula Cristina Pontes Pereira Rosa","position":30},{"name":"Dora Maria Batista Cruz Viegas","position":31},{"name":"Jorge Humberto Berardo Nogueira","position":32},{"name":"Joana Filipa Amaral Grilo","position":33},{"name":"Ana Isabel Monteiro Vieira de Castro","position":34},{"name":"Hugo Filipe Coelho Parreira","position":35},{"name":"Ana Rita Durães Cardoso","position":36},{"name":"Carlos Luís da Costa Gonçalves","position":37},{"name":"Joana Filipa Mourisca e Pires Teixeira","position":38},{"name":"Maria Isabel Sousa Alcobia","position":39},{"name":"Bernardo Manuel Caravau Guedes Camisa","position":40},{"name":"Maria Pinto de Carvalho Escaja Gonçalves","position":41},{"name":"Luís Miguel Almeida Santos","position":42},{"name":"Carla Cecília de Almeida Travessa","position":43},{"name":"João Luís Lima de Morais","position":44},{"name":"António Freire Fazenda","position":45},{"name":"Catarina Bendito de Medeiros","position":46},{"name":"Luís Miguel Janeiro Mós","position":47},{"name":"Maria Isabel Pinto Ventura","position":48}],"secondary":[{"name":"Alice Barreiros Andrade","position":1},{"name":"João Paulo Peixinho Rosado Lopes","position":2},{"name":"Vanda Cristina Lacueva Marques","position":3},{"name":"Roberto José Pereira Tavares","position":4},{"name":"Gisela Maria Pedro Andrade Silva","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..01f9ad2a --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"madeira","lead":{"name":"Maria Luísa Lopes Alves dos Santos Marques","profilePhotoFileName":"BE_Madeira_LuisaSantos_2022.png","biography":"Luísa Santos é psicóloga clínica no Serviço Regional de Saúde (SRS), onde trabalha há muitos anos, tendo, por isso, um conhecimento aprofundado sobre as questões ligadas a esta área. É membro das estruturas nacionais e regionais do Bloco de Esquerda","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Luísa Lopes Alves dos Santos Marques","position":1},{"name":"Miguel Ângelo Monteiro da Silva","position":2},{"name":"Alzira Neli de Aguiar Mala Azevedo","position":3},{"name":"Paulo Sérgio Freitas Sousa","position":4},{"name":"Carina Sofia Fernandes Quintal","position":5},{"name":"Rui Manuel Ferrão Pereira","position":6}],"secondary":[{"name":"Maria Margarida Lourenço Monteiro","position":1},{"name":"José Paulino Carvalho de Ascenção","position":2},{"name":"Lucinda de Jesus da Silva","position":3},{"name":"José António Sousa Figueira","position":4},{"name":"Maria Assunção Bacanhim da Silva","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/portalegre.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/portalegre.json new file mode 100644 index 00000000..a8c90f90 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/portalegre.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"portalegre","lead":{"name":"Cecília Maria Mateus Lopes Carrilho","profilePhotoFileName":"BE_Portalegre_CeciliaCarrilho_2022.png","biography":"Tem 34 anos, é empregada de balcão e é de Ponte de Sor. Aderente do Bloco de Esquerda e 2ª candidata pelo Bloco de Esquerda por Portalegre às eleições Legislativas de 2015.\nCandidata em eleições autárquicas em 2013 e 2017 pelo Bloco de Esquerda no concelho de Ponte de Sor. Licenciada em Literatura Estrangeira pela Faculdade de Letras de Lisboa.","biographySource":"https://portalegre.bloco.org/noticias/legislativas-de-2022-candidatos-por-portalegre/1088","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Cecília Maria Mateus Lopes Carrilho","position":1},{"name":"José Carlos Soares","position":2}],"secondary":[{"name":"Ana Filipa Beirão Isidoro","position":1},{"name":"Artur Manuel Rodrigues Calado","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/porto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/porto.json new file mode 100644 index 00000000..dd27d387 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/porto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO 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combate à precariedade.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputada/catarina-martins","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4161"},"main":[{"name":"Catarina Soares Martins","position":1},{"name":"José Borges de Araújo de Moura Soeiro","position":2},{"name":"Isabel Cristina Rua Pires","position":3},{"name":"Maria Teresa Burnay Summavielle","position":4},{"name":"Adriano Pereira Campos","position":5},{"name":"Vânia Patrícia Abreu Felício","position":6},{"name":"Fernando Manuel Costa Barbosa","position":7},{"name":"Nelson de Jesus Martins da Silva","position":8},{"name":"Sónia Paula de Magalhães Garrido de Sousa","position":9},{"name":"Hugo Jorge Fabião Veludo Silva e Sousa","position":10},{"name":"Ana Isabel Carneiro Gouveia da Silva","position":11},{"name":"Rita de Aires Pacheco Domingues","position":12},{"name":"Pedro Miguel Pereira Faria","position":13},{"name":"Ana Rute Sobral Marcelino","position":14},{"name":"Carla Liliana 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Ativista na luta pela adoção por casais do mesmo sexo e na campanha pelo SIM à interrupção voluntária da gravidez.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputada/fabiola-cardoso","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6024"},"main":[{"name":"Fabíola da Cruz Neto Cardoso","position":1},{"name":"Mariana Martins Varela","position":2},{"name":"Paulo Cristiano Rosa Ferreira Marques","position":3},{"name":"Luís Artur Ribeiro Gomes","position":4},{"name":"Maria da Conceição Marques dos Anjos","position":5},{"name":"Henrique dos Reis Leal","position":6},{"name":"Maria da Luz Alves Lopes","position":7},{"name":"Tiago Costa Carvalho","position":8},{"name":"Joana Filipa Vidigal Cardoso Patrício","position":9}],"secondary":[{"name":"Jorge Manuel Costa Santos da Silva","position":1},{"name":"Inês Isabel Nogueira Marques","position":2},{"name":"Francisco Manuel Miguel Colaço","position":3},{"name":"Micaela da Silva","position":4},{"name":"Francisco Daniel de Oliveira Pascoal","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..31f45391 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"setubal","lead":{"name":"Joana Rodrigues Mortágua","profilePhotoFileName":"BE_Setubal_JoanaMortagua_2022.png","biography":"Foi eleita deputada pela primeira vez em 2015 e eleita vereadora na Câmara Municipal de Almada em 2017. Licenciada em relações internacionais. Membro da Comissão Política do Bloco de Esquerda. Vice Presidente e Coordenadora do Grupo Parlamentar na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto. Coordenadora do Grupo Parlamentar na Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local. Tem acompanhado a situação política no Brasil, tendo sido uma das vozes mais ativas na política portuguesa na denúncia das repressões naquele país e na salvaguarda da sua democracia.","biographySource":"https://parlamento.bloco.org/deputada/joana-mortagua","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6063"},"main":[{"name":"Joana Rodrigues Mortágua","position":1},{"name":"Diana Vanessa da Conceição dos Santos","position":2},{"name":"Daniel Cardoso Bernardino","position":3},{"name":"Tânia Sofia Barroso Ramos","position":4},{"name":"Adelino Manuel Guimarães Fortunato","position":5},{"name":"Mário André Pinheiro de Magalhães Macedo","position":6},{"name":"Sónia Sofia Pereira Figueiredo","position":7},{"name":"Inês Pezarat Correia Bom","position":8},{"name":"Joaquim Inácio Raminhos Cabaça","position":9},{"name":"Francisco Miguel Correia Morais Morais","position":10},{"name":"Márcia Patrícia Lima e Silva Soares","position":11},{"name":"Vanessa Sofia Tavares de Sousa","position":12},{"name":"Fernando Alberto Pinho Alves","position":13},{"name":"Ricardo José Monteiro da Silva Caçoila","position":14},{"name":"Mariana Vieira de Jesus Pires Ribeiro","position":15},{"name":"João Carlos Carvalho da Fonseca Pereira","position":16},{"name":"Andreia Patrícia Rodrigues Martins","position":17},{"name":"Leandro Philippe Xavier Lagarto","position":18}],"secondary":[{"name":"Almerinda Lopes Bento","position":1},{"name":"Karim Hassam Quintino","position":2},{"name":"Paula Alexandra Carrasco Serralha","position":3},{"name":"João Avelino Afonso","position":4},{"name":"Joana Alexandra Ferreira Ideias","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..1e3b3022 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/be/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Bloco de Esquerda","acronym":"BE","logoFileName":"blocodeesquerda.jpg","description":"O Bloco de Esquerda (BE) é um partido político populista de esquerda socialista em Portugal.\nO partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"bloco.esquerda@bloco.org"},{"type":"Website","address":"https://www.bloco.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/blocodeesquerdaoficial/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/BlocoDeEsquerda"}]},"candidates":{"electoralCircle":"viana-do-castelo","lead":{"name":"Luís Filipe de Oliveira Louro","profilePhotoFileName":"BE_VianaCastelo_LuisLouro_2022.png","biography":"Tem 59 anos, é advogado, dirigente nacional, deputado municipal em Viana do Castelo, sempre dedicado ao associativismo. Foi presidente da direção do Viana Natação Clube, é presidente da Mesa da Assembleia Geral do centenário Sport Clube Vianense entre outras associações. 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Dr. Azeredo Perdigão, contabilizando 33 anos de serviço. Tem Mestrado em Desporto e Atividade Física, entre outras várias dezenas de formações nas áreas do desporto e educação e uma Pós Graduação em Teatro Aplicado (ESEV). No âmbito profissional é ainda membro da Assembleia Geral da Associação de Professores de Educação Física – APEF VISEU. Tem uma longa carreira desportiva e passou por vários clubes como atleta e como treinadora, tendo participado na criação da primeira equipa de futebol feminino em Viseu. É de salientar que Manuela Antunes foi a primeira mulher árbitra nos quadros nacionais da Federação Portuguesa de Andebol. Atenta à produção artística, tem participado ativamente em vários projectos com a comunidade promovidos pelo Teatro Viriato, Zunzum, Jardins Efémeros, entre outros agentes culturais da região. Integra o grupo de atrizes e atores do Grupo OFF e do Molhe de Grelos. Esteve 12 anos no movimento associativo de pais e encarregados/as de Educação em várias escolas da cidade e, como membro da Federação Regional das Associações de Pais de Viseu (FRAP), integrou a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viseu (CPCJ) na qual foi presidente durante 6 anos (2008 a 2013). Como activista política, tem integrado ao longo dos anos vários órgãos locais do Bloco de Esquerda (Comissão Coordenadora Distrital e Comissão Coordenadora Concelhia). Em 2012/ 2013 exerceu funções de deputada municipal, em substituição de Carlos Vieira. Foi candidata nas eleições europeias no ano de 2014 e candidata à CM Viseu nas eleições autárquicas de 2013 pelo Bloco. 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Saúde | Salário | Clima\nPrograma eleitoral 2022-2026

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O Bloco de Esquerda apresenta-se às eleições de 2022 com um programa que traduz o nosso percurso de luta por uma sociedade mais igual, mais livre e mais inclusiva e que é atualizado pela experiência recente: o balanço do ciclo de austeridade, da posterior recuperação e da legislatura que agora foi interrompida, marcada pela estagnação nas principais áreas da vida nacional. Em particular, face aos efeitos económico-sociais da crise Covid, revelaram-se graves vulnerabilidades sociais, do mundo do trabalho e dos serviços públicos e, com elas, a permanência de impasses políticos que impedem transformações necessárias. À saída do momento pandémico, a esquerda é responsável por apresentar o seu projeto transformador, condição de abertura de perspetivas e mobilização, sem a qual só a política do ressentimento fará o seu caminho. O Bloco é a esquerda que não fica à espera.

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A política dos pequenos passos e recuos não será capaz de responder a nenhuma das urgências e das grandes crises dos nossos dias. A crise climática exige uma transformação na energia, nos transportes e nos modos de produção e obriga à adaptação do território. O Bloco propõe metas e avanços claros para a transição climática, concretizando e aprofundando a recentemente aprovada Lei do Clima, e medidas de justiça social para a transição climática, com combate às rendas do setor elétrico, empregos para o clima, a participação da população na construção das soluções, o combate à crescente litoralização do país e promoção da coesão territorial.

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É o reforço da esquerda que trava a derrapagem para o pântano político e para a estagnação social, e que impõe compromissos claros que defendem o país.

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A crise da habitação, que apenas se aprofundou durante a crise pandémica, exige medidas de combate determinado à especulação, uma nova lei do arrendamento e a limitação do valor das rendas, bem como a construção de parque público de habitação, que não se limite à resposta social urgente e garanta preços justos na habitação em todo o território. A crise dos salários, com congelamentos com mais de uma década e desvalorização até dos salários das profissões que exigem mais qualificações, não se ultrapassará sem a coragem de enfrentar o patronato: subida do salário mínimo que tire da pobreza quem trabalha e novas leis do trabalho para combater a precariedade, forçar o descongelamento dos salários e a subida do salário médio. O Serviço Nacional de Saúde, pressionado pela pandemia e pela predação do negócio privado, não sobreviverá sem os seus profissionais. Fixar médicos, enfermeiros, técnicos e demais trabalhadores exige carreiras dignas e a dedicação ao serviço público. O Bloco afirma o seu compromisso com a concretização da Lei de Bases da Saúde, no sentido da proposta de Arnaut e Semedo e não aceita o adiamento dos investimentos fundamentais no SNS. Outros serviços públicos, desde logo a Escola Pública, estão em situação de rutura. Se nada for feito, e rapidamente, a falta de profissionais da Educação como professores e professoras, educadores e educadoras, bem como técnicos especializados, psicólogos e assistentes operacionais, abrirá a mais grave crise neste serviço público essencial. O Bloco apresenta uma proposta para a sustentabilidade da Escola Pública e um programa para ampliar os serviços públicos e valorizar os seus trabalhadores. Aprendemos com a pandemia e as tantas crises que esta tornou visíveis, como a crise dos cuidados. Não há oferta suficiente de estruturas residenciais, lares ou outras respostas qualificadas para pessoas idosas e dependentes, o apoio domiciliário é muito limitado, faltam creches e floresce o negócio privado. É um erro a externalização de toda a resposta social; o Estado tem obrigação de cuidar. Propomos a criação de um Serviço Nacional de Cuidados, com tutela articulada da área da segurança social, da saúde e da educação, que inclua estruturas residenciais, como lares e residências partilhadas ou apoiadas, cuidados continuados, apoio domiciliário e creches, que salvaguarde a autonomia e promova alternativas à institucionalização, que respeite o direito à vida independente das pessoas com deficiência e garanta apoio aos cuidadores informais.

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Portugal é um país desigual e que sofre esse atraso. Queremos o fim da precariedade na ciência e na cultura e garantir o acesso da população ao conhecimento e à arte. Apresentamos um programa feminista e de luta contra o preconceito e contra todas as discriminações. O racismo, a xenofobia, o sexismo, a homofobia e a transfobia são estruturais e sistémicos, agravam as desigualdades que atingem desproporcionalmente as mulheres, as pessoas racializadas, as pessoas migrantes, as pessoas LGBTI+ e as pessoas com deficiência e combinam-se criando formas específicas de exclusão no acesso à saúde, ao trabalho com direitos, à habitação digna, à educação de qualidade, entre outras. A promoção da igualdade e da emancipação reclama medidas transversais de combate às múltiplas discriminações. Lutamos por uma política de migrações solidária, com alternativas e rotas seguras e pelo respeito pelo direito à migração, tanto no quadro nacional como no europeu. Assumimos a recusa do Tratado Orçamental Europeu e das suas regras de imposição de austeridade e defendemos a reestruturação da dívida pública. Combatemos de forma determinada a corrupção, o privilégio e o crime económicos, e propomos um novo quadro legal para a criminalização do recurso a offshores.

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Assente nas razões fortes do seu programa, o Bloco assume a abertura de sempre para compromissos claros na proteção das pessoas contra a estagnação.

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Quando, em 2019, o Partido Socialista recusou tocar na legislação laboral e trabalhar num acordo com o Bloco de Esquerda, fez uma viragem política que, além de enterrar a geringonça, abriu uma rota de aproximação à direita em diversos domínios, como se conclui da análise das votações parlamentares dos últimos dois anos. Desde então, a lógica da governação foi a da maioria absoluta, fosse ela imposta através da chantagem sobre os partidos de esquerda (que acabou por falhar) ou por via de uma crise política que conduziu a eleições. Esta estratégia traduz a recusa consistente de medidas sociais elementares e propostas orçamentais que a esquerda vem colocando, em respeito pelo seu próprio mandato, como condição de aprovação dos Orçamentos do Estado.

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Se a maioria absoluta é o plano A do PS, o seu plano B parece ser um bloco central, formal ou informal, como já enunciou explicitamente. Essa deriva indica que, para se manter no poder e continuar a bloquear as respostas necessárias à drenagem do SNS pelos privados ou à estagnação salarial, António Costa estará disponível a sentar-se à mesa com Rui Rio para entendimentos cujas consequências na vida das pessoas só depois de janeiro se poderá conhecer.

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O país conhece os perigos de maiorias absolutas como as que viveu com Cavaco Silva ou José Sócrates. E sabe que uma viragem para um bloco central acordado formal ou informalmente, só pode traduzir-se num regresso à agenda privatizadora, de degradação dos serviços públicos e de desproteção das pessoas, no trabalho e na pobreza. É o reforço da esquerda que trava a derrapagem para o pântano político e para a estagnação social e que impõe compromissos claros que defendem o país.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":3,"title":"Nem maioria absoluta, nem bloco central"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Assente nas razões fortes do seu programa, o Bloco assume a abertura de sempre para compromissos claros na proteção das pessoas contra a estagnação. Em particular, o Bloco assume objetivos em torno dos quais contribuirá para formar maioria no Parlamento.

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O primeiro é impedir a desagregação do Serviço Nacional de Saúde. O Partido Socialista governou o SNS com uma política de desgaste, que prolongou a situação de insuficiência e sobrecarga deixada pelo governo. O subinvestimento, aliado ao aumento da pressão privada sobre os quadros do SNS e à sua exaustão pelo longo esforço na resposta à pandemia, exige medidas de efeito real, tanto na disponibilidade de efetivos médicos, de enfermagem e outros, mas também hospitalares e de equipamentos. O adiamento dessa resposta está a atribuir ao negócio privado, que faltou à chamada no pior momento da Covid, o mais imerecido dos prémios: a substituição do SNS junto de setores sociais alargados na prestação de um amplo espectro de serviços.

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O segundo é terminar a longa estagnação do salário médio em Portugal. Um dos efeitos mais notórios da degradação da proteção legal dos trabalhadores, gravemente acelerada sob a troika, foi a estagnação salarial. O próprio Estado promoveu esse quadro, ao manter congelados e em perda real todos os salários da sua tabela que não foram entretanto absorvidos pelas atualizações do salário mínimo e ao estimular o outsourcing em áreas crescentes, com a respetiva lógica de compressão salarial e de precarização laboral. Independentemente do valor de cada uma das alterações à lei laboral que se impõe fazer, o conjunto de medidas que o Bloco tem defendido teria como efeito global o aumento das remunerações e da capacidade reivindicativa dos trabalhadores para obterem mais direitos e melhores salários.

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O terceiro objetivo é a modernização do sistema de proteção social e a definitiva remoção das penalizações anacrónicas que continuam a ser impostas a um conjunto de reformados pela aplicação do fator de sustentabilidade. A remoção dessa injustiça tem sido apresentada pelo governo, de forma manipulatória, como uma ameaça ao equilíbrio financeiro da Segurança Social, o que é um grosseiro erro. O Bloco tem contribuído, com as suas propostas, para o reforço da sustentabilidade da segurança social e para o aumento das suas receitas. Quanto à modernização da proteção social, defendemos a criação de uma prestação social que abranja e unifique as múltiplas prestações não contributivas e apoios extraordinários, e que coloque acima do limiar da pobreza todas as vítimas da precariedade ou da informalidade laboral que, por terem tido poucos ou nenhuns descontos ou por já terem esgotado o subsídio de desemprego, se encontram em grave insegurança - sem estigmas e com regras de acesso (nomeadamente na condição de recursos) que não excluam quem necessita.

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O quarto objetivo é a concretização da Lei do Clima, com passos concretos para a redução das emissões. O aumento da rede de transportes públicos e o caminho para a gratuitidade dos passes é o primeiro e mais imediato passo na transformação da mobilidade e transição energética.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":4,"title":"Compromissos claros: travar a devastação do SNS, recuperar o salário médio, justiça para quem trabalhou"}],"position":2,"title":"Introdução / A esquerda tem programa"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O problema

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A pandemia expôs a falta de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, a pobreza entre tantos pensionistas, as respostas insuficientes e degradantes nos equipamentos sociais de apoio a idosos e dependentes, o alastrar dos vínculos precários e a prisão dos salários baixos. Esta é a forma da crise que vivemos em 2022: pobreza no emprego e nos salários e pensões, desgaste dos nossos bens comuns, como o acesso a médico de família ou a qualidade dos serviços dos centros de saúde e hospitais, e a insuficiência das respostas do Estado no cuidado a quem mais precisa.

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A solução

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A recuperação do SNS, com a valorização dos seus profissionais, das suas carreiras e salários, associadas a um regime de exclusividade que combata a promiscuidade com o setor privado e garanta a dedicação ao SNS, é a primeira condição para se sair da pandemia com um país recuperado. Foi essa a proposta que o Bloco de Esquerda levou às negociações do Orçamento do Estado para 2022, e que o governo recusou. Este programa reafirma essa prioridade porque sem segurança na saúde a democracia vive diminuída. O aumento do salário mínimo nacional (SMN) provou ser uma política acertada para o país, que foi compatível com a criação de emprego e a valorização dos rendimentos dos trabalhadores mais pobres. Mas para além do SMN coloca-se a necessidade de aumentar os salários médios praticados em Portugal. Porque os salários não sobem por decreto, é preciso alterar as leis laborais para o contrato coletivo e o emprego, combater a condição precária e o abuso. Também as pensões devem ser valorizadas, para que não sejam um fator de pobreza, e devem ser corrigidas as injustiças que a direita introduziu ao penalizar duplamente a reforma antecipada de quem já trabalhou durante 40 anos.

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O combate à pobreza é uma prioridade que não dispensa o aumento dos salários e melhores condições de trabalho, mas que requer uma resposta estrutural. O Bloco retoma a sua proposta para uma prestação social única, rejeitada pelo governo do PS no passado, que permitirá uniformizar, simplificar e alargar a proteção social atualmente existente, com a preocupação de combater também o estigma e o preconceito associado às atuais políticas. É tempo também de assegurar novas respostas públicas às necessidades sociais que o Estado insiste em ignorar ou entregar ao setor privado. O cuidado das pessoas em situação de fragilidade não se pode limitar ao SNS nem ficar dependente da solidariedade de familiares ou de respostas privadas inacessíveis. O Estado tem que alargar a sua rede de serviços públicos aos desafios atuais, e por isso propomos a criação de um Serviço Nacional de Cuidados.

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PRR: um instrumento importante, mas limitado

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A resposta à crise pandémica através do Plano de Recuperação e Resiliência tardou. Meses de propaganda sobre a chamada bazuca europeia culminaram na apresentação de um plano de recuperação e resiliência mais restrito que o inicialmente anunciado, e sujeito a condicionalismos e contrapartidas.

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A dimensão do PRR, distribuído pelos anos em que poderá ser aplicado, representa menos de 1,3% do PIB português, distribuído a conta-gotas, acompanhados de “recomendações específicas” à política económica e social do país com as correspondentes pressões para que os Estados-Membros apliquem as mesmas. As necessidades de investimento público nas áreas estruturantes do país não podem ficar dependentes de um único instrumento europeu de natureza extraordinária e sujeito a eventuais contrapartidas (as “recomendações específicas”). Os atrasos na execução do Ferrovia 2020, ou o subaproveitamento do equipamento de saúde por falta de profissionais no SNS, são apenas exemplos do quão limitado pode ser o impacto do PRR se não houver escolhas políticas mais claras sobre o futuro do investimento público. Por outro lado, os mecanismos de transparência e prestação de contas têm que ser reforçados para assegurar o escrutínio democrático da aplicação dos fundos. Na Região Autónoma dos Açores, por exemplo, o Governo deu razão ao Bloco ao anunciar a repetição do processo de candidatura às Agendas Mobilizadoras do PRR que se veio a provar pouco transparente na seleção das empresas beneficiárias.

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Transportes, habitação, serviços públicos e combate à pobreza energética, devem ser as prioridades para o investimento público em Portugal. Só assim o país poderá responder aos efeitos da crise pandémica enquanto constrói uma economia mais sustentável e justa.

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Na legislatura de 2015-2019, a recuperação de rendimentos cortados pela troika foi o cimento dos acordos à esquerda. Pretendeu-se virar a página relativamente à estratégia da direita de desvalorização interna, orientada para o aumento da competitividade externa por via da “redução dos custos de produção” (nomeadamente salários) e “preços de oferta”. Essa estratégia assente na desvalorização salarial passou não apenas pela contenção do salário direto, mas também pela redução da duração e valor das prestações de desemprego, pelos cortes aos trabalhadores da administração pública, pelo corte para metade no pagamento do tempo de trabalho suplementar, pela redução das compensações por despedimento e pela paralisação da contratação coletiva. O objetivo de aumentar o salário médio e combater a precariedade impõe que se revertam essas alterações, destinadas a desvalorizar o trabalho, e que se garantam novos direitos laborais.

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Os cinco principais problemas da política salarial em Portugal

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  1. Tem aumentado a parte dos trabalhadores abrangidos pelo SMN (são cerca de 25% do total) e tem diminuído a distância entre salários médios e o SMN. A taxa de crescimento dos salários médios no sector privado fica em cerca de metade da evolução do SMN.

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  3. Mantém-se a pobreza assalariada: continuamos a ter um em cada 10 trabalhadores abaixo do limiar de pobreza. De acordo com dados do INE, mais de 9,5% da população empregada em 2020 era considerada pobre (rendimentos líquidos inferiores a 540 euros mensais). Por outro lado, quase 60% dos pobres com mais de 18 anos trabalham.

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  4. \n
  5. A distribuição da riqueza produzida continua a ser profundamente desigual. A parte do rendimento nacional que vai para os salários é claramente minoritária: apenas cerca de 44,5%, ficando o resto do lado do capital. A média europeia anda perto dos 48%. Em Portugal, era essa a percentagem em 2009. Já foi mais de 60%.

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  6. \n
  7. A desigualdade salarial atravessa a sociedade e é também interna às empresas. As mulheres recebem em média cerca de 20% menos que os homens, se forem considerados não apenas os salários (caso em que a percentagem é de 14,4%), mas também prémios, subsídios e horas extra. Em grandes empresas, os gestores ganham em média 10 vezes o que ganham os trabalhadores, desigualdade que vem aumentando. Nalguns casos (Pingo Doce), um trabalhador teria de trabalhar 20 anos a para ganhar o mesmo que o gestor da empresa ganha num mês.

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  9. A criação de emprego tem-se feito sobretudo em setores caracterizados pela prática de salários inferiores à média nacional e com emprego precário, o que induz a estagnação dos salários médios. De acordo com os dados dos Quadros de Pessoal (2019), o salário médio de um precário é 300 euros abaixo do de um trabalhador com contrato efetivo (cerca de 1100€ euros versus 800€).

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\"Gráfico\n\"Gráfico\n\"Gráfico

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1.1 Aumentar o salário mínimo e o salário médio

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Nos últimos anos, o aumento do salário mínimo nacional tem sido uma política fundamental de recuperação de rendimentos, de dinamização do mercado interno (mais salário significa mais procura) e de introdução de um pouco mais de justiça. O aumento do salário mínimo desmentiu os cenários catastrofistas da direita sobre os impactos negativos que poderia ter no emprego. Pelo contrário, constatou-se a existência de uma relação entre o aumento do SMN e o aumento do emprego: entre 2015 e 2021, o aumento de 31,7% no SMN foi acompanhado de aumento do emprego e redução do desemprego. Assim, a trajetória de valorização do SMN deve ser reforçada ao longo da próxima legislatura (ver gráfico 3). Uma política de esquerda deve ter na valorização de salários e de rendimentos do trabalho uma prioridade. Isso passa pela valorização do salário mínimo, mas não só. Para recuperar e valorizar os salários médios é preciso uma estratégia para o emprego que não seja assente em setores de trabalho precário e combater de forma decisiva a precariedade que produz baixos salários. Para isso, e sem prejuízo da futura substituição do atual Código de Trabalho, deve dar-se prioridade à eliminação das regras que foram introduzidas pela direita para produzir a desvalorização salarial e que ainda permanecem na lei, bem como das regras que têm incentivado a substituição de trabalhadores com direitos por trabalhadores precários com salários mais baixos, por via de despedimentos seguidos de recurso ao outsourcing.

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As propostas do Bloco

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1.2 Combater a precariedade e as novas formas de exploração

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Uma governação que responda pelo país tem a obrigação de colocar o emprego no centro da ação política e de responder às transformações em curso no mundo do trabalho. Isso faz-se com políticas capazes de criar e distribuir o emprego, qualificando o país, reduzindo o horário de trabalho e combatendo as múltiplas formas de desregulação e prolongamento dos horários e de trabalho não pago. Portugal continua a ser um país precário: cerca de um quarto da população com contratos precários, dois terços da juventude trabalhadora sem contrato permanente e centenas de milhares que trabalham sem contrato (na informalidade absoluta ou com falsos recibos verdes). Os baixos salários condenam as pessoas a vidas no limiar da pobreza e os vínculos temporários impedem-nas de fazer projetos para o futuro.

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Um quarto dos trabalhadores têm trabalho precário, centenas de milhares trabalham sem contrato e dois terços dos jovens trabalhadores não têm contrato permanente.

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Às formas clássicas de precariedade (contratos a termo, trabalho temporário, estágios, falsos recibos verdes), junta-se a generalização, em vários setores, do recurso ao outsourcing e à externalização e a introdução do modelo das “plataformas”. O trabalho através das plataformas tem vindo a operar uma transformação de grande significado nos modos de organizar a prestação de trabalho, através da automação, da conectividade permanente, do acesso digital aos clientes e da gestão algorítmica. É um “modelo de negócio” que pode ser utilizado em múltiplos sectores, do transporte de passageiros às entregas, ou à montagem de móveis. O debate sobre o enquadramento do trabalho através de plataformas digitais tem ocorrido em todo o mundo, dando origem a intervenções de natureza muito diferente, seja pelas autoridades locais, seja através de contratação coletiva, seja por parte dos tribunais (com decisões que criam jurisprudência, nomeadamente relativamente à qualificação da relação contratual), seja por via de leis gerais aplicáveis a uma parte das plataformas (como as de transportes ou de entregas), ou ao conjunto dos trabalhadores que prestam atividade através de plataformas digitais. Em Portugal, calcula-se que mais de 10% da população adulta já prestou algum serviço a partir de uma plataforma digital e entre 2 a 4% dos trabalhadores tinha nas plataformas digitais a sua principal (ou única) fonte de rendimento. O país foi tristemente pioneiro na aprovação, pelo PS, PSD e CDS, da “Lei Uber”, que consagrou um modelo de intermediários, impedindo a celebração de contrato entre trabalhadores e plataformas digitais. Mais recentemente, o Bloco apresentou um projeto de lei para a criação de um contrato de trabalho por conta de outrem com as plataformas digitais, obrigando à inclusão dos trabalhadores de plataforma no Código de Trabalho, garantindo proteção social e eliminando as figuras do intermediário. Esse passo terá de ser dado. Por outro lado, a precarização faz-se através do recurso aos despedimentos e ao outsourcing. Em 2021, a vaga de despedimentos em grandes empresas e bancos não teve a ver com dificuldades económicas, mas sim com o aproveitamento do contexto pandémico para substituir milhares de postos de trabalho enquadrados por acordos de empresa, contratação coletiva e direito a uma carreira, por outros ocupados por trabalhadores externos, em outsourcing, precários, fora dos instrumentos de contratação coletiva e com salários mais baixos. Ao mesmo tempo que estas empresas perseguem trabalhadores com muitos anos de casa, cresce o número dos outsourcings. Na Altice, a contratação recente de centenas de trabalhadores para a Intelcia é um exemplo dessa estratégia. No Santander, há hoje mais trabalho e o banco socorre-se de empresas de trabalho temporário para colmatar os lugares que extingue, incluindo funções permanentes e essenciais. Esta manobra apoia-se nas alterações que tornaram os despedimentos muito mais baratos, apoia-se na norma de amordaçamento dos trabalhadores que os impede de, uma vez recebida a compensação, exercerem o direito legal de contestarem um despedimento ilícito e é ainda facilitada pela passividade das autoridades.

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A vaga de despedimentos em grandes empresas

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e bancos foi um aproveitamento para substituir trabalhadores com direitos por precários.

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A contratação coletiva e a pandemia: um problema de abrangência e de conteúdos

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O número de trabalhadores cobertos pelas convenções coletivas publicadas em 2020 estava abaixo dos 500 mil. O aumento regular do salário mínimo deu um impulso à atualização da contratação coletiva sobretudo em setores em que as remunerações das categorias inferiores da escala salarial coincidiam com o salário mínimo – setores tipicamente com um elevado número de trabalhadores e trabalhadoras – o que concorreu para o aumento da cobertura potencial das convenções coletivas. Por outro lado, a legislação de 2017, facilitando a extensão das convenções coletivas, e o aumento claro das portarias de extensão emitidas em 2017 e 2018 tiveram impacto na aproximação da cobertura potencial e real. Só que a pandemia parece ter voltado a paralisar a negociação coletiva, com uma redução substancial em 2020. A abrangência das convenções coletivas publicadas está muito longe dos níveis de 2008, altura em que cobria 1,9 milhões de contratos de trabalho. Enfrentar este problema é uma prioridade (ver gráfico 4). O facto de as convenções serem negociadas sob chantagem patronal , não apenas pela caducidade (entretanto suspensa temporariamente através de uma moratória) mas pela inexistência do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador, puxa os direitos para baixo. A flexibilidade do tempo de trabalho e os bancos de horas são um foco da pressão patronal acrescida na negociação coletiva. O mote está dado ao permitir-se que as convenções tenham disposições inferiores à lei geral, nomeadamente sobre as formas de organizar o trabalho e os seus tempos. O desequilíbrio é hoje a regra nas relações coletivas de trabalho. A lei deveria, contudo, servir exatamente para impedi-lo.

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\"Gráfico

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35 horas no privado, dever de desconexão e semana de 4 dias?

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A experiência portuguesa e internacional relativa à redução do horário de trabalho faculta-nos conhecimento suficiente para perceber que esta é uma medida possível e dá-nos indicações sobre como conduzir um processo deste tipo. Se tomássemos como referência a experiência francesa de 1998, a aplicação das 35 horas no setor privado em Portugal poderia criar mais de 200 mil postos de trabalho. É sensato e tem de ser feito: mais emprego e mais tempo para viver. Em Portugal, a redução para as 40 horas, em 1996, permitiu a criação de 5% de emprego líquido no primeiro ano e 3% no segundo. Em França, a aplicação das leis Aubry (a primeira de 1998 e a segunda de 2000) que reduziram o horário de trabalho paras as 35 horas, foi objeto, em 2014, de uma “Comissão de Inquérito sobre o impacto societal, social, económico e financeiro da redução progressiva do tempo de trabalho”. Essa Comissão conclui que a redução do tempo de trabalho decidida pela lei de 1998 contribuiu para que a economia francesa criasse 350 mil empregos entre 1997-2001, que ela foi acompanhada de uma aceleração dos ganhos de produtividade e que permitiu o relançamento do diálogo social e uma melhoria na articulação entre o tempo passado no trabalho e o tempo consagrado a atividades pessoais, familiares e associativas. Nalguns países, tem vindo a ser testado o modelo de uma semana de 4 dias, reorganizando-se os tempos de trabalho e os tempos sociais. Vários modelos têm estado em cima da mesa, mas uma hipótese é a combinação entre a redução do horário semanal para 35 horas e a sua concentração em 4 dias da semana, libertando assim três dias para descanso. No Estado Espanhol decorre um projeto piloto para apoiar empresas que adiram à semana das 32 horas, concentradas em 4 dias. A limitação da jornada de trabalho faz-se também combatendo os abusos nas horas extra (muitas delas não pagas), o abuso da figura legal da “isenção de horário” (cada vez mais frequente e com uma utilização muitas vezes fraudulenta por parte das empresas) e da “laboração contínua” (cujos critérios são totalmente permissivos). São ainda necessários sinais fortes, como o que foi dado com a consagração do dever patronal de desconexão, uma proposta que o Bloco vinha defendendo desde 2017 e que ficou consagrada no Código do Trabalho no final de 2021, suscitando grande interesse internacional. Trata-se de uma disposição original por colocar o ónus da desconexão no patrão e na empresa e não no trabalhador, ao contrário das propostas relativas ao “direito a desligar” noutros países. E é uma norma que vale para todos os trabalhadores: fora do horário de trabalho, é tempo de descanso e a esse tempo de descanso corresponde um dever de abstenção de contactos por parte da empresa, sob pena de serem aplicadas contra-ordenações graves. É uma lei para contrariar uma verdadeira cultura de “ligação e disponibilidade permanente” que existe em alguns setores da economia.

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As propostas do Bloco

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1.3 Valorizar a pensões e fazer justiça a quem trabalhou

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Portugal continua a ter pensões muito baixas, resultantes de salários baixos e carreiras contributivas débeis, uma baixa taxa de substituição de rendimentos na velhice (ou seja, a maioria das pessoas ganha na reforma significativamente menos do que os rendimentos que auferia enquanto tinha um emprego) e uma elevada taxa de pobreza entre os idosos.

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Ao mesmo tempo que a idade da reforma tem vindo a aumentar devido às regras que a vinculam à esperança média de vida (até 2013, a idade legal da reforma era fixa: 65 anos; em 2022 será de 66 anos e 7 meses); o regime das reformas antecipadas é de grande complexidade, com uma miríade de regras diferenciadas, algumas das quais provocam legítimas apreensões e grandes injustiças relativas que acabam por descredibilizar o sistema. Se a regra é que a reforma antecipada acontece apenas a partir dos 60 anos, e é sujeita a dois cortes - o “fator de sustentabilidade” (corte de 15,5% em 2021) e o “fator de redução” (corte de 0,5% por cada mês que falta até à idade legal) - o facto é que a maioria das pensões antecipadas requeridas já não se encontra abrangida por estas regras, enquadrando-se em regimes especiais. Esses regimes resultam de decisões tomadas entre 2017 e 2020, nomeadamente no que diz respeito à eliminação de ambos os cortes nas muito longas carreiras contributivas (com mais de 46 anos de descontos, reforma a partir dos 60 anos sem cortes), nas profissões de desgaste rápido (deixou de se aplicar qualquer dos cortes) e, mais recentemente, para quem aos 60 anos tenha uma carreira contributiva de mais de 15 anos de descontos com 80% ou mais de incapacidade (reforma sem nenhum dos cortes para este subgrupo de pessoas com deficiência ou incapacidade). Além disso, foi eliminado o fator de sustentabilidade para quem, aos 60 anos, tenha 40 ou mais anos de descontos (neste caso, mantendo o “fator de redução”) e foi criada uma “idade pessoal de reforma” (reduz-se a idade legal da reforma em 4 meses por cada ano de desconto acima dos 40 anos de contribuições), à qual não se aplica nenhum dos cortes, nem fator de sustentabilidade nem fator de redução.

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Restam, contudo, grupos de trabalhadores a quem continuam a aplicar-se duplos cortes injustificados. Quem começou a trabalhar criança e se reformou com 46 anos de descontos, hoje não sofreria qualquer penalização, mas como pediu a sua pensão antes de 2018, continuará a sofrer, toda a vida, um duplo corte na pensão. Quem se reformou através do regime de desemprego de longa duração. Quem teve pensões de desgaste rápido entre 2014 e 2018 (antes disso, e depois, corte de “sustentabilidade” não se aplica).

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Quem se reformou com 40 anos de descontos aos 60 ou mais de idade, mas foi penalizado para toda a vida por tê-lo feito antes da entrada em vigor das atuais regras em outubro de 2019. A todas essas pessoas ainda se aplicam penalizações injustas e que devem terminar.

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Portugal continua a ter pensões muito baixas e uma elevada taxa de pobreza entre idosos.

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A sustentabilidade da Segurança Social tem de ser analisada tendo em conta, pelo menos, três dimensões distintas. O fator demográfico (esperança média de vida, evolução da natalidade e saldo migratório), os fatores económicos (crescimento, criação de emprego e níveis salariais) e os mecanismos de funcionamento e de financiamento do próprio sistema (contribuições e diversificação das fontes de financiamento da segurança social). Os fatores de desequilíbrio da sustentabilidade da Segurança Social no período da austeridade resultaram das escolhas de política económica: aumento do desemprego (menos contribuições e mais despesa social), precariedade (que atira pessoas para fora do sistema), baixos salários (a que correspondem baixas contribuições, incapazes de garantir pensões decentes), emigração (que levou meio milhão de pessoas para fora do país nesse período). As propostas da direita para a Segurança Social continuam a ser os cortes nas pensões, a compressão da proteção social, a descapitalização por via de descontos às empresas, o modelo de baixos salários e a capitalização de uma parte dos sistemas que deveria migrar para o negócio privado.

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Acabar com a dupla penalização nas pensões é possível e sustentável

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Quando foi criado em 2008, pelo PS, o chamado “fator de sustentabilidade” (FS) aplicava-se a todas as pensões, porque a idade da reforma era fixa: 65 anos. O chamado “fator de sustentabilidade” pretendia fazer repercutir o efeito do aumento da esperança média de vida no valor da pensão, porque o sistema assentava numa idade legal da reforma fixa. Se a pessoa quisesse trabalhar para além dos 65 anos, podia continuar a trabalhar mais uns meses e anulava esse corte.

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Desde 2013 que não há uma idade fixa de reforma, mudando todos os anos. Por outro lado, PSD e CDS alteraram a base a partir da qual se calcula o corte de “sustentabilidade”, tomando como referência a diferença com o ano 2000 e não com o ano de 2006, triplicando o valor do corte. Atualmente, os dois grandes instrumentos de sustentabilidade do sistema por via do fator demográfico são a “idade móvel de reforma” (que varia em função da esperança média de vida) e o “fator de redução” (um corte de 6% por cada ano que faltar para a idade pessoal ou legal de reforma). Este fator funciona como um forte dissuasor das reformas antecipadas. Desde 2014, o chamado “fator de sustentabilidade” (adicional ao “fator de redução”) deixou de ser um elemento estruturante do sistema e passou a configurar uma dupla penalização ilegítima e sem fundamento, mesmo à luz dos argumentos com que foi imposto. A mera eliminação do “fator de sustentabilidade” não elimina o “fator de redução”, não mexe na idade móvel da reforma nem nas regras de acesso às pensões antecipadas. Aplicada aos pensionistas que requereram a reforma em 2020, a proposta de eliminação do fator de sustentabilidade teria tido como universo 10 mil pessoas. Tendo em conta o valor médio mensal das pensões da Segurança Social (474 euros em 2019), o impacto seria de cerca de 11 milhões de euros num ano. Mesmo considerando a aplicação também à Caixa Geral de Aposentações, estimando na mesma percentagem (cerca de 11% do universo de reformados em 2020) e considerando que o valor médio mensal destas pensões é mais elevado (1098 euros), chegamos a um impacto de mais de 5 milhões de euros.

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Recalcular o valor a 62 mil reformas antecipadas pedidas entre 2014 e 2018, que tiveram severos cortes que não ocorreriam sob as regras atuais, mas que permanecem para aquelas pessoas perpetuamente, é uma medida que se aplica a um universo fechado e sempre decrescente, por razões demográficas. Tendo em conta o valor médio das pensões antecipadas requeridas nesse período (que rondará os 500 euros), a eliminação deste corte teria um impacto de cerca de 60 milhões, descrescendo em cada ano. As duas propostas em conjunto representam, em despesa, menos de um terço do valor anual que o adicional do IMI (proposto pelo Bloco) tem dado de receita à Segurança Social.

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Bloco defende e já conseguiu reforçar a sustentabilidade da Segurança Social

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A recuperação de rendimentos e a criação de emprego permitiu equilibrar o sistema previdencial de Segurança Social: a receita de contribuições é hoje superior à despesa com pensões do sistema previdencial. Mas, além disso, outras propostas do Bloco têm reforçado a sustentabilidade da Segurança Social trazendo mais receita ao sistema.

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Só com as receitas que resultaram do adicional ao IMI sobre o património de luxo foi possível reforçar com mais 477 milhões de euros nos últimos 3 anos (2018-2020) o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Em 2020, foram transferidos 304 milhões para a segurança social por via desta proposta do Bloco que se tornou lei.

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Mas não só. O Bloco também apoiou a consignação de uma parte do IRC à Segurança Social, o que permitiu reforçar o seu financiamento com 377 milhões de euros em cada ano, ou seja, mais de 1000 milhões entre 2019 e 2021. Com estas medidas, o esgotamento do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social foi adiado em quase 20 anos.

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Por outro lado, o Bloco propôs uma outra forma de diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social: uma contribuição de 0,75% sobre o valor acrescentado das grandes empresas (que exclui todas as micro, pequenas e médias empresas), o que representaria um acréscimo de receitas de cerca de 300 milhões de euros/ano para a Segurança Social. Persistimos nessa proposta, que será fundamental para o futuro do sistema.

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A este conjunto de medidas corresponde um valor muitíssimo maior de receita do que toda a despesa das propostas que o Bloco apresenta para fazer mais justiça nas pensões. As propostas do Bloco reforçam a segurança social pública e aprofundam a sua sustentabilidade.

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As propostas do Bloco

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2.1. O SNS é uma prioridade

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A extraordinária resposta que o SNS deu à pandemia deixou claro que a democracia não sobrevive sem ele. Ficou também claro que não podemos contar com o setor privado quando está em causa a proteção da saúde de todos. As seguradoras não cobrem epidemias e os hospitais privados fecham portas ou correm a exigir que o Estado financie as suas perdas.

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O país precisa agora de recuperar todos os cuidados adiados pela emergência sanitária, reforçar as respostas à população e responder aos profissionais de saúde. Estes, depois de quase dois anos de pandemia, encontram-se exaustos. Há urgências em rotura e demissões sucessivas de profissionais; há mais utentes sem médico de família, número que atingiu recentemente um milhão; há cada vez mais concursos desertos e vagas por ocupar; só de janeiro a setembro de 2021, os profissionais de saúde já realizaram o número recorde de 17 milhões de horas extraordinárias.

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\"Gráfico

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A falta de profissionais leva ao encerramento ou suspensão de serviços e ao aumento do tempo de espera para consultas e cirurgias; a dificuldade de acesso ao SNS torna a saúde mais cara e faz com que os portugueses sejam dos que mais pagam para aceder a determinados serviços (ver gráfico 8).

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\"Gráfico\n\"Gráfico\n\"Gráfico

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2.2. A falta de investimento público é a predação do privado

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O governo do PS tem-se recusado a fazer o investimento que se impõe. Em 2020 deixou 7000 milhões de euros por executar, valor que podia e devia ter sido canalizado para, entre outras coisas, reforçar o SNS. Ao mesmo tempo, segundo a OCDE, a despesa anual em Saúde em 2019 e 2020, período que já inclui a pandemia, foi menor do que entre 2015 e 2019.

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Medidas inscritas em orçamentos passados nunca saíram do papel e investimentos sucessivamente anunciados registam taxas de execução baixíssimas ou nulas. A construção dos novos hospitais de Barcelos e do Algarve já constou em orçamentos anteriores e desapareceu sem qualquer tipo de execução; hospitais como os de Lisboa ou Seixal constam de orçamentos desde 2016, mas continuam por adjudicar. A ampliação do hospital de Beja ou a maternidade de Coimbra não saíram do papel. Em 2020 estavam previstos 180 milhões de euros para internalização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Nada foi executado. Em 2021 o cenário repetiu-se nesta e noutras áreas, como na concretização do Plano Nacional de Saúde Mental.

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Os profissionais continuam a ver as suas carreiras estagnadas e as suas remunerações são das mais baixas da Europa.

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\"Gráfico\n\"Gráfico

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Ao mesmo tempo que se desinveste nas carreiras do SNS, aumentam os gastos do Estado com convenções com o privado e aumenta a despesa com a contratação de profissionais através de empresas de trabalho temporário. Em 2019, o Estado financiou 54% da despesa dos hospitais privados e 70% dos gastos dos laboratórios privados de análises e exames.

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Esta recusa tem custos para os utentes e para o SNS. Piora-se o serviço prestado à população e desperdiça-se dinheiro que deveria estar a ser utilizado para contratar mais profissionais e investir em equipamentos e edifícios.

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\"Gráfico\n\"Gráfico

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Em 2021 o SNS gastará mais de 300 milhões de euros em horas extraordinárias, valor que daria para contratar quase 10.000 novos profissionais.

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A Ministra da Saúde admitiu no Parlamento que os gastos com empresas prestadoras de serviços bastariam para contratar mais 3500 médicos. O mesmo acontece com os meios complementares de diagnóstico, que custam ao SNS, em convenções, 500 milhões de euros por ano. Segundo o diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, o dinheiro gasto neste centro hospitalar com ressonâncias magnéticas feitas no exterior bastaria para comprar 2018 um aparelho novo a cada dois anos, reduzindo ainda a distância e o tempo até ao diagnóstico.

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2.3. O PS falhou ao SNS

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Apesar de este ser o momento para fazer do SNS e dos seus profissionais a prioridade do país, o governo recusou todas as propostas estruturais da esquerda para recuperar a saúde. O Bloco de Esquerda propôs a criação de um regime de exclusividade para os profissionais do SNS, opcional e com incentivos associados; o PS recusou e contrapôs um regime que não é mais do que um aumento do horário do trabalho com aumento de remuneração, mas que continua a permitir a acumulação de funções entre público e privado.

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Propusemos a autonomia das instituições do SNS para contratação de profissionais, mas na sua proposta de orçamento o Governo excluía da autonomia a contratação de médicos e apenas a permitia desde que não se aumentasse a despesa ou o número de profissionais permanentes.

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Controlada a pandemia, o momento deve ser o de valorizar os profissionais do SNS, mas o PS opôs-se sempre à criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde, a uma carreira de enfermagem que conte os anos de serviço e trate por igual Contratos Individuais de Trabalho e Contratos de Trabalho em Funções Públicas ou à abertura de concursos para que psicólogos pudessem ingressar na carreira de Técnico Superior de Saúde. A todos estes projetos de lei do Bloco, o PS votou contra. Mesmo a iniciativa do Bloco para a revisão da carreira de Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica, ainda que aprovada com outros partidos, teve no PS o seu principal opositor.

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Depois da Nova Lei de Bases é imperativo aprovar um novo Estatuto do SNS. Ora, o documento proposto pelo governo é, em muitos aspetos, um retrocesso em relação ao caminho feito entre 2015 e 2019. Ao voltar a admitir a gestão privada, abrindo portas a que entidades privadas possam integrar o SNS, ao não revogar o decreto que impõe a municipalização da saúde ou o decreto que permite a criação de novas PPP, o Estatuto do SNS proposto pelo Governo entra em conflito com a Lei de Bases aprovada em 2019. O Estatuto propõe ainda a criação de uma “direção executiva do SNS”, sem clarificar métodos de nomeação alheia a interesses político-partidários e sem clarificar o papel da Administração Central do Sistema de Saúde e das administrações regionais de saúde. Nestas e noutras matérias, o PS foi um travão, um obstáculo no caminho que é preciso percorrer. É preciso, por isso, outro compromisso com o SNS e pelo SNS. É esse o compromisso do Bloco de Esquerda.

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A lei de bases da Saúde de Semedo e Arnaut deixou as sementes necessárias para o SNS do futuro, que seja verdadeiramente universal, moderno e de excelência. Agora é necessário concretizar essa lei e salvar o SNS

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2.4. Um compromisso para salvar o SNS

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Investimento e financiamento. O SNS não pode estar constantemente subjugado ao subfinanciamento ou à falta de investimento. Segundo o Conselho de Finanças Públicas, o défice acumulado do SNS entre 2014 e 2020 foi de quase 3000 milhões de euros. Em todos estes anos, o peso do SNS em percentagem do PIB não passou dos 5,6% e as verbas dedicadas a investimento não foram além dos 2% do orçamento do SNS. É necessário contrariar esse percurso de enfraquecimento e delapidação.

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As propostas do Bloco

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Acesso à saúde. Para melhorar o acesso à saúde é necessário eliminar duas barreiras: os tempos de espera e os custos associados. Tempos de espera de meses ou de anos para consultas ou cirurgias dificultam o acesso a cuidados de saúde essenciais às populações. Por outro lado, os custos com taxas moderadoras, transporte de utentes, medicamentos ou recurso a medicina privada em áreas com reduzida resposta no SNS são elevados e pesam muito no orçamento mensal das famílias. Portugal é um dos países da OCDE em que as pessoas mais gastam do seu próprio bolso com custos relacionados com a saúde e onde gastos excecionais mais colocam em causa a economia familiar. É inaceitável que existam pessoas sem acesso aos melhores cuidados de saúde por motivos financeiros.

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As propostas do Bloco

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Cuidados de saúde primários. Apesar dos ganhos em saúde e económicos associados às Unidades de Saúde Familiar, a generalização deste modelo ficou esquecida. Por outro lado, existem muitas pessoas sem médico de família, tendo esse número aumentado para mais de 1 milhão de pessoas. A pandemia veio também agravar as dificuldades de acesso já existentes a consultas nos centros de saúde. Investir nos cuidados primários é investir em mais saúde e menos doença, deslocando o foco do tratamento para a promoção da saúde.

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As propostas do Bloco

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Saúde pública. A pandemia demonstrou que os serviços de saúde pública são essenciais, mas que Portugal tem poucos profissionais e equipas pequenas para um trabalho tão exigente. Na maioria dos hospitais não existem serviços de epidemiologia hospitalar. É assim urgente reforçar os especialistas em saúde pública no SNS.

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As propostas do Bloco

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As propostas do Bloco

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Gestão pública. Para que a saúde não seja um negócio, é preciso dotar o SNS de todos os recursos e meios de que necessita, mas também de um modelo de gestão pública que respeite a sua missão. Para isso é necessário ultrapassar a lógica empresarial hoje dominante.

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Profissionais valorizados. No SNS todos contam: desde médicos a assistentes operacionais, passando pelos enfermeiros, TSDT, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos, entre tantos outros. Quem é profissional do SNS faz parte de um recurso público vital e deve sentir-se valorizado como tal. Carreira, salário e desenvolvimento profissional são condições para um melhor SNS.

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As propostas do Bloco

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A maioria dos hospitais não tem capacidade de internamento em cuidados paliativos.

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Cuidados paliativos, cuidados continuados e hospitalização domiciliária. Na grande maioria dos hospitais ainda não há equipas ou unidades de internamento de cuidados paliativos, como prevê a Lei de Bases. Importa também expandir a hospitalização domiciliária e criar mecanismos para reforçar o acompanhamento das altas hospitalares em articulação com os CSP, passo fundamental para reduzir os reinternamentos evitáveis. Existem apenas metade das camas e menos de metade das equipas comunitárias necessárias. O mesmo nos cuidados continuados, entregues ao setor social e privado. A crise dos lares durante a pandemia mostrou que o Estado deve construir e gerir estruturas de cuidados domiciliários para colmatar a brutal lacuna de resposta pública, numa articulação entre saúde e segurança social e no quadro de um Serviço Nacional de Cuidados.

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As propostas do Bloco

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Saúde Mental. A reforma da saúde mental previa menos institucionalização de utentes, promovendo a sua integração na comunidade. Quase tudo continua por fazer: o Plano Nacional de Saúde Mental está por concretizar e as respostas comunitárias por implementar.

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As propostas do Bloco

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INEM. O investimento na Saúde deve estender-se a todos os organismos públicos de saúde, como o INEM. Este instituto é fundamental na resposta de emergência pré-hospitalar, mas tem vivido com enorme défice de trabalhadores.

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As propostas do Bloco

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Prevenção da doença. O Plano Nacional de Saúde terminou em 2020 e o novo ciclo de planeamento, altamente afetado pela pandemia, deverá refletir as aprendizagens destes anos e com a avaliação do que foi realizado. A promoção da saúde, a prevenção da doença e o reforço do paradigma de saúde em todas as políticas que alterem os determinantes de saúde são condições essenciais para baixarmos a carga de doença da população e, em simultâneo, aumentar a qualidade de vida em todas as suas fases.

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As propostas do Bloco

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Alterações climáticas. O setor da saúde é responsável por 4,8% dos gases com efeito de estufa. A saúde tem que fazer parte do esforço de descarbonização e combate às alterações climáticas.

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As propostas do Bloco

","position":112},{"html":"\n","position":113},{"html":"","position":114},{"html":"\n","position":115}],"position":3,"title":"2. Salvar o SNS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A crise mostrou as lacunas profundas do nosso sistema de proteção social. Houve centenas de milhares de pessoas em Portugal que, tendo perdido o seu emprego, ficaram sem acesso a qualquer proteção social. Para isso contribuem formas precárias de emprego que não permitem aceder às prestações de desemprego, designadamente por inexistência do prazo de garantia exigido, o enorme volume de trabalho informal (sem proteção social), a debilidade da proteção dos trabalhadores independentes e o facto de os subsídios de desemprego terem sofrido, desde 2010, alterações na sua cobertura e valor.

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Esta realidade obrigou a que se criassem três tipos de medidas temporárias. Novas prestações sociais, limitadas no tempo, como o “apoio extraordinário para os trabalhadores independentes”. Novas regras, também temporárias, para acesso às prestações existentes, como a diminuição do prazo de garantia do subsídio de desemprego e do subsídio social de desemprego e a prorrogação da sua atribuição. A necessidade destas medidas deve obrigar a esquerda a repensar profundamente todos os vazios de proteção social do nosso sistema. Uma parte significativa dos trabalhadores desempregados não tem proteção, a cobertura do subsídio social de desemprego é muito escassa (cerca de 2% do número total de desempregados), continuamos a ter prestações de desemprego abaixo do limiar de pobreza, o valor mínimo do subsídio de desemprego mantém-se abaixo do limiar de pobreza, o valor mínimo do subsídio social de desemprego (não contributivo) muitíssimo abaixo do limiar de pobreza.

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Não admira, por isso, que os desempregados sejam o grupo mais exposto à pobreza em Portugal e o único que diverge da tendência nacional de redução do risco de pobreza nas últimas décadas. Entre 2005 e 2018, a taxa de risco de pobreza dos desempregados já tivera um aumento de cinquenta por cento (de 28% para 42%). Ou seja, o problema já vinha de trás. Há cerca de uma década, o Governo PS (em 2010) fez alterações estruturais com enorme impacto no subsídio de desemprego: o cálculo do valor mínimo e máximo deixou de ter como referência o Salário Mínimo Nacional, além de se terem alterado os períodos de concessão. A Direita, a partir de 2012, acentuou este caminho. A consequência foi uma redução do tempo de proteção para os trabalhadores, particularmente aqueles com menores carreiras contributivas. O mesmo aconteceu com o subsídio social de desemprego, cujo acesso foi dificultado por uma condição de recursos que exclui a maioria. Hoje mantém-se o triplo recuo ocorrido no tempo da troika: corte no valor da prestação, na duração do período de concessão e na condição de recursos do subsídio social. Nenhuma destas medidas foi revertida. O único corte que foi eliminado na anterior legislatura 2015-2019 foi o de 10% no valor da prestação ao fim de 180 dias, além de se ter posto fim, por proposta do Bloco, às humilhantes e inúteis “apresentações quinzenais”. Na legislatura 2019-2021, houve uma majoração do valor mínimo do subsídio de desemprego.

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À debilidade do subsídio de desemprego soma-se uma degradação das prestações de combate à pobreza. O Rendimento Social de Inserção tem acolhido muito poucas vítimas desta crise: em 2020, aumentou apenas 1,3% o seu universo de beneficiários. Os desempregados e os jovens adultos, o grupo social mais vulnerável à pobreza em Portugal, não têm no RSI uma medida capaz de lhes responder. Além disso, os valores do RSI ficam muito aquém do limiar da pobreza: em 2021, a prestação média de RSI foi de 119,96 euros por beneficiário, por mês. Desde 2010, as alterações restritivas nas condições de acesso e na definição dos agregados familiares ditaram uma degradação da prestação. Os elementos diferenciadores da medida, assentes num compromisso do Estado com um plano de inclusão para cada pessoa, desvaneceram. A tudo, acresce o estigma social lançado sobre a medida.

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Também os trabalhadores independentes são praticamente excluídos da proteção social quando ficam sem atividade. A dimensão do problema ficou clara quando mais de 200 mil trabalhadores requereram o apoio extraordinário para trabalhadores independentes durante a pandemia.

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A transformação do sistema de proteção social não se resolve apenas com medidas temporárias, mas exige alterações de fundo na regulação e proteção do trabalho e no desenho das prestações de desemprego. Ninguém sem emprego ou sem atividade e que não tenha rendimentos deve ficar desprotegido. Nenhuma pessoa que trabalhou e descontou deve ter um apoio abaixo do limiar de pobreza. É preciso alterações profundas no RSI, é preciso alterar as prestações de desemprego, revertendo os cortes no valor e na duração, é preciso mudar o subsídio social de desemprego e criar novos patamares de proteção social que cubram todos os casos que não estão abrangidos pelas prestações de desemprego e pelo RSI, o que implica uma prestação social nova, de largo espectro, permanente, e com um fôlego diferente das que existem.

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Pobreza: violação dos direitos humanos

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Metade das pessoas em Portugal já viveram, em algum momento da sua vida, uma situação de pobreza. Portugal continua a ser um dos países da Europa com maior pobreza e com maiores níveis de desigualdade. A existência de 1,7 milhões de cidadãos e cidadãs (dos quais muitos são crianças e jovens) em situação de pobreza é um facto que ofende o país e que motiva a ação da esquerda. A UNICEF Portuguesa, no relatório “As crianças e a crise em Portugal” revela que 28,6% se encontravam, em 2011, em risco de pobreza e exclusão social. Em Portugal as estatísticas registam que 1⁄4 da população se encontra num patamar de pobreza e, entre estes, predomina a população mais velha e reformada. Dentro desta realidade multiforme encontra-se também o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo. De acordo com os dados disponíveis, Portugal tinha, em 2020, 8209 pessoas nessa situação, mais mil do que em 2019. A pandemia agravou a situação e apesar da existência de uma Estratégia Nacional que foi reativada depois de ter sido congelada pelo PSD e pelo CDS, há um enorme trabalho a fazer. A erradicação da pobreza tornou-se uma urgência social.

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O combate à pobreza não é apenas uma questão de “apoio aos pobres” , às crianças ou aos idosos, nem tampouco de políticas sociais, mas sim uma questão de distribuição primária de rendimento, de políticas orçamentais, económicas, de políticas de emprego, de educação, de saúde ou de habitação. Uma estratégia de erradicação da pobreza tem por isso que incidir sobre todas as escolhas que

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As propostas do Bloco

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":4,"title":"3. TRANSFORMAR AS PRESTAÇÕES SOCIAIS PARA COMBATER A POBREZA E O PRECONCEITO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A pandemia expôs as várias dimensões da “crise de cuidados” que vivemos. A provisão de cuidados sociais continua a assentar, em grande medida, nas famílias e, dentro destas, a sobrecarregar as mulheres no cuidado de crianças, idosos e pessoas dependentes.

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Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo. No ano de 2020, 23% da sua população tinha mais de 65 anos de idade, o que torna mais urgente a adoção de políticas públicas eficazes a enfrentar o combate ao isolamento e solidão, bem como a diminuir a taxa de risco de pobreza deste grupo geracional, sendo que as mulheres se encontram entre as mais atingidas por este flagelo.

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É preciso uma mudança paradigmática. Essa transformação no modo de organizar os cuidados em Portugal tem várias dimensões: culturais, laborais e económicas. E deve ser feita a vários tempos.

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O nosso país tem, além disso, uma escassa taxa de cuidados formais: menos de 13% dos idosos têm acesso a apoio de profissionais, seja apoio domiciliário, seja apoio institucional (centros de dia e lares). A rede de cuidados continuados não tem mais de 15 mil vagas, num país em que as necessidades ultrapassam muito a oferta. A despesa pública em cuidados de longa duração é irrisória: 0,4% do PIB, quando em países do norte da Europa, por exemplo, é dez vezes mais. 37% dos mais de 100 mil lugares em creche não têm comparticipação pública. Por outro lado, a escassez de cuidados formais não é sequer compensada com o reconhecimento do cuidado informal e com transferências sociais para as famílias: o estatuto do cuidador informal tem vindo a ser boicotado pelo Governo e não abrange mais do que 900 pessoas em todo o país, as prestações por dependência oscilam entre os 105 e os 190 euros mensais.

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O modelo de cuidados que temos é injusto, promove a desigualdade e a divisão sexual do trabalho e assenta na externalização e na precariedade. As respostas para a infância, para a velhice e para a dependência são protagonizadas pelo setor social privado, financiado por acordos de cooperação com a Segurança Social (cerca de 1500 milhões de euros por ano) e tem vindo a ser rejeitado que o Estado disponha de uma rede pública de creches, de respostas para a velhice e a dependência ou de uma bolsa pública de ajudantes familiares ou assistentes pessoais. Nos cuidados continuados, só 2% da oferta é pública. Em algumas tipologias, não há nenhuma resposta pública, mas sim uma parte comparticipada pelo Estado. Entre as profissionais de cuidados e do serviço doméstico (em ambos os casos, cerca de 90% mulheres) a precariedade e os baixos salários são a norma. A área dos cuidados é das que mais tem criado emprego, mas num modelo precário. Ao mesmo tempo, grandes multinacionais têm vindo a organizar-se na Europa para criarem um mercado de cuidados, particularmente para idosos, aproveitando os vazios da política pública. Criar uma resposta a esta lacuna, garantindo a criação de dezenas de milhares de postos de trabalho com direitos, deve ser uma prioridade da esquerda. Os modelos de resposta que hoje prevalecem, assentes na institucionalização das pessoas, na estandardização de procedimentos e na desvalorização da autonomia de cada um e cada uma geram sofrimento e têm de ser repensados.

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O Bloco propõe que se responda no imediato às necessidades do envelhecimento e à dependência, reforçando as respostas sociais.

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É preciso uma mudança paradigmática. Essa transformação no modo de organizar os cuidados em Portugal tem várias dimensões: culturais, laborais e económicas. E deve ser feita a vários tempos. O Bloco propõe que se responda no imediato às necessidades do envelhecimento e à dependência, reforçando as respostas sociais.

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As propostas do Bloco

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O Bloco defende ainda que se repense profundamente a política pública de provisão de cuidados. Para isso, propõe a criação de um Serviço Nacional de Cuidados, que desenvolva em todo o território uma rede de respostas públicas na área da infância, da velhice, da dependência e da promoção da autonomia, de caráter universal e tendencialmente gratuito:

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O Bloco defende ainda que se repense profundamente a política pública de provisão de cuidados. Para isso, propõe a criação de um Serviço Nacional de Cuidados.

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Um programa de investimentos para responder à crise climática

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O problema

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Desde que as Nações Unidas reconheceram a existência de alterações climáticas, nos anos 70, as emissões mundiais praticamente duplicaram. Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu um compromisso: a contenção do aumento da temperatura global para que não ultrapasse 2.oC até 2100, o que requer a redução para metade das emissões de gases poluentes até 2030. A ciência declara-o e a ONU confirma-o: o tempo das declarações de intenções acabou. Apesar disso, a 26a cimeira global sobre o clima (COP26), que se seguiu ao relatório internacional que assume o aquecimento global como consequência da ação humana e em aceleração, foi incapaz de avanços efetivos. No momento de todas as decisões, os governos mundiais falham aos povos: os compromissos necessários para a descarbonização e para o apoio aos países mais pobres continuam subjugados ao lóbi das indústrias poluentes, à hipocrisia do “capitalismo verde” e ao egoísmo de quem não quer abdicar do seu privilégio.

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O acordo para travar a desflorestação até 2030 celebrado na COP26 é o seu melhor retrato: não é vinculativo e vem substituir um outro que tinha 2020 como a data para o fim da desflorestação. A cimeira do clima mostra que o capitalismo é incapaz de encontrar soluções para a crise climática que criou. A crise climática agravou-se enquanto os governos mais poderosos lutam pelas indústrias poluentes, protegiam a finança predatória e ignoravam os alertas dos cientistas. Essa irresponsabilidade voltou a impor-se: mesmo se cumpridos os objetivos definidos na COP26 (e não são imperativos) a subida da temperatura média poderá duplicar o objetivo limite de 1,5ºC.

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A solução

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Perante este cenário, Portugal não pode arrastar o passo ou ceder à tentação de imputar a quem já vive com dificuldades o custo de uma transformação que tem que ser sistémica e justa. Para a emergência climática, o Bloco de Esquerda reafirma o seu programa assente em políticas de investimento público e de justiça social.

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Reafirmamos o nosso programa assente em políticas de investimento público e de justiça social para combater a emergência climática.

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Portugal tem de cumprir a sua parte. Apresentamos os seguintes eixos fundamentais para uma transição energética que previna a catástrofe e defenda as pessoas: o desenvolvimento e eletrificação do transporte público, ferroviário e rodoviário; a adaptação territorial e produtiva às alterações climáticas, com uma nova política agrícola e florestal, a proteção dos recursos hídricos e o combate à produção de plásticos descartáveis e de uso único; a aceleração da transição para as energias renováveis, com foco na produção solar descentralizada.

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A repartição modal das deslocações em Portugal é desequilibrada face à média da UE27. Segundo dados da Comissão Europeia (Statistical Pocket Book 2021), em 2019, 87% dos passageiros por Km utilizaram transporte rodoviário individual, 7% recorreram ao transporte público rodoviário, 5% utilizaram o comboio e apenas 1% o Metro ou o Metro Ligeiro de Superfície. Em contrapartida, na UE27, a repartição modal dos passageiros por Km foi, respetivamente, 82% para o transporte individual, 9% para o transporte público rodoviário, 8% para a ferrovia e 2% para o Metro. Esta repartição modal, como uma grande predominância do automóvel, tanto na UE como em Portugal, está associada uma relevância maior dos transportes e, nesses, do transporte rodoviário individual, no total das emissões de CO2. Em 2019, em Portugal, 41% das emissões de CO2 tiveram origem no setor dos transportes, 30% na indústria da produção de Energia, 21% na Indústria Transformadora, 3,1% no setor residencial e 4,3% serviços/agricultura. Na UE27, a repartição das emissões de CO2 por setor apontava para 32,6% nos transportes, 30,3% na Energia, 21,2% na Indústria Transformadora, 9,2% no Residencial e 6,4% nos serviços/ agricultura.

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A estratégia de favorecimento do automóvel individual é especialmente visível nas maiores áreas urbanas, de onde entram e saem milhares de veículos diariamente. Segundo os Censos de 2011, a população da Grande Lisboa gastava em média 52 minutos a deslocar-se entre casa e o local de trabalho ou estudo, sendo o valor correspondente para o Grande Porto de 42 minutos. Em Lisboa, 54% desta população usava o automóvel como o meio de transporte para estas deslocações, uma percentagem mais de 10 p.p. superior à registada nos Censos de 2001. Segundo um estudo da Câmara Municipal de Lisboa de 2018, cerca de 370 mil carros entravam todos os dias em Lisboa, além dos 160 mil que já estavam na cidade. As implicações em termos de emissões de CO2, poluição diversa e desperdício de tempo são muito consideráveis (ver gráfico 13).

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\"Gráfico

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Mudar radicalmente o perfil da mobilidade, dar primazia à escolha e utilização do transporte coletivo, privilegiando o investimento no modo ferroviário é a proposta fundamental que o Bloco apresenta, nas áreas metropolitanas como em todo o país. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto reside 44% da população do país, 2,6 milhões na AML e 1,6 milhões na AMP. Dos restantes 5,3 milhões de habitantes, cerca de 4 milhões vivem em cidades. Em todas estas, o direito efetivo à mobilidade só pode ser universal com base em transportes públicos coletivos. Sem essa transição para uma mobilidade mais coletiva e elétrica, nenhuma meta de descarbonização do país será cumprida. São bem conhecidas as vantagens económicas, ambientais e sociais de um programa consistente de substituição do recurso ao transporte individual por transportes públicos de qualidade mas que só se concretizarão se o apoio tarifário for complementado por um plano consistente de investimento na abrangência e qualidade da oferta para:

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Lei de bases do clima

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Portugal juntou-se ao grupo de países com uma Lei de Bases do Clima, um compromisso do Bloco no seu último programa eleitoral. A lei reconhece a situação de emergência climática e o país passa a ter metas de mitigação e data para a neutralidade climática inscritas na lei, assim como políticas para a mitigação e adaptação. A justiça climática é um dos principais objetivos da lei e dá centralidade à criação de emprego e ao combate à pobreza energética. A cooperação internacional e o reconhecimento do estatuto do refugiado climático são outros pontos importantes. A exploração de gás e petróleo ficam interditas, uma grande vitória dos movimentos ambientalistas contra o que antes era um dos objetivos do governo. Também as centrais de produção de eletricidade a partir do carvão não regressarão. A lei configura um avanço, embora pudesse ser ainda mais ambiciosa, como o Bloco propôs. Ainda assim, foi possível derrotar a ideia de que a lei não devia ter metas ou que deveria inscrever o princípio do poluidor-pagador. O Bloco mantém divergências com alguns dos conteúdos da lei, nomeadamente na manutenção da chamada fiscalidade verde e nos mercados de carbono, que não são solução e aumentam as desigualdades sociais.

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5.1. Transformar a mobilidade nas áreas metropolitanas

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O Inquérito à Mobilidade nas Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP) de 2017 mostra que o automóvel privado foi utilizado em 68% e 59% das deslocações, respetivamente. Os transportes públicos e/ou coletivos representaram 16% das deslocações na AML e 11% na AMP. As restantes deslocações foram feitas a pé ou em modos suaves. Note-se que, no conjunto das duas áreas metropolitanas, há cerca de 2,9 milhões de deslocações/dia: não se pode tratar a gestão da mobilidade metropolitana desconsiderando as suas periferias territoriais. Em diversas partes do mundo, muitas cidades têm vindo a abraçar o objetivo de se tornarem “cidades sem carros”. Oslo, Copenhaga, Bruxelas e muitas outras cidades vão no sentido de proibir a circulação da grande maioria dos veículos em áreas centrais demarcadas. Estão comprovados os benefícios em termos de poluição sonora, qualidade do ar, redução de emissões de CO2 e aproveitamento do tempo. Naturalmente, as zonas da “cidade sem carros” não são socialmente aceitáveis sem a prévia criação de alternativas rápidas, seguras e confortáveis. Em Portugal, esse é o complemento indispensável à introdução dos passes metropolitanos no âmbito do programa de redução tarifária em 2019. De acordo com o Relatório Global de Avaliação de Impacto do PART, verificou-se um significativo aumento da venda de passes: mais 25% na Área Metropolitana de Lisboa, mais 30% na Área Metropolitana do Porto e mais 29% em 9 Comunidades Intermunicipais. Também denota, por exemplo, que o impacto no trânsito foi importante, com menos 4,1% de tráfego na Ponte 25 de Abril ou 1,7% no IC19, e o resultado foi uma diminuição das emissões, nomeadamente o NO2 que desceu 20%. O aumento da procura proporcionado pela redução dos preços tem que ter correspondência no alargamento dos sistemas de transportes coletivos e das suas várias componentes rodoviária, ferroviária e fluvial nas regiões metropolitanas.

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As propostas do Bloco

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e gás natural, com a aposta nos veículos elétricos. A opção por autocarros elétricos é vantajosa face ao diesel em cerca de 300 mil euros por unidade. Esta redução de custos pode ultrapassar os 50% com a incorporação dos fundos POSEUR;

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5.2. As áreas metropolitanas não são só as grandes cidades

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O projeto de desenvolvimento do transporte público deve ultrapassar os grandes centros urbanos. Uma parte importante das deslocações para as cidades de Lisboa e Porto faz-se no âmbito das respetivas áreas metropolitanas.

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As propostas do Bloco

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Este programa de intervenção nas duas áreas metropolitanas envolve um investimento estimado em 4.200 milhões de euros ao longo de dez anos, um esforço anual de cerca de 420 milhões de euros.

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Com uma comparticipação por fundos comunitários em padrões atuais (que poderia ser maior caso o Plano de Recuperação e Resiliência tivesse previsto ligações ferroviárias), estima-se o custo orçamental nacional em cerca de 170 milhões de euros/ano. O decorrente acréscimo de custos de exploração é estimado em 100 milhões de euros/ano.

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5.3. Transformar a mobilidade em todo o território, sem exclusões

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Um terço das deslocações pendulares nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto têm origem/ destino fora dessas áreas. Essa realidade não foi abrangida pelo Plano de Apoio à Redução Tarifária (PART), que continua a não incluir o transporte inter-regional rodoviário e ferroviário com as regiões metropolitanas ou entre Comunidades Inter-Municipais (CIM), preterindo quem se desloca em torno de cidades de média dimensão, do litoral ou do interior. O Bloco de Esquerda foi o único partido que apresentou propostas nesse sentido, rejeitadas pelo PS. Não só o envelope distribuído às CIM (15% do total do PART) foi diminuto como os critérios de financiamento dos sistemas de transportes públicos não respeitaram a equidade entre territórios e populações. No Orçamento do Estado para 2022, o Governo incluiu uma diminuição de verba a alocar ao PART, menos 60 milhões face a 2021 (198,5 milhões de euros em 2021 vs 138,6 milhões de euros previstos para 2022). Esta opção contraria o reforço do caminho de descarbonização da economia.

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As propostas do Bloco

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5.4. Um plano ferroviário nacional

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O Plano Ferroviário Nacional (PFN) que Bloco tem vindo a defender assenta num programa de investimentos públicos ao longo de duas décadas para:

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Para além dos efeitos positivos na redução do esforço financeiro do país no comércio de licenças de emissão de CO2, o PFN contribuirá fortemente para a descarbonização da economia.

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No final do período do Plano (até 2040):

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\"Tabela

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As propostas do Bloco

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Este programa inscrito no Plano Ferroviário Nacional envolve um investimento global (infraestrutura + material circulante) estimado em 9000 milhões de euros até 2040, cerca de 450 milhões de euros/ano, co-financiáveis por fundos comunitários. O custo orçamental nacional deste plano de investimentos será de cerca de 180 milhões de euros/ano. Como já referido, o acréscimo de custos de exploração pode representar cerca de 100 milhões de euros adicionais/ano. Metade desse valor é recuperável nas tarifas, sendo a outra metade suportada pelo Orçamento do Estado.

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5.5. Um plano complementar de acessibilidade rodoviária

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O Plano Rodoviário Nacional (PRN) está quase construído, mas permanece por fazer cerca de 15% do total da rede rodoviária nacional, equivalendo, na maior parte dos casos, à conclusão de alguns itinerários principais e complementares (ex: IP8, IP3, IC35, IC9, etc) à requalificação de estradas principais que constituem ligações internas em falta, ou à solução para estrangulamentos específicos, como o que se verifica na ponte da Chamusca que torna imperativo a construção do troço da A13, assim como a ponte que liga a Chamusca à Golegã. Apenas a vertente rodoviária de fechamento de alguns troços está inscrita no PRR, na rubrica dos chamados “missing links”. No entanto, tal não corresponde, nem de perto, às necessidades existentes, em especial no interior do país. É também indispensável aprovar uma nova estratégia de acessibilidade rodoviária e romper com o modelo de saque do erário público e do bolso dos portugueses para financiar as rendas milionárias das parcerias público-privadas. Em 2021, a UTAO registava um aumento dos encargos com PPP, sobretudo rodoviárias, tendo os encargos líquidos aumentado 86 milhões de euros (+13,8%) no 1o semestre de 2020, face ao período homólogo.

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As propostas do Bloco

","position":72},{"html":"\n","position":73},{"html":"","position":74},{"html":"\n","position":75}],"position":2,"title":"5. TRANSPORTES PÚBLICOS PARA TODA A GENTE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Portugal é um país marcado pela pobreza energética, fruto em grande parte dos elevados custos finais dos combustíveis e da eletricidade, e pela elevada dependência energética (cerca de 75% nos últimos 5 anos), o que resulta na elevada importação de produtos energéticos a preços especulativos, no aumento dos custos de produção industrial, agrícola e de serviços.

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Ao ritmo atual, Portugal falhará as metas do PNEC 2030. Ainda dependemos em cerca de 70-75% dos combustíveis fósseis como fonte de energia primária, uma fatura de quase 3000 milhões de euros anuais.

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É, pois, urgente redirecionar o modelo energético nacional rumo à neutralidade carbónica, antecipando de forma socialmente justa as metas do Roteiro 2050, sem comprometer os indicadores de independência energética.

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O foco deve ser direcionado para as formas de produção de energia de fontes renováveis comprovadas (solar fotovoltaica, eólica em terra e no mar, ou energia das ondas), bem como a promoção de novas formas de armazenamento e produção de energia, incluindo na geoenergia, a par de mecanismos de captura de emissões de CO2 e da sua reutilização.

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A transição energética tem de ser realizada promovendo a requalificação planeada dos trabalhadores.

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6.1. Mais eletricidade 70 renovável

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Para fazer face às novas necessidades de eletricidade geradas pela descarbonização, o Bloco propõe um aumento de 50% da capacidade instalada até 2030, mediante procedimentos que reduzam custos para os consumidores: 6 gigawatts adicionais de produção solar centralizada, 2 gigawatts adicionais de produção solar em autoconsumo, 1 gigawatt adicional de produção eólica. A instalação e operação desta nova capacidade gerará mais de 18 mil empregos diretos. O desenvolvimento da produção solar em centrais deve excluir megacentrais solares com excessivos impactos ambientais e nas economias locais. O Bloco de Esquerda continuará ao lado das populações que se opõem a esse tipo de empreendimento.

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As propostas do Bloco

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6.2. Produção solar descentralizada baseada no autoconsumo partilhado

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A produção solar fotovoltaica descentralizada, nas coberturas dos edifícios, espelhos de água ou zonas desaproveitadas, reduz emissões e perdas na rede, aumentando a eficiência do sistema e reduzindo os custos energéticos do Estado. A prazo, permitirá realizar receitas públicas relevantes para os objetivos da transição energética.

","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":3,"title":"6. DEMOCRATIZAR A ENERGIA PARA RESPONDER ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E À POBREZA ENERGÉTICA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

6.3. Programa para a eficiência energética na habitação

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Os instrumentos públicos de promoção de eficiência energética no parque habitacional são direcionados, ora à habitação social, ora à classe média e média alta através de mecanismos de comparticipação de investimentos ou incentivos fiscais. Os mecanismos de comparticipação requerem capacidade financeira para investimentos que as famílias com rendimentos abaixo dos 2000€ mensais não têm capacidade de fazer. Por outro lado, uma parte significativa destas famílias vive em regime de arrendamento, ficando dependente da disponibilidade do senhorio para fazer as obras.

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A execução do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE, 2013) é medíocre (60% em 2016 e 40% para 2020). Na agricultura, essa execução é de 0% e no Estado é de entre 10% e 20%. A recuperação do atraso no edificado público deverá ser acompanhada de um aumento da eficiência energética residencial, com redução de emissões, poupanças substanciais e melhores condições de habitação.

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Uma boa medida

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Em 2017, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana anunciou a intervenção em 1600 fogos de 17 bairros sociais, incluindo “remodelação e isolamento das coberturas, revestimento das fachadas com materiais eficientes em termos energéticos, substituição de todas as janelas e respetivas caixilharias e reparação e beneficiação das áreas comuns dos edifícios, nomeadamente escadas e redes comuns de água e eletricidade”, num investimento total de 16,3 milhões de euros, 10 mil euros/fogo.

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todo o território nacional, observando condições laborais;

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6.4. Descer a fatura, eliminar as rendas excessivas e erradicar a pobreza energética

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A atribuição automática da tarifa social aos agregados elegíveis, fruto da intervenção do Bloco de Esquerda, permitiu que, de 100 mil agregados, se passasse a abranger 800 mil. Foi um passo importante, mas não suficiente. Portugal ainda é um dos países com maior taxa de mortalidade no inverno e 40% da população em risco de pobreza vive sem condições adequadas de conforto térmico. A pobreza energética convive com uma economia de privilégio no setor e com uma tributação injusta em IVA, uma herança da troika que o PS insiste em conservar.

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6.4.1. Cortar os “lucros caídos do céu”

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Portugal deve acompanhar a recente legislação espanhola com vista à recuperação dos ganhos excessivos resultantes de um modelo de mercado que reflete custos de carbono na remuneração de centrais não emissoras.

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Em particular, são beneficiadas as barragens já existentes à data de entrada em vigor do mercado de direitos de emissão, em 2005, e cujos investimentos não consideraram estes ganhos fruto de regulação posterior.

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6.4.2. Novo modelo de mercado elétrico

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Desenhado há duas décadas para rentabilizar o oligopólio saído da privatização do setor elétrico, quando predominava a produção a partir de fontes fósseis, o atual modelo europeu de mercado elétrico é conservado por Bruxelas, apesar dos efeitos catastróficos do seu desenho marginalista e dos apelos de vários Estados à sua modificação. Neste desenho, o preço pago pela eletricidade no mercado grossista não reflete os custos ambientais e de produção de cada megawatt-hora (seja este caro e poluente (como produzido a gás), seja tendencialmente mais barato e sustentável (como o produzido em barragens). Por esse motivo, na atual situação de alta dos preços do gás e do carbono emitido, a eletricidade de origem hídrica é paga em excesso. Este modelo é perverso e insustentável. Formas de remuneração alternativas têm sido estudadas por organizações de consumidores e ambientalistas. O Bloco de Esquerda destaca o conceito de mercado grossista dual, que traduz uma divisão do mercado grossista em dois mercados complementares: o mercado elétrico renovável, assente em contratos de longo prazo, e o mercado de entrega flexível, que resolve desvios de produção no curto e curtíssimo prazo. O mercado elétrico renovável oferece segurança aos investimentos, devendo fornecer um mix adequado de geração (centralizada e descentralizada) e de tecnologias (despacháveis e intermitentes). O mercado de entrega flexível é projetado para prover a necessidades momentâneas da segurança do fornecimento de energia a partir da produção a gás ou de fontes renováveis despacháveis (biomassa ou hídrica, por exemplo), mas também de serviços de sistema, armazenamento de energia, gestão de procura, veículos elétricos ligados à rede ou tecnologias de conversão de energia renováveis em combustíveis. Os atuais mercados de curto prazo, com preços variáveis, devem também ser modificados para permitir a participação de recursos de gestão de procura e armazenamento. Esta nova organização do mercado deve repercutir-se no cálculo das tarifas para os clientes finais, assegurando preços mais baixos e justos.

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A pobreza energética convive com uma economia de privilégio no setor e com uma tributação injusta em IVA, herança da troika que o PS insiste em conservar.

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6.4.3. Eliminar as rendas excessivas

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O Bloco de Esquerda continuará a defender a concretização de todas as medidas recomendadas pela Comissão de Inquérito às rendas excessivas pagas aos produtores de eletricidade. A aprovação desse pacote legislativo permite:

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    \n
  1. Recuperação dos ganhos indevidos da EDP com CMEC (510 M€ identificados pela ERSE);
  2. \n
  3. Recuperação dos ganhos indevidos da EDP com a titularização de dívida tarifária: estes ganhos, passados e futuros, devem ser partilhados com os consumidores (100 M€);
  4. \n
  5. Recuperação dos ganhos indevidos da EDP com a utilização da central de Sines entre 2017 e o seu encerramento em 2021 (cerca de 400M€);
  6. \n
  7. Reposição do regime de remuneração dos produtores eólicos anterior a 2013 (perdas para os consumidores até 1000 M€ entre 2021 e 2032).
  8. \n
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6.4.4. Descida do IVA da eletricidade e do gás para 6%

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A redução da taxa de IVA sobre a eletricidade introduzida no final de 2020 pelo governo do PS ficou longe de reverter integralmente o aumento introduzido sob o memorando da troika. A energia é um bem de primeira necessidade. O Bloco de Esquerda defende a reposição da taxa de 6% que vigorou até 2011.

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6.4.5. Consumo mínimo garantido nos três mesesde inverno

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O fornecimento gratuito de 5 KWh/dia às pessoas beneficiárias da tarifa social garante a proteção dos segmentos de população em situação agravada de pobreza, para quem o desconto da tarifa social não elimina a severa restrição do consumo. Esta medida tem um custo orçamental de 30 milhões de euros (incluindo a perda de IVA). Além desta medida, o Bloco propõe outras medidas para robustecer o regime da tarifa social:

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6.5. Criação do comercializador municipal de energia

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Em 2020, algumas autarquias iniciaram processos para se constituírem como comercializadoras de energia renovável (CER). Na maioria dos casos, foram as autarquias com mais recursos financeiros e mais meios técnicos e logísticos as que aproveitaram esta nova possibilidade aberta pela legislação.

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6.6. Criação do Ministério da Ação Climática

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Para responder aos objetivos deste Programa para a Emergência Climática, o Bloco propõe a criação do Ministério da Ação Climática que tutelará:

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A anterior Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (2013) forneceu importante informação acerca de vulnerabilidades nacionais, enquanto as estratégias municipais e intermunicipais desenvolvidas nos últimos anos se tornaram exemplos interessantes de formulação de política pública participativa.

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A atual intensificação de fenómenos climáticos extremos, nomeadamente incêndios florestais, ondas de calor, secas, cheias, tempestades marítimas e terrestres, implica modificações importantes a nível de ordenamento do território, estruturas de defesa de linhas de costa, recargas com sedimentos para combate à erosão costeira e deslocação de populações habitantes em zonas vulneráveis.

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Esta urgência é mais evidente em áreas litorais de baixa cota, mais vulneráveis, para as quais são necessárias soluções adequadas que assegurem a estabilidade e os direitos das populações. O projeto snmportugal.pt estima em 60 mil\no número de edifícios e em 146 mil pessoas vulneráveis à subida do nível médio do mar só até 2050.

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Na maior parte dos casos, impõem-se complexos processos sociais de deslocação de comunidades, que devem ser profundamente participados e mediados em conjunto com as populações, devendo citar-se o caso das demolições nas ilhas barreira do Algarve como exemplo do que não deve ser feito: falta de transparência, falta de diálogo e repressão social.

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7.1. Proteger a biodiversidade e a natureza

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Portugal é na União Europeia o país com as áreas protegidas mais degradadas e é o quarto país com mais espécies ameaçadas. A esta realidade não são alheias as atividades económicas e agrícolas intensivas em áreas protegidas e a falta de investimento e de recursos humanos na proteção e gestão destas áreas. A proteção destas áreas garante sumidouros de carbono e a preservação da biodiversidade.

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A solução do governo foi a delegação de competências nas autarquias num modelo de cogestão sem transferência de verbas. E, neste âmbito, as competências das autarquias estão reduzidas a aumentar a visitação, criar oferta turística e novos produtos. Não têm qualquer avaliação por critérios ambientais. É claro o propósito de desresponsabilizar o Estado central e de que as autarquias façam uma gestão dirigida a obter verbas, mesmo em situações contrárias ao objetivo de proteção da natureza. O país comprometeu-se, ao abrigo da estratégia europeia para a biodiversidade 2030, a classificar como áreas protegidas 30% da sua área terrestre e marinha. Particularmente na vertente marinha, existe ainda uma grande distância para essa meta.

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As propostas do Bloco

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recursos humanos dedicados às áreas protegidas;

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equipa técnica própria para cada área protegida;

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7.2. Reconversão industrial para redução de emissões

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Os setores industriais com mais elevadas emissões - energia, celulose e cimentos - deverão passar a ser avaliados com frequência mensal, devendo, durante a próxima legislatura, reduzir para metade o conjunto das suas emissões - por eletrificação, aumento de eficiência ou outras opções técnicas. A fiscalização será feita com recurso a um corpo de especialistas e à inspeção pública.

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As propostas do Bloco

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7.3. Transformar a agricultura e a floresta

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Dado o estado atual da agricultura portuguesa, os seus constrangimentos socioeconómicos e, em especial, a urgência da sua transformação em resposta às alterações climáticas, o Bloco de Esquerda propõe um programa de transição ecológica agroflorestal. Pretende-se com este programa garantir a transição do atual modelo dominante, centrado na monocultura e no elevado consumo de água e fatores de produção poluentes, para novas agriculturas de menor incorporação desses fatores e mais abertas ao conhecimento técnico-científico, centradas em processos ecológicos, com maior proteção ambiental, mais segurança alimentar e melhor qualidade de vida para quem nelas trabalha. Os 10 mil milhões de euros em apoios públicos da Política Agrícola Comum, disponíveis até 2027, devem ser imediatamente colocados ao serviço desta transformação e de forma aberta a todos os agricultores, em vez de financiarem rendas históricas de grandes latifundiários do sul e modelos danosos para o ambiente que contrariam o interesse público.

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7.3.1. Responder aos incêndios florestais

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Os incêndios rurais são a face mais visível das alterações climáticas em Portugal. O ano trágico de 2017, com muitas vítimas humanas e animais a lamentar e centenas de milhares de hectares ardidos, não fez soar os alarmes certos. A maioria das propostas das Comissões Técnicas e do Observatório Técnico Independente ficaram por aplicar.

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Os problemas de despovoamento, desertificação e aumento da área de eucaliptal mantêm-se, sendo agravados pela crise climática. Acresce que o Estado português detém apenas 3% da propriedade florestal, valor que compara mal com 58% de média da Europa, pelo que prescinde de instrumentos e de capacidade para intervenção no território florestal.

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A experiência prática, o conhecimento técnico-científico, a tecnologia e os serviços de apoio à produção agroflorestal estão vocacionados para sistemas intensivos e de monocultura. É necessário criar condições de base para um processo de transição para preparar os sistemas agroflorestais para as alterações climáticas, fixação das populações e criação de emprego qualificado.

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As propostas do Bloco

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7.3.2. Limitar a produção intensiva e superintensiva e reduzir os seus impactos

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Os sistemas intensivos apresentam grande produtividade, mas colocam muitas vezes a saúde pública em risco e podem degradar rapidamente os recursos naturais. São menos resistentes à seca e, em monocultura de grande dimensão, mais suscetíveis a pragas e doenças. Apesar do progresso tecnológico, a aplicação excessiva de muitos fertilizantes e pesticidas manteve-se ao longo das últimas décadas, gerando preocupantes níveis de contaminação em solos e recursos hídricos. Além disso, a sua expansão desregulada está a destruir património natural e cultural.

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Portugal é o país da União Europeia com as áreas protegidas mais degradadas e é o quarto país com mais espécies ameaçadas.

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As propostas do Bloco

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qualidade, com estrutura e gestão adequadas para reduzir o consumo de pesticidas;

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7.3.3. Promover a produção agroflorestal extensiva e multifuncional

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Em consequência das alterações climáticas, prevê-se uma descida até 30% da produtividade agrícola, mas a procura mundial de alimentos vai continuar a subir. Assim, aumenta o risco de intensificação das atuais áreas produtivas. Num mercado liberalizado, a desvantagem competitiva dos sistemas agroflorestais extensivos leva a maior risco de abandono. A resposta às alterações climáticas exige uma alteração de políticas agroflorestais a incorporar na política de desenvolvimento rural e em particular do interior.

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As propostas do Bloco

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7.3.4. Promover políticas de territorialização da produção e do consumo em proximidade

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O crescimento das grandes cadeias de transformação e distribuição de bens alimentares reduz a capacidade de negocia- ção de preços pelos produtores.

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Em consequência, os agricultores vendem alimentos demasiado baratos e os consumidores compram demasiado caro. Por este caminho uniformiza-se a oferta de alimentos e promove-se a agricultura intensiva e de grande dimensão. Perdem-se as variedades tradicionais melhor adaptadas às condições locais e mais capazes de responder às alterações climáticas. É necessário aumentar a heterogeneidade da paisagem agrícola e alimentar do território e garantir maior equilíbrio entre a produção e o consumo.

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As propostas do Bloco

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7.3.5. Promover o trabalho profissionalizado e com direitos

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Em Portugal, como em toda a Europa do sul, o trabalho agrícola assalariado tem seguido um modelo assente em mão-de-obra de baixa qualificação, sobretudo imigrante, muitas vezes subcontratada ou sem vínculo formal, com reduzida remuneração, paga à tarefa. A falta de competências técnico-científicas nas explorações agroflorestais dificulta medidas de proteção ambiental e de saúde pública.

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As propostas do Bloco

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7.4. Defender a água como recurso ecológico, económico e social

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No quadro das alterações climáticas, a ocorrência de secas ou cheias tem cada vez menos caráter excepcional e passa a ser cada vez mais frequente.

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O trabalho agrícola assalariado segue um modelo muito assente em mão de obra com baixa qualificação, imigrante e sem vínculo laboral.

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As grandes obras hidráulicas, ao longo do século passado, trouxeram valiosas oportunidades de desenvolvimento económico e de melhoria nas condições de vida das populações. Contudo, o uso múltiplo das albufeiras (abastecimento público, rega, lazer) tem ficado subordinado à produção energética ou à produção agrícola intensiva, com maiores impactos ambientais em sistemas reversíveis (flutuação de caudais, erosão, segurança das populações). Os atuais sistemas de gestão, encorajando o aumento da procura de água, vêm exaurindo os ecossistemas. Com o Plano de Recuperação e Resiliência parece ter voltado a vontade de grandes construções hidráulicas, nomeadamente uma vontade de artificialização sem precedentes do Rio Tejo.

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Mau exemplo no rio Tejo

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A autorização do governo aos estudos para a expansão em 300 mil hectares da área regada no Ribatejo, Oeste e Setúbal com recurso à construção de mais de uma dezena de barragens no Tejo e afluentes - um investimento de 4500 milhões de euros quando concluído - é um triste exemplo. Basta recordar a poluição deste rio em pleno mês de janeiro de 2018 e o aumento da cunha salina para montante, para termos ideia da enormidade ambiental deste projeto acarinhado pelos grandes agrários e pela CAP.

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Acresce que a extinção do Instituto da Água e a integração dos seus serviços na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) representou um retrocesso: menos autoridade, competência e meios, administrações de região hidrográfica quase paralisadas.

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O uso generalizado de plásticos criou ilhas compostas de resíduos de plásticos nos oceanos que não param de crescer.

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As propostas do Bloco

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do estado das massas de água e aplicação das políticas de utilizador-pagador e poluidor-pagador;

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recursos hídricos e da biodiversidade; cumprir a diretiva europeia sobre nitratos diminuindo a contaminação das águas e as emissões de metano e compostos de azoto, criando zonas-tampão e medidas de proteção das zonas vulneráveis (ex: intrusão salina na faixa litoral algarvia);

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Comissão para a Aplicação\ne Desenvolvimento da Convenção de Albufeira, entidade obscura no funcionamento e nos resultados.

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7.5. Redução do plástico e eliminação do uso único

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A generalização do uso de plásticos em todas as esferas da produção e do consumo promoveu formas de uso único e descartável. Esse recurso a um material produzido a partir de matérias fósseis potenciou emissões de gases com efeito de estufa e a acumulação descontrolada de resíduos muito duradouros. Esse problema atinge o território global, mas também os oceanos, onde há mais de vinte anos flutuam gigantescas ilhas compostas de resíduos plásticos e que não param de crescer. Em Portugal, o plástico está fora de controlo: os resíduos de plástico reciclados triplicam as quantidades introduzidas na cadeia de forma regular. A cadeia não tem registo e a cobrança de taxas não ocorre. As metas de reciclagem ficam por cumprir mantendo-se muito relevante o depósito em aterro.

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Faltam as medidas de início de linha e de responsabilização da cadeia de produção e distribuição. A produção deve obedecer a necessidades sociais e à sustentabilidade do planeta, pelo que deve existir a transição do plástico para materiais biodegradáveis e do descartável para o permanente/reutilizável.

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A estratégia para enfrentar um modelo insustentável é a prioridade à redução, o pilar mais esquecido dos 3 R. O uso único deve ser absolutamente excecional e dar lugar à reutilização, o que implica ruturas com um modelo insustentável.

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As propostas do Bloco

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ver alternativas viáveis aos materiais das atuais redes de pesca, e apoiando os pescadores nessa transição.

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7.6. Responder pelos trabalhadores do mar e pela biodiversidade marinha

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A pesca sustentável é uma componente importante da renovação do setor dos recursos do mar e a garantia da proteção dos ecossistemas marinhos. Porém, as pescas no país sofrem de décadas de desinvestimento que colocam em causa a sua sustentabilidade e que agravam a crise ecológica e a segurança dos trabalhadores do mar. Reverter a situação passa por apoiar políticas para a sustentabilidade das pescas e para a proteção da biodiversidade, capazes de garantir rendimentos justos e estabilidade aos profissionais da pesca.

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O desinvestimento no setor da pesca agrava a segurança dos trabalhadores.

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7.6.1. Proteger a biodiversidade marinha

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Os oceanos enfrentam uma crise ecológica provocada pelas alterações climáticas e por atividades extrativas insustentáveis. Alterar a situação requer a proteção da biodiversidade, criando áreas marinhas protegidas e erradicando atividades lesivas dos ecossistemas. Mas os sucessivos governos nunca assumiram essa responsabilidade: não existe uma rede de áreas marinhas protegidas abrangente e eficaz, e nunca foram eliminados apoios a um vasto conjunto de atividades que provocam graves efeitos na biodiversidade. A recusa do governo em aplicar uma moratória à mineração no mar confirma a tendência de desproteção do meio marinho no país.

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As propostas do Bloco

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7.6.2. Garantir a sustentabilidade das pescas

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A pesca sustentável requer conhecimento científico e monitorização dos ecossistemas que a sustenta. Mas há muito que os governos se demitiram da responsabilidade de garantir meios adequados e suficientes às entidades públicas que têm por missão investigar, monitorizar e gerir matérias do domínio do mar. A renovação do setor não regista investimentos substanciais há décadas. Além disso, a gestão dos recursos marinhos e a investigação científica estão direcionadas sobretudo para a pesca industrial, apesar de cerca de 80% da frota de pesca nacional ser de pequena escala. Este viés resulta num grande desconhecimento da atividade da maioria da frota de pesca. Melhorar a gestão passa por aumentar o orçamento e os meios dos Laboratórios do Estado, aprofundar o conhecimento científico, reforçar a monitorização da atividade de toda a frota, bem como criar comissões de cogestão que possibilitem a gestão partilhada da pesca, ao invés da imposição de medidas às comunidades piscatórias sem que os pescadores tenham uma palavra a dizer sobre os recursos dos quais dependem. Só adaptando as possibilidades de pesca aos recursos disponíveis é possível garantir a sustentabilidade das pescarias, a proteção da biodiversidade e rendimentos justos aos pescadores.

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As propostas do Bloco

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recuperação e redução de artes de pesca abandonadas, perdidas ou rejeitadas;

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a gestão partilhada dos recursos marinhos;

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7.6.3. Combater a precariedade e proteger os trabalhadores do mar

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O universo das pescas no país é heterogéneo, mas a precariedade das relações laborais é uma característica comum no setor. Os vínculos laborais entre armadores e pescadores são frequentemente desprovidos de contrato ou assentes em acordos informais, como a divisão em partes, ou quinhões, dos proveitos das capturas. A informalidade e precariedade do trabalho nas pescas prejudicam os pescadores, deixando-os desprotegidos e suscetíveis ao abuso patronal. Para contrariar a situação, os apoios públicos ao setor devem beneficiar o trabalho estável e com direitos. Além da precariedade, o trabalho nas pescas muitas vezes não gera rendimentos justos aos pescadores. Não é incomum o preço de venda ao consumidor ser mais de dez vezes superior ao preço de primeira venda. A fixação de preços mínimos e a definição de margens máximas de intermediação responde a estes problemas.

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As propostas do Bloco

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O problema

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No início dos anos 1980, os 10% mais ricos em Portugal detinham 24% de todo o rendimento nacional, enquanto que os 50% mais pobres dividiam 25% do rendimento. Em 2018, os 50% mais pobres continuavam a dividir um quarto de todo o rendimento, mas os 10% mais ricos tinham passado a obter 30% do rendimento. E isto sem contabilizar ainda, por falta de dados, os efeitos da pandemia na distribuição dos rendimentos e na pobreza. O sistema de tributação contribuiu decisivamente para aumentar as desigualdades no país ao transferir para o trabalho e para o consumo de bens essenciais o peso a carga fiscal. Enquanto isso, os rendimentos de capital e os altos rendimentos foram protegidos, e até favorecidos, com benefícios fiscais e sucessivas reduções das taxas de tributação.

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As sucessivas vagas de privatizações promoveram a concentração de riqueza e retiraram ao país o uso de bens comuns essenciais ao seu desenvolvimento económico e produtivo, como é o caso dos sistemas de energia ou de comunicações. Em vários casos identificados tardiamente pelas autoridades judiciais, evidências de corrupção ou de favorecimento mostraram o perigo das políticas destinadas a promover grupos económicos privados.

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Por falta de políticas públicas adequadas, a habitação, em vez de um direito, tornou-se um luxo, com o valor das rendas e da compra de casa a disparar à medida da especulação imobiliária. A energia doméstica é uma das mais caras da Europa, e os combustíveis pesam na carteira de quem não tem alternativas de transporte público. Por falta de investimentos estruturais, sacrificados em nome de uma abordagem curto-prazista às contas públicas, o país permanece refém de uma economia de baixos salários; excessivamente dependente de algumas atividades económicas, como o turismo ou o imobiliário, e com grandes disparidades no seu território.

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A solução

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O Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda apresenta alternativas realizáveis e prioritárias para transformar o atual modelo económico desigual. Propomos uma verdadeira política pública de habitação, que inclui a oferta pública de habitação, o controle do valor das rendas e a proteção dos moradores face à especulação e os abusos dos grandes fundos financeiros. Defendemos propostas de equidade fiscal, como o englobamento, um novo regime de tributação das mais-valias imobiliárias, e a tributação de atividades especulativas até agora isentas. Apresentamos um plano para recuperar empresas estratégicas e lucrativas, a começar pelos CTT e pela REN, e medidas concretas para combater a corrupção, o crime económico e o abuso fiscal. Identificamos políticas para combater as desigualdades regionais e respeitar as regiões autónomas. Apontamos caminhos para uma gestão responsável das contas públicas, para que a dívida deixe de ser um risco.

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8.1. Uma política para a habitação

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Há muito que o investimento público em habitação foi preterido em favor de formas indiretas de intervenção, como a política de juros bonificados. Como consequência, o parque habitacional é hoje quase exclusivamente privado e extremamente vulnerável à especulação. Agravada pela política liberalizadora de PSD e CDS, assistimos nos últimos anos a uma aguda crise no setor. Continua o estímulo à aquisição de casa própria 75% do total que atira o arrendamento para níveis muito baixos (19%) quando comparado com outros países europeus. O parque habitacional destinado ao arrendamento encontra-se sob enorme pressão do turismo e da especulação imobiliária. Já a aquisição de casa através do crédito levou a inúmeros incumprimentos, um drama para muitas famílias, para quem as dívidas se mantêm mesmo após a entrega de casa ao banco.

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Em 2017 o governo apresentou um documento diretriz intitulado “Nova Geração de Políticas de Habitação”, que visa, entre outros objetivos, “aumentar o peso da habitação com apoio público na globalidade do parque habitacional de 2% para 5%, o que representa um acréscimo de cerca de 170.000 fogos” no prazo de oito anos (até 2026). Com este enquadramento foram desenhados programas públicos que visarim responder a algumas destas necessidades, como o “Primeiro Direito” ou o “Programa de Arrendamento Acessível” e tem vindo a ser anunciada a construção de um parque público de habitação (bastante mais modesto que os valores inicialmente previstos). Estes programas encontram-se atrasados e fragmentados, baseados em levantamentos desfasados e sem financiamento para além do previstos no Plano de Recuperação e Resiliência. A aprovação da Lei de Bases da Habitação foi um passo importante, que resultou da negociação entre a esquerda e o PS, mas, passados dois anos, ainda pouco saiu do papel por manifesta falta de vontade política. Por outro lado, o PS tem-se recusado a aprovar propostas que ainda há poucos anos defendia, como o regresso do prazo mínimo dos contratos de arrendamento a 5 anos (atualmente é de um ano) e a eliminação da lei dos contratos transitórios inferiores a 1 ano, indevidamente utilizados pelos senhorios.

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A pandemia deu uma nova centralidade ao direito a uma casa condigna e a preços dignos. Os estudos comprovaram o que já se sabia: a qualidade da habitação foi um dos principais fatores para se evitar o contágio.Por outro lado, enquanto o rendimento do trabalho pôde ser cortado, as rendas e as prestações bancárias mantiveram-se inalteradas, apenas sujeitas a um adiamento cujos efeitos ainda desconhecemos.

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No entanto, também aqui as limitações da intervenção do governo do PS foram evidentes. Ao manter inalterado o valor das rendas e das prestações bancárias, ao aprovar um pacote de apoios, através do IHRU, que em inúmeros casos nem sequer deu resposta aos contactos feitos pelas pessoas em desespero, ficou claro que não estávamos todas no mesmo barco. Estas limitações ficaram ainda mais expostas quando o próprio Tribunal de Contas concluiu que dos 63,5 milhões de euros previstos no PEES o governo apenas gastou 10 milhões.

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O governo manteve, ainda, as ferramentas que têm agravado a especulação imobiliária e a intervenção financeirizada na habitação como as SIGI, os Vistos Gold ou ainda o Regime de Residentes Não Habituais.

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Neste quadro o Bloco foi a garantia da existência de uma lei contra o assédio imobiliário que sai agora do papel e da dedicação de edificado do Estado (nomeadamente da Defesa) em cidades como Lisboa e Porto ou Aveiro para respostas habitacionais.

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O parque habitacional público

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O parque habitacional público é constituído por apenas 120 mil alojamentos e representa uns escassos 2% do total de habitações, quando a média europeia é de 15%. A administração central provê apenas 11 mil destes fogos, menos de metade do que oferece o município de Lisboa (cerca de 25 mil).

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As propostas do Bloco

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Concretizar a Lei de Bases da Habitação:

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Construir um parque público de habitação:

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Impedir o abandono do edificado:

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8.1.1. 100 mil novos fogos de habitação pública

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Propomos um programa destinado à provisão para arrendamento de 100 mil alojamentos adicionais a preços acessíveis (entre 150 e 500 euros por mês, em função das características e necessidades dos agregados familiares). Este plano de investimento consolidará os programas e iniciativas existentes, privilegiando a solução do arrendamento de longa duração, adotando uma definição consistente do que são “preços acessíveis” e combinando reabilitação pública de alojamentos existentes, construção de novos alojamentos e, se necessário, subsídio ao arrendamento de alojamentos privados.

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Ao incidir prioritariamente sobre a reabilitação urbana de prédios degradados do Estado ou de outras entidades públicas (através de protocolos com as Misericórdias ou outras associações) este programa proporciona uma renda baixa que torna possível o regresso de famílias com rendimentos baixos e de jovens aos centros das cidades, onde se concentram as reabilitações de habitação.

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Contas certas

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Para estimar o custo deste programa, utilizamos como referência os custos estimados pelo IHRU para a provisão de soluções de realojamento para as 25.762 famílias identificadas no contexto do Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional realizado em Fevereiro de 2018 (ver Tabelas em baixo).

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\"Tabela

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Propomos uma política pública de habitação, que inclui a sua oferta pública, o controle do valor das rendas e a proteção dos moradores face à especulação.

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Com base nos cálculos indicados acima, o custo estimado do programa que agora propomos é da ordem de 6 mil milhões de euros (100 mil alojamentos × 60.000 euros = 6 mil milhões de euros). Dividido pelos quatro anos da próxima legislatura, o custo de um tal programa terá assim um impacto orçamental estimado de 1500 milhões de euros anuais ×4 anos, aumentando muito significativamente a provisão pública de habitação e mitigando consideravelmente as atuais dinâmicas de exclusão do acesso à habitação. Se a negociação europeia permitir uma comparticipação razoável, este custo direto pode ser substancialmente reduzido. Para além disto, existe a necessidade de revisão dos impostos sobre o património e respetivos benefícios fiscais que têm vindo a promover a especulação ou atividades especulativas e que são tremendamente valorizadas pela transformação de uso dos solos. É disto exemplo o Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa de Imóveis, que tem vindo a crescer em cerca de 20 pontos percentuais nos últimos 5 anos. Estes valores poderão apoiar a política municipal de habitação se não forem isentados, bem como poderão refrear os ímpetos especulativos das transações.

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Por outro lado, assumindo uma renda mensal média de 350 euros por alojamento, uma vez em pleno funcionamento o programa gerará receitas próprias estimadas no montante de 350 € x 12 meses x 100 mil alojamentos = 420 milhões de euros por ano.

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O custo orçamental líquido poderá ser de cerca de 500 M€ durante cada um dos quatro anos, com uma comparticipação de fundos de coesão ou PRR a metade, havendo um encaixe líquido de 420 M€ a partir de então, uma vez realizada a despesa infraestrutural. Ou seja, o Estado terá recuperado todo o seu investimento a partir do quinto ano do programa (ou um pouco depois, consoante os juros considerados).

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O programa incluirá ainda a possibilidade de o Estado se substituir a proprietários que não tenham recursos e cujas casas sejam recuperadas pelo fundo público, sendo depois alugadas até à recuperação do investimento. Desse modo, os proprietários modestos ficarão protegidos da pressão das agências financeiras e imobiliárias para uma venda precipitada e recuperarão a sua propriedade modernizada.

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\"Tabela

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O universo abrangido pelo levantamento do IHRU (famílias em situação de carência habitacional grave em todo o país) é bastante mais restrito do que aquele que o programa que aqui propomos pretende servir, mas o custo médio por família do respetivo realojamento (cerca de 60 mil euros por família) constitui um valor de referência para o custo estimado de um programa que abranja 100 mil alojamentos e cuja provisão assente numa combinação semelhante de soluções (reabilitação de habitações existentes, construção de novas habitações, aquisição de novas habitações). Por simplificação, consideramos apenas os custos das soluções que não o arrendamento de habitações pelo Estado, os quais representam custos anuais recorrentes. Temos assim um custo total de 1,5 milhões de euros associado à provisão de soluções de alojamento para 25.762-1.075=24.687 famílias, o que representa o mesmo custo médio de cerca de 60 mil euros por alojamento.

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8.1.2. Recuperar e construir 50 mil fogos para habitação com renda condicionada/apoiada

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Com escassas exceções, a provisão direta pelo Estado (em geral definida e aplicada ao nível das autarquias) tem-se limitado principalmente ao segmento da habitação social de mais baixo custo e mais baixa qualidade (de construção, arquitetónica e urbanística), levada a cabo no contexto de programas como o Programa Especial de Realojamento lançado em 1993, que levou ao realojamento de cerca de 45 mil famílias. Este Programa nunca chegou a estar concluído e manteve lógicas de gueto com as quais lidamos ainda hoje. Em 2017, quase 26 mil famílias viviam em condições precárias ou indignas. Estes programas devem responder às carências da população mais desprotegida e promover a inclusão urbana, reforçando assim as condições sociais para a escolarização das crianças, para a promoção da segurança de quem neles habita e para a qualidade de vida de toda a comunidade.

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8.1.3. Fechar a porta aos fundos imobiliários

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Os fundos imobiliários são veículos de aplicações financeiras muito ativos em Portugal nos últimos anos, comprando prédios e adquirindo posições. Todos os efeitos desta atividade são nocivos: aumenta o preço das casas, criando uma procura inflacionada, impede ou dificulta o exercício dos direitos dos inquilinos, cria um stock de prédios desocupados e que só servem como reserva de valor. O Bloco propõe a extinção dos benefícios fiscais criados para estes fundos e a punição fiscal destas propriedades não colocadas no mercado. Tal como sucede em outros países, deve ser imposto um limite à quantidade de fogos detidos por fundos, agências e bancos.

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Como a Fidelidade tramou os inquilinos e as inquilinas

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Em 2014, o governo Passos Coelho vendeu a Fidelidade à chinesa Fosun, que depois revendeu 271 dos seus prédios ao fundo americano Apollo. Desde essa data, os moradores destes prédios viram-se envolvidos num carrossel de offshores. Os senhorios nominais são uma de quatro empresas portuguesas (Meritpanorama, Fragrantstrategy, Notablefrequency e Neptunecategory) que pertencem a outras empresas sediadas no Luxemburgo, que por sua vez pertencem a outras sediadas nas ilhas Caimão. A cadeia termina num edifício neste paraíso fiscal, a Ugland House, sede de mais de 20 mil empresas, que ganhou notoriedade quando Barack Obama o considerou o maior esquema de evasão fiscal do mundo, e que continua a funcionar.

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Estas empresas começaram a enviar cartas de não-renovação dos contratos, sobretudo aos inquilinos não abrangidos pelo regime transitório que protege de despejo pessoas idosas ou com deficiência. Ao mesmo tempo, foram impedidos de exercer direito de preferência para a compra das suas habitações, quando a Fosun as vendeu ao grupo Apollo.

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8.1.4. Eliminar a Lei Cristas: uma nova lei do arrendamento

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O quarto pilar da política do Bloco para a habitação é a retirada do quadro legal imposto pela Lei Cristas.

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Em 2012, a chamada “Lei Cristas” aumentou exponencialmente os despejos e, acompanhada de legislação e benefícios fiscais de incentivo à especulação imobiliária – liberalização do alojamento local, vistos gold, regime fiscal para residentes não habituais, criou a tempestade perfeita para milhares de famílias. Mas não ficou por aqui. Sem qualquer investimento público, o governo do PSD-CDS agravou as rendas sociais e incentivou a prática de assédio no arrendamento privado, colocou o direito à habitação em causa e incentivou a especulação imobiliária. Em muitas cidades, com especial incidência em Lisboa e no Porto, o preço das casas subiu vertiginosamente tornando-se proibitivo. O governo do PSD e CDS, não só não investiu em habitação pública, como desprotegeu a maioria da população que vive do seu trabalho.

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O quarto pilar da política do Bloco para a habitação é por isso a retirada do quadro legal imposto pela Lei Cristas, que facilitou e promoveu os despejos e a insegurança dos inquilinos\ne das inquilinas. Essa lei deve ser substituída por uma nova lei que promova contratos de longa duração e evite a escalada dos preços. A estabilidade dos contratos de arrendamento traz segurança à vida das pessoas.

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As propostas do Bloco

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Concretizar a Lei de Bases da Habitação:

","position":84},{"html":"\n","position":85},{"html":"","position":86},{"html":"\n","position":87}],"position":2,"title":"8. RESPONDER À EMERGÊNCIA NA HABITAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Um sistema fiscal justo e eficaz no combate à fraude e à evasão fiscal é essencial para dotar o Estado dos recursos necessários ao investimento nos serviços públicos e na criação de emprego. Mas é também um poderoso instrumento de política económica e redistributiva que pode inverter o atual processo de concentração de riqueza, aliviando a carga fiscal sobre o trabalho, combatendo o privilégio fiscal das grandes empresas, das atividades especulativas e das grandes fortunas.

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Portugal precisa de uma reforma fiscal que cumpra simultaneamente estes objetivos. As propostas apresentadas pelo Bloco dividem-se em três grupos: i) justiça e progressividade fiscal, com vista ao desagravamento dos impostos sobre o trabalho e bens essenciais, por contrapartida a formas mais eficazes de taxação das grandes fortunas; ii) tributação das grandes empresas e atividades especulativas, de forma a reverter o desagravamento fiscal histórico sobre os rendimentos de capital e penalizar as atividades puramente especulativas, em particular as que afetam o direito habitação; iii) combate à evasão fiscal e à despesa fiscal injustificada, com a revisão de benefícios e regras fiscais abusivas.

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9.1. Justiça e progressividade fiscal

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Em abril de 2018 a OCDE publicou um estudo sobre tributação de riqueza. O relatório apontava a crescente concentração de riqueza nas últimas décadas, que supera até a desigualdade de distribuição de rendimentos, sublinhando o poder de multiplicação da acumulação de riqueza. Para lidar com estes problemas, a OCDE apontava duas formas para aumentar a justiça fiscal: 1) uma combinação entre impostos sobre sucessões e doações e impostos progressivos sobre rendimentos de capitais; ou 2) um imposto sobre a riqueza global. Em maio de 2021, num novo relatório, a OCDE destacava o alto grau de concentração de riqueza, bem como a distribuição desigual das transferências de riqueza, o que reforça ainda mais a desigualdade. Segundo este relatório, em média, as heranças e doações relatados pelas famílias mais ricas (os 20% mais ricos) são quase 50 vezes maiores do que os relatados pelas famílias mais pobres (os 20% mais pobres). A OCDE considerava assim que os impostos sobre herança, propriedade e doações podem desempenhar um papel mais importante na abordagem da desigualdade e na melhoria das finanças públicas.

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As propostas do Bloco

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9.2. Tributação das grandes empresas e atividades especulativas

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Consolidou-se, ao longo das últimas décadas, um desequilíbrio estrutural nos sistemas de tributação, em benefício do capital e das grandes fortunas e em prejuízo do trabalho e dos consumos básicos. Para além de contribuir diretamente para o agravamento das desigualdades económicas, este enviesamento priva o Estado de recursos essenciais para financiar serviços públicos abrangentes e de qualidade (ver gráfico 14). Apesar da retórica que justifica manter os mecanismos de planeamento fiscal agressivo, não existe evidência de uma relação inversa entre a tributação sobre os lucros e o investimento e o crescimento económico, pelo contrário (ver gráfico 15). Justifica-se assim que, sem prejuízo das medidas de carácter internacional para combater a erosão das bases fiscais e a transferência de lucros, se corrijam aspetos do sistema fiscal português que promovem o planeamento fiscal agressivo e agravam a injustiça fiscal.

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\"Gráfico

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O imposto de selo que a EDP não pagou

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Em 2019 a EDP anunciou a venda à Engie de seis barragens por um valor de 2200 M€. Perante o negócio, o Parlamento aprovou uma norma no Orçamento do Estado para 2021 que garantia que a verba do respectivo imposto de Selo sobre o valor do trespasse da concessão (110M€) fosse entregue aos municípios afetados pelas barragens. A disposição legal ficou sem efeito, não só porque o negócio foi antecipado para antes da entrada em vigor da lei do Orçamento, mas também porque a EDP nunca liquidou o imposto de selo.

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Para evitar o pagamento, entre outras manobras de planeamento fiscal, a EDP montou uma falsa reestruturação: cindiu as barragens para uma nova empresa dentro do grupo EDP e depois vendeu as participações sociais dessa nova empresa a uma outra, a ser fundida na Engie. A empresa alegará que esta é uma reestruturação fiscalmente neutra, embora seja claro que o objetivo da operação foi apenas a obtenção de vantagem fiscal, o que viola o princípio da neutralidade.

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Embora tivesse em sua posse todos os elementos do negócio, e tendo mesmo sido alertado para o risco de planeamento fiscal agressivo, o Governo autorizou a venda das concessões sem colocar como condição o cumprimento das respetivas obrigações fiscais. Para além do imposto de selo, que será agora disputado pela Autoridade Tributária, persistem dúvidas relativamente ao IRC efetivamente suportado pela EDP sobre as mais-valias da venda. Finalmente, a operação foi ainda isenta de IMT, uma vez que a EDP disputou em tribunal arbitral a anterior decisão da Autoridade Tributária de cobrar IMI e, logo, IMT, sobre as construções afetas às barragens. Esta matéria, em particular, deve ser clarificada do ponto de vista legal.

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As propostas do Bloco

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a utilizadores e utilizadoras de determinada interface ou plataforma digital (serviço de publicidade online); a disponibilização de interfaces ou plataformas digitais que permitam a quem utiliza localizar outras pessoas e interagir com elas, facilitando entrega de bens\nou prestação de serviços subjacentes diretamente a esses utilizadores (serviço de intermediação online); a transmissão, incluindo\na venda ou cessação, dos dados recolhidos gerados por atividades realizadas nas interfaces ou plataformas digitais (serviços de transmissão de dados). A taxa de imposto proposta é de 3% e as condições que obrigam ao pagamento do imposto são: que o volume de negócios no ano anterior tenha superado os 750 milhões de euros; que o montante total das suas receitas provenientes de serviços digitais sujeitas ao imposto, uma vez aplicadas as regras para a definição da base tributável\ne território nacional, supere 1,5 milhões de euros. Calcula-se que a receita assim obtida seja de 60 milhões de euros;

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e serviços de luxo, como\nsão exemplo algumas jóias, automóveis ou barcos, ou utilização de campos de golfe. A introdução deste imposto permite uma maior progressividade fiscal;

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O novo regime de tributação de mais valias imobiliárias em detalhe

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O novo modelo estrutura-se da seguinte forma:\nPessoas Singulares Residentes: englobamento obrigatório do saldo entre as mais-valias e menos-valias. Se antes este saldo era considerado em 50%, agora:

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\"Tabela

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Pessoas Singulares Não Residentes: as mais-valias são separadas:

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\"Tabela

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Fundos Imobiliários: aplicação do adicional criado em IRC. Se a venda for feita a um preço que reflita um lucro até 50% do valor investido na valorização do imóvel, não há lugar a adicional.

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Um regime de tributação das mais-valias imobiliárias mais justo e eficaz

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Exemplo 1\nCompra: 105 mil €\nObras: 50 mil €\nVenda: 180 mil €\nPassado um ano com mais-valia de 25 mil €\n*IRS: Atual: 22,5% | Novo modelo: 18%**

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Exemplo 2\nCompra: 105 mil €\nObras: 50 mil €\nVenda: 255 mil €\nPassado um ano com mais-valia de 100 mil € \n*IRS: Atual: 24% | Novo modelo: 31,8%**

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Exemplo 3\nCompra: 105 mil €\nObras: 50 mil €\nVenda: 255 mil €\nPassados onze anos com mais-valia de 88 450€ \n*IRS: Atual: 24% | Novo modelo: 24%**

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Exemplo 4\nCompra: 105 mil €\nNão faz obras\nVenda: 130 mil €\nPassado um ano com mais-valia de 25 mil € \n*IRS: Atual: 22,5% | Novo modelo: 33,8%**

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Exemplo 5\nCompra: 100 mil €\nObras: 200 mil €\nVenda: 2 M€\nPassado 1 ano com mais-valia de 1,7 M€\n*IRS: Atual: 24% | Novo modelo: 35%*

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Exemplo 6\nCompra: €1 Milhão\nNão faz obras\nVenda: 1,25 M€\nPassado 1 ano mais-valia de 250 mil €, reinvestindo tudo noutro imóvel (ex.: fábrica)\nIRC: Atual: 10,5% | Novo modelo: 10,5%

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Exemplo 7\nCompra: 400 mil €\nObras: 500 mil €\nVenda: 1,150 M€\nPassado 1 anos por com mais-valia de 250 mil €\nIRC: Atual: 21% | Novo modelo: 21%

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Exemplo 8\nCompra: 400 mil €\nObras: 500 mil €\nVenda: 1,9 M€\nEmpresa vende passado um ano com mais-valia de 1 M€\nIRC: Atual: 21% | Novo modelo: 27,8%

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Exemplo 9\nCompra: 400 mil €(fundo imobiliário)\nFaz obras de 500 mil €\nVende passado um ano por 1,9 M€ com mais-valia de 1 M€\nIRC: Atual: 0% | IRC novo modelo: 6,8%

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9.3. Combate à evasão e à despesa fiscal injustificada

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Portugal é dos países da UE que menos investe em Investigação & Desenvolvimento.

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A multiplicação de benefícios fiscais contribui para um sistema opaco e injusto. Não apenas porque na maior parte dos casos a lei privilegia rendimentos mais elevados ou de capitais, mas também porque a sua utilização requer conhecimento especializado. Finalmente, nem sempre é assegurada uma justa ponderação entre a despesa fiscal associada a um benefício fiscal e os seus propósitos sociais e/ou económicos. Dois exemplos disto mesmo são o SIFIDE, em IRC, e o regime dos residentes não habituais, em IRS. Em conjunto, estes benefícios foram responsáveis por uma despesa fiscal em 2020 entre 995 e 1217 M€, consoante as fontes.

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\"Tabela

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O negócio do SIFIDE

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O SIFIDE - Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Empresarial, que vai agora na sua segunda versão, atribui um crédito fiscal em IRC equivalente a entre 32,5% e 82,5% das despesas realizadas pelas empresas em Investigação e Desenvolvimento (I&D). Para além dos custos diretamente relacionados com investigação (pessoal, equipamentos ou patentes), o benefício fiscal abrange também a “participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimento”. Ou seja, o SIFIDE II passou a permitir um abate ao imposto sobre os lucros de até 82,5% dos montantes gastos, não em investimento, mas em participações em fundos de risco. Apesar da elevada despesa fiscal associada ao SIFIDEII, e de a venda de benefícios fiscais se ter tornado num lucrativo ramo de negócio para os fundos de investimento, o escrutínio dos reais impactos deste benefício é quase inexistente. Enquanto isso, Portugal é dos países da UE que menos investe em Investigação & Desenvolvimento.

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\"Gráfico

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Regime dos residentes não habituais

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Considerado internacionalmente como um exemplo de competição fiscal agressiva, o regime do residente não habitual isentava as pensões de reforma e outros rendimentos e tributava a 20% os rendimentos provenientes de “atividades de valor acrescentado”. Face às pressões internacionais para acabar com a competição fiscal desleal, em 2020 as pensões passaram a estar sujeitas a uma tributação autónoma de 10% mantendo-se, no entanto, a isenção para quem se tenha tornado residente até 31 de março de 2020.

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Mesmo depois desta alteração, este regime continua a constituir-se como um fator intolerável de injustiça fiscal em Portugal: a pensão anual de um residente português de 15 mil euros tem uma taxa de tributação efetiva de IRS de cerca de 11,3%, enquanto uma pensão de 48 mil euros de um residente não habitual tem uma taxa de 10%. Para além do custo fiscal, que se prevê que atinja os 850M€ em 2021, este regime contribui para a pressão sobre os preços da habitação nos centros urbanos.

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As propostas do Bloco

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O Bloco tem como prioridade a recuperação do controlo público sobre a banca e sobre empresas estratégicas nos transportes e energia. O programa de reversão das privatizações será adequado às condições de cada empresa, negociado com os acionistas no âmbito de um quadro legal adequado, financiado pela emissão de dívida pública e estendido ao longo do tempo necessário para minimizar os riscos e efeitos.

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Na venda do Novo Banco ao Lone Star: o Estado ficou com 25% do capital e 75% da responsabilidade sobre as perdas futuras.

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10.1. Uma banca pública estratégica

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A transformação de um modelo económico que alia a financeirização às desigualdades e à destruição ambiental requer o controlo democrático do sistema financeiro. Para isso, a propriedade pública é condição essencial, mas não suficiente. Ao controlo acionista dos bancos devem corresponder uma estratégia económica clara para o desenvolvimento do país e uma gestão profissional, limpa e transparente.

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A fragilidade do atual modelo ficou exposta com a crise e a derrocada de todos os grandes negócios alavancados em dívida no pressuposto de uma eterna valorização dos ativos financeiros. Para além da destruição de tecido empresarial das PME, muito dependente da procura interna atacada pela austeridade, os bancos foram obrigados a registar nos seus balanços milhares de milhões de euros de perdas associadas a créditos especulativos. As imparidades foram, em parte, pagas com fundos públicos. Depois de várias transferências a fundo perdido no BPN, BPP e no Banif, o sistema bancário foi financiado pelo Fundo de Resolução que, por sua vez, foi financiado pelo Estado, direta e indiretamente (além do contributo da CGD, as contribuições obrigatórias das outras instituições bancárias são receitas do Estado).

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Desde 2008, o Estado colocou-se assim numa situação de financiador de última instância do capital dos bancos, tendo, no entanto, abdicado dos seus direitos de gestão e propriedade. Estas opções desastrosas resultaram também, em larga medida, de pressões europeias, como foi visível na decisão de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star: o Estado ficou com 25% do capital, e 75% da responsabilidade sobre as perdas futuras e tendo ainda abdicado de participar na administração.

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Não foi apenas no Novo Banco. Os casos recentes do Banif e mesmo da Caixa Geral de Depósitos deixam claro que as instituições europeias têm promovido ativamente um quadro legal que retira soberania aos Estados nacionais com o objetivo de promover a privatização e concentração das instituições bancárias a nível internacional.

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As novas regras europeias de resolução bancária, conjugadas com o regime das ajudas de Estado, transferiram para o BCE e para a Direção de Concorrência da Comissão Europeia as decisões estratégicas sobre a banca nacional: o momento da intervenção, a sua forma (liquidação ou resolução) e o destino privado do banco de transição. Além disso, em Portugal, da aplicação destas regras resultou, não apenas\na entrega do sistema bancários aos interesses de curto prazo dos seus acionistas, mas também o controlo de 61% da banca nacional por acionistas estrangeiros, em particular por fundos de investimento, cuja submissão à lei nacional é mais difícil. No caso do setor segurador, depois da venda da Fidelidade e da Tranquilidade, 86% do capital é estrangeiro.

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Esta opção é errada. Por um lado, já ficou claro que a banca é um bem público e um setor estratégico demasiado importante para ser gerido de acordo com os interesses financeiros dos acionistas privados. Uma política industrial orientada para o emprego e para a conversão energética precisa de instrumentos financeiros democraticamente controlados e geridos. Esta conclusão é ainda mais grave se a banca for dominada por fundos de investimento estrangeiros sem ligação ao tecido empresarial português, nem vocação para uma gestão de longo-prazo e muito expostos aos riscos dos mercados internacionais.

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A propriedade pública é, assim, uma condição essencial para a transformação do sistema bancário num fator de desenvolvimento da economia e não de acumulação de desequilíbrios macroeconómicos. É por esta razão que o Bloco de Esquerda defende o controlo público do sistema bancário e a sua recuperação como serviço público. Para prevenir formas de instrumentalização da banca pública por interesses particulares, é necessário garantir objetivos estratégicos claros e democraticamente discutidos, padrões de excelência a nível comportamental e prudencial e regras firmes de fiscalização e transparência.

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Para além da questão principal do controlo público da banca, o país depara-se também agora com a fatura da crise, agravada por anos de gestão ruinosa dos bancos. De acordo com o Banco de Portugal, no país e entre 2007 e 2018 foram disponibilizados aos bancos portugueses 23.800 M€ milhões em fundos públicos. Esta soma contabiliza valores entretanto devolvidos, bem como uma parte das dívidas dos bancos ao Estado através do Fundo de Resolução, que entretanto atingiu o valor de 4682 M€, mas exclui outras formas de apoio. Entre elas estão garantias públicas e, em particular, os ativos por impostos diferidos, criados ao abrigo do regime especial de 2014, que constituem verdadeiras ajudas de Estado à banca.

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O erro da privatização do Novo Banco

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Em 2017, o governo do PS vendeu 75% do Novo Banco ao fundo Lone Star, abdicando de ter uma posição na gestão do banco. No âmbito desse contrato de venda foi criada uma garantia de 3900 milhões de euros, que seria acionada pela combinação de dois mecanismos: as perdas associadas a uma carteira de ativos “tóxicos” e as necessidades de capital do banco. Nos seus atos de gestão corrente, a administração do Novo Banco (ao serviço da Lone Star) interfere em ambas as dimensões, pelo que a venda criou uma situação de conflito de interesses. Ainda que existam alguns mecanismos de verificação, no caso da gestão da carteira de ativos diretamente coberta pela garantia, o mesmo não se verifica para os restantes atos de gestão do banco. Assim, uma vez registadas as perdas associadas aquela carteira (4.367 M€ em termos acumulados em 2020), a injeção no Novo Banco pelo Fundo de Resolução foi determinada pelas necessidades de capital do banco, que podem ser manipuladas pelas mais variadas escolhas de gestão (ver gráfico 17).

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O potencial de abuso criado por este contrato é confirmado pelos litígios entre o Fundo de Resolução e o Novo Banco relativamente a verbas indevidamente imputadas à garantia pública.

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Aos escândalos da alienação de carteiras de imóveis por valores simbólicos ou da incapacidade de cobrança a grandes devedores, soma-se agora a certeza de que o Estado não garantiu os mecanismos para defender os seus interesses no caso do Novo Banco. Depois de praticamente esgotada a garantia pública, o banco volta agora aos lucros, antecipando-se a sua venda a um outro fundo internacional.

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A privatização do Novo Banco foi um erro que o Bloco de Esquerda procurou evitar desde o primeiro momento, ao defender que a utilização de recursos públicos deveria ser acompanhada da propriedade do banco. Essa posição permanece válida e justifica a intervenção para recuperar o controle público do banco, tal como proposto neste programa.

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\"Gráfico

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As contas do Fundo de Resolução

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Para além do financiamento a fundo perdido ao BPN, no valor de 4915 M€, vendido ao BIC por 40 M€, e do BANIF, no valor de 2866 M€, vendido ao Santander por 150 M€, os bancos do sistema devem ainda ao Estado, por via do Fundo de Resolução, 6383 M€ por conta das resoluções do BES e do Banif e da venda do Novo Banco (ver tabela 8). Independentemente do acordo de pagamentos entre o Fundo de Resolução e o Estado, o Fundo de Resolução é financiado através de: \n i) contribuição periódica criada em 2013, com uma receita de 72 M€ em 2020.\n ii) contribuição extraordinária sobre o setor bancário, com uma receita de 178 M€ em 2020.

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Ambas as contribuições, suportadas pelas instituições financeiras em Portugal, constituem receita do Estado. Em particular, a contribuição extraordinária sobre o setor bancário tem natureza de receita tributária, apesar de ser depois direcionada para o Fundo de Resolução. Por outro lado, uma vez que o Fundo de Resolução integra o perímetro das administrações públicas, as operações de injeção de capital nos bancos pelo Fundo de Resolução entram para o cálculo do défice.

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Em suma, o Fundo de Resolução constituiu-se como um mecanismo indireto de intervenção do Estado na banca. As suas necessidades de financiamento são, na realidade, necessidades de financiamento do Estado. Para credibilizar a narrativa de que a banca um dia pagará este empréstimo, a contribuição sobre o setor bancário – que é receita geral do Estado – é desviada para o Fundo de Resolução. Sem esta, o capital em dívida nunca seria pago dentro do prazo estabelecido.

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\"Tabela

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A imaginação criativa para cobrar aos contribuintes a conta dos bancos

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Aos gastos associados ao Fundo de Resolução acresce a dimensão dos Ativos por Impostos Diferidos (AID). Os AID são ativos que surgem pelo facto de existirem regras diferentes para a admissão de perdas por imparidade na contabilidade e na fiscalidade, sendo mais estritas nesta última. Em teoria, a diferença entre estes dois registos leva ao pagamento de um IRC superior no ano em que a perda se verifica, constituindo-se um AID que posteriormente poderá ser deduzido no ano da aceitação fiscal do registo da imparidade (ou nos 5 anos seguintes, em caso de prejuízo fiscal). Com a crise financeira, o registo de imparidades disparou levando a um crescimento explosivo do stock de AID, que se tornou uma parte substancial dos ativos e que foi registado como capital dos bancos em Portugal.

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Em 2014, a regulação bancária constatou que, dado o enorme valor de AID existente nalguns bancos e a perspetiva negativa de lucros no médio prazo, não seria viável “escoar” o stock de AID e, por conseguinte, aqueles valores poderiam não ser recuperados pelos bancos. Assim, os AID deixariam de contar para os rácios de capital dos bancos, colocando vários deles em situação de insuficiência de capital.

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Para resolver o problema, o governo PSD/CDS conferiu a estes AID direitos especiais que os aproximam, de facto, de capital garantido\npelo Estado. Daí o nome de AID elegíveis.

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Os AID elegíveis podem: a) ser descontados perpetuamente: só deduzem ao apuramento do lucro fiscal se este for positivo, de outra forma transitam para o ano seguinte, por oposição à obrigatoriedade dos AID anteriores de entrar para o apuramento do lucro (ou prejuízo) fiscal no ano em que são reconhecidos fiscalmente; b) ser “reclamados” ao Estado: em caso de prejuízo, a instituição pode pedir ao Estado a devolução de AID, num montante equivalente à relação entre o resultado desse ano e os capitais próprios; c) ser “reclamados” ao Estado num processo de liquidação do banco.

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Em 2016 este regime foi revogado mas até então os bancos já tinham registado milhares de milhões de imparidades. Não pagaram IRC porque apresentaram prejuízo, mas mesmo assim guardaram o direito de deduzir essas perdas nos seus impostos futuros para sempre. Em 2018, mantinham-se no balanço dos bancos cerca de 3800 M€ de AID elegíveis. Em 2020, os seis maiores bancos do sistema reportavam 3000 M€ que serão utilizados para pedir reembolsos ao Estado ou para deduzir a impostos sobre lucros futuros. São, na verdade, ajudas do Estado ao capital destas instituições.

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Os bancos que mantiveram prejuízos ao longo destes anos puderam pedir esse dinheiro ao Estado, ficando este com direitos de conversão no seu capital, que pode exercer ou vender depois ao próprio banco. Até 30 de junho de 2020 foram apresentados 19 pedidos de conversão por impostos diferidos em créditos tributários, no montante total de 1.131 M€ por seis bancos: CGD, Novo Banco, Efisa, Haitong Bank, Banif Banco de Investimentos (Bison Banco de Investimentos) e Banif (SA).

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\"Tabela

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O Estado como acionista do Novo banco

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O Novo Banco recebeu do Estado 253 M€ em injeções de capital por conta de ativos por impostos diferidos referentes ao período entre 2015 e 2017, tendo pedidos pendentes relativos aos anos subsequentes. O Fundo de Resolução, como acionista do Novo Banco, dispõe de três anos para se pronunciar quanto ao direito de adquirir estes direitos de conversão atribuídos ao Estado. Este prazo termina em 2022 (para os direitos com referência aos períodos de 2015 e 2016) e em 2023 (para os direitos com referência a 2017). Caso não o faça, o Estado ficará com uma participação de 5,69% no Novo Banco que, no entanto, apenas diluirá a posição do Fundo de Resolução no banco, mas não a do acionista Lone Star. Esta disposição, altamente lesiva dos interesses do Estado, foi aceite pelo governo no processo de privatização do Novo Banco. Apesar disso, uma vez realizadas as injeções de capital com recursos públicos, o governo deve exercer o seu direito de conversão, tornando-se acionista do banco e titular de uma parte dos lucros garantidos pela limpeza do balanço com recurso a uma garantia, também ela, pública.

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As propostas do Bloco

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Proteger os clientes da banca

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As sucessivas alterações de taxas, de regras de acesso e de padrões contratuais têm vindo a prejudicar os depositantes e clientes dos bancos. Para o Bloco, é essencial preservar as regras dos serviços mínimos universais, do direito a usar uma conta bancária, a receber informação fidedigna e compreensível. Pela mesma razão, é fundamental proteger os clientes de todos os abusos e, no caso dos lesados do BES e do Banif, garantir que são ressarcidos dos valores a que têm legalmente direito, nomeadamente com a agilização dos processos burocráticos junto das instituições de supervisão e do apoio às situações económicas e sociais mais dramáticas.

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10.2. Um programa para a legislatura

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10.2.1 ANA

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A ANA constitui um dos ativos estratégicos mais valiosos do país, sendo a entidade responsável por todas as infraestruturas aeroportuárias nacionais. Até 2012 foi uma empresa pública lucrativa que constituía um monopólio natural em regime de exclusividade conferido por lei. No final desse ano, foi comprada pelo grupo francês Vinci a troco de 3080 M€, dos quais 1200 M€ correspondem à concessão dos aeroportos por cinquenta anos e 700 M€ corresponderam a dívida assumida. O valor da compra da ANA foi assim de 1880 milhões, dos quais 700 M€ de passivo e 1180 M€ de ativos, incluindo os dez principais aeroportos do continente e regiões autónomas. Nestes termos, esta venda deve ser classificada como uma operação de delapidação do património público e do Tesouro Nacional, tomada pelo último governo PSD/CDS.

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Em apenas oito anos (2013- 2020), o valor dos dividendos pagos equivale a 40,2% do valor da aquisição da ANA. Assim, a manter-se o mesmo nível de recuperação do investimento, no final desta década esse valor estará totalmente recuperado. Depois disso, a Vinci apenas terá de pagar uma renda anual de 24 milhões de euros por dez aeroportos, transformando o negócio da ANA no mais lucrativo de todos os negócios do grupo francês.

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O erro do aeroporto do Montijo

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A direita promoveu o contrato ruinoso da privatização da ANA. Frente à necessidade de construção de um novo aeroporto, o governo do PS apoia a solução da Vinci – aeroporto no Montijo -, a solução mais barata e que não envolve qualquer investimento dos acionistas, pois está desenhada para ser paga apenas com as receitas aeroportuárias do aeroporto de Lisboa. A suposta “solução” tem graves impactos ambientais na fauna e na flora da zona de reserva internacional do Tejo e identificam-se impactes negativos ao nível do ruído em zonas densamente povoadas no Arco Ribeirinho Sul, especialmente as que se situam por baixo do corredor aéreo de aproximação.

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A solução Montijo carece de estudo de impacte ambiental, e no final de 2020 o Governo optou por deixar caducar a Declaração de Impacte Ambiental de Alcochete, única opção verdadeiramente estudada no século XXI. O governo continua a ceder aos interesses da Vinci, como ficou patente no Memorando financeiro assinado no início de 2019 e como ficou patente na insistência numa opção claramente má para o futuro do setor aeroportuário, do ambiente e das populações.

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O Governo lançou já em outubro de 2021 um concurso público internacional para a realização da avaliação ambiental estratégica da futura solução aeroportuária de Lisboa, com previsão de entrega em 2023. É o momento de olhar novamente para a opção Alcochete, cujos dados já nos indicam que seria a opção mais viável, caso venha a ser necessário no contexto de uma política adequada de transportes e transição climática. O outro risco com a opção de Montijo seria o acesso apenas rodoviário. Como serão feitos quase em exclusivo pela ponte Vasco da Gama, (gerida em regime de PPP pela Lusoponte, cujo acionista principal é a Vinci), o governo oferece assim de mão beijada mais uma vantagem à multinacional francesa, não cuidando sequer de garantir uma acessibilidade ferroviária ao aeroporto, facto único na Europa.

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A questão de um novo aeroporto de Lisboa cuja necessidade está inscrita no próprio contrato de concessão da ANA à Vinci configura-se como uma das razões substantivas para corrigir o grave erro estratégico de privatizar a ANA. A nacionalização da ANA é não apenas condição para resolver a questão de um novo aeroporto, como também para responder às insuficiências que diversos aeroportos já apresentam.

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10.2.2 CTT

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Os CTT foram, até 2012, uma empresa pública prestadora do serviço público universal de comunicações em todo o território nacional, com apreciáveis níveis de qualidade e de rentabilidade. Entre, 2005 e 2012, os Correios realizaram mais de 500 milhões de euros de lucro para o Estado, integrando o ranking dos 5 melhores serviços postais da Europa.

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Em 2013-14, o governo do PSD/CDS vendeu a empresa a privados por 920 milhões de euros e a partir daí começaram os problemas para o país. Portugal tornou-se o quarto país da União Europeia em que o serviço postal universal é totalmente privado, depois da Holanda, Malta e Reino Unido.

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Em cinco anos, o serviço postal piorou radicalmente. Até novembro de 2018, encerraram 69 estações de Correio e, segundo a ANACOM (10/01/2019), “subiu para 33 os concelhos em Portugal que já não têm estações de correios”. Em novembro de 2021 reabrirá a última das estações de correios encerradas em 2018, mas continua a haver um défice de postos de correio, que tantas vezes funcionam a expensas do Estado.\nCom a privatização, o total de reclamações aumentou 122%, originadas por atrasos, extravios, falhas de distribuição e mau atendimento. Tudo violações grosseiras do Contrato de Concessão que já foi prorrogado por ajuste direto, sem existirem garantias de melhoramento do serviço prestado.

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Em paralelo foi-se erguendo um novo banco comercial privado, que funciona em instalações dos correios, com trabalhadores dos correios, com custos de funcionamento pagos pelos CTT, num inaudito processo de vampirização empresarial que governo, Banco de Portugal, Autoridade da Concorrência e ACT toleram. Entretanto o processo de descapitalização e de assalto aos CTT pelos privados continua. Para garantir a remuneração dos acionistas privados, o anterior presidente da administração entregou dividendos acima dos resultados líquidos anuais, num total de 338 milhões de euros, conseguidos à custa da venda do património e da descapitalização da empresa. Como recompensa pelos serviços prestados, o anterior presidente da administração, Francisco Lacerda, tinha, em 2017, uma remuneração anual superior a 900 mil euros em salários, mas anunciava ao mesmo tempo a redução de mil efetivos em nome da “sustentabilidade futura da empresa”. Já o seguinte presidente da administração dos CTT, João Bento, não tem tido uma melhor atuação, tendo decidido distribuir dividendos em plena crise pandémica. Foi só depois da pressão das ORT e com o apoio do Bloco de Esquerda que a decisão foi revertida. Além do mais, as pressões sobre os trabalhadores dos CTT continuam, sem aumentos salariais e recurso a trabalho precário, ao mesmo tempo que se continuam a incumprir índices de qualidade. A solução da direita é manter tudo como está. Nos programas eleitorais de 2009 e 2011, bem como no Memorando que assinou com a Troika o PS propunha a privatização dos CTT. Em consequência, tem rejeitado várias iniciativas legislativas do Bloco que visaram travar o desmanteamento e a descapitalização dos CTT e recuperar a empresa pelo controlo público. O governo tardou, inexplicavelmente, em tomar decisões sobre a renegociação da concessão do serviço público universal aos CTT a partir de 2021. Por isso, optou por prorrogar o contrato por mais um ano, em regime de ajuste direto, tendo retirado competências da ANACOM no que toca aos indicadores de qualidade do serviço postal universal. Um favor à administração privada dos CTT, que desde 2016, pelo menos, tem falhado praticamente todos estes indicadores.

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As propostas do Bloco

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Nacionalização das ações representativas do capital social dos CTT e a realização de uma auditoria independente que quantifique todas as ações lesivas do serviço e do erário público tomadas pela gestão privada dos CTT, bem como as tomadas pelo XII Governo constitucional (PSD/ CDS).

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10.2.3 REN

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A REN detém a exclusividade do transporte em alta das redes de energia.

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A Redes Energéticas Nacionais, S.A. (REN) é a empresa responsável pela gestão global do Sistema Elétrico Nacional e do Sistema Nacional de Gás Natural e pela gestão das respetivas Redes Nacionais de Transporte. Hoje é uma sociedade anónima de capitais inteiramente privados, cujos principais acionistas são a multinacional chinesa State Grid of China (25%), a Pontegadea (12%) e Lazard Asset Management (7%). O valor da capitalização bolsista ronda atualmente 1670 milhões.

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A relevância estratégica desta empresa define-se pelo facto de deter a exclusividade do transporte em alta das redes de energias no país. A resposta aos desafios da penetração da renovável descentralizada, do planeamento de rede e da segurança de abastecimento estão hoje em mãos da REN, controlada pelo Estado chinês, que assim detém o monopólio do transporte de eletricidade e gás natural. É um erro político e um atentado contra a soberania e segurança energética deixar este monopólio nacional nas mãos de multinacionais, Estados estrangeiros, fundos de investimento e de capital de risco. É desejável que tal risco desapareça e por isso é do interesse estratégico do país assumir o controlo pleno da operação da REN.

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As propostas do Bloco

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A desprivatização da REN deve iniciar-se pela recuperação dos ativos de planeamento e gestão global do sistema elétrico e de gás natural, os quais devem ser reunidos num operador de sistema independente sob a forma de empresa pública, tal como a legislação europeia admite. O valor deste conjunto de ativos a nacionalizar de imediato rondará os 50 milhões de euros.

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10.3 Renacionalização da EDP e da GALP, objectivos de soberania económica

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Perante a urgência climática, a direita e o PS defendem que as prioridades e o ritmo da transição energética continuem subordinados aos interesses privados da administração e acionistas da EDP e da Galp, grandes beneficiárias do atual modelo energético e de mobilidade.

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A EDP é uma empresa disputada entre os interesses de longo prazo da China (posição estratégica no mercado europeu) e os interesses de curto prazo\nde acionistas e administrações (aumentar ainda mais os dividendos através da liquidação de ativos em Portugal).

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O Estado chinês já encaixou em dividendos ilíquidos da EDP e da REN o equivalente a 70% do que investiram em 2012. Estes riscos devem conduzir à intervenção do Estado, com vista\na impedir o desmantelamento de mais uma grande empresa nacional em nome do aumento dos dividendos a pagar aos e às acionistas.

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A recuperação da EDP e da Galp pelo Estado será definida pelo programa nacional de desprivatizações.

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10.4 Participação democrática dos trabalhadores nas empresas

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A Constituição portuguesa estabelece o direito dos trabalhadores das empresas públicas a elegerem diretamente um representante para integrar os conselhos de administração daquelas empresas. O Bloco propõe:

","position":130},{"html":"\n","position":131},{"html":"","position":132},{"html":"\n","position":133}],"position":4,"title":"10. RECUPERAR O CONTROLE DE SETORES LUCRATIVOS E ESTRATÉGICOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

11.1 Serviços públicos e democracia

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Durante décadas o país litoralizou-se e dividiu-se (AML e AMP 60% da população) ao mesmo tempo que todo o Sul (Alentejo e Algarve interior) era despovoado.

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A dimensão urbana do nosso país é totalmente assimétrica: o intervalo de variação entre concelhos vai de 7700 a 3,7 hab/ Km2 e em que 85% das cidades têm menos de 50 mil habitantes. O movimento de migração da população do interior e a sua concentração no litoral foi acompanhado por uma concentração de serviços públicos, retirando capacidade às zonas de mais baixa densidade populacional e concentrando também no litoral o emprego público (e qualificado). O interior, envelhecido e desabitado, é também o interior empobrecido e esquecido.

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O PS e a direita têm defendido a inevitabilidade do encerramento de serviços públicos no interior face à perda de população. Em vez de utilizarem os serviços públicos como promotores de coesão, aceleram os processos de despovoamento. A promoção da criação de emprego no interior tem-se limitado a propostas de benefícios fiscais que se revelam inconsequentes. Têm promovido ainda formas de exploração e financeirização do território que atacam comunidades locais e meio ambiente (veja-se o exemplo das culturas superintensivas no Alentejo, os novos projetos de exploração mineira ou o contínuo eucaliptal). Finalmente, iniciaram um processo de descentralização de competências para as autarquias e comunidades intermunicipais que, muito embora se diga promover a proximidade das populações à decisão, sem mecanismos de compensação ou legitimação democrática agrava as desigualdades. Delegar responsabilidades que devem ser nacionais e solidárias em municípios sem escala, recursos humanos com densidade técnica e/ou recursos financeiros, é condenar a população do interior a serviços públicos (da saúde à educação) ainda mais frágeis.

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O processo de “descentralização para os municípios” iniciado na anterior legislatura, não passou de um processo de municipalização de algumas tarefas do Estado, feito sem os correspondentes meios financeiros e mesmo humanos, sem que daí saiam medidas efetivas de descentralização das políticas públicas. Não basta falar de “coesão territorial”, é preciso construir essa coesão com a organização administrativa que lhe dê sustentação. A solução não passa por medidas pontuais como a criação de Ministérios ou secretarias de estado que se ocupam do interior do país, é preciso um pensamento estrutural e estruturado.

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Encerramento de serviços públicos no interior

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No século XXI, Portugal viu encerrar mais de 6500 serviços públicos: 4492 escolas, 1168 juntas de freguesia, 411 estações de correio, 249 extensões de saúde, entre muitos outros serviços encerrados entre 2001 e 2014, de acordo com o levantamento feito pela Agência Lusa. Acrescem outros encerramentos em 2014 e 2015: mais de 150 repartições de finanças, tribunais (tendo sido reabertos em parte nesta legislatura) e postos de correios. Os encerramentos concentraram-se no interior e norte do país.

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Estes encerramentos sucedem-se a um período de corte de transportes coletivos que serviam o interior e que se iniciou nos anos 90 do século passado com a privatização da Rodoviária Nacional e com o encerramento 30% das linhas férreas do país.

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As propostas do Bloco

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à fixação de trabalhadores e trabalhadoras do Estado nesses territórios. O programa deve ser estruturado em colaboração com os municípios e de acordo com a avaliação do seu efeito no povoamento do território;

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vés de uma ajustada combinação de fatores intervenientes, capaz de conjugar todas as ferramentas como forma de potencializar os instrumentos de produção de informação que permitam melhores e mais organizadas tomadas de decisão;

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e, em muitos casos, essa escala é regional. Assim, é necessário dotar as estruturas intermédias do Estado de legitimidade democrática. Os cidadãos e as cidadãs têm o direito de eleger os órgãos\ne participar na definição\ndas políticas da sua região. A constituição de regiões serve a promoção de políticas de coesão territorial e o escrutínio popular do investimento público e de políticas económicas com vista a suprir as desigualdades entre territórios.

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11.2 Regiões Autónomas: solidariedade e democracia

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Os custos da insularidade colocam desafios especiais à coesão social e territorial. Segundo os dados do INE, a população das regiões autónomas é a mais exposta ao risco de pobreza.

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As respostas devem obedecer a uma dupla responsabilidade: a solidariedade nacional e o respeito pela autonomia. Mas com demasiada frequência, assiste-se a uma total desresponsabilização com um jogo de passa culpas entre a República e os governos regionais.

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Tem faltado a solidariedade orçamental da República para responder às necessidades da condição ultraperiférica das regiões autónomas e falta compromisso para os investimentos estratégicos. O aprofundamento das autonomias está ainda refém de mecanismos institucionais que as menorizam e que lhes retiram capacidade de decisão em matérias fundamentais ao seu desenvolvimento.

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As propostas do Bloco

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Para a Região Autónoma dos Açores, o Bloco propõe ainda:

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Para a Região Autónoma da Madeira, o Bloco propõe ainda:

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O Bloco tem como objetivo repor o nível de investimento público de 5% do PIB, ou de cerca de 11 mil milhões, aproximadamente o dobro do previsto, mesmo contando o PRR. Demonstramos nesta secção como a gestão da dívida pública pode ajudar a financiar esse montante, bem como o reforço das políticas públicas na saúde, no contexto de uma política orçamental exigente que responda às necessidades fundamentais.

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12.1. Reduzir a despesa em juros da dívida soberana

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A dívida externa é excessiva e um risco para o país. Medida pela posição de investimento internacional líquido de Portugal, a sua dependência financeira externa era de -208 mil M€, ou -99,5% do PIB, no segundo trimestre de 2021.

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Ao mesmo tempo, o juro da dívida pública pesa excessivamente: mesmo com substanciais reduções das taxas de juro das novas emissões, em função da política do Banco Central Europeu, Portugal ainda gastará, em 2022, 5108 milhões de euros em juros da dívida soberana, cerca de 2,6% do PIB. É necessário reduzir essa vulnerabilidade e essa despesa. No fim do terceiro trimestre de 2021, a dívida pública atingia 131,%, ou 272 mil milhões: se o valor for considerado líquido de depósitos das administrações públicas, esse total será de 249 mil milhões. Trata-se de uma ligeira redução desde 2020 (135% do PIB). Entretanto, o défice orçamental de 2021 poderá ficar abaixo de 4,3% do PIB, previstos pelo governo na proposta de Orçamento do Estado para 2022.

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Mesmo que se mantenham os obstáculos institucionais a uma reestruturação de dívida pública negociada a nível europeu, o objetivo da política de gestão da dívida pública deverá ser reduzir a taxa de juro implícita da dívida pública para próximo de 1%, contribuindo para a melhoria das contas externas e da própria sustentabilidade das dívidas externa e pública. Uma vez atingido esse referencial, deve aumentar-se a maturidade de parte do stock da dívida pública, para assim melhorar a sua sustentabilidade.

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A margem orçamental libertada através da redução da despesa com juros deve ser utilizada não para gerar saldos orçamentais primários crescentes, mas para o desenvolvimento sustentado do país, nomeadamente na política de transição ambiental, no investimento, na resposta à crise demográfica, nomeadamente na política de habitação, e na redução da dívida externa, aproveitando a possibilidade de emissão de dívida soberana a taxas de juro reais negativas para substituir stock de dívida cara.

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Por outro lado, se a redução do peso da dívida pública beneficiará do aumento do crescimento nominal da economia portuguesa, esse objetivo só é possível através de uma política orçamental não restritiva.

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As medidas que o Bloco apresenta já foram discutidas durante a vigência do acordo PS-Bloco e houve então um compromisso. Em abril de 2017, o Bloco de Esquerda assinou com o Grupo Parlamentar do PS as recomendações do relatório do Grupo de Trabalho da Dívida Pública. O Bloco manteve a sua palavra e propôs em 2019, na sequência desse relatório, as seguintes políticas, que constituíram um plano que deve continuar a ser a agenda de uma reestruturação da dívida.

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A solução do PS e da direita

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A solução que nos propõem é limitar a ação do Estado português a ajustamentos ocasionais por via de operações de troca de títulos, ao mesmo tempo que têm vindo a recomendar a aceitação das exigências do FMI e da Comissão Europeia no sentido de alongar o prazo médio de maturidades da dívida pública, para assim dar garantias suplementares aos credores e agências financeiras.

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A maturidade residual média da dívida pública portuguesa é das maiores da zona euro. Temos, portanto, uma dupla vulnerabilidade ao poder dos credores: uma forte componente de dívida de longo prazo, que foi cara até há pouco tempo e poderá voltar a sê-lo, e um stock de dívida elevado em percentagem do PIB.

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As propostas do Bloco

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outras formas, nomeadamente:

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* Tal como apresentada pelo Grupo de Trabalho da Dívida Pública: redução da taxa de juro para 1% e um prazo de\n60 anos da dívida detida por instituições oficiais, com um efeito de abatimento do valor atualizado do stock da dívida em cerca de 52 mil milhões\nde euros e uma redução da despesa em juros em cerca de 700 M€/ano. Conjugada com as restantes medidas atrás enunciadas, estas propostas melhorariam a balança de\nrendimentos em 2 228 M€ em cada ano.\n\n* Negociação mais ambiciosa, que leve em conta a recente redução nos juros de dívida pública nos mercados internacionais: por exemplo para se alcançar uma redução de 37,5 pontos percentuais do rácio da dívida pública, para 84% do PIB, com uma taxa de juro de referência de 0,5% e um prazo alargado a 90 anos. O nível da dívida externa líquida reduzir-se-ia desse modo para 71,6% do PIB.\n\n
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Como a Islândia protegeu o seu povo

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A Islândia nacionalizou em 2008, no início da crise financeira internacional, um banco falido, o Landsbanki. Mas não incluiu o seu ramo estrangeiro, Icesave, pelo que muitos depósitos, em particular de residentes na Holanda e Reino Unido, que tinham utilizado aquele banco na expectativa de juros e benefícios elevados, foram perdidos. A Holanda e o Reino Unido exigiram então uma compensação para esses depositantes, e o primeiro-ministro inglês chegou mesmo a utilizar a legislação anti-terrorista para confiscar bens islandeses. Mas a Islândia decidiu usar o controlo de movimentos de capitais e recusar aquele pagamento. Para os e as contribuintes islandeses, não fazia sentido aceitar como dívida pública os prejuízos de bancos privados e sacrificarem-se com um aumento de impostos para pagar a conta. Houve então um referendo e a população decidiu rejeitar o pagamento e não reconhecer aquela dívida. A Islândia foi mesmo o único país em que banqueiros foram julgados e presos. O Tribunal Europeu recebeu um apelo dos governos holandês e britânico no sentido de impor a punição e o pagamento à Islândia e rejeitou-o. Este é um exemplo de como o público pode rejeitar o pagamento de uma dívida privada. Em novembro de 2018, uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça, no caso Kuhn, comprovou que um Estado nacional pode, se necessário, proceder a cortes unilaterais a dívida que esteja sob alçada da jurisdição nacional, sem que seja possível recorrer a tribunais internacionais como sede de resolução do conflito com os credores. Fica, portanto, confirmado que, se uma reestruturação da dívida pública sob jurisdição nacional não é alcançada por acordo, existe o direito legal da sua imposição pelo Estado.

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12.2. A dívida detida pelo BCE

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O BCE e o Banco de Portugal são detentores de um stock importante de dívida pública e privada portuguesa, obtida sobretudo no âmbito do programa de compra de ativos durante o período do programa de expansão monetária do BCE (2015-2018). Até setembro de 2021, em termos líquidos, esse stock detido pelo BdP e pelo BCE alcança quase 80 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa, i.e., correspondente a aproximadamente 37% do PIB.

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Apesar de não ter sido anunciada uma estratégia de longo prazo para a gestão desta dívida, o BCE tem tomado medidas para que o stock seja reposto com novas compras à medida que alguns dos títulos chegam à sua maturidade. Essa deveria ser a regra estável dos procedimentos futuros, mesmo depois do fim do programa compras de títulos, de modo a não reduzir o stock de dívida soberana nos bancos centrais, por via de venda de títulos, mantendo-se a reciclagem do stock. Essa política suscita forte oposição por parte das autoridades da Alemanha e de outros governos que pretendem a reinstauração das regras da austeridade.

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A não renovação automática deste stock teria efeitos perigosos nos juros a pagar por novas emissões de dívida pública. Por isso mesmo, o Estado português deve proteger a sua posição e obter um compromisso de longo prazo de compras pelo BCE para, pelo menos, alcançar a substituição de títulos entretanto chegados à maturidade.

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12.3. A negociação das regras europeias para o défice

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Embora um número significativo de decisores europeus defenda um simples regresso às regras orçamentais europeias (que estão em vigor, mas foram suspensas entre 2020 e 2022 devido à pandemia covid-19), continua a discussão sobre se essas regras serão alteradas porque, a aplicarem-se, seriam provavelmente violadas pelo menos pela França, Itália e Espanha.

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

Das propostas em discussão, destaca-se a sugestão do Mecanismo de Estabilidade e Crescimento, de um limiar máximo da dívida de 100% do PIB e de uma regra de crescimento da despesa pública nominal idêntica à tendência de crescimento nominal da economia. Seria uma adaptação face às atuais regras, que definem seis restrições distintas, três das quais conferem à Comissão Europeia uma grande discricionariedade para fixar objetivos distintos para cada Estado-membro.

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Cada euro que a corrupção leva das contas públicas é um euro cortado ao Estado Social.

\n
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Esta alternativa é insuficiente e problemática. Pelo contrário, os Estados devem poder gerir a sua política orçamental de modo a cumprirem os objetivos fundamentais da democracia: responder perante os seus cidadãos no combate ao desemprego, na promoção de investimento que organize a transição climática, a reconversão da indústria e transportes, ou os serviços públicos em saúde e habitação, entre outros.

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Em todo o caso, mesmo que face a uma decisão continuada para não reestruturar as dívidas externa e pública de vários estados-membros, se o limiar da dívida vier a ser fixado em 100% do PIB, nunca seria aceitável que a regra da despesa pública pudesse obrigar os estados-membros a medidas recessivas, como por exemplo reduzir a taxa de crescimento da despesa nominal abaixo de +1% por ano, como não será aceitável que estratégia de crescimento nominal da economia seja determinada pela autoridade estatística, que está subordinada ao Eurostat. Os governos portugueses, fossem de direita ou do PS, nunca questionaram estas regras, que têm sido destrutivas para a economia e a sociedade, impondo, em particular, um predomínio dos interesses do capital alemão.

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Também é imperativo, por razões de responsabilidade democrática, que termine o regime de pré-avaliação pela Comissão Europeia das propostas de Orçamento do Estado dos Estados-membros antes da respetiva apreciação parlamentar, no âmbito do designado Semestre-Europeu.

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12.4. Estimular a poupança interna

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À medida que se desenvolve este programa económico, assente no aumento dos salários e pensões e do investimento, e com a criação de emprego que implica, será possível aumentar a poupança interna. Para responder a essa procura, o Estado deve lançar uma nova série de Certificados de Aforro e do Tesouro com condições melhores do que os depósitos a prazo e produtos concorrentes, para assim financiar investimentos estratégicos, ao mesmo tempo que vai reduzindo a procura de poupança externa.

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Um partido com contas certas

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O Bloco de Esquerda tem apresentado as suas contas anuais e das campanhas eleitorais à Entidade das Contas, do Tribunal Constitucional, como é dever de todos os partidos. Tem sido o partido das contas certas e muitas vezes o único partido com assento parlamentar sem multas em várias contas anuais e eleitorais. Em 2017 (último ano sobre o qual a Entidade já concluiu a apreciação) foi um dos poucos partidos sem irregularidades registadas.

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O mesmo aconteceu quanto às contas das eleições autárquicas de Lisboa em 2007, das eleições europeias de 2009, 2014 e 2019, das eleições legislativas de 2009, 2011 e 2019 e quanto a todas as contas anuais dos partidos de 2015 a 2017, os últimos a serem concluídos pela Entidade das Contas. O Bloco foi dos poucos partidos (e várias vezes o único) cujas contas foram aprovadas sem registo de qualquer irregularidade.

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13.1. Um combate eficaz à corrupção e o crime económico

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O Bloco de Esquerda é certeza de combate eficaz contra a corrupção. As portas giratórias entre o público e o privado devem ser travadas. Cada euro que a corrupção leva das contas públicas é um euro cortado ao Estado Social. É um abuso sobre cada um dos seus cidadãos e cidadãs.

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Demasiadas vezes o interesse público tem ficado refém de interesses privados. Privatizações de empresas estratégicas, parcerias público-privado, concursos feitos à medida de um determinado privado, os poderes ocultos dos “donos disto tudo” num sistema financeiro sempre salvo com dinheiros públicos, são exemplos que têm saído caros ao país. Apesar de algumas alterações na legislação de combate à corrupção, há muito que ficou por fazer.

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O PS e a direita uniram-se contra as mudanças de fundo de que o país precisava, impedindo o alargamento do período de nojo para ex-governantes ou a exclusividade dos deputados e deputadas, rejeitando um regime mais apertado de impedimentos e incompatibilidades, travando exigências de maior transparência e publicidade de património e rendimentos de políticos.

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O PS e a direita uniram-se também para impedir a eliminação dos Vistos Gold, proposta pelo Bloco. Assim se mostraram complacentes com a manutenção de uma figura que, para além de alimentar a mais intensa especulação imobiliária, está associada a práticas de corrupção e branqueamento de capitais, o que tem sido repetidamente denunciado por instituições internacionais credíveis. A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu recomendaram que esta medida fosse afastada da ordem jurídica dos Estados membros da União Europeia. Para além do mais, os Vistos Gold representam uma política de duplicidade inaceitável em matéria de imigração, estendendo uma passadeira vermelha às pessoas imigrantes ricas enquanto os e as imigrantes pobres são condenadas a um limbo jurídico e a um calvário burocrático de meses ou anos.

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O Bloco de Esquerda considera o combate à corrupção uma prioridade. A corrupção mina as bases da confiança num Estado de Direito. A transparência é a defesa que qualifica e protege a democracia. A exclusividade no mandato dos deputados é a certeza da verdadeira separação entre interesses públicos e privados no poder legislativo.

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As propostas do Bloco

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desde membros do Governo, consultores e consultoras ou peritos e peritas do Estado, deputados e deputadas e responsáveis de gabinetes ministeriais. Quem decide no país tem que declarar o seu património. Quem não deve, não teme: essas declarações devem estar acessíveis à população;

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13.2. Tolerância zero aos offshores

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Depois de muitos outras revelações mediáticas, como a suscitada pela investigação jornalística aos Panamá Papers, os Pandora Leaks voltaram a revelar como os offshores estão no centro do crime financeiro. Com base em milhões de documentos associados a 14 empresas especializadas em offshores, a investigação revela como líderes mundiais, celebridades e criminosos utilizam estes serviços para ocultar a origem das as suas fortunas, para fugirem aos impostos, para evitarem perguntas incómodas ou até mesmo escaparem à justiça.

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Ainda que estejam associadas a ilhas paradisíacas, metade do mercado offshore é detido por apenas quatro países europeus Holanda, Suíça, Luxemburgo e Reino Unido a que se juntam a Irlanda, os EUA (Delaware e Nevada), Hong Kong ou Singapura, e também o Panamá e as conhecidas ilhas Caimão, Jersey, Virgens Britânicas ou Bahamas. Cada um destes países ou regiões cumpre uma função específica, especializando-se em diferentes serviços oferecidos pela rede offshore, que funciona por centros geográficos. Se a Suíça, por exemplo, é exímia na proteção do segredo bancário, o Luxemburgo facilita a criação de veículos financeiros, e a Holanda oferece vantagens fiscais às empresas europeias. Hong Kong serve o capital chinês, e as Bahamas ou o Belize são tipicamente utilizados por criminosos internacionais.

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Nenhuma razão é boa para justificar a existência destas jurisdições, que promovem uma corrida para o fundo em impostos e impedem padrões mínimos de decência financeira. Ao invés de promover o investimento ou\no emprego, como às vezes é sugerido, os offshores criam uma economia de opacidade e desigualdade. Às grandes empresas e detentores de fortunas individuais é assim concedido o privilégio de escaparem às normas e leis que, por questões de justiça ou de segurança, se aplicam a todas as restantes pessoas.

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O resultado é a facilitação de atividades ilegais ou abusivas, a descredibilização dos sistema de justiça, o agravamento das desigualdades e a perda de importantes recursos financeiros que financiam os serviços públicos e o desenvolvimento económico.

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Até agora, as principais medidas de combate à utilização de offshores dizem respeito à sua utilização para efeitos fiscais. A OCDE, que integra os principais centros offshore do mundo, centrou-se em duas grandes medidas que, sendo importantes, estão muito longe de resolver o problema. O CRS - Common Reporting Stan-dards visa criar mecanismos de troca de informações entre países, mas apresenta falhas importantes na celeridade e qualidade da informação trocada. O BEPS - Base Erosion and Profit Shifting, que visa combater a erosão das bases tributárias das grandes empresas, embora tenha trazido alguma transparência, não foi eficaz no combate ao planeamento fiscal agressivo. Embora importante, a proposta da OCDE para uma taxa mínima de 15% para as multinacionais confirma uma estratégia de mínimos que acabará por ter uma aplicação muito diferente dos objetivos declarados.

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Ainda que nenhum país possa declarar de forma unilateral o fim dos offshores, Portugal pode adotar um quadro legal de tolerância mínima ao recurso a estas jurisdições.

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Os líderes mundiais utilizam offshores

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A recente fuga de informação associada com o caso Pandora Papers mostra ainda como a elite política está ligada ao crime económico, contornando as respectivas autoridades fiscais ao mesmo tempo que acumula riqueza em paraísos offshore. O rei da Jordânia deterá 70 milhões de libras em propriedade imobiliária luxuosa no Reino Unido e Estados Unidos, adquiridas através de veículos offshore enquanto aplica um programa autoritário de austeridade no seu país que recebeu 650 milhões de libras em ajuda humanitária nos últimos cinco anos. O primeiro-ministro da Républica Checa, eleito com uma propaganda populista anti-corrupção e crime económico, será dono de propriedades luxuosas na Riviera Francesa no valor de 22 milhões de euros, adquiridas através de offshores. Tony Blair, antigo primeiro-ministro do Reino Unido que enquanto concorria à liderança do Partido Trabalhista denunciava o sistema offshore terá adquirido um edifício em Londres a uma companhia offshore de um ministro do Bahrain por 7,6 milhões de euros, evitando o pagamento dos impostos devidos. Em Portugal, a utilização de offshores surgiu associada a todos os grandes escândalos financeiros: no desvio de fundos do BPN, na operação para valorizar artificialmente as ações do BCP, nos crimes do BES e na fuga à justiça de João Rendeiro.

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O preço dos offshores

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Segundo o Relatório “Estado Atual da Justiça Fiscal” para o ano de 2021, foi estimada uma perda fiscal em todo o mundo de 427 mil milhões, entre ocultação de ativos e fluxos de renda em paraísos fiscais e a evasão fiscal por parte de empresas multinacionais, que utilizam as redes transnacionais para contornar as legislações nacionais a que estariam sujeitas. No caso português, as perdas anuais foram estimadas em 880M€.

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Os países em desenvolvimento perdem entre 70 a 120 mil milhões de euros em receitas fiscais anuais transferidas por multinacionais para offshores. Embora sejam os países mais ricos que perdem mais receita de impostos para offshores cerca de 245 mil milhões os países em desenvolvimento sofrem impactos desproporcionais com a evasão fiscal, onde a receita tributária é urgentemente necessária. No contexto atual da grave crise pandémica e reduzido acesso à vacinação da Covid-19 por países em desenvolvimento, o relatório estima que por cada segundo que passa, os mais ricos privam em impostos o equivalente para vacinar completamente um milhar de pessoas.

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É que ao mesmo tempo que os paraísos fiscais arrecadam um euro em receita, estima-se que os governos por todo o mundo percam mais de seis.

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As recomendações da ONU

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A ONU recomenda a criação de uma taxa tributária mínima global e a realização de uma Convenção da ONU sobre Tributação, estabelecendo uma alternativa às regras tributárias da OCDE – que à data têm promovido os interesses das grandes elites e o crescimento do sistema financeiro sombra.

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As propostas do Bloco

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13.3. A tecnologia ao serviço do crime económico

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Se as contas offshore e o sistema financeiro sombra têm estado tipicamente ligados ao crime económico e ao financiamento de atividades criminosas, o recente desenvolvimento de novas formas de novos ativos digitais nomeadamente as criptomoedas vieram abrir novas possibilidades a estas atividades. A explosão de ativos como a Bitcoin, construídos para garantir o anonimato dos seus utilizadores, serve o propósito da especulação financeira mas também tem estado ligada a atividades ilícitas de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e outras atividades criminosas, principalmente as que decorrem em transações na dark web.

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Ainda que os registos de várias criptomoedas sejam abertos para os utilizadores do sistema, a verdadeira identidade por detrás de cada pseudónimo é difícil de descobrir e requer técnicas avançadas por parte das autoridades de investigação. Essa tarefa pode ainda ser dificultada quando estes criptoativos são especificamente configurados para esconderem informações sobre transações e utilizadores (as “moedas privadas”).

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Existem ainda, neste universo digital, sites que, a troco de uma comissão, misturam grandes quantidades de criptomoedas, confundindo o seu rasto (as “misturadoras” ou “blenders”).\nNum relatório submetido ao Parlamento britânico em 2018, a jornalista do Financial Times Izabella Kaminska e o analista Martin Walker, concluem que as “criptomoedas e outros ativos evoluíram de dinheiro fictício de entusiastas para uma ferramenta de apoio à atividade criminosa [e daí] para uma ferramenta para especulação/jogo e evasão fiscal. Em nenhum momento, elas tiveram uma adesão significativa no mundo real.”

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A rápida adaptação do crime à tecnologia torna necessária a criação de mecanismos de controlo e supervisão, de forma a impedir o uso das criptomoedas de forma abusiva e ilegal.

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A explosão de ativos como a Bitcoin serve o propósito da especulação financeira mas também tem estado ligada a atividades criminosas.

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As propostas do Bloco

","position":68},{"html":"\n","position":69},{"html":"","position":70},{"html":"\n","position":71}],"position":7,"title":"13. A DEMOCRACIA CONTRA A CORRUPÇÃO E O CRIME ECONÓMICO"}],"position":5,"title":"C / Uma Economia pela Igualdade"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O problema

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Faltam funcionários públicos em quase todos os serviços que garantem o funcionamento do país e a qualidade da nossa democracia. Durante mais uma década, governos do PSD/ CDS, mas também os do PS, impuseram uma regra de não substituição dos trabalhadores que saiam dos quadros do Estado. Simultaneamente, os salários da função pública foram congelados, mantendo-se uma política de baixos salários nos primeiros escalões da tabela, entretanto ultrapassados pelo aumento dos salários mínimos. O resultado desta política deliberada de desinvestimento é a escassez de trabalhadores e trabalhadoras, com a perda de capacidade do Estado para atrair profissionais qualificados e para responder em áreas chave.

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A solução

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Um Estado justo e eficiente requer a contratação de funcionários públicos que garantam a resposta do Estado em todas as áreas e a valorização dos seus salários e carreiras. Robustecer e ampliar os serviços públicos é a prioridade do Bloco de Esquerda: uma escola com a melhor educação para todas as crianças e jovens, sem exceções ou propinas que são mecanismos de promoção das desigualdades; um serviço nacional de justiça que seja acessível e que garanta a segurança mais básica de toda a população; uma cultura que multiplique a acessibilidade, a criação e a fruição em todas as suas atividades, um investimento sério na ciência e no Ensino Superior. São estas as condições estratégicas para uma sociedade mais justa e uma economia mais sustentável.

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14.1. Ampliar a capacidade profissional nos serviços públicos

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Há dois défices nos serviços públicos essenciais: a falta de pessoal qualificado e a falta de investimento para melhorar a sua capacidade. Só para manter os atuais quadros de pessoal, é preciso compensar todos os anos a saída de 20 mil efetivos, que são muitas vezes as pessoas mais experientes e qualificadas na função pública, considerando as restrições que imperaram ao longo do período da troika e mesmo antes dele. No passado, os governos impuseram a regra de uma entrada por duas saídas e, além disso, promoveram a emigração em algumas profissões (enfermagem, por exemplo). A degradação dos serviços foi acelerada. Se são precisas mais pessoas na enfermagem, para as técnicas de diagnóstico, para a medicina, para a segurança nas escolas e para a educação pré-primária ou outros níveis, são precisos mais funcionários públicos. Só a demagogia mais básica permite pedir melhores serviços e promover ao mesmo tempo o discurso contra quem trabalha na função pública.

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As propostas do Bloco

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14.2. Valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da Administração Pública

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Apesar do descongelamento de carreiras e do aumento do salário de entrada na carreira de assistente operacional para 705 euros em 2022, quem trabalha na função pública não recuperou o seu poder de compra. À exceção dos rendimentos mais baixos, que tiveram um aumento de 1% em 2020, a função pública foi aumentada apenas para compensar a inflação dos anos de 2019 e 2021. Mantém-se assim a perda de poder de compra acumulada ao longo de uma década de congelamento. Em 2020, os salários da função pública eram, em regra, 10% inferiores aos de 2010 (ver gráfico 18).

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\"Gráfico

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Para além das questões salariais, a valorização dos funcionários públicos exige que se revisite a organização das suas carreiras. Um técnico superior da Administração Pública pode demorar mais de cem anos a chegar ao topo da carreira; um assistente operacional pode ter décadas de serviço\ne ganhar o mesmo do que um recém contratado; e um assistente técnico já pouca diferença vê na valorização da sua formação. Esta desvalorização das carreiras da Função Pública, agravada pelo desaparecimento de muitas carreiras especiais, é um dos maiores fatores de desmotivação e dificuldade de atração dos melhores profissionais para o serviço público.

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A par dessa desvalorização, a falta de trabalhadores e de trabalhadoras em muitos setores da Administração Pública sobrecarrega os e as restantes e pressiona a qualidade dos serviços públicos.\nPara cumprir direitos fundamentais como a proteção social, a saúde e a educação são necessários serviços públicos de qualidade com trabalhadores valorizados e qualificados.

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As propostas do Bloco

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15.1. Uma escola inclusiva, moderna e democrática

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A pandemia revelou um substrato de desigualdade no sistema educativo português. Com a suspensão do ensino presencial, associada a longos períodos de confinamento, a falta de recursos e de preparação para o ensino remoto de emergência marcaram quase dois anos de perdas de aprendizagens, perturbações sócio emocionais e uma limitação do desenvolvimento das capacidades sociais. À falta de computadores, de uma cobertura nacional de internet rápida e de orientações pedagógicas uniformes somaram-se as dificuldades de um corpo docente envelhecido e cansado e de contexto sócio-familiares desfavorecidos. Foram tempos eficazes para mostrar como as condições de origem, a literacia das famílias, a qualidade da habitação, e tantos outros fatores sócio-económicos determinam o sucesso escolar. A pandemia arrasou a tese neoliberal da meritocracia aplicada à educação. O Estudo do CNE “Efeitos da pandemia COVID-19 na educação: Desigualdades e medidas de equidade” refere que há “unanimidade nos diversos estudos e documentos consultados, nacionais e internacionais” sobre o “agravamento das desigualdades que, por sua, vez, se tornaram mais visíveis e atingiram mais alunos e famílias”. Incluindo a recuperação de aprendizagens mas ultrapassando-a, o combate às desigualdades é a principal tarefa da Escola Pública nos próximos anos. O maior risco na prossecução desse objetivo é o desinvestimento em políticas de educação. O recente “Relatório Panorâmico sobre Demografia e Educação” do Tribunal de Contas dá o risco como certo e mostra como a tendência tem sido de redução das despesas que passaram de 4,8% do PIB, em 2000, para 3,9%, em 2020, e estima-se que decresçam para 3,8% em 2030. A UNESCO e a OCDE recomendam que o valor seja de 6%. Em Portugal já chegou aos 4% no início do século XXI e, neste momento, está em valores semelhantes aos da década de oitenta do século XX (ver gráfico 19). O aumento exponencial do investimento em educação tem de ser acompanhado de mudanças profundas nas políticas públicas de educação. O sistema educativo em Portugal tornou-se numa manta de retalhos, avulsa e incoerente, marcado pela agenda neoliberal e pela escassez de recursos. Concluída a reversão de algumas medidas da direita, o governo do PS resistiu às mudanças necessárias, tanto de política educativa como de investimento, como a vinculação extraordinária de mais de 7000 professores e professoras, a diminuição do número de alunos e alunas por turma ou a gratuitidade dos manuais escolares. Ficaram por tomar, por recusa do PS, medidas tão importantes como a democratização do modelo de gestão, a reversão dos mega-agrupamentos e atribuição de autonomia às escolas, a revisão dos programas e do modelo de avaliação ou a revisão do regime de recrutamento e mobilidade dos docentes. O novo decreto de inclusão veio também evidenciar a necessidade reforçar as escolas com mais pessoal técnico, nomeadamente profissionais da psicologia, terapeutas, mediadores e mediadoras, animadores e animadoras culturais, tutores e tutoras, entre outras pessoas, para trabalharem em conjunto com todas as comunidades e com todos os alunos e alunas, tendo ou não diversidade funcional.

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\"Gráfico

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Mesmo perante as exigências da pandemia, os investimentos foram sendo feitos a conta gotas e dependentes de financiamentos europeus, como os 400 milhões de euros de fundos europeus para recursos digitais. Ainda assim, os computadores, tal como a contratação de assistentes operacionais, chegou tarde e insuficiente. Por outro lado, o anunciado reforço de docentes não chega para as necessidades de uma Escola Pública com escassez crónica de professores, sobretudo em algumas disciplinas. Pede-se hoje à Escola quase tudo e não se pode exigir menos: que seja espaço de aprendizagem para a cidadania, para a liberdade, para os conhecimentos técnicos e científicos atuais, para a cultura, a arte e o desporto e que garanta condições de igualdade. Não há escola inclusiva sem uma política educativa que trabalhe esse objetivo. Uma verdadeira educação inclusiva passa, entre outros aspetos, por uma educação antirracista, uma educação sexual sem preconceitos, uma educação laica, aberta à diversidade cultural e de capacidades, e que promova o sucesso e a participação de todas as crianças e jovens. Isso será impossível sem a participação de docentes e não docentes na organização da escola, sem um processo de reforma curricular participado por toda a comunidade educativa, sem a valorização de todo pessoal que trabalha na Escola e o respeito pelos e pelas estudantes. Até as tentativas de implementar práticas pedagógicas inovadoras, como o programa de autonomia e flexibilidade curricular e a introdução de aprendizagens essenciais, esbarram na continuidade de programas extensos e obsoletos, metas curriculares inalcançáveis, um modelo de avaliação obcecado por exames e na desarticulação entre os novos modelos desejados e a ausência de alterações significativas na formação de professores. É necessário ainda abrir o debate sobre a organização por ciclos. Portugal tem o primeiro ciclo mais curto da Europa, decorrente de lógicas anacrónicas e desatualizadas. No primeiro ciclo observamos uma das médias mais altas da Europa de horas passadas em contexto de sala de aula dos alunos. A este debate tem de ser associado o debate sobre a formação contínua específica de docentes deste ciclo de ensino. A escola que prepara para o futuro não é compatível com modelos pedagógicos antiquados, expositivos, decorrentes do elevado número de alunos por turma e da necessidade de formar e treinar para exames anacrónicos. Há ainda um longo caminho pela frente até a escola pública conseguir eliminar o abandono escolar, baixar as taxas de retenção e assegurar a possibilidade de terminar a escolaridade obrigatória garantindo igualdade de oportunidades e frequência para que a sua conclusão seja uma realidade em toda a sociedade. Se os manuais escolares gratuitos foram um primeiro passo, é necessário, agora, reforçar a ação social escolar e dotar as escolas e todos os alunos e alunas com as melhores condições de aprendizagem possíveis.

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É imprescindível acabar com os exames em todos os ciclos de ensino e separar a conclusão do secundário do acesso à universidade (ver gráfico 20).

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\"Gráfico

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Por fim, não pode haver educação inclusiva que não responda à persistência do analfabetismo e das baixas taxas de escolarização em Portugal. Há ainda 500 mil pessoas analfabetas no país, sobretudo nos meios rurais e entre as mulheres. Do mesmo modo, no quadro da Educação Permanente e do direito à escolaridade, é fundamental assegurar que os adultos que abandonaram a escola precocemente tenham a possibilidade de completar os 12 anos de escolaridade.

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Gestão Democrática das Escolas

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A escola tem que adotar modelos de gestão e funcionamento democráticos, revogando a legislação antidemocrática que subsiste no tempo de Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato. A revogação da legislação sobre gestão escolar e estatuto do aluno, entre outras, é uma prioridade do Bloco de Esquerda. Defendemos um modelo com maior participação de alunos, professores e funcionários, e onde não sejam esquecidos os encarregados de educação e toda a comunidade em que a escola se insere.

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As propostas do Bloco

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dos vínculos dos profissionais;

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15.2. Uma proposta para a sustentabilidade da escola pública

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Todos os anos a falta de professores na escola pública faz-se sentir com mais força e mais cedo. Este é um problema com causas identificadas: a combinação do envelhecimento, da precariedade e da desvalorização da carreira docente. No ano letivo 2021/22, passado o primeiro mês de aulas já faltavam 691 professores nas escolas de todo o país e Alemão e Latim eram as únicas disciplinas em que não havia alunos sem docente.

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A percentagem de docentes do 3o ciclo do ensino básico e ensino secundário com menos de 30 anos? É de 1,2%. O alerta parte da OCDE, que afirma que a classe docente portuguesa é uma das mais velhas de todos os países integrantes desta organização internacional.

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De acordo com a OCDE, Portugal é dos países em que menos jovens dizem querer vir a ser professores.

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Quase metade do universo docente tem mais de 50 anos. Altos níveis de envelhecimento já significam um custo acrescido para o sistema educativo. A idade é o principal fator de afastamento de docentes das salas de aula por motivo de doença. Em Portugal, já são cerca de 12 mil (ver gráfico 21). A curto prazo, este problema será o maior desafio para a organização do nosso sistema educativo. Em 2020, reformaram-se cerca de dois mil docentes, o número mais elevado desde 2013. Até 2030, podem sair quase 60%. À desvalorização sistemática da carreira docente corresponde a diminuição do número de estudantes interessados nos cursos que formam para o ensino. De acordo com a OCDE, Portugal é dos países em que menos jovens dizem querer vir a ser professores e professoras.

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A desvalorização da carreira docente dá-se de muitas formas, sobretudo na contagem do tempo de serviço e nos entraves às progressões na carreira. Na sequência das apreciações parlamentares apresentadas por vários partidos, a direita recuou e o bloco central impediu a recuperação da carreira dos professores e das professoras.

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Uma das formas mais graves de desvalorizar a carreira docente é condenar os jovens professores acabados de chegar às escolas a uma vida de precariedade e baixos salários. Sem qualquer apoio para deslocações, muitos dos horários que agora ficam por preencher nas escolas obrigariam estes docentes a “pagar para trabalhar” Portugal é alvo de um procedimento de infração por parte da Comissão Europeia por incumprimento da diretiva UE relativa à não discriminação na contratação a termo de professores nas escolas públicas. De acordo com a Comissão, a lei portuguesa prevê condições de emprego menos favoráveis para os professores contratados a termo que trabalham nas escolas públicas portuguesas do que para os professores permanentes, nomeadamente em termos de salário e antiguidade (ver gráfico 22).

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\"Gráfico

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O envelhecimento da classe docente representa um risco para a sustentabilidade da Escola Pública e é um fator negativo para o desenvolvimento económico do país. A única forma de o evitar é combinar uma aposta na formação inicial e no regresso de professores e professoras precários que abandonaram o sistema com o acesso à aposentação antecipada. Assim, o Bloco propõe um Programa Especial de Rejuvenescimento do Corpo Docente, que permitirá a substituição voluntária de docentes com mais longas carreiras contributivas por jovens no início da carreira, com benefícios para um sistema educativo mais inovador (ver tabela 11).

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\"Tabela

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\"Tabela

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As propostas do Bloco

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15.3. Um programa de requalificação das escolas públicas

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O parque escolar português coloca em causa a qualidade da educação. Cerca de um terço das escolas secundárias públicas (173 de um total de 526) foram renovadas, mas a falta de recursos financeiros deu origem ao atraso ou à suspensão do investimento previsto nas restantes. Muitas das escolas secundárias e a maioria das escolas básicas não tiveram as intervenções necessárias ao longo dos anos (um terço do total, segundo a Comissão Europeia). O congelamento de todas as obras durante o último governo só agravou a situação. Frio e calor, chuva dentro das salas de aulas, falta de condições ou ausência de refeitórios e pavilhões desportivos, coberturas de fibrocimento e degradação geral dos espaços, tudo isso perturba o normal funcionamento de uma escola. Estão em causa a higiene, a segurança, as condições de trabalho e o conforto de centenas de milhares de alunos e alunas, docentes e trabalhadores e trabalhadoras, assim como a qualidade da educação em Portugal. As despesas de capital correspondem a menos de 2% do orçamento total da educação, o que deixa muito pouco para as obras necessárias. É necessário um plano de investimento a quatro anos, com calendário e prioridades definidas. Sem projetos de luxo, a cada escola deve ser dada autonomia para identificar as suas necessidades de requalificação e manutenção dos edifícios escolares.

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As propostas do Bloco

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15.4. Uma rede pública de creches

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A Carta Social de 2019, salienta “uma insatisfatória cobertura média das respostas e equipamentos sociais para a 1a infância, o que no caso das creches não abrange metade das necessidades (48,4%). Esta é uma das razões para ser tão caro inscrever uma criança na creche, às vezes mais do que numa universidade privada. Mesmo quando se trata de creches com acordos com a Segurança Social, o valor das mensalidades pode representar metade do salário médio. Este quadro limita o acesso das famílias à resposta e ignora que a criança é um sujeito de direitos desde que nasce. O custo das creches relaciona-se com duas opções erradas: não incluir as creches no sistema educativo, mas no campo da ação social, pelo que a oferta está nas mãos do setor privado e no setor social (IPSS) financiado através de acordos de cooperação com a Segurança Social; e percepcionar as creches como assistência às famílias e não no quadro dos direitos da infância, o que contribui para desresponsabilizar o Estado. A Recomendação no 3/2011 do CNE sobre “A educação dos 0 aos 3 anos” considera que a concretização do direito das crianças à creche é “um fator de igualdade de oportunidades, de inclusão e coesão social”. O mesmo documento sustenta que a frequência da creche deve “ser universal, de modo a que as famílias disponham de serviços de alta qualidade a quem entregar os seus filhos, serviços esses que devem estar geograficamente próximos da respetiva residência ou local de trabalho” (2a recomendação). E, no mesmo sentido, defende que “o Ministério da Educação deve assumir progressivamente uma responsabilização pela tutela da educação da faixa etária dos 0-3” (3a recomendação).

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As propostas do Bloco

","position":66},{"html":"\n","position":67},{"html":"","position":68},{"html":"\n","position":69}],"position":3,"title":"15. ESCOLA PÚBLICA, PILAR DE IGUALDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Uma política de acesso ao Direito de muito reduzida ambição torna a Justiça num bem de acesso reservado a quem tem meios para custear advogados ou advogadas e diligências processuais.

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Os seis anos de governação do PS na área da Justiça mostraram uma inequívoca falta de vontade política para romper com este estado de coisas. Sobrou em fascínio pela digitalização o que faltou em determinação política para corrigir um sistema de Justiça que dificulta a defesa dos direitos das pessoas com mais baixos rendimentos.

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Em vez de adotar o acesso universal como prioridade absoluta, a direita e o PS têm privilegiado a tese de que o espaço para um serviço público de Justiça é residual e que a Justiça é, por definição, cara e que, por isso, deve ser paga. A degradação de infraestruturas, o desrespeito pela dignidade profissional de quem trabalha nos tribunais, com destaque para os/as oficiais de justiça e os/as trabalhadores/as dos registos e notariado e, em geral, a uma inaceitável seletividade material da Justiça são um legado crítico da governação do PS.

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Esta degradação estende-se às condições do sistema penitenciário. Confrontado com uma taxa de encarceramento e uma duração média das penas de prisão muito acima das médias europeias, o governo nada fez para qualificar o parque prisional e para conferir centralidade à reinserção social, deixando na gaveta o relatório por si mesmo elaborado com uma programação de intervenções e de reforço dos quadros de profissionais para a década 2017-2027. É preciso traduzir também na Justiça a centralidade dos serviços públicos de que se faz o nosso modelo constitucional de democracia.

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As propostas do Bloco

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categorias; do preenchimento integral dos lugares vagos e da regulamentação do acesso ao regime de pré-aposentação;

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de responder adequadamente aos cidadãos e aos requisitos de segurança jurídica na área dos registos e notariado. O Bloco de Esquerda bater-se-á pela urgente abertura de recrutamento externo, pela revisão do sistema remuneratório, pela regulamentação em falta da adaptação do SIADAP e dos prémios de desempenho e produtividade e pela atualização urgente dos meios técnicos afetos a este serviço;

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":4,"title":"16. UM SERVIÇO NACIONAL DE JUSTIÇA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A cultura foi um dos setores mais afetados pela pandemia, com as medidas sanitárias a impedirem ou condicionarem fortemente atividades ao longo do tempo. Com a paragem - e num ambiente crónico de desregulação laboral e fragilidade das políticas públicas - milhares de trabalhadores ficaram sem trabalho e, em tantos casos sem acesso ao subsídio de desemprego ou mesmo aos apoios extraordinários criados neste período. A quebra de receitas das instituições culturais - das artes ao património - pôs em causa tarefas básicas de manutenção e ditou mesmo encerramentos definitivos. Os programas lançados pelo governo durante a pandemia, e em resposta à força reivindicativa sem precedentes de um sector em desespero, revelaram-se desadequados e insuficientes e as redes de solidariedade entre trabalhadores foram (e são) essenciais.

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O Estatuto dos Profissionais da Cultura, aprovado pelo governo sem debate parlamentar e com um simulacro de diálogo com as organizações do setor, não dá garantias de uma mudança significativa. Faltam mecanismos de imposição do cumprimento da legislação laboral, de promoção do contrato de trabalho e combate aos falsos recibos verdes, e um regime de proteção no desemprego abrangente e adequado às especificidades do setor.

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A cultura foi um dos setores mais afetados pela pandemia com as medidas sanitárias a condicionarem fortemente atividades ao longo do tempo.

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A desregulação laboral e a desproteção social dos trabalhadores é um dos problemas estruturais do setor cultural, mas não o único. Nos últimos vinte anos, as políticas públicas para a Cultura sofreram uma estagnação, tanto orçamental como teórica, com as suas atividades nucleares - património, arqueologia e artes - convertidas em adereço promocional da iniciativa turística e imobiliária. Faltaram políticas públicas de democratização ao acesso à cultura, do património à criação artística, e agravou-se a mercantilização e concentração da produção, edição e distribuição (controlo do mercado livreiro pelas grandes editoras, salas de cinema sob monopólio da NOS, ausência de salas públicas com dimensão e características técnicas para concertos). O extenso património português classificado pela UNESCO como Património Cultural Mundial, seja material ou imaterial, está sem a devida monitorização e o Ministério da Cultura não desenvolveu planos específicos para a sua preservação. No Programa Revive, o Ministério da Cultura assumiu-se como sucursal do Ministério da Economia para a política turística, fazendo letra morta da Lei de Bases do Património Cultural, abdicando de garantias de acesso ao património classificado agora concessionado. A exceção foi o lançamento do Museu Nacional Resistência e Liberdade, no Forte de Peniche, salvo pela indignação pública com o projeto de transformação em unidade hoteleira. A atualização de sistemas de inventário e arquivo, a promoção da investigação ou o trabalho em rede dos equipamentos culturais foram pura e simplesmente esquecidos. Os acordos do PS com os partidos de esquerda em 2015 criaram enorme expectativa no setor cultural quanto a um projeto de recuperação, muito necessário, e a um salto qualitativo e quantitativo nas políticas públicas, perfeitamente possível mas que não se concretizou. É significativo que, nos últimos seis anos, os únicos avanços na democratização cultural do país tenham sido alcançados no período 2015-2019 e por proposta do Bloco de Esquerda: aumento da oferta em sinal aberto da Televisão Digital Terrestre, redução do IVA para espetáculos e criação da Rede de Teatros e Cineteatros. Esta rede, uma proposta em que o Bloco de Esquerda insistiu durante mais de uma década, começa agora a fazer caminho.

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A reabertura de espaços ou o fim das limitações que foram impostas a atividades culturais, por si só, não resolvem os problemas que a pandemia tornou mais visíveis. A desregulação laboral e a desvalorização das profissões do setor mantêm-se e a fragilidade económica das instituições agravou-se. Estamos, assim, perante uma dupla responsabilidade nas políticas públicas para a cultura: recuperar da crise pandémica e responder pelos problemas estruturais.

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O Estatuto dos Profissionais da Cultura

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A proteção social que o governo definiu no Estatuto dos Profissionais da Cultura fica muito aquém das expectativas e das necessidades. Ao contrário do prometido, o novo apoio no desemprego exclui uma parte importante dos trabalhadores e não responde à condição intermitente.

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O Ministério da Cultura limitou-se à gestão corrente de recursos mínimos, cujas cativações impediram que as pequenas melhorias aprovadas em sucessivos orçamentos vissem a luz do dia. Esta ausência de resposta e de estratégia produziu mobilizações que saíram às ruas. O Bloco de Esquerda dialoga com essas mobilizações e avança um programa que lhes responde.

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1% para a Cultura!

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Portugal investe em Cultura metade da média europeia e a pandemia expôs com violência os efeitos do subfinanciamento da Cultura: trabalhadores com salários de miséria e condenados à mais absoluta precariedade. A exigência de 1% para a Cultura não impõe um valor absoluto de investimento, mas a escolha sobre a distribuição da riqueza do país.

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As propostas do Bloco

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":5,"title":"17. O DIREITO À CULTURA, ÀS ARTES E AO PATRIMÓNIO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A produção de conhecimento através da ciência, a sua disseminação e partilha são instrumentos essenciais para a luta contra o obscurantismo e a ignorância em geral, que põem em causa não só a compreensão e resolução das presentes emergências ambientais, sanitárias e sociais, mas também a maneira como perspetivamos e lidamos com potenciais desafios e crises futuras. Assiste-se atualmente a uma rápida e preocupante erosão da confiança do público na evidência científica e a uma degradação sistémica da governança da ciência, frequentemente sem estratégias informadas e de difícil aplicação, sustentadas por um investimento público anémico e manifestamente insuficiente, optando frequentemente por preterir ciência fundamental por ciência aplicada de duvidosa qualidade centrada numa visão utilitarista da ciência como mero instrumento económico e assente na ideia simplista e redutora de que crescimento económico é sinónimo de qualidade de vida. São assim urgentes políticas que revertam esta situação e que garantam a execução de objetivos definidos após reflexão profunda e discussão alargada, e que viabilizem e consolidem infraestruturas de investigação científica e a formação e manutenção de trabalhadores qualificados que dentro do sistema científico nacional promovam efetivamente a criação de conhecimento e inovação, a defesa dos valores imateriais da ciência e da cultura científica e, direta e indiretamente o aumento da prosperidade, saúde, segurança e bem estar de todos os cidadãos.

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A despesa em Portugal com o Ensino Superior é de tal forma limitada que não atinge 1,5 do PIB.

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18.1. Por uma política de investimento público no Ensino Superior e na Ciência

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Na última década, as instituições de Ensino Superior e todo o setor sofreram uma quebra de cerca de um terço no seu financiamento, conduzindo-as a uma política de gestão de curto prazo e de sobrevivência, baseada na procura de receitas próprias - propinas, contratos com empresas privadas, taxas e emolumentos. A despesa em Portugal com o Ensino Superior é de tal forma limitada que não atinge 1,5 do PIB. A pressão para as instituições de Ensino Superior procurarem financiamento próprio implica uma transformação brutal na natureza da sua gestão e do próprio fim do Ensino Superior Público enquanto serviço público. Os objetivos traçados pelo atual ministro não são animadores. Nos seus cálculos, Portugal deverá alcançar a meta dos 3% do PIB em Ciência, mas dois terços desse valor dependem de investimento privado e são incertos. Esta inversão do papel do Estado na garantia de investimento público num setor tão fundamental é justamente aquilo que o Bloco se propõe alterar.

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18.2. Democratizar as Instituições de Ensino Superior, combater a mercantilização e reverter a precariedade 18.3. Desenvolvimento científico ao serviço do interesse público

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O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) introduziu uma lógica mercantil no funcionamento do sistema, patente na entrada para os Conselhos Gerais dos representantes dos principais grupos económicos, ao mesmo tempo que remeteu para um nível quase simbólico a democracia na gestão da academia. O RJIES estabeleceu ainda uma hierarquia inaceitável entre universidades do mesmo sistema, introduzindo incentivos financeiros em função das escolhas de modelo de gestão e condicionando, por essa via, a autonomia das instituições.

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A empresarialização da gestão académica, combinada com o défice democrático, transformou o Ensino Superior numa fábrica de gente precária: falsos bolseiros e bolseiras, docentes contratados e contratadas de semestre em semestre para assegurar tarefas permanentes, uso e abuso da figura de “docente convidado ou convidada” para evitar a abertura de concursos para lugar de carreira são apenas alguns exemplos do estado de degradação que o setor atingiu. A abertura do Processo de Regularização Extraordinária de Vínculos Laborais Precários na Administração Pública (PREVPAP) trouxe luzes sobre a dimensão da precariedade na investigação e no ensino superior. No entanto, quer o PREVPAP quer a Lei 57/2017 têm tido uma aplicação muito limitada, tendo esbarrado na oposição de muitos reitores e na inação do governo. Durante a pandemia, o aumento do assédio laboral e a maior concentração de poder nos reitores e presidentes dos politécnicos tornaram ainda mais desigual esta relação que, na verdade, deveria pautar-se por um respeito profissional e académico entre pares.

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O Programa de Estímulo ao Emprego Científico, a decorrer nos últimos dois períodos legislativos, falhou os seus principais objetivos, não tendo sido capaz de reforçar o emprego científico, nem de potenciar o impacto da investigação científica no ensino superior. Pelo contrário, alargou o fosso entre a Ciência e o Ensino Superior, permitiu que a empresarialização da gestão académica fosse instrumentalizada para facilitar a precariedade, e agudizou o défice democrático nas instituições de Ensino Superior.

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A oposição de muitos reitores e a inação do governo têm sido fatores críticos para o falhanço destes programas, sobrepondo-se com frequência à aplicação da lei e contribuindo para a manutenção sistemática de falsos bolseiros e bolseiras, docentes contratados e contratadas de semestre em semestre para assegurar tarefas permanentes, e uso abusivo da figura de “docente convidado ou convidada” para evitar a abertura de concursos para lugares de carreira. A estes problemas soma-se ainda uma tendência crescente de sivo e sustentado do financiamento plurianual contratualizado com as instituições de ensino superior e ciência, o combate à precariedade será sempre uma batalha perdida. É também imperativo promover uma revisão articulada dos estatutos de carreira de investigação e docência, de modo a permitir uma maior compatibilização entre ambos, revendo também os mecanismos de progressão de forma justa, transparente e abrangente, e pondo fim ao recurso a legislação avulsa para benefício apenas de alguns.

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No que respeita ao sistema científico nacional, os últimos seis anos provaram que o funcionamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) é pautado por uma burocratização estrutural que, aliada à falta de meios e pessoal técnico, deixa o setor numa imprevisibilidade e atrasos constantes. O aumento do orçamento para a ciência, proposto neste Programa, deverá ser executado com rigor e acompanhado de uma avaliação consequente dos programas de investimento anteriores. Também o funcionamento da FCT carece de reavaliação.

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Por um novo modelo de acesso ao ensino superior

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Desde meados da década de 90, com a introdução dos Exames Nacionais do Ensino Secundário e\na extinção das provas de ingresso, foi atribuída ao ensino secundário uma responsabilidade que, à partida, não deveria ser sua: a seleção dos alunos que entram no ensino superior. A competição desenfreada pelos melhores lugares nos rankings, medidos apenas pelo desempenho nos exames nacionais, fez com que as escolas privadas tenham transformado o ensino secundário numa mera preparação para estas provas, desvalorizando outros aspectos, como a educação para a cidadania, a educação para a saúde e o trabalho de projeto. É necessário lançar os alicerces para um debate alargado que promova um novo modelo de acesso, o fim dos exames nacionais e novos instrumentos de aferição de conhecimentos e competências.

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O PREVPAP na Ciência

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A abertura do Processo de Regularização Extraordinária de Vínculos Laborais Precários na Administração Pública (PREVPAP) expôs claramente a dimensão deste problema – na área da Ciência foram recebidos 3200 pedidos para regularização de docentes e investigadores, dos quais apenas 10% tiveram parecer positivo. De igual modo, é de prever que o número de contratados sem termo no final do processo que decorreu ao abrigo da norma transitória do Decreto-Lei n.o 57/2016 será também reduzido, em função do mesmo tipo de obstáculos ao reconhecimento do seu vínculo.

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As propostas do Bloco

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18.3. Desenvolvimento científico ao serviço do interesse público

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Dado o papel do conhecimento científico e tecnológico nos mais variados aspectos da sociedade, o Estado deve assumir um papel decisivo no desenvolvimento das políticas para o Conhecimento e garantir a sua democratização. Deve-se assim procurar promover as formas de tecnologia aberta e que sejam regidas por princípios de espírito crítico e utilidade pública. Este esforço deve contribuir também para capacitar as respostas dos serviços públicos e reforçar a relação entre os decisores políticos e os cidadãos.

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As propostas do Bloco

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"","position":40},{"html":"\n","position":41}],"position":6,"title":"18. ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A redução drástica do número de consulados e dos seus recursos operada no governo PSD/CDS deixou abandonadas as pessoas que emigraram de Portugal. Os consulados perderam qualquer capacidade de diplomacia económica ou cultural e não respondem sequer às mais básicas formalidades administrativas. Os seus trabalhadores sofrem a pressão de afluxo de solicitações a que não conseguem responder e que não foram – e em muitos casos, nem podem ser - resolvidas pela digitalização dos serviços. Hoje, as e os emigrantes portugueses esperam meses por documentos fundamentais como passaporte e Cartão de Cidadão ou por resposta em processos da segurança social. O ensino da língua portuguesa para crianças de segunda geração também sofreu limitações: foi reduzido em termos territoriais e passou a ser pago através da chamada “propina”. A introdução da propina fez cair para metade o número de crianças que frequentam este ensino. O Bloco propôs a reversão desta propina criada no período da Troika, mas o PS votou contra.

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Apesar de iniciativas bem sucedidas do Bloco na criação do recenseamento eleitoral automático na área de residência do emigrante e do voto ter passado a ser gratuito, a participação eleitoral é reduzida e complicada.

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As propostas do Bloco

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":7,"title":"19. SERVIÇOS PÚBLICOS JUNTO DAS COMUNIDADES EMIGRANTES PORTUGUESAS"}],"position":6,"title":"D / A CAPACIDADE ESTRATÉGICA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O problema

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O discurso que menoriza as mulheres e as práticas sociais que as condenam\nà dupla jornada de trabalho, à desigualdade salarial e à pobreza reforçam-se mutuamente no preconceito e no abuso. Um velho racismo sistémico que se manifesta de muitas formas, desde a saudade colonial até à violência contra comunidades racializadas, que enfrentam inúmeras discriminações no seu quotidiano, do acesso ao trabalho à violência policial. Uma política de imigração que, embora envolta num discurso de tolerância e acolhimento, nega aos migrantes e refugiados direitos essenciais.

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A discriminação que permanece contra a comunidade LGBTQI, apesar das conquistas legais dos últimos anos. A invisibilidade das pessoas com deficiência, das suas dificuldades quotidianas e do seu direito à autonomia. Todas estas realidade provam que Portugal é atravessado por muitas fronteiras internas que impedem que se concretizem os princípios da igualdade e respeito por todas as pessoas, sem exceção.

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A solução

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O Bloco de Esquerda bate-se por uma agenda feminista que afirme a igualdade plena entre homens\ne mulheres. Enfrentamos o racismo, que destrói a vida social e combatemos todas as formas de discriminação. À política do ódio e desinformação da extrema-direita contrapomos uma cultura de respeito, uma democracia informada e a garantia de direitos iguais, sem exceções. Contra a violência e o desrespeito por todas as formas de vida, apresentamos ainda medidas concretas para defender o bem-estar animal.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

As mulheres são exploradas na desigualdade salarial e no trabalho doméstico e oprimidas por várias violências de género. São também quem se levanta contra todas as desigualdades. Uma sociedade mais livre e mais justa tem de ser feminista!

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Em todas as crises, a situação das mulheres é um barómetro da situação social. A crise pandémica e socioeconómica que atravessamos nos últimos dois anos é disso exemplo. Com a crise foram mulheres quem sofreu o primeiro impacto do desemprego e da precariedade. As trabalhadoras informais, nomeadamente no setor das limpezas, perderam parte ou a totalidade dos seus rendimentos, numa situação agravada pela falta de proteção social. A carga do trabalho não-pago dos cuidados sobre as mulheres aumentou. Nos serviços considerados essenciais, muitas mulheres da população mais pobre, mulheres racializadas, mulheres das comunidades imigrantes tiveram de continuar a trabalhar e a arriscar as suas vidas sem a devida compensação salarial e sem condições de habitação e transportes públicos.

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A violência de género também se agravou. No estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (VD@ COVID19), 15% dos participantes reportaram que houve violência doméstica em sua casa e 34% das pessoas inquiridas que foram vítimas de violência doméstica declararam tratar-se de uma primeira agressão.

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Ano após ano, os números da violência contra as mulheres continuam a envergonhar o país. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI 2021) mais recente, a violência doméstica contra cônjuge ou situação análoga, apesar de ter diminuído em 2020 face ao ano anterior, continuou a ser o crime mais participado em Portugal, representando 85% das mais de 27 mil queixas por violência doméstica. Do total de vítimas de violência doméstica, 75% são mulheres e raparigas, enquanto 81% dos denunciados são homens. A estes registos faltam todos os casos que ficaram em silêncio.\nA marca de género na violência sobressai também nos crimes contra a liberdade e a autodeterminação sexual, conforme demonstra o RASI 2021. Nos crimes de violação, 99% dos arguidos são homens e 92% das vítimas são mulheres. Nos casos de abuso sexual de menores, 93% dos arguidos são homens e as suas vítimas correspondem a 80% de raparigas e 23% de rapazes. Acresce que as mulheres mais pobres, as mulheres lésbicas, bissexuais e trans, as pessoas não-binárias, as pessoas racializadas e as pessoas com deficiência são alvo de múltiplas violências. Sendo de referir a situação particularmente preocupante das mulheres trans. O Trans Murder Monitoring registou a nível mundial 350 pessoas trans assassinadas em 2019, 98% das quais do género feminino, 50% imigrantes.

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Em Portugal, desde que foi criado o Observatório de Mulheres Assassinadas (UMAR) há registo de 569 mortes (2004-2020). Só em em 2020 registaram-se 35 mulheres assassinadas, tendo sido 19 vítimas de femicídio em contexto de relações de intimidade e 16 mulheres assassinadas noutros contextos.

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\"Tabela\n\"Gráfico

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A desigualdade salarial entre homens e mulheres é outra das consequências da sociedade patriarcal. Em 2021, o Dia Europeu da Igualdade Salarial foi comemorado a 10 de novembro, data a partir da qual, simbolicamente, as mulheres deixaram de ser pagas, devido à diferença salarial. É como se trabalhassem gratuitamente o resto do ano.

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É um facto que as mulheres estão mais representadas em profissões com salários mais baixos, mas isso está bem longe de explicar 85% da diferença salarial. Essa desigualdade faz-se sentir de forma mais aguda entre as mais velhas: das 162 mil pessoas abrangidas pelo complemento solidário para idosos em 2021, 70% são mulheres.

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A aprovação da lei da igualdade remuneratória entre mulheres e homens por trabalho igual ficou ainda longe do desejável. É necessário avaliar o impacto de uma lei cuja aplicação se limitava nos primeiros três anos às empresas com mais de 250 trabalhadores.

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E revê-la no sentido da disponibilização de mais informação, abrangência de todos os empregadores, prazos mais apertados para as empresas resolverem a situação, reforço da fiscalização e das penalizações por incumprimento da igualdade salarial (ver tabela 14 e gráfico 24).

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\"Tabela\n\"Gráfico

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Além de serem quem tem os salários mais baixos, as mulheres têm em média 4 horas e 17 minutos de trabalho não pago relacionado com a família, ao passo que os homens cumprem em média apenas 2h37. Somando a média das horas despendidas no trabalho doméstico e nas tarefas de cuidado, a jornada diária média de trabalho de uma mulher é de 12h23. Acresce que, apesar de a lei proteger quem falta ao trabalho para, por exemplo, prestar assistência à família, a desigualdade persiste por via do salário indireto. As mulheres faltam mais e trabalham menos para além do horário, não apenas porque tradicionalmente as tarefas de assistência a ascendentes e descendentes são sua responsabilidade, mas também porque 85% das famílias monoparentais são femininas, e isso reflete-se no seu salário real (ver gráfico 25).

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A Greve Feminista Internacional introduziu no debate político a ideia de “greve social”, que coloca no centro a vida concreta das mulheres, diferenciando “trabalho” de “emprego” e estendendo-o aos trabalhos invisibilizados dos cuidados e domésticos. Uma reorganização social dos cuidados, que tem de passar pela promoção da partilha, em termos de género, dos cuidados informais, combatendo a divisão sexual que existe. Passa ainda pela formalização de cuidados, através de um Serviço Nacional de Cuidados, como o Bloco propõe. As profissões e atividades exercidas maioritariamente por mulheres são as mais desvalorizadas salarial e socialmente. É necessário olhar para o trabalho doméstico e de cuidados para se perceber a sobrecarga do quotidiano das mulheres. Se o trabalho não reconhecido e desvalorizado das mulheres na esfera privada colmata as lacunas do Estado Social, deve considerar-se esse trabalho na definição das regras das pensões, sob pena de ser perpetuado o ciclo de precariedade e pobreza femininas (ver gráfico 26).

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\"Gráfico

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Direitos sexuais e reprodutivos

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14 anos após a aprovação da Lei n.o 16/2007, que descriminalizou o aborto a pedido da mulher e estabeleceu novos prazos para a exclusão de ilicitude da interrupção voluntária da gravidez, é necessário olhar para a sua aplicação, para perceber as suas fragilidades e propor as alterações necessárias.

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A objeção de consciência é hoje reconhecida como um entrave à aplicação da lei. A situação torna-se mais grave, por vezes inultrapassável, quando saímos dos grandes centros urbanos para territórios mais despovoados e com menor oferta de serviços de saúde, nomeadamente públicos. O Estado português tem obrigação legal de garantir que a objeção de consciência não funciona como uma barreira ao aborto legal, impedindo as mulheres de usufruir de um serviço ao qual têm direito, dando cumprimento ao estabelecido na lei (artigo 4, n.o 1), designadamente «assegurar que do exercício do direito de objeção de consciência dos médicos e demais profissionais de saúde não resulte inviabilidade de cumprimento dos prazos legais». Do mesmo modo, o período de reflexão não inferior a três dias a que a lei obriga é, não apenas um atestado de menoridade intelectual passado às mulheres, mas também um instrumento que dificulta o cumprimento dos prazos legais e, por isso, deve ser suprimido da lei. As dificuldades que enfrenta o Serviço Nacional de Saúde repercutem-se também na aplicação da lei do aborto, por isso entendemos ser necessário descentralizar o acesso a este procedimento, desafogando, por um lado, os hospitais e facilitando, por outro lado, o acesso ao cumprimento de um direito, não apenas às cidadãs nacionais, mas também às mulheres migrantes. Os centros de saúde e as unidades de saúde familiar podem ser parte desta resposta, nomeadamente no que ao aborto médico diz respeito. São instituições mais próximas das pessoas, o que permite desde logo esbater dificuldades – culturais e económicas – no acesso à saúde sexual e reprodutiva.

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Erradicar a Violência Obstétrica

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O problema: em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o drama de “muitas mulheres [que] sofrem abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto nas instituições de saúde”, afirmando que esse tratamento viola os “direitos das mulheres ao cuidado respeitoso, mas também ameaça o direito à vida, à saúde, à integridade física e à não-discriminação”. A violência obstétrica é uma realidade pela qual muitas mulheres passam sem sequer a identificar como uma violação dos seus direitos. No entanto, o isolamento, a prática de atos médicos sem consentimento informado, os abusos físicos, psicológicos e verbais, a negação de anestesia, de acompanhamento ou de respeito pelas escolhas da mulher no momento do parto são uma experiência comum. Em 2015, a Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto publicou um relatório sobre as “Experiências de Parto em Portugal” no qual 1468 mulheres (43% da amostra) afirmam não ter tido o parto que queriam. Estando em causa não a ocorrência de situações inesperadas, mas a “perda de controlo sobre o processo do parto”. Tudo devia começar com a prestação de todas as informações necessárias a uma decisão sobre o próprio parto, no entanto, 43,3% declaram que não receberam “informação sobre algumas das suas opções possíveis no trabalho de parto e parto” e 44% não foram consultadas sobre as intervenções às quais foram sujeitas.

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Apesar de recentes alterações positivas, a lei está longe de se traduzir numa mudança efetiva no combate à violência obstétrica. De tal modo que, em maio de 2021, uma ampla maioria na Assembleia da República aprovou uma recomendação ao Governo para a eliminação de práticas de violência obstétrica como a manobra de Kristeller, a episiotomia de rotina, e o escandalosamente chamado “ponto do marido”.

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Impõe-se uma chamada de atenção particular para a episiotomia (corte no períneo, área muscular entre a vagina e o ânus, para ampliar o canal), que tem sido desaconselhada pela OMS como prática de rotina. Dados do Euro-Peristat e do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, apontam para uma taxa de episiotomia em Portugal acima dos 70%. Entretanto, o Consórcio Português de Dados Obstétricos, composto por serviços de 13 hospitais, registou uma taxa de episiotomia na ordem dos 25% em partos vaginais (próxima da preconizada a nível das recomendações internacionais) e 63% em partos instrumentados. Sendo de salientar que faltam dados mais globais e mais completos sobre o parto e o cumprimento dos direitos na gravidez e no parto.

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Agir sobre a pobreza menstrual

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As mulheres e as pessoas trans e não binárias são mais vulneráveis à pobreza e exclusão social. A falta de acesso a bens de necessidade básica como os produtos de saúde menstrual concorrem para o aprofundamento dessa exclusão. O acesso a produtos de saúde menstrual é muitas vezes dificultado pelo preço e também pela vergonha de falar abertamente sobre menstruação, o que tem consequências psicológicas, sociais e de saúde.

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As propostas do Bloco

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zações internacionais;

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21.1. Combater o racismo estrutural

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Em Portugal a fragilidade das políticas públicas de efetivo combate à discriminação racial é flagrante, apesar da crescente visibilidade que a discussão sobre o racismo tem conquistado, resultante, em grande medida, da luta das organizações antirracistas.

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Persistem na sociedade e nas instituições preocupantes manifestações de um racismo estrutural enraizado que priva as pessoas afrodescendentes, ciganas e de outras comunidades racializadas dos seus direitos fundamentais. Um grande número de pessoas que vive em Portugal é diretamente afetada por manifestações iníquas de racismo e discriminação com base nas suas características étnico-raciais ou nacionalidade, num exercício de alteridade e humilhação que afeta a dignidade, as oportunidades, a prosperidade, o bem-estar e, muitas vezes, a segurança.

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Esta realidade foi exposta e ampliada pela crise social e económica provocada pela pandemia de covid-19. As pessoas racializadas foram desproporcionalmente afetadas pelo desemprego, pela perda de rendimentos e de direitos de trabalho.

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O racismo mata. É isso que provam os brutais assassinatos com motivações racistas de Alcindo Monteiro, no dia 10 de junho de 1995, e Bruno Candé Marques, em julho de 2020. Por outro lado, persistem os casos de violência policial contra pessoas afrodescendentes e ciganas que muitas vezes redundam em impunidade dos infratores. As pessoas racializadas são mais paradas e identificadas pela polícia, num processo de criminalização e controlo dos corpos negros. As agressões a vários moradores da Cova da Moura na esquadra de Alfragide em 2015, à família Coxi em janeiro de 2019 no Bairro da Jamaica e a Cláudia Simões em janeiro de 2020 por um agente da PSP na Amadora, são alguns dos casos mais recentes e mediatizados de uma violência policial que resultou em mais de dez jovens negros mortos pelas forças policiais desde o início deste século, quase sempre de forma impune.

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Empurradas para a periferia dos centros urbanos ou para os arredores das localidades do interior, as comunidades racializadas, sobretudo negras e ciganas, são desproporcionalmente afetadas por processos de segregação territorial que as tornam mais vulneráveis ao isolamento, à exclusão social, à precariedade habitacional, à falta ou dificuldade de acesso a serviços públicos de qualidade (transportes, educação, saúde, respostas sociais, etc.), a violentos processos de despejo e demolição das suas casas e à criminalização dos territórios que habitam, estigmatizados como “bairros problemáticos” e sujeitos a um permanente estado de exceção. A estas expressões de discriminação a que as comunidades racializadas estão sujeitas acresce, de forma evidente, a maior precariedade laboral, taxas mais elevadas de desemprego, a sub-representação em profissões qualificadas e sobre-representação em profissões menos valorizadas socialmente e com pior remuneração.

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Que tudo isto seja acompanhado de uma taxa de encarceramento das comunidades racializadas claramente superior à média é um retrato cru da realidade do racismo estrutural.

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Na educação, persistem práticas como a existência de turmas exclusivamente constituídas por alunas e alunos ciganos, afrodescendentes ou descendentes de migrantes, taxas mais elevadas de retenção no ensino básico e secundário e de encaminhamento para cursos profissionais para estudantes nacionais dos países africanos de língua oficial portuguesa, condicionando a frequência do ensino superior, ao qual esses alunos e alunas acedem cinco vezes menos do que os e as estudantes com nacionalidade portuguesa.

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A isto acresce a quase total ausência de docentes e dirigentes escolares pertencentes a grupos racializados e a inexistência de programas de ensino multilingue que incluam as línguas das comunidades de origem, bem como a persistência de uma visão eurocêntrica nos currículos e nos manuais escolares, que frequentemente perpetua estereótipos e invisibiliza o conhecimento produzido e reproduzido por sujeitos racializados. Desmantelar o edifício que sustenta o racismo é um imperativo de um projeto socialista do século XXI e requer, desde logo, o reconhecimento de que ele existe e se intersecta, mas não se confunde, com outros fatores de exclusão e de desigualdade. É preciso conhecermos a sua natureza, os seus processos, os seus efeitos, as suas múltiplas manifestações, a sua relação com outras categorias de opressão com as quais concorre para produzir desigualdades.

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O Bloco confere centralidade às políticas de promoção de igualdade e de combate ao racismo. É tempo de romper com o estado de negação face ao racismo e ao discurso de ódio. O racismo institucional deve envergonhar um Estado de Direito que tantas vezes se vangloria das suas políticas de “integração\". O nosso compromisso é combatê-lo.

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Dados de um inquérito sobre racismo

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Os dados do último European Social Survey (ESS) de 2018/2019 revelam que 62% dos portugueses manifestam racismo. As 1055 pessoas que responderam ao inquérito concordando com pelo menos uma das crenças de racismo cultural (crença de que há culturas muito melhores do que outras) ou de racismo biológico (crença de que há raças ou grupos étnicos que nasceram menos inteligentes e/ou menos trabalhadores). Um em cada três portugueses concorda com todas as crenças em racismo biológico e cultural (32%). Apenas 11% da população discorda de todas crenças racistas.

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Queixas por racismo arquivadas

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A investigação realizada no âmbito do projeto COMBAT pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra revela que, entre 2006 e 2016, cerca de 80% dos processos instaurados pela Comissão pela Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) na sequência de queixas feitas por discriminação foram arquivados, uma significativa parte dos quais por prescrição (22%).

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Violência policial

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Num relatório divulgado em 2019, o Comité para a Prevenção da Tortura do Conselho da Europa (CPT) reportou que a violência policial e os maus tratos nas prisões são frequentes em Portugal e que as pessoas afrodescendentes, nacionais ou estrangeiras, estão mais expostas a essas violações de direitos humanos. A Amnistia Internacional Portugal tem também alertado para o problema.\nDe acordo com dados da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), em 2020 registaram-se 1073 queixas contra a atuação das forças de segurança, verificando-se uma subida de cerca de 12% entre 2019 e 2020.

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Racismo, precariedade e desemprego

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Dados do INE mostram-nos que os trabalhadores e as trabalhadoras racializados estão três vezes mais representadas em profissões menos qualificadas, e para esse tipo de profissões recebem em média menos de 103 euros mensais, ao passo que enfrentam taxas de desemprego duas vezes mais altas.

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As propostas do Bloco

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21.2. Um novo ciclo de políticas para a imigração

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Em sintonia com a hipocrisia europeia – portas fechadas à imigração legal, janelas escancaradas às máfias – responsável pela proliferação de fenómenos classificados pela ONU e pela OIT na categoria de “escravatura no século XXI”, o saldo da política migratória é um desastre: dezenas de milhar de imigrantes a trabalharem sem documentos, sem contratos e por vezes sem receberem salários na íntegra, apesar de muitos e muitas descontarem há anos para a Segurança Social.

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A situação agravou-se nesta legislatura, com o bloqueio dos processos de regularização e o acentuar de práticas arbitrárias e discricionárias do SEF.

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A luta dos e das imigrantes na rua e a pressão junto do parlamento foram decisivas para reverter alguns obstáculos, tendo a iniciativa legislativa para o efeito sido assumida pelo Bloco.

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O relatório sobre os Indicadores de Integração de Imigração referentes ao ano de 2019 publicados pelo Observatório das Migrações (OM) assinala que em 2019 residiam em Portugal 590.348 cidadãos estrangeiros, o ano com mais imigrantes na história do país, representando apenas 5,7% do total de residentes do país. Embora este tenha sido o ano com mais pessoas migrantes na História do País, Portugal continua a ser um dos países com menos população migrante na Europa e o oitavo valor mais baixo da União Europeia.

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Contudo Portugal mantém um défice muito elevado face às comunidades imigrantes que dão um contributo inestimável na economia (são contribuintes líquidos da segurança social), na demografia e na construção de uma sociedade mais diversa e plural, ainda marcada por desigualdades e exclusões, pelo racismo e xenofobia.

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Em 2019 as pessoas migrantes residentes em Portugal contribuíram oito vezes mais do que receberam para a Segurança Social.

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As pessoas migrantes estão sujeitas a maior precariedade e exploração laboral. Estão sobre representadas nas profissões menos qualificadas, nos grupos profissionais de base associados à construção, indústria e transportes. Nestas profissões têm salários mais baixos, maior risco de sinistralidade laboral, são mais afetados pelo desemprego e beneficiam menos do subsídio de desemprego, enfrentando assim maior risco de pobreza e exclusão social.

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Um país, dois sistemas – bem se poderia sintetizar assim o modo como Portugal se relaciona com os e as imigrantes: para os e as imigrantes que aqui chegam com a sua força de trabalho e a determinação de conquistar uma vida digna, estende-se o tempo exasperante de espera por um atendimento no SEF, a permanência interminável em condição irregular, excluídos dos apoios e proteção social e nas margens da inclusão e pertença à sociedade, tornadas cidadãos de segunda categoria.

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Para os e as imigrantes ricos, que tenham 500 mil euros para comprar habitação de luxo, estende-se a passadeira vermelha dos vistos gold, com inteira complacência com a corrupção e o branqueamento de capitais a que podem estar associados; ou são concedidos benefícios fiscais como o regime fiscal para residentes não habituais. Por outro lado, o compromisso de acolhimento de pessoas em situação de refúgio e requerentes de asilo não tem sido acompanhado de uma política de acolhimento seriamente programada, o que resulta em frustração e desapontamento dos e das requerentes de proteção internacional em Portugal.

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Depois do final do programa de acolhimento, as pessoas em situação de refúgio e requerentes de asilo enfrentam dificuldades no acesso à saúde, ao apoio social, à aprendizagem da língua, à habitação e a um trabalho digno.

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As pessoas migrantes dão muito mais ao Estado do que recebem

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Em 2019 as pessoas migrantes residentes em Portugal contribuíram oito vezes mais do que receberam para a segurança social. Os estrangeiros representam 8,5% dos contribuintes e a sua contribuição para o sistema de Segurança Social traduziu-se num saldo positivo de 884 milhões de euros.

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As políticas de acolhimento falham

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O Relatório Estatístico do Asilo 2021, publicado pelo Observatório das Migrações, conclui que uma parte importante das pessoas terminou o programa de acolhimento sem ter emprego ou motivação para procurar ativamente emprego, sem domínio da língua portuguesa e com dificuldades no acesso à habitação. O mesmo relatório revela que 77% das pessoas que concluíram o programa de acolhimento foram encaminhadas para apoios sociais, tendo apenas 12% sido consideradas autónomas para prosseguir a sua vida em Portugal.

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É preciso iniciar um novo ciclo de políticas de imigração e asilo, abertas à diversidade e promotoras de uma cidadania plena, no contexto de políticas sociais, educativas e culturais que promovam uma integração inclusiva.

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As propostas do Bloco

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21.3. Afirmar direitos contra a homofobia e a transfobia

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A pandemia expôs a situação de vulnerabilidade das pessoas que têm menos acesso aos serviços públicos, nomeadamente das que são discriminadas nesse acesso em razão da sua orientação sexual, identidade de género, expressão de género ou características sexuais. O relatório das Nações Unidas sobre o impacto do COVID-19 nos direitos humanos das pessoas LGBT reitera que estas pessoas são sujeitas a impactos acrescidos no que toca ao acesso à saúde, estigmatização e discriminação, violência doméstica e acesso ao mercado de trabalho, instando os decisores políticos, entre outras ações, a garantir que as medidas destinadas a minorar os efeitos da pandemia considerem a particular vulnerabilidade das pessoas LGBTI.

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Em Portugal, o bullying homofóbico e transfóbico ainda é uma realidade, nas escolas e na sociedade; e o acesso ao trabalho, aos serviços públicos e ao usufruto do espaço público continua a ser negado e dificultado às pessoas LGBTQI. Por exemplo, segundo o relatório da FRA 2020 – A long way to go for LGBTI equality, 57% dos casais do mesmo sexo em Portugal evitam dar a mão em público. Apesar da Comissão Europeia ter apresentado a primeira estratégia da UE para a igualdade das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexo e queer, não devemos adiar medidas de combate contra a discriminação, medidas de proteção e segurança que possibilitem avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Igualdade na dádiva de sangue

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A discriminação devido à orientação sexual na dádiva de sangue de homens gays e bissexuais teve finalmente o seu fim este ano. Esta vitória, para a qual participaram as pessoas que denunciaram a discriminação que eram alvo, os ativistas e as associações LGBTQI, foi o resultado de um percurso longo e tortuoso: desde a existência de uma previsão legal que injustamente discriminava,\npassando pela prática continuada de discriminação sem fundamento legal, até à expressa proibição da discriminação. O percurso feito é demonstrativo de como a perseverança na construção de uma sociedade mais justa e mais igual para todas as pessoas é recompensado, se não desistirmos nem baixarmos os braços. Por isso dizemos, sim é sempre possível!

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As propostas do Bloco

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21.4. Uma política responsável para as drogas, os consumos e o álcool

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A descriminalização do consumo das drogas foi um passo decisivo no sentido de uma política correta de abordagem aos consumos, mas permanecem na lei inaceitáveis paradoxos proibicionistas. Está na hora de rever e alargar a agenda desta política, rumo a um modelo baseado na regulação e no respeito pelos direitos humanos. As pessoas que consomem drogas devem ser respeitadas na sua autonomia e a sua discriminação, nos serviços de saúde ou no sistema judicial deve ser combatida com eficácia. Ao fazê-lo estaremos a defender alguns dos cidadãos e cidadãs mais vulneráveis e a criar melhores condições de saúde pública. É fundamental incluir as pessoas que usam drogas nas decisões políticas que lhes digam respeito, através das suas associações, coletivos e representantes.

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A imposição de mudanças de comportamento é ineficaz e inaceitável. Está provado que o maior impacto benéfico sobre o uso de drogas está associado a programas que se concentram na informação, no contexto social (incluindo escola ou família) e que abordam outras questões que não necessariamente o uso de drogas.

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As propostas do Bloco

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21.5. Despenalizar a morte assistida

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Dando voz a uma luta de décadas, o Bloco de Esquerda esteve na primeira linha da luta por uma lei que despenalize a morte assistida em Portugal. No programa eleitoral que apresentámos\nao país em 2018 assumimos o compromisso de apresentar uma proposta de despenalização da morte assistida nos mesmos termos da que havíamos apresentado em 2018. Assim fizemos e a aprovação, em fevereiro de 2020, das propostas do Bloco e de outros partidos, abriu caminho para uma lei tolerante e rigorosa que não obriga ninguém e que respeita a decisão de cada pessoa. Chamámos-lhe Lei João Semedo, porque o país inteiro reconhece o seu papel determinante na mobilização de saber, de sensibilidades e de apoio político e parlamentar para dotar Portugal de uma lei progressista e de grande humanismo sobre esta matéria.

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Por iniciativa do Presidente da República, o Tribunal Constitucional pronunciou-se pela inconstitucionalidade da lei aprovada pelo parlamento. Mas, rejeitando a tese ultraconservadora de uma inconstitucionalidade absoluta por alegada violação do direito à vida, o Tribunal declarou expressamente que o direito à vida não implica uma obrigação de viver e exigiu apenas que se especificasse melhor um dos conceitos fundamentais usados na lei. Foi isso que o parlamento fez e, uma vez mais, o Bloco de Esquerda esteve na primeira linha desse trabalho que resultou numa aprovação por larga maioria da nova versão da lei. A devolução à Assembleia da República por Marcelo Rebelo de Sousa a nova versão da lei, que já integrava a resposta às questões suscitadas pelo Tribunal Constitucional, mostra à evidência que o Presidente da República se constituiu numa força de bloqueio à decisão da maioria do parlamento e da opinião da maioria da sociedade portuguesa. O Bloco de Esquerda não esmorecerá diante desta persistente oposição de Belém à adoção de uma lei de respeito por todas as pessoas e assume o compromisso de completar o processo legislativo até à aprovação definitiva da lei.

","position":106},{"html":"\n","position":107}],"position":3,"title":"21. NÃO DAR TRÉGUAS AOS PRECONCEITOS E À DISCRIMINIZAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em seis meses de pandemia a taxa de desemprego das pessoas com deficiência voltou aos níveis de 2016. Este aumento, que se reflete na subida do número de pessoas em busca de novo emprego ou desempregadas há mais de 12 meses, está relacionado com a situação de precariedade laboral destes trabalhadores. Quando não se convertem em desemprego, os estágios de inserção dão origem a contratos a prazo sem estabilidade de longo prazo.

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\"Gráfico

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Para além dos efeitos da pandemia, permanecem outras discriminações estruturais no acesso\na serviços essenciais, como a educação, que se traduzem em níveis de pobreza inaceitáveis entre as pessoas com deficiência. Segundo o relatório Pessoas com Deficiência em Portugal Indicadores de Direitos Humanos 2020, em Portugal, a taxa média de abandono escolar dos jovens com deficiência é mais elevada que na União Europeia e muito superior à dos jovens sem deficiência. Relativamente aos indicadores de pobreza, ainda que Portugal se situe abaixo da média europeia, o risco de pobreza ou exclusão atinge 33% das pessoas com deficiência grave.

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\"Gráfico\n\"Gráfico

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Esta realidade mostra um país em que o discurso sobre os direitos humanos é frequentemente pouco mais que isso mesmo. A focagem assistencialista e institucionalizadora das políticas é parte desse problema. Tanto a direita como o PS perpetuam essas políticas. O governo do PS entregou os projetos-piloto de assistência pessoal/vida independente às IPSS, em vez de reforçar a organização autónoma das pessoas com deficiência, e restringiu o financiamento de tal forma que é impossível os utilizadores e utilizadoras de assistência pessoal mais dependentes terem o número de horas de assistência que necessitam e que a lei prevê.

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É mais que tempo de abandonar definitivamente as políticas assistencialistas e institucionalizadoras que têm sido dominantes e promover uma política baseada nos direitos humanos, que crie todas as condições necessárias ao cumprimento do que está estabelecido na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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Estar institucionalizado significa a perda da capacidade de decisão sobre a vida.

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Estudo “Deficiência e Covid-19 em Portugal 2020”

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Com o encerramento de equipamentos de apoio social na área da deficiência em março de 2020, 40% dos/as inquiridos/as responderam que lhes foram retirados apoios ou serviços. O inquérito mostra que, em muitos casos, estes apoios e serviços foram retomados apenas parcialmente ao longo de 2020: Centros de Atividades Ocupacionais (46%), fisioterapia (57%), terapia da fala (47%), terapia ocupacional (62%), consultas médicas (52,8%) e cuidados de enfermagem (45%).

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Na área da educação, as soluções disponibilizadas aos estudantes com deficiência durante o período de confinamento e desconfinamento também foram avaliadas de forma negativa.

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Apoios insuficientes para combater a pobreza

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O subsídio por assistência de terceira pessoa que é atribuído para compensar o acréscimo de encargos familiares resultantes da situação de dependência das crianças e jovens com bonificação por deficiência do abono de família, e que necessitem pelo menos de 6 horas diárias de acompanhamento por uma terceira pessoa, tem o valor de 110,41 euros mensais. Significa uma compensação de 60 cêntimos por hora a quem presta esse apoio.

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O complemento por dependência é atribuído aos pensionistas e beneficiários da Prestação Social para a Inclusão que se encontram numa situação de dependência e que precisam da ajuda de outra pessoa para satisfazer as necessidades básicas da vida quotidiana, tem um valor que depende do tipo de pensão que recebem (contributiva ou não) e do grau de dependência (acamado ou não). Esse valor oscila entre os 95,31 e os 190,61 euros.

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Uma alternativa à institucionalização

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Estar institucionalizado significa a perda da capacidade de decisão sobre a vida. Uma pessoa institucionalizada não escolhe o que come, não determina as rotinas diárias, não tem privacidade ou direito à intimidade. Estar institucionalizado significa prescindir de direitos consagrados na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), ratificada pelo Estado Português em 2009.

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Em Portugal existem mais de 6000 pessoas adultas com deficiência institucionalizadas em Lares Residenciais. Para além destas, muitas outras, mesmo jovens, encontram-se internadas em Lares de Idosos por falta de alternativas.

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As obrigações que o Estado português assumiu ao ratificar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência não estão a ser cumpridas.

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É urgente a elaboração de um plano de desinstitucionalização.

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As propostas do Bloco

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e em 2016 o Comité dos Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas recomendou a sua revisão;

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na avaliação da execução dos projetos-piloto, que deve prever o direito à atribuição da assistência necessária, a escolha de quem presta a Assistência Pessoal, bem como a autonomia na gestão dessa relação de assistência; Criação e regulamentação da profissão de Assistente Pessoal;

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23.1. Uma informação séria e democrática

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Num tempo em que os populismos se organizam na sombra das campanhas de desinformação, a clareza de um jornalismo sério e rigoroso é fundamental para a salvaguarda da própria democracia. A primeira obrigação do Estado é garantir que o serviço público é, em todas as suas vertentes, uma referência na comunicação social. Esta é uma expectativa legítima do público que lê, vê e ouve o serviço público, mas também de todas as pessoas que o pagam e dos e das profissionais que o asseguram. A crise no setor estende-se, porém, à generalidade dos órgãos de comunicação social, com expressão numa brutal quebra de vendas e receitas publicitárias, na escassez de recursos ou na precariedade das suas redações. Ao Estado exige-se uma intervenção com vista a assegurar, na esfera das suas competências, condições de\nexercício do direito a informar e a ser informado, por um lado, e a sua independência da comunicação social face aos poderes político e económico, por outro.

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O combate por uma informação séria e democrática passa também pela consideração dos direitos digitais como direitos humanos. A preocupação de quem legisla relativamente aos direitos digitais tem sido dominada apenas pela perspetiva do mercado e dos interesses económicos envolvidos. Pelo contrário, a garantia dos direitos digitais enquanto direitos humanos ou a proteção eficaz dos dados pessoais têm sido ativamente postas em causa. Em certos casos criam-se conflitos entre direitos digitais e outros direitos mas apenas para daí, e mais uma vez, obter vantagens para os grandes interesses económicos e não para os verdadeiros detentores dos direitos, como é o caso da recente polémica em torno do artigo 13.o, entre outros, da diretiva sobre direitos de autor no mercado digital. Há zonas cinzentas e a imensidão de portas por abrir para novas realidades não têm despertado o interesse de quem legisla para criar pelo menos um conjunto mínimo de normas de caráter ético, dando margem para o aparecimento de esquemas de manipulação de dados e de vontades ou para a proliferação de fake news através de redes e plataformas sociais.

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Posicionamo-nos do lado da defesa dos direitos digitais, contra a introdução da censura neste espaço de liberdade, e não em oposição aos direitos autorais. De facto, uma verdadeira e justa defesa destes direitos, que também defendemos e respeitamos, não fica acautelada por normas como a do referido artigo 13.o, que visam unicamente proteger e beneficiar a grande indústria editorial. Continuaremos a bater-nos pela defesa da neutralidade da internet, por uma internet enquanto um espaço liberdade e ao qual todos e todas possam aceder de forma igual.

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As propostas do Bloco

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Melhorar a autonomia dos meios de comunicação social face aos anunciantes:

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Combate à concentração dos meios de comunicação social:

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Reforço do serviços públicos de informação:

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Democratizar o acesso à internet:

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23.2. Participação democrática

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O sistema democrático português é herdeiro das lutas populares que há mais de quatro décadas derrubaram a ditadura fascista do Estado Novo e abriram caminho à construção de um país mais justo, solidário e inclusivo. Hoje, o desafio que a sociedade portuguesa nos coloca passa por defender a memória destas conquistas através do seu aprofundamento. Por isso, a resposta da esquerda só pode passar pela democratização da democracia portuguesa e pela qualificação das ferramentas de participação cidadã.

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As propostas do Bloco

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da República, dos executivos das autarquias locais e das entidades intermunicipais que exerçam o cargo em regime de permanência;

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O direito à atividade desportiva consta da Constituição da República Portuguesa e, por isso, apresenta-se como um dos pilares das obrigações do Estado para com os cidadãos e cidadãs. O desporto é um instrumento de inclusão social e só pode ser olhado como um serviço que o Estado, através de vertentes diferentes – Sistema educativo, movimento associativo de base, alta competição, lazer - deve proporcionar a todas as pessoas, independentemente da sua idade, condição social, territorial, económica.

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Em Portugal, o investimento público em desporto ronda os 52 euros por habitante, muito abaixo da média da europeia, que se situa nos 108 euros por habitante. Esse baixo investimento crónico deve ser contrabalançado na resposta à crise. A pandemia da Covid-19 provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2 tornou-se não apenas uma crise da saúde pública, mas também uma crise socioeconómica que afeta os mais variados setores. O setor do desporto é um dos mais afetados, dada a paragem longa a que a maioria das modalidades está sujeita.

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A sustentabilidade das instituições que promovem a prática desportiva está a ser posta em causa. O papel deste setor na coesão territorial e no combate ao abandono das zonas de baixa densidade populacional é indiscutível. A par disso, os escalões de formação têm desempenhado uma função de combate ao abandono escolar, pedagogia de trabalho em grupo, desenvolvimento físico saudável e fortalecimento da saúde mental. Os impactos positivos nas políticas públicas e no bem-estar da população são evidentes e não podem, principalmente num momento de crise, ser escamoteados.

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A par das matérias orçamentais, o Bloco reafirma o seu compromisso para a busca de respostas fortes no combate a todas as manifestações de violência e ódio patentes nos espetáculos desportivos, tal como está apostado em defender os direitos laborais de todos os atletas e agentes sociais envolvidos. O papel inclusivo e de promoção da igualdade no Desporto deve ser encarado como um objetivo social e uma regra para o seu funcionamento.

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As propostas do Bloco

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de forma a reforçar do papel da disciplina de Educação Física e dos seus docentes no universo do debate das políticas públicas para o setor;

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Nos últimos anos têm-se registado alguns avanços das políticas de bem-estar animal no plano legal que ainda não resolveram, no entanto, um grande atraso legislativo e de fiscalização em relação à forma como hoje a sociedade considera os animais, seja na alimentação, no entretenimento, na investigação, no contexto pedagógico ou como companheiros do quotidiano.

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Apesar de avanços importantes, as soluções consagradas em lei ficaram muito aquém do que o movimento social e o Bloco de Esquerda pretendiam. Algumas medidas, como a mudança do ministério da agricultura para o do ambiente dos animais de companhia, foram jogadas ilusórias que ainda não se concretizaram em políticas transformadoras para a garantia do Bem-estar animal. O que ocorreu nos incêndios de Santo Tirso não garantiu a inclusão dos animais nos planos de prevenção e de combate a incêndios, nem um levantamento rigoroso - que ficou prometido - dos centros de recolha oficial e espaços de associações com e sem condições. Já o episódio da matança na Torre Bela demonstrou a brutal ausência do Estado na autorização e fiscalização das atividades cinegéticas e o desajuste destas práticas no que concerne à conservação.

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Ainda muito está por fazer e na produção legislativa. A atual representação na Assembleia da República ainda não acompanha os avanços reclamados pela maioria da sociedade. Estes entraves tomaram expressão mais visível no debate do Orçamento do Estado de 2019 sobre os privilégios fiscais concedidos às touradas e aos toureiros, nas discussões sobre a violência e falta de condições médico-veterinárias e de saúde pública do transporte de animais vivos para países fora da União Europeia. Nestas discussões, predomina no Partido Socialista um conservadorismo que oscila entre uma representação agressiva dos lobbies tauromáquicos e agropecuários e uma reserva de princípio contra o reconhecimento dos avanços científicos e sociais de respeito pelos animais. O Bloco de Esquerda defende medidas que devem envolver toda a comunidade na garantia do respeito por todos os animais e na reivindicação de modelos de soberania alimentar e de repúdio de perpetuação de práticas de violência.

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O Bloco de Esquerda reforça o seu compromisso para com as políticas de bem-estar animal. Fazemo-lo integrando a luta pelo respeito do bem-estar animal numa visão anticapitalista mais ampla, isto é, uma construção que combate a exploração e as relações de dominação a todas as escalas, nomeadamente a violência e objetificação com que a indústria e as políticas, na sua grande maioria, encaram os animais.

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O que já conseguimos

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Desde 2009 que algumas das propostas do Bloco foram alcançadas, nomeadamente a fusão das bases de dados de registos de animais de companhia, a obrigação de microchip em cães e gatos, o fim da exploração de animais selvagens em circos, a implementação da obrigatoriedade de esterilização de todos os animais adotados nos Centro de Recolha Oficiais e a definição legal dos maus tratos a animais de companhia. Também as mudanças operadas no estatuto jurídico dos animais em 2017 – deixando de os considerar como coisas e atribuindo-lhes um estatuto jurídico próprio, assim como o reforço da criminalização dos maus tratos a animais domésticos ou ainda a proibição de exploração de animais selvagens nos circos, foram lutas ganhas pelos movimentos de defesa do bem-estar animal que se alcançaram só nesta legislatura. O contributo do Bloco de Esquerda para estas vitórias foi decisivo.

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As propostas do Bloco

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Espetáculos com animais:

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Atividades cinegéticas:

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O problema

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Por demasiado tempo, os diversos governos aceitaram um princípio implacável: as regras da Comissão Europeia, da tecnocracia europeia, ou das principais potências como o da Alemanha, são indiscutíveis e imperativas em Portugal. Assim, apesar de promessas sucessivas e sempre violadas, nunca houve um referendo sobre a adesão à UE, ao euro ou aos tratados que têm transformado a relação de soberania com as instituições europeias. A decisão parlamentar sobre matérias essenciais da vida nacional, como os Orçamentos de Estado, normas fiscais ou de gestão de empresas e programas públicos, é submetida a vigilância ou até a autorização prévia por parte de autoridades de Bruxelas e Estrasburgo. O Banco de Portugal tornou-se uma agência do BCE e o governo português perdeu a capacidade de decidir sobre os principais bancos que operam no país.

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Outros compromissos internacionais agravam estas dependências, como a participação na NATO que, malgrado o seu fracasso no Afeganistão, continua a prolongar os interesses imperiais da Casa Branca e dos seus poderes satelizados, e até promove estratégias de tensão em todo o mundo.

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A solução

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O Bloco de Esquerda defende como prioridade a desvinculação do Tratado Orçamental e a recusa da União Bancária, de modo a retomar a capacidade de decisão autónoma sobre investimento e sobre a gestão do sistema bancário e financeiro, manifestando a sua insubmissão em relação às regras do euro.

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Uma política externa assente nos direitos humanos e na solidariedade implica igualmente a rejeição da participação na NATO e nas suas operações militares.

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A capacidade de concretizar as propostas que aqui apresentamos joga-se na robustez do movimento popular, na relação de forças resultante das eleições e no enfrentamento determinado dos constrangimentos externos resultantes de alinhamentos que têm roubado ao país a possibilidade de fazer escolhas em favor dos e das debaixo. Uma esquerda de confiança é também aquela que desafia os cânones da política externa para garantir lá fora o que queremos cá dentro. Isso faz-se em dois planos: na política europeia e na política externa mais vasta.

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A entrada na União Económica e Monetária alterou por completo as regras e os instrumentos das políticas económicas nacionais. Com o desaparecimento das políticas monetária e cambial, os desequilíbrios entre Estados-membros dispararam com excedentes correntes crescentes nas economias do centro e défices também crescentes na periferia. O endividamento externo de Portugal, medido pela sua Posição de Investimento Internacional Líquida (PIIL) começou a aumentar ainda durante o processo de convergência nominal e não parou de crescer até 2014. Entre 1996 e 2014, a PIIL em percentagem do PIB aumentou de 13% para 119% do PIB, nove vezes mais.

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A crise financeira provocou a nacionalização de uma parte desta dívida. A dívida pública portuguesa, que estava controlada em 50% do PIB antes da entrada no Euro e começou a crescer paulatinamente devido à estagnação económica dos anos que se seguiram, disparou para 130% graças à recessão provocada pela crise financeira e, subsequentemente, pelo programa de ajustamento da troika. A redução dos últimos anos ficou a dever-se à criação de emprego resultante da reversão de uma parte das políticas da troika. A expressão “Crise das dívidas soberanas” ou “dívidas públicas” é por isso um equívoco.

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A resposta da direita é simples e foi cristalizada na formulação de Passos Coelho: “Só saímos da crise empobrecendo.” A resposta ao endividamento externo seria a compressão dos salários imposta através da desregulação das relações de trabalho. A resposta ao endividamento público seria a compressão da despesa com os serviços públicos e o investimento. O problema destas respostas é que amarram o país a um percurso de subdesenvolvimento e divergência. A estagnação económica agrava os problemas de endividamento público. O colapso do investimento agrava a dependência externa.

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A alternativa da esquerda parte do problema do fundo da nossa inserção na União Económica e Monetária. A única estratégia sustentável é uma política que investe nos setores determinantes para a nossa dependência externa, retendo os as trabalhadoras e trabalhadores qualificados que estão a abandonar o país. A transição energética, os transportes coletivos, a reabilitação urbana e eficiência energética, a política para a agricultura e distribuição juntam-se à libertação do Estado Social dos setores rentistas para responder ao problema da dívida na sua raiz: o atraso económico e o ciclo da dependência.

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Na resposta à pandemia, a União Europeia chegou com atraso aos apoios necessários para defesa da economia e do emprego e com valores muito mais baixos quando comparados com os pacotes financeiros de outros blocos económicos. As regras de défice e da dívida, coletes de forças que os Tratados impõem aos países, regressarão rapidamente a vigorar, atrasando a retoma económica que se deseja. E foi com o receio desta ameaça que o Governo de António Costa, sempre procurando ser um bom aluno europeu, colocou Portugal como um dos países com menor investimento público para enfrentar os efeitos nefastos da pandemia. É preciso libertar o investimento público destas amarras que nos atrasam. Mantemos o projeto de uma Europa de democracia, liberdade e solidariedade. É esse compromisso que impõe a insubmissão à União Europeia dos tratados e das regras do euro.

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As propostas do Bloco

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":2,"title":"26. UMA POLÍTICA EUROPEIA PARA DEFENDER O PAÍS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

De todas as políticas de que se faz a política em Portugal, a política externa é porventura aquela em que o consenso centrista se afigura mais blindado. O argumento de que se trata de uma “política de Estado” e que, por isso, deve estar imune às mudanças de política interna é o álibi com que se perpetua o grande consenso do bloco central: uma soma da sacralização da disciplina da NATO com uma leitura mercadocêntrica (e, por isso, desvitalizada) da Europa. Os alinhamentos externos de Portugal, mais que tudo, definem um espaço político para as escolhas internas. E, a esse respeito, o governo do PS significou a manutenção do status quo, com um alinhamento com dinâmicas internacionais contrárias ao que a Constituição define como papel que o país deve assumir nas relações internacionais. Manteve-se também o seguidismo em relação à NATO: a aceitação de aumentos de despesa com a defesa, com a qual o governo português se comprometeu junto das instituições europeias e da NATO, choca abertamente com a insuficiência de recursos para políticas de investimento e de qualificação dos serviços públicos. Por outro lado, os acordos de comércio livre promovidos pela União Europeia na relação com outros países e blocos comerciais foram entusiasticamente aceites pelo governo português que desconsiderou as elevadas consequências económicas, sociais e ambientais que a sua ratificação implica para a sociedade portuguesa. Ora, este é um tempo em que os tambores da guerra soam de novo com intensidade. Um tempo em que os EUA mantêm o apoio à política agressiva e colonial de Israel e das petro-ditaduras como a Arábia Saudita, ao mesmo tempo que ao povo da Palestina continua a ser vedado o cumprimento do seu direito fundamental à constituição como Estado. E no Pacífico, com a guerra comercial entre China e Estados Unidos, vemos o crescimento de novas ameaças a um projeto de paz global. São evidentes os sinais de crise do multilateralismo e da ordem internacional de equilíbrio, negociação e respeito pela igualdade soberana que a Carta das Nações Unidas consagra. Este é, por tudo isto, um tempo que convoca as forças progressistas a reafirmar o seu compromisso com a paz e a cooperação internacionais, o respeito pelo primado dos direitos humanos e a assumir com clareza que não pode haver alinhamentos com potências externas que façam perigar esse compromisso.

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As propostas do Bloco

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O Bloco de Esquerda apresenta-se às eleições de 2022 com um programa que traduz o nosso percurso de luta por uma sociedade mais igual, mais livre e mais inclusiva e que é atualizado pela experiência recente: o balanço do ciclo da austeridade, da posterior recuperação e da legislatura que agora foi interrompida, marcada pela estagnação nas principais áreas da vida nacional. Em particular, face aos efeitos económico-sociais da crise Covid, revelaram-se graves vulnerabilidades sociais, do mundo do trabalho e dos serviços públicos e, com elas, a permanência de impasses políticos que impedem transformações necessárias.

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À saída do momento pandémico, a esquerda é responsável por apresentar o seu projeto transformador, condição de abertura de perspetivas e mobilização, sem a qual só a política do ressentimento fará o seu caminho.

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O Bloco é a esquerda que não fica à espera.

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":3,"title":"27. UMA POLÍTICA EXTERNA PARA DEFENDER A DEMOCRACIA E OS DIREITOS HUMANOS"}],"position":8,"title":"F / GARANTIR LÁ FORA O QUE QUEREMOS CÁ DENTRO"}],"title":"Razões fortes, compromissos claros"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp.json new file mode 100644 index 00000000..2e33b81e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}],"leadCandidates":[{"name":"Martim José Rosado Borges de Freitas","profileFileName":"cds_aveiro.jpeg","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Francisco Calheiros Lopes de Seixas Palma","profileFileName":"cds_beja.jpeg","electoralCircle":"Beja"},{"name":"José Paulo Ferreira Areia de Carvalho","profileFileName":"cds_braga.jpeg","electoralCircle":"Braga"},{"name":"António Mário Pegado Lemos de Mendonça","profileFileName":"cds_braganca.jpeg","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"Maria Inês Fraústo Correia Vieira Moreira","profileFileName":"cds_castelobranco.jpeg","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Jorge Alexandre Caldeira Gonçalves de Almeida","profileFileName":"cds_coimbra.jpeg","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Ana Maria Ferreira da Silva da Costa Freitas","profileFileName":"cds_evora.jpeg","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Francisca Albuquerque Matos de Almeida Sampaio","profileFileName":"cds_europa.jpeg","electoralCircle":"Europa"},{"name":"José Pedro da Silva Caçorinho","profileFileName":"cds_faro.jpeg","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Hussein Jamal Amahad Keshavjee","profileFileName":"cds_foraeuropa.jpeg","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"João Mário Simões Amaral","profileFileName":"cds_guarda.jpeg","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"António Afonso Ávila de Mello Galvão Lucas","profileFileName":"cds_leiria.jpeg","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Francisco José Nina Martins Rodrigues dos Santos","profileFileName":"cds_lisboa.png","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Bruno David Polainas Batista","profileFileName":"cds_portalegre.jpeg","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Ana Filipa dos Santos Pato Correia Pinto Barbosa","profileFileName":"cds_porto.png","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Pedro Gonçalo Coelho Nunes de Melo","profileFileName":"cds_santarem.jpeg","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Maria Cecília Magalhães Gagliardini Graça Anacoreta Correia","profileFileName":"cds_setubal.jpeg","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Joana Vitorino Mendes","profileFileName":"cds_vianacastelo.jpeg","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"Vítor Carlos Teixeira Pimentel","profileFileName":"cds_vilareal.png","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Manuel da Conceição Marques","profileFileName":"cds_viseu.jpeg","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..fc928563 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Ex-Vereador do CDS na Câmara Municipal de Portimão.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Pedro da Silva Caçorinho","position":1},{"name":"Monica Sofia Guedes Ferreira","position":2},{"name":"Manuel Afonso de Lousada Moreira","position":3},{"name":"Margarida Alexandra Manita Pereira da Cruz Andrade Gouveia","position":4},{"name":"Vasco da Silva Costa Barata Feio","position":5},{"name":"Isilda Maria Mendes Guerreiro","position":6},{"name":"António Augusto Braz da Paz","position":7},{"name":"Maria da Conceição Grade de Sousa Piscarreta","position":8},{"name":"Luís Matias Afonso","position":9}],"secondary":[{"name":"Davide Avison Afonso","position":1},{"name":"Carolina da Almeida Soto de Assis","position":2},{"name":"Maria do Rosário da Silva Viana","position":3},{"name":"Hélder dos Santos Pinto","position":4},{"name":"Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..cb33cd12 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Hussein Jamal Amahad Keshavjee","profilePhotoFileName":"cds_foraeuropa.jpeg","biography":"Gestor de empresas com presença nos países da CPLP e membro fundador do conselho estratégico da Associação do Grupo de Líderes Empresariais em Angola e em Moçambique.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Hussein Jamal Amahad Keshavjee","position":1},{"name":"Antónia Inês Trigo Meireles","position":2}],"secondary":[{"name":"Cristóvão Alexandre Vilas Boas Rosa Marques","position":1},{"name":"Madalena Rodrigues Macedo Trolho de Carvalho","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..55e31554 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"João Mário Simões Amaral","profilePhotoFileName":"cds_guarda.jpeg","biography":"Empresário. 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Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}]},"candidates":{"electoralCircle":"lisboa","lead":{"name":"Francisco José Nina Martins Rodrigues dos Santos","profilePhotoFileName":"cds_lisboa.png","biography":"Francisco Rodrigues dos Santos nasceu em 1988 em Coimbra, tem dois irmãos e é casado.\n\nEstudou no Colégio Militar e é advogado, tendo-se licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em 2018, foi considerado um dos \"30 jovens mais brilhantes, inovadores e influentes da Europa\" na categoria do Direito e Política, pela revista Forbes.\nFoi presidente da Juventude Popular (JP), deputado municipal em Lisboa e desde Janeiro de 2020 é presidente do CDS-PP.\n\nActualmente é deputado municipal em Oliveira do Hospital, terra onde tem as suas raízes familiares. \nNestas eleições legislativas encabeça a lista do CDS-PP à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Lisboa.","biographySource":"https://www.cdslegislativas2022.com/","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Francisco José Nina Martins Rodrigues dos Santos","position":1},{"name":"José Duarte de Almeida Ribeiro e Castro","position":2},{"name":"Margarida Isabel Paulino Bentes Penedo","position":3},{"name":"Francisco Maria Rosa Fialho Camacho","position":4},{"name":"Maurício Veríssimo Rodrigues","position":5},{"name":"Maria Teresa Avilez Nogueira Pinto","position":6},{"name":"João Pedro Galhofo","position":7},{"name":"Francisco André Coelho Ramos","position":8},{"name":"Amélia Maria Marques Mestre","position":9},{"name":"Carlos Manuel de Sousa Simões","position":10},{"name":"Gonçalo Maria Vassalo Moita","position":11},{"name":"Carina Cristina dos Santos Miranda","position":12},{"name":"Ricardo Manuel de Magalhães Pinheiro Alves","position":13},{"name":"Carlos de Mello Breyner Mariano de Carvalho","position":14},{"name":"Jorge Manuel Gomes dos Santos","position":15},{"name":"Sofia Ataíde Rodrigues Pereira de Penha Monteiro","position":16},{"name":"José Pinto de Amaral","position":17},{"name":"Manuel Fernando Gomes Marcelino","position":18},{"name":"Joana de Melo Carvalho e Oliveira e Costa","position":19},{"name":"João José Serra Pereira","position":20},{"name":"Hugo Luís Pedroso Falcão Ramos","position":21},{"name":"Maria Elsa Fernandes Saraiva","position":22},{"name":"Maria da Conceição Brito Oliveira de Almeida Cerqueira","position":23},{"name":"José Maria Seabra Vieira Duque","position":24},{"name":"Maria Leonor Oliveira Filipe Pereira","position":25},{"name":"João Manuel Serpa Gonçalves","position":26},{"name":"Maria Madalena de Magalhães Gagliardini Graça Pestana de Vasconcelos","position":27},{"name":"João Paulo da Graça Castanheira","position":28},{"name":"Nicole Louro de Sousa","position":29},{"name":"Gabriel Maria Simplício Baptista Fernandes","position":30},{"name":"Margarida Jorge Ervedosa Petinga","position":31},{"name":"Miguel Donões Dias","position":32},{"name":"Margarida Alexandre Gomes Rebocho Ferreira","position":33},{"name":"João Pulido Pereira Freire de Andrade","position":34},{"name":"Joana Maria de Deus de Albuquerque de Sousa Lara","position":35},{"name":"Lígia Joana Miranda Carreira Duarte","position":36},{"name":"Paulo Jorge Marques Gaspar","position":37},{"name":"Ana Sofia Bairrada Constantino Marques","position":38},{"name":"Filipa Joana da Silva Machado Vaz","position":39},{"name":"José Manuel Machado de Magalhães","position":40},{"name":"Sandra Maria Paiva João","position":41},{"name":"Ana Lúcia Ferreira Ribeiro Zacarias","position":42},{"name":"Luís Miguel Crisóstomo Sardinha","position":43},{"name":"Albina Túlia Figueiredo Longo","position":44},{"name":"Inês Margarida Seabra Camacho Rodrigues","position":45},{"name":"Edgar Alexandre de Oliveira Pereira","position":46},{"name":"Maria Leonor Santos Pintado da Silva Castel-Branco","position":47},{"name":"Sara Teixeira Bacelos Ascenso Gaspar","position":48}],"secondary":[{"name":"Fernando Afonso de Andrade Santos Pereira de Figueiredo","position":1},{"name":"João Pedro Guimarães Gonçalves Pereira","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..fc928563 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}]},"candidates":{"electoralCircle":"porto","lead":{"name":"Ana Filipa dos Santos Pato Correia Pinto Barbosa","profilePhotoFileName":"cds_porto.png","biography":"Advogada","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ana Filipa dos Santos Pato Correia Pinto Barbosa","position":1},{"name":"Fernando Barbosa Alves Pereira","position":2},{"name":"Pedro Clementino Vilas Boas Tavares","position":3},{"name":"Maria Teresa Vasconcelos de Morais Sarmento Lopes","position":4},{"name":"Pedro Miguel Parada Monteiro","position":5},{"name":"Diogo Miguel de Sá Meireles","position":6},{"name":"Cláudia Daniela Mota e Silva","position":7},{"name":"José Miguel de Vilas Boas Simões Sampaio","position":8},{"name":"Agostinho Jesus Gomes Guedes","position":9},{"name":"Fátima Estrela Vieira Tito Botelho","position":10},{"name":"Cristóvão Miguel dos Santos Neto","position":11},{"name":"Jorge Maria Nunes da Silva","position":12},{"name":"Sara Joana Ferreira Moreira","position":13},{"name":"Ricardo António Ferreira da Silva Camizão Rossi","position":14},{"name":"Tiago Ferreira da Silva Moreira Dionísio","position":15},{"name":"Elizabete Gomes Teixeira","position":16},{"name":"Vítor Manuel Santos Pereira","position":17},{"name":"Luís Filipe da Silva","position":18},{"name":"Ana Raquel Sá Reis","position":19},{"name":"João Paulo Oliveira Vieira","position":20},{"name":"Ricardo Miguel de Oliveira Silva","position":21},{"name":"Sónia Alexandre Pinto Ribeiro","position":22},{"name":"Mário Rui Oliveira Monteiro","position":23},{"name":"Bernardo Rodrigues Ribeiro","position":24},{"name":"Sara Moreira Machado","position":25},{"name":"Jorge Miguel Félix Pinto Espanhol","position":26},{"name":"Carlos António Lopes de Castro","position":27},{"name":"Maria Susana Ribeiro de Freitas","position":28},{"name":"Jorge Manuel Vieira de Oliveira","position":29},{"name":"Carlos Daniel Moreira da Costa","position":30},{"name":"Graça Sofia de Sousa Gião da Silva Moreira","position":31},{"name":"José Duarte Guimarães Geraldes Malheiro","position":32},{"name":"Cristina Maria Ferreira Duarte Brito Lopes","position":33},{"name":"Ana Sofia Moreira da Silva Tavares","position":34},{"name":"Jorge David da Costa Braga","position":35},{"name":"Luís Filipe Martins Pereira","position":36},{"name":"Ânia Fernandes Pereira","position":37},{"name":"Pedro Miguel Nogueira Soares Pinto","position":38},{"name":"Rui Jorge Pereira Cancelinha","position":39},{"name":"Maria de Assunção dos Santos Carvalho","position":40}],"secondary":[{"name":"Óscar Fernando Ferreira Leal","position":1},{"name":"Isabel Susana de Sousa Cancela","position":2},{"name":"Fábio Fernando Vilas Boas Fernandes","position":3},{"name":"Ana Rita Ferreira Marinho","position":4},{"name":"Maria Teresa Amorim Pereira Soares","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..11345476 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CDS_%E2%80%93_Partido_Popular","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"cds-pp@cds.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cds.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDSPP"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/cds_pp/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/_CDSPP"}]},"candidates":{"electoralCircle":"setubal","lead":{"name":"Maria Cecília Magalhães Gagliardini Graça Anacoreta Correia","profilePhotoFileName":"cds_setubal.jpeg","biography":"Advogada, Professora universitária na Faculdade de Direito de Lisboa, Porta-Voz do CDS.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Cecília Magalhães Gagliardini Graça Anacoreta Correia","position":1},{"name":"Paulo Jorge Silva dos Santos","position":2},{"name":"Rita Serra Lopes Semedo Pimenta","position":3},{"name":"Paulo Alexandre Silva Araújo","position":4},{"name":"José Daniel Pimenta Coutinho","position":5},{"name":"Inês Isabel Pinto Tavares","position":6},{"name":"Cristina Maria dos Santos Paulino","position":7},{"name":"Joaquim Maria Dias Gonçalves","position":8},{"name":"Ana Maria de Mira Teixeira Rolo dos Santos","position":9},{"name":"António José Valente Ferreira dos Santos","position":10},{"name":"Pedro Miguel da Silva Ferreira de Oliveira","position":11},{"name":"Isilda de Jesus Proença Letras","position":12},{"name":"João António Anacleto Casaca","position":13},{"name":"João Pedro Cristino da Silva","position":14},{"name":"Maria Teresa Monteiro Pires de Carvalho de Noronha e Castro","position":15},{"name":"Luís Filipe Pinela Coelho Fernandes","position":16},{"name":"Cristina Isabel Nunes Lourenço Martins","position":17},{"name":"Jorge Manuel de Sousa Sinquenique","position":18}],"secondary":[{"name":"Carlos Manuel da Silva Lourenço","position":1},{"name":"Marta de Almeida Martins Ramos Raimundo","position":2},{"name":"Maria de Fátima Alves Sousa","position":3},{"name":"João Manuel Sacoto Pereira Neves","position":4},{"name":"Maria Carolina Gomes Nunes Guerreiro Baptista","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..fd897e5b --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Deputada Municipal em Ponte de Lima;","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joana Vitorino Mendes","position":1},{"name":"Hugo Manuel Fernandes Meira","position":2},{"name":"Augusto Carlos de Noronha Azeredo Pinto Osório","position":3},{"name":"Rosa Bela Ramos Silva","position":4},{"name":"Renato Cunha Lobão Alves Moreno","position":5},{"name":"Manuel António Fernandes","position":6}],"secondary":[{"name":"Susana de Jesus Moreira da Cunha Cruz Cerqueira","position":1},{"name":"José Raimundo Pimentel Ferreira de Magalhães Sant’Ana","position":2},{"name":"José Carlos Carvalhosa Pita","position":3},{"name":"Ana Cláudia Abreu Velho","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/vila-real.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/vila-real.json new file mode 100644 index 00000000..9ec3fb30 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/vila-real.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Presidente da Associação Empresarial do Alto Tâmega.","biographySource":"Partifo","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Vítor Carlos Teixeira Pimentel","position":1},{"name":"Maria Enide Gouveia da Silva Menezes Seixas","position":2},{"name":"João Luís Marques Rebelo da Silva","position":3},{"name":"Maria Adelaide Pinto dos Santos Carvalho","position":4},{"name":"Rogério António de Lima","position":5}],"secondary":[{"name":"José Acácio Lopes Gonçalves","position":1},{"name":"Sílvia Andreia Duarte Pereira Correia","position":2},{"name":"João Alexandre Sol Teixeira","position":3},{"name":"Ana Paula Borges Gouveia","position":4},{"name":"João Carlos Azenha da Rocha","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..d2434170 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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Presidente da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Manuel da Conceição Marques","position":1},{"name":"Manuel António Cardoso de Carvalho","position":2},{"name":"Magda Alexandra Figueiredo Ferreira Fernandes","position":3},{"name":"Ruben Daniel Alexandre Silva Felizardo","position":4},{"name":"José Manuel Lopes Flórido","position":5},{"name":"Carlinda Duarte de Jesus Oliveira Loureiro","position":6},{"name":"Maria Carolina da Cunha Santos","position":7},{"name":"Fernando Filipe Moreira","position":8}],"secondary":[{"name":"Ana Cristina Esteves da Silva","position":1},{"name":"Manuel José Carmo Coutinho","position":2},{"name":"Marco Agostinho Pereira de Oliveira","position":3},{"name":"Anabela de Almeida Jesus do Couto","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..97066657 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/cds-pp/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDS - Partido Popular","acronym":"CDS-PP","logoFileName":"CDS.png","description":"O CDS – Partido Popular (CDS–PP) é um partido político português conservador inspirado pela democracia cristã, aberto também a liberais clássicos. \nFundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. 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DIREITA CERTA\nPELAS MESMAS RAZÕES DE SEMPRE\nLEGISLATIVAS 2022

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

DIGNIDADE DA PESSOA, a qual envolve (i) a defesa intransigente da vida, desde a concepção até à morte natural, (ii) a garantia da liberdade do cidadão perante o Estado, (iii) a promoção de condições que permitam dignidade ao longo da vida, (iv) a defesa do Estado social;

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

FAMÍLIA, célula básica da sociedade, (i) potenciadora de importantes factores de desenvolvimento pessoal e núcleo de liberdade que deve ser protegido, (ii) impedindo o Estado de definir os valores nos quais os filhos devem ser educados; (iii) promovendo a natalidade e (iv) combatendo a ideologia de género e a sexualização da educação;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

TRABALHO, (i) expressão da dignidade do ser humano; (ii) colaborador do processo de criação de riqueza, (iii) instrumento de sustento e progresso da sociedade, (iv) que deve ser protegido num modelo de economia social de mercado, fundado na Doutrina Social da Igreja;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

SEGURANÇA, (i) pressuposto da justiça e do bem-estar da sociedade, (ii) valorizando o papel do Estado na sua organização, (iii) dignificando as Forças Armadas e de Segurança, e (iv) garantindo a protecção da confiança e da boa-fé dos cidadãos no seu relacionamento com o Poder;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

ÉTICA JUDAICO-CRISTÃ, (i) cimento axiológico da civilização ocidental, (ii) base da identidade nacional, (iii) pressuposto de um Estado de direitos humanos e (iv) alicerce uma ideologia democrata cristã e conservadora;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

REFORÇO DA IDENTIDADE NACIONAL, (i) substrato espiritual e cultural da nação\nportuguesa, (ii) instrumento de reforço da Portugalidade e da cidadania, (iii) unindo as gerações do passado e presente às gerações do futuro e (v) de que se não prescinde no processo de integração europeia.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Armada com valores de sempre, a Direita Certa protege, liberta e combate.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Protege a vida, bem como o nosso modo de vida. Liberta – com responsabilidade – o\ncidadão, a sociedade, e a economia, de um Estado paternalista sequestrado pela esquerda política e intelectual. Combate, em defesa dos cidadãos, contra os interesses que tomaram conta do Estado e minam a confiança no sistema democrático e no Estado de direito.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Proteger o nosso modo de vida

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reconhecendo que cada indivíduo é um ser único e irrepetível, defendemos de modo intransigente a vida desde a concepção até à morte natural.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Cuidar dos nossos idosos, reduzir a pobreza estrutural e combater a exclusão que ofende a dignidade humana, é um dever a que uma direita de cariz social e cristã não se pode furtar.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Verificar se as finalidades dos apoios sociais estão a ser cumpridas, para evitar situações de abuso ou dependência injustificada.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Assegurar a rigorosa moralização destes processos, para que não sejam vistos pela sociedade como subsídios à preguiça.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

MEDIDAS:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Impedir a legalização da Eutanásia.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Rede de cuidados paliativos: devidamente financiada e dotada e com cobertura nacional.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

“Vale Farmácia”: medicamentos grátis para os idosos mais carenciados e\ncidadãos em situação de pobreza extrema.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Complemento de pensão no Inverno: apoio suplementar a idosos carenciados tendo em visto o alívio da despesa do aquecimento das casas.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

“Vale Cuidador”: comparticipação atribuída às famílias que optam por cuidar dos idosos em casa, no valor que o Estado suportaria com lares, centros de dia, e instituições de cuidados a idosos.

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":2,"title":"1. COMPROMISSO VIDA E DIGNIDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Promover a natalidade, devolvendo rendimentos, assegurando apoio à educação\ninfantil e dando prioridade a uma política de habitação amiga das famílias.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

MEDIDAS:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Estabelecer, a partir do segundo filho (inclusive), a descida de 1 escalão na\ntabela de IRS por cada filho adicional;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Duplicar o abono família (p/ 130€ / mês) para famílias com rendimento inferiores\na 27.500€ anuais;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Reforçar a rede de creches e jardins de infância (+ de 6 meses) e garantir\ncobertura nacional;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Isentar integralmente de impostos a compra da 1ª habitação;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Devolver aos inquilinos jovens até aos 35 anos o imposto sobre a renda\nsuportado pelo proprietário do imóvel (28%);

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Arrendar imóveis do Estado que se encontrem disponíveis, a valores 20% abaixo\ndo preço de mercado, na condição de se destinarem a habitação para jovens até\naos 35 anos e inseridos nos dois primeiros escalões de IRS;

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Deduzir integralmente, em sede de IRS, o valor investido em contas Poupança\nHabitação;

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":3,"title":"2. COMPROMISSO FAMÍLIA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Acertar os tempos e a eficácia dos cuidados de saúde. Aumentar o grau de liberdade para qualquer cidadão poder escolher o médico, o hospital, e o seu próprio tratamento – não podem ser só os mais ricos a ter essa liberdade. Permitir que o Serviço Nacional de Saúde possa beneficiar dos contributos dos sectores privado e social.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

MEDIDAS:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Pôr em prática a “Via Verde Saúde”, dando aos portugueses a liberdade de fazer sem custos, no sector particular ou social, os exames, consultas ou cirurgias que\no Estado não proporcionou no prazo razoável;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Dotar o SNS de uma verdadeira rede de serviços de saúde mental e oral, com um quadro de psicólogos e médicos dentistas nos hospitais e garantir o apoio de técnicos de saúde mental na linha saúde SNS24.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":4,"title":"3. COMPROMISSO SAÚDE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Defesa do Mundo Rural, da sua cultura, memória e tradições: a caça, as corridas de touros e todas as manifestações culturais devem ser preservadas e defendidas.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Defender o Mundo Rural. Promover a produção nacional, salvaguardando os métodos tradicionais de produção e incentivando as explorações inovadoras: com vista a combater o abandono do território rural e do interior, promovendo o emprego e a economia do sector agrícola. Aumentar a capacidade de captação de recursos hídricos no país, para promover o turismo e a produção agrícola, e também para combater a desertificação.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Preservar o nosso património genético e ambiental, compreendendo que os agricultores são os melhores ambientalistas, e protegendo-os dos ataques demagógicos de quem não conhece o meio rural. A defesa do ambiente faz-se no campo, não se faz nas cidades. Assegurar que os recursos naturais não serão extraídos e consumidos a uma velocidade superior àquela que a natureza leva a produzi-los outra vez.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

É preciso resolver de vez o problema da abordagem permanente e articulada das políticas do mar, respondendo ao enorme desafio posto por este grande recurso nacional.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Garantir a total e transparente execução dos fundos comunitários destinados ao sector, evitando a sua devolução à União Europeia.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

MEDIDAS:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Tauromaquia: IVA 6% (espetáculo cultural) e reverter limite idade de entrada;

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Economia Circular: IVA à taxa reduzida para todos os produtos que valorizem resíduos;

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Ministério da Agricultura com gestão da floresta, pescas e recursos hídricos;

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Constituir uma Comissão Parlamentar para as políticas do Mar;

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Criar benefícios fiscais à contratação no sector primário;

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Criar apoios ao sector do leite e outros sectores produtivos, minimizando os impactos dos aumentos do custo das matérias primas e dos custos energéticos;

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Sistemas logísticos integrados de recolha de biomassa que, devidamente armazenada, possa ser utilizada na produção de energia e viabilizar economicamente a limpeza permanente das zonas agro-florestais, reduzindo drasticamente a propagação dos incêndios;

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Agravar o quadro penal para os condenados pelo crime de fogo posto florestal, incluindo nas medidas de segurança e no regime exigente de execução de penas;

","position":28},{"html":"\n","position":29}],"position":5,"title":"4. COMPROMISSO MUNDO RURAL, MAR E NATUREZA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Libertar o peso das empresas públicas no orçamento do Estado – o Estado não tem por vocação deter e administrar empresas. Rever e aliviar a participação do Estado em todas as empresas, seja nos órgãos sociais, seja sob a forma de subsídios. É essencial haver escrutínio na gestão e contas das empresas públicas, pelo que a CMVM deve ser envolvida e proteger os contribuintes, tal e qual como se estes fossem accionistas das empresas do Estado. As empresas e os institutos públicos devem ser obrigados a divulgar informação que permita avaliar o seu desempenho.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Acima de tudo, é inadiável conferir efectiva prioridade ao contínuo crescimento económico do país. Não queremos ser a geração que voltará a ver Portugal na cauda da União Europeia.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

É inaceitável que, ao mesmo tempo que recebe dezenas de milhares de milhões de euros em fundos europeus, ao abrigo de sucessivos quadros comunitários de apoio, Portugal se atrase cada vez mais face aos seus pares e se afunde, ano após ano, no ranking da U.E. O Governo não pode continuar a fugir ao escrutínio democrático quanto a este eixo fundamental da política, ao não se comprometer com metas objectivas e não se responsabilizar claramente por resultados.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Tem de assumir o crescimento como alvo decisivo e determinante. Estar no “pelotão da frente” da construção europeia não pode ser discurso vazio, sem tradução na prosperidade e bem-estar dos portugueses. Portugal tem de fixar e cumprir a ambição de estar nos 15 Mais da U.E. até 2030, e ultrapassar a média europeia em 2036, quando se cumprem 50 anos da adesão.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

MEDIDAS:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Privatizar a TAP e as empresas de transporte;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

PRR: triplicar a componente de apoio às empresas privadas, reforçando o investimento em I&D em articulação com as entidades de Sistema Científico e Tecnológico;

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Empresas Públicas: informação de gestão e contas com as mesmas regras de transparência exigidas às empresas cotadas em bolsa e supervisão pela CMVM;

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Obrigar o Governo a fixar em cada Orçamento do Estado, a meta de crescimento económico para o ano seguinte (e para o quinquénio seguinte), situando-a, no mínimo: em valor 0,5% a 1% superior à média prevista da U.E.; e 0,5% a 1% superior à previsão dos países mais próximos de Portugal no ranking europeu (os dois acima e os dois abaixo de Portugal);

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Criação de um instrumento de apoio às empresas de compensação pelo impacto do aumento dos custos energéticos;

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":6,"title":"5. COMPROMISSO LIBERDADE E CRESCIMENTO ECONÓMICO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reconhecer que a liberdade na escolha da educação é um direito fundamental e um dos instrumentos mais poderosos para ascender socialmente. Reforçar a autonomia pedagógica das escolas, incluindo as da rede pública. Reintroduzir a responsabilidade na educação, premiando a excelência de alunos e professores.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Valorizar o desporto na actividade escolar pela sua importância no desenvolvimento pessoal e na saúde pública, e reforçar as verbas para o desporto de alto rendimento. Articular um Serviço Público de Educação, no entendimento de que prestam serviço público não só as escolas pertencentes ao Estado, mas todas as escolas, sejam do Estado ou dos sectores particular e social, desde que aceitem as regras de abertura e acesso a todos os cidadãos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Entender que o Serviço Público de Educação se mede pela qualidade do ensino, e não pelo proprietário da escola; é indispensável recuperar a mobilidade social e devolver a igualdade de oportunidades aos mais pobres. Libertar o ensino de cargas ideológicas, recusar o endoutrinamento pelo Estado, e reconhecer à família o papel da transmissão de valores. Fortalecer a oferta de educação profissional, com ênfase no ensino de novas tecnologias.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

MEDIDAS:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Estabelecer o modelo de “cheque-ensino”;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Tornar a Disciplina de Cidadania optativa;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Serviço Público de Educação ampliando as parcerias com escolas particulares e cooperativas;

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Atribuição de um subsídio de deslocação e habitação para todos os professores deslocados;

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":7,"title":"6. COMPROMISSO EDUCAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reformar o sistema fiscal, para o tornar muito mais simples e estável, eliminando a multiplicidade de regras especiais. Descer impostos sobre os cidadãos e as empresas. Acabar com a inversão do ónus da prova nos processos fiscais. Orientar as política fiscais para a coesão territorial.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

MEDIDAS:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Eliminar as derramas e fixar taxa única de IRC em 19% e reduzi-la progressivamente ao longo desta legislatura até aos 15%;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Isentar de IRC as empresas que reinvistam a totalidade do lucro;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Limitar a 30% do preço final o Imposto sobre os combustíveis;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Reduzir escalões e taxas de IRS para que trabalhar compense, estimular a poupança, e acabar com a escravatura fiscal;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Estabelecer um regime de bonificação no IRC para as empresas instaladas no interior;

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":8,"title":"7. COMPROMISSO FISCALIDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Simplificar drasticamente a burocracia. Rever as mais de 4.000 taxas que o Estado cobra presentemente. Rever todos os diplomas aplicáveis ao licenciamento das actividades económicas para tornar os processos previsíveis e favorecer o crescimento. Limitar a burocracia e a arbitrariedade, que produz custos adicionais e promove a corrupção.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Descer o preço da energia, actualmente uma das mais caras da Europa. Portugal respeitará as directivas ambientais e de descarbonização impostas pela União Europeia, mas não definirá metas mais ambiciosas se não se traduzirem também em custos mais baixos para a economia, por forma a assegurar a competitividade e a coesão social do nosso país.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MEDIDAS:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Eliminar todas as taxas às quais não corresponda um efectivo serviço público; Aprovação tácita de pedidos licenciamento ao fim de 30 dias;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Enfrentar a grave questão da Dívida Tarifária do Sector Eléctrico, actualmente ainda nos 2.000 Milhões de Euros que pesam sobre os consumidores;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Concretizar as interligações eléctricas entre a França e a Península Ibérica, integrando-nos em permanência no mercado europeu;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Reabrir o debate sobre a produção em Portugal de energia nuclear;

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":9,"title":"8. COMPROMISSO CUSTOS DE CONTEXTO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Preservar a autonomia das Forças Armadas, e dotá-las de efectivos e de meios operacionais para que possam cumprir a sua missão. Impedir que quaisquer forças externas interfiram nas tradições das Forças Armadas, na sua cultura específica ou nos seus símbolos.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Dotar as polícias de todos os instrumentos, financeiros, legais e operacionais, que reforcem a sua autoridade e eficácia.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Garantir que em todos os bairros se consiga viver em segurança, e reforçar o policiamento de proximidade.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

MEDIDAS:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Autonomizar e agravar o crime de ofensa à integridade de agentes da autoridade;\nRever as condições em que se encontram todas as esquadras, realizando as obras necessárias a fim de garantir bons equipamentos e óptimas condições de trabalho;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Contratar 9 mil efectivos para as Forças de Segurança até ao final de 2022;\nRever o Conceito Estratégico de Defesa Nacional;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Criar um quadro permanente para praças no Exército e na Força Aérea; Reverter a extinção do SEF.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

COMBATER OS ATAQUES À QUALIDADE DA DEMOCRACIA

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":10,"title":"9. COMPROMISSO SEGURANÇA E FORÇAS ARMADAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Responder ao divórcio entre eleitos e eleitores. Reforçar o poder dos cidadãos na escolha dos deputados, que não devem ser decididos apenas pelos directórios partidários. Manter e melhorar a proporcionalidade dos partidos na representação parlamentar. Cuidar da representação do interior do país. Combater a eternização dos deputados nos lugares, evitando que a partir de certo ponto se confunda o interesse nacional com o interesse pessoal.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

MEDIDAS:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Concretizar, como previsto na Constituição, a reforma eleitoral para o sistema misto de círculos uninominais e plurinominais, e um círculo nacional, com garantia da representação proporcional;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Estabelecer que nenhum deputado pode exercer mais do que três mandatos;

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":11,"title":"10. COMPROMISSO REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Respeitar o nosso património. Reabilitar e conservar os edifícios de interesse nacional. Promover a investigação livre da História, o seu estudo e a sua divulgação; promover também, junto das universidades, a fixação crítica dos textos dos autores portugueses clássicos, de ficção e não-ficção, e garantir que são publicados. Limitar e combater todos os impedimentos à liberdade de expressão e consciência.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Defender que o pensamento é livre e pode ser expresso livremente, sem quaisquer censuras nem guiões compulsórios quanto à gramática e ao vocabulário. Combater a arrogância e a prepotência “politicamente correcta”. Estudar a língua portuguesa à luz dos talentos literários consagrados e reconhecidos. Respeitar e ensinar a Literatura e a História da Literatura.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MEDIDAS:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Reverter o Acordo Ortográfico de 1990;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

PRR Cultura: cuidar do património edificado, museus, arquivos e registos;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Mecenato: duplicar o valor do benefício fiscal associado;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Criação do Dicionário Universal da Língua Portuguesa e da Biblioteca Universal da Língua Portuguesa contendo entradas respeitantes às palavras usadas em todos os países de língua portuguesa, com o respectivo sentido e enquadramento gramatical;

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Promover a investigação e divulgação livre da História;

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Garantir o futuro de tradições ligadas ao artesanato e ao património imaterial;

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Assumir o compromisso de 1% do Orçamento de Estado destinado à cultura;

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":12,"title":"11. COMPROMISSO CULTURA E PATRIMÓNIO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Combater quaisquer censuras ou guiões compulsórios que visem tolher a liberdade de expressão e de consciência.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Combater a arrogância e a prepotência “politicamente correcta”. Rejeitar a ideologia de género e contrariar a sua promoção.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MEDIDAS:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Reverter a Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Acabar com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":13,"title":"12. COMPROMISSO LIBERDADE DE EXPRESSÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Libertar as instituições do Estado do nepotismo socialista. Quebrar as portas giratórias entre negócios, governo e reguladores.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Proteger as instituições cuja independência defende a Democracia (Procuradoria-Geral da República, Tribunal de Contas, Banco de Portugal, Órgãos Reguladores, comunicação social, Universidades).

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MEDIDAS:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

“Período de Nojo”: 2 anos entre o exercício de funções de regulação e os negócios ou política;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Procurador-Geral da República: eleito pela AR, com maioria de 2/3, após audição pública dos candidatos;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Impedir intervenção do Governo na nomeação de juízes e magistrados para organizações internacionais, passando a ser competência exclusiva dos respectivos Conselhos Superiores;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Governador Banco Portugal: nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do governo, e após audição pública pelos deputados;

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":14,"title":"13. COMPROMISSO QUALIDADE DA DEMOCRACIA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Combater activamente a corrupção, seja no plano judicial, seja no plano da actividade administrativa. Contrariar a arbitrariedade burocrática simplificando as regras de licenciamento para as tornar simples, claras e actualizadas; reduzir o número de entidades que é preciso consultar para obter aprovação, concentrando os processos numa única entidade ou representante dela.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

MEDIDAS:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Tipificar o crime de enriquecimento ilícito (titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos), extensível aos 3 anos seguintes ao termo do mandato, assente na violação do princípio da exclusividade de rendimentos;

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Reforçar consequências por litigância de má-fé, alargando-as ao processo penal;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Aumentar a moldura penal para os crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos;

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Perda de mandato e inibição do exercício de cargos públicos por período de 10 anos para todos os condenados por crimes de responsabilidade e violação do dever de declaração dos seus rendimentos;

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":15,"title":"14. COMPROMISSO CONTRA A CORRUPÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Repudiar qualquer forma de regionalização, real ou encapotada. O país precisa de coesão territorial, não precisa de ser retalhado; nem precisa de mais uma estrutura administrativa intermédia, com os respectivos custos, a respectiva burocracia, uma nova classe política regional, e as condições para a criação de dependências caciquistas, corrupção, e abuso de poder.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O importante é reconstruir a proximidade dos serviços públicos no relacionamento com os cidadãos, nos diferentes territórios do país, pondo termo ao abandono do interior. Vamos transferir, para fora de Lisboa, serviços e institutos da administração central do Estado, e garantir a igualdade de acesso às infra-estruturas modernas de comunicação.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MEDIDAS:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Votar contra qualquer projecto de regionalização e contribuir activamente para o esclarecimento público;

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Apostar na administração de proximidade, descentralizando serviços públicos através de delegações distritais;

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Reforçar transferência de competências e meios para os Municípios;

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Combater a apropriação indevida de fundos comunitários pelo Estado Central em Lisboa;

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Garantir a cobertura em todo o território com internet de banda larga.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

PELAS MESMAS RAZÕES DE SEMPRE\nCDS-PP\nLEGISLATIVAS 2022

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":16,"title":"15. COMPROMISSO DESCENTRALIZAÇÃO"}],"position":2,"title":"15 COMPROMISSOS PARA VOTAR CDS-PP"}],"title":"CDS-PP - Compromisso Eleitoral 2022"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch.json new file mode 100644 index 00000000..3e480612 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CHEGA","acronym":"CH","logoFileName":"chega.png","description":"O Chega (CH) é um partido político português populista de direita radical, nacionalista, conservador e economicamente liberal. O espectro político do Chega é definido como sendo de extrema-direita. \nA sua inscrição no registo dos partidos foi aceite pelo Tribunal Constitucional português a 9 de abril de 2019. Em julho de 2020, aderiu ao grupo europeu Identidade e Democracia (ID).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/CHEGA!","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@partidochega.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidochega.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PartidoChegaOficial/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidochega/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/PartidoCHEGA"}],"leadCandidates":[{"name":"José Eduardo da Cunha Pacheco","profileFileName":"","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Jorge Manuel de Valsassina Alveias Rodrigues","profileFileName":"","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Ana Cristina Véstia Moisão","profileFileName":"","electoralCircle":"Beja"},{"name":"António Filipe Dias Melo Peixoto","profileFileName":"","electoralCircle":"Braga"},{"name":"José Júlio Vaz Pires","profileFileName":"","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"João Filipe Dias Ribeiro","profileFileName":"","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Paulo Alexandre Mendes Patrício Ferreira Ralha","profileFileName":"","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Edalberto Tomás Macau Fitas Figueiredo","profileFileName":"","electoralCircle":"Évora"},{"name":"José Dias Fernandes","profileFileName":"","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Pedro Miguel Soares Pinto","profileFileName":"","electoralCircle":"Faro"},{"name":"João Júlio Janela Baptista da Silva","profileFileName":"","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"José António dos Santos Marques","profileFileName":"","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Gabriel Sérgio Mithá Ribeiro","profileFileName":"","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"André Claro Amaral Ventura","profileFileName":"","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Martinho Filipe de Jesus Gouveia","profileFileName":"","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Júlio José Pires Paixão","profileFileName":"","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Rui Pedro Da Silva Afonso","profileFileName":"","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Pedro Saraiva Gonçalves dos Santos Frazão","profileFileName":"","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Bruno Miguel de Oliveira Nunes","profileFileName":"","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Manuel José Rego Moreira","profileFileName":"","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"Maria Manuela Pereira Tender","profileFileName":"","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"João José Rodrigues Tilly","profileFileName":"","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..27cd8640 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ch/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CHEGA","acronym":"CH","logoFileName":"chega.png","description":"O Chega (CH) é um partido político português populista de direita radical, nacionalista, conservador e economicamente liberal. 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Publicado a 23-12-2021

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Aprovado no VII Conselho Nacional (Sagres, Algarve, 2 e 3 de julho de 2021), o Programa Político 2021 ratificou o contrato social de longa duração entre o Partido CHEGA e os Portugueses. Trata-se do referente mais importante no quotidiano do Partido que permite aos Portugueses avaliarem o CHEGA, em simultâneo, num ciclo histórico ininterrupto que remonta à fundação do Partido, em 2019, e a cada nova eleição.

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Considerando que o Programa Político 2021 determina a identidade do CHEGA («quem somos»), os nossos valores morais, princípios cívicos, princípios políticos e grandes linhas de orientação em diferentes áreas da governação – as especificidades das Eleições Legislativas de 30 de janeiro de 2022 impõem o complemento deste Programa Eleitoral Legislativas 2022 («o que vamos fazer»).

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POR UM NOVO REGIME DEMOCRÁTICO:

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DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E TRABALHO

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I. Contra os socialismos, a família é a nossa força

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A direita de direita combate a sobreposição abusiva do Estado sobre a Sociedade que remeteu Portugal para a cauda da Europa. Os laços familiares contam-se entre os mais sacrificados.

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    \n
  1. O CHEGA assume o dever histórico de reforçar a Sociedade na relação com o Estado cujo ponto de partida é a valorização da família, instituição primordial, nuclear e insubstituível no equilíbrio e realização de indivíduos, comunidades e povos.
  2. \n
  3. O CHEGA propõe a criação da Ministério da Família para assegurar a reconstrução moral, cívica, cultural ou económica da família nas diversas áreas da governação – incluindo a promoção da natalidade, a liberdade da educação ou a proteção do património familiar – para que a instituição retome o lugar que é o seu.
  4. \n
  5. O CHEGA filia-se ao ideal conservador dos portugueses, pelo que a sua ação incide na defesa da família natural, a «baseada na relação íntima entre uma mulher e um homem», sem desrespeitar outros modelos de vida em comum.
  6. \n
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II. Contra os socialismos, combater a esquerda pelo que é: um cadáver moral

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A direita de direita filia-se à tradição judaico-cristã e greco-romana contra o regime que, desde 1974, subverteu a ordem moral da tradição secular portuguesa impondo a sobrevalorização da solidariedade com a inevitável menorização da autorresponsabilidade, a fonte do alastramento simultâneo do socialismo, corrupção, parasitismo social, subsidiodependência, dívida pública, empobrecimento. O esgotamento das classes médias e baixas, dos que trabalham e cumprem, dos portugueses-de-bem, é consequência do uso e abuso da atribuição de benefícios sociais, subsídios e demais vantagens a uns a troco de benefícios eleitorais ou materiais, que se traduzem sempre em encargos suplementares para outros revertidos no agravamento de impostos, burocracia, quebra de rendimentos. O atual regime converteu-se num perigoso sujeito moral falhado incapaz de governar para o bem comum as finanças públicas, economia, justiça, Serviço Nacional de Saúde (SNS), segurança social, escolas, transportes públicos (TAP incluída), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), entre outras instituições. Uma sociedade encaminhada para a falência moral acaba empobrecida, desregulada, endividada, inviável.

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    \n
  1. O CHEGA enfrenta a causa original do falhanço do regime pela renovação da orientação da moral social, o ponto de partida de qualquer reforma institucional, social, cultural ou económica. Dos pobres aos ricos, das minorias à maioria – os portugueses devem exigir a si mesmos a partilha do primado moral da autorresponsabilidade, pressuposto do respeito de todos por todos, da justiça e coesão social, da prosperidade coletiva e de relações justas e pacíficas entre os povos.
  2. \n
  3. O CHEGA promoverá o valor humano insubstituível da solidariedade social. Mas para que esta não volte a ser envenenada pela classe política, em primeiro lugar os indivíduos devem submeter-se à autorresponsabilidade, só depois à solidariedade, independentemente de concederem ou receberem apoios sociais. A ordem moral justa seca a fonte do parasitismo social e, em sentido contrário, promove e dignifica o trabalho.
  4. \n
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III. Contra os socialismos, defender a pátria da humilhação histórica, racial e étnica

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A direita de direita enfrenta os responsáveis pela degradação das condições de vida que se escudam na alienação racial e étnica. «Combater o racismo» e «combater o discurso e práticas da esquerda sobre o racismo» são uma e mesma coisa.

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    \n
  1. O CHEGA não aceita que os portugueses continuem humilhados, no seu território ancestral, por um regime político violador do direito inalienável de protegerem a dignidade da sua identidade nacional e da sua história secular pela busca livre e permanente da verdade. A consciência impõe a rejeição de manipulações que descontextualizam, no tempo e espaço, a História de Portugal para sobrevalorizar a agressividade da maioria ancestral portuguesa e omitir a agressividade e autoexclusão de certas minorias.
  2. \n
  3. O CHEGA encerrará o longo ciclo histórico de racialização das sociedades pela «discriminação negativa» (no passado, contra as minorias) e pela «discriminação positiva» (no presente, contra a maioria), modelos de condicionamento da vida social esgotados porque inevitavelmente contrários à pacificação, coesão social, justiça social e prosperidade económica. Estas são alcançáveis em sociedades que rejeitam a instrumentalização da vitimização, fenómeno hoje saliente em certas minorias raciais ou étnicas.
  4. \n
  5. O CHEGA reivindicará o banimento do ordenamento jurídico de todas as disposições legais que, de forma manifesta ou latente, resultem no benefício seletivo de determinadas minorias, prejudicando objetivamente a maioria, sobretudo os carenciados desta. O Estado é moral e socialmente legítimo e justo apenas quando as leis são determinadas pelo primado da universalidade, o que significa neutralidade racial e étnica das leis.
  6. \n
  7. O CHEGA promoverá a crítica social livre sustentada no direito à liberdade de expressão, independentemente da pertença racial ou étnica de quem critica ou é criticado, para que a Sociedade, na relação com o Estado, preserve a sua autonomia na regulação, integração e coesão social.
  8. \n
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IV. Contra os socialismos, verdade e honestidade dos governos produzem crescimento económico

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A direita de direita não tolera vícios económicos e financeiros dos governantes que empobrecem os portugueses.

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    \n
  1. O CHEGA governará segundo os princípios utilizados no governo das nossas famílias.
  2. \n
  3. O CHEGA tornará o Estado uma pessoa de bem, tratando os cidadãos como ele mesmo exige ser tratado, designadamente no cumprimento escrupuloso de contratos e prazos de pagamento.
  4. \n
  5. O CHEGA considera a política económica e a responsabilidade social faces da mesma moeda, pelo que dará prioridade às crianças na saúde e no ensino; e aos idosos na saúde e segurança económica, implementando uma reforma mínima garantida, equivalente ao salário mínimo nacional.
  6. \n
  7. O CHEGA terá como objetivo económico principal começar a pagar a dívida pública portuguesa, a quarta maior do mundo.
  8. \n
  9. O CHEGA praticará o princípio do equilíbrio orçamental: as despesas do Estado nunca serão superiores às receitas, salvo em circunstâncias excecionais.
  10. \n
  11. O CHEGA diminuirá o peso do Estado na economia (hoje cerca de 50%) reduzindo os impostos e reduzindo mais do que proporcionalmente a despesa pública.
  12. \n
  13. O CHEGA reduzirá os impostos diretos (IRS e IRC) de modo a estimular o crescimento económico. Implementará uma taxa única de IRS, com um patamar de isenção.
  14. \n
  15. O CHEGA praticará uma política de despesa pública baseada no princípio da hierarquização das prioridades. Cada necessidade satisfeita através do Estado será classificada segundo uma escala de prioridades («muito necessária»/«necessária»/«desnecessária») na afetação dos recursos públicos.
  16. \n
  17. O CHEGA procurará a solução mais económica para satisfazer as necessidades coletivas providas através do Estado, sem preconceitos dessa solução estar no setor público, privado ou social.
  18. \n
  19. O CHEGA aplicará o princípio do orçamento de base zero, escrutinando cada despesa do Estado, em cada ano, como se fosse a primeira vez.
  20. \n
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V. Contra os socialismos, reformar a justiça manietada pelos partidos do sistema

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A direita de direita jamais se resigna ao mau funcionamento dos tribunais cujo prejuízo é transversal a cidadãos, famílias, instituições, empresas, investidores. A ausência comprovada de predisposições morais e cívicas reformistas nos partidos políticos do regime explica o estado de falência da justiça em Portugal.

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    \n
  1. O CHEGA reformará o sistema de justiça pela conjugação entre o princípio do poder dissuasor das leis, traduzido no agravamento de penas, e o princípio da simplificação e desburocratização das leis e da sua aplicação. Esta conjugação gera confiança dos cidadãos na justiça e celeridade no seu funcionamento.
  2. \n
  3. O CHEGA promoverá o aumento da moldura penal máxima, designadamente a prisão perpétua para crimes violentos, homicídios, terrorismo e crime organizado, corrupção e crimes sexuais contra menores.
  4. \n
  5. O CHEGA combaterá o excesso de garantismo pela redução do atual sistema ultra permissivo de expedientes dilatórios.
  6. \n
  7. O CHEGA impossibilitará que um arguido indiciado por abuso sexual de menores e reincidente possa aguardar julgamento em liberdade, como acontece na maior parte dos casos.
  8. \n
  9. O CHEGA defenderá a aplicação da prisão preventiva a suspeitos de crimes de colarinho branco e criminalidade económico-financeira organizada, nomeadamente quando existem bases e ramificações internacionais que auxiliem à fuga ou à ocultação de capitais.
  10. \n
  11. O CHEGA defende, para incendiários responsáveis por mortes, penas de prisão efetiva e nunca penas alternativas.
  12. \n
  13. O CHEGA revogará quer o efeito suspensivo de recursos para o Tribunal Constitucional de processos-crime particularmente gravosos, para evitar a fuga de arguidos para o estrangeiro, como aconteceu com João Rendeiro; quer as exceções ao cumprimento da pena de prisão efetiva, como a que permitiu a Armando Vara sair em liberdade.
  14. \n
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VI. Contra os socialismos, saúde atempada e de qualidade só vencendo os vícios do regime

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A direita de direita garantirá o acesso a cuidados de saúde atempados e de qualidade a todos os portugueses por colocar o cidadão no centro do sistema nacional de saúde, não a ideologia ou o Estado. A última é a crença e a prática de socialistas e aliados de extrema-esquerda que deixam o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em rutura: falta e desgaste físico e psicológico de médicos, enfermeiros, auxiliares; listas de espera prolongadas; carência de medicamentos; sobrelotação de serviços; défice financeiro crónico.

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    \n
  1. O CHEGA reformará o sistema nacional de saúde guiado por razões de eficiência, qualidade, análise de custo-benefício e melhores práticas através de compromissos e concorrência equilibrados entre os setores público, privado e social. Incentivaremos a contratualização, parcerias público-privadas ou modelos de gestão por objetivos, bem como a possibilidade da generalização do modelo da ADSE.
  2. \n
  3. O CHEGA garantirá o acesso a médico de família a todos os cidadãos, e a adequada referenciação de cuidados diferenciados em tempo útil, na rede de prestadores pública, privada ou social.
  4. \n
  5. O CHEGA assegurará a observância rigorosa da autonomia entre a tutela política e as instituições que prestam cuidados hospitalares de modo a salvaguardar a gestão das últimas por critérios de transparência, competência científica e técnica e estabilidade dos projetos hospitalares. Propomos um renovado consenso social contra décadas de instrumentalização orçamental, política ou eleitoral da saúde dos portugueses.
  6. \n
  7. O CHEGA defende a aferição credível dos níveis de satisfação dos utentes com os serviços de saúde que compare os setores público, privado e social em diferentes valências para passar a ser a Sociedade a impor ao Estado as suas escolhas contra décadas de imposições da esquerda de sentido contrário com resultados desastrosos no acesso a cuidados de saúde.
  8. \n
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VII. Contra os socialismos, autoridade dos professores e fim da doutrinação nas escolas

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A direita de direita não admite que «ensino de qualidade» se torne sinónimo de «ensino privado». Acrescente-se o falhado «multiculturalismo» ou a fanática «ideologia de género», e demais fundamentalismos progressistas, que à socapa tomaram de assalto as salas de aula. Resumo de meio século de monopólio ideológico do ensino e controlo do Ministério da Educação pela esquerda e extrema-esquerda cujo legado é um sistema inimigo do conhecimento, do respeito e da boa educação; um sistema inimigo dos que não podem pagar o ensino privado e mais necessitam de uma escola de qualidade que sirva de elevador social.

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    \n
  1. O CHEGA apresenta-se a eleições com a «Reforma do Ensino Básico e Secundário – Seis Princípios Fundamentais» (disponível online), possibilidade histórica sem precedentes dos portugueses se congregarem num renovado modelo de ensino baseado em seis princípios fundamentais:

    \n
      \n
    1. «Princípio do combate intransigente à indisciplina»: o maior, mais sério, mais grave e mais escamoteado problema do ensino que alimenta fenómenos crescentes de violência escolar e social.
    2. \n
    3. «Princípio do combate radical à burocracia»: expediente intolerável de humilhação dos professores pela classe política, com grave prejuízo para o rigor e a qualidade do ensino.
    4. \n
    5. «Princípio da defesa da simplicidade na classificação dos resultados escolares»: estes estão em profundo descrédito institucional e social, a ponto de se terem perdido referentes claros e justos sobre quem deve transitar/passar e quem deve ficar retido/reprovar.
    6. \n
    7. «Princípio da defesa intransigente dos exames nacionais»: pilares insubstituíveis do contrato social entre a escola e a sociedade, a legitimidade dos exames nacionais está minada pela esquerda e extrema-esquerda.
    8. \n
    9. «Princípio da defesa da simplificação de currículos e programas»: núcleo dominado pela doutrinação ideológica e desperdício de recursos pagos por contribuintes sobrecarregados de impostos.
    10. \n
    11. «Princípio da autonomia institucional»: para assegurar a autorresponsabilidade das escolas.
    12. \n
    \n
  2. \n
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VIII. Contra os socialismos, travar o perigo da substituição demográfica dos portugueses

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A direita de direita travará o perigo socialista e dos aliados da extrema-esquerda que impuseram uma política de imigração extremista, descontrolada, que levou à extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As fronteiras nacionais foram escancaradas a povos de toda a parte, sem critério e sem preocupação com as reais possibilidades de integração dos imigrantes, levando à exploração de mão-de-obra barata. Para fazer de Portugal chamariz da imigração massiva, a esquerda degradou e desvalorizou a nacionalidade portuguesa tornada, através de sucessivas revisões, a nacionalidade europeia mais fácil de obter sem preocupações com a filiação afetiva e efetiva dos «novos portugueses» a Portugal.

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    \n
  1. O CHEGA baseia a sua política de imigração no bom senso e no respeito pelos equilíbrios sociais, económicos, culturais e identitários seculares do povo português contra as nefastas ambições multiculturais e globalistas de socialistas e demais esquerda.
  2. \n
  3. O CHEGA recusa fazer da substituição demográfica dos portugueses por não-portugueses a resposta à queda da natalidade. A solução legítima passa por políticas que impeçam o fluxo migratório inverso, a saída para o estrangeiro de milhares e milhares de compatriotas nossos todos os anos.
  4. \n
  5. O CHEGA defende que aqueles que a sociedade portuguesa acolher terão de ser sempre enquadrados numa política de imigração regulada, criteriosa, assente nas qualificações, nas reais necessidades do mercado de trabalho e na mais-valia que os imigrantes poderão trazer ao país. A falta de mão-de-obra deve combater-se, em primeiro lugar e acima de tudo, dignificando os trabalhadores portugueses e não obrigá-los a competir com estrangeiros subjugados a salários de miséria.
  6. \n
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IX. Contra os socialismos, o civismo do respeito pelos polícias é o escudo da segurança dos cidadãos

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A direita de direita enfrenta mentes esquerdistas viciadas na instigação de sentimentos sociais e uma contracultura inimigos das forças policiais que agravaram os encargos humanos, psicológicos, logísticos ou financeiros da operacionalidade das forças e serviços de segurança em prejuízo da tranquilidade das populações e da coesão social. Por se tratar de uma função de soberania, por natureza monopólio do Estado, importa garantir as condições adequadas à manutenção da segurança e tranquilidade públicas, incluindo nas periferias das grandes áreas metropolitanas onde os ideais de esquerda causam mais desordem, violência e guetização social.

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    \n
  1. O CHEGA promoverá uma cultura cívica de respeito pela autoridade e dignidade dos agentes das forças e serviços de segurança que envolva a sensibilidade dos cidadãos comuns. Esta renovada ambição cívica exige reformas administrativas, logísticas e legislativas que dotem as forças policiais, e respetivos agentes, de recursos, meios e dignidade pessoal, familiar, profissional e social indispensáveis ao bom desempenho da sua missão de soberania.
  2. \n
  3. O CHEGA orientará a sua ação pela garantia permanente da ordem, segurança e tranquilidade públicas; proteção de pessoas e bens; prevenção e repressão da criminalidade, de comportamentos antissociais, incivilidades, desordem e delinquência tendo em conta que o sentimento social de insegurança é equiparável à ameaça do próprio crime. Esta função soberana do Estado constitui um pilar fundamental da qualidade da democracia e do combate a fenómenos de autoexclusão social condicionados por certos contextos habitacionais.
  4. \n
  5. O CHEGA apresentará um projeto de lei de bases gerais da condição de agente das forças e serviços de segurança e de informações que reconheça tratar-se de uma missão de desgaste rápido associada a riscos, penosidade e exigência física e psicológica.
  6. \n
  7. O CHEGA apresentará um projeto de resolução que reverta a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), instituição consolidada na garantia de uma segurança pública crescentemente filiada ao controlo eficaz das fronteiras nacionais e europeias, e à regulação da imigração cuja pressão atingiu dimensões e características sem precedentes.
  8. \n
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X. Contra os socialismos, mudar o ciclo de abandono e de incêndios do mundo rural

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A direita de direita combate o desequilíbrio de rendimentos e de qualidade de vida entre o mundo urbano e o mundo rural. Se o princípio é o de orientar a atividade económica para o mercado, a soberania alimentar legitima que o Estado garanta um nível mínimo de produção nacional de alimentos.

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    \n
  1. O CHEGA patrocinará uma envolvente institucional que incentive a preferência na aquisição de produtos locais e nacionais («compre português») para aumentar a resiliência local e nacional, incluindo ao flagelo dos incêndios florestais.
  2. \n
  3. O CHEGA reforçará medidas de apoio à agricultura familiar, fundamental na reocupação do território e preservação de identidades e tradições do mundo rural.
  4. \n
  5. O CHEGA defende o congelamento do agravamento proporcional dos impostos sobre combustíveis destinados à circulação no espaço rural a partir de determinado montante com o aumento dos preços, dada a importância do gasóleo e da gasolina na viabilidade económica de territórios por natureza dispersos e com reduzida oferta de transportes públicos.
  6. \n
  7. O CHEGA desenvolverá políticas que assegurem que os projetos de energias alternativas – solares, hidráulicos ou eólicos – garantam rendimentos aos particulares residentes nas zonas rurais.
  8. \n
  9. O CHEGA promoverá a internet de banda larga nas zonas rurais, essencial na diminuição da perificidade e criação de atividades económicas.
  10. \n
  11. O CHEGA defende, para os concelhos com perda de população, que os planos diretores municipais (PDM) prevejam áreas urbanizáveis para construção de habitação a custos acessíveis.
  12. \n
  13. O CHEGA diminuirá o custo de acesso à habitação, fazendo cumprir prazos de licenciamento razoáveis e eliminando exigências técnicas injustificadas na construção de habitações em espaço rural.
  14. \n
  15. O CHEGA identifica na caça e na tauromaquia atividades tradicionais relevantes, pelo que a sua regulamentação deve incentivar uma gestão sustentável e não imposições meramente proibicionistas.
  16. \n
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XI. Contra os socialismos, melhorar pensões e reformas sem matar o futuro a crianças e jovens

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A direita de direita não se conforma com pensões e reformas das mais baixas da União Europeia, mas também não tolera um regime que mata o futuro das gerações que nem sequer nasceram deixando-lhes dívidas e encargos. Após décadas de governos negacionistas dos impactos previsíveis do aumento da esperança média de vida e da quebra da natalidade, o atual sistema de segurança social agrava a cada dia os riscos de empobrecimento dos mais vulneráveis: crianças, pensionistas e reformados.

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    \n
  1. O CHEGA assume o dever da reforma do sistema de segurança social cuja carga moral e cívica impõe a renovação do compromisso entre a autorresponsabilidade de cada cidadão e a solidariedade entre gerações.
  2. \n
  3. O CHEGA promoverá o papel da iniciativa privada encorajando a poupança pessoal, planos de poupança-reforma, caixas de pensões ou associações de assistência mútua para proteger melhor os trabalhadores e os empresários na reforma e na invalidez. Em paralelo, o CHEGA rejeita liminarmente cortes nas pensões e reformas asseguradas pelo Estado porque os portugueses não têm de pagar por décadas de irresponsabilidade da classe política do regime.
  4. \n
  5. O CHEGA defende a transição progressiva para um sistema contributivo que, para ser sustentável, deve assentar, sobretudo, na capitalização e administração individual das poupanças.
  6. \n
  7. O CHEGA defende a liberdade de escolha dos cidadãos entre os sistemas público, mutualista ou privado que incentive o aumento dos rendimentos de pensionistas e reformados. Tal implica um dinamismo económico apenas possível pela redução significativa do peso do Estado na economia, hoje cerca de 50%, sendo a boa gestão da segurança social decisiva nessa ambição nacional.
  8. \n
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XII. Contra os socialismos, nação soberana valoriza militares e antigos combatentes

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A direita de direita assume não existir política externa sem soberania, e não existir soberania sem Forças Armadas credíveis, bem treinadas e equipadas. Para cumprirem o seu dever de defesa de Portugal e dos interesses nacionais com real capacidade e maior autonomia possível, dentro e fora do território nacional num quadro multipolar (Espaço Atlântico, Mediterrânico, Lusófono e Europeu), a sociedade portuguesa deve garantir suporte moral, cívico e político permanentes às suas Forças Armadas que permita corrigir problemas e lacunas persistentes há décadas.

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    \n
  1. O CHEGA assegurará o dever de investimento de 2% do PIB anual na Defesa até 2024, cumprindo o acordado com os aliados da NATO.
  2. \n
  3. O CHEGA cumprirá o determinado na Lei de Programação Militar, incluindo as verbas associadas e, na medida do possível, procurará reforçar as mesmas.
  4. \n
  5. O CHEGA honrará os antigos combatentes do ultramar e familiares diretos através de medidas concretas que respondam às suas reivindicações como forma de agradecimento e da mais elementar justiça a quem ofereceu a vida em defesa da pátria.
  6. \n
  7. O CHEGA propõe a melhoria da racionalização das despesas das Forças Armadas, como a centralização das compras de bens comuns aos três ramos: Marinha, Exército e Força Aérea.
  8. \n
  9. O CHEGA será favorável à implementação do quadro permanente de praças no Exército e Força Aérea, adaptando o modelo existente na Marinha, como reforço da coesão e racionalização da gestão dos três ramos da Forças Armadas.
  10. \n
  11. O CHEGA defende o alargamento e regulamentação do regime de contrato especial a sargentos e praças para que o investimento das Forças Armadas na formação corresponda, com equilíbrio, ao potencial de benefícios profissionais numa possível carreira civil.
  12. \n
  13. O CHEGA defende equidade no ritmo de progressões na carreira salarial entre diferentes hierarquias das Forças Armadas, sem necessariamente agravar os custos para o Estado.
  14. \n
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XIII. Contra os socialismos, libertar os jovens da miséria esquerdista

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Os jovens necessitam de redescobrir valores fundamentais da sua educação e formação cívica que garantam a persecução da felicidade e realização pessoal contra o atual ciclo vicioso que os empurra para uma emigração solitária, impede a renovação das gerações e transforma a geração melhor qualificada de sempre na menos independente e com menos oportunidades.

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    \n
  1. A Juventude CHEGA defende a despolitização dos conteúdos escolares, como o «multiculturalismo» ou a «ideologia de género», porque a dignificação da identidade dos jovens nasce de valores e conhecimentos filiados à herança intelectual da secular cultura portuguesa e milenar europeia, da afinidade a tradições e ao património natural e edificado do nosso país, e do respeito pelos símbolos e monumentos históricos nacionais.
  2. \n
  3. A Juventude CHEGA promove a cultura cívica do respeito do jovem por si e pelos outros, o que inclui o respeito pela autoridade dos pais, professores, forças de segurança, entre outros.
  4. \n
  5. A Juventude CHEGA defende a diversidade de opções de ensino regular, técnico, profissional ou especializado, incluindo a associação da formação escolar a empresas, sobretudo nas áreas de maior necessidade para a economia nacional.
  6. \n
  7. A Juventude CHEGA defende a atribuição de benefícios fiscais nos primeiros anos de inserção dos jovens no mercado laboral, bem como a empresas que contratem sem termo certo jovens ou jovens que tenham emigrado há pelo menos dois anos para combater a precariedade laboral e o recurso abusivo a estágios.
  8. \n
  9. A Juventude CHEGA propõe o reajustamento dos programas de apoio ao arrendamento jovem, nomeadamente o Porta 65, adequando os valores da renda máxima admitida aos valores praticados no mercado e aumentando o valor orçamentado de forma a abranger mais jovens.
  10. \n
  11. A Juventude CHEGA propõe a facilidade de acesso jovem ao crédito à habitação que permita a aquisição de património ao longo da vida.
  12. \n
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XIV. Contra os socialismos, Portugal justo, coeso, pacífico e próspero

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Só um movimento político, cívico e social liberto de compromissos e de relações de dependência face ao regime e às suas elites – demais partidos políticos, comunicação social, meios intelectuais e artísticos, meios académicos – pode transformar Portugal: VOTE CHEGA!

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+{"pageProps":{"party":{"name":"Ergue-te","acronym":"E","logoFileName":"ergue-te_logo.png","description":"O Ergue-te (E), fundado como Partido Nacional Renovador (PNR), é um partido político português nacionalista de extrema-direita.\nO seu lema é Nação e Trabalho e um dos seus objetivos consiste na valorização de um espírito nacionalista português. \nO partido resulta legamente da alteração de estatutos aprovada na VII Convenção Nacional do PRD e validada pelo Tribunal Constitucional a 12 de abril de 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“Há 20 anos a ter razão – é a Hora!”

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A. | INTRODUÇÃO|

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O Ergue-te é a única verdadeira alternativa nacional que visa uma autêntica renovação nacional. A mensagem que dirige é de mudança e de esperança para os portugueses, sem papas na língua, com coragem sempre com razão, mesmo “antes de tempo”.

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Três pontos essenciais, enquadram os objectivos concretos na acção política:

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B. | A SITUAÇÃO DEPLORÁVEL CRIADA E AGRAVADA PELO ACTUAL REGIME |

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O Estado actual é uma verdadeira trituradora de impostos, coerciva e totalitária, que exige cada vez mais e oferece cada vez menos, enquanto transfere a nossa soberania e entrega ao desbarato os sectores vitais para o nosso desenvolvimento, hipotecando assim o nosso futuro.

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A Fiscalidade é injusta e asfixiante, impeditiva de qualquer empreendedorismo ou até mesmo da sobrevivência digna das famílias e das empresas. Por outro lado, as privatizações, sem medida nem ponderação, foram altamente prejudiciais para os cidadãos – utentes ou consumidores – e para o Estado.

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O interior do país foi votado ao abandono devido a políticas economicistas criminosas, que levaram ao encerramento de serviços administrativos e da actividade económica. A Família é desprezada e os seus valores destruídos. A massa cinzenta e empreendedora, sobretudo jovem, vê-se obrigada a partir para obter o sustento e o valor que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, a imigração em massa tem servido os “convenientes” baixos salários, degradado o ambiente social, ameaçado a identidade nacional e provocado uma autêntica substituição populacional perfeitamente evidente em vários bairros das nossas cidades.

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A Justiça, desvirtuada da sua nobre função e prostituída às mãos de criminosos, de corruptos e de toda a sorte de tratantes impunes, só serve os interesses dos poderosos. A pequena criminalidade e a criminalidade violenta alastram pelo país inteiro com grande impunidade. Aumentam os problemas sociais. Os subsídios são usados como esmola, com vista a manter boa parte da população calada e 'fiel' aos políticos. Tudo isto implica um gigantesco custo social e económico a suportar pelos portugueses que trabalham. A pobreza alastra numa sociedade onde um quinto da população se encontra no limiar da pobreza e na dependência total de subsídios e obras de caridade, afectando de modo particular crianças e idosos.

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Ao fim de seis anos de Governo PS/BE/PCP, a dívida pública representa cerca de 130% do PIB! A carga fiscal, em impostos directos e indirectos – nomeadamente no que respeita aos combustíveis – esmaga a sociedade, a habitação e os preços praticados no aluguer ou compra de casa, representa um dos maiores cancros nacionais, sendo absolutamente insustentável a situação em que se vive.

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O país está a apodrecer por dentro: os valores da família e da vida, sob ataque cerrado; a economia, por este andar será totalmente irrecuperável e, com ela, a nossa soberania; as liberdades e direitos fundamentais das pessoas coarctados e cada vez mais ameaçados em nome de uma dita pandemia que mais não é que uma engenharia social para, através do medo, submeter a sociedade a uma situação de obediência não-pensante e escrava; a substituição populacional e as consequentes perda de identidade e segurança, avançam sem parar; enfim... insensível a tudo isto, ou pior ainda, promotor de tudo isto, o Estado, sempre pronto a perseguir quem denuncia e combate esta miséria em que nos tornámos, longe de ser “pessoa de bem”, é o inimigo público número1!

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C. | A SOLUÇÃO NACIONALISTA |

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Portugal precisa de uma mudança verdadeira, e as soluções não passam pela alternância entre quem nos colocou neste estado de coisas nem poderão vir de dentro deste sistema podre. Só uma mudança radical e de ruptura, de rumo e de mentalidade, fará recuperar o Orgulho Nacional, a Soberania e a Identidade, e combater a injustiça social, a corrupção, as mordomias da “classe política” e dos beneficiários do sistema.

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Sem uma mudança de regime e um recomeçar de novo, a agonia nacional não terá fim. As soluções nunca poderão vir dos protagonistas do grande desastre nacional e das suas políticas de aniquilamento da Pátria, ajoelhando-a ao globalismo mundialista. Hoje temos um Estado anti-nacional!

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Uma Solução nacionalista é indispensável e cada vez mais urgente para devolver o Estado ao serviço da Nação e à defesa dos seus interesses. Queremos, pois, um novo Estado que liberte a nação e a sua população, desde logo da tirania sanitária e dos dictames do mundialismo.

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Um Estado nacional e social, eficaz, mas sem peso inútil ou atrofiador. Não deve haver Estado onde ele não seja necessário. Tem de haver lugar à iniciativa dos cidadãos – que não podem, nem devem depender do Estado para tudo – e respeito pela propriedade privada. O Estado deve respeitar as liberdades individuais e ser forte naquilo que estritamente lhe compete: regular, fiscalizar e promover a Justiça-Social, impedindo abusos dos mais poderosos, mas respeitando as diferentes aptidões e mérito, e promover a possível igualdade de oportunidades por forma a reduzir assimetrias sociais. Compete-lhe assegurar o controlo ou regulação de todos os sectores vitais para o bem-estar da população e para a economia nacional, como sejam os transportes, comunicações, energias e recursos naturais. Compete-lhe, também, garantir em cada momento a maior Independência Nacional possível e a mais ampla margem na escolha de aliados internacionais e de objectivos político-diplomáticos.

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Queremos ser uma Nação aberta ao mundo, mas soberana, onde quem manda somos nós. E queremos sentir em português e pensar em português o que só em português pode e deve ser sentido e pensado.

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D. | O NOSSO PROGRAMA: AS NOSSAS PRIORIDADES E PROPOSTAS |

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O Programa de Governo do Ergue-te! visa relançar a dinâmica e os fluxos económicos mediante intervenções de fundo, prioritárias e simultâneas, nas áreas do Trabalho, Fiscalidade, Produção e Natalidade, tendo por base a salvaguarda dos direitos fundamentais dos portugueses, seus valores, identidade, dignidade e liberdade!

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Propomos um orçamento ajustado à despesa das funções do Estado – que pode e deve ser drasticamente reduzida – com redução de impostos directos ou indirectos, e mostramos aos portugueses que há um outro caminho, mais seguro e mais eficaz para resolver em definitivo os problemas estruturais do nosso país.

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Por isso o Ergue-te! elenca algumas áreas onde a intervenção é prioritária.

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O Ergue-te! defende a instauração de um novo regime político através, desde logo, da revogação imediata da actual Constituição da República (vincadamente marxista e socialista), responsável por criar fortes bloqueios ao progresso, e substituí-la integralmente por uma outra, limpa de ideologias e que se preocupe, unicamente, com o futuro de Portugal e dos portugueses. Por outro lado, é necessário acabar com a lógica dos actuais partidos do sistema, que são completamente manipulados e dependentes de lóbis e interesses.

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Impõe-se uma profunda alteração à lei eleitoral, em geral, e à lei do financiamento dos partidos e campanhas políticas, por forma a criar equidade, igualdade de oportunidades e honestidade na representatividade. Hoje vive-se numa espécie de ditadura dos partidos políticos com assento parlamentar, que se comportam como um cartel mafioso e para isso contribui a falta de ética da comunicação social que sonega aos portugueses outras propostas para além daquelas, mais que desacreditadas, dos partidos de sempre. Hoje, não há um verdadeiro debate de ideais, nem ganham eleições os partidos com melhores programas e melhores políticos. Tudo se resume a uma guerra de meios (financeiros e de visibilidade mediática) que atribui as vitórias eleitorais aos que alcançam esses meios.

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Por outro lado, há que ter a coragem de questionar e se mexer em certas “vacas sagradas” do regime, que tanto dano causam à economia nacional e às populações em geral, como o direito à greve e o estatuto dos sindicatos.

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O Ergue-te! é um partido completamente independente, livre de pressões, e financiado única e exclusivamente pelos seus militantes. O seu objectivo é só um: servir Portugal e os portugueses. Temos uma visão do futuro e uma estratégia para o concretizar, somos nacionalistas devotados à defesa intransigente dos legítimos direitos de Portugal, cuja identidade e unidade jamais comprometeremos ou atraiçoaremos.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":2,"title":"1. SISTEMA POLÍTICO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Para o Ergue-te!, a Família é a célula básica da comunidade, o espaço natural de aprendizagem e transmissão dos valores e tradições. Consideramos que é dever do Estado salvaguardar os direitos da Família, entendida no sentido original: união entre o homem e a mulher com vista a assegurar descendência (pai, mãe e filhos).

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Urge investir na Família autóctone, apoiando-a e defendendo, como garantia do nosso futuro; combater o gravíssimo problema da natalidade em Portugal, com índices nulos ou negativos, podendo chegar a 2050 como o país da União Europeia com a menor proporção de crianças. Urge, também, apoiar os idosos e as famílias que os têm a seu cargo, bem como as famílias com membros deficientes ou acamados de longa duração.

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Só o crescimento demográfico autóctone garante a sustentabilidade da nossa Segurança Social e o futuro do nosso povo. Assim, é dever do Estado, através da Segurança Social, apoiar as famílias na criação dos filhos: gravidez, nascimento, primeira infância e todo o percurso educativo.

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A Segurança Social apoiar as famílias, de modo especial as “famílias numerosas”, ou seja, aquelas que têm três ou mais filhos e que, por isso, contribuem para o crescimento demográfico. Para tal, é necessário que se possa confiar no sistema de Segurança Social, pois não é possível planear-se o futuro de uma família se as “regras do jogo” mudam sistematicamente.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":3,"title":"2. FAMILIA, VIDA E DIGNIDADE SOCIAL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Uma das primeiras e principais liberdades passa por se viver seguro nas ruas! Essa, além de não estar assegurada, está cada vez mais comprometida e para isso contribui de forma especial a política de portas abertas. O modelo nacional de segurança pública, além de não responder eficazmente às ameaças modernas e crescentes do crime organizado, gangues violentos ou até do terrorismo, tem uma polícia desautorizada, por um lado, e, por outro, utilizada como guarda pretoriana do regime e na caça à multa e às liberdades, desde logo em sede da dita pandemia.

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Para o Ergue-te!, é imperioso revalorizar a função da Polícia, actualmente sem meios técnicos e humanos para fazer face ao crime crescente. Este regime é um paraíso para os criminosos e um verdadeiro inferno para os polícias e para os portugueses indefesos. O sentimento geral é de que os polícias são desapoiados e os criminosos protegidos. É necessário inverter este paradigma e criar condições para que ninguém tenha medo de circular em certas zonas do país, impondo-se, pois, que seja enfrentada corajosamente a questão da insegurança e da criminalidade crescentes. Também têm de se agilizar as condições para que as pessoas que o desejem se possam defender por si (em pessoas e bens) suprindo assim a ausência das forças da ordem, quando esta se verificar por limitações de vária ordem: tempo, distância, etc.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":4,"title":"3. SEGURANÇA E LIBERDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A imigração em massa constitui uma verdadeira invasão e traduz-se numa ameaça à identidade, à soberania, à segurança e à sobrevivência futura de Portugal. É inadmissível a quantidade de apoios e subsídios outorgada a imigrantes enquanto tantos portugueses, ao fim de uma vida de trabalho, recebem míseras pensões. As actuais políticas de imigração são responsáveis pela degradação dos salários, pelo aumento da criminalidade e pela ameaça à identidade nacional, além de que não servem para resolver o problema da natalidade. O Ergue-te! entende que os portugueses é que devem ser apoiados, em vez de se continuar a apostar em políticas de substituição de nacionais por estrangeiros. Toma aqui especial relevo a ameaça islâmica sobre a Europa e também sobre Portugal.

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O multiculturalismo, além de não trazer qualquer benefício, gera forte tensão social! As ditas minorias étcnicas vivem de apoios sociais, não nos respeitam, nem à polícia, nem as nossas leis. Desafiam-nos com total impunidade e racismo anti-português, protegidos pela discriminação positiva, fanática e criminosa, sobretudo da comunicação social dos fazedores de opinião, que insistentement os desculpabiliza e vitimiza, não hesitando no ataque constante à polícia, aos portugueses em geral, acusando-os de “racistas”, e à nossa História. Essa atitude, e o multiculturalismo por estes defendido, alem de gerar graves injustiças, acaba por ser um rastilho para o surgimento de um racismo primário aonde nunca teria existido.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":5,"title":"4. POLÍTICA DE IMIGRAÇÃO E DEFESA DA IDENTIDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Assumindo como “interior” a extensão desse conceito a todas as zonas mais abandonadas, fora dos polos urbanos, incluímos o sector das pescas neste capítulo já que o despovoamento afecta também alguns concelhos no litoral do país.

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É necessário renovar o regresso das famílias aos campos e florestas. Assim, em cada município, as terras abandonadas – sem pôr em causa a propriedade das mesmas – devem ser agrupadas e disponibilizadas a quem as queira cultivar através de uma cedência a famílias ou grupos de famílias que as queiram trabalhar.

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Um dos incentivos seria a isenção de IRS por um período de 10 a 20 anos. O outro, o suporte tecnológico por parte dos Municípios onde se inserem.

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O objectivo é aumentar a produção agrícola extensiva em detrimento do minifúndio, permitindo incrementar uma economia de escala e renovar o tecido humano agrícola. Um país com um frágil sector primário (agricultura, pecuária e pescas) que constitui a base de qualquer economia, não pode sobreviver. E Portugal, apesar dos progressos feitos, é ainda um dos menores produtores agrícolas da União Europeia.

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Planeamos intervenções ao nível da regulação dos preços agrícolas, no financiamento, formação e regime fiscal; no reforço do associativismo, nas normas de qualidade, circuitos e redes de distribuição. O duplo objectivo do plano agrícola é a máxima auto-suficiência e o aumento das exportações, nomeadamente através de um sector cooperativo bem gerido e apoiado pelo Estado nessa gestão, para maior benefício dos produtores e menor intervenção de intermediários.

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A exploração dos recursos fluviais, costeiros e marítimos reveste-se de particular importância, pois esta actividade apresenta grandes potencialidades de desenvolvimento e rendimento. Igualmente com o duplo objectivo da auto-suficiência e da exportação.

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A reindustrialização de Portugal não passa apenas pela manufactura, mas também por todos os bens transaccionáveis que conseguirmos exportar, reduzindo as importações. É preciso investir nas pessoas, em novas tecnologias e na criação de novos modelos de negócios. Assim, é possível alavancar a indústria nacional em Portugal.

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Para o Ergue-te!, o Estado tem de criar condições de confiança favoráveis ao investimento, produção de bens e exportações, reduzindo as importações. Portugal pode e deve ser mais produtivo e competitivo. Só assim poderemos melhorar a nossa qualidade de vida e poder de compra.

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Daremos prioridade a unidades industriais de sectores tradicionais, nomeadamente papel, cortiça, têxtil, vestuário e calçado, componentes de tecnologia, metalomecânica, indústria vidreira e cerâmica, agro-alimentar, construção naval, mecatrónica, química fina, farmacêutica e cosmética, aglomerados de madeira, multimédia. Concederemos verdadeiros incentivos à industrialização do País e à revitalização da produção, atendendo aos aspectos locais e regionais do desenvolvimento industrial.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

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A situação actual revela valores de desemprego bem acima dos oficiais, já que são ocultados e disfarçados –não contabilizando os que já não estão no fundo de desemprego, os que beneficiam de formações os que partiram para o exterior, etc.- pelos números e estatísticas; também a precariedade, exploração, salários baixos e trabalho sem perspectiva adensam esta nuvem que exige um Estado que se preocupe com este problema terrível que aflige largas centenas de milhares de portugueses, vítimas dos desvarios, do despesismo, da corrupção e das políticas económicas feitas para agradar a interesses de vários quadrantes, mas nunca ao povo português.

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Os conceitos da deslocalização e da mobilidade – em nome do lucro que tudo justifica – cortam as raízes, a estabilidade, a segurança e o equilíbrio das pessoas, nomeadamente dos assalariados e das famílias. Por outro lado, não se pode fazer um convite à indigência e à subsídio-dependência, já que estas, para além de pouco dignificantes, constituem mais um saque à Nação e um desequilíbrio das contas públicas para, não poucas vezes, beneficiarem inúteis e parasitas que preferem viver de esmolas, mas sempre à custa de quem trabalha e de uma classe média cada vez mais esmagada.

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Os baixos salários e a escassa margem de manobra para as empresas os pagarem, assim como a total falta de perspectivas no futuro, tem gerado uma sangria de emigração, forçando os portugueses qualificados ou empreendedores a buscar melhores salários e valorização pessoal noutros países. Por lado, tem crescido o número de trabalhadores estrangeiros a residir em Portugal, isto sem contar com os imigrantes ilegais, que não aparecem nas estatísticas, mas aparecem na rua, ou com aqueles a quem foi atribuída a “nacionalidade” portuguesa administrativamente. Não faz sentido Portugal acolher imigrantes enquanto a nossa população é obrigada a emigrar ou a suportar trabalho muito mal pago.

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Também deve ser objecto da nossa atenção a disparidade da carga horária definida na lei, de 35 horas semanais para o sector público e uma outra de 40 horas semanais para o sector privado. Feitas as contas, ao fim de um ano, trabalha-se mais 230 horas no sector privado do que no público, o que equivale a mais de seis semanas, ou seja, a cerca de um mês e meio de trabalho. É como se os trabalhadores do sector público auferissem mais um mês e meio de férias do que os do privado, estando assim criada uma clara injustiça: uns trabalham bem mais do que outros. Um país para crescer, ser sustentável e dar qualidade de vida aos seus cidadãos não pode estar dividido nem fomentar ou sequer permitir estas injustiças sociais.

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Não sendo possível repor a justiça através da redução do horário no privado, para as 35 horas semanais, tendo em conta o prejuízo para o país, a nível de produtividade, bem como a evidente falta de sustentabilidade para a maioria das empresas – pois isso implicaria mais contratações, ou seja, mais encargos financeiros para se obter a mesma produtividade –, o Ergue-te! defende um mecanismo que ajuste as contas no final da carreira contributiva e, desse modo, reponha a igualdade e a justiça.

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O Ergue-te! defende uma cultura de trabalho, nas mais diversas áreas e profissões, com sentido de serviço à sociedade e à comunidade e de desenvolvimento pessoal. Trata-se de uma visão diametralmente oposta ao parasitismo e à mentalidade indigente dos que fazem do subsídio um modo habitual de vida, bem como a `de um estado e uma sociedade que aceita e até promove tal situação. O incentivo ao trabalho deve ser encarado como um desígnio nacional no qual os meios de comunicação social estatais deverão ter um papel preponderante.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

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Os sucessivos governos promoveram o desmantelamento da nossa indústria e o abate da frota pesqueira, fazendo o frete aos interesses globalizadores trituradores dos verdadeiros interesses das Nações.

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Igualmente de extrema relevância é a problemática da dimensão do Estado, gigantesco, completamente desproporcionado e desajustado ao seu papel. Para além de absorver recursos preciosos – em vez de aplicados em actividades produtivas – o Estado, e a própria Constituição da República, que é uma verdadeira camisa de forças, tem constituído um factor de sub-desenvolvimento do país, de estagnação e de asfixia económica e social nunca atingidas na história recente ou remota de Portugal, com a expansão da corrupção, do enquistamento, do favoritismo partidário e do parasitismo.

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Perante isto, o Ergue-te! defende uma mudança de paradigma, com o relançamento a produção nacional e, consequentemente, da economia, através do maior número possível de políticas de promoção da nossa economia e de uma forte e definitiva aposta no Mar, sector vital para a nossa soberania e economia.

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Queremos uma Economia que desenvolva esforços para produzir o maior número possível de produtos, que coloque o capital ao serviço da produção e dos interesses nacionais, tanto por parte da Banca pública como também da privada; que procure também lutar contra o despovoamento do interior, usando apoios e fixando empresas um pouco por todo o país.

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A política económica deve estar focada de modo particular na facilitação da actividade das micro, pequenas e médias empresas – que constituem 96% do tecido produtivo nacional – de forma a gerar mais postos de trabalho e riqueza para o país.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":8,"title":"7. ECONOMIA E PRODUÇÃO NACIONAL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

É condição necessária para um crescimento económico sustentado, a existência de uma saudável situação financeira do país, a qual passa por um orçamento equilibrado e por um apertado controlo da dívida pública e da dívida externa.

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O que assistimos nas últimas décadas foi à constante degradação das contas públicas e ao aumento das receitas fiscais (ou seja, dos impostos), sem uma adequada redução da despesa corrente do Estado, o que teve como resultado falências em massa, despedimentos, desemprego e a consequente oneração das contas públicas com todos os encargos resultantes do aumento dos subsídios de desemprego e de outras prestações sociais, sem contrapartida em receitas equivalentes perante a desagregação do sistema económico. Temos uma organização pública desmesurada, gorda e onde predomina uma excessiva burocracia, dificultando a vida aos cidadãos.

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São objectivos gerais da política de finanças públicas do Ergue-te!, a consolidação orçamental, por redução progressiva do défice do Orçamento do Estado, tendencialmente para zero a longo prazo, condição necessária para o relançamento económico e social do país. Paralelamente, e não menos importante, a redução progressiva da dívida externa e a manutenção da dívida pública em níveis compatíveis com as necessidades estritamente necessárias de financiamento supletivo do Estado.

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A pesadíssima carga fiscal que temos hoje em Portugal, entre impostos directos e indirectos, além de ser factor impeditivo do empreendedorismo e da competitividade, é fator de fomento do mercado paralelo e da fuga de dinheiro para off-shores. Todos perdem com isso: Estado, empresas e famílias.

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Portugal precisa de uma profunda revolução fiscal que permita mais emprego, mais circulação de dinheiro, mais poder de compra e, como resultado, desenvolvimento económico.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":9,"title":"8. FINANÇAS E FISCALIDADE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está actualmente ameaçado em Portugal, e a ideia de uma saúde gratuita para todos os portugueses transforma-se, cada vez mais, numa miragem. Ninguém dúvida que a saúde, de dia para dia, vai ficando acessível apenas a quem a pode pagar nos hospitais privados. Quem não tem posses sujeita-se a longas listas de espera e a um tratamento de má qualidade ou, pura e simplesmente, abdica da saúde.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O Ergue-te! considera que todos os portugueses têm direito a boas condições de acesso à saúde. Defendemos que a degradação que tem vindo a verificar-se no SNS tem de ser travada, pois consideramos inaceitável que se pretenda obrigar os portugueses a fazer seguros de saúde para depois irem para as clínicas privadas, que cobram fortunas, deixando o SNS como um serviço degradado e lastimável para aqueles que não têm recursos. Para isso, o incentivo à criação de sub-sistemas de saúde assim como a abertura da ADSE aos trabalhadores do privado, são soluções altamente vantajosas para todos.

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Opomo-nos vigorosamente à privatização total da Saúde e à sua entrega a grupos que apenas procuram o lucro, tal como nos opomos ao encerramento de serviços segundo uma lógica economicista. O Ergue-te! defende um modelo misto, de legítima co-existência da Saúde pública e privada, no qual se mantenha o Serviço Nacional de Saúde, mas ao mesmo tempo permita que as pessoas optem livremente por seguros de saúde se pretenderem um serviço personalizado e à sua medida. Neste âmbito, o objetivo da nossa política é assegurar em definitivo a satisfação das necessidades de saúde básicas a toda a população. Saúde Pública e Saúde Privada, podem e devem coexistir, mas a “saúde” da primeira não pode estar ameaçada por políticas erradas e ruinosas, nomeadamente a de se acabar com as taxas moderadoras.

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Sabe-se também da dificuldade que há em reter-se médicos no SNS, pois podendo, ou emigram ou vão para o privado. Também neste particular, o Estado tem de tomar posição activa: não pode ter andado a investir na formação destes profissionais e depois não beneficiar do seu serviço. Para isso há que se implementar medidas que garantam que os médicos recém-formados preencham as necessidades do SNS por um período de tempo igual ao que o Estado investiu nos seus estudos.

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No momento particular que vivemos e que terá implicações prioritárias na próxima legislatura e nas suas políticas de saúde, o Ergue-te! afirma-se como o único partido que, inequivocamente, se opõe à tirania sanitária imposta aos portugueses e a todas as suas medidas insanas, incoerentes, arbitrárias e sem pés-nem cabeça. Delas resultam prejuízos incalculáveis a nível das relações interpessoais, da estabilidade emocional e mental das pessoas, do convívio social; da economia, desemprego, falências, despesismo com toda a gestão da “pandemia”; da logística familiar, do desenvolvimento integral de crianças e jovens; da insegurança quanto ao futuro, angústias, crispação social; da própria saúde nos seus múltiplos aspectos, não pelas consequências ainda não avaliadas do uso de máscaras, das vacinas e da saúde mental, como do abandono de pessoas com outros problemas de saúde que deixaram de ter assistência.

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Perante este clima de terrorismo mediático, de subjugação das pessoas pelo medo, de medidas totalitárias, de silenciamento e perseguição a quem denuncia este manicómio a céu aberto, o Ergue-te! defende o fim de todas as medidas e obrigações, sem excepção, passando-as a meras recomendações de cumprimento totalmente livre aquelas que tiverem um mínimo de coerência.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":10,"title":"9. SAÚDE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A Justiça constitui, porventura, a mais nobre e soberana função do Estado. Seria impensável imaginar há alguns anos a situação extrema de degradação a que chegou a Justiça em Portugal, que se agravou significativamente nestes últimos quatro anos. O diagnóstico que fazemos diz-nos que estamos hoje perante uma moderna forma de totalitarismo, que vai avançando em surdina, e que tem construído a Justiça sob o desígnio de interesses obscuros e contrários ao Interesse Nacional. A Justiça é hoje responsável, em grande parte, pelo atraso económico do País. É cara e inacessível ao cidadão comum. Os processos não avançam, os julgamentos demoram anos, e muitos casos, quase sempre relacionados com políticos, nem chegam a sair da gaveta. Entendemos necessária uma reforma no sector da Justiça. Não tanto orgânica, como tem sido discutido pelos tecnocratas que defendem a desjudicialização da Justiça (à qual nos opomos), mas sobretudo a nível de transparência, da agilização de processos e da “limpeza” que é urgente e necessária efectuar em vários sectores da sociedade.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O sistema judicial, além de discriminatório, é anárquico, pautando-se pela obstrução à aplicação das normas gerais da Justiça e do Direito, por legislação que potencia e até protege o crime, sentenças surreais, processos que se arrastam décadas e acabam em nada, tudo isto muito por constantes quebras nos seus sistemas informáticos.

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O imperativo da Justiça é a erradicação da corrupção, o fim do tráfico de influências e favorecimentos, nomeadamente ligados à maçonaria. O pressuposto da Justiça é a defesa legítima do cidadão que cumpre.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":11,"title":"10. JUSTIÇA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Os fundadores do actual regime viram na Educação um instrumento essencial para mudar a sociedade e criar o “homem novo”. Em Portugal, o Estado tem sufocado a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares. Parece que toda a “máquina” da Educação está ao serviço do socialismo, do laicismo e do republicanismo. A escola transformou-se numa fábrica de formatação das mentes, movida pela doutrinação do marxismo-cultural e todas as suas agendas pérfidas, resultando daí alunos não-pensantes, sem espírito crítico, sem vontade própria, autênticos analfabetos encartados que apenas papagueiam os dislates ouvidos na escola.

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Em termos de Investigação e Desenvolvimento, o impacto da produção científica portuguesa é quase nulo, e o dinheiro gasto por cientista no país é cerca de metade do da média europeia. A exigência no nosso ensino pauta-se por uma bitola cada vez mais facilista, sendo a escola actual – salvo algumas excepções – uma autêntica linha de montagem de ignorantes, cujos resultados académicos, altamente inflaccionados, apenas servem para “embelezar” as estatísticas.

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O Ergue-te! entende que é preciso construir uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das matérias, preparando de facto os alunos para a vida e fomentando neles o gosto pelo enriquecimento cultural permanente. O nosso programa para este sector visa a promoção da responsabilidade, civismo, criatividade, investigação e enriquecimento cultural.

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Educação não é apenas instrução, mas antes transmissão de valores e, para o Ergue-te!, não há dúvidas: os pais são os primeiros educadores! A escola deve assim abster-se de doutrinar as crianças, desde logo no que diz respeito aos temas de âmbito sexual e outros que pertençam à esfera da intimidade de cada um. Basicamente, a criança ainda não desenvolveu sentido crítico para refutar o que lhe é apresentado. O senso crítico desenvolve-se a partir de reflexões, questionamentos e análises da realidade e visa avaliar a consistência e a veracidade das afirmações feitas por um individuo ou um grupo. Ele dá-se a partir do conhecimento, raciocínio ou do método científico. Exige clareza, certeza e comprovações. Por isso, o Ergue-te pretende abolir a disciplina de “Cidadania” que mais não é que pura doutrinação criminosa que visa encher a cabeça das crianças de puro lixo e mentira!

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":12,"title":"11. EDUCAÇÃO, CULTURA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O modelo económico adoptado pela União Europeia, baseado em zonas centrais e zonas periféricas, é causador de profundas clivagens entre os vários países que a compõem. Desastrosas políticas comuns provocaram nos países periféricos o abandono das zonas rurais e significaram o fim das pequenas e médias explorações agrícolas e pecuárias, utilizadoras de técnicas de cultivo mais saudáveis, porque extensivas. Passou-se assim a praticar uma agricultura intensiva, que tem um impacto muito mais acentuado no meio ambiente, aliada a um desrespeito profundo pelas condições de vida dos animais, criados com métodos absolutamente antinaturais e exploratórios para satisfazer os desígnios do “lucro a qualquer preço”.

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Por outro lado, a abertura das águas territoriais portuguesas a frotas pesqueiras estrangeiras coloca em perigo irreparável os bancos de pesca e os habitats marinhos nacionais. Reclamamos o direito a mandarmos nas nossas águas e exigimos o fim da pesca intensiva e do arrasto descontrolado.

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Para o Ergue-te!, a produção e o lucro a todo o custo não são aceitáveis quando está em risco a existência do próprio ser humano e da biodiversidade que torna a Natureza num todo orgânico e equilibrado. Para nós, existe um elo sagrado entre cada Povo e a sua Terra, por isso, as gerações presentes não têm o direito de destruir, para seu suposto proveito, aquela que será a fonte de subsistência das futuras gerações, sob risco de as condenarem à morte.

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O tema dos incêndios florestais e o debate acerca do eucalipto tem também de merecer a nossa melhor atenção já que se trata de encontrar um justo equilíbrio entre as vantagens económicas da plantação de eucalipto e os perigos que este representa nos casos de incêndio.

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Também a exploração dos nossos recursos naturais, a independência energética e a busca de novas formas de energia, mais eficazes, baratas e não poluentes, deve ser uma preocupação constante, mas sem esquecer o bem-estar das pessoas, não embarcando em histerias “eco-tontas” e em “verdades científicas” contaminadas por agendas políticas e ditadas por “urbano-depressivos”

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":13,"title":"12 – AMBIENTE E ENERGIA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Defesa nacional significa preservar e manter o nosso espaço geográfico, a segurança da nossa população, a nossa identidade cultural e, acima de tudo, cultivar a nossa auto-estima e o orgulho de pertencermos a um povo com quase mil anos de história. Trata-se, pois, da defesa da nossa Independência, Soberania e Identidade.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Neste quadro institucional, é sobretudo na relação com a UE que se define o futuro de Portugal. Enquanto não resolvermos ou aliviarmos a questão do bloqueio externo, não podemos avançar para a resolução dos constrangimentos sociais e económicos internos que afligem a sociedade portuguesa.

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O Ergue-te! defende a Europa como espaço comum civilizacional, no qual Portugal se integra e de que se orgulha, valorizando a importância de se criarem diversos tipos de Tratados e Acordos entre as várias nações europeias, mas nunca aceitaremos qualquer tentativa de federalismo ou subjugação de umas nações pelas outras. O modelo que defendemos é o da Europa confederada, de Nações livres.

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Numa outra perspectiva de defesa da soberania e afirmação nacional, o Ergue-te! critica o modelo abandonado por Portugal, em 2004, pela falsa ilusão, ditada por uma visão economicista da vida, de que a passagem pelas Forças Armadas não servia para a vida, e cujo resultado foi o agravamento, entre os jovens, de uma cultura hedonista e de indolência em relação à comunidade nacional e ao país.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O Ergue-te! defende a reintrodução do Serviço Militar Obrigatório (SMO) em paralelo com a criação do Serviço Cívico (SC) para o reforço de espírito de serviço à comunidade e de ligação aos valores pátrios; para reunir jovens de diversas origens sociais, geográficas e culturais, com vista à criação de uma cultura cívica e de integração social; para o desenvolvimento dos jovens através de um espírito de equipa e de coesão, que muitas vezes dura para a vida, e que é um modo de construir uma pertença comum; para a formação de jovens que poderão vir a optar por ingressar no sistema militar como profissionais.

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A reintrodução do Serviço Militar Obrigatório e a criação do Serviço Cívico, como alternativa, nomeadamente para os objectores de consciência, deverá compreender um período de nove meses, podendo depois o militar optar pela opção de contratado. Os militares do SMO servirão para suprir as falhas no voluntariado e serão recrutados todos os mancebos que na idade entre os 18 e os 21 anos não estejam a estudar ou a trabalhar.

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Ainda em matéria de política externa e de defesa da própria portugalidade, importa não esquecermos os portugueses da diáspora, sobretudo os que passam ou têm passado por situações de maior apuro, como são os casos da Venezuela e África do Sul. O apoio da Pátria não lhes pode faltar e ao Estado compete estreitar a distância física que os separa de “casa” através do apoio dos consulados e de estratégias para o ensino da Língua Portuguesa à segunda geração de emigrados.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Também perante as questões de Olivença e Cabinda, embora não sejam obviamente prioritárias, num momento em que Portugal encara inúmeros desafios e está ameaçado na sua própria existência, não pode o Ergue-te! silenciar estas grosseiras violações: a ocupação de uma parte do Alentejo por Espanha e a anexação de Cabinda - que é protectorado português, e nunca deixou de o ser - por parte de Angola aquando da sua independência. Ambas, dizem respeito à dignidade nacional e reclamam uma elementar tomada de posição do Estado no sentido de colocar na agenda internacional a exigência do cumprimento dos tratados internacionais, sejam o de Viena (1815), no primeiro caso ou de Simulambuco (1885) no segundo.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Connosco, estas questões não ficarão silenciadas, exigindo-se das instâncias internacionais aquilo que os nossos governantes evitam fazer em nome de amizades e solidariedades que sempre funcionam contra nós. Olivença é um caso que exemplifica bem aquilo que acontece quando governantes traidores não defendem o interesse nacional desde a primeira hora: os portugueses calaram-se com Olivença, e agora Espanha foi mais além e já exige o nosso mar em redor das Ilhas Selvagens (pertencentes ao arquipélago da Madeira), tentando assim ficar com uma extensa área da nossa Zona Económica Exclusiva e dos nossos recursos ainda inexplorados.

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Para esse efeito, o Ergue-te! propõe o seguinte conjunto de medidas:

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":14,"title":"13. DEFESA NACIONAL E POLÍTICA EXTERNA"}],"title":"Programa do Ergue-te para as Eleições Legislativas 2022"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il.json new file mode 100644 index 00000000..c6824980 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. A IL defende a \"completa oposição ao socialismo através do liberalismo\".","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Liberal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@liberal.pt"},{"type":"Website","address":"https://iniciativaliberal.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/iniciativaliberal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/liberalpt/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LiberalPT"}],"leadCandidates":[{"name":"Pedro Miguel de Borba Ferreira","profileFileName":"IL_Acores_PedroFerreira_2022.jpg","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Márcio Cristiano Oliveira Santos","profileFileName":"IL_Aveiro_CristianoSantos_2022.jpg","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Ana Paula Marques Pereira","profileFileName":"IL_Beja_AnaPaulaPereira_2022.jpg","electoralCircle":"Beja"},{"name":"Rui Nuno de Oliveira Garcia da Rocha","profileFileName":"IL_Braga_RuiRocha_2022.jpg","electoralCircle":"Braga"},{"name":"Maria Teresa Santos Aguiar","profileFileName":"IL_Braganca_TeresaAguiar_2022.jpg","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"Diogo Manuel Raposo Oliveira","profileFileName":"IL_CasteloBranco_DiogoOliveira_2022.jpg","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Orlando José Mendes Monteiro da Silva","profileFileName":"IL_Coimbra_OrlandoMonteirodaSilva_2022.jpg","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Maria João Escada Cardoso Cabral","profileFileName":"IL_Evora_MariaJoaoCabral_2022.jpg","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Maria Carolina Duque Correia Diniz","profileFileName":"IL_Europa_CarolinaDiniz_2022.jpg","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Cláudia Ramos Neto Beleza de Vasconcelos","profileFileName":"IL_Faro_ClaudiaVasconcelos_2022.jpg","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Nuno Manuel Soares de Oliveira da Rosa Garoupa","profileFileName":"IL_ForaEuropa_NunoGaroupa_2022.jpg","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"Ângelo Filipe da Silva Videira dos Santos","profileFileName":"IL_Guarda_AngeloVideiraDosSantos_2022.jpg","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Dário Rafael Pinto Florindo","profileFileName":"IL_Leiria_DarioFlorindo_2022.jpg","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"João Fernando Cotrim Figueiredo","profileFileName":"IL_Lisboa_JoaoCotrimFigueiredo_2022.jpg","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Duarte Paulo Brazão Gouveia","profileFileName":"IL_Madeira_DuarteGouveia_2022.png","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Carlos Manuel Soares Chagas Roquette","profileFileName":"IL_Portalegre_CarlosRoquette_2022.jpg","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Carlos Manuel Guimarães Oliveira Pinto","profileFileName":"IL_Porto_CarlosGuimaraesPinto_2022.jpg","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Ana Cristina Saraiva Sirgado Rodrigues","profileFileName":"IL_Santarem_CristinaRodrigues_2022.jpg","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Joana Rita Madaleno Cordeiro","profileFileName":"IL_Setubal_JoanaCordeiro_2022.jpg","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Maria Ivone de Sousa Marques","profileFileName":"IL_VianadoCastelo_IvoneMarques_2022.jpg","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"Joana Margarida Magalhães Ferreira","profileFileName":"IL_VilaReal_JoanaMagalhaesFerreira_2022.jpg","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Sérgio Lopes Figueiredo","profileFileName":"IL_Viseu_SergioFigueiredo_2022.jpg","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..4806923f --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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É, actualmente, assessor da IL Açores.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Pedro Miguel de Borba Ferreira","position":1},{"name":"Hugo Berto da Costa Sousa Almeida","position":2},{"name":"Raquel Maria da Silva Gonçalves e Vieira Gomes","position":3},{"name":"Luis Filipe Monteiro de Campos","position":4},{"name":"Rúben Miguel Costa Reis","position":5}],"secondary":[{"name":"Joana da Costa Lima","position":1},{"name":"Pedro Miguel Santos Cavaleiro","position":2},{"name":"Júlia dos Santos Ferreira Espínola","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..ad482598 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Tem uma activa participação cívica, escrevendo como membro convidado para diversos blogues, associações e websites, como por exemplo “Surfar a tendência” e tendo sido membro de Assembleia de Freguesia. Foi cabeça de lista por Aveiro em 2019 e é dirigente da IL","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Márcio Cristiano Oliveira Santos","position":1},{"name":"Ricardo Jorge Fernandes Campelo de Magalhães","position":2},{"name":"Ana Cláudia Breda","position":3},{"name":"Miguel António Marques Gomes","position":4},{"name":"Tomás Silva Ramos Pereira","position":5},{"name":"Ana Rita Santos Bastos Silva","position":6},{"name":"Duarte António da Cruz Gomes Alves da Costa","position":7},{"name":"Eduardo José Oliveira Nobre de Almeida Costa","position":8},{"name":"Carla Cristina Neves de Lima Abreu","position":9},{"name":"Diogo Nuno Pereira Gomes","position":10},{"name":"Paulo Jorge da Silva Vieira","position":11},{"name":"Liliana Raquel Pereira Dias","position":12},{"name":"Andreia Filipa Santos Oliveira","position":13},{"name":"Pedro Miguel Correia Ferreira","position":14},{"name":"Vânia Sofia Gomes da Fonte","position":15},{"name":"Mariene Cristina Alves de Almeida","position":16}],"secondary":[{"name":"Carlos Ferreira Martins da Silva","position":1},{"name":"Mário Rui Carvalho de Jesus Oliveira","position":2},{"name":"Maria Leonor Costa Sardo","position":3},{"name":"Pedro Nuno Gonçalves Tavares","position":4},{"name":"Diana Reis Pereira Moura Ricardo","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..ceaf06fb --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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É atualmente Diretora Pedagógica da Escola Profissional de Odemira, acumulando também as funções de Diretora Administrativa e de Recursos Humanos. É militante na Iniciativa Liberal, tendo sido cabeça de lista na candidatura da IL à Assembleia Municipal de Odemira nas eleições de Setembro de 2021, sendo eleita como deputada municipal.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ana Paula Marques Pereira","position":1},{"name":"Miguel Burguete de Bacelar Marreiros Figueira","position":2},{"name":"Luís Filipe Mestre Campaniço Guerreiro Sebastião","position":3}],"secondary":[{"name":"Mariana Filipa Silva Gonçalves","position":1},{"name":"Patrick Lenehan","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..31e27e03 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. A IL defende a \"completa oposição ao socialismo através do liberalismo\".","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Liberal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@liberal.pt"},{"type":"Website","address":"https://iniciativaliberal.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/iniciativaliberal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/liberalpt/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LiberalPT"}]},"candidates":{"electoralCircle":"braga","lead":{"name":"Rui Nuno de Oliveira Garcia da Rocha","profilePhotoFileName":"IL_Braga_RuiRocha_2022.jpg","biography":"Rui Rocha, 51 anos, residente em Braga desde 1978, com interrupção apenas para a licenciatura, casado, com 2 filhos, licenciado em Direito. Exerceu funções de advocacia, foi assistente convidado numa Instituição de Ensino Superior e desenvolveu uma carreira de Gestor de Recursos Humanos em diferentes áreas como banca, indústria, construção civil, automóvel, logística ou retalho especializado (atual). Tem uma intensa atividade em blogues, redes sociais e como colunista.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Rui Nuno de Oliveira Garcia da Rocha","position":1},{"name":"Olga Maria de Oliveira Baptista","position":2},{"name":"Paulo Manuel Gonçalves da Silva","position":3},{"name":"Sílvia Gonçalves Abreu Pinheiro","position":4},{"name":"Paulo Ricardo Heleno Pereira Lopes","position":5},{"name":"Jorge Miguel Gomes da Silva","position":6},{"name":"Maria Elisabete da Silva Gonçalves","position":7},{"name":"Marcos Filipe Teles Fraga de Castro","position":8},{"name":"Maria de Lurdes Varregoso Silva da Costa Mesquita","position":9},{"name":"Alexandre Jorge Rebelo Matos","position":10},{"name":"Miguel Francisco de Almeida Pereira da Rocha","position":11},{"name":"Sandra de Fátima Moreira de Sousa Lobo","position":12},{"name":"João Pedro Costa Cardoso","position":13},{"name":"Adriana Sofia Pacheco Carvalho Araújo","position":14},{"name":"Gil Fernandes Teixeira Leitão","position":15},{"name":"Sandra Cristina Campos da Costa","position":16},{"name":"Andreia Sofia Cardoso Ferreira","position":17},{"name":"Mário Joel Matos Veiga de Oliveira Queirós","position":18},{"name":"João Pedro das Neves Oliveira Pinto","position":19}],"secondary":[{"name":"Tânia Cristina Salgueiro Lopes","position":1},{"name":"Nuno Filipe Dias Cruz","position":2},{"name":"Andreia Sofia Gomes Leitão","position":3},{"name":"Joana Francisca Mendes Pereira","position":4},{"name":"João Pedro Vale Costa Silva","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..0c9d1bb7 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Sem um passado na política, mas ligado a diversas associações estudantis, estas são as primeiras eleições a que se apresenta como candidato pela Iniciativa Liberal, partido que milita desde 2019.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Diogo Manuel Raposo Oliveira","position":1},{"name":"Miguel João Fernandes Garcia","position":2},{"name":"Inês João Azevedo Gouveia Leitão","position":3},{"name":"Pedro Miguel da Silva Roque","position":4}],"secondary":[{"name":"Ana Beatriz Rodrigues Correia","position":1},{"name":"António Manuel dos Santos Bastos Barbosa da Fonseca","position":2},{"name":"Carolina Cristóvão Louro","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/coimbra.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/coimbra.json new file mode 100644 index 00000000..a3b74dfe --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/coimbra.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Foi diretor e presidente do Council of European Dentists (CED) e da FDI, assim como membro do Conselho de Administração da Ordem dos Médicos Dentistas. 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Atualmente desempenha funções como jurista no Ministério dos Negócios Estrangeiros-Assuntos Europeus, onde trabalha na área de comércio internacional, que assegura a ligação a Bruxelas nas negociações de acordos internacionais (de comércio, de investimento, entre outros) e definição de posição nacional em matéria comercial. 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Licenciada pela Universidade de Évora, depois de um percurso profissional colaborando com ateliers de arquitectura e paisagismo, onde destaca o projecto Jardins Garcia de Orta para a Expo’98 e a requalificação urbana de Guimarães para a Capital da Cultura 2012, em 2006 dá início à recuperação de uma propriedade florestal no Alentejo, passando a ser esta a sua ocupação. Foi no Alentejo que escolheu viver, junto à floresta que deixará às gerações futuras, nomeadamente os seus 3 filhos, e onde aprendeu o tempo de cada coisa. 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Apaixonada pelo Algarve, para a defesa da sua região foi uma das fundadoras do Núcleo territorial da Iniciativa Liberal de Faro, núcleo pioneiro na região, trabalha todos os dias no sentido de mostrar a todos os algarvios que as ideias liberais são o caminho para devolver a força à região do Algarve.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Cláudia Ramos Neto Beleza de Vasconcelos","position":1},{"name":"João Manuel Caetano Dias","position":2},{"name":"Maria Santos Marques Páramos Merino Baptista","position":3},{"name":"Bernardo Lopes Fernandes","position":4},{"name":"Maria Salomé Vieira Luz Carriço da Silva","position":5},{"name":"António Paula Brito de Pina","position":6},{"name":"Joaquim Jacinto Lourenço","position":7},{"name":"Carolina Lindo Rodrigues","position":8},{"name":"Daniel Martins Viegas","position":9}],"secondary":[{"name":"André Filipe Franganito Sardo","position":1},{"name":"Catarina Sofia Martinho de Azevedo","position":2},{"name":"Daniel José Correia Frango","position":3},{"name":"Vasco Ventura Rodrigues","position":4},{"name":"Maria de Fátima Melo da Rocha","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..7d413daa --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Estudante de Direito na FDL, Universidade de Lisboa.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ângelo Filipe da Silva Videira dos Santos","position":1},{"name":"Luísa Isabel Borges Miranda Quaresma Magoito","position":2},{"name":"Hernâni Fortunato Marques","position":3}],"secondary":[{"name":"Tiago João Carreira Mateus","position":1},{"name":"Sandra Isabel Azevedo Martins","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..51e17d3c --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Foi candidato autárquico da IL ao município da Batalha.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Dário Rafael Pinto Florindo","position":1},{"name":"Nuno Filipe Agostinho Carrasqueira","position":2},{"name":"Sílvia Maria Marques Santos e Sousa","position":3},{"name":"Antonio Vasco Petrucci Sousa","position":4},{"name":"Joaquim Augusto de Jesus Leitão","position":5},{"name":"Sónia Margarida Carreira da Conceição","position":6},{"name":"Pedro Costa Marques","position":7},{"name":"Liliana Patrícia Gonçalves Gomes","position":8},{"name":"Afonso Silvestre Grilo","position":9},{"name":"Miguel Ângelo Pires Trindade Silvestre","position":10}],"secondary":[{"name":"Inês Nunes Novo","position":1},{"name":"Felisbela Maria Penas Gens","position":2},{"name":"Ricardo Jorge dos Santos","position":3},{"name":"Francisco Nobre Malheiro","position":4},{"name":"Carla Margarida Coelho de Brito Figueiroa","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/lisboa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/lisboa.json new file mode 100644 index 00000000..ffb4b2ec --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/lisboa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Foi cabeça de lista, independente, em 2019.","biographySource":"","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6550"},"main":[{"name":"João Fernando Cotrim Figueiredo","position":1},{"name":"Carla Maria Proença de Castro Charters de Azevedo","position":2},{"name":"Rodrigo Miguel Dias Saraiva","position":3},{"name":"Bernardo Alves Martinho Amaral Blanco","position":4},{"name":"Maria Leonor Cano Crespo Dargent","position":5},{"name":"Bruno Orlando Nunes Mourão Martins","position":6},{"name":"André Filipe Gonçalves Pereira Abrantes Amaral","position":7},{"name":"Mariana de Lemos Quintão Correia Leitão","position":8},{"name":"Paulo Jorge Leal da Silva Carmona","position":9},{"name":"Ana Micaela Pedrosa-Augusto","position":10},{"name":"Gonçalo Levy Cordeiro","position":11},{"name":"Eunice Sofia Guerra Duarte Quintas","position":12},{"name":"Filipe Jorge de Sousa Martins","position":13},{"name":"Anabela da Silva Guerreiro","position":14},{"name":"Nuno Rodrigo Branco Ferreira Santos Fernandes","position":15},{"name":"Filomena Maria Alcobia Francisco","position":16},{"name":"Gualdim José Dionísio dos Ramos","position":17},{"name":"Joana Fernandes Hipólito","position":18},{"name":"Ana Mafalda Sim-Sim da Cunha Neves","position":19},{"name":"João José Melato Ribeiro","position":20},{"name":"Miguel Ângelo Ribeiro Martins","position":21},{"name":"Ana Paula Salgueiro de Bastos Moura","position":22},{"name":"Tiago José Godinho Tajola","position":23},{"name":"Nuno Miguel de Jesus Grilo Cavalheiro","position":24},{"name":"Marta Alexandra Ferreira Gamboa","position":25},{"name":"Fernando José de Barros Antunes","position":26},{"name":"Raquel Filipa Gregório Simões","position":27},{"name":"Nuno Miguel Mendes Gregório","position":28},{"name":"Beatriz de Almeida Martins","position":29},{"name":"Vítor Manuel Jesus Martins","position":30},{"name":"Jorge Ricardo Correia Lourenço Pires","position":31},{"name":"Maria Inês da Silva Ruivo Antunes","position":32},{"name":"Clara Leonor de Gamboa e Lima Villaverde Cotrim","position":33},{"name":"Pedro Vieira da Silva Arteiro","position":34},{"name":"Nuno Miguel Miranda Ataíde","position":35},{"name":"Paula de Matos Castilho Borges","position":36},{"name":"Tiago Filipe Jorge da Silva","position":37},{"name":"Joana Maria Ribeiro de Oliveira Matias","position":38},{"name":"Miguel Ângelo Fernandes Cardoso","position":39},{"name":"Cláudia Cristina Martins Ascensão Nunes","position":40},{"name":"Filipe Miguel dos Santos Ratão","position":41},{"name":"Daniel Alexandre de Carvalho Gonçalves","position":42},{"name":"Maria da Graça de Oliveira Simões","position":43},{"name":"João Carlos Alves de Mendonça Arrais","position":44},{"name":"Álvaro da Costa Cabral e Gil","position":45},{"name":"Sandra Raquel Carvalho Abreu","position":46},{"name":"Miguel Jesus Neves Ferreira da Silva","position":47},{"name":"Bruno Horta Soares","position":48}],"secondary":[{"name":"Júlia Maria Santos Oliveira Silva","position":1},{"name":"Nuno Paulo Rodrigues da Fonseca dos Reis Borges","position":2},{"name":"Ana Mafalda Barradas de Almeida","position":3},{"name":"Paulo Jorge Pereira Gonçalves","position":4},{"name":"Filipe Miguel Carvalho Jordão Alves","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..755ac22d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Vive e desenvolve actualmente a sua actividade profissional em Portalegre, mais exactamente no Parque Natural da Serra de São Mamede, onde implementou um projecto de turismo da natureza, mais especificamente dedicado ao astro-turismo. Defensor de um modelo de sociedade, com base no desenvolvimento da liberdade económica, política e social, exercida com ética, respeito e compromisso, foi presidente da ASAPJ - Associação Apoio Jovem. 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A IL defende a \"completa oposição ao socialismo através do liberalismo\".","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Liberal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@liberal.pt"},{"type":"Website","address":"https://iniciativaliberal.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/iniciativaliberal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/liberalpt/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LiberalPT"}]},"candidates":{"electoralCircle":"porto","lead":{"name":"Carlos Manuel Guimarães Oliveira Pinto","profilePhotoFileName":"IL_Porto_CarlosGuimaraesPinto_2022.jpg","biography":"Carlos Guimarães Pinto, 38 anos, economista. Fundador do Instituto +Liberdade. Ex presidente da IL, foi também cabeça de lista pelo Porto em 2019.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Carlos Manuel Guimarães Oliveira Pinto","position":1},{"name":"Ana Patrícia Costa Gilvaz","position":2},{"name":"Vicente Maria Barbedo Marques Ferreira Da Silva","position":3},{"name":"João Nuno Alves Ambrósio Aguiar Monteiro","position":4},{"name":"Matilde Gouveia Rocha","position":5},{"name":"Rafael Corte Real de Sampaio Rafael","position":6},{"name":"Tiago Emanuel Sampaio Vieira","position":7},{"name":"Ariana Ofélia Figueiredo Moreira Martins","position":8},{"name":"Ricardo Inácio Veloso Zamith de Passos","position":9},{"name":"Tiago José Pires de Oliveira Martins","position":10},{"name":"Maria Sofia Aires Pereira Correia de Matos Paixão Fontes","position":11},{"name":"Frederico José de Sousa Lemos","position":12},{"name":"Jorge das Neves Freitas","position":13},{"name":"Ana Luísa Baptista Carvalho Magalhães da Silva","position":14},{"name":"Albino Bruno da Silva Ramos","position":15},{"name":"António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes","position":16},{"name":"Maria Cândida dos Santos Boia","position":17},{"name":"José Ricardo da Costa Andrade","position":18},{"name":"Pedro Petiz de Castro Viana","position":19},{"name":"Ana Sofia Silva Neves Alves","position":20},{"name":"João Resende Pinto Figueiredo","position":21},{"name":"Vasco Pinho Pereira Granja","position":22},{"name":"Mariana Mendes Nina Silvestre","position":23},{"name":"Samantha da Silva Adalfio","position":24},{"name":"José Filipe Queirós dos Santos Carneiro","position":25},{"name":"Natacha Filipa da Silva Santos","position":26},{"name":"António Joaquim de Lima Teixeira","position":27},{"name":"Carla Sofia Aires de Sousa Neto","position":28},{"name":"Camilo Filipe Da Costa Rebelo","position":29},{"name":"Joana Filipa Da Silva e Sousa","position":30},{"name":"Pedro Gonçalo Gomes Cecílio Oliveira Norte","position":31},{"name":"Carlos Eduardo Aranha e Costa","position":32},{"name":"Sandra Raquel da Costa Martins","position":33},{"name":"Verónica Adelina Carvalho Branco","position":34},{"name":"Pedro Miguel Vilaça Ferreira","position":35},{"name":"Ana Cristina da Silva Nunes Vieira","position":36},{"name":"João Pedro da Silva Monteiro","position":37},{"name":"Vitor Mário da Silva Ribeiro","position":38},{"name":"Rita Areias Coelho Lima","position":39},{"name":"Ricardo Alberto da Fonseca Gouveia","position":40}],"secondary":[{"name":"Tiago Agusti Rangel Antas Botelho","position":1},{"name":"Joana Seabra Dias","position":2},{"name":"José Pedro da Silva Carvalho","position":3},{"name":"Elisa Catarina Chaves dos Santos","position":4},{"name":"Renato Guilherme Leite Aires Pinto","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..369f8f58 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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É licenciada em Marketing pela ISCTE - Business School e tem uma pós-graduação em Marketing com Especialização em Gestão de Marcas pela ISCTE - Executive Education. A sua experiência profissional está ligada às áreas de Marketing, onde trabalha, no sector segurador, desde 2006. A primeira experiência política aconteceu com o aparecimento da Iniciativa Liberal, tendo já sido candidata independente, pelo partido, nas eleições legislativas de 2019. Após se ter filiado na Iniciativa Liberal, foi fundadora do Núcleo Territorial de Setúbal, o primeiro na Margem Sul do Tejo, e, posteriormente, fundadora do Núcleo Territorial do Seixal, tendo sido eleita coordenadora do mesmo. Foi Conselheira Nacional, eleita para o mandato 2020-2022, sendo, atualmente, suplente da Comissão Executiva.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joana Rita Madaleno Cordeiro","position":1},{"name":"Miguel José de Almada Contreiras de Piedade de Noronha","position":2},{"name":"Marta Cristina Belmonte Pereira","position":3},{"name":"João Miguel de Carvalho da Conceição Pereira","position":4},{"name":"Rodrigo Gonçalves da Silva","position":5},{"name":"Beatriz Carolina Jordão Silva","position":6},{"name":"José Luis Ciríaco Valente Magoito","position":7},{"name":"Maria João dos Santos Pinto Castanheiro Guerreiro","position":8},{"name":"Susana Inês Matinhos Marques","position":9},{"name":"Mauro André da Cunha Santos","position":10},{"name":"Ana Lúcia Matos Simões Lança","position":11},{"name":"Luís Paulo Gonçalves Neves","position":12},{"name":"Luís Filipe do Carmo Arcângelo","position":13},{"name":"Susana Paula Rosa Bicho","position":14},{"name":"César Miguel Rodrigues Mourão da Costa","position":15},{"name":"Susana Filipa Gonçalves do Sacramento Mesquita","position":16},{"name":"Daniel Eduardo Ferreira de Melo","position":17},{"name":"Diogo Piteira Prates","position":18}],"secondary":[{"name":"Marta Inês Alves Fino Covacich","position":1},{"name":"Rui Pedro Sousa da Silva","position":2},{"name":"Nuno Miguel da Silva Nóbrega Batista","position":3},{"name":"Leda Margarida Garcia de Azevedo","position":4},{"name":"Nuno Miguel de Matos Pereira Jardim","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..72a0e962 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Ao longo da sua vida profissional de 30 anos tem-se dedicado à docência e ao jornalismo, desempenhando atualmente as funções de professora e formadora. Tem colaborado ainda com várias entidades ligadas à área da tradução e linguística. Integra o NT de Viana do Castelo da IL.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Ivone de Sousa Marques","position":1},{"name":"Pedro Miguel Dias da Silva","position":2},{"name":"Paula Cristina Pinto Amorim","position":3},{"name":"Jonathan Neves Garcia de Matos","position":4},{"name":"Maria Isabel Dias Fernandes Cambão","position":5},{"name":"João Fernando Dantas Lima","position":6}],"secondary":[{"name":"Germana Filipa Amorim Veríssimo Duarte","position":1},{"name":"João Alexandre Gandra Ferreira","position":2},{"name":"Neusa Caldas Barbeitos","position":3},{"name":"Luís Filipe da Costa Franco","position":4},{"name":"Helena Isabel Lima Gonçalves Duro","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/vila-real.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/vila-real.json new file mode 100644 index 00000000..7fd37981 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/vila-real.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Licenciada em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa 2004 e doutoranda pela Escola de Medicina Universidade do Minho.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joana Margarida Magalhães Ferreira","position":1},{"name":"João Paulo da Rocha de Sousa Guedes Alves","position":2},{"name":"Luís Filipe Baldaia Ferreira Vaz Pimentel","position":3},{"name":"Maria João Lisboa de Sousa Gomes Cabral","position":4},{"name":"Pedro João Magalhães Ermida Ferreira","position":5}],"secondary":[{"name":"João Baptista da Cruz Hermenegildo","position":1},{"name":"Isabel Maria Ferreira Maio de Menezes Falcão Cunha","position":2},{"name":"Pedro Miguel Albino Figueiredo","position":3},{"name":"Ana Isabel Pimentel Guedes da Fonte","position":4},{"name":"Carlos António Sampaio Alonso","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..14d1d623 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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É membro fundador e coordenador geral do NT de Viseu da IL, tendo já desempenhado funções como membro da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Sérgio Lopes Figueiredo","position":1},{"name":"Marisa Emanuela das Neves Figueiredo","position":2},{"name":"Luís Miguel Inácio Guedes","position":3},{"name":"Maria de Fátima dos Anjos Colaço","position":4},{"name":"Filipe Amorim Barbosa","position":5},{"name":"Andreia Alexandra Baptista da Cunha","position":6},{"name":"Filipe Xavier Capaz","position":7},{"name":"Alberto Rodrigues dos Santos","position":8}],"secondary":[{"name":"Liliana Sofia do Vale Ferreira","position":1},{"name":"Ezequiel João Gomes Lopes","position":2},{"name":"Pedro Tenreiro Gouveia Pinto","position":3},{"name":"Angelina Maria Carvalho Duarte Oliveira","position":4},{"name":"Gisela de Oliveira Rocha Lopes","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..883aadc0 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/il/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Iniciativa Liberal","acronym":"IL","logoFileName":"Iniciativa_Liberal_logo.gif","description":"A Iniciativa Liberal (IL) é um partido político português de índole classico-liberal que defende a liberalização económica, política e social.\nFundado em 2017, concorreu às suas primeiras eleições nas europeias de 2019 e elegeu um deputado nas eleições legislativas de 2019. \nO espectro político da IL é definido como sendo de direita. 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Duas décadas de estagnação económica e de marasmo social colocaram Portugal na cauda da Europa. Poucas oportunidades para os portugueses, pouca mobilidade social, poucos recursos para políticas sociais, pouca energia criativa.

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O crescimento de que falamos não é só económico. Precisamos de crescer em ambição, em capacidade de aprender e empreender, na afirmação da nossa autonomia e da nossa liberdade individual.

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Um país que cresce nestas dimensões torna-se mais atrativo. Para quem investe, para quem não queira emigrar ou deseje imigrar, para quem queira construir família e um projeto de vida em Portugal.

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Pôr Portugal a crescer tem de ser uma prioridade política absoluta.

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PARA CRESCER, PORTUGAL PRECISA DE MUDAR

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Se persistirmos nas mesmas políticas, teremos os mesmos resultados. Políticas socialistas geradoras de dependência face ao Estado criaram este ciclo de subdesenvolvimento que condena Portugal à estagnação. Precisamos de novas políticas, políticas de cariz liberal que quebrem as amarras que impedem os portugueses de mostrar o melhor que podem ser e fazer.

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Este programa eleitoral consubstancia a nossa visão de sociedade e contém cerca de 100 propostas concretas, detalhadas e explicadas. Fazemos questão de, mais uma vez, sermos claros no que propomos. Quem vota na Iniciativa Liberal sabe exatamente o que está a escolher.

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Fica claro como pretendemos pôr Portugal a crescer e proporcionar mais oportunidades de emprego bem pago que não obriguem os nossos jovens mais qualificados a emigrar. Fica claro como queremos reformar o SNS e acabar com as listas de espera e impedir o colapso da Saúde. Fica claro como queremos emagrecer o Estado e eliminar as circunstâncias em que o compadrio e a corrupção florescem.

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Fica clara a vontade de mudar Portugal.

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Para mudar, Portugal precisa da Iniciativa liberal.

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Precisamos de novas políticas, de políticas liberais. Mas precisamos também de forças políticas que tragam de volta o ímpeto reformista que os partidos tradicionais perderam.

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A Iniciativa Liberal demonstra que, para além deste programa eleitoral ambicioso, tem a determinação, a competência e a clareza necessárias para o implementar. Tem a energia, a criatividade e a irreverência para mudar.

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PARA MUDAR, PORTUGAL PRECISA DA INICIATIVA LIBERAL

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Estes são os nossos compromissos para pôr Portugal a crescer.

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Estamos preparados para os cumprir.

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João Cotrim Figueiredo

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Com menos impostos e maiores salários líquidos

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Com mais liberdade de escolha na educação e um sistema de saúde que funcione quando é preciso

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Reformando a justiça e com mais transparência no Estado

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Com descentralização e mais escrutínio do poder político

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Libertando os contribuintes das empresas públicas ineficientes

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\n

\"A elaboração de um programa desta envergadura é fruto do trabalho de muita gente, de muitos liberais que movidos unicamente pela força da sua convicção, nos deram o seu tempo, dedicaram o seu empenho e partilharam o seu conhecimento. Às muitas dezenas de liberais que nos ajudaram desta forma desinteressada deixo um enorme obrigado.

\n

Devo expressar reconhecimento especial aos que coordenaram todo este esforço de recolha, seleção, revisão e publicação das propostas: António Costa Amaral e Ricardo Pais Oliveira e ao Gabinete de Estudos, coordenado pela Carla Castro.

\n

Vocês são grandes.\"

\n
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João Cotrim Figueiredo

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","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":5,"title":"5. Emagrecer o Estado"}],"position":2,"title":"5 OBJETIVOS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL PRETENDE UMA JUSTIÇA MAIS CÉLERE, MAIS ACESSÍVEL, MAIS INDEPENDENTE, E MAIS FOCADA NA PROTEÇÃO DOS DIREITOS E LIBERDADES DAS PESSOAS, E NO COMBATE À CORRUPÇÃO.

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QUALIDADE E TRANSPARÊNCIA DA LEGISLAÇÃO

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COMBATE AOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE E AUTODETERMINAÇÃO SEXUAL

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CRIAÇÃO DO PROVEDOR DA CRIANÇA

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COMBATER A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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GARANTIR A DIVULGAÇÃO DIGITAL DAS DECISÕES JUDICIAIS

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REFORMA DO GOVERNO E DA ORGANIZAÇÃO DAS MAGISTRATURAS

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ALARGAMENTO DO APOIO JUDICIÁRIO E PROMOÇÃO DE MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS

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MELHORAR A GESTÃO NA ÁREA DA JUSTIÇA

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OBJETIVOS

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Melhorar a qualidade da legislação produzida em Portugal, assegurando que a mesma é mais compreensível para os cidadãos, devidamente fundamentada e facilmente acessível a todos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Determinar, de forma inequívoca, o dever de fundamentação expressa e completa dos atos legislativos, incluindo do ponto de vista dos problemas que se pretende resolver, dos benefícios esperados e dos custos e riscos inerentes, bem com dos mitigantes dos referidos riscos.

    \n
  2. \n
  3. Incrementar a elaboração sistemática de versões atualizadas dos diplomas sujeitos a revisões frequentes e subsequente disponibilização online de forma centralizada, no site da internet do Diário da República.

    \n
  4. \n
  5. Fixação de um regime único de legística, que substitua os atualmente vigentes, e harmonize, formalmente, os atos legislativos, conferindo-lhes, estruturas semelhantes, determinando os conjuntos de referências obrigatórias, definindo os cuidados a ter na elaboração e as exigências a ter em conta nas versões finais.

    \n
  6. \n
  7. Assegurar a disponibilidade efetiva de apoio técnico especializado para revisão de legística dos diplomas legislativos, com tempo e recursos suficientes para proceder a essa revisão de forma adequada.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A clareza da legislação, desde logo na sua forma, aumenta a segurança jurídica e facilita a sua aplicação pelos privados, pela administração pública e pelos próprios tribunais. A boa técnica legislativa é uma ferramenta fundamental para evitar custos regulatórios excessivos. A legislação espelha opções políticas, mas logo aquando da sua redação deve existir uma preocupação também com a sua eficácia prática.

    \n
  2. \n
  3. Porém, ainda é dada demasiado pouca relevância às regras de legística em Portugal, o que prejudica a qualidade da legislação e torna o próprio processo de produção legislativa mais moroso, porque mais casuístico. As sucessivas alterações do sistema político impediram a formação de práticas estabilizadas que consolidassem um regime único nessa área, implementado com rigor e de forma disseminada na produção legislativa.

    \n
  4. \n
  5. Para que este regime de legística seja efetivamente implementado, é necessário assegurar que existe apoio técnico adequado para que os projetos de diplomas legislativos sejam adequadamente revistos do ponto de vista técnico e jurídico.

    \n
  6. \n
  7. Num Estado de Direito não basta que sejam claras as normas, têm também de ser claras as razões que as ditaram. O exercício do poder legislativo deve, portanto, ser devidamente fundamentado. Tem de ser possível a todos entender as opções que presidiram aos normativos em causa.

    \n
  8. \n
  9. Porém, as leis da Assembleia da República normalmente não apresentam sequer preâmbulo, ou seja, não explicam o intuito do novo regime, não justificam nem identificam as alterações introduzidas, não apresentam qualquer fundamentação para a determinação do conjunto de obrigações ou proibições que são fixadas.

    \n
  10. \n
  11. Esta prática viola o princípio da obrigação de fundamentação de todo e qualquer ato público e torna os regimes pouco transparentes. Também os atos legislativos do Governo (decretos-lei) apresentam, com frequência, preâmbulos de onde não resulta a necessária fundamentação.

    \n
  12. \n
  13. A fundamentação dos diplomas legislativos deve, o mais possível, incluir uma concretização dos problemas que se pretende resolver, dos benefícios esperados e dos custos e dos riscos (e seus mitigantes) eventualmente decorrentes da implementação do diploma em causa.

    \n
  14. \n
  15. Muitos regimes jurídicos, com maior ou menor impacto, são objeto de frequentes alterações avulsas. O caso dos códigos de processo é, talvez, o mais evidente. Em paralelo, há vasta legislação avulsa sectorial que é recorrentemente alterada.

    \n
  16. \n
  17. Porém, as constantes modificações dos regimes tornam praticamente impossível para um cidadão comum conhecer a legislação efetivamente em vigor, uma vez que recurso à versão do diploma publicado em Diário da República não acolhe as alterações e é, por isso, dificilmente apreensível para um cidadão comum.

    \n
  18. \n
  19. A publicação sistemática de versões consolidadas dos diplomas legislativos é muito incipiente, devendo ser incrementada, de forma efetiva, para assegurar o acesso de todos a uma versão atualizada da legislação em vigor.

    \n
  20. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Para que servem as regras de legística? Porquê estabelecer regras de legística únicas para todos os atos normativos em Portugal?

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As regras de legística promovem uma escrita clara, sucinta e bem organizada. A sua aplicação torna a legislação e a regulamentação mais facilmente compreensível, facilitando a sua interpretação e aplicação pelos cidadãos.

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Todos os atos normativos devem ser compreensíveis, e, se todos seguirem as mesmas regras de legística:

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Como asseguramos que as regras de legística são adequadas e permanecem adequadas ao longo do tempo?

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As regras de legística devem ser revistas periodicamente para avaliar se se encontram a servir o seu propósito, numa lógica de melhoria incremental contínua.

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Qual a importância do apoio técnico especializado na área da legística?

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Escrever leis tem um pendor político e um pendor técnico. Do ponto de vista político, é necessário identificar quais as opções políticas que se pretendem verter no texto legislativo. Do ponto de vista técnico, é necessário verter essas opções políticas num texto legal.

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A preparação e elaboração de textos legais de qualidade requer um conhecimento das regras de legística, que promovem a existência de legislação mais clara e coerente entre si, facilitando a sua aplicação prática.

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O apoio técnico especializado permite que os decisores políticos tenham mais tempo disponível para o debate político, permitindo aprimorar as opções políticas, e permite também aprimorar o rigor técnico da legislação produzida.

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Porquê estabelecer a obrigatoriedade da publicação de preâmbulo associado a cada ato normativo?

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O preâmbulo é uma forma de apresentar expressamente a fundamentação por trás das opções tomadas no ato normativo em causa. Essa fundamentação, por sua vez, é essencial para compreender essas opções.

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Um preâmbulo que apresente uma fundamentação expressa para cada uma das opções tomadas:

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Qual a importância de promover nos diplomas legislativos que sejam indicados expressamente os problemas que se pretende resolver, os benefícios, os custos e os riscos esperados, bem como os mitigantes desses riscos?

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A indicação desta informação permite:

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Porquê determinar a publicação consolidada? Isso não é já feito em diversos sites institucionais da internet, incluindo na própria página online do Diário da República?

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É verdade que há vários sites na internet (por exemplo, o sítio da Procuradoria-Geral da República e o próprio Diário da República) que disponibilizam versões consolidadas de alguns diplomas, com especial enfoque, como é natural, nos grandes corpos legislativos, como os códigos. Também há outros sítios (Banco de Portugal, CMVM, Diversas Direcções-Gerais, etc.) que disponibilizam as versões consolidadas relativas à área sectorial onde têm intervenção.

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A legislação que é objeto de consolidação é, por isso, apenas uma pequena parcela da legislação em vigor. O Diário da República, ao contrário do que faz o Jornal Oficial da União Europeia, não oferece sistematicamente um serviço de consolidação, completo e atempado, da legislação em vigor. Numa sociedade onde o ritmo legislativo é tão acelerado, a ausência de versões consolidadas atualizadas torna muito difícil o conhecimento da legislação em vigor.

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Mas há várias iniciativas privadas que assentam na consolidação de legislação como modelo de negócio. A oferta atualmente existente não será suficiente?

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Existem diversos serviços orientados para profissionais, como advogados, onde é possível pagar para ter acesso a compilações e legislação consolidada. Mas esse serviço, naturalmente, não é gratuito. Uma vez que ter acesso fácil a legislação clara, atualizada e compreensível é um direito de todos os cidadãos, o Estado deve assegurar que esse serviço está disponível para todos, de forma gratuita.

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A consolidação e sistematização da legislação é uma tarefa exequível?

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É sim, por exemplo o Jornal Oficial da União Europeia consolida sistematicamente toda a legislação produzida. Se isso é feito para 24 versões linguísticas, será certamente possível fazê-lo para uma única língua.

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Também na Bélgica existe o serviço online “Moniteur Belge”, disponível em duas línguas oficiais (francês e flamengo), disponibilizando um motor de busca que, assente num potente servidor, permite consultar a legislação consolidada do país.

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OBJETIVO

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PROPOSTA

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    \n
  1. Consagrar a natureza pública dos crimes de violação, coação sexual e abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, garantindo, ao mesmo tempo, à vítima a faculdade de requerer a suspensão provisória do processo, de forma livre e informada.

    \n
  2. \n
  3. Valorizar o papel da vítima na decisão de suspensão provisória do processo em casos por crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual de menor não agravados pelo resultado, harmonizando o Código de Processo Penal com a Diretiva n.º 1/2014, emitida pela Procuradoria-Geral da República.

    \n
  4. \n
  5. Promover o incremento da componente multidisciplinar na formação dos magistrados, em áreas como a vitimologia, a psicologia, a sociologia e a violência sexual, de modo a que haja um cabal entendimento dos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, em várias vertentes, quer do crime, quer do agente, quer da vítima e das consequências para a vítima - não só físicas, mas também psicológicas.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Os crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual estão envoltos num silêncio ensurdecedor e, segundo a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o escasso número de denúncias tem origem na existência de vários obstáculos à revelação destes casos.

    \n
  2. \n
  3. Existem também relevantes entraves culturais como “o facto de estarmos perante um núcleo tão delicado da intimidade pessoal, o medo de ser desacreditado ou desacreditada pelo sistema judicial, pelas estruturas de apoio e até pela própria família, a desvalorização social da violência sexual, frequentemente ligada a uma culpabilização da própria vítima ou desresponsabilização parcial do agressor e o facto de, muitas vezes, o crime ocorrer no seio de uma relação de intimidade ou proximidade familiar explicam a renitência da vítima em denunciar um crime sexual”, de acordo com a APAV.

    \n
  4. \n
  5. São crimes onde as relações de poder têm grande relevância, abstendo-se a vítima frequentemente de denunciar o crime pelo facto de o agressor ser muitas vezes seu familiar ou conhecido próximo.

    \n
  6. \n
  7. Em 2020, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna de 2020, cerca de 17% das vítimas de violação eram familiares do autor do crime, e mais de metade das vítimas tinham uma relação de conhecimento com o autor do crime.

    \n
  8. \n
  9. Ao mesmo tempo, uma grande percentagem das decisões judiciais relativas a crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual têm sido muito polémicas, com a frequente desvalorização social destes crimes, ligada a uma culpabilização da própria vítima ou desresponsabilização parcial do agressor – confirmando os receios de muitas vítimas que optam, por este motivo, por não denunciar.

    \n
  10. \n
  11. Atualmente, o procedimento criminal por alguns destes crimes – nomeadamente os crimes de violação, coação sexual e abuso sexual de pessoa incapaz de resistência - depende de queixa, salvo se os crimes forem praticados contra menor ou deles resultar suicídio ou morte da vítima. Todavia, nos crimes de violação e de coação sexual, o Ministério Público pode dar início ao procedimento criminal, no prazo de seis meses a contar da data em que tiver tido conhecimento do facto e dos seus autores, sempre que o interesse da vítima o aconselhe.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Quais são as principais consequências de os crimes em apreço passarem a ter natureza pública, em vez de semipública?

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Existem duas principais consequências: por um lado, qualquer pessoa poderá denunciar o crime, e o processo correrá independentemente da vontade da vítima e, por outro lado, o prazo para queixa – atualmente de 6 meses – deixará de existir.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Porquê prever a suspensão provisória do processo?

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No regime proposto, a possibilidade de suspender provisoriamente o processo surge como “válvula de escape” do sistema. Assim, a vítima pode evitar que o processo prossiga para a fase de julgamento, sendo uma forma de ouvir a vítima e considerar a sua vontade, o que é fundamental para garantir o equilíbrio da proposta.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Tornar públicos os crimes de violação, coação sexual e abuso sexual de pessoa incapaz de resistência não significa obrigar a vítima a passar por um processo que não quis?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Não. A atribuição de natureza pública a estes crimes facilitaria o desbloqueio de várias situações e levaria um maior número de denúncias, uma vez que não dependeria apenas da vítima a participação destes crimes e o necessário impulso processual.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Esta alteração da natureza do crime não nega que nestes crimes é afetada, severa e gravemente, a esfera de intimidade da vítima, mas antes reconhece que é necessário que sejam compatibilizadas a necessidade de evitar a possível vitimização processual da vítima do crime e a necessidade de assegurar que o processo não é bloqueado por receio de repercussões ou de falta de apoio por parte da sociedade e, em particular, das entidades públicas.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Atualmente, nos casos dos crimes de coação sexual e violação, o Ministério Público pode dar início ao procedimento criminal, no prazo de seis meses a contar da data em que tiver tido conhecimento do facto e dos seus autores, sempre que o interesse da vítima o aconselhe – ou seja, o Ministério Público já tem competência para dar início ou encerrar o processo mediante a sua avaliação do que seja o interesse da vítima, sem que a vítima tenha, efetivamente, uma palavra a dizer.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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  1. Criar o Provedor da Criança, entidade independente a funcionar junto da Provedoria de Justiça e especializada na promoção e defesa dos direitos das crianças.

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  3. Atribuir ao Provedor da Criança a competência de verificar a conformidade do enquadramento legal e institucional português face ao Direito Internacional e Europeu e o poder de dirigir formalmente recomendações às diversas entidades públicas.

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  4. \n
  5. Atribuir ao Provedor da Criança a competência de divulgar e promover os direitos das crianças e os respetivos meios de defesa disponíveis.

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  6. \n
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RACIONAL

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  1. As crianças são, pelos mais diversos fatores, os cidadãos mais desprotegidos e que mais necessitam de proteção por parte da sociedade. Tendo em conta o impacto que as experiências vivenciadas na infância têm no desenvolvimento, torna-se crucial a criação de um mecanismo autónomo e exclusivo dedicado não só à defesa destes cidadãos, atentas as suas múltiplas especificidades, mas também à promoção dos seus direitos.

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  3. Em Portugal, as duas estruturas cujo trabalho se aproxima de uma defesa institucional dos direitos das crianças em especial são o Provedor de Justiça e a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ). Contudo, nenhuma destas entidades tem a configuração ideal para defender os direitos das crianças face ao Estado: o Provedor de Justiça não é uma entidade especializada nos direitos das crianças e a CNPDPCJ não é independente, apesar de ser autónoma, funcionando no âmbito do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

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  5. Em 2019, o Comité dos Direitos da Criança da ONU recomendava a Portugal que criasse um mecanismo específico, dentro da Provedoria de Justiça, para monitorizar, de forma independente, a aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança em Portugal.

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  7. Por outro lado, o atual mecanismo europeu de provedoria das crianças conta atualmente com 43 instituições de 34 países membros do Conselho da Europa. Infelizmente, Portugal é dos poucos membros da União Europeia que não pode fazer parte por não ter em funcionamento um organismo independente de promoção dos direitos humanos das crianças.

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  9. As crianças são seres humanos, titulares de direitos, que requerem uma especial proteção pela sua vulnerabilidade em razão da idade. O livre e saudável desenvolvimento das crianças é fundamental para garantir a dignidade da pessoa humana nas suas múltiplas dimensões. A criação de uma estrutura autónoma e exclusiva, reconhecida pelas instâncias internacionais dedicadas a este assunto e inserida em contexto europeu, é um passo imprescindível na proteção das crianças e contribui para levar mais longe os atuais mecanismos, insuficientes, de promoção dos direitos da infância.

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  11. O flagelo da pobreza infantil e da falta de oportunidades no acesso à saúde e à educação veio ser agravado pela pandemia dadas as desigualdades nas condições de ensino e a dificuldade da recuperação de aprendizagens.

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QUESTÕES FREQUENTES

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O Provedor da Criança deverá receber queixas relativas aos direitos das crianças?

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Poderá fazê-lo, mas deve remetê-las ao órgão competente – por exemplo, ao Ministério Público, caso receba uma denúncia de um crime, ou ao Provedor de Justiça, caso receba uma queixa relativa à atuação de uma entidade pública em concreto. O Provedor da Criança tem competências que não se confundem com a da Provedoria de Justiça, já que não passarão tanto por agir relativamente a casos concretos, mas sim relativamente ao enquadramento legal e institucional, nomeadamente monitorizando a aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança.

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Mas qual é a vantagem face ao atual modelo e à CNPDPCJ?

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A verificação da atuação do Estado e do enquadramento legal nacional deve ser feita por uma autoridade independente. A CNPDPCJ é um organismo que faz parte da administração pública, sendo tutelada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

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E porque não atribuir estas competências à Provedoria de Justiça?

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Por duas razões: desde logo porque o sentido da intervenção é distinto do sentido da intervenção da Provedoria de Justiça, sendo o Provedor da Criança menos vocacionado para casos concretos, e também porque as competências do Provedor de Justiça são muito amplas, tornando-se por isso difícil concretizar o objetivo de especialização.

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Como se compara Portugal internacionalmente neste tema?

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Portugal faz parte da minoria de membros do Conselho da Europa que não está representado no mecanismo internacional, ao contrário dos seguintes países: Albânia; Arménia; Azerbaijão; Bélgica; Bósnia e Herzegóvina; Bulgária; Croácia; Chipre; Dinamarca; Estónia; Finlândia; França; Geórgia; Grécia; Hungria; Islândia; Itália; Irlanda; Letónia; Lituânia; Luxemburgo; Malta; Moldávia; Montenegro; Noruega; Polónia; Sérvia; Eslováquia; Eslovénia; Espanha; Suécia; Holanda; Ucrânia e Reino Unido.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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  1. Processo Judicial

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  2. \n
  3. Prevenção e Intervenção

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  5. Comunicação e Campanhas

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  6. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A violência doméstica é um crime com milhares de vítimas em Portugal. O crime de violência doméstica envolve, na sua essência, uma assimetria de poder entre o agressor e a vítima (Ribeiro 2016), concretizada não só através da violência física, mas também psicológica, económica e/ou sexual (Cardoso 2012). As vítimas deste crime são maioritariamente mulheres e, segundo o Relatório Anual de Monitorização de Violência Doméstica de 2019, elaborado pelo Ministério da Administração Interna, em 2019 mais de 80% das vítimas das ocorrências participadas eram mulheres, enquanto mais de 80% dos denunciados eram homens. Sublinha-se, todavia, que a violência doméstica afeta também homens e crianças. Cumpre, ainda, referir a vulnerabilidade de muitos jovens LGBT+, particularmente suscetíveis de ser vítimas de violência doméstica em contexto familiar.

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  3. As recomendações internacionais sobre o combate à violência doméstica passam por uma intervenção global e não circunscrita ao direito penal. Sendo a violência doméstica um fenómeno complexo, a resposta ao mesmo terá de ser transversal e abrangente, sob pena de não ter os efeitos pretendidos (Cardoso 2012). É, portanto, fundamental que as vítimas de violência doméstica tenham acesso a serviços sociais de urgência, apoio e acolhimento, e recuperação. Isto inclui acompanhamento psicológico, apoio educativo à unidade familiar e apoio à formação e inserção laboral – questões já reconhecidas na legislação, em particular na Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, que estabelece o regime jurídico aplicável à prevenção da violência doméstica, à proteção e à assistência das suas vítimas, e que tem sido alvo de diversas alterações no sentido de aumentar a proteção das vítimas, especialmente das vítimas mais vulneráveis. A implementação destas intervenções tem, contudo, ficado aquém do pretendido.

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  5. É necessária uma estrutura que vise entrecruzar informação e conhecimentos entre todas as instituições e organismos que intervêm na problemática da violência doméstica (Ribeiro 2016). É preciso investir numa intervenção que não passe apenas pela punição, mas também pela educação, promoção do comportamento não violento e a resolução pacífica de conflitos.

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  7. É importante formular uma intervenção multidisciplinar capaz de celeridade e urgência, de modo a investir na segurança da vítima e, também, na reeducação dos agressores. Assim, poderemos garantir uma resposta por parte do Estado mais eficaz e adequada.

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  8. \n
  9. Atualmente, os números da violência doméstica em Portugal continuam a ser extremamente preocupantes. Segundo o já referido Relatório Anual de Monitorização de Violência Doméstica de 2019, em 2019, foram recebidas pelas Forças de Segurança, em média, 3 participações por hora, sendo que 31% das ocorrências participadas foram presenciadas por menores.

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  10. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Não se deve considerar que “entre marido e mulher não se mete a colher”, e que a violência doméstica é uma matéria do foro íntimo?

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Não. A Iniciativa Liberal considera que a violência doméstica é um crime gravíssimo, que atinge a dignidade da pessoa humana, fazendo sofrer as vítimas física, psicológica e socialmente.

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A violência doméstica é normalmente acompanhada de um clima de medo constante sentido pela vítima dentro da sua própria casa, e acompanhada de uma sensação de dependência, emocional ou financeira, por parte da vítima, que tolhe de forma quase absoluta a sua liberdade.

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Proteger a dignidade da pessoa humana, na sua dimensão de integridade pessoal, através do Direito, é uma obrigação social.

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O crime de exposição de menor a violência doméstica é um crime novo?

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Não. Os Projetos de Lei sobre esta matéria têm reunido pareceres positivos de diversas entidades, como o Conselho Superior do Ministério Público, a Ordem dos Advogados e a Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes. Algumas destas entidades sublinham que a exposição de menores a violência doméstica já se encontra criminalizada nos termos do artigo 152.º do Código Penal, reconhecendo, todavia, que nem sempre a prática judiciária tem seguido este entendimento, pelo que esta clarificação continua a ser pertinente.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Publicação de todas as decisões judiciais, anonimizadas, por excerto ou na íntegra, dos Tribunais superiores portugueses.

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  3. Elaboração de um plano tendo em vista a publicação das decisões dos tribunais de primeira instância, dos julgados de paz e dos centros de arbitragem públicos, num prazo de cinco anos, começando com um projeto-piloto de publicação das decisões do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém.

    \n
  4. \n
  5. Centralização da publicação das decisões judiciais na base de dados online do Ministério da Justiça.

    \n
  6. \n
  7. Definição, por via legal, dos critérios que determinam a publicação integral ou por excerto.

    \n
  8. \n
  9. Uniformização dos procedimentos de publicação, estabelecendo a quem compete a publicação, os seus prazos e o formato.

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. O escrutínio do exercício dos poderes públicos é uma componente essencial do funcionamento de uma democracia liberal. As decisões tomadas devem ser transparentes e fáceis de encontrar e compreender, como parte do debate público e do processo coletivo de tomada de decisões políticas.

    \n
  2. \n
  3. Os tribunais têm um papel social muito importante, através da resolução de litígios de forma pacífica e da promoção do cumprimento da lei e do Direito. Todos os dias, os tribunais dão corpo ao Estado de Direito, e o seu bom funcionamento é essencial para promover a paz social e a ordem pública, bem como a confiança das pessoas no regime.

    \n
  4. \n
  5. Todos os dias, os tribunais tomam decisões que têm impacto direto na vida das pessoas. Embora não exista em Portugal um sistema de precedente, as decisões tomadas, principalmente no caso dos tribunais superiores, influenciam as decisões dos outros tribunais e, também, as decisões tomadas pelas pessoas.

    \n
  6. \n
  7. Os tribunais têm, assim, um impacto muito relevante na forma como o Direito é aplicado e vivido, na prática, pela população. Têm um impacto relevante no funcionamento da sociedade, da economia e do sistema político, ao tomarem decisões vinculativas em matérias muito abrangentes, que vão de questões familiares, a matérias empresariais, ou a avaliações da conformidade de leis ou outros instrumentos com a Constituição.

    \n
  8. \n
  9. Para promover debate público e promover uma melhoria contínua da qualidade das decisões jurisdicionais, é necessário que as mesmas sejam escrutináveis e escrutinadas, quer no debate público e mediático, quer no debate académico, mais especializado. Ao decidir como melhorar, em contínuo, as nossas leis, tem de saber como as mesmas se encontram a ser aplicadas, na prática, por todos os tribunais.

    \n
  10. \n
  11. Para o efeito, é necessário que as decisões jurisdicionais estejam disponíveis e sejam facilmente acessíveis. Para ter uma verdadeira visão de conjunto, importa maximizar o número de decisões jurisdicionais disponibilizadas publicamente, não se encontrando fundamentos objetivos para distinguir certas decisões de outras.

    \n
  12. \n
  13. A divulgação das decisões jurisprudenciais permite também promover um maior debate e diálogo dentro do próprio sistema jurisdicional, promovendo-se desta forma uma melhoria contínua das decisões tomadas e, também, uma potencial maior previsibilidade das mesmas (dado que existe informação disponível para aferir qual a tendência de certo tribunal para tomar uma certa decisão).

    \n
  14. \n
  15. A transparência fomenta a confiança e robustece a capacidade da comunidade de introduzir melhorias, onde necessário. Ter acesso a todas as decisões jurisdicionais, através de uma base de dados adequadamente sistematizada e pesquisável, parece a melhor forma de maximizar a capacidade de existir escrutínio público, mediático e académico sobre os tribunais, fomentando e alimentando o debate público sobre quais as melhorias a introduzir no nosso sistema jurídico e jurisdicional.

    \n
  16. \n
  17. Em Portugal, não se encontra expressamente prevista a forma de publicação de decisões judiciais. Grande parte das decisões dos tribunais superiores não é publicada, inclusivamente não havendo transparência quanto ao critério seguido para publicação, ou não, de uma dada decisão.

    \n
  18. \n
  19. No entanto, a publicidade das decisões judiciais está prevista, nomeadamente no artigo 163.º do Código de Processo Civil, no artigo 86.º do Código de Processo Penal, e nos artigos 30.º e 185.º-B do Código de Processo nos Tribunais Administrativos. Estas normas continuam a ser aplicadas ignorando a evolução tecnológica ocorrida desde que foram criadas. Trata-se de uma abordagem parada no tempo, que resulta numa publicitação incompleta e parcial das decisões judiciais, com prejuízo para a visibilidade da justiça e para o escrutínio da mesma pelos cidadãos.

    \n
  20. \n
  21. Não sendo públicos os critérios utilizados para decidir quais as decisões que são publicadas, é impossível avaliá-los, ou perceber que tipo de decisões ficam de fora. Acresce que a publicação na Internet é hoje fragmentada, dispersa por mais do que um sítio internet, com todas as ineficiências que daí decorrem (duplicação de publicações, aumento de custos, dificuldades de consulta, etc.).

    \n
  22. \n
  23. No caso das decisões do Supremo Tribunal de Justiça, o atual modelo acarreta também dificuldades para que os cidadãos interponham o chamado “recurso para uniformização de jurisprudência”. Este recurso (de cariz extraordinário) é admissível caso exista jurisprudência conflituante sobre uma determinada matéria, permitindo ultrapassar esse conflito. A efetividade destes recursos é fortemente limitada quando o cidadão não tem forma de saber se existe um conflito jurisprudencial, visto que as decisões não são publicadas.

    \n
  24. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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De acordo com as estatísticas fornecidas pelo Tribunal Constitucional, o número total de casos decididos pelo Tribunal Constitucional em 2019 foi de 1683. Ao pesquisar o ano de 2019 na sua base de dados online, pode-se ver que apenas 785 casos foram publicados online.1

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No que diz respeito ao Supremo Tribunal de Justiça, de acordo com as estatísticas do Ministério da Justiça, o Supremo emitiu 1463 decisões de recurso (“Recursos de Revista”) relativas ao ano de 2019, mas apenas 785 foram publicadas online, dificultando-se assim o denominado recurso por conflito jurisprudencial previsto no artigo 688 do CPC,2 visto que os cidadãos não têm um cabal conhecimento das decisões tomadas por este Tribunal.

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Com respeito aos Tribunais de Recurso (“Tribunais da Relação”), 14.948 decisões de recurso (“Recursos de Apelação”) foram decididas em 2019, mas apenas 3643 decisões foram publicadas online (um rácio de cerca de 5 para 1 decisões/decisões publicadas).3

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Para além da quantidade dos dados, o que também é relevante avaliar é a qualidade dos dados. Em Portugal as decisões judiciais só estão disponíveis no formato (X)HTML. Outros formatos, como o XML, seriam preferíveis como um formato de dados aberto para reutilização, uma vez que metadados, como data, decisão e partes relevantes, poderiam ser mais facilmente codificados em parte do ficheiro XML.4

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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual a importância de aumentar o escrutínio das decisões judiciais? Isso não pode promover uma politização e uma mediatização excessiva da Justiça?

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O debate público informado é essencial para o bom funcionamento de uma democracia. Permite identificar e avaliar potenciais problemas e alternativas de solução.

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Os tribunais aplicam, todos os dias, a lei e o Direito. A forma como o fazem, o tempo que demoram, o tipo de questões que se levantam junto dos tribunais, todas estas matérias, entre outras, merecem ponderação pública e escrutínio público, no sentido de aferir se o sistema judicial se encontra a funcionar devidamente.

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Por outro lado, a transparência e o escrutínio fomentam a confiança. Os tribunais são órgãos de soberania e, como tal, devem ser transparentes na sua atuação. Conhecer as decisões proferidas pelos tribunais é fundamental para compreender como as leis e o Direito se encontram a ser aplicados na prática, permitindo identificar possíveis falhas e avaliar, também, possíveis soluções.

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Qual a importância de dinamizar o debate académico sobre decisões jurisdicionais?

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A divulgação de decisões jurisprudenciais permite a sua análise académica. Podem ser analisadas, de forma descritiva ou crítica, decisões específicas, ou conjuntos de decisões, para identificar tendências. Esta análise permite avaliar de forma mais completa e rigorosa a forma como a lei e o Direito se encontram, efetivamente, a ser aplicados, com destaque para análises setoriais, que permitam avaliar a forma como certas áreas do Direito funcionam, na prática.

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Do ponto de vista das políticas públicas, esta análise é essencial para compreender a efetividade prática das leis, face aos objetivos subjacentes às mesmas, e para procurar compreender o impacto social e/ou económico das decisões jurisprudenciais.

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Qual a importância de dinamizar o debate jurisdicional?

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A divulgação das decisões dos tribunais permite a que os vários tribunais conheçam as decisões dos seus pares e dos tribunais superiores. Este conhecimento permite aos tribunais terem em consideração essas decisões, aproximando-se ou afastando-se, de forma fundamentada, das mesmas.

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Este debate permitirá que os argumentos favoráveis e desfavoráveis a diversas interpretações jurídicas entrem em confronto de forma mais alargada, promovendo desta forma a identificação das interpretações mais sólidas e com fundamentos mais adequados, para cada caso concreto.

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Qual a importância de dinamizar a previsibilidade das decisões jurisdicionais? Porque é que este objetivo é promovido pela divulgação de decisões jurisprudenciais?

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O Direito tem dois grandes objetivos: a justiça e a certeza. A previsibilidade do Direito é essencial para permitir às pessoas viverem as suas vidas com uma ideia clara de como devem agir para agirem de acordo com os princípios e normas jurídicas aplicáveis, em cada momento, promovendo a confiança e evitando a incerteza, a ambiguidade e querelas desnecessárias.

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A divulgação de decisões jurisprudenciais permite conhecer com maior detalhe como cada tribunal decide sobre cada matéria, permitindo antecipar qual o veredito mais provável em cada caso concreto,

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Qual a importância de uniformizar a jurisprudência? Como é que a divulgação de decisões jurisprudenciais potencia esta uniformização?

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A uniformização da jurisprudência é essencial para promover a certeza jurídica, bem como uma aplicação da lei de acordo com o princípio da igualdade. É necessário evitar que casos iguais, do ponto de vista dos pressupostos de aplicação de uma dada norma jurídica, sejam decididos de forma diferente, dependendo do tribunal.

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É necessário assegurar que as decisões são uniformes, em casos análogos, do ponto de vista factual. É responsabilidade do Supremo Tribunal de Justiça promover essa uniformização.

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Ao divulgar todas as decisões jurisprudenciais, é possível identificar decisões que não são uniformes, o que pode então ser levado à atenção do Supremo Tribunal de Justiça.

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Qual a importância de divulgar as decisões de todos os tribunais, dos julgados de paz e de centros de arbitragem públicos? Porque não divulgar apenas as decisões dos tribunais superiores?

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Todas as decisões são relevantes. Algumas serão relevantes pelo seu impacto mais sistémico. Mas muitas decisões com impacto mais reduzido, sobre a mesma matéria, são relevantes, como forma de compreender como o Direito se encontra a ser aplicado na prática, identificar tendências e decisões menos habituais.

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Há matérias que poderão tender a não subir a tribunais de 2.ª instância, ou ao Supremo Tribunal de Justiça, ou ao Supremo Tribunal Administrativo, e que importa, na mesma, estudar e compreender como se encontram a ser tratadas pelos tribunais.

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Importa também avaliar o funcionamento dos julgados de paz e dos centros de arbitragem, o que apenas é possível, de forma mais efetiva, se forem conhecidas publicamente as suas decisões.

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Porquê divulgar as decisões dos tribunais de primeira instância e dos julgados de paz?

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Incluir as decisões de 1.ª instância e dos julgados de paz permitiria:

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Poder-se-ia argumentar que se estaria a dar mais relevância a decisões de 1.ª instância e de julgados de paz, que poderão depois ser utilizadas como “precedente” jurisprudencial, ainda que contra decisões de tribunais superiores.

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Importa referir, a este propósito, no entanto, que estes “precedentes” de tribunais de 1.ª instância e de julgados de paz sempre teriam muito menos autoridade que as decisões de tribunais superiores, e que sempre teriam de ser invocadas com base na sua argumentação, que poderia ser refutada (incluindo utilizando a argumentação apresentada por tribunais superiores).

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Por outro lado, decisões de 1.ª instância e de julgados de paz de qualidade, que se tornassem mais conhecidas após divulgação, poderiam ajudar a melhorar a qualidade das decisões sobre essas matérias, mesmo a nível dos tribunais superiores.

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Quer do ponto de vista do funcionamento da democracia em geral, quer do ponto de vista do debate jurídico, publicar decisões de todos os tribunais é a melhor proposta.

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Porquê apenas estabelecer critérios para a divulgação total ou por extratos?

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Embora seja importante que se saiba que existem todas as decisões, e os seus resultados, poderão existir decisões mais relevantes do que outras, do ponto de vista do seu conhecimento completo. Numa lógica de avaliação custo-benefício da divulgação, atendendo aos custos envolvidos, em especial, na anonimização de decisões, importa identificar as decisões mais relevantes, em que o conhecimento da sua fundamentação seja essencial, por exemplo por ser trave-mestra de uma certa tendência jurisprudencial.

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Porquê anonimizar as decisões antes de publicação? Isso não envolve custos elevados?

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Anonimizar as decisões permite salvaguardar a privacidade das pessoas e entidades envolvidas, não sendo do interesse público conhecer esses pormenores, nem tendencialmente relevante para a avaliação da decisão em causa.

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Os custos envolvidos na anonimização das decisões justifica o desenvolvimento de protocolos e mecanismos que procurem minimizá-los, e que serão objeto de estudo nos projetos-piloto.

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Esta medida não implicará custos elevados, devido à necessidade de digitalização das decisões judiciais?

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Como consta do artigo 24.º do CPTA e 132.º do Código de Processo Civil, os processos judiciais em matéria administrativa e cível têm já natureza eletrónica, sendo tramitados através de plataforma eletrónica. A apresentação de peças processuais pelas partes, assim como os atos processuais de magistrados são efetuadas por via digital. (cfr. arts. 4.º e 19.º da Portaria n.º 280/2013).

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Fazendo um paralelismo com a publicitação de documentos administrativos, a Lei atualmente em vigor já sufraga o entendimento de que a transmissão de documentos administrativos que já se encontrem em formato digital não implicam custos de grande relevância.

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Nos termos do artigo 14.º, al. d), da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos, “No caso de reprodução realizada por meio eletrónico, designadamente envio por correio eletrónico, não é devida qualquer taxa.” Como afirmado pela Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, nomeadamente no seu Parecer n.º 32/2021 “Assim, pelos documentos que (já) estão informatizados (em que já foi feita a conversão para digitalização) e que são enviados por correio eletrónico ao requerente, não é devida qualquer taxa.”

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A publicitação das decisões judiciais, tal como já sucede no âmbito dos procedimentos administrativos, não implicará qualquer digitalização de documentos (e consequentemente, grandes custos acrescidos) visto que os processos judiciais são já tramitados por via eletrónica.

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Porquê esperar 5 anos para publicar todas as decisões de primeira instância?

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Em média, um tribunal judicial profere um pouco mais de 11.000 decisões por ano. Portugal tem 38 tribunais judiciais, ou seja, existem cerca de meio milhão de decisões por ano.

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Ao mesmo tempo, a anonimização de decisões judiciais implica bem mais que expurgar os nomes das decisões, carecendo de recursos, técnicos e humanos, que atualmente não existem no sistema judicial. Propondo-se um projeto-piloto, pretende-se compreender os custos e as dificuldades sentidas neste processo, de forma a mitigá-los no longo prazo.

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Qual a importância de projetos-piloto neste domínio?

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Os projetos-piloto permitem identificar dificuldades práticas com a política de divulgação de decisões jurisprudenciais e protocolos para a efetivar da forma mais eficiente, atendendo às dificuldades identificadas. Permite também avaliar o impacto potencial da política em causa.

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Porquê ter o projeto-piloto no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém?

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O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém é um tribunal de competência especializada, que decide sobre matérias que raramente chegam ao Supremo Tribunal de Justiça - a matéria contra-ordenacional esgota-se frequentemente nos Tribunais da Relação.

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Assim, pela especialização do tribunal e consequente particularidade da matéria, faz sentido que se publiquem as decisões de primeira instância proferidas por este tribunal.

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Qual a importância de criar uma base de dados centralizada?

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A base de dados centralizada facilita o acesso às decisões dos tribunais. Quem tenha interesse, sabe que poderá encontrar a decisão num sítio específico, evitando-se a dispersão de informação, e facilitando que a mesma seja encontrada por quem a procure ou a quem interesse.

","position":120},{"html":"\n","position":121}],"position":7,"title":"GARANTIR A DIVULGAÇÃO DIGITAL DAS DECISÕES JUDICIAIS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

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    \n
  1. Criar um Conselho Superior das Magistraturas, que funda o Conselho Superior da Magistratura, Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e o Conselho Superior do Ministério Público;

    \n
  2. \n
  3. O Conselho Superior das Magistraturas integrará:

    \n\n
  4. \n
  5. Os membros do Conselho Superior das Magistraturas terão de reunir requisitos de reconhecida honestidade e integridade, independência de espírito e competências, conhecimento e experiência para o cargo;

    \n
  6. \n
  7. Serão designados para um mandato único de dez anos, não renovável;

    \n
  8. \n
  9. O orçamento do Conselho Superior das Magistraturas será definido pela Assembleia da República, encontrando-se o Conselho Superior das Magistraturas sujeito a auditoria pelo Tribunal de Contas;

    \n
  10. \n
  11. O Conselho Superior das Magistraturas será responsável por:

    \n\n
  12. \n
  13. O acesso à magistratura judicial e ao Ministério Público será feito por concurso, com licenciatura em Direito, mestrado em Direito, e requisito mínimo de cinco anos de experiência profissional relevante, e transformação do Centro de Estudos Judiciários num centro de formação contínua para magistrados, sendo o concurso avaliado pelo Supremo Tribunal de Justiça, no caso dos juízes, e pela Procuradoria-Geral da República, no caso dos magistrados do Ministério Público.

    \n
  14. \n
  15. A avaliação dos magistrados será feita com base em critérios qualitativos e quantitativos relativos à função, e remuneração com base nessa mesma função, incluindo componente variável destinada a premiar prestações particularmente meritórias.

    \n
  16. \n
  17. Será estabelecido um regime transitório de adaptação ao novo sistema, gerido por uma entidade independente, que permita respeitar expectativas criadas pelo sistema vigente, mas também acautelar a estabilidade da reforma defendida nesta proposta.

    \n
  18. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. Os juízes e os magistrados do Ministério Público têm uma função essencial na promoção do regular funcionamento do sistema judiciário.

    \n
  2. \n
  3. Integrar o corpo de juízes ou de magistrados do Ministério Público deve ser uma função de prestígio, e o exercício de funções como magistrado deve ser encarado como uma função de interesse público.

    \n
  4. \n
  5. O corporativismo é inimigo do mérito e da transparência, corroendo a confiança da população no funcionamento dos tribunais e do Ministério Público.

    \n
  6. \n
  7. A falta de transparência na designação para os tribunais superiores remove dignidade e secundariza o exercício de funções nesses tribunais, que padece ainda de não ser praticamente escrutinada por qualquer entidade externa.

    \n
  8. \n
  9. O acesso à magistratura deve depender de um nível de experiência profissional comprovada suficiente para a pessoa exercer a função, não de acesso a um curso preparatório teórico. O exercício de funções como magistrado depende de um grau relevante de experiência, que permita à pessoa compreender cabalmente um conjunto alargado de situações.

    \n
  10. \n
  11. Juristas de mérito reconhecido, e de ampla experiência, devem poder entrar diretamente para a magistratura, através de nomeação. Trazem perspetivas novas e diferentes face a juízes de carreira, contribuindo para maior diversidade de pensamento e maior debate, com as vantagens inerentes para as decisões dos tribunais.

    \n
  12. \n
  13. Os magistrados devem ser avaliados com base em critérios qualitativos e quantitativos relativos exclusivamente às funções desempenhadas, e remunerados em conformidade, incluindo, potencialmente, uma componente variável, associada a desempenhos particularmente meritórios da função. O objetivo será promover o mérito e a qualidade das decisões judiciais.

    \n
  14. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Esta proposta não vai diminuir a independência das magistraturas?

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Os magistrados continuariam a beneficiar das proteções legais de que hoje dispõem relativamente à sua independência, incluindo, no caso dos juízes, por exemplo, a sua inamovibilidade. Por outro lado, a nomeação de membros para o Conselho Superior das Magistraturas assentaria em critérios que promoveriam a sua independência, e seria estabelecido um mandato único longo, que também promoveria essa independência.

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O funcionamento do sistema judiciário à margem de qualquer controlo externo tem resultado num excessivo corporativismo e fechamento do sistema ao exterior, que urge combater, a bem da transparência, da confiança, e da abertura e regular funcionamento do sistema judiciário.

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Esta proposta não vai politizar as magistraturas?

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A democracia liberal é um sistema com freios e contrapesos, de separação e interdependência de poderes, que impede a concentração de poder e permite e promove o controlo dos diversos poderes.

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As magistraturas funcionam hoje numa lógica corporativa, com parco escrutínio externo da sua atividade. O escrutínio público e político é crucial em democracia, para promover uma melhoria continuada da qualidade das instituições.

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A proposta visa quebrar esta lógica corporativa, mantendo as proteções da independência dos juízes, mas impedindo as magistraturas de funcionarem viradas apenas para si mesmas.

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Porquê estabelecer um Conselho Superior das Magistraturas e não dois conselhos, um para juízes e outro para Ministério Público?

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A dimensão do país não justifica a existência de dois órgãos com funções muito similares. A maior escala do conselho único conferir-lhe-á também maior grau de influência, independência e capacidade de atuação sobre o sistema judiciário.

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Porquê estabelecer uma maioria de membros não-magistrados no Conselho Superior das Magistraturas?

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O objetivo é promover uma maior independência do Conselho Superior das Magistraturas face aos magistrados. Procura-se criar, neste Conselho, um ascendente de membros não ligados às magistraturas, e, portanto, mais autónomos no seu pensamento face ao pensamento que prevaleça entre magistrados.

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Os magistrados continuariam representados no Conselho, mas, se adotarem uma lógica corporativa no seu processo de decisão, terão de convencer pessoas de fora do setor, qualificadas e autónomas, das propostas que façam e das ideias que defendam.

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Porquê estabelecer que o Presidente do Conselho Superior das Magistraturas seja de fora das magistraturas?

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O Presidente do Conselho Superior das Magistraturas terá um poder relevante sobre o funcionamento deste órgão, dinamizando e moderando reuniões, ou por controlo da agenda debatida nessas reuniões, entre outros poderes.

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Não sendo magistrado, sairia assim reforçada a independência do Conselho Superior das Magistraturas face a eventuais interesses corporativos.

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Porquê estabelecer mandatos únicos de dez anos, não renováveis, para exercer funções no Conselho Superior das Magistraturas?

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Para promover a independência do Conselho Superior das Magistraturas face ao poder político e aos ciclos políticos conjunturais, permitindo a sua atuação com base numa lógica de longo prazo.

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Porquê estabelecer uma intervenção do Conselho Superior das Magistraturas nas nomeações e em matérias disciplinares?

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O objetivo é contribuir para uma menor endogamia nas escolhas, e que as mesmas dependam efetivamente do preenchimento de critérios de mérito para o exercício da função, bem como diminuir os conflitos de interesses na instrução e decisão sobre processos disciplinares.

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Porquê estabelecer que o acesso às magistraturas deve depender de concurso após um certo período de experiência profissional, substituindo o sistema atual de acesso através do Centro de Estudos Judiciários?

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O atual sistema permite que pessoas sem suficiente experiência prática acedam à magistratura, o que poderá gerar assimetrias relevantes entre os magistrados e, por exemplo, os advogados com os quais se deparam, e deixá-los também sem a experiência relevante para avaliar de forma equilibrada as situações da vida com as quais se deparam e sobre as quais devem decidir.

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Ao invés de se considerar que esta questão pode ser suprida com um curso teórico no Centro de Estudos Judiciários, deve promover-se que as pessoas em questão dispõem efetivamente de experiência prática suficiente para começarem a tomar as decisões que os magistrados têm de tomar.

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Os concursos (que poderão incluir uma componente escrita e uma componente de entrevista) permitirão aferir se as pessoas com a experiência em causa possuem os conhecimentos necessários para o exercício da função.

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Os juízes são titulares de órgãos de soberania e têm que tomar decisões que afetam de forma relevante a vida dos outros, num contexto em que saber como as coisas funcionam na prática é muito relevante, não apenas um estudo teórico do Direito, de forma a promover que se encontram capacitados a lidar com as diversas situações complexas que lhes serão colocadas nos tribunais.

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Porquê admitir que juristas de mérito possam tornar-se juízes sem primeiro passar pelos tribunais de 1.ª instância?

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O objetivo é aumentar a diversidade de experiências nos tribunais superiores. Pessoas com suficiente e amplamente reconhecida idoneidade e experiência jurídica encontram-se capacitadas a integrar tribunais superiores, ainda que sem experiência judicial prévia, e contribuirão para trazer perspetivas diferentes sobre as matérias que sejam colocadas perante os tribunais superiores.

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Porquê o controlo por parte da Assembleia da República?

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A Assembleia da República, enquanto órgão representativo das diversas tendências de opinião dentro do país, e centro da democracia representativa e da soberania popular, deve dispor de amplos poderes de controlo sobre todo o sistema político.

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Dado ser o órgão que representa as diversas tendências de opinião, estará em melhor posição para poder questionar e decidir sobre as magistraturas, procurando consensos entre diversas correntes sobre quem deve julgar os casos mais relevantes no sistema judicial português.

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Porquê estabelecer a necessidade de uma maioria qualificada para a designação do Conselho Superior das Magistraturas, no caso dos membros designados pela Assembleia da República?

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Uma maioria qualificada de 2/3 dos deputados em efetividade de funções força à existência de debate e confere uma maior representatividade à escolha efetuada, dificultando que a sua seleção dependa apenas de uma maioria absoluta que algum partido, conjunturalmente, detenha.

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Porquê não haver controlo por parte do Governo?

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O Governo não possui a legitimidade democrática direta da Assembleia da República, não dispõe da pluralidade de visões representadas na Assembleia da República e, enquanto órgão máximo da Administração Pública, controla o poder executivo, que não deve ter ascendente sobre o poder judicial.

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Porquê assegurar que existe uma avaliação dos magistrados com base em critérios qualitativos e quantitativos?

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É essencial que a avaliação dos magistrados ocorra de acordo com as melhores práticas internacionais, de modo a ser possível identificar de forma objetiva os magistrados com mérito e que desempenham as funções com qualidade e de forma eficiente, contribuindo assim para um bom funcionamento do sistema judiciário e para promoções com base no mérito do candidato.

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Porquê estabelecer uma componente variável para a remuneração dos magistrados, e porquê a insistência em critérios relativos ao desempenho?

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A componente variável tem por função promover o mérito, de acordo com indicadores bem pensados relativos ao desempenho efetivo das funções, do ponto de vista qualitativo, mas também quantitativo. Aqueles que tenham melhor prestação devem ser premiados adequadamente pelo seu desempenho, de forma diferenciada face a outros que não tenham um desempenho tão positivo, e, especialmente, aqueles que tenham um desempenho negativo.

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Porquê estabelecer um regime transitório?

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O regime transitório visa respeitar expectativas criadas pelo sistema vigente, mas também acautelar a estabilidade da reforma defendida nesta proposta.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

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    \n
  1. Aumentar os limiares de acesso ao regime de apoio judiciário, permitindo o acesso a mais pessoas.

    \n
  2. \n
  3. Flexibilizar o acesso ao pagamento em prestações e ao pagamento diferido das taxas de justiça.

    \n
  4. \n
  5. Criar um projeto-piloto de introdução de um critério qualitativo para o acesso ao apoio judiciário, permitindo ao requerente de apoio judiciário a possibilidade de demonstrar que não consegue fazer face aos encargos com o processo.

    \n
  6. \n
  7. Promover os meios alternativos de resolução de litígios, nomeadamente:

    \n\n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O acesso à Justiça não pode depender da condição social da pessoa. Todos, sem exceção, devem ter acesso efetivo ao sistema judiciário. Apenas assim se pode efetivar, verdadeiramente, um Estado de Direito.

    \n
  2. \n
  3. O regime de acesso aos tribunais deve, portanto, ser equitativo, permitindo que todos possam aceder à tutela jurisdicional para resolver os seus litígios.

    \n
  4. \n
  5. Em Portugal, em grande medida, o acesso à Justiça não é equitativo e, infelizmente, demasiadas pessoas, em especial de camadas sociais mais pobres, ficam sem acesso aos tribunais por motivos meramente financeiros e económicos, e não por falta de mérito da sua posição.

    \n
  6. \n
  7. Esta desigualdade no acesso à justiça deve-se, desde logo, ao próprio regime de acesso aos tribunais.

    \n
  8. \n
  9. Embora se justifique a existência de um pagamento pela utilização do serviço judiciário, para evitar o acesso irrestrito aos mesmos, independentemente de uma ponderação, por parte das próprias partes, do mérito da causa, é essencial que este pagamento não seja visto como uma forma de financiamento dos tribunais, e não constitua um bloqueio, efetivo, do acesso à Justiça.

    \n
  10. \n
  11. É necessário, portanto, que exista um apoio para quem necessite de acorrer ao sistema judiciário, mas não tenha os meios económicos e financeiros para o efeito.

    \n
  12. \n
  13. O apoio judiciário permite a pessoas em situação de carência económica beneficiar da nomeação de advogado ou solicitador oficioso e/ou da redução, ou mesmo da isenção, dos gastos inerentes ao processo judicial.

    \n
  14. \n
  15. O sistema de apoio judiciário deve ser suficientemente abrangente e flexível para abranger quem dele efetivamente necessite, de forma a assegurar acesso universal efetivo ao sistema judiciário.

    \n
  16. \n
  17. Em Portugal, existem indícios muito fortes de que o sistema de apoio judiciário deixa de fora mais pessoas do que deveria. Mesmo pessoas com dificuldades económicas e financeiras, que vivem no limiar de uma existência condigna, não têm acesso a apoio judiciário. Recentemente, aliás, o Bastonário da Ordem dos Advogados afirmou que, “[o] apoio judiciário, neste momento, só está acessível a pessoas mesmo muito pobres. Temos a classe média completamente fora do acesso à Justiça, e isso é muito preocupante num Estado de Direito”.

    \n
  18. \n
  19. Não há tutela efetiva da garantia de acesso aos tribunais quando temos situações em que a taxa de justiça a suportar consome quase todo o rendimento mensal disponível da pessoa, o que acontecerá, em especial, quando os rendimentos líquidos sejam próximos do salário mínimo nacional. Na prática, isso torna inviável o pagamento da taxa de justiça e exclui os cidadãos de baixos rendimentos do acesso à justiça, dado que, ainda assim, não terão acesso a apoio judiciário.

    \n
  20. \n
  21. Assim, importa alargar o regime de acesso ao apoio judiciário. Uma forma será aumentar os limiares de acesso, permitindo a mais pessoas acederem ao apoio, de forma genérica. Essa atualização do regime de acesso ao apoio judiciário deve ter em conta os níveis de rendimentos, mas também os níveis de custo de vida, de forma a permitir abarcar, de forma efetiva, pessoas que, de outra forma, teriam que fazer um esforço muito relevante para comportar os custos em causa.

    \n
  22. \n
  23. Uma outra possibilidade, que pode complementar os critérios quantitativos já existentes, seria introduzir critérios qualitativos de acesso ao apoio judiciário. Esses critérios qualitativos permitiriam ter em conta o caso concreto, quando os critérios quantitativos gerassem situações de manifesta injustiça, em que pessoas ficassem, naquele caso concreto, incapazes de aceder aos tribunais, por motivos de carência económica.

    \n
  24. \n
  25. Por outro, o pagamento das taxas de justiça pode ser flexibilizado, permitindo o diferimento do seu pagamento, ou que sejam pagas em prestações. Esta flexibilização deverá ter em conta as circunstâncias concretas do caso.

    \n
  26. \n
  27. Para garantir o acesso à Justiça, desempenham também um importante papel os meios alternativos de resolução de litígios, incluindo a mediação, a arbitragem e os julgados de paz.

    \n
  28. \n
  29. Existem casos em que importa para a resolução do conflito, não o formalismo de um tribunal, mas a intervenção de um perito que auxilie as partes a chegarem a um acordo, facilitando e promovendo compromissos. A existência destes serviços deve ser de conhecimento generalizado, devendo também promover-se a existência de mediadores capacitados a auxiliar as pessoas a resolverem os seus litígios de forma eficaz e equitativa, a contento de todas as partes.

    \n
  30. \n
  31. Existem também mecanismos de conciliação, próximos dos mecanismos de mediação, mas em que o perito conciliador tem uma participação e intervenção mais ativa, podendo propor, ativamente, soluções de compromisso.

    \n
  32. \n
  33. Em ambos os casos, encontra-se em causa a facilitação de um acordo entre as partes, por alguém especializado para o efeito.

    \n
  34. \n
  35. Os tribunais arbitrais constituem uma alternativa aos tribunais de judiciais, em que o processo seguido é mais simples e mais flexível, podendo ser adequado especificamente ao caso em concreto, sendo sempre necessário assegurar igualdade de armas e equidade. A utilização de tribunais arbitrais públicos tem ajudado a diminuir a pressão sobre os tribunais judiciários, sem perda de imparcialidade e da equidade.

    \n
  36. \n
  37. Os julgados de paz são tribunais que se focam em ações tendencialmente mais simples, cujas causas são resolvidas por mediação, conciliação ou sentença. As taxas a pagar para acesso aos julgados de paz são mais baixas que as dos tribunais judiciais. Em 2020, segundo o Relatório do Conselho de Julgados de Paz, “o tempo médio de resolução dos processos findos manteve-se em níveis comparativamente aceitáveis (188 dias) no panorama da Justiça em Portugal”.

    \n
  38. \n
  39. O acesso generalizado a estas alternativas permite aliviar a carga dos tribunais judiciais e, ao mesmo tempo, promover o acesso a uma forma de resolução pacífica de litígios que poderá ser mais apropriada àquele caso concreto.

    \n
  40. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Porquê potenciar os meios alternativos de resolução de litígios?

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Os meios alternativos de resolução de litígios permitem, de forma processualmente mais simples, resolver litígios mais simples ou, no caso de processos mais complicados, resolvê-los sem ter de recorrer aos tribunais, disseminando e tornando assim mais eficiente a possibilidade de conseguir decisões sobre litígios.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

No caso da mediação e dos Julgados de Paz, os custos são também bastante mais reduzidos que os custos de recorrer a um tribunal comum.

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Mas estes meios alternativos de resolução de litígios não dão menos garantias que os tribunais?

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Não - menos burocracia não significa necessariamente menos garantias. Ainda assim, quando os litígios são simples, os processos podem, muitas vezes, acompanhar essa simplicidade, se ocorrerem através de um dos meios alternativos de resolução de litígios - e nesse caso conciliar-se-ão as garantias necessárias com a celeridade desejada.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Mais ainda, em processos de mediação as partes podem desistir a qualquer momento, e de muitas sentenças dos Julgados de Paz cabe recurso para os tribunais de primeira instância, assegurando todas as garantias.

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O que se pretende com a introdução de um critério qualitativo para o acesso ao apoio judiciário?

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Pretende-se que, em situações excecionais, pessoas que possam não cumprir com os critérios formais para aceder ao apoio judiciário, consigam demonstrar que não conseguem fazer face aos encargos com o processo, e que lhes possa ser atribuído apoio judiciário.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Pretende-se, portanto, que este critério funcione como uma “válvula de escape” do sistema. Atualmente o dirigente máximo dos serviços de segurança social competente para a decisão sobre a concessão de proteção jurídica já pode decidir de forma diversa da que resultaria da aplicação dos critérios se “entender que a aplicação dos critérios (...) conduz a uma manifesta negação do acesso ao direito e aos tribunais”. Sendo este um poder exclusivo do dirigente máximo dos serviços de segurança social, este critério mostra-se excessivamente restritivo.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Através de um projeto-piloto tentar-se-á perceber, por um lado, as variações na atribuição do apoio judiciário face à aplicação apenas dos critérios quantitativos, incluindo os custos, e, por outro lado, quem são as pessoas que o atual sistema de apoio judiciário desprotege, e em que condições se encontram; tal permitirá, eventualmente, uma adaptação desse próprio sistema.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Fazer aumentar o número de pessoas que pode beneficiar de apoio judiciário não faz aumentar os custos para o Estado?

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Sim, faz. A Justiça é uma função essencial do Estado de Direito Democrático. Não existe verdadeira Justiça se alguns dos cidadãos não conseguem aceder-lhe – o que, sabe-se, atualmente sucede em Portugal. Uma Justiça acessível a todos é fundamental, até para que os cidadãos possam combater as ilegalidades do próprio Estado, e possam fazer valer os seus direitos individuais.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Nesse sentido, e considerando que o regime de apoio judiciário deve ser devidamente fiscalizado para prevenir e sancionar as fraudes que possam existir, a Iniciativa Liberal considera estes custos necessários para o funcionamento do Estado que se almeja – um Estado pequeno, mas forte.

","position":40},{"html":"\n","position":41}],"position":9,"title":"ALARGAMENTO DO APOIO JUDICIÁRIO E PROMOÇÃO DE MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTAS

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Aumentar o grau de autonomia de gestão das entidades na área da Justiça (tribunais, conservatórias, etc.), em articulação com os municípios, garantindo um acompanhamento real desse património (dada a proximidade dos decisores e o conhecimento das necessidades reais dos utentes) e uma capacidade de reação mais breve, continuando o Estado central a assegurar financiamento e alocação de recursos adequada;

    \n
  2. \n
  3. Incrementar os recursos alocados à capacidade informática na área da Justiça, incluindo à área da cibersegurança;

    \n
  4. \n
  5. Publicitar indicadores de desempenho na área da Justiça.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Justiça precisa de ser gerida de forma eficaz e eficiente. Para o efeito, é necessário preparar um conjunto de indicadores de gestão rigorosos, de cariz quantitativo (quando possível) e qualitativo (quando necessário), que permita uma visão holística dos resultados da Justiça.

    \n
  2. \n
  3. Estes indicadores, para serem eficazes, devem levar a alterações à gestão da Justiça, sempre que considerado pertinente. Uma forma relevante de aumentar a sua eficácia é que não se encontrem apenas disponíveis internamente, ou sequer apenas entre operadores da área da Justiça.

    \n
  4. \n
  5. Para maximizarem o seu impacto, os indicadores devem ser publicitados e divulgados de forma ampla, para serem sujeitos a adequado debate e escrutínio públicos.

    \n
  6. \n
  7. Por outro lado, é importante a área da Justiça aproveitar os ganhos de eficiência trazidos pelas soluções digitais disponíveis, mitigando adequadamente os inerentes riscos. A transição digital não pode passar ao lado do Estado, incluindo da área da Justiça, e deve ser colocada ao serviço de todos, de forma a conseguirmos aumentar a capacidade de resposta do setor da Justiça, incluindo através de procedimentos e processos mais céleres, nas conservatórias, nos tribunais e em outros espaços ligados à área da Justiça.

    \n
  8. \n
  9. A informatização e automatização de processos e procedimentos permite, ainda, libertar os trabalhadores da Justiça de funções burocráticas e consumidoras de tempo, para que possam assumir funções de maior valor acrescentado, contribuindo, também nessa perspetiva, para a celeridade da Justiça.

    \n
  10. \n
  11. O Ministério da Justiça gere, a partir do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, em Lisboa, milhares de edifícios (tribunais, conservatórias, etc.), o que supõe anualmente a realização de muitas centenas de obras (com os respetivos concursos/adjudicações e consequentes exigências de acompanhamento).

    \n
  12. \n
  13. Esta centralização tinha como objetivo uma maior eficiência na gestão do respetivo património, mas acabou por ter um resultado inverso, com uma sobrecarga dos serviços e uma baixa eficiência.

    \n
  14. \n
  15. Perante o número elevado de solicitações e a deteção de necessidades, os serviços tendem a concentrar os esforços nos desafios mais significativos, descurando ou negligenciando muitas situações que, mesmo que apresentem menor âmbito ou impliquem menor despesa, nem por isso deixam de afetar a qualidade do funcionamento da Justiça em diversas comarcas.

    \n
  16. \n
  17. A menor proximidade do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça diminui também a capacidade para identificar problemas e dar resposta célere aos mesmos.

    \n
  18. \n
  19. Importa encontrar uma solução que permita, por um lado, assegurar uma rápida e efetiva resolução dos problemas e, por outro, promover uma gestão eficiente dos recursos disponíveis.

    \n
  20. \n
  21. Aumentar o nível de autonomia das diversas entidades públicas na área da Justiça (tribunais, conservatórias, etc.), dotando-as de orçamentos próprios, contribuirá para uma identificação e resolução mais célere dos problemas. Envolver os municípios na gestão patrimonial na área da Justiça também o fará, dada a sua também maior proximidade aos problemas a identificar e resolver.

    \n
  22. \n
  23. Ainda assim, a Justiça continua sempre a ser uma função do Estado central, pelo que deve ser este a garantir um financiamento adequado, e a criar mecanismos de controlo de despesa descentralizados adequados.

    \n
  24. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

A descentralização dos serviços implicará a multiplicação de recursos?

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Esse risco apenas subsiste na medida em que a descentralização não seja devidamente implementada.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Descentralizar não tem de significar replicar as estruturas centrais diversas vezes, nem deve ser assim. Por exemplo, as competências base das funções de gestão de património de Justiça podem ser articuladas com outras funções de gestão de património, de acordo com a existência, ou não, de escala e estrutura – ou seja, quem gira outro património a nível municipal, poderá gerir também o património da Justiça.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Além disto, é importante que se acautele que as despesas que para as autarquias decorrentes da descentralização das competências devem ser compensadas com as correspondentes transferências financeiras do Estado central para as entidades na área da Justiça e para as autarquias. Em suma, é possível e desejável compatibilizar a descentralização com eficácia e eficiência.

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Porquê utilizar indicadores de desempenho públicos?

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Os indicadores de desempenho servem para monitorizar, analisar e recolher dados que permitam melhorar o trabalho das instituições, tanto em termos de eficiência, como em termos de transparência, possibilidade de escrutínio e confiança dos cidadãos nas instituições.

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A gestão por indicadores permite, por um lado, definir objetivos e motivar as pessoas envolvidas na organização e, simultaneamente, permite aos cidadãos e ao poder político escrutinar eficazmente o trabalho das instituições, neste caso, dos tribunais.

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Mais ainda, a gestão por indicadores permite facilmente observar problemas e necessidades, e alocar os recursos para responder a essas necessidades, permitindo ainda prever os resultados futuros, com base nesses mesmos indicadores.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE PORTUGAL DEVE CONDUZIR UMA POLÍTICA EXTERNA, NO RESPEITO DA DEMOCRACIA LIBERAL E DIREITOS HUMANOS, DE BOA-VIZINHANÇA E COOPERAÇÃO COM OS OUTROS PAÍSES E ENTIDADES, VIRADA PARA OS PORTUGUESES E INTERESSES DOS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO.

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REFORMA NA REDE CONSULAR PORTUGUESA

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POLÍTICA EXTERNA DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

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COOPERAÇÃO NA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 NO QUADRO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

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OBJETIVOS

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PROPOSTA PARA OS POSTOS CONSULARES

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    \n
  1. Mais liberdade para contratar e despedir, com as devidas dinâmicas que impossibilitem compadrios e nepotismo.

    \n
  2. \n
  3. Trabalhar junto com consultoras de sistemas de informação para melhorar a arquitetura dos sistemas dos postos consulares e torná-los mais eficazes.

    \n
  4. \n
  5. Reduzir a carga burocrática manual, priorizando o digital.

    \n
  6. \n
  7. Eliminar a ‘Carta de Confirmação de Morada’ – confirmação de nova morada feita no perfil online.

    \n
  8. \n
  9. Facilitar o envio de pin do cartão de cidadão, bem como apoio na realização da chave móvel digital para cidadãos que recentemente tenham ido viver para o estrangeiro e que vivam a distância não deslocável ao posto consular mais próximo.

    \n
  10. \n
  11. Quem estiver no estrangeiro temporariamente, ou durante um período indefinido, não precisa de alterar a morada no cartão de cidadão para votar:

    \n\n
  12. \n
  13. Recenseamento eleitoral feito online, com possibilidade de registo como “overseas voter\" (voto no estrangeiro), semelhante ao sistema britânico.

    \n
  14. \n
  15. Facilitar eventual voto antecipado aos eleitores residentes no estrangeiro, como acontece com os portugueses residentes em Portugal.

    \n
  16. \n
  17. Criar plataformas para perfis online no portal de cada consulado para cada pessoa com inscrição consular, com as suas informações básicas (cartão de cidadão, morada, recenseamento...), com opções para obter qualquer outro documento (e.g. certidão de nascimento) e todas as informações úteis.

    \n
  18. \n
  19. Melhor promoção da informação relativamente às aplicações necessárias para a mudança da morada no cartão de cidadão, de modo a facilitar o processo de recenseamento eleitoral.

    \n
  20. \n
  21. Para incentivar a comunidade a inscrever-se no posto consular, de modo a ter um levantamento adequado dos expatriados, todos os inscritos teriam vantagens acrescidas, nomeadamente prioridade no atendimento sem marcação (esta inscrição seria totalmente gratuita).

    \n
  22. \n
  23. Os consulados deverão promover com eficácia a prestação de informações e desenvolverem ações como por exemplo newsletters sobre as alterações e novidades de impacto, em Portugal, para que a comunidade e estrangeiros que recorrem a serviços consulares possam estar atualizados, por exemplo, a limpeza dos terrenos, normas de prevenção de incêndios, alteração das idades de reforma, entre outros aspetos. Esta informação seria da responsabilidade de cada posto consular. Ações como as newsletters não deverão substituir dinâmicas privadas próprias da diáspora, servindo de forma a complementar onde essas redes informativas já existem.

    \n
  24. \n
  25. Para facilitar o dia-a-dia de todos aqueles que recorrem aos serviços dos consulados e porque muitas vezes os utentes percorrem uma grande distância para tratar dos seus assuntos, propõe-se uma alteração nos dias de atendimento: encerram à segunda e abrem ao sábado.

    \n
  26. \n
  27. Mais uma vez para aproximar a diáspora, todos os postos consulares e embaixadas deveriam abrir “as suas portas” à comunidade, no dia 10 de unho e outras festividades relevantes, à semelhança daquilo que a rede consular francesa faz pelo mundo inteiro.

    \n
  28. \n
  29. Nos países cuja dimensão justifica a existência de Permanências Consulares em localidades longe do Consulado, aumentar a frequência e duração dessas permanências, permitindo adicionalmente que as marcações de serviços consulares nessas instâncias sejam também feitas via plataforma online. Esta medida deve aplicar-se igualmente nas situações em que um Consulado-Geral é também responsável por países limítrofes onde não existe presença consular. Atualmente, os recursos para estas permanências são desviados dos consulados responsáveis diminuindo a sua capacidade normal. Deverão ser criadas equipas itinerantes suplementares para as permanências, potencialmente racionalizando recursos ao servir áreas de responsabilidade de mais de um consulado (incluindo deslocações transfronteiriças). Tal iniciativa não deverá ser uma substituição dos esforços de uma informatização crescente dos serviços do estado, e respetivamente dos serviços consulares, servindo assim com complementares a um melhor serviço à nossa Diáspora.

    \n
  30. \n
  31. Alterar o processo de primeiro pedido e renovação de Cartão de Cidadão e Passaporte na rede consular para permitir um atendimento prioritário rápido para a recolha de dados biométricos que só podem ser registados presencialmente, possibilitando que as restantes fases do processo sejam feitas em plataforma online com envio dos novos documentos diretamente para a morada do cidadão que consta do seu registo consular.

    \n
  32. \n
  33. Criar uma estratégia de gestão de crises e de apoio aos cidadãos e respetivas famílias no estrangeiro.

    \n
  34. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

PROPOSTA PARA AS EMBAIXADAS

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    \n
  1. Aumento e desenvolvimento da colaboração com o sector privado para realização de eventos e fóruns no estrangeiro.
  2. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

RACIONAL

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. A rede consular de Portugal estende-se por mais de 300 postos consulares (incluindo consulados gerais, consulados, vice-consulados, secções consulares, escritórios consulares e consulados honorários) em todos os continentes (exceto Antártida).

    \n
  2. \n
  3. Os postos consulares portugueses na Europa e pelo mundo apresentam falta de eficácia na gestão de atendimentos e pouca capacidade para responder adequada e atempadamente a todos os requisitos que recebem.

    \n
  4. \n
  5. A rede consular trata de variados temas nas áreas de registo civil, obtenção de vistos, legalização de documentos, entre outros, e serve quer cidadãos portugueses, quer cidadãos estrangeiros.

    \n
  6. \n
  7. Em muitos postos consulares o atendimento é feito por ordem de chegada, obrigando a longas esperas (ou à chegada bastante antes da hora de abertura para garantir ser atendido cedo).

    \n
  8. \n
  9. Alguns postos consulares já têm serviços de marcação on-line prévia, mas este sistema ainda não está generalizado por toda a rede, nem apresenta um grande nível de eficácia.

    \n
  10. \n
  11. Durante a crise da COVID19, a rede consular mostrou a falta de capacidade de apoio aos cidadãos e na gestão da crise, desde a incapacidade de apoios a repatriamento (deixando centenas de cidadãos numa situação de limbo), à falta de indicação onde os cidadãos poderiam fazer testes ou receber apoio médico.

    \n
  12. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

**Como pode o processo de solicitação de um cartão de cidadão ou passaporte ser separado em fases online e presencial? **

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

O preenchimento de todos os dados necessários pode ser feito exclusivamente online, incluindo o acesso a documentação acessória como certidões de nascimento. As únicas informações necessárias que implicam a presença física do cidadão no consulado ou numa permanência consular são as biométricas (assinatura, medições e impressão digital). Adicionalmente, no caso do cartão de cidadão, há a ativação dos códigos e certificados de segurança. O processo pode ser alterado para iniciar-se online, com toda a informação fornecida de forma remota, sendo criada uma referência de processo que permite terminá-lo presencialmente, mediante marcação expedita e otimizada para recolha de dados biométricos. No caso do cartão de cidadão, pode também ser agendada a ativação dos códigos e certificados.

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O que é ganho com a separação do processo de solicitação e/ou renovação de cartão de cidadão ou passaporte?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

É possível criar um atendimento especializado e otimizado para a recolha dos dados biométricos e ativação do cartão de cidadão que permite a realização de um muito maior número de agendamentos para o mesmo nível de recursos. Há também um desvio de requisitos de serviços que implicam a presença do cidadão para serviços que podem ser efetuados em backoffice (à imagem de como funciona atualmente a renovação automática de cartão de cidadão em Portugal continental).

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Qual a vantagem de existirem Permanências Consulares?

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Em países com dimensões grandes (por exemplo Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos) a rede consular acaba por ficar distante dos cidadãos, obrigando-os a deslocações significativas e potencialmente difíceis face a obrigações profissionais e/ou outras. A permanências consistem numa equipa do consulado ou do ministério da tutela deslocar-se a uma localidade longe do consulado durante um ou mais dias, em local público, para fornecer aos cidadãos ali residentes os serviços consulares, iniciativas que já têm ocorrido no Brasil. Adicionalmente, há países cujo consulado onde se podem obter determinados serviços se encontra num país vizinho (por exemplo: o Consulado de Banguecoque serve países vizinhos no sudoeste asiático, onde não há presença consular ou onde existe apenas um cônsul honorário).

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Como podem ser otimizados os recursos necessários para o aumento das Permanências Consulares?

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Tipicamente, os recursos usados em permanências são do respetivo consulado. Isso implica que durante as mesmas haja impacto na capacidade habitual do consulado. Seria mais racional criar equipas itinerantes dependentes diretamente do ministério da tutela para os casos em que a rede consular de dados países seja diminuta ou limitada. Cada equipa poderá servir mais do que um consulado, cobrindo vários países em diferentes alturas do ano. Países com redes consulares maiores (por exemplo: França) poderão ter equipas itinerantes próprias.

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Porque é atualmente insuficiente a oferta de Permanências Consulares?

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Como referido na pergunta anterior, os recursos são desviados do consulado, diminuindo a sua capacidade. Adicionalmente, não há meios online otimizados para marcações durante as permanências. Há apenas a possibilidade de solicitar uma marcação por email, o que implica intervenção humana desnecessária. Como o tratamento dos emails é feito por pessoas que desempenham outras tarefas, é comum algumas solicitações ficarem sem resposta ou obterem resposta fora do tempo útil. Um sistema de agendamento online com resposta imediata será muito mais eficiente e cómodo para os cidadãos.

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Qual a necessidade de ajudar cidadãos com a facilitação do envio de pin do cartão de cidadão, bem como apoio na realização da chave móvel digital para cidadãos que recentemente tenham ido viver para o estrangeiro e que vivam a distância não deslocável ao posto consular mais próximo?

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Os acessos a serviços online do estado são vitais para portugueses que vivem no exterior, sendo que não possuem a mesma facilidade de deslocação a postos consulares, como em território nacional temos para deslocar a repartições públicas. O melhor exemplo que podemos seguir é o estónio, que cidadãos no estrangeiro não têm dificuldades de acesso a serviços do estado ou de direito ao voto, pois tudo é possível realizar de forma remota. Considerando que ainda há um longo caminho para alcançarmos este patamar, é fundamental começarmos pela base e garantir que todos os cidadãos têm acesso aos serviços já informatizados e que nunca tenham que vir a Portugal para recuperar um pin.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Afirmar a política externa portuguesa como uma política de defesa dos Direitos Humanos, nomeadamente:

    \n\n
  2. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Na década que sucedeu o fim da Guerra Fria, o unipolarismo do poder dos Estados Unidos era sinónimo de segurança e um instrumento central da construção de uma ordem internacional de pendor liberal assente na intensificação do processo de globalização. Hoje, o figurino internacional é bem diferente do daquela década, com um sistema internacional multipolar onde pontificam vários atores hostis aos valores democráticos e liberais que Portugal e a União Europeia (UE) defendem.

    \n
  2. \n
  3. O facto de a UE ter “acordado tarde” para esta realidade, tem-se vindo a refletir numa incapacidade de assumir um posicionamento estratégico que responda a estas novas dinâmicas políticas, incapacidade esta que os Estados-membros se devem esforçar por combater.

    \n
  4. \n
  5. Portugal tem faltado sucessivamente a este combate, sendo um agente passivo, que se abstém de procurar influenciar no sentido da defesa dos Direitos Humanos, na medida das suas possibilidades, as orientações da política externa europeia.

    \n
  6. \n
  7. Mais ainda, Portugal tem-se abstido de procurar influenciar a própria política interna europeia em matéria de Direitos Humanos, reduzindo-se à qualidade de espectador até durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. A título de exemplo, recorde-se que Portugal não subscreveu uma carta assinada por 13 Estados-membros sobre discriminação de pessoas LGBTQI e liberdade de expressão na Hungria, o que a então secretária de Estado dos Assuntos Europeus defendeu alegando um suposto \"dever de neutralidade\" que Portugal teria enquanto presidência do Conselho da EU. Na verdade, são vários os momentos em que se fica com a ideia de que a política europeia de Portugal se circunscreve a uma relação de dependência financeira, a uma política de negociação dos valores das transferências de fundos comunitários de que o país vai beneficiando.

    \n
  8. \n
  9. Uma outra dimensão em que Portugal tem recusado utilizar positivamente a sua influência política e diplomática tem sido na sua relação com a China. Enquanto segunda maior economia do mundo medida em termos nominais, a China é hoje um dos principais atores políticos, económicos e militares no plano internacional.

    \n
  10. \n
  11. Nas últimas décadas, a China apostou num modelo de crescimento económico focado no fomento das exportações tirando partido dos baixos salários, parcas proteções laborais e ambiente regulatório leniente para atrair investimento direto estrangeiro. A integração da China na Organização Mundial do Comércio em 2001 abriu as portas à sua entrada no sistema de comércio internacional e convenceu as principais democracias Ocidentais de que, mais cedo ou mais tarde, o regime comunista chinês seria alvo de profundas reformas políticas. Acontece que em vez de se verificar uma abertura gradual do regime, é hoje claro que o crescimento económico das últimas décadas serviu para fortalecer a posição do Partido Comunista Chinês e consequente controlo sobre a sociedade civil por meio de uma repressão cada vez mais acentuada das liberdades civis. Isso é hoje visível na forma como o regime consistentemente viola Direitos Humanos através do tratamento dado a minorias étnicas como os Uigures na província autónoma de Xinjiang, e também na adoção da Lei de Segurança Nacional em Hong Kong, que limita liberdades fundamentais ao condicionar a oposição democrática ao regime chinês e ao romper com a independência judicial da região.

    \n
  12. \n
  13. Na Bielorrússia, Alexander Lukashenko tem mantido um regime despótico. As eleições que decorreram em 2020 no país foram manipuladas a favor do já então presidente, a líder da oposição viu-se forçada a sair do país no dia que se seguiu às eleições, perante as ameaças a que foi sujeita. Desde então, Lukashenko tem perseguido jornalistas e manifestantes, intimidando e reprimindo a população. Recentemente, Lukashenko utilizou migrantes de outros continentes, que atraiu com vistos e a chegada fácil à fronteira com a Polónia, Lituânia e Letónia, para fazer um ataque político à EU, numa manobra de vingança pelas críticas e sanções impostas, sendo o objetivo simples: desestabilizar a União Europeia e os valores em que esta assenta.

    \n
  14. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":4,"title":"POLÍTICA EXTERNA DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Utilizar as estruturas e meios institucionais da CPLP para a coordenação de distribuição de doses excedentárias de vacinas contra a COVID-19 pelos membros da CPLP com menores taxas de inoculação.

    \n
  2. \n
  3. Partilha de know-how logístico adquirido durante o processo de vacinação em Portugal e difusão de melhores práticas em matéria de saúde pública a ser adotadas por outros membros da CPLP.

    \n
  4. \n
  5. Promoção do envolvimento da comunidade científica e universitária dos países da CPLP em matéria da COVID-19, permitindo a partilha de conhecimentos sobre a pandemia nos diversos contextos económicos, sociais e culturais presentes na CPLP.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Diversos relatórios internacionais, incluído estudos e informação divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), dão nota da importância de se acelerar o processo de vacinação à escala global. Tendo em conta os resultados positivos da vacina na redução da possibilidade de doença grave em infetados com COVID-19, a vacinação em países em vias de desenvolvimento e de baixo rendimentos, sobretudo no continente africano, deve ser encarada como uma prioridade de saúde publica internacional.

    \n
  2. \n
  3. A CPLP enquanto uma organização internacional útil na prossecução de iniciativas de elevado interesse internacional, deve ser promovida, aprofundando-se a cooperação de Portugal com os restantes países da Comunidade. A posição privilegiada de Portugal no combate à pandemia da COVID-19, com uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo, coloca Portugal numa posição excecional no que à promoção da saúde mundial diz respeito.

    \n
  4. \n
  5. Em muitos países de língua oficial portuguesa, a taxa de vacinação contra a COVID-19 permanece preocupantemente reduzida.

    \n
  6. \n
  7. Tendo em conta o sucesso do processo de vacinação nacional, Portugal poderia distribuir doses excedentárias de vacinas, enviando-as para países de língua oficial portuguesa, no quadro institucional da CPLP. Para além da distribuição de vacinas, Portugal poderia partilhar know-how logístico e difundir melhores práticas a ser adotadas por outros membros da CPLP num regime voluntário de cooperação.

    \n
  8. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":5,"title":"COOPERAÇÃO NA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 NO QUADRO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)"}],"position":4,"title":"2. NEGÓCIOS ESTRANGEIROS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE PORTUGAL DEVE A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA-ADMINISTRATIVA DE PORTUGAL, COMO FORMA DE ADEQUAR O PODER POLÍTICO E ADMINISTRATIVO À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DAS PESSOAS, MELHORAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS, COMBATER ASSIMETRIAS.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

NEUTRALIDADE FISCAL DA DESCENTRALIZAÇÃO

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Qualquer proposta de lei que implique a descentralização de um serviço do estado central para entidades locais ou regionais deve quantificar de forma clara os custos das novas estruturas e as correspondentes poupanças na estrutura central.

    \n
  2. \n
  3. Essa contabilização deve ser feita ano a ano e incluir, entre outros:

    \n\n
  4. \n
  5. Um desvio de despesa em relação ao orçamentado na proposta inicial no serviço descentralizado deve ser compensado por um desvio de igual valor na correspondente estrutura central.

    \n
  6. \n
  7. Não sendo possível efetivar um desvio de igual valor na estrutura central, então entram em vigor cortes automáticos nos quadros superiores tanto nos serviços locais como no serviço central.

    \n
  8. \n
  9. Até ser reposto o desvio, mantêm-se os cortes automáticos, e serviço central e local estão vedados de contratar pessoal, e os respetivos os quadros superiores não podem receber aumentos salariais, progressões de carreira ou qualquer tipo de bónus de desempenho.

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Portugal é um dos países mais centralistas da União Europeia.

    \n
  2. \n
  3. O centralismo fomenta a falta de escrutínio e a ineficiência na gestão de fundos públicos.

    \n
  4. \n
  5. Nos últimos anos tem existido alguma pressão política no sentido de descentralizar, tendo sido discutidas várias alternativas, embora os efeitos não se tenham sentido ainda.

    \n
  6. \n
  7. A descentralização é recebida com desconfiança por muitos portugueses, principalmente devido ao receio de que a criação de estruturas intermédias ou a simples transferência de poderes para estruturas existentes possa gerar duplicação de equipas, responsabilidades e despesa.

    \n
  8. \n
  9. Um processo de descentralização que confirmasse estes receios, não só poderia resultar numa reversão como não obedeceria ao principal objetivo do processo de descentralização: o aumento da eficiência na gestão dos recursos públicos.

    \n
  10. \n
  11. Torna-se assim fundamental para garantir politicamente o sucesso do processo de descentralização que exista uma regra clara de neutralidade fiscal da descentralização, ou seja, garantir que a cada responsabilidade atribuída a um órgão de poder local (e respetivos recursos) ela seja retirada a um órgão de poder central (assim como os respetivos recursos).

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Como seriam contabilizados custos de transição?

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Os custos de transição seriam contabilizados como investimento e amortizados nas contas dos 10 anos seguintes. O processo de descentralização tem sempre que ser neutral em termos fiscais? Idealmente, deverá representar um corte de despesa no médio/longo-prazo pela eficiência resultante do maior escrutínio e exposição a concorrência de áreas vizinhas.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

A regra também se aplicará a órgãos de soberania (como novas assembleias ou cargos políticos)?

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Sim. O custo de órgãos de soberania deverá manter-se igual, embora neste caso as poupanças possam vir de outros órgãos locais. Por exemplo, a criação de entidades regionais/intermunicipais pode resultar de poupanças a nível municipal.

","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":3,"title":"NEUTRALIDADE FISCAL DA DESCENTRALIZAÇÃO"}],"position":5,"title":"3. DESCENTRALIZAÇÃO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O ESTADO DEVE SER EFICIENTE E CUSTAR POUCO AOS PORTUGUESES, MANTENDO O CONTROLO DA DESPESA, DO DÉFICE E DA DÍVIDA.

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IMPLEMENTAR UM ORÇAMENTO DE BASE ZERO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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OBJETIVOS

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    \n
  1. Reduzir a despesa pública, melhorando a qualidade dos serviços públicos, através da avaliação de todas as despesas com aquisição de bens e serviços na Administração Pública Central.

    \n
  2. \n
  3. Promover, na Administração Pública, uma cultura de excelência e rigor na gestão da despesa pública.

    \n
  4. \n
  5. Aumentar a transparência e escrutínio dos gastos do Estado.

    \n
  6. \n
","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Toda a despesa da administração pública tem de ser previamente orçamentada e justificada.

    \n
  2. \n
  3. Para a realização do Orçamento de Base Zero (OBZ), todos os serviços terão que justificar as despesas com aquisição de bens e serviços previamente à sua aquisição, indicando quantitativamente qual o resultado previsto pela realização dessa despesa

    \n
  4. \n
  5. Nas maiores despesas deve ser comparada a eficácia e custo desse gasto face às alternativas existentes.

    \n
  6. \n
  7. Devem ser revistas 25% das despesas em cada ano com vista a implementação do OBZ. Os serviços deverão classificar as despesas de acordo com a prioridade para a prossecução dos objetivos públicos.

    \n
  8. \n
  9. A informação produzida na elaboração do OBZ estará disponível para consulta pelo Tribunal de Contas, reforçando a capacidade de fiscalização da eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos.

    \n
  10. \n
  11. A informação deverá ser prestada de forma célere e adequada, perante pedidos de informação de entidades como a Unidade Técnica de Apoio Orçamental; existirá um dever de informação claro e a constituição de uma cultura de serviço e.

    \n
  12. \n
  13. Os orçamentos das unidades da Administração Pública, elaborados de acordo com estes princípios, devem poder ser integral e livremente escrutinados pela sociedade civil.

    \n
  14. \n
  15. Propõe-se aplicar este modelo, a toda a Administração pública central, regional, e local, durante a próxima legislatura.

    \n
  16. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A despesa pública em Portugal representou 43% do PIB em 2019 (ano pré-pandemia), um valor elevado em comparação com outras economias com nível de rendimento similar ao nosso.

    \n
  2. \n
  3. Acresce ainda o elevado nível de dívida pública (135% do PIB em 2021), que é atualmente o 3º maior da União Europeia e o 5º mais elevado do mundo.

    \n
  4. \n
  5. Urge, portanto, encontrar meios sustentáveis de redução da despesa pública. Uma das principais rúbricas de despesa corrente (e aquela com maior opacidade) é a aquisição de bens e serviços pelo Estado, que, no caso da Administração Central, atinge um valor orçamentado de 11.700 milhões de Euros, o equivalente a 11,6% da despesa total do Estado.

    \n
  6. \n
  7. A prática corrente na orçamentação de despesas correntes é tomar como base as despesas do ano corrente, ajustando-as em função de novas necessidades ou variações para o ano seguinte. Esta metodologia tem a vantagem de simplificar a elaboração do orçamento, mas resulta no perpetuar e no aumento contínuo do nível de ineficiências no Estado. A lógica de variação face ao ano anterior significa que um orçamento inadequado num ano se torna a base orçamental para os anos seguintes. Sendo esta uma prática com décadas de existência, podemos ter áreas no Estado com desperdício permanente significativo, mas também outras com suborçamentação.

    \n
  8. \n
  9. Revelador da ineficiência da prática anteriormente referida é a forma como recorrentemente é efetuado o recurso ao mecanismo da cativação. Verificando-se desvios, não deveriam ser realizados cortes ou cativações de forma transversal ou focados nos gastos planeados para o final do ano, mas sim naqueles que sejam menos prioritários ou eficazes, e que deveriam estar identificados desde a elaboração do orçamento.

    \n
  10. \n
  11. O método tradicional de orçamentação tem vindo a ser crescentemente substituído, no setor privado, por novas metodologias de gestão, focadas na identificação e redução de desperdício. Uma dessas metodologias é a realização de Orçamentos de Base Zero (OBZ) que obrigam, na elaboração do orçamento, à identificação individual das despesas planeadas e à respetiva justificação. Assim, apenas são aprovados os gastos que justifiquem a sua relevância na prossecução dos objetivos de interesse público e que demonstrem a sua superioridade face às alternativas.

    \n
  12. \n
  13. Esta proposta apresenta ainda a vantagem de dificultar a gestão danosa dos recursos públicos. É do conhecimento público a existência de inúmeros casos de despesas sem qualquer tipo de racional que não seja o de atribuir verbas orçamentais a empresas com ligações pessoais ou partidárias aos decisores públicos, constituindo práticas lesivas do interesse público e da eficácia do Estado. A aplicação de um OBZ, e a disponibilização da respetiva informação ao Tribunal de Contas, iria trazer maior transparência e escrutínio aos gastos públicos na aquisição de bens e serviços.

    \n
  14. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual o primeiro ano de aplicação do Orçamento Base Zero (OBZ)?

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A utilização de uma metodologia de orçamentação de base zero implica um processo mais moroso para a elaboração do orçamento. Com a realização de eleições legislativas em Janeiro, que implica a necessidade de elaboração de dois orçamentos durante o ano de 2022, a implementação de um OBZ impediria a apresentação em tempo útil do Orçamento de Estado. Assim, o primeiro OBZ será o Orçamento de Estado de 2024.

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Por que motivo apenas são revistas 25% das despesas em cada ano?

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A implementação do OBZ é um processo complexo que implica esforço adicional dos serviços. Ao permitir aos vários serviços analisar apenas 25% da despesa em cada ano reparte-se o esforço ao longo de uma legislatura, tornando a medida exequível.

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O objetivo é apenas a redução de custos?

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Esta medida tem como objetivo maior eficiência, é natural reequacionar despesas e redundâncias o que levarão a redução de custos, mas também assegurar que os fundos públicos são gastos com a maior eficácia possível, e ainda o aumento da transparência nos gastos. Não é um programa “cego” de corte de custos, é um programa de revisão detalhada e sistemática do racional das despesas do Estado com aquisição de bens e serviços bem como de validação de alternativas de prestação.

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Qual a poupança que se espera obter com esta medida?

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No sector privado, este tipo de programas tem frequentemente conseguido poupanças entre 20% e 30% após a respetiva implementação. Sendo uma metodologia nova na administração pública, é expectável que a nível da administração central do Estado seja possível atingir poupanças similares ou até superiores. Uma redução de custos desta ordem nos gastos com aquisições de bens e serviços da Administração Central corresponderia a uma poupança de 1,1% a 1,7% do PIB.

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A INICIATIVA LIBERAL EXIGE QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O PODER POLÍTICO SEJAM TRANSPARENTES E DADOS AO ESCRUTÍNIO CÍVICO.

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TRANSPARÊNCIA NA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

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TRANSPARÊNCIA E GARANTIA DE TRATAMENTO IMPARCIAL PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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ACESSO A DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criar um portal único que centralize e disponibilize abertamente a informação de todas as compras públicas, o Portal BASE

    \n
  2. \n
  3. Publicar todos os dados de compras públicas de bens e serviços num formato padrão único, aberto, acessível e de fácil processamento.

    \n
  4. \n
  5. Assegurar que todos os processos de aquisição são efetuados através do Portal BASE, sem exceções

    \n
  6. \n
  7. Assegurar que a informação relativa ao processo de compra está registada no Portal BASE, tal como anúncios de aquisição completos (e não apenas um resumo), legislação relevante para o processo, especificações, caderno de encargos, cartas de convite à apresentação de propostas e entidades convidadas, esclarecimentos, propostas, contrato, identificação da entidade compradora e funcionários envolvidos no processo, identificação dos proponentes e seus representantes, etc..

    \n
  8. \n
  9. Fazendo uso do mecanismo da interoperabilidade, implementar a ligação do Portal BASE a outros sistemas do Estado, tais como a Segurança Social, Autoridade Tributária, Ministério da Justiça, Banco de Portugal, Instituto dos Registos e Notariado e a Empresas de Rating, de modo a permitir o cruzamento de informação de uma forma automática e em tempo real

    \n
  10. \n
  11. Aplicação de tecnologias modernas como blockchain, RPA, etc. para fomentar a aplicação de contratos inteligentes, a automatização, a transparência e identificar potenciais riscos (e.g. cartelização, empresas sem histórico:

    \n\n
  12. \n
  13. Incentivar o uso regular de standards de dados abertos sobre compras públicas, de modo a normalizar a informação que flui entre todas as entidades envolvidas no processo.

    \n
  14. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Portugal encontra-se na 33.ª posição do Índice de Percepção da Corrupção de 2020. Com 61 pontos, o nosso país encontra-se bastante abaixo dos valores médios da Europa Ocidental e da União Europeia, atualmente em 66 pontos.

    \n
  2. \n
  3. A corrupção contempla “um conjunto de práticas ilegais cada vez mais sofisticadas e difíceis de detetar, dada a sua invisibilidade e diluição do fenómeno no próprio sistema político e administrativo, bem como em todas as modalidades do crime económico”.

    \n
  4. \n
  5. A corrupção e as práticas restritivas da concorrência, como o conluio, introduzem distorções no funcionamento do mercado, que, quando ocorrem na contratação pública, lesam gravemente o Estado, prejudicando assim os contribuintes e afetando a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

    \n
  6. \n
  7. A promoção de concorrência saudável e o combate às práticas ilícitas na contratação pública podem gerar poupanças substanciais, de aproximadamente 1,8 mil milhões de euros por ano, considerando poupanças de 10% do valor contratual (valor que quase iguala o défice público de 2016), chegando a 4,5 mil milhões por ano, se se assumirem poupanças de 25% do valor contratual.

    \n
  8. \n
  9. Seguindo as boas práticas internacionais, Portugal tem vindo, paulatinamente, a implementar um conjunto de iniciativas de combate à corrupção e ao conluio, com vista a aumentar a transparência da gestão do Estado e dos processos de compras públicas em particular, esperando assim contribuir para uma maior confiança dos cidadãos no Estado e para o fortalecimento da Democracia.

    \n
  10. \n
  11. No entanto, dos casos de corrupção identificados, são poucos os que chegam às barras dos tribunais e, dos que chegam, apenas uma ínfima parte produz condenações, transmitindo à sociedade o sentimento de que reina a impunidade, minando a confiança dos cidadãos no Estado e, consequentemente, enfraquecendo a Democracia.

    \n
  12. \n
  13. Esta situação é devida, por um lado, à lentidão da nossa Justiça e, por outro, à dificuldade em constituir objetos de prova sustentáveis em tribunal, dado o carácter sofisticado e invisível das práticas corruptivas.

    \n
  14. \n
  15. Numa atitude arrojada, Portugal decidiu implementar um portal informático, com o intuito de centralizar toda a informação sobre os contratos públicos celebrados no nosso país. Somos um dos poucos países que digitalizou a totalidade do seu processo de compras públicas.

    \n
  16. \n
  17. O Portal BASE é um portal onde se publicita informação sobre os contratos públicos sujeitos ao regime do Código dos Contratos Públicos, nomeadamente:

    \n\n
  18. \n
  19. O Portal Base tem como objetivos:

    \n\n
  20. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Qual a importância de centralizar a contratação pública no Portal BASE?

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Centralizar a contratação pública no Portal BASE permitiria:

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- i. Reduzir significativamente os custos para todas as partes envolvidas;\n\n- ii. Simplificar e reduzir o tempo do processo de compras;\n\n- iii. Reduzir a burocracia e os custos administrativos do processo;\n\n- iv. Contribuir para uma maior transparência;\n\n- v. Introduzir uma maior inovação;\n\n- vi. Incrementar oportunidades de negócio através da melhoria do acesso às compras, incluindo PME, ao mercado dos fornecedores do Estado.\n\n
","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Seriam implementadas medidas de segurança para mitigar o ciber risco relacionado com a utilização do Portal BASE.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Qual a importância de usar novas tecnologias e standards de dados abertos?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

As novas tecnologias permitirão ganhos de eficiência muito relevantes no processamento da informação e no tratamento de dados, permitindo os standards de dados abertos maior nível de escrutínio e debate público e académico.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. A Administração Pública está ao serviço do cidadão, e deve prestar sempre um serviço de qualidade ao cidadão.

    \n
  2. \n
  3. A proposta consiste na melhoria e desenvolvimento de mecanismos de gestão da Administração Pública, e na sua inscrição no Código do Procedimento Administrativo.

    \n
  4. \n
  5. O cidadão deve ser informado da data expectável para a obtenção de uma resposta, no momento em que efetua um determinado pedido em qualquer instituição ou serviço da administração pública.

    \n
  6. \n
  7. A Administração Pública deve ser compelida a cumprir os prazos máximos definidos de acordo com a lei.

    \n
  8. \n
  9. A Administração Pública deve monitorizar estes prazos e prestar especial atenção aos casos em que os prazos para uma resposta são injustificadamente elevados, ou existe um incumprimento repetido desses mesmos prazos.

    \n
  10. \n
  11. As instituições da Administração Pública deverão disponibilizar informação de forma simplificada (garantido a anonimidade da mesma) de como são tratados os diferentes pedidos pelos cidadãos (sejam eles o cartão de cidadão, alvará de construção, autorização de residência, etc.), incluindo por exemplo o tipo de pedido feito pelo cidadão, o número do pedido, a data em que o mesmo foi efetuado e a data a que foi dada uma resposta.

    \n
  12. \n
  13. Estando a informação no domínio público e podendo, por isso, ser sujeita a uma maior escrutínio e tratamento estatístico independente, reforça-se o tratamento imparcial que deve ser dado a cada cidadão e implementam-se ferramentas de deteção de irregularidades e eventuais ilícitos.

    \n
  14. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Existe uma perceção generalizada de que, em muitas situações, a Administração Pública não trata os cidadãos com imparcialidade. Exemplos incluem demoras na obtenção de Licenças Camarárias, atrasos na obtenção do Cartão de Cidadão, dificuldades em obter marcação para entrega de pedidos de Autorizações de Residência, entre inúmeros outros exemplos, em que fica a perceção de que, conhecendo as pessoas certas, o processo poderá ter prioridade e avançar mais depressa.

    \n
  2. \n
  3. Em inúmeros casos (Instituto de Registos e Notariado - IRN, Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos - DGRM, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - SEF, Ministério dos Negócios Estrageiros - MNE), os serviços não se comprometem com nenhuma data, ficando o cidadão (que já pagou pelo serviço) muito frequentemente meses à espera da resposta ao pedido que efetuou ou ao documento que requereu.

    \n
  4. \n
  5. Há uma grande resistência por parte de inúmeras instituições da administração pública em tornar pública informação sobre a sua operacionalidade, mesmo que a mesma não tenha nenhum problema de confidencialidade de dados. Muita desta informação é disponibilizada de forma agregada com recurso ao valor médio ou total de um determinado parâmetro.

    \n
  6. \n
  7. O desenvolvimento das tecnologias de informação nas últimas décadas e a gradual digitalização da administração pública permitem hoje a obtenção de dados de uma forma muito mais automática e a custo reduzido, informação esta que pode (e deve) ser usada para a monitorização da qualidade e eficiência dos serviços públicos, deteção de fraude, etc..

    \n
  8. \n
  9. Dessa forma, devem ser introduzidos em todas as entidades da administração pública, instrumentos de controle e monitorização da eficiência e das condições operacionais e de atendimento ao público.

    \n
  10. \n
  11. A administração pública existe para servir os cidadãos. Os cidadãos têm o direito de conhecer como a mesma funciona. Têm igualmente o direito de verificarem que são tratados com imparcialidade.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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Como seriam efetuadas as alterações propostas?

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Seria alterado o Código do Procedimento Administrativo, no sentido de introduzir as regras necessárias para dar corpo a esta proposta. Assim, a alterações propostas aplicar-se-iam à atuação de toda a Administração Pública.

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Qual a importância da prestação de mais informação pública sobre o processamento de pedidos à Administração Pública?

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A prestação de mais informação pública permitirá maior escrutínio e debate público. Permitirá identificar deficiências a corrigir, bem como oportunidades de melhoria, mas também histórias de sucesso e boas práticas a disseminar.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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RACIONAL

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    \n
  1. A transparência e o acesso à informação nos organismos do Estado são um fator fundamental para uma democracia saudável. Sem informação não há escrutínio. Sem informação, não há capacidade de resposta ou de reação.

    \n
  2. \n
  3. Em Portugal, demasiadas vezes, não há acesso a informação que deveria ser pública e do conhecimento da sociedade civil, ou esta não se encontra facilmente acessível. A opacidade das várias entidades do Estado gera oportunidades para abusos por parte do Estado e para a corrupção, que é imperativo combater.

    \n
  4. \n
  5. A Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) é uma entidade administrativa independente, que funciona junto da Assembleia da República, e tem como fim zelar pelo cumprimento das disposições legais referentes ao acesso à informação administrativa.

    \n
  6. \n
  7. Quando alguém requer documentos administrativos, a entidade a quem foi dirigido o requerimento pode expor à CADA quaisquer dúvidas que tenha sobre a decisão a proferir, a fim de esta entidade emitir parecer.

    \n
  8. \n
  9. Igualmente, os requerentes de documentos administrativos que vejam o seu acesso vedado podem queixar-se à CADA, que analisa a queixa e emite um parecer.

    \n
  10. \n
  11. Em ambos os casos, quando a entidade administrativa requerida não cumpra a recomendação do parecer, não existe qualquer regime sancionatório, restando ao queixoso requerer a apreciação do tribunal administrativo via processo judicial.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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O que é e para que serve uma sanção pecuniária compulsória?

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Uma sanção pecuniária compulsória consiste num certo montante em dinheiro, pago diariamente até ao cumprimento de um determinado dever (neste caso, uma determinação da CADA). Serve para incentivar e pressionar quem tem o dever a cumpri-lo de forma célere, de forma a evitar o pagamento da sanção pecuniária compulsória.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":5,"title":"ACESSO A DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS"}],"position":7,"title":"5. TRANSPARÊNCIA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL ENTENDE QUE O ESTADO DEVE SER COMPACTO E ÁGIL, E ESTAR AO SERVIÇO DOS PORTUGUESES. A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE UMA DESBUROCRATIZAÇÃO RADICAL DE TODO O ESTADO PORTUGUÊS, DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, E DO PODER POLÍTICO A TODOS OS NÍVEIS.

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OBRIGATORIEDADE DE ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO PRÉVIA NAS DECISÕES DE INVESTIMENTO EM MEGAPROJETOS

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ACELERAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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PRINCÍPIOS PARA UMA REFORMA LIBERAL DO ESTADO E PARA UMA VALORIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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RACIONAL

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Um país próspero é um país que utiliza o capital disponível para realizar os melhores investimentos possíveis e o Estado tem a responsabilidade de seguir este princípio. A seleção entre alternativas de investimento público implica a utilização de largas somas de dinheiro público que deve ser usado nos melhores investimentos possíveis, ou, quando um investimento não tenha um saldo socioeconómico positivo, tal dinheiro público não deve ser usado de todo. A melhor forma de avaliar a qualidade de um investimento público é estimar os seus benefícios e os seus custos e medir os riscos envolvidos. Embora a decisão final seja sempre política devem ser escolhidos os investimentos com um maior rácio entre custos e benefícios dentro de perfis de risco bem controlados. A isto chama-se uma Análise Custo-Benefício (ACB).

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Os megaprojetos de transportes (autoestradas, pontes, aeroportos, linhas ferroviárias, linhas de metro) são provavelmente o tipo de investimento público em que, pela sua dimensão e possibilidade de quantificar custos e benefícios, a aplicação de ACB mais pode maximizar o interesse público através de uma influência positiva sobre as decisões políticas.

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Uma ACB deve determinar (i) se um investimento público tem ou não benefícios maiores que os custos de investimento e outros impactos negativos, e (ii) comparar cenários e projetos diferentes de investimento para aferir qual é o melhor.

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Existem múltiplos guias disponíveis para a prática de ACB de avaliação de investimentos, incluindo um guia europeu para esse efeito. Em diversos países (UK, Países Baixos...), é obrigatório por lei o desenvolvimento de ACB em grandes projetos de investimento em infraestruturas há pelo menos 20 anos.

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Em Portugal, os investimentos públicos continuam a ser decididos com base em critérios exclusivamente políticos, sem estudos técnicos objetivos que permitam aferir as vantagens e desvantagens reais dos projetos, tendo em conta os riscos envolvidos. Em Portugal, só são realizadas ACB quando as regras da UE a tal obrigam para efeitos de financiamento dos fundos de coesão. Quando são feitas, as ACB são encomendadas para cumprir com um aspeto burocrático e os resultados são comummente martelados para o estudo dar um resultado positivo para o projeto em causa, ao mesmo tempo que se dispensa a realização de estudos comparativos entre investimentos alternativos.

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O estado económico-financeiro a que Portugal chegou deve-se em grande medida a esta cultura em que os grandes projetos são decididos em gabinete político sem ter em conta o interesse público dos investimentos. Por exemplo na rodovia, tornando-nos no segundo país da UE com maior densidade de autoestradas, diversas delas com pouco tráfego, e que nos deixaram dívidas incomportáveis. Diversos outros megaprojetos aprovados politicamente só não foram para a frente porque o Estado português entrou em pré-bancarrota antes de serem concretizados. A importância das ACB em Portugal é, igualmente, atestada por diversas entidades, nomeadamente a OCDE, que no seu Economic Survey sobre Portugal, publicado a 10 de dezembro de 2021, assume como recomendação chave que Portugal dê “prioridade aos projetos que têm um maior impacto económico e social, baseando-se em análise de custo-benefício”.

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Infelizmente, o período de ajustamento que o país enfrentou e as imposições da Troika não nos trouxeram a resolução deste grave problema de decisão pública. As regras impostas pela Troika sobre a realização de ACB incidem apenas sobre os contratos de PPP e não sobre os projetos em si. O atual Governo PS modificou o enquadramento legal aplicável às PPP, eliminando a obrigatoriedade da análise custo-benefício, através do Decreto-Lei n.º 170/2019, de 4 de dezembro. Todavia, a Assembleia da República acabou por fazer cessar a vigência deste Decreto-Lei, por proposta de vários partidos, nomeadamente da Iniciativa Liberal, através de uma Resolução que contou apenas com o voto contra do Partido Socialista. Como afirmou a Iniciativa Liberal no Projeto de Resolução N.º 296/ XIV/1:

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\n

“O Decreto-Lei n.º 170/2019, de 4 de dezembro modifica o enquadramento legal aplicável às Parcerias Público-Privadas (PPP), implicando que, na sua constituição, a análise de custo-benefício deixe de ser obrigatória, passando a sua elaboração a ser uma decisão política e casuística do Conselho de Ministros.

\n

Entendemos que as análises de custo-benefício são essenciais para promover uma adequada contratação das PPP sendo que estas necessitam de ser rigorosas, independentes e transparentes, devendo, igualmente, constituir um critério para a adjudicação da própria concessão, contribuindo para uma análise mais eficiente.

\n

Eliminar as análises custo benefício não só aumenta a arbitrariedade, mas retira também o rigor técnico. Esta alteração faz com que a decisão relativa à contratação das PPP, que é fundamental e determinante para a população portuguesa, seja transformada numa decisão arbitrária e política. Não deveria, portanto, suscitar qualquer dúvida que os objetivos politicamente definidos devam ser acompanhados de soluções tecnicamente válidas e financeiramente responsáveis para o presente e para o futuro.

\n

Cumpre, igualmente, assegurar que estes contratos, pela importância que assumem para a vida pública, sejam celebrados dum modo transparente, e que se permita o adequado escrutínio dos mesmos.”

\n
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Além da necessidade de estender a realização obrigatória de ACB a todo o tipo de megaprojetos, será ainda necessário garantir que os processos são sérios. Ao contrário das ACB encomendadas para cumprir burocracia e garantir financiamento europeu, o processo de desenvolvimento de uma ACB deve ser sério e obedecer a critérios de independência e transparência.

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Para tal, defende-se que as ACB:

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    \n
  1. Sejam obrigatórias para megaprojetos;

    \n
  2. \n
  3. Sejam levadas a cabo por uma entidade idónea e independente do Governo;

    \n
  4. \n
  5. Sejam escrutináveis e passíveis de serem verificadas atempadamente por entidades habilitadas para o efeito, tais como o Tribunal de Contas, o Conselho de Finanças Públicas ou a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, pelo que os estudos, as bases de dados e os ficheiros de trabalho, bem como os respetivos pressupostos e modelos de cálculo, devem ser abertos e transparentes;

    \n
  6. \n
  7. Estejam concluídas antes da deliberação política favorável à realização do projeto;

    \n
  8. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Um estudo ACB pode custar tipicamente entre 25 e 100 mil euros, um valor largamente compensado pelos benefícios económicos de tomar decisões informadas sobre os megaprojetos a realizar, minimizando o risco de uma decisão menos eficiente.

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QUESTÕES FREQUENTES

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O que se considera um megaprojeto?

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Consideram-se megaprojetos aqueles cujo custo ultrapasse 50 milhões de euros.

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As necessidades das pessoas não se traduzem em números. Como é possível quantificar se um projeto é desejável ou não?

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As metodologias da ciência económica permitem traduzir em números a maior parte dos custos e benefícios, através de análises de preferências, cálculo de custos diretos e indiretos relacionados com impactos (por exemplo: anos de vida perdidos devido a emissões de gases poluentes), ou outros métodos, sejam os ambientais, de segurança, alterações climáticas, valor do tempo, ou outros. Existem décadas de estudos sobre esta matéria e diversos países têm guias dedicados, bem como a Comissão Europeia, que disponibilizou o Guia de Análise Custo-Benefício, o qual indica valores de referência para os custos e benefícios que podem ser ajustados ao contexto dos países e âmbito territorial (urbano, etc.).

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Como é que um estudo destes pode ser auditado?

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Nada impede a partilha da folha de cálculo com a explicitação de todos os pressupostos incluídos no estudo, de modo que qualquer pessoa possa estudá-los. Esta proposta sugere que a sua disponibilização pública deva ser obrigatória.

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Os processos relativos a projetos destes já são muito lentos. Deve-se atrasá-los ainda mais com a realização destes estudos?

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A experiência nacional tem mostrado que a falta de credibilidade das decisões tomadas e a mudança de ciclos políticos têm provocado atrasos em diversos projetos pelo facto de a escolha final não estar suficientemente sustentada em análise técnica. Essa sustentação técnica num processo transparente tornará o processo posterior à opção política final mais rápido e menos arriscado politicamente.

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Deve ser obrigatório seguir os resultados de um estudo ACB? (por exemplo se disser que o projeto A é melhor que o projeto B)

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Pode haver razões políticas, ou mesmo fatores de análise técnica que não é possível quantificar, que poderão levar a tomar uma decisão diferente da que é sugerida pelo estudo. O estudo ACB pode ainda ser complementado com uma análise multicritério se existirem elementos que não é possível quantificar (vide o estudo do LNEC que levou à mudança da decisão de localização do novo aeroporto de Lisboa da Ota para Alcochete). De qualquer forma o que é importante é que se houver uma decisão diferente da indicada pelo estudo, tal seja justificado e transparente.

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Uma ACB não serve para apoiar na decisão porque não tem em conta os custos ambientais e sociais...

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Falso. Estes estudos económicos têm em conta custos de ambiente, saúde e segurança, de forma mais rigorosa do que estudos ambientais que não têm a capacidade de estabelecer trade-off entre vantagens e desvantagens dos projetos nas suas diversas vertentes.

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Tal tipo de estudo é complexo e pode haver resultados para todos os gostos, podendo ser instrumentalizados.

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A metodologia para a realização de ACB encontra-se bastante bem estabelecida após décadas de experiência académica e políticas públicas em países onde estes estudos se encontram bem estabelecidos. O guia europeu sobre esta matéria é bastante objetivo, no âmbito dos projetos de transportes, sobre o que deve ser contabilizado e como. A capacidade para manipular dados pode ocorrer tanto nos estudos de procura como nos outros pressupostos aplicáveis (por exemplo valores unitários de custos e benefícios, como o valor do tempo), mas esta proposta defender que o estudo deve ser transparente e facilmente auditável pelas pessoas e instituições. Este processo e abertura ao escrutínio tem precisamente a ideia de minimizar o risco de manipulação da decisão política a favor de interesses particulares.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

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    \n
  1. Transformar a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) numa Agência de Serviços Digitais do Estado (ASDE), nela centralizando a função TIC da Administração Central.

    \n
  2. \n
  3. Criar uma forte e independente liderança tecnológica pela criação e nomeação de um Chief Information Officer, com a responsabilidade de gerir transversalmente a função TIC da Administração a partir da ASDE.

    \n
  4. \n
  5. Estruturar a ASDE com um modelo orgânico, o mais horizontal possível, com o objetivo claro de implementar formas de trabalho mais ágeis com equipas interdisciplinares, ajudando a criar uma cultura de inovação, excelência e completo foco nas necessidades dos cidadãos;

    \n
  6. \n
  7. Lançar uma iniciativa transversal à Administração que remova todas as barreiras legislativas à implementação do modelo de governação TIC constante nesta proposta;

    \n
  8. \n
  9. Transferir para os quadros de pessoal desta Agência todos os funcionários TIC da Administração que desenvolvem, implementam e suportam sistemas de informação;

    \n
  10. \n
  11. Acelerar o desenvolvimento de competências digitais e de transformação de negócio dos funcionários da Administração;

    \n
  12. \n
  13. Definir objetivos TIC inteligentes (mensuráveis) e estratégicos para todos os serviços da Administração e objetivos operacionais TIC para todos os funcionários públicos, aos quais estão associados modelos de benefícios e penalidades suficientemente persuasivos e capazes de induzir uma mudança cultural; criar e potenciar os Centros de Competências nas áreas relevantes ao domínio das TIC e desenvolvê-los em parceria com os Centros de I&D nacionais;

    \n
  14. \n
  15. Deslocar progressivamente os departamentos da Agência para fora dos grandes centros e colocá-los junto das universidades do interior. O objetivo é criar polos de desenvolvimento tecnológico locais que ajudem a fixar a população e a criar novos postos de trabalho especializados, bem como a dinamizar as economias locais;

    \n
  16. \n
  17. Criar um Data Centre operado pela Agência dos Serviços Digitais do Estado para albergar a infraestrutura da Cloud Privada do Estado. Este Data Centre deve ser localizado numa região de baixo risco de ocorrência de catástrofes;

    \n
  18. \n
  19. Estabelecer acordos internacionais recíprocos para albergar Data Centres redundantes com a informação do Estado seguindo o modelo de Embaixada de Dados da Estónia, de modo a assegurar a operação do País em caso de catástrofe;

    \n
  20. \n
  21. Definir uma framework de standards, boas práticas, procedimentos e processos TIC que permitam o desenvolvimento e avaliação de serviços digitais por defeito13, centrados na experiência do utilizador e nos eventos de vida dos Cidadãos e das Organizações;

    \n
  22. \n
  23. Definir e executar um plano de rollout desta framework e definir e executar plano de auditorias periódicas para avaliação da eficácia da sua implementação;

    \n
  24. \n
  25. Implementar uma estratégia de gestão de risco e incorporar uma componente de cibersegurança em todas as iniciativas TIC, por forma assegurar que as questões de segurança e privacidade digital estão endereçadas e que o País está efetivamente protegido face às ameaças digitais emergentes;

    \n
  26. \n
  27. Desenvolver o conceito de “eGovernment in a Box”, uma template de serviços pré-configurados, assentes na plataforma digital da ASDE e disponibilizada na Cloud Privada do Estado, de modo a reduzir o tempo de instalação dos sistemas que suportam a operação dos serviços da Administração;

    \n
  28. \n
  29. Implementar um portal com informação relativa à performance das políticas, serviços e organismos, assente nas métricas que foram identificadas no desenvolvimento e criação das políticas e serviços/organismos.

    \n
  30. \n
  31. Mudar o paradigma do procurement de TI, de um modelo assente na prescrição para um modelo assente na colaboração com os fornecedores que se tornam parceiros no desenho e construção da solução;

    \n
  32. \n
  33. Reduzir os requisitos exigidos aos fornecedores do Estado, de modo que empresas pequenas, mas inovadoras e de elevado potencial, possam participar nos concursos de fornecimento de serviços TIC;

    \n
  34. \n
  35. Implementar um serviço que permita aos cidadãos, de forma agregada e centralizada, usar todos os direitos que lhe assistem no âmbito do RGPD - Regulamento Geral e Proteção de Dados, tais como, mas não limitados, ao direito de acesso, direito à correção dos dados, direito de oposição, direito a ser esquecido;

    \n
  36. \n
  37. Garantir que os cidadãos, as empresas públicas e privadas e organismos do Estado cumprem e respeitam o RGPD.

    \n
  38. \n
  39. Transformar as Lojas do Cidadão e o Espaço do Cidadão em balcões únicos de atendimento multisserviços, geridos pela administração local e num modelo de maior proximidade às populações;

    \n
  40. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. Os objetivos principais da reforma do sector público são a redução dos custos da operação da Administração e o incremento da qualidade dos serviços públicos. Tornando-os mais eficientes, holísticos, mensuráveis e preditivos, contribui-se para que as políticas que são escolhidas e implementadas sejam eficazes e agreguem valor aos cidadãos e às organizações;

    \n
  2. \n
  3. A rápida integração de tecnologias digitais tem vindo a transformar as sociedades e as economias, contribuindo para a mudança das expectativas dos cidadãos e das organizações no que toca à sua interação com a Administração. Cumprir com estas expectativas constitui um grande desafio para a Administração e um imperativo para cumprir o contrato social;

    \n
  4. \n
  5. Para enfrentar este desafio, mais do que digitalizar os serviços, a Administração necessita de transformar a forma como pensa e governa, ou seja, como define e implementa as políticas, como trabalha, se organiza e se relaciona com os cidadãos e as organizações;

    \n
  6. \n
  7. O Governo português, juntamente com os restantes membros da União Europeia assinou a “Declaração de Malmö em eGovernment” em 2009, onde assumiu a concretização até 2015, dos seguintes objetivos:

    \n\n
  8. \n
  9. Em 6 de Outubro de 2017, assinou a “Declaração de Tallinn em eGovernment”, onde se assumiu 6 objetivos essenciais, a serem implementados até 2020:

    \n\n
  10. \n
  11. Da análise das iniciativas de Governo Digital, que são apontadas como referência e modelos a seguir, tais como o e-Estonia e o GDS.UK, pode-se encontrar um conjunto de desafios que são comuns, os quais se deve endereçar se se pretende ter sucesso nesta jornada de transformação, que essencialmente se resumem a:

    \n\n
  12. \n
  13. Desde 1991, com a criação do IINFOCID (o portal da Administração Pública Portuguesa), tem-se vindo a assistir à criação de Agências, Organismos, Grupos de Projeto, que por sua vez criam planos estratégicos estruturantes no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), quer do ponto de vista de redução de custos e racionalização dos serviços, quer do ponto de vista de transformação dos mesmos. No entanto, a eficácia da implementação desses planos é limitada, e a sua avaliação é diminuta.

    \n
  14. \n
  15. Os programas Simplex endereçaram a simplificação de processos da Administração, alguns dos quais foram objeto de digitalização. No entanto, muitos destes projetos são focados na organização dos serviços e pouco na simplificação da vida dos cidadãos, obrigando por vezes ao cidadão a dirigir-se a um balcão físico;

    \n
  16. \n
  17. A relação da Autoridade Tributária (AT) com os contribuintes é desadequada, autoritária e apenas tem o enfoque em cobrar impostos sem proteger devidamente o contribuinte e o equilíbrio na relação administrativa, legal e financeira que deveria existir.

    \n
  18. \n
  19. Passados quase 20 anos de existência de Lojas do Cidadão, continua a existir a necessidade de ir a vários balcões físicos para atividades simples, como a mudança de endereço por exemplo.

    \n
  20. \n
  21. A abordagem da AMA tem sido em silos, e focada essencialmente na Administração Central. Esta situação decorre do facto de toda a estratégia de inovação e tecnologia estar dependente do poder político quando deveria ser independente destes, o que leva a que não exista a tão ambicionada coerência e coordenação a nível governamental, diminuindo assim o impacto que a tecnologia poderia ter na nossa sociedade.

    \n
  22. \n
  23. As equipas dedicadas à transformação digital não estão devidamente dimensionadas, o que faz com que este processo não seja escalável;

    \n
  24. \n
  25. Existe uma limitada gestão de portfolio, o que leva ao aparecimento de imensas iniciativas em simultâneo e que são desconexas entre si. Adicionalmente, não é feita uma correta avaliação de impacto das iniciativas nem dos benefícios reais das mesmas;

    \n
  26. \n
  27. Os dois pilares principais a uma iniciativa de Governo Digital estão a ainda por afirmar-se: Identidade Única Digital, Serviços de Interoperabilidade;

    \n
  28. \n
  29. O facto de continuarem a existir barreiras culturais, que geram grande resistência à mudança, e barreiras legislativas, que inibem a implementação de iniciativas transversais, faz com que a transformação desejável se atrase, seja implementada de forma parcial e não se concretizem totalmente os benefícios esperados;

    \n
  30. \n
  31. Apesar de ter sido criada, em 2 de outubro de 2009, a Rede Interministerial TIC para melhorar a comunicação entre os diferentes organismos e facilitar a aplicação de medidas transversais, falta uma liderança forte que seja reconhecida por todos os participantes neste processo e com autonomia para poder implementar abordagens transversais mais estruturantes e disruptivas. Só assim é que se conseguirá implementar uma verdadeira transformação da forma como se governa em Portugal, aos mais variados níveis.

    \n
  32. \n
  33. É imperativo resolver os desafios estruturais na abordagem à transformação digital da administração, os quais têm sido um entrave à implementação de uma verdadeira estratégia de transformação digital e na forma como se governa e olha em Portugal para o impacto que a tecnologia por ter na sociedade.

    \n
  34. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Já existem responsáveis TIC nos diferentes serviços da Administração Pública, bem como inúmeros grupos de trabalho interdepartamentais. Qual será o papel deste CIO?

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É o responsável máximo da ASDE, assessora o Governo na dimensão TIC e tem a responsabilidade de manter atualizada a visão de como serão os serviços públicos para 2030.

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Define, faz aprovar e implementa a estratégia TIC da República para materializar essa visão. Esta estratégia deverá ser revista a cada 3 anos. Deve assegurar que esta estratégia é implementada por todos os serviços da Administração, sem exceção, e ainda é responsável pela definição e execução do orçamento TIC da Administração, sendo responsável pela gestão de todas as iniciativas TIC a nível nacional com o intuito de se criar uma IE tecnológica única, holística e interoperável a nível nacional.

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Por último, representa o Estado, ao nível técnico junto dos grupos de trabalho TIC das instituições internacionais como a União Europeia, OCDE, UN, entre outros.

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Como é que o CIO terá autoridade sobre os diferentes serviços da Administração?

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Esta é uma posição de topo da Função Pública, cujo titular do cargo é nomeado para um mandato de 6 anos, e que tem de contar com o apoio da maioria Parlamentar à data da sua nomeação. O CIO tem também o controlo das equipas necessárias para criar, desenvolver, formar, implementar cumprindo os prazos estabelecidos, operar, manter, suportar e proteger todos os sistemas de informação da Administração Pública.

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A sua autoridade é também legitimada pelo facto de ser responsável pela definição e execução do orçamento de investimento e operacional TIC de todos os serviços da Administração.

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A sua autoridade é ainda legitimada pelo facto de ser responsável pela definição e execução do orçamento de investimento e operacional TIC de todos os serviços da Administração.

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Está ainda prevista uma revisão do sistema de avaliação da Administração Pública e dos colaboradores da Função Pública. Nesta revisão pretende-se que todos os serviços da Administração tenham um objetivo estratégico TIC, e que o mesmo seja decomposto em objetivos operacionais TIC para todos os funcionários do seu quadro de pessoal respetivo, alinhando serviços e funcionários no que toca à execução do plano TIC.

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O que passará com as estruturas TIC dos diferentes serviços da Administração?

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Serão integradas na estrutura da ASDE, a qual assume a responsabilidade da prestação desses serviços. Este processo será gradual, de modo a garantir que não há disrupção dos serviços, mas é de todo imperativo que se faça pelas economias de escala que se obtém pela partilha de recursos, pelo alinhamento das diferentes iniciativas TIC com a estratégia global, pela correta gestão de prioridades e expectativas, pela eliminação de estruturas e serviços redundantes, pela disseminação de standards, processos, procedimentos e modelos operacionais, tendentes a uma uniformização da prestação dos serviços alinhada com o modelo operacional que venha a ser definido.

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A Comissão Europeia apresentou o Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade para o ano de 2021, onde na dimensão Serviços Públicos Digitais, Portugal apresentou uma melhoria significativa face aos resultados homólogos e em relação à média europeia. Tendo em conta esta classificação, como explica a necessidade de apresentar esta proposta?

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Portugal ocupa o 14.º lugar da UE no que se refere a serviços públicos digitais. O número de utilizadores de serviços da administração pública em linha aumentou de 54 % para 57 %, permanecendo ainda significativamente abaixo da média da UE de 64 %.

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Questões de usabilidade à parte, que as há e graves, o que a Iniciativa Liberal propõe é uma abordagem alinhada com o que melhor se faz lá fora (UK, Austrália, Estónia), e em linha com as orientações da OCDE e da EU nestas matérias.

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É uma abordagem mais disruptiva onde as políticas são definidas e os serviços subjacentes desenhados considerando a componente digital da sua implementação. São políticas digitais por omissão. Adicionalmente, pretende-se que esta transformação se estenda a todos os níveis da Administração. O modelo existente não é escalável, daí a pertinência da nossa proposta.

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Esta é uma proposta ambiciosa e com um horizonte alargado em termos de implementação e execução. Como a pretende executar e financiar?

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Existem várias formas de financiamento:

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Como se assegura a confidencialidade e a segurança da informação do Estado quando esta se encontra na jurisdição de outro país?

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Essa questão pode ser endereçada através da assinatura de um acordo bilateral entre ambos os países, no qual é estabelecida imunidade às instalações onde a embaixada de dados está instalada. É uma imunidade em tudo idêntica a uma embaixada normal.

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Os mecanismos de confidencialidade e segurança numa embaixada de dados são em tudo idênticos aos existentes nos Data Centres existentes no país, e são operados por equipas nacionais.

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Porquê o foco na avaliação permanente das políticas, organismos e serviços?

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Se se pretende ter uma boa gestão da administração pública tem-se de conseguir medir a eficácia de aplicação das políticas de modo a poder intervir no sentido de contribuir para a sua otimização, ou até eventualmente cancelar a sua aplicação.

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Esta mesma abordagem é extensível aos organismos da Administração e aos serviços que são criados e disponibilizados para os cidadãos e as organizações. Esta preocupação deve estar sempre presente a partir da definição das políticas ou desenho dos serviços. Adicionalmente, deve-se ter uma framework que avalie periodicamente a eficácia das políticas, organismos e serviços.

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Tem de incorporar esta atitude de melhoria contínua na praxis do Estado e em todos os níveis da Administração. Só assim se evitam situações como os dos 127 benefícios fiscais que ninguém conhece e se combatem situações de desperdício, contribuindo para a redução de custos da Administração

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Não será a proposta muito redutora, tendo como foco a AMA, sabendo de antemão que existem outros organismos do Estado como o ESPAP, CEGER, CNCS, entre outros que deveriam também ter uma governança comum?

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Não. A liderança da transformação digital estatal tem como líder operacional a AMA e daí a nossa escolha, sendo que todos os outros organismos irão ser transferidos para a tutela da ASDE para que se possa ter uma verdadeira governança centralizada e, consequentemente e pela primeira vez, uma verdadeira estratégia nacional de inovação e transformação do nosso Estado Digital. Pretende-se a restruturação de toda a orgânica de entidades que prestem serviços de infraestrutura e plataformas digitais no estado e desta forma serão reavaliadas todas as entidades supramencionadas, bem como muitas outras que deveriam ter uma governança comum, mas que estão sob a dependência de diferentes ministérios.

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É importante também esclarecer que o CIO seria o líder de uma equipa multidisciplinar composta por outras figuras como CTO (Chief Technology Officer), CDO (Chief Data Officer), CISO (Chief Information Security Officer) que teriam a responsabilidade de definir, executar e monitorizar as subestratégias nacionais das suas áreas.

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Pretende-se estar do lado de quem quer realmente transformar digitalmente o Estado e não simplesmente promover medidas “sexy” e inovadoras ad hoc que possam ter tração na comunicação social. Segue-se também os melhores exemplos internacionais de países líderes em termos de Governo Digital e que servem de exemplo como o UK, Estónia, Austrália ou Nova Zelândia.

","position":72},{"html":"\n","position":73}],"position":4,"title":"ACELERAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Focar o Estado nas tarefas em que a sua intervenção é efetivamente necessária, numa lógica de simplificação regulatória, subsidiariedade e descentralização de atribuições e competências para as regiões autónomas e para as autarquias locais, bem como de maximização da liberdade individual e da igualdade de oportunidades.

    \n
  2. \n
  3. Escolha do mecanismo de intervenção do Estado de forma a maximizar a sua eficácia e eficiência, numa lógica subsidiariedade e proporcionalidade, e de maximização da liberdade individual e da igualdade de oportunidades, com máxima transparência e mecanismos de prestação de contas.

    \n
  4. \n
  5. Promover a racionalização do número de ministérios e racionalização das suas estruturas, com base numa distribuição clara de funções entre estruturas, sendo claro, a cada momento, quais as funções que um determinado funcionário desempenha e onde o cidadão se deve dirigir para resolver a sua questão.

    \n
  6. \n
  7. Formação de grupos de trabalho com elementos de diversos ministérios para agilizar a tomada de decisão sobre matérias em que estes grupos de trabalho se justifiquem.

    \n
  8. \n
  9. Promover a seleção de cargos de confiança política, nos gabinetes, com base no mérito, na integridade, nos conhecimentos, nas competências e na experiência da pessoa, que deve ser adequada ao cargo que irá desempenhar.

    \n
  10. \n
  11. Promoção de uma cultura de excelência, de espírito de missão e de rigor técnico na Administração Pública, através do exemplo dado pelos titulares de cargos de gestão de topo, começando pelo Primeiro-Ministro e pelos Ministros, e aprovação de um Código de Conduta efetivo, que complementa a lei, com indicação clara de comportamentos aceitáveis e inaceitáveis, e sanções clara para o seu incumprimento. O cumprimento deste código pelos membros do Governo e pelos funcionários públicos deve ser assegurado, resultando o seu incumprimento tem efetivas consequências disciplinares, ao nível do Governo e da Administração Pública.

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  12. \n
  13. Delimitação clara da distribuição de tarefas entre os cargos políticos, responsáveis pela definição de princípios e orientações de política pública, e os cargos técnicos, responsáveis pela apresentação de opções tecnicamente válidas para a implementação das orientações políticas recebidas.

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  14. \n
  15. Reforma da CRESAP, no sentido de aumentar a sua eficácia prática, mitigando o risco de serem utilizadas estratégias que permitam subverter as regras de seleção aplicáveis; seleção dos cargos de topo da Administração Pública com base em concurso, avaliado pela CRESAP, sendo os cargos em causa exercidos em comissão de serviço e a escolha de um sucessor (caso relevante) iniciada com suficiente tempo de antecedência para que o mesmo seja capaz de assumir funções imediatamente quando a pessoa que substitui as cessa. Os cargos de gestão intermédia seriam também exercidos em comissão de serviço e o acesso teria por base um concurso, perante painel independente, sob a égide da CRESAP.

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  16. \n
  17. Possibilidade efetiva de progressão na carreira técnica, sem necessidade de aceder a um cargo de gestão, existindo momentos da carreira em que a progressão ocorre com base em concurso, perante painel independente, sob a égide da CRESAP, e avaliação para efeitos de progressão com base em critérios de mérito, de índole qualitativa e quantitativa.

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  18. \n
  19. Identificação, prevenção e gestão adequada de conflitos de interesses no Governo e na demais Administração Pública, através de políticas documentadas e efetivas quanto a esta matéria, regimes de incompatibilidades e períodos de nojo.

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  20. \n
  21. Estabelecer mecanismos de prevenção e mitigação do risco de corrupção.

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  22. \n
  23. Recrutamento para a Administração Pública com base no mérito e efetiva igualdade de oportunidades, assente procedimentos concursais para estágio ou para o exercício de funções, avaliados por painel independente sob a égide da CRESAP.

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  24. \n
  25. Promoção de salários competitivos na Administração Pública, em especial nos seus níveis mais elevados e cargos hierárquicos de topo, através de uma racionalização faseada do número de funcionários públicos, sempre assegurando a prestação efetiva e com qualidade dos serviços públicos.

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  26. \n
  27. Inclusão de componente remuneratória variável que depende do mérito individual no exercício das funções.

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  28. \n
  29. Alargamento das funções que cada funcionário se encontra habilitado a desempenhar, e fomento de formação contínua técnica de excelência.

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  30. \n
  31. Estabelecimento de uma comissão disciplinar centralizada para os funcionários públicos, responsável pela prossecução independente de procedimentos disciplinares.

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  32. \n
  33. Fomento da articulação oficiosa entre entidades públicas e a possibilidade de o cidadão poder resolver o máximo de questões possíveis em balcões únicos ou outras formas de prestação de serviços públicos centralizadas.

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  34. \n
  35. Gestão adequada do risco inerente à atividade da Administração Pública, avaliado por funções de gestão de riscos, conformidade e auditoria interna independentes, bem como uma função de prevenção do branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo, e com suficiente poder e ascendente sobre outras unidades operacionais para serem efetivos.

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  36. \n
  37. Fomento da diversidade, em todas as suas dimensões, na Administração Pública.

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  38. \n
  39. Promover o recrutamento temporário de peritos externos, e fomento de programas de intercâmbio que permitam aos funcionários públicos portugueses irem exercer funções para vários pontos do mundo, fomentando a troca de conhecimentos e de experiências.

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  40. \n
  41. Estabelecimento de um sistema adequado de participação de irregularidades.

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  42. \n
  43. Valorização das comissões de trabalhadores no processo negocial sobre a carreira e sobre a evolução salarial.

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  44. \n
  45. Promover a transição digital no âmbito do Estado e da Administração Pública, potenciando os seus benefícios e prevenindo e mitigando os seus riscos.

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  46. \n
  47. Regras estritas sobre subcontratação de funções e gestão adequada dos riscos associados à subcontratação.

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  48. \n
  49. Reforma da ADSE, tornando-a mais robusta e independente.

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  50. \n
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RACIONAL

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  1. Os indivíduos beneficiam da vida em grupo. Essa vida em grupo tornou-se, ao longo dos tempos, cada vez mais complexa, transcendendo largamente as relações puramente familiares. Por outro lado, na base dos diversos grupos cada vez mais complexos, emergiu a própria noção de individualidade, protegida por um conjunto de direitos fundamentais.

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  2. \n
  3. Existe uma tensão entre a esfera de intervenção dos indivíduos e a esfera de intervenção dos vários grupos, progressivamente mais abrangentes, nos quais os indivíduos se inserem. É necessário decidir como delimitar a esfera de atuação individual e a esfera de atuação dos diversos grupos.

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  4. \n
  5. Os indivíduos conhecem as suas circunstâncias e as suas preferências melhor do que ninguém, encontrando-se, tendencialmente, na melhor posição para identificar os seus objetivos e os problemas que têm de resolver nas suas vidas. Encontram-se, assim, numa posição privilegiada para fazer escolhas para si e para quem dependa de si. Mas essa situação de privilégio tem limites, que podem ser supridos pelos grupos a que esse indivíduo pertence, a começar pela sua família, mas sempre respeitando a sua individualidade. Por outro lado, as escolhas que o indivíduo faz devem responsabilizá-lo, e a sua atuação tem limites, necessários para promover o regular funcionamento da comunidade.

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  6. \n
  7. No entanto, existem problemas que transcendem os indivíduos, que os mesmos não conseguem resolver por si. Esses problemas são resolvidos pelos grupos a que pertence. Os grupos mais próximos conseguem resolver certos problemas, grupos maiores conseguem resolver problemas que transcendem os grupos mais próximos, e assim sucessivamente, até chegarmos à comunidade internacional, que se encontra na melhor posição para resolver problemas globais.

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  8. \n
  9. Quanto mais próximo o indivíduo estiver do grupo, mais fácil é escrutinar a sua atuação e mais fácil é exigir prestação de contas. Entes coletivos mais próximos de uma determinada comunidade específica encontram-se também mais bem colocados para conhecer os problemas concretos que afetam essa comunidade. Assim, apenas se justifica que o problema seja tratado num grupo mais abrangente quando o problema efetivamente transcenda a capacidade do grupo mais próximo do indivíduo para o resolver.

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  11. Esta lógica de subsidiariedade, de resolução dos problemas por aqueles que estejam mais próximos dos mesmos, otimiza a capacidade dos indivíduos viverem a sua vida livremente, beneficiando das proteções concedidas pela vida em comunidade, de forma a que sejam capazes a intervir, escrutinar e exigir prestação de contas por parte da comunidade em causa, relativamente a cada problema em concreto.

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  12. \n
  13. Ao distribuir o poder entre as diversas camadas, começando pelo indivíduo e terminando na comunidade internacional, importa ter em conta os critérios referidos acima. Por outro lado, associações voluntárias têm benefícios face à imposição de regras por via coerciva, que devem ser limitadas aos casos em que são efetivamente necessárias, para salvaguardar interesses coletivos que certas dinâmicas sociais podem colocar em causa, e que, portanto, não protegem adequadamente.

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  14. \n
  15. Por outro lado, ao lado da liberdade individual, acompanhada de responsabilização individual, é necessário assegurar a igualdade de oportunidades. Cada indivíduo é diferente, devendo essas diferenças ser respeitadas e devendo a diversidade ser utilizada para potenciar o desenvolvimento da comunidade. A igualdade de oportunidades deve vir acompanhada de uma valorização do mérito individual, face a fatores arbitrários e independentes da escolha individual, como motor da mobilidade social de uma determinada pessoa e como fator potenciador de uma liberdade individual efetiva.

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  17. Em Portugal, distribuição de poder encontra-se enviesada a favor do Estado central, que acumula um conjunto excessivamente vasto de atribuições e competências, deixando menos espaço às regiões autónomas, às autarquias locais e, em particular, à liberdade individual, do que seria desejável. O Estado central acaba por tentar acudir a demasiados problemas ao mesmo tempo, minimizando desta forma a sua eficácia e eficiência, e não movimentando adequadamente todos os recursos potencialmente disponíveis para fazer face aos problemas individuais e coletivos.

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  18. \n
  19. Ao reformar o Estado, importa, desde logo, portanto, estabelecer um melhor equilíbrio nesta distribuição de poder. Ao decidir qual a esfera de intervenção do indivíduo, das famílias, das empresas, das associações, das fundações, das entidades do terceiro setor, das autarquias regionais e locais, e do Estado (e de todas as estruturas acima do Estado), é necessário aumentar o nível de liberdade individual e de igualdade de oportunidades, numa lógica descentralizadora e de subsidiariedade.

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  20. \n
  21. Esta redistribuição de poder potenciadora da liberdade individual e da igualdade de oportunidades, inclui necessariamente uma reforma da regulação, que a simplifique na medida do exequível, numa lógica também optimizadora da forma como são prosseguidos os objetivos regulatórios. Os ganhos de eficiência trazidos por esta simplificação são essenciais para atingir os objetivos referidos para a reforma do Estado.

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  22. \n
  23. A redistribuição de poderes acima referida trará ganhos de eficiência muito relevantes, permitindo reduzir o peso do Estado e manter o nível de prestação de bens e serviços públicos, regulando os mercados de forma efetiva, e permitindo às fundações e associações, às entidades do terceiro setor, às famílias e empresas e, em especial, aos indivíduos, fazer as suas escolhas, sem com isto diminuir as proteções associadas à vida em comunidade, potenciando mesmo uma melhoria dessas mesmas proteções, advinda de um maior grau de desenvolvimento social e económico.

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  24. \n
  25. A redistribuição de poder acima referida deve ser acompanhada de uma reforma do Governo e da Administração Pública. É essencial valorizar a Administração Pública, promovendo-a como uma instituição competitiva e de excelência, capacitando-a para exercer as suas funções de forma independente, imparcial e com rigor técnico, exercendo a sua atividade da forma mais próxima possível àqueles que dela necessitam. Focando-se o Estado nas atividades em que efetivamente é necessário, são libertados recursos que melhor poderão ser aproveitados, e liberta-se também o Estado de funções que não se encontra na melhor posição para desempenhar.

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  26. \n
  27. Focando-se o Estado onde efetivamente é necessário, seria possível robustecer a sua atuação, dado que os recursos do Estado deixarão de se encontrar dispersos de forma excessivamente abrangente, passando a estar focados onde maximizam o seu impacto e valor acrescentado para a comunidade. Os ganhos de eficácia e eficiência trazidos, associados ao desenvolvimento social e económico acima referido, beneficiarão a comunidade em geral, e, em particular, os próprios funcionários públicos. O Estado encontrar-se-á em muito melhores condições para aumentar salários e benefícios associados ao exercício de funções públicas, promovendo desta forma um corpo de funcionários públicos de elite, ao serviço da população.

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  28. \n
  29. A forma da Administração Pública passa por a mesma pautar a sua atuação pelas melhores práticas de gestão pública, fomentando uma cultura de excelência, independência, imparcialidade e rigor técnico. A disseminação destes valores a partir do topo é essencial para a adoção generalizada de boas práticas junto dos utentes, melhorando assim, de forma relevante, a qualidade do serviço prestado.

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  30. \n
  31. Para o efeito, é necessário racionalizar o número de ministérios (para maximizar a eficiência) e promover a excelência dentro dos gabinetes políticos, promovendo que designações por confiança política, legítimas, não se limitem a isso mesmo, potenciando que as pessoas escolhidas sejam efetivamente qualificadas para o lugar que vão ocupar. É também essencial delimitar adequadamente a esfera de influência dos gabinetes – a definição de grandes opções de políticas públicas, dentro da lei ou de reforma da lei vigente, sempre no quadro da Constituição da República Portuguesa, do Direito da União Europeia e do Direito Internacional

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  32. \n
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Público – e a esfera de influência das estruturas técnicas da Função Pública – a apresentação de opções técnicas válidas, atendendo a uma análise de impacto adequada, tendo por base as opções de políticas públicas tomadas a nível político. Essa delimitação adequada de competências vai maximizar o potencial para o aproveitamento de sinergias entre os gabinetes políticos e os técnicos da Função Pública.

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  1. É também necessário assegurar que a racionalização da estrutura da Administração Pública, de acordo com princípios orientadores vocacionados para a eficiência e para a minimização do desperdício, sempre sem colocar em causa o exercício cabal das funções que a lei confia à Função Pública.

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  3. A reforma do Estado e a reforma da Administração Pública no sentido aqui defendido são essenciais também para prevenir e combater a corrupção. Um Estado menos complexo e menos burocratizado diminui as oportunidades para existir corrupção e, portanto, diminui o seu risco. De forma a reforçar a confiança no Estado e na Administração Pública e para mitigar a necessidade de recurso a mecanismos repressivos (que têm alguma capacidade dissuasora, mas que, ao operarem, apenas o fazem após ter havido corrupção), é necessário criar mecanismos de prevenção ativa de fenómenos de corrupção dentro do Estado, incluindo mecanismos de reporte de irregularidades, os já referidos mecanismos de prevenção e mitigação de conflitos de interesses, e requisitos de transparência na atuação pública.

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  4. \n
  5. Os riscos ambientais, sociais e de governo são riscos muito relevantes para qualquer organização. O Estado e a Administração Pública devem dar o exemplo quanto à identificação, prevenção e mitigação destes riscos na sua atuação, de acordo com as melhores práticas internacionais relativas a esta matéria. Não basta apenas exigir que o setor social e o setor privado previnam e mitiguem estes riscos. O setor público também o dever fazer, em prol do combate às alterações climáticas, à sustentabilidade da sua atuação, e à mitigação, em geral, de externalidades negativas decorrentes da sua atividade, por natureza indesejadas e causadoras de danos à população.

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  6. \n
  7. A transição digital é uma oportunidade muito relevante para transformar o funcionamento das organizações. Para ser devidamente aproveitada, deve ser colocada no centro da sua atuação, de forma a serem potenciadas as suas virtualidades e prevenidos e mitigados os seus riscos. O Estado e a Administração Pública devem continuar, ativamente, a identificar oportunidades de utilizar tecnologia de informação para melhorar o serviço prestado aos cidadãos.

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  9. A reforma do Estado e a reforma da Administração Pública encontram-se intimamente associadas, e permitirão aumentar a liberdade individual e a igualdade de oportunidades, aumentar a capacidade de escrutínio sobre o poder político, aproximando a decisão política o mais possível dos indivíduos, libertar recursos atualmente subaproveitados, valorizar e prestigiar o trabalho em funções públicas, e potenciar o desenvolvimento social e económico do país. São duas reformas prementes, essenciais para promover a melhoria das condições e da qualidade de vida, sem as quais o potencial efetivo do país não poderá ser devidamente aproveitado, em prol de todos os que nele vivem.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porquê a ênfase na reforma do Estado?

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O Estado português tem um conjunto muito vasto de atribuições e competências, que o tornam complexo, pesado e moroso a agir. O Estado não se encontra na melhor posição para resolver todas as questões que neste momento lhe são atribuídas e, ao tentar fazê-lo, acaba a falhar onde é efetivamente necessário, em detrimento de todos.

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A reforma do Estado, simplificadora, e respeitadora efetivamente do princípio da subsidiariedade, permitirá ao Estado focar-se nas matérias em que se encontra na melhor posição para atingir os objetivos propostos, libertando também recursos que poderão ser aproveitados de forma mais eficiente pela comunidade.

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Reformar o Estado com a bitola da maximização da liberdade individual e da igualdade de oportunidades permitirá promover um Estado eficaz e eficiente, capaz de intervir de forma robusta onde é efetivamente necessário, em proveito de todos.

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O objetivo é termos um Estado mais forte e mais capaz, e não um Estado fraco e incapaz de cumprir todos os objetivos que se propõe. As regiões autónomas, pelas autarquias locais, pelas empresas ou pelo setor social, pela sociedade civil, pelas famílias, ou, aliás, os próprios indivíduos, poderão estar em melhor posição para atingir esses objetivos.

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O problema do Estado português é estrutural, e apenas se poderá resolver através de uma reforma estrutural, que mude o paradigma atual e permita mudar as nossas perspetivas futuras de desenvolvimento social e económico.

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Por outro lado, um Estado mais simples é também um Estado mais transparente e facilmente escrutinável, e promove uma exigência de prestação de contas mais eficaz. A complexidade do Estado torna-o opaco e de difícil compreensão.

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Qual a relevância da escolha correta do mecanismo de intervenção usado pelo Estado e da simplificação regulatória?

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Ao decidir que o Estado deve intervir numa determinada área, é necessário identificar os termos dessa intervenção, numa lógica de subsidiariedade e de proporcionalidade. Da mesma forma que importa assegurar que o Estado intervém onde é necessário, importa também assegurar que o faz de forma eficaz e eficiente. Para tal, é necessário escolher bem os objetivos que o Estado se propõe atingir, mas também os meios pelos quais se propõe atingi-los.

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Existem casos em que o melhor prestador do bem ou serviço é o Estado (por exemplo as prisões), mas há muitos mais casos em que a intervenção do Estado pode ser de outro tipo, desde logo de cariz regulador. Para regular uma determinada atividade, o Estado pode usar diversos instrumentos de políticas públicas, como o financiamento direto de uma determinada atividade, os impostos, os subsídios, o estabelecimento de regimes jurídicos imperativos e entidades reguladoras, entre muitos outros. Calibrar adequadamente os mecanismos utilizados permite maximizar a eficácia e eficiência da intervenção e minimizar o desperdício, que pode resultar de intervenções sem justificação clara, ou que partem de premissas erradas.

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Reduzir o desperdício permite ganhos de eficiência, provocará mais eficácia e eficiência e a disponibilização de recursos para outras atividades, que os poderão aproveitar e assim satisfizer mais necessidades sociais e económicas das pessoas.

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A simplificação regulatória, por sua vez, permite também facilitar a compreensão das políticas públicas por parte de todos, o que as torna mais facilmente escrutináveis e facilita a prestação de contas por parte das entidades públicas, e também o cumprimento da regulação, onde relevante, pelas entidades reguladas. Facilita também o acesso aos serviços públicos por pessoas menos especializadas e por pessoas mais desfavorecidas, que tenham maior dificuldade em compreender regulação mais complexa e mais ambígua.

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Qual a relevância do princípio da subsidiariedade? Qual a importância da descentralização?

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O princípio da subsidiariedade é o princípio segundo o qual a decisão deve ser tomada por quem está mais perto do problema e tem capacidade para o resolver de forma efetiva. Permite otimizar a escolha de quem decide sobre um determinado problema específico, maximizando desta forma a resolução dos problemas, desde os mais complexos aos mais simples, da forma mais eficiente, por quem melhor os conhece e em melhor posição se encontra para encontrar soluções.

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Assim, começando no indivíduo, apenas se deve partir para os vários grupos, cada vez mais abrangentes, se o nível imediatamente anterior não for capaz de resolver o problema em causa. Será necessário avaliar qual a intervenção mais razoável para os níveis elevados, numa lógica de proporcionalidade – deve ser adequada, necessária e os seus custos não podem trazer os benefícios trazidos.

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Portugal é, hoje, ainda, muito centralizado, não beneficiando dos enormes ganhos trazidos por uma distribuição mais descentralizada do poder. A descentralização surge assim como uma ferramenta importante de aprofundamento da democracia e de desenvolvimento económico e social.

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A descentralização, quando efetiva (contrariamente às reformas introduzidas pelo Governo PS), aproxima a decisão daqueles que mais diretamente a vão sentir, promovendo uma resolução mais imediata de problemas locais a nível local, e permitindo que a decisão beneficie do conhecimento especial detido sobre as potencialidades de uma determinada localidade.

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A descentralização permite uma maior diversidade de políticas públicas, adaptadas às especificidades locais, e, portanto, uma maior capacidade de inovação, derivada de colocarmos mais pessoas a pensar sobre os problemas que podem ser transversais, mas que se manifestam de forma específica numa determinada zona, e da própria concorrência salutar entre localidades e sua vontade de atrair e reter população.

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A maior diversidade trazida pela descentralização permite também uma maior aprendizagem sobre a efetividade das políticas aplicadas, e a cópia de políticas inovatórias bem-sucedidas por outras localidades.

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A descentralização não significa que as localidades apenas concorram, no entanto, mas deve também promover uma adequada cooperação entre as mesmas, e também entre autarquias locais e o Estado central, para otimizar a resolução de problemas transversais, beneficiando do conhecimento e da experiência acumulada de todos.

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Qual a relevância da transparência e dos mecanismos de prestação de contas?

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A transparência e a prestação de contas são essenciais numa democracia liberal. Permitem avaliar em que medida se encontram a ser cumpridos os objetivos de política pública associados a uma determinada entidade, e averiguar se esta se encontra a ser adequadamente gerida.

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Estas reformas não vão prejudicar os mais desfavorecidos, que mais necessitam do Estado?

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Não. Antes pelo contrário. Procurar que o Estado procure fazer mais do que aquilo que é necessário leva a que o Estado descure as suas funções essenciais e leva a um aumento relevante do nível de desperdício. O impacto do falhanço do Estado nestes domínios é regressivo, porque os mais ricos terão maior capacidade para se proteger de falhas do Estado e do menor grau de desenvolvimento económico e social, sendo os mais pobres aqueles que são mais prejudicados.

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Apoiar os mais desfavorecidos passa criar as condições necessárias para que haja crescimento económico sustentado e sustentável e o surgimento de empregos a que estas pessoas possam ter acesso. Este é o primeiro e mais poderoso mecanismo de combate à pobreza. Os apoios sociais, que não têm que chegar diretamente do Estado, devem chegar a quem deles efetivamente precisa e devem servir de catalisador para uma melhoria sustentável nas condições de vida das pessoas, sem necessidade futura de apoios, que ficarão disponíveis para quem deles necessite. O sistema de ensino deve permitir formar para a cidadania e ajudar as pessoas a atingir o seu potencial. É necessário arranjar o elevador social, criando mecanismos robustos que promovam uma efetiva igualdade de oportunidades (desde logo, por exemplo, alterando o modelo de ensino vigente, permitindo maior escolha e apostando na exigência e na qualidade do ensino e na autoridade dos professores).

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A reforma do Estado aqui proposta vai ajudar a promover um maior dinamismo económico e maiores índices de produtividade, associados a mais empregos e melhores salários, a combater a pobreza, a aumentar a eficácia e eficiência dos apoios sociais, promovendo também um acesso mais generalizado a melhores escolas e um maior nível de mobilidade social.

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Porquê racionalizar o número de ministérios?

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Um número demasiado elevado de ministérios tende a originar a perda de sinergias entre estruturas potencialmente complementares e de eficiência derivada da escala, a potenciar duplicações funções, a gerar mais burocracia e maior dificuldade em compreender as distribuições de funções, por existir maior complexidade.

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A reforma do Estado deve, portanto, vir acompanhada de uma racionalização do número de ministérios, que potencie as sinergias entre áreas, os ganhos trazidos com a escala, evite duplicações de funções e minimize a burocracia, simplificando o Governo. Essa racionalização deve evitar que temas com potencial conflito de interesses fiquem associados e permitir que as diversas áreas relevantes são tratadas de forma adequada, com a prioridade correta, atendendo à hierarquia de prioridades políticas do momento, decorrente, desde logo, do programa de Governo.

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Como promover seleção para os gabinetes políticos com base no mérito e num perfil adequado ao cargo?

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Importa começar por referir que os cargos de confiança política são legítimos. Importa que as pessoas com responsabilidade de decisão estejam rodeadas de pessoas em quem confiem para as aconselhar politicamente, que permanecem em funções enquanto a pessoa que as designou também permanecer em funções.

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No entanto, é essencial que estas pessoas tenham um perfil adequado ao cargo que irão desempenhar, cumprindo requisitos de integridade, conhecimentos, competências, experiência e independência de espírito e prevenção e mitigação de conflitos de interesses.

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Estas pessoas podem vir da sociedade civil, onde encontramos muitas pessoas qualificadas, e também dos partidos políticos, se os mesmos se dedicarem efetivamente a formar os seus quadros em temas de políticas públicas, ou pelo menos selecionarem de entre os seus membros aqueles com melhor perfil para o efeito, ainda que com formação externa ao partido.

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Como promover uma cultura de excelência na Administração Pública? Qual a relevância do código de conduta? Como torná-lo efetivo?

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A promoção de uma cultura de excelência na Administração Pública passa, em primeira linha, pela conduta dos seus líderes, a começar pelo Primeiro-Ministro e pelos membros do Governo, seguidos dos diretores-gerais e dos titulares de cargos de gestão intermédia. Devem ser os primeiros a agir de forma íntegra e com elevado nível de rigor, independência e imparcialidade.

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É também necessário que exista um código de conduta efetivo. Esse código de conduta deve identificar de forma clara os deveres dos membros do Governo e dos funcionários públicos, em matéria de ética, zelo e prevenção e mitigação de conflitos de interesses. Deve ainda estabelecer de forma clara quais as penalizações para o seu incumprimento.

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Os valores de excelência que devem encontrar-se subjacentes à atuação da Função Pública devem ser ponderados aquando da progressão na carreira e na remuneração, e o incumprimento do código de conduta deve ser efetivamente penalizado do ponto de vista disciplinar.

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Porquê a aposta na valorização da Administração Pública? Os liberais não são contra os funcionários públicos?

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Os liberais não são contra o Estado, nem contra os funcionários públicos. A valorização dos funcionários públicos é essencial para melhorar a qualidade do Estado e dos serviços que este presta. É necessário que o Estado seja capaz de atrair e reter pessoas íntegras e altamente qualificadas, e mantê-las motivadas e com espírito de missão, desde os escalões mais baixo da hierarquia, até aos lugares de topo.

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Os funcionários públicos desempenham vários papéis muito importantes para o bom funcionamento da comunidade, contribuindo todos eles, através do seu trabalho, para o bem comum. Essa atuação deve ser valorizada, quer do ponto de vista do prestígio social, quer do ponto de vista material, sendo a Função Pública competitiva com o setor privado na atração e retenção de talento, incluindo nos seus lugares cimeiros.

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Porque não abandonar a CRESAP?

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A CRESAP foi uma boa ideia que acabou a revelar falhas na sua implementação. Importa aproveitar o conhecimento acumulado da CRESAP, reformando-a, e criando condições para que seja capaz de cumprir, efetivamente, as funções para as quais foi criada. Para tal, importa aumentar a sua capacidade de intervenção e criar regras que permitam combater as práticas fraudulentas que procuram ultrapassar a sua intervenção.

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Como seria possível melhorar a CRESAP e o processo de seleção e nomeação?

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A designação da CRESAP poderia ser alterada, retirando a maioria dos seus membros da esfera da designação governamental, incluindo o Presidente, aumentando assim o seu nível de independência face ao Governo.

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Assim, o Presidente da CRESAP e a maioria dos seus vogais permanentes poderiam ser designados pela Assembleia da República.

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Por outro lado, poderiam ser introduzidos mecanismos de combate à fraude à lei, como a necessidade legal de iniciar um processo de nomeação de uma pessoa para um cargo com tempo suficiente para que esta possa assumir funções imediatamente após a saída da sua antecessora, ou alterando as regras relativas a designações interinas, proibindo-as, em princípio, salvo em casos excecionais devidamente estabelecidos por lei.

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Porquê o foco em avaliações de cariz qualitativo e quantitativo para efeitos remuneratórias e de progressão carreira, e na existência de painéis de avaliação independentes?

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É importante que as avaliações de desempenho permitam uma efetiva aferição dos diversos aspetos relevantes da atividade da pessoa avaliada. Nem todos esses aspetos são passíveis de quantificação, ou são facilmente quantificáveis, desde logo aspetos intangíveis da sua atuação como funcionário.

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Por outro lado, quando é possível quantificar a atuação em causa, essa quantificação é relevante, para facilitar a comparação entre pares e permitir apresentar dados mais objetivos.

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Qual a relevância de determinar condições remuneratórias competitivas na Administração Pública? Como criar condições para que elas existam?

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Os funcionários públicos prestam um serviço relevante à sociedade, que pretendemos que seja de qualidade. Se queremos atrair os melhores para a Função Pública, um primeiro incentivo é o estabelecimento de condições remuneratórias competitivas, que se mantenham competitivas ao longo da carreira, de acordo com o mérito no desempenho das funções. Assim, as condições remuneratórias devem ser apropriadas às funções exercidas pelo funcionário em questão.

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Por outro lado, os funcionários públicos podem ter acesso a informação privilegiada e encontram-se numa posição em que impera o cumprimento rigoroso de deveres de imparcialidade, de não favorecimento de interesses diferentes dos do interesse público. Condições remuneratórias condignas retiram um incentivo relevante a comportamentos pouco éticos, incluindo comportamentos fraudulentos, venda de informação privilegiada, ou favorecimentos a certas entidades face a outras.

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Para que existam condições para melhorar, de forma sustentada, o nível das remunerações recebidas pelos funcionários públicos, é necessário reformar o Estado e assegurar que o número de funcionários públicos é adequado às necessidades efetivas das funções que desempenham. Será também relevante potenciar a flexibilidade de funções possivelmente desempenhadas pelo funcionário público. Os ganhos de eficiência trazidos por estas reformas deverão ser partilhados, em especial, com os funcionários públicos, assegurando a competitividade da Função Pública.

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Porquê o recrutamento através de estágios e através de concursos?

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Atualmente, já existem estes dois mecanismos. Será importante continuar a utilizá-los, e, em especial, a assegurar que um estágio na Função Pública tenda a transformar-se, no término do mesmo, num emprego como funcionário público (se o estagiário assim o desejar).

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Os procedimentos concursais para recrutamento permitem avaliar os candidatos e escolher aqueles que revelem um melhor perfil para a função, em especial num contexto em que se recrutam pessoas já com experiência profissional.

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Os estágios podem ser importantes formas de entrada direta na Função Pública diretamente a partir da faculdade, ou por pessoas com um menor nível de experiência profissional.

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Qual a importância da componente variável da remuneração? A que deve estar associado o seu recebimento?

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A componente variável da remuneração permite distinguir aqueles que exerceram a sua função de forma particularmente meritória, atendendo aos objetivos que se visa atingir.

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A componente variável da remuneração deve encontrar-se associada à verificação de indicadores relativos à função desempenhada pelo funcionário e deve ser calibrada de forma a fomentar um exercício da função com elevado grau de qualidade, atendendo aos indicadores de desempenho utilizados na avaliação do funcionário ou relevantes para potenciar o seu desempenho (poderá existir uma remuneração variável especial a receber pelos funcionários de uma determinada equipa, caso a equipa como um todo chegue a um determinado objetivo, por exemplo).

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A componente variável da remuneração não pode ser associada a objetivos que conflituem com os objetivos do funcionário, criando incentivos perversos e o fomento de um exercício das funções de forma pouco ética ou sem o cumprimento rigoroso da lei.

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A subcontratação não pode ser uma importante fonte de eficiência? Porquê a ênfase no estabelecimento de regras estritas relativas à subcontratação?

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Atualmente, a subcontratação de funções pelo Estado pode ser uma importante fonte de eficiência, desde logo porque o Estado exerce funções que poderiam ser mais bem exercidas por outras entidades. No entanto, existem riscos associados à subcontratação, que devem ser adequadamente prevenidos ou mitigados. A entidade subcontratada deve ter os incentivos certos, de acordo com as melhores práticas internacionais sobre esta matéria, que devem ser adequadas a cada área de atuação em que exista subcontratação. Devem ser tidas em conta boas experiências (por exemplo as parcerias público-privadas na área da Saúde) e as melhores práticas internacionais quanto a esta matéria.

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A proposta aqui feita sobre subcontratação tem como pressuposto que a reforma do Estado proposta pela Iniciativa Liberal fomenta que o Estado se foque nas funções em que a sua intervenção é necessária, numa lógica de subsidiariedade. As funções que o Estado exerce, neste contexto, têm um cariz muito especial, tendencialmente regulatório. Mesmo quando não são de cariz essencialmente regulatório, serão funções pouco adequadas para entidades que não o Estado, em especial entidades privadas. Neste contexto, a subcontratação terá de ser ponderada cuidadosamente.

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Importa que as decisões sobre subcontratação sejam transparentes, sejam precedidas de procedimento concursal adequado, e sejam de fácil escrutínio, seguindo a lei e as melhores práticas internacionais quanto a esta matéria.

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Qual a importância de os cargos de gestão serem exercidos em comissões de serviço? Como promover que as pessoas consigam subir na carreira sem aceder a cargos de gestão?

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Importa assegurar que as carreiras profissionais se encontram separadas dos cargos de gestão. Os cargos de gestão têm especificidades ao nível do perfil da pessoa diferentes dos cargos puramente técnicos. Por outro lado, devem permitir a rotação de gestores, sempre que necessário, quando os mesmos não se revelarem adequados à função e para criar incentivos a que as pessoas não se acomodem ao lugar, caso pretendam manter cargos de gestão.

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Libertando as carreiras técnicas da existência de cargos de gestão, devem existir regras que potenciem uma progressão na carreira com base no mérito, assente em avaliações de desempenho. Para certas fases na carreira, em especial para níveis mais elevados, a progressão deve estar associada a um processo especial, dado que esses níveis devem ser reservados para pessoas com um nível particularmente elevado de valia técnica.

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Qual a relevância de fomentar uma efetiva progressão nas carreiras, com base no mérito?

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A progressão nas carreiras permite premiar os funcionários pelo seu desempenho meritório ao longo dos anos, aumentando a sua remuneração e as suas condições, associadas também a um grau mais elevado de responsabilidades. Permite atrair talento para a Função Pública, e adicionalmente, retê-lo.

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Qual a importância de fomentar uma racionalização das estruturas da Administração Pública?

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A racionalização das estruturas da Administração Pública traduz-se, essencialmente, na definição de responsabilidades claras e sem sobreposição para as diversas estruturas que a compõem, dotando-as de um número adequado de funcionários para o exercício dessas responsabilidades.

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Impõe-se, para o efeito, averiguar quais as funções que devem ser exercidas, quais as sinergias entre as mesmas e as incompatibilidades, e quantas pessoas são necessárias para dar efetivo cumprimento às funções em causa de forma sustentável no tempo.

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A racionalização efetiva da Administração Pública traz ganhos de eficiência relevantes, traduzidos em menos desperdício e num melhor exercício da atividade pública, com benefícios para todos.

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Qual a importância de existir um sistema de gestão de risco e controlo interno independente e com suficiente poder?

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A atividade da Administração Pública resulta em diversos riscos, que devem ser adequadamente identificados, prevenidos ou geridos, através da aplicação de mitigantes eficazes. Um sistema de gestão de risco e controlo interno independente e com suficiente poder é essencial para atingir estes objetivos.

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A gestão de riscos deve começar com as unidades de estrutura que desenvolvem diretamente as atribuições e competências do Estado, de acordo com metodologias desenvolvidas pelo sistema de gestão de risco e controlo interno.

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Deve existir uma função e gestão de risco efetiva, que avalie os riscos financeiros relevantes associados à atividade em causa e desenvolva metodologias para os mitigar.

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Deve existir uma função de compliance, que avalie os riscos de incumprimento normativo e desenvolva metodologias para mitigar esses esses riscos. Num Estado de Direito, o Estado está sujeito ao Direito e à lei. Ao lado da função jurídica, em especial a função de contencioso, deve existir uma função de compliance forte, que promova um cumprimento efetivo de todos os normativos a que a Administração Pública se encontre sujeita, mitigando de forma adequada o risco de incumprimento e risco jurídico associado.

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As funções de gestão de risco e de compliance, embora independentes, devem trabalhar de forma eficaz com demais unidades, promovendo uma adequada aplicação e revisão periódica das metodologias de mitigação de risco.

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O mesmo deve acontecer com as funções de prevenção e mitigação de risco de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo e de mitigação de riscos relativos à sustentabilidade (ambientais, sociais e de governo).

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Devem ser introduzidos mecanismos efetivos de identificação, prevenção e mitigação de situações de risco de corrupção.

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A auditoria interna deve ser particularmente independente face às demais unidades de estrutura, de forma a poder avaliar e validar o cumprimento dos procedimentos internos definidos.

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Em que medida a reforma do Estado e da Administração Pública defendida pela Iniciativa Liberal ajuda a prevenir e a combater a corrupção?

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O crime de corrupção é complexo de investigar e de provar. É necessário apostar na capacitação do Ministério Público e dos órgãos de polícia criminal para assegurar este tipo de investigações. No entanto, mais eficaz será reduzir as oportunidades para ocorrerem fenómenos de corrupção.

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Um Estado mais pequeno, menos complexo, menos burocratizado e mais transparente reduz essas oportunidades. Assim, estamos a prevenir o risco, não apenas a mitigá-lo. Estamos a diminuir os incentivos a que ocorra corrupção, diminuindo as situações opacas e de difícil escrutínio em que a mesma pode proliferar.

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Combater a corrupção passa, em primeira linha, por reformar o Estado e a Administração Pública no sentido defendido pela Iniciativa Liberal.

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Qual a relevância da criação de mecanismos de prevenção e combate à corrupção? Que tipo de mecanismos estão em causa?

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Em complemento à redução das oportunidades para ocorrerem fenómenos de corrupção, decorrentes da existência de um Estado mais pequeno, menos complexo e menos burocratizado, é importante introduzir mecanismos que reforcem essa prevenção e mitiguem adequadamente o risco de existir corrupção.

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Para o efeito, os sistemas de participações de irregularidades e mecanismos de prevenção de conflitos de interesses são essenciais. Por outro lado, é imperativo serem estabelecidos de mecanismos de transparência efetiva da atividade pública, que facilitem o escrutínio da mesma, e a introdução de auditorias internas frequentes para averiguar se todos estes mecanismos se encontram a ser aplicados de forma eficaz, devendo os mesmos ser revistos periodicamente para remover deficiências detetadas.

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Qual a relevância do sistema de participação de irregularidades?

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Os sistemas de participação de irregularidades são instrumentos muito importantes para detetar falhas e corrigir deficiências no funcionamento das organizações, incluindo, por exemplo, no contexto do combate à corrupção, mas também à necessidade de mitigar outros riscos existentes no funcionamento do Estado e da Administração Pública.

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É essencial assegurar o anonimato efetivo do denunciante e um tratamento adequado das participações efetuadas.

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Porquê enfatizar a prevenção e mitigação de riscos ambientais, sociais e de governo na atuação do Estado e da Administração Pública?

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O combate às alterações climáticas é uma preocupação de todos, bem como a mitigação de riscos sociais e de também uma avaliação adequada e mitigação de riscos de governo.

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O Estado e a Administração Pública, além do seu papel no seu desenvolvimento de políticas públicas quanto a estas matérias, devem também agir no sentido de mitigar estes riscos na sua própria atividade.

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Assim, o Estado e a Administração darão o exemplo, por um lado, e, por outro, o impacto da materialização destes riscos é particularmente elevado e relevante no caso da Administração Pública, pelo que é essencial que os mesmos sejam adequadamente geridos.

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Qual a importância da cooperação dentro do Governo e da Função Pública? Como potenciar?

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A complexidade dos problemas com que nos defrontamos exige uma abordagem transversal e multidisciplinar. É preciso olhar para as múltiplas causas e para as múltiplas consequências dos problemas, de forma a encontrar as melhores políticas públicas para lidar com eles.

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Por outro lado, a cooperação operacional entre entidades da Função Pública é essencial para garantir que as pessoas não tenham de se deslocar a diversas entidades para o mesmo propósito, podendo dirigir-se apenas a uma, que depois interagirá conforme necessário com outras entidades.

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A cooperação é potenciada pela existência de protocolos para acesso direto a sistemas, que protejam adequadamente os dados pessoais dos utentes, ou pela existência de sistemas partilhados, quando adequado.

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Qual a importância de aproximar a Administração Pública dos utentes e de criar soluções de balcões únicos e outras análogas? Qual a importância da utilização de soluções digitais?

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É essencial que a Função Pública, estando ao serviço dos seus utentes, disponha de meios de contacto céleres e de procedimentos que permitam dar respetiva efetiva e em tempo útil aos pedidos que lhe são apresentados.

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Os balcões únicos, e soluções análogas, permitem que, num mesmo espaço, e minimizando o número deslocações, as pessoas resolvam os seus problemas e tenham resposta às questões que coloquem.

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Soluções digitais, que permitam a apresentação de pedidos e a receção de respostas por via digital, permitem ganhos de eficiência muito relevantes, também, evitando ainda a utilização de papel. Devem ser mitigados os riscos associados a soluções digitais, com destaque para o ciber risco.

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As soluções de proximidade permitem ainda um escrutínio mais direto da atuação da Administração Pública por parte de quem deles necessita, que deve ser aproveitado para gerar incentivos a uma melhoria contínua do serviço, através de obtenção de informação sobre o nível de satisfação dos utentes.

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Como disseminar boas práticas nas diversas unidades de estrutura da Administração Pública?

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É muito importante que as boas práticas sejam disseminadas na Administração Pública, fomentando uma melhoria contínua e sustentada na prestação dos serviços públicos.

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Essa disseminação pode ocorrer de modo informal, através do contacto entre colegas, através do trabalho em conjunto entre estruturas diferentes em grupos de trabalho, mas também de forma mais formal, através de eventos organizados para partilha de experiências entre pessoas de diferentes áreas, sobre um mesmo tema, ou através de formações com formadores internos ou externos, entre outros.

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O Governo deve ativamente fomentar a disseminação de boas práticas dentro da Administração Pública, bem como os diversos titulares de cargos de gestão de topo e de gestão intermédia.

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Qual a importância de peritos externos e de programas de intercâmbio?

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Os peritos externos permitem trazer uma visão diferente sobre certos assuntos com relevância para o funcionamento dos serviços, por partilha de experiências, podendo também servir um papel de articulação com outras entidades de que tenham um conhecimento mais aprofundado.

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A utilização de peritos externos pela Administração Pública deve ser admitida, mas limitada, com regras estritas sobre incompatibilidades e sobre conflitos de interesses. Em princípio, os peritos viriam da própria Administração Pública, das administrações públicas de outros Estados membros da União Europeia ou países terceiros, ou de outras entidades públicas. A entrada de peritos externos vindos de entidades do setor social poderá ser ponderada, a título excecional. A entrada de peritos externos vindos do setor privado deve ser vedada.

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Os programas de intercâmbio permitem partilha de experiências e aprendizagem de formas diferentes e potencialmente melhores de realizar uma certa atividade. A vinda de pessoas de fora permite aprender com a sua experiência (e as pessoas de fora com a experiência do serviço português) e a ida para fora de funcionários públicos portugueses permite o mesmo.

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Os programas de intercâmbio permitem ainda estabelecer relações entre pessoas nas diversas entidades que participam no programa, facilitando o funcionamento em rede das diversas entidades em causa, quando relevante e necessário.

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Qual a importância da formação interna?

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A formação interna valoriza e aumenta a capacidade dos formandos, melhorando a sua capacidade para realizar as suas funções.

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A formação contínua é essencial para permitir uma atualização dos conhecimentos e competências relevantes, à luz da evolução dos temas relevantes para a atividade do funcionário e das suas necessidades para o exercício das respetivas funções (que tenderão, também elas, a poder alterar-se).

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A formação pode também servir de mecanismo de disseminação de boas práticas, permitindo transmissão de conhecimento sobre soluções que funcionaram em outros serviços ou que são reconhecidas como boas práticas a nível internacional.

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O INA deve ter um papel muito relevante a desenvolver diretrizes sobre programas de formação eficazes e programas de formação centralizados, focados em matérias com interesse geral e transversal, em articulação com os serviços, que devem ter os seus próprios programas de formação vocacionados para as suas próprias necessidades, tendo em conta os contributos recebidos dos titulares de cargos de gestão e dos funcionários públicos sobre as suas necessidades formativas.

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Porquê a referência à valorização das comissões de trabalhadores? Qual a sua relevância, já existindo sindicatos?

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As comissões de trabalhadores integram funcionários públicos que têm uma muito maior proximidade com os serviços do que os sindicatos, o que lhes permite ter um conhecimento bem melhor sobre suas necessidades efetivas. Esse conhecimento específico é muito importante e muito relevante para as negociações relativas às condições de trabalho da Administração Pública.

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Qual a relevância de reformar a ADSE?

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A ADSE é uma importante componente da prestação de trabalho em funções públicas. De forma a melhorá-la, deve evoluir para uma entidade mais transparente, sujeita a regras de funcionamento exigentes, iguais às de uma empresa seguradora, para promover a sua sustentabilidade e uma melhor prestação do seu serviço aos funcionários públicos.

","position":266},{"html":"\n","position":267}],"position":5,"title":"PRINCÍPIOS PARA UMA REFORMA LIBERAL DO ESTADO E PARA UMA VALORIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA"}],"position":8,"title":"6. ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO DEVE SER EQUILIBRADO E RESPEITADOR DAS CARACTERÍSTICAS NATURAIS, ECONÓMICAS E SOCIAIS LOCAIS.NO QUE DIZ RESPEITO À AGRICULTURA E FLORESTAS, A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE FORTE LIBERALIZAÇÃO, E MOBILIZAÇÃO DAS FORÇAS ECONÓMICAS PARA PRESERVAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO PATRIMÓNIO E RECURSOS FLORESTAIS.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

FITOFARMACÊUTICOS: DA AGILIDADE EMPRESARIAL A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

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CÓDIGO FLORESTAL SIMPLIFICADO

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POR UMA POLÍTICA AGRÍCOLA LIBERAL

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PROMOÇÃO DE REGADIO

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Promover o regime de aprovação de produtos fitofarmacêuticos através do reconhecimento mútuo entre entidades congéneres no mesmo espaço europeu (zona sul).

    \n
  2. \n
  3. Dotar a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) de meios humanos e tecnológicos que permitam a este organismo cumprir com os prazos estabelecidos para o registo de novas soluções fitofarmacêuticas que possam aumentar o leque de opções dos nossos agricultores.

    \n
  4. \n
  5. Realizar ações nacionais sistemáticas de recolha de produtos obsoletos, de preferência em colaboração com o poder local e associativo, promovendo a verdadeira quantificação do risco e nesse sentido uma recolha mais eficiente associada aos eventuais planos de mitigação e promovendo comportamentos de responsabilidade ambiental

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A União Europeia tem retirado do mercado muitos produtos fitofarmacêuticos essenciais à produção agrícola. Estes produtos destinam-se a proteger as culturas de doenças, pragas ou infestantes, permitindo que as plantas se mantenham saudáveis e exprimam todo o seu potencial produtivo, tanto no que se refere à quantidade como no que respeita à qualidade.

    \n

    Esta opção comunitária deve-se ao facto de os perfis ecotoxicológicos desses produtos deixarem de se enquadrar nos exigentes critérios de avaliação ambiental e sanitária que existem na União Europeia. Existem vários pedidos de registo de novos produtos que satisfazem simultaneamente as exigências comunitárias e as necessidades dos produtores. Porém, o processo de aprovação fica bloqueado na Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). O prazo de aprovação é demasiado longo e completamente desajustado às necessidades atuais da nossa agricultura e comparativamente com outros países europeus. A morosidade resultante destes procedimentos de aprovação de novos produtos fitofarmacêuticos:

    \n\n

    A morosidade da DGAV é injustificável., já que existem vários mecanismos que permitem um acelerar do registo de novos produtos. O mais relevante é a “avaliação zonal”. Trata-se do expediente de reconhecimento mútuo entre entidades congéneres no espaço europeu. Estes registos céleres são possíveis desde que os produtos em questão estejam registados num Estado-Membro inserido na mesma região de Portugal (zona sul). Desta forma consegue-se a aprovação de produtos fitofarmacêuticos de forma muito célere. Além de resolver os problemas anteriores, esta solução tem vários méritos adicionais:

    \n\n

    Assim, apesar de haver uma solução expedita para este problema, é necessário dotar as autoridades fiscalizadoras nacionais dos fundos e dos recursos necessários ao desempenho da sua função.

    \n
  2. \n
  3. Com esta dinâmica de reavaliação e controlo de uso dos produtos fitofarmacêuticos, estima-se que haverá muitas toneladas de produtos obsoletos espalhados pelo País. Estes encontram-se na sua maioria na posse dos agricultores e das casas comerciais já que os adquiriram antes da sua proibição.

    \n

    Esta situação, conhecida há vários anos, é um risco para o ambiente. De facto, e a título ilustrativo, é de salientar que as embalagens antigas poderão originar derrames de produto, bem como há a tendência de estes agentes não privilegiarem os canais oficiais para a eliminação destes produtos. Urge resolver esta situação.

    \n

    A responsabilidade deve continuar a ser coordenada pelo Ministério da Agricultura, através da DGAV, que tem o pelouro da segurança alimentar / fitofármacos, juntamente com as diferentes entidades que melhor estão implementadas no terreno, independentemente de serem públicas, privadas ou sociais. Desta forma promove-se uma lógica de convite à participação e não um modelo excessivamente punitivo de responsabilidade ambiental.

    \n

    Esta forma colaborativa permitirá ainda quantificar o perímetro de dano ambiental com mais rigor e permitir o adequado desenvolvimento de propostas mitigadoras.

    \n
  4. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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A dotação da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) deverá vir de uma melhor gestão dos organismos do Estado. É preciso não esquecer que nos últimos anos foram desviados do Ministério da Agricultura para o Ministério do Ambiente, sem que tenha havido um aumento de responsabilidade desta segunda instituição. É de elementar bom senso que se coloque os recursos públicos associados à gestão ambiental no organismo que acompanha e tutela os riscos do sector, poupando em sinergias.

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Parte dos fundos necessários para fazer as campanhas de recolha deverão vir do Fundo Ambiental, que tem como missão apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objetivos e compromissos nacionais relativos aos resíduos. Acreditamos que esse fundo não tem tido a melhor gestão, pelo que o acréscimo de despesa pública estará de alguma forma mitigado.

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É ainda de referir que os eventuais custos acrescidos de gestão destes problemas deverão ser confrontados com os ganhos de produtividade nos produtos agrícolas, ou com o menor custo público na aplicação dos planos de mitigação.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Que compensações preveem para os agricultores que adquiriam legalmente um produto, na altura de utilização válida, e agora se veem privados da sua utilização por perda de autorização de venda?

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Não se prevê nenhuma compensação financeira aos agricultores. A expetativa não deve ser financeira, mas sim resolver um problema ambiental que preocupa todos.

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Se os agricultores não souberam armazenar convenientemente os produtos que adquiriram e se já existem os circuitos oficiais para a sua entrega para eliminação, porque tem o Fundo Ambiental de ser chamado a pagar esta remoção?

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Os produtos em causa ficaram proibidos de sua utilização por uma razão alheia aos agricultores e distribuidores. Alias, é possível fazer uma comparação com a recolha de medicamentos nas farmácias.

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Além disso, o risco é demasiado grande. De facto, em muitas situações, trata-se de produtos perigosos para o ambiente, quando mal manuseados. É de referir ainda que estes produtos geralmente existem em grandes volumes, o que só por si complica muito a sua recolha ou entrega dos produtores. De outra forma: é uma operação que exige larga escala, e que deve ser conduzida a nível nacional de forma a que estes resíduos sejam entregues às entidades competentes que consigam tratar convenientemente estes produtos.

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Com que fundamento se afirma que a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) não tem fundos para tal iniciativa?

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Nos últimos anos, têm sido retiradas algumas competências e muitos recursos à DGAV. Esta tendência começou com a passagem do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para o Ministério do Ambiente e mais tarde com as competências do bem-estar animal, também para o mesmo ministério. O resultado acabou por ser uma duplicação de estruturas do Estado, um desfoque na produção sustentável e uma transferência de recursos financeiros do Ministério da Agricultura em geral, e da DGAV em particular, para o Ministério do Ambiente.

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Note-se que em Agosto de 2020 a Iniciativa Liberal questionou a Ministra da tutela sobre o desmantelamento do principal organismo do Estado responsável por termos uma alimentação segura em Portugal. Não obtivemos uma resposta cabal.

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Quando a tendência é a redução de uso de produtos químicos, porque surge uma proposta para que se aumente a sua utilização?

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Não estamos a propor um aumento de utilização de produtos químicos. Queremos uma utilização responsável dos produtos fitofarmacêuticos. Tal traduz-se no aumento de opções ao dispor dos agricultores e de um uso cirúrgico e adequado aos desafios de produção do sector primário, reduzindo custos e a resistência aos agentes que causam doenças, pragas ou infestantes.

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Conseguem dar um exemplo específicos de produtos cuja eliminação não é compensada por outro produto disponível?

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Com a proibição do dimetoato (pesticida/inseticida) na cultura do olival, a praga da Cochonilha-algodão ficou sem solução eficaz para o seu combate.

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Que países estão na mesma zona que Portugal? Que exemplos de produtos têm que estes países tenham ao seu dispor e que em Portugal não existem?

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Bulgária, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Croácia e Malta.

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É de salientar que Espanha que tem várias soluções fungicidas e inseticidas autorizadas para a cultura da amêndoa e que não estão disponíveis em Portugal. Além disso, nem sempre a questão passa por produtos que não existem em Portugal. Há produtos fitofarmacêuticos que estão registados para uma cultura e não estão para outra. Por exemplo, o óleo de verão + enxofre (marca comercial Polithiol) está registado em Portugal, mas não pode ser usado na cultura da amêndoa. Note-se que a cultura da amêndoa começou a ter uma dimensão importante no nosso País e vê assim a sua competitividade afetada, já que em Espanha não há restrições.

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Os produtos fitofármacos são assim tão importantes para a agricultura?

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Sim, são fundamentais para se conseguir produzir alimentos. Mesmo na agricultura em modo de produção biológico são usados fitofármacos como o cobre, enxofre, spinosade, entre outros.

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Com o aumento da população mundial e com a diminuição gradual da área agrícola útil mundial, com a necessidade de fixar carbono e de promoção da floresta, está-se a caminhar para uma realidade em que precisamos de produzir cada vez mais alimentos por hectare – ou seja, para que haja maior produtividade. Há ainda que considerar a exigência na UE para que a área dedicada à agricultura biológica aumente, o que por ter menor produtividade média, obriga a que a produção que não seja em Modo de produção biológico seja ainda mais produtiva.

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Resumindo: as produtividades na agricultura terão forçosamente de aumentar para evitarmos situações de escassez de alimentos na UE.

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Em todas as culturas, os produtos fitofármacos, se usados de uma forma profissional, responsável e segundo as regras, são chaves para o sucesso. Estes produtos são incontornáveis e um custo importante nas contas da cultura, por essa razão a importância de haver mais soluções autorizadas no mercado.

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Qual o processo de autorização de entrada no mercado de um produto fitofarmacêuticos?

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Os produtos fitofármacos podem ter efeitos adversos para o Homem, direta e indiretamente, daí o seu processo de registo ser tão demorado. São necessários ensaios e trabalhos ao nível do seu impacto nas culturas, nos aplicadores desses produtos, no ambiente e claro, no consumidor desses alimentos. São estudos muito demorados e dispendiosos. Atualmente na UE, qualquer Estado-Membro, desde que pertencente à mesma zona, pode aproveitar os estudos de outro Estado-Membro e ganhar muito tempo para o registo no seu país.

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Como é que outras zonas comerciais estão a reagir a estas questões do uso de produtos fitofarmacêuticos?

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A União Europeia é atualmente a região do Mundo mais exigente no que diz respeito a estes produtos já que noutras zonas do Mundo com a América Latina, Ásia, África e mesmo nos EUA ainda são autorizados produtos que na Europa já foram proibidos.

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Porém, isso não impede que a UE importe alimentos dessas zonas, alimentos esses que em grande parte foram produzidos com recurso a matérias ativas proibidas na UE. A necessidade de encontrar soluções ambientalmente responsáveis e produtivas são essenciais para que a Europa em geral e Portugal consigam competir. A aprovação célere dos novos produtos e a gestão dos produtos obsoletos é uma condição essencial para o sucesso e competitividade do modelo europeu de produção.

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Além disso repare-se que se não aprovarmos esses produtos, aumentamos a dependência da Europa por áreas e sistemas de produção menos amigas do ambiente.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Desenvolver um Código Florestal Simplificado, orientado para uma floresta diversa, integrada numa economia sustentável, e apoiada por um Estado transparente e eficiente, que irá permitir a obtenção da rentabilidade necessária à sustentabilidade da floresta em todas as suas vertentes, com especial foco em:

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    \n
  1. Garantir o acesso livre à informação resultante dos levantamentos cadastrais em curso.

    \n
  2. \n
  3. Incluir, nessa base de dados, características e condicionalismos do território, tornando esta ferramenta numa preciosa mais-valia na redução de custos de contexto, quer para o Estado, quer para os agentes económicos, facilitando o planeamento, os processos de licenciamento e financiamento, e o acompanhamento dos projetos florestais

    \n
  4. \n
  5. Incentivar o emparcelamento, através de benefícios fiscais

    \n
  6. \n
  7. Rever e simplificar de todo o conjunto de regulamentos e processos administrativos que existem sobre o sector, cumprindo as funções:

    \n\n
  8. \n
  9. Incentivar a gestão de combustíveis finos florestais, através de um modelo simples de retribuição aos produtores que mantenham essa gestão, condicionada a práticas que garantam a conservação do solo, o equilíbrio hídrico e a biodiversidade, compensando as falhas de mercado

    \n
  10. \n
  11. Envolver, de forma transparente, o público e agentes económicos, no processo de revisão e compilação do Código Florestal.

    \n
  12. \n
  13. Rever gradual e sistematicamente a regulamentação existente, com objetivos sectoriais semestrais que permitam ir eliminando as normas que, manifestamente, sejam desadequadas, incoerentes ou obsoletas

    \n
  14. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. Dados do sector:

    \n\n
  2. \n
  3. Principais Problemas: Uma série de fatores interligados, no geral autorreforçados, concorrem para a falta de rentabilidade, para o abandono e para uma gestão deficitária, e também para a incidência e dimensão crescentes dos incêndios, que se têm manifestado na floresta portuguesa, com sérias consequências económicas, sociais e ambientais:

    \n\n
  4. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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    \n
  1. Caracterização da Floresta Portuguesa (IFN6, 2015): O último Inventário Florestal Nacional indica os espaços florestais como o principal uso do solo, ocupando mais de dois terços do país (6,2 Mha). Dentro dos espaços florestais, há 3,2 milhões de hectares com floresta e uma área de 2,8 Mha de matos e pastagens, tendo estes últimos vindo a ganhar terreno desde 1995. Em termos estruturais, funcionais e paisagísticos, a floresta do continente pode ser organizada em quatro grandes grupos: montados, sobreirais e azinhais (1,1 milhão de ha); pinhais (900 mil ha); eucaliptos (845 mil ha); e carvalhos, castanheiros e outras folhosas (344 mil ha). Isto faz de Portugal, no contexto europeu, um país com uma elevada diversidade no seu coberto florestal.
  2. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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O que é a gestão de combustíveis e como é realizada?

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A gestão de combustíveis é a redução de material vegetal, especialmente relevante para os de menor diâmetro, diminuindo as condições para a progressão e intensidade do fogo. Há muitas formas de fazer a gestão de combustíveis. A título de exemplo, soluções mais baratas podem custar cerca de 80€/ha (grades de disco), mas exigem uma plantação ordenada e não são possíveis em zonas muito acidentadas. No extremo oposto, o custo pode ultrapassar os 800€/ha (manuais com recurso a roçadoras). Soluções tradicionais, como o pastoreio ou o recurso a fogo controlado, acabam por ser substancialmente mais acessíveis.

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Porque é que os países mediterrânicos têm maior incidência e intensidade de fogos?

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Pela conjugação de vários fatores: a distribuição da pluviosidade está sobretudo concentrada numa estação em que as temperaturas são amenas o suficiente para um crescimento exuberante de material vegetal, que seca no Verão em que as temperaturas são por vezes muito elevadas. É essa grande densidade de vegetação herbácea e arbustiva que é preciso controlar com a gestão de combustíveis. Nos países do Norte da Europa, o crescimento da vegetação herbácea e arbustiva ocorre sobretudo no Verão quando a temperatura é mais amena, há mais horas de sol, mas a humidade continua presente e torna muito mais fácil controlar eventuais fogos com material vegetal verde.

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O que são os custos de contexto que resultam da complexidade dos regulamentos e dos processos administrativos de licenciamento e gestão de projetos?

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Os custos de contexto são as despesas que decorrem dos próprios procedimentos administrativos. Cada documento, cada deslocação, o tempo que se perde, o tempo que passa até se conseguir ter retorno do investimento. Do outro lado, do lado dos serviços, atrás dos balcões de atendimento, espelham-se essas despesas em cada funcionário que tem de processar os documentos e dar seguimento aos processos. Em cada técnico que tem de se deslocar, a fim de acompanhar, ou fiscalizar a sua execução dos investimentos e no tempo despendido, tanto maior quanto mais aspetos tiver de confirmar.

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Neste momento, a intervenção técnica e económica do Estado no setor florestal limita-se, por um lado, a condicionar a atividade económica dos produtores e agentes florestais e por outro lado a distribuir subsídios com base em políticas e critérios duvidosos e definidos sem participação dos principais stakeholders da fileira florestal. Ambas as atividades estão assentes em estruturas humanas de fiscalização e controlo enormes, que são grandes consumidores de recursos públicos sem aporte para o desenvolvimento do sector e da sociedade rural.

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O Código Florestal, ao reduzir a complexidade da regulamentação, reduzirá o consumo de recursos necessários para controlar e fiscalizar a regulamentação, deixando aos agentes económicos as opções de gestão que permitam melhorar a eficiência económica e a sustentabilidade da atividade, aumentado a capacidade de gestão do território.

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Esta proposta não é uma tentativa encapotada de dar carta branca aos proprietários florestais para fazerem o que quiserem?

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A simplificação da regulamentação, agregando num único documento as normas atuais, permite que os processos de licenciamento e acesso a fundos de financiamento, sejam mais claros e fáceis de seguir, permitindo acelerar os processos, sem colocar em causa a autoridade estatal. Por outro lado, permite uma melhor definição de funções, concentrando a intervenção do Estado na salvaguarda dos recursos, libertando apenas para os agentes económicos, as decisões de gestão que não comprometam os recursos.

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Com esta restruturação não se pretenderá diminuir, se não mesmo eliminar, as restrições à plantação de eucalipto, que são a causa dos terríveis incêndios a que temos assistido nos últimos anos?

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Os dados disponíveis apontam para que grandes superfícies de eucaliptal e/ou pinhal em zonas de baixa aptidão produtiva, em combinação com uma estrutura proprietária fragmentada, geram baixa produção, aumentam o risco de incêndio e prejudicam a biodiversidade. Porém, os eucaliptos, sendo embora uma espécie que suscita desafios particulares e que justifica uma regulamentação específica, não são a principal causa de incêndios em Portugal. Diabolizar uma determinada espécie arbórea é desviar a discussão do essencial. A questão central é a falta de gestão, e não a espécie A, B ou C.

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Porquê propostas para as florestas portuguesas? É mesmo necessário intervir nesta área?

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Todos os dados disponíveis mostram que as áreas florestais e agroflorestais têm, em geral, baixa rentabilidade, num contexto de envelhecimento da população residente, sujeitas a um cada vez maior risco de incêndio e a outros desafios ambientais, como a expansão de espécies invasoras, a erosão dos solos e a perda de biodiversidade. O risco de incêndio, com todos os problemas humanos, sociais, económicos e ambientais que lhes são inerentes, tem de ser limitado de forma eficaz, algo que não se tem verificado em Portugal nas últimas décadas.

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Não seria mais eficiente passar para as mãos do Estado a propriedade e gestão florestal?

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Apesar do Estado deter apenas cerca de 3% da área de floresta nacional, não tem evidenciado níveis de gestão superiores ao do comum proprietário. Não existe nenhuma indicação que um aumento da área sob gestão do Estado, se traduza num aumento de área bem gerida. Os problemas não decorrem de ter a floresta nas mãos de privados quando dois fatores se reúnem: a necessidade imperativa de diminuir o risco de incêndio; e a importância de explorar devidamente um valioso recurso económico.

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Se a floresta é um bem com interesse económico, não bastaria deixar a iniciativa privada resolver os problemas?

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Infelizmente, não. O sector da floresta tem numerosas falhas de mercado, que tornam imperativa a sua regulação. Há desde logo inúmeros serviços de ecossistema (promoção da biodiversidade, regulação do ciclo hídrico, proteção dos solos, sequestro de carbono, etc.), mas também serviços culturais e de lazer que vão muito para além dos benefícios diretos (madeira, resina, etc.) que podem retirados exclusivamente pelo proprietário. Por outro lado, a floresta mal gerida (ou sem gestão) cria riscos de incêndio que, por si só, constitui um risco para outros bens.

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Qual o papel da Floresta na Sustentabilidade?

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A floresta tem um papel fundamental na sustentabilidade económica e social de diversos sectores, devido à variedade de produtos e serviços que oferece. Em 2019, o sector florestal empregava diretamente quase 100 mil pessoas (2,31% do emprego nacional) e contava com mais de 19 mil empresas. A sua distribuição no território, contribui ainda, com alguma expressão, para a fixação das populações em zonas desfavorecidas. A sua função no equilíbrio hídrico, na conservação dos solos, na captura de carbono, da proteção da paisagem e da biodiversidade é cada vez mais reconhecida como serviços de ecossistema.

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Qual a relevância económica da floresta/produção florestal?

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A floresta portuguesa (produção e transformação), com um VAB de 3 mil M €, contribui com um PIB a rondar o 5%, e com cerca de 9% para o total de exportações nacionais de bens, tendo atingido 5,2 mil M € em 2019. O valor das exportações do sector tem vindo a aumentar (em valor, mas não em volume), embora o seu peso no total nacional esteja a diminuir. Em 2019, o saldo da balança comercial dos produtos de origem florestal registou um excedente de 2,6 mil M€, resultando sobretudo da exportação de produtos transformados (destacam-se: produtos de cortiça; papel e cartão; pasta de papel e papel para reciclar; e o mobiliário de madeira). Portugal mantem-se deficitário em matérias-primas para transformação, importando sobretudo cortiça e madeira em bruto. (dados 2019: DGAE, Contas Económicas da Silvicultura – INE e Pordata)

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Qual é o potencial de crescimento da produção florestal?

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A produção florestal tem margem de crescimento, quer do lado da produção, pela reversão do abandono e por uma melhor gestão, quer do lado da procura, sobretudo de madeira de pinho e cortiça, matérias-primas deficitárias em Portugal. A importação resultante representa custos de transporte (e ambientais) que poderiam ser convertidos em rendimentos florestais nacionais. Também a crescente consciência social do valor da floresta, levará a um esforço conjunto para encontrar novas soluções de exploração florestal e retribuição dos serviços de ecossistema. O recentemente criado, e ainda numa fase inicial de implementação, Portal do Prédio Rústico (BUPi), tem potencial para colmatar as questões cadastrais, devolvendo, deste modo, a possibilidade de retomar a exploração florestal numa parte considerável do território, assim as condições sejam atrativas.

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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Um exemplo de uma norma incompreensível, é o Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 77/2015, de 12 de maio, que proíbe a colheita de pinhas entre 1 de abril e 1 de dezembro, alegando a salvaguarda da maturação da pinha no momento da sua colheita, como forma de garantir a qualidade do pinhão. Não tem cabimento ser o Estado a defender essa questão, uma vez que a própria indústria de transformação exige a qualidade, e, quer os produtores, quer os apanhadores, procuraram satisfazê-la, gerindo a época de colheita que melhor o satisfaça. Note-se que este já é o 3º diploma a legislar o período em que é permitida a apanha de pinhas.

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De caracter semelhante, O Decreto-Lei n.º 173/88, de 17 de maio, estabelece a proibição do corte prematuro de povoamentos florestais, complicando a situação com as seguintes especificações:

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\n

Artigo 1º

\n

1 - Carecem de autorização os cortes finais de povoamentos florestais de pinheiro-bravo em que pelo menos 75% das suas árvores não tenham um diâmetro à altura do peito igual ou superior a 17 cm ou um perímetro à altura do peito igual ou superior a 53 cm.

\n

2 - A autorização a que se refere o n.º 1 apenas se aplica a explorações florestais com mais de 2 ha.

\n

Artigo 2º

\n

1 - Carecem de autorização os cortes finais de povoamentos florestais de eucalipto em que pelo menos 75% das suas árvores não tenham um diâmetro à altura do peito igual ou superior a 12 cm ou um perímetro à altura do peito igual ou superior a 37,5 cm.

\n

2 - A autorização a que se refere o n.º 1 apenas se aplica a explorações com mais de 1 ha.

\n
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Este Decreto-Lei, foi revogado com o Decreto-Lei n.º 254/2009, de 24 de setembro, mas voltou a vigorar com a Lei n.º 12/2012, de 13 de março. É de salientar que a grande maioria dos povoamentos de eucalipto e pinheiro-bravo não cumprem com este requisito legal, que, pelas características das espécies e modelos de silvicultura, o torna impraticável. Felizmente, o bom senso tem se verificado da parte da fiscalização, mas é inaceitável deixar os produtores dependentes deste bom senso.

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Na mesma situação, o Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 181/2015, de 28 de agosto, obriga o resineiro a respeitar uma série de indicações apropriadas a um manual de boas práticas, mas que carecem de razoabilidade enquanto exigências legais:

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\n

Artigo 4.º

\n

Requisitos da resinagem

\n

1 - A resinagem, à vida ou à morte, está, em geral, condicionada ao cumprimento dos seguintes requisitos de execução: a) A marcação prévia das fiadas, mediante riscagem; b) A profundidade da ferida deve ser inferior ou igual a um centímetro; c) A recolha dos equipamentos e de todo o material usado na resinagem quanto terminar a sua utilização.

\n

2 - Na modalidade à vida, a resinagem está ainda sujeita ao cumprimento dos seguintes requisitos: a) O tronco dos pinheiros a resinar deve ter perímetro igual ou superior a 63 cm, correspondente a diâmetro de 20 cm, medidos sobre a casca a 1,30 m do solo; b) Nos troncos com perímetro menor ou igual a 78,50 cm, correspondente a diâmetro de 25 cm, medidos sobre a casca a 1,30 metro do solo, apenas pode ser realizada uma fiada de feridas; c) A largura da ferida não pode ultrapassar 12 cm no primeiro, segundo e terceiro anos, e 11 cm a partir do quarto ano de exploração da resina; d) As feridas são iniciadas na base do tronco a uma altura não superior a 20 cm e prolongada nas campanhas futuras, formando uma fiada contínua, na direção do eixo da árvore, até ao máximo de dois metros de altura; e) A dimensão das presas entre fiadas não pode ser inferior a 10 cm.

\n

3 - Na modalidade à morte não é permitida a exploração simultânea de várias fiadas na mesma árvore quando a dimensão das presas for inferior a oito centímetros.

\n

4 - Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 e nos n.os 2 e 3, é admitida uma tolerância até 10 % superior ou inferior aos limites previstos, relativamente ao número total de pinheiros em resinagem na mesma parcela ou parcelas.

\n

5 - No caso de pinheiros com sintomas de declínio por ação de agentes bióticos e ou abióticos nocivos, a resinagem, à vida ou à morte, apenas pode ter lugar quando for compatível com os procedimentos e práticas exigidas para o controlo do agente físico ou do agente patogénico respetivo.

\n
","position":82},{"html":"\n","position":83}],"position":4,"title":"CÓDIGO FLORESTAL SIMPLIFICADO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Agilização de procedimentos e redução de redundâncias entre entidades, promovendo eficiências, celeridade e estabilidade em análise de investimentos.

    \n
  2. \n
  3. Diminuir a burocracia e promover agilização em:

    \n\n
  4. \n
  5. ́Rever os objetivos, organização e processos do Ministério da tutela do sector primário de forma que o foco seja o apoio e a resolução de inconformidades agrícolas, ambientais ou financeiras, e não a continuação de uma política punitiva e de conflito entre produtores e intervenientes públicos.

    \n
  6. \n
  7. Rever gradual e sistematicamente a regulamentação existente que permitam ir eliminando as normas que manifestamente sejam desadequadas, incoerentes ou obsoletas;

    \n
  8. \n
  9. Divulgação de informação: ter uma política de open data. Esta deve permitir ultrapassar as dificuldades no acesso às bases de dados públicas (por exemplo clima, meteorológicos, produtividade), e reconhecer nos dados a possibilidade de criação de valor desde a sustentação de políticas públicas a utilização para valor acrescentado desde investigação a iniciativas empresariais. Por facilidade no acesso entende-se a colocação dos dados num ponto central, através de dados minimamente estruturados, com granularidade operacional, atempadamente atualizados e a custo adequado à promoção da investigação;

    \n
  10. \n
  11. Ter políticas scienced based (baseadas na evidência científica) e não baseadas em preconceitos, bem como ter um sentido de implementação premente nas políticas públicas;

    \n
  12. \n
  13. Ter uma política eficiente de gestão do ciclo de água que compatibilize a sustentabilidade de um recurso essencial com o desenvolvimento económico da atividade agrícola, priorizando temas como a reutilização de águas e promoção de regadio;

    \n
  14. \n
  15. Promover o de uma cultura mais baseada na prevenção e partilha de risco do que em subsídios;

    \n
  16. \n
  17. Criar e desenvolver mecanismos de mutualização de risco que garantam a estabilização do rendimento e protejam os produtores. Esses mecanismos poderão passar por: alteração do modelo de seguros, revisão e alargamento de um fundo de catástrofe climatérica, criação de mercados futuros nacionais e ou regionais, comunicação cuidada dos indicadores de preço, promoção de seguradoras e/ou mútuas verticais e ou regionais, promoção de contratos de longo prazo entre produtores e distribuidores, etc..

    \n
  18. \n
  19. Promover uma efetiva relação Governo – Sector, desde a promoção de uma concertação social construtiva a um trabalho conjunto com os diversos agentes do sector em prol do desenvolvimento e dignificação da Agricultura.

    \n
  20. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Agricultura é um sector económico primordial.

    \n
  2. \n
  3. A Agricultura apoia e serve de substrato a um outro tipo de serviços, relacionados com o turismo e entretenimento, cultura e indissociável de temas como a sustentabilidade ambiental e coesão territorial;

    \n
  4. \n
  5. O setor agrícola está cada vez mais tecnológico e de capital-intensivo;

    \n
  6. \n
  7. O sector concilia forças nem sempre coincidentes entre si: lógicas de mercado, longas cadeias de abastecimento e temas como a capacidade de autonomia alimentar;

    \n
  8. \n
  9. Os agricultores estão cada vez mais envelhecidos por falta de renovação geracional: 50% dos agricultores na UE tem mais de 55 anos e apenas 7% tem menos de 35 anos sendo que em Portugal esta situação é ainda mais grave;

    \n
  10. \n
  11. É um setor cada vez mais pressionado pelas preocupações ambientais, que se fazem sentir em termos legais (através das várias leis que se vão aprovando com vista à segurança alimentar, mas também devido à agenda ecológica) e também por parte dos consumidores, que cada vez se preocupam mais com a questão ambiental do que consomem.

    \n
  12. \n
  13. A redução do orçamento Europeu destinado à Política Agrícola Comum (PAC) é uma certeza das próximas décadas. Já são muitas as pressões de alguns países para reduzir os subsídios dados aos agricultores para devolver aos seus contribuintes ou atender a novos desafios europeus, como questões sociais, sem que se tenha de aumentar as contribuições desses países. Adiar o processo de adaptação da agricultura portuguesa não é proteger os agricultores, senão agravar o choque que se pretende evitar. As alterações climáticas são uma realidade e irão provocar uma maior intensidade e frequência dos fenómenos meteorológicos de natureza catastrófica. Estes eventos requerem um especial cuidado de forma a garantir a produção, o rendimento dos produtores e o abastecimento dos consumidores. As soluções a desenvolver neste capítulo têm de ser de ordem financeira, de garantia de acesso a água, nutrientes e energia em fluxo acessível e ritmo constante.

    \n
  14. \n
  15. Estabelecer um regime de saúde pública agrícola de identificação e combate a pragas e epidemias do sector primário. Esse regime tem de ter financiamento autónomo e capacidade de decisão e atuação autónoma, i.e., não dependente do sector agrícola.

    \n
  16. \n
  17. Os mercados de gestão de risco não existem em Portugal e, de uma maneira geral, na Europa. Os produtores recorrem assim a capitais próprios e ao financiamento bancário reduzindo em muito a sua capacidade de investimento face à necessidade de se protegerem contra as quedas abruptas de rendimento.

    \n
  18. \n
  19. As taxas de juros, as taxas de câmbio, os preços das matérias-primas agrícolas ou da energia provocam riscos sistémicos, tanto mais elevados quanto a volatilidade produtiva, não tendo a produção os mesmos mecanismos de proteção que outros sectores têm.

    \n
  20. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Quando se referem a burocracias e redundâncias, é possível ter alguns exemplos?

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Por exemplo, ao nível dos licenciamentos, ainda que façam parte do mesmo ministério, é preciso pedir pareceres a várias entidades (DRAPS, IFAP, GAL, RAN, REN, ICNF, DGADR), muitas vezes discordantes entre si.

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Também ao nível de procedimentos contabilísticos há melhorias a fazer, quer na clarificação de procedimentos, quer em processos ágeis para a celeridade de reembolsos (há por exemplo relatos de diferentes procedimentos entre técnicos, como pedidos de vários documentos de suporte tais como mapas de apuramento de campos de IVA quando não estão descritos nos elementos iniciais, ou pedidos de extratos bancários do mês anterior e do posterior para cada despesa, o que significa enviar extratos de 90 dias inviabilizando assim o pedido de reembolso imediatamente após a liquidação da despesa.

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Quando se fala em preconceitos, ao que se referem exatamente?

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O poder político, especialmente ao nível central, está cheio de ideias feitas sobre a agricultura e o mundo rural, não reconhecendo o dinamismo do setor, especificidades e o facto de incluírem muitas atividades de capital intensivo e há temas, como por exemplo a agricultura intensiva, que são utilizados como arremesso ideológico, descontextualizado das realidades concretas.

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O que significa ter de ter um sentido de implementação premente?

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No sector agrícola existem diagnósticos feitos e estudos sobre diversos temas que, independentemente do conteúdo concreto, não se entende as demoras quer na divulgação quer na implementação. Um exemplo paradigmático é o caso dos “Cereais” onde alguns dos objetivos incluem consolidar e aumentar as áreas de produção, criar valor na fileira dos cereais e a viabilização da atividade agrícola em todo o território. Independentemente do diagnóstico e soluções concretas, não são admissíveis os tempos dilatados no sector entre diagnósticos, desenvolvimentos de estratégias e a aplicação e ação concreta.

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A política de gestão do ciclo de água interfere com a agricultura?

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Do aproveitamento das águas a uma política de regadio, a relação entre a agricultura e utilização de águas é indissociável. A falta de uma política efetiva e completa de gestão do ciclo de água é fundamental e uma das lacunas que não só prejudica o sector no seu desenvolvimento como não é sustentavelmente responsável. A utilização de tecnologia e conceitos de produtividade fazem com que a utilização na agricultura possa ser mais “amiga dos recursos” do ponto de vista de cada um dos agentes económicos, mas há uma política por exemplo ao nível de regadio que é fundamental estar definida e implementada.

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O ministério da agricultura tem um modelo punitivo?

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A produção agrícola é, pela sua natureza, complexa e dependente da capacidade de interpretação dos fatores ambientais e produtivos. A legislação regulamentar nem sempre se adequa às necessidades dos produtores nem é de interpretação direta, tanto mais que se trata, na maioria dos casos de legislação europeia. O espaço para incumprimento é enorme fazendo com que os agentes privados e públicos andem de costas voltadas e haja uma sensação de punição mais do que de desenvolvimento.

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A política agrícola não é baseada na ciência?

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As críticas à agricultura não são, de uma maneira geral, científicas ou baseadas na evidência, são muitas vezes baseados em sentimentos urbanos e emotivos com pouca adesão à realidade ou motivados politicamente. Como exemplos deste último ponto temos estudos sobre o olival ou preconceitos e críticas transversais à agricultura intensiva ou estufas ou sobre os próprios enquadramentos económico e sociais. Os estudos, dados científicos, conhecimento concreto dos territórios são essenciais para políticas adequadas, tal como uma descentralização das políticas e relação com os diversos agentes do sector.

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Os subsídios não são uma constante na produção agrícola?

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Sim, praticamente todos os países têm apoios à agricultura. Mas nem todos os apoios são idênticos na sua forma e aplicação. Os apoios foram sendo desenvolvidos para garantir um fluxo constante de rendimento aos produtores, o abastecimento da sociedade e uma forma de obter vantagens comparativas no comércio internacional.

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No espaço europeu não é credível que o modelo de proteção ao rendimento agrícola continue nos mesmos moldes que tem acontecido até então devendo seguir outros modelos como por exemplo dinamização da procura e menos em apoios direto aos produtores e/ou à produção (ou seja, apoios do lado da oferta). Urge preparar o país para a mudança de paradigma no apoio comunitário à agricultura.

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Há alguns países que estão a fazer essa transição?

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Os países de influência germânica têm uma longa tradição de mútuas e de seguros, não apenas na agricultura, mas na organização da sociedade. Os países de inspiração anglo-saxónica têm preferido a construção de mercados financeiros como forma de diversificação de risco. São opções possíveis de ser seguidas Portugal, se não se preparar para uma destas duas vertentes (sendo que não são incompatíveis entre si), irá financiar o seu risco através de financiamento bancário – uma solução onde os produtores assumem mais risco e tendem a investir menos.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Lançar um Plano Nacional de Regadio para o país mais abrangente, considerando os vários projetos de potencial elevado impacto em particular o Projeto TEJO, o qual deverá ser rapidamente avaliado.

    \n
  2. \n
  3. Aumentar a exigência de boa gestão de recursos hídricos no Plano Nacional de Regadios, realizando as devidas Avaliações Ambientais Estratégicas, e considerando uma gama de soluções para armazenamento de água mais abrangentes, inovadoras e sustentáveis, a reutilização de águas tratadas, assim como o investimento em sistemas que permitam uma utilização mais racional da água (por exemplo, instalação de sistemas de rega coletivos eficientes).

    \n
  4. \n
  5. Aceleração das obras de regadio já aprovadas e financiadas por verbas do PDR 2020, como é o caso do Mondego e da obra do Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora (Campo Maior).

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A promoção de regadio passa pela compatibilização da utilização de um recurso escasso e valioso, que deve ser usado de forma racional, com a promoção de atividades económicas com elevado valor social e territorial. Deve contempla as vertentes de gestão, utilização eficiente e armazenagem da água, fundamental para a gestão responsável e sustentável deste recurso escasso, assim como para a promoção da competitividade e da resiliência climática da nossa agricultura e território.

    \n

    De facto, o reforço da capacidade de captação de água de superfície, a promoção da sua utilização racional (por exemplo, por meios de rega mais eficientes) e que é complementada por um reforço do armazenamento das águas tem a grande vantagem de criar reforçar a resiliência da agricultura e do território face aos anos de seca (nos quais existe menos água disponível, mas a sua necessidade aumenta), reduzindo assim o risco de desertificação.

    \n
  2. \n
  3. Assume particular importância a necessidade de redução drástica dos níveis de exploração das águas subterrâneas em Portugal. Efetivamente em vários pontos do território verifica-se que as disponibilidades hídricas subterrâneas são inferiores às necessidades futuras, e que os volumes anualmente retiráveis são inferiores à precipitação média anual, a qual se está a reduzir. Por outras palavras, as águas subterrâneas poderão não vir a ser suficientes para o abastecimento adequado da atividade agrícola.

    \n

    No entanto, também não são um método de abastecimento primário desejável. Pelo contrário, as águas subterrâneas devem servir como reserva estratégica perante falhas do sistema superficial, sob pena de se verificar o abaixamento dos níveis freáticos, gerando problemas vários, nomeadamente o aumento da salinização dos solos nas zonas costeiras.

    \n

    De reforçar ainda a prevalência da contaminação generalizada dos sistemas de águas subterrâneas em Portugal, sendo necessário um maior controlo de forma a impedir a poluição destas águas, as quais por vezes são captadas para consumo humano. Uma estratégia para o regadio deve contemplar medidas que reduzam a prevalência destes poluentes.

    \n
  4. \n
  5. A adoção do regadio tem ainda a vantagem de potenciar aumentos substanciais da rentabilidade da agricultura (e da sua estabilidade), empregando mais trabalhadores por hectare e contribuindo para a sobrevivência económica de muitos pequenos agricultores.

    \n

    Ao reduzir custos de produção – a água é mais barata e a produção superior – e necessidades logísticas, contribui para o desenvolvimento da indústria alimentar. Assim, o investimento no regadio permite reduzir o abandono do território.

    \n
  6. \n
  7. Importa ainda realçar a existência atual de um Plano Nacional de Regadio 2018-23 (PNR 2018-23) lançado pelo atual governo. É de criticar a ausência de uma avaliação ambiental estratégica, tal como recomendado na legislação nacional e comunitária, de forma a assegurar que os usos previstos são adequados aos recursos hídricos. Importa ainda realçar que o reforço das capacidades de captação e armazenamento deve considerar estratégias abrangentes que muitas vezes são desconsideradas (e.g. retenção de água no solo, criação de charcos, utilização de águas residuais tratadas), bem como ser acompanhada por uma estratégia para reduzir os níveis de desperdício existentes (e.g. instalação de sistemas coletivos eficientes). Este Plano Nacional de Regadio 2018-23 não contemplou ainda a avaliação de projetos de potencial elevado valor estratégico, como é o caso do Projeto Tejo, que visa abastecer 300.000 ha de regadio do Ribatejo, Oeste e Península de Setúbal e que, além das vantagens acima enumeradas, permitiria ainda um maior aproveitamento hidroelétrico, bem como a redução dos riscos de danos por cheias. Não tomando posição a priori, considera-se que é prioritário o desenvolvimento dos estudos necessários a breve trecho para que este projeto possa ser avaliado e, sendo essa avaliação positiva, colocado rapidamente no terreno.

    \n
  8. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Neste caso concreto a quantificação será feita na elaboração do Plano Nacional de Regadio.

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QUESTÕES FREQUENTES

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O que é o Projeto Tejo?

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O Projeto Tejo pretende constituir-se como um aproveitamento hidráulico de fins múltiplos, permitindo a rega do Vale do Tejo, Oeste e Setúbal com águas superficiais, com abandono das águas subterrâneas, o controlo da intrusão salina que sobe Tejo acima nos períodos mais secos, a drenagem e a redução dos danos das cheias, contribuindo ainda para a minimização dos impactes de eventuais acidentes de poluição hídrica.

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Mais informação sobre o projeto pode ser encontrada aqui:

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https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.PDF?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a53556c4d5a5763765130394e4c7a6444515530765247396a6457316c626e52766330466a64476c32615752685a4756446232317063334e686279387a595451334e54417a4e69316c4d7a41774c54513159324d74596d59795a69316a4e32526c596d5a685a446b345957557555455247&fich=3a475036-e300-45cc-bf2f-c7debfad98ae.PDF&Inline=true

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Ao promover o regadio não estamos a apostar na promoção dos grandes agricultores?

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O regadio beneficia a todos – grandes e pequenos. Portugal tem um clima com influência mediterrânica (baixos níveis de precipitação no Verão), pelo que o desenvolvimento do regadio é essencial para assegurar o adequado abastecimento de água às populações e agricultura, bem como para reduzir o impacto das alterações climáticas. Ao assegurar o abastecimento da água, o regadio permite dar maior estabilidade e rendimento aos pequenos agricultores, permitindo assim a preservação da sua atividade e a continuidade das populações nas áreas rurais.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDER QUE A PROTEÇÃO DE VIDAS E PROPRIEDADE É UMA DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS DO ESTADO, E DEFENDE QUE O SISTEMA DE PROTEÇÁO CIVIL DEVE SER DESPOLITIZADO, DESBUROCRATIZADO, E CAPACITADO PARA MELHOR DESEMPENHAR AS SUAS FUNÇÕES

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REVISÃO DA LEGISLAÇÃO ESTRUTURANTE DA PROTEÇÃO CIVIL

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REVISÃO DE TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA AS FORÇAS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL

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ABERTURA DOS DADOS DAS OCORRÊNCIAS DE PROTEÇÃO CIVIL

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OBJETIVOS

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    \n
  1. Concretizar a transição do Sistema de Proteção Civil do paradigma atual de organização territorial intermédia assente nos distritos, para um novo paradigma baseado nas regiões NUTS II (sub-regiões) e NUTS III (correspondentes a Entidades Intermunicipais).

    \n
  2. \n
  3. Garantir a coerência entre os diversos diplomas que formam o corpo de legislação estruturante do Sistema de Proteção Civil.

    \n
  4. \n
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PROPOSTA

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    \n
  1. Proceder a uma revisão integrada da legislação estruturante do Sistema de Proteção Civil, para garantir a coerência entre todos os diplomas e a simplificação do sistema dentro do paradigma atualmente em vigor, incluindo, pelo menos, as seguintes alterações:

    \n\n
  2. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. Atualmente, a legislação estruturante que regula a atividade da Proteção Civil em Portugal, consiste no seguinte conjunto de diplomas:

    \n\n
  2. \n
  3. A leitura destes diplomas permite constatar que existem vários pontos que se contradizem ou sobrepõem entre si, assim como algumas omissões e lacunas que criam indefinições no Sistema de Proteção Civil. A título de exemplo, identificam-se algumas das situações que requerem correção:

    \n\n
  4. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Uma vez que esta proposta se foca sobretudo na revisão da legislação estruturante do atual Sistema de Proteção Civil, sem se focar necessariamente em alterações profundas ao paradigma e modelo em vigor, não se prevê que esta medida tenha um impacto significativo em termos de poupanças ou custos para orçamento do Estado.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Com a proposta de revisão da atual legislação para corrigir apenas alguns pontos incoerentes, a Iniciativa Liberal concorda e valida o atual sistema?

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Não. A Iniciativa Liberal considera que o atual Sistema de Proteção Civil tem vários pontos que requerem uma revisão profunda, ao ponto de se tornar necessário repensar todo o paradigma da Proteção Civil e das entidades que atuam nesta área. Contudo, esse será um processo complexo e que exigirá tempo para que se proceda a uma recolha e análise de informação relevante e objetiva, se envolvam as entidades da área na discussão e se consiga apresentar uma proposta credível e que simplifique, de facto, a Proteção Civil em Portugal. Até lá, a Proteção Civil deverá funcionar dentro do paradigma atual, pelo que defendemos que, dentro desse paradigma, as leis que regulam a área façam sentido e possam ser devidamente aplicadas.

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As Comunidades Intermunicipais não têm já um papel na proteção civil?

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Sim, várias comunidades intermunicipais estão a assumir parte das competências transferidas para os municípios ao nível da Proteção Civil e no âmbito do processo de descentralização para o poder local. No entanto, essa realidade não tem ainda enquadramento legal na legislação estruturante do Sistema de Proteção Civil. Pretende-se assim formalizar e clarificar o papel destas entidades no sistema.

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Porque deve o Sistema de Proteção Civil passar a ter uma organização territorial baseada nas regiões NUTS II e NUTS III? Qual a vantagem relativamente à atual organização assente nos distritos?

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Ao nível da Proteção Civil, esta alteração na organização territorial do sistema faz sentido por motivos administrativos e operacionais. A nível administrativo, atualmente, existe um vazio na articulação entre o poder central e o poder local, derivado da extinção dos Governos Civis. No entanto, esse vazio tem vindo a ser preenchido, em grande parte, pelas Comunidades Intermunicipais, que funcionam cada vez mais como elemento de ligação entre o nível local e o nível nacional. Por outro lado, em termos operacionais, ao se passar de 18 comandos distritais para 23 comandos sub-regionais, na prática, está-se a aproximar cada comando das operações no terreno, pois cada comando terá um âmbito territorial que abrange menos concelhos, pelo que poderá acompanhar com maior proximidade as atividades de proteção civil em cada um desses concelhos. Por fim, o modelo regional está a tornar-se o novo paradigma para toda a administração pública, pelo que fará sentido assegurar que o Sistema de Proteção Civil está alinhado com os restantes sistemas e serviços públicos, com os quais se deverá articular.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Promover a efetiva integração dos sistemas de informação da administração interna e sua plena interoperabilidade, removendo as ilhas de informação de cada Força e Serviços de Segurança e Proteção Civil que impossibilitam a sua eficiente unidade de ação;

    \n
  2. \n
  3. Reduzir os custos com a manutenção dos sistemas de informação, através de serviços partilhados interministeriais, modelos de negociação concorrencial com fornecedores e parcerias público / privadas com previamente qualificados fornecedores privados de serviços em tecnologias e sistemas de informação;

    \n
  4. \n
  5. Libertar recursos humanos para a atividade operacional de segurança e Proteção Civil, recorrendo as TI/SI para as tarefas administrativas e burocráticas passivas de serem automatizadas de forma eficiente.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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As tecnologias e os sistemas de informação (TI/SI) ao promoverem a eficiência, eficácia e economia de meios na Segurança Pública e Proteção Civil, tornaram-se ferramentas cruciais para o aumento da segurança de todos. É necessário que as forças de segurança estejam equipadas com a tecnologia mais recente e apoiadas em infraestruturas de TI / SI integradas e interoperáveis.

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A lei necessita de forças capacitadas para a aplicar e isso não pode ser feito com as limitações de pessoal, falta de equipamentos ou infraestruturas de TI/SI desequilibradas e obsoletas.

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A transformação digital em particular a digitalização de processos e a integração interoperável de sistemas, comunicações e tecnologias irá promover otimizações e economias globais nas Forças de Segurança e Proteção Civil nacional.

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QUANTIFICAÇÃO

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O investimento inicial nos modelos apresentados terá um retorno significativo de produtividade com poupanças assinaláveis no médio longo prazo, dado reduzir os custos fixos com recursos humanos, permitindo uma negociação e gestão anual e bianual dos custos variáveis associados a manutenção das TI/SI implementadas.

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QUESTÕES FREQUENTES

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A abordagem Cloud partilhada é segura? Não haverá uma dependência excessiva de operadores privados?

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Se isso for uma questão critica, o governo pode ter uma cloud própria para ter autonomia e independência, aumentando as capacidades dos atuais serviços partilhados. Alem disso pode-se produzir legislação regulatória para garantir a transparência na utilização e o acesso a esses dados integrados.

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Aceitarão as forças de segurança ter uma abordagem centralizada aos SI / TI?

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As mais valias são muitas sendo a mais relevante as tomadas de decisão e o planeamento integrado das forças ser feito de forma a permitir sinergias entre as forças intra e extra ministério da Administração Interna. A especificidade da cada força e os dados próprios podem ser salvaguardados com abordagens de segurança informática tradicional.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criar um portal com uma área pública que permita a qualquer cidadão ou entidade consultar o histórico de ocorrências, organizado por ano e por município. Na área pública, deverá ainda ser apresentado um mapa do território nacional com o estado de ativação dos planos municipais de emergência de proteção civil no momento da consulta.

    \n
  2. \n
  3. O portal a ser criado deverá ter ainda uma área reservada para os serviços municipais de proteção civil terem acesso a informação mais detalhada sobre as ocorrências e respetivo histórico, à semelhança do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais gerido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

    \n
  4. \n
  5. Garantir a possibilidade de acesso aos dados abertos através do interface ou API (Application Programming Interface) própria para o efeito e disponibilizada a cidadãos, entidades públicas e entidades privadas mediante solicitação própria à ANEPC.

    \n
  6. \n
  7. Aprovar legislação que atribua à ANEPC a responsabilidade pela abertura e gestão de dados sobre as ocorrências, definindo níveis de acesso aos dados em função da sua relevância e da sua natureza em termos de necessidade de reserva ou confidencialidade, e ainda garantindo o cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) possui o SADO – Sistema de Apoio à Decisão Operacional. É através deste sistema que são criados e geridos os registos relativos à gestão operacional de todas as ocorrências no âmbito da emergência e proteção civil, a nível nacional.

    \n
  2. \n
  3. Apesar de o SADO possuir este volume de dados sobre as ocorrências, atualmente estes dados estão fechados neste sistema para consumo interno da ANEPC. Em certas circunstâncias, estes dados são cedidos mediante solicitação de outras entidades como os Serviços Municipais de Proteção Civil.

    \n
  4. \n
  5. Este é ainda o sistema que alimenta a página pública sobre as ocorrências em aberto no website da ANEPC (www.prociv.pt), sendo que esta página não permite a consulta do histórico de ocorrências.

    \n
  6. \n
  7. A abertura de dados das ocorrências e o respetivo histórico permite aumentar o nível de transparência sobre as atividades desenvolvidas no âmbito da resposta a acidentes graves e catástrofes, por parte do sistema de proteção civil, e envolver municípios, agentes de proteção civil e outras entidades na identificação de pontos de melhoria ao nível da resposta.

    \n
  8. \n
  9. Da mesma forma, um acesso facilitado a esta informação permite aos Serviços Municipais de Proteção Civil identificarem e avaliarem os riscos presentes no território com maior precisão e eficiência, usando os dados para identificarem padrões espaciais e/ou temporais de ocorrência de acidentes graves ou catástrofes e, dessa forma, possibilitando a implementação de medidas preventivas, a melhoria dos sistemas de aviso e alerta e a preparação dos agentes de proteção civil para responderem a essas situações.

    \n
  10. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Considerando que o SADO e a respetiva base de dados já existem e encontram-se devidamente implementados, a implementação desta proposta dependeria apenas do investimento na criação do portal público e da API/interface, e eventualmente uma campanha de comunicação para promover o mesmo.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual é o interesse dos cidadãos em consultar os dados das ocorrências?

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O principal interesse será uma questão de transparência, uma vez que hoje em dia é difícil ter uma visão sobre o desempenho do sistema de proteção civil na resposta à emergência. Da mesma forma, esta visualização das ocorrências também facilita e contribui para a comunicação dos riscos presentes num determinado território, o que será do interesse do cidadão ou empresa que pretenda instalar-se nesse território.

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Não seria mais fácil os municípios terem acesso direto ao SADO?

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Essa possibilidade não é desejável pois poderia comprometer o funcionamento do próprio sistema e a segurança da informação. A solução proposta não interfere com o funcionamento da base de dados do SADO pois apenas realiza uma consulta à mesma.

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Atualmente, existe já algum portal/interface de funcionamento idêntico, com abertura pública de dados/acesso publico a informação sobre a atividade de uma instituição do Estado?

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Sim, existe. O website público fogos.pt, consome/apresenta dados retirados diretamente da página da ANEPC, sobre a situação operacional, apresentando apenas informação relativa aos incêndios florestais.

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De quem depende a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ANEPC?

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Decreto-Lei n.º 45/2019

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A ANEPC é a autoridade nacional em matéria de emergência e proteção civil.

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A ANEPC é um serviço central, da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio.

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O presidente da ANEPC é designado pelo Primeiro-Ministro, sob proposta do membro do Governo responsável pela área da administração interna, em comissão de serviço, pelo período de três anos, renováveis por iguais períodos.

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O cargo de presidente é equiparado a subsecretário de Estado, dispondo de gabinete próprio, nos termos da legislação aplicável aos gabinetes dos membros do Governo.

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Para efeitos do disposto na Lei n.º 40/2006, de 25 de agosto, o estatuto previsto no n.º 5 é aplicável às iniciativas de proteção civil, ocupando o presidente da ANEPC, nas demais iniciativas, a posição imediatamente seguinte à dos Chefes dos Estados-Maiores dos ramos das forças armadas.

","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":5,"title":"ABERTURA DOS DADOS DAS OCORRÊNCIAS DE PROTEÇÃO CIVIL"}],"position":10,"title":"8. ADMINISTRAÇÃO INTERNA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O PAÍS DEVE ESTAR BEM SERVIDO DE TRANSPORTES, MAS QUE O DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTES PRECISA DE MAIS ENVOLVIMENTO DOS AGENTES PRIVADOS E MAIOR ESCRUTÍNIO CÍVICO; E QUE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES DEVE SER NO GERAL PRIVATIZADA, COM GARANTIAS DE SERVIÇO PÚBLICO QUANDO SE JUSTIFIQUE.

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PROMOVER A CONCORRÊNCIA E REMOVER BARREIRAS À ENTRADA NOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES COLETIVOS DETIDOS PELO ESTADO

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TRANSPORTES - CLARIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO ESTADO, DESCENTRALIZAÇÃO E REGULAÇÃO INDEPENDENTE

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PLANO FERROVIÁRIO NACIONAL DA INICIATIVA LIBERAL

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OBJETIVOS

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Melhorar a qualidade e a capacidade do serviço dos transportes coletivos atualmente sob a responsabilidade do Estado, remover barreiras à concorrência, gerar inovação, garantir melhor serviço ao cliente e ao país.

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PROPOSTA

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    \n
  1. Eliminar as barreiras à entrada de novos operadores ferroviários que pretendam oferecer serviços em linhas operadas por entidades públicas, favorecendo a concorrência aberta, com obrigações de serviço público onde tal se justifique.

    \n
  2. \n
  3. Acabar com a subsidiação pública exclusivamente a serviços prestados em regime monopolista, uma forma de concorrência desleal promovida pelo Estado, contrária ao interesse público.

    \n
  4. \n
  5. Concessionar serviços dos operadores de transportes coletivos detidos pelo Estado (CP, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa), promovendo a concorrência através de concursos públicos e de contratualização adequada, com incentivos para a maximização da oferta ao menor custo e com maior satisfação dos clientes;

    \n
  6. \n
  7. Acelerar o programa de padronização de parâmetros-chave da infraestrutura ferroviária, migrando para o Sistema Europeu de Gestão do Tráfego Ferroviário (ERTMS), o que permitirá alargar o leque de fornecedores no mercado.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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A Lei nº 52/2015, de 9 de junho (Regime Jurídico do Serviço Público do Transporte de Passageiros), o Decreto-Lei n.º 140/2019, de 18 de setembro (Regula as condições de acesso e de exploração de serviço público de transporte de passageiros expresso) e o Decreto-Lei n.º 124-A/2018, de 31 de dezembro (regime de gestão e utilização da infraestrutura ferroviária nacional) vieram clarificar e liberalizar o acesso de operadores de transporte ao uso da infraestrutura. No caso do serviço público de transporte de passageiros subsidiados, no entanto, mantém-se a permissão de não abrir a provisão de tais serviços públicos à concorrência, resultando em dois problemas:

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    \n
  1. Existem diversos serviços públicos de transporte detidos pelo Estado e organismos locais que são operados por empresas públicas. Por não enfrentarem qualquer concorrência nem terem quaisquer incentivos sérios a um bom desempenho (os indicadores contratualizados são manifestamente insuficientes para gerar uma dinâmica de gestão verdadeiramente eficiente e focada no cliente), os serviços operados pela CP, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa, tendem a ser de qualidade subótima, com insuficiente foco no cliente, na qualidade do serviço e na eficiência dos custos. A dificuldade em encontrar modelos de operação pública que consigam atingir níveis de exigência razoáveis na qualidade do serviço e custo--eficiência, sugere que a operação deve ser concessionada ao setor privado por prazos razoáveis, por concurso público, num modelo de contratualização com fortes incentivos que garantam a prossecução de níveis de exigência elevados ao operador.

    \n
  2. \n
  3. Em segundo lugar, de acordo com Art. 11.º do Decreto-Lei n.º 124-A/2018, de 31 de dezembro, o Estado pode impedir a entrada de novos operadores em concorrência no setor ferroviário, sempre que tenham sido designados serviços com obrigações de serviço público, subsidiados pelo Estado. Isto é um contrassenso, porque se existem operadores privados disponíveis a oferecer o serviço sem subsídios, não faz sentido um operador público ser financiado para fazer o mesmo serviço. Em alternativa, devem ambos ser financiados em pé de igualdade.

    \n
  4. \n
  5. A rede ferroviária portuguesa ainda não implementou o sistema de controlo e gestão de tráfego European Rail Traffic Management System (ERTMS), ou Sistema Europeu de Gestão do Tráfego Ferroviário, um standard europeu, pelo que o material circulante que entre por Espanha é obrigado a estar equipado com características específicas, apenas para a rede portuguesa, ou a congregar uma multiplicidade de sistemas, com elevado impacto no valor de aquisição. O custo de capital é a maior barreira à entrada no sistema ferroviário.

    \n
  6. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Espera-se uma poupança de custos através da concessão das empresas do Estado à operação/gestão privada.

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No caso da entrada de novos concorrentes no setor ferroviário de longo-curso (caso da B-Rail), pode existir um impacto negativo nas contas da CP, que aproveita a sua situação monopolista para compensar uma parte dos serviços deficitários que são, na sua maior parte, suportados pelas indemnizações compensatórias dos contribuintes.

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Mas esse impacto será rapidamente compensado pela dinâmica positiva da competição, que leva novos clientes aos serviços de transporte com vantagem para praticamente todos os atores do mercado, nomeadamente os clientes do serviço.

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Se algumas rotas da CP deixarem de ser rentáveis, existindo concorrentes privados capazes de prestar o serviço de forma eficiente e rentável, o Estado deve redimensionar a CP para que esta consiga ser competitiva no sector.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Existem muitos casos em Portugal em que a concessão a privados degenerou simplesmente na busca de redução de custos por parte destes de uma forma que prejudicou a qualidade do serviço.

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É verdade, mas isso só aconteceu porque o Estado se desresponsabilizou pelo seu papel de, em primeiro lugar, desenhar contratos com incentivos virtuosos para gerar essa busca pela melhoria da qualidade do serviço e, em segundo lugar, foi incapaz de fiscalizar devidamente o cumprimento desses contratos. Em contrapartida, existem excelentes casos de contratos de concessão, como é o caso da Fertagus, que tem índices de satisfação do cliente muito superiores à CP com poupanças evidentes para os contribuintes.

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Não se pode abrir o setor ferroviário à concorrência porque isso põe em causa a sustentabilidade das rotas de serviço público oferecidas pela CPO valor da sustentabilidade financeira dos serviços prestados neste momento pela CP não se pode sobrepor ao interesse dos clientes. Se, em função da entrada de concorrentes for necessário rever o contrato de obrigações de serviço público da CP para atualizar as suas necessidades de compensações indemnizatórias para repor a sustentabilidade financeira da empresa, então é responsabilidade do Estado redimensionar a empresa para diminuir o custo para os contribuintes.

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Porque não liberalizar totalmente os setores em questão?

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Trata-se de mercados que, por economias de escala ou efeitos de rede, tendem a ser monopolistas, tendo sempre, necessariamente, de ser regulados. Acresce que, no caso dos serviços de transportes deficitários, mas que são realizados por razões de coesão e internalização indireta de externalidades, é ao Estado que cabe definir quais são os serviços que devem existir.

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Porque referem apenas o transporte ferroviário e não o rodoviário ou até mesmo o fluvial?

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A entrada de novos operadores, tanto no transporte rodoviário como no fluvial, está assegurada pela Lei nº 52/2015, de 9 de junho, que aprova o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, e legislação subsequente.

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Existem exemplos de outros países que tenham liberalizado o mercado ferroviário de transporte de passageiros que sustentem a vossa proposta?

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Em Itália, após a liberalização do mercado de longo curso, de passageiros, ocorreu um aumento de 69%, entre 2011 e 2018, na procura nos principais corredores, decorrente do aumento de frequências e melhoria da qualidade dos serviços. Existiu ainda uma pressão negativa nos preços praticados, com uma redução de 20% a25% nas rotas em competição. Apesar disso, os ganhos de receitas para os operadores foram de 47%.

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E no caso dos transportes fluviais?

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Neste caso, no contexto dos serviços de transporte fluvial, a literatura aponta para que o efeito da passagem dos serviços de transporte fluvial do âmbito público para concursos de concessão, permite trazer poupanças de custos superiores a 15% para o mesmo serviço. Este facto levou múltiplos governos na Europa a mandatarem a transição da operação pública para a concessão à operação privada destes serviços. A expectativa de ganhos de eficiência de 15% permitiria aos portugueses poupar cerca de 2 milhões de euros anuais com a Transtejo e a Soflusa, ou reverter esses ganhos de eficiência numa melhor oferta do serviço.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Melhorar o sistema de governança do setor dos transportes, descentralizando competências, removendo sobreposições de poderes e clarificando os diferentes papéis das instituições nacionais e locais em matéria de gestão e regulação dos transportes.

    \n
  2. \n
  3. Consolidar as competências da AMT e da ANAC na regulação do setor, acabando com as nomeações políticas do conselho de administração, retirando as propostas de nomeação da esfera dos Ministérios que tutelem os transportes.

    \n
  4. \n
  5. Recuperar o papel do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), tanto em matéria de desenvolvimento e implementação de estratégias, como de produção e administração de conteúdos orientadores.

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) tem-se revelado um regulador fraco, pouco isento e muitas vezes incapaz de dar resposta às questões que lhe são colocadas.

    \n
  2. \n
  3. Com a Lei nº 52/2015, de 9 de junho, muitas competências que anteriormente eram do Estado, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) ou da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), de Lisboa e Porto, foram transferidas para as Áreas Metropolitanas (AM), Comunidades Intermunicipais (CIM) ou autarquias locais. Algumas competências mantiveram-se na esfera do Estado, gerando-se tanto vazios legais, como sobreposições de competências, dificultando a gestão das várias entidades sujeitas à regulação, e a plena intermodalidade e articulação de transportes.

    \n
  4. \n
  5. As instituições locais responsáveis pelos transportes carecem de capacidade técnica ao nível de gestão de redes de transporte. Atualmente essas capacidades são reduzidas uma vez que tradicionalmente as autarquias consideravam estes assuntos como “obra na rua”.

    \n

    A partir de 2015, as autarquias, as Áreas Metropolitanas (AM) e as Comunidades Intermunicipais (CIM) receberam diversas competências para as quais não estavam tecnicamente preparadas. Essa impreparação foi visível na dificuldade de aplicação da própria lei. O lançamento de vários concursos públicos que foram lançados mais não foram do que decalques e ajustes das redes atuais.

    \n

    Com a descentralização de competências é essencial providenciar o corpo técnico de municípios e Comunidades Intermunicipais (CIM) com a capacidade para lidar com os novos desafios que têm pela frente. Neste âmbito, torna-se essencial recuperar o importante papel que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) teve no passado recente, no desenvolvimento e disseminação de capacidades técnicas no seio da sua Direção de Serviços de Estudos, Avaliação e Prospetiva, um papel que desapareceu com o desmembramento ocorrido nesta equipa. É fundamental recuperar e consolidar de forma sustentada uma estrutura que forneça um orientação permanente e suporte técnico à administração local e à condução de políticas e planos de ordem nacional.

    \n
  6. \n
  7. No caso da regulação do transporte aéreo, efetuada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), só com a alteração da forma de nomeação do conselho de administração é possível garantir a sua isenção. Atualmente, a nomeação é feita por razões de fidelidade política, por proposta do Ministério das Infraestruturas que é, também, a tutela do agente económico do Estado neste setor, a TAP.

    \n
  8. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Porque deve ser alterada a nomeação política da chefia do regulador de transportes?

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O regulador serve para garantir que as regras estabelecidas são aplicadas, conferindo previsibilidade e estabilidade aos atores económicos e administrativos envolvidos, num regime de mercado que favoreça os cidadãos e a economia. O próprio sistema deve ter mecanismos para evitar que o Governo manipule as decisões a favor dos seus próprios interesses, o que é contraproducente para a previsibilidade, justiça e eficiência de aplicação das regras existentes. Esses \"próprios interesses\" podem ser os interesses empresariais do Estado (quando o Estado tem empresas suas no setor em questão), como podem servir para “enviesar” concursos públicos. No caso concreto do transporte aéreo, a tutela do setor foi acusada de usar o regulador para combater a Ryanair, o maior concorrente da TAP, pervertendo a função de regulador. A auditoria do Tribunal de Contas sobre a ANAC de janeiro 2020 já tinha mencionado potenciais conflitos de interesse entre a Administração da ANAC e o concessionário dos aeroportos, mas este potencial conflito de interesses sobressai noutras decisões como as relativas aos voos Lisboa-Marrocos da Ryanair ou relativas à Groundforce. Já no setor ferroviário, existe o risco do regulador tutelado pelo Estado impedir a entrada de novos competidores porque o Governo pretende manter o monopólio da CP, limitando dessa forma a concorrência.

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Não é necessário que a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) intervenha no sentido de proteger a sustentabilidade dos operadores públicos de transportes?

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A sustentabilidade dos operadores públicos de transportes é uma responsabilidade do Estado perante os contribuintes, mas nunca deve pôr em causa o progresso trazido pela dinâmica económica de inovação. É também o Estado tem a capacidade de criar as condições, incentivos e a promoção da sustentabilidade dos operadores privados de transporte, criando um quadro legal e fiscal facilitador e encorajador dessa sustentabilidade. Quanto mais esse quadro for estável e materializado, mais o Estado se poderá, eventualmente, separar desse setor enquanto agente económico e deixá-lo inteiramente à iniciativa privada, entretanto robustamente consolidada e sustentada.

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Se houve uma descentralização de competências nos transportes, não é incoerente fortalecer as competências do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) em matérias de estratégia e de produção de documentos orientadores?

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Com a descentralização de competências, os atores centrais perdem responsabilidade na gestão de transportes, mas continuam a ser importantes (e até mais) na providência de formação, capacitação e produção de conteúdos orientadores que apoiem as administrações locais nas suas funções e/ou conduzam a execução de planos de nível nacional, como é o caso atualmente da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável (ENMAC). É necessário fortalecer estas competências em particular no IMT.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Definição e implementação de um plano ferroviário nacional que responda aos objetivos territoriais e ambientais, com horizonte de implementação a 15 anos; este plano implicará um investimento anual na ordem dos 0,5% do PIB

    \n
  2. \n
  3. Criação de novos eixos ferroviários de alta capacidade e desempenho, para aumento de capacidade e desbloqueio de nós ferroviários de fraca performance existentes no país.

    \n
  4. \n
  5. Correções de traçado para vias de fundamental importância, com substituição de traçados atuais, para atualização das condições de transporte e operação ao longo dos grandes eixos nacionais. Trata-se de aumentar a velocidade de circulação, aproximar estações longínquas das populações que é suposto servirem e suavizar rampas para aumentar produtividade do transporte de mercadorias.

    \n
  6. \n
  7. Desenvolvimento da rede ferroviária nos eixos de maior saturação para a dimensionar para responder ao acréscimo de procura, com particular ênfase nos locais onde já hoje existem constrangimentos severos ao crescimento da operação ferroviária.

    \n
  8. \n
  9. Construção de eixos ferroviários em falta, quer para integração das capitais de distrito não servidas atualmente, como para densificar a malha em zonas de elevada importância populacional e económica.

    \n\n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A rede ferroviária portuguesa conta atualmente com cerca de 2.600 quilómetros de extensão, distante do seu máximo histórico de mais de 3.500 quilómetros. Globalmente, a rede ferroviária nacional existente é herdada dos planos realizados no século XIX e início do século XX, sendo uma das raras redes europeias que não passou por evoluções importantes no pós-2ª Guerra Mundial, onde outros países apostaram quer na reconstrução de redes destruídas segundo parâmetros mais modernos, quer na substituição de traçados originais por outros de características mais atualizadas, permitindo velocidades de circulação mais elevadas, com rampas mais moderadas e passando junto às localidades mais significativas que ainda não estivessem servidas por ferrovia.

    \n
  2. \n
  3. O principal eixo ferroviário do país, ligando Lisboa ao Porto, sofre há décadas de défice de capacidade, impactando os tempos de viagem ao longo deste eixo (onde se concentra cerca de metade da população nacional), cujos serviços mais rápidos continuam no patamar das três horas, alcançado pela primeira vez em 1981. Ao mesmo tempo, os tráfegos mais lentos – onde se contam os comboios suburbanos, regionais e de mercadorias – têm a sua oferta fortemente restringida pela falta de capacidade das vias, sendo particularmente difícil obter horários viáveis adicionais nas horas de ponta;

    \n
  4. \n
  5. As áreas metropolitanas principais – onde a alteração de repartição modal entre automóveis e transportes públicos tem mais impacto na redução da pegada energética do país – mantêm fundamentalmente a sua rede pesada como em meados do século XX, apesar de, desde então, se ter assistido a um crescimento exponencial dos subúrbios. Na área metropolitana de Lisboa é possível encontrar corredores de grande mobilidade sem alternativas viáveis e rápidas para chegar a Lisboa, como o caso dos concelhos de Odivelas, Loures, Mafra ou Malveira. No Porto, a expansão do Metro do Porto aos subúrbios foi feita por direta substituição de ferrovia pesada (Póvoa de Varzim) e há grandes áreas de expansão populacional sem ferrovia ou sem ferrovia adequada, casos do vale do Sousa ou do eixo Gaia – Carvalhos – Oliveira de Azeméis;

    \n
  6. \n
  7. Subsistem fortes condicionantes ao transporte de média e longa distância no país, com particular destaque para o atravessamento do Rio Tejo – dependente ou da frágil e saturada ligação via ponte 25 de Abril, ou do atravessamento distante no Setil, junto ao Cartaxo – e para o acesso à principal fronteira com Espanha, em Vilar Formoso;

    \n
  8. \n
  9. Áreas de grande dinamismo industrial carecem de vias de elevada performance e de plataformas de rebatimento para transporte rodoviária de curta distância, podendo aqui ser mencionadas as restrições importantes que a linha de Sines coloca ao desenvolvimento do porto de Sines e respetiva área industrial, ou à falta de soluções competitivas na região Norte, dependente fundamentalmente de uma linha do Minho de fraca capacidade e com um traçado de geometria pouco favorável;

    \n
  10. \n
  11. Existem seis capitais de distrito com serviço ferroviário de fraquíssima qualidade ou mesmo inexistente. No primeiro lote, Beja, Leiria e Portalegre, no segundo Viseu, Vila Real e Bragança. O caso de Viseu é particularmente relevante, dado tratar-se da maior cidade europeia sem caminho de ferro. Além do mais, existem outras capitais de distrito que, por via ferroviária, estão ligadas a Porto ou Lisboa num tempo de viagem que é 20 a 50% mais elevado do que a alternativa rodoviária, quando devia ser significativamente inferior a essa alternativa: Braga, Castelo Branco, Faro e Guarda.

    \n
  12. \n
  13. Portugal é um caso de sucesso no transporte ferroviário de mercadorias, com conhecimento operacional e capacidade comercial instalada nas duas empresas ferroviárias de mercadorias em operação (Medway e Takargo), que colocam Portugal acima da média europeia na quota modal neste particular: 14% do total de mercadorias transportadas em Portugal são por via ferroviária. Já no transporte internacional, essa quota desce para 3%, apesar de Espanha ser o principal parceiro comercial do país e das duas redes estarem estabelecidas com igual bitola (distância entre carris), o que não obriga a rotura de cargas. Um dos fatores é a atomização do transporte de mercadorias por parte do sector exportador, onde o baixo volume favorece o camião nas longas distâncias. A solução promovida na Europa para compatibilizar a flexibilidade do camião com a eficiência do modo ferroviário é a da operação das chamadas “autoestradas ferroviárias”, onde os camiões inteiros ou apenas os seus semirreboques são colocados em comboios que percorrem habitualmente os eixos onde a maioria das deslocações entroncam. A rede nacional não está preparada para este tipo de operação, por falta de plataformas de carga e descarga deste tipo de comboios, além de que a frágil performance dos eixos internacionais é um entrave à competitividade desta solução;

    \n
  14. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O investimento total estimado para a rede ferroviária que a Iniciativa Liberal preconiza, partindo da rede atual, é de 20 mil milhões de Euros, a 15 anos, dos quais 9.000 milhões de Euros seriam financiados diretamente pelo Orçamento de Estado, um esforço médio inferior a 0,5% do PIB ao longo deste período. O restante é financiado através de fundos europeus destinados ao efeito e que Portugal, contrariamente a Espanha, tem aproveitado de forma muito insatisfatória.

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Velocidades praticáveis e número de vias (extensão de kms), resultante da nossa proposta:

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n
100120140160200250300
Via única61128732361811341370
Via dupla4338785533246250
Via múltipla3808034025
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Total de 3.381,50 quilómetros de extensão, cerca de 800 mais do que em 2021, dos quais 747 de intervenções propostas para novas linhas ainda não executadas ou em obra.

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Tomando como cenário base a operação atual da CP, e num cenário de políticas comerciais estáveis, a rede otimizada que propomos aumentaria a rentabilidade da atual operação em pelo menos 33%, dado que a aceleração de percursos permitiria reduzir até 50% as necessidades de frota para uma mesma oferta, sendo que os custos de capital numa empresa ferroviária ultrapassam geralmente os 50% na sua estrutura de custos global.

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QUESTÕES FREQUENTES

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

O liberalismo defende investimento público?

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Quando um bem ou serviço com patente interesse para a sociedade não é suficientemente produzido pela mera ação do mercado, pode-se justificar uma presença do Estado para regular ou mesmo garantir a coordenação deste investimento.

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Embora a regra seja clara: benefícios coletivos elevados e ganhos privados reduzidos, o grande desafio está em saber o que se entende em cada um desses conceitos e garantir que o Estado não seja capturado por uma pressão infindável. A melhor resposta a este desafio é o de garantir que a operação corrente é suportável ou dê lucro e que haja uma defesa perante a existência de \"rendas\". Na presente fase com fundos para descarbonização e para resiliência, uma das transformações que se pode promover é, de acordo com os objetivos da proposta, defender um maior leque de oportunidades independentemente da zona do território e uma promoção de maior coesão territorial.

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O investimento pode justificar-se em especial havendo uma separação entre a componente de infraestrutura versus a exploração, que deverá ser feita por modelos de concessão e em concorrência. Note-se que a parte que se refere a investimento em infraestrutura, tipicamente não explorada / desenvolvida em mercado e onde a preocupação deve ser obter os menores custos globais de implementação, e a parte de operação onde a livre entrada de operadores e a licitação em mercado de eventuais obrigações de serviço público são antecipáveis.

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Todavia, este é um investimento que deveria ser objeto de uma análise custo-benefício.

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0,5% do PIB alocado a investimento na rede ferroviária não é um absurdo?

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O Estado tem expandido os impostos fundamentalmente para pagar despesas correntes, ao mesmo tempo que compacta o investimento público, deteriorando-se continuamente o stock de capital do Estado. O orçamento para 2022, que não chegou a ser aprovado, previa que o investimento público representasse apenas 3,2% do PIB, o que mesmo assim representaria já um salto de grande dimensão face ao passado da última década.

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Como comparação, as rendas das PPP rodoviárias chegaram a representar mais de 1% do PIB nacional durante mais de uma década, estando atualmente a fixar-se em torno dos 0,7% a 0,8% do PIB, com uma diminuição gradual prevista para os próximos dez anos.

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A necessidade de 0,5% do PIB para investimento ferroviário representaria menos de 1/6 do total de investimento público do Estado, se tomarmos como exemplo a proposta de orçamento do Estado para 2022, e representaria ainda um valor consideravelmente inferior ao do investimento em estradas, onde Portugal é destacadamente um dos países com melhor infraestrutura da Europa.

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O objetivo de aumentar a rede ferroviária em cerca de 700 quilómetros faz sentido à escala europeia?

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Caso Portugal aplique o defendido pela Iniciativa Liberal, a densidade ferroviária portuguesa seria de 3,38 quilómetros por cada 10.000 habitantes o que, ainda assim, continuaria a significar que Portugal permaneceria na cauda da Europa. Seria, no entanto, um valor já razoável para a realidade nacional, dado que a maioria da população está concentrada ao longo de um eixo litoral, necessitando assim de menos quilómetros para servir uma maior população, comparativamente a outros países europeus.

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\"RAIL

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Qual a rentabilidade destes investimentos?

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Com exceção das variantes propostas no plano ferroviário nacional da Iniciativa Liberal, a generalidade das restantes intervenções já estão previstas ou já foram estudadas no nosso país, respondendo aos critérios aceites a nível europeu para viabilização de infraestruturas ferroviárias que consideram não apenas a rentabilidade direta da infraestrutura (capacidade de recolher meios financeiros no seu perímetro de negócio), como também os efeitos indiretos benéficos para a economia – redução da pegada energética, redução de externalidades do meio rodoviário (independentemente do seu modo de tração), valor do tempo poupado em deslocações, entre outros.

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A nossa proposta é uma visão para a estruturação do país em torno de uma rede ferroviária moderna e ambiciosa, para reduzir a enorme distância a que Portugal está dos seus parceiros europeus, todos eles investindo fortemente nas suas ferrovias em cenários similares aos de Portugal. Sem prejuízo, defendemos que esta visão seja contrastada com estudos completos de rentabilidade, de acordo com os critérios da Comissão Europeia, até porque a generalidade dos investimentos dependerá, na realidade nacional, de subsidiação europeia.

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Existe algum destes investimento que possa ser inviável?

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A linha de Trás-os-Montes dificilmente demonstrará um nível de procura e de benefícios – diretos e indiretos – que possa justificar a sua construção, seguindo os modelos de avaliação de investimento tradicionais.

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Incluímos esta linha na proposta pois, na realidade, é a única hipótese que existe para reconetar um imenso espaço do nosso país com a rede ferroviária que serve o resto do território. No limite, este será um custo que o país terá de assumir para compensar uma região que foi desertificada após sujeição a décadas de abandono e de desligamento do resto do país.

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Ainda assim, entendemos que a sua ligação à rede convencional e à de alta velocidade em Sanabria (ou Zamora, numa outra alternativa) responderá também à necessidade de conetar as indústrias do Norte do país com o Norte peninsular, efeito não quantificado na nossa proposta e que pode contribuir para a viabilidade desta ligação.

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No entanto, reforçamos, acreditamos que este eixo em particular coloca ao país a questão fundamental de saber se pretende olhar para o território como um todo, ou se assume a sua desistência de duas capitais de distrito e da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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Em que medida este plano ferroviário nacional pode promover a concorrência na ferrovia?

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A rede existente não é suficientemente competitiva, razão pela qual o operador histórico (CP) tem crónicas dificuldades em conquistar fatias importantes da mobilidade terrestre nacional. Este é também o motivo pelo qual dificilmente aparecerá uma concorrência intensa no nosso país, especialmente no tráfego de passageiros – a imensa barreira à entrada que é a necessidade de investimento em material circulante apenas é ultrapassada caso o potencial de tráfego seja elevado.

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Com todos os centros populacionais de maior relevância ligados de forma competitiva, abrangendo eixos de mobilidade tipicamente importantes, e com a viabilização de eixos de mobilidade com Espanha de forte densidade mas atualmente sem conexão ferroviária (como Lisboa – Madrid, Faro – Sevilha ou Porto – Corunha), estamos absolutamente confiantes de que tal não deixará de aproveitar a um mercado crescente de operadores ferroviários, ampliando operações no nosso país, propondo melhores serviços às pessoas, a mais baixo custo, reduzindo a intensidade energética do país (e a sua pegada de CO2) e criando postos de trabalho altamente qualificados nas várias dimensões necessárias para a operação ferroviária.

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\"\"

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FIGURA 1. Plano Ferroviário nacional - a verde, novos traçados já previstos ou em execução. A laranja, novos traçados propostos. A azul, variantes propostas para substituir troços existentes ou reaberturas.

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Quais os novos eixos de alta velocidade e desempenho se propõe construir?

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Nova linha entre Lisboa e Porto, permitindo a segregação de tráfegos rápidos e tráfegos lentos. Com isto, duplica-se a capacidade no eixo em que rebate toda a operação ferroviária nacional e consegue-se um custo de construção mínimo ao apostar nos comboios rápidos, dado que uma linha apenas para comboios rápidos de passageiros pode apresentar rampas maiores (menos custos com obras de arte e movimentação de terras) e pode passar longe das povoações (com menores custos de expropriações), mantendo a interligação com a linha do Norte para acesso às estações atuais.

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Terceira Travessia do Tejo, entre Chelas e Barreiro, fechando a malha ferroviária de acesso ao país. Além de servir um dos maiores eixos suburbanos do país, entre Lisboa, Barreiro e Setúbal, a nova ponte possibilita a passagem de comboios de mercadorias para Sul (hoje em dia, obrigados a subirem para Norte, até ao Setil, para aí cruzarem o Tejo) e retira 30 minutos de viagem apenas entre Lisboa e Pinhal Novo (tempo total de viagem atual, 50 minutos). Por exemplo, Évora passa a ficar a menos de uma hora de Lisboa. É um dos ganhos de tempo mais importantes de toda a rede ferroviária.

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Nova linha de Sines, entre Sines (atual estação técnica Raquete de Sines) e Grândola Norte, evitando o traçado histórico por Santiago do Cacém, limitado a 90km/h e incluindo uma das maiores rampas do país, situação totalmente anacrónica para uma linha que serve o maior porto nacional e uma das áreas industriais mais importantes da península ibérica.

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Nova linha entre Braga e Valença, permitindo estruturar um grande corredor Porto – Corunha de altas prestações.

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Como financiar estas linhas?

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A proposta preconiza que, mediante análise técnica e económica dos investimentos, sejam maximizados os quadros comunitários de apoio a fundo perdido e sectoriais, com taxas de financiamento até 85% do valor total do investimento. É ainda fundamental aumentar a proporção do investimento público no total de despesas do Orçamento de Estado, o que permite alavancar o desenvolvimento inédito da rede ferroviária portuguesa, até atingir um esforço orçamental médio de 0,5% do PIB.

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Quando se propõe construção de eixos ferroviários em falta para ligação de capitais de distrito e densificação de malha, de que casos estamos a falar?

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Porque é que estes traçados entre capitais de distrito são importantes?

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O país tem uma escolha fundamental a fazer, especialmente se tivermos em atenção a necessidade de descentralização e de maior homogeneidade da ocupação do território, via pela qual se podem obter importantes ganhos económicos e de qualidade de vida para o conjunto da população nacional. Entendemos que cada macro território, aqui representado pelas suas capitais de distrito, deve ter infraestruturas de transporte basilares que lhe permitam explorar as opções de transporte individual e público, quer na vertente de mercadorias como de passageiros. Em suma, uma rede básica de estradas e caminhos de ferro que vertebre o território.

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Dada a importância das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e portos próximos, é fundamental que todas as capitais de distrito estejam à distância de, no máximo, duas horas de uma destas áreas metropolitanas, tempo competitivo em qualquer cenário de mobilidade terrestre para os eixos mais longos, condição importante para a baixa dos custos de transporte.

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Considerando a vossa proposta, quais dos traçados atuais seriam substituídos por outros?

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Quais as linhas que se propõe intervir nas ligações com Espanha?

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Com a construção já defendida da linha Aveiro – Viseu, o corredor de acesso à fronteira de Vilar Formoso carecerá ainda de uma importante correção entre Celorico da Beira e Vilar Formoso, secção lenta e sobretudo pautada por duas rampas de grande dimensão, que limitam a capacidade de tração das locomotivas – as locomotivas são o ativo mais caro dos operadores, e a sua otimização um fator de competitividade e concorrência. Por isso, é necessário um novo traçado entre Celorico da Beira e Vilar Formoso.

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Além desta, é importante concretizar a nova ligação fronteiriça em Vila Real de Santo António, permitindo conetar Faro com Sevilha, um dos grandes eixos ibéricos de mobilidade que não se encontra servido por ferrovia.

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Esta proposta promove utilização de meios mais sustentáveis e a descarbonização do sector dos transportes?

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Sim. A nossa visão para o plano ferroviário nacional defende a eletrificação integral da rede, e a construção das novas linhas efetuada sempre com simultânea eletrificação dos itinerários. Além da anulação de emissões poluentes nos veículos, o mix energético português (e o que se prevê para o futuro) garante uma alta prestação ambiental ao apostar fortemente na ferrovia.

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Mesmo se considerarmos a aposta em veículos rodoviários elétricos, a ferrovia apresenta como principal vantagem há mais de dois séculos o facto de, por unidade de carga igual, necessitar de uma fração ínfima de energia para a sua deslocação, em oposição ao meio rodoviário. Ou seja, para além da descarbonização do sector, a ferrovia contribuirá sempre para reduzir a intensidade energética da mobilidade, outra frente fundamental de ação quando encaramos um futuro mais sustentável do ponto de vista ambiental.

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A concorrência na nova rede ferroviária portuguesa.

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Portugal tem, como toda a União Europeia, o seu mercado ferroviário liberalizado. Ou seja, qualquer operador que cumpra as condições de acesso estipuladas, pode operar serviços por sua conta e risco.

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No transporte de mercadorias, a adoção de traçados mais amigos do transporte de mercadorias (sempre muito sensível à inclinação das rampas) e a uniformização dos sistemas de tração e sinalização instalados garante uma maior facilidade na utilização de locomotivas que possam servir a Portugal e a Espanha. Um dos fatores que mais impede a operação entre os dois países é a atual necessidade de comprar locomotivas com sistemas de sinalização distintos para os dois países, projetos complexos e que encarecem bastante a aquisição. No futuro, com a implementação plena do sistema europeu ETCS, também em curso em Espanha, cai uma das mais importantes barreiras no acesso ao mercado português que, sendo de muito menor dimensão que o espanhol, fica atualmente sempre em segundo lugar na altura dos operadores apostarem num dos dois mercados ibéricos.

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Para o transporte de passageiros, é evidente que a concorrência ainda não chegou por falta de competitividade das linhas ferroviárias. O tempo entre Lisboa e Porto está no mesmo patamar que em 1981 e há importantes eixos ferroviários sem ligações ou sem ligações competitivas, como a que liga a região Norte à Galiza ou a que incorpora o Algarve e a Andaluzia. A exemplo do que já acontece em Espanha nas suas melhores linhas, e a exemplo do que acontece já por toda a Europa, é indubitável que uma rede moderna, fiável (com menos incidências de exploração) e que permita uma mais rápida rotação de material (ou seja, com viagens mais rápidas, é necessário adquirir menos comboios para uma mesma folha de serviços), a concorrência chegará e será um fator mais de angariação de passageiros para a ferrovia, especialmente porque em Portugal e entre Portugal e Espanha existem alguns dos eixos de mobilidade mais importantes da Europa, atualmente sem real opção ferroviária disponível.

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Porque é que a sugestão de estabelecer uma via algaliada (duas bitolas) de 1.000 e 1.668 mm é feita apenas para a linha Oliveira de Azeméis -Porto?

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Porque é a única de via métrica, e a sua transformação total teria custos muito pesados (traçado atual do resto da linha seria difícil de converter), além de comprometer a sua eventual hibridação e entrada na cidade de Aveiro - onde a bitola métrica poderá ser mais conveniente para explorar uma solução de mobilidade ligeira. No fundo, o pequeno troço onde há mais população teria duas bitolas, permitindo a operação de toda a linha do Vouga como até aqui, mas também permitindo o acesso à nova linha Lisboa - Porto.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE PORTUGAL PRECISA DE UM SISTEMA ELEITORAL QUE ASSEGURE A JUSTA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DE PARTIDOS E MOVIMENTOS PARTIDOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, E QUE O FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS DEVE SER FORTEMENTE REFORMADO DE FORMA A ELIMINAR PRIVILÉGIOS DESADEQUADOS À SUA FUNÇÃO SOCIAL.

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ELEIÇÕES DE DEPUTADOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA: CÍRCULOS UNINOMINAIS COM CÍRCULO DE COMPENSAÇÃO

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ALTERAÇÃO À LEI DO FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Nesta proposta, pretende-se

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Para o efeito, os círculos de base distrital serão abolidos, sendo criados em substituição 150 novos círculos eleitorais, que elegem exatamente um deputado.

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RELATIVAMENTE AOS CÍRCULOS UNINOMINAIS

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FORMAÇÃO DE LISTAS

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VOTAÇÃO

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ELEIÇÃO

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EXEMPLO DE CÁLCULO SEM EXCESSO DE PROPORCIONALIDADE NOS CÍRCULOS UNINOMINAIS

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\"Tabela:

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EXEMPLO DE CÁLCULO COM EXCESSO DE PROPORCIONALIDADE NOS CÍRCULOS UNINOMINAIS

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\"Tabela:

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RACIONAL

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    \n
  1. Nos últimos anos o nível de abstenção tem vindo permanentemente a aumentar.

    \n
  2. \n
  3. Grande parte dos eleitores sente que está a escolher um primeiro-ministro e não um de uma lista de deputados.

    \n
  4. \n
  5. Eleitores desconhecem os deputados que elegeram, acabando os deputados por não ser responsabilizados pelos eleitores em relação às suas decisões.

    \n
  6. \n
  7. Deputados escolhidos por líderes partidários nacionais e locais sentem que devem explicações a esses que os selecionaram e não às pessoas que os elegeram.

    \n
  8. \n
  9. Do ponto anterior resulta um forte estímulo dos deputados em seguir as escolhas dos líderes partidários durante o seu mandato em vez de fazer as escolhas que mais interessam ao seu eleitorado. O respeito quase cego pela disciplina de voto é uma consequência desse estímulo.

    \n
  10. \n
  11. Tirando aqueles deputados cujo lugar na lista os coloca na fronteira da eleição, todos os outros devem o seu lugar de deputado à liderança que os colocou na lista e não diretamente aos eleitores.

    \n
  12. \n
  13. Um sistema uninominal simples levaria à subrepresentação dos pequenos partidos, fazendo com que os votos nas pequenas forcas partidárias fossem inconsequentes, num processo que se autoalimentaria, prejudicando a diversidade de pontos de vista e a inovação dentro do sistema partidário;

    \n
  14. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Este sistema exige a mudança da Constituição da República Portuguesa?

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A introdução de um sistema com aqui proposto exigiria a alteração da Constituição da República Portuguesa e poderia ser enquadrada numa revisão constitucional mais alargada.

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Como é que este sistema contribui para o combate à abstenção?

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A abstenção tem várias causas. Um dos motivos frequentemente dados é que o voto não conta, porque a política muda pouco mesmo que haja alternância. O sistema atual garante “favas contadas” aos partidos do arco da governação, e de nada serve ao eleitor votar diferentemente, especialmente em círculos com menos população. O sistema proposto garante que todos os votos contam, e que é possível levar vozes diferentes ao Parlamento.

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Este sistema não abrirá a porta do Parlamento a pequenos partidos extremistas ou monotemáticos?

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Este sistema permite a representação, na Assembleia da República, dos partidos que têm suficiente aceitação a nível nacional, e que alcançam correspondente votação. É possível que alguns desses partidos sejam radicais. Em democracia as más ideias devem-se combater com boas ideias, nunca cortando pela raiz a possibilidade de novos partidos poderem desafiar o sistema partidário existente.

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Não irão os deputados eleitos por círculos uninominais focar-se excessivamente nos assuntos locais, esquecendo o interesse nacional?

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Na Assembleia da República, trata-se sobretudo de temas de âmbito nacional, onde deve vigorar sobretudo o interesse nacional. Este sistema permite que o interesse nacional em abstrato não atropele interesses locais concretos, os quais terão os seus representantes no plenário, e o desenvolvimento de soluções que não dependam de apoios isolados.

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O que impede os candidatos dos círculos uninominais de continuarem a ser selecionados pelos diretórios partidários?

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Cada partido terá o seu sistema de formação de lista e nomeação de candidatos aos círculos, e na prática serão os partidos a escolher os candidatos. Contudo, neste sistema os pequenos partidos procurarão sobretudo votação nacional e uma ou outra surpresa em círculos uninominais, e os seus eleitores estarão mais preocupados em eleger os protagonistas nacionais, mais do que figuras locais; os grandes partidos saberão que têm muito a perder se nomearem meros funcionários para círculos onde concorram candidatos fortes de outros partidos, ou independentes de renome. Tal como no mercado, a concorrência funcionará.

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O sistema atual não garante maior governabilidade?

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A governabilidade é importante, mas é mais importante que cada voto valha o mesmo. É possível que os governos em Portugal deixem de ser tão monopartidários, ou que o governo tenha de assegurar apoios parlamentares mais complexos. Só em Portugal os partidos do poder dizem que isto é um drama. No estrangeiro nada disto é dramático, múltiplos países europeus têm sucessivos governos multipartidários. É assim que deve funcionar a democracia.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Limitação da subvenção pública dos atuais 1/135 IAS para 1/220 IAS – considerando o valor do IAS, de cerca de 3,20€ (três euros e vinte cêntimos) para cerca de 2 € (dois euros) por voto - que significará uma poupança aproximada de 4 300 000,00 € (quatro milhões e trezentos mil euros) por ano.

    \n
  2. \n
  3. Eliminação de todos os benefícios previstos no Art.º 10 da Lei 19/2003, com exceção da isenção de IRC, a saber: Imposto do selo; Imposto sobre sucessões e doações; Imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis, pela aquisição de imóveis destinados à sua atividade própria e pelas transmissões resultantes de fusão ou cisão; Imposto municipal sobre imóveis, sobre o valor tributável dos imóveis ou de parte de imóveis de sua propriedade e destinados à sua atividade; Demais impostos sobre o património previstos no n.º 3 do artigo 104.º da Constituição; Imposto automóvel nos veículos que adquiram para a sua atividade; Imposto sobre o valor acrescentado na aquisição e transmissão de bens e serviços que visem difundir a sua mensagem política ou identidade própria, através de quaisquer suportes, impressos, audiovisuais ou multimédia, incluindo os usados como material de propaganda e meios de comunicação e transporte; Imposto sobre o valor acrescentado nas transmissões de bens e serviços em iniciativas especiais de angariação de fundos em seu proveito exclusivo, e isenção de taxas de justiça e de custas judiciais.

    \n
  4. \n
  5. Diminuir, para 1/10 dos valores atuais, tanto os limites das despesas de campanha eleitoral, como os montantes máximos das subvenções para campanha eleitoral.

    \n
  6. \n
  7. Simplificar as normas relativas às contas de campanhas eleitorais, nomeadamente:

    \n\n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Existem custos inerentes e inescapáveis decorrentes da Democracia pluripartidária. No entanto, não é necessário que estes sejam desmesurados e que aos partidos sejam concedidas inúmeras isenções inacessíveis aos contribuintes;

    \n
  2. \n
  3. Na legislatura passada, que terminou em 2019, a Assembleia da República transferiu para os partidos políticos, incluindo os que atingiram os pressupostos do n.º 7 do Art.º 5, estes montantes ;

    \n
  4. \n
  5. Esta Lei permite aos partidos políticos exceções e possibilidades que são negadas aos cidadãos.

    \n
  6. \n
  7. Os partidos são uma pedra fundamental da Democracia, mas devem existir regras e limitações que evitem abusos ou a constituição de redes clientelares.

    \n
  8. \n
  9. Os populismos alimentam-se do descredito das instituições. Os partidos políticos devem ser exemplares na boa gestão das subvenções públicas. Boa gestão, contas sãs e auditorias externas devem ser requisitos obrigatórios.

    \n
  10. \n
  11. O financiamento público não deve acabar, na medida em que contribui para a independência e a igualdade de oportunidades na atividade partidária que propiciam a concorrência democrática.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

\"Tabela:

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porquê não acabar com o financiamento público?

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Primeiro porque o financiamento público é mais equidistante do que o financiamento privado. Segundo, nada nos garante que o financiamento privado não esteja subjacente a condições prévias. Terceiro, imaginemos que temos financiamento privado a 100% e que 80% desse financiamento é dum único financiador/doador que só o concretiza se o candidato que apoia internamente ganhar as eleições no partido? A agenda do partido passa a estar condicionada. E que acontece se o financiamento não se concretizar? O funcionamento do partido é substancialmente afetado. Nenhum partido político com aspirações governativas pode ou deve funcionar única e exclusivamente com a atividade pro-bono dos seus dirigentes e militantes.

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Quais serão as implicações na gestão partidária?

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Maior rigor de decisão e parcimónia de custos. Atualmente, os dirigentes partidários gerem o país como gerem os partidos. Como referido, o primeiro exemplo de boa gestão deve ser o próprio partido. Boa gestão e contas sãs devem ser preceitos obrigatórios. No limite, se gerem mal o partido, em virtude da inexistência duma gestão cuidada e criteriosa, também irão gerir mal o país.

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\"Tabela:

","position":26},{"html":"\n","position":27}],"position":4,"title":"ALTERAÇÃO À LEI DO FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS"}],"position":12,"title":"10. MODELO PÚBLICO E CÍVICO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E A LIBERDADE DE IMPRENSA, E PRETENDE QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM PORTUGAL SEJA LIVRE E INDEPENDENTE DO PODER POLÍTICO. A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO DA RTP.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO PARA A PRIVATIZAÇÃO DA RÁDIO E TELEVISÃO PORTUGUESA, S.A.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"RESUMO DAS PROPOSTAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Iniciar um processo de privatização da RTP, S.A., com os seguintes pressupostos:

    \n\n
  2. \n
  3. Entretanto, nomear uma gestão independente da RTP, S.A., e desenvolver um plano de auditoria e recuperação financeira com vista a melhoria de indicadores de performance operacional para a criação de rendimentos obtidos por via das operações próprias do mercado – Melhoria de rácios de Liquidez, Diminuição % dos rendimentos obtidos por via Contribuições e Subsídios do Estado, Redução das dívidas a fornecedores – com um prazo de 4 anos;

    \n
  4. \n
  5. Sobre a taxa audiovisual

    \n\n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Atualmente a RTP, S.A. é uma empresa detida pelo Estado a operar no mercado da Comunicação Social e Entretenimento com ofertas em vários formatos, nomeadamente, Televisão – 2 canais em sinal aberto (RTP 1 e RTP 2) e 6 canais por cabo (África, Memória, Açores, Madeira, Internacional e RTP 3), rádio – Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP África, RDP Açores, RDP Internacional - e online – RTP Play;

    \n
  2. \n
  3. A operação da RTP, S.A. é atualmente financiada quase em exclusivo pela existência da Contribuição Audiovisual – 82% do total das receitas em 2020 e em 2019;

    \n
  4. \n
  5. As receitas da empresa só em Contribuições Audiovisuais superam em quase 19% o total das receitas em Televisão para 2020 da empresa líder do mercado do segmento televisão (SIC – Grupo Imprensa), sendo que as receitas com Publicidade e Distribuição da RTP, S.A. equivalem apenas a 1/3 das receitas em Publicidade da SIC.

    \n
  6. \n
  7. Apesar desta fonte de financiamento gritantemente desigual para com a concorrência no mercado, a RTP, S.A. possui capitais próprios negativos em quase 12 milhões de euros (Grupo Impresa possui capitais próprios de +129 milhões e a Media Capital tem capitais próprios de +78 milhões), um rácio de liquidez geral de 22% (GI tem um rácio de 25% e a Media Capital 56%).

    \n
  8. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Em suma, a RTP, S.A. possui uma fonte de rendimento incontestavelmente desigual e superior à capacidade de obtenção de receitas dos concorrentes e, contudo, possui indicadores financeiros que levantam bastantes questões ao nível da correta utilização desses fundos. Para além disso, a empresa opera num mercado com um serviço onde não se distingue o serviço público ao qual está obrigada.

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QUANTIFICAÇÃO

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A Contribuição Audiovisual é uma taxa de cobrança obrigatória com um valor mensal unitário de 3 euros mensais (2,85 + IVA), ou seja, 36 euros anuais, associados à conta da eletricidade, independente da utilização de serviços de televisão, rádio ou internet.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Em 2020, esta taxa representou um valor recolhido e atribuído diretamente à RTP, S.A. de 180 milhões de Euros, 82% do total das receitas do grupo e independente da sua aplicação operacional.

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Este montante supera os valores de receitas em 2020 pelo líder de mercado nos serviços de televisão em quase 19%.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Como se garante o serviço público de Televisão e Rádio?

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A existência de um regulador no mercado da Comunicação Social –ERC – permite a criação de standards, nomeadamente para televisões de sinal aberto que garantam a salvaguarda do direito ao acesso à Informação. Para além disso, a proposta prevê ainda a salvaguarda dos aspetos a serem definidos como Serviço Público de televisão e Rádio.

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Não é a RTP2 um garante de certo tipo de programação, como música erudita, programas culturais e de discussão política?

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Não. A realidade é que a RTP2 tem uma programação principalmente focada em programas comerciais, desporto e programação infantil. Mesmo programação mais educacional, como documentários, não o faz de forma diferente dos outros canais comerciais.

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É verdade que há programação, como emissão de concertos de jazz, clássica, ou peças de teatro e ópera, mais cultural, mas que verdadeiramente tem alternativas no cabo e que com a criação de mais canais TDT podem encontrar o seu nicho.

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Sem um canal público deixará de haver serviço público de televisão?

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Não. Os conteúdos de interesse público não cobertos pela programação das televisões comerciais serão encomendados pelo governo a qualquer operador. O seu financiamento será assegurado pelo OE.

","position":38},{"html":"\n","position":39}],"position":3,"title":"DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO PARA A PRIVATIZAÇÃO DA RÁDIO E TELEVISÃO PORTUGUESA, S.A."}],"position":13,"title":"11. COMUNICAÇÃO SOCIAL"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL APRESENTA UMA REFORMA DA SAÚDE EM PORTUGAL PARA GARANTIR QUE QUALQUER PORTUGUÊS POSSA ACEDER A QUALQUER HOSPITAL DA SUA ESCOLHA, SEJA PÚBLICO, PRIVADO OU COOPERATIVO. EM PARALELO, PROMOVE A LIBERALIZAÇÃO DA SAÚDE EM PORTUGAL, PROMOVENDO UM VIGOROSO MERCADO QUE ATENDA ÀS NECESSIDADES DOS PORTUGUESES. ESTAS MEDIDAS SÃO ESPECIALMENTE IMPORTANTES PARA GARANTIR QUE OS MAIS DESPROTEGIDOS NÃO FICAM SUJEITOS A LISTAS DE ESPERA, E À SAÚDE PÚBLICA DA ÁREA DE RESIDÊNCIA.

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SAÚDE PARA TODOS: MAIS ESCOLHA, MENOS ESPERA, MELHOR SAÚDE!

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PELO ACESSO UNIVERSAL A CUIDADOS DE SAÚDE, NÃO A LISTAS DE ESPERA – “MAIS ESCOLHA, MENOS ESPERA, MELHOR SAÚDE!”

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DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PARA REVITALIZAR A GESTÃO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS

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IMPLEMENTAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR - MODELO C

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ALARGAR CUIDADOS DE SAÚDE ÀS FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS

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ROTEIRO PARA UMA NOVA LEI DE BASES DA SAÚDE

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LIBERAIS PELA SAÚDE MENTAL

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AUMENTAR A PRONTIDÃO DO CAPITAL HUMANO NA ÁREA DA SAÚDE

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PELA VALORIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS ESPECIALIZADOS

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CELERIDADE NAS DECISÕES SOBRE A COMPARTICIPAÇÃO PÚBLICA EM NOVOS MEDICAMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

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SIMPLIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOLOGIA MÉDICA

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OBJETIVOS

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    \n
  1. Garantir acesso universal efetivo a cuidados de saúde, através de um modelo inspirado pelas melhores práticas a nível europeu

    \n
  2. \n
  3. Permitir a liberdade de escolha do prestador clínico

    \n
  4. \n
  5. Promover que exista capacidade instalada suficiente para assegurar cuidados de saúde a todos, sem listas de espera

    \n
  6. \n
  7. Colocar o utente no centro da decisão de saúde

    \n
  8. \n
","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

RACIONAL

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TODOS DEVEM TER ACESSO EFETIVO A CUIDADOS DE SAÚDE DE QUALIDADE

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O SETOR DA SAÚDE É UM SETOR ESPECIAL; A CENTRALIZAÇÃO DO SNS NÃO É SOLUÇÃO

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Mas essa intervenção do Estado pode assumir diversas formas e ser muito diferente to atual modelo que tem provado ser desajustado, ineficiente e incapaz de garantir, efetivamente, universalidade de acesso a cuidados de saúde.

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TODOS DEVEM PODER ESCOLHER A SUA EQUIPA CLÍNICA

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TODOS DEVEM PODER ESCOLHER O SEU PRESTADOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE

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NÃO NOS PODEMOS DAR AO LUXO DE AS PESSOAS PRECISAREM DE CUIDADOS DE SAÚDE E APENAS TEREM ACESSO A LISTA DE ESPERA, APESAR DE EXISTIR QUEM ESTEJA EM CONDIÇÕES DE OS PRESTAR.

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PRECISAMOS DE FINANCIAMENTO PÚBLICO, MAS MAIS TRANSPARENTE

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PELA SAÚDE DE TODOS, QUEREMOS OUTRO MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO SETOR DA SAÚDE PARA PORTUGAL

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COMO FUNCIONA UM SERVIÇO UNIVERSAL DE SAÚDE?

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\"Diagrama:

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FIGURA 1. Funcionamento de um sistema universal de saúde: caso teórico

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\"Diagrama:

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FIGURA 2. Funcionamento de um sistema universal de saúde: caso português | Fonte: Simões J, Augusto GF, Fronteira I, Hernández-Quevedo C. Portugal: Health system review. Health Systems in Transition, 2017; 19(2):1–184, pp: 57.

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MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DO SETOR DA SAÚDE

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ModeloDesignaçãoFinanciamentoPrestaçãoExemplos
Modelo BevergianoServiço Nacional de SaúdeEstadoEstadoDinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Portugal, Espanha, Reino Unido*
Seguro Nacional de SaúdeEstadoPrivadoIrlanda, Itália
Modelo BismarckianoSubsistemasSocial ou subsectoresPrivadoAlemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Estónia, França, Hungria, Israel, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Rep. Checa, Suíça
Modelo EUASeguros privadosPrivadoPrivadoEUA
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TABELA 1. Tipos de modelos de saúde.

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\"FIGURA

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FIGURA 3. Tipos de modelos de saúde

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QUAL O MELHOR MODELO DE SAÚDE? OU POR QUE MOTIVO É DESEJÁVEL TER UM MODELO EUROPEU COM PRESTAÇÃO PRIVADA E FINANCIAMENTO PÚBLICO CONCORRENCIAL?

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ValorIndicadorMédiaModelo BeveridgianoModelo BeveridgianoHíbridoModeloo BismarckianoModeloo Bismarckiano
PortugalReino UnidoItáliaPaíses BaixosAlemanha
UniversalidadePopulação elegível (%) (2019)OCDE: 98%100%100%100%99.9%100%
População satisfeita (%)(2019)OCDE: 71%67%75%61%92%85%
Equidade e AcessoPopulação que declara ter necessidades não atendidas de cuidados médicos (%) (2019)OCDE: 2.6%1.7%4.5%1.8%0.2%0.3%
População que declara ter necessidades de exames médicos não realizados por razões financeiras (%)(2019)UE28: 0.9%1.4%0.1%
(2018)1.3%0.1%0.1%
População, no percentil inferior de rendimento, que declara ter necessidades de exames médicos não realizados por razões financeiras (%)(2019)UE28: 2.1%2.8%0.1%
(2018)2.0%0.3%0.5%
Gratuitidade / Proteção financeira% da despesa coberta em saúde (2019)OCDE: 61%75.5%82.7%73.8%82.6%84.6%
Despesas de saúde suportadas pela directamente pelas famílias (Out of pocket) em % da despesa total em saúde (2019)UE28: 15.57%30.5%15.9%23.1%10.6%12.7%
Proporção de famílias com despesas catastróficas com saúde (2015)OCDE26: 5.8%8.12%1.43
(2014)8.07
(2016)NA2.36%
(2013)
EficiênciaTempos de espera medianos para cirurgia às cataratas: tempos de espera desde a avaliação do especialista até ao tratamento (2019)ND118.7
(2018)ND2552.4
(Média sobrestimação)ND
Tempos de espera medianos para prótese da anca: tempos de espera desde a avaliação do especialista até ao tratamento (2019)NA126.2
(2018)ND4957.6
(Média sobrestimação)ND
Tempos de espera medianos para prótese de joelho: tempos de espera desde a avaliação do especialista até ao tratamento (2019)NA203.8
(2018)ND4263.1
(Média sobrestimação)ND
Sustentabilidade financeiraTaxa de crescimento composta da despesa de saúde em % do PIB entre 1960-2007OCDE 26: 2.0%3.9%1.7%1.2%1.0%0.7%
Projecção da despesa de saúde em % do PIB em 2040 – indicadores: expectativa dos utentes, carga de doenças, alocação de recursos vs ideal abaixo do ideal e custos unitários (2012)N=21: 13.4%16.2%11.0%11.4%12.1%12.5%
Despesa corrente em saúde em % do PIB (2019)UE: 9.87%9.45%NA8.67%9.97%11.47%
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TABELA 1. Ilustração do modelo de saúde português VS os modelos de saúde mais representativos existentes na Europa

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FONTES. Universalidade: OECD Health Statistics 2021 | Equidade: OECD Health Statistics 2021 e Eurostat 2021 | Gratuitidade / proteção financeira: OECD Health Statistics 2021 e OECD Health Statistics 2019 | Eficiência: OECD Health Statistics 2021 e OECD Health Statistics 2020 | Sustentabilidade financeira: John Appleby McKinsey & Co in partnership with the World Economic Forum 2012 e Eurostat

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QUAL O MELHOR MODELO DE SAÚDE, DE ACORDO COM A INICIATIVA LIBERAL?

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O que os outros modelos europeus de saúde nos indicam é que é possível alinhar objetivos e incentivos para que, caso a realidade mude, a modelo se adapte às novas necessidades.

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SNS atualSNS proposto pela ILObservações
Acesso provém da:CidadaniaResidência (critério mais amplo) e escolha individualFica claro que há um bem público, que há direitos e deveres dos cidadãos e do Estado e tem-se em conta as preferências e a liberdade de escolha do indivíduo.
FinanciamentoImpostos + TaxasContribuições individuais (e impostos, para financiar os que não podem pagar)O financiamento fica claro, transparente e sustentado. Quando houver pressão para aumento dos gastos há um resultado direto na contribuição, com impacto no salário individual e na totalidade das remunerações.
FinanciadorEstadoSubsistemasConseguimos ter maior dinamismo e inovação, condições essenciais para uma adaptação às necessidades efetivas de saúde.
BenefíciosImplícito e não declaradoExplicito e declarado num contratoOs serviços de saúde passam a ter instrumentos tangíveis e expressos, fomentando maior escrutínio e controlo pela sociedade. Promove-se assim menos corrupção, menos abusos, melhor planeamento, etc..
GestãoDependente do Ministério das Finanças de turno. Orçamento negociado a cada anoIndependente do Ministério das Finanças. Deverá ser um subsector do Estado, tal como é a Segurança SocialFim das cativações e garantia de provisão efetiva de financiamento.
PrestadoresTendencialmente públicosContratação do setor público, do setor privado e do setor socialPagamento de acordo com as regras de mercado; mobilização de toda a capacidade instalada; incentivos à criação de capacidade instalada adequada.
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PROPOSTA

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ORGANIZAR O SISTEMA DE SAÚDE DA SEGUINTE FORMA:

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\"Diagrama:

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FINANCIADORES

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PRESTADOR

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POPULAÇÃO

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QUESTÕES FREQUENTES

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Vamos ter menos cuidados no novo sistema de saúde?

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Não. No mínimo, estarão assegurados os mesmos cuidados (o mesmo nível de cobertura) que os que existem atualmente no SNS, com a clara vantagem de a população poder ter acesso a esses cuidados em tempo útil. Algo que, como sabemos, não acontece hoje em dia.

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Posso mesmo escolher o meu médico?

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A liberdade de escolha é um elemento-chave desta proposta.

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Pode escolher sempre o seu médico. Se ele fizer parte do seu subsistema a escolha é muito simples, basta marcar a consulta. Esse é um dos princípios.

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Se o médico que deseja não fizer parte da rede de subsistema, pode mudar de subsistema.

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Posso ir a qualquer médico, de qualquer especialidade?

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Sim. Porém, é de esperar que, se quiser ser consultado por uma especialidade diretamente sem ser referenciado pelo seu médico de família, terá de suportar uma taxa moderadora mais elevada. O recurso ao médico de família como primeiro ponto de contacto e pivot dos cuidados de saúde é assim premiado e congruente com a Definição Europeia da Especialidade de Medicina Geral e Família pela Sociedade Europeia de Clínica Geral/Medicina Geral e Familiar. Essa já é um dos motivos de existência das taxas moderadoras e que já existe no modelo atual, embora o seu uso tenha excedido em muito essas competências.

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Alguém pode ser excluído do novo sistema?

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Ninguém poderá ou será excluído.

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Nenhum subsistema pode excluir ou recusar um indivíduo, seja sob que critério for (idade, género, rendimento ou condições clínicas pré-existentes, ou qualquer outro).

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Também o valor da contribuição de saúde será idêntico entre todos os subsistemas, e igual perante todos os cidadãos, não estando assim sujeito a alterações individuais consoante os critérios acima descritos.

","position":134},{"html":"\n","position":135},{"html":"

Importa ainda destacar que a proposta contempla que indivíduos em situação de desemprego, inativos, apátridas ou refugiados terão a sua contribuição paga pelo Estado português.

","position":136},{"html":"\n","position":137},{"html":"

Ainda, cidadãos portugueses a residir e trabalhar no estrangeiro poderão ter acesso aos subsistemas de saúde em Portugal, desde que paguem a contribuição correspondente.

","position":138},{"html":"\n","position":139},{"html":"

O mesmo acontecerá com cidadãos estrangeiros a residir legalmente em Portugal serão altamente aconselhados a aderir a um subsistema - ou individualmente, ou via empregador. O critério de adesão é residência e não, necessariamente, a nacionalidade.

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Assim, ninguém ficará excluído!

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E se eu não tiver pago a contribuição? Ou se a minha empresa tiver dito que pagou e não o fez?

","position":144},{"html":"\n","position":145},{"html":"

Ninguém será excluído. Quem não pagou terá sempre acesso ao serviço de saúde.

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Quem não pagou e devia tê-lo feito, constituiu uma dívida perante o Estado que terá de resolver junto das autoridades – um processo de execução fiscal, como tantos outros já existentes.

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“Os atuais seguros de saúde não oferecem o mesmo que o SNS!”

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A Iniciativa Liberal não está a propor um seguro de saúde privado para cada cidadão.

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Mesmo esquecendo as questões de financiamento, um seguro de saúde tem limitações: a adesão é individual e, por isso, dependente das condições pré-existentes. Ou seja, há exclusões.

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Por outro lado, se obrigássemos os seguros privados a admitir todas as pessoas, compensando no fim os riscos entre seguradoras, alguém teria de pagar essa fatura. Não podemos colocar nos prestadores o controlo da despesa.

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Não queremos, portanto, a solução de assegurar um seguro de saúde privado para cada residente.

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Há sistemas de seguros coletivos privados (ou semiprivados) que resolvem o problema das condições pré-existentes – obrigando a que entre a família como um todo ou a empresa entrem. Porém, não sendo seguros obrigatórios, corre-se o risco de seleção adversa:

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Os que acreditam que são mais saudáveis não entram, dificultando o financiamento do risco – isto é da prestação de cuidados.

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De outra forma, os sistemas de seguros coletivos não obrigatórios ou estão falidos (como a ADSE) ou têm demasiadas limitações na sua oferta.

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O caminho não pode ser por isso o da oferta de um seguro de saúde privado para cada cidadão a residir em Portugal.

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De uma forma mais simples, o que propomos é a constituição de “minis-SNS” (i.e. subsistemas públicos) que concorram entre si, e que permitam ao cidadão liberdade de escolha.

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Estes subsistemas terão de oferecer, pelo menos a mesma oferta atual de prestação de cuidados de saúde que o SNS oferece, mas com liberdade de escolha para o utente e com um novo modelo de financiamento.

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Teremos mais e melhores cuidados de saúde, devido ao aumento da oferta e da concorrência entre prestadores de saúde.

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De uma forma muito concreta, conseguiremos reduzir listas de espera, incluir liberdade de escolha nos cuidados de saúde e um melhor controlo dos gastos em saúde.

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Em 2019 diziam que queriam “ADSE para todos”, o que mudaram?

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Na proposta da Iniciativa Liberal, a expressão “ADSE para todos” significa e significava que há um (sub)sistema público para todos. É isso que continuamos a defender.

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A Iniciativa Liberal referiu-se à ADSE como um sistema com maior liberdade de escolha. Defendemos uma ADSE para todos, não a ADSE (como a conhecemos hoje) para todos.

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Reformulámos a nossa proposta para tornar mais claro o que é que defendemos.

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O que significa então “um sistema de saúde para todos”?

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Significa equidade no acesso aos serviços de saúde e liberdade para o utente para escolher o prestador.

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Significa um sistema mais justo, mais livre, que exige a criação de um Estado mais forte e mais ágil, a funcionar em articulação com os prestadores de saúde públicos, privados e sociais.

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A essência da proposta da Iniciativa Liberal é que o utente tenha poder para escolher o seu prestador de cuidados de saúde, seja este pertencente a uma rede de prestação pública, privada ou social.

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A nossa proposta assenta numa reformulação do modelo de gestão e prestação de cuidados de saúde.

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Queremos que todos tenham acesso ao prestador que desejem num modelo de saúde presente em países europeus e com resultados comprovados. Significa promover mais capacidade instalada e poder contar com toda a capacidade instalada no país a todo o momento.

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O atual Serviço Nacional de Saúde deixa por acudir os mais vulneráveis e excluídos da sociedade. As listas de espera afetam sobretudo quem não tem dinheiro e quem não pode, pelos seus próprios recursos, procurar uma solução alternativa. São 700 mil as pessoas que não têm acesso a um médico de família, e quase 20% das cirurgias são realizadas fora do tempo clínico recomendado.

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É todo um processo burocrático, muitas vezes assente na geografia (residência do utente), que vai contra todas as recomendações racionais de otimização de um sistema de saúde.

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A adesão a um subsistema é obrigatória?

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Sim. O acesso aos cuidados de saúde que a Iniciativa Liberal propõe é universal e obrigatório.

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Pressupõe que todos os cidadãos devem estar obrigatoriamente inscritos num subsistema de saúde, sendo que todos deverão descontar uma percentagem do seu salário para esse subsistema.

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Sim, será uma contribuição obrigatória, mas que não se perderá nos meandros do Orçamento do Estado. Terá efeito palpável e imediato pois estará alocada de forma direta à Saúde.

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Quem não puder pagar (por estar desempregado, ser criança ou qualquer outro motivo), o Estado pagará para que ninguém fique de fora.

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Como se conjuga o atual SNS com o modelo proposto pela Iniciativa Liberal?

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Vamos transformar as Autoridades Regionais de Saúde em verdadeiros subsistemas de saúde, que conjuntamente passarão a financiar redes de prestadores públicos, privados ou do setor social.

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Deixaremos assim de ter um sistema único, mas teremos vários subsistemas que irão concorrer pela prestação e pela satisfação dos seus utentes. A concorrência em qualquer mercado é garante de qualidade, eficiência e inovação. No seu conjunto, a universalidade estará assegurada, dado que a adesão a um subsistema é obrigatória.

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Os subsistemas de saúde terão como missão garantir o acesso de todos os cidadãos aos cuidados de saúde.

","position":216},{"html":"\n","position":217},{"html":"

Atualmente, as ARS têm capacidade de negociar (e negoceiam) com os prestadores públicos (do Serviço Nacional de Saúde). O que estamos a propor é uma transformação, para que possam negociar de igual modo com prestadores privados e do setor social, o que permite aumentar a capacidade instalada.

","position":218},{"html":"\n","position":219},{"html":"

Pretendemos garantir uma transição suave do modelo de saúde: temos de garantir que as pessoas e instituições se transformam, entendam o novo modelo e encontrem o seu espaço nesse modelo.

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As ARS serão os financiadores do sistema (serão subsistemas) e terão de fazer acordos com cada um dos prestadores (médicos, centros de saúde, hospitais, clínicas, etc.) em todo o país, públicos, privados e do setor social.

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A prazo, as ARS deverão entrar em concorrência entre si e com outros financiadores, alargando a sua capacidade de atuação nas outras regiões, promovendo uma verdadeira e sã concorrência entre subsistemas em todo o país.

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Cada pessoa escolherá (obrigatoriamente) o seu subsistema. E todos terão acesso a qualquer um dos subsistemas criados. Ninguém pode ser excluído ou ver recusado o acesso ao sistema de saúde, seja com base em que critério for: idade, género, rendimento ou doenças pré-existentes, ou qualquer outro critério.

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A Iniciativa Liberal quer acabar com o SNS?

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Não. Não existe razoabilidade alguma nessa ideia. A Iniciativa Liberal acredita num sistema universal de saúde. A IL acredita num sistema à semelhança do que existe na generalidade dos países europeus. Um sistema de saúde que funcione efetivamente, que não discrimine ninguém à partida, que elimine ou reduza drasticamente as listas de espera, e que assente na liberdade de escolha.

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Defendemos um modelo em que qualquer cidadão tem liberdade de escolha do prestador, de forma a evitar listas de espera, a promover cuidados atempados e uma atuação efetiva do setor da saúde a longo prazo, promovendo uma satisfação generalizada com os cuidados prestados.

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Defendemos também um SNS de qualidade, menos centralizado e que contenha em si os incentivos à melhoria contínua dos cuidados de prestados e à satisfação dos seus utentes.

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Manifestamente, a organização atual do SNS não dá resposta às necessidades da população. Esta falha é estrutural, advém do seu modelo organizativo – por isso é urgente mudar o próprio modelo, numa ótica existente em outros países europeus, sustentável, preparado para o envelhecimento da população e que coloque os utentes no centro da sua organização.

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O que a IL pretende, assim, não é acabar com o SNS, mas salvá-lo, travar a sua degradação e resolver os seus problemas, assegurando cuidados de saúde sustentáveis e de qualidade.

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Estas propostas não deixam mais desprotegidos os cidadãos que têm menos recursos?

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Não. Bem pelo contrário. Todos, sem exceção, terão possibilidade de acesso a todos os prestadores do seu subsistema, e essa é uma das forças da proposta da Iniciativa Liberal.

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O atual sistema deixa as pessoas sem cuidados e há inaceitáveis problemas de equidade no acesso: quem tem seguros de saúde, ADSE, ou mais dinheiro, pode recorrer aos prestadores de saúde privados. Os que não têm, têm de esperar pela resposta do SNS, que muitas vezes não vem ou que tarda para tempos acima dos medicamente aceitáveis/recomendáveis.

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Esta situação é, para a Iniciativa Liberal, inaceitável.

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A nossa proposta é mais equitativa. Todos poderão escolher o seu subsistema e dentro dele escolher o seu prestador de serviços de saúde.

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A proposta da Iniciativa Liberal não deixa ninguém desprotegido. Muito menos os que têm menos recursos.

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Por que motivo escolheram o modelo holandês como referência, e não o modelo Espanhol - considerado também um dos melhores do mundo?

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Fomos buscar o melhor de cada um dos modelos de saúde existentes na Europa.

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O modelo holandês premeia a possibilidade de escolha do subsistema e prestador. Premeia ainda os ganhos de saúde (resultado clínico), a inovação e permite reduzidas listas de espera.

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Estes foram os nossos principais focos.

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O modelo espanhol tem várias especificidades. Há, grosso modo, vários subsistemas regionais. Embora não haja concorrência direta nos subsistemas, há incentivo à inovação através de comparação das diferentes ofertas regionais.

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A proposta de transformação das ARS em subsistemas foi, em parte, inspirada nesta solução.

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O sistema de saúde organizado em subsistemas vai custar mais ou menos?

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A saúde deve ser vista como um investimento e não um custo.

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Uma população saudável produz mais e recorre menos aos cuidados de saúde, nomeadamente aos cuidados secundários e agudos (que são tipicamente mais caros).

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A nossa referência é a Holanda, que tem um modelo muito semelhante ao que estamos a propor e tem uma população de dimensão semelhante à do nosso país.

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Se considerarmos esse país como referência, sabemos que os gastos totais diretos de saúde (públicos e privados) tenderão a aumentar +1 ponto percentual do PIB (em 2018, os últimos dados disponíveis no Eurostat, e antes da pandemia, indicam que o total das despesas correntes em saúde era 9,97% do PIB na Holanda contra 9,45% em Portugal).

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Sabemos que na Holanda esta solução custa mais, havendo enormes medidas de controlo da despesa dos subsistemas sobre os prestadores - que são pagos, grosso modo, com base na produção – não havendo por isso listas de espera significativas. A solução traz, no entanto, inúmeros ganhos.

","position":274},{"html":"\n","position":275},{"html":"

Compara-se esse modelo com o sistema português. O sistema português atual só gasta o que as Finanças permitem – logo, tem o défice que se deseja e a diferença é paga em listas de espera e em ausência de tratamento, incluindo em cirurgias e consultas de especialidade que ultrapassam o tempo de espera clinicamente aceitável. Importa realçar que esses atrasos têm custos muito relevantes, embora mais difíceis de medir, porque são custos indiretos.

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A título de exemplo, uma pessoa cujo trabalho exija caminhar frequentemente, e passar muito tempo de pé, com uma condição tão simples de resolver como um hidrocelo testicular volumoso, no atual sistema, dada a benignidade da sua condição, pode ter de esperar mais de um ano pela cirurgia corretiva. Tal gera maior nível de sofrimento para o utente, diminuição da sua produtividade e uma sobrecarga do sistema de Segurança Social com gastos desnecessários. Pode também gerar um agravamento desnecessário da doença, com os custos a ele inerentes.

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A solução da Iniciativa Liberal induzirá acesso efetivo a cuidados de saúde, tanto do lado dos prestadores, que sabem que ganham mais se fizerem mais, como pelo lado dos utentes, que sabem que as suas necessidades de saúde serão mais rapidamente atendidas, e trará benefícios para a sociedade como um todo.

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É de notar que o esforço direto das famílias com saúde (out-of-pocket expense) é menor na Holanda do que em Portugal

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Quanto vai custar o sistema proposto pela Iniciativa Liberal?

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Não é possível quantificar o custo final com precisão, mas por inferência deverá custar mais cerca 1% do PIB. De facto, o sistema holandês custa 9,97% do PIB e o português custa 9,45%.

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É preciso acrescentar dois pontos adicionais para melhor enquadrar estes dados:

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    \n
  1. Portugal é mais pobre que a Holanda logo cada euro colocado na saúde custa-nos muito mais do que aos holandeses.

    \n
  2. \n
  3. É natural que um sistema que produza mais, que vá de encontro às necessidades dos cidadãos como o que propormos, seja mais caro. Mas trará ganhos em saúde, menor despesa em apoios sociais, tais como o subsídio de doença, e aumentos de produtividade. (ver exemplo dado na resposta à questão14).

    \n
  4. \n
  5. Um sistema de saúde eficiente irá poupar em baixas e gastos futuros de saúde. Esses valores são muito difíceis de calcular.

    \n
  6. \n
","position":296},{"html":"\n","position":297},{"html":"

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","position":298},{"html":"\n","position":299},{"html":"

Fonte: Eurostat (online data codes: hlth_sha11_hf, demo_gind and nama_10_gdp)

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O sistema atual só gasta o que as Finanças permitem– logo tem o défice que se deseja e a diferença é paga em listas de espera e em não tratamento - em cirurgias e consultas de especialidade que ultrapassaram o tempo de espera clinicamente aceitável.

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A solução da Iniciativa Liberal induzirá acesso efetivo a cuidados de saúde, tanto do lado dos prestadores, que sabem que ganham mais se fizerem mais, como pelo lado dos utentes, que sabem que as suas necessidades de saúde serão mais rapidamente atendidas.

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A Iniciativa Liberal considera que será possível minimizar os custos de transição para o novo sistema e de gestão, utilizando e convertendo estruturas já existentes com o nível de maturidade adequado para assumir novas funções no novo sistema.

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As propostas da Iniciativa Liberal conduzirão a um sistema de saúde como o que há nos Estados Unidos?

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Não. O sistema existente nos Estados Unidos é desadequado face aos objetivos que pretendemos atingir, nem existe qualquer base para se fazer essa comparação. Estamos a propor um modelo inspirado pelas melhores práticas europeias.

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Os portugueses têm capacidade de aceitar modelos de subscrição conjunta/empresarial, que auxiliem no acesso aos subsistemas públicos? E aceitarão ter o seu acesso gerido por subsistemas?

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Sim.

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Já o fazem, de alguma forma, com os seguros de acidentes de Trabalho.

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Os acidentes de trabalho são uma área social onde o Estado não intervém.

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A cobertura de acidentes de trabalho é previa ao Estado Novo e a qualquer sistema social nacional e funciona relativamente bem.

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Atualmente, não excluem ninguém, a sua subscrição é obrigatória e a seguradora escolhe o prestador de saúde, sem que isso cause problemas de aceitação a nenhuma das partes envolvidas. Note-se que a Iniciativa Liberal propõe uma solução de livre escolha do prestador dentro de uma rede proposta, ao contrário do caso dos acidentes de trabalho, em que o prestador é escolhido pela seguradora.

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A solução da Iniciativa Liberal é ainda mais livre, pelo que deve ser ainda mais facilmente aceite.

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Resumindo: Não há problema cultural em Portugal para soluções liberais na área social e na área de saúde. Há, sim, uma grande necessidade delas.

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O vosso modelo de saúde assenta em haver concorrência no mercado de saúde, mas como vamos ter concorrência entre os subsistemas se os mesmos vão nascer do Estado e se a prestação dos cuidados vai ser fortemente controlada pelo Estado?

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Os subsistemas públicos vão concorrer uns com os outros, sendo as pessoas livres de mudar de subsistema e impondo pressão para a melhoria da organização dos cuidados de saúde. O que leva à melhoria contínua é essa pressão derivada da escolha.

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Isso acontece, por exemplo. com as universidades. Mesmo sem pressão pelo lucro, o sistema universitário tem ganho pela concorrência entre entidades públicas.

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Do lado da prestação, os médicos e os demais profissionais clínicos serão pagos com base na sua produção, pelo que. mesmo controlada pela exigência de elevados padrões de qualidade, existe um relevante incentivo à inovação.

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19. As famílias pagarão mais?

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O esforço direto das famílias (out-of-pocket) é menor na Holanda do que em Portugal. Ou seja, é expectável que paguem menos em medicamentos e nos diferentes atos clínicos.

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“A ADSE está solvente! É por isso que a Iniciativa Liberal quer entrar neste mercado!”

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A IL não defende que todos tenham acesso à ADSE. A Iniciativa Liberal defende que todos tenham acesso a um subsistema de saúde público que ofereça liberdade de escolha de prestador, à semelhança do que ocorre com quem aderiu à ADSE.

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Por outro lado, a ADSE não está solvente.

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A ADSE não tem um problema de sustentabilidade atual, mas tem de sustentabilidade futura, que será evidente quando a mesma adotar os regimes divulgação de informação de Solvência 2. Os relatórios e recomendações do Tribunal de Contas explicam o problema com clareza, tal como o fazem outras fontes de informação publicamente disponíveis.

","position":348},{"html":"\n","position":349},{"html":"

A ADSE é um seguro de saúde que concorre com seguros de saúde privados, e devia ser obrigado a cumprir os mesmos rácios de capital, de solvência e ter os mesmos deveres de transparência e divulgação de informação que os seguros privados. Mais, a entidade supervisora (no caso, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões), devia supervisionar também a ADSE.

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Se a solvência for um tema considerado discutível, ou se não quiser ser demasiado “agressivo” com esta exigência, poder-se-á exigir que a ADSE cumpra, pelo menos, os deveres das seguradoras cativas (seguradoras internas de grandes grupos e que fazem autosseguro). As cativas têm requisitos mais leves, mas são obrigados a respeitar requisitos de capital e deveres de transparência.

","position":352},{"html":"\n","position":353},{"html":"

Finalmente, os beneficiários da ADSE devem ser beneficiários dos saldos excedentários que este esquema tem no curto prazo, bem como responsáveis pelos inevitáveis défices que Tribunal de Contas diz que estão iminentes. Ou seja, os prémios dos beneficiários da ADSE devem ser suficientes para fazer face às responsabilidades previstas pelos melhores cálculos atuariais.

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“Como podem então dizer que a ADSE não está solvente, se não há números de Solvência?”

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Há alguns indícios. Já por diversas ocasiões a ADSE teve de alargar a sua base de clientes para garantir as responsabilidades de curto prazo. Esse alargamento não é feito por “simpatia”, mas para resolver o problema contributivo – precisam de mais pessoas na base para alimentar as responsabilidades futuras.

","position":358},{"html":"\n","position":359},{"html":"

O próprio Tribunal de Contas referia em 2016 o seguinte: “Segundo estudo realizado por entidade independente, a pedido da ADSE, (...) a ADSE, embora sustentável a curto e médio prazo, não é sustentável para além de 2024 central, e na sua configuração atual. A sua atividade é já deficitária a partir de 2019, embora os excedentes acumulados até 2018 permitam acomodar estes défices até 2024.”

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A solução tem sido alargar a base de subscrição, tornando a ADSE num esquema de ponzi..

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Por outro lado, queremos que a ADSE tenha um modelo de reporte financeiro semelhante a uma entidade privada, a uma seguradora que segue as regras europeias. A sua solvabilidade será mais conhecida, e por isso mais fácil de gerir.

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“Se a ADSE não é rentável porque quer a Iniciativa Liberal alargá-la?”

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A proposta da Iniciativa Liberal não consiste num “alargamento da ADSE.”, mas sim na criação de subsistemas públicos de saúde de adesão obrigatória em que existe liberdade de escolha de prestador, como existe com a ADSE.

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O nosso foco encontra-se na prestação efetiva de cuidados de saúde com uma boa gestão financeira.

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O que nos interessa é que os portugueses tenham uma maior confiança no seu acesso a cuidados de saúde, não pensando (com razão), que se encontram excluídos por falta de dinheiro ou outro motivo qualquer.

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Os portugueses consideram, e com razão, que são discriminados no acesso aos cuidados de saúde. O modelo proposto pela Iniciativa Liberal resolveria essa situação (ver dados do ESS 2018).

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Que países têm sistemas semelhantes ao proposto pela Iniciativa Liberal?

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O país que tem um sistema de saúde mais semelhante à proposta da Iniciativa Liberal é a Holanda.

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A nossa proposta tem diversas semelhanças com o modelo holandês, que por sua vez é um modelo próximo dos existentes, em Israel, na Bélgica e na Alemanha. Existem também alguns elementos semelhantes ao modelo espanhol.

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A proposta da Iniciativa Liberal aproveita o que de melhor se encontra em cada um dos modelos de saúde existentes na Europa.

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Salientamos que o modelo holandês premeia a possibilidade de escolha do subsistema e do prestador.

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Premeia ainda a inovação e assegura a prestação efetiva de cuidados (existindo um nível muito reduzido de listas de espera).

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Estes foram os nossos principais critérios na decisão de nos inspirarmos no modelo holandês.

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É permitida a entrada de mais subsistemas? Ou de seguradoras internacionais de saúde que atuem como subsistemas?

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No curto prazo: não, pois temos primeiro de estabilizar o próprio sistema.

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A longo prazo esta hipótese, a surgir, deverá ser estudada, Na Holanda os subsistemas são semipúblicos ou sociais.

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O que acontece às atuais seguradoras?

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As seguradoras privadas terão de se adaptar à nova realidade do SNS.

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É expectável que as seguradoras tendam a oferecer serviços complementares ao sistema universal de saúde, ligados a pequenos aspetos de conforto,

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Algumas empresas de seguros poderão oferecer coberturas de risco adicionais, em regime livre, onde considerem que exista uma oportunidade.

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Qual a reforma defendida pela Iniciativa Liberal para os cuidados de saúde primários?

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Haverá uma forte aposta nos cuidados de saúde primários.

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Poderão existir prestadores de cuidados primários públicos, privados ou do setor social, numa lógica de proximidade aos cidadãos e tendo por base as competências nucleares dos especialistas de Medicina Geral e Familiar elencadas na Definição Europeia de Medicina Geral e Familiar da WONCA.

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De realçar que a gestão de subsistemas prefere cuidados primários (os prestados nos centros de saúde), já que a prestação clínica é mais eficiente e eficaz.

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Além disso, os prestadores públicos, privados ou do setor social devem poder contratualizar a sua oferta (serviços, acordos de nível de serviço, e preços) com os diferentes financiadores.

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Deverão ainda ser estabelecidos prestadores clínicos públicos, de forma a aumentar a rede e a capilaridade de prestadores.

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A organização de prestadores deve ser liberalizada, isto é, facilitada e incentivada, separando a propriedade da prestação (como nas farmácias) e separando a execução clínica do controlo clínico.

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Note-se que nada impedirá que as autarquias, misericórdias, cooperativas de médicos, ou mesmo clínicos a título individual, façam acordos de prestação com os diferentes subsistemas públicos/financiadores.

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É recomendável que um prestador de cuidados primários tenha acesso a vários financiadores. A entidade reguladora responsável deverá fazer para que tal aconteça tendo em conta as especificidades das diferentes redes de prestação e níveis de procura.

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Com a introdução de prestadores de cuidados primários privados com as mesmas competências e funções que os prestadores da rede pública, evitar-se-á a duplicação dos cuidados de saúde, com desperdício de recursos, como o que acontece hoje em dia e causa elevado nível de incómodo na vida das pessoas.

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Importa ilustrar com exemplos do que se passa atualmente e que evidenciam duplicação de cuidados:

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Qual o papel dos prestadores privados e sociais?

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Os diferentes financiadores poderão fazer acordo com qualquer prestador, seja qual for a sua natureza. Os prestadores terão todos o mesmo papel: fornecer serviços de saúde de elevada qualidade aos seus utentes.

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Note-se que todos os membros do mesmo subsistema terão acesso aos mesmos hospitais, quer públicos, quer privados, quer do setor social, podendo escolher entre eles. Se a sua escolha estiver fora do seu subsistema, pode também escolher mudar de subsistema.

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Afirmam que “se não podem ganhar na receita, ganharão no controlo de custos” - isto não é o que faz o Estado atualmente? Não vão “limpar” listas de espera despachando consultas em 5-10 minutos, como se faz agora nos centros de saúde?

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O Estado, atualmente, não faz controlo racional de custos, mas sim um subfinanciamento crónico do SNS e uma má gestão da prestação de cuidados de saúde.

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A concorrência livre entre subsistemas públicos será o melhor estímulo para que haja eficiência, gerando poupança sem perda (e com potencial aumento) de qualidade.

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Importa também realçar que se o utente não estiver satisfeito com os cuidados que lhe são prestados, pode e vai mudar.

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Ou seja, a livre escolha e a concorrência serão uma arma contra práticas abusivas por vezes praticadas atualmente, inclusive no seio do próprio SNS, que vão não apenas contra os interesses dos utentes, mas também contra os interesses dos profissionais de saúde.

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A diferença é que se o beneficiado não ficar satisfeito pode e vai mudar. Ou seja, a livre escolha e a vontade de agradar os utentes irá mitigar o risco de ocorrerem essas práticas abusivas atualmente praticadas.

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Se os subsistemas têm receitas fixas, o tal valor per capita ajustado pelo risco, então ganharão no controlo de custos e deterioração da qualidade - como é que isto pode incentivar melhoria de serviços, inovação, etc.?

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Se os prestadores e subsistemas quiserem ganhar mais, só poderão consegui-lo captando a adesão de mais utentes (isto é, apostando na sua satisfação) e reduzindo os custos (mas mantendo a satisfação dos utentes). Ou seja, conseguindo economias de escala e de especialização (onde fazendo cada processo cada vez melhor, reduzem custos ou têm maior especialização).

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E sim, a ideia é que não haja mais nenhuma fonte de receita para os prestadores ou subsistemas – não há novos clientes, nem novas oportunidades.

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Para que serve a câmara de compensação entre os diferentes subsistemas, se todos os cidadãos têm que subscrever um subsistema?

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Imaginemos a situação absurda em que um subsistema atrai todos os doentes oncológicos, e outro subsistema atrai todos os doentes com gripe (naturalmente, menos dispendiosa).

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Esta diferença de custo e risco da doença tem de ser corrigida de forma a compensar os subsistemas que assumem mais risco e gastam necessariamente mais dinheiro para os tratar.

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A câmara de compensação visa, precisamente, compensar os subsistemas que aceitaram mais risco face aos demais.

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Não podemos dar incentivos para que um subsistema deseje atrair apenas utentes com menos patologias ou riscos.

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O que acontece em caso de pandemia? Quem garante a gestão dos recursos?

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A organização da prestação é feita por redes: de cuidados primários, rede de cuidados secundários, rede de emergência médica, rede de saúde pública, etc.

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Nem todas as redes podem ser geridas por um subsistema, já que algumas exigem coordenação central, Por exemplo, a rede de emergência médica tem de depender da proximidade do prestador, seja qual for a sua ligação ao subsistema.

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Também a rede de saúde pública continuará a ser gerida pela administração central, em associação com as delegações locais, contando com toda a capacidade instalada (pública, privada e social), melhorando assim a sua capacidade de reagir, gerando menores custos de ajustamento e maior capacidade de atendimento e gestão dos pacientes.

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É desejável que a rede de saúde pública alargue o seu leque de atividades, contratualizando com os subsistemas e prestadores um conjunto de rastreios essenciais para a promoção de saúde pública, como por exemplo rastreios oncológicos de base populacional, programas de vacinação, etc.

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Se o modelo de subsistemas concorrenciais é tão bom, por que motivo não é aplicado em todas as redes de prestação? Porque não querem concorrência na saúde pública?

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Algumas redes de prestação exigem escala, coordenação ou contemplam níveis particularmente elevados de assimetrias de informação. Essas redes de prestação têm de ter uma gestão pela Administração Central:

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É ainda desejável que a Administração Central tenha capacidade adequada de intrusão e de negociação, que sustente a regulação e o controlo do setor, sem as chamadas “portas giratórias”.

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O Estado tem de ter capacidade de compreender adequadamente a prestação de cuidados de saúde e nomear responsáveis que não tenham interesses cruzados por terem trabalhado no subsistema específico ou num prestador.

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O estado desempenhará assim um papel fundamental na nossa proposta.

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O que acontece se estiver inativo ou desempregado?

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O Estado assumirá as responsabilidades dos que não tenham rendimento para pagar os seus cuidados de saúde

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O que acontece a apátridas ou refugiados a residir em Portugal?

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O Estado pagará o valor correspondente. Ninguém fica excluído ou terá tratamento diferenciado tendo em conta o seu estatuto de cidadania.

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E se um subsistema se torna insolvente?

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Note-se que, atualmente, o SNS entra em falência sempre que não cumpre as suas obrigações, por exemplo, quando gera longas filas de espera.

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Pretendemos mitigar esse risco com o sistema proposto. Assim, os subsistemas serão sujeitos a regras prudenciais, relativas, por exemplo, ao seu nível de capitalização, que promovam a sua solvência de forma sustentada.

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Por outro lado, as contribuições serão definidas de forma a assegurar o financiamento sustentável dos subsistemas.

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Em todo o caso, a liberdade para concorrer no mercado acarreta responsabilidade para os subsistemas em causa, que podem, teoricamente, ficar insolventes.

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Em caso de insolvência, os outros subsistemas assumirão as responsabilidades e aceitarão os utentes que ficaram sem oferta, com o auxílio, se necessário, da câmara de compensação.

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Pode também existir uma reestruturação do subsistema, quando possível.

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Havendo maior transparência, será mais fácil antecipar o problema, bem como fazer uma melhor gestão do mesmo e resolvê-lo. Além disso, está garantido direito dos utentes em escolher outro subsistema e encontrar uma solução para os seus problemas de saúde.

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E se um hospital se tornar insolvente?

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Atualmente, os hospitais públicos encontram-se insolventes – veja-se os relatórios da Unidade Técnica de Acompanhamento Orçamental. O resultado está à vista: falta de capacidade de resposta efetiva à população. E a centralização atualmente existente restringe as opções disponíveis.

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Com o sistema proposto pela Iniciativa Liberal, caso um hospital se torne insolvente, existirão outros prestadores disponíveis para assegurar os cuidados de saúde àquela população, dado que o sistema proposto pela Iniciativa Liberal fomenta a criação de um nível mais elevado de capacidade instalada e dá flexibilidade.

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Por outro lado, havendo maior transparência e maior capacidade para antecipar do problema, será possível fazer uma melhor gestão do mesmo e resolvê-lo.

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Acresce que, no sistema proposto pela IL, encontra-se garantido o direito dos utentes em escolher outro subsistema com outra rede de prestadores e assim encontrar uma solução para os seus problemas de saúde.

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Como garantir que os financiadores/subsistemas não entram em colapso financeiro?

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O risco de insustentabilidade que hoje temos na ADSE e no SNS não pode continuar a existir.

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Os subsistemas deverão respeitar requisitos prudenciais rigorosos, desde logo relativos a requisitos de capital e a requisitos de transparência, ao nível do exigido atualmente às seguradoras.

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Qual será o resultado final da proposta da Iniciativa Liberal?

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Acreditamos que o setor da saúde se organizará da seguinte forma:

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Estas orientações técnicas e clínicas (Normas de Orientação Clínica) já existem em Portugal, mas ainda de forma incipiente e limitada. Importa promovê-las, de forma a fomentar a disseminação de boas práticas clínicas, sem perder a capacidade de análise e de adequação à situação individual.

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Os prestadores irão competir pela prestação de cuidados de saúde. Financiadores e prestadores irão padronizar as suas práticas e colocar o cliente no centro da sua atuação.

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Deixará de haver listas de espera, ou serão muito reduzidas, já que os prestadores receberão mais dos financiadores se produzirem mais. Há assim incentivo à produção clínica, ou seja, à prestação efetiva de cuidados de saúde a quem deles necessite.

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De facto, na Holanda (quase) não há listas de espera. Há capacidade instalada com redundâncias, o que permite acesso rápido à capacidade existente, e uma melhor capacidade para gerir riscos, em especial riscos sistémicos.

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Em Portugal, do ponto de vista da capacidade do sistema para prestar cuidados de saúde, o Ministro das Finanças é o verdadeiro Ministro da Saúde. Ao controlar antecipadamente a despesa pública no setor da saúde, gera listas de espera. Não existe despesa da parte do Estado, mas esta poupança financeira limita a saúde e qualidade de vida à população e acarreta custos financeiros indiretos para a sociedade como um todo decorrente da perda de produtividade. Os utentes com capacidade financeira para o suportar recorrem ao sector privado ou social de forma a conseguirem encurtar o seu tempo de espera. Note-se que as listas de espera não são apenas causadas pelas restrições orçamentais impostas pelo Ministério das Finanças. Também derivam do facto de haver mau alinhamento de incentivos à prática clínica: os médicos ganham o mesmo, quer produzam, quer não produzam.

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Mas a ideia principal mantém-se: o Ministério das Finanças é quem controla o SNS, ao impor o orçamento de produção e ao não gerir devidamente os incentivos presentes no sistema.

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O modelo proposto pela Iniciativa Liberal exclui cuidados de saúde com custos muito elevados, que, hoje, são aplicados na esfera pública, como tratamentos específicos ou comas induzidos, por exemplo?

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Não, os cuidados de saúde que gerem um nível de despesa mais elevado não são excluídos. Se existem no SNS atual, vão existir no modelo proposto pela IL.

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O que propomos é a constituição de cinco subsistemas públicos, que concorrem entre si. Os subsistemas públicos têm financiamento autónomo e acordos com diferentes prestadores (que, no limite, podem ser os mesmos em cada um dos subsistemas).

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Cada utente escolherá, obrigatoriamente, o seu subsistema, que poderá trocar todos os anos, sem custos para si.

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Em cada um dos subsistemas, o valor a pagar será o mesmo. Não pagará mais se escolher o Subsistema A ou o Subsistema B. O valor é uma taxa sobre o salário (o Estado pagará a taxa dos que não trabalham ou não tenham rendimento para pagar). No curto prazo, poderá existir consignação de receita fiscal para estes efeitos.

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A concorrência entre subsistemas estimulará um bom serviço e eliminará as listas de espera.

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Este modelo de subsistemas obriga a explicação/exposição das coberturas existentes no SNS. Isto é, das doenças que são ou não são tratadas e dos tratamentos a efetuar em cada situação. Nenhum tratamento atualmente oferecido pelo SNS estará excluído dos cinco subsistemas propostos.

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Se, por mais absurdo que seja, houver um “veto de gaveta” (por parte dos governantes ou de um subsistema), ou listas de espera longas, ou um qualquer motivo de insatisfação, o utente pode escolher outro subsistema que lhe ofereça o que procura. Há menos risco de exclusão efetiva na nossa proposta do que com a atual organização do SNS. Note-se que em Portugal 20% das cirurgias são realizadas após o tempo clínico recomendado. Na Holanda isso não acontece.

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Aliás, na Holanda (onde nos inspiramos) não há listas de espera, nem é conhecido nenhum caso de exclusão. Pelo contrário. De acordo com a OCDE há mais pessoas em Portugal que declaram não ter nenhum acesso à saúde (1,7%) do que na Holanda (0,2%).

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40. Todas as redes de prestação passarão a ser geridas pelos subsistemas?

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Nem todas as redes de prestação clínica serão geridas pelos subsistemas. A tabela abaixo mostra as responsabilidades de gestão das diferentes redes de prestação a nível internacional.

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Benckmark internacionalSNS AtualProposta da IL
Saúde públicaEstadoEstadoEstado
Cuidados primários e ambulatóriosPrivado / EstadoEstadoEstado / Privado / Social
Cuidados secundários / EspecialidadePrivado / EstadoEstadoEstado / Privado / Social
Cuidados de emergênciaPrivado / EstadoEstadoEstado
Cuidados de farmáciaPrivado / EstadoPrivadoPrivado
ReabilitaçãoEstadoEstadoEstado / Privado / Social
Cuidados paliativosEstadoEstadoEstado / Privado / Social
Cuidados continuadosEstadoEstado / SocialEstado
Cuidados de saúde mentalEstadoEstadoEstado
Cuidados dentáriosPrivadoPrivadoPrivado
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Não há uma rede de terapêuticas não convencionais?

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Não. Os cuidados não convencionais, isto é, não assentes em evidência científica ou em melhores práticas, não têm qualquer espaço num sistema universal de saúde financiado com contribuições obrigatórias da população.

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Quem desejar um modelo de terapêutica não convencional poderá fazê-lo, mas deverá suportar por inteiro essa despesa e os riscos associados.

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O Estado deve focar a sua intervenção em práticas baseadas na Ciência e nas melhores práticas terapêuticas, com resultados comprovados e testados de forma rigorosa. Os cuidados não convencionais não têm base empírica nem validação científica, podendo, na melhor das hipóteses, gerar efeito placebo. A utilização destes cuidados pode ter riscos relevantes, incluindo o risco de levar as pessoas a não recorrer ou a adiar o recurso a cuidados de saúde comprovadamente eficazes quando deles necessitam.

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O Estado não deve promover cuidados não convencionais. Não se deve mutualizar o risco da escolha individual de recorrer a este tipo de cuidados.

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Vão promover algum apoio às terapêuticas não convencionais?

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Não. Estas atividades deverão estar sujeitas inclusivamente, à taxa de IVA mais elevada, dado que não são bens de primeira necessidade, nem existe qualquer outro motivo para desagravar a taxa de IVA que lhes é aplicável.

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Em termos de organização que outras diferenças existem entre o SNS atual e o proposto pela Iniciativa Liberal?

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SNS AtualSNS proposto pela ILObservações
Acesso provém da:CidadaniaResidência (critério mais amplo) e escolha individualFica claro que há um bem público, que há direitos e deveres dos cidadãos e do Estado e tem-se em conta as preferências e a liberdade de escolha do indivíduo.
FinanciamentoImpostos + TaxasContribuições individuais (e impostos, para financiar os que não podem pagar)O financiamento fica claro, transparente e sustentado. Quando houver pressão para aumento dos gastos há um resultado direto na contribuição, com impacto no salário individual e na totalidade das remunerações.
FinanciadorEstadoSubsistemasConseguimos ter maior dinamismo e inovação, condições essenciais para uma adaptação às necessidades efetivas de saúde
BenefíciosImplícito e não declaradoExplicito e declarado num contratoOs serviços de saúde passam a ter instrumentos tangíveis e expressos, fomentando maior escrutínio e controlo pela sociedade. Promove-se assim menos corrupção, menos abusos, melhor planeamento, etc.
GestãoDependente do Ministério das Finanças de turno. Orçamento negociado a cada anoIndependente do Ministério das Finanças. Deverá ser um subsector do Estado, tal como é a Segurança SocialFim das cativações e garantia de provisão efetiva de financiamento.
PrestadoresTendencialmente públicosContratação do setor público, do setor privado e do setor socialPagamento de acordo com as regras de mercado; mobilização de toda a capacidade instalada; incentivos à criação de capacidade instalada adequada.
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Os subsistemas irão oferecer todos a mesma coisa? Ou alguns subsistemas podem oferecer mais coisas?

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A oferta será a mesma. Mas a prática concreta poderá ser diferente. Alguns subsistemas poderão oferecer acessos a consultórios, clínicas ou hospitais diferentes, ou ter uma política de taxas moderadoras diferente, mais ou menos vantajosa (ainda que igualmente controlada).

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Porque é que é importante ter uma contribuição única proporcional por cada um dos utentes?

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Para garantir a universalidade e a transparência.

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Facilmente os cuidados de saúde ficam cativos de interesses; há demasiada concentração de poder e muita assimetria de informação.

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Com a proposta da Iniciativa Liberal, cada um pagará proporcionalmente o mesmo pelo acesso aos subsistemas. Os subsistemas pagarão aos prestadores (médicos, enfermeiros, clínicas, hospitais, etc.) um valor de mercado, pré-estabelecido ou contratualizado.

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Haverá assim um elemento de solidariedade: cada um paga para o conjunto da sociedade, e esse conjunto faz uma alocação conforme as necessidades em saúde.

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Um regime progressivo, onde quanto maior o rendimento maior a taxa da contribuição, como acontece com o IRS atual tem várias debilidades:

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É de salientar que em Portugal as contribuições sociais (isto é, para a segurança social) nunca tiveram isenções e sempre foram proporcionais. Essa prática é aceite em Portugal há muito tempo por todos, estando esta regra inclusivamente presente na Constituição.

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As contribuições individuais são também mais transparentes e permitem uma maior tangibilidade do custo. Cada pessoa poderá verificar, no seu recibo de vencimento, quanto está a pagar pelo Serviço Nacional de Saúde.

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Com uma taxa fixa, é progressivo na medida em que quem ganha mais, com a mesma taxa, pagará mais. Quem ganha menos, pagará menos.

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A contribuição / taxa é descontada mensalmente do salário?

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Sim, como acontece na Segurança Social.

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Tal como a Segurança Social, a Iniciativa Liberal propõe transformar a Saúde num subsetor independente do Estado.

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Excecionalmente, no curto prazo e de forma transitória, atendendo ao facto do nosso sistema fiscal ser bastante complexo, poderemos aceitar uma consignação de impostos.

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Os valores não provenientes do trabalho e declarados no IRS (na proposta da Iniciativa Liberal há um englobamento com taxa plana) sofrerão igualmente a mesma contribuição. No curto prazo, e de forma transitória, como se pretende consignar receita parte da receita fiscal não há um verdadeiro problema.

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A contribuição / taxa depende do número de filhos/ dependentes?

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Não. Cada indivíduo paga a sua contribuição, e não paga mais pelo número de filhos. O Estado assumirá as responsabilidades dos menores, desempregados, inválidos, refugiados, apátridas e de todos os que não poderem trabalhar ou pagar.

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É o mesmo modelo da segurança social. A taxa é fixa sobre o salário, e sem deduções pelo número de filhos.

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É a entidade patronal que processa a minha contribuição (tal como na Segurança Social)?

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O valor será sempre descontado no salário e nesse sentido processado pela Entidade Patronal. Mas acreditamos que é muito importante que o cidadão veja regularmente o custo dos seus cuidados e exija os seus direitos. Assim, a totalidade desta contribuição deverá estar visível no recibo de ordenado.

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Mesmo que no curto prazo haja consignação de impostos, queremos que o valor esteja inscrito no recibo de ordenado.

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A entidade patronal contribui, também, para o sistema, tal como na Segurança Social atualmente?

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Sim. Do ponto de vista formal, o regime de financiamento da saúde pode ser próximo do da segurança social, onde é dito que o trabalhador paga uma quotização e a entidade patronal paga uma contribuição. Porém, na verdade, quem paga estes valores é sempre o trabalhador com o seu trabalho.

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Mais uma vez é de salientar que terá de haver um reajuste da carga fiscal sobre os indivíduos, para que esta não aumente A exigência do pagamento obrigatório de uma contribuição para a Saúde não é uma medida iliberal?

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A Iniciativa Liberal defende a liberdade individual e a igualdade de oportunidades. Ambos os princípios apontam para a necessidade de assegurar o acesso universal a cuidados de saúde, dado que o acesso efetivo a estes cuidados promove que a pessoa seja, efetivamente, mais livre, e mitiga o risco de desigualdade de oportunidades por motivos de saúde.

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Para assegurar este acesso universal é necessária intervenção do Estado, que serve, desde logo, como financiador, mas também com outras funções.

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O pagamento de uma contribuição permite assegurar que ninguém pode ser excluído e uma partilha obrigatória de risco. Por outro lado, se houver uma subscrição individual (com preços individuais) haverá uma seleção adversa de risco, o que importa prevenir.

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A Iniciativa Liberal diz que uma contribuição única para aceder ao SNS garante a universalidade de acesso e a mutualização do risco. Por que motivo não propõem o mesmo para outros setores?

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A Iniciativa Liberal defende mutualização de financiamento quando nos encontramos perante bens públicos, ou seja, bens em que todos beneficiam e em que não é possível excluir esse benefício. Ou seja, cada um paga proporcionalmente ao que ganha, e tem serviços iguais.

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“A Iniciativa Liberal diz que quer alterar o sistema de gestão do SNS, quando o que falta é apenas mais dinheiro”

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Não é verdade que falte apenas mais dinheiro. O nosso modelo de saúde não é tão mais barato (em % do PIB) que o modelo holandês, que serve de referência à proposta da Iniciativa Liberal – apenas <1% do PIB.

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O nosso sistema de saúde tem problemas estruturais, que decorrem da forma como se encontra desenhado. Não incentiva as melhores práticas, deixa o sistema capturado por interesses e rendas, e deixa de fora uma parte da população.

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Recentemente, podemos ainda apontar para as sucessivas demissões em bloco de chefes de serviço em hospitais por todo o país.

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Temos de ter um modelo de saúde que tenha em si mesmo as sementes da sua própria correção, e capaz de resistir a choques, de forma resiliente.

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Vai continuar a haver taxas moderadoras?

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Sim. As taxas moderadoras fazem sentido.

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Quando o serviço é totalmente gratuito ou facilmente acessível, promove-se uma utilização abusiva, dado que as pessoas acorrerão ao serviço mesmo que os benefícios disso sejam inferiores ao custo social da prestação do serviço. Na verdade. as pessoas acorrem ao serviço sem pensar se verdadeiramente necessitam dele, gerando pressão excessiva sobre os prestadores de cuidados de saúde, em detrimento de todos. Urge resolver esse problema e compensá-lo com uma aposta na literacia em saúde da nossa população, que faz parte da nossa proposta

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Além disso, o subsistema deve dispor de mecanismos que lhe permitam gerir adequadamente a pressão sobre as suas unidades de prestação de cuidados de saúde, incentivando os seus utentes a utilizar as unidades numa ótica de maximização dos benefícios face aos custos para o sistema.

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Para incentivar uma utilização mais racional das unidades de saúde, é necessário algum copagamento da parte dos utentes. Este pagamento deve ser, no entanto, com base no rendimento (proporcional), de forma que efetivamente modere o consumo, não o impeça quando ele é necessário, e dirija todos os utentes para a rede relevante. De facto, um valor absoluto (como hoje acontece) é demasiado barato para uns, com mais recursos, não servindo o seu propósito, ou é demasiado caro para outros, com menos recursos, acabando por levar a falta de acesso efetivo, ainda que necessário. Em ambos os casos, a taxa moderadora não se encontra a servir o seu propósito - o de moderação.

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Note-se que as taxas moderadoras não são, nem podem ser entendidas como uma forma de financiamento dos subsistemas, nem devem ser aplicadas quando a procura de cuidados de saúde não é determinada pelo utente.

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Este modelo de saúde é conforme à Constituição?

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Sim. A proposta da Iniciativa Liberal garante que:

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“A Iniciativa Liberal quer pagar pouco aos funcionários públicos!”

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Não é verdade. Queremos pagar o valor de mercado aos profissionais e aos restantes fornecedores do Estado.

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Indo por partes:

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Ou seja, o mais natural é que os profissionais de saúde ganhem mais e em concordância com as suas habilitações, produtividade e mérito e os fornecedores recebam atempadamente, devido à pressão concorrencial.

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O mundo está a mudar, como veem a saúde digital?

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Cada subsistema deverá definir uma estratégia de saúde digital. Esta estratégia deverá irá permitir uma maior eficiência na utilização dos recursos existentes, chegar mais longe na prestação de cuidados de saúde e melhorar a informação de apoio á tomada de decisão em saúde.

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É expectável que cada subsistema desenha a sua estratégia de acordo com as melhores práticas e seguindo as recomendações com o plano da Comissão Europeia para uma Europa Digital.

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Como veem a falta de profissionais médicos e enfermeiros em Portugal? Não faz sentido falarmos em exclusividade no SNS?

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Em Portugal, formam-se e trabalham profissionais de saúde em número suficiente para assegurar a prestação de cuidados de saúde à nossa população. Basta analisar os rácios de médico e enfermeiro por número de pessoas residentes e compará-los com outros países europeus.

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Isto não significa que trabalhem no SNS profissionais de saúde suficientes. Muitos destes profissionais têm optado (e cada vez mais) por trabalhar no sector privado, social, por mudar de carreira ou por emigrar.

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Por opção política, a capacidade instalada existente nos sectores privado e social é vista como acessória (ou de último recurso) na mais recente versão da Lei de Bases em Saúde e assim os residentes em Portugal são privados do acesso a profissionais de saúde de qualidade e em grande parte formados em Portugal, com dinheiro dos contribuintes.

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Por tudo isto, a Iniciativa Liberal não vê na exclusividade no SNS uma solução. A liberdade contratual tem até permitido expor as fragilidades existentes no SNS que levam os profissionais de saúde a sair, como a falta de condições dignas de trabalho e de remunerações adequadas ao trabalho desempenhado. Obrigá-los a exercer em exclusividade não resolverá essas fragilidades, apenas as mascarará, gerando problemas ainda maiores. Seria um “tapar o sol com a peneira”.

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Pelo contrário e pela positiva, é fundamental agir sobre o que afasta os profissionais do SNS e esta proposta a isso aspira, ao reformular a sua estrutura do SNS, ao sugerir utilizar a capacidade instalada em prestadores privados e do setor sociais, ao dar ao SNS viabilidade e assim impedir a sua continuada degradação. A liberdade contratual promoverá a eficiência, e permitirá melhorias nas condições remuneratórias e de trabalho dos profissionais de saúde.

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O que de bom o SNS ainda oferece tem por base, quase exclusivamente, desde há demasiados anos, a boa vontade e extrema dedicação dos seus profissionais. Ora, a boa vontade não durará para sempre, em especial quando é paga com falsas promessas, manipulação da opinião púbica e ingratidão.

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É possível ter um SNS verde?

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Todo o modelo de saúde da Iniciativa Liberal está planeado para que seja limitado planeamento central. Cada subsistema terá de encontrar a sua estratégia e implementá-la, para a satisfação dos utentes e garantia da universalidade de acesso.

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Sabemos que a União Europeia estabeleceu o objetivo de se tornar no primeiro continente a atingir a neutralidade climática em 2050, tendo como meta intermédia reduzir em 55% as emissões (face aos níveis de 1990) até 2030. As organizações em geral, e as de saúde em particular, são um importante motor desta transformação, e têm a obrigação de liderar este processo e operar as mudanças necessárias para atingir estes objetivos.

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Adicionalmente, na COP26, 40 países assinaram o compromisso de descarbonizar os seus sistemas de saúde. No mundo, os sistemas de saúde são responsáveis por 4,6% das emissões carbónicas.

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Portugal não assinou esse compromisso. Deveria tê-lo feito.

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A descarbonização na saúde, que deve ser uma prioridade, implica que sejam alocados, também, através do Plano de Recuperação e Resiliência, os meios necessários para que as instituições do SNS possam fazer a sua transição energética e tomar medidas que tornem o SNS mais resiliente às alterações climáticas. Isto implica:

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Os medicamentos estão incluídos no pacote de saúde da Iniciativa Liberal?

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Sim, estão incluídos.

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Os preços dos medicamentos e dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, e da saúde em geral, estão sempre a crescer. Como é que o vosso SNS se vai aguentar?

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Essa é uma vantagem do modelo da Iniciativa Liberal. O financiamento da saúde está limitado ao crescimento dos salários da economia. E esse valor é conhecido e previsível.

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Além disso, cada subsistema irá encontrar formas diferentes de disciplinar os fornecedores de saúde. Com a vantagem de que haverá, potencialmente, cinco estratégias distintas (de cada um dos subsistemas) e, assim, diferentes fontes de aprendizagem e oportunidades de inovação

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Se houver uma crise económica/financeira, como é que os subsistemas e o SNS serão financiados?

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Ninguém ficará sem acesso a cuidados de saúde em caso de crise económica/financeira.

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Em primeiro lugar, o Estado cobrirá o valor de todos os que não podem pagar – pelo que em caso de desemprego elevado, aumentarão automaticamente as transferências do Orçamento do Estado.

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Porém, como não queremos que a Saúde cause uma pressão elevada em momentos de crise económica, defendemos a criação de um Fundo de Estabilização. Esse fundo deve ser capitalizado nos anos normais - i.e. deve ser colocado um valor de parte todos os anos –, devendo ser usado aquando de crise severa, de acordo com pressupostos previstos na lei que crie o Fundo de Estabilização.

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Como é que o sistema proposto pela Iniciativa Liberal lidará com o envelhecimento generalizado da população e inerentes custos e riscos?

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O sistema proposto pela Iniciativa Liberal tem fortes incentivos em apostar na prevenção e em rastreios, de forma a minimizar os seus custos e maximizar os ganhos em saúde.

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O acesso generalizado a prevenção e rastreios permitirá diminuir os custos e mitigar os riscos inerentes a uma população cada vez mais envelhecida, permitindo prevenir doenças e identificá-las mais cedo, quando elas ocorram, em especial em casos particularmente graves, como o cancro.

","position":742},{"html":"\n","position":743}],"position":3,"title":"SAÚDE PARA TODOS: MAIS ESCOLHA, MENOS ESPERA, MELHOR SAÚDE!"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Realizar um concurso público de cuidados de saúde de abrangência internacional, sobretudo de consultas de especialidade e de cirurgias, por forma a compensar o acréscimo às listas de espera registado nos últimos dois anos, com as seguintes características:

    \n\n
  2. \n
  3. No contexto dos hospitais EPE, definir uma componente de produção variável, aplicável a determinadas especialidades clínicas, que permita definir volumes de produção médios ajustados ao case mix e desta forma:

    \n\n
  4. \n
  5. Potenciar a utilização do SIGIC, mitigando adequadamente os riscos de utilização indevida.

    \n
  6. \n
  7. Promover programas de cooperação a nível europeu e a nível internacional, que permitam tratamento em países estrangeiros ou vinda de profissionais de saúde estrangeiros para Portugal, ainda que de forma temporária.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. É uma função essencial do Estado assegurar o acesso universal a cuidados de saúde. Em Portugal, no entanto, as listas de espera têm-se vindo a avolumar há décadas, tendo ainda piorado durante o período da pandemia.

    \n
  2. \n
  3. O portal do SNS indica vários hospitais com 1 a 2 anos de tempo de espera para diversas consultas de especialidade ou cirurgia. Se considerarmos o circuito completo, desde a primeira consulta de cuidados primários até à cirurgia, então o tempo total pode chegar, por vezes, aos 3 e 4 anos. Esta excessiva morosidade condiciona, de forma muito relevante, o acesso a cuidados de saúde, com particular prejuízo para as pessoas com menos recursos e, portanto, com menos alternativas. Em vez de acesso universal a cuidados de saúde, temos acesso universal a listas de espera.

    \n
  4. \n
  5. A resposta do Governo do PS à pandemia covid-19 agravou, de forma alarmante, esta situação. Segundo o relatório Health at a Glance 2021, da OCDE, Portugal foi o segundo país com mais necessidades de saúde por satisfazer em 2020, apenas superado pela Hungria.

    \n
  6. \n
  7. Devido à suspensão da atividade programada dos hospitais, mais de um milhão de consultas de especialidade e mais de 150 mil cirurgias foram adiadas. Ficaram ainda milhares de rastreios oncológicos por realizar. No mínimo, o estado de saúde destes pacientes deteriorou-se substancialmente. No limite, conduziu a mortes evitáveis.

    \n
  8. \n
  9. A resolução efetiva e sustentável das listas de espera requer uma intervenção profunda no Serviço Nacional de Saúde, nas suas várias dimensões. No curto-prazo, o problema deve ser mitigado com a adoção de medidas que visem reduzir de forma significativa os volumes das listas de espera, num curto espaço de tempo, ao mesmo tempo que criam incentivos para que haja um uso mais produtivo e eficiente dos recursos.

    \n
  10. \n
  11. O SIGIC é, também, um instrumento importante para esta redução. O atraso sistemático do SNS na prestação de cuidados de saúde de forma tempestiva motivou a criação do SIGIC, em 2004. Desde então, o SIGIC permitiu reduzir substancialmente as listas de espera, através da referenciação dos pacientes para outros hospitais do sector público, privado e social, quando os tempos máximos de resposta garantida são excedidos. Importa potenciar a utilização do SIGIC, mitigando adequadamente a sua utilização abusiva.

    \n
  12. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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A componente variável de remuneração não vai criar uma diferenciação entre profissionais de saúde?

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Vai, e esse é justamente o objetivo: diferenciar a remuneração em função da produção de cada profissional de saúde, criando incentivos para um aumento de produtividade da atividade clínica normal. Isto é fundamental para que existam incentivos à melhoria da eficiência dos hospitais EPE, o que, por sua vez, contribuirá para a diminuição das listas de espera. Este modelo é análogo ao praticado nos hospitais PPP, que também remuneram em função da produção, ou pelas USFs modelo B, que têm uma componente da remuneração indexada ao cumprimento de métricas de produtividade.

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Porquê realizar um concurso público para promover a prestação dos cuidados de saúde necessários para reduzir as listas de espera?

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Um concurso público permitirá que as várias entidades com capacidade para prestar os cuidados de saúde em falta concorram para o fazer, permitindo mobilizar a capacidade instalada disponível para dar resposta às necessidades urgentes de prestação de serviços de saúde existentes.

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Porquê um concurso público internacional?

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Um concurso público internacional aumenta o número potencial de entidades a concorrer, o que permitirá mobilizar mais recursos para diminuir as listas de espera no prazo definido.

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Qual a relevância do SIGIC? Isso não tem um custo elevado?

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O SIGIC tem sido eficaz em permitir diminuir as listas de espera, sendo um instrumento essencial para o fazer neste momento de emergência. Será necessário continuar a mitigar os riscos de utilização indevida do sistema, mas o mesmo não pode ser descurado na batalha contra as listas de espera e pelo acesso efetivo a cuidados de saúde por todos aqueles que deles necessitem,

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Porquê apostar na cooperação europeia e internacional? Não terá um custo elevado?

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A cooperação europeia e internacional poderá permitir colmatar falhas de recursos humanos necessários para dar resposta à necessidade muito urgente de diminuição das listas de espera, bem como procurar aproveitar a capacidade instalada em outros países para colmatar eventuais falhas da capacidade instalada em Portugal.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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RACIONAL

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    \n
  1. O SNS está em rutura mesmo fora de períodos de maior procura, sem autonomia e enfraquecido segundo os profissionais de saúde e a Ordem dos Médicos

    \n

    A situação nos hospitais públicos continua a ser crítica depois de ultrapassado o pico da pandemia, com falta de recursos humanos e financeiros, pessoal desmotivado e sistemas de gestão pouco eficientes.

    \n

    O Hospital de Setúbal é um bom exemplo conforme relatado pelo diretor clínico em outubro de 2021 ao alertar para a rutura nos serviços de urgência, blocos operatórios, oncologia, maternidade ou anestesia. A ausência de anestesistas impede a recuperação das cirurgias atrasadas e a máxima utilização da capacidade instalada nos blocos operatórios, e, por outro lado, as especialidades de ginecologia, oncologia ou pediatria estão em risco de encerramento5, com os profissionais de saúde exaustos e a demissão do diretor clínico e dos restantes 86 responsáveis de equipa. A resposta do Ministério da Saúde foi anunciar a contratação de 10 médicos especialistas6, naturalmente insuficiente e sem qualquer impacto nos sistemas de gestão.

    \n

    O Hospital de Leiria também em outubro de 2021 já se encontrava numa situação semelhante, sem capacidade de resposta7. Em ambos os casos de Setúbal e Leiria, a Ordem dos Médicos afirmou que “é um retrato fiel do Serviço Nacional de Saúde” e o bastonário reiterou que o SNS tem “de se tornar concorrencial com o setor privado da saúde e com outros países da União Europeia”8 para conseguir reter os seus médicos.

    \n

    Já em Novembro, no hospital de Santa Maria, uma referência nacional e em Lisboa, os dez chefes da equipa de urgência cirúrgica demitiram-se devido às exigências de horas extraordinárias nas escalas do serviço e à falta de pessoal9

    \n

    A realidade é que os médicos estão a desistir do SNS. Apenas 53% dos médicos inscritos na ordem trabalham no SNS10 e entre fevereiro de 2019 e julho de 2021, o número de portugueses sem médico de família quase duplicou.

    \n

    Na avaliação ao OE para 2020 a UTAO destaca ser “evidente para observadores externos que os estrangulamentos na gestão da generalidade das unidades (...) do SNS não se resume à insuficiência de dotações” apontando que o sistema de saúde “é demasiado grande e complexo para concentrar no poder político tantos atos de gestão que deveriam estar descentralizados, com responsabilização pelos resultados, nos conselhos de administração”.

    \n
  2. \n
  3. SNS mantém-se incapaz de garantir o acesso das pessoas à saúde

    \n

    O défice acumulado no seguimento de doentes desde o início da pandemia que tem contribuído para os excessos de mortalidade não COVID e para o aparecimento de doentes em fase muito mais avançada do que seria de esperar num bom sistema de saúde não coaduna com o sistema universal de saúde previsto na constituição, com a atual lei de bases (ponto 1 alínea b da base 2: “a aceder aos cuidados de saúde adequados à sua situação, com prontidão e no tempo considerado clinicamente aceitável, de forma digna”) e acima de tudo com a mais básica humanidade e promoção da dignidade da vida humana.

    \n
  4. \n
  5. A suborçamentação do SNS oculta o seu real custo para o Estado e torna-o um doente crónico que entra e sai dos cuidados intensivos

    \n\n

    Através da centralização de mecanismos de controlo e aprovação prévia nas tutelas setoriais e da área das Finanças, pretende-se conter o crescimento no volume de trabalhadores e o recurso à utilização de serviços prestados por entidades externas, mas de acordo com a UTAO, “há uma clara desproporcionalidade entre o esforço exigido para obter as autorizações e a materialidade da despesa em causa”. Reitera também que “os pesados processos administrativos não são escalados em função do volume de trabalhadores que se pretende contratar nem do valor das adjudicações de serviços que se deseja realizar”.

    \n\n
  6. \n
  7. Reversões de PPP indiciam degradação da gestão hospitalar e menor autonomia

    \n

    Apenas após 6 meses de gestão por EPE, a Ordem dos Médicos evidencia diferenças significativas em relação à gestão em PPP como “escusas de responsabilidade e insuficiências de serviços”, reforçando ser algo a “que não estávamos habituados neste hospital”13 e apontando como causa a menor autonomia de decisão e contratação, com impacto direto na capacitação de médicos e equipamentos em tempo útil.

    \n

    No Hospital de Braga, também ex-PPP, 9 dos 16 chefes de equipa de urgência demitiram-se pela falta de médicos que é suprida com recurso a tarefeiros, mais uma vez pela incapacidade dos sistemas de gestão de tomar decisões e contratar em tempo útil.14

    \n
  8. \n
  9. As entidades oficiais de fiscalização concluem que PPP prestam melhor serviço a todas as partes e são mais eficientes do que os hospitais geridos por EPE

    \n\n

    Segundo a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos do Ministério das Finanças e da Saúde (UTAP), os hospitais em regime de Parceria Público-Privada (PPP) “estão plenamente integrados no SNS e geraram poupanças para o Estado entre 2014 e 2019 no valor de 203 milhões de Euros”, valores que inclusivamente tendem a ser superiores pelo facto de apenas ter sido analisada parte da execução dos contratos de gestão.

    \n

    A UTAP reforça também que \"as PPP hospitalares foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais de gestão pública comparáveis e estiveram alinhadas com o desempenho médio quanto a indicadores de qualidade, eficácia e acesso”.

    \n

    A nível de eficiência, em 2018, as PPP dos Hospitais de Braga (€2.280), de Loures (€2.815) e de Vila Franca de Xira (€2.859) apresentaram os três mais baixos custos operacionais por doente padrão apurados, posição consistentemente ocupada pela PPP de Braga desde 2013.

    \n\n

    Uma das razões é o facto das entidades gestores estarem obrigadas à implementação de sistemas de gestão da qualidade que incluem vertentes como a acreditação anual dos hospitais por entidades internacionais certificadas.

    \n\n
  10. \n
  11. As lacunas das PPP não justificam a sua reversão e derivam da rigidez na gestão dos contratos e da subcontratação nos acordos de produção

    \n

    Os acordos de produção nos contratos de gestão preveem que, caso as partes não estejam de acordo nas previsões de produção, prevalece a utilização hospitalar dos cinco anos anteriores, quando a atividade de saúde tem vindo a aumentar por diversos fatores como a incidência de doentes crónicos, o peso da população envelhecida, entre outros.

    \n

    Mesmo assim, no caso dos Hospitais de Loures e de Braga, apesar dos acordos alcançados quanto à produção a realizar, foram identificadas situações em que a produção acordada foi inferior à que resultaria da aplicação das regras contratuais, que obrigariam à consideração do histórico da atividade hospitalar e dos seus resultados, “[...] sobretudo quando daquela hajam resultado listas de espera”.

    \n

    As novas linhas de produção que surgem na atividade hospitalar não são em alguns casos atualizadas no decorrer dos contratos, o que impede as PPP de acederem ao financiamento previsto para essas linhas e exigem assim que as entidades gestoras assumam um prejuízo para manterem a prestação de cuidados de saúde a certos grupos de doentes.

    \n
  12. \n
  13. Num SNS insustentável a relação custo-benefício é essencial na tomada de decisão quanto à gestão hospitalar

    \n

    Está prevista a manutenção de 2 PPP para os hospitais de Cascais e Lisboa Oriental, no entanto, não há evidência de critérios claros e quantitativos que permitam explicar a estratégia do SNS para as PPP e as razões que motivam estas parcerias ou, pelo contrário, a escolha por outras alternativas.

    \n

    Um dos desafios para os próximos anos evidenciado pela Auditoria do Tribunal de Contas é mesmo a “fundamentação da escolha entre a contratação pública tradicional e as PPP, em análises custo-benefício, por forma a garantir a melhor aplicação dos dinheiros públicos para a satisfação de necessidades coletivas, em observância dos princípios da economia, da eficiência e da eficácia da despesa pública”.

    \n
  14. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

A auditoria do Tribunal de Contas aos resultados aprovados entre 2014 e 2019 estima que a poupança total estimada, para as 4 PPP, ascendeu a € 671M, em resultado de uma poupança de € 716M prevista para a vertente da gestão dos estabelecimentos hospitalares e de uma deseconomia de € - 45M prevista para a construção e gestão dos edifícios.

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Segundo o relatório desta auditoria, o estado poupou em 6 anos pelo menos 203 milhões de Euros com as PPP de Braga, Vila Franca de Xira, Loures e Cascais, tendo provavelmente sido superior se for analisado todo o período dos contratos. Para colocarmos em perspetiva, a despesa prevista para o futuro Hospital Central do Alentejo no Orçamento de Estado para 2021 foi de 150 milhões de euros.

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Em 2018 apurou-se que caso as unidades do Serviço Nacional de Saúde reduzissem o custo por doente padrão ao valor mais eficiente, o Serviço Nacional de Saúde podia poupar 727 milhões de euros por ano.15

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QUESTÕES FREQUENTES

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

\"Quando algo corre mal nestas parcerias o risco é sempre para o público e não para os privados\", havendo sempre \"contratos de reequilíbrio financeiro após os contratos iniciais\"

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Fonte: https://www.esquerda.net/artigo/ppp-sao-um-autentico-sorvedouro-de-dinheiro/66252

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

O Estado subdimensiona as PPP para um nível de serviço inferior ao necessário, conseguindo poupanças artificiais. Ou seja, a gestão privada tem de ser ainda mais eficiente do que o esperado para conseguir suportar o nível de procura / custo não esperado. Os hospitais em PPP são assim eficientes, mas acabam por ter prejuízo já que a procura não esperada é muito superior ao que conseguem acomodar. Neste caso, por contratação, o risco está mais para o lado privado do que para o público. É por isso essencial ser leal na concessão e no acompanhamento das PPP e permitir flexibilidade na gestão.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

As diferentes auditorias do Tribunal de Contas indicam que nos contratos executados entre 2009 e 2019, a produção adicional à prevista “não foi remunerada ou foi remunerada a preços marginais inferiores”. O caso mais gritante terá sido a PPP do Hospital de Braga, em que cerca de 10% de todas as consultas externas médicas realizadas não foram remuneradas. Estes prejuízos têm obrigado os prestadores a procedimentos formais de resolução de litígios, que representam cerca de 61M€ das remunerações acumuladas.

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Além disso, quando a gestão corre mal, os hospitais em PPP sofrem penalizações financeiras – mecanismo que já se traduziu na “aplicação de € 43M de deduções às respetivas remunerações, entre 2009 e 2018”.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Mais ainda, as entidades gestoras das PPP não recebem, ao contrário do que acontece com os hospitais de gestão pública, quaisquer financiamentos adicionais que compensem eventuais resultados negativos associados à realização de produção não remunerada ou remunerada a preços marginais inferiores, pelo que os prestadores são forçados a assumir esse risco e custo.

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Dois exemplos:

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Há estudos oficiais que chegaram a conclusões diferentes: Tribunal de Contas (2013): “Ainda não existem evidências que permitam confirmar que a opção pelo modelo PPP gera valor acrescentado face ao modelo de contratação tradicional\"?

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Fonte: https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/RelatoriosAuditoria/Documents/2013/rel018-2013-2s.pdf

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Essa frase consta do relatório do Tribunal de Contas. Mas não conta toda a verdade. Apesar das cautelas esse mesmo documento indica ainda as vantagens da contratualização e das PPP. O mesmo documento salienta que o Tribunal de contas “constata que existe um maior controlo dos encargos públicos com as PPP das grandes unidades hospitalares, na medida em que existe um processo anual de negociação da produção clínica, controlada pelo concedente de acordo com as necessidades detetadas e a sua disponibilidade orçamental e onde, no limite, o Estado pode determinar, unilateralmente, a produção anual. A concessionária tem, também, alguma salvaguarda, pois o contrato impõe que os limites mínimos verificados nos cinco anos anteriores sejam respeitados. [Sublinhados do próprio TdC]

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Sobre a afirmação propriamente dita, é ainda necessário por no contexto: essa conclusão vem no seguimento da conclusão de que o Ministério das Finanças não usa a taxa de desconto adequada, ou seja, e na expressão do TdC, a avaliação do investimento é excessivamente “optimista”. De outra forma, a afirmação não se prende com a gestão em si, mas com a construção de edifícios e com um aspeto muito específico dessa opção.

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

Há estudos oficiais que chegaram a conclusões diferentes: Em 2014, a auditoria à PPP Cascais admitia que o \"desempenho do hospital foi idêntico ao do centro hospitalar de Entre Douro e Vouga\".

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Fonte: https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/RelatoriosAuditoria/Documents/2014/rel011-2014-2s.pdf

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Está essa frase, mas o documento não diz apenas isso. Com vista a proceder à comparação do desempenho assistencial da HPP Saúde-Parcerias Cascais, S.A. com outras entidades públicas empresariais do SNS, selecionaram-se:

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Foram ainda selecionados:

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Ou seja, a PPP de Cascais foi melhor do que as 4 entidades de referência e ficou empatada com a melhor solução do sector público.

","position":60},{"html":"\n","position":61},{"html":"

Note-se que o sector e a gestão privada (e social) não é melhor por ser melhor. A gestão privada é melhor porque tem objetivos e um plano para o atingir (contratualização) e mecanismos automáticos de. Esses mecanismos podem ser transpostos para a totalidade do SNS – é na prática o que propomos.

","position":62},{"html":"\n","position":63},{"html":"

Há estudos oficiais que chegaram a conclusões diferentes: c) Na auditoria a Loures (2015): \"Não resulta evidente maior eficiência do modelo de gestão privada, face à gestão de outras unidades com gestão pública empresarial do SNS\". Mais: “o financiamento por doente padrão, em 2013, foi mais elevado do que o dos centros hospitalares públicos comparáveis”.

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Fonte: https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/RelatoriosAuditoria/Documents/2015/rel019-2015-2s.PDF

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Mais uma vez, esta afirmação não conta a história toda. O mesmo documento afirma que:

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Ou seja, este hospital fez mais e fez procedimentos mais complexos.

","position":72},{"html":"\n","position":73},{"html":"

Note-se que o sector e a gestão privada (e social) não é melhor por ser melhor. A gestão privada é melhor porque tem objetivos e um plano para o atingir (contratualização) e mecanismos automáticos de correção – lucros e concorrência. Esses mecanismos podem ser transpostos para a totalidade do SNS – é na prática o que propomos.

","position":74},{"html":"\n","position":75},{"html":"

**Há estudos oficiais que chegaram a conclusões diferentes: Hospital de Braga (2016): \"a produção acordada não se tem subordinado às necessidades da população, o que levou ao aumento das listas e tempos de espera\" **

","position":76},{"html":"\n","position":77},{"html":"

Fonte: https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/RelatoriosAuditoria/Documents/2016/rel024-2016-2s.pdf

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Esta é a critica mais interessante já que revela vários detalhes (descritos na auditoria do TdC):

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Ou seja, ao hospital foi-lhes pedido para fazerem mais do que o previsto, coisa que o fizeram – de tal forma que faliram.

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Continuando a pedir para fazerem mais, o hospital recorreu-se do resto da rede de saúde, fazendo com que o Estado pagasse em média mais por tratamento.

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Resumindo: O contrato foi mal planeado e ao invés de o corrigir, quando as dificuldades apertaram exigiu-se a falência do parceiro e pagou-se mais por cada tratamento.

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A contratualização em PPP, com gestão pública ou privada, tem de ser em rede e atender às necessidades da população a um nível integrado. Essa é uma das razões por quais defendemos que o SNS seja organizado por subsistemas concorrenciais – a população tem escolha quando tudo falha, e as poupanças de um prestador são sentidas sempre pelo subsistema convidando a uma sã resolução de problemas.

","position":90},{"html":"\n","position":91}],"position":5,"title":"DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PARA REVITALIZAR A GESTÃO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Implementar Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo C (entidades estabelecidas com autonomia organizacional e financeira e com um contrato-programa com as ARS), possibilitando a prestação de mais cuidados de saúde, atempadamente, e numa lógica de maior proximidade com o utente) e permitindo que seja atribuído um médico de família a mais portugueses.

    \n
  2. \n
  3. Abranger todas as Unidades de Saúde Familiar de contratos-programa, o que inclui estabelecer objetivos e métricas bem definidas.

    \n
  4. \n
  5. A prazo, atribuir utentes possa incluir a adesão voluntária de utentes e em concorrência.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Os utentes do Serviço Nacional de Saúde precisam de receber cuidados de saúde, efetivos e atempados, através de uma rede de prestação de proximidade focada no utente/doente, e onde predomine a liberdade de escolha.

    \n
  2. \n
  3. A liberdade de escolha do prestador é um direito dos cidadãos – se um prestador clínico toma decisões sobre a saúde dos cidadãos, é razoável que esse clínico ou equipa clínica possam ser escolhido pelo próprio cidadão. A atribuição do clínico não se deve basear em critérios de conveniência administrativa ou burocrática, mas sim em critérios de confiança e de respeito entre o utente e a sua equipa clínica.

    \n
  4. \n
  5. Além da liberdade de escolha ser um direito básico individual, há ainda que entender que esta funciona, frequentemente, como motor de melhoria concreta e de correção de erros de planeamento: ao permitir que o utente escolha o seu prestador de cuidados primários, são promovidas políticas de proximidade, inovação e confiança entre utentes e clínicos. É fácil entender o mecanismo de transmissão: quando o serviço de saúde for insuficiente, o utente poderá mudar, levando consigo a receita clínica per capita.

    \n
  6. \n
  7. Por definição, uma USF é uma “...célula organizacional e elementar de prestação de cuidados de saúde individuais e familiares, constituída por uma equipa multiprofissional, com autonomia organizativa, funcional e técnica, e integrada em rede com outras unidades funcionais do centro de saúde.” Normativo n.º 9 (2006: 1256). São previstas três modalidades de USF: modelo A, B e C. Estas modalidades diferenciam-se com base no grau de autonomia, modelo retributivo e modelo de financiamento/estatuto jurídico.

    \n\n
  8. \n
  9. A disseminação deste modelo é revestida de especial importância num momento em que mais de 1 milhão de portugueses ainda não têm um médico de família atribuído e em que a pandemia da COVID-19 colocou uma pressão adicional sobre o sistema de saúde. O reforço dos cuidados de saúde primários através das USF-C poderá ser uma forma rápida e eficiente de incorporar capacidade instalada, existente na rede de prestação pública de cuidados de saúde.

    \n
  10. \n
  11. Esta implementação, que pode ser testada enquanto projeto piloto com alguns executivos municipais, pretende permitir à população maior acesso a cuidados de saúde primários, de forma descentralizada e, por isso, mais próxima das necessidades locais, com maior nível de serviço aos clientes, liberdade de escolha, bem como com maior autonomia para os próprios profissionais de saúde.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Diversos estudos indicam que as USF são um modelo organizativo que gera maior satisfação entre os utentes e profissionais de saúde, promove mais ganhos em saúde e revela maior eficiência a longo prazo, quando comparado com os centros de saúde não organizados em USF, pelo que esta necessidade está alinhada com os interesses e preferências dos utentes.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Haverá um aumento de gastos nos cuidados de saúde primários, mas relacionado exatamente com a prestação de cuidados que não foi devidamente assegurada e que, deste modo, passará a ser e que dado o caracter preventivo dos cuidados de saúde primários deve ser visto como um investimento. Prevenção gerara poupança. Os custos gerais de saúde devem ser analisados à luz da proposta “saúde para todos”.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Se não há médicos de família para um milhão de portugueses, onde querem que se vá buscar médicos para implementar mais USF?

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Nas USF (sobretudo nas de modelo C) os contratos de trabalho acompanham as regras privadas de contratação. Há assim mais flexibilidade e mecanismos de melhor compensação salarial. Mas que não haja dúvidas: será necessário pagar mais aos clínicos para ter melhores cuidados de saúde. A diferença é que nesta proposta os pagamentos vêm acompanhados de resultados quantificáveis.

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Há também inúmeros médicos de família a trabalhar no setor privado, seja em consultórios particulares, seja em serviços hospitalares. Esta mudança de paradigma de gestão permitiria mobilizar esses recursos e tê-los ao serviço dos cidadãos, em proximidade, em unidades de cuidados de saúde primários.

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Qual a diferença entre um Centro de Saúde “normal” e uma USF?

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Nos Centros de Saúde ditos “normais”, como o Estado não consegue assegurar o cumprimento dos rácios entre profissionais e utentes, não existe autoridade para exigir que os valores das metas se encontrem dentro dos intervalos de referência. É frequente o entendimento de que se terá sido demasiado ambicioso face aos recursos disponíveis e baixar as metas a propor para o ano seguinte (sem qualquer estudo de eficiência).

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Além disso, os resultados e o orçamento são desenhados numa lógica de custo passado e não numa avaliação prospetiva de cuidados de saúde, ou seja, as necessidades de saúde são avaliadas com base no que se conseguiu fazer em anos anteriores, e com o orçamento anterior, e muito pouco com base no que se deseja atender e num orçamento possível e necessário.

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Conseguem dar um ou dois exemplos, em termos de organização, em que as USF estejam em vantagem face aos Centros de Saúde?

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As USF são uma das unidades orgânicas dos cuidados de saúde primários. Os serviços prestados são os mesmos que os “Centros de Saúde”, o modelo de organização é que é outro, com vantagem para as USF: nas USF são contratualizados objetivos entre o Estado e a equipa da USF, que, consoante o grau de cumprimento, gerarão maior financiamento para a USF, o que se pode repercutir na melhoria das condições para prestação de cuidados e em incentivos financeiros para os profissionais.

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Além disso, existe, também, maior autonomia nas contratações, aquisições, etc..

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Uma USF-C funciona como um mini-hospital?

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Não. Uma USF-C presta o mesmo tipo de cuidados que qualquer outra tipologia de USF, e até mesmo do que os “normais” centros de saúde, mas de forma mais eficiente Além disso um hospital pressupõe possibilidade de internamento, o que não é o caso.

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Vou pagar mais por ser atendido numa USF-C do que num Centro de Saúde para que a USF possa ter lucro?

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Não. O financiamento da USF-C advém do contrato que esta tem com o Estado. O valor a pagar pelo cliente será o definido pelo Estado como taxa moderadora para o ato em questão.

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As USF aproveitam as vantagens das compras centralizadas do Ministério da Saúde?

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A central de compras do Ministério da Saúde poderá ser aberta a adesão voluntária por parte das USF-C.

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7. Quem escolhe os médicos que trabalham na USF?

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Os médicos (e demais trabalhadores clínicos) associam-se livremente para concorrer à gestão de uma USF.

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8. As USF são uma forma encapotada de privatização da saúde?

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As USF são, sobretudo, uma forma descentralizada de chegar aos utentes e de organizar a realização de serviços clínicos numa ótica de proximidade, de forma a serem prestados os cuidados de saúde necessários e em tempo útil. Neste modelo, existe maior flexibilidade no planeamento, na organização, na execução e no controlo, para que se prestem cuidados de saúde centrados no utente e não na forma como se distribuem as remunerações, os lucros ou a propriedade.

","position":58},{"html":"\n","position":59}],"position":6,"title":"IMPLEMENTAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR - MODELO C"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVO

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Melhorar a prestação de cuidados de saúde à população através do alargamento de serviços de saúde que podem ser prestados nas farmácias comunitárias.

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Alargar os cuidados que podem ser prestados aos utentes a nível das farmácias comunitárias.

    \n
  2. \n
  3. Os cuidados farmacêuticos passariam a incluir (alteração à Portaria n.º 1429/2007, de 2 de Novembro):

    \n\n
  4. \n
  5. Os cuidados farmacêuticos devem ser remunerados, devendo o Governo definir o valor para cada ato específico tendo em conta o valor que estes cuidados representam para o utente ou a redução de custos que permitem ao sistema de saúde.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O contexto epidémico, económico, demográfico e epidemiológico em Portugal exige uma resposta total e eficaz do Sistema de Nacional de Saúde, que permita um efetivo acesso universal aos cuidados de saúde.

    \n
  2. \n
  3. Nesse sentido, todos os agentes prestadores de cuidados no setor da saúde, sejam eles públicos, privados, ou da área social, devem ser mobilizados para a prestação de cuidados ao utente, de forma célere, eficaz e eficiente de acordo com as suas competências e capacidades, numa lógica de proximidade e qualidade de serviço.

    \n
  4. \n
  5. A resposta integrada do sistema, colocando o utente no centro, permite que haja um conjunto alargado de agentes prestadores de serviços de saúde que concorrem ou se articulem entre si para prestar os melhores cuidados de saúde ao utente. Adicionalmente, com o alargamento do número de entidades prestadoras de cuidados, libertam-se recursos dos hospitais e dos centros de saúde públicos, que se encontram sobrecarregados.

    \n
  6. \n
  7. Em 2001, começou a ser implementado em Portugal o serviço de cuidado farmacêutico, com um ensaio piloto. Este serviço consistia na gestão e acompanhamento de doentes crónicos. A intervenção farmacêutica dirigia-se a doentes com diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia e Asma/DPOC.

    \n
  8. \n
  9. O resultado foi avaliado pelo Centro de Estudo e Avaliação em Saúde (CEFAR), após 6 meses, verificando-se uma melhoria significativa no controlo das respetivas doenças. A título de exemplo, após 3 meses de acompanhamento, 21 % dos diabéticos não controlados atingiram um controlo glicémico.

    \n
  10. \n
  11. Como resultado de uma correta implementação deste tipo de programa, há uma redução das consultas médicas não programadas, urgências, baixas e internamentos contribuindo assim para um uso racional dos cuidados de saúde e uma maior eficiência financeira.

    \n
  12. \n
  13. As farmácias comunitárias dispõem atualmente de uma rede nacional alargada (2900 farmácias comunitárias; compare-se com 387 centros de Saúde e 238 Hospitais, de acordo com dados da PORDATA), bem como de recursos humanos especializados e com um elevado conhecimento dos utentes,

    \n
  14. \n
  15. É possível aproveitar esta rede e os seus recursos de forma mais eficiente, alargando o leque de atividades que podem exercer, potenciando desta forma a colocação da capacidade instalada das farmácias comunitárias ao serviço das populações.

    \n
  16. \n
  17. O alargamento das atividades que podem ser praticadas pelas farmácias comunitárias é particularmente relevante para lidar com a situação de emergência de falta de acesso efetivo a cuidados de saúde criada pela abordagem do Governo do PS à pandemia.

    \n
  18. \n
  19. Recorde-se, a este propósito, os seguintes dados:

    \n\n
  20. \n
  21. Considerando as mesmas preocupações relativas ao bem-estar dos utentes que orientam a presente proposta, a Iniciativa Liberal já tinha apresentado, em fevereiro de 2020, um Projeto de Resolução, recomendando ao Governo que permitisse a dispensa de medicamentos hospitalares nas farmácias comunitárias. Este Projeto foi aprovado na generalidade, evidenciando não só a pertinência do proposto, como a aceitação que as propostas da Iniciativa Liberal sobre esta matéria geram.

    \n
  22. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Os serviços prestados pelas farmácias comunitárias são remunerados, o que acarreta um custo. No entanto, a fixação do valor a pagar ao farmacêutico pelo serviço prestado deverá ser definido de acordo com o valor que produz para o utente e/ou a redução de custos que representa para o serviço de saúde.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Existem vários estudos que demonstram que a integração dos serviços farmacêuticos no SNS permite melhorar os indicadores de saúde e reduzir os custos com a doença. A prestação de cuidados a nível da farmácia é tendencialmente mais económica do que se for realizada ao nível dos centros de saúde ou hospitais.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Qual a vantagem de alocar estes serviços às farmácias se já existe uma resposta no SNS?

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

As farmácias comunitárias têm uma distribuição muito disseminada por todo o território nacional, sendo a primeira linha de apoio à população na área da saúde. Por exemplo, o despovoamento do interior e zonas rurais tem levado ao encerramento de unidades de saúde locais, sendo as farmácias o único local de acesso aos cuidados de saúde. Os farmacêuticos têm competências/qualificações para exercer estes serviços. A farmácia permite dar uma resposta em horário alargado e numa lógica de proximidade.

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Por outro lado, alargar o leque de atividades que podem ser desenvolvidas pelas farmácias comunitárias irá retirar pressão dos hospitais e centros de saúde, que se encontram sobrecarregados, permitindo uma prestação de serviços de saúde de qualidade de forma mais célere, mais acessível e mais económica.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Esta proposta implica custos para o Estado?

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Do ponto de vista de custo direto os serviços prestados pelas farmácias comunitárias são atualmente remunerados, não obstante acarretarem custos; a possível fixação do valor a pagar ao farmacêutico pelo serviço prestado poderá ser definido de acordo com o valor que produz para o utente e/ou a redução de custos que representa para o serviço de saúde.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Existem vários estudos que demonstram que a integração dos serviços farmacêuticos no SNS permite melhorar os indicadores de saúde e reduzir os custos com a doença. A prestação de cuidados a nível da farmácia é tendencialmente mais económica do que se for realizada ao nível dos centros de saúde ou hospitais. Por outro lado, o alargamento do leque de atividades das farmácias comunitárias permite uma prestação de cuidados de saúde mais célere, que se traduz no seguinte:

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Quais as implicações da integração das farmácias no SNS?

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

É importante que haja uma comunicação efetiva entre os diferentes profissionais de saúde, que permita a cada profissional de saúde focar a sua atividade na prestação dos cuidados onde pode trazer maior valor acrescentado.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Integrar as farmácias no SNS permite que sejam prestados um conjunto de cuidados na farmácia, que essa informação seja partilhada com outros profissionais e que estes possam, por sua vez, acrescentar valor e outros cuidados diferenciados ao utente.

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Por exemplo, as farmácias podem realizar o acompanhamento e monitorização de parâmetros bioquímicos, enquanto o médico assistente, tendo acesso a esses valores, pode focar-se no tratamento adequado.

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Sendo as farmácias um braço do SNS, os seus serviços encontrar-se-iam devidamente integrados e articulados com as restantes unidades de saúde.

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Em que medida a renovação da terapêutica traz benefícios para os utentes? Não será uma medida que se sobrepõe à atividade médica?

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Em Portugal, a renovação da terapêutica constitui um dos principais motivos de deslocação às unidades de cuidados de saúde primários das pessoas que vivem com doença.

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As farmácias comunitárias, sendo locais de fácil acesso, poderão proceder à renovação das prescrições terapêuticas para pessoas que vivem com doenças crónicas controladas.

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

Esta renovação deverá ser através de uma estreita comunicação entre os médicos e os farmacêuticos, contribuindo para a promoção da adesão e do acesso efetivo à terapêutica por parte de quem dela necessita.

","position":52},{"html":"\n","position":53}],"position":7,"title":"ALARGAR CUIDADOS DE SAÚDE ÀS FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

INGLATERRA

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FRANÇA

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BÉLGICA

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SUÍÇA

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUADRO ESQUEMÁTICO COM EXEMPLOS DE OUTROS PAÍSES:

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

\"QUADRO

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

OUTRAS FONTES

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

https://www.medis.pt/mais-medis/cancro/177-portugueses-testaram-positivo-em-campanha-nacional-contra-o-cancro-colorretal/ )

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

https://core.ac.uk/download/pdf/62696785.pdf

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Isenor JE, Edwards NT, Alia TA, Slayter KL, MacDougall DM, McNeil SA, Bowles SK. Impact of pharmacists as immunizers on vaccination rates: A systematic review and meta-analysis. Vaccine. 2016 Nov 11;34(47):5708-5723. doi: 10.1016/j.vaccine.2016.08.085. Epub 2016 Oct 17. PMID: 27765379.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Case study: Irish pharmacists embrace flu vaccination, IPU, 2016, https://www.vaccinestoday.eu/stories/case-study-irish-pharmacists-embrace-flu-vaccination/

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MAIS ESCOLHA, MENOS ESPERA, MELHOR SAÚDE!

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BASE I – ACESSO UNIVERSAL

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BASE II – DIREITOS E DEVERES DAS PESSOAS

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BASE III – MÉTODO CIENTÍFICO

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BASE IV – LITERACIA, DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO E ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS

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BASE V – LIBERDADE DE ESCOLHA E CONCORRÊNCIA

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BASE VI – SUBSIDIARIEDADE E DESCENTRALIZAÇÃO

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BASE VII – REGULAÇÃO

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BASE VIII – ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

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BASE IX – REGIÕES AUTÓNOMAS E AUTARQUIAS LOCAIS

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BASE X – SUBSISTEMAS

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BASE XI – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

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BASE XII - ORGANISMOS CENTRAIS

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BASE XIII – FINANCIAMENTO

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BASE XIV – TAXAS MODERADORAS

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BASE XV – SEGUROS DE SAÚDE

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BASE XVI – REDE DE SAÚDE PÚBLICA

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BASE XVII – REDE DE CUIDADOS DE SAÚDE MENTAL

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BASE XVIII – REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS E PALIATIVOS

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BASE XIX – REDE DE CUIDADOS A DOENÇAS RARAS

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BASE XX – REDE DE EMERGÊNCIA

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BASE XXI – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

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BASE XXII – UNIDADES DE SAÚDE

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BASE XXIII - COOPERAÇÃO DO SETOR DA SAÚDE COM PESSOAS E ENTIDADES DE FORA DO SETOR

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BASE XXIV – CUIDADORES INFORMAIS

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BASE XXV – MEDICAMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS

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BASE XXVI – INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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BASE XXVII – GENÓMICA

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BASE XXVIII – CONTROLOS FITOSSANITÁRIOS

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BASE XXIX – COOPERAÇÃO EUROPEIA, COM PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA, E INTERNACIONAL

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BASE XXX – SUSTENTABILIDADE

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Promover o combate ao estigma associado à doença mental e ao acesso a cuidados de saúde mental, através de uma maior sensibilização e consciencialização para esta área da saúde, nomeadamente em campanhas de sensibilização;

    \n
  2. \n
  3. No contexto da campanha de sensibilização, estabelecer parcerias a vários níveis, campanhas públicas, televisão e cartazes em farmácias, centros de saúde, escolas, folhetos com boas práticas, “memes”, disseminação nas redes socias (campanhas), partilha de experiências, um programa de envio de pessoas para falarem nas escolas e na televisão, e mesmo em outros locais menos habituais, tais como museus, jogos de futebol e outros eventos públicos, valorização de comportamentos desestigmatizantes, redes sociais e vulnerabilidade (figuras públicas, jogadoras de futebol, influencers e artistas).Promover a educação, literacia e informação para a saúde e doença mental, de forma a combater o estigma e a disseminar conhecimento e boas práticas sobre estas questões, através, entre outros, dos seguintes meios:

    \n\n
  4. \n
  5. Incentivar a incorporação de preocupações de saúde mental na gestão das organizações, desde o topo, promovendo estratégias de mitigação efetivas de causas conhecidas de problemas mentais relacionados com o trabalho, através de práticas de bom governo, equipas devidamente dimensionadas para os seus objetivos, que devem ser realistas, e incentivando a flexibilidade laboral, entre outras boas práticas relevantes;

    \n
  6. \n
  7. Promover que a prescrição e desprescricão de medicação psiquiátrica seja acompanhada dos seguintes mitigantes de risco:

    \n\n
  8. \n
  9. Promover que os profissionais de saúde se encontrem capacitados a fazer prescrições de acordo com as melhores práticas internacionais, assentes na melhor evidência científica, sendo capazes de avaliar os casos em que uma terapêutica medicamentosa ou de psicoterapia serão as mais indicadas, ou uma combinação de ambas as terapêuticas.

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Assegurar a possibilidade de acesso aos cuidados de saúde mental numa ótica de telemedicina (por exemplo providenciar linhas de atendimento e aconselhamento digitais) e de medicina do trabalho.

    \n
  2. \n
  3. Promover a existência de uma “carrinha da Saúde Mental”, em moldes similares aos da “carrinha da Medicina do Trabalho”, que se deslocaria às organizações para avaliar a saúde dos colaboradores poderia avaliar o estado da saúde mental dos mesmos, com o possível apoio das organizações para a necessidade de acompanhamento;

    \n
  4. \n
  5. Contrariar as elevadas taxas de suicídio, mantendo e incrementando a campanha de prevenção do suicídio, e assegurando que existe suficiente apoio disponível, a todo o momento, para prestar auxílio a quem dele necessite, neste âmbito;

    \n
  6. \n
  7. Promover a investigação na área de saúde mental, incluindo numa ótica de saúde pública e epidemiológica

    \n
  8. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A saúde deve ser encarada de forma holística e integrada. Todas as questões relacionadas com o funcionamento regular do nosso corpo, e eventuais problemas relacionados com o seu funcionamento, devem ser tratados como temas de saúde.

    \n
  2. \n
  3. Ainda poderá ser complicado falar das doenças mentais de forma tão objetiva como de outras doenças. Apesar dos desafios em encontrar um termo de comparação fácil com as restantes áreas da medicina, não existem dúvidas de que a área da saúde mental é tão válida como as demais áreas da saúde.

    \n
  4. \n
  5. Os problemas relacionados com a nossa mente têm origem biológica e afetam o nosso bem-estar, da mesma forma que outras patologias. Nesse ponto, há inúmeros artigos e relatórios que o comprovam. Mais ainda, são cada vez mais os estudos que nos dizem que muitas doenças têm na sua origem uma componente mental, emocional ou somática.

    \n
  6. \n
  7. A doença mental é hoje uma das maiores epidemias silenciosas de sempre. incapacitando milhões de pessoas em todo o mundo.

    \n
  8. \n
  9. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou recentemente para a gravidade da situação relativa à saúde mental a nível global, que a pandemia apenas tem contribuído para deteriorar. Segundo a OMS, tem havido um falhanço global quanto a este tema. A UNICEF, por sua vez, vem alertando para o impacto da pandemia covid-19 na saúde mental das crianças e das pessoas mais jovens.

    \n
  10. \n
  11. Conceptualizar a saúde e doença mental é de extrema complexidade. É o resultado de numerosas experiências e interações, que incluem fatores biológicos, psicológicos e sociais, que são altamente influenciados pelas diferenças interpessoais, pela subjetividade, e pelo contexto cultural e social de cada individuo.

    \n
  12. \n
  13. Por outro lado, a saúde mental não se traduz apenas por ausência de doença, mas também na capacidade de ter as ferramentas e as competências adequadas para lidar com as adversidades próprias da vida, e alcançar um estado de bem-estar global, em detrimento do sofrimento que poderá desencadear a doença mental.

    \n
  14. \n
  15. A doença mental é um problema de saúde global, de cariz multifatorial e, por isso, exige, intrinsecamente, respostas multifatoriais.

    \n
  16. \n
  17. Segundo a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Portugal é o segundo país da europa com maior prevalência de perturbações psiquiátricas. Mais de um quinto dos portugueses sofre de uma doença mental, com destaque para a ansiedade e para a depressão. De acordo com dados da OCDE de 2019, é também o quinto país europeu com a maior taxa no consumo de ansiolíticos e antidepressivos, tendo este consumo sido agravado durante a pandemia. Torna-se fundamental, portanto, dar voz a esta epidemia silenciosa que causa sofrimento significativo a milhares de pessoas.

    \n
  18. \n
  19. Num cenário quase pós-pandémico, em que já é certo que uma a cada três pessoas infetadas com covid-19 irá agudizar ou desenvolver sintomatologia psiquiátrica nos seis meses seguintes, é urgente reconhecer e combater esta crise de saúde pública, de forma inclusiva e acessível a todos.

    \n
  20. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Existem bases empíricas e científicas para a saúde mental?

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Sim. A saúde mental é uma área da saúde como qualquer outra, com bases científicas e empíricas cada vez mais sólidas, à medida que a investigação científica progride.

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Porquê o destaque dado à saúde mental?

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A saúde mental assume hoje proporções epidémicas. Antes da pandemia covid-19, a situação já era muito grave. A pandemia apenas veio tornar a situação mais grave ainda. Milhares de pessoas sofrem hoje de doenças mentais e não têm acesso adequado a cuidados de saúde, com todas as consequências (muito) negativas para os próprios e para a comunidade.

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É fundamental agir de forma concertada para debelar este flagelo, que tantas vidas corrói e pode acabar por destruir, desnecessariamente. É preciso mobilizar os recursos necessários para o fazer, aplicando as melhores práticas europeias e internacionais para o efeito. E é necessário continuar a trabalhar, estudando estas matérias com cada vez maior profundidade, para aprender cada vez mais sobre como prevenir e combater estas doenças.

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Porquê enfatizar o combate ao estigma associado à doença mental?

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Infelizmente, para muitas pessoas, a doença mental não é ainda encarada como um problema de saúde, mas sim como um problema moral ou de caráter. Pode também ser desvalorizada, por vergonha da situação ou por pressão social da parte de pessoas que não deem suficiente relevância à situação.

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Não basta dizer à pessoa para se animar, ou para dar a volta por cima, ou que a pessoa tem de deixar de ser fraca e passar a ser forte. Em situações de doença mental, é necessário assumir que nos encontramos perante um problema de saúde, como os outros, que deve ser acompanhado e tratado por profissionais, com base nas melhores práticas e na melhor evidência científica.

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Combater o estigma associado à doença mental ajuda a promover que as pessoas com doenças mentais procurem ajuda qualificada. Ajuda a prevenir situações em que a dor psíquica leve as pessoas a entrar numa espiral negativa, incluindo comportamentos como o consumo excessivo de álcool ou de drogas, com todos os riscos associados, para si e para os outros. Promove a prevenção e o tratamento adequados das doenças, com os consequentes ganhos de saúde e qualidade de vida.

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Qual a importância dos programas de sensibilização? Porquê estabelecer uma parceria tão abrangente pela saúde mental?

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Os programas de sensibilização são essenciais para promover o combate ao estigma e normalizar as doenças mentais como problemas de saúde. São uma forma de chegar à população em geral, de forma simples, combatendo estereótipos, tornando claro que quem sofre não está sozinho e não é o único a sofrer, e que é possível ter ajuda e tratamentos eficazes.

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Os contornos muito graves do problema de saúde mental que vivemos apontam para a necessidade de uma colaboração muito alargada para o combater, mobilizando desta forma os recursos necessários para que a mensagem chegue ao máximo de pessoas possível, ajudando a informar as pessoas sobre as escolhas que podem fazer e os apoios que têm disponíveis, combatendo a vergonha e a desvalorização dos sintomas.

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Porquê a aposta na literacia e na educação para a saúde mental?

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A aposta na literacia e na educação é fundamental para que as pessoas compreendam melhor os temas relacionados com a saúde mental e saibam como agir, no sentido de prevenir a doença ou de a tratar de forma eficaz, sabendo reconhecer sintomas em si e nos outros. Capacita as pessoas a cuidar da sua própria saúde mental e de outros por quem sejam responsáveis, por um lado, a procurar apoio para si ou ajudar pessoas próximas a obter o apoio de que necessitem, por outro, e a colaborar de forma ativa com os profissionais de saúde sobre estas matérias.

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Porquê a aposta na formação de profissionais de saúde em matérias de saúde mental? Qual a relevância da integração desta matéria nos cuidados de saúde primários?

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Para combater a epidemia de doenças mentais que vivemos, são necessários profissionais de saúde treinados e capazes de dar resposta a essa epidemia, em número e com qualidade suficientes. Para o efeito, é necessário, desde logo, que as formações sobre estas matérias se encontrem efetivamente disponíveis, em quantidade suficiente para dar resposta às necessidades.

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É essencial que os problemas de saúde mentais sejam detetados o mais cedo possível, e de forma disseminada, para o que é muito importante integrar estas questões nos cuidados de saúde primários.

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Porquê agir sobre a prescrição de fármacos na área da saúde mental? Qual a relevância de assegurar um acompanhamento adequado da sua toma e do desmame?

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A terapêutica medicamentosa desempenha um papel relevante no tratamento de doenças mentais. No entanto, existem também riscos na sua utilização, que são mitigados quando existe um acompanhamento eficaz da sua toma, por parte de um profissional de saúde.

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É necessário identificar situações em que a toma excede a dose prescrita, correndo o risco de se gerar uma dependência; em que existe uma quebra abrupta na toma do medicamento, que pode gerar desequilíbrios neuroquímicos com impacto muito negativo; ou outras situações negativas decorrentes da toma desadequada destes fármacos.

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Importa, portanto, assegurar um acompanhamento efetivo da toma destes medicamentos por parte de profissionais de saúde.

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Porquê a referência à psicoterapia?

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Existe sobreprescrição de fármacos no domínio da saúde mental em Portugal, com consequências negativas, dado que estes podem não ser o tratamento mais apropriado em diversos casos, e potenciando esta sobreprescrição a materialização dos efeitos negativos dos medicamentos em causa.

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A psicoterapia constitui uma terapêutica que pode ser utilizada de forma autónoma ou em complemento com a terapêutica medicamentosa, sem os efeitos secundários desta última, e que pode ser eficaz no tratamento de certas patologias.

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Qual a relevância das famílias e outras pessoas próximas, e das empresas, na área da saúde mental?

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As famílias e as pessoas mais próximas de pessoas portadoras de doença mental serão as primeiras a conseguir notar os sintomas e a poder dar o alerta, caso a própria pessoa não pareça capaz de o fazer. Podem também adotar comportamentos tendentes a prevenir a doença mental, e podem prestar apoio básico à pessoa portadora de doença mental, ajudando-a a procurar apoio profissional.

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As empresas podem organizar-se no sentido de prevenir e mitigar doenças mentais, bem como facilitar o acompanhamento dessa matéria numa lógica de saúde no trabalho. Podem organizar-se de forma a prevenir e mitigar as situações que geram risco e potenciam a doença mental, adotando as melhores práticas do ponto de vista do governo societário e da organização empresarial.

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Qual a importância de assegurar adequado financiamento para garantir acesso geral a cuidados de saúde mental?

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Para assegurar acesso a todos os que dele necessitem a cuidados de saúde mentais, é necessário assegurar a existência de recursos suficientes para que estes cuidados se encontrem disponíveis, e que ninguém que deles necessite seja excluído de receber apoio de forma arbitrária e dependente da sua situação pessoal.

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Qual a relevância potencial da telemedicina?

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Atualmente, o SNS 24 já permite atendimentos em matérias relacionadas com saúde mental. Poderão ser mobilizados recursos ligados à telemedicina, como canais digitais, para servir propósitos análogos, no sentido de conseguir orientar rapidamente uma determinada pessoa que dele necessite para um profissional de saúde, com aconselhamento básico para apoiar essa pessoa.

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Porquê a aposta numa carrinha da saúde mental?

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As carrinhas de saúde mental poderiam percorrer o país, promovendo que todos que deles necessitem consigam ter acesso a cuidados de saúde mental, mesmo em zonas mais remotas.

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Porquê a aposta na investigação na área da saúde mental?

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A área da saúde mental é uma área muito complexa, onde existe muito trabalho de investigação a fazer. Esse trabalho de investigação traduzir-se-á em ganhos de saúde e qualidade de vida futuros, por força de uma melhor compreensão de doença mental, e dos efeitos das terapêuticas potencialmente aplicáveis, bem como do desenvolvimento de novas terapêuticas.

","position":88},{"html":"\n","position":89}],"position":10,"title":"LIBERAIS PELA SAÚDE MENTAL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Definir por lei os perfis de competência que permitam mobilizar todas as capacidades de cada profissional, colocando-as ao serviço da qualidade dos cuidados e da eficiência do sistema de saúde; devem ser consultadas as ordens profissionais,

    \n
  2. \n
  3. Agilizar o reconhecimento recíproco dos diferentes profissionais de saúde;

    \n
  4. \n
  5. Promover a formação especializada e cruzada dos profissionais devidamente supervisionados por colegas especialistas;

    \n
  6. \n
  7. Garantir que as competências, básicas, acrescidas ou especializadas, de cada profissional, podem ser utilizadas, com segurança e seguindo as melhores práticas, em qualquer contexto de prestação de cuidados, incluindo nas áreas de prescrição de fármacos e MCDT;

    \n
  8. \n
  9. Fomentar o trabalho de equipa interdependente entre profissionais de saúde, assente no estabelecimento de requisitos assente nas áreas da base comum de conhecimentos e competências e numa lógica de vantagem comparativa;

    \n
  10. \n
  11. Definir orientações clínicas e terapêuticas que permitam apoiar e controlar o desempenho cruzado das capacidades profissionais;

    \n
  12. \n
  13. Garantir de forma efetiva os direitos dos cuidadores informais, bem como que os cuidados prestados por cuidadores informais são adequados.

    \n
  14. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. De forma a maximizar os ganhos gerados pelo setor da saúde, é necessário ter profissionais com formação de qualidade elevada.

    \n
  2. \n
  3. Note-se que essa formação dos vários profissionais de saúde abarca já uma vasta área de conhecimentos e competências básicas, transversais a todas ou várias das profissões ligadas à área da saúde.

    \n
  4. \n
  5. Atualmente, as competências de cada profissional de saúde são delimitadas pelas respetivas ordens profissionais, numa lógica corporativa, que procuram definir a área de intervenção de cada profissional de saúde de forma a evitar sobreposições.

    \n
  6. \n
  7. Porém, existe um conjunto de conhecimentos e competências que podem ser exercidos por todas ou várias categorias de profissional de saúde, o que, sendo admitido, promoveria uma melhor mitigação do risco e admitiria um maior grau de prontidão na distribuição de tarefas dentro das equipas clínicas.

    \n
  8. \n
  9. Essa prontidão garante eficiência na prestação de cuidado, e eficácia em quando os serviços se encontram sob pressão e / ou mal distribuídos.

    \n
  10. \n
  11. Importa promover essa prontidão através:

    \n\n
  12. \n
  13. Esta prontidão não pode ser feita à custa da qualidade, pelo que será também necessário assegurar que existem todas as orientações técnicas e clínicas necessárias para o enquadramento da prática técnica e clínica, promovendo a segurança dos cuidados de saúde e a garantia da aplicação rigorosa das melhores práticas, assentes na melhor evidência científica.

    \n
  14. \n
  15. De forma a maximizar o efeito da distribuição de tarefas em matérias relacionadas com a prestação de cuidados de saúde, importa potenciar que exista um grau de literacia em matérias de saúde suficientemente elevada para que pessoas que não sejam profissionais de saúde também colaborem ativamente na prevenção e no tratamento de doenças, com destaque para os cuidadores informais, mas também outras pessoas, que podem ser capacitadas a colaborar com os profissionais de saúde.

    \n
  16. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. À data atual, desconhecem-se estudos que incidam e revelem o impacto económico da utilização das áreas comuns de competência dos profissionais de saúde. Porém, a referir que caso esta evolução do repensar das competências dos profissionais seja posta em prática, a rentabilização de contatos reais das pessoas com profissionais de saúde trará um aumento dos atendimentos em saúde.

    \n
  2. \n
  3. Será também relevante a prontidão e rapidez de atuação, pois se o diagnóstico for imediato, melhor o prognóstico, tratamento e encaminhamento adequado. Esta situação trará aumentos de eficácia, eficiência e produtividade no setor da saúde em Portugal, o que trará ganhos em saúde, e qualidade de anos em vida, para as pessoas.

    \n
  4. \n
  5. Uma melhor articulação e um maior grau de trabalho de equipa, com o foco nas pessoas, aumentará também o nível de satisfação dos profissionais de saúde envolvidos, o que também fomentará melhorias ao nível dos cuidados prestados à população, potenciando ganhos de saúde e qualidade de anos em vida.

    \n
  6. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Não é importante preservar o espaço de intervenção específico de cada categoria de profissional de saúde? Cada categoria não se encontra mais vocacionada para determinadas áreas?

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A especialização gera eficiência, derivada da distribuição racional do trabalho, mas a especialização excessiva traz ineficiências, decorrentes da concentração excessiva de funções.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Importa assegurar que as competências das categorias profissionais permitem uma adequada área comum de intervenção, incluindo no nível especializado, onde relevante e necessário para fomentar sinergias.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Além disso, garantir uma maior flexibilização e prontidão de recursos não significa que tal vantagem tenha de ser usada. Apenas que está pronta a usar.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Definir as competências de atuação na lei não é uma interferência numa matéria que deve manter-se na esfera das ordens profissionais?

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

A distribuição de competências entre categorias profissionais transcende a esfera de atuação das ordens individualmente consideradas e tem de transcender também uma lógica corporativa de defesa de esferas estanques de atuação.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

O estabelecimento das competências através de lei permite ter em consideração uma visão holística sobre a distribuição de competências, atendendo às necessidades da prestação de qualidade, eficaz e eficiente de cuidados de saúde.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Em todo o caso, as ordens seriam consultadas no processo legislativo tendente à aprovação da lei em causa.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Agilizar o reconhecimento profissional não irá fazer com que se atraia maus profissionais estrangeiros?

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Estamos a falar de agilizar o processo que já existe. Ou seja, garantir que este é executado rapidamente e de clara.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

A atual formação dos profissionais de saúde permite esse nível de prontidão que se refere?

","position":40},{"html":"\n","position":41},{"html":"

A atual formação comum já torna o profissional de saúde versátil – ou seja, permite que ele intervenha num elevado número de situações clínicas, embora não seja reconhecido enquanto tal.

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"

Há já uma base comum de competências e conhecimentos associada as diferentes profissões. Essa base comum se bem aplicada permite aumentar a eficiência na distribuição de tarefas e minimizam o risco de não existir um profissional de saúde disponível para praticar atos abrangidos por essas áreas, entre outros benefícios.

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Porque é que a distribuição de tarefas com base nos princípios propostos promove um melhor trabalho de equipa nas equipas clínicas?

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

Porque a distribuição de tarefas feita desta forma potencia a interdependência e a existência de uma lógica holística no funcionamento da equipa, o que fomenta o trabalho de equipa e que este seja mais eficiente (base comum de competências e conhecimentos e especialização).

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Como definir as competências de atuação das categorias de profissionais de saúde?

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

De acordo com um princípio de maximização da capacidade de o setor da saúde fornecer os seus bens e prestar os seus serviços com qualidade e da forma mais eficiente possível, permitindo áreas de atuação comuns a nível adequado e permitindo especializações onde necessário.

","position":52},{"html":"\n","position":53},{"html":"

Como promover a literacia em matérias de saúde? Qual a sua relevância do ponto de vista individual e do ponto de vista do funcionamento do setor da saúde?

","position":54},{"html":"\n","position":55},{"html":"

Pode promover-se a literacia em matérias de saúde através de ações nas escolas e em outros espaços públicos, em parceria com entidades do setor da saúde, mas também fora dele, que divulguem informação cientificamente rigorosa sobre matérias de saúde e que também permitam que pessoas que não são profissionais de saúde adquiram conhecimentos e competências básicas.

","position":56},{"html":"\n","position":57},{"html":"

Podem também existir formações específicas que capacitem pessoas que não sejam profissionais de saúde a colaborar de forma mais ativa com o setor da saúde, apoiando-o na sua missão de promover ganhos de saúde e melhor qualidade de vida.

","position":58},{"html":"\n","position":59},{"html":"

Do ponto de vista individual, as pessoas ficam capacitadas a melhor compreender e tomar decisões sobre matérias relacionadas com a sua saúde, bem como, após formações mais específicas, a prestar auxílios básicos a quem deles necessite, incluindo a si próprios. Assim, está a defender-se a liberdade individual, dado que as pessoas ficam mais capacitadas a fazer escolhas informadas sobre estas matérias.

","position":60},{"html":"\n","position":61},{"html":"

Do ponto de vista do setor da saúde, a colaboração de pessoas de fora ajuda a potenciar a prevenção da doença, um mais eficaz rastreio e a identificação de sintomas relevantes, bem como evitar uma utilização desnecessária dos bens e serviços fornecidos pelo setor, por as próprias pessoas estarem capacitadas a intervir (desde logo, em situações mais básicas).

","position":62},{"html":"\n","position":63},{"html":"

Como promover a colaboração entre o setor da saúde e pessoas e entidades fora desse setor? Qual a importância dessa colaboração?

","position":64},{"html":"\n","position":65},{"html":"

Através de ação de formação vocacionadas e do estabelecimento de programas de colaboração, com objetivos específicos, por exemplo ao nível do rastreio de doenças e identificação de sintomas, e orientação da pessoa para ser atendida por um profissional de saúde.

","position":66},{"html":"\n","position":67},{"html":"

A colaboração de pessoas e entidades de fora do setor da saúde permite a este setor libertar recursos para as áreas em que a sua intervenção é, de facto, necessária, e beneficiar de uma rede mais larga de pessoas a promover os seus objetivos em articulação com o setor).

","position":68},{"html":"\n","position":69},{"html":"

Esta colaboração permite, assim, ganhos de saúde, e um funcionamento mais eficaz e eficiente deste setor.

","position":70},{"html":"\n","position":71},{"html":"

Qual a relevância de proteger os direitos dos cuidadores informais, garantindo a qualidade dos cuidados prestados?

","position":72},{"html":"\n","position":73},{"html":"

Os cuidadores informais desempenham funções muito importantes junto das pessoas a quem prestam cuidados de saúde, numa lógica de grande conhecimento específico da situação da pessoa que recebe cuidados e de proximidade. Permitem evitar a utilização de equipamentos de saúde que ficam assim libertos para outras pessoas que deles efetivamente necessitem. Assim, os cuidadores informais são mais uma forma de garantir o acesso universal aos cuidados de saúde, e potenciá-los permite também potenciar a liberdade individual, dado que se transformam numa verdadeira opção para a prestação de cuidados de saúde.

","position":74},{"html":"\n","position":75},{"html":"

Importa assegurar que os cuidadores informais prestam cuidados em condições de salubridade e segurança adequados, e que têm os conhecimentos e as competências necessárias para prestar esses cuidados com segurança. Assim, os cuidadores informais deverão interagir e articular-se com profissionais de saúde, de forma a assegurar que os cuidados prestados são adequados e ao nível exigido, e que não existe défice de cuidados atendendo à situação específica da pessoa que os recebe.

","position":76},{"html":"\n","position":77}],"position":11,"title":"AUMENTAR A PRONTIDÃO DO CAPITAL HUMANO NA ÁREA DA SAÚDE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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RACIONAL

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Atualmente, não existe um planeamento de recursos humanos de enfermagem, quer ao nível macro (das necessidades de saúde nacionais ou regionais) quer ao nível de funcionamento de turno. A gestão no SNS é descentrada do utente e do profissional de saúde, e não promove nem eficiência nem eficácia.

    \n
  2. \n
  3. A médio prazo, esta situação deve ser resolvida a nível competitivo, com vários subsistemas em concorrência, em que o poder é dado ao utente. Porém, no curto prazo, é necessário encontrar uma solução que permita aumentar a eficiência e a satisfação dos utentes e a qualidade dos profissionais de saúde. Em particular, importa valorizar os profissionais de saúde, numa lógica de valorização do mérito e da qualidade do serviço prestado.

    \n
  4. \n
  5. No domínio da enfermagem, existem diversos desafios a enfrentar. Um deles, que se destaca, é o da formação pós-graduada/especializada em enfermagem. O atual sistema conduz a que os enfermeiros não tenham incentivos adequados a especializar-se, ou a eventualmente prosseguirem especializações sem ponderação dos interesses da unidade de saúde e do sistema, perdendo-se assim a capacitação adicional e os ganhos de eficiência trazidos pela existência de enfermeiros especializados, ou fomentando-se especializações que depois, na prática, não são exercidas.

    \n
  6. \n
  7. Adicionalmente, o custo da especialização é suportado pelo próprio enfermeiro, mesmo quando a especialização pretendida tem valor acrescentado também para os utentes e para a unidade de saúde onde o enfermeiro exerce a sua atividade. O enfermeiro pode candidatar-se a bolsas, mas os critérios para atribuição de bolsas não são aplicados de forma igual a nível nacional.

    \n
  8. \n
  9. O enfermeiro terá também, em princípio, de conjugar a sua atividade profissional com a realização de estudos pós-graduados. O enfermeiro pode pedir para beneficiar do estatuto trabalhador-estudante. No entanto, nem sempre é efetivo o acesso a este estatuto, sendo o mesmo, por outro lado, desafiante no contexto do exercício da profissão de enfermeiro.

    \n
  10. \n
  11. Ora, um enfermeiro, ao terminar a sua licenciatura, dispõe de conhecimentos e competências para exercer a sua profissão, mas sem conhecimentos mais aprofundados em nenhuma área em particular. Assim, trará naturalmente valor acrescentado à unidade onde exerça a sua função, mas não poderá contribuir, com mais-valia adicional, para certas funções específicas, em articulação com outros profissionais de saúde especializados.

    \n
  12. \n
  13. Existem seis especialidades em enfermagem: reabilitação, saúde infantil e pediátrica, saúde materna e obstétrica, médico-cirúrgica, comunitária, e saúde mental e psiquiátrica. A existência de enfermeiros especializados nestas matérias permite ganhos de eficiência gerados pela especialização, que acrescem à formação comum. Importa, portanto, promover esta especialização, numa lógica que combine os interesses do enfermeiro com as necessidades da unidade de saúde, em benefício do utente e do acesso a cuidados de saúde de qualidade.

    \n
  14. \n
  15. É fundamental promover a autonomia da prática especializada de enfermagem face à prática médica, assegurando uma melhor distribuição de tarefas entre profissionais de saúde dentro das equipas. Esta maior autonomia permite reduzir custos e aumentar a eficiência, libertando os médicos para um conjunto mais específico de procedimentos médicos que o enfermeiro não pode realizar.

    \n
  16. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

PROPOSTA

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Instituições de saúde - Cuidados de Saúde Primários e Hospitalares:

    \n\n
  2. \n
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QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. Desconhecem-se estudos que incidam e revelem o impacto económico da formação especializada dos enfermeiros, assim como da sua prática.

    \n
  2. \n
  3. Considera-se que, se a distribuição de competências especializadas for devidamente implementada nas diversas áreas de atuação, será possível perspetivar, por exemplo, um aumento do número de consultas médicas. Os médicos teriam maior disponibilidade para realizar tarefas de diagnóstico e de tratamento diferencial, deixando de desempenhar outras tarefas, que passariam a ser desempenhadas por enfermeiros especializados. No longo prazo, o resultado seria mais pessoas acompanhadas na área da vigilância de saúde, bem como em ganhos para a saúde as pessoas.

    \n
  4. \n
  5. Este tipo de articulação e trabalho de equipa com o foco nas pessoas trará também satisfação aos profissionais de saúde envolvidos, bem com às instituições de saúde, que com mais facilidade verão os seus objetivos de saúde das pessoas atingidos.

    \n
  6. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Qual a importância da formação de enfermeiros especialistas?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

A especialização dos enfermeiros acrescenta-lhes conhecimento e sabedoria específica em determinada área da saúde que lhes vai permitir atuar de forma especifica nessa área, tornando-os mais eficientes e eficazes na sua intervenção.

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Porquê garantir as dotações seguras de enfermagem? Como será possível assegurar dotações seguras?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

As dotações seguras consistem em garantir que cada enfermeiro tem sob sua responsabilidade um número adequado de pessoas, atendendo à necessidade de assegurar que este se encontra capacitado a prestar-lhes cuidados de saúde individualizados e assentes nas suas necessidades efetivas. Assim, promovem a segurança da prática clínica.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Como qualquer profissional da área da saúde, também o enfermeiro precisa de um número limitado para poder atuar com segurança clínica e para aplicar os conhecimentos especializados com qualidade e com o foco na pessoa.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Para que seja possível garantir dotações seguras, é necessário que exista um número adequado de enfermeiros, em especial, de enfermeiros especialistas, atendendo às necessidades de saúde dos utentes.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Porquê criar condições para que a formação pós-graduada dos enfermeiros especialistas ocorra no seu horário e dentro da sua prática laboral?

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Atualmente, um enfermeiro que esteja a especializar-se encontra-se sujeito a trabalhar entre 70 a 80 horas por semana, sendo 35/40h em horário laboral e as outras em regime de especialização.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Às horas passadas em contexto laboral e na formação pós-graduada, acrescem todas as horas despendidas com as suas dimensões familiares, e outras. Esta situação que cria muito pouca disponibilidade para descanso efetivo, e uma condição insustentável e até perigosa para a sua prática clínica.

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Por outro lado, pode afastar os enfermeiros de decidirem prosseguir com uma especialização.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

É essencial compatibilizar a especialização com a prática laboral, bem como com a vertente familiar da vida do enfermeiro.

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A melhor forma de articular a especialização com a vida laboral do enfermeiro é integrar a especialização no seu trabalho, sob a supervisão de enfermeiros já especializados.

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Assim, por um lado, o enfermeiro desempenha funções laborais no serviço hospitalar ou unidade de cuidados de saúde primários e, por outro, prossegue com a sua especialização, trazendo desde logo valor acrescentado quer ao enfermeiro, quer ao serviço ou unidade onde trabalhe.

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Porquê autonomizar as competências dos enfermeiros especialistas?

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

As competências dos enfermeiros especialistas já estão em grande parte legisladas de forma autónoma. Importa assegurar que a distribuição de tarefas entre profissionais de saúde parta dessa autonomização, numa lógica de vantagem comparativa e ganhos de saúde e de eficiência para os utentes.

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"

Porquê estabelecer uma distribuição de tarefas clara nos estabelecimentos de saúde?

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Os estabelecimentos de saúde devem procurar prestar os melhores serviços de saúde aos seus utentes, numa lógica de eficiência e de satisfação efetiva das necessidades dos utentes, com qualidade e segurança.

","position":52},{"html":"\n","position":53},{"html":"

Para o efeito, devem dispor de equipas multifacetadas de profissionais de saúde, incluindo médicos e enfermeiros, e rentabilizar adequadamente as competências e os conhecimentos desses profissionais de saúde.

","position":54},{"html":"\n","position":55},{"html":"

Para o efeito, as equipas devem ser estruturadas com objetivos claros, e as tarefas de cada membro da equipa devem também ser claras, bem como complementares, permitindo maximizar o valor acrescentado por cada membro da equipa, numa lógica de vantagem comparativa.

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Deve, no entanto, ser assegurado um certo grau de sobreposição de funções, por questões de mitigação de risco, quando se considere relevante, de acordo com as necessidades efetivas dos utentes, das unidades de saúde e do sistema.

","position":58},{"html":"\n","position":59},{"html":"

Embora possa existir um certo grau de sobreposição de competências para mitigação de risco, esta não pode ultrapassar certos limites, que gerem duplicação excessiva de funções e desperdício de recursos.

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De que forma esta proposta liberta os médicos para o diagnóstico e tratamento diferencial?

","position":62},{"html":"\n","position":63},{"html":"

Ao atribuir aos enfermeiros especialistas funções que médicos atualmente exercem, os médicos ficam libertos para as atividades que os enfermeiros não podem realizar, tendo assim mais tempo para a prática clínica diferenciada, que não deve competir ao enfermeiro, mesmo que especialista.

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Evita-se assim, também, sobreposições de competências atualmente existentes, que geram ineficiências.

","position":66},{"html":"\n","position":67},{"html":"

Poderiam dar alguns exemplos hipotéticos da relevância desta proposta?

","position":68},{"html":"\n","position":69},{"html":"","position":70},{"html":"\n","position":71}],"position":12,"title":"PELA VALORIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS ESPECIALIZADOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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Celeridade na decisão final do membro do Governo que tutela a área da saúde nas comparticipações e, consequentemente, na entrada efetiva no mercado de medicamentos e de dispositivos médicos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Impor um prazo de 15 dias para decisão sobre o pedido de comparticipação de medicamentos e dispositivos médicos, que poderá ser aumentado para 30 dias, mediante fundamentação de motivos, em casos de especial complexidade. Proceder neste sentido à alteração legislativa do Decreto-Lei n.º 97/2015 de 1 de Junho (artigo 16.º: medicamentos; artigo 23.º dispositivos médicos).

    \n
  2. \n
  3. Prever a divulgação pública das decisões sobre comparticipação de medicamentos e dispositivos médicos, incluindo a respetiva fundamentação.

    \n
  4. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A comparticipação pública de medicamentos e dispositivos médicos é muito importante para assegurar a sua acessibilidade de acordo com a necessidade efetiva da população, permitindo ganhos de saúde e aumentos de qualidade de vida decorrentes desse acesso.

    \n
  2. \n
  3. Ela é particularmente relevante no caso de doente crónicos, que verão a sua qualidade de vida diminuir drasticamente sem acesso aos medicamentos e dispositivos de que necessitem para mitigar a sua doença.

    \n
  4. \n
  5. As decisões sobre comparticipações têm ainda impacto na própria indústria farmacêutica e de produção de equipamentos de saúde. As decisões de comparticipação enviam sinais relevantes para estas empresas, do ponto de vista da sua estratégia empresarial.

    \n
  6. \n
  7. As comparticipações são também relevantes para promover o desenvolvimento de certos tipos de medicamentos e dispositivos que, sem a comparticipação, não teriam disseminação suficiente para serem rentáveis, mas que são necessários para dar resposta a necessidades de saúde da população.

    \n
  8. \n
  9. Estes sinais são particularmente relevantes do ponto de vista do desenvolvimento de medicamentos e dispositivos médicos inovadores, com requerem um investimento particularmente avultado por parte das empresas, mas que poderão trazer grandes ganhos de saúde, de qualidade de vida e de eficácia e eficiência do ponto de vista do funcionamento do setor da saúde.

    \n
  10. \n
  11. Por outro lado, é necessária transparência e celeridade nestas decisões, para assegurar que as mesmas são efetivamente tomadas com base nos critérios objetivos definidos por lei, e para gerar certeza e promover a rapidez da entrada no mercado destes medicamentos e equipamentos.

    \n
  12. \n
  13. Os prazos de avaliação prévia para a comparticipação e, quando previsto, para a celebração de contracto comparticipação, estão previstos na legislação em vigor. Mas não se encontra previsto qualquer prazo para a decisão final do membro do Governo que tutela a área da saúde, o que tem gerado tempos de espera muito longos, incompatíveis com a certeza e a celeridade da entrada dos medicamentos e dos dispositivos no mercado.

    \n
  14. \n
  15. Esta situação gera problemas para todos os medicamentos e dispositivos médicos, mas principalmente para os inovadores, em que os sucessivos atrasos nas decisões de comparticipação podem inclusivamente diminuir os incentivos ao seu desenvolvimento, e em todo o caso sempre atrasarão a sua colocação efetiva no mercado, com as perdas de saúde daí decorrentes.

    \n
  16. \n
  17. Importa, portanto, estabelecer prazos efetivos de decisão sobre estas matérias, para promover que as decisões surjam em tempo útil e que haja previsibilidade sobre o tempo que deverá decorrer para a decisão ser tomada.

    \n
  18. \n
  19. De forma a promover a transparência e permitir maior escrutínio sobre as mesmas, importa que estas sejam divulgadas publicamente, incluindo a respetiva fundamentação.

    \n
  20. \n
  21. Esta divulgação pública permitirá fomentar debate público, profissional e académico sobre estas matérias, bem como sinalizar à indústria quais os pedidos que têm sido atendidos e quais não têm sido, e porquê, o que relevará do ponto de vista da sua estratégia empresarial. Também estes efeitos poderão ser objeto de escrutínio e estudo, havendo divulgação pública.

    \n
  22. \n
  23. Este escrutínio, debate e avaliação pública será importante para poder avaliar adequadamente os efeitos práticos das decisões de comparticipação, de um ponto de vista agregado; como a lei se encontra, efetivamente, a ser aplicada, e como os seus pressupostos se habilitam a ser interpretados; eventuais necessidades de melhoria ao previsto na lei sobre participações.

    \n
  24. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Não é possível prever a implicação orçamental anual desta proposta, decorrente das múltiplas possíveis entradas de novos produtos. Contudo, é de prever um incremento da despesa fruto destes medicamentos e dispositivos médicos inovadores, geralmente, terem um valor elevado.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Por que motivo esta questão é relevante?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

As comparticipações são essenciais para assegurar o acesso disseminado e efetivo a medicamentos e equipamentos médicos necessários para dar resposta às necessidades de saúde da população, mitigando o risco de falta de acesso por falta de condições financeiras e económicas.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Por outro lado, i acesso ao mercado de produtos inovadores é essencial para permitir melhorias contínuas na prestação de cuidados de saúde. Os produtos inovadores dão resposta, muitas vezes mais eficiente, a problemas ainda sem resposta ou em que a resposta existente é pouco satisfatória. As comparticipações de medicamentos e equipamentos inovadores pode fazer a diferença no seu desenvolvimento e na sua disseminação efetiva.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Não se vai retirar capacidade de resposta ao governo?

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

A presente proposta não retira a ação governativa. Apenas se introduzem prazos para a tomada de decisão, de forma a discipliná-la. O incumprimento do prazo de decisão gera responsabilidade pelos danos causados pelo atraso à entidade que pediu a comparticipação.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Qual a relevância de publicar as decisões?

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

A publicação destas decisões aumenta a capacidade de escrutínio e debate sobre as mesmas, permite à indústria tomar decisões com base nas decisões passadas de comparticipação e dos seus fundamentos, e potencia o estudo dos efeitos das decisões de comparticipação tomada, bem como dos fundamentos tipicamente utilizados.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Porque não promover um sistema de consultas públicas sobre esta matéria?

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Os medicamentos e os dispositivos médicos já passaram por um processo de avaliação rigoroso sobre a sua eficácia e sobre os seus efeitos adversos, tendo sido aferida de forma objetivo e cientificamente válida de que forma potenciarão ganhos de saúde e qualidade de vida.

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

A decisão a tomar, no contexto da comparticipação, será sobre a alocação de recursos públicos para promover que estes medicamentos e equipamentos cheguem efetivamente a quem deles necessita, atendendo aos recursos disponíveis e aos ganhos de saúde e de qualidade de vida expectáveis.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Neste contexto, a celeridade é importante, para introduzir maior certeza sobre as decisões. Uma consulta pública adequada sobre uma matéria desta complexidade seria incompatível com esta necessidade de existirem decisões céleres.

","position":40},{"html":"\n","position":41},{"html":"

No entanto, propõe-se a divulgação pública das decisões, o que permitirá debate e escrutínio sobre as mesmas, com provável impacto em decisões futuras ou na reavaliação de decisões passadas.

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"

Esta proposta não terá custos elevados?

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Esta proposta visa conferir certeza, celeridade e transparência às decisões de comparticipação, mas não se propõe alterar os critérios subjacentes ou a dotação orçamental disponível para este efeito.

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

Os custos acrescidos relativos à publicação das decisões deverão ser pouco significativos, atendendo aos benefícios trazidos pelo maior nível de transparência.

","position":48},{"html":"\n","position":49}],"position":13,"title":"CELERIDADE NAS DECISÕES SOBRE A COMPARTICIPAÇÃO PÚBLICA EM NOVOS MEDICAMENTOS E DISPOSITIVOS MÉDICOS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Desburocratizar os processos de registo e licenciamento de equipamentos emissores de radiação ionizante, dentro do admitido pela diretiva europeia sobre esta matéria, e sem colocar em causa a segurança e a saúde públicas.

    \n
  2. \n
  3. Diminuir a capitação de referência para aquisição de equipamentos de PET.

    \n
  4. \n
  5. Alargar os prazos para adaptação ao novo quadro normativo, evitando a sobrecarga de trabalho das empresas prestadoras de serviços nesta área e dos físicos médicos existentes.

    \n
  6. \n
  7. Recrutar novos físicos médicos, por concurso internacional, e potenciar a formação de físicos médicos.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Os equipamentos de tomografia de emissão de positrões (PET) são equipamentos médicos que adquirem imagens tridimensionais, permitindo a avaliação do funcionamento do corpo humano. A utilização de PET em Portugal tem registado crescimento, mas é ainda muito inferior àquela que se verifica em muitos países europeus.

    \n
  2. \n
  3. Embora o investimento inicial neste tipo de equipamentos seja elevado, permitem um ganho apreciável quer do ponto de vista de ganhos de saúde, quer do ponto de vista financeiro.

    \n
  4. \n
  5. Os exames de PET são úteis na análise de várias patologias, em particular na área oncológica, e a sua utilização, entre outros benefícios, permite diagnósticos mais precoces e a avaliação mais rápida da resposta a terapêuticas, que, frequentemente, têm efeitos secundários relevantes e custos elevados. Podem também ser utilizados para investigação, por exemplo em matérias relacionadas com a saúde mental.

    \n
  6. \n
  7. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 61/95, de 28 de junho, define que um conjunto de equipamentos médicos terão instalação sujeita a autorização do Ministério da Saúde, bem como a capitação para a instalação de cada um deles.

    \n
  8. \n
  9. Em alguns casos, a capitação definida é manifestamente elevada, levando a que existam poucos equipamentos no país, o que coloca em causa o acesso adequado aos mesmos. Exemplo paradigmático é a capitação de 1.000.000 de habitantes para cada equipamento de PET, que coloca em causa o acesso a este equipamento, com custos de oportunidade relevantes do ponto de vista da saúde (dados os ganhos de saúde perdidos) e do ponto de vista financeiro (dado o aumento de custos em outras áreas, gerado pela falta destes equipamentos);

    \n
  10. \n
  11. Assim, seria importante promover a aquisição de mais equipamentos de PET e assegurar que os profissionais de saúde que os utilizam dispõem da formação necessária para o efeito.

    \n
  12. \n
  13. O Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro, transpõe para a legislação nacional a Diretiva n.º 2013/59/EURATOM do Conselho Europeu, que determina a obrigatoriedade de registo ou concessão de licença para práticas que promovem a exposição de pessoas a radiação;

    \n
  14. \n
  15. Nas exigências aplicáveis aos titulares de equipamentos emissores de radiações ionizantes, o Decreto-Lei foi muito além da Diretiva que se pretendeu transpor. Criou uma teia burocrática com a qual muitos prestadores não têm condições para lidar especialmente se atentarmos à dimensão de grande parte das empresas detentoras de clínicas como por exemplo clínicas dentárias e veterinárias em Portugal;

    \n
  16. \n
  17. Acresce que o licenciamento e verificação periódica dos equipamentos tem de ser certificada por um físico médico. Existem poucos físicos médicos no país, em número muito insuficiente para dar resposta ao elevado número de solicitações do mercado.

    \n
  18. \n
  19. Esta situação leva a que muitas empresas não consigam efetuar os seus processos de licenciamento ou se deparem com custos muito elevados, impossíveis de suportar por empresas de pequena dimensão.

    \n
  20. \n
  21. Assim, importa apostar na formação de físicos médicos, para aumentar o seu número no médio e longo prazo, e recrutar mais físicos médicos, inclusive internacionalmente, no sentido de dar resposta tempestiva às necessidades atuais de validação dos equipamentos.

    \n
  22. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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As alterações propostas não diminuem a segurança no uso da radiação ionizante?

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Não. As entidades continuarão a estar obrigadas a cumprir os requisitos de segurança aplicáveis e sujeitas a fiscalização.

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O que se pretende é aumentar o número de equipamentos disponíveis, no caso daqueles que estão sujeitos a autorização do Ministério da Saúde, consoante a capitação definida, e facilitar os processos de licenciamento excessivamente burocráticos que têm dificultado o cumprimento das normas por parte de pequenas empresas, sem que com isso haja ganhos de segurança.

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":14,"title":"SIMPLIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOLOGIA MÉDICA"}],"position":14,"title":"12. SAÚDE"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE UMA REFORMA DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL, QUE PASSA POR MUDAR O FINANCIAMENTO DO ESTADO PARA O FINANCIAMENTO DO ALUNO, O QUE PERMITIRÁ ÀS FAMÍLIAS PODEREM MATRICULAR OS SEUS FILHOS NAS ESCOLAS QUE QUISEREM, SEJAM PÚBLICAS, PRIVADAS OU SOCIAIS, SABENDO QUE SÃO IGUALMENTE COMPARTICIPADAS PELO ESTADO.

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DAR AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E PEDAGÓGICA ÀS ESCOLAS PÚBLICAS

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ACESSO UNIVERSAL A ESCOLAS DE QUALIDADE E LIBERDADE DE ESCOLHA DA ESCOLA

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REFORMA DO SISTEMA DE CONTRATAÇÃO DE DOCENTES NAS ESCOLAS PÚBLICAS

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COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE E PROMOÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGENS

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GARANTIR O ACESSO UNIVERSAL A CRECHES E EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, COM IMPLEMENTAÇÃO DE NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO

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REFORMULAÇÃO DO GOVERNO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (IES)

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ALTERAÇÃO DA FORMA DE ADMISSÃO DE ESTUDANTES PROVENIENTES DO ENSINO SECUNDÁRIO NO 1.º CICLO DO ENSINO SUPERIOR

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DEFESA DO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA MATERNA PARA PORTUGUESES E LUSODESCENDENTES RESIDENTES FORA DE PORTUGAL

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ELIMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO PRÉVIO PELA TUTELA, DE ENTIDADES PRIVADAS DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL (SCTN) COMO BENEFICIÁRIOS DE MECENATO CIENTÍFICO

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PROMOÇÃO DE UMA CULTURA DE DADOS, AVALIAÇÃO E DESEMPENHO NO SETOR DA EDUCAÇÃO

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PROMOÇÃO DE UM ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DE EXCELÊNCIA

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Aumentar a efetiva autonomia administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas. Tal exige:

    \n\n
  2. \n
  3. Reformular o papel do Estado nas seguintes vertentes:

    \n\n
  4. \n
  5. Promover um acordo político sobre Educação entre os principais partidos políticos com assento no Parlamento com linhas gerais que caracterizarão as principais políticas educativas e promover uma cultura de dados, partilha de informação e procura de melhores práticas.

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. É fundamental formar pessoas intelectualmente autónomas, em sentido lato, e com elevado nível de literacia.

    \n
  2. \n
  3. A Educação contribui para o desenvolvimento do país, quer porque pessoas detentoras de conhecimento reduzido estarão sempre em posição mais frágil em qualquer sociedade, quer porque com maior conhecimento terão maior capacidade de geração de valor acrescentado.

    \n
  4. \n
  5. A Educação é um fator determinante para a criação de riqueza no país e para assegurar vidas com mais oportunidades e com escolhas mais conscientes.

    \n
  6. \n
  7. Através de aprendizagem, é essencial adquirir ferramentas de natureza técnica, mas também psicológica e social.

    \n
  8. \n
  9. As ferramentas técnicas importam diretamente para o exercício de uma atividade profissional que envolva ciências, humanidades, artes, ofícios, desporto, indústria ou serviços; porém, elas não bastam, sendo igualmente essenciais ferramentas de natureza psicológica e social.

    \n
  10. \n
  11. Também a forma de aprendizagem potencia a criação de valor, em especial se tiver como orientação sistemática à resolução de problemas.

    \n
  12. \n
  13. O foco de Educação deve ser colocado na aprendizagem da pessoa, e a aprendizagem tem de visar a autonomia intelectual, incluindo nela conhecimentos, competências, linguagem e atitudes.

    \n
  14. \n
  15. É fundamental que as escolas públicas tenham autonomia administrativa, financeira e pedagógica para ter a liberdade necessária para conceber e executar projetos educativos bem como métodos e processos pedagógicos centrados nos alunos, específicos ao contexto das condições socioeconómicas que caracterizam o meio onde a escola se insere.

    \n
  16. \n
  17. Uma escola com autonomia e capacidade de implementação é sempre mais eficaz a garantir uma correta aprendizagem por parte dos seus alunos. Consegue identificar oportunidades e necessidades específicas de melhoria, e agir em conformidade, como um nível de agilidade e celeridade que uma burocracia central pura e simplesmente não consegue atingir.

    \n
  18. \n
  19. A excessiva e crescente centralização por parte do Ministério da Educação:

    \n\n
  20. \n
  21. Esta situação:

    \n\n
  22. \n
  23. Autonomizar escolas significa:

    \n\n
  24. \n
  25. Para autonomizar as escolas, é necessário reformular o papel do Estado. Este deve constituir-se como parceiro das escolas no cumprimento da sua missão.

    \n
  26. \n
  27. Enquanto “gestor do dinheiro” que vai financiar, em todo ou em parte, a aprendizagem dos alunos, o Ministério da Educação deve assegurar o financiamento e correto funcionamento dos projetos educativos que as escolas públicas proponham e que tenham sido aprovados. Tal significa garantir as condições técnicas, logísticas e de apoio à gestão que sejam necessárias para a sua execução, acompanhamento, avaliação e ajustamento.

    \n
  28. \n
  29. É igualmente essencial eliminar o papel centralizador e hiper-interventivo do Ministério. O Ministério deve passar a desempenhar o papel de parceiro no desenvolvimento da missão das escolas, reduzindo a sua intervenção ao seguinte:

    \n\n
  30. \n
  31. Esta reformulação do papel do Estado implica alterações importantes na sua organização e funcionamento: é essencial simplificar, descentralizar, despolitizar e profissionalizar a estrutura e o funcionamento do Ministério da Educação, para garantir maior racionalidade, operacionalidade e estabilidade às políticas educativas e aos processos de aprendizagem.

    \n
  32. \n
  33. O Ministério tem de ter uma atuação altamente qualificada e motivada, descentralizada e isolada da influência de ciclos eleitorais e de ideologias pedagógicas em voga, e sem nomeações políticas avulsas que tenham um efeito pernicioso na racionalidade, qualidade e eficácia do sistema educativo.

    \n
  34. \n
  35. É fundamental profissionalizar a gestão das escolas públicas, promovendo a disseminação de boas práticas e a aprendizagem com as melhores práticas internacionais, de forma que a gestão traga elevado valor acrescentado para a organização das escolas.

    \n
  36. \n
  37. Para que Educação seja eficaz no que respeita à aprendizagem dos alunos, as escolas públicas têm de estar equipadas de forma adequada:

    \n
  38. \n
  39. É necessário garantir a efetiva modernização tecnológica das escolas públicas. Os planos de propaganda apresentados pelo Governo nos últimos anos são levados pelo vento e traduzem-se apenas em promessas por cumprir. É essencial existir intervenção séria quanto a esta questão, destacando-se o seguinte:

    \n\n
  40. \n
  41. A escola terá igualmente de dispor de laboratórios de apoio às várias matérias lecionadas, como Física, Química, Biologia, Artes, Música, Oficinas, IT e outras, apoiando-os com equipamento apropriado e técnicos de apoio que cubram as várias áreas disciplinares do curriculum.

    \n
  42. \n
  43. Desta forma, os alunos poderão realizar projetos e adquirir experiência através da utilização de equipamentos e materiais, interpretando e aprendendo com os resultados obtidos e a sua discussão.

    \n
  44. \n
  45. A disponibilidade destes meios é essencial para uma aprendizagem eficaz, e as escolas não os têm, frequentemente por falta de condições. É necessário assegurar as dotações adequadas, mediante financiamento adequado, devendo também ser assegurada a possibilidade de contributos por via do mecenato educativo.

    \n
  46. \n
  47. É fundamental garantir condições adequadas de trabalho para os professores e para os profissionais não-docentes. Sem essas condições, a sua prestação e a sua capacidade de resposta serão inferiores, gerando desmotivação.

    \n
  48. \n
  49. O sistema de ensino deve estar organizado de forma a corrigir a influência de condições socioeconómicas desfavoráveis no progresso de vida das pessoas, através da escolaridade obrigatória, sendo garantida uma rede pública adequada, e garantia de universalidade em creches e pré-escolar.

    \n
  50. \n
  51. A política de educação tem de procurar corrigir, de forma eficaz e eficiente, as dificuldades sentidas pelos alunos e pelas famílias, nomeadamente as de alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos. De outra forma, verá diminuída a sua eficácia, quer a nível da aprendizagem, quer do abandono escolar precoce.

    \n
  52. \n
  53. Colmatar estas dificuldades constitui responsabilidade primária da sociedade, que deve procurar minorar o impacto das condições iniciais dos jovens no seu desenvolvimento, gerando verdadeira igualdade de oportunidades.

    \n
  54. \n
  55. Há que relembrar que Portugal está acima da média da União Europeia (UE) nos indicadores de taxa de risco de pobreza e exclusão social, taxa de risco de pobreza e taxa de privação material, sendo as crianças uma população especialmente vulnerável. Os estudos da OCDE também demostram o mau desempenho do elevador social em Portugal.

    \n
  56. \n
  57. A escola tem de potenciar o elevador social. Quando a escola falha, o elevado social encrava, prejudicando em particular os alunos de origens mais humildes e circunstâncias mais difíceis do ponto de vista socioeconómico.

    \n
  58. \n
  59. Algumas das fragilidades que ocorrem são devidas a condições socioeconómicas degradadas à entrada na escola, que têm impacto na saúde física e mental das crianças e dos jovens:

    \n\n
  60. \n
  61. Defende-se que cada escola pública – ou agrupamento escolar – forneça pequeno-almoço, almoço e lanche diários, com elevado valor nutritivo, assim como serviços de apoio de enfermagem, medicina e psicologia. Estes serviços devem ser assegurados por pessoal habilitado a fazer o acompanhamento dos alunos e a detetar condições que exijam ou mereçam encaminhamento para serviços externos.

    \n
  62. \n
  63. Em todos estes processos de acompanhamento dos alunos, as escolas deverão estar em contacto estreito com as famílias.

    \n
  64. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Considerando o peso da máquina burocrática do atual Ministério da Educação, até que ponto são viáveis reformas significativas do sistema educativo?

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Há muitos anos que é conhecida a necessidade de reformar o Ministério da Educação, assegurando no seu serviço os melhores profissionais, despolitizando-o e e promovendo uma atuação descentralizada.

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O Ministério deve passar a atuar, sobretudo, nestes eixos:

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No meio, deve atuar como parceiro na execução dos projetos educativos das escolas, assegurando acompanhamento das ações previstas e avaliando o seu funcionamento com eficácia.

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É de prever que o que se propõe possa conduzir a uma redução de custos na área de Educação, ou, no mínimo, a uma alocação mais racional de recursos e agilização de processos.

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A equipa dirigente do Ministério tem de ser capaz de definir e executar novos modelos, como o que se propõe. É urgente diminuir o número de burocratas e a carga burocrática absurda atualmente exigida a escolas e a professores.

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Precisamos de menos burocracia e mais Educação.

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O futuro assim o exige.

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Recentemente, o Estado publicou leis que governam a transferência de responsabilidades para as autarquias. Não está já integralmente prevista a descentralização em matérias de Educação?

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Não. A legislação publicada é parca e traduz uma visão centralista sem descentralização suficiente.

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Muitos municípios não aceitaram as competências previstas na legislação em causa, que prevê que as autarquias passem a executar tarefas para o Estado, mantendo o Estado poder real sobre as decisões mais importantes e controlo dos meios financeiros.

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A Iniciativa Liberal propõe um modelo diferente, em que responsabilidades, autoridades e meios financeiros são transferidos para as escolas, para que elas executem os seus projetos educativos com eficácia, enquanto as responsabilidades complementares são transferidas para as autarquias.

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Em paralelo, a Iniciativa Liberal exige que o Estado central demonstre que os serviços transferidos deixaram de existir na sua estrutura original, conduzindo a uma diminuição real e verificável do peso do Estado central na sociedade e a uma racionalização do seu funcionamento.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Estabelecer um regime de cheque-ensino, em que as pessoas podem escolher a escola, e o Estado paga às escolas de acordo com os alunos que as frequentem. Neste modelo, a escola pública coexiste com escolas privadas e sociais que queiram aderir ao sistema, e todas passam a estar acessíveis a todos os alunos, porque todos os alunos são financiados por igual. Neste contexto, será importante assegurar o seguinte:

    \n\n
  2. \n
  3. No contexto dos contratos de desenvolvimento e simples, a Iniciativa Liberal propõe:

    \n\n
  4. \n
  5. Relativamente aos contratos de associação:

    \n\n
  6. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Educação e a literacia são essenciais à democracia liberal. Trazem ganhos elevados para os indivíduos e para a sociedade como um todo.

    \n
  2. \n
  3. A Educação é essencial para formar indivíduos livres e para promover a igualdade de oportunidades.

    \n
  4. \n
  5. Importa assegurar que todos, sem exceção, têm acesso a ensino de qualidade. A exclusão escolar é geradora de exclusão social, reprime a liberdade das pessoas e impede o elevador social de funcionar.

    \n
  6. \n
  7. Sociedades mais instruídas são sociedades mais livres, mais produtivas, e com maior potencialmente de crescimento e desenvolvimento social e económico.

    \n
  8. \n
  9. A Educação tem de tem de se basear num ensino exigente, com currículos ajustados às necessidades da sociedade e à realização pessoal, e apresentar um projeto pedagógico consistente, de acordo com as orientações estabelecidas pelo Estado, e ajustado às necessidades locais e das famílias.

    \n
  10. \n
  11. É preciso combater que o contexto socioeconómico dos encarregados de educação seja o indicador determinante no sucesso futuro das pessoas. A escola não pode limitar-se a reproduzir, ou mesmo potenciar, à saída, as diferenças socioeconómicas dos alunos.

    \n
  12. \n
  13. Deve ser combatida a segregação, sendo, ao invés, promovida a inclusão. É necessário que uma escola que seja capaz de dar resposta às necessidades específicas de cada aluno. A escola deve servir para juntar as pessoas, não para as separar; deve ser um instrumento de combate à segregação social, não algo que a potencie.

    \n
  14. \n
  15. Assim, deve existir uma rede escolar que chegue a todos os alunos, assegurando ensino de qualidade. As escolas devem ser autónomas, de modo a poderem ajustar os seus programas às necessidades locais, e contratar o seu corpo docente, e deve existir uma garantia de qualidade elevada nacional, abaixo da qual as escolas não podem cair.

    \n
  16. \n
  17. É importante que exista uma oferta educativa diferenciada, de cariz técnico-profissional e cientifico-humanístico, em paridade de circunstâncias, que permita ajustar adequadamente os interesses e as preferências individuais com as necessidades sociais e económicas.

    \n
  18. \n
  19. O sector do ensino é complexo, atendendo ao seguinte:

    \n\n
  20. \n
  21. De forma a assegurar acesso universal ao ensino, o Estado deve assumir diversos papéis:

    \n\n
  22. \n
  23. O setor privado e o setor social têm também um papel a desempenhar no setor do ensino. Por um lado, podem existir escolas privadas e sociais, sem financiamento público, apenas com financiamento privado. Por outro lado, devem poder também existir escolas privadas e sociais que recebam financiamento público, na medida em que estas cumpram objetivos e requisitos de qualidade.

    \n
  24. \n
  25. O Estado deve promover a existência de liberdade de escolha no ensino e modelos de prestação concorrenciais de forma a colocar o aluno e as famílias no centro da ação educativa e gerar mecanismos de a correção constante e virtuosa de algumas más práticas educativas.

    \n
  26. \n
  27. Em Portugal existem diversos modelos que permitem assegurar o financiamento da prestação nas escolas:

    \n\n
  28. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Estes contratos têm permitido dezenas de milhares de alunos oriundos de famílias com menos posses aceder a escolas da sua preferência, beneficiando do financiamento público como uma bolsa se tratasse.

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Financiamento por contratos de associação. Este modelo permite o acesso a escolas privadas e sociais através de financiamento público direto. Neste caso a escola não cobra propinas (nem pode cobrar) e tem de se guiar pelo currículo e pelas metas definidas pelo Estado.

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O Governo do PS, apoiado pela Geringonça, dedicou particular desprezo às escolas com contratos de associação, promovendo a sua extinção, sem se importar com os resultados, ou com a opinião de alunos, famílias e, em geral, das populações servidas por esses colégios, ou a diminuição de custos (mantendo ou elevando a qualidade).

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Os contratos de associação permitiram ao Estado, durante anos, assegurar o acesso à educação da preferência dos alunos e das suas famílias, sem se ponderar se esta situação iria verdadeiramente beneficiar a qualidade das aprendizagens (que é, no fim de contas, o que realmente interessa no contexto da Educação).

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Na prática estes contratos de associação traduziram-se por

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    \n
  1. Apesar de já existirem mecanismos incipientes de bolsas ou de escolas autónomas, é possível ir mais longe, além dos contratos de desenvolvimento e simples, ou até que dos contratos de associação.

    \n
  2. \n
  3. É possível estabelecer um regime de liberdade de escolha, tendo em conta as melhores práticas internacionais, identificadas pela OCDE, que permita, por um lado, assegurar liberdade de escolha das escolas aos alunos e às famílias e, por outro, salvaguardar adequadamente preocupações relacionadas com a equidade de acesso e com a segregação social.

    \n
  4. \n
  5. Neste contexto, pode ser estabelecido um regime de cheque-ensino e de concorrência entre escolas públicas, privadas e sociais, tendo em conta as melhores práticas internacionais, com destaque para as identificadas pela OCDE (School Choice and School Vouchers: An OECD Perspective, OCDE, 2017).

    \n
  6. \n
  7. O sistema português atual já garante liberdade de escolha para quem tem recursos e pode adquirir casa em zonas mais favorecidas. Quem não tem recursos, não tem esse grau escolha. Sob um manto de igualdade, o sistema atual reproduz as desigualdades pré-existentes. Importa corrigir esta situação, expandindo o grau de escolha de todos, independentemente do seu estatuto socioeconómico, garantindo ao mesmo tempo acesso universal a escolas de qualidade.

    \n
  8. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

O Estado não deve financiar escolas privadas!

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Pois não. O Estado deve financiar o aluno, a educação do aluno. Se o aluno frequenta uma escola pública, o financiamento do aluno deve aproveitar à escola pública. Se escolhe outra alternativa, privada ou social, o financiamento do aluno deve aproveitar ao estabelecimento escolhido.

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Entregar dinheiro público ao setor privado e ao setor social é retirá-lo do setor público. Não devíamos estar a apostar nas escolas públicas?

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O Estado deve promover que o acesso universal a ensino de qualidade, que pode ser prestado por escolas públicas, privadas ou do setor social.

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O Estado deve promover a qualidade da sua própria rede de escolas públicas, mas não deve excluir dessa rede, de forma arbitrária, escolas privadas ou do setor social que cumpram os objetivos de interesse públicos estabelecidos pelo Estado.

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Cumpre referir que recentemente o Ministério Educação indicou, à Lusa, que, desde 2015, a despesa por aluno aumentou 30%. No entanto, despesa fixada para pagar a docentes e funcionários da escola pública continua a não ser suficiente, já que cada aluno custa 6.200 euros por ano.

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Mas este modelo não beneficia os alunos de contextos familiares mais abastados?

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Este modelo garante que todos os alunos são tratados por igual pelo Estado. E garante que as famílias menos privilegiadas possam continuar a inscrever os seus filhos nas escolas públicas da área de residência, tal como acontece hoje em dia, se assim o quiserem. Mas poderão passar a inscrevê-los em qualquer outra escola do país, sabendo que o Estado comparticipará a educação dos seus filhos por igual.

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Mas este modelo não resulta em escolas para ricos e escolas para pobres?

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Escolas para ricos e escolas para pobres é o que existe hoje em dia. Os alunos do interior, dos subúrbios, de comunidades marginalizadas, têm de frequentar escolas públicas subfinanciadas e proibidas de inovar; enquanto os alunos de meios urbanos abastados têm escolha entre escolas públicas de prestígio, ou escolas privadas. Este modelo liberta as escolas de meios pouco privilegiados de decisões efetuadas centralizadamente, garante que têm o financiamento e autonomia para prestarem um melhor serviço à sua comunidade, com a comunidade.

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Quais os benefícios, do ponto de vista dos alunos, de se apostar no setor público, no setor privado e no setor social?

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"

Os alunos e famílias beneficiam de uma maior variedade de oferta, podendo procurar escolas que melhor se coadunem com as suas características, interesses e preferências específicas.

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Quais os benefícios para a sociedade de haver uma aposta no setor público, no setor privado e no setor social?

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A sociedade beneficia de alunos potencialmente mais motivados, por projetos pedagógicos mais adequados ao seu perfil específico.

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Qualquer organização, mesmo as mais uteis para a sociedade, comete erros e tem falhas.

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A Iniciativa Liberal considera que a liberdade de escolha beneficia quem escolhe, mas também a sociedade como um todo, dado que promove o afastamento das más práticas e o desenvolvimento e disseminação das boas.

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Qual a relevância de ser o Estado a definir uma estratégia de educação, os currículos e metas de ensino?

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O Estado tem de assegurar que todos têm acesso a um nível adequado de conhecimentos, competências e experiências durante o seu percurso escolar para potenciar a sua liberdade individual e a igualdade de oportunidades.

","position":62},{"html":"\n","position":63},{"html":"

Para o efeito, impõe-se que o Estado organize o sistema público de ensino (incluindo escolas públicas e escolas privadas e sociais aderentes) em torno de uma estratégia clara e transparente, currículos desafiantes, mas adequados ao nível de desenvolvimento do estudante, e metas de aprendizagem claras e auditáveis.

","position":64},{"html":"\n","position":65},{"html":"

Qual a importância dos contratos de desenvolvimento e dos contratos simples?

","position":66},{"html":"\n","position":67},{"html":"

Os contratos de desenvolvimento e os contratos simples permitem que alunos tenham acesso a escolas privadas de qualidade às quais, de outra forma, não conseguiriam ter acesso, potenciando desta forma o seu desenvolvimento individual.

","position":68},{"html":"\n","position":69},{"html":"

Qual a importância dos contratos de associação?

","position":70},{"html":"\n","position":71},{"html":"

Os contratos de associação permitem ao Estado assegurar que existem escolas de qualidade em todo o país, numa lógica de proximidade, aproveitando o setor privado e social.

","position":72},{"html":"\n","position":73},{"html":"

As escolas com contratos de associação não podem recusar alunos e funcionam de acordo com as metas e orientações estabelecidas pelo Estado, tendencialmente com menos custos para o Estado que as escolas públicas.

","position":74},{"html":"\n","position":75},{"html":"

Qual a importância da liberdade de escolha no ensino público? Como assegurar que a liberdade de escolha é efetiva?

","position":76},{"html":"\n","position":77},{"html":"

A liberdade de escolha no ensino permite à rede pública aproveitar projetos pedagógicos desenvolvidos no setor privado e no setor social, aumentando a oferta educativa presente na rede. Assim, os indivíduos, mesmo os com menos posses, terão a possibilidade aceder a esses projetos educativos.

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Permite ao Estado potenciar a existência de escolas de qualidade em quantidade suficiente para servir as necessidades dos alunos.

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De forma a promover a efetividade da liberdade de escolha, importa:

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Qual o impacto da liberdade de escolha nas escolas públicas?

","position":86},{"html":"\n","position":87},{"html":"

As escolas públicas terão de se adaptar, tendo em conta a concorrência das escolas privadas e do setor social da rede pública, criando incentivos à inovação e a melhorias também nas escolas públicas.

","position":88},{"html":"\n","position":89},{"html":"

A política da Iniciativa Liberal promove em simultâneo uma efetiva descentralização de competências e autonomia financeira, administrativa e pedagógica para que possam prosseguir os seus projetos pedagógicos.

","position":90},{"html":"\n","position":91},{"html":"

Por outro lado, este sistema permitirá gerar sinais claros sobre a forma como as escolas são encaradas pelos encarregados de educação e pelos alunos, atendendo às preferências demonstradas aquando da escolha. Esta informação pode e deve ser utilizada para promover melhorias contínuas em todas as escolas, em especial aquelas que apresentem maiores desafios.

","position":92},{"html":"\n","position":93},{"html":"

Como seriam distribuídos os alunos pelas escolas, no regime de cheque-ensino?

","position":94},{"html":"\n","position":95},{"html":"

Os alunos e as famílias ordenam os estabelecimentos de ensino de acordo com a sua preferência.

","position":96},{"html":"\n","position":97},{"html":"

Porém, como a capacidade de cada escola é limitada, o Ministério distribui os alunos através de um algoritmo informático, ao qual cada aluno apresenta o seu processo de candidatura, incluindo, por exemplo, preferências de escola, morada, presença de irmãos, eventuais necessidades especiais (como limitações motoras, cognitivas ou outras), entre outros indicadores.

","position":98},{"html":"\n","position":99},{"html":"

O sistema alocará cada aluno tendo em conta todas as variáveis que intervêm no processo, e cada escola terá de aceitar os alunos que foram colocados pelo sistema, não podendo recusá-los sob qualquer pretexto.

","position":100},{"html":"\n","position":101},{"html":"

Porquê financiar o sistema público através de um regime de cheque-ensino?

","position":102},{"html":"\n","position":103},{"html":"

O financiamento proposto tem a vantagem de premiar as escolas públicas mais escolhidas pelos alunos, o que permitirá ao Estado olhar com cuidado especial para as menos escolhidas, uma vez que estas poderão merecer ou necessitar de uma intervenção específica para melhorar as suas condições de atratividade.

","position":104},{"html":"\n","position":105},{"html":"

Por outro lado, pode ponderar-se estabelecer um ponderador associado aos alunos mais desfavorecidos, que aloque mais fundos associados a esses alunos, de forma a dotar de mais recursos as escolas a quem o sorteio aloque esses alunos.

","position":106},{"html":"\n","position":107},{"html":"

Adicionalmente, introduz um elemento saudável de concorrência entre escolas públicas e privadas e do setor social.

","position":108},{"html":"\n","position":109},{"html":"

Como se deve processar a inclusão de alunos com necessidades especiais?

","position":110},{"html":"\n","position":111},{"html":"

Os alunos com necessidades especiais devem ser enquadrados na escola de uma forma que atenda à gravidade das suas necessidades. Se essas necessidades foram compatíveis com um ritmo normal de aprendizagem – por exemplo, se forem de natureza motora – então os alunos devem ser incluídos em turmas normais.

","position":112},{"html":"\n","position":113},{"html":"

Se, por outro lado, as necessidades especiais não forem compatíveis com um ritmo normal de aprendizagem – por exemplo, se forem de natureza cognitiva ou comportamental – então esses alunos devem ser inscritos em turmas especiais lideradas por professores e outros profissionais devidamente habilitados para lidar com essas limitações.

","position":114},{"html":"\n","position":115},{"html":"

Cada escola deve ter a liberdade de definir as melhores condições de aprendizagem para os seus alunos.

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O ensino vai ser muito mais caro?

","position":118},{"html":"\n","position":119},{"html":"

Não. Cada aluno custa 6.200 euros por ano, segundo contas do Ministério da Educação, que apontam para um aumento da despesa de mais de 30% nos últimos seis anos. \"A despesa por aluno nestes últimos anos tem aumentado muito significativamente\", disse, em entrevista à Lusa, o ministro da Educação, sublinhando que se registou nos últimos seis anos um aumento de \"mais de 30%\".

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Segundo contas feitas pelo gabinete do Ministro da Educação, em 2015 cada aluno representava um custo anual de menos de 4.700 euros, mas este ano o valor médio está \"agora nos 6.200 euros por aluno por ano\".

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Poucas escolas privadas têm este nível de receita ano.

","position":124},{"html":"\n","position":125}],"position":4,"title":"ACESSO UNIVERSAL A ESCOLAS DE QUALIDADE E LIBERDADE DE ESCOLHA DA ESCOLA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Substituição do sistema de alocação centralizado atualmente vigente pelo seguinte sistema:

    \n\n
  2. \n
  3. Substituição dos concursos para contratação temporária ou de substituição por outros, que permitam, também neste caso, considerar aspetos qualitativos, e conferindo flexibilidade e rapidez ao processo de contratação, tendo em conta os interesses dos alunos as especificidades das escolas:

    \n\n
  4. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O universo das escolas públicas em Portugal é muito extenso e heterogéneo. Cada uma delas está inserida em contextos geográficos e socioeconómicos diferentes e, como tal, têm ofertas formativas e projetos educativos diferenciados (embora assentes num tronco comum).

    \n
  2. \n
  3. As escolas já dispõem de autonomia pedagógica para responder aos desafios locais que enfrentam. No entanto, quanto ao recrutamento de docentes, responsáveis, de primeira linha, pela implementação destas estratégias, a participação das escolas é inexistente. E são as escolas que se encontram em melhor posição para identificar os perfis dos docentes mais adequados à sua estratégia pedagógica.

    \n
  4. \n
  5. Os concursos de recrutamento têm âmbito nacional, com base num algoritmo também centralizado a nível nacional, que ignora várias dimensões relevantes para a contratação de um professor:

    \n\n
  6. \n
  7. Como o sistema atual não pondera a qualidade e a natureza da experiência profissional, gera incentivos errados, que promovem um desempenho subótimo dos docentes e torna a profissão de professor pouca atrativa para jovens docentes (PISA 2015).

    \n
  8. \n
  9. Os professores são essenciais para melhorar as experiências e os resultados dos alunos nas nossas escolas (Herdade, 2020), representando a sua intervenção até 30% da variação dos resultados dos alunos (Hattie, 2003; Papay, 2011).

    \n
  10. \n
  11. Estudos que exploram a relação entre a qualidade dos professores e os resultados dos alunos têm gerado resultados muito consistentes, ainda que em contextos e situações diferentes. Em geral, uma unidade de desvio padrão na qualidade de ensino docente de qualidade mais elevada resulta num desvio padrão de 10-20% nos resultados dos alunos (embora muitas vezes seja maior para disciplinas como Matemática do que em disciplinas como a Leitura ou a Escrita) (Burgess, 2019).

    \n
  12. \n
  13. Em média, os professores mais eficazes levam a que os alunos aprendam o mesmo conteúdo quatro vezes mais depressa que os menos eficazes. Desta forma:

    \n\n
  14. \n
  15. A melhoria da qualidade da docência parece beneficiar particularmente os alunos de contextos mais desfavorecidos (Sanders, 1996). No entanto, os melhores professores são menos propensos a trabalhar nestas comunidades (Chetty, 2014).

    \n
  16. \n
  17. Os professores têm três vezes mais impacto nos resultados dos alunos do que qualquer outro fator de nível escolar (Opper, 2019). Para dar a todas as crianças a oportunidade de prosperar, precisamos de melhores professores em todas as escolas e salas de aula.

    \n
  18. \n
  19. O efeito dos professores mais eficazes não se resume aos resultados académicos. Os alunos que tenham acesso a professores mais eficazes são mais propensos a ter vencimentos futuros mais elevados, melhor assiduidade e têm uma maior probabilidade de ir para a universidade e viver vidas mais saudáveis e longas (Heckman, 2006; Koedel 2008).

    \n
  20. \n
  21. A capacidade de um bom professor melhorar o rendimento ao longo da vida dos alunos está demonstrada (Chetty, 2014). Será fundamental no periodo de recuperação educacional e económica pós.pandemia. na verdade, a OCDE estima que os recentes periodos de fecho de escolas custarão ao país cerca de um ano do PIB atual durante o resto do século (Carvalho et al., 2021).

    \n
  22. \n
  23. É essencial ter bons professores em todo o país, em especial nas regiões mais desfavorecidas, motivados por um projeto pedagógico com o qual se identifiquem, e integrados, de forma duradoura, nesse projeto e na comunidade local. Os bons professores fazem a diferença, para os seus alunos e para a comunidade. A profissão de professor é uma profissão de elevado valor acrescentado, devendo ser reconhecida e encarada como tal.

    \n
  24. \n
  25. No entanto, Portugal depara-se com uma grave falta de professores. Este problema é já conhecido há várias décadas (Loura, 2018), num problema para o qual entidades nacionais (CNE, 2018) e internacionais (OECD, 2002) têm alertado sucessivamente.

    \n
  26. \n
  27. Num estudo recente, (DGEEC/C. Nunes et al.) concluiu-se que dos 120.369 docentes em funções em 2018/2019, cerca de 39% deverão aposentar-se até 2030/2031.

    \n
  28. \n
  29. O mesmo estudo analisa a diminuição da população escolar e a sua interceção com a diminuição do número de docentes, concluindo que entre 2021/2022 e 2030/2031 será necessário recrutar 34.508 novos docentes. Corresponde a 29% dos docentes em 2018/2019 numa média de 3.451 novos docentes por ano.

    \n
  30. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

\"Gráficos:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. É necessário alterar o processo utilizado para contratar professores de forma a valorizar as características individuais de cada professor e permitir a devida articulação com as necessidades de cada escola, promovendo um maior nível de valorização e motivação dos professores.

    \n
  2. \n
  3. É também necessário assegurar que, quando um determinado professor não se encontre disponível para dar aulas, a substituição se processe de forma célere, evitando disrupções e minimizando o impacto da falta desse professor. As descontinuidades educativas têm consequências negativas para os alunos, especialmente se particularmente duradouras. É urgente minimizá-las

    \n
  4. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Quais são os argumentos para o sistema de alocação atual ser centralizado?

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São sobretudo dois: facilidade para lidar com escala e ser um sistema mais objetivo, evitando receios de endogamia e favorecimento nos concursos.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

No entanto, o regime previsto não é proporcional, assumindo custos burocráticos elevados, e gerando problemas relevantes aquando da alocação de professores às escolas, incluindo constantes atrasos e incertezas na colocação, e não tem em conta as especificidades das escolas e diversas características relevantes dos professores.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Como ocorre a colocação de professores noutros países?

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Internacionalmente, os sistemas de recrutamento de professores podem ser classificados em três modelos distintos: recrutamento aberto; procedimento concursal; e lista de candidatos.

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Portugal segue o último, e mais rígido de entre os três. Há, por isso, a necessidade de reformar o sistema português, tendo em conta as melhores práticas internacionais.

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Com o novo modelo proposto, o pessoal docente ficará mais alinhado com o projeto pedagógico da escola?

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Sim. Por um lado, pelo contacto prévio entre a escola e o professor, que atualmente não ocorre. Por outro, pelo melhor ajustamento entre as características do docente e as necessidades da escola.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Dois exemplos tornam claras as vantagens do sistema proposto:

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O processo será mais demorado, ocorrendo não longo do ano letivo precedente ao da entrada em funções. Demorar mais tempo é um problema?

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Os concursos servem para responder às necessidades permanentes da escola e vinculam os docentes de forma permanente à escola. Assim, importa investir tempo suficiente para assegurar que todos os candidatos sejam devidamente avaliados para verificar se preenchem os requisitos necessários para preencher a vaga em causa.

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Os concursos para contratação permanente ocorrem também com frequência reduzida, o que também permite que decorram durante mais tempo.

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Esta alteração pode ajudar à contratação de jovens docentes?

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

Sem dúvida. Esta proposta pretende valorizar o mérito de cada um. Portanto, para entrar no quadro, não basta acumular anos de serviço. É necessário ter um historial qualitativo de atividades, projetos e a prática letiva, que também será valorizada pelos júris locais dos concursos.

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A alteração promove uma maior ou menor estabilidade do corpo docente?

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

O modelo aqui proposto promove uma maior adequação e adesão dos docentes ao projeto escolar, fruto da maior probabilidade de alinhamento e compromisso mútuo. Assim, é expectável que exista uma maior estabilidade do corpo docente, devido a este maior nível de compromisso com o projeto pedagógico.

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A proposta ajudará à rapidez da substituição de professores?

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Sim, quer à rapidez, quer à adequação de perfis. É fundamental a substituição temporária dos docentes ocorrer de forma célere e flexível, a bem da continuidade da atividade letiva, da dignificação do papel do docente, e servindo os interesses dos alunos.

","position":56},{"html":"\n","position":57}],"position":5,"title":"REFORMA DO SISTEMA DE CONTRATAÇÃO DE DOCENTES NAS ESCOLAS PÚBLICAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Definição de uma estratégia global para o combate e prevenção do abandono escolar, que integre uma estrutura de monitorização e avaliação;

    \n
  2. \n
  3. Definição clara e concreta dos conceitos de “abandono escolar” e de “risco de abandono escolar”;

    \n
  4. \n
  5. Definição de um conjunto holístico de indicadores de desempenho em matéria de prevenção e combate ao abandono escolar no sistema de ensino português;

    \n
  6. \n
  7. Mapeamento do abandono escolar, com detalhe a nível nacional, regional e local;

    \n
  8. \n
  9. Implementação de sistemas de controlo eficazes para o cumprimento dos deveres de matrícula e de frequência na escolaridade obrigatória;

    \n
  10. \n
  11. Assegurar a interoperabilidade dos sistemas de informação para a recolha de dados de alunos em território português, que deve ocorrer de modo tempestivo;

    \n
  12. \n
  13. Promoção da transparência e do detalhe no Programa Orçamental PO 14, onde se evidencie, designadamente, o montante afeto ao combate ao abandono escolar;

    \n
  14. \n
  15. Implementação urgente do diagnóstico da recuperação de aprendizagens 2021/2022; Criação de um procedimento de avaliação dos processos em curso e por implementar; Equacionar a disponibilização de diagnóstico para implementação descentralizada e para facilidade dessa implementação;

    \n
  16. \n
  17. Realizar um novo diagnóstico no início do ano 2022 para avaliar evolução e eventual necessidade de adaptação dos programas;

    \n
  18. \n
  19. Desenvolvimento de Programas de Apoio Complementares, que vão desde escolas de férias/verão, apoio em centros de estudo e complemento de atividades para desenvolvimento não-cognitivo, nomeadamente motricidade e socialização;

    \n
  20. \n
  21. Estabelecimento de um Programa de Recuperação de Aprendizagens com objetivos claros, com medidas concretas e financiamento adequado, em articulação com as escolas e com as autarquias locais;

    \n
  22. \n
  23. Descentralização e autonomia na aplicação dos programas de recuperação, que confiram às escolas capacidade descentralizada de contratação ou de estabelecimento de parcerias, com entidades privadas e sociais ou através das autarquias;

    \n
  24. \n
  25. Permitir tutorias e recuperação de aprendizagens de forma específica e adaptada e desenvolvimento de um Programa de Tutoria na generalidade das escolas, com especial foco em escolas com: maior insucesso escolar, maior peso de ação social, ensino especial, ensino profissional, primeiro e segundo ciclos, e com ensino secundário. A implementação deste programa deve passar por priorizar a tutoria em pequenos grupos e por uma prévia disponibilização de materiais;

    \n
  26. \n
  27. Mitigar a pressão ao nível da saúde mental e potenciar as componentes de socialização, fruto do ensino não presencial e situação pandémica em geral, promovendo o reforço da componente não-cognitiva, tanto no plano curricular, como em Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) das componentes de socialização e comunicação, com foco na oralidade e nas competências pessoais (soft skills).

    \n
  28. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Em Portugal, o indicador oficial relativo ao abandono escolar precoce passou de 50%, em 1992, para 10,6%, em 2019 (a meta europeia é uma taxa de abandono escolar de 10%).

    \n
  2. \n
  3. No entanto, o Tribunal de Contas (TdC) considera que não são conhecidos “os reais números do abandono” escolar em Portugal, apesar de o país ter melhorado nas estatísticas oficiais e estar perto de cumprir a meta internacional neste domínio (Relatório do Tribunal de Contas, Auditoria ao Abandono Escolar Precoce 2020 - https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/RelatoriosAuditoria/Documents/2020/rel10-2020-2s.pdf ).

    \n
  4. \n
  5. Em especial, o TdC alerta para o seguinte, relativamente aos conceitos de “abandono escolar” e “risco de abandono escolar”:

    \n\n
  6. \n
  7. Importa também realçar os seguintes problemas relativamente ao indicador de abandono escolar:

    \n\n
  8. \n
  9. Além dos problemas identificados relativos ao indicador de “abandono escolar”, importa assinalar que não existe uma estratégia global e articulada de combate ao abandono escolar, assente em articulação e coordenação intersectoriais.

    \n
  10. \n
  11. Portugal dispõe de um vasto quadro de medidas que visam combater o abandono escolar, com aplicação dispersa, mas fragmentada, ao longo do seu território.

    \n
  12. \n
  13. A inexistência de uma estratégia global implica a não existência de uma avaliação global das várias medidas que concorrem para o combate ao abandono escolar e não permite:

    \n\n
  14. \n
  15. Em contexto de pandemia, e com o ensino à distância, é previsível que o insucesso e o abandono escolares aumentem, sobretudo no entre os alunos mais vulneráveis, já em risco, com condições socioeconómicas mais desfavorecidas. Será também mais difícil aferir as situações de abandono escolar. Precisamente aqueles que mais precisam da escola para servir de trampolim para uma vida melhor, para escapar à pobreza e às dificuldades económicas e financeiras.

    \n
  16. \n
  17. A Iniciativa Liberal apresentou um projeto de resolução sobre esta matéria, que não foi aprovado, mas continua a considerar que é urgente combater, de forma implacável, este flagelo. Importa conferir às escolas o grau de autonomia necessário para melhor poderem lidar com este tema, de acordo com as suas necessidades específicas, em articulação com outras escolas, com as autarquias locais e com o Estado.

    \n
  18. \n
  19. O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) afirma que, em consequência do encerramento das escolas durante a pandemia, mais de metade dos alunos do 6º e 9º anos não atinge os mínimos de conhecimentos elementares. O estudo do IAVE não é claro em que medida este défice se deve ao encerramento das escolas durante a pandemia ou a problemas no sistema de ensino existentes já antes da pandemia. Embora o IAVE não se tenha debruçado sobre eles, os alunos que frequentaram o 1.º ou o 2.º ano de escolaridade durante a pandemia deverão estar numa situação muito difícil, também. O retrato traçado é extremamente preocupante em qualquer caso, e requer atenção imediata.

    \n
  20. \n
  21. No longo prazo, vários estudos apontam para muitos milhares de euros de rendimento perdido ao longo da vida pelos alunos cuja aprendizagem foi afetada e para a perda de muitos milhares de milhões de euros para as economias dos seus países. A perda de aprendizagens é uma perda de oportunidades, para o indivíduo e para a sociedade.

    \n
  22. \n
  23. Importa relembrar que a Iniciativa Liberal solicitou acesso à versão integral do plano do Governo para lidar com esta situação, tendo sido presentada com um documento que mais não era que “plano de intenções”, vago, com pouco conteúdo prático, sem objetivos definidos, sem calendário de execução e sem determinação de verbas alocadas. Encontramo-nos perante uma autêntica emergência educativa, e o “plano” do Governo é manifestamente insuficiente para o flagelo que temos de combater.

    \n
  24. \n
  25. Esta situação continuou nos meses seguintes. No presente ano letivo, atendendo às recomendações da DGS a este respeito, continua a haver muitas escolas sem aulas e uma discrepância arbitrária de tratamento entre alunos de origens económicas e sociais diferentes, a desfavor dos já mais desfavorecidos.

    \n
  26. \n
  27. A recuperação de aprendizagens continua a ser uma emergência nacional. O acesso a ensino de qualidade é fundamental para a igualdade de oportunidades e para impedir o aprofundamento de clivagens económico-sociais.

    \n
  28. \n
  29. É preciso um verdadeiro Plano de Recuperação de Aprendizagens, com objetivos claros e adequadamente densificado, do ponto de vista das medidas a adotar e do financiamento, em articulação com as escolas e com as autarquias locais, e outras entidades que possam trazer valor acrescentado.

    \n
  30. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O abandono escolar tem diminuído e está próximo da meta definida a nível europeu. Não devíamos estar a celebrar?

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

O indicador oficial utilizado para medir o abandono escolar padece de diversas deficiências, identificadas com pormenor pelo Tribunal de Contas. Antes de celebrarmos, importa corrigir essas deficiências, de forma a termos uma visão mais rigorosa sobre a situação do risco de abandono escolar e do abandono escolar em Portugal.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Quais os problemas com a atual avaliação do nível de abandono escolar em Portugal?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

A atual avaliação do nível de abandono escolar tem diversos problemas, incluindo:

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Importa resolver estes problemas, de forma a termos uma visão clara sobre a situação de risco e abandono escolar em Portugal, para podermos agir de forma adequada para prevenir e combater este flagelo.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Porquê estabelecer um plano global de prevenção e combate ao abandono escolar? Em que consistiria?

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Atualmente, o abandono escolar é prevenido e combatido através de medidas avulsas e fragmentadas. Não é assim possível encontrar sinergias entre medidas, avaliar que medidas estão a funcionar melhor, que medidas têm sido menos efetivas, ou que possam até ter efeitos negativos inesperados.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Um plano de prevenção e combate ao abandono escolar consistiria no estabelecimento de um conjunto de objetivos intermédios, ligados a indicadores, que permitam atingir o objetivo geral de ter uma taxa de abandono escolar igual ou inferior a 10%. O plano incluiria também medidas concretas a implementar e uma estrutura de monitorização.

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O plano teria suficiente flexibilidade para ser adaptável a diversos contextos diferentes, sendo permitida uma verdadeira aplicação descentralizada do plano em causa.

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Qual a importância de conferir maior autonomia às escolas no contexto do abandono escolar e da recuperação de aprendizagens? Quais os limites a essa autonomia?

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

As escolas conhecem a sua situação do ponto de vista do abandono escolar e da necessidade de recuperação de aprendizagens melhor do que ninguém. Assim, encontram-se na melhor posição para aplicarem medidas eficazes que atuem sobre as causas do abandono escolar e que permitam recuperar as aprendizagens, de acordo com as suas especificidades próprias e características locais.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

A autonomia das escolas não pode passar, no entanto, por ignorar o problema, ou definir objetivos pouco ambiciosos. Importa também auditar a sua atuação para prevenir situações de eventual fraude na divulgação de números relativos à atuação das escolas quanto a estas matérias.

","position":40},{"html":"\n","position":41},{"html":"

Como definir os planos propostos pela Iniciativa Liberal?

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"

Os planos seriam definidos de forma participada, de modo a obterem-se contributos relevantes das diversas partes interessadas, de forma alargada, e com capacidade para aportar valor acrescentado ao plano em causa.

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Qual a importância de estabelecer um programa de tutorias?

","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

As tutorias permitem um acompanhamento específico e mais individualizado do aluno, tendo em conta as suas características e necessidades particulares, o que é sempre relevante, mas torna-se particularmente relevante num contexto de défice de aprendizagem que urge ser recuperado.

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"

**Porquê a ênfase na saúde mental?\n**\nA saúde mental potencia os bons resultados educativos e é fundamental ao equilíbrio individual e inserção em sociedade. Problemas de saúde mental, ligados à ansiedade ou mesmo à depressão, diminuem a qualidade de vida e geram, também, dificuldades acrescidas do ponto de vista da aprendizagem. Esta situação é sempre negativa, mas o seu impacto adensa-se num contexto em que já é necessário recuperar aprendizagens perdidas.

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

A pandemia tem fomentado os problemas de saúde mental também entre crianças e jovens, que urge combater.

","position":52},{"html":"\n","position":53}],"position":6,"title":"COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE E PROMOÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGENS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

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    \n
  1. Estudar o alargamento do modelo de financiamento de educação pré-escolar às IPSS de forma idêntica ao que foi já aplicado na Região Autónoma dos Açores (valor adaptado em função do pagamento que é efetuado pelos agregados familiares e de acordo com a capacidade aquisitiva), extensível às restantes instituições públicas, cooperativas e privadas, com vista ao aumento da oferta e da capacidade de resposta às reais necessidades das famílias e assegurando uma efetiva liberdade de escolha por parte das mesmas.

    \n
  2. \n
  3. Promover a aplicação crescente deste modelo nas creches e na educação pré-escolar.

    \n
  4. \n
  5. Rever a legislação aplicável de forma a permitir a implementação de horários flexíveis e alargados nas creches e na educação pré-escolar

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. 1.No ano letivo de 2018/2019, a taxa de escolarização das crianças com 4 anos foi de 95%, e a das crianças com 5 anos foi de 98%. Ou seja, quase a sua totalidade.

    \n
  2. \n
  3. 2.No entanto, se observarmos os valores para os 3 anos de idade, verificamos que descem para 84%, sendo que 41% destas crianças com 3 anos frequentam um estabelecimento de ensino público (e, por isso, sem custos). As restantes crianças frequentam estabelecimentos de ensino privado dependente do Estado (isto é, com subsidiação, suportando, por vezes, alguns custos), ou de ensino privado independente (onde há lugar ao pagamento de mensalidades) — 37% e 22%, respetivamente.

    \n
  4. \n
  5. 3.A comparação com o que se passa com as crianças de 5 anos de idade é reveladora: 60% encontram-se na rede pública, 24% nas instituições privadas, mas com apoios, e apenas 16% frequentam estabelecimentos de ensino privados.

    \n
  6. \n
  7. 4.O que os dados e as análises nos vão revelando, é que a frequência das instituições de educação pré-escolar é condicionada pelo poder económico das famílias, pelo que importa rever o modelo de acesso e de financiamento a estas instituições.

    \n
  8. \n
  9. Por outro lado, de acordo com a versão mais recente da Carta Social (de 2021, reportando-se a 2020), a taxa de cobertura média relativa ao serviço de creches no Continente situou-se nos 48,4%. É substancialmente menor nas áreas urbanas onde existe mais população, e mantém-se inalterada desde 2018.

    \n
  10. \n
  11. Isto significa que os agregados familiares que pretendem ter filhos se deparam com uma falta crónica de oferta educacional que lhes permita zelar pelo bem-estar e desenvolvimento das suas crianças, e, no que respeita aos mais desfavorecidos, terem a mesma oportunidade de conciliar a sua vida profissional e a educação/assistência dos seus educandos.

    \n
  12. \n
  13. O investimento em ensino pré-escolar e creches tem elevados retornos para o indivíduo e para a sociedade. Estes retornos aumentam com a qualidade do ensino prestado e com a capacidade de todos para terem acesso a cuidados e a ensino de qualidade.

    \n
  14. \n
  15. A Iniciativa Liberal defende que o acesso universal a creches, jardins de infância e centros infantis (que conciliam creches com jardins de infância) de qualidade. Embora a oferta deva ser assegurada, com financiamento público, a frequência não deve ser obrigatória, dependendo da decisão dos encarregados de educação.

    \n
  16. \n
  17. Perante a necessidade urgente de reforçar a oferta de instituições de educação pré-escolar e creches, importa pensar no melhor modelo para potenciar esta oferta.

    \n
  18. \n
  19. Neste contexto, embora seja necessária intervenção do Estado ao nível do financiamento e da regulação, não é necessário que seja o Estado a prestar serviços de educação pré-escolar ou a dispor de uma rede de creches ou de jardins de infância. Importa apenas que assegure acesso universal, minimizando os custos para as famílias.

    \n
  20. \n
  21. A Iniciativa Liberal defende o estabelecimento de um modelo de financiamento que permita às famílias com rendimentos mais baixos ter acesso a creches, jardins de infância e centros infantis, tendo atenção dois princípios essenciais: acesso universal e liberdade de escolha (assente em creches, jardins de infância e centros infantis autónomos, embora enquadrados por orientações determinadas pelo Estado, ligados à comunidade escolar).

    \n
  22. \n
  23. A Iniciativa Liberal propõe que a comparticipação seja feita por aluno, num valor adaptado em função do pagamento que é efetuado pelos agregados familiares e de acordo com a capacidade aquisitiva, às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que gerem instituições pré-escolares, de forma semelhante ao que já ocorre na região autónoma dos Açores (ver Despacho Normativo n.º 9/2019 14 de fevereiro de 2019, que define a fórmula de cálculo da comparticipação mensal a pagar pela Segurança Social à IPSS, por mês e por criança), devendo esta forma de financiamento alargada a outras entidades.

    \n
  24. \n
  25. O modelo assim revisto, deverá, obrigatoriamente, não onerar quem já paga pelo serviço. Além disso, de forma a suprir as necessidades urgentes da população que não encontra resposta na atual oferta de creches, deverá ser estudada a aplicação do mesmo modelo aos restantes prestadores desses serviços (nos mesmos moldes).

    \n
  26. \n
  27. Desta forma, o Estado poderá reforçar a sua função social, no sentido de apoiar de forma mais incisiva quem mais precisa, sem prejudicar quem tem a possibilidade de pagar pelo serviço prestado.

    \n
  28. \n
  29. A Iniciativa Liberal considera que esta proposta permite uma resolução mais rápida do problema atual de falta de oferta, mantendo-se o elevado padrão de qualidade e permitindo-se uma efetiva liberdade de escolha do estabelecimento e do projeto.

    \n
  30. \n
  31. A Iniciativa Liberal considera ainda essencial assegurar que as creches e outras instituições de ensino pré-escolar devem conseguir suprir as necessidades efetivas das famílias que a elas recorrem. Neste contexto, destaca-se a questão dos horários flexíveis e alargados nestas instituições,

    \n
  32. \n
  33. Importa reconhecer que este flexibilidade e alargamento de horários são necessários. No entanto, não se pretende com isto promover um maior número de horas passado por cada criança nos estabelecimentos de educação pré-escolar. É necessário, no entanto, tomar consciência de que existem diferentes enquadramentos profissionais e necessidades reais de maior apoio por parte de algumas famílias, que justificam este alargamento e/ou flexibilidade nos horários de prestação de serviços. O desfasamento do horário considerado “normal” pode ser importante de acordo com as necessidades estruturais das famílias, decorrentes dos seus horários de trabalho.

    \n
  34. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Em que consiste este novo modelo de financiamento aqui proposto?

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A Iniciativa Liberal que as famílias associem a liberdade de escolha na creche com um modelo de financiamento ao aluno e apoie as famílias a pagar aos prestadores de serviços de cuidados e ensino pré-escolar, atendendo às suas efetivas necessidade de apoio.

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Como é que este modelo de financiamento, proposto pela Iniciativa Liberal, permite que as famílias com rendimentos mais baixos possam ter acesso a creches mesmo que sejam privadas?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

As famílias com rendimentos mais baixos terão apoio da Segurança Social, que pagará uma parte da propina, atendendo às necessidades da família, de forma a assegurar que mesmo as famílias de baixos rendimentos consigam ter acesso a cuidado e ensino pré-escolar.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Como se resolve efetivamente a falta de oferta e consequente dificuldade de resposta às necessidades das famílias? Vão ser construídas mais creches?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

O apoio público dado às famílias vai permitir acesso a estabelecimentos de cuidados e ensino pré-escolar a famílias que atualmente não conseguem pagar esse acesso, potenciando um aumento efetivo na procura destes serviços.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Esta indução de procura irá tornar o mercado em causa mais atrativo, induzindo o surgimento de oferta para lhe dar resposta. Competirá ao Estado regular essa oferta, no sentido de assegurar a melhor qualidade e segurança na prestação destes serviços.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Como se garante que os horários alargados e flexíveis não são usados de forma indiscriminada e abusiva pelos encarregados de educação, levando a que as crianças passem tempo indevido nas creches ou educação pré-escolar?

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Através do estabelecimento de critérios claros e expressos relativamente ao acesso a horários alargados e flexíveis, de compreensão simples para aqueles que pretendem beneficiar do regime, e facilmente auditáveis pelo regulador para evitar fraudes ou utilizações abusivas.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Com esta medida, não estará o Estado a financiar os privados, estando sujeitos aos custos que eles queiram praticar?

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Esta proposta garante que o Estado financia a criança, e não o estabelecimento. O Estado já comparticipa estabelecimentos de ensino privado com subsidiação, com a desvantagem de que não comparticipa de acordo com a escolha das pessoas, mas sim com base nas instituições que melhor navegam as burocracias do Estado. A Iniciativa Liberal propõe apenas uma forma de subsidiação, diretamente para a criança, independentemente da escola que os seus pais considerem ser melhor.

","position":36},{"html":"\n","position":37}],"position":7,"title":"GARANTIR O ACESSO UNIVERSAL A CRECHES E EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, COM IMPLEMENTAÇÃO DE NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Os conselhos gerais das IES Estatais devem ser total, ou maioritariamente, constituídos por membros externos.

    \n
  2. \n
  3. O mandato dos membros externos deve ser longo, dessincronizado entre si, e dessincronizado do mandato do reitor, garantindo, assim, que há membros no conselho geral que têm experiência direta do que foi o anterior mandato de um reitor que se candidata a reeleição.

    \n
  4. \n
  5. Os diretores das unidades orgânicas (faculdades/departamentos) devem ser nomeados pelo reitor/presidente da IES, garantindo que o modo como estas são dirigidas está devidamente articulado com o modo como a IES é dirigida.

    \n
  6. \n
  7. Os diretores das unidades orgânicas nomeiam os diretores de departamento, e estes os diretores de curso.

    \n
  8. \n
  9. Os salários dos reitores/presidentes devem ser fixados pelos conselhos gerais.

    \n
  10. \n
  11. Os salários dos vice-reitores/diretores de unidades orgânicas devem ser propostos pelo reitor ao conselho geral, que os aprova. O mesmo princípio é aplicado ao nível funcional abaixo (diretores de departamento), e assim sucessivamente.

    \n
  12. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Todas as IES, incluindo as de regime fundacional, têm o mesmo modelo de governo imposto pelo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior - RJIES.

    \n
  2. \n
  3. Este modelo de governo é imposto pelo Estado, independentemente da sua participação para o orçamento da IES (seja ela de 95%, 50%, ou 5%).

    \n
  4. \n
  5. O Estado deve negociar acordos com as IES a 5 anos, que prevejam qual a dotação orçamental projetada para esse período. O acordo deve definir as áreas em que o Estado pode intervir.

    \n
  6. \n
  7. Os atuais processos de eleição de reitores/presidentes de IES (e mesmo, em várias IES, dos diretores de Faculdade) são processos, na sua natureza, benevolentes, promovendo a eleição democrática por um conselho geral independente.

    \n
  8. \n
  9. Neste conselho, há membros internos (representantes de docentes, investigadores, funcionários e estudantes) e externos, sendo que os membros externos são cooptados pelos membros internos.

    \n
  10. \n
  11. A natureza dos conselhos gerais é representativa, pelo que a tendência natural é conseguir uma representação o mais lata possível.

    \n
  12. \n
  13. Atualmente, apesar dos concursos para reitor/presidente da IES serem anunciados a nível internacional, é impossível eleger qualquer candidato internacional, por melhor que seja a sua proposta estratégica para a IES, pois estes candidatos não têm o apoio dos membros internos.

    \n
  14. \n
  15. A competência do conselho geral deve ser a da ligação à sociedade civil e a da definição de estratégia ao mais alto nível.

    \n
  16. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

A não imposição de um modelo de governo contraria a natureza pública das IES?

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Não. Os fins do ensino superior público podem ser prosseguidos de modos diferentes e através de diferentes relações entre as IES e os responsáveis pela alocação de fundos públicos de que essas mesmas IES beneficiam.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":8,"title":"REFORMULAÇÃO DO GOVERNO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (IES)"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. As IES devem poder escolher os métodos de seleção, notavelmente quais as provas que aceitam para ingresso em cada curso.

    \n
  2. \n
  3. Para complementar as provas existentes, criar uma (ou várias) prova(s) de ingresso tipo exame de admissão ao mestrado - SAT/GRE (Graduate Record Examination), validada pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE).

    \n
  4. \n
  5. Possibilidade de utilização de certificados estrangeiros no acesso a cursos de línguas e literaturas estrangeiras (exemplo: C2 Certificate of Proficiency in English).

    \n
  6. \n
  7. Criar testes vocacionais que possam ser utilizados para o ingresso em cursos como Medicina, Enfermagem, cursos de Professores, entre outros.

    \n
  8. \n
  9. As IES poderão estabelecer o numerus clausus oferecidos para cada curso, tendo em conta a procura e sua capacidade de ministrar formação de qualidade (entre outros: instalações, corpo docente, dinâmica de procura por parte dos candidatos, dinâmica de absorção por parte do mercado de trabalho), e protocolos articulados com o Ministério do Ensino Superior.

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Atualmente, em nenhuma altura do processo de seleção dos seus candidatos, as IES têm acesso ao seu perfil

    \n
  2. \n
  3. O atual processo de seriação de candidatos às IES reside exclusivamente nas avaliações do Ensino Secundário (seja através da avaliação contínua - notas no fim de ano; seja através da avaliação sumativa - Exames Nacionais)

    \n
  4. \n
  5. A ponderação das notas do secundário na seriação para a entrada nas IES aumenta assimetrias entre estudantes e atenua possíveis diferentes critérios na avaliação contínua.

    \n
  6. \n
  7. Os exames nacionais são exames que visam a avaliação de saberes adquiridos durante o Ensino Secundário e, na sua essência, devem ser realizados de acordo com os programas do Ensino Secundário

    \n
  8. \n
  9. Há estudos que colocam em causa a correlação entre desempenho dos estudantes na IES e as suas notas do secundário

    \n
  10. \n
  11. A situação económica familiar é frequentemente invocada como determinante na escolha de escolas privadas.

    \n
  12. \n
  13. Os exames nacionais não avaliam qualquer componente vocacional dos candidatos

    \n
  14. \n
  15. Os pré-requisitos de alguns cursos, mormente aqueles baseados em atestados médicos que atestam capacidade de relacionamento interpessoal dos candidatos, são pouco credíveis na avaliação vocacional dos candidatos

    \n
  16. \n
  17. As IES não são envolvidas nos processos de seriação/escolha dos seus estudantes. Dada a importância de diversas IES no contributo para o desenvolvimento do ecossistema local e regional, tal significa que diferentes IES podem querer atrair diferentes tipos de alunos, estratégia esta que hoje lhes está vedada

    \n
  18. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Haver diferentes provas de acesso não vai aumentar desigualdades no acesso ao ensino superior?

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Dado que as provas de acesso são validadas pelo IAVE, o Estado assume assim o seu papel de regulador, garantindo o cumprimento de critérios de admissão e de avaliação de competências/conhecimentos adquiridos. É importante salientar que, já hoje, as instituições de ensino superior que têm liberdade na definição de pré-requisitos que devem ser cumpridos para ingresso nos seus cursos.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":9,"title":"ALTERAÇÃO DA FORMA DE ADMISSÃO DE ESTUDANTES PROVENIENTES DO ENSINO SECUNDÁRIO NO 1.º CICLO DO ENSINO SUPERIOR"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Expansão da rede do Ensino de Português no Estrangeiro, vertente de língua materna, para portugueses e lusodescendentes em países dentro e fora da Europa.

    \n
  2. \n
  3. Revogação das taxas de inscrição para todos os portugueses lusodescendentes que frequentem ou venham a frequentar o ensino de Português no estrangeiro;

    \n
  4. \n
  5. Distinção no ensino de Português no estrangeiro nos ensinos básico e secundário, entre a difusão internacional através do ensino de português como língua estrangeira e, por outro lado, as políticas destinadas às comunidades portuguesas através do ensino de português como língua materna;

    \n
  6. \n
  7. Reversão da mudança da tutela do Ensino de Português no Estrangeiro, vertente de língua materna, do Ministério dos Negócios Estrangeiros para o Ministério da Educação;

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

O ensino de português como língua materna para os portugueses e lusodescendentes residentes no estrangeiro tem vindo a ser ameaçado ao longo da última década através de decisões políticas que minam o cumprimento de uma das funções primordiais do Estado, o ensino da língua portuguesa aos seus cidadãos. Apesar de, pela Constituição da República Portuguesa, o Estado ter o dever de proteger o exercício dos direitos dos cidadãos portugueses no estrangeiro, é pela mão do próprio Estado que os cidadãos veem os seus direitos ameaçados, ao não lhes ser assegurado o direito ao ensino da sua língua materna.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Apesar de se ter verificado um investimento no ensino de português como língua estrangeira, tal apenas aconteceu em detrimento do ensino como língua materna, colocando de fora das prioridades os cidadãos que dão precisamente razão de existência ao Estado Nação que é Portugal. Por mais louvável que seja a difusão do português entre comunidades estrangeiras, jamais tal poderá ser feito sem estar primeiro assegurado o ensino aos próprios portugueses e seus descendentes que existem pelo mundo fora, sendo inaceitável que seja privilegiado o ensino como língua estrangeira e não como materna.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

A crescente limitação do acesso ao ensino do português a portugueses e lusodescendentes através de várias alterações ao Decreto-Lei 165/2006 (Estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro) ao longo dos últimos anos, nomeadamente, a implementação do Quadro de Referência para o Ensino de Português no Estrangeiro (QuaREPE) e a transferência de tutela do Ministério da Educação para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, implicaram a sua desvalorização e desinvestimento contínuo.

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A introdução no âmbito do Ensino de Português no Estrangeiro de taxas de inscrição na forma de propinas obrigatórias em cursos frequentados exclusivamente por alunos portugueses, a adoção de programas de português como língua estrangeira e, inclusive, o uso obrigatório de materiais didáticos dessa vertente, têm resultando na queda significativa e sistemática de alunos portugueses a frequentar a rede oficial do Ensino Português no Estrangeiro, sendo que se em 2008 existiam 60.000 alunos portugueses a frequentar a rede de ensino atualmente existe apenas cerca de metade

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Será este um investimento que valha a pena?

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

As Nações Unidas estimam em mais de 2,6 milhões os portugueses emigrados ( https://observador.pt/2019/11/05/nacoes-unidas-estimam-em-mais-de-26-milhoes-os-portugueses-emigrados/ ), o que significa quase 25% de Portugal inteiro, sem contar com descendentes. Aprender a língua seria uma forma destes emigrantes e descentes valorizarem mais a sua identidade, e se sentirem mais ligados a Portugal - e com vontade de vir ao país, quiçá ter uma segunda casa, passar férias, criar emprego, passar reforma.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

O mesmo Estado que dispõe de 2,5 milhões de euros para oferecer em sorteios na Fatura da Sorte é o mesmo Estado que abdica de investir cerca de 1 milhão de euros, com o fim das taxas de inscrição, na defesa do uso do português entre as comunidades de emigrantes, correndo com isso o risco de se perder irremediavelmente o elo de ligação destas comunidades a Portugal.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Este investimento terá, certamente, um retorno drasticamente superior, bastando imaginar a quantidade de lusodescendentes que podem vir para Portugal, ou fazer negócios com empresas portuguesas, por saberem falar a língua portuguesa. A expansão da rede do Ensino de Português no Estrangeiro, embora mais onerosa, segue a mesma lógica de recuperação do investimento a longo-prazo.

","position":28},{"html":"\n","position":29}],"position":10,"title":"DEFESA DO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA MATERNA PARA PORTUGUESES E LUSODESCENDENTES RESIDENTES FORA DE PORTUGAL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Sendo o estatuto de Laboratório Associado atribuído pela Fundação da Ciência e Tecnologia - FCT, pelo prazo máximo de 10 anos, o Estado reconhece as competências e características destas entidades para a prossecução de políticas de ciência a tecnologia

    \n
  2. \n
  3. Deste modo, associado ao estatuto de Laboratório Associado, independentemente da natureza pública ou privada da entidade, deve ser abolida a necessidade de reconhecimento prévio pela tutela, para efeitos do Estatuto dos Benefícios Fiscais – EBF.

    \n
  4. \n
  5. Na avaliação das entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional - SCTN, a inclusão de planos estratégicos de angariação de mecenas deve ser valorizada como fator de aproximação à sociedade. Tal deve ser objeto de recomendação da FCT.

    \n
  6. \n
  7. Deste modo, universidades, laboratórios de Estado e, agora, também os laboratórios associados não necessitarão de parecer prévio para poderem ser entidades beneficiárias do mecenato científico.

    \n
  8. \n
  9. Nos casos em que o Laboratório Associado não tenha personalidade jurídica própria (por ser a candidatura conjunta - consórcios - de diversas unidades de investigação que, elas sim, têm personalidade jurídica própria), as unidades de investigação em causa, constituintes do Laboratório Associado, beneficiarão desta isenção de reconhecimento prévio .

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O Mecenato aproxima as instituições da sociedade e vice-versa, como se tem vindo a observar em Portugal, em casos como o Museu Nacional de Arte Antiga ou o novo edifício da Nova SBE (casos que provam que a sociedade civil portuguesa está recetiva a apoiar projetos concretos, estratégicos, e nos quais se revê).

    \n
  2. \n
  3. Portugal dispõe de um Estatuto de Benefícios Fiscais que consagra o Mecenato Científico (Art. 62.º-A, em: http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/bf_rep/Pages/ebf-artigo-62-ordm-a.aspx ).

    \n
  4. \n
  5. A promoção do Mecenato Científico é menos visível na sociedade portuguesa em comparação com outras formas de Mecenato, como o Mecenato Social, Ambiental ou Cultural (embora não existam dados oficiais sobre os tais de benefícios fiscais concedidos nas diversas modalidades).

    \n
  6. \n
  7. O mecenato é não dirigista, apoiando a ciência pela ciência, sem necessidade de enquadramento num projeto e permitindo a exploração de diversos graus de liberdade aos cientistas.

    \n
  8. \n
  9. Em troca, o que os cientistas produzirem com o financiamento dos mecenas também os responsabilizará perante estes, que decidirão sobre novos apoios.

    \n
  10. \n
  11. O Mecenato Científico é aplicável a uma diversidade de beneficiários muito vasta, como se pode ver no n.º 1 do referido artigo (São consideradas entidades beneficiárias as destinatárias directas dos donativos, nomeadamente, fundações, associações e institutos públicos ou privados, instituições do ensino superior, bibliotecas, mediatecas, centros de documentação, laboratórios do Estado, laboratórios associados, unidades de investigação e desenvolvimento, centros de transferência e centros tecnológicos, órgãos de comunicação social que se dediquem à divulgação científica e empresas que desenvolvam acções de demonstração de resultados de investigação e desenvolvimento tecnológico, sempre que a respetiva actividade assuma, predominantemente, carácter científico.)

    \n
  12. \n
  13. Esta amplitude de beneficiários inclui instituições totalmente públicas (como as universidades ou laboratórios de Estado), privadas, mas detidas, na sua totalidade ou maioritariamente, por instituições públicas (como os laboratórios associados), ou totalmente privadas (como empresas).

    \n
  14. \n
  15. Ora, um exemplo importante recente de captação de Mecenato Científico é o Instituto de Medicina Molecular, Laboratório Associado. A sua Diretora, Maria Manuel Mota, em declarações ao Diário de Notícias, a 2 de Outubro de 2021, veio dizer que gostaria de ver mais cidadãos a apoiar a ciência, e que “não é necessário ser-se milionário” para o fazer.

    \n
  16. \n
  17. O Estatuto de Benefícios Fiscais (EBF), para além de exigir a acreditação, por uma entidade acreditadora, designada por despacho do Ministro da Educação e Ciência, que comprove a afetação do donativo a uma actividade de natureza científica (n. º 7), também exige, para qualquer entidade privada (n.º 8) que esta entidade seja previamente reconhecida pela tutela.

    \n
  18. \n
  19. Porém, a tutela já reconhece laboratórios associados ( https://www.fct.pt/apoios/unidades/laboratoriosassociados ) como sendo instituições essenciais do sistema de ciência e tecnologia português.

    \n
  20. \n
  21. Dada a natureza dos laboratórios associados, que podem ser entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, decorre do EBF uma discriminação no tratamento destas instituições, pois as privadas carecem de reconhecimento da tutela para poderem beneficiar de mecenato científico. Esta discriminação afeta o tratamento fiscal dos mecenas dos Laboratórios Associados.

    \n
  22. \n
  23. O reconhecimento prévio de entidades que já são reconhecidas pela Fundação da Ciência e Tecnologia - FCT ou pela Agência Nacional de Inovação - ANI, como fazendo parte do sistema é limitado no tempo (por 2 ou 3 anos), e frequentemente o despacho é publicado com efeitos retroativos, com mais de um ano de distância (exemplo: https://dre.pt/application/file/a/3647543 )

    \n
  24. \n
  25. Esta situação não dá segurança ao mecenas, que venha a usufruir do benefício fiscal do seu donativo, nem permite às entidades beneficiárias estabelecer contratos plurianuais de média/longa duração.

    \n
  26. \n
  27. Assim, o atual enquadramento do Mecenato Científico no Estatuto dos Benefícios Fiscais - EBF não permite a prossecução de uma estratégia de angariação de fundos por privados pelas entidades beneficiárias, em particular por aquelas já reconhecidas pela tutela como fazendo parte do Sistema Científico e Tecnológico Nacional - SCTN.

    \n
  28. \n
  29. É ainda de salientar que, na sua maioria, as unidades de I&D com melhores classificações em sede de avaliação FCT, e com mais produção científica por investigador são os Laboratórios Associados, tendo estas entidades maior massa crítica de investigadores.

    \n
  30. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O mecenato pode ser visto como forma de financiamento?

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Subjacente à ideia de mecenato, está a ideia de que não deve haver um benefício direto ao mecenas (sendo, obviamente, lícita a publicitação do particular ou empresa como mecenas). Assim, o mecenato científico não tem como fim a contratação de serviços de I&D a uma entidade científica, dado que o mecenas não pode ficar com qualquer direito sobre os resultados apoiados pelo seu donativo.

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Por esta razão, não se estende nesta proposta o mesmo princípio de isenção de necessidade de reconhecimento prévio pela tutela aos Centros Tecnológicos (normalmente, são associações de empresas) e aos Laboratórios Colaborativos (empresas, ou associações que também têm, necessariamente, de incluir empresas no seu capital associativo).

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Porquê um benefício fiscal para o mecenato científico?

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O progresso científico é uma causa liberal. A ciência pode não ter aplicação imediata e/ou direta, pelo que o seu financiamento é frequentemente assumido de forma exclusiva pelo Estado. O financiamento privado, por esta forma, exclui a necessidade de prossecução de um objetivo estipulado meramente por uma política estatal, sem que haja imediata apropriação do resultado científico pelo privado que o financia.

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Que vantagens diretas se retiram desta isenção de necessidade de reconhecimento prévio por parte da tutela?

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Ao garantir um enquadramento legal de benefícios fiscais que permite uma maior estabilidade relativamente ao reconhecimento das entidades, tal permite estabelecer planos estratégicos plurianuais que encarem seriamente o mecenato científico como um complemento no mix de financiamento das entidades.

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A existência e execução de uma estratégia de angariação deste tipo de financiamento, deverá ser mais um critério de valorização, em sede do processo de avaliação das unidades de I&D.

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Por outro lado, isto permite também gerar concorrência por mecenas, diferenciando entidades beneficiárias, exigindo delas melhores estratégias de divulgação de resultados e comunicação de ciência.

","position":32},{"html":"\n","position":33}],"position":11,"title":"ELIMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO PRÉVIO PELA TUTELA, DE ENTIDADES PRIVADAS DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL (SCTN) COMO BENEFICIÁRIOS DE MECENATO CIENTÍFICO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Rever, em conjunto com os agentes educativos, o regime de avaliação dos docentes, colocando à consideração um regime de avaliação assente em resultados relativos, ou seja, na melhoria dos resultados dos alunos tendo em conta o contexto em que se inserem.

    \n
  2. \n
  3. Estabelecer um regime de avaliação das escolas com base numa análise multifatorial (desempenho obtido, desempenho esperado, contexto socioeconómico, etc.), e utilização dessa avaliação para procurar boas práticas e para partilha de casos e melhoria da qualidade e resultados nas escolas com pior desempenho.

    \n
  4. \n
  5. Rever a divulgação de rankings escolares, no sentido de os tornar mais completos, com base na avaliação multifatorial referida acima.

    \n
  6. \n
  7. Promover a disseminação de boas práticas, com base na autonomia e na promoção de partilha de experiências entre escolas (através de workshops, conferências, programas de intercâmbio de pessoal, e outras formas dinamizadas a nível das próprias escolas, a nível local, a nível nacional e a nível europeu);

    \n
  8. \n
  9. Ter uma política de publicitação ativa de dados em matérias relacionadas com a Educação, para potenciar o escrutínio e o debate públicos, promover a correção de deficiências e a disseminação de boas práticas, e para potenciar a investigação em matérias relacionadas com a Educação.

    \n
  10. \n
  11. Promover uma cultura de indicadores transversais entre diversas instituições, como por exemplo Ministério da Educação, escolas e outras entidades, como, por exemplo, o Instituto Nacional de Estatística.

    \n
  12. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Educação e a literacia são um pilar da democracia liberal, são essenciais para colocar o “elevador social” a funcionar, para gerar e fomentar igualdade de oportunidades para todos, trazendo ganhos elevados para os indivíduos e para a sociedade.

    \n
  2. \n
  3. As políticas públicas na área da Educação devem assentar numa cultura de melhoria continua, aprendizagem e desempenho elevado.

    \n
  4. \n
  5. As políticas de Educação devem permitir que o setor seja suficientemente robusto e flexível para se adaptar à mudança de forma atempada e proativa, atendendo aos interesses dos alunos e da sociedade.

    \n
  6. \n
  7. Para esta robustez e flexibilidade é fundamental uma coexistência saudável, sistemática e estável de políticas de quantificação e avaliação. Ambas devem ser promotoras de conhecimento e de melhoria contínua.

    \n
  8. \n
  9. Deve ser possível proceder a uma adequada análise dos desvios aos objetivos pretendidos, que permita:

    \n
  10. \n
  11. Identificar áreas em que existem deficiências e onde é necessário intervir para mudar;

    \n
  12. \n
  13. Identificar boas práticas, que importem disseminar pelo sistema para potenciar os ganhos delas decorrentes.

    \n
  14. \n
  15. Para tal, é necessário formular indicadores de desempenho concretos e robustos, suficientemente holísticos para permitir avaliar as diversas vertentes do setor da Educação. Estes indicadores devem ser publicitados de forma a permitir o escrutínio público e a investigação académica.

    \n
  16. \n
  17. A avaliação dos docentes e das escolas é complexa e multifatorial, e deve ser realizada, com base em processos transparentes e devidamente publicitados, em conjunto com os vários agentes da Educação.

    \n
  18. \n
  19. Existe evidência científica que demonstra que, no caso português, a posição na carreira, a formação, ou o tipo de contrato de um professor não está correlacionada com o valor acrescentado desse professor nos resultados dos seus alunos (B. Reis et al., 2021). Esta situação tem de ser corrigida, pois a valorização destes professores produziria ganhos enormemente relevantes não só para os próprios e seus alunos, mas também para a sociedade em geral.

    \n
  20. \n
  21. A avaliação é necessária. Sem avaliação, não é possível aferir se estamos a cumprir os objetivos a que nos propusemos, identificar oportunidades de melhoria, ou identificar exemplos a seguir, quer do ponto de vista das escolas, quer do ponto de vista dos docentes.

    \n
  22. \n
  23. A avaliação não se pode limitar a fatores meramente quantitativos, devendo também abranger fatores qualitativos. Atualmente, o sistema de avaliação, incorretamente calibrado, serve de travão a políticas continuadas de melhoria de desempenho, e à entrada de novos docentes, com consequências negativas para o sistema de ensino, para os alunos, para os professores e para a sociedade.

    \n
  24. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Porquê dar tanta ênfase aos dados, à criação de indicadores e à avaliação?

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A Iniciativa Liberal dá esta ênfase a uma cultura de dados, de indicadores de desempenho e de avaliação contínua porque considera que as políticas públicas devem ser objeto de fundamentação e melhoria contínua. Isto apenas será possível se se:

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Para proceder a esta verificação, é necessário, em primeiro lugar, ter dados fiáveis sobre as matérias que se pretendem avaliar. Para conseguir fazer essa avaliação, é necessário estabelecer indicadores, qualitativos e quantitativos, que permitam traçar um retrato da área em causa, e aferir em que medida nos encontramos acima ou abaixo do esperado.

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Os dados, os indicadores e a avaliação permitem averiguar, de forma transparente e escrutinável, quais os efeitos reais das políticas públicas, se as mesmas estão a ter os efeitos desejados, corrigir problemas e fomentar soluções experimentadas de sucesso. Assim se consegue uma melhoria contínua nos resultados de um dado setor, incluindo, em particular, o da Educação.

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A Iniciativa Liberal considera que ainda há um importante caminho a percorrer neste domínio no setor da Educação, e que deve haver uma aposta clara em adotarmos as melhores práticas internacionais quanto a esta matéria. Sendo importante em todos os domínios, pelo próprio conceito de Educação esta deveria ser uma área modelo.

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Podiam dar exemplos recentes?

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Quatro exemplos permitem ilustrar a relevância da utilização adequada de dados, indicadores e avaliação rigorosa na formulação de políticas públicas, nomeadamente no setor da Educação:

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Qual a importância dada pela Iniciativa Liberal aos estudos internacionais sobre Educação (PISA, TIMMS, TIMMS Advanced, PIRLS, ePIRLS, ICILS e ESLC)?

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Os estudos internacionais são instrumentos indispensáveis para a melhoria contínua do sistema educativo português. Permitem comparar resultados entre sistemas de ensino, o que permite fazer uma avaliação de boas práticas a nível internacional, não puramente nacional.

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Pode-se, então, verificar de que forma as nossas políticas comparam com as políticas de quem tem melhor e pior desempenho. O objetivo é simples: tentar aprender e melhorar o desempenho no futuro, alterando que precisar de ser alterado.

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O Governo do PS, desde 2015, tem apostado em cortar com o passado na área da Educação, implementando políticas diferentes das seguidas anteriormente. Essas novas políticas têm legitimidade democrática. Não depende a Democracia da possibilidade de serem alteradas as políticas? Como é que isto se compatibiliza com o modelo proposto pela Iniciativa Liberal?

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A alteração das políticas na área da Educação desde 2015 teve sustentação democrática. No entanto, ao alterar as políticas na área da Educação de forma muito relevante, o Governo do PS tornou impossível continuar a utilizar um conjunto de indicadores muito relevantes, usados até 2015 (incluindo os resultados dos exames nacionais, que deixaram de existir, substituídos por provas de aferição, que são encaradas de forma bem diferente por parte de alunos, pais e corpo docente).

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Esta alteração não teve justificação nos dados sobre Educação, que revelavam melhorias contínuas no desempenho dos alunos portugueses em estudos internacionais, precisamente durante o período em que vigoravam as políticas que foram abandonadas.

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Teve também efeitos muito negativos, como foi possível constatar nos mais recentes estudos internacionais sobre esta matéria (TIMMS, 2019), que apenas se agravaram com a pandemia.

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O estudo PISA 2018, por exemplo, permitiu tornar claro que a escola portuguesa não cumpre o seu papel do ponto de vista social, visto existir um muito relevante fosso no desempenho de alunos de escolas públicas em zonas mais desfavorecidas face a alunos de zonas mais ricas, sem que daí tenha decorrido qualquer alteração à política governativa que desse resposta a esta questão.

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A Iniciativa Liberal quer alterar este estado de coisas. As políticas públicas serão sempre enquadradas por princípios ideológicos, naturalmente, mas têm de assentar em dados claros e ser fundamentadas em evidência empírica relevante.

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Não basta alegar boas intenções. É preciso haver resultados.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Estabelecer cursos técnico-profissionais de acordo com as melhores práticas internacionais;

    \n
  2. \n
  3. Valorizar o ensino técnico-profissional e combater o estigma a este associado, através de campanhas de sensibilização sobre a importância deste tipo de ensino;

    \n
  4. \n
  5. Disseminar informação rigorosa sobre os conteúdos do ensino técnico-profissional e sobre as oportunidades abertas por este tipo de ensino, incluindo a possibilidade de acesso às universidades;

    \n
  6. \n
  7. Promover a existência de uma rede de escolas especializadas, vocacionadas especificamente para o ensino técnico-profissional, ao nível de material pedagógico e de recursos humanos e técnicos, substituindo a prestação deste tipo de ensino nas escolhas secundárias, especializadas para um tipo de ensino diferente;

    \n
  8. \n
  9. Promover a existência de uma oferta formativa técnico-profissional também para adultos, que facilite a formação contínua e, também, a requalificação e a reconversão profissional;

    \n
  10. \n
  11. Estimular a relação entre o ensino técnico-profissional e o meio empresarial, bem como com associações empresariais e sindicatos.

    \n
  12. \n
  13. Fomentar uma maior ligação entre as Escolas Técnico-Profissionais e as Universidades. Desta forma, aumenta-se o impacto para atrair mais candidatos e possibilita-se criação de futuros cursos de mestrado para estas áreas técnicas.

    \n
  14. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Cada indivíduo tem interesses e preferências diferentes sobre como viver a sua vida e quais os seus objetivos, e a sociedade tem vários tipos de necessidades diferentes do ponto de vista social e económico.

    \n
  2. \n
  3. No contexto educativo, é importante existir uma variedade de conteúdos e ofertas que permita, por um lado, ter em conta diferentes interesses e preferências individuais e, por outro, os diferentes tipos de necessidades sociais.

    \n
  4. \n
  5. Para o efeito, é essencial que haja um sistema de ensino de excelência, quer na vertente técnico-profissional, quer na vertente cientifico-humanística, e que ambas as vertentes sejam encaradas como duas alternativas possíveis, em paridade de circunstâncias.

    \n
  6. \n
  7. Na verdade, quem deseja integrar mais cedo o mercado de trabalho, e prosseguir uma certificação académica e também profissional, não deve ser desencorajado a fazê-lo por razões arbitrárias. O ensino técnico-profissional ajuda a preparar os profissionais de excelência do futuro, que darão importantes contributos à sociedade.

    \n
  8. \n
  9. No contexto europeu, o ensino técnico-profissional é valorizado, com destaque para a Alemanha, Áustria, Dinamarca, Holanda e Suíça, conforme assinalado pela SEDES no seu mais recente relatório sobre matérias relacionadas com a Educação (de julho de 2021).

    \n
  10. \n
  11. Atualmente, cerca de 40% dos alunos no ensino secundário português frequenta o ensino técnico-profissional, situando-se a taxa de conclusão desta via de ensino em 90%.

    \n
  12. \n
  13. No entanto, a frequência deste tipo de ensino continua associada a um estigma. Em vez de ser valorizada a diversidade de interesses e preferências, a opção pelo ensino técnico-profissional é regularmente desvalorizada como inerentemente inferior à opção cientifico-humanística.

    \n
  14. \n
  15. O resultado é que, na hora de optar, existe forte pressão para não se optar pelo ensino técnico-profissional, ainda que seja essa a preferência do aluno, e que melhor se coaduna com os seus interesses. O resultado é um maior grau de desmotivação desses alunos na área cientifico-humanística, que se traduz em piores resultados académicos. Estas não derivam de nenhuma situação de inferioridade, mas sim de desacerto entre as características específicas daquele indivíduo e a via de ensino que prosseguiu.

    \n
  16. \n
  17. Existe muita desinformação a circular sobre o ensino técnico-profissional, decorrente muitas vezes de preconceitos quanto ao mesmo, que o desvaloriza, e que desincentiva a opção por este tipo de ensino, ou a sua valorização adequada por parte da sociedade (por exemplo que não é possível a inscrição na universidade com um curso deste género; que estes cursos servem apenas para dar resposta a alunos menos capacitados).

    \n
  18. \n
  19. Por outro lado, o ensino técnico-profissional é também importante para permitir a adultos procurarem manter-se a par das necessidades do mercado de trabalho, com ofertas formativas práticas e focadas nas necessidades reais das empresas.

    \n
  20. \n
  21. Na verdade, é um ensino mais próximo das empresas, sendo parte da formação exercida precisamente em contexto laboral. Nesse contexto, é importante também o envolvimento dos parceiros sociais (associações empresariais e sindicatos), no sentido de promover a qualidade da oferta formativa e da sua real adesão às necessidades sentidas do ponto de vista económico.

    \n
  22. \n
  23. Por outro lado, é essencial que existam espaços especializados, dedicados ao ensino técnico-profissional. As escolas secundárias não têm (muitas vezes) vocação para este tipo de ensino, devendo abandonar-se a ideia de serem estas a fornecê-lo. Devem existir verdadeiras escolas técnicas e profissionais, pensadas e orientadas para as necessidades específicas deste tipo de ensino.

    \n
  24. \n
  25. A Organização Internacional do Trabalho (OIL) tem defendido da importância do ensino técnico-profissional. Na sua Recomendação 195, a OIL prevê que os Estados membros devem “[a]ssegurar o desenvolvimento e a consolidação de sistemas de educação e formação profissional que ofereçam oportunidades adequadas para o desenvolvimento e a certificação das competências que requer o mercado de trabalho.”

    \n
  26. \n
  27. Também a OCDE é perentória acerca da importância do ensino técnico-profissional, referindo que “desempenha um papel central para garantir a coordenação entre a formação e o trabalho, a transição bem-sucedida para o mercado de trabalho e a recuperação económica em geral. Para além disso, muitas das profissões que formaram a espinha dorsal da vida económica e social durante os períodos de confinamento dependem das qualificações profissionais o que, segundo o estudo, torna o problema ainda mais grave.”

    \n
  28. \n
  29. A Iniciativa Liberal defende, portanto, em linha com as melhores práticas internacionais, a afirmação de um ensino técnico-profissional de excelência, em Portugal, em paridade com o ensino cientifico-humanístico, sem enviesamentos arbitrários, e com valorização equitativa, em prol do desenvolvimento social e económico do país.

    \n
  30. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual a importância de desenvolver um ensino técnico-profissional de excelência?

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Todas as pessoas são diferentes e têm diferentes interesses e preferências. Quem tenha interesse e preferência em optar por prosseguir os seus estudos numa lógica mais profissionalizante deve ter ao seu dispor oferta educativa de qualidade, que dê resposta aos seus objetivos e plano de vida.

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Por outro lado, o ensino técnico-profissional permite aperfeiçoar competências e conhecimentos muito relevantes para o desenvolvimento social e económico, numa lógica de dupla certificação (de cariz académico e profissional), em proximidade com as empresas e com os sindicatos.

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O ensino técnico-profissional não é um ensino de qualidade inferior, vocacionado para pessoas com problemas a nível académico?

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Não. O ensino técnico-profissional combina uma vertente teórica com uma vertente prática, de cariz profissionalizante, para desenvolver conhecimentos e competências com valor relevante para o desenvolvimento social e económico.

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O ensino técnico-profissional é vocacionado para qualquer jovem que pretenda, atendendo aos seus interesses e preferências específicos, desenvolver estes conhecimentos e estas competências, com vista a entrar mais cedo no mercado de trabalho.

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O ensino técnico-profissional promove uma maior segmentação entre ricos e pobres, não se deve apostar num ensino unificado?

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O ensino técnico-profissional está aberto a qualquer pessoa que entenda que o melhor para si será um ensino com uma vertente mais profissionalizante, qualquer que seja a sua origem social. Promove o desenvolvimento de competências e conhecimentos muito relevantes do ponto de vista laboral, que trarão valor acrescentado ao aluno, às empresas e à sociedade, e que permitirão o aceso a profissões especializadas (e bem remuneradas) importantes para o funcionamento do mercado e da sociedade.

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O estigma que impende sobre os cursos técnico-profissionais e sobre certas profissões a estes associados deve ser combatido. São profissões dignas, que devem ser valorizadas socialmente. Um exemplo concreto desta questão: há uns anos, alguns profissionais de cozinha passaram de “Cozinheiros” para “Chefs de Cozinha”. Este novo título profissional, trouxe mais estatuto a estes profissionais e estimulou a entrada de mais candidatos a esta profissão.

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Qual a importância de combater o estigma associado ao ensino técnico-profissional?

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Muitas vezes, a via de ensino profissional é vista como uma via menor ou como recuperação de alunos, o que é profundamente errado.

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Trata-se de uma oferta de qualidade e digna, com elevado impacto quer nas opções profissionais de um jovem, quer nas oportunidades de requalificação ou reconversão profissional de um adulto.

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O estigma associado ao ensino técnico-profissional leva que este possa não ser escolhido por pessoas que teriam interesse no mesmo, levando a desmotivação, e a uma desvalorização social arbitrária de conhecimentos e competências muito relevantes para a sociedade.

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Qual a importância de apostar na valorização do ensino técnico-profissiona e de disseminar informação rigorosa sobre o mesmo?

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O ensino técnico-profissional fornece uma escolha efetiva aos jovens de enveredar por um caminho profissionalizante, que pode ter interesses para estes, atendendo às suas preferências, e representa uma real mais-valia para adultos que desejem continuar a sua formação ou requalificar-se. Representa também uma mais-valia para a sociedade, que vê serem formados profissionais de qualidade para prestar bens e serviços relevantes.

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Para que haja escolhas livres, elas devem ser informadas. A falta de informação e a desinformação sobre o ensino técnico profissional levam a escolhas enviesadas por parte dos jovens, que não conhecem as reais oportunidades oferecidas por esses cursos, e a uma desvalorização arbitrária dos mesmos pela sociedade.

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Qual a importância de promover a existência de escolas especializadas no ensino técnico-profissional?

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Os cursos técnico-profissionais são diferentes dos cursos cientifico-humanísticos, tendo necessidades específicas do ponto de vista curricular, pedagógico, e em termos de meios técnicos e físicos necessários para a sua lecionação.

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Assim, de forma a potenciar o ensino técnico-profissional, é importante que as escolas se especializem nesse tipo de ensino, conhecendo e implementando as melhores práticas atendendo às suas necessidades e características específicas.

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Qual a importância de promover a existência de oferta formativa técnico-profissional também para adultos?

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Ao longo da vida, uma pessoa tem interesse em ir desenvolvendo os seus conhecimentos e as suas competências, de forma a manter-se atualizada atendendo às necessidades conjunturais do local onde trabalha e do mercado de trabalho em geral. Pode ainda ter interesse ou ser confrontada com a necessidade de adquirir novas competências e novos conhecimentos, em novas áreas.

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Assim, deve ser promovida a existência de oferta formativa para adultos, que dê resposta a estas necessidades, em articulação estreita com as empresas e com os parceiros sociais.

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Qual a importância do envolvimento das empresas e dos parceiros sociais?

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A componente prática do ensino técnico-profissional ocorre em contexto laboral, sendo que são as empresas conhecem as suas necessidades do ponto de vista de conhecimentos e competências melhor do que qualquer organismo centralizado.

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Por outro lado, importa também ter em conta os interesses formativos dos trabalhadores.

","position":64},{"html":"\n","position":65},{"html":"

As associações empresariais e os sindicatos são parceiros importantes neste contexto, ajudando a trazer escala para as formações e ajudando a organizar os interesses formativos dos seus membros.

","position":66},{"html":"\n","position":67}],"position":13,"title":"PROMOÇÃO DE UM ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DE EXCELÊNCIA"}],"position":15,"title":"13. EDUCAÇÃO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE UMA REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL, SOBRETUDO NO QUE DIZ RESPEITO AO SEU FINANCIAMENTO, QUE PASSA POR MANTER O PILAR DE SOLIDARIEDADE, QUE DEVE ASSEGURAR ASSISTÊNCIA A TODOS, ACRESCENTAR UMA COMPONENTE DE CAPITALIZAÇÃO PARA AUMENTAR A SEGURANÇA DAS PESSOAS, E DESONERAR OUTROS INSTRUMENTOS DE POUPANÇA.

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A INICIATIVA LIBERAL ENTENDE IGUALMENTE QUE A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEVE SER DESBUROCRATIZADA, AGILIZADA E RECORRER MAIS A PRESTADORES PRIVADOS E SOCIAIS.

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REFORMAR O SISTEMA DE PENSÕES EM PORTUGAL

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DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO ANUAL COM A SITUAÇÃO AGREGADA DAS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL A CADA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

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CERTIFICADOS DE AFORRO: RECLAMAÇÃO APÓS MORTE DO TITULAR

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PROMOVER O ENVELHECIMENTO ATIVO

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ENVELHECIMENTO EM PORTUGAL | RESPOSTAS LIBERAIS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Eliminação da componente de TSU que recai sobre a entidade empregadora, sendo esse montante total e obrigatoriamente integrado no salário bruto do trabalhador (o custo laboral total para as empresas manter-se-á inalterado por via da introdução desta medida), de forma faseada durante um período de tempo adequado

    \n
  2. \n
  3. Pilar existente (mecanismo de transferência de rendimentos) mantém-se, porém com as seguintes alterações:

    \n\n
  4. \n
  5. Criação de um novo pilar no sistema nacional de pensões de reforma, alicerçado num mecanismo de capitalização de poupanças.

    \n
  6. \n
  7. Contribuições para mecanismo de capitalização de poupanças com uma componente obrigatória e outra puramente voluntária, sendo esta última uma decisão apenas e exclusivamente do trabalhador. Estas contribuições permitirão aos trabalhadores auferir no futuro pensões de reforma superiores ao limite máximo introduzido no pilar de transferência de rendimentos. Serão fiscalmente eficientes, feitas por dedução à remuneração bruta sem aplicação de quaisquer impostos sobre rendimento, taxas sociais ou similares. Poderão existir adicionalmente incentivos fiscais às entidades empregadoras que decidam voluntariamente fazer contribuições adicionais, em benefício do trabalhador, para o pilar de capitalização

    \n
  8. \n
  9. Tendencialmente, livre escolha pelo trabalhador da entidade gestora da capitalização de poupança. Porém, admite-se que em momento inicial haja obrigatoriedade da entidade gestora ser do sector público estatal (desde que salvaguardada a total independência dos responsáveis das decisões de investimento). É crucial a alteração de paradigma para um sistema de capitalização de forma a garantir a sustentabilidade do sistema

    \n
  10. \n
  11. Transição gradual e faseada do atual sistema monopilar para o sistema proposto de forma faseada e gradual. A transição proposta será, a nível de sistema, deficitária até uma elevada maioria de pensionistas se encontrarem no novo sistema proposto, dada a proposta redução das contribuições dos trabalhadores ativos para o mecanismo de transferência de rendimentos. Isto é intencional, de forma a permitir que o esforço financeiro requerido pela transição não recaia apenas sobre a atual geração de trabalhadores ativos, pois de outra forma esta geração teria de suportar sozinha o ónus de contribuir integralmente para o pagamento das pensões das gerações passadas, simultaneamente tendo também de garantir via poupança/mecanismo de capitalização as suas futuras pensões. Este deficit deverá ser financiado via Orçamento de Estado, permitindo o seu faseamento no tempo e partilha do esforço financeiro requerido por diferentes gerações e por toda a sociedade

    \n
  12. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. O sistema nacional de pensões de reforma em Portugal assenta num mecanismo de transferência de rendimentos de contribuintes ativos para reformados

    \n
  2. \n
  3. Desde os primórdios do atual sistema nacional de pensões, no início do século passado, até aos dias de hoje, diversos fenómenos demográficos (aumento da esperança média de vida, diminuição da taxa de natalidade, etc) alteraram substancialmente a composição etária da população portuguesa, tendo a percentagem da população em idade de reforma (mais de 65 anos) triplicado de 7% em 1950 para 21% na atualidade (fonte: https://www.populationpyramid.net/pt/portugal/ ).

    \n

    Como resultado, o rácio número de trabalhadores ativos sobre número de pensionistas diminuiu significativamente no período histórico.

    \n

    Por outras palavras, há cada vez menos trabalhadores a contribuir para mais pensionistas

    \n
  4. \n
  5. Mais preocupantemente, a mesma evolução que se observou no passado é expectável para o futuro. A pirâmide etária atual demonstra uma redução pronunciada das gerações com menos de 40 anos (resultado de uma cada vez menor taxa de natalidade):

    \n
  6. \n
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\"Diagrama:

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Por outras palavras: no futuro, teremos ainda menos trabalhadores a sustentar um ainda maior número de pensionistas.

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    \n
  1. Neste contexto, a manutenção, como pilar único do sistema, do mecanismo de transferência de rendimentos apenas é possível aumentando as receitas do sistema e/ou reduzindo os encargos do mesmo, ou seja:

    \n\n

    De notar que nenhuma destas soluções resolve definitivamente o problema inerente. Apenas o diferem, sendo necessário a contínua e recorrente aplicação das mesmas para manter o mecanismo a funcionar, inexoravelmente agravando o custo do mesmo para as gerações vindouras.

    \n

    Por outras palavras, manter como pilar único das pensões de reforma o atual mecanismo de transferência rendimentos obrigará a medidas cada vez mais onerosas sobre os trabalhadores em Portugal , mas meramente paliativas e dilatórias no tempo

    \n
  2. \n
  3. O sistema atual tem um custo substancial sobre o fator trabalho, retirando uma parte importante dos rendimentos dos contribuintes ativos, sendo o impacto particularmente gravoso nos escalões de rendimento mais baixo. As contribuições para o sistema, denominadas Taxa Social Única (“TSU”), consistem em duas componentes:

    \n\n

    O salário mínimo mensal bruto em Portugal em 2021, para trabalhadores do sector privado, foi fixado em 665 euros. Isto significa um encargo total para a entidade empregadora de 822,93 euros (665 euros + 665 x 23.75%) e um custo para o trabalhador de 73,15 euros (665 x 11%). Para este salário mínimo, a Segurança Social recebe 231,08 euros (665 x (11% + 23.75%)), equivalente a 28% do encargo total equivalente ao fator trabalho (231,08 / 822,93). O trabalhador recebe 591,85 euros (antes de Imposto sobre Rendimento Singular). Isto em cada um dos 14 meses, para efeitos remuneratórios, do ano laboral (12 meses ano civil mais subsídio de férias mais subsídio de Natal).

    \n

    Por outras palavras, a TSU retira 28% do rendimento que estaria disponível para remunerar o fator trabalho. Para um trabalhador que aufira o salário mínimo nacional, são cerca de 3.235,12 euros por ano que deixa de auferir

    \n
  4. \n
  5. Ao contrário de vários outros países europeus (incluindo Reino Unido, Espanha, Suécia, Suíça, Holanda, Dinamarca, França, etc), em Portugal o sistema de pensões de reforma alicerça-se exclusivamente no mecanismo de transferência de rendimentos. Por contraste, noutros países europeus:

    \n\n
  6. \n
  7. Em Portugal, a não existência de limites máximos às pensões de reforma no mecanismo de transferência de rendimentos causa também dois efeitos perniciosos e de elevada injustiça social:

    \n\n

    Por outras palavras, a introdução de limites máximos às pensões pagas via mecanismo de transferência de rendimentos, permitiria reduzir o esforço contributivo dos trabalhadores ativos necessário para manter estas pensões e permitiria subir o montante mínimo de pensões de reforma

    \n
  8. \n
  9. O mecanismo de transferência de rendimentos de trabalhadores ativos para reformados subtrai rendimento a quem trabalha para o transferir para beneficiários de pensões, sendo esse rendimento utilizado pelos beneficiários para consumo imediato. Por contraste, num mecanismo de pensões baseado em capitalização esse montante é investido em ativos produtivos, gerando investimento e criação de maior riqueza futura, dinamizando a economia.

    \n

    Ou seja, dotar o sistema nacional de pensões de pilares de capitalização gera investimento produtivo, criação de postos de trabalho, e riqueza futura para a população, não apenas para o trabalhador que poupou os seus rendimentos

    \n
  10. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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A sustentabilidade financeira da Segurança Social está assegurada para os próximos 50 anos?

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Por muito que a retórica política nos diga que o atual sistema de financiamento e previdencial da Segurança Social esteja assegurado, sem necessidade de quaisquer reformas, a realidade demonstra-nos uma versão muito diferente dos factos. Consta do Relatório do Orçamento do Estado para 2022, da autoria da Direção-Geral do Orçamento, que a receita de contribuições e quotizações se mantenham em 9,4% do PIB, ao longo do período de 2022-2060, sendo que as despesas irão aumentar de 8,7% do PIB em 2022 para 10,3% do PIB na década de 40, invertendo a trajetória até 2060, projetando-se que atinja 9,7% do PIB. O saldo será deficitário já no início da década de 30 (-0,1% do PIB), com tendência sempre negativa até 2060.

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Não existe nenhum mecanismo de salvaguarda e sustentabilidade da Segurança Social, para os períodos deficitários?

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O Fundo de Estabilização da Segurança Social, que se constitui como reserva do sistema previdencial, tem neste momento ativos que para salvaguardar períodos deficitários da Segurança Social, mas, tendo em conta a sua evolução financeira, projeta-se que se esgote no início da década de 2050, segundo o Relatório do Orçamento do Estado de 2022. Significa isto que a Segurança Social deixará de ter capacidade para assegurar os seus compromissos com os cidadãos beneficiários, com todos os efeitos negativos de cariz social e económico que isso acarretará para Portugal.

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É necessário estabelecer limites máximos e mínimos de pensões de reforma para viabilização da subsistência dos beneficiários?

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Atualmente, não existem em Portugal quaisquer limites máximos às pensões de reforma pagas pela Segurança Social. Essa situação faz com que existam pensionistas com pensões bastante mais elevadas que o salário médio dos trabalhadores ativos, com consequente agravamento do défice da Segurança Social. Ao mesmo tempo, essa canalização de recursos faz com que não haja disponibilidade financeira da Segurança Social para aumentar as pensões mínimas que, por sua vez, atentam contra a dignidade humana, consubstanciando uma situação injusta e perniciosa. Assim, seria de elevada justiça e benefício social a fixação de valores máximos e mínimos das pensões de reforma na componente financiada pela transferência de recursos de trabalhadores ativos para reformados (limites, porém não aplicáveis no caso da componente de capitalização).

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Porquê introduzir componentes de capitalização nos moldes propostos?

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É importante assegurar que o sistema de pensões não depende de uma única fonte de financiamento, como forma de mitigação de risco. É também importante promover a poupança, como forma de promover o investimento.

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Reduzir a carga fiscal das contribuições obrigatórias para a Segurança Social sobre os rendimentos do trabalho, é benéfico ou prejudicial para o presente e futuro aos cidadãos?

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Incluir o montante (23,75%) da TSU suportada pelas empresas nos salários brutos dos trabalhadores, enquanto gradualmente, durante o período de transição, se reduz a TSU que recairia sobre os trabalhadores, consubstanciaria um aumento relevante do rendimento disponível das famílias, especialmente as de escalões de rendimentos mais baixos, com claros benefícios para a economia no seu geral e no nível de vida dos cidadãos. Esta solução, conjugada com a reforma do sistema de pensões proposto, não prejudicaria os cidadãos em termos futuros no que concerne às suas pensões de reforma, atendendo ao facto de se pretender estimular a poupança durante a vida ativa.

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Devem os cidadãos ter liberdade de escolha em relação às suas opções de reforma futura?

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O atual sistema de pensões, alicerçado na transferência de rendimentos de trabalhadores ativos para reformados, não se encontra em condições de assegurar as pensões de reforma aos atuais contribuidores para o sistema previdencial, i.e., os contribuintes líquidos de TSU, estando mesmo prevista pelo próprio governo a insustentabilidade deste sistema em anos vindouros (vide relatório elaborado pelo governo que acompanhava a proposta do chumbado Orçamento do Estado 2022, capítulo 6.5. Análise de Sustentabilidade, subcapítulo 6.5.2. Sustentabilidade Financeira da Segurança Social, páginas 368 e 369 do referido relatório). Deste modo, encontra-se este modelo de previdência esgotado e sem qualquer solução futura, pelo que se torna imprescindível que os cidadãos em idade ativa tenham a certeza de que a sua contribuição presente se reflita nas prestações sociais que lhe são devidas quando chegar o seu momento de aposentação. Deste modo, é essencial que os cidadãos possam contribuir para regimes de capitalização e ter a liberdade de escolher onde pretendem aplicar estas poupanças, independentemente da natureza pública, semipública ou privada da instituição que gere as pensões, o que trará transparência, segurança e fiabilidade a este importante tema na vida dos cidadãos.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criação de um documento físico individualizado, colocado dentro de um envelope de cor forte , enviado uma vez por ano aos contribuintes da SS (possibilitando escolha por parte do contribuinte para receber o documento não em formato físico, mas por via digital).

    \n
  2. \n
  3. Fornecer anualmente ao contribuinte a sua situação individual integrada da carreira contributiva.

    \n
  4. \n
  5. Servir de precursor para um documento mais completo que forneça uma simulação anual da futura pensão a auferir, quando efetuada transição para um sistema de capitalização.

    \n
  6. \n
  7. Forma de comunicação simples, de fácil entendimento para todos os cidadãos, em particular no respeitante a conceitos financeiros.

    \n
  8. \n
  9. Cada página teria que ter um objetivo claro e específico. Por exemplo a página inicial seria um sumário simples da informação, com mais detalhe a ser fornecido nas páginas seguintes e com glossário dos termos

    \n
  10. \n
  11. Num futuro sistema de capitalização, dever-se-á expandir a informação para conter detalhes sobre os valores capitalizados e simulação de pensão futura.

    \n
  12. \n
  13. Sujeito a consentimento prévio de cada contribuinte, agregar informações relativas a outros veículos de poupança a que o contribuinte tenha aderido (por exemplos PPRs).

    \n
  14. \n
  15. O documento em questão inclui não só os valores dos rendimentos declarados como também os valores efetivamente entregues pela entidade patronal em caso de trabalhador dependente ou pelo próprio em caso de trabalhadores independentes, sócios-gerentes ou restantes situações aplicáveis.

    \n
  16. \n
  17. O documento incluirá informação relativo a todas os sistemas contributivos a que o individuo fez contribuições ou pertença. Como seja CGA, SS ou outros subsistemas públicos.

    \n
  18. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A situação contributiva para a Segurança Social de cada contribuinte ativo não é conhecida por uma vasta maioria da população.

    \n
  2. \n
  3. A transparência do sistema atual é reduzida levando a que vários contribuintes prefiram não participar para um sistema que veem como sendo-lhes totalmente alheio.

    \n
  4. \n
  5. De momento, não é possível realizar previsões fiáveis da pensão futura a obter, dado o sistema atual pressupor a existência futura de um número maior de trabalhadores ativos a contribuir para as pensões de um cada vez maior número de pensionistas, em total negação da atual pirâmide etária invertida portuguesa.

    \n
  6. \n
  7. Idealmente, o documento automaticamente gerado que aqui se propõe evoluirá para conter dados de previsão e simulação de pensão futura a auferir, após transição para um regime de capitalização dos montantes contribuídos.

    \n
  8. \n
  9. O documento em questão seria enviado num envelope de cor distintiva por forma a que tenha um impacto importante aquando da receção do mesmo, à semelhança do que acontece por exemplo na Suécia

    \n
  10. \n
  11. Seria um documento de fácil leitura, com um reduzido número de páginas, destacando a informação mais importante de forma a facilitar a sua compreensão.

    \n
  12. \n
  13. Aumentar a consciencialização da população para a necessidade de poupança pessoal para assegurar pensões de reforma, via modelos de capitalização de poupanças.

    \n
  14. \n
  15. Aumentar a literacia financeira da população.

    \n
  16. \n
  17. Aumentar a exigência por parte da população ao Estado enquanto gestor do atual sistema de pensões.

    \n
  18. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Valor de criação do sistema e respetiva logística de enviar a informação para a morada de cada contribuinte uma vez por ano.

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QUESTÕES FREQUENTES

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A quem se destina o envelope?

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Destina-se a todos os indivíduos maiores de idade, mesmo os não trabalhadores. Também trabalhadores ativos com mais de 15 anos. Todos têm de ter número de segurança social válido.

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Porque é que os reformados não recebem a informação?

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A informação divulgada será uma forma da SS comunicar com os contribuintes ativos a situação atual contributiva de cada um.

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O pedido de reforma ativa a fixação e recebimento da pensão, sendo assim a informação cessa relevância para esse individuo pois já passou a auferir pensão deixando de efetuar contribuições.

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Porquê um envelope com cor viva em vez de um envelope branco normal?

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A utilização de uma cor forte e marcante, a semelhança de países com práticas semelhantes como a Suécia, permitiu associar os envelopes a um evento anual bem conhecido e “esperado” por parte das pessoas. A carta passa a ser uma informação importante por parte das pessoas no planeamento das suas reformas.

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Quando seria o envio da informação?

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Seria enviado pela Segurança Social no final de cada ano.

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Como seria enviado a informação?

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Seria enviada, via correio, para a morada do contribuinte constante na base de dados da Segurança Social. Adicionalmente, cada contribuinte poderia eleger a informação via digital e não correio físico.

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Qual o custo desta medida para cada cidadão?

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O individuo quando recebe não tem de assinar ou “pagar” nada.

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Inicialmente esta despesa será absorvida pela SS. Para se ter uma noção do custo do envio com alguma simplificação, pode-se assumir um custo de 0.5€ por envio, a despesa anual recorrente seria equivalente a 0,5€ x a quantidade de contribuintes ativos não reformados (5,25 milhões de população ativa em Portugal, segundo dados Pordata 2019) seria 2,625 milhões de euros

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Teria que fazer algo para o receber?

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Não, a SS disponibilizaria automaticamente a informação a todos os seus contribuintes ativos.

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Não recebi o envelope, ou perdi o mesmo, e agora?

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A Segurança Social mantem informaticamente os registos históricos contributivos do individuo, que pode sempre ser consultada no website da própria SS ou em qualquer balcão da mesma.

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A “Segurança Social Directa” continua a fazer sentido?

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Sim, a “Segurança Social Direta” cumpre na mesma as suas funções. A proposta implica uma comunicação anual para cada um dos beneficiários, explicitando todos os descontos (do próprio, da entidade patronal retida e da parte de sua contribuição, independentemente do subsistema e futuramente com consentimento até com outros veículos de poupança (como PPRs). Em suma, uma informação completa, que promove o conhecimento efetivo, transparência quer da carreira contributiva, permitindo inclusive uma validação dos descontos das entidades patronais. A proposta tem vantagens claras quer numa maior transparência, quer na promoção de literacia financeira.

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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A Suécia implementou o envio de informação, num envelope laranja, aquando da reforma profunda do seu sistema de segurança social nos anos 90, enviando assim informação importante aos contribuintes.

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Esta comunicação anual teve marcado sucesso na adesão da população às novas reformas implementadas e na transparência das instituições. Melhorou também a literacia financeira da população. As informações contidas no envio da informação cá serão diferentes inicialmente até uma necessária reforma do Sistema de Pensões. Segue em anexo dois exemplos, o que já existe para a Suécia e um exemplo adaptado ao que propomos para o contexto atual da Segurança Social Portuguesa.

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\"Imagem\"

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Legenda:

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Income pension = pensão em paygo de capitalização “nocional”

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Premium pension = é a pensão privada obrigatória de capitalização real (ie. Fundos de investimento)

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\"Change in value\" = capitalização/rentabilidade da conta individual em ambos

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Value = Valores acumulados nos fundos, sendo que no caso da Income pension é um valor virtual (ie. São creditos no sistema e não um valor real de dinheiro “poupado”) e no caso de Premium Pension é um valor efetivamente real e poupado pelo individuo.

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Pension entitlement = quanto é que conta subiu pela contribuição directa efetuada ao longo do ano (ie. A TSU entregue)

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Administration and fund fee = Na income pension, é uma dedução automática calculada que paga alguns serviços que a SS faz (como as cartas por exemplo). Do lado do utilizador é como se fosse uma “taxa de gestão” de um PPR. Ou seja não há cobrança nem nada. Ela faz parte da capitalização “calculada”.

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Na premium pension é a taxa de gestão que os 5 fundos de investimento escolhidos cobraram.

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Pensionable income SEK 357 100 = foi o salario anual sujeito a contribuições que a pessoa declarou

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Your total pension entitlement 2017 - SEK 65 064 = foi o valor da TSU entregue para a conta da pensão da pessoa (sub dividido nos Income Pension e Premium Pension)

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Correspondendo sensivelmente a 18.5% lá (A TSU de lá é 31.42%, mas para efeitos de pensão 18.5% é o que conta/é transferido para o sistema de pensões.

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Até reforma do sistema, exemplo de conteúdo do envelope:

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\"Imagem\"

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Integrar as Contas de Certificados de Aforro na Base Central de Contas do Banco de Portugal.

    \n
  2. \n
  3. Promover a normalização / interoperabilidade das fontes de informação aplicáveis aos titulares e herdeiros, que promova a centralização de Contas de Depósitos, Seguros e Títulos do Tesouro, entre outras.

    \n
  4. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

A legislação atual define um prazo de dez anos para que os subscritores de certificados de aforro possam reclamar a sua resolução por morte do titular.

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Independentemente do entendimento de tribunais de que esse prazo começa a contar a partir do momento em que o beneficiário toma conhecimento do seu direito a essa herança, a administração pública responsável tem aplicado uma interpretação da lei mais restritiva, contando esse prazo após a morte do titular, mesmo que os beneficiários não saibam da existência dos certificados de aforro. Esta situação tem diversas implicações:

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Para além de outra cultura na administração pública em geral sobre o cidadão e o respeito sobre as decisões administrativas, é possível implementar uma mecânica, paralela até com outras realidades como seguros de vida ou depósitos.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porque é que esta medida é importante?

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A interpretação iníqua da lei pretende legitimar o que é uma verdadeira expropriação ao permitir que o Estado se aproprie de heranças que não lhe são devidas (estima-se que cerca de 2 milhões de euros por ano). Pretende-se reequilibrar esta situação que para além de corrigir situação indevida adota a postura de correção dos desequilíbrios entre a relação entre o Estado e os cidadãos

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Em outros instrumentos, como por exemplo em seguros de vida e depósitos bancários, os herdeiros têm mecanismos semelhantes?

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Sim. Ao contrário do que se passa atualmente com os certificados de aforro, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) já disponibiliza na sua plataforma online de forma gratuita um serviço destinado a facultar informação sobre contratos de seguro de vida, de acidentes pessoais e operações de capitalização com beneficiários definidos em caso de morte da pessoa segura ou do subscritor, consoante o caso.

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A este título e após a morte da pessoa segura ou do subscritor, qualquer interessado (em particular os beneficiários) tem o direito de obter informação quanto à existência de um contrato de seguro de vida, de acidentes pessoais ou seguro de capitalização, devendo tal informação ser solicitada mediante o preenchimento de um formulário - Formulário Pedido de Informação sobre Seguros de Vida, Acidentes Pessoais e Operações de Capitalização.

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Neste contexto, e considerando que os certificados de aforro configuram um instrumento de poupança muito mais massificado que os contratos de seguro de vida, acidentes pessoais ou seguros de capitalização, não se entende porque é que este mecanismo colocado em prática pela ASF não é replicado pela Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E..

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Em relação aos depósitos bancários, nos termos do Decreto-Lei n.º 187/70, de 30 de abril de 1970, estabelece na alínea c) do seu artigo 1.º, se durante um prazo de 15 anos os titulares de uma conta de depósito não tiverem movimentado a conta, ou manifestado por qualquer modo legítimo e inequívoco o seu direito sobre os valores depositados, consideram-se abandonados a favor do Estado os valores depositados.

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A atual situação configura uma grave assimetria de informação relativamente aos aforradores, situação essa que urge corrigir.

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A interoperabilidade entre os diversos instrumentos é exequível?

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É sim. As frameworks de interoperabilidade entre organismos públicos são uma tendência no desenvolvimento de modelos que permitem orientar a governação para modelos mais eletrónicos e digitais. As interfaces de programação de aplicações / sistemas (API) poderão assumir um papel determinante e acrescentar valor aos serviços públicos, orientando-os para a governação digital.

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A abordagem cada vez mais passa por disponibilizar aceleradores (serviços facilitadores de interoperabilidade), bem como promover a inclusão de parceiros fora da administração pública. Isto significa, por exemplo, que neste modelo os organismos não são responsáveis por consolidar a informação, mas sim disponibilizar o acesso para que outras entidades (por ex. uma app desenvolvida para o interesse geral dos cidadãos, eventualmente fora da esfera pública) se posicionem enquanto provedores (ou terceiras partes). Partindo de uma situação de acesso à informação pelos interessados, existindo concorrência entre diversos provedores, estão reunidas as condições para um escrutínio efetivo.

","position":42},{"html":"\n","position":43}],"position":5,"title":"CERTIFICADOS DE AFORRO: RECLAMAÇÃO APÓS MORTE DO TITULAR"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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Promover a participação no mercado de trabalho de pessoas em idade de reforma.

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PROPOSTA

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    \n
  1. Segurança Social - Aumentar os limites da taxa global de bonificação, tanto no que diz respeito aos anos trabalhados bem como na taxa calculada para tornar mais proveitoso o trabalho depois da idade de reforma.

    \n
  2. \n
  3. Segurança Social – Ajustar a forma de cálculo das pensões, para tornar o sistema de incentivos mais justo.

    \n
  4. \n
  5. Segurança Social – Criar incentivos para empresas que empreguem pessoas em idade reforma de uma forma flexível,

    \n
  6. \n
  7. Lei Laboral – Flexibilizar o mercado de trabalho para pessoas com direito a reforma, procurando incentivar uma passagem mais gradual do mercado de trabalho para a reforma. Dar liberdade aos empregadores e trabalhadores para, de forma unilateral, poderem reduzir o horário ou cessarem o contrato de trabalho de uma forma mais flexível do que está previsto atualmente no Código de Trabalho para o regime geral.

    \n
  8. \n
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RACIONAL

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Criar incentivos para que quem prefere continuar a trabalhar depois da idade de reforma o possa fazer a tempo inteiro, em part-time, na mesma função ou numa área diferente traz as seguintes vantagens:

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    \n
  1. Aumentar a taxa de atividade laboral é uma condição essencial para manter a sustentabilidade do sistema de segurança social. Fazê-lo de uma forma voluntária permitiria limitar aumentos de contribuições ou redução de benefícios.

    \n
  2. \n
  3. Flexibilizar o mercado de trabalho permitiria às empresas ter acesso a mão de obra especializada que em condições normais não estaria disponível. Principalmente útil para garantir a transferência de know-how internamente.

    \n
  4. \n
  5. Mais flexibilidade permitiria a pessoas em idade de reforma poder continuar a rentabilizar a experiência acumulada na sua vida profissional sem ter que continuar num emprego a tempo inteiro.

    \n
  6. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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    \n
  1. Em 2019 apenas 19% acima das pessoas na faixa etária 65-69 estão profissionalmente ativas. Estudos sobre o assunto divergem fundamentalmente nas estimativas da percentagem de pessoas que prefere continuar a trabalhar depois da idade de reforma, mas a experiência em vários países europeus indica que seria possível aumentar a taxa de participação de uma forma voluntaria, aumentado o bem-estar de quem participa.

    \n
  2. \n
  3. A bonificação por adiar a reforma está limitada a 92%, um valor que é bastante fácil de atingir principalmente para quem tem carreiras contributivas mais longas limitando o incentivo a continuar a trabalhar. Seria importante garantir este incentivo pelo menos até aos 70 anos.

    \n
  4. \n
  5. A flexibilização do mercado de trabalho para esta faixa etária, permitiria implementar uma ‘reforma progressiva’ com vantagens para as empresas e trabalhadores.

    \n
  6. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Como funciona o sistema de bonificação atualmente?

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Atualmente o valor a auferir é calculado multiplicando o número de meses trabalhados depois da idade de reforma por uma taxa de bonificação. Este cálculo também depende do número de anos de descontos efetuados até a data em que se começa a receber a pensão: De 15 a 24 anos de carreira contributiva o acréscimo é de 0.33% por mês trabalhado; de 25 a 34 anos, 0.5% por mês; de 25 a 39 anos, 0.65% por mês e acima de 40 anos 1%. O total de bonificação está limitado a 92%, o que rapidamente limita os incentivos ao trabalho principalmente para quem tem uma carreira contributiva longa.

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Os trabalhadores quando chegam à idade da reforma, não devem ser incentivados a continuar a exercer uma atividade profissional?

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Quando chegam à idade da reforma, muitos dos trabalhadores nesta condição são ainda pessoas extremamente válidas, a nível profissional, podendo continuar a contribuir positivamente para as empresas e economia no seu geral. No entanto, tendo já contribuído ao longo de toda a sua vida ativa em diversos níveis, desde logo ao nível de Segurança Social, podem não estar suficientemente motivados para abraçar novas oportunidades profissionais ou manter alguma atividade profissional, atento o facto de não existir algum tipo de atrativo financeiro. Nessa senda, devem ser criadas medidas de diversa natureza para não se desperdiçarem as capacidades e valor acrescentado destes trabalhadores, apenas porque se encontram na situação de reformados.

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Devem existir incentivos à contratação de trabalhadores reformados?

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Os trabalhadores reformados e as empresas devem ter a oportunidade de, sem entraves ao nível das regras laborais e fiscais, abraçarem uma relação profissional que possa beneficiar ambas as partes. As empresas beneficiariam de toda a experiência de décadas de trabalho destes trabalhadores, que os mais jovens ainda não têm, bem como poderem continuar numa vida profissionalmente ativa, se essa for a sua vontade. Os trabalhadores reformados não têm simplesmente de terminar de forma definitiva a sua carreira profissional. A criação de regras laborais menos rígidas, permitiria uma maior flexibilidade nesta relação laboral, o que se considera como adequado, tendo em conta a realidade muito particular em causa.

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Os maiores de 65 anos que se mantenham ou regressem ao ativo acumulam a pensão com o salário do trabalho?

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Sim, o recebimento do trabalho exercido é sempre em adicional à pensão.

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A existência de regras especiais e mais atrativas para os trabalhadores reformados não criaria uma situação de desigualdade com os trabalhadores em idade ativa, correndo-se o risco das empresas passarem a contratar pessoas com mais idade, em detrimento de mais novas?

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As características e motivações para as empresas contratarem trabalhadores mais jovens e em idade ativa são diferentes daquelas que se costumam verificar nos trabalhadores reformados. Atualmente, e com maior predominância para o futuro, os trabalhadores mais jovens têm um nível de qualificação académica, de conhecimento e profissional que não se compara com as gerações mais antigas. Os trabalhadores mais jovens já são, em grande medida, altamente qualificados, por outro lado, a percentagem de trabalhadores reformados que estejam na disposição de continuar a trabalhar é bastante residual, pelo que não existe qualquer risco das empresas passarem a substituir os mais novos pelos mais velhos, visto que não são situações comparáveis. E, de qualquer forma, tendo os trabalhadores reformados descontado para a Segurança Social durante toda a sua carreira profissional, encontram-se num panorama diferente dos trabalhadores no ativo, não devendo continuar a ser sobrecarregados com incidência contributiva após a sua passagem à reforma.

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As regras laborais para os trabalhadores já reformados devem ser mais flexíveis do que sucede atualmente no Código do Trabalho?

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As atuais regras previstas no Código do Trabalho podem tornar-se mais flexíveis para os trabalhadores que atinjam idade da reforma, sem necessidade de existir uma conversão dos contratos a termo certo por 6 meses renovável, podendo os contratos serem livremente cessados por parte das empresas, desde que seja dado um aviso prévio de 60 dias.

","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":6,"title":"PROMOVER O ENVELHECIMENTO ATIVO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Uniformização das exigências de licenciamento requeridas para os vários equipamentos sociais.

    \n
  2. \n
  3. Desburocratizar o processo de licenciamento e acompanhamento da gestão dos equipamentos.

    \n
  4. \n
  5. Permitir a criação de novos conceitos de resposta social – criar o enquadramento legal para respostas sociais como as \"aldeias sociais”, “aldeias pedagógicas”, “10 mil vidas”, “Chave de Afetos”, entre outras, bem como o reforço das redes de suporte local através de equipas comunitárias especializadas.

    \n
  6. \n
  7. Definição e implementação de medidas públicas que promovam e apoiem a transição digital.

    \n
  8. \n
  9. Classificação dos Equipamentos/Respostas Sociais – a Segurança Social (SS) ou outra entidade habilitada para o efeito, passa a atribuir uma classificação de acordo com um conjunto de critérios, similar ao sistema de estrelas na Hotelaria, sendo que estes critérios deverão ter em conta por exemplo desde o conforto e segurança das respostas como a especialização da mesma na resposta às comorbilidades associadas ao envelhecimento

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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A população mundial está a envelhecer, principalmente nos chamados países desenvolvidos. Portugal não é exceção: o número de pessoas com mais de 65 anos duplicou em relação aos anos 70, o que faz de nós um dos países mais envelhecidos da UE. Mais de dois milhões de pessoas, ou seja 22,3% da população portuguesa, tem mais de 65 anos. Temos uma população que tem vindo a ganhar anos de vida (com uma esperança média de vida acima dos 80 anos), mas não com qualidade de vida. Cerca de 15 dos 20 anos de vida após os 65 anos são vividos com doença e dependência. No \"World Population Prospects\" das Nações Unidas, Portugal surge como o 5º país mais envelhecido do mundo (2015) com previsão de ser o 4º em 2050.

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Em contraponto, temos uma população jovem (com menos de 15 anos) cada vez em menor número. Segundo os dados da PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo, os jovens em Portugal, em 2019, representam 13,5% da população (em 2010 representavam 15,2%). Portugal, Grécia, Itália e Espanha estão entre os 10 principais países com a menor taxa de natalidade do mundo e em termos de sustentabilidade da Segurança Social, as perspetivas, também, não são nada animadoras. Em 1970 tínhamos 6,6 pessoas em idade ativa por cada idoso. Atualmente, o rácio é de 2,9 pessoas em idade ativa por cada idoso e sabemos que estes dados têm tendência para um agravamento nos próximos anos.

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O modelo existente está desajustado face às reais necessidades do país. É um modelo que assenta essencialmente nos cuidados informais (família, amigos, vizinhos...) – segundo dados da Alzheimer Portugal de novembro de 2020, “o número de cuidadores informais em Portugal deverá rondar os 1,4 milhões de pessoas”.

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Para além disso, os cuidados sociais formais são remetidos, na sua maioria, para a área da solidariedade e ação da sociedade civil, financiada pelo Estado através de acordos, representando uma taxa de cobertura nacional de idosos, com Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), Centros Dia e Serviços de Apoio Domiciliário (SAD) de apenas 12,1%, o que reflete a débil resposta em equipamentos sociais públicos ou privados em Portugal.

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Face à falta de respostas sociais em quantidade suficiente e ao complexo licenciamento (há IPSS com listas de espera de meses), têm vindo a proliferar lares ilegais pelo país. No período da pandemia e de modo a assegurar a vacinação da Covid-19, a Segurança Social (SS) identificou, em 2020, 788 lares ilegais. Segundo a ALI (Associação de Apoio Domiciliário, de Lares e Casas de Repouso de Idosos), estima-se que só na faixa litoral entre Viana do Castelo e Setúbal existam cerca de 3.500 lares ilegais. Em 2020, a SS realizou 1.475 ações inspetivas, tendo notificado 483 lares ilegais para encerrar, sendo que, em Fevereiro de 2021, segundo dados noticiados pela RTP, apenas 104 tinham efetivamente sido encerrados por existir perigo iminente ou potencial para os idosos. Os restantes 379 lares ilegais foram notificados, autuados e dada a oportunidade de licenciamento. Segundo informação da ALI (reportagem de 2015), muitos dos lares ilegais voltam a abrir e muitos deles no mesmo local.

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Embora o baixo grau de escolaridade da maioria das pessoas atualmente idosas seja um obstáculo, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas estará no futuro associada às novas tecnologias. As vantagens são não apenas uma maior ligação ao meio exterior, mas a inserção por esta via de instrumentos que ligam a pessoa idosa a uma rede. Estas associação a tecnologias pode permitirá avaliar por exemplo se caiu, se necessita de ajuda, contributo a um management care e pode ser uma alternativa viável à institucionalização, promovendo o máximo possível a sua autonomia. Esta criação em rede pode ser feita em conjunto com outros agentes como por exemplo municípios ou sector social.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Como podemos, através da tecnologia, identificar remotamente uma situação de emergência de um idoso?

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A transição digital que está a decorrer a nível planetário visa capacitar as pessoas e as “coisas” de mais e melhor conetividade (IoT - Internet Of Things). As redes \"LoRa - Long Range\" associadas à geração 5G permitirão uma conexão e resposta mais eficiente mesmo em zonas geográficas mais isoladas.

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Os dispositivos de monitorização e alerta remotos podem funcionar sem intervenção do utilizador. Detetam a atividade do idoso através de sensores e podem enviar, em caso de emergência, alertas de emergência com a localização da pessoa de forma automática e autónoma.

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A utilização da tecnologia para monitorização de idosos em situação de isolamento é obrigatória

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-Não, é opcional e voluntária. Caberá ao idoso ou ao seu tutor requerer a utilização da tecnologia e autorizar o tratamento dos dados que nela circulam.

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Como deve ser assegurado o licenciamento dos estabelecimentos de apoio social em que sejam exercidas atividades e serviços do âmbito da segurança social?

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O processo de licenciamento da atividade ou processo de substituição de alvará de licenciamento/licença de funcionamento e a decisão do pedido de licenciamento são da competência dos Centros Distritais do Instituto da Segurança Social. Toda a pessoa singular ou coletiva que pretenda exercer a atividade, independentemente do título de utilização das instalações afetas à atividade, tem legitimidade para requerer o licenciamento. Atualmente, estão dispensados do licenciamento os estabelecimentos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Entende-se que devem ser estudas alternativas como por exemplo em vez de se licenciar equipamentos se certificam entidades (outras misericórdias, fundos de pensões, empresas, etc.) o que levaria a uma menor pressão administrativa, maior celeridade e na entrada de novas unidades no mercado. Essas entidades seriam auditadas regularmente e as unidades sujeitas a verificações de rotina

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Quais os critérios para a atribuição de classificação de cada equipamento?

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A atribuição de classificação (por exemplo, escala de 1 a 5) seria por Resposta Social, definindo-se um conjunto de critérios que teriam de ser assegurados para cada um dos níveis, dentro das especificidades da resposta. Por exemplo, requisitos médicos e de enfermagem; higiene pessoal assegurada; ou nutrição. Os critérios de classificação para um SAD teriam de ser diferentes dos definidos para uma ERPI e diferentes das restantes Respostas Sociais a classificar. Existindo a definição desses critérios, passaria a fazer parte das competências de fiscalização da Segurança Social, a avaliação dos requisitos do equipamento e a atribuição de Estrela de Qualidade ao equipamento.

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As equipas comunitárias especializadas são uma reposta equivalente aos SAD?

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As equipas comunitárias são equipas constituídas por diferentes organizações, do setor público e social, que pretendem responder às necessidades da população idosa e dependente de cuidados biopsicossociais especializados. Estas equipas são constituídas por parcerias entre os cuidados de saúde primários e a rede hospitalar e o setor social para responder às necessidades sentidas por idosos, doentes e famílias que não pretendam a institucionalização em regime hospitalar ou resposta convencionada. As respostas disponibilizadas passam pelas respostas de tratamento que convencionalmente seriam realizadas em ambiente hospitalar ou em resposta residencial para idosos, pela ativação dos recursos da comunidade ao nível do conforto, companhia, suporte e atividades ludoterapêuticas.

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Desburocratizar o acesso a licenciamento para estes equipamentos significa que estes equipamentos poderão abrir sem condições adequadas?

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Não, não significa. Com a presente proposta pretende-se, principalmente, reduzir duplicações de informação que a entidade que deseje começar um destes equipamentos tem de transmitir às diversas entidades públicas. Isto significa que a informação a prestar será, essencialmente, a mesma, todavia, ela poderá ser prestada apenas uma vez. Isto tornará os processos de licenciamento e acompanhamento da gestão dos equipamentos muito mais simples, permitindo que mais equipamentos sociais se legalizem e estejam, consequentemente, sujeitos a fiscalização regular.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE A ASSISTÊNCIA SOCIAL AOS MAIS DESPROTEGIDOS É UMA ACTIVIDADE QUE DEVE SER DESENVOLVIDA AO NÍVEL MAIS LOCAL, E DEVE ENVOLVER ENTIDADES PRIVADAS E COOPERATIVAS, CUJA AÇÃO DEVE SER RADICALMENTE DESCOMPLICADA DE BUROCRACIAS E CARGAS FISCAIS.

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CRIAÇÃO DE CENTROS DE ALOJAMENTO DE LONGADURAÇÃO (CALD)

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OBJETIVOS

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Adaptação e adequação das respostas de alojamento para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (PSSA).

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PROPOSTA

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Criar, em parceria com as Autarquias Locais, Centros de Alojamento de Longa Duração (CALD), uma resposta de 3ª linha, em rede de parceiros públicos, sociais ou privados, sob tutela das autarquias ou da Segurança Social, onde seja possível acompanhar PSSA com intervenções multidisciplinares de longa duração, e com necessidades multicomplexas.

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Estes equipamentos não têm como desiderato a reintegração socioprofissional, mas sim a disponibilização de cuidados biopsicossociais às PSSA que, por motivos de doença grave prolongada ou crónica, necessitem de cuidados especializados. Esta proposta responde a uma lacuna identificada no sistema de alojamento das PSSA com necessidades de saúde multicomplexas.

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RACIONAL

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Esta proposta tem como pressuposto a criação de uma política de apoio a PSSA com respostas diversificadas. Propostas que olhem para as necessidades reais das PSSA e que criem as condições para que possam viver condignamente, independentemente das suas limitações biopsicossociais.

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Englobado nessa política reforça-se a continuidade de implementação de respostas como os Centros de Alojamento de Emergência (CAE), Centros de Alojamento Temporário (CAT), Apartamentos Partilhados ou de Intervenção como Housing First. A Housing First tem como objetivo integrar as PSSA em habitações acompanhadas por técnicos que as ensinam a gerir uma casa, tendo em vista a sua integração social, em particular aqueles com adições e/ou doença mental). Esta integração é complementada com um modelo de Centros de Alojamento Longa Duração (CALD) para aqueles que irão requerer uma intervenção técnica mais prolongada, tendo em conta a sua situação face de saúde.

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Segundo o último relatório da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA), datado de 2020, existem 8.209 PSSA identificadas e, destas, cerca de 3.420 encontram-se na situação de sem-teto (PSSA que não estão integradas nas respostas existentes, estando a viver e a dormir na rua, em casas abandonadas ou similares).

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As cidades de Lisboa e Porto são responsáveis por 73% da representatividade da população em situação de sem-abrigo.

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Ao analisar os dados de caracterização da ENIPSSA verifica-se que cerca de metade das PSSA é também consumidora de substâncias psicoativas, lícitas ou ilícitas.

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Tal como a população geral, a população de PSSA está a envelhecer e, neste envelhecimento, refletem-se os anos de exclusão da sociedade e de vida à margem desta, sem se estar integrado na rede de proteção social e de cuidados de saúde. Esta situação traduz-se num envelhecimento precoce em que a necessidade e o nível de cuidados são cada vez maiores e onde a rede social primária não existe, transferindo-se a assistência para o nível da rede de cuidados instalada.

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Nas repostas disponibilizadas ao nível do alojamento de PSSA verifica-se, apesar de alguns avanços ocorridos com o projeto de Housing First (HF), que a maioria das vagas disponíveis se encontram nos CAT, respostas de 2ª linha que recebem pessoas em situação de sem-teto e que, na sua génese, são respostas de curta duração. É, aliás, exigido aos CAT que ofereçam, principalmente, respostas de curta duração, pois só assim lhes será possível disponibilizar vagas continuadamente e contribuam para o cumprimento de um dos pilares da ENIPSSA – “que ninguém tenha que ficar na rua por mais de 48 horas” - e da própria União Europeia que, no âmbito da presidência portuguesa reunida em Lisboa a 21 de Julho de 2021, definiu que “we agree to launch together the European Platform on Combatting Homelessness and to work towards the ending of homelessness by 2030”, de onde se infere uma clara aposta em programas e fundos em torno deste objetivo.

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Ora, deste modo, verifica-se um estrangulamento nas repostas a jusante dos CAT, em particular nos CAE, o que, consequentemente, leva a que as pessoas se mantenham na situação de sem-teto em que se encontram.

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Para além da implementação a nível nacional de CAE, CAT, de Comunidades de Inserção com Alojamento, de HF e de Apartamentos Partilhados é importante pensar em respostas de alojamento apoiado que sirvam as reais necessidades de cada cidadão. É também indispensável que estas sejam diversificadas, profundamente humanizadas e que não sejam vistas apenas como mais uma resposta institucional. As respostas identificadas apresentam um caracter transitório e visam sempre a reintegração social, o que nem sempre é exequível, atendendo às características da PSSA.

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Os CAT e os CAE são equipamentos que, pela sua natureza, assentam a sua capacidade de resposta na integração social, não sendo equipamentos adequados para a intervenção em casos em que existam condições crónicas relevantes e que a reintegração socioprofissional não seja possível. Estas situações, fruto do envelhecimento precoce, do estilo de vida, e dos comportamentos de risco existentes impõe a necessidade da existência de respostas de alojamento claramente, vocacionadas para a prestação de cuidados de saúde. Pela sua inexistência, são os CAT que muitas vezes se deparam com a necessidade de cuidar PSSA com patologia orgânica relevante, sem disporem dos meios e nem dos recursos humanos adequados.

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QUANTIFICAÇÃO

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Os dados mais recentes dizem que existem 8.209 PSSA, das quais, 4.789 estão em situação de sem-casa e 3.420 estão em situação de sem-teto. No entanto, tem de se partir sempre de uma premissa: todos os dados disponibilizados, à data de hoje, estão subdimensionados, naturalmente, pelas características do próprio fenómeno.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Ao analisar estes dados quantitativos percebe-se que existem 3.420 pessoas a viver na via pública, numa casa abandonada, num carro ou em qualquer outra situação indigna, e para as quais não há uma solução imediata, por não existirem vagas disponíveis suficientes nas respostas de 1ª e 2ª linha.

","position":40},{"html":"\n","position":41},{"html":"

Esta população, pelas suas características, recorre frequentemente à urgência hospitalar, situação que, muitas vezes, resulta em internamentos mais longos do que os necessários - internamentos sociais.

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Estas camas hospitalares, ocupadas por este tipo de internamentos, representam um elevado custo, humano, económico e financeiro. Ao analisar o seu custo verifica-se que, a mais barata, custa cerca de €200/dia – um episódio de urgência custa, no mínimo, €120.

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Uma vaga num CAT custa, em termos médios, €500/mês.

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QUESTÕES FREQUENTES

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O Housing First não é um modelo melhor do que os Apartamentos Partilhados?

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Ambos servem o beneficiário, mas cada um deles destina-se a pessoas com características e necessidades de apoio diferentes. No caso dos Centros de Acolhimento de Longa Duração, aqui propostos, destinam-se às pessoas com necessidades de apoio intensas e cuja intervenção seja mais demorada que nas respostas de 2ª linha, como as referidas.

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Pode-se considerar que “muitos sem-abrigo só estão na rua porque querem” pelo que não se deve fazer nada?

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Uma pessoa em situação de sem-abrigo encontra-se desestruturada em múltiplos níveis. Mesmo tendo casa e uma família não está em condições de a suportar ou de se relacionar com outras pessoas de uma forma saudável e equilibrada que proporcione uma coabitação harmoniosa de longo prazo. Esta proposta responde a esse contexto.

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Que valências tem um CALD para melhorar a vida dos seus utentes?

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Os Centros de Alojamento de Longa Duração facultam o acompanhamento das PSSA num ambiente próprio e de acordo com o ritmo das pessoas em causa. Esse acompanhamento será efetuado por equipas multidisciplinares de apoio médico, psicológico, psiquiátrico e de enfermagem que lhes disponibilizam condições de apoio na doença prolongada e crónica.

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Durante quanto tempo fica uma pessoa num destes CALD?

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Os Centros de Alojamento de Longa Duração devem ser capazes de suportar o acolhimento das PSSA por períodos superiores a 1 ano. Dito de outra forma, as PSSA podem ficar nestes Centros até que sejam reinseridas na sociedade ou encaminhadas para instituições permanentes.

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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O modelo finlandês e o modelo canadiano são dois bons exemplos de boas práticas. A Finlândia é o país europeu que melhor conseguiu mitigar o problema das PSSA, criando uma rede de oferta habitacional diversificada de forma a poder dar resposta a todos. Promoveu, de forma muito significativa, a acessibilidade a medidas de habitação, apartamentos partilhados e Housing First. Promoveu também medidas de alojamento, com diferentes perfis, para pessoas com maior necessidade de suporte. De acordo com os dados da FEANTSA (European Federation of National Organisations Working with the Homeless), a Finlândia é o único país europeu que diminuiu o número de PSSA.

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O Canadá adotou um conjunto de políticas muito similares, assumindo que a primeira necessidade das PSSA é a habitação ou o acesso a um alojamento adequado às suas necessidades. Tal como a Finlândia, o Canadá reforçou as medidas de Housing First e de apartamentos partilhados. Diversificou ainda o perfil dos Centros de Alojamento Temporário para que estes se adequem melhor às necessidades da população.

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Ambos os países adotaram uma visão bastante pragmática tendo em conta a diversidade das PSSA e das suas necessidades. Os dois assumiram que o que se pretende é que cada pessoa encontre o seu modo de vida, algo que muitas vezes não passa pela integração socioprofissional, mas, tão só, que lhes prestem os cuidados que necessitam.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O DIREITO À HABITAÇÃO DEVE MATERIALIZAR-SE NUM MERCADO LIVRE E ABERTO DE HABITAÇÃO, INCLUINDO CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO DE FOGOS.

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LIBERTAR O SETOR DA HABITAÇÃO: USAR OS IMÓVEIS PÚBLICOS, INCENTIVAR A CONSTRUÇÃO E O ARRENDAMENTO PARA AUMENTAR A OFERTA

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ACELERAR LICENCIAMENTOS NA HABITAÇÃO

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MAIS HABITAÇÃO A PREÇOS ACESSÍVEIS PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criação de um portal unificado com o inventariado detalhado do património imobiliário do Estado

    \n
  2. \n
  3. Colocação das dezenas de milhares de imóveis públicos inutilizados no mercado

    \n
  4. \n
  5. Redução do IVA da construção imobiliária para habitação de 23% para 6%, com a mesma lógica condicionada que já existe na reabilitação urbana, e fim do AIMI (Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis)

    \n
  6. \n
  7. Eliminar o IMT (Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis) na compra de habitação própria e permanente bem como eliminar o Imposto de Selo sobre transações imobiliárias (que constitui uma dupla tributação ao taxar, juntamente com o IMT, a mesma realidade económica).

    \n
  8. \n
  9. Redução da taxa de tributação em sede de IRS aplicada ao arrendamento (bem como outros rendimentos) para 15%, o que constituirá um incentivo relevante para que os proprietários de imóveis vejam no arrendamento uma boa alternativa

    \n
  10. \n
  11. Isentar contratos de arrendamento de Imposto de Selo de modo a incentivar o mercado de arrendamento (porém mantendo a obrigação de registo contratual)

    \n
  12. \n
  13. Realização de um plano de eliminação de custos de contexto urbanísticos que reduza e simplifique drasticamente o número de imposições administrativas e taxas de urbanização, edificação, utilização e ocupação

    \n
  14. \n
  15. Simplificar e atualizar o Regulamento Geral das Edificações Urbanas, bem como proceder a alterações legislativas no âmbito do Regime Jurídico das Obras em Prédios arrendados, no que concerne aos casos de necessidade e oportunidade de obras de reabilitação

    \n
  16. \n
  17. Fim imediato do congelamento das rendas de contratos anteriores a 1990, alterando o Novo Regime de Arrendamento Urbano, o qual tem sido recorrentemente adiado nos últimos anos, garantindo realojamento em situações de carência social. Em caso de carência económica, o inquilino terá várias soluções ao seu dispor. Em caso de acordo com o proprietário: Subsídio de renda a ser atribuído pelo Estado, conforme já previsto, e de modo a que inquilino se possa manter no local onde já habita. Em caso de não acordo com o proprietário: o Estado será o responsável direto pelo realojamento das pessoas carenciadas, se possível no seu próprio património devoluto (daí ser fundamental concluir o levantamento que dura há demasiado tempo). Cabe ao Estado assumir essa responsabilização através das diferentes opções disponíveis: o seu próprio património; ou através da oferta municipal; ou através das bolsas de património disperso; ou até de soluções disponíveis no mercado.

    \n
  18. \n
  19. Flexibilizar a legislação de forma a facilitar a demolição de edifícios, a diminuir a exigência de preservação de fachadas e a permitir a construção em altura em zonas periféricas

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  20. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. É consensual que Portugal tem uma das mais elevadas taxas de esforço para habitação no orçamento familiar, seja de arrendamento ou de compra, resultado dos baixos rendimentos disponíveis dos agregados familiares combinados com o aumento verificado no preço da habitação e do custo de arrendamento. Este é um problema europeu que se tem acentuado nos últimos anos na maioria dos países, dado que o aumento salarial não subiu ao mesmo ritmo do que os preços da habitação.

    \n

    A solução a longo-prazo passa pela promoção de uma reforma estrutural do modelo económico nacional, permitindo um aumento dos salários reais dos portugueses e uma elevação do seu poder de compra a níveis próximos da média dos congéneres europeus. A curto e médio prazo devem-se alterar as condições em que o mercado de habitação opera, de modo a aumentar substancialmente a oferta.

    \n

    Na última década, os custos médios com a habitação subiram pela combinação de dois fatores: procura em máximos históricos (promovida por taxas de juro historicamente baixas) e oferta próxima de mínimos registados. Recentemente, o custo da matérias-primas veio agravar este contexto.

    \n

    Em Portugal, na vertente da procura, destaca-se que: i) 11% da mesma é de cidadãos não-nacionais; ii) a mudança no perfil da família com o aumento das famílias monoparentais gerando uma maior necessidade de habitação; iii) a crescente concentração nas áreas urbanas e do litoral. A diminuição da população nacional refletida nos Censos 2021 ocorreu essencialmente em áreas de baixa e média densidade do Interior do país, não se refletindo significativamente numa diminuição de procura que compense os fatores acima mencionados.

    \n

    Por outro lado, a oferta habitacional praticamente estagnou na última década, com um aumento de apenas 1% no número de casas disponíveis no país. Apesar do volume de vendas ter aumentado (graças ao aumento dos preços) o número de casas vendidas na última década ficou 40% abaixo do período homólogo. Faltam casas. Como tal, a solução só pode passar pelo aumento da oferta de habitação em Portugal.

    \n

    A expansão da oferta habitacional em Portugal passa por várias medidas.

    \n
  2. \n
  3. Uma inventariação estruturada de todos os terrenos e imóveis públicos é uma medida fácil por onde começar.

    \n

    É impensável que nas atuais circunstâncias não seja possível aferir concretamente a dimensão do património público, nem o seu impacto na contribuição para a falta de oferta, lacuna que igualmente não permite a valorização dos seus (nossos) ativos.

    \n

    Em 2017, numa auditoria realizada à Gestão do Património Imobiliário do Estado, a Inspeção-Geral de Finanças revelou que a Direção-Geral do Tesouro e Finanças desconhecia o número de imóveis do Estado que tinha sob sua responsabilidade. Adicionalmente, foi também revelado que, dos que estavam registados até ao fim de 2016, havia 4.596 desocupados no final de 2016, e em cerca de 72% dos mais de 12 mil imóveis registados não constava o Valor Patrimonial Tributário (VPT).

    \n

    Por sua vez, em 2020, o Tribunal de Contas fez uma auditoria ao inventário do património imobiliário do Estado e revelou que, passados 11 anos desde o programa de inventariação de 2009-2012, o Estado continuava sem saber quantos imóveis tinha, o que dificultava o processo de regularização dos mesmos. Segundo o relatório da auditoria, \"no final de 2019, o Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE) continha 9495 registos de imóveis do domínio privado do Estado, enquanto constavam 18671 registos na base de dados do registo predial (IRN) e 62597 na da inscrição matricial (Autoridade Tributária)\". Destes, só cerca de 20% dos imóveis do Estado tinham informação relativa ao valor patrimonial e essa informação era anterior em 65% dos restantes imoveis.

    \n
  4. \n
  5. É fundamental criar condições para que haja mais construção. Os custos de construção têm subido de forma substancial, sobretudo devido ao aumento dos preços de matérias-primas e à falta de mão-de-obra de diversas qualificações profissionais. De acordo com o INE, em setembro de 2021, os custos de construção aumentaram 7,1% em termos homólogos. Cabe ao Estado aliviar os custos de construção que são sua responsabilidade direta, os quais representam uma componente substancial do custo total, bem como contribuir para a resolução dos restantes problemas estruturais.

    \n

    Segundo a Associação Portugueses de Promotores e Investidores Imobiliários, a carga fiscal sobre habitação ronda os 30%, podendo chegar a 40%, quando, aqui ao lado, em Espanha não atinge metade deste valor. Perante este cenário, não é difícil de perceber onde irá um investidor imobiliário investir em nova oferta. Portugal é dos poucos países europeus onde o IVA na habitação não é reduzido nem dedutível. Em Portugal, o IVA a 23% na construção é um dos maiores custos de um projeto imobiliário. Uma redução de IVA incentivaria o investimento num maior número de projetos imobiliários, gerando mais oferta habitacional.

    \n

    Portugal tem ainda duplicação de impostos, como é o caso do famoso AIMI (Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis), conhecido por imposto Mortágua, que atinge mais de 500 mil imóveis e 80 mil contribuintes. Com este nível de asfixia fiscal facilmente se percebe porque falta oferta em Portugal e se entende também que é impossível construir habitação a preços acessíveis, dado que apenas na habitação de luxo se encontram margens decentes.

    \n
  6. \n
  7. É preciso ter uma fiscalidade amiga do arrendamento, um mercado que cresce cada vez mais, não só devido aos preços de compra das casas, mas também por mudanças culturais no perfil do consumidor, o qual muitas vezes já não quer ser proprietário de um imóvel.

    \n

    Atualmente, em sede de IRS, os proprietários suportam uma taxa de 28% (tributação autónoma) sobre as rendas auferidas. Ao abrigo do Regime de Redução de Taxa, é possível uma redução da mesma através da dilatação da duração do contrato. No caso dos contratos entre dois e cinco anos há uma redução de dois pontos percentuais na taxa para 26%, entre cinco e dez anos a taxa é 23%, entre dez e vinte anos é 14% e mais de 20 anos é 10%. É necessário simplificar e reduzir valores.

    \n

    O programa de arrendamento acessível demonstrou ser um falhanço em toda a linha. Hoje em dia, os senhorios que celebrem contratos no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível têm isenção de IRS ou IRC sobre essas rendas. Essa redução assume que o valor da renda seja, pelo menos, 20% mais baixo que o valor de referência, que depende de múltiplos fatores e o contrato tenha a duração de mínima de cinco anos.

    \n

    A obrigação de longa duração faz com que não haja grande incentivo para o proprietário entrar no programa. Existem também condições exigidas na tipologia, burocracia excessiva no procedimento concurso e a exigência de seguros de renda obrigatórios. Este programa deve ser descontinuado, passando o foco à simplificação e redução da fatura fiscal.

    \n
  8. \n
  9. Não só pela redução da carga fiscal é possível provocar uma inversão da evolução que tem existindo no mercado habitacional. Outros défices de agilidade e de simplificação, como são os longos processos de licenciamento nas principais cidades, bem como a instabilidade e imprevisibilidade legislativa, local e nacional, geram desconfiança e insegurança nos investidores.

    \n

    O Estado tem sistematicamente penalizado o setor, quer através de agravamentos fiscais, quer através de outras alterações legislativas. Em 2020, o Estado intrometeu-se no livre acordo entre agentes privados, no caso dos acordos entre proprietários comerciais e lojistas. Em 2021, pela terceira vez, o Governo adiou o descongelamento das rendas habitacionais de contratos celebrados antes de 1990.

    \n

    Foi na proposta de Orçamento do Estado para 2022, entretanto chumbada, que o Executivo propôs que o período transitório passasse de dez para 11 anos. Em Lisboa, por exemplo, segundo a Associação Lisbonense de Proprietários, mais de 60% dos proprietários da capital têm rendas congeladas, o que distorce o mercado fazendo, entre outras coisas, com que os jovens paguem preços muito mais elevados.

    \n

    Para se conseguir criar habitação a preços acessíveis é essencial atrair capital para o sector, por exemplo fundos de pensões, que pela sua natureza procuram rentabilidades e rendimentos estáveis ao longo de 30 ou 40 anos. Só com estabilidade na legislação será possível Portugal vir a ter operações de build to rent (construir para arrendar) como outros países têm.

    \n

    Para isto ocorrer, tem de haver uma proteção base dos direitos dos inquilinos, bem como respeito pelo direito de propriedade dos proprietários. Na ausência de cumprimento das obrigações contratuais por parte do inquilino, o contrato deve cessar e o mecanismo deve ser expedito. O não cumprimento de contratos sem consequências legais e com processos de despejo excessivamente longos, gera insegurança e desconfiança por parte de investidores de várias dimensões, contribuindo para a fraca evolução do parque habitacional.

    \n
  10. \n
  11. Em Portugal falta não só construção nova, mas também renovação do stock existente. Apenas 33% do atual parque habitacional tem menos de 30 anos. Nas duas principais cidades do país, Lisboa e Porto, o valor ronda os 15%, isto é, 85% do stock foi construído há mais de 30 anos. Segundo o INE, o país tem cerca de um milhão de edifícios que carecem de reabilitação, dos quais 40% estão em más condições de habitabilidade. O congelamento das rendas durante décadas fez com que as zonas históricas do país fossem abandonadas, com o edificado envelhecido e sem condições para ser habitado.

    \n

    A situação melhorou nos últimos anos, com a reabilitação dos centros históricos das cidades, graças ao regime de incentivos fiscais criado para a reabilitação e o turismo com o Alojamento Local. Atualmente, projetos dentro das Zonas de Reabilitação Urbana que cumpram determinados critérios beneficiam de uma redução de IVA de 23% para 6% e da recuperação total de IMT no fim da obra, bem como nos casos em que os imóveis tenham sido concluídos há mais de 30 anos. Para a reabilitação há ainda diversas isenções de IMT e IMI, descidas de IRS e IRC e a possibilidade de beneficiar de uma redução a metade das taxas devidas pela avaliação do estado de conservação. Estes incentivos fiscais foram essenciais no sucesso na reabilitação de grande parte das chamadas zonas históricas, pelo que o mesmo princípio se deve aplicar na construção de nova habitação.

    \n

    Para além da manutenção dos incentivos fiscais à reabilitação, é necessário flexibilizar alguma da legislação que existe neste mercado. A reabilitação estrutural não é a exceção, é a regra, porque Portugal tem legislação que torna a demolição praticamente impossível. Reestruturar torna-se muitas vezes mais caro e praticamente impossível de conciliar a preços acessíveis, com os requisitos ambientais que vão sendo cada vez mais exigentes devido aos programas ambientais europeus. Para além disso, temos mais legislação que dificulta a renovação a preços razoáveis como a exigência da manutenção da fachada, o que obriga muitas vezes a manter de forma onerosa estruturas antigas, ineficientes e inseguras.

    \n

    A legislação, fiscalidade e restrições fazem da reabilitação de qualidade um projeto apenas para quem pode pagar.

    \n
  12. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Estas propostas de reduções fiscais só servem os interesses dos grandes promotores imobiliários?

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Não. A redução fiscal irá ser benéfica para todos. Portugal tem uma carga fiscal sobre o setor da habitação que varia entre os 30% e os 40%, um valor muito elevado que encarece brutalmente o preço das casas. Ao baixarmos os impostos sobre quem constrói iremos aumentar a oferta e, assim, também baixar os preços a que a habitação está disponível no mercado.

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Há quem argumente que uma baixa de impostos levará apenas a aumento brutal da margem do promotor e não a uma descida dos preços aos consumidores finais. Tal preocupação pode ser resolvida implementado, por exemplo, na habitação destinada ao arrendamento a mesma lógica que tenha sido usada nos incentivos fiscais à reabilitação, isto é, o promotor recupera os impostos que pagou depois de cumprir a obra, certos requisitos e colocar o imóvel no mercado durante um determinado período. Esta é mesmo uma solução defendida por vários promotores imobiliários.

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O mercado demora a ajustar-se?

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Não há soluções milagrosas. Todos os programas do Estado que a Geringonça tentou implementar nos últimos anos não só demoraram muito arrancar como falharam redondamente. Demoraram e não resolveram nada. Tal como em todos os setores, o problema não desaparece de um dia para o outro, nem de um ano para outro. No entanto, todos sabemos que a construção assim que começa tende a ser rápida e pode mesmo acontecer de um ano para o outro. Não podemos é ter legislação de há muitas décadas que tudo complica, nem licenças que demoram três ou quatro anos.

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OBJECTIVOS

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PROPOSTA:

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    \n
  1. Criar um Portal Nacional de Licenciamento. Este Portal Nacional funcionará online e de forma obrigatória em todos os municípios. Para além da habitação, será universal a todos os licenciamentos. Terá uma interligação automática com SIRJUE (pareceres a outras entidades serão solicitados em paralelo). No caso da habitação, o licenciamento será paralelo para a Arquitetura e para as Especialidades. O promotor terá acesso ao estado do processo e aos pareces em tempo real. Utentes sem capacidade de submissão online poderão deslocar-se e solicitar ajuda presencial aos serviços municipais.

    \n
  2. \n
  3. Publicação de ranking nacional dos municípios mais eficientes. Com a criação de um portal nacional transversal a todos os Municípios será possível comparar a eficiência entre eles e disponibilizar ao promotor mais informação para decidir onde investir.

    \n
  4. \n
  5. Estabelecer um prazo de cinco dias para apreciação liminar de elementos instrutórios. Em caso de indeferimento o requerente é informado, o processo volta ao início e será cobrada uma taxa de reapreciação em caso de aditamento ao processo.

    \n
  6. \n
  7. Expandir o mecanismo de comunicação prévia, aplicando-se os seguintes prazos:

    \n\n
  8. \n
  9. Criar uma Bolsa Nacional de Técnicos Certificados. Esta bolsa permitiria aos municípios com problemas ao nível de recursos humanos recorrer a técnicos certificados para permitir dar resposta às necessidades de licenciamento do município. Os técnicos poderão trabalhar remotamente ou localmente, sendo requisitados sempre que o município necessitar, e parte da taxa municipal deverá ser revertida como pagamento ao técnico. O trabalho realizado pelos técnicos certificados deverá sempre ser validado pelo município.

    \n
  10. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Segundo o JLL Portugal_Living Destination 2021, no período de 2011-2020 existiram menos 83% de conclusões de processos de licenciamento para habitação, bem como menos 78% do número de licenciamentos face ao período de 2001-2010, o que demonstra que estamos perante um sistema de política de habitação deficiente, com falta de recursos humanos.

    \n
  2. \n
  3. A estrutura nacional não é uniforme, provocando desigualdades no acesso ao mercado habitacional, por via do licenciamento.

    \n
  4. \n
  5. Os tempos de aprovação são longos e incertos, o que resulta num aumento dos custos da habitação, na medida em que aumentam o risco de investidores e promotores imobiliários.

    \n
  6. \n
  7. Esta morosidade afeta principalmente os pequenos empresários e as cooperativas de habitação que não conseguem suportar as listas de espera dos licenciamentos, que podem demorar entre um a mais anos, tornando a promoção imobiliária um negócio apenas suportável por grandes promotores.

    \n
  8. \n
  9. Os procedimentos e as respostas das autarquias são morosos e as responsabilidades são sempre atribuídas à falta de recursos humanos e à impossibilidade financeira de recorrer a mais contratação.

    \n
  10. \n
  11. É necessário criar mecanismos que otimizem o sistema, facilitem o acesso a recursos humanos e tragam segurança num processo rápido e eficaz. Isto implica, naturalmente, a responsabilização de quem efetivamente garante o funcionamento destes recursos.

    \n
  12. \n
  13. Atualmente, já se encontra previsto um mecanismo de comunicação prévia, que permite ao promotor avançar com o projeto caso a câmara municipal não se pronuncie após vinte dias, existindo verificação do caderno de encargos após o início dos trabalhos. No entanto, a forma concreta em que se encontra previsto tem-se revelado insuficiente para permitir uma agilização suficiente do mercado.

    \n
  14. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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Com a transformação e aumento da celeridade do tratamento do licenciamento o impacto económico será considerável, com repercussões tanto ao nível do mercado imobiliário como do arrendamento.

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QUESTÕES FREQUENTES:

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Esta proposta só serve os interesses dos grandes interesses imobiliários?

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Não, esta proposta visa acelerar os processos de licenciamento para que as cidades com falta de oferta imobiliária, seja de habitação, industrial ou de serviços, consigam mais rapidamente atrair investimentos adequados. Isso será válido tanto para a recuperação de uma casa particular, como para um grande projeto imobiliário com habitação, serviços e hotelaria.

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Qual a importância de estabelecer um prazo de cinco dias para apreciação dos elementos instrutórios?

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É importante rapidamente verificar se todos os elementos necessários para a condução do procedimento foram entregues. Ao obrigar as autarquias a avaliar esta matéria logo no início do procedimento, permite-se corrigir eventuais deficiências mais rapidamente, evitando-se atrasos desnecessários no futuro.

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A apreciação é feita de forma liminar de forma a incentivar os procedimentos a serem bem instruídos desde o início, responsabilizando adequadamente os promotores pela boa instrução dos procedimentos.

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Assim, serão criados fortes incentivos para os departamentos de urbanismo das autarquias passarem a receber processos completos, o que lhes permitirá libertar esforços para que possam reforçar a fiscalização das obras.

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Como chegaram aos prazos propostos?

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Com base na auscultação de técnicos com experiência relevante nesta área.

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Qual é o impacto que estas medidas terão na comunidade?

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A agilidade do processo vai facilitar investimentos na área da reabilitação e de construção nova, o que trará mais imóveis para o mercado. Este facto ajudará a cumprir o desígnio nacional presente na Constituição Portuguesa:

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“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.”

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Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

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Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social (...)

","position":44},{"html":"\n","position":45},{"html":"

Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada...”

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A proposta será igualmente promotora do mercado imobiliário destinado a serviços e indústria.

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As câmaras municipais perdem o controlo daquilo que é construído e/ou reabilitado?

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Não. As comunicações prévias admitem controlo após o início da construção. As autarquias mantêm o poder do embargo da obra, em caso de incumprimento.

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Qual a importância da criação de uma Bolsa Nacional de Técnicos Certificados?

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As autarquias padecem de falta de recursos humanos que lhes permitam dar resposta célere aos pedidos de licenciamento.

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A Bolsa Nacional de Técnicos Certificados, trará mais valias para a gestão de recursos humanos. Os técnicos camarários terão incentivos (políticos e sociais) para trabalharem mais eficientemente e não haverá necessidade de o executivo municipal aumentar o seu quadro de pessoal para dar resposta aos pedidos de licenciamento (que podem variar, e podem não justificar aumentos permanentes de pessoal).

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Os técnicos certificados terão incentivos a prestar um serviço célere e de excelência, para serem recrutados para avaliar outros licenciamentos.

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Com a possibilidade de ser utilizada a Bolsa Nacional de Técnicos Certificados, tenderá a haver menos procedimentos de licenciamento bloqueados, salvaguardando-se o controlo efetivo dos mesmos por parte das autarquias, de modo a garantir a preservação do património e o cumprimento dos PDM.

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Os técnicos certificados da BNTC contratados pelo Município serão avaliados pela qualidade e taxa de sucesso de aprovação, dando lugar a um ranking nacional de técnicos (formal ou informal) que servirá como base de apoio à sua contratação.

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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A Bolsa de técnicos já é uma realidade em Portugal, noutras áreas de atividade, nomeadamente nos peritos avaliadores. Estes técnicos têm de estar registados na CMVM, têm um seguro de responsabilidade afeto à sua atividade, o que os responsabiliza diretamente pelos relatórios que efetuam. São contratados por várias entidades (públicas - a título de exemplo mencionamos algumas: Santa Casa da Misericórdia, CML, Banco de Portugal, Fundiestamo, IP Património, Ministério da Saúde - e privadas) para proceder a avaliações imobiliárias do património.

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\"Diagrama\"

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FONTE: JLL Portugal_Living Destination 2021

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Mais oferta de residências para estudantes

    \n\n
  2. \n
  3. Bolseiros e estudantes com insuficiências financeiras

    \n\n
  4. \n
  5. Residências de Ação Social

    \n\n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. Em Portugal existem cerca de 373 mil estudantes (JLL Portugal Student Housing Report 2018), dos quais cerca de 60 mil são estudantes internacionais, de 170 nacionalidades. Este último grupo teve um crescimento de 200% entre 2009 e 2018.

    \n
  2. \n
  3. Os restantes cerca de 310 mil são portugueses, dos quais 69% são considerados deslocados (~200 mil alunos), concluindo-se que cerca de 110 mil não deslocados não são parte do problema.

    \n
  4. \n
  5. Dos 200 mil deslocados temos estudantes de todos os estratos sociais, dos quais 175 mil necessitam de alojamento (não têm soluções particulares – família, amigos, etc. – nos locais onde vão estudar).

    \n
  6. \n
  7. Os estudantes com insuficiências económicas para pagar uma renda de mercado não têm neste momento escolha a não ser residências da ação social das universidades, as quais dão condições de muito baixa qualidade, e quartos particulares, demasiadas vezes com condições inaceitáveis.

    \n
  8. \n
  9. É importante que as universidades sejam parte da solução. Encontram-se numa posição privilegiada para apoiar os seus alunos, tendo em conta as suas necessidades específicas. No entanto, não se pode exigir às universidades que sejam as únicas responsáveis por dar resposta a este problema. Não é vocação das universidades construir ou gerir residências.

    \n
  10. \n
  11. O mercado, face ao aumento rápido da oferta privada, como se nota na duplicação de camas de residências de estudantes (de 3 para 6% nos últimos 5 anos) está a resolver o problema do ponto de vista do segmento dos alunos Erasmus/estrangeiros. Isto cria condições para que a oferta das universidades portuguesas no mercado internacional seja mais competitiva.

    \n
  12. \n
  13. O mercado também está a resolver o problema do ponto de vista do segmento dos estudantes portugueses da classe média, média-alta e alta, tendo mais opções de escolha, e retirando-os do mercado dos quartos informais e privados.

    \n
  14. \n
  15. É essencial criar condições para que a oferta do sector privado possa crescer muito rapidamente (há capital e apetência disponível para investir), de maneira a que os preços encontrem um ponto de equilíbrio, que torne possível um estudante da classe média e de classes mais baixas, ter acesso a uma residência de estudantes, ou aos quartos informais e particulares, a preços mais acessíveis.

    \n
  16. \n
  17. Atualmente, os preços em residências para estudantes de quartos individuais e com áreas comunitárias generosas oscilam entre 350 e os 1200 euros. Sucede, porém, que a maioria dos quartos se encontra no segmento acima dos 500 euros, o que afasta até os estudantes da classe média. O pipeline de residências para estudantes privadas vai adicionar largos milhares de quartos ao mercado nos próximos dois, três anos.

    \n
  18. \n
  19. O mercado está a resolver, através do aumento da oferta privada, o problema da esmagadora maioria dos estudantes do ensino superior (até pelo efeito de redução de preço dos quartos informais e/ou de habitações particulares). Com tempo, até os estudantes mais carenciados beneficiarão desta dinâmica de mercado, uma vez que a oferta informal e/ou de habitações particulares ficará mais disponível e mais barata (evitado o crowding-out por parte dos estudantes mais afluentes).

    \n
  20. \n
  21. Qualquer ação do Estado como construtor/operador de residência de estudantes só vai contribuir para reduzir a capacidade de crescimento deste processo, dado que os investidores privados tenderão a concentrar-se apenas no segmento dos estrangeiros e dos portugueses da classe média-alta e alta.

    \n
  22. \n
  23. Por outro lado, o Estado não tem vocação para construir e gerir residências, o que a acontecer será sempre com custos incomparavelmente superiores, produzindo uma oferta de baixa qualidade, como se tem vindo a verificar.

    \n
  24. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Quanto tempo leva a chegar o equilíbrio de mercado previsto na proposta?

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O mercado conseguiu duplicar a oferta em 5 anos, com todos os bloqueios e problemas de licenciamento existentes. Mesmo assim os operadores privados continuam a apostar forte nesta oferta de quartos em residências, estimando-se outra duplicação da oferta a 5 anos. Implementando a proposta da Iniciativa Liberal, esta capacidade para resolver o problema seria potenciada, tornando-se mais rápida a sua resolução.

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Porque não pode o Estado operar e construir?

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Porque a função do Estado é apoiar quem mais necessita e não concorrer quando há investidores mais eficientes no mercado.

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Isto não é dar dinheiro aos privados à conta dos estudantes?

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Não. Isto é dar aos estudantes:

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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No RU existe oferta privada, que domina ao mercado e as residências das universidades funcionam num regime de concorrência com os privados, oferecendo qualidade num pacote com o curso.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O BEM-ESTAR ANIMAL DEVE SER UMA PREOCUPAÇÃO SOCIAL.

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PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR ANIMAL

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Fiscalização imediata, através da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), de todas as denúncias recebidas, seja em entidades públicas ou privadas, relativas ao bem-estar animal, questões de saúde pública e abate clandestino.

    \n
  2. \n
  3. Realização de uma análise à aplicação da Lei nº 27/2016, de 23 de agosto, bem como ao investimento realizado em 2020, com dados atualizados sobre o número Centros de Recolha Oficial de Animais existentes, bem como sobre as condições, atividades e resultados dos mesmos.

    \n
  4. \n
  5. Criação de uma campanha de esterilização de animais a nível nacional, recolhendo, esterilizando e vacinando as populações de animais errantes, celebrando, para tal, protocolos com centros médicos veterinários, estabelecimentos de ensino, instituições zoófilas e demais associações de defesa, proteção e abrigo de animais.

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A Lei n.º 27/2016, de 23 de agosto proibiu o abate de animais em centros de recolha oficial de animais “exceto por razões que se prendam com o estado de saúde ou o comportamento” dos animais, tornando a esterilização o eixo central das políticas públicas de controlo da população de animais errantes. Animal errante é qualquer animal que seja encontrado num lugar público sem detentor e/ou identificação.

    \n
  2. \n
  3. Embora a Iniciativa Liberal concorde com esta medida, era claro que, caso nada fosse feito, iria surgir um problema de sobrepopulação animal. A inexistência duma abordagem consolidada à esterilização dos animais errantes, bem como a falta de promoção de campanhas de sensibilização à adoção e de desincentivo à reprodução descontrolada, durante estes anos, originou um problema de sobrepopulação, o qual muitas vezes levou a episódios mais graves como ataques de matilhas.

    \n
  4. \n
  5. Os Centros de Recolha Oficiais de Animais (CRO), fundamentais no âmbito da política de saúde pública e na garantia de condições dignas de acolhimento dos animais errantes, são insuficientes para responder à quantidade de animais errantes existentes. Em 2019 existiam 85 CRO em Portugal, servindo 167 municípios dos 308 do país. No relatório anual de 2018, relativo ao seguimento da Lei 27/2016, constatava-se que dos mais de 36 mil animais recolhidos nos CRO, apenas 43 % foram adotados, havendo, portanto, 21 000 animais recolhidos para os quais não havia orientação. É necessário ter uma atualização destes dados, procurando conhecer em maior detalhe a situação de cada CRO depois do investimento feito no Orçamento de 2020.

    \n
  6. \n
  7. A consequência do número insuficiente de CRO disponíveis é que, em muitas localidades, são os centros de resgate e abrigo e outras associações da sociedade civil que desempenham o papel de recolha/resgate e de cuidado destes animais.

    \n
  8. \n
  9. Na visão liberal, o Estado pode ser financiador de um serviço público necessário - como é o caso de controlo da população animal, importante para salvaguardar tanto a saúde das pessoas, como a dos próprios animais - sem ser necessariamente o prestador desse serviço. No entanto, é necessário garantir que os agentes do setor privado e social, que sejam apoiados, cumprem a legislação em vigor, respeitando o bem-estar animal, de modo que não se repitam casos de maus-tratos em abrigos, como alguns tornados públicos recentemente e que chocaram o país.

    \n
  10. \n
  11. Importa ainda referir que a presente proposta apenas aborda uma vertente do problema maior que é o excesso de população, o abandono e os maus-tratos animais. Nunca será demais promover ações de educação e sensibilização, desde logo junto dos mais jovens e das famílias, para recordar que a adoção de um animal implica estabelecer uma relação duradoura de cumplicidade e de garantia de satisfação das suas necessidades. Os cuidados que um animal doméstico requer – desde alimentação adequada, consultas no veterinário, passeios e carinho, significam disponibilização de tempo, dedicação e algum investimento financeiro. Muitas vezes as pessoas cativam-se com a graciosidade das crias/animais ainda bebés, e não se dão conta de que crescerão e terão um necessário percurso de ensinamento e aprendizagens.

    \n

    Ao longo da sua vida, os animais tornam-se verdadeiros amigos e companheiros inseparáveis dos seus donos e apenas pedem em troca alimentação, carinho e cuidados.

    \n

    É urgente a promoção continuada e esclarecida de ações de educação e sensibilização para o não-abandono animal, o combate aos maus-tratos e a negligência.

    \n
  12. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Não seria mais simples voltar a permitir o abate de animais errantes?

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Em 2021, os cidadãos estão sensibilizados para as questões de bem-estar animal. Seria, hoje, incompreensível para muitos que o abate de animais saudáveis fosse novamente permitido. A proibição do abate reflete o que tem sido a evolução da conceção social do papel dos animais de estimação na vida dos portugueses, pelo que, existindo outros meios para controlar a população de animais errantes, a Iniciativa Liberal não está disposta a retroceder nesta matéria, preferindo sempre salvaguardar o bem-estar dos animais.

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Qual o motivo para se utilizar o setor privado e social e não apenas o setor público?

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A Iniciativa Liberal defende, em termos de modelo, para a saúde dos animais, o mesmo que defende para a saúde das pessoas. O Estado deve utilizar toda a capacidade instalada, seja pública, privada ou social. Se já há resposta e privada social em várias localidades, então o Estado deve apoiá-la, ao invés de, de forma ineficiente, criar oferta pública nesses locais. A Iniciativa Liberal não tem qualquer preconceito ideológico quanto à natureza do prestador - o que importa é que o serviço seja prestado a quem precisa, nas melhores condições possíveis.

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE A CULTURA FAZ PARTE DE UMA SOCIEDADE SAUDÁVEL, E QUE A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO COMUM, A EXPLORAÇÃO DE IDENTIDADES COMUNITÁRIAS, E A CRIAÇÃO ARTÍSTICAS TÊM DE FAZER PARTE DA VIDA DE PESSOAS LIVRES. A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE OS AGENTES CULTURAIS DEVEM SER INDEPENDENTES DO PODER POLÍTICO, E A SUA AÇÃO DEVE SER DESCOMPLICADA DE BUROCRACIAS OU CARGAS FISCAIS.

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DESCENTRALIZAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DAS GRANDES INSTITUIÇÕES CULTURAIS

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UMA POLÍTICA LIBERAL PARA A CULTURA

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LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO LIVREIRO E REVOGAÇÃO DA “LEI DO PREÇO FIXO DO LIVRO”

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NEUTRALIZAR OS IMPACTOS DA TAXA DE CÓPIA PRIVADA

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Eliminar redundâncias: fundir a Direção Geral do Património Cultural e as quatro Direções Regionais de Cultura (a extinguir) num Instituto Nacional do Património Cultural dotado de autonomia administrativa e financeira. Tornar o INPC um centro de conhecimento, serviços e regulação que assegure a aplicação dos instrumentos de preservação do património cultural.

    \n
  2. \n
  3. Dotar o novo INPC de uma estrutura flexível e descentralizada, assegurando a tutela de Museus, Monumentos e Palácios e de Gabinetes de Proteção e Salvaguarda do Património (GPS) nas cinco regiões-plano, com amplos poderes delegados, certificando que essas estruturas têm:

    \n\n
  4. \n
  5. Contratualização de financiamento público plurianual, entre o Estado e as novas fundações, permitindo uma maior previsibilidade financeira e orçamentos plurianuais;

    \n
  6. \n
  7. Maior parceria das instituições culturais com as Universidades, os Centros de I&D, as empresas, fundações e demais associações de carácter cultural e social, com a possibilidade de integrarem ou criarem Conselhos de Curadoria que assegurem a política científica de cada instituição cultural;

    \n
  8. \n
  9. Fomentar o trabalho em rede dos Museus, Monumentos e Palácios e das unidades orgânicas responsáveis pela proteção, salvaguarda e valorização do Património com as entidades congéneres fora do perímetro da Administração Central, como sejam as empresas, as escolas do Ensino Básico, Secundário, Institutos Politécnico e Ensino Superior. Trabalhar com as empresas e em estreita articulação com a sociedade civil, sejam associações, instituições recreativas ou até as Misericórdias;

    \n
  10. \n
  11. Aumentar a empregabilidade no sector tirando partido da excelência da qualificação da mão de obra na área do Património formada no nosso país a nível universitário e, a nível da I&D, desenvolvida nos Centros de Investigação e Laboratórios Associados. Essa empregabilidade no sector também será conseguida com a maior e melhor cooperação com o sector privado, nomeadamente as empresas;

    \n
  12. \n
  13. Na criação de uma fundação (ou no seu futuro), outras entidades, públicas e privadas, para além do Estado, podem contribuir para o seu património; as Universidades e os Centros de I&D poderão igualmente integrar ou criar Conselhos de Curadoria para assegurarem a política científica de cada Fundação;

    \n
  14. \n
  15. Existência de uma ressalva que obrigue qualquer alienação de património a passar pelo crivo do Governo e de outros organismos relevantes para o sector, e

    \n
  16. \n
  17. Assumir, para além dos eixos de Educação e de referência cultural, que o valor histórico e artístico do nosso património é uma mais-valia para a economia (incluindo as possibilidades que trazem para o turismo de negócios ou para o turismo cultural, por exemplo).

    \n
  18. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O modelo em vigor, muito centralizado na tutela, limita fortemente o espírito de iniciativa das instituições e a constituição de equipas coesas, estáveis e mais alargadas;

    \n
  2. \n
  3. Desde a criação do Instituto Português do Património Cultural em 1980, a tutela do Património tem evoluído desde uma máxima desagregação das tutelas (1997-2005: quatro Institutos [MC] e uma Direção Geral [MOPTC]), até uma máxima concentração (2012-atualidade: uma única Direção Geral (DGPC) sob tutela do MC). O resultado foi uma progressiva concentração dos poderes de decisão e atuação nos serviços centrais, a expensas das verdadeiras instituições patrimoniais (os Museus, Monumentos e Palácios e as unidades orgânicas responsáveis pela proteção, salvaguarda e valorização do Património, instaladas no território nacional);

    \n
  4. \n
  5. A gestão patrimonial beneficia do facto de todo o Património ser coordenado por uma mesma entidade, já que acumula e partilha conhecimento e serviços. Beneficia ainda da autonomia das instituições diretamente no terreno, Museus, Monumentos e Palácios, pois só assim se agilizam processos, se criam sinergias locais e se adapta a oferta ao visitante, fruto do conhecimento de proximidade, mas essa coordenação por uma entidade não deve impedir a autonomia das diversas instituições culturais;

    \n
  6. \n
  7. A autonomia das instituições patrimoniais (Museus, Monumentos e Palácios – Decreto-Lei nº 78/2019, de 5/6 - e as unidades orgânicas regionais responsáveis pela proteção, salvaguarda e valorização do Património), não pode existir sem a autonomia administrativa e financeira da instituição de tutela, o que não acontece neste momento com a figura de Direção Geral;

    \n
  8. \n
  9. Uma visão liberal da Cultura e do Património passa por um novo modelo de gestão que torne o sector do Património Cultural uma área privilegiada de empregabilidade de mão-de-obra qualificada, muita dela jovem e sem possibilidades de exercer e pôr em prática a sua formação;

    \n
  10. \n
  11. Um novo modelo que liberte a gestão do Património do excessivo peso do Estado Central que, a partir do Terreiro do Paço, nunca conseguirá decidir, gerir ou salvaguardar todos os legítimos interesses desse património que tutela, sem uma gestão mais eficaz, descentralizada e lucrativa;

    \n
  12. \n
  13. A sociedade pode e deve participar e auxiliar diretamente a gestão do Património e a promoção da Cultura para que um maior número de cidadãos beneficie dessa iniciativa, num sistema assente em quatro ideias-chave:

    \n\n
  14. \n
  15. As políticas de Mecenato têm-se revelado complexas e sem grandes resultados, pois centram-se no aspeto financeiro e menos no aspeto social de inclusão e educação, o que acaba por prejudicar todo o processo de Gestão;

    \n
  16. \n
  17. A atracão de mecenas, de parceiros estratégicos e de doadores é potenciada pela autonomia das instituições, como sucedeu com a construção do Campus de Carcavelos da Nova SBE que se traduziu numa grande operação de mecenato;

    \n
  18. \n
  19. Aproveitar a experiência das Universidades-Fundação iniciada com o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e que já foi implementada em várias universidades portuguesas (UP, UA, ISCTE);

    \n
  20. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Está a propor-se a criação de um Instituto?

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Não. Trata-se de conceder à entidade pública que venha a tutelar o Património Cultural, que tem forçosamente de existir, a autonomia administrativa e financeira que, por sua vez, permita a gestão autónoma dos Museus e Monumentos. A Direção Geral do Património Cultural não o pode fazer por não poder ter autonomia, como já foi reconhecido por todas as partes envolvidas (Ministério e Conselho Superior de Museus incluídos).

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O modelo apresentado de extinção das Direções Regionais de Cultura (equiparadas a Direções-Gerais) representa uma centralização do poder?

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Não. Na prática, o modelo representa uma maior descentralização. As Direções Regionais de Cultura (DRC) não têm poder decisório em nenhuma área significativa, submetendo os seus pareceres e projetos de decisão à DGPC. Os novos Gabinetes de Proteção e Salvaguarda das regiões-plano terão maior capacidade de articulação com o INPC e um poder decisório acrescido, graças à implementação de amplos poderes delegados devidamente estabelecidos na lei.

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A proteção, salvaguarda e valorização do Património Cultural, designadamente nos centros históricos com relevância histórico-patrimonial significativa fica entregue a instituições politicamente mais débeis?

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De maneira nenhuma. O maior inimigo do Património Cultural é o desconhecimento dos valores patrimoniais a preservar e a desorganização nas instâncias decisórias, não as instituições descentralizadas, que são mais eficazes na sua defesa, nomeadamente graças à sua capacidade de intervenção local.

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A autonomia dos Museus, Monumentos e Palácios implica riscos na diluição do compromisso do Estado no seu financiamento?

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Não, pelo contrário. O compromisso estatal de suporte das principais instituições manter-se-á, mas ao se conceder às várias instituições uma capacidade acrescida e autónoma para decidirem da aplicação das receitas que geram e ainda para procurarem sinergias na economia e na sociedade civil envolvente com vista a criar mais-valias. O Instituto dependeria diretamente do Ministério da Cultura (Secretaria de Estado), de modo a evitar uma cadeia burocrática e decisória que só atrasa os processos de licenciamento de obra, de classificação patrimonial, da sua proteção e salvaguarda, bem como trabalharia em articulação com as Câmaras Municipais que, no terreno, melhor conhecem as sensibilidades e necessidades locais. Há no conjunto de propostas da Iniciativa Liberal alteração e potenciação do sistema de financiamento.

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Têm conhecimento de algum exemplo para sustentar a pertinência da vossa proposta?

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Não faltam exemplos:

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Está-se a falar de uma privatização das instituições culturais?

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Não. Tal como aconteceu com a lei que estabeleceu o regime jurídico das instituições de ensino superior, também esta, na sua letra e no seu espírito, afastará esse cenário.

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As Universidades-Fundações podem fazer aquisições ou alienações de património sem terem de pedir autorização ao Governo. Essa possibilidade também existe neste caso?

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"

Apenas as aquisições podem ser feitas autonomamente. Todas as eventuais alienações estarão sujeitas a autorização prévia do Governo, depois de ouvidas outras entidades consideradas relevantes (Câmaras municipais p. ex.)

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O que acontece aos edifícios e ao património que se encontra à guarda destas instituições?

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As obras de arte continuam a ser património do Estado e serão cedidas em depósito às respetivas Fundações. Em relação aos edifícios, estes continuarão a ser propriedade do Estado, ficando as Fundações com a titularidade do direito de superfície.

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Há exemplos nacionais deste tipo de Fundações culturais?

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As Fundações públicas com regime de direito privado em Portugal são, essencialmente, as Universidades-fundação.

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Temos, no entanto, exemplos na área da cultura que podem ser evocados: o Centro Cultural de Belém é uma Fundação que, na sua constituição em 1999, ficou com o direito de superfície sobre os terrenos e sobre o imóvel inaugurado em 1993; a Fundação de Serralves alberga em depósito obras do acervo de arte moderna que são propriedade do Estado; a Fundação Casa da Música, criada em 2006, ficou titular do direito de superfície sobre o edifício e os equipamentos inaugurados em 2005. O modelo da empresa Parques de Sintra / Monte da Lua é, a este título, também um exemplo muito significativo.

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E no estrangeiro, como funciona?

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O modelo de gestão autónomo dos grandes museus e instituições culturais, caracterizado por uma relação mais flexível com a tutela estatal, é hoje a prática generalizada em toda a Europa

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No Reino Unido, por exemplo, importantes instituições como a British Library, o British Museum ou a National Gallery estão classificadas como “Non-departmental public body”, ou seja, gozam de uma grande independência em relação ao Governo.

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Já na Alemanha é uma grande Fundação, financiada pelo Governo Federal e pelos Estados, que trata da gestão de quase 30 instituições, incluindo alguns dos mais importantes museus, bibliotecas e arquivos do país.

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Está-se a falar de aumento da esfera do Estado, com a criação de novas entidades Públicas?

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Não. O que estamos a propor é uma conversão, ou uma transformação, das entidades existentes, jamais a criação de novas entidades públicas. Propomos potenciar o emprego no sector, tantas vezes desperdiçado com a saída para o estrangeiro de jovens portugueses.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Promover parcerias público-privadas na preservação e exploração do património cultural, produção e apoio de eventos, criação e gestão de museus. Aposta no investimento empresarial como forma de criar emprego especializado na área da cultura;

    \n
  2. \n
  3. Agilizar o licenciamento de investimentos privados na área da cultura, seja abertura de museus, restauração de imóveis de interesse histórico ou artístico e apoio às artes;

    \n
  4. \n
  5. Promover o mecenato cultural com um enquadramento de procedimentos que torne a lei mais clara, célere e com enquadramento fiscal claro ao nível de mecenato cultural. Criação de uma base de dados de acesso público onde estarão acessíveis os Mecenas e respetivos montantes disponíveis, os apoios do Estado planeados, os projetos candidatos, aqueles efetivamente apoiados e os resultados obtidos;

    \n
  6. \n
  7. Introduzir um sistema de avaliação que consiga aferir o desempenho de um museu com base em indicadores que possam incluir ou permitir o montante de financiamento angariado vs a verba obtida pelo OE, o lucro obtido através de atividades comerciais e o número de visitantes;

    \n
  8. \n
  9. Alteração de alguns dos parâmetros dos procedimentos concursais para as várias instâncias de admissão (p. ex. Direções dos Museus) que necessitam de ser revistos (por exemplo, número de anos possíveis no exercício do cargo);

    \n
  10. \n
  11. Garantir que o conhecimento dos quadros técnicos dos Museus, Monumentos e Palácios (Conservadores, Técnicos, Restauradores, Serviços Educativos entre outros) é transmitido para uma organização eficaz da programação e toda a atividade museológica com ela articulada;

    \n
  12. \n
  13. Promover uma exaustiva digitalização do Património Cultural (desde os inventários internos ao sistema documental, passando pela bilheteira, experiência museológica e interativa), com vista a aproveitar alguns dos fundos previstos no PRR;

    \n
  14. \n
  15. Potenciar o emprego especializado nas áreas da História, História da Arte, Arqueologia, Museologia e Estudos do Património;

    \n
  16. \n
  17. O apoio à criação artística e às artes performativas deve ser feita por contratos-programa, mediante a extensão a entidades não limitadas à Administração Local, do regime previsto no Decreto-Lei nº 384/87, de 24 de Dezembro, na sua redação atual - Decreto-Lei nº 157/90, de 17 de Maio, com as necessárias adaptações, e

    \n
  18. \n
  19. Dirigir a atuação da Direção Geral das Artes e intervir no Conselho Nacional de Cultura, no sentido de adaptar as decisões relevantes no domínio dos apoios financeiros à criação artística e às artes performativas de acordo com um novo enquadramento e atendendo aos critérios de relevância que incluam, por exemplo, a sua capacidade de realização e a sustentabilidade e capacidade de autofinanciamento.

    \n
  20. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Os apoios estatais à criação artística e às artes performativas são, simultaneamente, um dos maiores encargos financeiros e uma das principais razões de discórdia entre o Estado e a Sociedade Civil na área da Cultura. São também uma área com desequilíbrios e iniquidades na distribuição de verbas recorrentes, com o Governo a subsidiar atividades maioritariamente localizadas em regiões do país que são as mais ricas e sem atender à possibilidade de o público pagar por aquilo que pretende usufruir, bem como à necessidade dos criadores e produtores também trabalharem com o intuito de captar esse público;

    \n
  2. \n
  3. Estes problemas justificam a perceção pública de que os financiamentos da Cultura se destinam a alimentar clientelas que disputam entre si os financiamentos de acordo com a sua proximidade ao poder. A revisão de critérios de financiamento e a transparência são essenciais para que se altere essa perceção pública e ponha termo à permanente conflitualidade entre os agentes no terreno e as instâncias públicas que, por vezes, mais parece cingir-se à discussão sobre quais os fundos disponíveis, quem os distribui e ainda à composição dos júris dos concursos que decidem o destino desses mesmos fundos;

    \n
  4. \n
  5. A existência de oferta da atividade cultural que atraia público contribui para uma menor desertificação do interior, além de contribuir para a atração e fixação de novas gerações;

    \n
  6. \n
  7. Torna-se necessário criação de um Estatuto do Mecenato Cultura separado do Estatuto dos Benefícios Fiscais, que vise registar os benefícios atribuídos aos Mecenas mesmo que não determine a operacionalidade do sistema. O Estatuto do Mecenato Cultural articular-se-ia com a generalização do modelo dos contratos-programa como forma privilegiada de exercer o papel de mecenas por parte do Estado Central e das Autarquias. Seria responsabilidade das áreas governamentais das Finanças e da Cultura, e ainda dos órgãos consultivos desta última, a definição de plataformas de investimento público e privado;

    \n
  8. \n
  9. A possibilidade de exploração de património cultural em parcerias com sector privado e social e em proximidade com os municípios são formas de descentralização com o intuito de promover e abrir possibilidades de dinamização, quer do património quer dos territórios onde este se insere.

    \n
  10. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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O sistema proposto é mais transparente?

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Sim, o modelo dos contratos-programa permite escrutinar as decisões de base e os processos de adjudicação de apoios de formas que, doutro modo, não são exequíveis.

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Os produtores e agentes culturais serão obrigados a uma itinerância por locais sem público apenas para satisfazer um desiderato político?

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De forma alguma. A ênfase que o novo sistema coloca no histórico dos agentes culturais, na sua sustentabilidade e na sua capacidade de autofinanciamento garante que o trabalho dos polos culturais consolidados é reconhecido como um ativo e devidamente valorizado.

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Porque é o mecenato importante?

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O mecenato deve reforçar a participação da sociedade civil no apoio à Cultura, assegurando a sustentabilidade da criação e difusão culturais e quem o pretenda fazer não deve ser barrado pelo Estado.

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Os contratos-programa beneficiarão os produtores e agentes já instalados, em detrimento de projetos emergentes e da inovação?

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Não. O sistema permitirá, e até favorecerá, o aparecimento de novos projetos, deslocalizados dos centros tradicionais.

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A parcerias público-privadas vão tornar a Cultura num fenómeno comercial de massas?

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As parcerias público-privadas, bem como a intervenção do sector privado na política cultural, irão tornar os gastos mais eficientes. Terão também como objetivo que o bem cultural que providenciam vá ao encontro do que procuram a maioria das pessoas que se interessam pela cultura, mas que não têm acesso ao que é feito apenas numa perspetiva estatal.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Revogar a “Lei do Preço do Livro” (Decreto-Lei n.º 176/96, de 21 de Setembro, com as subsequentes alterações);

    \n
  2. \n
  3. Remoção de ineficiências burocráticas que impedem os livros de chegarem mais facilmente aos leitores e que dificultam a introdução de novidades no mercado livreiro (p. ex. facilitar a aceitação de doações de livros por parte de bibliotecas, definir um número mais proporcional de livros a entregar ao Estado, reduzir o número de exemplares exigidos pelo depósito legal, entre outros).

    \n
  4. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A chamada “Lei do Preço Fixo do Livro”, introduzida em 1996 pelo Decreto-Lei n.º 176/96, de 21 de Setembro, e desde então por diversas vezes alterada, limita a 10% o desconto que as livrarias podem fazer nos 24 primeiros meses após a publicação de um livro, salvo limitadas exceções.

    \n
  2. \n
  3. O objetivo da Lei do Preço Fixo do Livro seria impedir situações em que uma editora ou livraria suportasse custos de publicidade e divulgação de um novo livro, mas que depois outras livrarias se aproveitassem desses esforços de divulgação, sem incorrer nos custos associados. Com o impedimento de baixar o preço durante um período inicial, existiriam mais incentivos para que livros destinados a públicos-alvo reduzidos, mais arriscados e caros de publicitar, fossem efetivamente publicados.

    \n
  4. \n
  5. O modelo subjacente à Lei do Preço Fixo do Livro não tem em conta, no entanto, a diversidade de arranjos que podem ser acordados entre os diferentes intervenientes de mercado e, mais ainda, não tem em conta a possibilidade de inovação no domínio da divulgação livreira, como as soluções que podem ser encontradas, hoje em dia, por exemplo através das redes sociais.

    \n
  6. \n
  7. A Lei do Preço Fixo do Livro não é, portanto, necessária, para que os livros menos populares sejam publicitados e encontrem o seu público. O mercado livre, sem a referida lei, consegue promover esse objetivo, em especial com o tipo de soluções de divulgação disponíveis hoje em dia – ainda que, como é óbvio, não se possa garantir que todos os livros tenham sucesso, tal como hoje também não têm.

    \n
  8. \n
  9. É também importante mencionar, a este respeito, que o ciclo de vida em livraria de uma novidade editorial é, hoje em dia, raramente superior a 2 meses, findos os quais, se o livro não vendeu excelentemente, tem de dar lugar a outra novidade.

    \n
  10. \n
  11. Assim, os efeitos práticos da Lei do Preço Fixo têm, na verdade, sido bem diferentes dos desejados.

    \n
  12. \n
  13. Por um lado, a acumulação de milhares de exemplares por vender e que não voltam às livrarias nem podem ser vendidos em desconto durante 2 anos, ficando parados em armazém a degradarem-se e a pagar imposto, o qual é contabilizado não sobre o seu preço de custo, mas sobre o seu suposto valor comercial, quando na verdade já não têm esse valor comercial.

    \n
  14. \n
  15. Por outro lado, isso leva as editoras à necessidade de, literalmente, abater (“guilhotinar”) parte dos livros em stock, pois estes só passados muitos meses poderiam ser alvo de desconto substancial e, entretanto, estão apenas a degradar-se e a ocupar espaço em armazém, sem que a editora possa recuperar o imposto pago sobre eles – uma realidade perversamente promovida pela Lei, mas pouco compreensível quando devemos caminhar para uma sociedade mais eficiente na gestão de recursos ambientais e no combate ao desperdício.

    \n
  16. \n
  17. Adicionalmente, a Lei do Preço Fixo do Livro contribui para uma ainda maior primazia das principais cadeias de livrarias, que são capazes de disponibilizar um maior leque de oferta do que as livrarias mais pequenas – que já não têm a capacidade de oferecer descontos mais apelativos a segmentos de mercado específicos nem têm, obviamente, a mesma capacidade de arcar com eventuais coimas por infração da lei.

    \n
  18. \n
  19. A isto, acrescenta-se o encerramento de livrarias e o abandono da venda de livros por parte de papelarias-livrarias e quiosques. Assim, a Lei acaba por impulsionar o poder negocial das principais cadeias de livrarias na sua relação com as editoras, criando uma distorção neste ecossistema de mercado.

    \n
  20. \n
  21. Com efeito, a Autoridade da Concorrência, no seu parecer relativo à alteração introduzida na Lei do Preço Fixo do Livro em 2015, já avisava para os efeitos anticoncorrenciais e potencialmente prejudiciais para os consumidores das medidas restritivas em causa.

    \n
  22. \n
  23. Também a literatura empírica sobre esta matéria, em toda a Europa, não parece conseguir encontrar benefícios para os consumidores da existência de preços fixos. Antes pelo contrário.

    \n
  24. \n
  25. A Iniciativa Liberal acredita que os preços dos livros devem ser formados em mercado concorrencial. As empresas que operam no mercado livreiro devem ser competitivas e ter capacidade para crescer, ganhando escala e beneficiando e transmitindo para o consumidor os ganhos de eficiência desta forma obtidos. Expandir o mercado livreiro consegue-se tornando-o mais rentável por serem retiradas barreiras e restrições comerciais. Será num mercado em expansão que surgirão mais obras, incluindo obras mais especializadas, que encontrarão o seu público-alvo através da segmentação desse mercado.

    \n
  26. \n
  27. Remover barreiras à expansão do mercado livreiro é importante para tornar os livros mais acessíveis, baixando preços e promovendo soluções inovadoras de divulgação e distribuição de livros, assim estimulando mais e variados hábitos de leitura (com todas as vantagens inerentes).

    \n
  28. \n
  29. É, portanto, necessário revogar a Lei do Preço Fixo do Livro. Mas a proposta da Iniciativa Liberal vai ainda mais longe, procurando também combater as variadas ineficiências burocráticas e regulamentares que impedem os livros de chegarem mais facilmente aos leitores portugueses e que dificultam a introdução de novidades por parte das editoras.

    \n
  30. \n
  31. Exemplo do descrito é o facto de que, se uma editora quiser doar livros a uma biblioteca pública, esta não está preparada nem há mecanismo fiscal desenvolvido para reconhecer a doação e a editora poder descontar nos impostos; ou o facto de as editoras terem de enviar, por edição, dois exemplares de livros para o Plano Nacional de Leitura, para avaliação - mas este organismo não emite qualquer documento a acusar a receção ou a doação, impossibilitando assim o abate desses dois exemplares ao stock.

    \n
  32. \n
  33. Aos exemplos mencionados, acresce ainda o do chamado depósito legal (Decreto-Lei n.º 74/82, na redação atual), que obriga as editoras a entregarem mais de 10 exemplares de todas as tiragens superiores a 100 exemplares, a distribuir pela Biblioteca Nacional, pela da Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa, pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, pela Biblioteca Municipal de Lisboa, pela Biblioteca Pública Municipal do Porto, pela Biblioteca Pública e Distrital de Évora, pela Biblioteca Geral e Arquivo Histórico da Universidade do Minho, pela Biblioteca Popular de Lisboa, pela Biblioteca Municipal de Coimbra, pela Biblioteca de Macau, pela Biblioteca do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, pela Região Autónoma dos Açores e pela Região Autónoma da Madeira. Como é óbvio, todas estas “ofertas” implicarão um acréscimo dos custos, o qual será desproporcionalmente mais elevado precisamente nas obras de menor tiragem – que a Lei do Preço Fixo do Livro supostamente visaria promover.

    \n
  34. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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A Lei do Preço Fixo do Livro beneficia as pequenas livrarias e fomenta a distribuição de obras menos populares e mais eruditas?

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Não. A Lei do Preço Fixo do Livro promove preços mais elevados para novos livros durante dois anos e fomenta um mercado livreiro paralelo e as vendas de livros em segunda mão durante esse período.

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A Lei do Preço Fixo do Livro promove ainda a acumulação de livros até ao momento em que seja possível baixar o seu preço de venda.

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O verdadeiro efeito da Lei do Preço Fixo do Livro é, na verdade, não o de beneficiar as pequenas livrarias ou fomentar a distribuição de obras menos populares e mais eruditas, mas sim prejudicar os consumidores de livros, que saem prejudicados com os preços obrigatoriamente mais elevados praticados pelas livrarias (exceto se tiverem acesso ao livro por outras vias, sendo que empresas que vendam o livro por preços mais baixos estariam a violar a lei).

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A Lei cria distorções no mercado, aumentando os preços dos livros mais recentes, e favorecendo a sua compra fora do mercado livreiro português “oficial”.

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Aquilo que verdadeiramente beneficia as pequenas livrarias é um mercado em expansão em termos de consumidores, que tenham interesse em frequentar as livrarias em causa, e que lhes permitam crescer (caso tenham interesse em fazê-lo).

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Revogar a lei do preço fixo vai prejudicar as pequenas livrarias?

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Não. Até poderá beneficiar, se as mesmas souberem aproveitar as oportunidades geradas pela possibilidade acrescida de fazer promoções.

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A Autoridade da Concorrência já dispõe dos poderes necessários para investigar eventual cartelização e abusos de posição dominante no mercado livreiro.

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Por outro lado, não existe qualquer demonstração inequívoca que a fixação de preços pelo Estado beneficie as pequenas livrarias.

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Revogar a lei vai levar a aumentos de preços para os livros menos populares?

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Vai gerar uma maior capacidade para as empresas concorrerem entre si, incluindo na distribuição de livros com públicos-alvo mais reduzidos.

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Qual a alternativa a fixar os preços dos livros nos termos da Lei do Preço Fixo dos Livros?

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Existem diversas alternativas que podem ser implementadas e que vigoram noutro países. Os preços dos livros podem e devem ser formados através do regular funcionamento do mercado livreiro, supervisionado no sentido de prevenir e mitigar os riscos de cartelização e de abusos de eventuais posições dominantes. Pode prever-se um regime em que o livro tem escrito na capa o preço do editor (preço recomendado / PVP) e sobre ele os livreiros podem fazer os descontos que entenderem, com regras de concorrência a regular que o fornecimento não distorça as condições entre uma grande cadeia de livraria ou uma pequena loja de esquina.

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Há por isso melhores alternativas comprovadas noutros países aproveitando o regular funcionamento do mercado gerando preços mais baixos e maior inovação, em benefício do consumidor final e da expansão do mercado livreiro.

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Porquê o foco em facilitar a entrada de novos livros no mercado e na remoção de burocracias e diminuição de custos da sua entrega a bibliotecas?

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Facilitar o acesso das famílias aos livros é essencial para que as mesmas consigam adquiri-los e dispor dos mesmos em suas casas. Cada pessoa deve ter maior capacidade para adquirir livros, por os mesmos se encontrarem à venda a preços acessíveis, o que ajudará a que as crianças cresçam com livros em casa.

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Em complemento, é importante que as bibliotecas disponham de livros rapidamente e que não haja entraves ou custos desnecessários relativamente à entrega de livros a bibliotecas. Isto não implica, contudo, que deva ser o Estado a obrigar ao depósito legal de mais de 10 exemplares para toda e qualquer nova edição, especialmente com a facilidade de acesso que hoje se verifica para a maioria dos livros – tanto pela disponibilidade de edições em formato eletrónico, como pela disponibilidade quase universal de entregas por correio com baixos custos. A prática no estrangeiro é o depósito legal corresponder a apenas 1 ou 2 exemplares.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Eliminar todas as isenções à taxa da cópia privada tirando ao comerciante toda e qualquer responsabilidade sobre este tema.

    \n
  2. \n
  3. Eliminar da lista de bens sujeitos à taxa de cópia privada as memórias incluídas em computadores, tablets, máquinas fotográficas ou de filmar e telemóveis.

    \n
  4. \n
  5. Reduzir em 50% as restantes taxas atualmente cobradas.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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A taxa da cópia privada é um imposto “escondido” que incide sobre os suportes físicos onde se pode armazenar informação - telemóveis, discos rígidos, cartões de memória, CDs e DVDs graváveis, impressoras, etc. A premissa em que se baseia esta taxa é de que as pessoas têm o direito de copiar conteúdos das obras protegidas por direitos de autor que adquirem, para uso privado, mas esse direito deve ser pago não por quem adquire a obra, mas por aqueles que adquirem dispositivos que permitem armazenar ou reproduzir conteúdos.

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Desta forma, a taxa da cópia privada é uma taxa iníqua, profundamente injusta, que coloca os compradores de um conjunto de bens listados na legislação a pagar uma taxa que deverá ser entregue a terceiros que em nada estão relacionados com essa transação.

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Entende-se que quando alguém adquire uma obra protegida por direitos de autor, tem direito a fazer cópias dessa obra para uso privado. A diretiva europeia exige que seja cobrada uma taxa associada a esse direito, algo por si só discutível, uma vez que esse direito poderia perfeitamente vir incluído no preço da obra.

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O que acontece é, porém, diferente. A taxa é cobrada não ao detentor da obra, mas a terceiros que nada têm a ver com esse direito. A taxa é paga pelos compradores de bens como impressoras, fotocopiadoras, scanners, cartões de memória, computadores, tablets, telemóveis ou máquinas fotográficas.

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Para lá da injustiça associada à forma como a taxa está estabelecida, a mesma também está a ficar desatualizada, uma vez que os dispositivos têm maiores capacidades de armazenamento (especialmente os telemóveis) e cada vez mais conteúdos são acedidos através de plataformas de streaming, as quais utilizam mecanismos de gestão de direitos digitais cada vez mais sofisticados.

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Por outro lado, o legislador quando criou a taxa, listou um conjunto de isenções que protegem determinados grupos de interesse, que por via de uma declaração emitida pela Associação para a Gestão da Cópia Privada (ACEGOP) terão direito a um desconto no momento da compra, sendo obrigação do comerciante provar a validade do desconto, mantendo documentação e registos que terá que apresentar quando solicitado.

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A Iniciativa Liberal entende que este tipo de burocracias, que criam trabalho para terceiros sem acrescentar qualquer valor, devem ser gradualmente eliminadas de toda a legislação, com vista a diminuir custos de contexto na tão debilitada economia portuguesa.

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QUANTIFICAÇÃO

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A taxa de cópia privada é um imposto que funciona num regime independente da restante taxação. Os fundos recolhidos vão diretamente dos consumidores para a AGECOP, Associação para a Gestão da Cópia Privada.

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A receita obtida não é contabilizada como imposto e não é considerada para o cálculo da carga fiscal. Os montantes recebidos pela AGECOP não são contabilizados como despesa.

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Desta forma, a presente proposta não terá qualquer custo nem benefício para o estado. Terá um benefício para os consumidores em montante equivalente aquele que deixaria de ser recebido pela AGECOP.

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Com base na informação publicada pelo organismo beneficiário, estima-se que esta proposta originaria uma poupança de 8 a 12 milhões de euros para os contribuintes portugueses.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porque não propõem simplesmente a extinção da Lei da Cópia Privada?

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Porque Portugal está obrigado por uma diretiva europeia a ter uma legislação neste sentido.

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Com esta proposta, os autores não vão ser prejudicados?

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A Iniciativa Liberal não entende que um autor possa ser beneficiado pelo simples facto de alguém adquirir um telemóvel ou uma máquina fotográfica.

","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":6,"title":"NEUTRALIZAR OS IMPACTOS DA TAXA DE CÓPIA PRIVADA"}],"position":20,"title":"18. CULTURA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDER QUE OS IMPOSTOS DEVEM BAIXAR, DEVEM SER SIMPLIFICADOS, E DEVEM SER DESCOMPLICADOS, PARA QUE ESTORVEM MENOS O TRABALHO, O CONSUMO, A POUPANÇA, O INVESTIMENTO, AS CONTAS E TRANSAÇÕES PESSOAIS, FAMILIARES E EMPRESARIAIS. A INICIATIVA LIBERAL RECUSA QUE A FISCALIDADE SEJA USADA PARA PROGRESSIVAMENTE EXPROPRIAR OS PORTUGUESES DA SUA RIQUEZA OU RENDIMENTOS, E NO GERAL DOS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA QUE A ECONOMIA POSSA GERAR CRESCIMENTO, PROSPERIDADE E OPORTUNIDADES.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

ALTERAÇÃO DE IMI (IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS) E IMT (IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO ONEROSA DE IMÓVEIS)

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SIMPLIFICAÇÃO E DESAGRAVAMENTO DO IRS COM INTRODUÇÃO DE TAXA ÚNICA DE 15%

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SIMPLIFICAÇÃO FISCAL ATRAVÉS DA ELIMINAÇÃO DE TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

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REVISÃO DA TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA

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REVISÃO E PROGRESSIVA ABOLIÇÃO DO IMPOSTO DO SELO

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REFORMA DO IRC E ELIMINAÇÃO DA DERRAMA ESTADUAL

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. IMT

    \n\n
  2. \n
  3. IMI

    \n\n
  4. \n
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RACIONAL

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Um problema emergente em Portugal consiste no custo da aquisição de habitação, sobretudo em relação a imóveis situados nos maiores centros urbanos, com capacidade de atração de pessoas e com limitada capacidade de expansão. É necessário tornar o acesso à habitação mais acessível, quer via medidas que aumentem a oferta da mesma, quer via desoneração fiscal da aquisição de imoveis para uso habitacional.

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Adicionalmente, dada a sua gestão de proximidade que possibilita um maior conhecimento local do ordenamento territorial, as autarquias encontram-se numa posição privilegiada de poder determinar (dentro de limites máximos e mínimos) as taxas de IMI que considerem mais adequadas tendo em conta o uso e localização do imóvel bem como a competitividade relativa do concelho quanto à atratividade e capacidade de retenção de pessoas e empresas.

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Salienta-se também a necessidade de desonerar de IMI a produção agro-florestal, como forma de promover um ordenamento racional do território que vise combater o abandono de terrenos rústicos.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual é a receita anual com estes impostos para os municípios portugueses?

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Segundo o Pordata, em 2019 estes impostos geraram a respetiva receita:

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Per capita em 2019:

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Em percentagem do total de receitas municipais (2019):

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Esta proposta não provocará uma redução das fontes de financiamento dos municípios?

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Na sua generalidade não, uma vez que o efeito do IMT se faz sentir sobretudo nas grandes cidades das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Também não será despiciente o efeito da elevação das taxas de IMI sobre a receita dos municípios uma vez que permitirá um claro aumento da sua base de incidência e sobretudo passarem a ter uma base de receita tributária endogenamente depende das suas políticas e não sujeitas a fatores relativos a momentos de mercado.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Implementação de uma taxa única de IRS de 15%

    \n
  2. \n
  3. Esta taxa aplicar-se-á por igual a todos os rendimentos e para todos os contribuintes

    \n
  4. \n
  5. Isenção de IRS para rendimentos de trabalho, até ao montante do mínimo de existência (14 x 1,5 x Indexante de Apoios Sociais, sendo o IAS anualmente revisto pelo governo), o que significaria, atualmente, uma isenção dos rendimentos correspondentes a uma remuneração mensal de cerca de €705

    \n
  6. \n
  7. Isenção adicional de 200€ mensais por filho dependente e por progenitor (400€ em caso de famílias monoparentais)

    \n
  8. \n
  9. Eliminação de todas as deduções e benefícios fiscais em sede de IRS, com exceção das mencionadas no ponto anterior

    \n
  10. \n
  11. Para atenuar o impacto orçamental imediato, e ainda assim beneficiar do efeito da simplificação, propõe-se transitoriamente um sistema de duas taxas: 15% para rendimentos até 30.000€ e 28% no remanescente

    \n
  12. \n
  13. O imposto sobre rendimento seria passível de ser retido na fonte de forma exata, eliminando a necessidade da maioria dos contribuintes preencher declaração de IRS

    \n
  14. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. Na medida em que os trabalhadores negoceiam salários líquidos, a progressividade fiscal ajuda a financiar empregadores de mão-de-obra barata à custa dos empregos de mão de obra qualificada

    \n
  2. \n
  3. Portugueses passam milhares de horas a preencher declarações de IRS complexas, sendo muitas vezes punidos com coimas resultantes apenas do desconhecimento de todas as regras

    \n
  4. \n
  5. Fiscalização de um sistema fiscal complexo consome recursos da Administração fiscal

    \n
  6. \n
  7. Muito do planeamento fiscal feito em torno do atual sistema de imposto sobre rendimento resulta em distorções na alocação de recursos. Por exemplo, muitas empresas dão benefícios aos trabalhadores mais qualificados, como automóveis, viagens e ajudas de custo, que os próprios prefeririam receber em dinheiro

    \n
  8. \n
  9. Taxação marginal do segundo elemento do casal é bastante elevada e superior ao do primeiro elemento, gerando um desincentivo à entrada (ou reentrada após parentalidade, por exemplo) no mercado de trabalho ou reduzindo as suas ambições profissionais

    \n
  10. \n
  11. O mercado de trabalho é cada vez mais global, principalmente entre os trabalhadores mais qualificados. Altas taxas de IRS para salários elevados em Portugal, mas medianos no resto do Mundo, cria um incentivo à saída de trabalhadores altamente qualificados

    \n
  12. \n
  13. No passado, vários países com nível de desenvolvimento económico e posicionamento semelhante ao de Portugal adotaram taxas únicas (ou regime semelhante apenas duas taxas) com sucesso, incluindo Estónia, Letónia, Lituânia e Hungria (uma taxa), Eslováquia (uma taxa que passou a duas) e Irlanda (duas taxas apenas)

    \n
  14. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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A introdução de um novo regime de IRS de taxa única aumentaria o rendimento disponível das famílias, simplificaria o sistema fiscal e os custos associados ao mesmo, tendo como contrapartida uma quebra da receita fiscal no momento da sua introdução. Por outro lado, o efeito na economia e o aumento de eficiência fiscal, comprovado noutros países, aumentaria a base fiscal reduzindo ao longo do tempo de forma significativa este impacto orçamental.

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Com a introdução de um regime transitório de duas taxas atenuar-se-ia o impacto orçamental imediato, simultaneamente permitindo iniciar o colhimento dos efeitos positivos derivados do maior rendimento disponível das famílias portuguesas e da maior atividade económica. Esta medida transitória, que se estima produzisse um impacto orçamental na receita estimada para 2022 de cerca de 2 mil milhões de euros (excluindo o efeito de expansão económica e respetivo aumento da base fiscal), possibilitaria uma transição gradual para o objetivo de taxa única.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Como funciona a isenção?

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Os trabalhadores não seriam tributados nos primeiros 9.307,20 € (14 x IAS x 1,5, tendo em conta o IAS fixado para 2022 de 443,20€) de rendimento anual, ou seja, nos primeiros 664,80€ de rendimento mensal (assumindo remuneração auferida em 14 pagas anuais). Por exemplo, um trabalhador que recebesse 750€ pagaria 12,8€ de imposto (15%*85,2€). A isenção seria atualizada anualmente tendo em conta a subida anual do IAS.

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Como funcionaria com a isenção por filho?

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Por cada filho, o patamar de isenção individual subiria 200€ para cada progenitor. No caso de famílias monoparentais esse valor seria duplicado. Por exemplo, uma mãe solteira com dois filhos ficaria isenta de tributação até aos 1464,8€ de rendimento mensal.

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Esta proposta viola a Constituição da República Portuguesa?

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A proposta não viola o princípio da progressividade do imposto sobre o rendimento previsto na Constituição da República Portuguesa. Com a isenção constante da proposta, essa progressividade é garantida. Como visto acima, uma pessoa que recebesse 700€, pagaria 5,3€ de imposto (0,75% de taxa efetiva) enquanto que alguém que recebesse 7.000€ pagaria 950,3€ (13,6% de taxa efetiva).

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Existem outros países com uma taxa única sobre o rendimento?

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Sim. Muitos países do centro e leste da Europa adotaram regimes de taxa única (Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia, Bulgária e Hungria). Outros países da União Europeia, como a Irlanda e Eslováquia, têm regimes simples com apenas duas taxas como o regime transitório aqui proposto. Grande parte destes países já ultrapassaram economicamente Portugal, e todos sem exceção têm crescido mais depressa nos últimos 20 anos. Em nenhum se verificou um aumento permanente e relevante da desigualdade após a simplificação fiscal. Dez estados americanos também têm uma taxa única sobre o rendimento.

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A medida não aumentaria a desigualdade?

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A contribuição de cada indivíduo seria proporcional ao rendimento, mas os benefícios que cada um receberia do Estado seriam iguais para todos. Na medida em que cada pessoa pagaria proporcionalmente aos seus rendimentos, mas todos beneficiariam de serviços públicos por igual, continuaria a existir redistribuição. Hoje a maior fonte de desigualdade é o diferente acesso a serviços públicos como educação e saúde, pontos que serão cobertos noutras propostas para o país. Para além disso, a isenção para o rendimento de trabalho abaixo do rendimento mínimo de existência garantiria progressividade.

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A medida alguma vez foi tentada em Portugal?

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Atualmente em Portugal vigora uma taxa única de IRS de 20%, mas apenas para residentes não habituais. A lógica da medida foi a de atrair estrangeiros e emigrantes portugueses com altas qualificações. Lógica semelhante à desta medida que pretende impedir que esses talentos abandonem o país em primeiro lugar bem como a discriminação fiscal entre contribuintes.

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EXEMPLOS EUROPEUS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Reduzir número de taxas, impostos e contribuições de forma sistemática, estabilizando posteriormente a sua estrutura, nomeadamente:

    \n\n
  2. \n
  3. Aumentar o limite de isenção de IVA para as pequenas empresas e trabalhadores independentes, passando o limite de faturação anual do regime simplificado (isenção de IVA) para €20.000, de forma a permitir maior simplicidade fiscal e reduzir custos de cumprimento de obrigações fiscais a estes pequenos negócios

    \n
  4. \n
  5. Eliminar as contribuições de suposto caráter extraordinário, mas que se tornaram permanentes, e outras que oneram a atividade económica e introduzem complexidade no sistema fiscal, tais como a

    \n\n
  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. A receita fiscal do Estado serve para garantir o funcionamento do mesmo nas suas funções básicas e de soberania, bem como financiar e/ou prestar os serviços que a sociedade civil considere importantes. Independentemente da concordância com o financiamento e/ou prestação desses serviços, ou de quaisquer considerações sobre as funções do Estado, é imperativo que o processo pela qual a receita fiscal é obtida seja percetível pelos cidadãos do País. Parte desse objetivo passa por simplificar o sistema fiscal e eliminar dezenas de taxas, muitas delas que funcionam com verdadeiros impostos, que têm fraco impacto na receita fiscal, mas que burocratizam o funcionamento do Estado

    \n
  2. \n
  3. Temos um sistema fiscal cuja receita depende, em mais de 80%, de três impostos (IRS, IVA e IRC), mas que adicionalmente compreende várias dezenas de outros impostos, taxas e contribuições, que lhe atribuem uma complexidade extra

    \n
  4. \n
  5. Para o cidadão comum, a distinção entre um imposto, uma taxa e uma contribuição não é transparente nem percetível. Além disso, a vasta quantidade de mecanismos de tributação contribui para uma grande opacidade na relação do contribuinte com o Estado. Com estas camadas de complexidade adicionais, os cidadãos não sabem efetivamente quanto contribuem para a receita fiscal

    \n
  6. \n
  7. Um sistema fiscal compreensível, estável e simples é importantíssimo no caminho para a prosperidade de um país. Para o cidadão comum, clarifica a sua relação com o Estado e permite saber exatamente quanto é tributado para os serviços que lhe são prestados. Para o investidor, é um fator de atração de investimento tão ou mais relevante que a própria taxa de IRC. Quem quer investir o seu capital procura estabilidade e simplicidade nas suas relações com o Estado

    \n
  8. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Como proceder em situações de bens específicos que sejam taxados para efeitos de controlo de consumo, como tabaco, álcool ou combustíveis?

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A simplificação fiscal não significa acabar com todos os impostos e taxas de relevância fiscal reduzida. Há abertura e flexibilidade por parte da Iniciativa Liberal para estudar casos específicos.

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No entanto, no caso de impostos que recaem sobre o tabaco, álcool, açúcar, combustíveis, entre outros, propõe-se que estes produtos sejam objeto de “taxação pigouviana simples”, ou seja, com uma taxa que tem como objetivo principal a eliminação de externalidades negativas, ou consequências desfavoráveis, surgidas através da produção e/ou consumo de bens e serviços, (ao contrário dos vários impostos que habitualmente recaem sobre estes produtos, levando a que a sua eficácia se torne difícil de avaliar).

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Sendo que tributação deverá ser um meio para reduzir o impacto das externalidades negativas, a sua simplicidade é essencial para se perceber a eficácia das políticas públicas quanto ao desincentivo do consumo destes bens.

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Porquê o aumento da isenção de pagamento de IVA?

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Na maioria dos países que compõem o espaço europeu está previsto um limite para a isenção de pagamento do IVA. No caso português, em contrapartida, a isenção, prevista no artigo 53º do CIVA, aplica-se a empresas que, não tenham realizado operações de venda de bens ou prestações de serviço no último ano civil de valor superior a 12.500€. Este limite é manifestamente reduzido, sobretudo quando comparado com os limites existentes nos restantes países europeus (Bélgica: € 25.000; Alemanha; € 17.500; Luxemburgo: € 30.000; ...). Propõe-se o aumento do limite de isenção de imposto de € 12.500 para € 20.000, aproximando-nos daquilo que é a prática comum na UE, poupando às pequenas empresas obrigações e custos declarativos.

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Porque se deve eliminar a contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica?

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Em 2015, foi criada a contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica, a título excecional, tendo sido esta contribuição justificada com o facto de Portugal se encontrar em fase de transição pós-crise. No entanto, essa situação pós-crise foi, segundo o Governo, ultrapassada, mantendo-se em vigor a referida contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica.

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A aplicação desta contribuição tende a aumentar os preços no sector. Atendendo à forte rigidez na procura por medicamentos, um aumento dos custos será transmitido para o consumidor final – seja ele o Estado ou as famílias. Esta contribuição viola o princípio da capacidade contributiva ou de rendimento real, uma vez que tributa o valor de venda ao invés do lucro tributável, além de que inclui na base tributável os resultados do distribuidor e armazenista, tributando desta forma uma parcela de proveitos que não são dos sujeitos passivos, mas sim de terceiros. Esta contribuição pode ainda originar uma potencial dupla tributação/penalização entre a contribuição extraordinária e o IRC.

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Que razões justificam a eliminação da contribuição sobre dispositivos médicos?

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Pretende-se eliminar a Contribuição Extraordinária sobre os Fornecedores da Indústria de Dispositivos Médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), criada no Orçamento do Estado para 2020, que onera excessivamente estes fornecedores, sem qualquer justificação, uma vez que os mesmos já pagam outros impostos, incluindo uma taxa de 0,4%, paga ao INFARMED, referente à comercialização dos dispositivos médicos faturados.

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Esta contribuição variável entre 1,5% e 4% a aplicar sobre o valor total de faturação de dispositivos médicos foi criada com o intuito de garantir o financiamento do SNS, mas sem equacionar a sustentabilidade deste setor que já opera em regime de concurso público, sobre margens baixas e competitivas, onde o principal critério de adjudicação é precisamente o do preço mais baixo.

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De salientar, também, a injustiça deste imposto, já que estas empresas adiantam receita fiscal ao Estado, em virtude do pagamento do IVA dentro dos prazos legais, e liquidam adicionalmente a contribuição extraordinária trimestralmente, enquanto o Estado chega a ter atrasos nos pagamentos às empresas de 300 dias (quase 1 ano), obrigando estas empresas a recorrer a créditos para gestão de tesouraria, diretamente aumentando os seus custos.

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Porque se deve eliminar o adicional de solidariedade sobre o setor bancário?

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Pretende-se eliminar o adicional de solidariedade sobre o setor bancário, uma contribuição injustificada, numa altura particularmente complicada, sobre um setor que em Portugal já está sujeito a diversos impostos, taxas e limitações. E existem várias razões que justificam a sua eliminação, das quais destacamos duas.

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A primeira é que a própria razão de existência deste imposto é fundamentada por pressupostos errados. Supostamente serviria como forma de compensação pela isenção de IVA aplicável à generalidade dos serviços e operações financeiras. Esta argumentação é errada, visto que o IVA é um imposto pago pelo consumidor e não propriamente uma penalização sobre os retalhistas. Citando a Associação Portuguesa de Bancos, “Considerando esta desvantagem para o setor – evidenciada em vários estudos e, como tal, já reconhecida pela Comissão Europeia - está atualmente a ser estudada pela Comissão, na sequência das distorções que os bancos têm vindo a apontar ao atual sistema, a possibilidade de reformular estas isenções de IVA no setor financeiro.” Além disso, muitos serviços bancários são sujeitos a imposto de selo que, contrariamente ao IVA, não permite qualquer dedução.

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A segunda é que o adicional de solidariedade agrava a desvantagem relativa do sector bancário nacional, que já se encontra gravemente debilitado, e prejudica o atual objetivo de harmonização europeia do sector bancário. O nosso setor bancário é atualmente alvo de inúmeras medidas punitivas que prejudicam a sua competitividade, tais como este adicional de solidariedade, algumas proibições sobre comissões cobradas, a obrigação de que os bancos paguem juros a clientes sobre empréstimos concedidos se o referencial Euribor for negativo o suficiente, ao mesmo tempo que os proíbe de cobrar juros nos depósitos de clientes na situação inversa. Além disso, a própria resolução do BES colocou uma pressão importante no setor para as próximas décadas.

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Porque se deve revogar a taxa de atribuição de títulos de habilitação a operadores de rádio e televisão?

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Esta taxa faz parte de um amplo e complexo quadro de taxas da ERC, o que torna o modelo de financiamento da entidade reguladora confuso e de elevada complexidade. Além disso, a taxa é variável, subdividindo-se em cinco escalões, consoante a população dos municípios que abrange. Como medida de simplificação administrativa e fiscal, que visa reduzir custos de contexto desnecessários, e dado o diminuto valor arrecadado com esta taxa (115 mil euros em 2019, segundo dados do INE) propõe-se que a mesma seja aplicável exclusivamente a operadores de comunicação social que utilizem o espectro hertziano terrestre (sendo este o bem escasso do domínio público ao qual a lei pretende que seja paga a sua utilização), isentando da sua aplicação os demais operadores que não utilizam o referido espectro hertziano terrestre.

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Que argumentos justificam a revogação da taxa de exibição e subscrição?

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Pretende-se eliminar a taxa de exibição, um encargo criado pelo Estado para os anunciantes em meios audiovisuais que consiste numa taxa de 4% sobre o preço pago, sendo que 80% dessa receita vai para o Instituto do Cinema e Audiovisual e 20% vai para a Cinemateca. Pretende-se também eliminar a taxa de subscrição, um encargo criado pelo Estado pago pelos operadores de serviços de televisão por subscrição.

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O setor audiovisual, tal como outros, tem de viver por si, pelas vendas que tem, pelos donativos que angaria e pelo investimento que consegue, não devendo ser os portugueses a pagar de forma compulsória a sua existência.

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Por outro lado, estas taxas aumentam o preço dos produtos audiovisuais que os cidadãos querem realmente consumir, distorcendo este mercado.

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Que razões justificam a revogação das taxas de instalação ITUR ITED?

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Os artigos 56.º e 86.º do Decreto-Lei 123/2009, de 21 de maio, estabelecem as taxas devidas ao ICP-ANACOM no âmbito das ITUR/ITED (infraestruturas de telecomunicações em loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios/ em edifícios).

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A taxa aplicável à emissão de título de instalador é de 117 euros, e de 1.935 euros para entidades formadoras.

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Esta taxa destina-se - em teoria - a cobrir custos administrativos dos atos de certificação. Porém, o valor arrecadado tem sido irrisório (13 mil euros em 2019, segundo dados do INE). Assim, propõe-se a eliminação desta taxa, como medida de simplificação administrativa e fiscal, mantendo as demais obrigações previstas na lei aplicáveis a estes profissionais e respetivas entidades formadoras, nomeadamente as relativas a formação, certificação e licenciamento.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Alterar a tributação autónoma, quer em sede de IRC quer em sede de IRS, permitindo aos sujeitos passivos eliminar a aplicação da mesma quando demonstrem que as despesas sujeitas foram incorridas no exercício da sua atividade empresarial e necessárias para a obtenção do lucro

    \n
  2. \n
  3. Eliminar a incidência da tributação autónoma sobre remunerações variáveis, bónus e pagamentos afins efetuados a órgãos de administração empresarial

    \n
  4. \n
  5. Eliminar o agravamento de 10 pontos percentuais das taxas de tributação autónoma quando o sujeito passivo apura prejuízo fiscal

    \n
  6. \n
  7. Dotar a Autoridade Tributária dos meios necessários para poder efetivamente detetar de forma célere situações de gastos empresariais não relacionados com a obtenção de lucro

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. A tributação autónoma, inserida nos códigos do IRC e do IRS, incide sobre determinadas despesas que representam factos tributários que o Estado presume estarem associados a gastos empresariais de motivação não relacionada com a obtenção de lucro. Estas despesas, ao contrário de outras despesas que são consideradas um custo necessário das empresas abatendo ao lucro fiscal e consequentemente ao imposto a pagar, são taxadas de forma a penalizar fiscalmente o seu uso, de forma indiscriminada e sem permitir que os contribuintes demonstrem que as suas ações foram legitimamente tomadas e necessárias no âmbito da sua atividade empresarial

    \n
  2. \n
  3. Entende a Iniciativa Liberal que, sendo necessário evitar e prevenir comportamentos dolosos das empresas que lesem o Estado via medidas destinadas a prevenir abusos fiscais (e, caso ocorram, garantir que o Estado é ressarcido pelo dano causado), é também necessário permitir que os contribuintes possam fazer defesa das suas ações perante a autoridade fiscal, eliminando qualquer agravamento fiscal ou penalização caso tenham atuado legitimamente e incorrido despesas necessárias para a sua atividade empresarial

    \n
  4. \n
  5. Esta presunção pelo Estado abrange, por exemplo, a utilização de viaturas de transportes atividade empresarial do sujeito passivo, onde o Estado assume que as referidas viaturas têm uma utilização mista entre a atividade empresarial do sujeito passivo e para benefício próprio dos colaboradores ou administradores. Esta presunção abarca igualmente despesas de representação, ajudas de custo, pagamento de montantes a pessoas singulares ou coletivas residentes em jurisdições vulgo “offshores”, entre outros, mesmo nos casos onde tal presunção é incorreta (sendo este facto demonstrável através de mecanismos de controlo interno empresarial)

    \n
  6. \n
  7. Adicionalmente, a incidência da tributação autónoma abarca não apenas um conjunto de atividades eventualmente passíveis de abuso fiscal, mas também, e por motivos puramente ideológicos, bónus distribuídos a administradores empresariais. Ora, estas remunerações não só não se enquadram como tentativas de elisão ao fisco, como são um instrumento amplamente utilizado e aceite no mundo inteiro como forma de incentivar e alinhar as ações de gestores com os objetivos empresariais. Adicionalmente, são em Portugal objeto já de tributação avultada em sede de IRS, pelo que carece de sentido serem objeto de tributação adicional

    \n
  8. \n
  9. Por último, a tributação autónoma em sede de IRC contempla igualmente o agravamento em 10 pontos percentuais das taxas aplicáveis em sede de tributação autónoma no caso em que o sujeito passivo de IRC se encontra em prejuízo fiscal. Este normativo ignora que muitas empresas apresentam prejuízos fiscais seja por estarem em crescimento, seja por vivenciarem situações de entorno económico negativo (como amplamente evidente em 2020 e 2021), como por outras razões perfeitamente enquadráveis no normal ciclo de vida empresarial

    \n
  10. \n
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QUANTIFICAÇÃO

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De acordo com o dossier estatístico publicado pela Autoridade Tributária, a tributação autónoma representou cerca de 568 milhões de euros em receita fiscal em sede de IRC no ano de 2019. Porem, em virtude da inexistência de dados públicos que permitam decompor a receita fiscal auferida pelo Estado português relativamente aos diferentes componentes da tributação autónoma, não é permitido aferir o impacto orçamental das medidas propostas.

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Salienta-se que as medidas aqui propostas visam sobretudo permitir aos contribuintes evitar a aplicação da tributação autónoma em casos onde não exista, comprovadamente, tentativa de elisão fiscal, bem como desagravar a abusiva penalização fiscal em caso de prejuízos empresarias, e não a eliminação da tributação autónoma enquanto ferramenta anti-abuso.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Estas medidas afetarão a aplicação do normativo da tributação autónoma em que sentido?

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O objetivo da tributação autónoma em Portugal prende-se com a tributação de gastos empresariais não relacionados com a obtenção de lucros (e que deveriam assim constituir gastos fiscalmente não dedutíveis), de forma a impedir tentativas de elisão ao fisco. Porém, o legislador, em vez de dotar a Autoridade Tributária dos meios necessários para detetar estas despesas não elegíveis, preferiu optar pela presunção de que determinadas categorias de despesas devem automaticamente ser agravadas, independentemente de serem realmente necessárias para a obtenção de lucro empresarial, e sem possibilidade de, mediante prova, os contribuintes poderem demonstrar a real necessidade e legitimidade de tais gastos.

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Pretende-se com esta medida permitir que os contribuintes possam comprovar a necessidade empresarial de tais gastos, e obviar a aplicação da tributação autónoma nestes casos.

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Adicionalmente, pretendem-se retirar elementos da tributação autónoma não relacionados com possíveis abusos fiscais, nomeadamente a tributação sobre bónus (já taxados em sede de IRS), bem como o agravamento discricionário e injustificado de 10 pontos percentuais das taxas aplicáveis em sede de tributação autónoma em caso de prejuízo fiscal do sujeito passivo.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Abolição do Imposto do Selo até ao fim da legislatura

    \n
  2. \n
  3. De forma a atingir este objetivo, a Iniciativa Liberal propõe introduzir gradualmente, ao longo da legislatura, as seguintes medidas:

    \n\n
  4. \n
  5. Em caso de alteração da Diretiva Europeia de IVA que permita tributar, em sede de IVA, juros e comissões financeiras, isentar estas de tributação em sede de Imposto de Selo passando a estar sujeitas a tributação em sede de IVA à taxa reduzida, bem como isentar de tributação em Imposto de Selo todos os atos de concessão de crédito

    \n
  6. \n
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RACIONAL

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QUANTIFICAÇÃO

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porquê a abolição global do Imposto do Selo como um objetivo a atingir até ao final de legislatura?

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O atual enquadramento do Imposto do Selo como um imposto de natureza residual e a inadaptação de muitas das suas verbas ao estado atual de evolução da economia levanta questões quanto à existência deste imposto e a constatar que este se trata de um imposto sem paralelo nos demais parceiros económicos de Portugal.

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Por este motivo, a Iniciativa Liberal entende que a abolição do Imposto do Selo poderá representar parte dos ingredientes necessários para impulsionar Portugal para níveis superiores de crescimento económico e assegurar, o quanto antes, uma acelerada convergência da economia portuguesa e do PIB per capita com os países da União Europeia.

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Porquê isentar de Imposto do Selo as mPMEs?

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Esta tipologia de empresas é claramente marcada por problemas de subcapitalização e dificuldade no acesso ao financiamento. As mPMEs, pela sua reduzida dimensão, têm menor poder negocial em relação à banca comercial e não podem estruturar operações de financiamento através de emissões obrigacionistas (pois são complexas e custosas). Empresas de maior dimensão têm maior facilidade no acesso ao financiamento e poderem recorrer a instrumentos de financiamento isentas de Imposto do Selo (como as emissões obrigacionistas), o que leva a uma diminuição da competitividade das mMPEs relativamente às congéneres de maior dimensão.

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Ora, não existe razão económica para que mPMEs tenham de suportar como custo de financiamento Imposto de Selo, enquanto as emissões obrigacionistas que estão em muitos casos fora do alcance de mPMEs não se encontram sujeitas a esta tributação.

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Assim, urge corrigir esta situação, sendo que a isenção proposta pretende criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento e expansão das mPMEs em Portugal.

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Porquê revogar o agravamento de 50% no crédito ao consumo?

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Este agravamento de 50% no crédito ao consumo tem sido uma das bandeiras do Executivo socialista desde 2016, tendo estado presente em todos as respetivas leis anuais do Orçamento do Estado.

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Entende a Iniciativa Liberal que no atual contexto pós-pandémico e de recuperação económica, agravamentos de impostos, qualquer que seja a sua natureza, são contraproducentes e não se coadunam com uma estratégia de retoma e crescimento económico.

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Porquê eliminar a verba 1.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo?

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Neste momento, a compra e venda de imóveis contempla tributação em sede de dois impostos: o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto do Selo.

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Ora, tendo em consideração de que não faz sentido tributar a mesma realidade via impostos distintos, a Iniciativa Liberal entende que estas transações, quando sujeitas a imposto, deverão ser exclusivamente tributadas em sede de IMT e excluídas da aplicação de Imposto de Selo.

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Porquê estender a isenção de imposto do Selo sobre transmissões gratuitas a todos os familiares?

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Neste momento, apenas se encontram isentas de tributação as transmissões gratuitas entre cônjuges, unidos de facto e descendentes e ascendentes familiares. Existe nesta situação uma clara discricionariedade do legislador, que privilegia descendentes e ascendentes familiares, mas ignora que, em processos de partilha de heranças indivisas, encontram-se muitas vezes envolvidos diferentes familiares que acabam por não beneficiar da referida isenção. Assim, por uma questão de justiça tributária, urge corrigir a situação aqui em discussão.

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Porquê desagravar o enquadramento fiscal em sede de Imposto do Selo relativamente às demais transmissões gratuitas?

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O estabelecimento de um limite mínimo de incidência bem como a redução da taxa pretende mitigar a clara dupla tributação económica que se verifica nestes casos, dado que a transmissão gratuita (alvo de tributação em sede deste imposto) tem como subjacente bens e serviços já previamente tributados.

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Assim, estas medidas pretendem mitigar esta situação que já se traduziu em inspeções tributárias desnecessárias a casamentos, batizados e outros eventos sociais, devido ao facto dos respetivos donativos consubstanciarem transmissões gratuitas sob o ponto de vista deste imposto.

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Devemos eliminar o Imposto do Selo sobre cheques emitidos em Portugal?

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Considerando a gradual obsolescência do cheque como meio de pagamento de transações em Portugal nas últimas décadas e, consequentemente, a imaterial receita fiscal advinda da incidência de Imposto do Selo sobre a sua emissão, o Imposto do Selo sobre cheques deverá ser removido, atendendo à evolução e sofisticação dos meios de pagamento utilizados pelos agentes económicos nacionais.

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Fará sentido não sujeitar as pessoas singulares ao reporte de atos sujeitos a Imposto do Selo através da DMIS?

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A instabilidade fiscal e de procedimentos administrativos gera entropias que acabam por afetar mais as pessoas singulares. Neste contexto, apesar da DMIS propiciar um reporte de informação mais regular e completo em sede de Imposto do Selo, o reduzido número de operações sujeitas a este imposto praticadas por pessoas singulares e alteração do procedimento de pagamento deste encargo através da DMIS poderá gerar mais desvantagens que benefícios para a Autoridade Tributária e o Estado português.

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Assim, entende-se que estas pessoas não deverão estar abrangidas pela obrigação de reporte da DMIS, ficando o pagamento do Imposto do Selo para as pessoas singulares adstrito à guia multi-imposto, procedimento adotado até então.

","position":64},{"html":"\n","position":65}],"position":7,"title":"REVISÃO E PROGRESSIVA ABOLIÇÃO DO IMPOSTO DO SELO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Reduzir taxa nominal de IRC de 21% para 15%

    \n
  2. \n
  3. Reduzir taxa reduzida de IRC de 17% para 12,5% (aplicável aos sujeitos passivos que se qualifiquem como Pequenas e Médias Empresas (PME) com matéria coletável até €25.000)

    \n
  4. \n
  5. Alargar matéria coletável abrangida pela taxa reduzida de IRC aplicável no interior do país e nas Regiões Autónomas, passando a abranger os primeiros € 250.000 de matéria coletável (aumento face aos atuais €25.000)

    \n
  6. \n
  7. Eliminar a derrama estadual (e o pagamento adicional por conta relacionado)

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A Iniciativa Liberal considera que lucros reinvestidos pelas empresas, que contribuem para dinamizar a atividade económica do país resultando assim no aumento do rendimento per capita nacional, não devem ser taxados. Apenas a parte do lucro distribuída aos acionistas (ex. dividendos) deve ser taxada, e isto pode ser feito exclusivamente em sede de IRS, permitindo simplificar o sistema fiscal abolindo o IRC (o que na prática isentaria de tributação apenas os lucros reinvestidos, pois os lucros distribuídos seriam tributados em IRS).

    \n
  2. \n
  3. Reconhecendo o impacto que a implementação imediata desta medida teria no equilíbrio orçamental sem um acompanhamento simultâneo de medidas estruturais de redução sustentada da despesa do Estado e validação de enquadramento internacional, propõe assim a Iniciativa Liberal um conjunto de medidas transicionais, a implementar durante a legislatura, destinadas a:

    \n\n
  4. \n
  5. Reduzir a taxa de IRC é uma ferramenta essencial para contribuir para o estímulo da atividade económica, tornando o investimento no país mais competitivo a nível internacional permitido assim captar recursos para aumentar a capacidade produtiva nacional. A taxa de IRC atual prejudica o investimento, sendo desejável uma aproximação aos níveis de tributação dos países europeus, sobretudo dos que concorrem diretamente na mesma liga económica que Portugal

    \n
  6. \n
  7. Adicionalmente, pretende-se aliviar a carga fiscal e os custos de contexto relacionados que recaem sobre as pequenas e médias empresas, de forma a maximizar a viabilidade económica das mesmas, com uma diminuição da taxa reduzida de IRC em vigor

    \n
  8. \n
  9. Desenvolver o país como um todo e fomentar a criação de emprego, através do aumento da atratividade fiscal do interior do país e das Regiões Autónomas, subindo o limite de matéria coletável para aplicação da taxa reduzida de IRC nestes territórios

    \n
  10. \n
  11. Por último, pretende-se igualmente eliminar a derrama estadual, medida fiscal extraordinária que ainda não foi revertida e que se revela prejudicial à competitividade fiscal portuguesa relativamente aos seus parceiros comerciais. Á medida que ganham escala, as empresas portuguesas incorrem em cada vez mais tributação, prejudicando de forma severa a sua competitividade vs. congéneres internacionais

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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Porquê reduzir as taxas de IRC em Portugal?

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No atual contexto económico mundial onde Portugal se insere, nunca foi tão significativa a mobilidade internacional de capitais e de empresas. Neste contexto, um dos principais fatores de atratividade de investimento é o enquadramento fiscal, em particular, a taxa de IRC aplicável sobre as empresas.

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Portugal, segundo dados da Tax Foundation da OECD, ocupa o 34.º lugar no ranking de competitividade fiscal e a 2.ª posição na União Europeia em termos de taxa máxima de IRC (31,5% (incluindo derrama estadual e municipal), largamente superior aos seus parceiros económicos na União Europeia sendo apenas ultrapassado pela França com uma taxa máxima de IRC de 34,4%. Atendendo que todos os países com taxas de IRC inferiores à portuguesa no seio da União Europeia apresentam dinâmicas de crescimento económico, e que se encontram a atrair empresas e mão-de-obra qualificada, urge aumentar a competitividade fiscal portuguesa para inverter a estagnação económica das passadas duas décadas

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A derrama estadual, e consequente progressividade do IRC, foi uma medida de caráter extraordinário?

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A derrama estadual do artigo 87.º-A do Código do IRC foi introduzida pelo PEC III de José Sócrates, em 2010, 22 anos após a criação do IRC em 1988. Aquando da sua introdução, a derrama estadual previa apenas um escalão, cuja taxa era de 2,5% para lucros fiscais acima dos 2 milhões de euros. Com o programa de ajustamento da “troika”, foram-se adicionando escalões e aumentando as taxas, sendo que, hoje em dia, para além da taxa de 21% de IRC, as empresas com lucros superiores a 1,5 milhões de euros estão sujeitas a taxas de derrama estadual de 3, 5 e 9%, consoante o escalão. Adicionando a derrama municipal, a taxação sobre o lucro empresarial em Portugal pode chegar assim a 31,5%. Uma medida extraordinária cuja governação do PS apoiado pelos partidos de extrema-esquerda nunca reverteu.

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O IRC foi criado como imposto não progressivo, e é essa também a realidade observada nos países europeus em relação aos equivalentes impostos sobre lucros empresariais; ademais lucros nominalmente mais elevados podem ser expressão de maiores capitais investidos e não necessariamente de maior rentabilidade, não refletindo assim uma capacidade contributiva mais do que proporcional.

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OS CIDADÃOS E ENTIDADES NÃO DEVEM SER INFERNIZADOS POR BUROCRACIA SEMPRE QUE QUEIRAM FAZER ALGUMA COISA, SEMPRE QUE ESTEJAM A FAZER ALGUMA COISA, SEMPRE QUE DEIXEM DE FAZER ALGUMA COISA. A BUROCRACIA ZERO DEVE SER UM OBJECTIVO DE TODOS OS SERVIÇOS PÚBLICOS.

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CHOQUE DESBUROCRÁTICO

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. O cidadão deve ser informado de forma clara pelo Estado sobre qual o esforço que lhe é exigido em cada formulário ou pedido de informação (exemplo: “preencher este formulário demora em média 12 minutos”);

    \n
  2. \n
  3. Todos os formulários e pedidos de informação recorrentes solicitados pela Administração Central (entidades ou serviços associados ao poder executivo) deverão cumprir os seguintes princípios:

    \n\n
  4. \n
  5. Nenhum cidadão, empresa ou entidade deve ser sujeita a um sem fim de exigências burocráticas. Sempre que determinado processo requeira interação várias entidades, deve ser concentrada toda a tramitação num único departamento ou unidade.

    \n
  6. \n
  7. Todas as exigências de informação devem ser reavaliadas no máximo a cada 4 anos. No caso dos formulários já existentes, deverão ser avaliados 25% por ano nos próximos 4 anos.

    \n
  8. \n
  9. Os formulários e pedidos que não obtenham aprovação não poderão ser solicitados e, caso o sejam, o cidadão não é obrigado a entregá-los. Cabe à entidade que propõe o procedimento burocrático o ónus de demonstrar que o mesmo é necessário e eficiente. Por princípio, deverão ser rejeitados todos os casos em que:

    \n\n
  10. \n
  11. O Estado Central deverá calcular e comunicar aos cidadãos qual o esforço anual que exige em tarefas burocráticas.

    \n
  12. \n
  13. Deverão ser criados incentivos de natureza não financeira (exemplo: dias de férias adicionais) para os serviços que consigam maiores reduções na carga burocrática.

    \n
  14. \n
  15. Revisão sistemática da regulamentação de ordenamento do território e ambiental e progressiva substituição de normas regulamentares por objetivos a atingir contratualmente.

    \n
  16. \n
  17. A revisão deve ser gradual, com objetivos sectoriais semestrais, com clara prioridade para a regulamentação de uso do solo, quer urbano, quer rural.

    \n
  18. \n
  19. A revisão será feita com envolvimento público e agentes económicos, de forma transparente, com clara identificação das normas que já hoje reúnem um grande consenso sobre a sua obsolescência ou efeito perverso na eficiência económica, sem benefício social claramente identificado.

    \n
  20. \n
  21. A revisão deve procurar identificar custos e benefícios, prejudicados e beneficiados por cada alteração, com definição concreta das situações em que o empenho do Estado na resolução das falhas de mercado com recursos financeiros concretos possa produzir melhores resultados.

    \n
  22. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Segundo o estudo Doing Business 2020 do Banco Mundial em Portugal gastam-se 243 horas/ano para pagar impostos, contra 158,8 horas/ano em média no grupo de países com os quais Portugal compara.

    \n
  2. \n
  3. Conclui-se assim que os governos anteriores não têm conseguido reduzir os níveis exagerados de burocracia que são impostos aos cidadãos. De facto, iniciativas como o Simplex estão longe de apresentar resultados significativos, pois consistem apenas na apresentação de centenas de medidas de melhorias incrementais avulsas, muitas vezes identificadas pelo topo da hierarquia (e não pela base, como seria ideal), e que não alteram a natureza burocrática da máquina do Estado, nem impedem a criação de novas exigências burocráticas.

    \n
  4. \n
  5. Efetivamente, não poucas vezes a administração exige o preenchimento de formulários para obter autorizações ou obter informação para entregar a outro organismo público, sendo todo o processo desnecessário. A mudança crítica a fazer é, antes de mais, cultural e sistémica. A presente proposta foca-se nas componentes administrativa e de recolha de informação.

    \n
  6. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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Porque é que esta medida será eficaz?

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Uma iniciativa similar foi tomada pelo Presidente Norte-Americano Jimmy Carter em 1979, tendo resultado numa redução de 15% do total do esforço burocrático exigido ao fim de 2 anos em vigor.

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Esta proposta tem três grandes méritos. O primeiro é obrigar os vários serviços a quantificar o esforço que exigem aos cidadãos, e a ter que avaliar a sua razoabilidade e a existência de possibilidades de otimização, reforçando a cultura de melhoria contínua e de serviço ao cidadão na Administração.

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O segundo é criar uma “linha de defesa” adicional do cidadão – uma entidade independente do serviço que verifica e valida se o esforço exigido ao cidadão está a ser minimizado.

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O terceiro é criar transparência e visibilidade, o que criará pressão adicional na opinião pública e empresas privadas para a desejável redução constante da burocracia.

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Obviamente, este tipo de metodologia deverá considerar processos e hábitos de melhoria contínua.

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Porquê criar um novo órgão para esta medida? Não poderia ser utilizado um já existente?

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A criação de um novo órgão exclusivamente focado na redução burocrática é essencial para o sucesso desta iniciativa. A experiência internacional denota que agências governamentais que acumulam esta e outras funções acabam a perder foco e consequentemente eficácia.

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Não é um contrassenso que para desburocratizar aparentemente se crie mais burocracia dentro da Administração Pública?

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Os processos burocráticos que requerem esforço dos cidadãos devem ser limitados ao essencial, pelo que o contrassenso é que a criação e a manutenção da burocracia tenham um processo facilitado. Naturalmente, as informações a prestar a esta unidade devem também respeitar os princípios enunciados e limitar a carga burocrática interna ao essencial.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

O que sucede se um formulário ou pedido de informação já existente não for aprovado e deixar de estar válido? Há o risco de bloqueio de certos procedimentos?

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Espera-se a colaboração da Administração, e deverá ser dada visibilidade aos casos de incumprimento, embora não estejam previstas penalizações ou sanções específicas. Nestas situações, cabe ao poder executivo tomar as medidas necessárias para assegurar que o esforço de desburocratização é seguido. Uma vez que um dos efeitos da desburocratização resultará no aumento de eficiência nos serviços, os orçamentos dos serviços deverão ser revistos considerando que esse esforço de desburocratização está a ser seguido (isto é, nenhum serviço terá recursos adicionais por manter processos ineficientes).

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Ainda assim, haverá casos em que será necessário continuar a utilizar o formulário antigo enquanto decorre uma otimização do processo existente (por exemplo, por uma necessidade de informatização), casos em que poderá ser estendido o prazo de validade do formulário.

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Nos casos pontuais em que formulários ou pedidos de informação efetivamente deixem de estar válidos, terão que indicar de forma visível que não estão conformes com esta proposta. No caso de pedidos de informação, o cidadão não poderá ser penalizado pela não resposta.

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Assim, considera-se que não há o risco de bloqueio do funcionamento da Administração.

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Os reguladores independentes estão sujeitos a estas regras? E os municípios?

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Tanto os reguladores como a Administração Regional e Local deverão ser solidários no esforço de limitar a burocracia, mas não estarão abrangidos por esta medida concreta uma vez que tal iria pôr em causa a sua autonomia.

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Para além dos cidadãos e das empresas privadas, a própria Administração Pública irá beneficiar desta iniciativa?

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Sim, esta medida abrange os pedidos de informação feitos pela Administração Central à Administração Regional e Local.

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Deverão ainda ser incluídos os pedidos de informação entre entidades da Administração Central, em particular os solicitados a trabalhadores com funções de natureza não administrativa como é o caso da área do ensino e da saúde.

","position":54},{"html":"\n","position":55}],"position":3,"title":"CHOQUE DESBUROCRÁTICO"}],"position":22,"title":"20. BUROCRACIA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL RECONHECE O PAPEL DA REGULAÇÃO ECONÓMICA, ESPECIALMENTE EM SECTORES ECONÓMICOS ONDE HAJA GRANDE ASSIMETRIA ENTRE PRESTADORES E CLIENTES. CONTUDO, ESTA REGULAÇÃO DEVE SER INDEPENDENTE, DESPOLITIZADA E DESBUROCRATIZADA. PARA TAL É PRECISO REFORMAR O MODELO DE REGULAÇÃO, IMPOR SEPARAÇÃO ENTRE O PODER POLÍTICO E DIRIGENTES DOS REGULADORES, SIMPLIFICAR REGULAMENTOS, E TORNAR A SUA OPERAÇÃO E DESEMPENHO MUITO MAIS TRANSPARENTES.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

POR ENTIDADES REGULADORAS VERDADEIRAMENTE INDEPENDENTES E EFICAZES

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SIMPLIFICAR A REGULAÇÃO, TORNÁ-LA EFICAZ E EFICIENTE

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"RESUMO DAS PROPOSTAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Assegurar que as entidades reguladoras independentes dispõem da independência e dos meios necessários para o exercício efetivo, imparcial e tempestivo das suas funções.

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PROPOSTA

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    \n
  1. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização das entidades reguladoras independentes passam a ser selecionados após concurso internacional conduzido pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP), com um perfil de competências elaborado em articulação com a entidade reguladora.

    \n
  2. \n
  3. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização continuam a ser designados por resolução do Conselho de Ministros, após audição e parecer da Assembleia da República.

    \n
  4. \n
  5. Introduzir um requisito de independência de espírito e de prevenção e mitigação de conflitos de interesses aquando da seleção de membros dos órgãos para as entidades reguladoras independentes, bem como um regime de incompatibilidade com o exercício prévio recente de funções governativas.

    \n
  6. \n
  7. Assegurar um nível de financiamento adequado efetivo para as entidades reguladoras, assegurando que os seus estatutos preveem meios adequados para o respetivo financiamento.

    \n
  8. \n
  9. Estabelecer uma proibição legal de cativação de verbas sobre os montantes das receitas próprias das entidades reguladoras e de o Governo sujeitar a autorização prévia os contratos e a realização de despesas destas entidades, estabelecendo uma verdadeira autonomia na gestão de pessoal das entidades reguladoras.

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A boa regulação económica é essencial para colmatar eventuais falhas de mercado, que levem a um funcionamento menos eficiente dos mesmos.

    \n
  2. \n
  3. A boa regulação económica assume um cariz marcadamente técnico, exigindo um grau de especialização relevante da parte de quem a propõe e de quem supervisiona o seu cumprimento.

    \n
  4. \n
  5. As entidades reguladoras visam congregar pessoas de elevada valia técnica, no sentido de propor e aplicar princípios, regras e orientações adequados para o exercício de uma determinada atividade, promovendo assim a existência de regulação de boa qualidade.

    \n
  6. \n
  7. As entidades reguladoras devem ainda encontrar-se suficientemente capacitadas para intervir sempre que necessário para fazer cumprir a regulação vigente.

    \n
  8. \n
  9. Para exercerem de forma efetiva, imparcial e tempestiva as suas atribuições, as entidades reguladoras devem ter garantida a sua independência e meios humanos, financeiros e técnicos adequados para o exercício das mesmas.

    \n
  10. \n
  11. A atual lei-quadro das entidades reguladoras já estabelece um conjunto de garantias legais de independência, formas de financiamento e requisitos relativos ao governo e organização interna das entidades reguladoras.

    \n
  12. \n
  13. No entanto, estas garantias são colocadas em causa pela escolha de pessoas para liderar estas entidades, que não tenham o perfil adequado ou tenham conflitos de interesses relevantes (designadamente, conflitos de interesses relacionados com a respetiva relação com o Governo).

    \n
  14. \n
  15. É essencial escolher pessoas com base na idoneidade, no mérito e na efetiva qualificação para a função, tendo em conta todos os conflitos de interesses relevantes.

    \n
  16. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Porque é importante assegurar a independência das entidades reguladoras?

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As entidades reguladoras têm um mandato legal para fazer executar princípios, regras e orientações sobre uma determinada área de atividade económica, de forma a mitigar falhas de mercado. A sua independência assegura que não beneficiam determinadas partes interessadas no exercício das suas funções, focando-se em exclusivo em fazer cumprir os normativos que devem fazer cumprir. Por outro lado, é essencial assegurar que as entidades reguladoras não são capturadas pelas entidades reguladas, o que as levariam a não exercer a sua função com a eficácia desejada, em detrimento da eficiência do mercado e dos interesses dos consumidores.

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Porquê um concurso público internacional?

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Os concursos públicos internacionais aumentam o grau de transparência e permitem abrir as posições a um leque mais vasto de candidatos qualificados, mitigando o risco de escolhas enviesadas.

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Manter-se-ia a designação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização das entidades reguladoras por resolução do Conselho de Ministros?

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Sim, a dignidade da função recomenda uma deliberação por parte do Conselho de Ministros. Esta deliberação será tomada de forma colegial, beneficiando assim do debate inerente a essa forma de decidir.

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Manter-se-ia o parecer da Assembleia da República?

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Sim, o parecer da Assembleia da República manter-se-ia, como instrumento indispensável de escrutínio político.

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Porquê introduzir um requisito de adequação relativo à independência de espírito e à prevenção e mitigação de conflitos de interesses?

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A independência de espírito é essencial para o exercício autónomo de uma determinada função. Ela caracteriza-se por impermeabilidade a pressões e capacidade para ter opiniões próprias e para desafiar tomadas de posição por parte de outros.

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Os conflitos de interesses toldam a independência da pessoa, colocando-a a servir interesses que não aqueles que deveria estar a servir. A sua prevenção e mitigação são essenciais para assegurar uma efetiva independência dos membros dos órgãos de administração e fiscalização, promovendo que se foquem nos interesses que se encontram mandatados a prosseguir, e da própria entidade reguladora.

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Porquê assegurar o financiamento adequado das entidades reguladoras?

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A falta de financiamento inquina a independência da instituição, fragilizando-a, e tornando-a potencialmente mais facilmente permeável a ser capturada por interesses instalados. Torna também mais difícil à entidade reguladora atrair e reter talento, bem como adquirir os meios técnicos necessários ao cabal exercício da sua função, com risco sério de diminuição da qualidade da regulação.

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Porquê proibir legalmente as cativações e a intervenção direta do Governo na capacidade das entidades reguladoras para contratar e para gerir os seus colaboradores?

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A possibilidade de cativar receitas permite ao Governo limitar a capacidade efetiva das entidades reguladoras de exercerem as suas funções. Além de constituir uma ingerência inaceitável na gestão financeira destas entidades, pode também ser utilizado para as controlar, exercendo por essa via o Governo um controlo ilegítimo sobre as decisões das entidades reguladoras, mediante ameaça ou cativação efetiva de receitas.

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Por outro lado, as entidades reguladoras necessitam de assegurar competitividade no recrutamento e na retenção de colaboradores de elevada qualidade para o exercício cabal da sua atividade regulatória. A ingerência do Governo nestas matérias constitui uma inaceitável limitação à independência das entidades reguladoras, dificultando ainda a sua capacidade para atrair e reter talento (sendo a concentração de pessoas de elevada qualificação técnica para o exercício destas tarefas uma das razões pelas quais são criadas entidades reguladoras).

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Este procedimento concursal é igual ao procedimento de seleção e provimento de cargos de direção superior na Administração Pública e de cargos de direção nos Institutos Públicos?

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Este procedimento é muito semelhante ao procedimento de seleção e provimento de cargos de direção superior na Administração Pública e de cargos de direção nos Institutos Públicos, salvaguardando-se, todavia, a independência das entidades reguladoras, através duma diminuição dos poderes do Governo para definir o perfil de adequação ao cargo neste procedimento face aos que se verificam naqueles.

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A CRESAP elaboraria o perfil de competências do candidato após consultar o Conselho de Administração da entidade reguladora, e considerando os requisitos legais, como idoneidade e ausência de conflito de interesses. O membro do Governo a quem compete a indicação só poderia alterar este perfil de competências mediante fundamentação expressa.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Concretizar que, ao efetuar uma análise de impacto regulatório, devem ser identificados, de forma clara, os objetivos, os custos e os riscos associados a uma determinada solução, qualquer que seja o órgão ou a entidade responsável pela análise em causa.

    \n
  2. \n
  3. Especificar, por lei, que a escolha de um determinado instrumento regulatório deve ser justificada numa lógica de avaliação de proporcionalidade, sendo especificadas a sua adequação, a sua necessidade e feita uma análise sobre se os custos ultrapassam ou não os benefícios da escolha do instrumento em causa, potenciando a utilização de instrumentos de cariz não-vinculativo e estudando a utilização de contratos regulatórios.

    \n
  4. \n
  5. Estabelecer, por lei, a necessidade de monitorização contínua e revisão periódica das políticas públicas, de acordo com indicadores ajustados à política em causa, e tendo em conta os seus objetivos, os seus riscos e custos efetivos, através da introdução de disposições relativas à apresentação de relatórios periódicos e de momentos obrigatórios de reponderação.

    \n
  6. \n
  7. Introdução de uma obrigação legal de órgãos públicos, como o Governo, a Assembleia da República ou as entidades reguladoras, promoverem debates sobre políticas públicas, convidando para o efeito, entre outros, centros de estudos académicos, think tanks e outras entidades, portuguesas ou estrangeiras, com conhecimento e experiência relevantes para o debate em causa.

    \n
  8. \n
  9. Adotar uma prática regulatória de simplificação e desburocratização, focada em princípios e não necessariamente em regras, que permita uma rápida e fácil apreensão da regulação em causa e uma intervenção cabal por parte das entidades reguladoras onde e quando necessário.

    \n
  10. \n
  11. Promover o estabelecimento de regulação tendencialmente com base em princípios, acompanhados de instrumentos que auxiliem a aplicação dos princípios em causa, deixando as regras para onde estas efetivamente se justifiquem.

    \n
  12. \n
  13. Investir na investigação e na aquisição de tecnologia vocacionada para o desenvolvimento, para o estudo e para o acompanhamento da implementação de políticas públicas, bem como para auxiliar a implementação e monitorização do cumprimento da regulação.

    \n
  14. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A boa regulação é essencial para o adequado funcionamento de uma economia de mercado.

    \n
  2. \n
  3. A regulação deve servir para potenciar o regular funcionamento da economia de mercado, sendo os custos injustificados incorridos para dar cumprimento à regulação vigente, ao invés, um desperdício, com efeitos negativos desnecessários e contraproducentes.

    \n
  4. \n
  5. Importa definir soluções regulatórias que sejam fáceis de apreender e minimizem os custos de cumprimento, facilitando assim o cumprimento espontâneo por parte das entidades reguladas e a supervisão por parte das entidades reguladoras.

    \n
  6. \n
  7. Importa assegurar que a política regulatória seguida se encontra a atingir os objetivos a que se propôs e minimizar os seus custos e os seus riscos.

    \n
  8. \n
  9. Para o efeito, é necessário saber-se, à partida, quais os objetivos que a política se propõe atingir, de forma clara e concreta, bem como quais os custos e riscos potencialmente associados às várias opções possíveis para atingir esses objetivos.

    \n
  10. \n
  11. Importa ainda monitorizar a implementação da política, verificando se a mesma se encontra efetivamente a ser implementada e em que termos, quais os resultados concretos da política regulatória, se existem custos ou riscos não antecipados, e se os riscos potenciais identificados se materializaram ou não.

    \n
  12. \n
  13. Por outro lado, deve utilizar-se o instrumento regulatório mais adequado, de entre o leque de instrumentos regulatórios disponíveis. O foco, em Portugal, tende a centrar-se em instrumentos regulatórios de cariz legal, ou em instrumentos juridicamente vinculativos, não sendo dado o devido ênfase a instrumentos como orientações ou contratos regulatórios.

    \n
  14. \n
  15. A regulação deve também procurar ser perene e constante, e assentar primordialmente em princípios, deixando as regras para quando estritamente necessário. Constantes alterações criam disrupções constantes e aumentam os custos regulatórios, além de introduzirem incerteza quanto à regulação vigente.

    \n
  16. \n
  17. A utilização de princípios promove essa perenidade, dado que os princípios subjacentes a um determinado objetivo de interesse público tenderão a manter-se mesmo havendo alterações no setor regulado. As regras têm maior tendência a tornar-se obsoletas, sendo também mais complexas e porosas, facilitando situações em que existe cumprimento na forma, mas não na substância.

    \n
  18. \n
  19. Em todos os casos, no entanto, deve criar-se um quadro regulatório que permita a compreensão, a cada momento, daquilo que deve ser feito e como, podendo os princípios ser complementados por instrumentos de cariz não-vinculativo, que os densifiquem.

    \n
  20. \n
  21. A regulação tem de estar atualizada incluindo os recursos tecnológicos e know how, colocando-os ao serviço de quem desenha e implementa as políticas e os instrumentos regulatórios. A tecnologia digital, utilizada com a devida ponderação e atendendo aos riscos que representa, poderá ter um papel importante a potenciar a eficácia e a eficiência regulatórias.

    \n
  22. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual a relevância da regulação?

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A regulação é essencial para assegurar que os mercados funcionam minimizando as suas falhas e potenciando as suas virtudes, maximizando benefícios para os consumidores e minimizando danos para bens de interesse coletivo, como o meio ambiente ou a estabilidade financeira, entre muitos outros.

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A regulação permite promover que os custos de uma determinada atuação sejam incorridos por quem a pratica, e não por terceiros, e que existem incentivos claros para que os agentes do mercado ajam em benefício também de interesses coletivos que, de outra forma, seriam colocados em causa.

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Porquê a ênfase na existência de vários tipos de instrumentos regulatórios e em assegurar que os mesmos se encontram devidamente calibrados?

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Existem diversas formas de regular a economia. Todas elas geram incentivos para o cumprimento de um determinado objetivo regulatório, mas de forma diferente. Existem instrumentos que assentam mais na coerção e outros que assentam mais na aceitação voluntária da adoção de um determinado comportamento.

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Na medida em que estes últimos sejam efetivos, não se vê necessidade para avançar para mecanismos mais coercivos. O cumprimento espontâneo e voluntário tende a ser um cumprimento mais substancial, por existir uma maior relação da entidade regulada com o objetivo proposto, enquanto no caso de instrumentos mais coercivos, o objetivo pode ser visto como uma imposição externa, a cumprir pelos menos, ou até de forma meramente formal.

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O que é um contrato regulatório? Quais as vantagens e desvantagens?

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Um contrato regulatório é um acordo celebrado entre uma entidade com competência regulatória e entidades reguladas, sobre a forma de atingir um determinado objetivo regulatório.

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Os contratos regulatórios assentam uma negociação entre a entidade com competência regulatória e as entidades reguladas e são de adesão voluntária, o que aumenta o nível de ligação efetiva das entidades reguladas aos objetivos e às soluções regulatórias encontradas, dado que aderiram aos objetivos e às soluções voluntariamente. Permitem ter em conta objetivos de interesse público e a visão das entidades reguladas sobre o tema, numa tentativa de conciliar a prossecução dos objetivos de interesse público com uma minimização de custos e aumento da eficiência.

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Os contratos regulatórios podem ser pouco ambiciosos, se a entidade com responsabilidade regulatória ceder, em demasia, às pretensões das entidades reguladas, e o seu incumprimento não terá as mesmas consequências que o incumprimento de uma lei ou de um regulamento. Estes riscos deverão ser mitigados durante a negociação do contrato regulatório.

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O que é soft law/instrumentos de cariz não-vinculativo? Quais as vantagens e desvantagens?

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A soft law integra instrumentos que não são passíveis de sanção (em sentido estrito; p. ex. coimas ou multas) caso sejam incumpridos. Habitualmente, incluem mecanismos de comply or explain (cumprir ou justificar), mediante os quais as entidades reguladas devem, em princípio, cumprir com o instrumento, ou explicar a razão para não o fazer. Poderão ainda vir associados à divulgação de listas de entidades cumpridoras e incumpridoras.

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Os instrumentos de soft law são flexíveis, dado que não obrigam ao seu cumprimento, criando outro tipo de incentivos para serem seguidos. A sua aplicação permite, mais facilmente, ter em conta a situação concreta de uma entidade regulada, do que instrumentos vinculativos.

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Ao não permitirem uma sanção de cariz formal, poderá haver a tentação de as entidades reguladas ignorarem estes instrumentos, em especial em Portugal, onde os mesmos não têm grande tradição (embora já sejam utilizados). Assim, a utilização destes instrumentos deve ser acompanhada de mecanismos alternativos que promovam a sua efetividade, como os já referidos mecanismos de comply or explain ou listas de cumpridores e incumpridores.

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Porquê avaliar o impacto regulatório de uma determinada política? Em que termos deve essa avaliação ser feita?

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O mercado é, ele próprio, uma forma de regulação, assente numa lógica de liberdade contratual e de negociação entre as partes. As dinâmicas de mercado podem, no entanto, ter impactos nefastos, que importa minimizar. É essa minimização que justifica e legitima a intervenção regulatória.

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De forma a perceber qual a melhor forma de intervir, importa avaliar diversas opções e os seus impactos. Apenas dessa forma será possível decidir qual tem a melhor relação custo-benefício e qual a que melhor mitiga os riscos em presença.

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Ao fazer uma avaliação de impacto regulatório adequada, encontramo-nos a assegurar que estamos a intervir de forma proporcional, selecionando adequadamente os objetivos e/ou as opções regulatórias. Uma intervenção excessiva, além do que seria necessário, será ilegítima e injustificada, porque vai além daquilo que justifica e legitima e intervenção regulatória em causa.

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

A avaliação deve ser efetuada tendo por base uma metodologia rigorosa, de acordo com as melhores práticas internacionais, com base em informação fidedigna e de forma transparente e de fácil escrutínio por terceiros (quer da avaliação, quer da metodologia utilizada).

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Porquê monitorizar a implementação de políticas regulatórias?

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A regulação visa atingir um determinado objetivo. A monitorização da implementação, em concreto, da regulação, permite aferir em que medida é que esse objetivo se encontra, de facto, a ser atingido. Caso não esteja a ser atingido, ou não esteja a ser atingido de forma completa, importa entender o que falhou. Caso esteja a ser atingido, mas com custos superiores ou com riscos não esperados, importa também perceber por que motivo isso está a ocorrer, para se procurar agir de forma a resolver estas situações.

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Porquê obrigar à revisão periódica e regular de políticas regulatórias?

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A realidade social e económica encontra-se em constante evolução. O conhecimento acumulado e a prática permitem saber mais do que se sabia quando uma determinada política regulatória foi implementada. Uma avaliação periódica e regular de políticas públicas permite ter em consideração essa evolução e esse conhecimento adquirido, no sentido de assegurar que a política se encontra ajustada à realidade vigente e robustecida pelo que se aprendeu até então.

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Porquê potenciar o debate sobre regulação?

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O debate é essencial ao desenvolvimento adequado de políticas públicas, incluindo políticas regulatórias. As diversas perspetivas, informadas e conhecedoras da realidade sob estudo, permitem, ao digladiar-se, encontrar os pontos negativos e positivos de uma determinada política regulatória, bem como pontos de consenso e compromisso sobre quais os objetivos a atingir e quais as soluções regulatórias a adotar.

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Porquê princípios e não regras? Os princípios não serão demasiado flexíveis, tornando difícil, na prática, saber o que a regulação pretende que seja feito?

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A flexibilidade dos princípios permite que a regulação seja mais facilmente capaz de se manter relevante ao longo do tempo, atendendo à evolução social e económica. No entanto, é verdade que os princípios podem, na realidade, caso sejam utilizados em exclusivo, ser de difícil aplicação prática.

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Assim, a regulação com base em princípios deve ser acompanhada de regras, onde relevante, mas também de instrumentos que permitam concretizar, de forma mais específica, os princípios em causa, facilitando assim a sua aplicação em casos concretos.

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Porquê potenciar a utilização de tecnologia na regulação? Como mitigar os riscos?

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A tecnologia pode permitir ganhos de eficiência relevantes em matérias muito importantes para a regulação, como o processamento e a análise de informação relevante para o desenvolvimento ou avaliação de políticas regulatórias. Pode também ser utilizada para ajudar na tomada de decisão, ou mesmo para tomar certas decisões de cariz regulatório e de cariz vinculado.

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Importa assegurar uma adequada mitigação do ciber-risco e do risco de enviesamento da tecnologia utilizada, bem como riscos decorrentes da falta de conhecimento generalizado sobre o funcionamento dessa mesma tecnologia (o que diminui a transparência e diminui a capacidade de escrutínio). Deve também ter-se em atenção o consumo energético associado à utilização das tecnologias em causa.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Transposição, com caráter de urgência, das mais recentes diretivas europeias relativas à regulação bancária, conhecidas por Capital Requirements Directive (CRD V) e Bank Recovery and Resolution Directive II (BRRD II), que datam já de 2019, e que deveriam ter sido transpostas até dezembro de 2020 (o que não ocorreu). A transposição destas diretivas é particularmente urgente do ponto de vista da harmonização efetiva das medidas macroprudenciais e do regime da resolução.

    \n
  2. \n
  3. Transposição, com caráter de urgência, da diretiva europeia sobre obrigações cobertas, que são instrumentos muito relevantes para permitir financiamento estável num contexto de crise, sendo importante promover a harmonização completa do regime português com o regime estabelecido ao nível europeu.

    \n
  4. \n
  5. Estabelecimento, com caráter de urgência, de um regime macroprudencial não harmonizado, com medidas especificamente vocacionadas para o mercado financeiro português, atendendo às suas características, e robustecimento da capacidade de intervenção do Banco de Portugal quanto a esta matéria.

    \n
  6. \n
  7. Robustecimento das disposições previstas na legislação bancária relativas a cultura organizacional e conduta, governo societário, gestão de riscos e controlo interno, bem como transações com partes relacionadas e mitigação do risco de conflitos de interesses.

    \n
  8. \n
  9. Robustecimento das disposições relativas ao exercício de atividades em ordenamentos offshore e de entidades com origem em ordenamentos de países terceiros em Portugal.

    \n
  10. \n
  11. Avaliação dos poderes de intervenção do supervisor, no sentido de o capacitar a intervir sempre que necessário, quer através de medidas de supervisão vinculativas, quer através de regulamentação ou de recomendações, numa lógica de proporcionalidade e de mitigação adequada do risco.

    \n
  12. \n
  13. Estabelecimento de disposições legais que assegurem uma transparência efetiva das entidades reguladas perante o supervisor.

    \n
  14. \n
  15. Assegurar uma transposição rápida das futuras diretivas europeias relativas a prevenção do branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo.

    \n
  16. \n
  17. Criação de um tipo único de sociedade financeira e eliminação das instituições financeiras de crédito.

    \n
  18. \n
  19. Congregar as diversas leis bancárias dispersas num só regime, que poderá adotar o nome de “Código da Atividade Bancária”.

    \n
  20. \n
  21. Assegurar uma adequada proporcionalidade no regime das sociedades financeiras, face ao regime das instituições de crédito.

    \n
  22. \n
  23. Substituição do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo por um regime jurídico das cooperativas de crédito, eventualmente integrado no Código da Atividade Bancária, que permita a criação de cooperativas de crédito generalistas, alargando o escopo do setor do crédito cooperativo, e também atualizar o regime face aos desenvolvimentos ocorridos ao nível da legislação europeia e do setor bancário ao longo das últimas quase três décadas de vigência do atual regime.

    \n
  24. \n
  25. Separação dos regimes de liquidação e resolução para um regime próprio, que poderá adotar o nome de “Código da Liquidação e Resolução Bancária”, sendo revisto o regime de liquidação para assegurar que o mesmo tem em conta, de forma adequada, as especificidades do mercado bancário, permitindo uma muito célere liquidação da entidade, preservando o máximo de valor.

    \n
  26. \n
  27. Assegurar que a legislação bancária não impede a formação de fintech (empresas de inovação tecnológica nos serviços financeiros), mas mitiga adequadamente os riscos decorrentes dos respetivos modelos de negócio, e faz acompanhamento adequado da intervenção de grandes empresas tecnológicas no mercado financeiro (em especial, a nível europeu).

    \n
  28. \n
  29. Assegurar que a legislação promove a estabilidade dos ativos virtuais, em especial das criptomoedas (moeda digital), enquanto classe de ativos, que permita a sua disseminação e transação de forma adequada, mitigando adequadamente o risco da formação de eventuais fenómenos de “bolha”.

    \n
  30. \n
  31. Assegurar que as bolsas de criptomoedas são reguladas, asseverando a transparência e cariz concorrencial dos serviços oferecidos aos seus clientes, para segurança dos clientes e também como forma de promover a atratividade de Portugal como destino de investidores e empresas neste setor.

    \n
  32. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O mercado bancário é essencial para o regular funcionamento da economia, tendo um papel muito importante no seu financiamento e na alocação de riscos no sistema económico.

    \n
  2. \n
  3. Importa promover a estabilidade financeira, para o que deve ser promovido um mercado bancário resiliente a choques, que mantém, em contínuo, a prestação dos respetivos bens e serviços.

    \n
  4. \n
  5. Nesse contexto, importa também promover, em particular, a solidez financeira e os interesses dos clientes das instituições de crédito e das sociedades financeiras.

    \n
  6. \n
  7. Num mercado concorrencial, sem regulação especial, a pressão da concorrência pode gerar comportamentos nocivos para a estabilidade financeira e para os interesses dos clientes das instituições de crédito e das sociedades financeiras.

    \n
  8. \n
  9. Assim, importa estabelecer regulação que promova a adoção generalizada de comportamentos consonantes com a prossecução destes objetivos. Neste contexto, destacam-se as seguintes áreas de intervenção regulatória:

    \n\n
  10. \n
  11. No contexto da política macroprudencial, que pretende mitigar riscos sistémicos, decorrentes da dinâmica do sistema financeiro (incluindo do sistema bancário, mas também dos mercados financeiros e do sistema segurador), existem medidas harmonizadas a nível europeu, e também a possibilidade de serem criadas medidas não harmonizadas, tendo em conta as especificidades do sistema financeiro nacional. É essencial assegurar a harmonização efetiva das medidas já harmonizadas a nível europeu e estabelecer um sistema robusto de medidas não harmonizadas.

    \n
  12. \n
  13. Do ponto de vista da supervisão microprudencial, que pretende mitigar riscos de instituições específicas, é imperativo assegurar que os princípios e regras geram os incentivos corretos para uma gestão sã e prudente das instituições, e uma capacidade efetiva de intervenção por parte do supervisor. É também essencial harmonizar efetivamente as regras já harmonizadas a nível europeu.

    \n
  14. \n
  15. No âmbito da supervisão comportamental, importa promover a mitigação dos riscos decorrentes da assimetria de informação muito relevante existente entre as instituições e os seus clientes. Para o efeito, no entanto, não são necessários controlos de preços, que, aliás, terão um impacto negativo no funcionamento do sistema bancário. É necessário assegurar uma aplicação efetiva da regulação já existente, relativa à informação prestada a clientes e à necessidade de as instituições adequarem os produtos vendidos ao perfil de risco dos clientes. É também essencial uma continuada aposta na promoção efetiva da literacia financeira, desde o período escolar.

    \n
  16. \n
  17. No contexto da prevenção do branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo, é essencial assegurar que estes são efetivos, devendo a arquitetura institucional ser eficiente e as entidades reguladoras relevantes dotadas dos poderes necessários para intervir. O Ministério Público deve também encontrar-se capacitado para investigar efetivamente estas matérias.

    \n
  18. \n
  19. Quando tratamos de liquidação bancária, importa que a mesma permita ter em conta as especificidades das instituições de crédito e sociedades financeiras, que as diferenciam de outros tipos de empresas. Quando falamos de resolução, é imperioso ter o regime efetivamente harmonizado com as regras impostas a nível europeu e assegurar a perenidade e certeza das decisões relativas à resolução. O bom funcionamento do regime da resolução é fundamental para evitar intervenções públicas, em especial sob a forma de nacionalizações.

    \n
  20. \n
  21. A crise bancária e financeira e as resoluções do BES e do BANIF deram a origem a múltiplas comissões parlamentares de inquérito, que produziram diversos relatórios com recomendações regulatórias. O Banco de Portugal produziu, em 2016, um Livro Branco sobre a Regulação e a Supervisão do Setor Financeiro, e foi também objeto de uma auditoria que emitiu recomendações sobre o seu funcionamento, atendendo ao sucedido ao BES. O Banco de Portugal apresentou também, publicamente, uma proposta de Código da Atividade Bancária, com alterações regulatórias em diversas áreas, e que já foi sujeita a uma consulta pública. Existem ainda múltiplas reflexões e ponderações sobre regulação bancária, que pretendem promover melhorias à mesma, atendendo ao conhecimento e experiência acumulados.

    \n
  22. \n
  23. Importa ter em linha de conta todas as recomendações e propostas que foram sendo efetuadas ao longo dos anos, no sentido de melhorar a regulação bancária portuguesa.

    \n
  24. \n
  25. O fenómeno das fintech tem criado disrupções no mercado bancário. Importa potenciar o que de positivo as fintech podem trazer, mitigando adequadamente os riscos associados aos seus modelos de negócio.

    \n
  26. \n
  27. Os ativos virtuais têm vindo a assumir uma importância crescente enquanto classe de ativos, com destaque para as cripto moedas. Dada a elevada volatilidade e número elevado de moedas existentes, importa ter um quadro regulatório claro, assim como de tributação adequada, contribuindo assim para uma maior estabilidade para os investidores e/ou aforradores que aqui decidam alocar os seus recursos. Para além dos activos em si, importa também regular o funcionamento de bolsas (exchanges), para mitigar práticas anticoncorrenciais, como o front running. A lei já exige desde setembro de 2020 o registo de entidades a operar no setor junto do Banco de Portugal, exclusivamente para a supervisão de matérias relativas à prevenção do branqueamento de capitais e o combate ao financiamento do terrorismo.

    \n
  28. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Qual a relevância da regulação bancária?

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A regulação bancária permite que as entidades que intervêm no setor bancário ajam de acordo com a preservação da estabilidade do sistema financeiro e tendo uma atenção adequada os interesses dos seus depositantes, credores e outros clientes.

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As pressões concorrenciais tenderiam a levar as entidades bancárias a agir de forma nem sempre consonante com a prossecução destes interesses, em detrimento do funcionamento regular e resiliente do sistema financeiro.

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Porquê a urgência na transposição das diretivas referidas (Capital Requirements Directive - CRD V, Bank Recovery and Resolution Directive II - BRRD II e a diretiva das obrigações cobertas)?

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Além da multa que o Estado português poderá pagar por atraso na transposição das diretivas em causa, estas introduzem importantes novidades na regulação bancária a nível europeu, que urge transpor para o ordenamento jurídico português, integrado que está no mercado único europeu, inclusive na União Bancária.

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É essencial introduzir maior proporcionalidade no regime aplicável às remunerações, atualmente muito rígido e pouco adequado a entidades e a remunerações de menor dimensão, assegurar harmonização efetiva ao nível das medidas macroprudenciais harmonizadas, e assegurar que o regime de resolução se encontra plenamente harmonizado, tendo em atenção a necessidade de manutenção de level playing field regulatório e de planeamento adequado das resoluções em Portugal.

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Porquê criar um regime macroprudencial não harmonizado?

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O regime macroprudencial não harmonizado permite criar instrumentos de política macroprudencial especificamente desenhados tendo em conta as necessidades idiossincráticas do sistema financeiro português, incluindo, em especial, as suas dinâmicas específicas, que poderão gerar riscos específicos, não plenamente mitigáveis (pelo menos de forma proporcional) através das medidas harmonizadas.

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Porquê robustecer as regras relativas à cultura, governo, gestão de riscos e controlo interno?

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A cultura traduz os valores da instituição, que devem estar alinhados com uma gestão sã e prudente da mesma. As instituições devem ter preocupações a este nível e o supervisor deve ter capacidade de intervenção robusta quanto ao mesmo, no sentido de promover uma maior preocupação com estas matérias, e a gestão sã e prudente efetiva das instituições.

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Os sistemas de governo e de gestão de riscos e controlo interno desempenham um papel crucial na identificação, prevenção e mitigação de riscos. Falhas a este nível foram uma das causas mais importantes da mais recente crise financeira, e importa assegurar que a regulação a este nível se encontra adequadamente tratada ao nível da lei bancária, em linha com as melhores práticas internacionais regulatórias neste domínio.

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Porquê robustecer as regras relativas a transações com partes relacionadas e mitigação de conflitos de interesses?

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As transações com partes relacionadas e os conflitos de interesses, em geral, são importantes fontes de risco para as instituições. As mesmas serão tentadas a beneficiar interesses estranhos aos interesses que devem proteger, devido à proximidade de certas entidades, com dano para a sua própria solidez financeira, para os interesses dos seus clientes, e, sendo esse comportamento generalizado ou adotado por entidades sistémicas, para a estabilidade financeira. É essencial que as regras aplicáveis a esta matéria sejam robustas e mitiguem adequadamente os riscos em causa.

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Porquê robustecer as disposições relativas ao exercício de atividades em ordenamentos offshore e de entidades com origem em ordenamentos de países terceiros em Portugal?

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O exercício de atividades em ordenamentos offshore traz riscos relevantes paras as instituições e pode criar entraves relevantes para o supervisor. É essencial assegurar que as instituições mitigam adequadamente os riscos inerentes a esta atividade, assegurando que têm acesso a toda a informação relevante (e que a podem transmitir aos supervisores) e que as entidades que estabelecem no ordenamento do país terceiro não se transformam em sorvedouros de capital ou liquidez, ou fontes de risco de branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo.

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As entidades com origem em ordenamentos jurídicos de países terceiros poderão não se encontrar sujeitas a regulação equivalente à regulação bancária europeia, o que cria desnível concorrencial e traz risco para o mercado bancário português e europeu. Por outro lado, poderá não existir informação adequada sobre a casa-mãe ou capacidade para haver cooperação efetiva com o supervisor do país terceiro, o que gera risco que deve ser mitigado.

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Porquê o ênfase dado à transparência perante o supervisor e os seus poderes de intervenção?

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O supervisor apenas pode agir com base na informação de que dispõe. Assegurar acesso tempestivo a informação adequada por parte do supervisor é essencial para que este possa exercer de forma cabal as suas funções.

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Porquê congregar os diversos diplomas dispersos num novo Código da Atividade Bancária?

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A criação de um diploma único facilita encontrar a disposição relevante aplicável a cada matéria, podendo também ajudar a depurar regulação que se encontra dispersa. Constitui também uma oportunidade para criar uma nova sistemática, que substitua a ultrapassada sistemática da legislação atual, que facilite a interpretação e aplicação da lei bancária.

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Porquê criar um Código da Liquidação e Resolução Bancária?

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As matérias de liquidação e resolução são suficientemente autónomas das demais para se justificar a criação de um diploma próprio. A conjugação das matérias de liquidação e resolução com as demais matérias ligadas à atividade bancária, gera também um diploma muito mais extenso e complexo.

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Porquê rever o regime de liquidação bancária?

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O regime liquidação bancária divide-se num regime pré-judicial e num regime judicial, sendo necessário assegurar que os mesmos permitem uma liquidação célere, que permita salvaguardar o máximo de valor da instituição, para ressarcimento dos respetivos credores, tendo em conta as especificidades do mercado bancário.

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Porquê assegurar a rápida transposição das diretivas relativas à prevenção de branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo?

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A prevenção do branqueamento de capitais e o combate ao financiamento do terrorismo devem ser prioridades. A harmonização rápida a nível europeu permite evitar desníveis concorrenciais e manter um nível regulatório elevado quanto a estas matérias, mitigando o risco de o sistema bancário português ser utilizado para estes propósitos criminosos e aumentando assim a confiança no mesmo.

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Porquê criar um tipo único de sociedade financeira e procurar uma maior proporcionalidade no regime aplicável face às instituições de crédito?

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A criação de um tipo único de sociedade financeira simplifica o regime aplicável a estas entidades, sendo necessário também assegurar que as mesmas, que não captam depósitos, devem ser reguladas de forma a mitigar os riscos especificamente decorrentes da sua atividade (sem criar, no entanto, desnível regulatório excessivo face às instituições de crédito, dado que ambas concedem crédito).

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Porquê substituir o Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo por um regime que permita a criação de cooperativas nos vários setores económicos?

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Não se justifica a limitação das cooperativas de crédito ao setor primário da economia, que poderá colocar entraves relevantes ao desenvolvimento deste setor. As cooperativas de crédito devem ser reguladas enquanto tal e não apenas enquanto cooperativas que auxiliam no financiamento do setor primário da economia. Por outro lado, o regime deve ser atualizado e revisto, face aos desenvolvimentos no mercado bancário e ao nível regulatório (p. ex. o novo Código Cooperativo de 2015).

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Porquê o foco nas fintech?

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As fintech são entidades financeiras cujo modelo de negócio assenta na exploração de uma determinada tecnologia digital financeira. É importante assegurar que os novos modelos de negócio possam trazer os seus benefícios ao setor financeiro, mas que o mesmo esteja preparado para lidar adequadamente com os seus riscos.

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Porquê a relevância especial da intervenção de grandes empresas tecnológicas no mercado financeiro /bancário?

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As grandes empresas tecnológicas, como a Google, a Meta, têm já acesso a dados muito pormenorizados sobre milhões de pessoas, que facilmente poderão explorar ao transitarem para o setor financeiro. Importa assegurar que a criação destes novos conglomerados não cria entraves à concorrência, salvaguarda adequadamente os dados pessoais, e não gera disrupções e novos riscos relevantes no setor financeiro.

","position":82},{"html":"\n","position":83}],"position":5,"title":"MELHORAR A REGULAÇÃO BANCÁRIA"}],"position":23,"title":"21. REGULAÇÃO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE O ESTADO NÃO DEVE POLITIZAR A ECONOMIA, E NÃO DEVE INTERFERIR, COMO PARTICIPANTE, EM MERCADOS COMPETITIVOS, COMO SÃO A BANCA, OS TRANSPORTES, A COMUNICAÇÃO SOCIAL, E TANTOS OUTROS. O ESTADO DEVE SIM ASSEGURAR A LIVRE INICIATIVA, MERCADOS ABERTOS E COMPETITIVOS, AS LIBERDADES E DIREITOS DOS ENVOLVIDOS. EM CONCRETO, A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, DA RTP, E DA TAP.

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PRIVATIZAÇÃO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - CGD E TRANSPARÊNCIA DO BANCO DE FOMENTO

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NEM MAIS UM EURO PARA A TAP!

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Esta reforma desenvolve-se a horizontes distintos, que terminam com a privatização da CGF e com a reestruturação do Banco de Fomento.

    \n
  2. \n
  3. De imediato, e enquanto a propriedade da CGD não esteja privatizada, privatizar a gestão da CGD, através de concurso público, baseado em critérios de competências demonstradas em administração de empresas (quer financeiras quer não financeiras) e não em ligações diretas ou indiretas a partidos políticos;

    \n
  4. \n
  5. Acto contínuo, e como condição do concurso público, aprovar legislação impeditiva de injeção de fundos públicos adicionais na CGD

    \n
  6. \n
  7. Iniciar um processo de privatização da CGD:

    \n\n
  8. \n
  9. Restruturar o Banco de Fomento:

    \n\n
  10. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Estabilidade do Sistema Financeiro

    \n

    Defensores do banco público alegam que a Caixa Geral de Depósitos - CGD serve como instrumento para trazer estabilidade ao sistema financeiro nacional. Em relação à estabilidade do sistema financeiro, não se conhece qualquer ação concreta nesse sentido. O sistema financeiro nacional nunca foi especialmente forte ou estável. Os escândalos na banca, desde o BPN até ao Montepio, aconteceram sem que se percebesse qualquer ação, por parte da Caixa Geral de Depósitos, que valesse estabilidade ao sistema.

    \n

    Na verdade, a CGD tem sido um sorvedouro de capital, tendo sido, ainda em 2017, já depois da intervenção da Troika, recapitalizada em quase 4 mil milhões de euros, a adicionar aos 2,9 mil milhões de euros “investidos” na CGD pelo Estado desde 2007.

    \n
  2. \n
  3. Financiamento das PME

    \n

    A CGD é tida como instrumento para direcionar financiamento, permitindo aos portugueses avançarem com os seus projetos empresariais e pessoais. Contudo, a Caixa Geral de Depósitos não é líder no financiamento às empresas. Quem lida com a banca nacional sabe que a CGD apresenta o mesmo tipo de serviço que os outros bancos. As pequenas diferenças existentes, normalmente, não abonam a favor da CGD.

    \n

    A conversão da CGD (uma estrutura gigante, burocrática e complexa) num banco focado no mercado das PME, não é credível. Por outro lado, o sistema financeiro português não é muito concorrencial e as alternativas de financiamento (Business Angels, Venture Capital, CrowdFunding), ainda não amadureceram, nem vão amadurecer sem o tecido empresarial se tornar mais resiliente.

    \n

    Mantendo-se a CGD na esfera do Estado, a criação do Banco do Fomento não faz sentido ou, então, assume-se que o papel da CGD é o de um “banco normal” (que, na verdade, é o que sempre foi) e que o Estado faz concorrência desleal neste mercado.

    \n

    Por outro lado, o Banco do Fomento foi criado com pecados originais:

    \n
      \n
    1. É um banco que tenta “ir a tudo” na economia, em vez de estar limitado ao financiamento às PME, em sistemas de cofinanciamento ou não. Nesse ambiente, quem tem mais meios é quem vai ter melhor acesso aos instrumentos

      \n
    2. \n
    3. Os processos são muito burocráticos;

      \n
    4. \n
    5. Não tem uma “sunset clause”, pelo que se tornará má estrutura adicional ad eternum, mesmo quando o mercado já tiver soluções tão ou mais eficientes

      \n
    6. \n
    7. Persegue objetivos políticos que não são necessariamente compatíveis ou sequer adequados para dinamização da economia nacional

      \n
    8. \n
    \n
  4. \n
  5. Economia

    \n

    Para uma economia sustentável é importante permitir, e no início até fomentar, o surgimento de um tecido empresarial que se renova, que arrisca. O mercado financeiro português não está a funcionar bem. Em Portugal as empresas são, na sua maioria, nano, micro e pequenas empresas. Estas empresas sofrem de escassez de capital. Na banca, a norma é avaliar o valor patrimonial dos sócios ou acionistas, em vez do valor do projeto, pedindo avais pessoais. Isto é uma total inversão da função de um sistema financeiro. Só oferece condições razoáveis a quem realmente não precisa do dinheiro, ou a quem está disposto a arriscar até a sua casa de família.

    \n

    Um banco do fomento, cuja existência devia ter uma sunset clause, seria uma aposta limitada no tempo para que o tecido empresarial, das PME, conseguisse ganhar alguma resiliência e competitividade internacional.

    \n
  6. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Não é a CGD um garante da estabilidade do sistema financeiro nacional?

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A Caixa como banco de estabilidade e refúgio em tempos de crise é uma ficção. Com a exceção do Santander, nenhum banco de grande dimensão deixou de ter apoio do Estado durante a crise. A maioria dos grandes bancos privados já voltaram a uma razoável normalidade, tendo alguns inclusive devolvido ao Estado na íntegra o dinheiro injetado por este bem como juros adicionais. A Caixa diferencia-se de outros bancos, essa diferença custou aos portugueses, em 2017 apenas, 3,9 mil milhões de euros de recapitalização (2,5 mil milhões de euros de injeção de capital “tradicional”, 500 milhões de euros de injeção de capital via transferência de ativos detidos pela PARPÚBLICA para a CGD e conversão de 900 milhões de euros previamente injetados como CoCos – capital temporário – em capital permanente).

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A este montante de 3,9 mil milhões somam-se, desde 2007, 2,9 mil milhões de euros adicionais injetados pelo Estado na CGD (150 milhões em 2007, 400 milhões em 2008, 1.000 milhões em 2009, 550 milhões em 2010 e 750 milhões em 2012) - ou seja, 6,8 mil milhões de euros de dinheiro do contribuinte “investidos” na CGD desde 2007.

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A CGD não é a garantia de que toda a gente tem acesso a financiamento?

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Na verdade, não. A realidade é que a CGD funciona, num processo de financiamento, como um banco comercial normal, competindo com os restantes bancos. Não existe um verdadeiro foco no financiamento da economia, via empréstimos a empresas, e até tende a ser mais lenta e burocrática do que os demais.

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Porquê o enfase da Iniciativa Liberal no escrutínio da liderança do Banco de Fomento?

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A Iniciativa Liberal tem pugnado por bons modelos de governance e não interferência do poder político nas diversas instituições, ademais em casos que importa adotar toda a prudência quer para otimizar e potenciar os objetivos propostos e evitar a promiscuidade na avaliação nas decisões de financiamento.

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O Banco de Portugal tem poderes de supervisão no Banco de Fomento?

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Sim, o Banco de Portugal tem competências e deveres de regulação sobre a SPGM que evoluiu para sociedade financeira (o Banco de Fomento), pelo que os controlos internos e níveis de risco estão dentro das auditorias regulares, mas o escrutínio tem de ser exemplar. Nesse sentido, recorde-se a auditoria especial exigida pelo Banco de Portugal no último trimestre de 2021 para avaliar os processos de atribuição das linhas Covid-19, as elegibilidades das mesmas bem como o elevado montante de garantias públicas subjacentes à atribuição destas mesmas linhas. Quer pelos montantes implicados quer pela necessária boa custódia de dinheiro publico, a boa governação do Banco de Fomento é essencial.

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OBJETIVOS

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Privatizar a TAP, de forma responsável, mas definitiva

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Parar imediatamente as injeções de dinheiro dos contribuintes na TAP, retirar o Estado da TAP e solicitar ao Tribunal de Contas uma auditoria ao processo de nacionalização da companhia

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Assegurar serviço público num quadro de mercado competitivo de transportes aéreos:

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PROPOSTA

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    \n
  1. Retirar o Estado da TAP o mais rapidamente possível para salvaguarda dos interesses dos contribuintes seja através da

    \n\n
  2. \n
  3. Solicitar ao Tribunal de Contas que realize uma auditoria ao processo de recomposição do capital social da TAP SGPS ocorrido em 2020, desde o processo inicial de decisão do Ministério das Finanças e Ministério das Infraestruturas e da Habitação, passando pela falta de negociações do Governo com os trabalhadores no âmbito do plano de reestruturação da TAP e terminando com as transferências para a TAP efetuadas em 2020 e 2021.

    \n
  4. \n
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RACIONAL

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"
    \n
  1. Em 2016 o governo socialista reverteu a privatização da TAP, realizada poucos meses antes, exclusivamente por cegueira ideológica. Realizou-se então um negócio ruinoso para os contribuintes, em parte negociado por Lacerda Machado, muito próximo de António Costa, que mais tarde seria indicado pelo Estado para administrador da TAP. Um conflito de interesses evidente que levou a críticas transversais de todos os lados do Parlamento.

    \n

    No final da negociação, o Estado gastou dinheiro dos contribuintes para ficar com 50% de uma empresa, ficou com apenas 5% dos direitos económicos em caso de dividendos (antes tinha 34%), ficou fora da comissão executiva responsável pela gestão da empresa (ficando com seis administradores nomeados não executivos) e ficou, segundo o Tribunal de Contas, com maiores responsabilidades na capitalização da empresa bem como uma maior exposição aos riscos adversos da empresa. O Estado, por exemplo, garantiu, de forma errada, a dívida financeira em caso de incumprimento quando foi feita a privatização e isso continuou com a reversão feita pelos socialistas. Todo o processo lesou os contribuintes.

    \n
  2. \n
  3. Para corrigir este erro, assim que a Iniciativa Liberal entrou no Parlamento, logo no primeiro Orçamento em Janeiro de 2020, foi apresentada uma proposta de Privatização da TAP, a qual foi chumbada com os votos contra de PS, Chega, BE, PCP e PAN, bem como a abstenção de PSD e CDS. O chumbo desta proposta revelou ainda maior importância quando uns meses depois a pandemia chegou a Portugal.

    \n
  4. \n
  5. Apesar de até 2019 a empresa ter alguns indicadores em mudança positiva, a pandemia que começou em Portugal no início de 2020 veio acentuar as dificuldades da TAP. Com o confinamento, o setor parou e o acionista privado da TAP anunciou que a empresa precisaria de 300 milhões, algo rapidamente ignorado pelo Governo socialista que começou a ver uma oportunidade para concretizar o seu sonho de nacionalizar a companhia. O governo foi anunciado novos valores que seriam precisos para manter a companhia viva, passando para 700 milhões, depois para 900 milhões e depois para 1200 milhões.

    \n

    Com o turismo em queda e o setor de aviação praticamente parado, com estimativas de demorar anos a recuperar, a TAP ficou numa situação muito complicada. Perante isto, a Iniciativa Liberal alertou que o ideal para o contribuinte seria a empresa entrar em insolvência, num processo em que os acionistas perderiam tudo e alguns credores parte (podendo começar uma nova empresa privada com os ativos da TAP se tal fosse viável).

    \n
  6. \n
  7. O governo socialista teve um entendimento diferente e decidiu nacionalizar a companhia, caso único na Europa a par de Itália. A decisão de nacionalização foi lesiva para os contribuintes portugueses. O Governo pagou 55 milhões e anunciou um “empréstimo” de 1200 milhões para passar de 50% para 75% do controlo da companhia. Em Maio de 2020, a Iniciativa Liberal alertou que este não era um empréstimo, mas sim um donativo dos contribuintes que não traia retorno, e propôs, tendo em conta o caminho trágico que o governo socialista estava a seguir de forma cega, que as verbas para a TAP estivessem condicionadas à aprovação do Parlamento. Esta proposta foi chumbada com os votos contra de PS, PSD, BE e PCP.

    \n

    Em Julho de 2020, o Ministro das Finanças admitiu na Comissão de Orçamento e Finanças que o dinheiro injetado na TAP poderia não ser devolvido, algo para que a Iniciativa Liberal já vinha alertando desde o início. Isso ficou claro para a Iniciativa Liberal quando no Orçamento Suplementar o governo inscreveu uma verba de 1.200 milhões de euros para a TAP como despesa de capital, enquanto dizia publicamente aos portugueses que era só um empréstimo.

    \n
  8. \n
  9. Desde o anúncio da nacionalização, a Iniciativa Liberal requereu ao Governo o Plano de Liquidez da TAP, tendo inclusive feito queixa no Tribunal para ter acesso ao documento, depois do governo ter falhado os prazos regimentais. No fim de Outubro, chegou finalmente o Plano de Liquidez, um documento completamente risível. Foram quatro meses de espera por três folhas com dois gráficos e uma tabela. Em Outubro de 2020, o governo português tinha colocado 1200 milhões na TAP com base numa folha A4.

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    Em Novembro de 2020, face aos avultados montantes destinados à TAP sem quaisquer dados apresentados que o sustentassem, a Iniciativa Liberal apresentou uma proposta de fiscalização prévia do Tribunal de Contas a transferências para a TAP, a qual foi chumbada com o voto contra do PS, BE e PCP, bem como a abstenção do Chega.

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    Em Novembro de 2020, o Estado converteu o empréstimo de 1200 milhões em capital e passou a deter mais de 90% da TAP. A nacionalização está por isso completamente realizada. Dos 300 milhões iniciais que a empresa precisaria passou-se para 1700 milhões e, no fim do ano, o valor planeado para quatro anos ficou em 3.7 mil milhões, quase 400 euros por português, incluindo crianças e idosos. Este é um valor astronómico completamente imoral, face à crise económica, e completamente irracional, face ao custo de oportunidade.

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  10. \n
  11. Embora em 2020 a TAP representasse nem sequer 1% do PIB, o governo socialista gastou até ao fim do ano quase tanto na companhia como nas principais medidas de apoio ao emprego num ano de pandemia, isto sem incluir os 125 milhões que custou o Lay-Off da TAP. Resumindo, o Governo gastou quase tanto na TAP como no apoio ao emprego a toda a restante economia. Um valor completamente desproporcional, portanto, face às capacidades financeiras do país e à crise que se vivia.

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    Para além disso, falta de diplomacia económica do Governo em Bruxelas, aliada à sua incompetência no que toca a negociar, fizeram também com que a TAP seja a única empresa que está ao abrigo do mecanismo de Resgate e Reestruturação, em vez de estar ao abrigo do mecanismo de ajudas no âmbito da Covid, o qual daria muito mais liberdade à empresa no modelo de recuperação. Quanto ao Plano de Reestruturação ficou também por saber se o governo violou ou não a lei no que toca à forma como agiu em relação aos trabalhadores da TAP, que reclamaram durante um longo período não serem ouvidos pelo Governo.

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    No ano de 2020, o fanatismo ideológico do Ministro Pedro Nuno Santos Costa levou o Governo a transformar aquilo que poderia ser quase exclusivamente da responsabilidade dos acionistas da companhia e da gestão privada num negócio ruinoso para todos os contribuintes portugueses, sem qualquer fundamentação racional e sem quaisquer dados.

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  12. \n
  13. No início de 2021, a Iniciativa Liberal, após as audições parlamentares ao Presidente da Comissão Executiva e ao Presidente do Conselho de Administração da TAP, demonstrou a sua preocupação pelo facto de não haver um plano sustentável para a companhia aérea que trouxesse o dinheiro dos contribuintes de volta. A Iniciativa Liberal continuou a ser o único partido a defender que o Estado deveria sair da TAP e deixar a empresa cair, tendo em Fevereiro, face à falta de dados e constantes mentiras do Governo, apresentado no Parlamento uma proposta de auditoria ao processo de nacionalização da TAP que infelizmente não chegou a ser votada.

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  14. \n
  15. Em Maio de 2021 o Governo injetou 462 milhões na TAP e, em Julho, a Comissão Europeia, através da sua área da Concorrência, deu início a uma investigação aprofundada para avaliar melhor a conformidade do plano de reestruturação proposto apresentado por Portugal para a TAP e do auxílio em causa com os requisitos das orientações relativas aos apoios de emergência e à reestruturação.

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    Em Setembro, o Conselho de Finanças Públicas, no relatório “Perspetivas económicas e orçamentais 2021-2025”, realçou que um dos riscos sobre o saldo orçamental é o de que o impacto do apoio estatal à TAP venha a ser superior aos 3.2 mil milhões que estão previstos até 2022, recordando que a proposta inicial do plano de reestruturação apontava para necessidades de financiamento que poderiam ir até aos 3.7 mil milhões de euros até 2024.

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  16. \n
  17. Em outubro de 2021, o valor total do apoio até ao final do ano estava estimado em 998 milhões de euros e a proposta de Orçamento do Estado do executivo do PS tinha inscritos mais 990 milhões de euros para a companhia aérea no ano de 2022. A Iniciativa Liberal defendia, por outro lado, a retirada no processo orçamental desse valor do Orçamento e o começo do processo de insolvência da TAP.

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    Ao fim de quase dois anos, não foram apresentados aos portugueses cenários alternativos à nacionalização, cujos números pudessem ser comparados, como um cenário de empréstimo aos acionistas privados com condições exigentes ou um cenário de insolvência. Cabe averiguar que cálculos foram feitos, em que se basearam, quais os retornos previstos e com que horizonte temporal. É necessário entender o mais rápido possível como se chegou à soma final de ajuda à TAP, um valor superior a três mil milhões de euros dos contribuintes que pode chegar a quase quatro mil milhões.

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QUANTIFICAÇÃO

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  1. O plano elaborado pelo anterior Governo Socialista prevê que entre o final de 2021 e de 2022 sejam transferidos dos contribuintes para a TAP cerca de 1.9 mil milhões de euros, pelo que esta proposta pouparia essa quantia aos contribuintes portugueses.

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  2. \n
  3. Os custos da eventual insolvência e a receita fiscal perdida a curto prazo seriam compensados em receita nos anos seguintes com o ajustamento do mercado em termos de oferta, sendo ainda de realçar a contribuição de receita que viria da venda dos ativos que a TAP ainda tem.

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  4. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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A TAP assegura um serviço público estratégico?

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Não. Existem centenas de companhias aéreas privadas que operam num mercado concorrencial e que oferecem ligações aéreas, muitas até que a TAP não oferece. No verão de 2021, por exemplo, a TAP ligou Portugal a cerca de 70 aeroportos enquanto uma empresa de aviação irlandesa ligou Portugal a 140 aeroportos.

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Na maioria dos países desenvolvidos, o estado não é acionista maioritário de uma empresa de aviação. Também na União Europeia, a maioria dos estados não é acionista maioritário de nenhuma empresa de aviação, isto é, é da concorrência livre entre empresas do setor que vem o melhor serviço aos cidadãos.

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No caso de Portugal, as únicas ligações que podem ter interesse público, e não terem oferta de privados na quantidade que alguns desejam, são as das Ilhas dos Açores e Madeira. Mesmo aqui convém realçar que foi preciso há uns anos a vinda de uma empresa britânica para termos uma ligação aérea para os Açores a preços muito competitivos. Foi a liberalização do setor que permitiu uma democratização efetiva do transporte aéreo. Mas percebendo o interesse público destas ligações, a Iniciativa Liberal propõe que se contratualize, via concurso, um serviço mínimo com um operador privado que garanta estas rotas, caso o mercado não garanta a continuidade territorial.

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A TAP é fundamental para a coesão territorial? Se a TAP acabar ficamos sem aviação?

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Não. A TAP já foi substituída por outras companhias aéreas na maior parte dos aeroportos do país. Se olharmos para os dados pré-pandemia, em Portugal, cerca de dois em cada três passageiros não voa pela TAP. No Porto cerca de 80%, em Faro cerca de 95%, no Funchal mais de 70% e em Ponta Delgada mais de 80% dos passageiros não voa pela TAP. A percentagem nacional é um pouco mais baixa que estes dados, porque em Lisboa o número ronda os 50%. No entanto, é sabido que não faltam companhias aéreas a querer entrar, tanto que se tornou consensual a necessidade de um novo aeroporto.

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Por coesão territorial entende-se um desenvolvimento socioeconómico equilibrado e equitativo, sendo isto precisamente o oposto daquilo que a TAP oferece. O importante é que as pessoas se consigam deslocar no território nacional nos horários que lhe são convenientes ao preço mais baixo possível. E quem tem garantido isso em Portugal são os operados privados.

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Se a TAP terminar haverá uma quebra da oferta, sobretudo em Lisboa. No entanto, o mercado irá reajustar-se. O aeroporto de Lisboa não tem falta de companhias aéreas interessadas, tem é falta de espaço. Claro que haverá um reajustamento que durará algum tempo, o que podem ser alguns meses ou anos. Mas a oferta irá recuperar, crescer e evitaremos gastar uma quantia astronómica de dinheiro que será produtiva noutras atividades do país.

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Há vários casos históricos na Europa de companhias públicas que acabaram e os mercados depois recuperaram e cresceram, como na Hungria, na Lituânia ou, mais recentemente, na Eslovénia. Mesmo em Portugal, quando a TAP reduziu substancialmente a sua presença no Porto, apareceram outras companhias aéreas. O resultado foi que a oferta aumentou, a procura aumentou e todo o mercado cresceu no aeroporto do Porto sem a TAP.

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Convém ainda realçar que a insolvência da TAP não implica que deixe de haver uma grande empresa de aviação portuguesa. Caso a TAP entre em insolvência, uma nova empresa pode começar com os seus ativos se tal for viável. Tanto na Bélgica como na Suíça, por exemplo, surgiram imediatamente outras empresas após a declaração de insolvência das companhias públicas destes países, usando os ativos das companhias aéreas insolventes (a Sabena deu lugar à Brussels Airlines e a Swissair deu lugar à Swiss).

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A TAP é fundamental para o desenvolvimento económico do país?

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A TAP representa hoje cerca de 0.5% do PIB do país. A empresa é a maior exportadora do país como muitas vezes é realçado na imprensa, mas é também uma grande importadora. Antes da pandemia chegou mesmo a ser a segunda maior importadora do país. Já foi acima referido que a esmagadora a grande maioria dos passageiros não voa pela TAP. Fora de Lisboa a atividade da companhia é completamente residual e mesmo em Lisboa há oferta de variadas empresas nos principais destinos aéreos.

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O argumento de que é preciso salvar os 10 mil trabalhadores da TAP é falacioso. O dinheiro que se planeia injetar na TAP são 4 mil milhões, o que dá 400 mil euros por cada trabalhador em quatro anos. Qualquer português perceber que este é um valor completamente astronómico por um posto de trabalho para ser pago pelos contribuintes. Se a empresa desse metade desse valor a cada trabalhador, o mesmo ingressasse depois noutro emprego ainda sobraria dinheiro dos contribuintes e ficaríamos numa melhor posição.

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Já gastámos quase dois mil milhões de euros na empresa, os quais poderiam ter ido, por exemplo, para recuperar cirurgias e consultas em atraso e assim salvar vidas. Ninguém sabe qual foi o retorno de gastar esta quantia astronómica na empresa. O Governo não fez contas algumas em termos de custos de oportunidade. Embora a TAP representasse em 2020 nem sequer 1% do PIB, o país nesse ano apoiou em termos de despesa a companhia com 1200 milhões de euros, um valor correspondente a quase 50% do apoio em despesa dado à manutenção do emprego em toda a economia.

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Os dois mil milhões de euros já gastos poderiam facilmente estar mais bem investidos noutras atividades económicas produtivas de empresas e famílias num país que muito precisa de capital. E os quase dois milhões que se planeia ainda vir a gastar poderiam ser utilizados, por exemplo, para compensar a receita fiscal perdida da introdução de uma taxa única de IRS, o que traria muito maior crescimento económico futuro do que a TAP.

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Outras países também nacionalizaram as suas empresas e emprestaram dinheiro?

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Apenas Portugal e Itália cometeram o erro de nacionalizar as suas companhias, sendo que a companhia italiana, Alitalia, já entrou em insolvência e fechou operações, passando os ativos para uma nova empresa pública, a ITA Airways.

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O resto dos países nada fez ou entrou com capital minoritário ou emprestou com certas condições quantias proporcionais, isto é, quantias que as companhias aéreas poderiam pagar porque têm resultados e procura para isso. Algumas dessas companhias já estão mesmo a devolver o dinheiro emprestado. Mais, esses países tinham condições económicas para emprestar, algo que Portugal com a sua fraca economia não tem, ainda mais sabendo desde cedo que o dinheiro não iria ser devolvido.

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Desde cedo que os socialistas começaram a dar o exemplo de outros países que estavam a emprestar dinheiro, sobre tudo a alemã Lufthansa dado que era a empresa que mais lhes convinha, por ser a que mais dinheiro recebeu. Vejamos então esse caso. Na verdade, a empresa recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros, sendo apenas 6 mil milhões de transferências diretas e os restantes 3 mil milhões em garantias. Mas mil milhões em Portugal não são o mesmo que mil milhões na Alemanha. Os 3.7 mil milhões de euros para a TAP custam muito mais à nossa economia do que os 9 mil milhões de euros para a Lufthansa custam à economia alemã.

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Primeiro, a Alemanha tem 8 vezes mais população que Portugal, pelo que cada português ficou comprometido pelo Estado a dar três vezes mais do que ficou cada alemão. Segundo, a Alemanha tem um PIB 16 vezes maior que o de Portugal. É verdade que Portugal vai apoiar a TAP em cerca de 40% do que a Alemanha apoiou a Lufthansa, mas a economia portuguesa é pouco mais de 6% da alemã, pelo que na prática estamos a emprestar 6 vezes mais do que os alemães em termos relativos.

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Considerando apenas a ajuda dada em 2020 à TAP, esse apoio representava 1,3% da despesa total do Estado, muito acima dos 0,6% da Lufthansa, mais do dobro do esforço para a nossa economia. Era uma fatura demasiado pesada para os contribuintes portugueses que, na realidade, é muito mais pesada ainda dado que a Lufthansa já está a devolver o dinheiro e a TAP nunca o devolverá.

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Perante os resultados operacionais alcançados em 2019, a TAP precisaria de 25 anos para acumular resultados iguais apenas ao apoio recebido em 2020. Já a Lufthansa precisaria de 4 anos ou, no melhor cenário, 2 anos para igualar o apoio total. A realidade é que a Lufthansa, ao contrário da TAP, tinha e tem capacidade para pagar o dinheiro que recebeu.

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O pacote de 9 milhões resultou na aquisição de 20% das ações pelo Estado alemão, participação que já foi reduzida para 14%. Isto porque o Estado quando entrou na empresa definiu logo um plano de saída: está obrigado a vender todas ações nos 24 meses após o aumento de capital, se a companhia aérea cumprir as exigências contratuais de devolver as duas tranches acordadas.

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E na verdade não só a companhia aérea está a cumprir como já está a devolver o dinheiro a passo acelerado, tendo já reembolsado 1,5 mil milhões de euros depois de ter concluído um aumento de capital de 2,16 mil milhões de euros e esperando reembolsar a segunda parcela brevemente.

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BENCHMARKS / EXEMPLOS

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  1. A maioria dos países desenvolvidos não tem companhias aéreas maioritariamente públicas.

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  3. Há vários países da União Europeia que partilham as mesmas características geográficas que Portugal e não têm o Estado a controlar nenhuma empresa de aviação. A Holanda e a Bélgica são países de reduzida dimensão sem companhia maioritariamente pública e a Suécia, a Dinamarca, a Irlanda, a Grécia, a Áustria, Lituânia, a Espanha, o Chipre são países periféricos na Europa sem companhia maioritariamente pública.

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  5. Há também vários países da União Europeia da nossa liga económica que crescem sem o Estado a controlar uma empresa de aviação, como é o caso da Eslovénia, Eslováquia, Bulgária, Hungria e República Checa.

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  6. \n
  7. Há vários casos históricos na Europa de companhias públicas que acabaram e os mercados depois recuperaram e cresceram, como na Hungria, na Lituânia ou, mais recentemente, na Eslovénia. Mesmo em Portugal, quando a TAP reduziu substancialmente a sua presença no Porto, apareceram outras companhias aéreas. O resultado foi que a oferta aumentou, a procura aumentou e todo o mercado cresceu no aeroporto do Porto sem a TAP.

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  8. \n
  9. Tanto na Bélgica como na Suíça, por exemplo, surgiram imediatamente outras empresas após a declaração de insolvência das companhias públicas destes países, usando os ativos das companhias aéreas insolventes (a Sabena deu lugar à Brussels Airlines e a Swissair deu lugar à Swiss).

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  10. \n
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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE A LIBERALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL, E DO CHAMADO CAPITALISMO POPULAR, PELO QUAL AS PESSOAS PODEM INVESTIR AS SUAS POUPANÇAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS PARA GARANTIREM FONTES DE RENDIMENTO, E BENEFICIAREM TODA A SOCIEDADE COM NOVOS BENS E SERVIÇOS. A LIBERALIZAÇÃO DO TURISMO E DO ALOJAMENTO LOCAL FOI UM FENÓMENO QUE BENEFICIOU IMENSAMENTE AS CIDADES, CRIOU OPORTUNIDADES, EMPREGO, DINAMISMO ECONÓMICO, SOCIAL E CULTURAL. HAVENDO DESAFIOS COMUNITÁRIOS, DEVEM SER RESOLVIDOS SEM RESTRIÇÕES QUE AGRIDEM O DIREITO A EMPREENDER, E AS BOAS EXPERIÊNCIAS DEVEM SER ALARGADAS A OUTROS SECTORES COMERCIAIS.

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DINAMIZAÇÃO DO ALOJAMENTO LOCAL

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Reverter o agravamento fiscal introduzido no Orçamento de 2020, passando o coeficiente de tributação do AL de 0,5 para o anterior de 0,35 na modalidade de apartamento ou moradia, e que estava em vigor anteriormente.

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  2. \n
  3. Revogar o número 7 do artigo 15.º do Decreto-Lei nº 128/2014, de 29 de agosto, que estabelece um limite de sete estabelecimentos de alojamento local por cada proprietário nas zonas de contenção.

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  4. \n
  5. Limitar a atual caducidade de registo de estabelecimento de alojamento local em situações de transmissão da propriedade ou da exploração e permitir a suspensão da exploração de AL quando se justifique.

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  6. \n
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RACIONAL

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    \n
  1. O fenómeno do AL é um excelente exemplo de como, no quadro de uma regulação equilibrada, a iniciativa empresarial conduziu a um aumento da atividade económica, no turismo e em atividades conexas, e à reabilitação do edificado, ao contrário de inúmeras políticas públicas ineficazes.

    \n
  2. \n
  3. Estas propostas têm o propósito de liberalizar alguns aspetos do atual quadro regulatório a nível Nacional (Decreto-Lei nº 128/2014, de 29 de agosto) e reverter o agravamento fiscal que tem sido alvo desde 2020.

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  4. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Esta proposta só serve os interesses dos empreendedores do AL?

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A Iniciativa Liberal defende a iniciativa privada e o empreendedorismo, os quais devem ser seguidos dentro de um quadro regulatório estável e adequado. Defendê-lo promove a atividade económica em todo o ecossistema associado ao AL, que engloba empreendedores, o pequeno comércio, a criação de empregos, os serviços de apoio, etc.

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O AL promove a descaracterização das cidades pelo excesso de turismo que acarreta?

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Não existe excesso de turismo nas cidades portuguesas, se comparadas com outras cidades europeias. Por outro lado, o AL não atrai diretamente os turistas; apenas proporciona a oferta necessária para os turistas que se sentem atraídos por Portugal, em parte em consequência de políticas públicas de atração.

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É o AL que promove a gentrificação de bairros históricos?

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Uma parte significativa dos edifícios dos centros históricos das principais cidades encontravam-se desocupados ou mesmo completamente degradados. Eram zonas desertificadas e de pouco seguras. O investimento no AL permitiu reverter muitas destas situações. Reconhece-se que uma gentrificação excessiva, que conduza a uma completa descaracterização dos principais bairros históricos, não é benéfica. Porém, este fenómeno não se proporciona pelo AL em particular, mas pelo turismo em geral, pelo que se aceita a existência de zonas de contenção com base em critérios devidamente fundamentados e equilibrados.

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O AL explica o despovoamento das principais cidades ao expulsar habitantes dos seus centros?

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A desertificação dos centos urbanos é um processo que se verifica desde o início da década de 80 do século passado em virtude das dificuldades de licenciamento, da não disponibilização de imóveis e terrenos públicos e principalmente dos bloqueios criados pelo Estado na oferta de habitação para arrendamento.

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O AL influencia a capacidade da oferta para arrendamento de longa duração?

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É verdade que os desincentivos ao investimento para arrendamento de longo prazo (congelamento das rendas, alterações do RJOPA, AIMI, ameaça de englobamento do IRS) conduzem a que os investidores procurem soluções alternativas, sendo o AL uma delas. Contudo, o problema está na não liberalização do mercado de arrendamento, não no AL. Por outro lado:

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE A CRIAÇÃO, GESTÃO, E MESMO FECHO DAS EMPRESAS DEVE SER MUITO FACILITADA, SEMPRE NA PROTEÇÃO DOS DIREITOS E LIBERDADES, DO RESPEITO POR CONTRATOS, E OBRIGAÇÕES PARA COM O ESTADO.

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FLEXIBILIZAR A DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS

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REVISÃO DA SUBSIDIARIEDADE DOS GERENTES RELATIVAMENTE A DÍVIDAS FISCAIS E PARAFISCAIS DE PESSOAS COLETIVAS

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Flexibilizar a dedução de prejuízos fiscais:

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RACIONAL

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Um tecido empresarial privado com condições de crescimento e independência potencia o crescimento e prosperidade, o que se reveste ainda de maior importância em contexto pós-pandémico e após uma grave crise económica. A dimensão e características do tecido empresarial influenciam fatores como a produtividade e competitividade na produção de riqueza e também, nomeadamente, na capacidade exportadora. Assim, importa promover a saúde financeira das empresas, um bom ambiente concorrencial, e não recear a capacidade de crescimento do tecido empresarial.

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A Iniciativa Liberal entende que a legislação atualmente em vigor a respeito da situação de prejuízos fiscais em sede de IRC não se encontra adequada ao salutar desenvolvimento das empresas numa perspetiva económica de longo-prazo.

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Por um lado, nos temos do artigo 52.º do Código do IRC, os prejuízos fiscais apurados pelas empresas em sede de IRC só podem ser abatidos aos lucros futuros dos 5 anos seguintes (12 anos para PMEs), havendo ainda uma limitação quanto à proporção passível de ser deduzida em cada ano.

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Ora, isso tem levado diversas empresas a perder o direito de dedução desses prejuízos, presumivelmente porque o legislador tem considerado que compete ao Estado exigir uma determinada velocidade na recuperação económica das empresas após um ano de prejuízo - algo que, tendo em conta a componente de incerteza sempre presente numa atividade económica concorrencial, nem sempre é possível garantir, atentando assim, no entender da Iniciativa Liberal, contra o pressuposto de tributação pelo rendimento real consagrado na Constituição, bem como colocando um entrave desnecessário à passagem de uma PME a grande empresa.

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Por outro lado, o conceito de rendimento real também sugeriria, no entender da Iniciativa Liberal, que os prejuízos verificados em determinado ano fiscal pudessem – ainda que mediante certas restrições, e à semelhança do que acontece em outros países europeus - ser abatidos aos impostos já pagos pela empresa no passado, assim promovendo também na fiscalidade a implementação de uma perspetiva de continuidade económica que se verifica nas outras vertentes da vida empresarial. Ademais, tal “reembolso” de IRC seria, portanto, algo relativamente automático e isento de pressões políticas e burocráticas, compensando as empresas que no passado pagaram impostos e cumpriram as suas obrigações fiscais. A Autoridade Tributária manterá, contudo, os seus poderes de inspeção no que respeita a eventuais abusos na consideração de custos fiscais.

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Assim, com vista à promoção de um ambiente empresarial mais dinâmico e eficiente, e seguindo exemplos de sucesso de alguns dos países europeus que concorrem com Portugal pela atração de novo investimento, pretende-se flexibilizar a dedução de prejuízos fiscais à generalidade das empresas com atividade no nosso território.

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A presente proposta faz parte de um conjunto mais alargado de propostas de cariz liberal para desenvolvimento de atividade empresarial.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Tem-se falado no abatimento de prejuízos fiscais de 2020-2022 decorrente da situação de crise económica durante a pandemia. Enquadra-se nesta proposta?

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Sim, mas é mais abrangente. Eliminar o limite temporal do direito à dedução dos prejuízos fiscais verificados traduz uma lógica económica de longo prazo na vida fiscal das empresas (tax loss carryforward). A urgência do abatimento dos prejuízos fiscais de 2020,2021 e 2022 aos lucros tributados nos 5 anos anteriores, reembolsando as empresas que deram o seu contributo fiscal no passado e que passaram por dificuldades excecionais nesta crise é uma necessidade ainda mais premente e a Iniciativa Liberal já a tinha defendido e defende que assim seja como parte integrante e estável do regime fiscal.

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As medidas a respeito dos prejuízos fiscais têm precedentes a nível internacional?

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Sim. De acordo com um estudo da Tax Foundation relativo ao exercício de 2019, grande parte dos países europeus não prevê a caducidade do direito ao reporte futuro de prejuízos fiscais (tax loss carryforward). Para além disso, de acordo com o mesmo estudo, são vários os países, como a Alemanha, a Holanda, a França e a Irlanda, entre outros, que já preveem, todos os anos, a possibilidade de abatimento de prejuízos a lucros passados (tax loss carryback). Ainda assim, note-se que, neste último caso, a proposta da Iniciativa Liberal é apenas de uma medida extraordinária para os exercícios de 2020 a 2022.

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Como poderá ser operacionalizada a medida extraordinária a respeito do exercício de 2020, já concluído?

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Apesar de a maioria das empresas já ter entregado a sua declaração de rendimentos referente ao exercício de 2020, o reembolso extraordinário relativo aos prejuízos fiscais apurados nesse período pode operacionalizar-se mediante uma declaração de substituição, sem custos adicionais.

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O fim da caducidade dos prejuízos não vai implicar que muitas empresas possam estar bastantes anos sem pagar impostos?

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Não. Tal como já hoje acontece, a dedução de prejuízos fiscais não pode ultrapassar, em cada ano, 70% do lucro tributável, pelo que os restantes 30% serão sempre alvo de imposto todos os anos, salvo outras medidas em contrário. Para além disso a tributação das empresas deve ser efetuada com base no seu rendimento real, nos termos da Constituição. Portanto, uma empresa que tenha avultados prejuízos só pode considerar-se mais rica no ano em que efetivamente esses prejuízos sejam mais do que compensados por novos lucros.

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Estas medidas não vão promover o planeamento fiscal?

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Antes pelo contrário. Por um lado, o mecanismo extraordinário de tax loss carryback vai mostrar às empresas que vale a pena cumprirem as suas obrigações fiscais, pois são precisamente as empresas que mais pagaram impostos no passado e que agora estão em dificuldades que vão poder beneficiar deste mecanismo. Para além disso, a eliminação do prazo de caducidade do reporte futuro (tax loss carryforward) visa reduzir as distorções e os incentivos ao planeamento que hoje se verificam, pois a dedução de prejuízos fica em semelhante situação com qualquer outro gasto fiscal pendente de dedução futura - é importante notar que a existência de prejuízos passíveis de caducarem é um incentivo à realização de operações que visam permitir o seu uso no futuro e, mesmo, à venda de ativos para o estrangeiro.

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De que forma estas medidas podem afetar a solvabilidade das empresas?

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No caso do fim da caducidade dos prejuízos fiscais (tax loss carryforward), isso poderá representar uma melhoria do ativo das empresas, na medida em que os prejuízos cuja recuperabilidade era incerta devido à sua potencial caducidade passam agora a poder gerar ativos por impostos diferidos, na medida em que as empresas tenham perspetivas de continuidade e lucros a longo prazo.

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Por outro lado, no que respeita ao reembolso extraordinário de IRC, é reduzida a incerteza de balanço mesmo para as empresas que se considerem viáveis, pois o ativo de imposto relativo aos seus prejuízos de 2020, 2021 e 2022 não fica dependente dos lucros incertos dos próximos anos, mas sim do imposto que já foi pago no passado.

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Já no caso do Estado, tratando-se de empresas que se mantenham viáveis a longo prazo, esta dedução extraordinária apenas antecipa a redução na receita, visto que os prejuízos de 2020, 2021 e 2022 seriam em princípio deduzidos aos lucros futuros dessas empresas, pelo que, portanto, não representa uma “despesa fiscal” adicional. Contudo, apesar de poder parecer apenas temporário, este mecanismo extraordinário pode potencialmente salvar algumas empresas viáveis, que, de outra forma, caso falissem, iam implicar outros custos estatais com proteção social que assim podem ser evitados.

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EXEMPLOS

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Tax Loss Carryforward de prejuízos fiscais:

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A Empresa XYZ apresenta os seguintes resultados fiscais ao longo dos anos:

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AnoResultado Fiscal (EUR)
2020- 1.000.000
2021- 100.000
2022+ 100.000
2023+ 200.000
2024+ 300.000
2025+ 100.000
2026+ 50.000
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No caso de um prazo de caducidade de 5 anos, o prejuízo de 2020 (1 milhão de euros) só pode ser abatido até ao final de 2025. Contudo, a soma dos lucros obtidos foi apenas de 700.000 euros, pelo que 300.000 euros de prejuízo serão desconsiderados (isto fora o efeito da limitação de 70% em cada ano, o que ainda agravaria mais o exemplo). Já no caso do prejuízo de 2021 (100.000 euros), o mesmo pode ser abatido até 2026, mas nesse ano a empresa apenas gerou 50.000 euros de lucro (não é abatido aos anos anteriores porque esses estão a ser usados para o prejuízo de 2020)

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Tax Loss Carryback de prejuízos fiscais:

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A Empresa OPQ apresenta os seguintes resultados fiscais:

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AnoResultado Fiscal (EUR)Lucro Fiscal x 70%
2015+ 200.000+140.000
2016+ 300.000+210.000
2017+ 600.000+420.000
2018+ 700.000+490.000
2019+ 500.000+350.000
2020- 1.000.000
2021- 200.000
2022+ 50.000+ 35.000
2023+ 200.000+140.000
2024???
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Neste caso, com o mecanismo extraordinário, o prejuízo de 1 milhão de euros verificado em 2020 pode ser abatido aos lucros de 2015 a 2018, sendo reembolsada parte do IRC pago nesses anos (com base na regra dos 70%). Por outro lado, o prejuízo de 2021 (200.000 euros) pode ser abatido ao lucro de 2019, sendo reembolsado parte do IRC pago nessa data, mas não a sua totalidade, visto que esse lucro mais do que compensa o prejuízo de 2021, mesmo considerando a regra dos 70%. Note-se, contudo, que a trajetória da empresa é de lucros futuros, pelo que, provavelmente, sem um prazo de caducidade, todos estes prejuízos poderiam vir a ser deduzidos no futuro. Contudo, no presente ambiente de incerteza e de escassez de tesouraria, mesmo as empresas viáveis poderão não conseguir aguentar até esse futuro distante. Promove-se, portanto, uma solução de simples aplicação, sem entraves burocráticos e altamente direcionada para as empresas que já revelaram a sua viabilidade no passado e que hoje realmente precisam de fôlego financeiro.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Eliminar a assunção automática de responsabilidade financeira por dívidas ao Estado pelos membros de órgãos de administração empresarial

    \n
  2. \n
  3. Dotar a Autoridade Tributária e a Segurança Social de meios humanos, técnicos e outros meios adicionais de forma a fiscalizar, investigar e ressarcir o Estado por ações tomadas por órgãos de administração empresariais que visem deliberadamente evitar o pagamento de dívidas do Estado

    \n
  4. \n
  5. Permitir que, em caso de prova em tribunal que ações de órgãos de administração empresarial foram tomadas com o intuito de prejudicar o pagamento de dívidas do Estado, possa esse tribunal decidir que as dívidas empresariais ao Estado sejam ressarcidas com recurso aos bens pessoais dos membros dos órgãos de administração

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A legislação atual prevê que, em casos de dívidas empresariais ao Estado, os gerentes e administradores de empresas respondem por essas dívidas com o seu património pessoal, a menos que provem perante a Autoridade Tributária e/ou Segurança Social a sua não-culpabilidade por essas dívidas;

    \n
  2. \n
  3. Esta assunção de culpa à priori constitui uma inversão do ónus da prova e desvirtua o princípio da responsabilidade limitada

    \n
  4. \n
  5. Sendo totalmente necessário evitar comportamentos dolosos por órgãos de administração de empresa, e, caso ocorram, garantir que o Estado é ressarcido pelo dano causado, num estado de Direito como o nosso tal faz-se não via inversão do ónus da prova, mas dotando dos apropriados recursos humanos, meios técnicos e capacidades investigativas os órgãos do Estado para prevenir, investigar e punir esses comportamentos em tribunal

    \n
  6. \n
  7. A atual norma, punitiva de comportamentos “exceto se provada inocência”, demonstra também uma incompreensão pelo Estado do normal funcionamento da economia e ciclo de vida empresarial. Empresas que entram em dificuldades são resultado natural da evolução económica, da introdução de novas tecnologias e natural surgimento de novas empresas, não o resultado de ações criminosas ou dolosas. É errado punir e assumir culpabilidade dos órgãos de administração empresarial por todas as ações da empresa que resultem em dívidas ao Estado, devendo apenas ser punidas as ações efetuadas com o objetivo de causar esse dano ao Estado

    \n
  8. \n
  9. Por último, este enquadramento atual provoca um grave desequilíbrio nas decisões tomadas por empresas que se encontram em dificuldades financeiras. Ao entrar em situação de dificuldades financeiras, onde as receitas auferidas não são suficientes para garantir o pagamento de todas despesas, o órgão de administração tem de tomar decisões sobre que despesas pagar, tendo como objetivo a sobrevivência da empresa. Ora, ao se penalizar e fazer os membros desses órgãos de administração responsáveis pessoalmente por dívidas da empresa ao Estado, é natural e expectável que as suas decisões privilegiem o pagamento de dívidas ao Estado em detrimento de trabalhadores, fornecedores e outros credores, criando um desequilíbrio injustificado a favor do Estado e que pode inviabilizar a própria sobrevivência da empresa

    \n
  10. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Porque é importante esta medida?

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Atualmente, os órgãos de administração empresariais são automaticamente responsabilizados e tem de responder a título pessoal por dívidas empresariais ao Estado, mesmo nos casos que não agiram de forma culposa e tentaram salvaguardar os interesses da empresa no seu todo (incluindo a manutenção de postos de trabalho). Isto constitui não apenas uma inversão do ónus da prova e desrespeito total pelo princípio de presunção de inocência, como condiciona fortemente, em detrimento de outros credores (incluindo trabalhadores e fornecedores), decisões vitais de empresas em situação de dificuldades que podem inclusive pôr em perigo a sustentabilidade das mesmas, e afastando quadros qualificados e com experiência necessária para revitalizar a empresa. Adicionalmente, convém relembrar que a vasta maioria das empresas portuguesas, centenas de milhares, são micro ou pequenas empresas – nestes casos, falências em que haja dívidas ao Estado acarretam graves problemas aos ex-órgãos de gerência, em muitas vezes pessoas que não tem elevados rendimentos e de um momento para o outro perdem a sua única fonte de rendimento.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

As presentes medidas não poderão suscitar um maior risco moral (moral hazard)?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Um eventual aumento do risco moral (moral hazard) dos gerentes será sempre anulado pela existência de uma justiça administrativa e judicial célere e eficiente, que determine situações de dolo nas ações tomadas pelos órgãos sociais das empresas que incorram em dívidas fiscais e parafiscais.

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Acima de tudo, o que temos aqui é uma questão de justiça elementar onde a Autoridade Tributária, em primeira instância, deve assumir o princípio da boa-fé com o contribuinte, não invertendo o ónus da prova para este relativamente às práticas deste que resultaram em dívidas fiscais e parafiscais ao Estado.

","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":4,"title":"REVISÃO DA SUBSIDIARIEDADE DOS GERENTES RELATIVAMENTE A DÍVIDAS FISCAIS E PARAFISCAIS DE PESSOAS COLETIVAS"}],"position":26,"title":"24. EMPRESAS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE UMA SOCIEDADE DE OPORTUNIDADES PASSA POR HAVER LIBERDADE PARA EMPREEDENDER E EMPREGAR, O QUE PRODUZ UMA ECONOMIA VARIADA E DINÂMICA, O QUE PROPORCIONA CAMINHOS PROFISSIONAIS PARA OS QUAIS DEVE HAVER LIBERDADE PROFISSIONAL. A INICIATIVA LIBERAL QUER QUE O ESTADO DEIXE DE SER UM TRAVÃO A ESSE CRESCIMENTO, ÀS CAPACIDADES, AO POTENCIAL, ÀS AMBIÇÕES DOS PROFISSIONAIS PORTUGUESES.

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RESTABELECIMENTO DO BANCO DE HORAS INDIVIDUAL

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MAIS INFORMAÇÃO NO RECIBO DE VENCIMENTO

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PROMOÇÃO DOS NÓMADAS DIGITAIS E DO TRABALHO REMOTO

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ROTEIRO PARA A MODERNIZAÇÃO LABORAL

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SUBSTITUIÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL POR UM SALÁRIO MÍNIMO MUNICIPAL

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Restabelecimento do regime de banco de horas individual, por comum acordo entre empregado e empregador, podendo o horário normal de trabalho ser aumentado até 2 horas por dia, 50 por semana e 150 por ano.

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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A atividade de uma empresa não é necessariamente regular ao longo do tempo. Pode haver ocasiões em que haja picos de trabalho, que contrastam com ocasiões em que não haja grande atividade da parte da empresa. Para promover a sua própria rentabilidade e sustentabilidade, a empresa tem de otimizar a forma como organiza o trabalho, atendendo a estas alterações na respetiva atividade.

    \n
  2. \n
  3. Uma forma de lidar com esta situação é o pagamento de horas extraordinárias ao trabalhador, para que este trabalhe fora do seu horário normal de trabalho. O pagamento de horas extraordinárias pode, no entanto, quando prolongado no tempo, aumentar de forma relevante a carga salarial da empresa, inclusivamente comprometendo a disponibilidade de liquidez.

    \n
  4. \n
  5. Por outro lado, as horas extraordinárias não estão previamente definidas, pelo que a empresa terá de manter liquidez em reserva para o eventual pagamento de horas extraordinárias, caso ocorram, e ainda que estas não venham ocorrer, não podendo utilizar esse dinheiro para outros fins, incluindo reinvestimento na empresa.

    \n
  6. \n
  7. Uma forma alternativa de lidar com esta situação seria permitir ao empregador e ao trabalhador acordarem de antemão, dentro de certos limites, acréscimos semanais e anuais nas horas trabalhadas, bem como a respetiva forma de pagamento, sob a forma de um banco de horas. Esta possibilidade permite às empresas um melhor planeamento das respetivas folhas salariais e, do ponto de vista do trabalhador, permite maior flexibilidade.

    \n
  8. \n
  9. A possibilidade de utilização de bancos de horas depende, atualmente, da sua previsão em instrumento de regulação coletiva de trabalho, uma vez que foi revogada a possibilidade da utilização de bancos de horas por negociação individual.

    \n
  10. \n
  11. Dada a relevância que o banco de horas vem assumindo para uma gestão mais eficiente das empresas, e, portanto, para a respetiva rentabilidade, sustentabilidade e capacidade para criar empregos, importa restabelecer a possibilidade de serem negociados bancos de horas individuais.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O banco de horas individual não é apenas uma forma de eximir a empresa de pagar horas extraordinárias?

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O banco de horas individual é uma alternativa ao pagamento de horas extraordinárias, que depende de acordo do trabalhador. A entidade empregadora sempre terá de ressarcir o trabalhador pelo trabalho realizado, de entre as formas definidas por lei, e acordadas com o trabalhador. Fá-lo-á, no entanto, de acordo com um entendimento prévio com o mesmo, o que lhe permite gerir de forma mais eficaz o seu risco e a liquidez disponível.

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O banco de horas individual não prejudica os trabalhadores face à empresa?

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O banco de horas é estabelecido por acordo. Permite também ao trabalhador maior flexibilidade na forma como pretende ser ressarcido pelo trabalho que realiza fora do horário de trabalho, que pode ocorrer sob a forma de redução do trabalho exigido de forma proporcional ao trabalho realizado fora de horas.

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Esta medida não é inconstitucional?

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O Tribunal Constitucional já se pronunciou sobre a medida em causa, considerando que a mesma não é inconstitucional (cfr. Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 602/2013, de 24 de outubro de 2013).

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Há alguma diferença entre o proposto e o regime de banco de horas que vigorou anteriormente?

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Sim, há. Reforçam-se as garantias do trabalhador, propondo-se que o banco de horas individual tenha de ser expressamente aceite, por escrito, pelo trabalhador – na versão anteriormente em vigor, podia considerar-se que o trabalhador aceitava a proposta de banco de horas do empregador se nada dissesse. Os limites diários, semanais e anuais são iguais ao do regime que vigorou anteriormente.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Colocar no Recibo de Vencimento dos trabalhadores por conta de outrem os custos suportados pela entidade empregadora a nível de segurança social – o “salário real”, sendo este o valor bruto acrescido dos 23,75% de deduções pagas pelo empregador.
  2. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Os trabalhadores por conta de outrem em Portugal, veem nos seus recibos de vencimentos, um desconto para a Segurança Social de apenas 11%, o que passa a ideia errada aos cidadãos de que o custo do estado social é apenas suportado por esta fração, quando, na verdade, existem outros 23,75% que são pagos pelo empregador, valor este que é ocultado no recibo de vencimento do trabalhador, pois é considerado um custo da empresa.

    \n
  2. \n
  3. Sendo o verdadeiro valor da contribuição social de 34,75%, e tendo o trabalhador conhecimento deste, ao estar refletido no seu recibo, a perceção do custo do estado social vai levar a formar cidadãos mais exigentes com as despesas do Estado.

    \n
  4. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Esta medida não justificará salários baixos?

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Falso, esta medida serve para a proteção do trabalhador, pois sem o conhecimento da sua real contribuição, o cidadão não consegue exercer o pleno dos seus direitos. É também importante para conhecimento e literacia.

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Esta medida não causará instabilidade social?

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Ajudar os empregadores é ajudar os trabalhadores, pois são ambos parte daquilo que é a nossa economia e não vivem um sem o outro, ao negar o conhecimento da real contribuição do trabalhador ao estado social, o empregador não lhe dá a conhecer o real valor do seu trabalho, que, por sua vez, é da maior importância para a empresa e a economia.

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A proposta implica refletir todos os custos suportados pelo empregador no recibo de vencimento?

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Não, os custos que passam também a estar refletidos no recibo dizem apenas respeito a contribuições para a segurança social a cargo da entidade patronal. Não estão refletidos outros custos, nomeadamente os que dizem respeito a benefícios adicionais que as entidades patronais possam atribuir como seguros de saúde ou seguros de acidentes pessoais, por exemplo.

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OBJETIVO

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Promover a negociação coletiva, nos setores e nas empresas, com vista à adoção de soluções descentralizadas e ajustadas às necessidades específicas de cada empresa, cada setor de atividade, e cada trabalhador.

    \n
  2. \n
  3. Rever restrições à legislação laboral recentemente adotadas na Assembleia da República que criem obstáculos ao trabalho remoto, induzem arbitrariedades e na maior parte devem ser adequadas via contratação individual ou coletiva. Exemplos de restrições a ser revistas: obrigação dos empregadores de pagarem as despesas extra de luz e internet dos seus funcionários; os empregadores têm o dever de se abster de contactar o trabalhador no período de descanso, salvo situações de força maior; \"contraordenação grave\" o empregador que não respeite o aviso prévio de 24 horas para visitar o trabalhador que exerce funções no seu domicílio; alargamento do teletrabalho aos pais com filhos até aos oito anos, sem necessidade de acordo com o empregador, desde que seja exercido por ambos os progenitores, deixando de fora as microempresas; empresas terão, assim, de \"diligenciar no sentido da redução do isolamento do trabalhador, promovendo, com a periodicidade estabelecida no acordo de teletrabalho, ou, em caso de omissão, com intervalos não superiores a dois meses, contactos presenciais dele com as chefias e demais trabalhadores”; marcação de reuniões com 24 horas de antecedência.

    \n
  4. \n
  5. Debater e adoptar ao nível da União Europeia (por exemplo ao nível do Conselho Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO) do Conselho da UE) um enquadramento legal favorável a países como Portugal para contratos de trabalho para nómadas digitais, que uniformizem as regras europeias para este fenómeno. Estes contratos envolvem trabalhadores por conta de outrem, residentes num Estado membro diferente daquele em que a empresa está localizada. Este enquadramento pode incluir matérias relacionadas com a legislação laboral, tributação de rendimentos, e segurança social.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Portugal pode beneficiar muito do crescimento mundial do teletrabalho na sequência da pandemia. Os benefícios resultam tanto da atração de cidadãos estrangeiros, como da redução da emigração de cidadãos nacionais. Estes dois públicos-alvo podem trabalhar remotamente para empresas estrangeiras, com remunerações elevadas em relação aos padrões típicos no país. Estes “nómadas digitais” podem também estimular o empreendedorismo no país, levando ao aumento do nível de emprego e à melhoria das condições de trabalho, bem como desenvolvimento de diversas atividades económicas.

    \n
  2. \n
  3. O trabalho remoto pode constituir um mecanismo importante para a melhoria das condições de trabalho das pessoas e da produtividade dos trabalhadores e das empresas. O trabalho remoto pode também reduzir os níveis de congestionamento e poluição nos centros urbanos. O trabalho remoto pode ainda contribuir para a correção das assimetrias regionais com a (re)localização de trabalhadores para o interior do país.

    \n
  4. \n
  5. Esta proposta conjuga-se com outras medidas nas áreas fiscais, qualidade dos serviços públicos e promoção do empreendedorismo.

    \n
  6. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O que se entende para o âmbito desta proposta de “nómadas digitais”?

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Medidas transversais que incentivem o trabalho remoto e o empreendedorismo associado em Portugal. Os mecanismos incluem a atração de novos trabalhadores e a retenção de trabalhadores que já estão em Portugal, mas que sem estas medidas poderão vir a emigrar.

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Porque é que Portugal não é suficientemente atrativo atualmente para “nómadas digitais”?

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Portugal tem ainda algumas condicionantes que não motivam os “nómadas digitais” a estabelecerem-se em Portugal, nomeadamente a burocracia associada à obtenção de autorização de residência, para além de ainda não ser suficientemente competitivo com outros países europeus a este nível (Espanha e Irlanda, p.e.). Portugal tem todas as condições para atrair estes agentes económicos, pelo que deve o país aproveitar esta oportunidade.

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Devem as empresas ser obrigadas a assumir todos os custos associados ao trabalho remoto?

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Dado o carater inovador do trabalho remoto, é precipitado regular centralmente e de forma uniforme todas as empresas e todos os trabalhadores. A contratação coletiva ao nível dos setores e das empresas é uma forma mais apropriada de assegurar uma diferenciação ajustada às necessidades e oportunidades de cada empresa e cada trabalhador.

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O trabalho remoto tem custos, mas também tem benefícios, tanto para as empresas como para os trabalhadores e as realidades das empresas e trabalhadores muito diversificadas. É muito difícil assegurar que uma regulação única assegura a melhor combinação de distribuição de custos e benefícios para todos.

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Justifica-se um tratamento diferenciado dos chamados nómadas digitais?

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O objetivo é dotar o mercado de trabalho de flexibilidade e adequabilidade a novos perfis de trabalho. Os nómadas digitais são, por norma, agentes económicos com um determinado perfil inovador e empreendedor, que não se compadece com a aplicação das regras habituais que são aplicáveis aos restantes trabalhadores. Por exemplo, não faz sentido que se obrigue um nómada digital a trabalhar sempre no mesmo local, ou que cumpra um determinado horário de trabalho fixo (como estabelecido no projeto de lei aprovado no Parlamento), quando uma das características destes agentes é exatamente a maior mobilidade e flexibilidade que tenta imprimir ao seu estilo de vida pessoal e também profissional.

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Quando se refere na proposta “restrições à legislação laboral recentemente adotadas na Assembleia da República que criem obstáculos ao trabalho remoto” a que exemplos se refere?

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Considerem-se as seguintes medidas introduzidas: obrigação dos empregadores de pagarem as despesas extra de luz e internet dos seus funcionários; os empregadores têm o dever de se abster de contactar o trabalhador no período de descanso, salvo situações de força maior; \"contraordenação grave\" o empregador que não respeite o aviso prévio de 24 horas para visitar o trabalhador que exerce funções no seu domicílio; alargamento do teletrabalho aos pais com filhos até aos oito anos, sem necessidade de acordo com o empregador, desde que seja exercido por ambos os progenitores, deixando de foram as microempresas; empresas terão, assim, de \"diligenciar no sentido da redução do isolamento do trabalhador, promovendo, com a periodicidade estabelecida no acordo de teletrabalho, ou, em caso de omissão, com intervalos não superiores a dois meses, contactos presenciais dele com as chefias e demais trabalhadores

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Propõe-se eliminar (em Código do trabalho, admitindo inclusão em contratação coletiva): obrigação de contactos presenciais de dois em dois meses; obrigação de pagamento de despesas extra; obrigação de marcação de reuniões com 24 horas de antecedência.

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Como se conjuga, ou não, com o “estatuto de não residente”?

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A questão da fiscalidade dos nómadas digitais estaria salvaguardada com a proposta de “flat tax” da Iniciativa Liberal, tendo em conta que a mesma seria aplicável em sede de IRS a todos os contribuintes, independentemente de serem trabalhadores a trabalhar em Portugal há vários anos ou estes nómadas digitais. O mesmo sucederia caso fosse possível, no âmbito de discussão e adoção ao nível da União Europeia de um enquadramento legal favorável a países como Portugal para contratos de trabalho para nómadas digitais, que uniformizem as regras europeias para este fenómeno. Na eventualidade de a curto prazo tal solução não ser aplicável, dever-se-iam aplicar as regras fiscais previstas do estatuto de não residente aos nómadas digitais (i.e., no que respeita aos rendimentos com origem em Portugal, a concessão do estatuto de residente fiscal não habitual permitirá ao titular de rendimentos do trabalho dependente e/ou do trabalho independente beneficiar da aplicação de uma taxa reduzida de IRS de 20%, desde que tais rendimentos resultem do exercício de atividades de elevado valor acrescentado conforme definidas por lei, por um período de 10 anos), por forma a criar atrativos fiscais ali previstos a estes agentes económicos.

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De outra forma, com aplicação generalizada das regras de IRS para os nómadas digitais, existiria natural desincentivo ao seu estabelecimento em Portugal, tendo em conta a elevadíssima carga fiscal que se encontra previsto para rendimentos médios e elevados (o que tendencialmente seria o caso dos nómadas digitais), correndo-se o risco destes agentes preferirem estabelecerem-se noutros países mais atrativos neste aspeto.

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Que potencial de atração de nómadas digitais para Portugal?

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Portugal é um país atrativo para os nómadas digitais nas dimensões “turísticas” (clima, paisagens, alimentação, segurança, nível de vida mais acessível financeiramente, etc.) e em algumas dimensões fiscais. Outra dimensão relevante é a atração e o crescimento de empresas em Portugal que empreguem nómadas digitais (idealmente também baseados em Portugal). Estas empresas, com grande potencial económico e de emprego, serão afetadas diretamente pelo projeto de lei aprovado recentemente (em novembro) no Parlamento, que torna o teletrabalho menos atrativo na perspetiva das empresas.

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Quantos nómadas digitais já se instalaram em Portugal desde o início da pandemia?

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Em Julho de 2021, e de acordo com o Governo Regional da Madeira, já se tinham registado a presença um número significativo de nómadas digitais naquela ilha, e bastantes mais tinham manifestado interesse em deslocar-se para aquele local, o que significa que os nómadas digitais representam já uma percentagem muito significativa do aumento de empregos naquela região. Se estes dados se replicarem em Portugal continental, o peso dos nómadas digitais na criação de emprego será também muito importante.

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Quais são os benefícios médios por nómada digital para Portugal? (Dimensões como procura de habitação/alojamento, aumento do consumo, aumento da oferta de trabalho, criação de novas empresas/startups, etc.)

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Aumento da procura (consumo, investimento, exportações), aumento da oferta (mais trabalhadores, mais trabalhadores mais qualificados, mais empreendedorismo), maior internacionalização da economia portuguesa.

","position":56},{"html":"\n","position":57}],"position":5,"title":"PROMOÇÃO DOS NÓMADAS DIGITAIS E DO TRABALHO REMOTO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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RACIONAL

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Apesar de algumas reformas positivas no passado, as instituições do mercado de trabalho (leis, procedimentos, agências públicas, atores institucionais) continuam, na sua generalidade, desfasados das melhores práticas europeias. Por exemplo, na Suécia, um país com níveis salariais muito mais elevados que os portugueses, a legislação laboral é, em geral, muito mais flexível que em Portugal, ocupando o nosso país em 2020 o 3.º lugar em termos de rigidez do mercado de trabalho, de acordo com índice de proteção do emprego (EPL da OCDE).

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Esta proposta inclui um conjunto alargado de medidas que levarão a uma aproximação significativa destas instituições aos melhores padrões internacionais, no sentido do aumento dos salários dos portugueses bem como da produtividade das empresas.

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PROPOSTAS

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"
    \n
  1. Aproximar o enquadramento legal do despedimento individual aos padrões europeus mais desenvolvidos:

    \n\n
  2. \n
  3. Reconverter o subsídio de desemprego numa verdadeira ferramenta para a mobilidade (e não num incentivo indireto à perda de capital humano), com:

    \n\n
  4. \n
  5. Melhorar a qualidade do serviço público de emprego (IEFP), com:

    \n\n
  6. \n
  7. Modernizar o diálogo social e tornar a contratação coletiva mais representativa e relevante, com:

    \n\n
  8. \n
  9. Eliminar restrições injustificadas no acesso a profissões reguladas via revisão dos estatutos das ordens profissionais:

    \n\n
  10. \n
  11. Agilizar a contratação de trabalhadores estrangeiros por parte de empresas, eliminando as burocracias ainda existentes neste campo:

    \n\n
  12. \n
  13. Reintrodução dos bancos de horas individuais, por acordo expresso entre trabalhador e empresa

    \n
  14. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Facilitar o despedimento não vai levar a um grande aumento do desemprego?

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As empresas portuguesas são das que mais usam contratos a termo na Europa. Esta situação não é boa para os trabalhadores nem para as próprias empresas. A IL considera que este uso alargado de contratos a termo resulta das restrições muito apertadas ao despedimento de contratos permanentes, fazendo as empresas optem por contratos mais curtos e com maior rotação dos seus trabalhadores. Aproximando as regras do despedimento individual de contratos sem termo das regras aplicáveis nos outros países da UE, nomeadamente reduzindo a complexidade administrativa e formal do procedimento de despedimento, Portugal passará a ter mais contratos sem termo e os trabalhadores portugueses (sobretudo os mais jovens) poderão aspirar a ter contratos sem termo com maior normalidade, ao contrário da situação atual.

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A Iniciativa Liberal defende uma aproximação dos padrões da generalidade dos países europeus no que diz respeito à legislação laboral?

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Considera-se uma necessidade e adequabilidade haver maior flexibilidade na legislação laboral com vista a um melhor emprego e crescimento em Portugal. Têm-se verificado vários retrocessos na legislação laboral, que aumentaram novamente a rigidez e desequilíbrio no mercado de trabalho, como sucedeu recentemente com a alteração do Código do Trabalho no final de 2019, e as propostas de regulação do teletrabalho e da denominada “Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho”, que importam medidas que vão em sentido contrário à realidade europeia, em particular dos principais países concorrentes de Portugal. Deve o país estar permanentemente atualizado e implementar medidas legislativas que acompanhem a evolução e realidade dos países europeus, por forma a não se deixar ultrapassar na difícil batalha da competitividade empresarial e do emprego.

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Deste modo, a proposta da Iniciativa Liberal visa uma transformação substancial no mercado de trabalho, ao nível da legislação laboral, que aproxime as nossas regras dos melhores exemplos da realidade europeia, tornando o país competitivo e mais produtivo, sem necessidade de intervenção externa para o efeito.

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Permitir que os desempregados com subsídios de desemprego continuem a receber parte do subsídio quando aceitem ofertas de emprego não é um grande desperdício de recursos da segurança social, assim como permitir que os trabalhadores que se despeçam unilateralmente dos seus empregos possam receber o subsídio de desemprego?

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Atualmente uma percentagem grande de desempregados subsidiados só começa a trabalhar quando o subsídio de desemprego chega ao seu fim. Neste sentido, esta medida não tem custos ou apenas custos muito baixos. Por outro lado, esta medida pode incentivar as empresas no preenchimento mais rápido das suas ofertas de emprego contribuindo para maior produtividade da economia e maior crescimento dos salários. Vários estudos de medidas neste sentido, mostram que esta reforma pode acelerar o regresso dos desempregados ao emprego e fazê-lo sem prejuízo dos salários que auferem ou da duração dos novos empregos.

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Que outras confederações patronais ou sindicais deveriam integrar a Comissão Permanente da Concertação Social (CPCS) na proposta da IL? A IL propõe que alguma das confederações atualmente parte da CPCS deveria deixar de ser membro?

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A Iniciativa Liberal pretende que a composição da CPCS tenha em conta a representatividade dos diferentes parceiros sociais e que esta não deve ter necessariamente uma composição fixa e inalterável em qualquer circunstância, sobretudo quando as realidades do mercado de trabalho estão em grande transformação. A CPCS é “permanente” essencialmente por poder reunir com grande regularidade, não por ter necessariamente sempre a mesma composição, independentemente das dinâmicas do mercado de trabalho. A composição da CPCS deve sobretudo refletir os principais parceiros sociais no mercado de trabalho de acordo com os seus níveis de representatividade atuais.

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Devem as regras de entrada, permanência e saída de estrangeiros adaptadas e melhoradas, bem como as estruturas do Estado responsáveis por este tratamento, por forma a constituir um instrumento que facilite o mercado de trabalho em Portugal

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As políticas públicas laborais devem ter como objetivo principal a atração e retenção de trabalhadores gerando valor ao mercado português, permitindo uma melhoria das suas condições de trabalho e retributivas. Por vezes, o mercado interno não tem capacidade para dar resposta às necessidades imediatas e exigências empresariais, pelo que importa acautelar essa situação, permitindo com que as regras de entrada e permanência em território nacional não sejam um obstáculo a esta atração de trabalhadores estrangeiros.

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Atualmente, com a economia nacional e global a desenvolver-se a uma velocidade estonteante e com as empresas e trabalhadores a terem necessidades imediatas ao nível laboral, não faz sentido a existência de estruturas do Estado e regras morosas, complexas e burocráticas para os trabalhadores estrangeiros terem uma relação de trabalho perfeitamente regularizada e que só beneficiaria a economia no seu geral, sem prejuízo do estrito cumprimento das mesmas, por forma a afastar fenómenos nocivos de imigração (p.e. redes criminosas de imigração ilegal).

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A reintrodução do banco de horas individual pode ser oportunidade para mais produtividade flexibilidade das empresas e trabalhadores?

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Sim. Será importante existirem mecanismos de flexibilidade dos horários de trabalho, que permitam a empresas e trabalhadores poderem trabalhar e produzir mais em determinadas alturas do ano, compensando este acréscimo pontual noutro momento ou, em alternativa, ser economicamente compensado por esse acréscimo de atividade laboral.

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OBJETIVOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

PROPOSTA

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    \n
  1. Salário mínimo passaria a ser aprovado em Assembleia Municipal por sugestão do executivo camarário.

    \n
  2. \n
  3. O atual Salário Mínimo Nacional tornar-se-ia no salário mínimo municipal base para o primeiro ano de aplicação da lei, podendo estes últimos divergir a partir do primeiro ano.

    \n
  4. \n
  5. No caso das regiões autónomas, aplicar-se-ia o mesmo princípio, mas com o salário mínimo regional.

    \n
  6. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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    \n
  1. O Salário Mínimo aspira a garantir condições mínimas de sobrevivência a todos os trabalhadores. As condições mínimas de sobrevivência dependem do custo de vida do local onde as pessoas vivem. O custo de vida varia bastante entre diferentes municípios do país. Nos gráficos abaixo podemos ver as diferenças num custo específico: habitação
  2. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

\"Gráfico:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

\"Gráfico:

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    \n
  1. Outro dos objetivos do salário mínimo é compensar potenciais desequilíbrios de poder negocial no mercado laboral. Os mercados laborais também tendem a ser locais, especialmente o mercado laboral para pessoas com menos qualificações e com menos possibilidades de mobilidade, que são aquelas a quem o salário mínimo se destina. Na medida em que o mercado laboral é local, então também os desequilíbrios de poder negocial dependem do tecido empresarial local.

    \n
  2. \n
  3. Sendo a determinação do salário mínimo dependente de fatores que variam bastante entre diferentes áreas do país, faz sentido que seja definido a nível local.

    \n
  4. \n
  5. A determinação de um salário mínimo nacional que garanta mínimos de subsistência em Lisboa pode empurrar para fora do mercado de trabalho formal pessoas com poucas qualificações que moram no interior e estariam disponíveis para receber um salário mais baixo (que ainda assim lhes garantiria boas condições de vida).

    \n
  6. \n
  7. De igual forma, a determinação de um salário mínimo nacional que garanta boas condições de vida em Belmonte pode não o fazer em Lisboa.

    \n
  8. \n
  9. Alguns países, como os EUA, descentralizaram a definição do salário mínimo.

    \n
  10. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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O SMM é uma forma de descentralização?

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Sem qualquer dúvida. Tomar decisões a um nível mais próximo das populações é aconselhável, tendo em conta que é neste âmbito que existe um melhor conhecimento das circunstâncias - níveis de emprego e de desemprego, atração de empresas e as oportunidades de trabalho para jovens e trabalhadores, independentemente das suas qualificações, etc., - e dos condicionalismos locais – os preços da habitação e dos serviços são em geral mais baixos no interior.

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As autarquias conhecem muito melhor os mercados de trabalho do que o governo, que usualmente se baseia no que acontece em Lisboa para tomar as suas decisões. Decisões centralizadas como o SMN, que se aplica em todo o território nacional, criam distorções.

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A descentralização do SMN, através da sua substituição pelo SMM, possibilitará a criação de conhecimento adicional. É indesmentível que a forma unitária em vigor tem inviabilizado a aquisição de informação sobre quais são os níveis adequados e apropriados a cada região.

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Os municípios poderiam abolir o salário mínimo ou colocá-lo em níveis excessivamente elevados?

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Sim. Tanto num caso como noutro, os efeitos de uma solução extrema seriam locais, dando flexibilidade às pessoas de irem trabalhar para um município vizinho. Esta proposta iria impedir, no entanto, que uma destas soluções extremas fosse adotada a nível nacional, deixando os trabalhadores sem opções que não sair do país. Para além disso, a definição do valor em níveis elevados pode ter um impacto negativo no emprego. Os responsáveis autárquicos que tomarem semelhante decisão correrão o risco de perderem as eleições seguintes.

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A introdução do SMM possibilita responsabilização?

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Se os responsáveis autárquicos optaram pela definição de um valor irrealista e desadequado da realidade local, essa decisão irá ter um impacto negativo no emprego. Os responsáveis autárquicos que tomarem semelhante decisão correrão o risco de perderem as eleições seguintes. Perante esta possibilidade, uma maior responsabilização é expectável.

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Não é excessivamente complexo, especialmente para empresas com operações em vários municípios?

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Atualmente já existem diferenças entre municípios nas relações laborais, por exemplo, em relação à taxa de IVA. A atribuição de diferentes salários mínimos seria facilmente automatizada contabilisticamente.

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Adicionalmente, como as empresas com estabelecimentos espalhados pelos vários municípios de Portugal já pagam salários mais elevados, dificilmente serão afetadas pelo SMM. Para além disso, empresas com departamentos de recursos humanos estruturados são perfeitamente capazes de processar diferentes SMM com facilidade.

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Empregadores locais podem ter influência sobre executivos camarários, forçando a baixar, ou não subir, salário mínimo.

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É um risco mitigado pelo facto de o executivo precisar de ser reeleito. Sendo os trabalhadores parte importante do eleitorado, podem punir um executivo que não zele pelos seus interesses numa futura eleição.

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Sindicatos locais podem ter influência sobre executivos camarários obrigando-os a subir salário mínimo para além do que os empregadores podem pagar.

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Risco mitigado pelo facto de que as empresas podem mover-se para outras cidades, dando um incentivo aos executivos para serem razoáveis na determinação do nível de salário mínimo.

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Não criaria desigualdade regional?

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A desigualdade já existe e está refletida no custo de vida de cada local. Existir um único salário mínimo nacional só agrava essa desigualdade, porque tem efeitos diferentes em zonas mais ricas e mais pobres do país.

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Porquê a defesa de um SMM?

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Quando olhamos para os exemplos que são praticados em países ricos, como a Irlanda, Holanda, Estónia, Suíça, os nórdicos, etc., é impossível não constatar que nesses países não existe um SMN oficial, i.e., determinado pelo governo. Não obstante, os valores de renumeração mínimos e médios “oficiosos” são muito mais elevados do que nos países com SMN oficiais.

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São políticas liberais, idênticas às que são defendidas pela IL, e onde o SMM deve ser considerado, que possibilitam o aumento dos salários.

","position":60},{"html":"\n","position":61}],"position":7,"title":"SUBSTITUIÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL POR UM SALÁRIO MÍNIMO MUNICIPAL"}],"position":27,"title":"25. LABORAL"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE PORTUGAL DEVE MODERNIZAR O SEU MERCADO DE CAPITAIS, PARA QUE AS EMPRESAS PORTUGUESAS POSSAM MELHOR CAPITALIZAR-SE E COMPETIR NOS MERCADOS GLOBAIS.

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DINAMIZAÇÃO DOS MERCADOS DE CAPITAIS

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PROMOÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE PLATAFORMAS DE FINANCIAMENTO COLABORATIVO

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"RESUMO DAS PROPOSTAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVO

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Recapitalizar o setor empresarial e diversificar as suas fontes de financiamento:

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criar um quadro legislativo e fiscal para incentivar o acesso de empresas e de investidores (particulares e institucionais) aos mercados de capitais, como forma de dinamização do tecido empresarial nacional (em particular PMEs), via diversificação de fontes de financiamento das empresas simultaneamente oferecendo opções de investimento rentáveis aos aforradores portugueses, em ambos os casos como alternativa ao circuito bancário de crédito e depósitos, respetivamente. Ao mesmo tempo, promover, em conjunto com a CMVM, alterações regulamentares que potenciem novos entrantes e alarguem a base de empresas com presença nos mercados de capitais nacionais, com especial foco nos custos e obrigações suportadas pelas PMEs quer no seu acesso quer na sua continuada permanência em mercado

    \n
  2. \n
  3. Alargar a possibilidade de subscrição a investidores particulares de todos os instrumentos financeiros emitidos pelo Estado, via intermediários financeiros devidamente autorizados a exercer tal actividade pelo regulador

    \n
  4. \n
  5. Dispersar em bolsa parte ou totalidade do capital de empresas detidas pelo Estado, através de ofertas públicas de venda com condições preferenciais para pequenos investidores particulares

    \n
  6. \n
  7. Rever o regime jurídico das sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia nacional (as SIMFE) de forma a fomentar a sua atividade e alargar o seu âmbito de funcionamento

    \n
  8. \n
  9. Rever estruturas de voto e modelos governativos previstos nos códigos de sociedades, promovendo literacia e diversidade de opções, para que seja minimizado o receio de “perda de controlo” como entrave à entrada em bolsa por parte de PMEs

    \n
  10. \n
  11. Divulgar, para a população em geral e para os órgãos de comunicação social, materiais preparados pelos reguladores que, de forma simples, expliquem os diferentes tipos de produto disponíveis e os riscos associados a cada um, numa perspetiva de fomentar a literacia financeira

    \n
  12. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

RACIONAL

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Uma economia que vive quase exclusivamente da banca para financiamento é uma economia estrangulada no seu potencial. Uma economia de mercado livre e desenvolvida assenta sempre num mercado de capitais igualmente desenvolvido. Um mercado de capitais mais ativo implica que mais empreendedores e empresas encontram financiamento, gerando crescimento e inovação, emprego, e a acumulação de capital para aforradores. Mesmo excluindo os mercados anglo-saxónicos (UK, US, Austrália) onde historicamente o peso do mercado de capitais é muito maior, podemos ver que Portugal (a par de Itália) compara muito mal com todos os países do espaço europeu quando medimos a capitalização das suas empresas cotadas em % do PIB, incluindo a vizinha Espanha, onde o peso é superior a 50% vs menos c. de 30% em Portugal (e em queda):

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

\"Gráficos\"

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Este fraco dinamismo numa das alturas de maior abundância de financiamento terá implicações óbvias no futuro do país. As empresas nacionais de maior crescimento são, também elas, um exemplo disso. Se atentarmos às 4 empresas portuguesas que já atingiram uma dimensão estimada acima de mil milhões de dólares (os ditos unicórnios), vemos que todas foram essencialmente financiadas no exterior, sendo uma delas já cotada no mercado americano. Por outras palavras, o talento nacional, quando consegue ganhar dimensão, é “forçado” a procurar capital no exterior. O equity crowdfunding é praticamente inexistente em Portugal, o volume de fundos de capital de risco ou private equity é irrisório. Nos segmentos bolsistas dedicados a empresas de crescimento, a diferença é abismal. Espanha por exemplo conta com 127 empresas cotadas na BME Growth (sub-mercado da bolsa espanhola que se dedica à cotação e transação de acções de empresas mais pequenas, com um regime regulatório simplificado) enquanto na Euronext Growth Lisbon (congénere portuguesa da BME Growth) são apenas 2.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Adicionalmente, salienta-se a importância de existirem estruturas competentes e proativas na regulação do mercado e que exista uma perceção clara por todos os participantes da “força” e independência dos reguladores, servindo de garante de transparência e confiança a todos os agentes.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Porque é que as empresas precisam de financiamento?

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A criação de valor pelas empresas é gerada pelos seus ativos, estes geram valor acrescentado e prosperidade na economia. Uma empresa sem ativos é uma empresa inexistente. Para que as empresas possam estar dotadas destes ativos, estas precisam de estar financiadas. Este financiamento pode ter origem em capital dos seus acionistas, o chamado Capital Próprio, ou por capital alheio. As empresas precisam de ter um financiamento correto por forma a poderem investir em ativos e assim criar valor e é objetivo no presente documento defender uma diversificação e dinamização de fontes de financiamento para as empresas.

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Qual a dependência da economia portuguesa ao sector bancário?

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Em Portugal existe um elevado nível de recurso ao financiamento bancário, fazendo das soluções fornecidas pelos bancos as mais utilizadas pelas empresas portuguesas. Portugal tem uma espiral de dependência bancária consequentemente acarreta maior possibilidade de risco sistémico.

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\"Gráfico:

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Entre motivos para este peso encontra-se a falta de alternativas, visível por exemplo na percentagem de obrigações de curto-prazo, cerca de 40% do total emitido. Este valor compara com cerca de 5% no total da UE.

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Assim, para investimentos de longo-prazo, como são os estruturais e garantes de crescimento das empresas, estas são eminentemente forçadas a recorrer à banca. A ausência de volumes consideráveis em fundos de investimento coletivo e o baixo volume de literacia financeira fazem dos depósitos bancários o principal investimento das famílias. A ausência de fundos de capitalização de pensões também agrava comparativamente a ausência de liquidez dos mercados alternativos.

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O controlo de perfil de risco dos bancos aliado à falta de fontes alternativas de financiamento potencia a dificuldade de estimular projetos de maior risco, mas com elevado potencial. O crescimento de pequenas e médias empresas torna-se, assim, limitado a projetos de baixo risco e consequentemente de menor retorno, e de baixo retorno se entra em espiral de: baixos salários, baixos juros, baixos lucros.

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\"Gráfico:

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https://www.oecd.org/corporate/ca/OECD-Capital-Market-Review-Portugal-2020.pdf

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Qual a diferença entre Mercado de Capitais acionista e obrigacionista?

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O mercado de capitais acionista serve para a compra e venda de ações das empresas, que são parcelas do capital próprio. O mercado obrigacionista serve para a compra e venda de títulos de divida empresarial. Quanto mais desenvolvidos e líquidos estes mercados forem, menores os riscos para os investidores. As empresas, por seu turno, se sentirem maior probabilidade de sucesso nas emissões iniciais mais títulos poderão emitir, aumentando o seu financiamento, permitindo investirem em mais e melhores ativos, criando assim mais valor na economia.

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Quais as diferenças entre investir em dívida, ações ou fundos de investimento?

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De forma sucinta, o investimento em divida é um investimento menos arriscado, e, como tal, de menor rendibilidade. Normalmente, o prazo máximo deste investimento está fixado pela maturidade da dívida e a sua volatilidade em mercado é diminuta. O investimento em ações é um investimento mais arriscado e mais volátil. Como tal, é remunerado com uma rendibilidade superior. Este investimento não tem um prazo máximo e a “saída” normalmente é feita através da venda dos títulos a outro investidor. Existe um enorme conjunto de tipos de fundos de investimento que de uma forma geral, podem ser categorizados de quatro formas: pela natureza dos investimentos, pelo nível de risco assumidos (alavancagem), pelo grau de abertura aos diferentes tipos de investidores e pelo prazo de existência.

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Os fundos, normalmente, permitem uma redução do risco por via da diversificação e da aplicação dos ativos que têm a seu cargo, quer pela especialização dos seus profissionais, quer pelo conhecimento que estes têm, que é superior ao aforrador médio. Também permitem que muitos pequenos aforradores consigam chegar a negócios que sozinhos não teriam capacidade. Acresce que os fundos são regulados, pelo que têm um elevado nível de escrutínio.

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Tem havido vontade política para melhorar o mercado de capitais?

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No seu programa de governo em 2015, o governo encabeçado pelo PS prometia reduzir a dependência de crédito bancário, reforçando o papel do mercado de capitais no financiamento das PME, promover a aceleração dos processos de reestruturação empresarial e respetiva capitalização, criando mecanismos que facilitem a conversão da dívida em capital ou de redução da dívida em empresas consideradas viáveis, e fomentar a introdução de novos instrumentos de financiamento ao investimento de empresas de menor dimensão, como o crowdfunding e o financiamento peer2peer.

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Mesmo com aparentes tentativas e todos estes anos volvidos, olhando para o mercado não pode existir a menor dúvida que todos os objetivos fracassaram. Pior, fracassaram numa altura em que todo o mundo assistiu a um boom na captação de poupanças para investimento, colocações em bolsa, e ativos sob gestão. Recuperar o tempo perdido exigirá ambição, mas é o único caminho possível para inverter a atual situação

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Qualquer pessoa pode comprar títulos do tesouro nacional através do seu banco ou intermediário financeiro?

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Não. Neste momento existem 3 tipos de títulos de dívida. As OT's que são para institucionais, e os certificados de aforro ou OTRV para investidores privados e famílias. Os Certificados de Aforro têm de ser subscritos nos CTT na primeira compra, e depois podem ser transacionados através da plataforma aforro.net. Quanto as ORTV podem ser subscritas nos bancos e são transacionadas em bolsa. O objetivo é simplificar de maneira a que seja acessível a qualquer particular subscrever/comprar/vender um certificado ou uma OTRV. Mais informação aqui https://www.deco.proteste.pt/investe/depositos-certificados/obrigacoes-tesouro/noticias/2020/08/certificados-tesouro-obrigacoes-tesouro

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Quais as vantagens de ter uma economia mais financiada nos mercados de capitais e menos nos bancos?

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Há 2 grandes vantagens económicas em ter uma grande percentagem de financiamento em mercado.

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A primeira é que reduz substancialmente o risco sistémico da banca. O capital próprio de um banco ronda aproximadamente 5% dos seus ativos. Ora numa altura de crise, é bastante possível (como infelizmente os portugueses já bem sabem) que o valor dos ativos dos bancos, na sua grande maioria empréstimos, sofra perdas superiores a 5%, se parte dos seus devedores perderem a capacidade de saldar as dívidas. Quando isso acontece, os bancos correm o risco de não poder garantir todos os depósitos, levando aos famosos bailouts e resgates que tanto oneram os contribuintes. Se uma parte significativa do financiamento estiver em mercado e não nos bancos, parte das perdas serão diluídas entre aforradores e não concentradas nos bancos. Simultaneamente, ao ter um mercado de capitais desenvolvido, os bancos podem mais rapidamente reduzir o risco dos seus balanços, vendendo ativos. A União de Mercados de Capitais é vista como condição fundamental para o desenvolvimento da União Bancária justamente por essa razão. Portanto mais mercado, menos risco para os contribuintes, estados e depositantes.

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A segunda vantagem está na transparência. A entrada em mercado pressupõe um nível de transparência e escrutínio muito maior. Isto leva a práticas de governação mais sólidas. Isto é particularmente importante hoje em dia, onde a divulgação de informação abrange elementos financeiros e não financeiros (nomeadamente nas áreas de sustentabilidade e transição energética). Toda esta informação permite também ter um mercado mais ativo a nível de fusões e aquisições, o que é bastante importante para Portugal dada a enorme dispersão do seu tecido empresarial.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Permitir que as ofertas de financiamento colaborativo de donativo ou recompensa possam ser disponibilizadas em mais do que uma plataforma;

    \n
  2. \n
  3. Revogar o limite legal a que se encontram sujeitos, revogando-se os seguintes artigos do Regime Jurídico do Financiamento Colaborativo:

    \n\n
  4. \n
  5. Estabelecer na lei os requisitos exatos (em especial, requisito de idoneidade) a que se encontra sujeito o exercício da atividade enquanto plataforma de financiamento colaborativo de empréstimo e de capital;

    \n
  6. \n
  7. Enquanto vigorar o regime de Imposto do Selo em Portugal, que a Iniciativa Liberal propõe eliminar, propomos o estabelecimento de um regime fiscal próprio em sede de Imposto do Selo relativamente às ofertas de financiamento colaborativo, isentando tanto o crédito, os juros e respetivas comissões nos termos já previstos pelo Código do Imposto do Selo (carências de tesouraria), clarificando também que a isenção deve abranger as garantias associadas a estas operações.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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As plataformas de financiamento colaborativo têm assumido cada vez mais importância, principalmente nas economias mais desenvolvidas. Estas plataformas, nas suas diversas modalidades, servem de intermediários entre aqueles que precisam de financiamento para uma determinada atividade e aqueles que têm dinheiro disponível para investir e obter retorno, permitindo utilizar o poder da Internet para emparelhar, de forma alargada, simplificada e agregada, pessoas singulares ou coletivas com rendimento disponível, por um lado, e pessoas ou entidades que necessitam de financiamento, por outro. As plataformas de financiamento colaborativo promovem, assim, o movimento comunitário, e a sua projeção tem na génese uma preocupação com o triângulo de sustentabilidade: económico, social e ambiental.

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A facilidade de acesso a financiamento é particularmente importante para indivíduos e para pequenas empresas, principalmente startups, bem como para entidades muito especializadas. Tipicamente, as plataformas digitais de financiamento colaborativo respondem de forma mais célere do que outras, o que é facilmente verificável comparando o curto tempo para acesso ao financiamento através destas plataformas com o longo tempo dispendido na submissão e análise das propostas de financiamento pelas entidades bancárias.

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As plataformas de financiamento colaborativo representam uma descentralização do financiamento, ou seja, retiram carga dependente do sistema bancário tradicional, sendo mais justa a proposta de valor e o poder negocial do consumidor/financiado. Mais ainda, a descentralização do financiamento em plataformas colaborativas é um incentivo maior para a participação comunitária em projetos, promovendo um maior dinamismo pela cidadania e para a democracia - é um movimento comunitário de capitais, que promove a literacia financeira e faz com que não resida exclusivamente no sistema bancário e ao saber na gestão de ativos financeiros.

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Igualmente, inúmeros projetos do terceiro sector – sem fins lucrativos – que não conseguem luz verde bancária pela sustentabilidade financeira e não conseguiriam exercer a sua atividade se não recorressem antes a plataformas alternativas de financiamento. O financiamento colaborativo trata-se de uma alternativa relevante para financiamento de instituições particulares de solidariedade social, entidades de utilidade pública reconhecida, fundações, associações e outras coletividades, tendo em conta o facto de que o objeto deste tipo de financiamento se enquadra, na maior parte das situações, em temáticas relacionadas com responsabilidade social ou temáticas da comunidade local onde a respetiva entidade acima referida se encontra implantada. Em Portugal, a utilização de plataformas de financiamento colaborativo é limitada administrativa e legalmente, dificultando-se a sua utilização prática e criando-se barreiras ao seu desenvolvimento em território português, erguendo obstáculos artificiais à utilização destas plataformas como meio para facilitar o financiamento de projetos e de empresas.

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É, portanto, necessário e urgente promover e liberalizar as plataformas de financiamento colaborativo em Portugal. Tal assume especial importância numa economia como a portuguesa, visto que a democratização no acesso ao financiamento, assim como a democratização no acesso ao rendimento de capital, promovem, per se, um maior dinamismo económico e circulação de capitais. A liberalização das plataformas de financiamento colaborativo, traria, ainda, um aumento da competitividade pelo preço praticado, promovendo uma redução de custos, taxas e comissões, e iria ao encontro da legislação europeia sobre esta matéria.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Que tipos de crowdfunding existem?

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Em Portugal, o crowdfunding encontra-se regulamentado na Lei n.º 102/2015, de 24 de agosto, alterada pela Lei n.º 3/2018, de 9 de fevereiro, estando previstas quatro modalidades em função do tipo de financiamento que se pretende obter:

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As diversas modalidades de crowdfunding estão sujeitas a regulação e supervisão?

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Sim, as modalidades de financiamento colaborativo de capital e por empréstimo estão no âmbito das competências de regulação e supervisão da CMVM, e a de donativo ou recompensa pela ASAE

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Qual a diferença entre plataforma colaborativa e crowdfunding?

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Enquanto que o crowdfunding diz respeito à angariação lata de fundos para um dado projeto através do contributo de várias pessoas, singulares ou coletivas, as plataformas colaborativas são, por outro lado, um dos meios de promover crowdfunding, através da centralização de fundos de forma colaborativa, com vista à concessão de empréstimos (o chamado crowdlending).

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É possível recorrer ao financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo sem utilizar uma plataforma?

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Não. O financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo é uma forma de captação de fundos por entidades ou pessoas individuais, que pretendem financiar atividades e/ou projetos empresariais, através do seu registo em plataformas eletrónicas, angariando por essa via investimento e nas quais têm de constar as informações disponibilizada aos investidores de acordo com a regulamentação da CMVM.

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Podem as plataformas de financiamento colaborativo publicar ofertas de projetos localizados noutras jurisdições e entidades gestoras das plataformas de financiamento colaborativo estrangeiras, registadas no país de origem, exercerem a sua atividade em Portugal?

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Sim. Quaisquer pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, interessadas na angariação de fundos para as suas atividades ou projetos através de financiamento colaborativo podem recorrer às plataformas. Entidades gestoras de plataformas de financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo que estejam registadas noutro país poderão operar, desde que registadas na CMVM para essas actividades.

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Remover os limites ao investimento previstos na lei não vai levar a que projetos possam receber investimento a mais, que depois não devolvem aos investidores?

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Quem precisa de investimento deve ter a oportunidade de obter o investimento de que necessita, sendo que, caso haja especial interesse no projeto, os investidores devem poder ter a capacidade de sinalizar esse interesse.

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Estabelecer limites prévios tem como efeito prático limitar arbitrariamente o nível de investimento que pode ocorrer por via da plataforma e limitar o desenvolvimento do mercado do financiamento colaborativo.

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Os investidores não se encontram suficientemente protegidos contra fraude, caso essa questão se coloque, no caso concreto. Por fim, mantém-se a supervisão destas plataformas por parte da CMVM, em defesa dos interesses dos investidores.

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Remover os limites previstos na lei não vai longe demais, permitindo que as pessoas invistam em demasia através destas plataformas?

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As pessoas são responsáveis pelo investimento do seu dinheiro, devendo ser-lhes prestada informação adequada para que estejam em condições de tomar racionais sobre esse investimento, em formato facilmente compreensível.

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O estabelecimento a priori de limites ao investimento, iguais para todo, não tem em conta as situações específicas e concretas do negócio, e serve de travão burocrático ao desenvolvimento do mercado das plataformas de financiamento colaborativo.

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Por fim, mantém-se a supervisão destas plataformas por parte da CMVM, em defesa dos interesses dos investidores.

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Remover os limites previstos na lei não vai prejudicar os investidores?

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Remover os limites vai permitir aos investidores decidir, para si, de acordo com as suas circunstâncias concretas, como investir o seu dinheiro, mantendo-se outras proteções relevantes relativas a assimetrias de informação e proteção contra fraudes.

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Vai também ajudar a promover a expansão do mercado das plataformas de financiamento colaborativo, ajudando a diversificar a oferta de financiamento no mercado português, a aumentar o grau de concorrência e de inovação no setor. Os investidores poderão aceder a um maior número de plataformas, o que lhes oferecerá maior poder de escolha de quais os projetos que melhor se adequam aos seus interesses de investimento.

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Por fim, mantém-se a supervisão destas plataformas por parte da CMVM, em defesa dos interesses dos investidores.

","position":68},{"html":"\n","position":69}],"position":4,"title":"PROMOÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE PLATAFORMAS DE FINANCIAMENTO COLABORATIVO"}],"position":28,"title":"26. MERCADO DE CAPITAIS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL ENTENDE QUE A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL - A PRESERVAÇÃO DO NOSSO PATRIMÓNIO AMBIENTAL COMUM - É UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS. O ESTADO DEVE ENVOLVER TODA A SOCIEDADE E A ECONOMIA NESTA MISSÃO, UTILIZANDO PARA O EFEITO MECANISMOS RESPEITADORES DOS DIREITOS E LIBERDADES, E MOBILIZADORES DO PODER DOS MERCADOS.

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ALTERAÇÃO PROGRESSIVA DA BASE DOMINANTEMENTE REGULAMENTAR PARA UMA BASE DOMINANTEMENTE CONTRATUAL, NAS POLÍTICAS AMBIENTAIS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"RESUMO DAS PROPOSTAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Revisão sistemática da regulamentação de ordenamento do território e ambiental e progressiva substituição de normas regulamentares por objetivos a atingir contratualmente.

    \n
  2. \n
  3. A revisão deve ser gradual, com objetivos sectoriais semestrais, com clara prioridade para a regulamentação de uso do solo, quer urbano, quer rural.

    \n
  4. \n
  5. A revisão será feita com envolvimento público e agentes económicos, de forma transparente, com clara identificação das normas que já hoje reúnem um grande consenso sobre a sua obsolescência ou efeito perverso na eficiência económica, sem benefício social claramente identificado.

    \n
  6. \n
  7. A revisão deve procurar identificar custos e benefícios, prejudicados e beneficiados por cada alteração, com definição concreta das situações em que o empenho do Estado na resolução das falhas de mercado com recursos financeiros concretos possa produzir melhores resultados.

    \n
  8. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. A necessidade de políticas ambientais resulta de falhas de mercado que integram mal as externalidades ambientais associadas às atividades económicas.

    \n
  2. \n
  3. Em Portugal há uma forte tradição de uso de medidas regulamentares, sem definição de envolvimento financeiro do Estado, para a execução deste tipo de políticas.

    \n
  4. \n
  5. Um dos exemplos mais claros dos efeitos desta opção diz respeito à gestão do padrão de fogo do país, consensualmente negativo do ponto de vista social e económico, que o Estado pretende resolver impondo obrigações legais a uma minoria de proprietários que são responsabilizados por garantir o bem comum.

    \n
  6. \n
  7. Esta opção afeta negativamente as atividades do mundo rural, reduzindo a sua competitividade e a coesão territorial, afetando negativamente os proprietários e gestores de explorações agrícolas e florestais, muito para lá do que seria admissível exigir-lhes.

    \n
  8. \n
  9. O resultado final é a ineficácia de uma regulamentação que os proprietários e gestores não têm como cumprir e que as autoridades públicas não têm como fazer cumprir, apesar dos recursos públicos gastos na tentativa de forçar o cumprimento de regras.

    \n
  10. \n
  11. A alternativa passa por reconhecer que a falta de gestão que está na origem da acumulação de combustíveis associada a este padrão de fogo resulta da impossibilidade económica de obrigar os proprietários a ir à ruína para assegurar a necessária gestão de combustíveis (matos, folhada, etc.), com a consequente partilha de custos dessa gestão por toda a sociedade, numa base contratual em que o Estado assume a obrigação de resolução, ao menos parcial, das falhas de mercado, apoiando o desenvolvimento das atividades económicas que têm capacidade para gerir combustíveis.

    \n
  12. \n
  13. O mesmo tipo de lógica pode ser adotado para grande parte das opções em matéria ambiental, por exemplo, transferindo a fiscalidade dos fatores de produção (capital e trabalho) para o consumo, incluindo de energia, num quadro de neutralidade fiscal. Naturalmente, sem prejuízo da necessidade de redução da carga fiscal, que é uma questão paralela. É certo que este tipo de opções pode afetar mais os mais pobres, por onerar mais o consumo que o rendimento, mas essa questão deve ser resolvida no quadro das políticas sociais.

    \n
  14. \n
  15. A base contratual como regra permite que a regulamentação seja ela própria discutida e definida pelos principais interessados, contribuindo decisivamente para uma maior racionalidade, maior adesão à realidade e maior apoio social à regulamentação ambiental, do que resultará uma muito maior eficiência na sua aplicação e uma administração pública muito mais eficaz.

    \n
  16. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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Qual o principal risco desta proposta? Como minimizar esse risco?

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O principal risco da transição proposta é a redução ou eliminação de normas imperativas que hoje protegem património natural não renovável (como os solos ou as espécies), sem que, verificando-se impactos negativos das novas soluções, seja possível voltar a recuperar o que, entretanto, se perdeu.

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Este risco é uma das principais razões para que esta transição se deva fazer de forma progressiva, de forma aberta e transparente, para diminuir as probabilidades de tomar opções que envolvam perda de património não recuperável.

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Para além disso, as normas referentes à conservação de património natural não devem ser a prioridade de atuação, mas a substituição de normas que visam proteger bens difusos, como qualidade do ar e da água, ou a regulamentação de uso do solo, que têm um peso enorme no constrangimento da atividade económica, uma frequente falta de clareza quanto aos objetivos a atingir, e que podem, em qualquer altura, ser retomadas se os efeitos da sua remoção se vierem a revelar negativos.

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Deve estar claro desde o início que a gestão dos recursos naturais deve ser feita prioritariamente pela atividade económica, e complementarmente pela regulação do Estado, mas que a conservação do património natural, podendo ser feita pelas atividades económicas ou por outras formas de organização social, é inequivocamente uma função central do Estado.

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Com esta proposta não se estão a dar rendas a quem não fez nada para ter direito a elas, apenas porque determinado ecossistema a proteger existe na sua propriedade?

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Essa é uma das críticas mais frequentes aos modelos contratuais de pagamento de serviços de ecossistema: esta opção cria rendas injustificadas para os proprietários que, muitas vezes, não precisam de fazer nada para garantir a produção de serviços de ecossistemas nas suas propriedades.

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É uma crítica justa e por isso é fundamental assegurar-se de que o pagamento de serviços de ecossistema não se verifica porque existem (por exemplo, pagando aos proprietários que estão na Rede Natura 2000, ou têm uma espécie protegida na sua propriedade, ou têm uma propriedade que contribui para garantir a qualidade de consumo de água a jusante) mas porque é necessário garantir uma gestão real que o mercado não remunera (por exemplo, a gestão de combustíveis para ganhar controlo sobre o fogo deve ser paga, a existência de um carvalhal maduro que possa ser útil à gestão do fogo não deve ser paga).

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A distinção entre subsídio e pagamento de serviços deve estar sempre no centro das preocupações da alocação de recursos públicos para a resolução das falhas de mercado que bloqueiam a obtenção de resultados sociais otimizados, bem como a justa medida de apoio às atividades económicas que possam contribuir para os objetivos sociais pretendidos, que deve estar limitado ao estritamente indispensável para permitir a manutenção da atividade, apenas na medida em que gere um serviço de utilidade geral cujo custo de gestão não consegue internalizar no valor que o mercado está disposto a pagar pelos bens e serviços produzidos.

","position":32},{"html":"\n","position":33}],"position":3,"title":"ALTERAÇÃO PROGRESSIVA DA BASE DOMINANTEMENTE REGULAMENTAR PARA UMA BASE DOMINANTEMENTE CONTRATUAL, NAS POLÍTICAS AMBIENTAIS"}],"position":29,"title":"27. POLÍTICA AMBIENTAL"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE, NO CAMPO DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA, DEVE VALER O PRINCÍPIO DA NEUTRALIDADE TECNOLÓGICA, OU SEJA, QUE A ADOPÇÃO DE TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS DEVEM SER AVALIADA CONSIDERANDO TODO O SEU CICLO DE PRODUÇÃO E CONSUMO. EM TODO O CASO, NÃO SE ADMITE QUE O ESTADO PROMOVA, POR CARGA FISCAL E ADMINISTRATIVA EXCESSIVA, E LEGISLAÇÃO DESADEQUADAS, COMPORTAMENTOS E USOS ENERGETICAMENTE INEFICIENTES.

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INCENTIVOS À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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ENERGIA - PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"RESUMO DAS PROPOSTAS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Dedução em sede de IMI dos custos associados à implementação de medidas de eficiência energética nos edifícios, devidamente certificadas.

    \n
  2. \n
  3. Permitir que os proprietários proponham a forma como pretendem reconverter os seus edifícios e, caso o proposto conduza, de facto, a maior eficiência energética, permitir que implementem o seu plano e deduzam o custo em sede de IMI (preferencialmente com um uplift, por forma a tornar o investimento mais atrativo).

    \n
  4. \n
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RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. O conceito de eficiência energética (i.e., utilização eficiente da energia para se obter um determinado resultado) está presente em todas as discussões sobre alterações climáticas e uso responsável dos recursos naturais.

    \n
  2. \n
  3. Contrariamente à prática seguida pelo atual Governo de incentivar a otimização das condições de uso e consumo de energia em imóveis através da disponibilização de fundos [tal como consta no Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) “Aviso 25 – Eficiência Energética nos Edifícios”], seria melhor uma implementar uma prática de deduções a nível fiscal associada à reconversão de imóveis visando maior eficiência energética por parte desses imóveis.

    \n
  4. \n
  5. A política de disponibilização de fundos não funciona uma vez que não chega a todos os proprietários e tem, por definição, um carácter limitado.

    \n
  6. \n
  7. A dedução deverá ser feita faseadamente, podendo o proprietário deduzir uma percentagem definida dos custos anualmente.

    \n
  8. \n
  9. Uma dedução (se possível com um uplift) em sede de IMI incentiva mais os proprietários a reconverterem os seus edifícios por forma a aumentar a sua eficiência energética.

    \n
  10. \n
  11. Esta dedução não retira completamente a receita associada ao IMI.

    \n
  12. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

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Quem avalia e certifica a reconversão energética dos edifícios?

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Os serviços camarários deverão ficar responsáveis pela verificação e certificação da reconversão. Não será necessário contratar entidades externas uma vez que, tipicamente, os executivos camarários têm nos seus quadros engenheiros e departamentos ligados ao sector energético.

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Com esta medida não estaremos a cortar receita do Estado?

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Estaremos a diminuir, num momento inicial, mas não a eliminar completamente. É verdade que conduzirá a uma diminuição na receita do IMI (a curto prazo) mas (i) não a elimina por completo uma vez que o que se propõe é que os custos sejam deduzidos faseadamente, (ii) os imóveis reconvertidos passam a ter um valor patrimonial superior o que leva a um aumento do IMI no longo prazo e (iii) a reconversão dos edifícios vai levar a uma maior arrecadação de impostos por parte do Estado em virtude da implementação da reconversão (bens, serviços, no fundo estamos a falar do efeito de contágio que a reconversão vai ter sobre a economia). O “uplift” proposto não poderá ser visto como um financiamento directo aos proprietários? O uplift proposto não deverá ser de valor elevado e destina-se apenas a ser um incentivo à reconversão (num cenário ideal não deverá exceder 15/20% do valor da reconversão). Conforme mencionado acima, o Governo tem responsabilidade de criar políticas que incentivem uma utilização mais racional dos recursos energéticos. Nesse sentido, oferecer um “uplift” poderá ser enquadrado como uma medida de incentivo. Mais ainda, o Estado já disponibiliza fundos para a reconversão energética de edifícios pelo que esta medida não representa uma mudança substancial de políticas. Como se conjuga este incentivo com os incentivos dados à reabilitação de edifícios? Esta questão terá de ser estudada uma vez que existem vários programas de apoio à reabilitação de imóveis que estejam localizados nas chamadas “Áreas de Reabilitação Urbana” e que, em alguns casos, concedem benefícios fiscais tais como isenção de IMI por um X número de anos. No entanto, parece-nos de todo possível compatibilizar estes benefícios uma vez que existe uma ideia comum que é a de incentivar a reabilitação de imóveis. Outro aspeto prende-se com o facto e que os programas de apoio à reabilitação de imóveis são normalmente aplicáveis a imóveis com mais de 30 anos e/ou degradados. A nossa proposta aplica-se a todos os prédios independentemente do seu estado de degradação ou idade. Assim, parece-nos que existe uma possibilidade baixa de conflito e, quando o houver, não nos parece difícil de compatibilizar com outros incentivos.

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EXEMPLO

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Para determinar o imposto a pagar, a Autoridade Tributária multiplica a taxa de IMI (fixada pelo Município dentro das balizas de valor definidas por lei) pelo Valor Patrimonial Tributário (VPT) do prédio (IMI = taxa x VPT). O VPT é determinado pela Autoridade Tributária e tem em conta seis fatores:

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Uma vez que os imóveis reconvertidos passam a gozar de um mais alto coeficiente de qualidade e conforto, o Estado vai ver a sua receita aumentar assim que todos os custos sejam deduzidos. Os proprietários poderão assim reconverter os seus prédios sem custos (no final da dedução), com um incentivo fiscal e monetário (uplift) e ficam com um imóvel mais valioso em caso de venda futura.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Alterar a legislação de forma a permitir facilmente a produção descentralizada, nomeadamente possibilitando e facilitando a introdução de tecnologia para a transação de energia peer-to-peer (P2P) - que significa fazer negócios com pessoas reais e não com grandes empresas de eletricidade -, reduzindo a burocracia e regulação administrativa associada ao setor elétrico e minimizando os custos de Acesso de Terceiros à Rede (ATR).

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RACIONAL

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    \n
  1. Por produção descentralizada entende-se a produção de eletricidade a partir de pequenas fontes de geração de energia elétrica, normalmente variando entre menos de 1 kW até algumas dezenas de MW, que não faz parte de uma grande central de produção e está localizada perto do local de consumo.

    \n
  2. \n
  3. Estas fontes podem ser conectadas à rede ou operar independentemente desta.

    \n
  4. \n
  5. Os sistemas de produção descentralizada ligados à rede são normalmente ligados ao sistema de distribuição, com a possibilidade de estarem dispersos, em vez de concentrados num único local - permitindo uma redução de custos energéticos para os produtores e de custos indiretos para o sistema, quando acompanhada de mecanismos de controlo de rede.

    \n
  6. \n
  7. O tema das alterações climáticas e da descarbonização parece ter vindo para ficar e, pelo impacto que ganhou, tem sido tratado de forma ligeira e maniqueísta pela sociedade, a reboque de grupos de pressão com uma expressão mediática habitualmente muito superior à da sua representatividade democrática.

    \n
  8. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Que vantagens resultam desta transferência?

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Não existe um enquadramento legal adequado que assegure um equilíbrio nos custos e proveitos dos agentes de mercado. Este mercado, apesar de estar fortemente limitado na sua inovação e modernização pelas limitações regulatórias, tem um enorme potencial.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Com os desenvolvimentos tecnológicos da última década existem hoje diversas soluções complementares que permitem a cidadãos ou pequenas empresas produzirem eletricidade para consumo próprio e injeção de excedentes na rede.

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Como tal, este modelo permite uma forte redução de custos energéticos para os cidadãos e, se devidamente enquadrado, uma redução de custos de investimento e operacionais para o Sistema Elétrico Nacional.

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Existem elementos que devem ser objeto duma atenção especial?

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Sim. Uma medida importante diz respeito aos custos de Acesso de Terceiros à Rede (ATR). Ao vender excedentes de produção descentralizada à rede deve ser garantido que estes serão remunerados a preço de mercado, mas com o valor mínimo de ATR (caso a energia seja direcionada para o cliente mais próximo, apenas deverá pagar pelo trecho de rede usado e não pela utilização total da rede).

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Para além disso, também será necessário encontrar uma solução para os desafios legais que a utilização de software, particularmente o que estiver relacionado com a permissão de venda P2P (Peer to Peer/Ponto-a Ponto), por exemplo os sistemas baseados em BlockChain e SmartContracts (bases de dados que registam ativos e transações replicadas nos computadores de uma rede peer-to-peer (ponto a ponto)), irá, necessariamente, trazer.

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A massificação destas instalações não provocará o caos na gestão da rede elétrica, sem se saber em cada instante quem está a produzir e injetar na rede?

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Se acompanhada da introdução de soluções de gestão inteligente da rede preparadas para isso, não. Pelo contrário. Deverá mesmo aumentar a resiliência das redes, visto cada agente ter um impacto muito pequeno no sistema, ao contrário das grandes centrais geradoras.

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A produção descentralizada não poderá conduzir à redução da receita necessária para suportar o Sistema Elétrico Nacional?

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Caso se mantenha o atual modelo de tarifa variável associada ao consumo de energia e ocorra uma redução do tráfego na rede, sim. No entanto, é previsível o aumento do consumo de energia decorrente da mobilidade elétrica e da progressiva substituição do gás natural por soluções elétricas nas casas. Por outro lado, é também expectável uma redução do custo total do sistema por introdução de várias soluções tecnológicas e uma menor pressão sobre a rede de Alta e Média Tensão decorrente da descentralização da produção.

","position":36},{"html":"\n","position":37}],"position":4,"title":"ENERGIA - PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA"}],"position":30,"title":"28. TRANSIÇÃO ENERGÉTICA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A INICIATIVA LIBERAL ENTENDE QUE A MOBILIDADE VERDE DEVE SER DESONERADA DE IMPOSTOS, TAXAS E TAXINHAS, E DESCOMPLICADA ADMINISTRATIVAMENTE.

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ACELERAR A MOBILIDADE ELÉTRICA

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RETOMA “ZERO CO2” PARA VEÍCULOS FIM DE VIDA

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Estudar a forma de promover e financiar o aumento de ramais estruturantes onde as necessidades futuras de consumo energético de centrais de carregamento de veículos elétricos urbanos e intermunicipais, bem como de outos meios de mobilidade ligeira, ou até mesmo de outros operadores económico seja já antecipada

    \n
  2. \n
  3. Promover junto dos municípios a necessidade de disponibilização de informação para conjuntos de localizações pré-aprovadas e com disponibilidade de potência para a instalação de pontos de carregamento de veículos elétricos e para a importância de, para essas localizações, incluir desde logo as autorizações de obra em subsolo;

    \n
  4. \n
  5. Permitir a instalação de postos de carregamento com venda direta de energia pelos OPC, sem a obrigação de conexão à rede Mobi.e.

    \n
  6. \n
  7. Criar um portal de transparência para os operadores com o fim de localizar os estrangulamentos nos processos de licenciamento, conforme lei anteriormente redigida.

    \n
  8. \n
  9. Remover a exclusividade das vistorias às instalações dos postos de carregamento instalados em ramais de média tensão, que neste momento encontram um grande tempo de espera na DGEG (Direção Geral de Energia).

    \n
  10. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. É inegável a importância que a mobilidade elétrica representa no processo de descarbonização da economia. Será impossível atingir as metas traçadas no Pacto Ecológico Europeu para a neutralidade carbónica sem um avanço significativo na transformação das frotas automóveis.

    \n
  2. \n
  3. A melhoria do ambiente das cidades e da sua qualidade do ar deve ser uma prioridade de qualquer município, ao mesmo tempo que constituem uma forma de poupança para as famílias portuguesas, sufocadas pelos custos associados aos combustíveis fosseis. É urgente a adoção de políticas que estimulem a expansão da infraestrutura de carregamento, e agilizem todo o sistema de fornecimento de energia elétrica renovável, seja solar, eólica ou o prometido hidrogénio verde.

    \n
  4. \n
  5. Em todas as atividades relacionadas com o mercado da energia, existe em Portugal um estrangulamento administrativo burocrático, e esse estrangulamento é particularmente visível no mercado de instalação da rede de carga de veículos elétricos e híbridos Plug-in. Este estrangulamento torna-se gradualmente mais critico quanto mais portugueses demonstram apetência pela mobilidade elétrica.

    \n
  6. \n
  7. Um dos grandes travões que se deparam à mais rápida expansão da rede de carregamento de veículos elétricos, está nos organismos do estado, que não conseguem responder em tempo útil aos licenciamentos de infraestrutura, criando enormes atrasos aos operadores de postos de carregamento, aumentando desnecessariamente os custos e limitando severamente a sua capacidade para recuperar em tempo útil os avultados investimentos.

    \n
  8. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Esta proposta pretende reduzir os custos administrativos e burocráticos associados à instalação de pontos de carga, que encarecem o sistema sem qualquer benefício aparente para os consumidores e para os agentes deste setor.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

A exclusividade nas vistorias não terminou?

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Apenas para instalações em Baixa Tensão. Nas instalações em média tensão a DGEG tem exclusividade nas vistorias, contribuindo muitas vezes para atrasar semanas ou meses o tempo necessário para a instalação de um posto de carga.

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Haverá algum perigo de ocultação de informação, apesar da proposta de criação de uma plataforma única centralizada? E, para além disso, porque não conferir a cada município abrangido esse tipo de fiscalização?

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

A rede elétrica funciona como um todo e não conhece fronteiras municipais. O perigo de ocultação existe hoje uma vez que é uma única entidade, a DGEG a controlar todos os processos. A saturação da DGEG é largamente conhecida e constitui um travão a diversos investimentos na área da energia.

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Apesar de ser bem-intencionada a antecipação para um futuro elétrico através do aumento de ramais, será algo útil sem que haja um verdadeiro incentivo à população para optar por veículos elétricos?

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Um dos mais relevantes fatores que podem contribuir para uma mais rápida adoção da mobilidade elétrica pelos cidadãos e pelas empresas portuguesas é a existência de uma infraestrutura de carregamento territorialmente densa, com oferta suficiente, que elimine aos potencias compradores de veículos elétricos o receio associado à sua autonomia. Será impossível atingir as metas traçadas no Pacto Ecológico Europeu para a neutralidade carbónica sem um avanço significativo na transformação das frotas automóveis.

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Faz sentido permitir a instalação de postos de carga fora da rede da Mobi.e?

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Faz sentido não proibir formas alternativas de oferecer soluções ao mercado. É do interesse dos consumidores terem acesso a diferentes redes e não devemos promover a criação de monopólios.

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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    \n
  1. Criar um incentivo financeiro proveniente da receita arrecadada com o ISP e Taxa de CO2, que promova o abate de veículos poluentes em fim de vida, majorando o apoio quando a verba for aplicada na aquisição de um veículo “zero emissões”.
  2. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Uma grande parte das emissões de CO2 que se verificam no nosso país provém do sector dos transportes, nomeadamente dos transportes individuais, existindo alternativas sem emissões, estas devem ser incentivadas.

    \n
  2. \n
  3. O parque automóvel português é um dos mais velhos da Europa, com uma idade média de 13 anos, incentivar à compra de veículos zero CO2 sem combater o fim de vida de veículos mais poluentes pode criar incentivos errados, pois o valor de mercado dos veículos mais poluidores pode colocar os mesmos num patamar competitivo, acabando por anular o esforço do incentivo.

    \n
  4. \n
  5. A qualidade do ar das cidades é dos fatores que mais sofre com a utilização de transportes individuais poluentes, acelerar a aquisição de veículos zero CO2 é fundamental para melhorar a qualidade de vida.

    \n
  6. \n
  7. Com a pandemia as subidas dos preços dos combustíveis fosseis nos mercados, levou a que os meios de transporte que dele dependem representem uma fatia cada vez maior dos rendimentos das famílias, sendo por regra os veículos de zero emissões tipicamente mais económicos em consumos e manutenções, este é um incentivo no sentido certo em devolver rendimentos

    \n
  8. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

QUANTIFICAÇÃO

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Custos Programa

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Para um apoio de aquisição e abate de 25.000 viaturas, a Associação Automóvel de Portugal estima um custo de cerca de 21,9M€ para um apoio de 876€ por viatura.

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Em 2019 foram vendidos no território nacional 222.297 veículos ligeiros de passageiros, em 2017 abatidos 99.910 segundo relatório da APA, ora o número proposto cobre um universo potencial de 25% dos abates efetuados.

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O Programa pode também ser executado através de uma simples dotação orçamental, ao estilo dos benefícios existentes para a aquisição de viaturas elétricas.

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QUESTÕES FREQUENTES

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Faz sentido criar um incentivo ao transporte individual?

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Sim, será sempre uma das formas preferenciais para deslocações enquanto não for criada uma verdadeira rede de transportes públicos.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Criar incentivos para a compra de viaturas não é pouco liberal?

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Não, a receita de impostos sobre agentes poluidores serve exatamente para este tipo de política fiscal onde o dinheiro dos contribuintes é aplicado de uma forma inteligente na criação de incentivos que favorecem a sociedade como um todo.

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Mas o valor significa cerca de 25.000 viaturas de apoio - não é muito baixo?

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

É um incentivo de catalisação, o objetivo é acelerar até se atingir a meta.

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Mas isto não favorece os mais ricos, uma vez que os mais pobres andam de transportes públicos?

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Não, o foco principal da medida é retirar viaturas poluentes de circulação e com isso melhorar a qualidade do ar para todos os habitantes, principalmente nas grandes cidades onde a densidade populacional é maior

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TERMÓMETRO POLÍTICO

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O ministro do ambiente prometeu esta medida para o OE2022 e quando foi apresentado o OE, nada. As associações ficaram muito aborrecidas com a situação e sendo que o sector automóvel sofreu muito com a pandemia, esta seria uma medida esperada, prometida, e que nunca aconteceu.

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ANEXOS

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A INICIATIVA LIBERAL DEFENDE QUE A GESTÃO DOS RESÍDUOS, E NO GERAL A TEMÁTICA DA ECONOMIA CIRCULAR, DEVE SER UMA RESPONSABILIDADE PARTILHADA ENTRE PODER PÚBLICO E PRIVADOS. É ESPECIALMENTE IMPORTANTE QUE ESTES SERVIÇOS POSSAM SER TRANSPARENTEMENTE CONTRATUALIZADOS NUM MERCADO COMPETITIVO, E QUE OS CUSTOS SEJAM CORRETAMENTE IMPUTADOS A QUEM MAIS PRODUZ RESÍDUOS. NO QUE DIZ RESPEITO À BOA GESTÃO DA ÁGUA, DEVEM SER ALINHADOS INCENTIVOS À ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS PARA INDUZIR COMPORTAMENTOS MAIS CONDUCENTES AO SEU APROVEITAMENTO E REAPROVEITAMENTO.

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REDUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NA DISTRIBUIÇÃO MUNICIPAL E INTRODUÇÃO DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NAS ÁREAS EM STRESS HÍDRICO

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PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA HÍDRICA NO CONSUMO DE ÁGUA, PÚBLICO E PRIVADO

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CORRIGIR E OTIMIZAR O FLUXO DE RECOLHA DE RESÍDUOS ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS - REEE

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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Introdução de incentivos para a renovação das redes de distribuição, bem como de penalizações para os Municípios /Entidades Gestoras com elevado nível de perdas de água na distribuição em baixa:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"
    \n
  1. Incentivos ao investimento na renovação da rede de condutas de distribuição em baixa através da concessão de empréstimos de longo prazo, realizados pelo Estado (administração central) aos municípios que apresentam elevados níveis de perdas de água. Até 20% desse empréstimo seria a fundo perdido, sujeito ao cumprimento de objetivos concretos de redução de perdas.

    \n
  2. \n
  3. Estes incentivos ao investimento serão extensíveis, nos municípios com elevados níveis de stress hídrico, a investimentos na qualificação das ETAR com sistemas de tratamento que permitam reutilização da água para fins extra-consumo (rega, lavagem, usos industriais), na criação de redes secundárias para a distribuição da água “reciclada” e em sistemas de captação e tratamento de águas pluviais.

    \n
  4. \n
  5. Criação de uma penalização para os municípios que apresentem valores de “água não faturada” acima dos 30% (e que não apresentem melhoria no indicador).

    \n
  6. \n
  7. Identificação na fatura da água do nível de perdas do respetivo município (ou entidade gestora) a que o munícipe pertence.

    \n
  8. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

RACIONAL

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"
    \n
  1. Sendo a água um bem escasso e essencial à vida e encontrando-se o nosso país numa situação de risco elevado de escassez de água, sendo um dos 44 países que esgotam anualmente mais de 40% das suas reservas de água. https://www.wri.org/aqueduct/

    \n
  2. \n
  3. É urgente uma tomada séria de posição para travar o desperdício de água potável. São cada vez mais frequentes os fenómenos de seca no nosso território. As últimas quatro décadas foram as mais quentes desde 1931, tendo 8 dos 10 anos mais quentes sido verificados nos últimos 20 anos. A precipitação tem também sofrido reduções de cerca de 20 milímetros por década.

    \n
  4. \n
  5. Segundo os dados do relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), em 2019 perderam-se 268 milhões de m3 de água, o que corresponde a um prejuízo superior a 100 milhões de euros. http://www.ersar.pt/_layouts/mpp/file-download.aspx?fileId=1706574

    \n
  6. \n
  7. Este indicador que se revela de extrema importância é apresentado no estudo “Análise do Desempenho dos Operadores Privados e Públicos no Setor da Água em Portugal”, pelo Professor Catedrático do IST Rui Cunha Marques, em que fica demonstrado que os operadores privados apresentam melhores resultados do que os públicos devido a uma gestão e exploração dos Serviços de Água e Saneamento mais eficiente. Por outro lado, constata-se que os municípios com tarifas de água mais baixas são também os que apresentam um nível mais elevado de perdas e cuja Entidade Gestora é pública.

    \n
  8. \n
  9. Reduzir as perdas de água no sistema de abastecimento assume assim particular prioridade – atualmente temos perdas de água na ordem dos 35% do total da água captada, com alguns municípios a registarem perdas reais na ordem dos 70% a 80% nos sistemas de distribuição em baixa; estas perdas resultam sobretudo de baixos níveis de investimento na renovação e manutenção da rede de distribuição, mas também da utilização ilegal da rede. http://www.ersar.pt/_layouts/mpp/file-download.aspx?fileId=1706574

    \n
  10. \n
  11. Apostar na eficiência e na prevenção deverá ser a principal preocupação neste âmbito. A redução das perdas de água nos sistemas urbanos de abastecimento de água constitui-se como um dos factores mais relevantes e desafiantes para os próximos anos implicando a adopção de uma atitude activa e responsável por parte das Entidades Gestoras (EG), de forma a assegurar uma correta gestão e a sustentabilidade deste recurso natural essencial, cada vez mais escasso.

    \n
  12. \n
  13. Consideramos que há várias oportunidades de melhoria deste cenário, sendo importante que as EG implementem metodologias efetivas e eficazes de redução das perdas de água. Para combater as perdas de água na rede de distribuição, é fundamental a implementação de sistemas de monitorização, e o aumento do investimento na renovação e manutenção da rede.

    \n
  14. \n
  15. A manutenção das condutas é fundamental para minimizar as perdas de água e, consequentemente, reduzir as perdas reais de água. Ao nível do território continental, a reabilitação de condutas é insatisfatória no serviço em baixa e no serviço em alta, existindo, portanto, um potencial de melhoria com uma prática continuada de reabilitação de condutas. Existem no país cerca de 100 000 km de condutas de água, sendo que nos últimos cinco anos foram reabilitados cerca de 2,2 mil quilómetros de condutas, um valor manifestamente insuficiente, e que se tem vindo a reduzir.

    \n
  16. \n
  17. É importante também salientar que esta água perdida já foi tratada e tem já a máxima qualidade possível. E isso representa custos até para os próprios serviços, porque a água não é, de todo, cobrada. E de um ponto de vista ambiental, a par do desperdício do recurso propriamente dito, verificam-se também outros custos, porque o tratamento envolve o uso de reagentes, produtos químicos e energia.

    \n
  18. \n
  19. Importa ainda combater a utilização ilegal que, para além de resultar em encargos superiores para os restantes utilizadores, também não é menos grave do ponto de vista ambiental, pois o acesso “gratuito” a este recurso não promove a sua utilização responsável, resultando em grave desperdício.

    \n
  20. \n
  21. Outra fonte de desperdício é a não reutilização da água proveniente das Estações de Tratamento de Águas Residuais para fins compatíveis com a qualidade dessa água (após o respetivo tratamento), nomeadamente para irrigação agrícola ou de espaços verdes, assim como usos industriais, e com particular prioridade para as regiões raianas, do Alentejo e do Algarve, que apresentam elevados níveis de stress hídrico. A reutilização desta água permitiria assim diminuir as necessidades de captação de água, enquanto reduz as descargas de águas residuais tratadas, contribuindo assim duplamente para a melhoria do meio ambiente.

    \n
  22. \n
  23. Importa aqui realçar que o tratamento para reutilização das águas residuais é apenas um dos lados da equação, sendo o outro o investimento das autarquias e poderes locais em redes de distribuição secundária próprias que permitam a utilização desta água reciclada.

    \n
  24. \n
","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

QUESTÕES FREQUENTES

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Porque é que se cria uma penalização para os municípios com elevado nível de perdas?

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Portugal enfrenta cada vez maiores e mais frequentes períodos de seca e stress hídrico. Ao apresentarem elevados níveis de perdas de água, alguns municípios estão a desperdiçar este bem escasso, que poderia ser utilizado para reduzir os efeitos da seca. É crucial assegurar que a água não é desperdiçada e é utilizada para os fins mais adequados. Assim, estes municípios estão a criar uma externalidade negativa (menor disponibilidade de água) que deverá ser absorvida por quem a gera.

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Embora alguma dessa água não corresponda a perdas efetivas, mas a água não faturada, isso significa que os utilizadores finais – para além de não contribuírem para pagar o custo que geram no sistema – não têm um incentivo à adequada preservação da água a que têm acesso. Ao assegurar que todos pagam pela água que têm disponível, asseguramos que todos têm o cuidado de a usar corretamente e de a preservar.

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Porquê apenas acima dos 30% de perdas de água?

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Mesmo o mais perfeito dos sistemas de distribuição de água em baixa apresenta algum nível de perdas. Colocou-se o limite nos 30% de forma a focar a penalização nos casos em que os níveis de perdas são muito superiores à média nacional. Segundo a ERSAR, o valor de referência para desempenho ‘bom’ é de até 20% para o volume de água não faturada nos serviços de abastecimento de água, independentemente da tipologia da área de abrangência. Por sua vez, o desempenho ‘mediano’ é conferido para resultados entre os 20 e os 30%.

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Porque é que se pretende criar um incentivo para os municípios?

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É ainda uma realidade que muitos municípios têm limitações ao nível dos recursos financeiros de que dispõem para fazer os necessários investimentos. Assim, as medidas foram desenhadas de forma a permitir que municípios que aproveitem os apoios criados para investimento na renovação e manutenção da rede de distribuição, e que consigam reduzir efetivamente as perdas, beneficiem deste incentivo e sejam dispensados do pagamento da penalização.

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Porquê e como se poderia aplicar a eficiência hídrica?

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Por uma questão de transparência como o munícipe não tem possibilidade de escolha do fornecedor da água, saber o nível de eficiência hídrica da sua zona e poder exigir ao município uma maior eficiência na gestão da água é fundamental. A classificação da eficiência hídrica teria de ser dada após uma auditoria por entidade credenciada, à semelhança do que acontece com a eficiência energética e, nos parâmetros que se revelem fundamentais para essa avaliação, como por exemplo: nível de perdas de água potável; % de conduta renovada, % de água reutilizada para aplicações não potáveis, % redução dos consumos/habitante, etc.

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Qual o impacto económico desta iniciativa?

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Não se conseguindo quantificar o impacto económico desta medida na totalidade, podemos, no entanto, afirmar que esta ineficiência na gestão da água e o mau desempenho de muitos dos operadores do setor da água, principalmente os públicos, conduz inevitavelmente a elevados custos/prejuízos. Estima-se que, anualmente, os prejuízos por perdas de água rondam os 100 milhões de euros.

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A água tratada poderá ser reutilizada para rega na Agricultura?

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O princípio geral é que a água deve ser reutilizada para os fins compatíveis com o nível de tratamento a que foi sujeita, sendo possível aplicar níveis de tratamento que são compatíveis com o uso agrícola em perfeita segurança. Note-se, no entanto, que nesta fase se deverá dar prioridade a usos que exijam menores níveis de tratamento e menores necessidades de transporte de água, por critérios de eficiência económica e ambiental.

","position":42},{"html":"\n","position":43}],"position":3,"title":"REDUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NA DISTRIBUIÇÃO MUNICIPAL E INTRODUÇÃO DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NAS ÁREAS EM STRESS HÍDRICO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

OBJETIVOS

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PROPOSTA

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  1. Promover a transparência da eficiência hídrica dos imóveis, bens e equipamentos, permitindo aos cidadãos escolhas informadas que lhes permitam reduzir o consumo de água, nomeadamente:

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  2. \n
  3. Promoção da adoção progressiva da utilização do certificado de eficiência hídrica AQUA+ nos edifícios para uso residencial ou comercial, numa lógica similar ao do certificado de eficiência energética. Deverá ser definido um nível mínimo de eficiência hídrica para as novas construções.

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  4. \n
  5. Introdução de uma fiscalidade “verde” para equipamentos que promovam a redução do consumo doméstico ou maior reutilização da água doméstica, em particular a revisão do IVA para a taxa reduzida de 6% na aquisição e instalação de equipamentos de reciclagem e aproveitamento de águas cinzentas, de equipamentos captura e tratamento de águas pluviais, tendo em vista a sua reutilização para fins domésticos.

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  6. \n
  7. Incentivar o investimento empresarial na eficiência hídrica, através do recurso à figura da amortização acelerada ou majoração de custo para efeitos de IRC no caso de investimentos que promovam a eficiência hídrica.

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  8. \n
  9. Desenvolvimento de uma estratégia de redução do desperdício de água nos edifícios e espaços públicos, contemplando as seguintes vertentes:

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RACIONAL

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  1. A água é um recurso escasso de enorme importância e que se encontra sob enorme pressão em Portugal, país exposto aos fenómenos de seca, e que está numa situação de risco elevado de escassez de água.

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  3. Noutras propostas foram abordadas a necessidade de implementar políticas de gestão do regadio para evitar a sobre exploração das águas subterrâneas (e o desperdício de água agrícola), de redução das perdas de água na distribuição municipal, assim como da promoção da reutilização da água em áreas em stress hídrico. Estas iniciativas permitem por um lado aumentar a disponibilidade de água, e por outro reduzir as necessidades por via da eliminação do desperdício e pela sua reutilização.

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  4. \n
  5. No entanto, uma enorme fonte de desperdício de água está no próprio momento de consumo. Portugal é hoje o segundo país europeu com maior consumo de água per capita (124 litros por dia), o que demonstra os elevados níveis de desperdício no nosso território. Segundo a ADENE – Agência para a Energia, uma associação com estatuto de utilidade pública que desenvolveu o certificado de eficiência hídrica AQUA+, só nos edifícios estima-se um potencial de ganhos de eficiência hídrica de 30% a 50%.

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  6. \n
  7. Acresce ainda a possibilidade de adoção de sistemas de reutilização de águas cinzentas (toda a água residual que não a de esgoto sanitário, por exemplo a água do banho), que constituem 50 a 80% do esgoto residencial. Esta água após tratamento por equipamentos especializados pode ser reaproveitada para a limpeza de pisos ou uso sanitário. O mesmo sucede com as águas pluviais.

    \n
  8. \n
  9. Desta forma, urge definir um conjunto de medidas que permitam reduzir os níveis de desperdício no consumo doméstico, empresarial, e no sector público.

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QUANTIFICAÇÃO

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Não sendo possível de antemão calcular toda a poupança alcançável por estas medidas. No entanto, segundo os cálculos da ADENE, a introdução de soluções de eficiência hídrica poderia gerar uma economia na ordem dos 800 Milhões de euros por ano só no setor doméstico (o equivalente a mais de 50% do valor da fatura anual de água das famílias), considerando a poupança combinada em água e energia.

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QUESTÕES FREQUENTES

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O que é a certificação AQUA+?

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Segundo a ADENE, “o AQUA+ é um instrumento de avaliação e classificação da eficiência hídrica de edifícios para promover o uso eficiente da água, criado pela ADENE em colaboração com o sistema científico e tecnológico nacional e múltiplas entidades dos setores da água, energia e edifícios. Classifica o desempenho hídrico dos edifícios e orienta para a introdução de boas práticas em edifícios novos e existentes, potenciando a opção por equipamentos e soluções que permitam um uso mais eficiente da água.” https://www.aquamais.pt/#oquee

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OBJETIVOS

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PROPOSTA

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  1. Criar canais de recolha especializada de REEE: Existe uma lacuna decisiva ao nível dos serviços disponibilizados aos cidadãos detentores de REEE, que reside na ausência de uma oferta adequada de recolha direta e personalizada, na habitação ou em outro local onde os REEE se encontram, que se encarregue do transporte a partir da origem até à atual rede de receção e recolha do SIGREEE, sem risco de desvios na receção ou transporte. Esta logística é essencial para garantir alternativas que não permitem o desvio e perda de REEE para circuitos paralelos.

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  2. \n
  3. Criar certificação específica para a atividade de tratamento de REEE: O tratamento de REEE é a razão de ser da existência deste fluxo específico de resíduos e de toda a cadeia de gestão, na medida em que assegura aquela que é a fase mais conhecida por despoluição e que reside na remoção obrigatória de componentes e substâncias perigosas e o seu encaminhamento para destino final adequado. Este procedimento não é compatível com operadores que não disponham de tecnologias adequadas, dedicadas aos REEE ou outras que possam adaptar-se para tratar os REEE, ou que não disponham do grau de preparação organizacional, de recursos humanos treinados e procedimentos de trabalho e de controlo de qualidade implementados - quando processados por operadores não certificados, na maioria dos casos, são retirados os componentes com valor económico e os REEE são vendidos a outros operadores, até que acabam, juntamente com os resíduos metálicos, por ser processados, por exemplo, em fragmentadores de grande dimensão, em Portugal ou em outros países. O problema mais crítico em Portugal, ao nível do tratamento de REEE, reside assim em assegurar a existência de operadores que se encontram licenciados para a gestão de REEE, dispondo das condições, tecnológicas, organizacionais e outras para realizar o tratamento.

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  4. \n
  5. Remunerar o tratamento de REEE tendo em devida conta os níveis de prestação de serviço: Para contribuir para o desenvolvimento de um plano de concorrência cada vez mais nivelado, com o sector dotado de operadores cada vez mais capacitados para o tratamento de REEE, certificados e licenciados, torna-se necessário assegurar uma remuneração adequada, por parte das empresas produtoras de EEE, que tenha em conta os níveis de prestação do serviço. Devem assim ser distinguidas abordagens que permitam promover e criar mais oportunidades para as tecnologias mais eficientes e eficazes e que assegurem melhores resultados em termos do cumprimento das metas de valorização.

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  6. \n
  7. 4. Realizar boas e frequentes campanhas de sensibilização e educação junto dos detentores dos REEE: Continuam a identificar-se fortes lacunas ao nível dos comportamentos dos cidadãos, o que em parte fica a dever-se a ineficácia das atividades de sensibilização, comunicação e educação desenvolvidas e promovidas no âmbito do SIGREEE, por todos os seus intervenientes. Existe principalmente uma ausência da mensagem no terreno, junto dos cidadãos, detentores de REEE, que os podem entregar, contribuindo para a otimização da sua recolha e tratamento. Verifica-se por isso a necessidade de direcionar as atividades de sensibilização, comunicação e educação para a sua realização mais próxima do terreno, a um nível mais regional e local, junto dos cidadãos detentores de REEE, e com a participação das entidades locais de referência, como por exemplo, as escolas e as juntas de freguesia, entre outras, sendo necessário o contributo das Entidades Gestoras e dos atores que se encontram próximo dos cidadãos detentores de REEE, nomeadamente os Municípios, SGRU (Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos) e Distribuição.

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  9. Criar um conjunto de benefícios para os distribuidores de EEE que, enquanto tal, prestem um serviço de retoma - que permita aos seus clientes devolver resíduos elétricos e eletrónicos a título gratuito, bem como gerem fluxos de sinergia com as entidades certificadas para tratamento dos REEE.

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","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

RACIONAL

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Este é um assunto que a Comissão Europeia tem em cima da mesa, com o Pacto Ecológico Europeu, e a legislação terá de ser cumprida em função das ambiciosas metas da descarbonização total da economia em 2050.

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Portugal tem, em média, um consumo de 220 mil toneladas de novos equipamentos elétricos e eletrónicos por ano. Segundo a diretiva que obriga à recolha de 65% da média dos equipamentos vendidos nos últimos três anos, teríamos de recolher perto de 130 mil toneladas. Não estamos sequer próximo disso.

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É imperativo implementarem-se soluções que sejam vantajosas para os vários níveis de atuação neste fluxo específico de tratamento de resíduos, cujos níveis e perigosidade de poluição continuam negligenciados e muitas vezes deficientemente conhecidos pelos cidadãos, por falta de informação de qualidade e de atuação de proximidade.

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O mercado global de eletrodomésticos, equipamentos de aquecimento e refrigeração, computadores, telemóveis e outros equipamentos, ascende a cerca de 855 mil milhões de euros e estima-se que continue a crescer a bom ritmo, sobretudo com o acelerar da digitalização das economias impulsionada pela pandemia de covid-19.

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Uma recomendação do Comité Económico e Social Europeu sobre a economia circular revela que, quando sofrem avarias, apenas 44% destes equipamentos são reparados, descendo esta fasquia para 20% quando estão fora da garantia. Mostra ainda que o ciclo de vida dos eletrodomésticos encurtou, pois se há 20 anos era de dez a doze anos, agora situa-se nos seis a oito anos.

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Segundo dados recolhidos pela PACE - Platform for Accelerating the Circular Economy (organização criada em 2018 pelo Fórum Económico Mundial para mobilizar governos e lideranças no sentido da transição para uma economia circular), o planeta produz anualmente 54 milhões de toneladas de lixo eletrónico, o tipo de desperdício que mais cresce atualmente, e por esse facto, o que maior preocupação gera. Deste volume apenas 17% é encaminhado para a reutilização ou para reciclagem, deixando sem solução mais de 80% destes resíduos.

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Produzir todos estes equipamentos tem um impacto ambiental fortíssimo. Para fabricar um computador são necessários 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de compostos químicos sintéticos e cerca de 1.500 litros de água, num total superior a 1.700 quilos de matérias-primas. O impacto de um novo smartphone não é muito diferente.

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Em 2007, os equipamentos eletrónicos, como portáteis, tablets e smartphones, representavam cerca de 1% das emissões totais de carbono. Estima-se que em 2040 esta percentagem atinja já os 14%. Este é um mercado que não tem parado de crescer, embora em 2020, segundo dados da Gartner, tenha decrescido (foram comercializados 1,35 mil milhões de equipamentos) devido à pandemia e à falta de componentes. No entanto, no primeiro trimestre de 2021, as vendas cresceram 26% face ao período homólogo do ano anterior, o que indicia um aumento do desperdício nos próximos anos.

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A Economia Circular torna-se uma exigência que o mundo dos negócios não pode deixar assumir. Este conceito traduz-se num modelo de produção e de consumo que assenta, sobretudo, na reutilização, na reparação e na reciclagem dos materiais e produtos, aumentando o ciclo de vida dos produtos e reduzindo o desperdício e resíduos ao mínimo.

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Os dados disponíveis sobre a recolha dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) nos anos de 2018, 2019 e 2020, indicam que Portugal ficou muito aquém das metas de recolha estabelecidas a nível comunitário:

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    \n
  1. em 2018, apenas foram recolhidos 35% dos REEE, quando a meta era de 45%: Nesse ano foi reportada a recolha de 67,7 mil toneladas de REEE, mas a Inspeção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) detetou incoerências nos dados reportados por uma das empresas de recolha à Eletrão, à ERP e à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pelo que está por provar que 18 mil destas toneladas tenham sido, de facto, tratadas. Na posse destes dados, pode considerar-se como efetivamente recolhidas apenas 50 mil toneladas, chegando-se então à taxa de recolha de 35%, perante as 142 mil toneladas de EEE colocados no mercado nesse ano.

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  2. \n
  3. em 2019 e 2020 a situação agravou-se bastante, com recolhas no máximo de 26% e 31%, respetivamente, quando a meta era já de 65%: Em 2019 foram colocadas no mercado 142 mil toneladas de EEE, e as entidades gestoras recolheram, no máximo, 42 mil toneladas (26%).

    \n

    No ano de 2020, os EEE colocados no mercado chegaram às 173 mil toneladas e a recolha não ultrapassou as 53 mil toneladas, ou seja, 31%.

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    De acordo com a legislação em vigor, a taxa de recolha de REEE de um ano é calculada dividindo o total dos resíduos recolhidos nesse ano pela média dos EEE colocados no mercado nos três anos anteriores.

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    Os REEE são resíduos que contêm diversas substâncias perigosas para a saúde e para o ambiente, são materiais de desmontagem complexa, não são biodegradáveis, podendo mesmo libertar determinados químicos e ácidos para o ambiente, como por exemplo as pilhas e o Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC) continua a permitir que os produtores destes Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (EEE) coloquem os produtos no mercado pagando um valor muito baixo às Entidades Gestoras dos REEE, que deveriam garantir a sua adequada recolha e o devido tratamento, quando chegam à fase de resíduos, como é sua obrigação legal.

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    A recolha deste tipo de equipamento é de extrema importância, não só pela complexidade dos componentes existentes nestes produtos, alguns deles de valor económico significativo - por conterem minerais valiosos como ouro, por exemplo, mas também porque o seu reaproveitamento vai eliminar a necessidade de extração de mais matéria-prima em processos de mineração e exploração dos recursos naturais.

    \n

    Além disso, não seriam depositados nos contentores indiferenciados, não iriam poluir solos ou linhas de água, nem seriam desviados para operadores que não procedem à sua descontaminação.

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    Em suma, este é um problema que Portugal tem de enfrentar e solucionar em breve, uma vez que a Comissão Europeia tem o assunto em cima da mesa (Pacto Ecológico Europeu) e a legislação terá mesmo de ser cumprida em função das ambiciosas metas da descarbonização total da economia em 2050.

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    É importante salientar que as entidades gestoras do SIGREEE são licenciadas pelo Estado para garantir que, quando chegam ao seu fim de vida, os equipamentos elétricos e eletrónicos são recolhidos e devidamente tratados. São, para o efeito, financiadas pelas empresas que colocam estes produtos no mercado.

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  4. \n
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QUESTÕES FREQUENTES

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Se os produtores tiverem de pagar mais às entidades que se encarregam de proceder ao tratamento dos REEE, os produtos/EEE não se tornarão mais caros?

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Os EEE poderão, ou não, ver o preço ligeiramente alterado, mas, eventualmente, num valor apenas residual, uma vez que os produtores têm de cumprir o “princípio do poluidor pagador” e responsabilizarem-se pela correta gestão e tratamento dos REEE por cuja produção são responsáveis

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Já pago muitas taxas e taxinhas na fatura da água para que tratem do meu lixo!

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Não terá de pagar qualquer taxa adicional, mas sim entender a importância do seu desempenho neste circuito, contribuindo verdadeira e conscientemente para a otimização da recolha e tratamento dos REEE e para proteger o ambiente.

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    \n
  1. (TC > Tribunal Constitucional > Estatísticas,” accessed July 1, 2021, https://www.tribunalconstitucional.pt/tc/tribunal-estatisticas.html .)

  2. \n
  3. (Data from 01/01/2019 to 31/12/2019 in “ECLI - Jurisprudência Portuguesa,” accessed July 7, 2021, https://jurisprudencia.csm.org.pt/ .)

  4. \n
  5. (“Recursos Cíveis Findos Nos Tribunais Judiciais Superiores,” accessed July 7, 2021, https://estatisticas.justica.gov.pt/sites/siej/pt-pt/Paginas/Recursos-civeis-findos-nos-tribunais-judiciais-superiores.aspx .)

  6. \n
  7. (in “File Formats,” accessed June 23, 2021, http://opendatahandbook.org/guide/en/appendices/file-formats/ . “Recommendation 20: For reuse purposes court decisions should be made available in the most optimal computer-readable format possible, given the capabilities of the drafting process. JSON or RDF/XML are preferred” in Marc van Opijnen et al., “On-Line Publication of Court Decisions in the EU… p. 151)

  8. \n
  9. https://tvi24.iol.pt/sociedade/saude/hospital-de-setubal-faltam-medicos-faltam-condicoes-de-trabalho-sobejam-doentes

  10. \n
  11. https://www.dn.pt/sociedade/grito-de-revolta-87-clinicos-apresentam-se-demissao-no-hospital-de-setubal-14194815.html

  12. \n
  13. https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/situacao-dramatica-acesso-ao-servico-de-urgencia-do-hospital-de-leiria-limitado-14213839.html

  14. \n
  15. https://www.jn.pt/nacional/centro-hospitalar-de-setubal-e-retrato-fiel-do-sns-14254839.html

  16. \n
  17. https://expresso.pt/sociedade/2021-11-22-Demitiram-se-os-chefes-da-urgencia-cirurgica-do-Hospital-Santa-Maria-em-Lisboa-d6a729a4

  18. \n
  19. https://www.dn.pt/sociedade/quase-metade-dos-medicos-trabalha-fora-do-sns-14259825.html

  20. \n
  21. https://www.parlamento.pt/sites/COM/XIVLeg/5COF/Paginas/utao.aspx?t=513239756447456752325679595777675a47386752584e3059575276&Path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a566b786c5a793944543030764e554e5052693942636e463161585a765132397461584e7a59573876565652425479394462323530595342485a584a686243426b62794246633352685a47383d

  22. \n
  23. http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a566b786c5a793944543030764e554e5052693942636e463161585a765132397461584e7a59573876565652425479395063734f6e5957316c626e52764a5449775a47386c4d6a4246633352685a47387656565242547931535a5777744d4449744d6a41794d463951543056664d6a41794d4335775a47593d&fich=UTAO-Rel-02-2020_POE_2020.pdf&Inline=true

  24. \n
  25. https://www.dn.pt/sociedade/hospital-de-vila-franca-xira-nao-tem-medicos-nem-condicoes-de-trabalho-denuncia-ordem-14207831.html

  26. \n
  27. https://observador.pt/2021/10/25/mais-de-metade-dos-diretores-dos-servicos-de-urgencia-do-hospital-de-braga-demitem-se-em-bloco/

  28. \n
  29. <https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Relatorios/relatorios-oac/Documents/2021/relatorio-oac005-2021.pdf >

  30. \n
\n
","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":5,"title":"PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CORRIGIR E OTIMIZAR O FLUXO DE RECOLHA DE RESÍDUOS ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS - REEE"}],"position":32,"title":"30. RESÍDUOS E RECICLAGEM"}],"title":"PORTUGAL PRECISA DE CRESCER"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/jpp.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/jpp.json new file mode 100644 index 00000000..76441b00 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/jpp.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Juntos pelo Povo","acronym":"JPP","logoFileName":"jpp_logo.png","description":"Juntos pelo Povo (JPP) é um partido político português, o 21.º, com origem em Santa Cruz, na Região Autónoma da Madeira. \nOs seus princípios fundadores são Unidade, Transparência e Resistência, tal como indica o seu símbolo.\nFoi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 27 de janeiro de 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LEGISLATIVAS 2022

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Madeirenses e porto-santenses

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ESTE E O MOMENTO PARA DAR A VOLTA A ISTO!

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O JPP é um partido nascido e criado na Madeira. O Juntos Pelo Povo é um Movimento de Cidadãos, livre de jogos político-partidários que, muitas vezes, prejudicam e não defendem a Madeira.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Defender a Madeira, em Lisboa, não deve, em meu entender, ser entregue, apenas, aos partidos do sistema (PSD e PS), que obedecem aos interesses da capital e se agacham a disciplina das direções nacionais. Prova disso, foi o voto contrário à redução do IVA da Eletricidade e, mais recentemente, o voto contra a possibilidade de pagar o IMI em cinco prestações, propostas do JPP que ajudariam as famílias, mas que os deputados madeirenses, na Assembleia da República, entenderam não apoiar.

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A Região padece de elevados custos de vida:

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Mas podemos dar a volta a isto!

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O JPP não tem \"donos\" em Lisboa. É um Movimento verdadeiramente madeirense.

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Está na hora de mudar! De mudar os protagonistas. Se queremos resultados diferentes, precisamos de deputados diferentes. Juntos, vamos dar a volta a isto!

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Esta equipa conta corn a Vossa ajuda, Especiais Cumprimentos Elvio Sousa

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Juntos pelo Povo

","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em mais de 40 anos de Autonomia, o custo de vida dos madeirenses não baixou. Pelo contrário, agravou-se!

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Continuamos com os problennas da Mobilidade (preços elevados nos transportes aéreos e marítimos); continuamos com os monopólios que secam a concorrência e continuamos com o flagelo das Listas de Espera na Saúde.

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Precisamos de uma Autonomia livre de jogos, de pressões e de interesses de meia-dúzia. Juntos, temos que dar a volta a isto!

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":2,"title":"APRESENTAMOS 12 PROPOSTAS:"}],"position":2,"title":"ESTE É O MOVIMENTO!"}],"title":"JUNTOS, PELA MADEIRA"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l.json new file mode 100644 index 00000000..23479a57 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}],"leadCandidates":[{"name":"José Manuel Viegas Oliveira Neto Azevedo","profileFileName":"livre_acores_josemanuelazevedo_2022.png","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Joana Ferreira Filipe","profileFileName":"livre_aveiro_joanafilipe_2022.png","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"João Manuel Aiveca Caseiro","profileFileName":"livre_beja_joaocaseiro_2022.png","electoralCircle":"Beja"},{"name":"Teresa Salomé Alves da Mota","profileFileName":"livre_braga.png","electoralCircle":"Braga"},{"name":"Maxim Simões Abreu Jaffe","profileFileName":"livre_braganca.png","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"Maria Stela Correia Lourenço","profileFileName":"livre_castelobranco.png","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Rui Gil Coelho Cristino Mamede","profileFileName":"livre_coimbra.png","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Maria da Glória Capela Tomás Cebola de Almeida Franco","profileFileName":"livre_evora.png","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Natércia das Neves Rodrigues Lopes","profileFileName":"livre_europa.png","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Marta Gutierres Nobre Ramos Setúbal","profileFileName":"livre_faro.png","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Geiziely Glícia Fernandes","profileFileName":"livre_foradaeuropa.png","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"Margarida Garcia Bordal Bento","profileFileName":"livre_guarda.png","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Filipe Alexandre Fernandes Honório","profileFileName":"livre_leiria.png","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Rui Miguel Marcelino Tavares Pereira","profileFileName":"livre_lisboa.png","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"José Tiago Silva Camacho","profileFileName":"livre_madeira.png","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Francisco João Maçãs Biscainho","profileFileName":"livre_portalegre.png","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Eduardo Jorge Costa Pinto","profileFileName":"livre_porto.png","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Sandro Miguel Santos","profileFileName":"livre_santarem.png","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Paulo Jorge Velez Muacho","profileFileName":"livre_setubal.png","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Filipe Machado Faro da Costa","profileFileName":"livre_vianadocastelo.png","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"João Luís Nogueira da Silva","profileFileName":"livre_vilareal.png","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Miguel Daiyen Carvalho Won","profileFileName":"livre_viseu.png","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..2362b50f --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}]},"candidates":{"electoralCircle":"acores","lead":{"name":"José Manuel Viegas Oliveira Neto Azevedo","profilePhotoFileName":"livre_acores_josemanuelazevedo_2022.png","biography":"Nasci em 1962, quando a concentração de CO2 era de 318 ppm. Filho de um homem que procurou no serviço militar uma saída da pobreza rural, nasci em Moçambique e passei a primeira década da minha vida em África, os últimos quatro anos na Guiné-Bissau. Em 1973 saí da Guiné, onde contava os unimogs que transportavam todas as semanas os caixões para o Cais do Pidjiguiti, três meses antes da declaração unilateral da independência. Licencei-me em Biologia na Faculdade de Ciências de Lisboa em 1987, ano em que comecei a minha carreira na Universidade dos Açores. A concentração de CO2 era já de 349 ppm.\n\nO amor pela biodiversidade, a minha biofilia, resultou na preocupação com as questões ambientais. Aí passei por todas as fases: primeiro, acreditar que os cientistas tinham que produzir mais informação; depois, que os investigadores estavam a falhar ao não fazer essa informação chegar ao público e aos decisores; depois (ou talvez simultaneamente), de acreditar que estudos de impacte ambiental, pareceres técnicos e petições poderiam alterar algo de essencial; e, finalmente, de acreditar que a democracia representativa (isto de votar de 4 em 4 anos e depois ir para casa ver televisão) era a única forma de alterar o que, por essa altura, já sabia ser uma catástrofe ecológica e social em progresso.\n\nJuntei-me ao LIVRE em 2014, com a concentração de CO2 em 397 ppm, e continuo comprometido com o seu projeto político. Já fui membro do Grupo de Contacto e sou agora, quando a concentração de CO2 é de 413 ppm, membro da Assembleia.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/acores/jose-azevedo","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Manuel Viegas Oliveira Neto Azevedo","position":1},{"name":"Florbela Martins do Carmo","position":2},{"name":"Bernardo Maria de Castilho Baptista Fernandes","position":3},{"name":"Margarida do Carmo Afonso Pinto","position":4},{"name":"Anhelina Bykova","position":5}],"secondary":[{"name":"Rui Manuel Órfão Bernardes","position":1},{"name":"Fátima Ellas Silva Cunha","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..a324c5c6 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}]},"candidates":{"electoralCircle":"aveiro","lead":{"name":"Joana Ferreira Filipe","profilePhotoFileName":"livre_aveiro_joanafilipe_2022.png","biography":"Tenho 29 anos e nasci em Aveiro, onde vivi até aos 18 anos. Mudei-me para Lisboa para estudar Engenharia Aeroespacial acabando depois por mudar para Economia. Enquanto termino a licenciatura, trabalho como tradutora e ajudo os meus pais na empresa familiar, nas diversas tarefas que a distância permite. Juntei-me ao LIVRE em 2019, depois de meio ano em Lima, no Peru, ao abrigo do programa de intercâmbio da Universidade.\nO confronto directo com um contexto tão diferente como o da América do Sul, em relação à Europa, não surpreendentemente, teve um profundo impacto na minha noção de dever cívico e político e foi o empurrão que me faltava para sair da minha cabeça e pôr a bom uso as infindáveis conversas à mesa.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/aveiro/joana-filipe","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joana Ferreira Filipe","position":1},{"name":"João Quintela Santos","position":2},{"name":"Aurora Celeste Coelho e Silva Cerqueira","position":3},{"name":"Tiago Daniel Vieira da Cruz","position":4},{"name":"Laetitia da Costa","position":5},{"name":"Miguel Duarte Gonçalves","position":6},{"name":"Maria Teresa Braga Paixão de Almeida Leitão","position":7},{"name":"Martim Miguel Gomes da Costa de Brito Barreto","position":8},{"name":"Cristina Maria Ramalheira de Araújo","position":9},{"name":"Gonçalo Salvador Ribeiro e Castro","position":10},{"name":"Sofia Perestrelo de Vasconcelos Cardoso Pereira","position":11},{"name":"Robert Andros Martins Junqueira","position":12},{"name":"Gabriela Ferreira Pinho Souto de Miranda","position":13},{"name":"Licínio Aguilar Machado","position":14},{"name":"Ana Sofia Lobo Lousada","position":15},{"name":"André da Conceição Góis Fernandes","position":16}],"secondary":[{"name":"Cristina Isabel Pereira Duarte","position":1},{"name":"Justin da Silva Pereira","position":2},{"name":"Marta Sofia Gomes Flôr de Oliveira","position":3},{"name":"Vasco Vieira Cunha","position":4},{"name":"Maria da Graça Castro Ferreira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..a5bb4b5f --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}]},"candidates":{"electoralCircle":"beja","lead":{"name":"João Manuel Aiveca Caseiro","profilePhotoFileName":"livre_beja_joaocaseiro_2022.png","biography":"Sou o João, tenho 23 anos e nasci em Beja. Vivo em Lisboa há 5 anos, onde estudei Cinema e Televisão.\n\nTornei-me membro do LIVRE pouco depois das eleições legislativas de 2019, sendo que já antes acompanhava o partido e me identificava com os seus valores.\n\nFui co-coordenador do Círculo Temático Esquerda e Estado Social, e sou neste momento membro da Assembleia, pertencendo ao Grupo de Trabalho Processo. Também faço parte da equipa de comunicação do LIVRE, onde trabalho na vertente multimédia. Adicionalmente, tenho colaborado ao nível do desenvolvimento programático nas áreas da educação e sistemas eleitorais.\n\nComecei a interessar-me pela política quando cheguei à conclusão que a Escola que eu queria não era a que existia. Depois percebi que esse era apenas um de uma miríade de problemas tão desafiantes quanto urgentes com que a sociedade se depara.\n\nPara os resolvermos temos de trabalhar em conjunto – e é isso que fazemos no LIVRE, um partido que preza a colaboração e horizontalidade não só como modelos de funcionamento interno, mas também como visões para o país e o mundo.\n\nEstas são as segundas eleições primárias em que participo, e desta vez optei por representar o LIVRE na minha terra natal. Faço-o pelas pessoas que desde que lembro têm dado o seu tempo e energia para que os poderes centrais prestem atenção aos problemas de Beja e de todo o Baixo Alentejo. Para que o distrito venha a receber os investimentos públicos necessários para ser um lugar onde se possa viver com qualidade. Beja merece que o LIVRE a represente na Assembleia da República, e não faltarei ao desafio.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/beja/joao-aiveca-caseiro","parliamentLink":""},"main":[{"name":"João Manuel Aiveca Caseiro","position":1},{"name":"Maria Amélia Gonçalves da Cruz","position":2},{"name":"Francisco Maria Abreu do Nascimento Lampreia Burnay","position":3}],"secondary":[{"name":"Maria Rita Acabado Aiveca","position":1},{"name":"Rui Alexandre Clemente Ribeiro","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..a3fe5c72 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Fiz parte como independente da lista do LIVRE às últimas eleições europeias; ainda como independente fui cabeça-de-lista pelo LIVRE em Braga nas anteriores legislativas e candidata à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Braga nas eleições autárquicas de 2021. Faço parte do Grupo de Contacto e do Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial de Braga. No dia-a-dia, balanço entre a vontade da “perfeição das coisas” e a “inquietação, inquietação”.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/braga/teresa-mota","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Teresa Salomé Alves da Mota","position":1},{"name":"Manuel Alfredo de Lima Oliveira","position":2},{"name":"Filipa Mariana Fernandes da Silva Barros","position":3},{"name":"Nuno Ribeiro Nunes de Oliveira","position":4},{"name":"Rosa Maria Faria Pereira do Vale","position":5},{"name":"Bruno Machado","position":6},{"name":"Maria Augusta dos Anjos da Silva Ribeiro","position":7},{"name":"José Carlos de Azevedo Flores da Costa Vieira","position":8},{"name":"Vanessa Fernandes Brandão","position":9},{"name":"Fernando Joaquim de Castro Martins","position":10},{"name":"Elisabete Fernandes da Cunha","position":11},{"name":"Augusto Manuel Oliveira Ramoa Rodrigues","position":12},{"name":"Isabel Cristina Fernandes Branco","position":13},{"name":"Waldir Spencer Pimenta Lima","position":14},{"name":"Cristina Paula Silva Oliveira","position":15},{"name":"António Barbosa Marques","position":16},{"name":"Marta Raquel dos Santos Macedo","position":17},{"name":"Abel Filipe Marques Pereira","position":18},{"name":"Ângela Manuela Leites Costa","position":19}],"secondary":[{"name":"Rui António Vieira Antunes","position":1},{"name":"Maria do Céu Machado da Silva Costa","position":2},{"name":"Joana Margarida Marques Pereira","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..c859ac31 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Atualmente reside no município de Vila Real numa aldeia do Douro.\n\nTem um BSc em Ecologia e Conservação (Reino Unido) e Mestrado em Gestão dos Recursos Naturais pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.\n\nJá trabalhou com diversos tipos de entidades (organizações não-governamentais, empresas de consultoria, universidades, escolas básicas, entidades governamentais) e em diversas áreas (Ecologia, Informática, Educação). Fundou empreendimentos sociais no Brasil e participar ativamente em diversas causas socioambientais.\n\nConcorre como cabeça-de-lista (independente) pelo LIVRE para o círculo eleitoral de Bragança.\n\nÉ casado e tem dois filhos (9 anos e 11 meses).","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maxim Simões Abreu Jaffe","position":1},{"name":"Alcina Gomes Paiva Bento","position":2},{"name":"Delfina Micaela Bordalo Bento","position":3}],"secondary":[{"name":"Tiago Neto Afonso Villa de Brito","position":1},{"name":"Joana Raquel Barros Coelho","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/castelo-branco.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/castelo-branco.json new file mode 100644 index 00000000..3dfdc614 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/castelo-branco.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}]},"candidates":{"electoralCircle":"castelo-branco","lead":{"name":"Maria Stela Correia Lourenço","profilePhotoFileName":"livre_castelobranco.png","biography":"Nesta altura encontro-me de desenvolver um projeto na área cultural, referente à integração de minorias étnicas, neste caso específico trata-se da etnia cigana. O trabalho é desenvolvido em parceria com a Unesco, Amnistia Internacional, SOS Racismo, mediadores da etnia, representantes das câmaras municipais. Na sequência implementar-se-á uma campanha de alfabetização, para adultos, sob a supervisão da delegação nacional da UNESCO.\nNum período anterior desenvolvi atividade na área da cooperação para o desenvolvimento, com intervenções nos setores social e educacional, em Angola, Brasil e Moçambique.\nNuma fase prévia fui tradutora e docente em instituições públicas internacionais.\nSou observadora eleitoral internacional e últimos atos eleitorais, no estrangeiro onde participei decorreram no Malawi, em 2019 e 2020, em Portugal desempenhei funções de membro de mesa, em todos os os atos eleitorais ocorridos, a partir de 2016.\nA nível académico: sou doutoranda em ciência política, mestre em ciência política e relações internacionais, pós-graduada em gestão cultural, estudos europeus e filosofia-ramo educacional.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/castelo-branco/stela-lourenco","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Stela Correia Lourenço","position":1},{"name":"Daniel Ricardo Maranhão Santana","position":2},{"name":"Margarida Isabel Botelho Falcão Paredes","position":3},{"name":"André Monteiro Pires","position":4}],"secondary":[{"name":"Luís Miguel Galrão Caseiro dos Reis e Moura","position":1},{"name":"Maria Amélia Sá","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/coimbra.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/coimbra.json new file mode 100644 index 00000000..883e5bbc --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/coimbra.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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A minha posição face ao eterno debate da esquerda – i.e., se a “revolução” deve operacionalizar-se no seio do sistema vigente ou se, pelo contrário, há mais ganho em fazê-la ao arrepio das instituições – é clara: só paulatina e serenamente é possível mobilizar e operar uma transformação social e civilizacional útil, se aspiramos a que ela seja relevante para as pessoas a quem propõe servir, e, mais importante, se não queremos que o custo de tal transformação seja superior ao seu benefício. Tal não deve, contudo, servir de justificação para que nos entreguemos ao imobilismo – a luta política pelas causas progressistas não só faz sentido como é fundamental ao avançar de uma sociedade mais articulada, funcional e fraterna. As estruturas adequadas à nossa governação coletiva, resultado de uma aprofundada reflexão de regime, existem – apresentam, contudo, algumas fragilidades estruturais que as põem à mercê de saque institucional. É, por isso, fundamental repensar as formas atuais de funcionamento democrático e intervenção política, promovendo uma aproximação dos cidadãos às instituições.\nCom formação na área da psicologia organizacional, desempenho atualmente funções como consultor organizacional externo. O meu percurso profissional tem servido para me confirmar que perspetivar as pessoas como sendo o ativo mais importante das organizações não configura apenas um chavão – é a mais pura das realidades. Paralelamente, o meu entrosamento com o LIVRE remonta a 2019, altura em que me envolvi na vida do partido ao ser um dos seus candidato às eleições legislativas desse ano. Desde então, o apelo de construir diariamente o partido não mais me abandonou; nessa senda, no início de 2020 tornei-me membro da Assembleia do LIVRE, bem como do Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial de Coimbra. Tem sido, de resto, com os companheiros de Coimbra que tenho partilhado uma desafiante viagem pela implantação do partido a nível local, através do contacto com estruturas da cidade e do distrito, de âmbitos tão distintos com os do ativismo ambiental, direitos LGBTQIA+, associações de moradores, movimentos de cidadãos ou grupos de utentes. O culminar deste esforço materializou-se na associação do LIVRE ao movimento independente Cidadãos Por Coimbra, que assim contribuiu para o reforço desta plataforma cidadã de convergência progressista à esquerda, que conta já com uma longa história na cidade de Coimbra.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/coimbra/rui-mamede","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Rui Gil Coelho Cristino Mamede","position":1},{"name":"Alda Maria da Rocha","position":2},{"name":"António Veríssimo Caneira","position":3},{"name":"Paula Maria Gonçalves dos Santos","position":4},{"name":"Pedro Manuel Cravino Serra","position":5},{"name":"Susana Araújo Santos da Silva","position":6},{"name":"Pedro José de Maio Moura","position":7},{"name":"Diana Mafalda Bordalo Bento","position":8},{"name":"Eduardo de Carvalho Viana","position":9}],"secondary":[{"name":"Lídia Paula Martins Figueiredo","position":1},{"name":"Pedro Manuel Abrantes Lourenço Valente","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/europa.json new file mode 100644 index 00000000..7cf8073e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Durante o meu percurso escolar em Tomar estive sempre envolvida em várias atividades extracurriculares, entre elas uma participação no Parlamento dos Jovens, uma atividade de debate entre alunos do ensino secundário de diferentes escolas do país.\nAs bolsas de mérito que na altura eram oferecidas a alunos do secundário com direito a subsídio escolar permitiram-me poupar o suficiente para impulsionar o que já era um sonho de vários anos: rumar ao Reino Unido para ingressar na universidade, onde comecei por tirar um curso de química na Universidade de Leicester em setembro de 2010, 5 meses depois de completar 18 anos. Depois deste curso, que incluiu o meu mestrado, ingressei na Universidade de Warwick para vir a completar, em setembro de 2018, um doutoramento em química-física. Após o doutoramento trabalhei alguns anos na Universidade de Warwick como investigadora, tendo também responsabilidades de ensino.\nDurante o tempo que estive em Warwick fundei uma associação de pós-doutorados tendo em vista a defesa dos interesses deste grupo de trabalhadores; este trabalho culminou mais tarde na minha eleição para o Conselho de Membros da Real Sociedade de Química britânica, onde represento as pessoas em início de carreira no ramo das ciências químicas. Faço também parte do conselho fundador da BlackInChem, uma organização que nasceu em 2020 para fomentar a representação de pessoas negras nas ciências químicas. Neste momento vivo em Barcelona, onde sou bolseira Marie Curie e faço investigação científica em contexto industrial. Falei um pouco sobre este meu percurso internacional no episódio de 27 de novembro de 2020 do programa ‘Portugueses no Mundo’ da Antena 1.\nSou apoiante do LIVRE desde as legislativas de 2019, e membro desde janeiro de 2021. Juntei-me ao LIVRE por ser o partido que me dá esperança no futuro: um futuro mais justo, mais solidário, mais ecológico e, principalmente, um futuro com uma democracia renovada, mais inclusiva, participada e transparente. Estou dedicada ao trabalho que concretiza a visão do LIVRE e, por isso, rapidamente me envolvi nesse trabalho: hoje faço parte da coordenação do Círculo Temático Esquerda e da Comissão de Acompanhamento das Autárquicas 2021. Pretendo continuar a trabalhar para concretizar o LIVRE!","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/europa/natercia-rodrigues-lopes","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Natércia das Neves Rodrigues Lopes","position":1},{"name":"Francisco Miguel de Abreu Duarte","position":2}],"secondary":[{"name":"Patrícia Andreia Robalo Ribeiro","position":1},{"name":"Miguel Garcia Pimenta","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..99d942af --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. Foi legalizado, com a designação LIVRE e sigla L, pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/LIVRE_(partido_pol%C3%ADtico)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@partidolivre.pt"},{"type":"Website","address":"https://partidolivre.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/LIVREoficialpt"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidolivre/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/LIVREpt"}]},"candidates":{"electoralCircle":"evora","lead":{"name":"Maria da Glória Capela Tomás Cebola de Almeida Franco","profilePhotoFileName":"livre_evora.png","biography":"Glória Franco, 62 anos, natural e a residir em Montemor-o-Novo.\n\nLicenciada em Educação de Infância, mestre em Educação Multicultural e doutora em História da Educação.\n\nLibertária, europeísta, republicana e ateia: sou eu!","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/evora/gloria-franco","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria da Glória Capela Tomás Cebola de Almeida Franco","position":1},{"name":"Jorge Manuel Henriques Martinho","position":2},{"name":"Lúcia Maria Passinhas Janeiro","position":3}],"secondary":[{"name":"Francisco José Soares da Cruz","position":1},{"name":"José Severino de Sousa Osório","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/faro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/faro.json new file mode 100644 index 00000000..1fb150d2 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/faro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Para isto, desenvolvi uma série de passeios, oficinas, jogos, etc, onde se treina a observação e a imaginação da cidade, a partir do material (histórico, das histórias e não da História) recolhido e partilhado. Este projecto acabou por dar origem à dissertação „Arquivo da Vila – um arquivo como dispositivo para a re_activação do vínculo a um lugar” e, neste momento, estou no primeiro ano do programa de doutoramento em Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no ISCTE, para aprofundar esta investigação.\n\nNas últimas autárquicas candidatei-me, pelo LIVRE, através de um acordo coligatório com o PS, à Câmara Municipal de VRSA, tendo a nossa candidatura vencido.\n\nConheço o LIVRE desde 2014, sempre me reconheci no L e sempre votei L. Apoiante, desde Maio 2019. Membro, desde Março 2020. Sou membro da Assembleia do LIVRE deste janeiro passado e membro do GCL Algarve há um ano. Co-coordenei o CT Esquerda e o GT Comunicação; co-organizei os 25 de Abril LIVREs de 2020 e 2021; e, diariamente, no Ponto LIVRE, vou tentando activar a participação de M&As e agilizar o trabalho colaborativo interno, através dos guiques livres.\n\nNo LIVRE e na vida, defendo que a forma como fazemos o que quer que seja é, em si, política. Por isso, procuro no dia-a-dia ser honesta, coerente e consequente; fazer realmente – com matéria e com as mãos – aquilo que desejo para a sociedade: uma sociedade radicalmente democrática e sustentável.\n\nFora disto, um dos meus grandes interesses é conhecer lugares e pessoas que não conheço e experimentar fazer coisas que nunca fiz. Mais perto, gosto de um bom cinema, de uma boa música, de cozinhar e – muito e mais importante! – de dançar e de caminhar; do movimento do corpo no espaço; do contacto do corpo com o chão.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/faro/marta-setubal","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Marta Gutierres Nobre Ramos Setúbal","position":1},{"name":"Manuel Cândido Nunes Mariano","position":2},{"name":"Carla Sofia Natividade Emídio do Carmo","position":3},{"name":"Carlos David da Loura Marques","position":4},{"name":"Ana Sofia Dias Marcelino","position":5},{"name":"Francisco António do Espirito Santo da Fonseca Taveira","position":6},{"name":"Maria João Duarte Nobre Pereira Bernardo","position":7},{"name":"Luís Eugénio Castanheira da Conceição","position":8},{"name":"Rosa Maria Cardoso de Resende Palma Dias","position":9}],"secondary":[{"name":"João David Barata Rodrigues","position":1},{"name":"Miguel Cisneiros e Faria Lourenço","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..e5e2da3c --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Estive lado a lado com os portugueses na recolha de assinaturas, onde me era sempre lembrada a minha nacionalidade pela curiosidade dos signatários em uma brasileira participar da construção de um partido político em Portugal. Fiz parte da Assembleia do LIVRE entre 2014 e 2019, e também fui membro do Conselho do LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR, em 2015, sendo eleita em ambos uninalmente. Também fui membro do Conselho de Jurisdição, tendo que abdicar do cargo este ano por ter sido contratada para a gestão das redes sociais do partido. Ao abrigo do Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres ou Direitos Políticos, previstos no capítulo 2 do título II do Acordo de Porto Seguro, candidatei-me nas eleições legislativas nos Açores, pelo círculo de São Miguel – uma candidatura simbólica, como suplente, que os açoreanos gentilmente me convidaram para compensar a frustração de não ter conseguido me candidatar e principalmente votar nas legislativas de 2015. Depois candidatei-me nas últimas eleições autárquicas e, em 2019, fui candidata à Assembleia da República, candidatura que muito me honrou. E também candidatei-me nas últimas eleições autárquicas na coligação Mais Lisboa (LIVRE e PS). Sou defensora acérrima dos direitos humanos e entusiasta do projeto europeu, dedicando-me a compreender a sua complexidade.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/fora-europa/geiziely-fernandes","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Geiziely Glícia Fernandes","position":1},{"name":"Marco Filipe Marques Craveiro","position":2}],"secondary":[{"name":"João Dias Pedro Nicolau Manso","position":1},{"name":"Maria da Graça Alves Felipe","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..a9844647 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Fui Técnica Química, no Laboratório de Investigação da Longa Vida em Perafita, Matosinhos, sou Enfermeira Especialista de Enfermagem Comunitária, Enfermeira do Trabalho no Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho da ARS Norte, I.P. do Porto.\nFiz parte da lista para as Autárquicas em 2015 pela Guarda, cabeça-de-lista nas últimas eleições legislativas em 2019 por Bragança e cabeça de lista nas Autárquicas 2021 pelo Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo sempre pelo Partido Livre. Este Partido reflete os princípios essenciais para a construção de um futuro solidário e sustentável de justiça social e justiça ambiental para todos os que vivem fundado em pilares da igualdade e da dignidade e inalienáveis de todos os seres humanos e da responsabilidade perante os mais vulneráveis a natureza e as e as gerações futuras.\nPor isso mais uma vez decidi candidatar-me pelo Partido Livre às Legislativas 2022 pelo distrito da Guarda.\nTodo este percurso foi decisivo para a continuidade desta relação com o Partido LIVRE de forma que mais uma vez invista o meu potencial, para chegar mais próximo da população que merece o nosso empenho, dentro das minhas possibilidades e competências, na luta para uma mudança por um Portugal na vanguarda da modernidade, colocando com inteligência as novas tecnologias ao serviço do nosso bem-estar para o enquadramento no século XXI.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/guarda/margarida-bordalo","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Margarida Garcia Bordal Bento","position":1},{"name":"Luís Filipe Moreira Freire","position":2},{"name":"Rosa Maria do Céu Barros Coelho","position":3}],"secondary":[{"name":"Nuno Jorge Besteiro Guerra","position":1},{"name":"Elsa Maria Borges Ribeiro","position":2},{"name":"André Pinheiro Pires","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..50143d20 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Depois disso, trabalhei nas áreas de inovação e desenvolvimento local, nos setores empresarial, associativo e cooperativo.\nAtualmente vivo entre Leiria e Santa Maria da Feira, onde trabalho atualmente.\nJuntei-me ao LIVRE no seu congresso fundador, em 2014, com a certeza de que uma alternativa progressista, ecologista e europeísta para Portugal seria feita pelo LIVRE. E foi. A construção de um partido aberto às pessoas, que serve como força mobilizadora para transformar a sociedade, nascido com o objetivo claro de contribuir para a convergência de uma governação de esquerda, era algo de que eu tinha de fazer parte. Acredito numa sociedade livre, progressista, com espaço para todas as pessoas.\nLiberdade. A liberdade é um princípio basilar, tanto de prática política como de vivência social. Acredito que a liberdade é o ponto de partida da nossa prática partidária, e também o ponto de chegada da nossa prática política. 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Mas também porque a partir daí se formou, ainda que com lacunas e dificuldades, o estado social que me permitiu de inúmeras formas ser quem sou, beneficiar do SNS e da escola pública, estudar com bolsas dentro e fora do país — tudo coisas inconcebíveis para a geração dos meus pais, vinda de uma aldeia no Ribatejo para a capital no pós-guerra. Este é o momento de devolver o que devemos à democracia e ao estado social. Quem quer que o país mude, tem de se apresentar. E eu — historiador, 49 anos, atualmente vereador sem pelouro pelo LIVRE na Câmara Municipal de Lisboa — quero que o país mude.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/lisboa/rui-tavares","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Rui Miguel Marcelino Tavares Pereira","position":1},{"name":"Isabel Rendeiro Marques Mendes Lopes","position":2},{"name":"Carlos Manuel Guilherme Lage Teixeira","position":3},{"name":"Patrícia Carla Serrano Gonçalves","position":4},{"name":"Safaa Rachid El Dib","position":5},{"name":"Rodrigo Craveiro dos Reis da Costa Brito","position":6},{"name":"Tomás Perestrelo de Vasconcelos Cardoso Pereira","position":7},{"name":"Isabel Luísa Parreira Mota Quinn","position":8},{"name":"Ana Luísa Reis Natário","position":9},{"name":"Miguel Cristóvão dos Santos","position":10},{"name":"Maria Ofélia Passinhas Janeiro","position":11},{"name":"João Filipe Lourenço Monteiro","position":12},{"name":"Diana Raquel de Carvalho e Barbosa","position":13},{"name":"André Marques Spencer Coelho","position":14},{"name":"Júlio António Machado Santos","position":15},{"name":"Ana Maria da Silva Martins Nunes","position":16},{"name":"Jorge Miguel Luz Marques da Silva","position":17},{"name":"Eunice Januário Gomes","position":18},{"name":"Paulo Jorge Neves Julião","position":19},{"name":"Rita Pedro Teixeira Soares","position":20},{"name":"Rui Manuel Pereira Matias","position":21},{"name":"Ana Filipa Alfaia Abraham-James","position":22},{"name":"Joffre António de Souza Justino","position":23},{"name":"Bárbara Haydée Schilling Tengarrinha","position":24},{"name":"Hugo Manuel Ribeiro Travanca","position":25},{"name":"Maria Teresa Janela Pinto","position":26},{"name":"André Ribeiro Mendes","position":27},{"name":"Sara Soares Marques Proença","position":28},{"name":"Miguel Ângelo da Silva Alves de Andrade","position":29},{"name":"Ana Mafalda Seixas Romão Correia Pernão","position":30},{"name":"Adriano José Alves Filipe de Carvalho Barrias","position":31},{"name":"Maria Inês Machado Amaro de Oliveira","position":32},{"name":"Francisco Pedro Santos Miranda Ferreira","position":33},{"name":"Denise Carolina Franco Mateus","position":34},{"name":"Pedro Diogo Duarte Alves Gonçalves","position":35},{"name":"Maria Teresa Costa da Silva","position":36},{"name":"Martim Ramos Machado de Freitas Pardal","position":37},{"name":"Ana Maria das Neves Diniz Simão","position":38},{"name":"Renato Sérgio Vasques Marques","position":39},{"name":"Paula Alexandra da Cruz Aresta","position":40},{"name":"Paulo Jorge Mendrico Rodrigues Garcia","position":41},{"name":"Maria João Leitão do Valle","position":42},{"name":"José João Marques Querido","position":43},{"name":"Maria Isabel Freire Ribeiro Ferreira","position":44},{"name":"Tomás Ezra Casmarrinha Nunes","position":45},{"name":"Maria do Rosário da Conceição Esteves Pereira","position":46},{"name":"Francisco Brites de Araújo Lucas","position":47},{"name":"Cláudia Alexandra Santos Pinto","position":48}],"secondary":[{"name":"Ricardo Paixão Moreira Sá Fernandes","position":1},{"name":"Isabel Maria Correia de Lima e Almeida Salbany","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..1569cd00 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Foi com essa curiosidade e com a vontade de saber mais em mente que decidi, por volta dos meus 14 anos, seguir Ciências Socioeconómicas no Ensino Secundário. É nesse momento que posso dizer que a minha capacidade de pensamento crítico conhece a sua primavera. Esquerda, Direita, Economia, Ecologia, Sociedade, Liberdade, Direitos Humanos e tantos outros termos e temas deixaram de ser chavões para se perfilarem como alvo de uma reflexão interna profunda.\n\nDei seguimento a este percurso e a esta reflexão ao sair de Portalegre, de onde sou natural, para vir estudar para Lisboa, tendo-me Licenciado em Gestão e tornado Mestre em Economia pelo Iscte – Instituto Universitário de Lisboa. Foi sobretudo com esta experiência académica e com o início da minha vida profissional, conjugada com o histórico familiar de participação política ao nível local, que percebi que queria ser um agente de mudança.\nHoje sou alguém que na sua vida profissional se dedica ao serviço do outro, providenciando aconselhamento de carreira e apoiando a inserção no mercado de trabalho do(a)s estudantes da Iscte Business School.\n\nIdentifico-me com os valores de uma Esquerda que não tem medo de arriscar e fazer diferente. Uma Esquerda que se preocupe em trazer e construir soluções reais para problemas reais de pessoas reais. Uma Esquerda não-dogmática mas intransigente nas suas linhas vermelhas. É por estes valores que tento pautar a minha vida, muitas vezes na própria desconstrução e mudança de crenças pessoais. Faço ilustração, toco guitarra e leio nos meus tempos livres, sobretudo uma boa distopia. Move-me a vontade e a urgência de fazer diferente, de começar a construir hoje o futuro que este planeta, estas gerações que o habitam e as que hão de vir merecem.\n\nAo longo deste caminho mudei a minha forma de pensar sobre muitos assuntos, aprendi muito com muita gente e sobretudo desenvolvi a noção muito urgente de ter de servir a Coisa Pública, de dar de volta à sociedade e torná-la melhor do que a encontrei na melhor das minhas habilidades. Se estou preparado para o fazer? Não. Nunca estamos, pelo menos até o fazermos. 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Formei-me em engenharia do ambiente para poder juntar à minha visão ecologista o conhecimento técnico que ajude a encontrar soluções que nos levem de volta a um trilho sustentável de desenvolvimento. Mais tarde, ciente de que a engenharia não oferece todas as respostas para os enormes desafios que enfrentamos, doutorei-me em filosofia social e política, com uma tese sobre republicanismo, ecologia e pós-produtivismo. Durante este período tive o prazer de ser um dos co-autores do livro “Rendimento Básico Incondicional – Uma defesa da Liberdade”, publicado em 2019 e vencedor do prémio de melhor ensaio da Sociedade Portuguesa de Filosofia. Ainda em dezembro de 2021 publicarei um novo ensaio sobre eco-republicanismo, a sua visão de liberdade e sobre como uma política assente na promoção da autonomia pode contribuir para uma sociedade mais justa num planeta sustentável.\n\nEstou no LIVRE desde a sua fundação, tendo feito parte do Grupo de Contacto de 2014 a 2020, estando atualmente na Assembleia do partido. Tive o privilégio e a honra de dar a cara pelo partido em 2015, pelo círculo da Europa, e em 2019, pelo Porto, círculo pelo qual me recandidato nestas eleições primárias. A campanha de 2019 no Porto foi um momento único onde tive oportunidade de conhecer mulheres e homens que honram a política e a participação cívica, razão pela qual me volto a lançar neste desafio.\nGosto de escrever textos de ficção, tendo publicado duas BDs, uma sobre a vida de Amadeo de Souza-Cardoso e outra sobre RBI. No prelo tenho um livro ilustrado sobre a vida da minha avó e a migração portuguesa para França e uma BD sobre o Tempo.\n\nSou camuseano e continuo a achar que é preciso imaginar Sísifo feliz.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/porto/jorge-pinto","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Eduardo Jorge Costa Pinto","position":1},{"name":"Ana Rita Baptista Ferreira","position":2},{"name":"Diamantino José Videira Matos Raposinho","position":3},{"name":"Filipa Maria Gonçalves Pinto","position":4},{"name":"Francisco Ferreira da Silva Paupério","position":5},{"name":"Ana Sofia Poças Ribeiro","position":6},{"name":"José Manuel André Ramos","position":7},{"name":"Anabela Peixoto Ferreira","position":8},{"name":"Miguel Alexandre Mendes Alves","position":9},{"name":"Irene Maria dos Santos Gomes","position":10},{"name":"Vítor Alexandre da Cunha Marmelo","position":11},{"name":"Inês Viana Pala","position":12},{"name":"Mário Rui Pinheiro Gaspar","position":13},{"name":"Susana Beirão Canelas","position":14},{"name":"Manuel Maria Bastos Rola Brito Guerra","position":15},{"name":"Rita Ribeiro da Silva","position":16},{"name":"Nuno Miguel Martins dos Santos Arada","position":17},{"name":"Inês Margarida do Valle Araújo Saraiva Wemans","position":18},{"name":"Rui Dinis Costa Lima da Silva","position":19},{"name":"Ana Isabel Cardoso Moreira","position":20},{"name":"Samuel da Silva Faria","position":21},{"name":"Ana Sofia Lage Mier Pelaez","position":22},{"name":"Rui Filipe Soares Moreira","position":23},{"name":"Sofia Verónica Oliveira Santos","position":24},{"name":"Miguel Castro Brandão","position":25},{"name":"Ana Luísa Bastos Rola Brito Guerra","position":26},{"name":"Henrique Taveira Couto Guedes Vasconcelos","position":27},{"name":"Mariana Alexandra do Couto Teixeira Santos","position":28},{"name":"Filipe Miguel Martins da Silva","position":29},{"name":"Inês Maria Petiz de Castro Viana","position":30},{"name":"Cláudio Jorge Oliveira Santos","position":31},{"name":"Íris Idália Relvas Martins Ferreira","position":32},{"name":"Márcio Daniel Pereira Barros","position":33},{"name":"Joana Vaz Pereira","position":34},{"name":"Patrick Fonseca Teixeira","position":35},{"name":"Daniela Margarida Bordalo Bento","position":36},{"name":"João Ricardo Corredoura Fanha","position":37},{"name":"Clarisse Moreira de Sousa","position":38},{"name":"Alberto Jorge Cardoso Neves de Castro","position":39},{"name":"Alexandra Katharina Nagenrauft da Silva","position":40}],"secondary":[{"name":"António do Nascimento Bento","position":1},{"name":"Maria Luísa de Sá Pereira Reis","position":2},{"name":"Mónica Alexandra Pereira Reis","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..93fa43ae --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Passei a membro no inicio deste ano, principalmente pela preocupação do crescimento da extrema-direita no meu concelho e no meu distrito, bem como pela dificuldade que vejo na esquerda existente em conseguir pontes que permitam o crescimento sustentável do país.\n\nTrabalho desde 2000 na área das Tecnologias de Informação, sendo a maioria desse trabalho na área das Telecomunicações. Há 5 anos que trabalho para uma empresa de origem holandesa, que se dedica ao suporte tecnológico à transição energética.\n\nComo lazer, faço parte de uma banda filarmónica.\n\nA titulo pessoal os meus interesses centram-se na promoção do software aberto e no combate á desinformação online.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/santarem/sandro-miguel-santos","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Sandro Miguel Santos","position":1},{"name":"Maria Luísa Alvarenga Vieira Dias","position":2},{"name":"Pedro Mendonça","position":3},{"name":"Teresa Brites","position":4},{"name":"Sérgio Nunes","position":5},{"name":"Susana Galamba","position":6},{"name":"Mário Barreira","position":7},{"name":"Ernestina Vieira","position":8},{"name":"Henrique Rezende de Castro","position":9}],"secondary":[{"name":"Mafalda Lucas","position":1},{"name":"Miguel Tasso","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..417c515a --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Em 2014 e 2015 fui um dos membros que ajudou a fundar o Núcleo Territorial do Distrito de Setúbal, território ao qual continuo ligado por laços familiares e afetivos. Entre 2017 e 2021 fui deputado municipal na Assembleia Municipal de Lisboa onde tentei sempre nas minhas intervenções trazer a perspetiva metropolitana e regional para o debate e defender não só os interesses de quem vive em Lisboa mas também de quem aqui trabalha e para aqui se desloca diariamente.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/setubal/paulo-muacho","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Paulo Jorge Velez Muacho","position":1},{"name":"Luciana Beatriz de Almeida da Cruz","position":2},{"name":"Flávio André Gomes Oliveira","position":3},{"name":"Ana Isabel Cerqueiro Militão Caetano Raposo Marques","position":4},{"name":"Vasco Emanuel Teixeira da Silva","position":5},{"name":"Mafalda Pires Gonçalves","position":6},{"name":"Manuel Pedro dos Santos Rodrigues Pereira","position":7},{"name":"Eugénia Maria Fernandes Costa","position":8},{"name":"Nuno Miguel Brás Rolo","position":9},{"name":"Ana Patrícia da Silva Afonso","position":10},{"name":"Luis Filipe Tavares Marcelino Figueiredo","position":11},{"name":"Isabel Maria Duarte Faria","position":12},{"name":"Luís Filipe Alves Gorgulho","position":13},{"name":"Joana Pinto Teixeira","position":14},{"name":"Nuno Jorge Antunes Passinhas","position":15},{"name":"Maria de Fátima Ferreira Serrano","position":16},{"name":"Beatriz Filipe","position":17},{"name":"Joaquim Augusto Miranda da Silva","position":18}],"secondary":[{"name":"Rosa Vieira de Castro","position":1},{"name":"Íris Almeida da Silva","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..d6f45853 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Nascido em Massarelos – Porto, atualmente residente em Arcos de Valdevez no distrito de Viana do Castelo.\nA felicidade é um Direito Humano de senso comum, mas não a alcançamos nem a buscamos todos da mesma forma e, por inerência, ela não é igual para todos nós, deveremos, no entanto, ter todos a oportunidade de a alcançar, é pelo menos esse um dos objetivos a que me proponho na vida pessoal e comum.\n\nSendo a Arte, a Literatura e a Cultura, as minhas áreas de eleição para o exercício da cidadania, decidi em 2015 iniciar esse projeto literário com o objetivo de contribuir para a divulgação da Língua Portuguesa e para a criação de conteúdos literários que visam ser mais valias do património da Língua e do Humanismo, bem como agitadores da consciência política e social. Até à data publiquei diversos livros da minha autoria, nomeadamente: “De Mim Para o Mundo” (2015) com traduções para Inglês e Francês; “Poemas de Adil e um Texto Desalinhado” (2015); “Memoh Morto e 5 poemas de Outubro” (2016); “O Livro dos Poemas de Fruto Proibido do Doutor Armando do Sal e outros textos neoexperimentais” (2016); “As Meias do Poeta Victor Nuno de Menezes e outros fragmentos físico-teóricos” (2017); “Este Aparelho Deve Ser Instalado Por Pessoas Competentes” (2018) e “Contos Oblíquos” (2020). Como tradutor e editor tenho várias obras publicadas – e outras em vias de publicação – de Jack London, Edgar Allan Poe, Voltaire e Karl Marx/Friedrich Engels, Anton Tchékhov, Joseph Conrad e Oscar Wilde.\n\nDado este mote, passo a expor a minha experiência e orientação política.\n\nTendo sempre sentido um forte ímpeto de exercício de cidadania na defesa e luta por uma sociedade equitativa, ecologista, humanista e justa, cedo assumi posturas e posições políticas na minha adolescência (contra a PGA; pela Despenalização do Aborto; pela Igualdade de Oportunidades; pela Escola Pública e gratuita) mesmo não me filiando em partidos políticos até 2006 – ano em que me tornei oficialmente militante do PCP – sempre me mantive e defini como adepto das vias cooperativas, socialistas, comunistas e anarquistas, colocando-me sempre na Esquerda de vanguarda e revolucionária. Em 2019 busquei um novo projeto político, de uma Esquerda rejuvenescida, e por isso integrei o LIVRE tendo sido posteriormente eleito Membro da Assembleia do Partido, integrando o GT Programa no qual procurei participar em especial no primeiro ano do mandato.\n\nAtravés de um mandato autárquico de quatro anos, na Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez, contribuí para o desenvolvimento local, adquiri experiência política e conhecimento sobre os procedimentos democráticos que as instituições requerem para o exercício da cidadania no sistema democrático representativo, e como tal, disponho-me humildemente a continuar a aprender e dar o meu contributo para a comunidade, neste caso Alto-Minhota, e assim apresentando-me candidato nas primárias do LIVRE para almejar a ser um dos cabeças-de-lista ao distrito de Viana do Castelo nas Legislativas de 2022, com intenção de contribuir para o meu país se tal for o desígnio que as votações tracem, e se me julgarem valoroso para o efeito de representar o Alto-Minho e os portugueses na Assembleia da República na qualidade de deputado.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/viana-castelo/filipe-faro-da-costa","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Filipe Machado Faro da Costa","position":1},{"name":"Mónica Cristiana Castro de Sousa Pinto","position":2},{"name":"Pedro Gonçalo Nunes Mendes Caseiro Pereira","position":3},{"name":"Teresa Maria Marques Fernandes Rebelo","position":4},{"name":"José Bernardo Vilhena Júlio Marques Vidal","position":5},{"name":"Maria João Ferreira de Carvalho","position":6}],"secondary":[{"name":"Luís António Pinto da Silva","position":1},{"name":"Miquelina dos Anjos Fernandes Dias","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/vila-real.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/vila-real.json new file mode 100644 index 00000000..f50b822d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/vila-real.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Já vivemos tempo suficiente para conhecermos o essencial da natureza humana e perdermos muitas ilusões.\nEu, no entanto, continuo a viver em função de sonhos e utopias e tenho como máxima uma quadra do poeta popular algarvio, António Aleixo:\nEste mundo só pode ser\nMelhor do que até aqui,\nQuando consigas fazer\nMais pelos outros que por ti.\n\nSou casado e tenho dois filhos. Nasci a 25 de Junho de 1964 numa pequena aldeia do concelho de Chaves. Sexto de família de oito filhos. Graças aos valentes pais que emigraram primeiro para a França e depois para a Alemanha, tive mais sorte que muitos outros jovens da minha região e da minha idade, e pude estudar. Fiz até ao 12º na minha cidade e, a seguir ao cumprimento do serviço militar obrigatório, entrei no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa e aí conclui a licenciatura em Gestão e Administração Pública, com especialização em Administração Municipal e Autárquica. Nesta área, além do estudo e trabalho de fim de curso, fiz também um estágio nos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Loures. Entretanto fui jornalista na área de economia e trabalhei para multinacionais tendo desenvolvido projectos de norte a sul do país. Mas onde me senti sempre melhor foi em pequenas e médias empresas onde as pessoas são mais que números mecanográficos e o trabalho de equipa tem verdadeiro sentido. Trabalhei em duas durante vários anos, e depois criei a minha própria micro-empresa. Desde há mais de 20 anos que faço gestão de pequenos centros comerciais na região da grande Lisboa. O que caracteriza este trabalho é que tenho que gerir e proteger o que é comum, respeitando o que é privado. Sempre numa perspectiva de continuidade no tempo, aprendendo com o passado, precavendo o futuro. No fundo, é também essa uma das funções de um político, impedir que os interesses privados se sobreponham aos interesses comuns, respeitando ambos.\n\nO que mais me agrada no facto de ser “patrão” de mim próprio é a liberdade que tenho para usar o meu tempo. E essa liberdade também a dou às pessoas que de uma ou outra forma trabalham comigo. O que é preciso é que as responsabilidades de cada um estejam bem definidas, e que cada um as assuma. Depois, a gestão do tempo, cada um é livre de a fazer à sua maneira. A liberdade é do que de mais valioso um ser humano pode ter e o sistema capitalista e os seus lacaios tudo fazem para privarem os seres humanos da sua liberdade.\n\nRecentemente “conheci” Clarisse Lispector, que é considerada uma das mais representativas escritoras do Brasil do sec XX.\nEla tem uma passagem no seu livro “Um Sopro de Vida” que não posso deixar de partilhar convosco:\n– Ela é tão livre que um dia será presa.\n– Presa por quê?\n– Por excesso de liberdade.\n– Mas essa liberdade é inocente?\n– É. Até mesmo ingénua.\n– Então porquê a prisão?\n– Porque a liberdade ofende.\n\nA liberdade que prezo é respeitadora. No mais concreto sentido da popular expressão; “a liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro”. Por isso sempre tive interesse na intervenção política, e em poder contribuir para que todos, e não só alguns, tenham liberdade. Por isso, nas legislativas de 2019 fui candidato do LIVRE pelo Distrito de Vila Real e nas últimas autárquicas fui candidato do LIVRE à Assembleia de freguesia de Algueirão Mem Martins. Por isso me apresento de novo para representar o LIVRE neste desafio das legislativas de 30 de Janeiro de 2022.\n\nContem comigo.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/vila-real/joao-luis-silva","parliamentLink":""},"main":[{"name":"João Luís Nogueira da Silva","position":1},{"name":"Maria Emília Pereira Simões de Abreu","position":2},{"name":"Luís Manuel Teixeira Gomes Rebelo","position":3},{"name":"Magda Sofia Serrasqueiro Barata Lourenço","position":4},{"name":"Miguel João Paiva Bento","position":5}],"secondary":[{"name":"Graça Maria Jacinto Mendonça Nazaré","position":1},{"name":"Ildeberto Calmeiro da Silva Gama","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..b567b538 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Foi também nesta universidade que me doutorei na área de Física.\nVivo hoje em Lisboa, onde continuo a trabalhar na academia, embora agora mais virado para as ciências sociais, mais especificamente Ciências Sociais Computacionais.\nIdeologicamente posiciono-me na área da esquerda, em particular num tipo de esquerda libertária, que se centra no indivíduo e na sua capacitação intelectual e material, como caminho para potenciar as condições necessárias à liberdade de todos nós. Economicamente também me revejo em modelos pós-produtivistas (ou de decrescimento), em contraste com modelos económicos de pleno emprego do século XX que são hoje insustentáveis do ponto de vista ambiental e humano.\n\nSou membro do LIVRE desde a sua fundação no qual fiz parte de vários órgãos.","biographySource":"https://partidolivre.pt/primarias-legislativas-2022/viseu/miguel-won","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Miguel Daiyen Carvalho Won","position":1},{"name":"Inês Won Sampaio","position":2},{"name":"Luís Henrique Pereira Braz Marques","position":3},{"name":"Ana Marta Santos Salvado","position":4},{"name":"Carlos Aldo Santos Oliveira","position":5},{"name":"Maria Luísa Natário","position":6},{"name":"Rui Manuel Moreira Vidal Simões","position":7},{"name":"Maria João Dias Carrilho","position":8}],"secondary":[{"name":"André João Maurício Leitão do Valle Wemans","position":1},{"name":"Susana Cristina Marques","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..413acd5d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/l/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"LIVRE","acronym":"L","logoFileName":"livre-logo.png","description":"O Livre (L) é um partido político português. \nOs seus princípios fundadores são liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.\nO seu símbolo é a papoila. 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Uma sociedade justa num planeta saudável

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Este é o compromisso político do LIVRE para a próxima legislatura, com a defesa da justiça social e ambiental, com a igualdade e os direitos humanos, com a liberdade e com o futuro. A mudança de que precisamos para transformar Portugal, a Europa e o mundo começa com a mobilização em torno de um novo modelo de desenvolvimento para Portugal, assente na qualificação abrangente e avançada da população, em políticas que garantem justiça intergeracional, sustentabilidade ambiental e igualdade social. Este projeto de futuro tem uma visão ecologista, cosmopolita, libertária e universalista que antecipa os desafios do século XXI.

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A alternativa é LIVRE — não receamos compromissos políticos, e na Assembleia da República procuraremos, sempre, acordos amplos para concretizar as mudanças necessárias para um país mais justo e sustentável, e as políticas transformadoras de que necessitamos urgentemente.

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As eleições legislativas de 2022 acontecem num momento extremamente delicado para o país e num contexto exigente em que urge responder às devastadoras consequências da pandemia. Importa proteger os mais afetados pela crise económica, agravada pela crise emergente de energia e matérias-primas, acudir a um Serviço Nacional de Saúde em pré-rutura, enfrentar a crise ecológica e traçar uma estratégia de desenvolvimento inclusivo e sustentável no médio e longo prazos para Portugal. Esta exigência tem de ter uma resposta progressista à altura.

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A partir de 30 de janeiro a política progressista na Assembleia da República será LIVRE: com uma cultura de diálogo e de compromisso político em defesa do bem público e comum, que permitirá à esquerda lutar por conquistas concretas e palpáveis e ambicionar uma visão de futuro que nos dê esperança no mundo que construímos para as novas gerações.

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O LIVRE luta por uma mobilização ambiciosa, empática e humanista dos cidadãos para a transformação do nosso futuro colectivo. Queremos trabalhar a partir da Assembleia da República porque acreditamos que não há igualdade sem ecologia e liberdade sem democracia. Nestas legislativas a alternativa é LIVRE, o partido português da Esquerda Verde.

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Só conseguimos combater a crise ecológica combatendo também a desigualdade social e alterando o modo como vivemos e como a sociedade está organizada.

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O crescimento económico de um país não assegura progresso ou desenvolvimento sustentável se não tiver em conta o bem-estar, a realização, a saúde e a felicidade da geração atual e das gerações futuras nem o uso sustentável dos recursos do planeta, a saúde dos ecossistemas e da biodiversidade, os ciclos naturais e o clima. Atualmente, o desempenho de um país é frequentemente apreciado com base apenas no que produz, através do seu Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponde a uma visão redutora do desenvolvimento. Num planeta de recursos finitos, é necessário transitar para uma sociedade justa, que respeite os limites do planeta e que invista na realização pessoal, na qualidade de vida e no bem-estar de todos, de forma igual.

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Defendemos por isso a transição para um novo paradigma de desenvolvimento ecológico e solidário, baseado numa economia circular e na construção de comunidade local e global, no qual os setores da economia que utilizam recursos que são de todos internalizem esse valor nos custos de produção.

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Acreditamos que a defesa e preservação dos ecossistemas, a valorização dos recursos endógenos e o investimento numa sociedade mais justa, equilibrada e saudável contribui para a riqueza intrínseca do país, para uma economia sustentável no verdadeiro sentido da palavra e para a criação de modos de viver e sustento pessoal e familiar em diversos setores. É preciso libertarmo-nos da noção de “crescimento a todo o custo” e decrescer no sentido de uma vida mais ampla e rica em tempo e comunidade.

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Recusamos a mercantilização das pessoas, do trabalho e da natureza. Embora a ação governativa ou estatal seja crucial na criação de uma economia mista, com três setores (privado, público e associativo/cooperativo), o nosso socialismo não é um estatismo. No entanto, há setores que devem ser públicos e geridos pelo Estado. O setor associativo e cooperativo deve ser fortemente incentivado, sobretudo se garantir um desenvolvimento sustentável e ecológico. O sector privado deve ser igualmente incentivado, sobretudo, as empresas que estimulem a transição para uma nova economia do conhecimento e de base social.

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Nesta época de urgência, defendemos um Novo Pacto Verde (Green New Deal), que contemple um forte investimento público a nível nacional e, sobretudo, europeu para uma rápida transição ecológica que assegure simultaneamente o aumento do bem-estar. Para isso, é necessário ir buscar o dinheiro onde ele está (paraísos fiscais, fuga ao fisco, juros pagos ao Eurosistema, reestruturação da dívida) e colocar o sistema financeiro ao serviço das pessoas, assegurando uma verdadeira redistribuição.

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Por isso defendemos:

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  1. Promover um Novo Pacto verde — um Green New Deal — para Portugal e para a Europa, um plano de investimento ecologicamente responsável a médio-longo prazo (por meio do novo quadro comunitário de apoio (Portugal 2030), do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), da Política Agrícola Comum (PAC) e no programa de Assistência de Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT), que considere as infraestruturas necessárias para as próximas décadas e a aposta nos setores-chave para fazer face à emergência climática e ecológica, assegurando a solidez da qualificação e da formação da população e a criação de empregos verdes e estáveis, e assegurando a coesão territorial pela redução da fratura entre centro e periferias. Para este efeito deve ter seguimento a Unidade de Missão já aprovada na Assembleia da República, e que terá a missão de iniciar o trabalho de identificar os investimentos públicos a concretizar.

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  2. \n
  3. Aumentar as fontes de receitas do Estado e fomentar a redistribuição, através da recuperação dos juros pagos ao Eurosistema, do combate à evasão fiscal — nomeadamente para off-shores, da renegociação da dívida pública, da eliminação das rendas indevidas no setor energético, do reforço fiscal sobre património que não a habitação permanente e sobre as grandes fortunas, da introdução do imposto sucessório para grandes heranças, da taxação sobre as transações financeiras, da taxação das emissões de carbono e da produção de resíduos, da regulação e taxação de criptomoedas, precavendo as alterações de receita no futuro, nomeadamente a diminuição da receita do imposto sobre os combustíveis fósseis causada pela transição para outras formas de energia e a diminuição da receita fiscal proveniente dos impostos sobre o trabalho com a evolução da automação.

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  4. \n
  5. Assegurar a justa taxação das grandes empresas tecnológicas e digitais que, graças a práticas de “engenharia fiscal”, evitam pagar impostos nos países onde geram os seus lucros. Na prática, empresas como a Apple pagam menos de 1% de imposto sobre os seus lucros na UE, o que representa a perda de muitos milhões de euros aos países europeus.

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  6. \n
  7. Combater os paraísos fiscais, defendendo a proibição, no âmbito da União Europeia, das transferências de capitais entre o setor bancário e os paraísos fiscais que não divulguem de forma transparente os seus beneficiários e, a prazo, eliminar os paraísos fiscais na União Europeia, incluindo o off-shore da Madeira.

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  8. \n
  9. Assegurar o Estatuto para os Bens Públicos, a nível nacional e europeu, identificando e categorizando todos os bens de que depende a população em geral e o interesse comum da sociedade — como são exemplo a água potável, as grandes infraestruturas e as grandes empresas de transporte que são a base do sistema de mobilidade, os CTT, a REN ou a Caixa Geral de Depósitos — e fixando os princípios de uma gestão dos bens públicos, com imposição legal de limites explícitos à sua mercantilização e/ou à sua privatização. De acordo com estes limites, os setores-chave identificados devem ser preservados ou revertidos para o Estado, suspendendo as privatizações, as concessões e as parcerias público-privadas que os ultrapassem, colocando-os ao serviço da comunidade e do desenvolvimento económico, ecológico e solidário.

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  11. Separar a banca comercial da banca de investimento, para que o risco da atividade especulativa não recaia sobre o Estado nem sobre os depositantes.

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  13. Promover a banca ética e solidária, alterando o quadro legislativo para a diferenciar da categoria das “sociedades financeiras de microcrédito” e reduzindo os requisitos de capital necessários.

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  14. \n
  15. Fomentar a economia local, solidária e colaborativa, apoiando a criação de cooperativas e de empresas autogeridas pelos trabalhadores que garantam o desenvolvimento ecológico e sustentável; estimulando a criação de moedas locais e complementares ao euro, que permitam trocas locais entre as empresas e os cidadãos, sem valor nos circuitos financeiros e sem encorajamento à acumulação nem à especulação; revertendo a lógica das compras públicas centralizadas (que só favorecem os grandes grupos económicos e reduzem a redistribuição de riqueza), substituindo-a por compras do Estado nos mercado locais onde os serviços se encontram instalados, para promover o comércio local e, indiretamente, o emprego nas zonas de baixa densidade populacional; investindo em start-ups e empresas com objetivos ecológicos e com impacto significativo.

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  16. \n
  17. Apoiar o desenvolvimento económico de base social, criando na legislação portuguesa o conceito e reconhecimento de empresa social como aquela que tem como objetivo responder a um problema social e/ou ambiental, com reinvestimento de mais de 50% do lucro na própria empresa.

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  18. \n
  19. Diversificar os indicadores de desenvolvimento nacional, passando a incluir indicadores de desenvolvimento sustentável, como o PIB Verde ou a Poupança Genuína, dando prioridade aos aspetos mais diretamente ligados ao ambiente, qualidade de vida, felicidade, saúde e bem-estar e reforçando o seu papel na informação do sistema estatístico nacional e na monitorização das políticas e da ação governativa.

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  20. \n
  21. Trazer o combate às alterações climáticas e a salvaguarda da biodiversidade para todas as negociações orçamentais, setor a setor, incluindo a mitigação dos impactos sociais e económicos das medidas de descarbonização e de transição.

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  22. \n
  23. Realizar anualmente um debate parlamentar de alto nível sobre o Estado do Ambiente em Portugal.

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  25. Focar os órgãos de governação na transição do modelo de desenvolvimento a longo prazo, criando um Gabinete para a Transição, com o propósito de estudar e promover as estratégias para a transição de modelo de desenvolvimento e que dê suporte a uma estrutura governamental (como um Ministério ou Secretaria de Estado do Futuro), que garanta a fuga à lógica dos ciclos eleitorais e de curto prazo e a solidariedade entre gerações; institucionalizando sessões plenárias regulares na Assembleia da República e Assembleias Municipais para debate e pareceres sobre o Estado do Desenvolvimento do País e sobre ação governativa no domínio das políticas de desenvolvimento; reforçando os meios humanos e técnicos de apoio à avaliação de políticas de desenvolvimento.

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  26. \n
  27. Apoiar o desenvolvimento social e económico do país através do Banco Português do Fomento. Esta instituição deverá ser um verdadeiro banco de desenvolvimento com presença descentralizada a nível territorial. A articulação com a Caixa Geral de Depósitos deve ser orientada para o financiamento das Pequenas e Médias Empresas em condições mais favoráveis que as oferecidas pela banca comercial.

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  28. \n
  29. Elaborar um Plano Estratégico para a Economia com definição de setores prioritários para a economia portuguesa no longo prazo, no contexto europeu e global, em que se enquadre e indique os vários setores prioritários, desde o público ao privado, e qual o sentido que queremos para a economia do país. Só com uma estratégia clara, podemos esperar dos agentes económicos a preparação e trabalho coletivo que leve a uma robusta transição económica que o país urgentemente necessita. Simultaneamente, é necessária a definição e implementação de um plano de projetos públicos com base no Plano Estratégico para a Economia, orientado para uma lógica de melhorar os serviços públicos e as estruturas produtivas do país, ao mesmo tempo que se fomenta a procura interna de soluções inovadoras e competitivas, que resultem no desenvolvimento de know-how do tecido empresarial português.

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  30. \n
  31. Garantir que os benefícios fiscais são justos e têm impacto social, através de uma revisão do sistema de benefícios fiscais. Esta revisão deverá proceder à eliminação de benefícios (ou reduções de taxas), para organizações que, nomeadamente, tenham finalidades de especulação imobiliária, ou cuja atividade leve à transferência de rendimentos para jurisdições com regimes fiscais mais favoráveis à erosão da matéria coletável.

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  32. \n
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O LIVRE pretende combater as diferentes dimensões de desigualdade, de injustiça e de discriminação presentes na sociedade portuguesa, que são causas de assimetrias profundas, que têm afetado negativamente a vida das pessoas, limitado a participação política e social e a própria democracia.

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Temos como objetivo a salvaguarda e o reforço de direitos sociais e da cidadania, cabendo ao Estado fomentar e legislar para o seu cumprimento. A falha destes direitos e, em muitos casos, a falha da proteção do Estado têm originado a perpetuação de injustiças intoleráveis, tais como a violência doméstica, o racismo, a pobreza estrutural, a exclusão e a segregação sociais de uma larga franja da população.

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Acreditamos também numa perspetiva interseccional no combate às desigualdades, que consiste em combater as violências e problemas sociais que enfrentamos nas suas diferentes dimensões. O combate às desigualdades deve ter em conta questões como o género, a classe, a deficiência e as questões étnico-raciais, que tendem a tornar-se agravantes das violências e assimetrias em causa. A justiça social consiste no reconhecimento de que os problemas sociais são fruto de uma estrutura social e de um modo de funcionamento que têm privilegiado poucos e excluído a maioria do usufruto destes privilégios, fazendo com que a pobreza que afeta as famílias seja até agora, por exemplo, um ciclo difícil de interromper. A justiça social consiste também na implementação de políticas públicas e na adoção de medidas que atenuem até à sua eliminação as desigualdades sociais, políticas, económicas e da representatividade no tecido social e no quadro das instituições nacionais.

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Por isso defendemos:

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  1. Combater a pobreza, redistribuir a riqueza e promover a autonomia económica, rejeitando o paradigma de crescimento económico vigente em favor de um paradigma de Desenvolvimento Ecológico e Solidário; implementando um programa nacional de combate à pobreza focado nas crianças e jovens; garantindo os provimentos básicos de água, gás e eletricidade através do abastecimento gratuito de quantitativos mínimos; libertando orçamento para pôr em marcha a Estratégia Nacional para as pessoas em situação de sem-abrigo, incluindo as medidas de housing-first, de forma a cumprir com os objetivos da Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo, que visa o fim da situação de sem-abrigo através de 5 objectivos chave até 2030 reforçando o apoio integrado ao nível da habitação, do emprego e da formação profissional; garantindo apoio estatal através de medidas de proteção financeira e social a famílias em situação de necessidade com crianças menores de forma direta, subsidiando o acesso à habitação, por exemplo.

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  2. \n
  3. Combater a segregação nas suas múltiplas dimensões, promovendo a atribuição de habitação pública de forma mais transversal e inclusiva; criando mecanismos mais eficazes de investigação de denúncias de discriminação no acesso a arrendamento; adotando medidas que contrariem a segregação nas escolas públicas com base no rendimento, grupo étnico-racial ou outros eixos de exclusão e discriminação ; implementando o Programa Cidade Sem Periferias para garantir condições de habitação, transportes, espaço público, serviços e escolas para todos.

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  4. \n
  5. Promover a igualdade de género em todas as suas interseções, garantindo que os Quadros de Avaliação e Responsabilidade das instituições públicas tenham, entre os seus objectivos, a plena igualdade de género; promovendo a publicação de indicadores discriminados por género; implementando a perspectiva de género na elaboração de todos os programas orçamentais e garantindo a sua monitorização anual e tornando obrigatória a avaliação de impacto de género, e a sua consequente publicação, na definição de políticas públicas — medidas que devem ser monitorizadas pela Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade e apoiadas pela CIG — Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género; dando maior suporte às organizações de mulheres que atuam no domínio da igualdade de género; estabelecendo um Padrão de Igualdade Salarial, obrigando à remuneração baseada nas qualificações; reforçando a representação dos géneros na administração das empresas e instituições públicas, estabelecendo a paridade como regra nos órgãos diretivos; promovendo a análise da paridade de género na comunicação social pela Entidade Reguladora da Comunicação Social; reforçando o papel dos homens na parentalidade, nomeadamente através do aumento das durações das licenças obrigatórias e facultativas de paternidade; promovendo campanhas de sensibilização para a eliminação dos estereótipos de género e dos papéis sociais atribuídos a cada sexo; promovendo a normalização da menstruação junto do público em geral e garantindo que todos e todas que necessitem têm acesso a produtos de higiene íntima (nomeadamente através de dispensadores gratuitos de tampões, pensos e copos menstruais nos centros de saúde, escolas e instituições de ensino superior).

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  6. \n
  7. Combater a violência de género, a violência doméstica e no namoro, reforçando conteúdos educativos sobre a igualdade de género, direitos sexuais e reprodutivos no currículo escolar; reforçando o apoio às organizações não governamentais que trabalham na prevenção da violência e/ou apoio a vítimas contra as mulheres, de violência doméstica, sexual, tráfico humano ou prostituição; tornando obrigatória a formação das forças de segurança, profissionais de saúde, das escolas, da segurança social e outros para prevenção, identificação e atuação em situações de perigo; reforçando as campanhas de sensibilização contra a violência no namoro, violência doméstica, mutilação genital feminina e assédio moral e sexual; alargamento do prazo de denúncia para vítimas de crimes sexuais de seis meses para dois anos; implementando uma rede de serviços de apoio a vítimas e sobreviventes de violência que siga os padrões internacionais (Conselho da Europa, Nações Unidas) no que respeita à disponibilidade, modelos de intervenção e qualidade dos serviços; isentando de taxas jurídicas as pessoas com estatuto de vítima e prestando-lhes apoio e formação sobre as medidas de proteção a que podem recorrer; estabelecendo em meio hospitalar normas-padrão para assistência a vítimas de violência física e sexual; investindo na investigação e combate ao crime organizado que alimenta a prostituição, proxenetismo e tráfico humano; continuando a expansão da rede de casas-abrigo e de acolhimento de emergência e melhoria dos serviços especializados de apoio às vítimas acolhidas; tornando obrigatória a formação para juízes, procuradores e advogados sobre as atualizações das convenções internacionais dos direitos das mulheres; promovendo a coordenação dos tribunais de família e criminal para proteção rápida das vítimas e recurso imediato a ordens de proteção para vítimas e sua família próxima; implementando medidas de reeducação de agressores; tornando obrigatória, nos serviços e estruturas do Estado, a adoção de boas práticas de prevenção e combate ao assédio no local de trabalho alinhadas com as recomendações da CITE — Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego — e criando incentivos à adoção de orientações semelhantes nas empresas privadas.

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  8. \n
  9. Assegurar a proteção social e laboral e garantir o respeito pela dignidade das pessoas que se prostituem, através de soluções sempre construídas em conjunto com as mulheres e os homens envolvidos nesta atividade; criando as condições para que as pessoas que se prostituem possam ver protegidos os seus direitos, a sua saúde preservada e ter acesso a medidas de segurança; policiando o tráfico e a exploração e não a prática da prostituição; concebendo, financiando e alocando recursos a planos de saída da prostituição não discriminatórios a quem o deseje, envolvendo não só a administração central, mas também as autarquias locais, organizações não governamentais e associações de pessoas na prostituição; prevenindo a entrada de pessoas desprotegidas na prostituição.

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  10. \n
  11. Combater a discriminação por orientação sexual, identidade e expressão de género e caraterísticas sexuais, devendo o Governo Português promover iniciativas nesse sentido, quer local, regionalmente ou em interlocução com a UE; incluindo, numa eventual Revisão Constitucional, as questões da orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais no artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa; aprovando uma Lei antidiscriminação compreensiva que inclua orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais; reconhecendo a importância da inclusão das questões LGBTQI+ de forma transversal nas políticas públicas e em legislação avulsa bem como o reforço da formação dos funcionários públicos nas áreas dos Direitos Humanos e questões LGBTQI+, incluindo forças de segurança, profissionais de saúde, das escolas, da segurança social e serviços de atendimento ao público; alargando a gravidez de substituição a todas as pessoas; prevendo o reconhecimento de pessoas intersexo na lei e nas várias esferas de serviços públicos (desde a saúde à educação); reformular o registo civil de forma a não estar dependente de uma consideração binária sobre o género, com vista à inclusão de possibilidades de registo que saem fora de masculino/feminino (por exemplo: não-binária, género fluído); ilegalizar as chamadas “terapias de conversão” dirigidas a pessoas LGBTQI+, práticas essas equivalentes a tortura, sejam estas de teor religioso, psicoterapêutico ou outro; requerer o reconhecimento mútuo e automático de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo celebradas noutro Estado Membro da UE, de forma a garantir a proteção adequada de casais que não concluíram um casamento e se instalem em Portugal; reforçar o combate a todas as formas de bullying e exclusão social contra crianças LGBTIQ+ em contextos educacionais através de, por exemplo, formação adequada de pessoal do corpo docente e não-docente para diversidade, inclusão e direitos humanos, campanhas multimeios de sensibilização e informação, incluindo para associações de pais e mães, e facilitação de suporte psicológico e de saúde mental quando necessário.

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  12. \n
  13. Combater o racismo estrutural e a xenofobia, criminalizando comportamentos e práticas racistas, através das alterações necessárias à Lei n.º 93/2017 e ao Código Penal, que proíbe as discriminações com base em raça, cor, nacionalidade ou origem étnica, punindo-as, atualmente, apenas como contraordenação, que pouco ou nada inibe quem as pratica; promovendo campanhas nacionais antirracistas; revendo os currículos escolares para que não reproduzam uma versão acrítica da História de Portugal, baseada numa mitologia colonial que não reconhece as violências perpetradas sobre outros povos e culturas, e estimulando o pensamento crítico sobre o passado colonial português e europeu; instituindo formação obrigatória antirracista aos funcionários das instituições públicas, incluindo forças de segurança, serviços públicos e de saúde, aproveitando o conhecimento científico da psicologia e das ciências sociais.

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  14. \n
  15. Conhecer a população e atuar sobre as suas necessidades, nomeadamente, através da promoção de investigação científica que recolha dados sobre as suas identidades étnicas e raciais, que permitam a adequação das políticas públicas e a adoção de medidas específicas de correção de desigualdades e de combate à discriminação, segregação e invisibilização de segmentos da população.

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  16. \n
  17. Combater a discriminação etária, redigindo uma Carta Nacional dos Direitos do Cidadão Sénior; reforçando as medidas de combate à pobreza e exclusão social da população idosa; implementando campanhas de sensibilização sobre a violência contra idosos, incluindo sobre burlas, e divulgando as formas de denúncia; criando residências assistidas e lares públicos e investindo na disponibilidade e acessibilidade dos cuidados domiciliários; fomentando o acompanhamento da população idosa por redes de proximidade; promovendo os espaços intergeracionais.

    \n
  18. \n
  19. Proteger e promover os direitos das pessoas com deficiência, revendo a Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência; cumprindo os sistemas de quotas para a contratação de pessoas com deficiência no setor público e privado; aumentando o montante da Prestação Social para a Inclusão; ampliando o teto de deduções à coleta e do reembolso de despesas relacionadas com a deficiência; assegurando a continuidade das medidas de apoio à vida independente, expandindo a rede nacional de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI) e alargando este apoio a menores de 16 anos; reduzindo a burocracia envolvida nos apoios à contratação das pessoas com deficiência, facilitando o acesso das empresas a estas medidas; reforçando os meios humanos e materiais de apoio à inclusão escolar de crianças e jovens com deficiência, incluindo para alunos que necessitem de adaptações significativas; facilitar a transição pós-escolar de jovens com deficiência, identificando técnicos de transição que façam a ponte entre a escola e potenciais locais de trabalho, ocupação e lazer que possam fazer parte de um projeto de vida após a escolaridade obrigatória e disponibilizando dados sobre o sucesso escolar e percurso pós-escolar das pessoas com deficiência; promovendo uma avaliação sistemática das residências universitárias em Portugal, que garanta que alunos com deficiência têm residências adaptadas.

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  20. \n
  21. Lançar um plano nacional de investimento na promoção das acessibilidades, que inclua a fiscalização obrigatória e diagnóstico de barreiras à mobilidade e de acesso à informação e comunicação nos serviços públicos, financiamento de intervenções com vista à melhoria das acessibilidades (ex. barreiras arquitetónicas, sinalética, acessibilidade de websites, materiais em formatos acessíveis incluindo Braille e Leitura Fácil, contratação de intérpretes de língua gestual portuguesa) e testes piloto em algumas localidades de medidas de promoção das acessibilidades, com vista à sua posterior generalização (ex. ensino de língua gestual a todos os alunos; generalização da utilização de guias sonoras, sistemas de identificação de cor e outra sinalética apropriada).

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  22. \n
  23. Acompanhar a aplicação do Estatuto do Cuidador Informal, assegurando que se desenvolva de forma desburocratizada e simplificada, através definição justa da percentagem do indexante dos apoios sociais (IAS) relativamente ao rendimento relevante do agregado familiar do cuidador informal principal,, ao mesmo tempo que se reforça a capacidade das respostas formais de apoio, como a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e outras estruturas de apoio, sobretudo através das respostas de apoio domiciliário e de internamento temporário, aliviando o peso colocado sobre os cuidadores informais e assegurando que o Estado não se demite das suas responsabilidades no apoio às pessoas com deficiência e às suas famílias.

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  24. \n
  25. Fomentar a participação política e representatividade de grupos habitualmente excluídos ou marginalizados nos processos de decisão política, através de campanhas de sensibilização e de medidas de incentivo à sua participação, enquanto candidatos ou eleitores em eleições e no acompanhamento das políticas que os afetam ao nível local, nacional e europeu; garantindo a auscultação obrigatória de representantes de grupos tradicionalmente excluídos (incluindo, mas não se restringindo a coletivos antirracistas, feministas, LGBTQI+, de jovens e de pessoas com deficiência) nos processos decisórios que os afetam (discussão de projetos ou propostas de lei; acompanhamento e avaliação das políticas); apoiando iniciativas cidadãs que partam de coletivos ou de indivíduos pertencentes a grupos tradicionalmente excluídos dos processos de decisão política; criação de mecanismos de financiamento para que estas organizações desenvolvam respostas específicas no terreno, orientadas para objetivos de igualdade, inclusão e educação.

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  26. \n
  27. Limitar drasticamente a publicidade aos jogos de azar, tanto no espaço público como na internet e televisão.

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  28. \n
  29. Alterar a lei da nacionalidade de modo a que qualquer pessoa que nasça ou tenha nascido em território português tenha a nacionalidade portuguesa de forma imediata e definitiva.

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  30. \n
  31. Acabar com a venda de cidadania, pondo fim ao programa dos Vistos Gold e Green.

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  32. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":3,"title":"Igualdade, Justiça e Liberdade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A luta pela proteção laboral e condições de vida dignas permitiram conquistas fundamentais no século XX, como a regulação do horário de trabalho e salário mínimo, reconhecimento do direito ao descanso semanal e gozo de período de férias, proteção financeira em caso de desemprego, maternidade, doença, invalidez, reforma ou velhice ou a garantia de acesso a um patamar mínimo de segurança económica por via do rendimento social de inserção. No entanto, estas conquistas continuam a não ser acessíveis a todos os cidadãos. A persistência de vínculos laborais precários, como os recibos verdes, bolsas de investigação e contratos temporários, a realidade largamente ignorada das situações de trabalho sem vínculo, com destaque para o trabalho doméstico e sazonal, ou o recurso abusivo a estágios profissionais e outras medidas de apoio à empregabilidade para colmatar necessidades de trabalho efetivas e continuadas, constituem claras violações destes direitos. Acresce que estas formas de trabalho precário afetam particularmente imigrantes, minorias étnico-raciais, mulheres, pessoas com deficiência, trabalhadores com menos qualificações e jovens. A estas juntam-se outras barreiras, como as dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, oportunidades desiguais de progressão profissional, desigualdades de remuneração por trabalho equivalente ou, ainda, a realidade de quem escolhe ou se vê forçado a abandonar o mercado de trabalho formal para prestar cuidados a familiares, que se constituem como fatores de risco acrescido de pobreza ou exclusão social.

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Por outro lado, urge preparar, desde já, a resposta aos desafios do século XXI, com uma transição para um novo paradigma de trabalho, rendimento e proteção social, que permita responder a transformações em curso como o impacto da tecnologia e automação no mercado laboral, a necessidade de diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social assegurando a sua sustentabilidade ou, não menos importante, a luta por uma vida digna que não gire em torno do trabalho, permitindo uma efetiva conciliação trabalho-família e o acesso a tempos de lazer, descanso e que permitam investir em atividades de reforço de competências pessoais e profissionais, sem as quais não é possível construir uma sociedade mais rica, qualificada e ajustada aos desafios do século XXI.

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Queremos, pois, superar o emprego como aspeto central das nossas vidas em detrimento do tempo livre e de outras formas de trabalho como o voluntário, familiar e comunitário.

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Por tudo isto, o LIVRE defende um pacto nacional para o trabalho, rendimento e proteção social que permita corrigir desigualdades no presente e construir as bases para uma sociedade de futuro que possibilite o acesso a uma proteção laboral e de rendimento que não deixe ninguém para trás, ao mesmo tempo que aposta no acesso a bens cada vez mais escassos e valiosos, como o tempo, a segurança e a estabilidade.

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Por isso defendemos:

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  1. Aumentar os rendimentos e a distribuição, tirando Portugal da armadilha dos salários baixos, através do aumento do salário mínimo nacional para € 1000 até ao final da legislatura e da concertação de uma estratégia nacional para a valorização salarial, a vários níveis da escala de rendimentos, com particular ênfase nos salários médios e para os rendimentos do trabalho qualificado; através da instituição de um rácio máximo de desigualdade salarial em cada empresa, organização ou ramo de atividade; através da indexação dos salários à inflação; através do limite dos bónus e prémios atribuídos a acionistas, promovendo a sua distribuição a todos os trabalhadores; através do restabelecimento do acesso ao Rendimento Social de Inserção e do aumento do seu valor.

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  3. Combater a precariedade e o abuso pelos empregadores, reforçando a capacidade da Autoridade para as Condições do Trabalho de fiscalizar as condições de trabalho nos setores público e privado, com a finalidade de erradicar os estágios não remunerados ou pagos abaixo do salário mínimo; eliminando os falsos contratos de trabalho no estado com o nome de Contratos de Inserção do IEFP; limitar a subcontratação no Estado apenas a situações justificadas e que garantam que os trabalhadores subcontratados gozam de condições contratuais comparáveis à Administração Pública; erradicando os falsos recibos verdes, os falsos estágios e o falso trabalho independente; regulando o recurso ao trabalho temporário; restringindo os contratos a prazo a funções comprovadamente temporárias; punindo o assédio moral em contexto de trabalho. Combater, adicionalmente, o recurso abusivo ao estatuto de bolseiro.

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  5. Reforçar o poder dos trabalhadores, reativando a negociação coletiva e alargando o leque de matérias a negociar; revendo a legislação relativa à caducidade dos contratos coletivos; garantindo uma efetiva representatividade dos trabalhadores nos processos de decisão por alteração do regime das Sociedades Comerciais, de forma a que todas as empresas maiores que uma Pequena ou Média Empresa (PME) tenham obrigatoriamente representantes dos trabalhadores nos seus órgãos sociais executivos; fomentando empresas partilhadas e cooperativas.

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  7. Proteger o trabalho independente, estabelecendo uma Retribuição Horária Mínima Garantida de 10 euros (a preços de 2021); criando um novo estatuto de proteção do trabalho independente pela Segurança Social; ajustando a tabela de retenção para trabalhadores independentes; reforçando a capacidade de negociação coletiva dos trabalhadores independentes que prestem serviços ao mesmo fornecedor.

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  9. Apoiar o microempreendedorismo, criando hubs criativos que possam dotar o microempreendedor de espaço de trabalho a baixo custo, partilha de recursos, como eletricidade e aquecimento, e/ou serviços de prototipagem (como por exemplo impressão 3D); criando um regime de microempreendedorismo de contabilidade e fiscal mais leve, que permite ao microempreendedor aliviar custos financeiros.

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  11. Reforçar os apoios sociais, através do aumento do Indexante de Apoios Sociais (IAS) com aumentos anuais sucessivos e graduais, que permitam garantir estabilidade na atribuição de diversos apoios sociais.

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  13. Reforço do quadro assistencialista previsto para as faltas laborais para prestar assistência urgente e necessária aos pais, em caso de doença ou acidentes, em termos análogos ao existente na prestação social atribuída aos filhos.

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  15. Testar, com vista à implementação faseada, um Rendimento Básico Incondicional, que distribua a riqueza nacional produzida e garanta um rendimento a qualquer cidadão, independentemente da sua condição, dos pagamentos do Fundo de Desemprego ou de outros programas de apoio social.

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  17. Aumentar o tempo disponível para todos, através da implementação imediata das 35 horas semanais de trabalho e dos 25 dias de férias com progressão até 2030 para 30h semanais e 30 dias de férias anuais, assim garantindo uma maior distribuição do trabalho; através do não aumento da idade mínima de reforma, com planeamento para a sua redução (diminuindo o tempo de resposta ao pedido de reforma); permitindo a redução do horário de trabalho em função da idade do trabalhador sem perda de rendimento em vez da reforma total.

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  19. Promover a flexibilidade de horários e dos trabalhos, bem como uma efetiva e saudável articulação entre as esferas laboral e pessoal, através da dotação de meios à Autoridade para as Condições do Trabalho para fiscalização do “direito a desligar” e do “dever do não-contacto”, protegendo os trabalhadores da imposição de se manterem ligados às suas funções para além do horário de trabalho, para salvaguarda da sua saúde mental; através de incentivos às organizações para que apostem em ambientes laborais quer saudáveis e promotores do bem-estar dos seus trabalhadores como um investimento na produtividade e criatividade.

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  21. Apoiar o teletrabalho e o trabalho remoto, através de revisão legislativa para alargar o direito a trabalhadores com filhos ou dependentes até aos 12 anos (observando condições para que estes possam exercer o teletrabalho e a parentalidade em simultâneo), trabalhadoras grávidas, trabalhadores a quem seja atribuído o estatuto de cuidador não principal, trabalhadores com doença crónica ou com grau de incapacidade igual ou superior a 60% e trabalhadores-estudantes; aplicação da obrigatoriedade dos casos anteriores às microempresas; prever explicitamente no Código do Trabalho a opção de teletrabalho parcial, num modelo misto entre teletrabalho e trabalho presencial; clarificar o pagamento, por parte do empregador, de um valor mínimo para despesas correntes, indexado ao valor do salário mínimo nacional e o pagamento do subsídio de almoço; possibilitar o apoio da Segurança e Saúde no Trabalho do empregador para verificação das condições do local de trabalho em casa se requerido pelo trabalhador ou médico da empresa.

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  22. \n
  23. Apoiar a parentalidade, através do aumento progressivo da licença parental para 16 meses, com maiores incentivos para que seja repartida entre ambos os pais, com períodos mais longos de tempo conjunto (numa primeira fase passar já para 120 dias) e com um período mínimo obrigatório de gozo de licença por cada um dos pais; da possibilidade de atribuição de baixa comparticipada a 100% para trabalhadoras grávidas em casos em que a gravidez não seja de risco; da criação de um regime de proteção para grávidas ou pais em processo de adoção com contrato a termo certo; da redução do horário de trabalho para trabalhadores com filhos pequenos até 3 anos, independentemente de serem amamentados ou não e com incentivo para ser repartido entre os dois pais; do estabelecimento de um regime de apoio à parentalidade de trabalhadores precários tendencialmente equiparado aos trabalhadores por conta de outrem; da expansão e aumento de vagas em creches e jardins de infância incorporados na rede pública escolar.

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  25. Dignificar a situação de desemprego, concedendo o direito a subsídio de desemprego a quem se despede e não apenas a quem é despedido; aumentando progressivamente as taxas de cobertura e a duração dos subsídios de desemprego até níveis que respeitem a dignidade das pessoas; tornando menos restritivas as condições para o acesso aos subsídios; substituindo a subsidiação de ocupações precárias, como estágios profissionais e contratos de emprego-inserção, por oportunidades reais de formação e inserção produtiva com contratos de trabalho; apoiando a criação associativa e colaborativa de postos de trabalho, através de aconselhamento, financiamento inicial e instrumentos para a auto-organização laboral.

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  27. Promover a formação profissional em todos os setores dos serviços e indústria, com o objetivo de introduzir métodos de trabalho mais produtivos e mais seguros, através de protocolos com instituições de ensino superior universitário e politécnico.

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  29. Criar um grande Programa de Formação Empresarial, focado nos vários quadros das empresas, em particular a gestão executiva e intermédia. Os baixos níveis de formação no tecido empresarial português são um dos principais entraves à modernização da economia. Não é possível materialmente avançarmos para uma economia de alto valor acrescentado, se a mesma não for acompanhada de recursos humanos qualificados, tanto a nível técnico como na parte administrativa e gestão. Simultaneamente é necessária a criação de um índice de formação da empresa, em que a cada empresa deve estar associado um indicador que indicará as qualificações médias dos seus quadros. Este indicador deverá ser público e usado como fator de majoração na avaliação de candidaturas a projetos financiados por capitais públicos.

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  31. Preparar as mudanças no mundo do trabalho, através da criação de um sistema público de formação pós-laboral que permita a empresas e trabalhadores ganharem novas competências; do fomento da requalificação dos trabalhadores nas empresas; de um programa de apoio à digitalização e otimização das empresas, acompanhado de um programa de recursos humanos a médio prazo; prever a taxação das organizações e empresas que despeçam ou extingam postos de trabalho por introdução de automação, cujo valor reverta ou para a segurança social ou para um fundo específico de reconversão profissional dos trabalhadores afetados ou mesmo para constituir uma das fontes de financiamento do Rendimento Básico Incondicional.

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  33. Assegurar a sustentabilidade de uma Segurança Social pública inclusiva, reforçando e diversificando o financiamento do sistema de segurança social, através do combate à evasão contributiva; da consideração da real remuneração (e não apenas do salário base) no cálculo da contribuição; do aumento da percentagem atribuída à SS das coimas por violação de direitos e garantias laborais; da canalização da receita de impostos sobre consumo, capital e transações financeiras; taxando o lucro das empresas e não os seus trabalhadores, de forma a responder também à adoção da digitalização e automação; reforçando a proteção social em caso de doença, incapacidade ou velhice para advogados e solicitadores, integrando o sistema contributivo específico destas profissões no regime geral e mais garantístico da Segurança Social.

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  34. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":4,"title":"Trabalho, Rendimento, Tempo e Proteção Social"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A pandemia veio relembrar-nos que qualquer negligência política ou orçamental na área da Saúde tem um preço demasiado elevado. Confirmou-nos violentamente o condicionamento que sofremos na nossa liberdade quando a saúde está em causa.

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Defendemos que compete ao Estado assegurar a proteção da saúde e que esta seja universal, gratuita na altura da necessidade de cuidados e adequada às características da população em todo o território.

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Em Portugal, o principal prestador de cuidados de saúde é o Serviço Nacional de Saúde - que consideramos essencial para assegurar a igualdade e a liberdade. A sua ação pode ser complementada pelos setores privado e social, com os quais deve ter protocolos e convenções apenas nas áreas onde se considera que não tem recursos que permitam garantir uma resposta adequada, devendo a relação entre os três setores ser transparente, honesta e regulada e no sentido da capacitação do SNS nas áreas em que seja deficitário.

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O LIVRE está seguro que o Serviço Nacional de Saúde só sobreviverá com uma urgente estratégia global para a Saúde, que respeite integralmente a nova Lei de Bases da Saúde, e inclua um plano de recuperação da atividade adiada pela COVID-19, aproveitando a oportunidade conferida pelo Plano de Recuperação e Resiliência português.

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É essencial a integração e boa articulação dos vários níveis de cuidados em que o utente/doente esteja no centro, independentemente do prestador, assim como a existência de cuidados de proximidade e a humanização da saúde.

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A proteção da saúde mental e o acompanhamento adequado das pessoas que sofrem ou estão em risco de sofrer de doenças mentais é crucial não apenas para benefício dos próprios, mas também para que possamos ter um país com melhores níveis de bem-estar e prosperidade.

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O conceito de saúde ultrapassa os estabelecimentos onde são prestados cuidados. É preciso ter cuidados de proximidade fortalecidos, com médicos de família, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos, nutricionistas, psicólogos, higienistas orais, dentistas, terapeutas da fala, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais em número adequado, assim como é urgente dotar os hospitais de meios materiais e humanos suficientes. Mas é igualmente importante que haja uma integração dos cuidados de saúde com todas as outras áreas que intervêm ao nível dos determinantes da saúde (nível socioeconómico, condições e estilos de vida, educação, apoio social - segurança social, municípios e misericórdias). É a isto que se chama “saúde em todas as políticas”.

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A exaustão do sistema e seus profissionais, trazida pela pandemia, exige-nos o reconhecimento do seu valor por meio da adoção de medidas que respondam aos apelos dos trabalhadores e às necessidades da população, salvando o Serviço Nacional de Saúde.

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Propomo-nos ouvir todas as pessoas, nomeadamente profissionais de saúde e utentes, no sentido de encontrar soluções a longo prazo que fortaleçam o SNS e que façam com que todos se revejam nele, o sintam como seu e se motivem para contribuir para a sua sustentabilidade e qualidade a longo prazo.

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Por isso defendemos:

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  1. Promover a saúde e prevenir a doença, incluindo a avaliação do impacto na saúde em todas as políticas públicas; desenvolvendo medidas pró-ativas de deteção e acompanhamento local junto das comunidades, sobretudo das mais carenciadas ou marginalizadas; dotando as escolas de equipas de psicólogos e mantendo os enfermeiros de saúde escolar em número adequado; aumentando a informação e os meios para os diagnósticos precoces de doenças que surgem cedo na infância e ao longo da vida; reforçando o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável; aumentando a regulação da venda e publicidade a alimentos prejudiciais à saúde; criando um regime público de medicina no trabalho; atuando sobre as condições de higiene, segurança e saúde no trabalho; promovendo a prática da atividade física e desportiva em todas as idades, reforçando nas escolas a importância da disciplina de Educação Física e o Desporto Escolar; promovendo o Plano Nacional de Vacinação e atualizando-o frequentemente de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde, tendo em conta as necessidades de proteção no presente e no futuro (imunidade individual e de grupo), considerando as influências da globalização e das alterações climáticas.

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  2. \n
  3. Aprender com a pandemia, tornando efetiva a Reforma da Saúde Pública e reforçando competências e recursos da Direção Geral da Saúde; acabando de vez com a sub-orçamentação crónica do SNS; aumentando recursos financeiros e humanos da saúde pública, aprendendo com os erros da gestão pandémica e estabelecendo uma rede nacional reforçada de resiliência face às ameaças de saúde pública; entendendo as interações ser humano - animais - meio ambiente, respeitando os princípios da One Health; financiando a construção de redes de comunicação eficazes e modernas como veículos de informação fidedigna sobre saúde; integrando o conhecimento das ciências comportamentais para estimular atitudes saudáveis e alargar a utilização dos serviços de saúde existentes (nudging); estabelecendo o acesso público a dados que permitam o acompanhamento e escrutínio da atividade do SNS e de evolução epidemiológica por parte dos cidadãos, e reforçar e promover as plataformas e fontes de dados já existentes; estimulando a articulação de competências na gestão de cenários de crise ou catástrofe entre a Proteção Civil, entidades de saúde e Forças Armadas; captando investimento e inovação para o Laboratório Nacional do Medicamento; criando um órgão consultivo, independente e multidisciplinar que coordene a síntese e sistematização da evidência científica e elabore pareceres com o intuito de informar a decisão política, a funcionar em permanência; perseguindo ativamente a eliminação, em Portugal, da tuberculose e HIV.

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  5. Reforçar e reorganizar o Serviço Nacional de Saúde com base em comunidades locais, assegurando a sua gestão pública e não renovando os contratos das Parcerias Público-Privadas atualmente ainda em curso; garantindo um orçamento suficiente e não condicionado por cativações; dotando as comunidades locais de saúde de autonomia administrativa e financeira e reforçando o planeamento e a avaliação da qualidade, a nível regional; promovendo a auto-organização interna dos hospitais e a sua articulação eficaz com os centros de saúde (UCSP e USF) e as outras unidades de cuidados primários; assegurando que no SNS todas as funções são livres de nomeação política, incluindo os cargos de gestão, nomeadamente no topo da hierarquia, seja nas Administrações Hospitalares, seja na Direção dos Agrupamentos de Centros de Saúde; garantindo os direitos dos utentes nos tempos de resposta e na qualidade dos cuidados prestados.

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  6. \n
  7. Dignificar e promover a permanência dos profissionais no Serviço Nacional de Saúde, favorecendo o trabalho em equipas fixas e estáveis de profissionais articulados entre si; revendo a remuneração de todos os profissionais de saúde para garantir que têm ordenados que dignifiquem a profissão que desempenham e que lhes permitam ter uma vida digna sem que para isso tenham de recorrer a números excessivos de horas extra ou de trabalhar em vários locais; garantindo a informação, a formação contínua e evolução na carreira para todos os grupos profissionais; garantindo iguais condições laborais e salariais para igual trabalho; acabando com a subcontratação; dignificando o acesso ao Internato Médico (Formação Geral e Específica), assegurando que as vagas que abrem para os médicos recém-especialistas são distribuídas pelo território nacional de acordo com as necessidades do SNS e recorrendo a incentivos para locais com falta de recursos se necessário; abrindo sempre concursos universais a que todos os médicos da especialidade possam concorrer, independentemente do seu vínculo, revendo a sua remuneração; estudando e equacionando introduzir novamente o conceito da “exclusividade” e dos incentivos para a dedicação plena ao SNS para os profissionais de saúde que assim o desejem, assegurando que tal será sempre uma opção do profissional e não algo imposto; paralelamente à melhoria das condições laborais que a pandemia agravou, implementando políticas de prevenção, identificação e combate ao burnout nos profissionais de saúde, incluindo a aposta numa melhor conciliação entre a vida profissional e pessoal.

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  8. \n
  9. Promover o adequado planeamento de Recursos Humanos em Saúde, em diálogo com as diversas Ordens e associações profissionais e associações nacionais de estudantes das áreas relevantes, no sentido de melhor conjugar formação pré e pós-graduada e outros fatores que garantam a qualidade da prestação de cuidados de saúde em Portugal, contrariando a desvalorização artificial e embaratecimento do trabalho dos profissionais de Saúde.

    \n
  10. \n
  11. Apostar na saúde mental, com a dotação de recursos humanos na área de psiquiatria e psicologia para um acompanhamento adequado de quem necessita, especialmente aumentando de forma significativa o número de psicólogos integrados em cuidados de saúde primários; investir na formação de todos os profissionais de centros de saúde de modo a que identifiquem prontamente os problemas para um expedito encaminhamento dos doentes; dar prioridade à educação para a saúde para pessoas com familiares com doença mental; promover campanhas de desmistificação das doenças mentais e da necessidade de um bem-estar mental e físico da população; garantir a implementação do Programa Nacional de Saúde Mental em vigor.

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  12. \n
  13. Facilitar e tornar mais equitativo o acesso aos cuidados de saúde e de prevenção da doença, eliminando as taxas moderadoras/co-pagamentos; garantindo que nenhum doente deixe de cumprir um regime terapêutico por insuficiência económica, através da revisão dos regimes de comparticipação; garantindo estruturas de saúde de proximidade a todos; incorporando a saúde oral e a saúde mental em todos os centros de saúde.

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  14. \n
  15. Reforçar a proximidade, garantindo que todos têm médico e enfermeiro de família e que estes se encontram integrados em equipas com assistentes operacionais, assistentes sociais e pessoal administrativo (assistentes técnicos), bem como de serviços como exames de diagnóstico, fisioterapia, saúde mental e outros que possam prevenir a doença que leve ao aumento nas urgências; garantindo que o número de utentes de cada médico de família permite um acompanhamento efetivo (reduzir o número de utentes para menos de 1500 utentes por médico); desburocratizando a atividade dos médicos de família; requalificando os centros de saúde; aumentando a disponibilidade de cuidados continuados (de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência) no próprio domicílio ou nas zonas de residência da família; garantindo um melhor atendimento global aos doentes oncológicos através de uma rede alargada com centros oncológicos em todas as regiões; garantindo a presença de pessoal com formação em língua gestual portuguesa, assim como uma rede de tradutores rapidamente ativada para dar resposta às comunidades emigrantes que não falam português.

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  16. \n
  17. Humanizar os cuidados de saúde, melhorando a capacidade de resposta das consultas ao domicílio (médicas e de enfermagem), aumentando a acessibilidade aos cuidados paliativos de proximidade, de preferência em casa, garantindo com dignidade o respeito da vontade no fim de vida; criando condições para que as pessoas idosas e outras em situação vulnerável consigam manter-se nas suas casas e conservar a sua autonomia, evitando a sua ida desnecessária para lares ou instituições; facilitando as condições para o acompanhamento por familiares ou outros por reforço do estatuto do cuidador informal; formando os profissionais de saúde em comunicação e na transmissão de informação; melhorar as condições que permitam respeitar as vontades das mulheres grávidas, em trabalho de parto e puérperas, incluindo a de estarem acompanhadas por uma pessoa da sua escolha a tempo inteiro aquando do internamento; combatendo a violência obstétrica explícita e estrutural; investindo nos centros de tratamento de procriação medicamente assistida para reduzir rapidamente o tempo de espera pelo começo dos tratamentos; garantir um maior acompanhamento das famílias e dos cuidadores para conseguirem lidar com a doença, tanto física como mental; garantir um melhor acompanhamento das pessoas LGBTQI+ no SNS, reforçando as unidades no país com serviços focados em pessoas trans, investindo na educação e formação dos profissionais de saúde do SNS para questões e identidades LGBTQI+, tanto de acompanhamento clínico como de atendimento.

    \n
  18. \n
  19. Investir na saúde sexual, apostando no rastreamento de ISTs (Infeções Sexualmente Transmissíveis), no acompanhamento da saúde sexual de todas as pessoas e na disponibilização de tratamentos como a PrEP (Profilaxia pré-exposição) ou PPE (Profilaxia pós-exposição), de forma alargada e generalizada, pelo território nacional; reforçando as consultas de planeamento familiar nos centros de saúde.

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  20. \n
  21. Dignificar o fim de vida e possibilitar uma morte digna, através da despenalização e legislação da morte assistida, assegurando a disponibilização de apoio médico e psicológico especializados, para que sejam obrigatoriamente abordados do ponto de vista clínico todos os aspetos concorrentes para a decisão informada e consciente do doente e cabendo ao Estado assegurar que, nas situações de sofrimento extremo físico e/ou psíquico, são prestados todos os cuidados possíveis do ponto de vista biológico, psicológico e social, garantindo um acompanhamento adequado e humano, incluindo a prestação de cuidados paliativos, nas situações de doença terminal e de fim de vida; devem sempre ser salvaguardados os direitos e a liberdade de consciência de terceiros, nomeadamente dos familiares e dos profissionais de saúde.

    \n
  22. \n
  23. Promover a disponibilização e utilização racional das terapêuticas, medicamentos e tecnologias na saúde, após um processo transparente de validação científica e com base em normas elaboradas por comissões de peritos qualificados e com conflitos de interesse declarados, tendo em conta a eficácia, a segurança, a efetividade e a atualização científica permanente; promovendo a passagem das terapias não-convencionais da área da saúde para a área do bem-estar, revogando as Leis 45/2003, 71/2013 e sucessivos instrumentos legislativos reguladores; promovendo a literacia sobre o uso de medicamentos e terapêuticas, nomeadamente nos grandes meios de comunicação; limitando a compra de medicamentos à dose prescrita, evitando excessos e desperdícios; pondo em prática esforços legislativos para evitar limitações no acesso dos cidadãos às melhores alternativas farmacoterapêuticas disponíveis no mercado, eliminando a possibilidade de exportação quando esta coloque em causa o abastecimento adequado do mercado nacional ao longo de toda a cadeia do medicamento; implementando um plano nacional para a produção de medicamentos e dispositivos médicos; incorporando a inovação tecnológica e a análise de dados, nomeadamente no auxílio aos diagnósticos.

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  24. \n
  25. Atualizar as tabelas de doenças crónicas e incapacitantes e criar medidas específicas que permitam a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com estas doenças, entre as quais a comparticipação de produtos específicos (como os laxantes, as palhinhas, os suplementos de nutrição clínica, a alimentação por sonda nasogástrica, entre outros), a aposta numa rede pública de casas de banho, a criação de um cartão de acesso a toda e qualquer casa de banho para doentes que sofrem de Doenças Inflamatórias do Intestino ou que tenham condição médica que torne necessário o acesso imediato e urgente a uma casa de banho.

    \n
  26. \n
  27. Legalizar o consumo e a venda de canábis, incluindo para uso recreativo, com a obrigatoriedade da etiquetagem informativa, da informação sobre os riscos e com a venda restrita a adultos.

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  28. \n
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A educação é simultaneamente o espelho de uma sociedade e o modelador das gerações seguintes. Portugal tem uma sociedade muito desigual e a escola tem sido incapaz de lidar com e combater a desigualdade. É necessário desbloquear os caminhos que conduzirão a escola a ser, de facto, o elevador social que originará uma sociedade mais igual.

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O LIVRE não se revê num sistema de ensino centrado nos conteúdos e na ilusão de que uma prova escrita é um instrumento objetivo e infalível de avaliação de um aluno ou de uma escola. O sistema atual estratifica, discrimina, promove a competição, quando deveria ser inclusivo e focado em cada aluno e nos valores humanistas, visando o desenvolvimento de indivíduos mais autónomos, responsáveis e livres.

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Defendemos uma escola centrada em cada aluno, que possibilita caminhos individuais para concretizar as aprendizagens essenciais e aproxima cada indivíduo do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória.

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Defendemos uma maior autonomia de cada escola/agrupamento e de cada professor e uma extrema revalorização da profissão de professor — as pessoas que trabalham na construção de situações de aprendizagem para os jovens portugueses têm de ser das mais capazes, das mais bem formadas em termos humanos, das mais motivadas para o seu quotidiano — e de todos os profissionais que pertencem à comunidade escolar.

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Defendemos a gestão democrática das escolas aos mais diversos níveis, envolvendo os alunos nas tomadas de decisão. Vivendo a democracia, aprende-se a viver nela e a reconhecer os direitos e deveres de todos e de cada um. É um modo de responder às desigualdades e de favorecer a cooperação e a colaboração. Defendemos a interação das escolas com a comunidade e a sua envolvente. Sabemos que a família é parte integrante e primordial da comunidade e, como tal, deve ser também parte ativa da comunidade escolar.

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Cientes de que a legislação nacional já enquadra esta visão da educação, propomos medidas que acelerem e facilitem a transição para o novo paradigma de aprendizagem que o futuro exige; porém, a consciência de que as mudanças em educação são demoradas e dependentes da vontade dos vários agentes, para cada proposta coexistem medidas que apontam para o paradigma que desejamos e outras que visam melhorar a escola na sua situação atual.

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Por isso defendemos:

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  1. Capacitar a Educação Pública, reforçando e distribuindo de forma racional a dotação orçamental para a Educação, de forma a assegurar recursos, material e profissionais suficientes a todas as escolas da rede pública, que deve abranger todo o país. Esta rede deve ter em conta a proximidade com as populações, evitando o abandono das escolas locais em favor de super-escolas.

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  2. \n
  3. Garantir a efetiva gratuitidade no sistema de ensino público, como ferramenta fundamental do desenvolvimento, da coesão social e da justiça.

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  4. \n
  5. Garantir a escola pública como uma opção viável desde os 4 meses, integrando as creches na rede pública de escolas, aumentando o número de creches disponíveis bem como o número de vagas nos jardins de infância; assegurando todas as condições (incluindo o direito à sesta).

    \n
  6. \n
  7. Dignificar os professores, reforçando e facilitando a formação dos profissionais da educação, proporcionando gratuitamente as diversas modalidades de formação, que favoreçam diretamente os docentes enquanto agentes das transformações que se preconizam para as escolas; garantindo o rejuvenescimento dos quadros dos professores, investindo numa formação inicial que garanta um contacto efetivo e continuado com o trabalho escolar, sob supervisão de docentes com experiência, e implementando um regime específico de aposentação; criando um concurso extraordinário para combater a precariedade e a falta de professores, dando a possibilidade aos contratados de entrar nos quadros s e favorecendo o acompanhamento dos alunos pelos mesmos docentes em cada ciclo, especialmente no 1º ciclo; reduzindo a assimetria salarial entre os escalões de ingresso e os de topo; oferecendo incentivos à profissão de forma a atrair novos profissionais, combatendo o envelhecimento na carreira e as graves carências de docentes que já se sentem em diversas disciplinas; rever o Estatuto da Carreira Docente, desbloqueando a progressão dos professores no 5º e 7º escalões eliminando, as quotas que criam graves injustiças entre os docentes; democratizando a gestão das escolas, promovendo o acesso aos cargos de direção e de gestão intermédia, apenas por eleição por toda a comunidade escolar; promovendo nas escolas um ambiente de aprendizagem e desenvolvimento pessoal de todos os profissionais que nela trabalham e favorecendo culturas colaborativas; prevendo a contagem integral do tempo de serviço passado e revendo o estatuto da profissão, o modelo de avaliação e o modelo de concurso para que se saiba com antecedência se e onde cada professor ficará colocado.

    \n
  8. \n
  9. Valorizar todo o pessoal não docente, identificando a sua carreira como específica e regulando a sua avaliação em termos que reconheçam o seu trabalho como também pedagógico; facultando ações de formação contínua gratuitas; assegurando a integração de todos aqueles que desempenham funções permanentes, incluindo os monitores das atividades de enriquecimento curricular.

    \n
  10. \n
  11. Focar o currículo em cada aluno para garantir uma preparação abrangente e combater o insucesso e o abandono escolares, assegurando a integração entre conhecimentos de áreas do saber, professores e alunos, reduzindo, num primeiro momento de resposta imediata às contingências e dificuldades criadas pela pandemia, o número de alunos por turma e, num segundo momento criando condições para uma nova organização não baseada em turmas mas antes em comunidades de aprendizagem; diversificando os materiais de pesquisa de base e retirando ao manual o papel fundamental que ainda vai tendo, fomentando igualmente o uso de ferramentas digitais para desenvolver a literacia digital; garantindo a todos os alunos uma formação integral, dirigida e avaliada pelo aluno com o acompanhamento de colegas e professores, que promova o conhecimento para lá das disciplinas e da divisão entre atividade intelectual e atividade manual; reforçando o número e a diversidade de profissionais da equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva; promovendo a interação com a família no âmbito da aprendizagem, promovendo a assunção de valores e princípios comuns e o respeito por eles; mantendo todas as modalidades de ensino atuais por forma a que cada aluno e sua família possam optar, de forma livre e respeitadora das suas opções pessoais, familiares e/ou étnicas, por aprender da forma mais adequada ao seu caso individual, nomeadamente o Ensino à Distância, o Ensino para a Itinerância, o Ensino Doméstico e o Ensino Individual; garantindo a possibilidade de expansão da rede escolar através da regulamentação e certificação de escolas alternativas e/ou comunitárias.

    \n
  12. \n
  13. Transformar o 12º ano num ano zero de entrada na universidade e politécnicos, permitindo não só recuperar a geração Covid como torná-la numa das mais capacitadas a entrar no ensino superior — ou na vida profissional para aqueles que fizessem apenas o ano zero e não quisessem prosseguir. O ano zero da universidade deve ser para todos: gradual e tendencialmente lecionado em ambiente universitário e incidir sobre conteúdos e práticas que fazem falta não só aos estudantes do ensino superior mas a todos os futuros profissionais de uma força de trabalho que precisamos que seja altamente qualificada.

    \n
  14. \n
  15. Promover a cidadania na escola e a integração na comunidade, reforçando a educação para a cidadania; criando espaços de discussão e tomada de decisões e de intervenção dos alunos; permitindo a participação ativa dos alunos nos diferentes órgãos da escola; promovendo uma cultura de partilha e cooperação; promovendo a autonomia dos alunos nos percursos casa-escola, a pé, de bicicleta e de transportes públicos; promovendo a articulação regular da escola com os equipamentos e instituições locais e o intercâmbio entre escolas; abrindo efetivamente as escolas à comunidade e às famílias, com a promoção de dias abertos e atividades, abertas a todas e todos, de partilha de conhecimento a nível local e regional, bem como de ferramentas e estratégias úteis às famílias dos alunos e que promovam a cidadania global.

    \n
  16. \n
  17. Garantir que a escola é um instrumento transversal de igualdade e de justiça social, assegurando a operacionalização adequada do Regime Jurídico da Educação Inclusiva (DL 116/2019), por forma a que todos os alunos possam ter um lugar seguro e adequado na escola, adaptado às suas características individuais e potenciador do seu desenvolvimento; adotando medidas que contrariem a segregação com base no rendimento, grupo étnico-racial ou outros eixos de exclusão e discriminação nas escolas públicas; criando uma cultura escolar de abertura e aceitação, por forma a que nenhum aluno ou família seja discriminado seja por que razão for, incluindo a nível do conteúdo dos manuais escolares e do material de estudo e trabalho; integrando a aprendizagem da língua gestual portuguesa nas escolas; providenciando aulas da língua materna das crianças, nomeadamente as que usam mirandês, línguas crioulas na família ou caló ou romani português para crianças de etnia cigana, de forma a facilitar, em especial no 1.º ciclo, a aprendizagem do Português como língua não materna, o que terá repercussões positivas no seu percurso escolar; revisitando e descolonizando a História, para que não perpetue os estigmas e não continue a enfatizar a mitologia colonial, reconhecendo as violências perpetradas sobre outros povos e culturas; construindo com os nossos parceiros europeus um currículo de História europeia comum; garantindo os cuidados básicos de saúde, higiene e alimentação saudável; facilitando às escolas o envolvimento em programas de saúde pública, de combate à pobreza infantil, de prevenção da violência doméstica e no namoro e de combate à discriminação; valorizando o Ensino Artístico e, também, o Ensino Profissional, facilitando a integração dos alunos na comunidade através do desenvolvimento de competências práticas de uso mais imediato na sociedade.

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  18. \n
  19. Retirar a Disciplina de Educação Moral e religiosa do currículo das escolas públicas, devendo a formação religiosa ser deixada ao critério das famílias e concretizada nas respetivas congregações religiosas, no respeito pelo princípio da laicidade da Escola Pública, constitucionalmente consagrado.

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  20. \n
  21. Melhorar a capacidade de resposta do ensino profissional, capacitando as escolas e os docentes para um ensino mais prático e tendente à empregabilidade imediata para os alunos que assim o desejarem; garantindo maior ligação das Instituições de Ensino Profissional ao tecido empresarial da região, capacitando as instituições para a criação de oferta formativa que vá ao encontro das necessidades locais, e que permita o planeamento atempado das valências formativas necessárias a médio prazo; assegurando a coordenação entre as diferentes variantes de ensino para permitir facilmente a transição entre os diferentes modelos.

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  22. \n
  23. Promover a adoção de ferramentas colaborativas e de acesso aberto, prevendo a construção e investimento de livros escolares com licença de autor aberta (Creative Commons) e de utilização aberta; promovendo o formato digital em aparelhos sem gestão de direitos digitais (Digital Rights Management (DRM) em inglês) e de acesso aberto; a utilização de software proprietário deve ser restrita aos casos onde software aberto não cubra as vantagens pedagógicas, financeiras, de inclusão social e universalidade e devem ser garantidas a privacidade e reserva na utilização dos dados gerados.

    \n
  24. \n
  25. Recuperar as cantinas públicas de forma a que o principal objetivo seja o bem estar dos alunos e não o lucro, através de um serviço assegurado pelos próprios estabelecimentos de ensino ou pelas Câmaras Municipais e não por empresas privadas, melhorando as refeições fornecidas quer a nível da qualidade quer da quantidade proporcionando, assim, refeições saudáveis e adequadas à faixa etária dos alunos, com o devido controlo de qualidade, assegurando os nutrientes essenciais para promover a alimentação e estilos de vida saudáveis.

    \n
  26. \n
  27. Dotar as escolas públicas de sistemas de ventilação, filtração e monitorização da qualidade do ar, de forma a prevenir a disseminação de infeções respiratórias como a COVID-19 (mas não só), tornando-as locais mais seguros para a comunidade e diminuindo as disrupções frequentes ao ensino que resultam dos frequentes surtos escolares.

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  28. \n
  29. Continuar o investimento na educação e formação de adultos, generalizando a perceção de que a aprendizagem se realiza ao longo da vida, promovendo quer a educação formal - nomeadamente a formação profissional em contexto de trabalho - quer a aprendizagem não formal e informal em todas as idades, incluindo as Universidades Sénior, tanto em meio urbano como rural. Uma sociedade pelo desenvolvimento sustentável revê-se numa lógica de educação permanente.

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  30. \n
  31. Defender o Ensino de Português no Estrangeiro, distinguindo o ensino de português como língua estrangeira do ensino de português como língua materna; mudando a tutela do Ensino de Português no Estrangeiro, vertente de língua materna, do Ministério dos Negócios Estrangeiros para o Ministério da Educação; revogando a propina para todos os jovens portugueses e lusodescendentes que frequentem ou venham a frequentar o EPE; expandindo a rede do EPE dentro e fora da Europa.

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  32. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":6,"title":"Educação"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O conhecimento científico é um requisito para o desenvolvimento tecnológico, social e económico de um país e um pilar fundamental de uma sociedade sustentável. Portugal caracteriza-se por um défice histórico neste campo, combatido desde 1995 com o investimento na formação de recursos humanos e na internacionalização que resultou no desenvolvimento das instituições de I&D e num saldo positivo inegável nos indicadores de produção científica e na crescente qualificação de uma nova geração de portugueses. Esta trajetória foi interrompida em 2011, resultando num desperdício avassalador de recursos e num enorme entrave à competitividade do país. No entanto, nos últimos quatro anos temos assistido a alterações no setor de I&D, com a publicação da “Lei da Ciência” em Maio de 2019 e do decreto de lei 57/2016 e da Lei 57 de 2017. A primeira estabelece o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento, e os segundos definem um regime jurídico de estímulo à contratação de investigadores doutorados, que visa reforçar o emprego científico, substituindo praticamente na totalidade as bolsas de pós-doutoramento, que tinham sido a solução integrar doutorados nas instituições científicas durante a década anterior, com custos significativos para as carreiras dos investigadores. De facto, o sistema científico nacional tinha vindo a substituir com recurso principalmente a docentes académicos e a bolseiros, em muitos casos sem quadros de investigadores nas unidades de investigação. Desse modelo resultou um sistema Científico e Tecnológico com diversas fragilidades institucionais.

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O panorama de contratação de doutorados em Portugal sofreu nos últimos anos algumas alterações positivas. Devido às alterações legislativas dos últimos anos, a maioria dos investigadores doutorados nas instituições têm hoje obrigatoriamente contratos de trabalho. No entanto estes são contratos a prazo, sendo necessário haver pela parte das instituições de I&D e pelas universidades, perspetivas claras de contratação de RH qualificados a mais longo prazo.

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Adicionalmente, para ultrapassar os desafios que as alterações inevitáveis que o mercado de trabalho tem vindo a sofrer, e que serão mais evidentes com a crescente automação dos mecanismos de produção e com a “internet das coisas”, é necessário dar um grande impulso à formação superior, democratizando verdadeiramente o acesso ao Ensino Superior, não só alargando as oportunidades de acesso para jovens que terminam o ensino secundário, mas também promovendo a formação superior ao longo da vida.

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Está em causa principalmente o modelo de financiamento público em I&D, sendo fundamental garantir uma estratégia de financiamento público em ciência e I&D independente de ciclos políticos e/ou macroeconómicos, garantindo-se financiamentos plurianuais e regras transparentes, que promovam a estabilidade, a confiança e a articulação com as estratégias de desenvolvimento local, nacional e europeu. Esta estratégia deve assumir que o investimento em Ciência não se traduz necessariamente em crescimento económico a curto prazo e que o apoio à investigação fundamental não pode ser adiado ou diminuído em tempos difíceis na expectativa de que o investimento em investigação aplicada traga melhores resultados económicos.

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Em 2020 a despesa total — pública e privada — em I&D atingiu 3.203 milhões de euros, correspondendo a 1.58% do PIB nacional, apesar da dotação orçamental ter vindo a diminuir ligeiramente em % desde 2018, mantendo-se praticamente constante em valor absoluto — entre os 1530M€ e 1600M€, incluindo fundos nacionais e comunitários. De facto, e apesar das alterações no regime jurídico, o subfinanciamento público do sistema científico e tecnológico atual persiste, revelando os números que o investimento necessário da parte do estado está aquém das necessidades.

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Propomos um conjunto de medidas organizadas em três eixos: Ciência e Sociedade, Estabilidade do Sistema Científico e Tecnológico, e Ensino Superior.

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Ciência e sociedade

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  1. Pôr a ciência ao serviço das instituições públicas e das comunidades através da contratação de bens e serviços, em especial ligadas ao desenvolvimento de novos produtos e serviços, por parte da administração pública e setor empresarial do Estado às instituições do ensino superior e unidades do sistema científico nacional.

    \n
  2. \n
  3. Promover a investigação interdisciplinar em áreas estratégicas, como por exemplo na área da saúde, da sustentabilidade dos ecossistemas e na mitigação dos efeitos das alterações climáticas, estabelecendo programas em conjunto com as empresas e a administração pública de forma a criar condições para a aceleração da aplicação de novas tecnologias junto da sociedade. Este é um dos usos possíveis para os instrumentos financeiros de apoio da União Europeia a instituições públicas, colocando em prática processos de contratação pública que promovam a inovação e investigação de novas soluções que possam responder aos desafios existentes, como é o caso dos contratos pré-comerciais (PCP — Pre Comercial Procurement) e a contratação pública de soluções inovadoras (public procurement for innovation solutions).

    \n
  4. \n
  5. Valorizar o potencial económico do conhecimento, dinamizando e apoiando a participação de empresas portuguesas em projetos de investigação financiados pela União Europeia. As entidades do sistema científico e tecnológico devem investir na constituição, formação e profissionalização de pessoal dedicado à transferência de conhecimento e à propriedade intelectual nas entidades públicas, munindo-as de competências para proteger e comercializar conhecimento produzido e para negociar parcerias nos mercados mundiais. Promover a ligação das Unidades de Investigação ao tecido empresarial, ao nível local e ao nível nacional, permitindo a criação de sinergias para a optimização dos processos produtivos, o desenvolvimento de novas tecnologias de produção, e a criação de novos produtos.

    \n
  6. \n
  7. Monitorizar a literacia científica através de uma Plataforma Nacional para a Literacia Científica responsável por monitorizar e da promoção de um programa para o alargamento das competências científicas da população.

    \n
  8. \n
  9. Investir na literacia científica, através de uma ainda maior valorização do papel da Comunicação de Ciência nos projetos de investigação e na avaliação dos Centros de Investigação pela FCT; investindo na divulgação da Ciência junto da população através do apoio a programas como o Ciência Viva; através de financiamento a projetos de Ciência Cidadã; e através de incentivos financeiros a organizações de divulgação científica.

    \n
  10. \n
  11. Criar um gabinete técnico-científico de apoio à atividade de legislação na Assembleia da República de forma a fornecer a informação científica e dados atualizados sobre diversos setores relevantes, de forma a sustentar com informação fidedigna as iniciativas legislativas de todos os grupos parlamentares.

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  12. \n
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A Estabilidade do sistema Científico e Tecnológico

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  1. Estabelecer um novo regime legal de programação do investimento público em I&D num quadro plurianual e estimular o investimento privado em I&D de forma a cumprir as metas de investimento em investigação e desenvolvimento declaradas como objetivo para Portugal, correspondentes a um investimento global em I&D de 3% do PIB até 2030, com uma parcela relativa de 1/3 de despesa pública e 2/3 de despesa privada, trazendo Portugal para um patamar de igualdade com a média europeia de investimento em I&D.

    \n
  2. \n
  3. Reforçar o financiamento público de base a Laboratórios associados, unidades de I&D e Instituições de Ensino Superior, para reforço da capacidade de atração de manutenção de recursos humanos, aumentando a taxa de execução em I&D nas Universidades e Politécnicos públicos, assim como a capacidade de apoio à formação avançada; atingindo o objetivo de 60% de jovens com 20 anos frequentando o ensino superior em 2030, com 40% dos graduados de educação terciária na faixa etária dos 30–34 anos até 50% em 2030.

    \n
  4. \n
  5. Financiar as instituições do ensino superior de forma estável e transparente, através de financiamento público num regime plurianual e contratualizado por objetivos. O financiamento deve assentar numa fórmula baseada em indicadores de estrutura e de desempenho, destinada a suportar as despesas de funcionamento e infraestrutura, com dotações atribuídas por concurso, destinado a implementar projetos e estratégias locais alinhadas com o perfil institucional e com as necessidades de desenvolvimento do país e da região.

    \n
  6. \n
  7. Estabilizar o sistema científico, com a criação de um Fundo Estratégico de Investimento do Ensino Superior, financiado através dos impostos e taxas sobre a atividade económica, que é beneficiária da existência de uma força de trabalho formada e altamente qualificada; definindo em conjunto com os intervenientes do setor um novo modelo de governação para a Fundação para a Ciência e Tecnologia, que lhe garanta maior autonomia e permita desenhar planos plurianuais com níveis de financiamento global e por áreas, numa lógica de planeamento estratégico de médio prazo. Os concursos para bolsas, projetos e criação de emprego científico devem ocorrer anualmente em datas fixas, com critérios transparentes e com conhecimento da composição dos júris, e a duração do período de avaliação, até à divulgação dos resultados dos concursos não deve ser superior a 6 meses.

    \n
  8. \n
  9. Rever o Estatuto do Bolseiro de Investigação limitando a atribuição de bolsas de investigação a programas de trabalho com a duração máxima de dois anos, para quaisquer trabalhos de investigação, independentemente de se destinarem ou não à obtenção de graus académicos. Para programas de trabalhos superiores a dois anos, que incluem os programas de doutoramento, o financiamento deve passar a ser feito através de contratos a termo certo, e não de bolsas de investigação, de forma a que os estudantes de doutoramento e os investigadores em formação avançada, se vejam reconhecidos como trabalhadores de facto, usufruindo dos mesmos direitos laborais que os restantes trabalhadores, como o subsídio de férias, de natal e de desemprego. Manter os valores das bolsas atualizadas de acordo com a inflação.

    \n
  10. \n
  11. Prorrogar a duração de bolsas de doutoramento, pós-doutoramento e contratos a termo em contexto pandémico, por um período mínimo de 6 meses, que pode ser superior se a inexequibilidade do plano de trabalhos em período pandémico for devidamente justificada.

    \n
  12. \n
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Ensino Superior

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"
    \n
  1. Eliminar as propinas no 1º ciclo e regulamentar o valor das propinas relativas ao 2ºciclo e à formação pós-graduada através do estabelecimento de tetos máximos e da preparação de um processo de redução progressiva do seu montante, de acordo com padrões europeus.

    \n
  2. \n
  3. Rever os mecanismos de atribuição de apoios sociais diretos e indiretos aos estudantes do Ensino Superior, criando um Fundo de Apoio ao Estudante do Ensino Superior, financiado em parte por impostos de beneficiários do mesmo com altos rendimentos; eliminando os constrangimentos e as assimetrias das normas atuais, devendo os apoios aos estudantes ser atribuídos independentemente da situação de dívida do seu agregado familiar à segurança social ou à autoridade tributária. O valor mínimo da bolsa de estudo deve ser ponderado a partir de indicadores de custo de vida ajustados localmente. O alojamento estudantil deve ser promovido em articulação entre IES e o poder local, no quadro de políticas de habitação jovem e de revitalização dos centros urbanos. Deve ser garantida a igualdade de oportunidades no acesso a estas instalações, tendo em conta a necessidade de residências adaptadas a alunos com mobilidade reduzida ou com deficiências como a cegueira ou surdez, que em 2019 constituíam apenas 2% da oferta.

    \n
  4. \n
  5. Requalificar a população ativa de nível pós-secundário através da criação de um programa que estabeleça parcerias entre instituições do ensino superior, empresas e agências da administração pública, para adequar o seu perfil formativo aos desafios de uma economia avançada e promover a sua empregabilidade.

    \n
  6. \n
  7. Internacionalizar as instituições do ensino superior, facilitando a atração de estudantes internacionais, reforçando os programas de financiamento de períodos de mobilidade estudantil e docente no ensino superior, de duração variável, através de fontes de financiamento públicas e parcerias do Estado com o setor empresarial, e através da alteração da designação das instituições de ensino superior politécnico para uma denominação comum europeia com universidade politécnica ou universidade de ciências aplicadas.

    \n
  8. \n
  9. Equiparar as carreiras de docência e investigação, através da revisão do Estatuto da Carreira de Investigação Científica e da fusão dos Estatutos da Carreira Docente Universitária (ECDU) e do Estatuto do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP) para que seja equiparado em nível de exigência, direitos e deveres.. A integração de ambas as carreiras num mesmo estatuto deverá incluir a possibilidade de mobilidade entre as carreiras de investigação e docente, dentro da mesma instituição ou entre instituições diferentes, permitindo uma melhor gestão dos recursos e necessidades das instituições e garantindo uma maior integração entre as atividades de ensino superior e investigação científica, permitindo desenvolvimento de atividades de investigação e de docência, com flexibilidade na gestão de cargas horárias, dentro dos limites legalmente fixados ou a fixar.

    \n
  10. \n
  11. Abrir lugares no quadro das instituições públicas de Ensino Superior, desbloqueando a abertura dos concursos de contratação de docentes, investigadores e técnicos, de modo a satisfazer as necessidades das instituições e restituir a qualidade do seu trabalho, eliminando a prática recorrente de utilizar trabalhadores precários para responder a necessidades permanentes.

    \n
  12. \n
  13. Rever o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) de forma a garantir a democracia plena na eleição dos órgãos. Aumentando a representatividade dos estudantes, trabalhadores e docentes face a individualidades externas às instituições.

    \n
  14. \n
  15. Assegurar a igualdade de direitos no ensino superior público, particular e cooperativo, através da adoção pelas instituições de ensino particular e cooperativo dos estatutos da carreira docente, garantindo a democracia interna e a liberdade de ensino e investigação e reforçando as garantias de representação sindical nestas instituições.

    \n
  16. \n
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A Cultura constitui uma dimensão crucial das nossas vidas coletivas, sendo um dos motores impulsionadores das grandes economias, mas em Portugal tem faltado uma visão estratégica transversal para o setor que permita a concretização de políticas públicas assentes na descentralização e na democratização do acesso, ligadas à identidade, à criação artística, ao património (material e imaterial) e a sua reavaliação no contexto europeu e global, à diversidade do tecido cultural português, à palavra e as próprias linguagens. Importa que o papel do Estado seja definido numa lógica de diálogo permanente com a comunidade, entendida não apenas no sentido estrito dos agentes culturais mas de todos e todas nós. Para que esse diálogo seja realmente ativo, será necessário legislação específica que permita rever toda a orgânica da Cultura, tanto para a gestão dos equipamentos culturais, recursos humanos e técnicos já existentes no território nacional, como para a gestão, financiamento e programação das Artes.

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Para que a Cultura seja promotora do desenvolvimento e permita ultrapassar desigualdades sociais, é preciso reforçar a sua articulação com o pilar da Educação, o que irá exigir uma maior democratização e alargamento do acesso à cultura. Tal implicará a sua integração em todos os graus de ensino, maior divulgação através dos meios de comunicação públicos, preços mais acessíveis, incentivos fiscais, o aumento das verbas e diversificação de fontes de financiamento. E se queremos verdadeiramente impulsionar a Cultura como um setor estratégico fundamental, teremos de criar as estruturas e ecossistemas favoráveis ao desenvolvimento dessas indústrias, incentivar a criação de novos espaços para fruição cultural e criar projetos inovadores, tanto a nível local, metropolitano ou nacional que permitam remunerar de forma justa autores e criadores, sem nunca descurar a questão da acessibilidade dos equipamentos culturais, para pessoas com deficiência (visual, motora, auditiva, entre outras).

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Não poderemos implementar uma nova estratégia para o setor sem proteger, dignificar e valorizar quem produz cultura, tanto os artistas como os agentes culturais, e as nossas propostas serão sempre no sentido de tornar a produção e o consumo cultural mais sustentáveis. De modo a assegurar uma verdadeira profissionalização do setor da Cultura, é necessário criar novos estatutos e direitos laborais que ponham fim à precariedade que tanto tem fustigado os trabalhadores deste setor.

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Para organizar e valorizar o setor e os seus profissionais, defendemos:

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    \n
  1. Dotar o setor da cultura de legislação específica, enquadrando o modo como se devem articular todos os equipamentos culturais, modelos de gestão, recursos humanos e técnicos existentes no território nacional, independente da tutela que os dirija.

    \n
  2. \n
  3. Rever a orgânica da cultura para a gestão, financiamento e programação das artes de responsabilidade do Estado, articulando os organismos sob tutela da pasta da cultura entre si com vista a um melhor aproveitamento das infraestruturas, cumprimento da sua missão de serviço público na produção e difusão e na articulação com outros setores, de poder local e da sociedade civil, para garantir a criação e fruição cultural consagrada na constituição.

    \n
  4. \n
  5. Aumentar e diversificar o financiamento da cultura, que deve atingir 1% da receita total do Orçamento de Estado, enquanto é também revista a lei do Mecenato e são igualmente direcionados fundos europeus para projetos culturais. Os subsídios a espetáculos que promovam maus-tratos a animais, como a tauromaquia, devem ser imediatamente eliminados.

    \n
  6. \n
  7. Rever o Estatuto dos Profissionais da Cultura de modo a eliminar a precariedade do setor, tendo em consideração a sua intermitência laboral e consecutivamente, contributiva; constante constante mapeamento da precariedade do setor cultural, procedendo para o efeito a um contínuo levantamento exaustivo do tecido cultural existente e das necessidades específicas quanto à proteção laboral e social dos profissionais do setor das artes, do espetáculo e do audiovisual; a criação de mais proteção social aos prestadores de serviços; mais mecanismos de inclusão de todos os trabalhadores no sistema contributivo; maior regulação das relações com entidades contratantes do setor; revisão das condições dos trabalhadores independentes em que serão atribuídos subsídios de desemprego ou outro tipo de apoios sociais.

    \n
  8. \n
  9. Promover a salvaguarda do património cultural, valorizando as profissões de Museologia e Conservação e Restauro, conforme a Lei de Bases do Património Cultural Português e a Lei Quadro dos Museus Portugueses; aumentar as verbas para a DGPC de modo a impulsionar a atividade dos museus que viram as suas receitas reduzidas devido à pandemia, encerramentos e redução do turismo.

    \n
  10. \n
  11. Extinguir todo o tipo de receitas provenientes de jogos de azar, i.e. raspadinha do Património e lotarias, destinadas a salvaguardar o património cultural, uma vez que estes jogos são suscetíveis de causar adição.

    \n
  12. \n
  13. Valorizar o património cultural material e imaterial e a criação contemporânea, reforçando meios financeiros e logísticos para o funcionamento em rede de cineteatros e outros equipamentos culturais, em concertação com as políticas de planeamento e ordenamento do território; apoiar a criação de cooperativas culturais, movimentos associativos e comunitários de modo a reforçar a necessidade de descentralização da Cultura.

    \n
  14. \n
  15. Reestruturar a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGlAB) num organismo com os meios financeiros necessários para que possa executar, com maior alcance, políticas de investimento na área do livro, arquivos e bibliotecas públicas que impulsionem este setor em específico e o tornem sustentável, ao mesmo tempo que estimulem a literacia e criem condições para valorizar os criadores e potenciar a sua relação com o público.

    \n
  16. \n
  17. Travar a criação de monopólios e de grupos editoriais com concentração excessiva de poder de mercado, que esmagam e levam ao desaparecimento de pequenas e médias editoras e livreiros independentes, através do reforço da atuação da Autoridade para a Concorrência e de legislação específica para o setor.

    \n
  18. \n
  19. Melhorar a regulação da edição e do livro, de modo a garantir a diversidade do setor editorial e livreiro. Regulamentar as cadeias de distribuição do livro, impedindo a concentração de monopólios editoriais no mercado escolar e do livro generalista de modo a reduzir práticas desleais de concorrência, assim como se deve proceder à Revisão da Lei do Preço Fixo de modo a regular as práticas comercias em vigor no setor livreiro e impedir as constantes infrações que têm penalizado uma parte desse setor.

    \n
  20. \n
  21. Assegurar a sobrevivência da atividade livreira independente e alfarrabistas. O elevado número de fecho de livrarias devido à crescente gentrificação dos centros urbanos, bem como as práticas desleais de concorrência exercidas pelos grupos grandes editoriais e hipermercados, têm sufocado a atividade livreira independente e alfarrabista e colocado a sua sobrevivência em risco. De modo a assegurar a manutenção de livrarias independentes e recuperar a profissão do livreiro, deve-se facilitar o acesso a espaços com rendas acessíveis.

    \n
  22. \n
  23. Criar novos programas de intercâmbio literário e editorial entre os países de língua oficial portuguesa e criar uma Feira Internacional do Livro (em cidade a definir) que permita congregar profissionais da área do livro de todo o mundo, à semelhança da Feira do Livro de Frankfurt, contribuindo, deste modo, para a dinamização da economia local.

    \n
  24. \n
  25. Apostar no cinema e audiovisual, através do fomento de exibição e difusão de obras nacionais de produção independente em horários acessíveis, da ampliação do espectro de fontes de financiamento, da aplicação criteriosa do Contrato de Serviço Público vigente e o reforço da programação de conteúdos culturalmente relevantes na RTP.

    \n
  26. \n
  27. Incentivar a digitalização da Cultura e tornar mais efetivo o apoio para a RTP promover mais a digitalização das artes performativas e da Cultura e das artes performativas na forma digitalizada, disponibilizando ao público obras nacionais, de acesso livre e gratuito e para todo o mundo.

    \n
  28. \n
  29. Garantir condições para que seja implementada a legislação que regulamenta uma maior diversidade de fontes de financiamento para a produção do cinema e o audiovisual em Portugal, através da entrada no mercado português de todas as novas plataformas de streaming e de Video On Demand, que investem diretamente nos produtores e criadores, complementando assim o financiamento público do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

    \n
  30. \n
  31. Integrar cultura e educação, implementando o ensino artístico nas escolas como acontece com o desporto e formação para a cidadania; promovendo uma maior relação entre as escolas e os espaços culturais públicos (bibliotecas, museus, teatros, bibliotecas, galerias, espaços naturais e outros); alargando os horários das bibliotecas públicas e criando espaços de estudo noturno; fomentando a abertura dos equipamentos escolares — como auditórios e bibliotecas — à comunidade e criadores; apoiar projetos culturais na área de integração/inclusão social.

    \n
  32. \n
  33. Apoiar as dinâmicas de internacionalização dos vários setores de criação e produção cultural, articulando as entidades nacionais e o papel do Ministério da Cultura com as entidades na diáspora, nomeadamente o Instituto Camões. Estimular uma maior mobilidade dos trabalhadores da Cultura através de programas de intercâmbio europeus e internacionais.

    \n
  34. \n
  35. Descolonizar a cultura, contextualizando a história de Portugal nos museus, exposições, performances e materiais didáticos para que seja estimulada a visão crítica sobre o seu passado esclavagista, colonial e de violências perpetradas sobre outros povos e culturas e reconhecido o seu legado e influência na sociedade atual; promovendo uma listagem nacional de todas as obras, objetos e património trazidos das ex-colónias e que estão na posse de museus e arquivos portugueses de forma a que possam ser restituídos ou reclamados pelos Estados e comunidades de origem; promovendo a articulação internacional entre especialistas e historiadores para contextualizar e aprofundar a história dos vários locais e regiões, de forma a desconstruir estereótipos e generalizações abusivas e discriminatórias.

    \n
  36. \n
  37. Desafiar e Impulsionar a criação de planos estratégicos para a cultura nos municípios garantindo que as medidas implementadas obedecem a linhas claras e definidas em conjunto com a sociedade civil de forma a garantir que o trabalho no sector cultural tem sentido, continuidade, que envolve as outras áreas do desenvolvimento sustentável e que é avaliado com rigor e em sintonia com as comunidades.

    \n
  38. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":8,"title":"Cultura e Arte"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O acesso universal à habitação não pode ser só um direito Constitucional de que nos orgulhamos. Tem que ser um direito que efetivamente faz parte dos objetivos legislativos, técnicos e governativos da próxima legislatura. Apesar da dependência económica que o país tem em relação ao investimento estrangeiro fomentado pelo enquadramento legislativo criado para o efeito, a especulação imobiliária persiste. Assim, continuamos a ter um grave problema de habitação, assim como, desadequação e falta de qualidade dos espaços públicos. Existe uma divergência cada vez maior entre os rendimentos baixos e médios nacionais e o valor da propriedade urbana, que afetam especialmente as populações mais vulneráveis que são expulsas dos centros urbanos num processo de gentrificação, segregação social e expansão urbana que é preciso combater.

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Por isso, defendemos que toda a habitação do Estado é Habitação Pública e que habitação não é só espaço privado mas todas as dimensões urbanas, infraestruturais e de serviços que contribuem para uma vida segura e integrada. Persistem diferentes carências na garantia de igualdade de acesso à habitação e, como tal, é necessário definir várias frentes de ação.

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Propomos medidas organizadas sobre três eixos: Universalidade do acesso à habitação, Regulação do valor da propriedade urbana, modelos ecológicos para o habitar e para o espaço público.

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Universalidade do acesso à habitação

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    \n
  1. Alcançar 10% de habitação pública, como forma de garantir o acesso dos cidadãos a habitações nos grandes centros urbanos e a minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, ao reabilitar imóveis devolutos do Estado (Central e Autarquias) para o arrendamento, através da aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, ou, por forma a disponibilizá-los mais rapidamente no mercado, possibilitar a realização de obras a cargo do arrendatário.

    \n
  2. \n
  3. Assegurar a ajuda à compra da primeira casa, através do Programa Ajuda de Casa, que consiste no financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel, sob a forma de um empréstimo de Capital Próprio para ajudar no valor de entrada e despesas da compra da primeira casa destinada à habitação própria, reduzindo a desigualdade no acesso à habitação, apresentando como contrapartida a garantia de fiador. Para ser elegível o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio Euros/m2 aferido pelo INE para o município de localização do imóvel. E, a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar.

    \n
  4. \n
  5. Estabelecer limites máximos no valor de renda nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado (como exemplo o IFRU - Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas) para a realização de obras, até um máximo de 5 anos, que não sejam para habitação própria.

    \n
  6. \n
  7. Reformular os programas públicos de apoio ao arrendamento de habitações por jovens, através da atribuição da comparticipação do valor da renda, aumentando: as verbas disponíveis, o tempo de apoio para o mínimo de 36 meses, os valores de renda máxima admitida por concelho e o limite máximo de rendimento mensal dos candidatos.

    \n
  8. \n
  9. Reformular o cálculo do IMI para reduzir a carga fiscal de cidadãos/famílias e incentivo ao arrendamento de longa duração, por alargamento dos critérios para isenção do pagamento de IMI no caso de habitação permanente (aumento dos valores patrimoniais para 80 000 euros e dos rendimentos de referência para 30 000 euros anuais) ou de imóveis com contratos de arrendamento de longa duração.

    \n
  10. \n
  11. Criar o “Balcão da Habitação”, rede nacional de atendimento especializado sobre questões de habitação e urbanismo, para Divulgação das Políticas Públicas de Habitação, Programas de Incentivo e Financiamento e publicando planos em consulta pública, e Apoio técnico especializado quer de vertente administrativa na prossecução dos programas estatais de apoio setorial ou geral, quer projetual e jurídica na resolução de problemas individuais e de pequena escala, nomeadamente a proteção da primeira habitação e o apoio ao despejo.

    \n
  12. \n
  13. Garantir transparência no apoio à habitação, substituindo os três regimes especiais de fixação de renda (renda apoiada, condicionada e acessível) por um único com critérios que permitam a atribuição de habitação pública de forma mais transversal e universal aos cidadãos.

    \n
  14. \n
  15. Apoiar as cooperativas habitacionais, de autoconstrução e habitação evolutiva, por forma a capacitar os cidadãos ao nível técnico, formativo e institucional e a garantir o acesso a habitação com custos acessíveis à classe média e aos jovens; estabelecer uma bolsa de imóveis para disponibilizar ao sector cooperativo com vista a promover o acesso à primeira habitação; possibilitar o acesso às cooperativas ao Fundo de Reabilitação do Edificado (FNRE) para projetos de habitação para venda a custos controlados.

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  16. \n
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Modelos ecológicos para o habitar e para o espaço público

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    \n
  1. Promover a reabilitação e conservação do património edificado, melhorando o desempenho ambiental de edifícios existentes, combatendo a pobreza energética e garantindo a melhoria da segurança sísmica e das condições de habitabilidade dos imóveis existentes através de um programa de incentivos de comparticipação financeira a 100% até ao limite de 100.000€ para edifícios existentes, do Plano de Recuperação e Resiliência, aplicados de forma célere ao simplificar os procedimentos administrativos necessários; possibilitar benefícios fiscais para reabilitações com critérios de sustentabilidade certificados para todo o ciclo de vida dos materiais; classificar, valorizar e preservar o património imóvel e natural com o envolvimento das comunidades.

    \n
  2. \n
  3. Promover a reconversão e reutilização de edifícios públicos subutilizados ou obsoletos, incluindo quartéis, prisões e antigos hospitais civis, e outros do mesmo género, para a criação de novos pólos públicos de criação de valor social como sejam espaços de teletrabalho, centros cívicos, mercados de bairro, casas para associações e organizações não-governamentais e outros espaços de encontro.

    \n
  4. \n
  5. Estabelecer uma Taxa Municipal de Entulho a aplicar ao nível de transformação e investimento de forma proporcional à quantidade de demolições e consequente entulho e lixo criado em obra; promover a desconstrução e reutilização de elementos construtivos.

    \n
  6. \n
  7. Combater a segregação urbana, Programa Cidade Sem Periferias — ação integrada que dá prioridade à consolidação urbana e melhoria de áreas já ocupadas mas desestruturadas, periodizando nova construção que sirva para cerzir tecidos edificados existentes, melhorando a acessibilidade pedonal e ciclável aos transportes públicos e aos serviços e equipamentos quotidianos e completando a oferta de serviços disponíveis (creches, espaços comunitários, bibliotecas, campos desportivos, etc.), promovendo equipamentos intergeracionais e promotores da autonomia dos utentes; na rede de serviços e comércio privados implementando incentivos económicos; e na qualificação do espaço público (praças, parques infantis, jardins, etc...) adequado para as crianças e com especial incidência na melhoria das condições de mobilidade pedonal, garantindo as necessidades de pessoas com mobilidade condicionada.

    \n
  8. \n
  9. Consolidar os centros urbanos, estabilizar os usos do solo, o planeamento e o ordenamento do território, continuando a contenção da expansão das áreas urbanas iniciadas com a nova geração de Planos Diretores Municipais (PDM), ao investir nas zonas atualmente desordenadas, segregadas e periféricas, e redistribuir de forma justa os benefícios e mais-valias decorrentes das opções de planeamento.

    \n
  10. \n
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Regulação do valor da propriedade

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"
    \n
  1. Controlar a especulação imobiliária, promover o ajustamento do mercado imobiliário ao promover a diminuição dos valores de venda através do aumento do imposto sobre as mais valias considerando 100% o valor para englobamento sobre os ganhos derivados da transmissão onerosa de imóveis no momento da venda de imobiliário que não seja primeira habitação; da reformulação da legislação para acabar com os Vistos Gold em todo o território nacional e benefícios fiscais para residentes não habituais, assim como a promoção de uma maior fiscalização ao investimento estrangeiro.

    \n
  2. \n
  3. Reforçar a exigência legislativa de adequação de habitações utilizadas para fins turísticos, nomeadamente o alojamento local, na qual se deve diferenciar a exploração profissional da dos pequenos proprietários, estabelecer nos Planos Diretores Municipais limites máximos de área bruta de construção por freguesia destinada a estabelecimentos hoteleiros; promover meios efetivos de controlo do Alojamento Local não registado ou a operar em condições ilegais, através da criação de uma equipa especializada para o efeito.

    \n
  4. \n
  5. Reforçar a capacitação técnica do Estado e a reorganização dos serviços do Estado que trabalham sobre a habitação. A alteração orgânica e regulamentar do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana implica mais recursos técnicos, financeiros e administrativos, também para garantir a aplicação efetiva das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência que vai gerir. Necessidade de articulação das várias escalas e serviços de governação sobre o tema da habitação, sobretudo entre políticas de desenvolvimento (sociais, económicas, culturais), políticas do espaço e território (instrumentos de gestão territorial e planos e estratégias setoriais) e captação de fundos nacionais, europeus e internacionais.

    \n
  6. \n
","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":9,"title":"Habitação e Espaço Público"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O território, devidamente caracterizado, ordenado e articulado, é condição fundamental para o desenvolvimento ecológico, justo e solidário do país. São essenciais, para reequilibrar e reorganizar o país, cidades médias ativas e requalificadas - por si, pela sua inserção em redes urbanas regionais e pelas suas ligações às zonas rurais envolventes numa política de proximidade de bens e serviços urbanos e rurais. Só num território coeso e interligado se consegue fortalecer os laços de comunidade, criar emprego e oportunidades, produzir bens e serviços, e preservar o ecossistema natural a uma escala regional.

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As diferenças regionais positivas devem ser respeitadas e enaltecidas, e as assimetrias devem ser gradualmente reduzidas. A democratização e horizontalização do poder permitem o envolvimento de quem melhor conhece cada região, possibilitando soluções adaptadas às diferentes realidades e necessidades.

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Fundamental para a coesão territorial, bem como para concretização das metas de combate às alterações climáticas e de transição energética do país, é a visão e estratégia para os transportes e a mobilidade em todo o território. A rede fundamental de transportes, da escala local à nacional, deve ser abrangente, justa, funcional e sustentável, articulada com as políticas ambientais, energéticas e de habitação. Atualmente, observa-se o efeito que décadas de incentivo ao uso de automóvel individual tiveram no país, com um arranjo urbanístico significativamente condicionado a este uso e uma rede rodoviária nacional que não parou de crescer durante as últimas décadas, tendo a rede ferroviária decrescido bastante no mesmo período.

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Do ponto de vista da sustentabilidade, será necessário assegurar a abrangência necessária, conectando eficazmente as diferentes formas de mobilidade ativa e suave, expandindo e recuperando a rede nacional ferroviária eletrificada, suspendendo os incentivos à aquisição de automóvel individual e promovendo transportes públicos de qualidade em todo o país.

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A política de transportes deve respeitar as necessidades das populações a curto, médio e longo prazo. A concentração da população é maior nas áreas metropolitanas, mas todo o território deve ser abrangido por uma rede coesa, socialmente justa e funcional, garantindo condições de mobilidade. Do ponto de vista da justiça social, é particularmente essencial garantir a toda a população o acesso a transportes públicos de qualidade e com as condições necessárias à pontualidade e regularidade dos mesmos.

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Por isso defendemos:

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    \n
  1. Concretizar o PNPOT — Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, conferindo-lhe o papel referencial que lhe cabe e criando as condições para que possa desempenhar um efetivo papel na estruturação de um território hoje muito desorganizado; fomentando a relação policêntrica entre centros urbanos e a aposta na consolidação das cidades médias; promovendo a relação territorial com os espaços rurais para dinamizar as economias locais e procurando adotar uma ótica regional na revisão dos Planos Diretores Municipais (PDM).

    \n
  2. \n
  3. Definir e estabilizar um plano concreto de infraestruturas e investimento integrado com o PNPOT e que inclua um Plano Nacional de Mobilidade, planeando a médio-longo prazo com uma verdadeira análise de ciclo de vida e de externalidades da construção e operação, articulando as necessidades de todos os setores e tendo em conta as evoluções tecnológicas, demográficas e climáticas perspetivadas; prevendo nomeadamente a evolução das redes ferroviárias e de metropolitanos, incluindo ligações de alta velocidade e de transporte de mercadorias, articulada com um plano de aquisição e reparação de comboios e material circulante.

    \n
  4. \n
  5. Reorganizar e coordenar os serviços desconcentrados a partir das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (enquanto não avança o processo de regionalização), integrando as funções que hoje já detêm – planeamento regional, ordenamento do território, ambiente e gestão de fundos estruturais – com as de educação, cultura e economia, incluindo a agricultura.

    \n
  6. \n
  7. Monitorizar as redes de serviços públicos, com a criação de uma unidade técnica, que garanta que não há territórios desprotegidos e que a acessibilidade aos serviços é garantida e que o encerramento ou deslocalização de qualquer serviço público são feitos com base na avaliação do impacto na desigualdade social e territorial.

    \n
  8. \n
  9. Estimular as economias regionais, fomentando os mercados regionais e locais, as pequenas e médias iniciativas e as redes de produção e consumo local; promovendo o associativismo e a cooperação entre produtores; limitando o licenciamento de grandes superfícies e defendendo os mercados municipais como ponto de comercialização de produtos locais; localizando as plataformas logísticas e parques empresariais promovidos pelas autarquias de forma a potenciar as sinergias entre empresas, instituições públicas e da Sociedade Civil, a ligação a redes de transporte ferroviária e rodoviária, e dotando-os de sistemas de transporte público com os principais aglomerados populacionais da região; adotando políticas de compras públicas locais, orientadas prioritariamente para ofertas ecológicas e com garantia de qualidade alimentar; implementando esquemas de moedas locais.

    \n
  10. \n
  11. Discriminar positivamente o interior, criando novos incentivos fiscais para quem se fixe no interior ou para empresas que criem empregos no interior.

    \n
  12. \n
  13. Reformular a composição das NUTS dentro da NUT II da Área Metropolitana de lisboa, criando uma NUT III para a Península de Setúbal e outra para a Península de Lisboa, para diferenciar áreas com rácios de desenvolvimento tão distintos e permitir assim o acesso a fundos comunitários para a criação de infraestruturas essenciais na Península de Setúbal.

    \n
  14. \n
  15. Agilizar e terminar o cadastro nacional da propriedade rústica para viabilizar progressivamente a disponibilização de terras para novos projetos de trabalho, preferencialmente cooperativo, com o apoio técnico dos serviços públicos, bem como agilizar a gestão florestal no terreno.

    \n
  16. \n
  17. Assegurar a continuidade territorial para as regiões autónomas, mantendo um preço máximo por viagem para os habitantes das ilhas que viajem entre as ilhas e o continente e entre ilhas.

    \n
  18. \n
  19. Limitar o transporte aéreo às ligações onde é efetivamente necessário e minimizar os seus impactos; garantir que o preço de uma viagem de avião não possa ser inferior ao da mesma viagem de comboio no território nacional; retirando a isenção dos impostos sobre o combustível às companhias aéreas; estudando alternativas de localização para os aeroportos atualmente em zonas urbanas; travando a construção de quaisquer novos aeroportos em zonas ambientalmente sensíveis, como é o caso da proposta de novo aeroporto para a região de Lisboa que deve ser sujeita a uma Avaliação Ambiental Estratégica sem condicionamento prévio de localização; regulando o espaço aéreo e limitando os seus horários para evitar vôos noturnos.

    \n
  20. \n
  21. Definir um plano estratégico integrado para o futuro da TAP enquanto companhia pública nacional, que acompanhe o necessário decrescimento do setor aéreo, desenhado e executado com o envolvimento dos trabalhadores da TAP e onde devem constar o compromisso pela eficiência energética dos voos e da redução de emissões por parte da empresa, a forte articulação com a CP para a substituição de voos internos e ibéricos, um programa de reconversão dos postos de trabalho suprimidos ou que se tornem obsoletos e a aposta no ramo de investigação e desenvolvimento nas áreas de engenharia aeronáutica, engenharia de materiais e manutenção da TAP como forma de criação de valor científico e económico assente no desenvolvimento sustentável e ecológico.

    \n
  22. \n
  23. Fomentar o transporte adequado a cada deslocação, tendo em conta a sua sustentabilidade e conveniência; assegurando integração horária, tarifária e de acessibilidade entre todos os modos e a todas as escalas, desde local à internacional; criando um “passe de mobilidade nacional”, acessível a toda a população, e que possa ser usado nas redes locais (e nessas redes estão incluídos todos os modos que as servem, incluindo táxis); melhorando as condições para viagens de trabalho e viagens noturnas no transporte ferroviário; prevendo transporte flexível e a pedido nas zonas urbanas e nas zonas de baixas densidades; definindo níveis de qualidade de serviço para o transporte público e respetivos modelos de negócio, prevendo uma maior articulação e regulação das empresas de transportes - públicas e privadas; desincentivando o uso e a propriedade do automóvel privado em zonas bem servidas por outros modos.

    \n
  24. \n
  25. Reduzir a dependência do transporte automóvel privado e acelerar a redução e a eletrificação do parque automóvel existente, pondo em prática as medidas prioritárias do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território relativas à avaliação prévia do impacto da delimitação de grandes zonas monofuncionais e novas urbanizações que sejam muito dependentes do transporte individual; promover planeamento urbano de proximidade; integrar todo o sistema de transportes de modo a conferir-lhe a flexibilidade assegurada pelo automóvel, através de empresa pública vocacionada para a promoção das energias renováveis e da gestão de uma rede nacional de transportes públicos sustentável; abandonar a venda de veículos com motor a combustão interna a partir de 2030, pressionando fabricantes para a redução do preço dos veículos elétricos; continuar o investimento na rede pública de carregadores elétricos; promovendo os esquemas de partilha e aluguer temporário de veículos; subsidiando o passe para todos os estudantes nos percursos entre a casa e a escola.

    \n
  26. \n
  27. Reformular o Imposto Sobre Veículos e o Imposto Único de Circulação em função de critérios ambientais (com base na Avaliação do Ciclo de Vida) e de eficiência energética.

    \n
  28. \n
  29. Avaliar o impacto financeiro e ambiental da gratuitidade dos transportes públicos através da realização de estudos dedicados.

    \n
  30. \n
  31. Investir no transporte ferroviário, reduzindo em 50% os tempos da viagem ferroviária no eixo Setúbal-Lisboa-Porto-Braga-Vigo até 2030 e renovando a ligação Lisboa-Madrid. Pretende-se o investimento numa rede de alta velocidade, em articulação com a existente, que permita aumento de capacidade, frequência e de velocidade entre as cidades da península ibérica; apostando nos comboios noturnos nacionais e internacionais; garantindo que o preço de uma viagem de avião não possa ser inferior ao da mesma viagem de comboio; saneando a dívida histórica da CP; garantindo a articulação dos serviços regionais e urbanos com outros transportes públicos e com os modos ativos de deslocação, prevendo-se o estacionamento seguro de bicicletas.

    \n
  32. \n
  33. Assegurar um transporte de mercadorias sustentável e seguro, promovendo o investimento em redes de transporte de mercadorias que permitam diminuir a pegada ecológica dos bens produzidos, ao nível local e nacional, promovendo, em especial, a exportação para a Europa por via ferroviária.

    \n
  34. \n
  35. Atribuir à segurança rodoviária absoluta prioridade, reduzindo a velocidade máxima em zonas urbanas para 30 km/h, promovendo as área de coexistência com velocidade máxima de 20 km/h e motivando um desenho do espaço público que priorize os transportes públicos, os peões e a utilização da bicicleta como meio de transporte em meio urbano. Passar de uma lógica de responsabilidade individual para uma lógica sistémica, exigindo que o ambiente urbano desmotive o tráfego automóvel e o excesso de velocidade, de forma a que as falhas humanas (que inevitavelmente ocorrem), não resultem em acidentes fatais.

    \n
  36. \n
  37. Fomentar a mobilidade pedonal, em bicicleta e noutros modos ativos, revitalizando os centros urbanos e apostando na sua habitabilidade e espaço público; eliminando de barreiras tarifárias, de informação e físicas entre todos os modos; concretizando a rede ciclável nacional, regional, intermunicipal e urbana interligada, permitindo a deslocação útil nas atividades diárias para o trabalho, família e lazer dentro de e entre os municípios; alargando os incentivos financeiros como a redução do IVA para todos os veículos de modos ativos ou suaves e a inclusão das despesas com a sua reparação no IRS; criando condições e incentivos nas escolas e nas empresas para que o acesso assim seja feito; prevendo investimento para a implementação da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa (ENMA 2020-2030).

    \n
  38. \n
  39. Acautelar que as evoluções tecnológicas na mobilidade servem o bem comum e reduzem as desigualdades, promovendo a partilha de veículos e não a sua propriedade; regulamentando para que o transporte público não seja canibalizado pelo transporte individual; precavendo a perda de empregos associados à mobilidade e fomentando a formação desses trabalhadores noutras áreas; precavendo a gestão pública do espaço e da mobilidade integrada, inclusive no espaço aéreo de baixa altitude para drones e veículos voadores; procurando que o consumo energético e a emissão de gases de efeito de estufa diminuam e não aumentem; aproveitando a automação e a conectividade para um eficiente uso do espaço urbano.

    \n
  40. \n
","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":10,"title":"Coesão Territorial, Transportes e Mobilidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Queremos resolver o desafio das alterações climáticas com urgência, alterando ambiciosamente a política energética em Portugal.

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O combate às alterações climáticas é um dos maiores desafios globais que a humanidade alguma vez teve de enfrentar. Exige uma articulação global entre as nações com um grau de responsabilidade verdadeiramente civilizacional. Tendo em conta o enorme contributo para as emissões globais de gases com efeito de estufa que a produção, distribuição e consumo de energia providenciam, a evolução das políticas energéticas, na União Europeia e em Portugal, teve de ajustar-se aos compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto e, nos últimos anos, do Acordo de Paris e de Glasgow. Contudo, as metas assumidas pelo atual governo não permitirão contribuir para um esforço conjunto que assegure um aumento da temperatura média global abaixo dos 1,5 °C em relação ao período pré-industrial.

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Portugal precisa de assumir metas mais ambiciosas, acelerar o passo e desempenhar um papel de liderança a nível europeu e global.

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Para o LIVRE, é fundamental enfrentar o desafio das alterações climáticas com todo o esforço necessário e não apenas o conveniente. Para tal é necessário descarbonizar ativamente, reduzindo o consumo, transitando rapidamente para o uso total de energias renováveis e dando prioridade à eficiência energética. E porque é essencial assegurar que a transição seja feita de forma socialmente justa e equitativa, merecem idêntica prioridade o combate à pobreza energética e ao aumento das desigualdades esperado pelos efeitos das alterações climáticas, para evitar um “apartheid climático”.

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Este não é apenas um desafio que relaciona clima e energia. Igualmente importante será a articulação com todos os outros setores: da mobilidade sustentável e prioritariamente coletiva à conservação da natureza e práticas agrícolas e florestais que potenciam o sequestro de carbono e reduzem as emissões de metano; da aposta na ciência e nos investigadores portugueses para introduzir a inovação necessária à modernização da gestão das redes e às formas de armazenamento de energia, ao reforço das interligações energéticas internacionais.

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Acima de tudo, a transição é também uma grande oportunidade de fomentar um desenvolvimento ecológico e solidário, para gerar milhares de empregos climáticos e para descentralizar, reduzindo perdas e reforçando a liberdade dos cidadãos para se organizarem e, individualmente ou em cooperativas, consumirem ou comercializarem a energia que produzam localmente. O mercado liberalizado de energia da Península Ibérica favoreceu, até hoje, grandes empresas. É tempo de favorecer os cidadãos.

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Por isso defendemos:

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    \n
  1. Declarar a emergência climática nacional, atribuindo ao desafio de combate às alterações climáticas a urgência civilizacional que efetivamente representa, de forma inequívoca e mobilizadora; criando uma “Task-force” para a crise climática, que acompanhe a evolução das emissões de GEE, e tenha base legal para avançar com a implementação de medidas de carácter urgente; garantindo que Portugal cumpre os objetivos traçados, quer na redução de emissões, quer na mitigação / adaptação às alterações climáticas.

    \n
  2. \n
  3. Reivindicar a adesão dos Estados Membros da União Europeia à Neutralidade Carbónica no máximo em 2050, em cumprimento da estratégia para a neutralidade carbónica da União Europeia mas incluindo a consideração do transporte aéreo e marítimo na pegada carbónica dos países.

    \n
  4. \n
  5. Assumir uma redução de 65% das emissões nacionais de gases com efeito de estufa até 2030, promovendo igual esforço internacional, ultrapassando a meta de até 55%% assumida pelo governo e dando resposta aos cenários que apontam a necessidade desta aceleração para manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 1,5 °C em relação ao período pré-industrial.

    \n
  6. \n
  7. Rejeitar o Tratado da Carta da Energia, pugnando no âmbito das instituições europeias para uma saída coordenada dos vários Estados-Membros da UE. O governo português deve acompanhar França, Espanha e outros países da UE defendendo publicamente o abandono coletivo deste acordo, que constitui o maior obstáculo à luta contra as alterações climáticas na Europa, e uma perigosa ameaça para as finanças públicas.

    \n
  8. \n
  9. Assumir uma redução do consumo energético verdadeiramente eficaz, indo para além dos 35% atualmente assumidos para 2030 e promovendo uma estratégia global de redução do consumo, assente numa capacidade industrial com baixa intensidade em carbono e complementada com educação para o consumo sustentável.

    \n
  10. \n
  11. Dar prioridade ao aumento da eficiência energética, enquadrada num renovado Plano Nacional para a Eficiência Energética (PNAEE) e adotando uma metodologia baseada em indicadores de intensidade energética. O aumento de eficiência irá abranger todos os setores de atividade, incluindo a indústria, os transportes, as habitações, os equipamentos, entre outros.

    \n
  12. \n
  13. Mobilidade mais eficiente, implementando políticas de mobilidade baseadas na redução da necessidade das deslocações, no desincentivo do uso de automóvel individual, na aposta nos transportes públicos e partilhados, e na redução acentuada do uso de combustíveis fósseis e otimização destes.

    \n
  14. \n
  15. Fomentar a Neutralidade Carbónica dos Serviços públicos até 2030; através da eletrificação de todas as frotas de veículos, nas diferentes categorias, em todas as administrações Municipais, Regionais e Nacionais; apostando forte no aproveitamento fotovoltaico / térmico em todo o edificado público, e compensando a pegada carbónica de todos os serviços.

    \n
  16. \n
  17. Edifícios e equipamentos mais eficientes, implementando a revisão do Regulamento de Eficiência Energética nos Edifícios de Habitação e de Serviços, reformando o atual sistema de certificação energética para que os certificados reflitam efetivamente o desempenho energético do edificado e incentivando a renovação e reabilitação dos edifícios atuais, sobretudo do respetivo isolamento térmico e climatização passiva, bem como a substituição dos equipamentos pouco eficientes em fim de vida, revendo também as regras de rotulagem energética destes equipamentos e atribuindo os apoios necessários a cidadãos, empresas e instituições, de forma a reduzir o período de retorno do investimento para menos 3 anos.

    \n
  18. \n
  19. Apostar de forma verdadeiramente ambiciosa e continuada nas fontes de energia renováveis, indo para além das metas assumidas atualmente e que colocam a introdução de renováveis no consumo final bruto de energia em apenas 47% para 2030, ambicionando muito mais do que os 20% assumidos para o setor dos transportes; concretizando 100% de renováveis na eletricidade consumida em Portugal em 2030.

    \n
  20. \n
  21. Cessar os incentivos às fontes de energia com elevado impacto na biodiversidade, cancelando a atribuição de subsídios à construção de novas barragens ou infraestruturas associadas.

    \n
  22. \n
  23. Incentivar o desenvolvimento da indústria solar fotovoltaica e térmica, dando especial relevo à produção descentralizada de energia para autoconsumo e à ocupação preferencial de superfícies urbanas; através da redução de IVA na aquisição de equipamentos solares; reforçando os programas de apoio à aquisição de equipamentos, e financiando a ligação à rede de sistemas de Unidades de Produção para Autoconsumo.

    \n
  24. \n
  25. Promover as Comunidades de Energia Renováveis (CER) e democratizar o acesso à produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, nomeadamente através do incentivo à formação de cooperativas de produtores e apoio às existentes, fornecimento dos edifícios públicos através destas cooperativas, sempre que possível, promover a participação cidadã em Comunidades de Energia Renovável e Comunidades de Cidadãos para a Energia, sem condições discriminatórias, devendo ser respeitados os direitos dos consumidores, apoiar as cidadãs e os cidadãos no acesso à informação técnica e financeira relacionada com a criação das Comunidades de Energia e incentivar as Comunidades de Energias Renováveis no desenvolvimento de objetivos sociais, como a luta contra a pobreza energética e o desenvolvimento de modelos de solidariedade para ajudar os seus membros mais vulneráveis.

    \n
  26. \n
  27. Democratizar e incentivar o acesso à produção e distribuição de energia elétrica a partir de fontes renováveis para reduzir a dependência externa, renegociando as concessões na produção, transporte e distribuição de energia elétrica para dar espaço à iniciativa local, incentivando a formação de cooperativas de produtores e dando o necessário apoio às existentes, retirando as exigências financeiras elevadas para a entrada das cooperativas no mercado da distribuição da energia elétrica.

    \n
  28. \n
  29. Criar uma empresa pública vocacionada para a promoção das energias renováveis e da gestão de uma rede nacional de transportes públicos sustentável que, à escala local, regional ou nacional, minimize as emissões considerando todo o ciclo de vida, minimizando também o efeito de fragmentação dos habitats atravessados.

    \n
  30. \n
  31. Investir no incremento das interligações energéticas, explorando o potencial existente na ligação entre Portugal e Espanha, assumindo a meta de 20% para 2030, apostando em redes inteligentes, no reforço da cooperação regional e no desenvolvimento de soluções para o armazenamento energético que tirem o melhor partido da capacidade crescente nos transportes elétricos e outros equipamentos com capacidade de armazenamento e explorem opções como o uso do hidrogénio.

    \n
  32. \n
  33. Estudar a aposta no hidrogénio verde, investindo na pesquisa e desenvolvimento, bem como na concretização de projetos de produção e distribuição através de rede nacional, e na eventual criação de uma empresa pública - Hidrogénio de Portugal. Portugal, afirmando-se como líder na geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, pode também tornar-se um exemplo na produção de hidrogénio verde. Para tal, deve tirar-se partido do Plano de Recuperação e Resiliência que tem uma componente (C14) dedicada à energia renovável e onde se inclui o hidrogénio.

    \n
  34. \n
  35. Promover a inovação e desenvolvimento em reciclagem de baterias e em novas formas mais eficientes de armazenamento de energia elétrica que permitam a redução da extração mineira, implementando uma estratégia nacional para a recolha e reciclagem das baterias elétricas.

    \n
  36. \n
  37. Criar uma taxa universal sobre o carbono, no quadro de uma reforma fiscal ambiental, internalizando dessa forma as externalidades geradas, assegurando equidade social através de uma abordagem que resulte em neutralidade fiscal, por exemplo através da redução da tributação sobre o trabalho, complementando com a eliminação de subsídios ou ecotaxas ambientalmente prejudiciais, aplicando os princípios do poluidor-pagador e utilizador-pagador e incentivando o pagamento de serviços dos ecossistemas ou o investimento em eficiência energética ou demais medidas de caráter ambiental.

    \n
  38. \n
  39. Reduzir o escalão do IVA de 23% para 6% em todos serviços essenciais de fornecimento de energia, mais concretamente na eletricidade e no gás engarrafado, para diminuir os encargos das famílias, uma vez que, até ao momento, apenas tiveram lugar reduções pontuais nalgumas tarifas.

    \n
  40. \n
  41. Implementar um programa de substituição da utilização da botija de gás engarrafado por equipamentos energéticos mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis.

    \n
  42. \n
  43. Rejeitar a mineração a céu aberto, para extração de lítio ou outros minérios necessários à transição energética sempre que as condições naturais de jazida minerais o permitam, licenciando modos de extração mais seguros e responsáveis, sujeitando todas as potenciais concessões não apenas a Estudos de Impacto Ambiental (EIA) mas também a Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) no contexto das regiões e à escala do país. A utilização destes recursos minerais deve dar prioridade à obtenção a partir de escombreiras de minas, da reciclagem de equipamentos já produzidos e a importação destas matérias-primas deve estar sujeita a critérios de sustentabilidade nos países de origem.

    \n
  44. \n
  45. Adaptar o país e mitigar o efeito dos fenómenos climáticos extremos, definindo um Plano de Infraestruturas Críticas, mapeando os locais onde estes fenómenos poderão ter maior impacto; apoiando, através dos subsídios adequados, soluções baseadas na natureza que através da promoção, reabilitação e manutenção dos ecossistemas, habitats e infraestruturas verdes, aumentem a resistência e resiliência do território; reforçando a Proteção Civil.

    \n
  46. \n
  47. Manter a rejeição da exploração de gás de xisto através da fratura hidráulica, mantendo o território nacional isento dos riscos associados a este modo de extração.

    \n
  48. \n
  49. Gerir o risco nuclear para Portugal, em particular o risco de poluição radioativa no rio Tejo, cooperando com a Espanha no sentido de desenvolver um plano para níveis mínimos de risco nuclear na Península Ibérica. Seguir atentamente o desenvolvimento de novas tecnologias de produção de energia nuclear (como os small modular reactors, ou a fusão nuclear), que poderão contribuir para a descarbonização, assim como dar resposta ao crescente consumo energético.

    \n
  50. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":11,"title":"Emergência Climática e Energia"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

É urgente a transição para uma economia verdadeiramente circular, na qual os resíduos e os impactos decorrentes das atividades e da produção sejam reduzidos ao mínimo. Para tal, é necessária uma estratégia integrada de redução do consumo e de redução do desperdício e repensar o desenho dos produtos e sistemas de forma a eliminar tudo o que seja descartável e incorporar resíduos de umas atividades como matérias-primas de outras. Esta estratégia integrada só é possível trabalhando simultaneamente a todas as escalas - local, regional, nacional, europeia e mundial, numa lógica de cooperação e de trabalho para o bem comum, numa transição para um modelo de desenvolvimento ecológico e solidário que não se foque no crescimento económico.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Esta alteração de paradigma deve focarse sobretudo na regulamentação da atividade industrial, principal geradora de resíduos e emissões de gases de efeito de estufa, mas também nas empresas e no consumo pessoal.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Dado que as instituições públicas estão entre os principais consumidores a nível europeu, o Estado tem um papel muito relevante na promoção das compras ecológicas, de forma a influenciar o mercado e promovendo efetivamente o desenvolvimento de produtos e tecnologias mais sustentáveis.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Por isso defendemos:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"
    \n
  1. Assumir, com o destaque necessário, a implementação da Economia Circular, em Portugal, assegurando a mobilização de recursos do Plano de Recuperação e Resiliência, do Portugal 2030 e dos diversos Programas Operacionais regionais e sectoriais, assegurando a implementação célere das medidas preconizadas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2030, e alavancando projetos estruturantes que permitam recuperar o atraso na concretização das metas nacionais a respeito dos resíduos urbanos, assumindo novas metas nacionais de redução, preparação para reutilização e reciclagem, deposição de resíduos urbanos biodegradáveis em aterro, e taxa de utilização dos próprios aterros.

    \n
  2. \n
  3. Promover a consideração de todo o ciclo de vida dos produtos, incluindo as suas externalidades, em todos os projetos e análises, promovendo a investigação contínua sobre a metodologia e os pressupostos que devem ser adotados.

    \n
  4. \n
  5. Criar apoios específicos para a alteração de processos produtivos que permitam a substituição de matérias primas com elevada pegada ecológica, a incorporação de matérias primas locais, e a optimização de métodos de produção.

    \n
  6. \n
  7. Minimizar a produção de resíduos industriais, legislando e criando padrões de qualidade que permitam a utilização de resíduos como matérias-primas secundárias noutros processos industriais e avançando com a marcação ambiental de produtos.

    \n
  8. \n
  9. Não exportar lixo para outros países nem importar, a não ser resíduos que requeiram tratamento específico, devendo todos os resíduos nacionais ser processados e tratados em Portugal; a única exceção deverão ser os resíduos a exportar que constituam, comprovadamente, matéria-prima para produtos a serem produzidos num outro país.

    \n
  10. \n
  11. Acabar com a obsolescência programada e instigar produtos de longa duração, pressionando para a implementação a nível nacional e europeu de um programa para combater a obsolescência programada; favorecendo os produtos “feitos para durar” e que permitam reparação ou substituição de componentes; promovendo a produção com qualidade, de produtos com elevado valor de mercado e que não estejam alinhados com a filosofia de “obsolescência programada”, e que permitam associar à marca “made in Portugal” um rótulo de responsabilidade ambiental, durabilidade e fiabilidade; criminalizando a obsolescência programada propositada; taxando os negócios que produzem produtos de utilização limitada (exceto em situações específicas, como nos consumíveis de saúde) e proibindo os produtos descartáveis cujos impactos sejam particularmente severos.

    \n
  12. \n
  13. Defender o direito à fabricação e reparação, apoiando os negócios de reparação, incluindo os cooperativos como os “repair” cafés; democratizando a tecnologia da fabricação digital (ex. impressão 3D), distribuída e aberta e garantindo a implementação de protocolos, formatos de transferência e standards abertos, e também interoperabilidade entre a indústria, cidadãos e comunidades; fomentando a existência de manuais de reparação dos eletrodomésticos, circuitos, esquemas de montagem e de fabricação, máquinas e mecanismos.

    \n
  14. \n
  15. Sensibilizar para a importância da economia circular e do consumo responsável, através de campanhas sobre os vários R - recusar, reduzir, reparar, rot (compostagem), reutilizar e só depois reciclar.

    \n
  16. \n
  17. Fomentar a partilha e a reutilização, criando incentivos para bancos comunitários de bens de utilização esporádica; incentivando o aluguer de bens e produtos; criando programas de partilha nas escolas; facilitando o mercado de bens em segunda mão.

    \n
  18. \n
  19. Introduzir nova ambição nas metas estabelecidas para a reciclagem em Portugal, assumindo a meta de atingir uma taxa de reciclagem final de 80% em 2030, investindo em novo mobiliário urbano, moderno e de proximidade; adequando as frotas de recolha às exigências do séc. XXI, de forma a conseguir diferenciar também os resíduos orgânicos, eletrónicos, entre outros; e dotando os Ecocentros com mais e melhores meios, de forma a estarem mais perto da população.

    \n
  20. \n
  21. Reforçar a recolha e reciclagem de lixo eletrónico e elétrico por todo o país, aumentando o número de pontos de recolha, lançando campanhas de recolha de eletrodomésticos e equipamentos danificados ou obsoletos, garantindo o seu tratamento, desmantelamento e reciclagem.

    \n
  22. \n
  23. Diminuir o desperdício em embalagens, instituindo a utilização apenas das embalagens estritamente necessárias, incluindo face ao tamanho do produto a embalar limitando a dimensão das embalagens a uma percentagem máxima do volume original do produto excluindo acessórios; proibindo a utilização de embalagens não recicláveis; fomentando a venda a granel.

    \n
  24. \n
  25. Diminuir o impacto da indústria da roupa e moda, diminuindo a utilização de tecidos e materiais que não libertam micropartículas nas lavagens e promovendo a sua substituição por outros ecologicamente sustentáveis; incluindo progressivamente o custo ambiental e humano da produção do vestuário; fomentando a reutilização e reciclagem local da roupa produzida; proibindo a queima de roupa não vendida e garantindo que as empresas operam de forma sustentável, responsabilizando-se por todo o ciclo de vida dos seus produtos.

    \n
  26. \n
  27. Promover uma alimentação simultaneamente saudável e sustentável, garantindo que os produtos não locais incluem o custo e as externalidades do seu transporte no seu preço final; apoiando a compra de alimentos sazonais e de produção local para cantinas e instituições públicas; promovendo a utilização de produtos biológicos ou de produção integrada; dando continuidade à Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.

    \n
  28. \n
  29. Garantir compras públicas ecológicas, implementando um sistema de monitorização que garanta a boa execução da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas 2020, aumentando o valor ponderado dos fatores ecológicos no custo final e requerendo uma análise ao ciclo de vida do produto que inclua todos os custos externalizados na avaliação do custo dos produtos e serviços.

    \n
  30. \n
  31. Limitar a publicidade no espaço público, reduzindo o número de “outdoors” e “MUPIs”, entre outros, de forma a diminuir a poluição visual, a poluição luminosa e o consumo energético associados ao atual sistema consumista e de dominação pelas grandes marcas e multinacionais.

    \n
  32. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":12,"title":"Economia Circular"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Queremos um território que nos alimente e proteja, reequilibrando a agricultura, a floresta e a natureza.

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Em Portugal, os usos do solo relacionados com a agricultura, a floresta e a conservação da natureza estão profundamente interligados porque coexistem frequentemente nas mesmas áreas, sendo fundamental assegurar o equilíbrio do qual emerge a sustentabilidade. Estes diferentes usos causam recíproca e simultaneamente impactos positivos e negativos, sendo que nalgumas áreas se deve privilegiar a agricultura, noutras a conservação da natureza e da biodiversidade e noutras ainda o uso florestal.

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Num país em que a propriedade rural é maioritariamente privada, mas o cadastro não está completo, dificultando a gestão, pretendemos mobilizar o Estado, os proprietários, a ciência, a sociedade civil e as empresas para uma gestão conjunta e articulada do território, assumindo dessa forma um conceito de gestão compatível com o da “Casa Comum da Humanidade”.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Tanto a agricultura intensiva como a produção florestal de monoculturas (sobretudo de exóticas) devem ser minoritárias face aos modos de produção extensivos, sustentáveis, autóctones e multifuncionais.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

No LIVRE sabemos que uma agricultura de precisão, biológica ou não, mas ecologicamente integrada, beneficia da biodiversidade, concilia-se com esta e pode até nalguns casos beneficiar de volta a biodiversidade, enquanto nos fornece alimento e sequestra carbono. Florestas maduras e dominadas por folhosas fornecem-nos recursos naturais, providenciam habitats diversos, amenizam o clima, sequestram carbono, retêm, produzem e reabilitam o solo e água, e reduzem a probabilidade do fogo descontrolado e de uma veloz propagação.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

No seu conjunto, a agricultura, as florestas e a conservação da natureza, bem geridas, podem sustentar setores vitais para a economia nacional no curto, médio e longo prazos, criando continuamente valor acrescentado, gerando e mantendo muitos empregos tanto no litoral como no interior despovoado.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

É esta a visão integrada que o LIVRE propõe para assegurar segurança alimentar, para combater as alterações climáticas e para travar o declínio da biodiversidade, tornando o nosso território mais resistente e resiliente.

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Por isso defendemos:

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"
    \n
  1. Concluir o Plano Estratégico da PAC 2023–2027, tirando o melhor partido dos contributos resultantes dos processos de consulta alargada, promovendo com rapidez as alterações necessárias para dar início à transformação e modernização da agricultura e da gestão florestal ou agro-silvo-florestal/pastoril, promovendo o acesso a novas tecnologias e a absoluta precisão nos recursos que consome e compostos que utilize, e que promova verdadeiramente o agricultor a gestor do território, prevendo pagamentos pelos serviços prestados, sejam estes de produção alimentar, regulação climática ou conservação da natureza e da (agro)biodiversidade, entre outros.

    \n
  2. \n
  3. Estabelecer, no Plano Estratégico da PAC 2023-2027, as tipologias de Pequeno Agricultor Familiar e Pastor Florestal, majorando em 5% os apoios públicos recebidos pelos primeiros e privilegiando residentes locais para os últimos, disponibilizando formação, acompanhamento técnico, equipamento e infraestruturas (como as casas florestais reabilitadas). Junto dos Pastores Florestais, estimular a gestão de efetivos pecuários de pequenos ruminantes ou espécies de ruminante selvagens, adotando maneio holístico, visando a gestão da vegetação natural e do combustível acumulado, por via da herbivoria, bem como o enriquecimento do solo em termos de matéria orgânica através dos resíduos orgânicos deixados e o estímulo à sucessão vegetal nas zonas áridas, através da sua passagem.

    \n
  4. \n
  5. Reconhecer o papel da mulher na agricultura, promovendo a valorização e a visibilidade da mulher agricultora, em especial na agricultura familiar, incentivando a sua participação cívica e associativa através da sua capacitação, contribuindo para a melhoria das suas condições de vida e reduzindo a desigualdade entre homens e mulheres.

    \n
  6. \n
  7. Criar o Observatório da Alimentação, em plena articulação com o Plano Estratégico da PAC 2023–2027, que ajude a promover prioridades na produção de algumas variedades, avaliando e monitorizando com regularidade o que se produz e consome em Portugal, incentivando os sistemas produtivos necessários para reduzir escassez de oferta no mercado interno, reduzindo a dependência externa, e promovendo lógicas de produção e consumo local articuladas com os objetivos de uma verdadeira economia circular.

    \n
  8. \n
  9. Reativar todos os laboratórios do Estado dedicados à investigação, inovação e desenvolvimento da agricultura e das florestas, bem como os viveiros e estações agrícolas, gerando vagas para a contratação de investigadores, complementando estas estruturas com incubadoras e aceleradoras de empresas cuja atividade venha a suportar ou adicionar valor ao resultado de toda esta atividade, demonstrando oportunidades comerciais, formando continuamente os produtores e privilegiando metas como o combate, mitigação e adaptação às alterações climáticas, a conservação da natureza e da biodiversidade — incluindo o património genético.

    \n
  10. \n
  11. Travar a expansão de sistemas de produção insustentáveis, privilegiando modos de produção que permitam a implementação simultânea de medidas benéficas para a biodiversidade, a manutenção ou recuperação dos solos e assim proporcionando usos futuros do solo alternativos, e a minimização do uso de agroquímicos e dos recursos naturais necessários à produção; desenvolvendo e apoiando protocolos de recolha e tratamento de resíduos e remanescentes de produtos fitofarmacêuticos descontinuados, proibidos ou sem autorização de venda.

    \n
  12. \n
  13. Desenvolver uma ferramenta digital pública, e em código aberto, para a recolha de dados relativos à estrutura da exploração agrícola, presença de habitats semi-naturais, adoção de boas práticas agrícolas e na relação laboral com os trabalhadores agrícolas, promovendo a utilização desta ferramenta por todos os agricultores que recebam apoios públicos.

    \n
  14. \n
  15. Tirar partido da avaliação da distribuição e estado das espécies e habitats, levada a cabo para fins de conservação da natureza e da biodiversidade, cruzando os dados georreferenciados disponíveis com a área agrícola útil, de forma a potenciar a presença dessa biodiversidade, articulando-a com a produção agrícola ou florestal, bem como com outros setores como o turismo, evitando o recurso a medidas desnecessárias como o abate propositado de javalis para controlo da peste suína.

    \n
  16. \n
  17. Eliminar rendas fundiárias injustificadas e lucros excessivos que estejam a ser obtidos através de pagamentos diretos ou de apoios ao investimento no âmbito da execução da Política Agrícola Comum (PAC), em contradição com os objetivos que fundamentam essa política pública a nível comunitário e nacional.

    \n
  18. \n
  19. Combater e inverter o avanço do processo de desertificação que afeta grande parte dos solos, através, por exemplo, do sistema de montado, revendo e modernizando o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação para o período 2021-2027, integrando-o com as medidas apoiadas no âmbito do Plano Estratégico da PAC 2023-2027, bem como num roteiro com o horizonte de 2050, articulando para esse fim as políticas setoriais relacionadas com a agricultura, a pecuária, a floresta, a conservação da natureza e o combate, mitigação e adaptação às alterações climáticas.

    \n
  20. \n
  21. Privilegiar a produção de variedades autóctones e tradicionais, valorizando esse património agronómico, permitindo também a produção de organismos geneticamente modificados (OGM) e minimizando a possibilidade de propagação não planeada de material genético de OGM às variedade tradicionais.

    \n
  22. \n
  23. Atribuir uma taxa de IVA de 6% para todos os equipamentos que permitam aumentar a eficiência no consumo de água, tais como tanques; rega gota-a-gota; sensores e automatização; bombas e equipamento similar; telas de solo e outras formas de mulching; telas e materiais para construção de charcas de retenção de água das chuvas, entre outros.

    \n
  24. \n
  25. Condicionar o acesso a apoios públicos para o regadio à adopção de um plano de gestão para a biodiversidade, uso da água e do solo, no contexto da exploração agrícola, que integre boas práticas na estruturação da paisagem, na distribuição de habitats semi-naturais, e no recurso a tecnologia de precisão, bem como de um programa de ação que inclua a monitorização destes recursos.

    \n
  26. \n
  27. Aprovar um Plano Nacional de Promoção da Agricultura Biológica, criando condições para cumprir a meta de 25% da superfície agrícola útil dedicada ao modo de produção biológico, formalizada na Estratégia Europeia “Do Prado ao Prato”, promovendo em simultâneo a proximidade ao local de consumo e apoiando a criação de Associações pela Manutenção da Agricultura de Proximidade.

    \n
  28. \n
  29. Incentivo aos agricultores que implementem o Modo de Produção Biológico, bem como outros modos de produção assentes nas melhores práticas ambientais, sujeitos a medidas que promovam a salvaguarda da biodiversidade, dos solos e dos recursos naturais, através da criação de um fundo de reserva que assegure a disponibilidade de verbas, no tempo certo, para o pagamento de medidas agro-ambientais, e através do IVA reduzido para os produtos integralmente de origem “bio” produzidos em Portugal.

    \n
  30. \n
  31. Incentivar a valorização dos resíduos orgânicos e biomassa florestal, promovendo a compostagem destes materiais para enriquecimento do solo em termos de matéria orgânica, reduzindo dessa forma a procura por fertilizantes artificiais e travando a instalação de novas centrais de biomassa; introduzindo regras obrigatórias de sustentabilidade da biomassa utilizada nas centrais existentes.

    \n
  32. \n
  33. Proibir a colheita noturna mecanizada de produtos agrícolas, travando o impacto negativo sobre espécies selvagens — autóctones e migradoras — que pernoitem ou procurem refúgio, durante a noite, nas explorações agrícolas, promovendo também as ações de vigilância e fiscalização necessárias.

    \n
  34. \n
  35. Rever integralmente o regime jurídico, Lei de Bases e demais políticas florestais destinadas ao planeamento, gestão, arborização, fitossanidade, ordenamento ou outros desígnios relacionados com a floresta, a respetiva proteção, a prevenção e o combate aos incêndios florestais.

    \n
  36. \n
  37. Revitalizar o Conselho Nacional da Floresta, mobilizando a participação conjunta de organismos e laboratórios do Estado, organizações do setor, organizações não governamentais de ambiente, outros representantes da sociedade civil, universidades e instituições de investigação, entre outros agentes, na revisão e acompanhamento das políticas florestais e respetiva implementação.

    \n
  38. \n
  39. Privilegiar exclusivamente espécies ou variedades nativas ou autóctones nos Programas de Ordenamento Florestal, atribuindo particular prioridade às espécies endémicas, às Áreas Protegidas e aos Sítios da Rede Natura 2000.

    \n
  40. \n
  41. Introduzir medidas de ajuste à meta máxima de eucaliptal em Portugal inscrita na lei para 2030, através da criação de um sistema de fiscalização eficaz às plantações ilegais consumadas ao longo das últimas décadas; limitar a relocalização de plantações através de projetos de compensação de modo a impedir um acréscimo da área ocupada por eucalipto em Portugal.

    \n
  42. \n
  43. Articular a lei dos baldios com a criação de um banco de terras, para o qual possam reverter rapidamente as propriedades rústicas sem proprietário identificado ou com proprietário que pretenda prescindir dessa condição, para a propriedade do Estado e gestão da comunidade local.

    \n
  44. \n
  45. Incentivar a criação de cooperativas para a gestão e exploração sustentável da floresta nas áreas que integram o banco de terras do Estado, potenciando economias de escala e respeitando o ordenamento previsto nas políticas florestais revistas, reforçando os mecanismos que permitam a gestão conjunta das áreas florestais, com particular atenção às zonas de minifúndio, e revigorando as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF).

    \n
  46. \n
  47. Elaborar uma estratégia nacional de sensibilização para um comportamento responsável face aos incêndios, com metas concretas para a redução do número de ignições involuntárias, informando quanto aos comportamentos adequados em caso de incêndio; criar um fator para cobrir a perda de rendimento do proprietário florestal, para reconversão florestal, para espécies com menor suscetibilidade ao fogo, folhosas autóctones.

    \n
  48. \n
  49. Dotar a Administração Pública dos recursos humanos necessários à implementação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), assegurando que a articulação entre as escalas nacional, regional e local seja efetiva e que a célere implementação dos respetivos Programas de Ação se concretize, dentro dos prazos necessários.

    \n
  50. \n
","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":13,"title":"Agricultura e Florestas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Queremos salvaguardar a natureza, tanto nos aspetos relativos à biodiversidade como à geodiversidade, honrando o seu valor intrínseco e viabilizando um futuro saudável e sustentável.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A aposta na conservação da natureza e da biodiversidade não serve apenas o propósito de salvaguarda do património natural. Ao protegermos a existência e a saúde dos ecossistemas, das respetivas funções, dos processos ecológicos, dos ciclos naturais, da biodiversidade e da geodiversidade do nosso país, estamos também a assegurar a nossa saúde, a nossa qualidade de vida, a nossa economia, a sustentabilidade do nosso presente e a viabilidade do nosso futuro. Estamos a promover um comportamento ético para com as espécies selvagens, respeitando o valor intrínseco da vida e honrando o legado evolutivo que detêm, bem como a respetiva dignidade e bem-estar.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Já a geodiversidade permite compreender e mitigar os impactos das futuras mudanças ambientais, em particular da mudança climática, ao mesmo tempo que ajuda a prevenir os riscos associados aos desastres naturais. Além disso, e uma vez que a geodiversidade assegura o suporte da biodiversidade, desempenha um papel determinante na restauração dos ecossistemas e no combate ao declínio da biodiversidade. Alguns elementos da geodiversidade apresentam algum tipo de valor que justifica a sua conservação – património geológico – pelo que medidas adequadas relativamente à sua proteção e gestão devem fazer parte da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Apesar dos índices de diversidade biológica em Portugal serem ainda dos mais elevados no continente Europeu, esta diversidade está em declínio. A taxa de extinção nunca esteve tão elevada e, nos últimos 50 anos, a própria dimensão das populações de vertebrados (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) decresceu 68%. Na flora vascular o panorama é igualmente desolador, com a extinção de duas espécies endémicas de Portugal Continental e o desaparecimento total das populações nacionais de outras 17 espécies; num total de 630 espécies de plantas avaliadas pela Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental, 60% encontram-se ameaçadas. Estudos recentes apontam também para um significativo declínio das populações de insetos na Europa, ameaçando o colapso das cadeias alimentares e até da alimentação humana, pois 80% das variedades agrícolas na Europa são polinizadas por insetos.

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Vários fatores contribuíram para esta situação, com destaque para os impactos negativos da agricultura intensiva e a destruição e fragmentação de habitats devido à construção de infraestruturas como grandes barragens e autoestradas. A insuficiência de meios humanos e financeiros, a incipiente determinação política na gestão e valorização da Rede Nacional de Áreas Protegidas e dos sítios da Rede Natura 2000 e a ausência de uma estratégia nacional de monitorização efetiva são também parte da razão pela qual a situação comprometedora em que se encontram a biodiversidade e a geodiversidade tarda em alterar-se.

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No LIVRE, sabemos que o futuro da humanidade é o de zelar pela natureza e pela diversidade da qual a nossa própria espécie emergiu. Será, também, através de um comportamento responsável e pró-ativo que poderemos articular melhor a conservação da natureza, a agricultura sustentável e a reflorestação, de forma a potenciar os benefícios recíprocos e a combater as causas e os efeitos que as alterações climáticas terão no nosso território.

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Por isso defendemos:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. Investir ambiciosamente na conservação da natureza, da biodiversidade e do património geológico, revendo rapidamente a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, no sentido de aumentar significativamente o investimento público direto em ações de reabilitação e manutenção dos habitats e espécies classificadas, assim como na gestão de geossítios, tomando máximo partido das verbas europeias disponíveis para este fim e identificando, sistematizando e calendarizando de forma clara e concreta os recursos financeiros necessários para a sua implementação.

    \n
  2. \n
  3. Rever o regime Jurídico da Conservação da Natureza e Biodiversidade (Decreto-Lei nº 142/2008, de 24 de julho), como previsto na Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, de modo a incluir medidas que permitam a colmatação de lacunas regulamentares que assegurem um regime coerente de conservação do património geológico.

    \n
  4. \n
  5. Acelerar e concluir os planos de gestão para todas as áreas protegidas e sítios da rede Natura 2000, atualizando o Quadro de Ações Prioritárias, fazendo o melhor uso da informação disponível, programando e orçamentando medidas de gestão e assegurando a respetiva implementação. Tais planos devem dinamizar a economia regional de uma forma verdadeiramente ecológica.

    \n
  6. \n
  7. Criar um Sistema Nacional de Remuneração dos Serviços dos Ecossistemas à escala nacional, que acelere o mapeamento e valorização dos serviços dos ecossistemas em todo o território, e a criação de mecanismos de pagamento com contratos de longa duração, promovendo a cooperação entre proprietários e gestores de prédios rústicos adjacentes, tirando o melhor partido da experiência obtida através da 1.ª Fase do Programa de Remuneração dos Serviços dos Ecossistemas em Espaços Rurais.

    \n
  8. \n
  9. Implementar medidas efetivas de conservação e gestão dos geossítios incluídos no Inventário Nacional de Património Geológico, dotando o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas dos necessários meios humanos e financeiros.

    \n
  10. \n
  11. Avaliar o estado da biodiversidade e espécies em Portugal, através da revisão urgente do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, cujo atraso é injustificável, agilizando também a edição do primeiro Livro Vermelho dos Artrópodes de Portugal Continental.

    \n
  12. \n
  13. Elaborar um Programa Nacional de monitorização e avaliação contínua do estado das espécies selvagens, habitats, ecossistemas e geossítios existentes em Portugal, articulando todos os processos de monitorização em curso (órgãos públicos, sociedade civil, investigações setoriais) para produzir indicadores relativos ao estado da biodiversidade e geodiversidade nacionais com a regularidade necessária. Paralelamente, deverão ser estabelecidas parcerias contratuais plurianuais com instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, em articulação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para valorizar linhas de investigação que permitam preencher as lacunas de conhecimento existente.

    \n
  14. \n
  15. Promover a recolha e preservação sistemática do material genético (células viáveis, tecidos, gâmetas) de espécies e populações ameaçadas de extinção, e facilitar o desenvolvimento de uma rede nacional de bancos de recursos genéticos preservados.

    \n
  16. \n
  17. Criar o Observatório Nacional dos recursos Naturais, dotado de uma plataforma georreferenciada pública, com informação em atualização permanente, quanto à distribuição dos ecossistemas, valores biológicos e geológicos, respetivo estado, funções, e serviços disponibilizados.

    \n
  18. \n
  19. Elaborar uma Estratégia Nacional de Promoção e valorização dos recursos micológicos, estudando a distribuição e estado das populações das espécies de cogumelos silvestres, promovendo ações de recuperação, regulamentando as atividades de recolha e comércio de espécimes e estabelecendo medidas de vigilância e controle, combatendo o comércio ilegal transfronteiriço.

    \n
  20. \n
  21. Dotar dos meios adequados as instituições cuja missão é implementar, monitorizar e fiscalizar as políticas de conservação da natureza em Portugal. Existe uma crónica desorçamentação destes serviços. Propomos que seja realizada uma nova avaliação das necessidades concretas do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), entre outros, de forma a suportar uma nova fase de desenvolvimento em que a economia se possa ancorar num território com uma natureza mais resiliente.

    \n
  22. \n
  23. Desenvolver um Conselho Nacional e uma norma e rótulo nacionais para o setor alimentar baseados no benefício para a biodiversidade, envolvendo a sociedade civil, os agricultores, as organizações não-governamentais de ambiente, as universidades, as entidades públicas e as empresas interessadas, na definição dos critérios e do roteiro para uma agricultura favorável à biodiversidade e agrobiodiversidade nacionais.

    \n
  24. \n
  25. Incentivar fiscalmente a criação de emprego nas Áreas Protegidas e sítios da Rede Natura 2000, privilegiando as atividades e setores que promovam a salvaguarda das espécies animais e vegetais relevantes e o património geológico e permitam concretizar os planos de gestão destas áreas.

    \n
  26. \n
  27. Rever a Lei Geral da Caça, lançando uma iniciativa de discussão pública abrangente, da qual façam parte as entidades públicas, a sociedade civil - incluindo as organizações não-governamentais de ambiente, o sistema científico, as associações do setor - e as forças da autoridade.

    \n
  28. \n
  29. Abolir o uso de munições com chumbo na caça em todo o território nacional, terminando desta forma com a contaminação progressiva de solos, água, pessoas e animais.

    \n
  30. \n
  31. Suspender a caça a espécies em declínio populacional, como, por exemplo, a rola-brava, revendo-se a lista de espécies atualmente consideradas na caça portuguesa e passando as decisões de inclusão de novas espécies a estar dependentes de fundamentação científica.

    \n
  32. \n
  33. Avaliar anualmente as espécies, períodos e processos de caça, aprovando calendários venatórios anuais, dependentes de um sistema credível de estatísticas da caça, obtidas de forma independente e publicadas regularmente pelas entidades públicas responsáveis pelo demais tratamento estatístico dos dados relativos às atividades económicas.

    \n
  34. \n
  35. Avaliar a biocapacidade dos ambientes urbanos, valorizando o benefício da flora e fauna urbana (redução da poluição do ar e ruído, interceção da água da chuva, retenção de carbono, criação de microclima, valores estéticos e culturais).

    \n
  36. \n
  37. Combater a poluição luminosa, que afeta os ciclos naturais da noite e do dia e é prejudicial à saúde humana e à biodiversidade, sensibilizando para o seu impacto e adotando uma estratégia de contenção da luminosidade à noite, que inclua avaliação da necessidade de iluminação, do espectro e intensidade utilizados e que preveja a restrição da publicidade luminosa.

    \n
  38. \n
  39. Combater a poluição atmosférica e o ruído, restringindo o tráfego automóvel, criando zonas de emissões reduzidas e limitando a sua velocidade em zonas urbanas; restringindo os horários do tráfego aéreo; investindo em redes de monitorização do ruído e da qualidade do ar mais abrangentes e focadas nas zonas urbanas e nas áreas junto a unidades industriais; reforçando os mecanismos de inspeção e de ação quando se ultrapassam níveis prejudiciais para a saúde; aumentando a exigência face ao cumprimento dos padrões por parte das unidades industriais já existentes e restringindo o licenciamento de novas unidades na proximidade de zonas habitacionais.

    \n
  40. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":14,"title":"Conservação da Natureza e Biodiversidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A sociedade humana relaciona-se de diversas formas com as outras espécies animais. Alguns animais são particularmente importantes para o nosso dia a dia, pois providenciam companhia e afeto e fazem parte das nossas famílias, sendo o seu bem-estar fundamental, não apenas por direito próprio mas também pelo bem-estar que nos proporcionam. Estes animais correspondem a um pequeno número de espécies - sobretudo cães e gatos. Algumas espécies são ainda exploradas pela pecuária respondendo à procura alimentar de grande parte da população. Outras são ainda exploradas pelo sistema científico para experimentação. Muitas outras espécies, essencialmente selvagens, asseguram o funcionamento dos ecossistemas e ciclos naturais dos quais depende o nosso futuro, mas estão sujeitas a impactos negativos resultantes da atividade humana e estão hoje em declínio.

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No espírito da Declaração Universal dos Direitos do Animal, o LIVRE respeita o valor intrínseco da vida de todos os animais. Deste respeito emergem direitos que queremos ver consagrados na lei portuguesa, como o direito ao bem-estar e ao usufruto de um habitat com qualidade, durante todo o ciclo de vida. Estes direitos prevalecem sobre qualquer ação humana que vise fins de entretenimento. O cativeiro para fins alimentares ou para a conservação da espécie deve corresponder o mais possível ao habitat natural.

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Por escolhermos ter animais de companhia, revestem-se de particular importância os deveres humanos para com o seu bem-estar no quotidiano. O ordenamento do território e o urbanismo devem possibilitar a coabitação tranquila entre animais e humanos. O excesso de natalidade promovido pelos criadores deve ser regulado, de forma a prevenir o abandono e a sobrelotação das estruturas de recolha. A adoção de animais recolhidos deve ser prioritária e o acesso a cuidados veterinários obrigatório e apoiado pelo Estado quando existem carências.

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Por isso defendemos:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"
    \n
  1. Progredir na definição da personalidade jurídica dos animais em Portugal, atribuindo às demais espécies animais os direitos de personalidade jurídica hoje reconhecidos exclusivamente aos animais de companhia.

    \n
  2. \n
  3. Reduzir o escalão do IVA de 23% para 6% nos serviços veterinários e na alimentação para animais de companhia, prevenindo-se desta forma também a atual taxa de abandono e os riscos inerentes para a saúde pública humana e não humana.

    \n
  4. \n
  5. Introduzir apoios que viabilizem o acesso a cuidados veterinários aos animais de companhia adotados por pessoas ou famílias carenciadas, através de programas de cooperação e sensibilização no acesso de todas as famílias a cuidados veterinários. Adicionalmente, criar as bases para o Serviço Nacional Veterinário, em parceria com as Universidades.

    \n
  6. \n
  7. Promover a criação dos Provedores dos Animais, à escala municipal, junto dos municípios em que a figura não foi ainda estabelecida, recomendando a atribuição correspondente dos meios necessários para uma atividade consequente da provedoria.

    \n
  8. \n
  9. Estabelecer um Conselho Nacional para os Animais, recuperando e integrando a antiga Comissão de Ética e Acompanhamento de Parques Zoológicos, bem como os fóruns que se considerem relevantes a respeito da pecuária, gestão da vida selvagem e animais de companhia, no qual deverão estar representadas as entidades do Estado relevantes para o efeito, as organizações da sociedade civil, as associações do setor, as unidades do sistema científico adequadas e as forças de autoridade.

    \n
  10. \n
  11. Assegurar que todos os parques e jardins zoológicos cumprem objetivos científicos e pedagógicos, lançando uma comissão específica, no âmbito do Conselho Nacional para os Animais e um sistema de monitorização dos parques e jardins zoológicos que acompanhe a implementação da legislação comunitária respetiva.

    \n
  12. \n
  13. Desenvolver uma estratégia nacional de promoção da adoção dos animais recolhidos pelos Centros de Recolha Oficiais de animais errantes, articulando os esforços individuais dos diversos municípios e otimizando a utilização das infraestruturas e recursos disponíveis à escala nacional.

    \n
  14. \n
  15. Suspender a criação de animais de companhia para venda, estudando-se o efetivo populacional adequado à dimensão portuguesa e iniciando-se a partir daí a regulação desta atividade com base num modelo de dinâmica populacional adequado.

    \n
  16. \n
  17. Desenvolver uma norma para as condições mínimas dos Centros Municipais de Recolha, e a conversão dos atuais canis e gatis em “Casas dos Animais”, dotando-os das condições necessárias ao bem-estar e qualidade de vida dos animais.

    \n
  18. \n
  19. Promover espaços pensados para os animais de companhia no planeamento urbano e na infraestrutura verde local, à escala dos municípios, desenvolvendo para o efeito um referencial ou norma que reúna as linhas de orientação essenciais.

    \n
  20. \n
  21. Proibir a utilização de animais em atividades de entretenimento, sejam estas em meio terrestre, aquático ou aéreo, exceto aquelas atividades que, cumprindo com fins pedagógicos, visam consciencializar os cidadãos quanto ao comportamento natural da espécie.

    \n
  22. \n
  23. Abolir as atividades tauromáquicas em Portugal, abolindo-se também a secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, agindo em conformidade com o direito dos animais no contexto da indústria pecuária, ao bem-estar durante todo o ciclo de vida e até ao momento em que esta cessa.

    \n
  24. \n
  25. Proibir, na indústria pecuária, o transporte de animais vivos em percursos longos, limitando este transporte à via terrestre (desta forma proibindo o transporte aéreo e marítimo) e durante períodos que não ultrapassem as 4h de duração, em veículos licenciados para o efeito e conduzidos por profissionais, sujeitos a registo das deslocações.

    \n
  26. \n
  27. Proteger os animais de abusos decorrentes da atividade pecuária, garantindo o bem-estar dos animais que vivem em explorações pecuárias, monitorizando estas instalações e assegurando que os óbitos se dão de acordo com as normas europeias.

    \n
  28. \n
  29. Promover a substituição da experimentação em animais, junto do sistema científico, sempre que a investigação recente tenha já demonstrado, com fundamentação igualmente científica, a existência de alternativas para as linhas de investigação em causa.

    \n
  30. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":15,"title":"Bem-estar e Direitos dos Animais"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A água é fundamental para todas as formas de vida. O acesso a água potável é um direito humano que será cada vez mais posto em causa nas próximas décadas., Apesar de a sua distribuição ser, já hoje, insuficiente nas zonas rurais mais desfavorecidas, a água será cada vez mais um bem escasso e mal distribuído pelo território

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A proteção dos rios afigura-se cada vez mais essencial para garantir a conectividade ecológica e a conservação das espécies e os habitats dentro e fora de água. Esta proteção deve ser apoiada numa gestão da rede hidrológica que assegure a sustentabilidade dos usos agrícolas, combatendo ativamente toda a poluição - sobretudo a de origem industrial. Esta gestão garante também que os efluentes chegam aos nossos oceanos com a melhor qualidade natural.

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Os oceanos são um repositório vital de água que regula os níveis de CO2 (sequestrando dióxido de carbono da atmosfera e libertando oxigénio), e são chave na regulação do clima, nutrientes e resíduos. Fornecem espaço para atividades culturais e de lazer, e intervêm de forma essencial no transporte entre diferentes geografias, unificando culturas. São também um santuário de vida cujo equilíbrio tem de ser respeitado. O oceano não pode continuar a ser tratado como uma lixeira onde todos os detritos e resíduos produzidos pelos humanos vão parar.

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É possível ter em Portugal um setor pesqueiro vibrante e dinâmico, que assegure um rendimento digno a todos os elementos da cadeia de valor e que contribua positivamente para os setores que dele dependem. Para tal, é essencial seguir uma política de sustentabilidade, baseada no conhecimento científico e nas melhores práticas internacionais. É absolutamente prioritária a salvaguarda do capital natural marinho, através de um trabalho de ordenamento do espaço marítimo que tenha em linha de conta todos os usos do mar, mas que coloque em primeiro lugar a conservação da natureza.

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Por isso defendemos:

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    \n
  1. Assegurar o acesso à água potável e ao saneamento básico, integrando no setor público todas as infraestruturas e serviços e prevendo estratégias de adaptação às alterações climáticas.

    \n
  2. \n
  3. Assegurar o cumprimento dos acordos com Espanha e a implementação das diretivas europeias relativas aos recursos hídricos.

    \n
  4. \n
  5. Criar e fortalecer comunidades de gestão comum de bacias hidrográficas.

    \n
  6. \n
  7. Financiar a recuperação de massas de água em mau estado, priorizando as de importância ecológica e/ou de uso múltiplo (ex. Lagoa de Óbidos).

    \n
  8. \n
  9. Remover as barragens e outras barreiras hídricas obsoletas, reduzindo desta forma a fragmentação dos rios e ribeiras e promovendo o livre movimento das espécies aquáticas, sobretudo as que migram sazonalmente.

    \n
  10. \n
  11. Apoiar o uso eficiente de água no setor agrícola, através do apoio a medidas de implementação do Uso Eficiente da Água, com o respetivo acompanhamento técnico (através da instalação de sondas e acompanhamento técnico), da centralização, certificação e divulgação de dados meteorológicos atualizados e da requalificação de zonas ribeirinhas.

    \n
  12. \n
  13. Penalizar as atividades humanas que coloquem os rios em causa de forma significativa e impedir a sua exploração em benefício de interesses que não sejam os do interesse comum.

    \n
  14. \n
  15. Salvaguardar o ambiente oceânico, revendo a Lei de Bases do Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo para promover o adequado ordenamento do espaço marinho e da zona costeira, limitar a poluição de fonte terrestre e marítima e impedir quer a mineração em mar profundo quer a exploração de hidrocarbonetos.

    \n
  16. \n
  17. Expandir a rede de Áreas Marinhas Protegidas para cobrir, pelo menos, 10% de todos os habitats, regulamentado-as e fiscalizando-as de forma eficaz e justa.

    \n
  18. \n
  19. Garantir a sustentabilidade da pesca, mantendo as autorizações de captura das populações de peixe abaixo do rendimento máximo sustentável, eliminando as rejeições de animais capturados de forma indireta e capacitando as associações de pescadores artesanais para desempenharem um papel de liderança na gestão dos recursos costeiros e acederem aos escalões superiores da cadeia de valor; estabelecer medidas de desincentivo à pesca com artes destrutivas do habitat, e de limitação do seu impacto; reforçar as medidas de combate à pesca ilegal, não declarada e não documentada.

    \n
  20. \n
  21. Incentivar a reciclagem do plástico nas artes de pesca, apoiando diretamente o esforço em trazer para terra e em dirigir estes materiais para o tratamento de resíduos apropriado, prevenindo dessa forma o seu abandono no mar com consequências negativas na biodiversidade marinha.

    \n
  22. \n
  23. Desenvolver a investigação marinha, reforçando os mecanismos de monitorização e de investigação através da articulação das universidades com o IPMA e o Instituto Hidrográfico; criando um fundo de investigação incluindo verbas de licenciamento de atividades em espaço marítimo e um sistema centralizado de dados meteo-oceanográficos aberto a toda a comunidade.

    \n
  24. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":16,"title":"Águas, Rios e Oceanos"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A Justiça é um dos pilares fundamentais de um Estado de Direito. Não existe Democracia de qualidade sem um sistema de Justiça de qualidade.

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As leis e o direito devem ser claros e acessíveis a todos. A justiça deve ser célere, previsível e eficaz. Em Portugal, a morosidade e incerteza da justiça cível, da família e comercial têm contribuído para um sentimento crescente de impunidade quanto ao incumprimento de contratos, a proliferação de cláusulas e práticas comerciais abusivas, a inobservância de obrigações familiares, o não pagamento de dívidas particulares e o desrespeito de sentenças ou acordos judiciais.

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A incerteza e a morosidade da justiça penal contribuem hoje para um sentimento de impunidade na prática de crimes públicos, como a corrupção, fraude e evasão fiscal, o peculato e o branqueamento de capitais, que minam as bases da democracia. Para além deste reforço a nível nacional, estes crimes combatem-se hoje a nível internacional. Portugal deve estar na linha da frente da exigência de criação de instrumentos europeus e multilaterais de combate a estes fenómenos.

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Também nos casos de violência doméstica é necessário tornar o sistema mais ágil para proteção rápida das vítimas e recurso imediato a ordens de proteção para vítimas e sua família próxima.

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Por isso defendemos:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"
    \n
  1. Promover a rapidez e eficácia da justiça, através do reforço de mais juízes, funcionários judiciais e funcionários nas secretarias dos tribunais; criando uma estrutura de apoio (assessores ou funcionários) que garanta a pesquisa e elaboração de documentos de apoio à decisão, libertando os magistrados para o núcleo central das suas atribuições, ou seja, a tomada de decisões; do reforço do número de tribunais em todas as especialidades e do reforço dos meios técnicos na investigação nas áreas do crime financeiro, da lavagem de dinheiro e da evasão fiscal; da criação de equipas com assistentes sociais e psicólogos para acompanhamento de vítimas, advogados e juízes em casos de violência doméstica, violência sexual, pedofilia e discriminação.

    \n
  2. \n
  3. Garantir recursos para uma justiça acessível a todos, articulando o mapa judiciário com o ordenamento do território e garantindo a proximidade às pessoas; ampliando a rede e o papel dos julgados de paz; revendo e baixando os vários custos de justiça para os cidadãos e eliminando todas as taxas de justiça pagas pelo trabalhador no âmbito do processo de trabalho; revendo e dignificando o sistema de nomeação dos advogados oficiosos que prestam apoio jurídico aos cidadãos.

    \n
  4. \n
  5. Melhorar o Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais, revendo a tabela de honorários dos advogados, instituindo sistemas de pagamento a tempo e horas e implementando um sistema de avaliação do serviço prestados pelos advogados nomeados.

    \n
  6. \n
  7. Garantir a transparência e eficácia na Justiça, através da publicação de estatísticas mais detalhadas sobre o andamento de processos; da disponibilização sistemática e organizada das decisões judiciais e dos despachos finais de inquérito do Ministério Público; das decisões de processos disciplinares sobre magistrados judiciais serem públicas; do acesso direto dos cidadãos às plataformas informáticas para consulta dos próprios processos; da utilização de linguagem clara e concisa em todos os atos — desde citações, multas, mandados, acusações, decisões e sentenças — e em documentos explicativos que acompanhem a legislação.

    \n
  8. \n
  9. Unificar as jurisdições comuns (tribunais judiciais) e administrativa e fiscal, incluindo a unificação dos tribunais superiores e conselhos superiores da magistratura. Nas últimas décadas a jurisdição administrativa e fiscal tem sido deixada de lado no investimento da justiça. Sendo esta a jurisdição onde as pessoas fazem valer os seus direitos contra o Estado e outras entidades públicas, este desinvestimento protege o setor público nas suas más decisões e prejudica os cidadãos. A unificação de jurisdições fará diminuir estas assimetrias, mantendo a especialização dos magistrados e funcionários.

    \n
  10. \n
  11. Reformar o sistema prisional, combatendo o paradigma da punição, através de um forte investimento na integração social; com revisão da política de contactos com o exterior, designadamente com a família e amigos; com a humanização dos regimes das licenças precárias e da liberdade condicional; com o desenvolvimento de programas de atividades de lazer e culturais, com acesso a jornais e revistas e internet; através da inserção no mercado de trabalho e no desenvolvimento das habilitações literárias; com melhoria do programa de escolarização e a criação de cursos regulares monotemáticos; com a aprendizagem de línguas estrangeiras; com a melhoria das condições remuneratórias do trabalho prisional; com a implantação e incremento de cursos de formação profissional e com apoio à procura de trabalho após cumprida a pena; através da melhoria dos cuidados de saúde, nomeadamente mental, e de alimentação; com uma estratégia de recuperação das dependências dentro e fora das prisões; e através da dignificação e melhor formação profissional para os guardas e demais técnicos prisionais, designadamente os que estão ligados à reinserção social e da substituição dos atuais conselhos técnicos por verdadeiros conselhos de socialização, que devem integrar um “Provedor do Recluso”.

    \n
  12. \n
  13. Avaliar a aplicação e execução de medidas tutelares educativas a menores de idade, através da avaliação das atuais condições de aplicação e execução dessas medidas, promovendo uma integração entre serviços sociais, educativos e de saúde, por forma a ser possível um acompanhamento adequado para a reintegração social.

    \n
  14. \n
  15. Descriminalizar a “Ofensa à Honra do Presidente da república” (artigo 328.º do CP) como crime autónomo contra a realização do Estado de direito, passando qualquer tutela de matérias injuriosas ou difamatórias a ser tratada nos termos gerais e em sede cível.

    \n
  16. \n
","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":17,"title":"Justiça"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Num Estado social é crucial que se estabeleça uma relação de confiança entre os cidadãos e o Estado e todos os seus representantes. Para isso, é necessário que todos os serviços sejam transparentes, competentes e motivados. É necessário que cada um de nós seja tratado de forma justa e igualitária. É necessário libertar o Estado da captura privada e reequilibrar forças com o setor privado. É necessário lutar inequivocamente contra a corrupção, assim como para descentralizar o Estado.

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Por isso defendemos:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"
    \n
  1. Criar uma relação de confiança entre as pessoas e o Estado, da escala local à escala nacional, garantindo a melhoria dos serviços públicos e formação das forças de segurança no atendimento, atuação e acompanhamento de todos os cidadãos e punindo qualquer comportamento discriminatório ou violento ou de abuso de autoridade; garantindo que da parte da Autoridade Tributária há o benefício da dúvida face a erros e omissões por parte do cidadão nas suas obrigações fiscais e a redução das coimas face a pequenos atrasos ou a erros manifestamente involuntários; simplificando as deduções fiscais.

    \n
  2. \n
  3. Garantir o direito à informação clara e transparente, através da disponibilização de toda a informação pública relevante em linguagem clara e em formatos facilmente acessíveis; da formação dos cidadãos e dos funcionários públicos nas questões de direito à informação; da criação de uma base de dados com toda a legislação em vigor; da disponibilização dos documentos, relatórios e trabalhos de assessoria técnica usados para suporte de decisões ou avaliação; da criação de uma interface online que permita seguir o estado de qualquer processo que o cidadão tenha em curso; da publicação dos perfis e currículos de qualquer decisor público; do reforço da autonomia e da independência do Instituto Nacional de Estatística, que deve passar a depender diretamente da Assembleia da República.

    \n
  4. \n
  5. Dignificar a Administração Pública e as entidades da esfera do Estado, actualizando as posições remuneratórias em função do nível de qualificação do trabalhador (de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações); considerando a contagem integral do tempo de serviço dos professores e de todos os outros trabalhadores das carreiras e corpos especiais da administração pública, com uma regularização total a dois anos ou com outro prazo resultante do diálogo social; melhorando as condições de trabalho, de instalações, de recursos e de formação dos profissionais do Estado; promovendo uma revisão negociada da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (Lei 35/2014 de 20 de Junho); combatendo a precariedade no Estado local e central; apostando em sistemas de avaliação de trabalhadores que promovam a motivação e a cooperação.

    \n
  6. \n
  7. Alterar os métodos de contratação pública e a progressão nas carreiras, garantindo que nos processos de selecção haja adequação dos contratados às necessidades específicas da instituição em causa e que sejam introduzidos critérios qualitativos tais como a avaliação curricular e a realização de entrevistas; revendo o SIADAP de forma a torná-lo num sistema de avaliação que efetivamente valorize o mérito e contribua para a progressão criteriosa das carreiras e que, do mesmo modo, penalize a falta de empenho reiterada; prevendo que as chefias sejam alvo de avaliação por parte das equipas que lideram; criando mecanismos que impeçam que integração de chefias por convite (um regime previsto como exceção) seja aplicada como regra.

    \n
  8. \n
  9. Apostar fortemente no mecanismo do Recrutamento Centralizado como forma primordial de recrutamento de quadros para a Administração Pública, evitando a multiplicação de processos de recrutamento e garantindo a necessária imparcialidade no acesso ao serviço público.

    \n
  10. \n
  11. Promover a qualidade e eficácia dos serviços públicos, com a criação de um Programa de Avaliação e Melhoramento dos Serviços Públicos para monitorizar, avaliar e corrigir deficiências na prestação de todos os serviços públicos e onde os cidadãos podem fazer sugestões de melhoria dos serviços; com a escolha dos dirigentes com critérios exclusivamente técnicos, conferindo-lhes também profissionalização, autonomia e responsabilização; com formação contínua das pessoas trabalhadoras da Administração Pública; com a informatização e cruzamento de dados entre setores, garantindo a privacidade dos cidadãos; com a reabilitação do Instituto Nacional de Administração enquanto Escola de Administração Pública, com autonomia científica e atividade de investigação.

    \n
  12. \n
  13. Lançar um programa de emprego público para reforço de toda a Administração Pública, apostando na reversão do processo de envelhecimento e depauperação dos técnicos, com particular atenção aos serviços deficitários, para suprir carências em escolas, hospitais, segurança social e outros serviços; lançando novos processos de Recrutamento Centralizado para preenchimento de Bolsas de Emprego Público, com processos de avaliação expeditos e prevendo contratações com posições remuneratórias iniciais de acordo com o nível de qualificação do candidato.

    \n
  14. \n
  15. Profissionalizar os bombeiros voluntários, integrando-os nos serviços do Estado destinados à integridade territorial e estimulando de forma socialmente justa a respetiva distribuição no território de acordo com as necessidades identificadas.

    \n
  16. \n
  17. Desprivatizar a Administração Pública e o serviço público e reverter a concessão a privados das funções sociais do Estado, anulando os contratos de prestação de serviços a privados quando existe capacidade para os substituir na Administração Pública; assegurando que a ação das instituições da área da economia social e solidária reforçam e complementam o Estado sem o substituir e que é rigorosamente escrutinada a gestão dos apoios públicos que lhes são conferidos.

    \n
  18. \n
  19. Fechar as Portas Giratórias entre público e privado, aumentando o período de nojo de passagem de cargos públicos para o setor privado dentro do mesmo setor ou em funções onde haja algum grau de comprometimento, incluindo o setor lobista em Portugal ou na União Europeia.

    \n
  20. \n
","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":18,"title":"Estado e Instituições"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Defendemos que os cidadãos devem controlar o futuro das suas comunidades.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Muitos sentem-se excluídos da vida política por sentirem que não têm voz e por falta de confiança nos representantes eleitos. O reforço da democracia necessita de uma inclusão ativa de todos nós que seja muito mais do que apenas o voto. Uma maior participação pode levar a um envolvimento cada vez maior no processo legislativo e governativo.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Tem de ser mais fácil votar e participar para todos aqueles que moram em Portugal e para todos os portugueses em qualquer lado do mundo, sem qualquer tipo de discriminação.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

É necessária uma cultura e uma ética política de serviço público pautadas pela transparência e abertura à iniciativa da sociedade civil. O Estado é de todas as pessoas para todas as pessoas, e tem de ser comprometido com as tarefas fundamentais consagradas na Constituição da República.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Também as instituições europeias, longe de estarem à altura do potencial de promoção da solidariedade, paz e desenvolvimento que a União Europeia (UE) poderia representar, reagiram à recente crise económica de forma inepta e incapaz. Muita da legislação europeia padece de um défice democrático que urge suprir. O LIVRE continua a bater-se para que o princípio da solidariedade entre estados-membros não seja letra morta nos tratados. Para isso, a democratização da UE é urgente.

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Por isso defendemos:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"
    \n
  1. Alargar, facilitar e fomentar o voto, permitindo o voto a partir dos 16 anos; permitindo o voto em referendo de pessoas emigradas fora de Portugal (incluindo as com dupla nacionalidade); permitindo a participação política e o voto dos imigrantes em Portugal; possibilitando à diáspora a votação por correspondência nas eleições europeias, presidenciais e dos conselheiros no Conselho das Comunidades Portuguesas; melhorando as condições da votação por correspondência, de modo a garantir mínimos exigíveis de acesso, segurança e confidencialidade; investindo no desenvolvimento e experimentação de sistemas de voto eletrónico não presencial, particularmente nos círculos eleitorais da emigração; alargando as possibilidades de voto em mobilidade e antecipado para todos os eleitores; garantindo condições de acessibilidade de informação, física e adaptadas a todos os cidadãos, incluindo aqueles que se encontrem impedidos de deslocação por motivos de saúde ou legais; permitindo a escolha entre o círculo de emigração ou o círculo de origem para residentes no estrangeiro; atualizando os cadernos eleitorais, retirando os eleitores fantasma, para que as eleições melhor reflitam a realidade democrática do país e das regiões; garantindo o recenseamento automático atualizado nos círculos eleitorais da emigração.

    \n
  2. \n
  3. Facilitar a participação política, acabando com a discriminação etária e de naturalidade no acesso às candidaturas à Presidência da República; possibilitando a participação política plena e o voto dos migrantes e refugiados a viver em Portugal; garantindo comunicação para cidadãos com deficiência.

    \n
  4. \n
  5. Garantir maior equidade entre partidos e candidaturas, que devem ser tratados de igual forma e ter acesso às mesmas oportunidades de forma a quebrar a cartelização do sistema, revendo a Lei n.º 72-A/2015 sobre a cobertura jornalística em período eleitoral; revendo a lei do financiamento partidário, tendo em conta a utilização de meios digitais e incluindo critérios de impacto ambiental e visual no financiamento de campanhas; tornando a prestação de contas dos partidos mais ágil, desburocratizada e automatizada.

    \n
  6. \n
  7. Rever o sistema de subvenções públicas aos partidos, com vista a reduzir os gastos de dinheiros públicos, tanto em campanhas como em serviços de assessoria, garantindo ainda uma distribuição dos fundos mais equitativa pelas várias forças partidárias.

    \n
  8. \n
  9. Promover uma reforma do sistema eleitoral, de forma a garantir maior diversidade e pluralidade à Assembleia da República, com um de sistema eleitoral mais justo, representativo e proporcional, em que todos os votos contem, através de um círculo nacional de compensação e listas semi-abertas.

    \n
  10. \n
  11. Dar mais poder às cidadãs e aos cidadãos além das eleições, tornando mais acessível a “Iniciativa Legislativa de Cidadãos”; alterando a “Lei Orgânica do Regime do Referendo” para tornar mais consequente e acessível este instrumento; criando mecanismos de democracia deliberativa; criando Assembleias Cidadãs, compostas por participantes escolhidos de forma aleatória e de modo a garantir a maior representatividade possível, que funcionem como câmaras de deliberação e trabalhem em conjunto com a Assembleia da República, podendo propor temas a ser discutidos pelos deputados e acompanhando de forma participativa as propostas discutidas na AR.

    \n
  12. \n
  13. Regionalizar com eleição direta, sendo que o processo de regionalização deve ser sujeito a referendo.

    \n
  14. \n
  15. Descentralizar as competências reforçando as Comunidades Intermunicipais e as Áreas Metropolitanas enquanto escalas contemporâneas de cidadania, legitimadas por eleição direta, para uma visão estratégica do território e adequar uma distribuição mais equitativa de oportunidades.

    \n
  16. \n
  17. Aumentar o escrutínio democrático, através da audição e aprovação pelo Parlamento das pessoas escolhidas para integrar o Governo, quer ao nível ministerial, quer Secretarias e Subsecretarias de Estado e, de igual forma, todos os nomes indicados pelo Governo para a administração ou para cargos de direção de empresas públicas ou com capitais públicos e institutos públicos, incluindo entidades reguladoras; disponibilizando uma ferramenta informática acessível que permita o escrutínio democrático dos deputados, da sua atividade e sentido de voto; voltando a aumentar o número de debates com o primeiro-ministro na Assembleia da República.

    \n
  18. \n
  19. Limitar as contratações para cargos de confiança política sempre que as funções em causa possam ser desempenhadas, sem prejuízo, por funcionários públicos no ativo, quer na administração central quer no poder local.

    \n
  20. \n
  21. Responsabilizar e democratizar a representação de Portugal na União Europeia, através da eleição no parlamento dos Representantes permanentes de Portugal no Conselho da UE; da obrigatoriedade de aprovação prévia pela Assembleia da República dos mandatos negociais do governo português no Conselho Europeu e da eleição do chefe de missão no Conselho da União Europeia.

    \n
  22. \n
  23. Referendar novos tratados ou alterações aos tratados da União Europeia.

    \n
  24. \n
  25. Reforçar o papel das Bibliotecas Públicas e da Escola no aprofundamento da cidadania, nomeadamente a nível local.

    \n
  26. \n
  27. Promover a literacia da informação, incentivando desde o 1.º ciclo hábitos de pesquisa, avaliação e seleção da informação, com base em princípios éticos.

    \n
  28. \n
  29. Garantir uma comunicação social livre e acessível, através da obrigatoriedade da divulgação dos principais acionistas das empresas de comunicação social; fomentando o pluralismo na comunicação social, através do estabelecimento dos limites à concentração de capital no setor, cumprindo a constituição; criando bolsas de apoio a projetos jornalísticos sem fins lucrativos; assegurando uma representação plural da realidade política e socioeconómica do país no debate sobre o desempenho governamental; mantendo a RTP pública e a prestar serviço público de qualidade e não em concorrência direta com os canais privados; assegurando o acesso a todos os canais da RTP na Televisão Digital Terrestre (TDT) e alterando o processo de eleição da administração da RTP para assegurar maior representação das pessoas trabalhadoras da RTP e das cidadãs e cidadãos.

    \n
  30. \n
  31. Defender a privacidade e a liberdade de expressão, aprofundando o controlo do Parlamento sobre os serviços de informação; garantindo o respeito pelas liberdades fundamentais e pela privacidade dos cidadãos e das cidadãs; criminalizando o acesso ilegal aos dados bancários, fiscais ou de telecomunicações e constituindo causa para expulsão da função pública; reforçando o papel da Comissão Nacional de Proteção de Dados; promovendo a encriptação de todas as comunicações; salvaguardando a privacidade online; supervisionando o cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados pelos setores público e privado, fomentando uma postura imparcial do Estado na linha da frente digital - imparcialidade do Estado na Web - estendendo o âmbito do Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital ao desenvolvimento dos sítios oficiais de instituições públicas de forma a que evitem depender de serviços terceiros ou que impliquem a aceitação de termos estranhos à finalidade do serviço em causa, ou ainda, o rastreamento em linha na interação com os mesmos serviços e ao estabelecimento de critérios transparentes que orientem a escolha de soluções de contacto e de divulgação de serviços e iniciativas do Estado baseadas em redes sociais, de forma a evitar a arbitrariedade na discriminação de alguns serviços em detrimento de outros e a promover a privacidade por omissão e a transparência no recurso a soluções de análise de tráfego (analytics).

    \n
  32. \n
  33. Defender a liberdade de culto, a laicidade do Estado e a igualdade entre confissões, revendo e negociando o tratado que concede à Igreja Católica direitos especiais (como isenções fiscais); revendo os Estatutos da Comissão para a Liberdade Religiosa e reformando ou revogando o Decreto-Lei 134/2003 que aprova o Registo das Pessoas Coletivas Religiosas e o Decreto-Lei 308/2003 que regulamenta a Lei da Liberdade Religiosa, reconhecendo representantes religiosos com base num suposto princípio de subsidiariedade, em tudo contrário ao espírito do exercício da liberdade religiosa. Devem também ser construídos espaços neutros que possam servir as cerimónias fúnebres tanto de quem não tem religião como de quem professa qualquer religião.

    \n
  34. \n
","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":19,"title":"Democracia"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O combate e a prevenção da corrupção assumem hoje um fator essencial para o desenvolvimento económico, social e político do país. Os impactos deste fenómeno são abrangentes e as suas vítimas diretas somos todos nós, cidadãos e cidadãs anónimas que se vêem limitados nas suas escolhas e oportunidades por influência direta da apropriação do bem comum por interesses individuais.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A qualidade de uma sociedade revela-se na solidariedade entre os seus membros constituintes e na força das suas instituições e ambas são fortemente afetadas pela corrupção. Não podemos, por isso, continuar a enfrentar este problema ignorando o seu profundo impacto nas más decisões políticas que enfraquecem a capacidade da comunidade de responder aos desafios essenciais para o seu desenvolvimento. Ignorar este efeito é perder à partida a luta contra as alterações climáticas, contra a desigualdade, contra a sociedade de bem-estar que defendemos.

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Por uma sociedade mais ética e fundada no respeito mútuo e em valores de integridade, apresentamos as seguintes propostas.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"
    \n
  1. Criar uma agência pública independente que centralize as funções do Conselho de Prevenção da Corrupção, da Entidade de Contas e Financiamentos Políticos e da futura Entidade para a Transparência. Esta deverá zelar pelo registo, resolução e controlo de conflitos de interesses; apoiar a administração pública no estabelecimento e renovação de uma cultura para a integridade; redigir e rever periodicamente Códigos de Conduta para os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, com capacidade de sancionar eventuais faltas; zelar pelo registo da atividade de lobby; gerir campanhas de prevenção da corrupção; redigir anualmente um relatório sobre a sua atividade; facilitar a denúncia por parte de denunciantes de crimes de corrupção e conexos, assim como ajudar na sua proteção legal.

    \n
  2. \n
  3. Promover uma cultura de integridade como valor fundamental no exercício de funções públicas através da formação obrigatória para servidores públicos em questões de ética e transparência, rever coordenadamente os Códigos de Ética e Códigos de Conduta das instituições públicas de forma a efetivar o seu cumprimento e acabar com a natureza meramente proclamatória de valores.

    \n
  4. \n
  5. Proteger denunciantes, ao ter em conta uma visão alargada dos crimes e das áreas a serem abrangidos pelo regime de proteção de denunciantes, que incluam tanto o setor público como o privado, assim promovendo uma efetiva defesa do interesse público (nomeadamente em termos de crimes ambientais e de má gestão pública).

    \n
  6. \n
  7. Alterar o regime atual de declaração e registo de interesses de forma a passarmos de um paradigma de comunicação para um modelo de resolução e prevenção de conflitos de interesses. Concentrar as competências de resolução e prevenção de conflitos de interesses na nova agência e garantir a monitorização da sua evolução durante o exercício de funções e não só num momento inicial. Garantir o acesso aos documentos por parte do público de forma fácil e centralizada.

    \n
  8. \n
  9. **Efetivar a regulação do lobby** através da monitorização permanente dos interesses que intervêm nos processos de decisão pública. Publicar regularmente relatórios que permitam aos cidadãos o acesso à informação necessária para a formação de juízos políticos sobre a atuação dos decisores públicos e os interesses que escolhem acolher. Registo obrigatório de todos os lobistas, assim como das reuniões, formais ou informais, mantidas com titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

    \n
  10. \n
  11. Redefinir o financiamento dos partidos políticos, centralizando na nova agência a competência para orientar e monitorizar o cumprimento da lei de financiamento dos partidos políticos; garantir que este organismo tem meios efetivos de controlo dos gastos partidários para que seja possível a sua monitorização em tempo real; promover uma cultura de transparência através do apoio ao cumprimento como forma de evitar procedimentos complexos de investigação no futuro.

    \n
  12. \n
  13. Promover o avanço na lei do enriquecimento ilícito ou injustificado, garantindo que são ultrapassadas as barreiras jurídicas artificialmente colocadas de forma a que a legislação neste âmbito se concretize. Assegurar a existência de condições para um controlo efetivo das alterações patrimoniais de detentores de cargos públicos.

    \n
  14. \n
  15. Reforçar os meios no combate à corrupção, para combater e prevenir a corrupção com mais meios, estabelecendo metas verificáveis e mecanismos de controlo no âmbito da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção; criando tribunais especializados em corrupção e criminalidade económico-financeira e garantindo aos magistrados formação especializada em corrupção; e reforçando os meios dos organismos de investigação e a informação cruzada aos níveis nacional e local.

    \n
  16. \n
  17. Garantir a transparência e acesso aos dados, para atribuir caráter vinculativo às resoluções e pareceres da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos e assegurar que tem meios legais e humanos para a fiscalização e aplicação de sanções em caso de incumprimento.

    \n
  18. \n
  19. Avaliar a regularidade dos dados constantes no Registo Central do Beneficiário Efetivo; no campo da contratação pública por ajuste direto, obrigar as entidades contratadas a identificar os seus beneficiários efetivos e a registar contribuições da entidade (ou dos seus beneficiários efetivos) à instituição contratante; e atribuir poderes à nova autoridade para aplicar sanções por incumprimento destas obrigações.

    \n
  20. \n
  21. Assegurar a transparência da contratação pública no Portal dos contratos públicos, através da publicação de dados abertos, acessíveis e utilizáveis, incluindo informação sobre todas as fases do processo de contratação desde o planeamento até ao pagamento.

    \n
  22. \n
  23. Despartidarizar a administração pública através da redução dos cargos de nomeação ao mínimo imprescindível; bloqueando a mobilidade de funcionários durante os 6 meses após a realização de eleições; reforçando a cultura de serviço público independente da ideologia governante; e apostando em funcionários públicos para a assunção de lugares dirigentes por oposição a nomeações políticas.

    \n
  24. \n
","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":20,"title":"Prevenção e Combate à Corrupção"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O acesso à internet é um direito humano, reconhecendo as Nações Unidas que os avanços tecnológicos na área de computação, informação e comunicação aceleram o progresso humano, diminuem fossos entre comunidades e indivíduos, promovem a liberdade de expressão e potenciam o desenvolvimento de sociedades de conhecimento.

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A world wide web, espaço de partilha e agora também um mega mercado, é um novo espaço público global.

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Com o rápido avanço da conectividade, da capacidade de computação e das novas formas de interfaces, a tecnologia faz cada vez mais parte das nossas vidas, trazendo oportunidades, mas também sérios desafios.

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A world wide web é controlada por uma oligarquia de multinacionais digitais, que vivem dos dados que geramos e que todos os dias influenciam as nossas escolhas com base em algoritmos que desconhecemos.

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Mas os Governos e as pessoas não devem ficar reféns de empresas, sobretudo de grandes multinacionais.

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A tecnologia deve servir as pessoas, que têm de poder tomar decisões sobre os seus dados, plataformas e inovação. Os nossos dados devem pertencer-nos, as nossas conversas privadas devem permanecer privadas e as inovações financiadas publicamente devem pertencer ao público. A tecnologia deve ser usada para fins concretos e úteis à sociedade, sem que se comprometa privacidade em troca de facilidade tecnológica.

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Acreditamos que o dinheiro público deve gerar conhecimento público, propriedade pública e riqueza comum - Public money: public code.

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O desenvolvimento da inteligência artificial e da internet das coisas deve seguir princípios rigorosos de ética e ser norteado pelo bem comum, sendo para isso necessária regulação e capacitação do setor público, tanto a nível nacional como a nível europeu.

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Por isso defendemos:

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"
    \n
  1. Consagrar e garantir o direito à Internet Livre e sem censura para todos, garantindo que todo o território nacional tem cobertura suficiente; garantindo que não há exclusão de acesso aos cidadãos, independentemente da sua condição económica; garantindo a cada cidadão as condições mínimas para trabalhar e se realizar através da Internet na terceira década do séc. XXI; fomentando a literacia digital e a capacidade digital para todas as idades; participando, enquanto país, na construção do Contract for the Web e defendendo os seus princípios, entre os quais a liberdade de expressão e de associação online e também de privacidade com encriptação das comunicações online.

    \n
  2. \n
  3. Garantir a neutralidade da rede, combatendo qualquer condicionalismo de velocidade de acesso ou qualquer discricionariedade de preço (incluindo o zero-rating, praticado por operadoras portuguesas).

    \n
  4. \n
  5. **Fomentar uma internet na qual os cidadãos controlem os seus dados e atividade**, impedindo a censura de conteúdos por parte de governos ou empresas; promovendo a encriptação forte nas comunicações via internet; defendendo o direito à privacidade online e o direito ao esquecimento, devendo cada cidadão ter controle sobre os seus dados pessoais (direito à dissipação da informação, no sentido de permitir o esquecimento); incentivando a adoção de normas de acesso aberto pelas plataformas online que permitam a interação entre todos os utilizadores e as plataformas de redes sociais sem que estes tenham de facultar os seus dados e que permitam que os utilizadores troquem de plataforma sem perder os dados armazenados.

    \n
  6. \n
  7. Prevenir a vigilância em massa e o abuso do direito à privacidade através da tecnologia, revendo a lei resultante da Proposta de Lei 111/XIV/2 para banir a utilização de dados biométricos recolhidos em massa (em espaço acessíveis ao público) para identificação, reconhecimento, profiling ou predição de ações de indivíduos, impedindo a violação de direitos fundamentais de forma desproporcionada que atingem indiscriminadamente utilizadores do espaço público, em linha com a recomendação do Parlamento Europeu.

    \n
  8. \n
  9. Prevenir a utilização de dados pessoais sensíveis em segmentação de publicidade, impedindo a utilização de dados sensíveis, como definidos no RGPD, por parte de prestadores de serviços digitais que ofereçam direcionamento de publicidade a segmentos específicos da audiência, evitando situações de targeting que resultam na construção de realidades paralelas, isoladas, e impossíveis de escrutinar, com efeitos sociais nocivos de desagregação e polarização.

    \n
  10. \n
  11. Democratizar a investigação e a inovação, garantindo o direito de qualquer cidadão a ter acesso e a fazer recolha sistemática de dados e a criar conteúdos diversos - não transpondo para Portugal o Artigo 3 da Diretiva de Direitos de autor no mercado único digital da União Europeia; fomentando a participação cidadã na definição da missão e do destino dos fundos de inovação; atribuindo mais recursos aos projetos cooperativos e às organizações da sociedade civil de cariz social; instituindo direitos de propriedade coletivos para os produtos resultantes do investimento público; garantindo a utilização livre de conteúdos em contexto de ensino.

    \n
  12. \n
  13. Construir Bens Digitais Comuns, garantindo que todo o código desenvolvido com dinheiro público fique numa licença de código aberto; fomentando a construção colaborativa de software e hardware, expandindo a cláusula de “Uso Justo” em todas as leis de direitos de autor; revertendo o ónus da prova para que os bens sejam considerados bens digitais comuns, exceto se se provar estarem protegidos por direitos de autor; e não transpondo para Portugal os Artigos 15 e 17 (antigos Artigos 11 e 13) da Diretiva de Direitos de autor no mercado único digital da União Europeia.

    \n
  14. \n
  15. Garantir Direitos de Cibersegurança, garantindo que todos os produtos digitais sejam configurados como privados por omissão; restringindo e monitorizando a venda e o acesso a dados dos utilizadores a terceiros sem consentimento explícito; respeitando o direito de saber quando se está em interação com um algoritmo; consagrando o direito à igualdade de tratamento, assegurando que os cidadãos não enfrentam discriminação – racial, étnica ou outra qualquer – com base em algoritmos digitais; reforçando o orçamento e condições do Centro Nacional de Cibersegurança.

    \n
  16. \n
  17. Precaver os riscos da massificação da Internet das Coisas, promovendo legislação a nível europeu de forma a preservar a segurança e privacidade das nossas casas e objetos, a impedir a utilização de dados pessoais em benefício de empresas de tecnologia e a prevenir abusos de posição pelos fornecedores e plataformas.

    \n
  18. \n
  19. Estabelecer uma taxa sobre a detenção de criptomoedas acima dos 5000€, tornando obrigatória a declaração anual do património detido independentemente do valor, assim garantindo que existem dados sobre os investimentos nestes instrumentos; canalizar os fundos obtidos por esta taxa para a mitigação dos efeitos nocivos da mineração destes ativos.

    \n
  20. \n
  21. Governação transparente, livre e de acesso aberto, com introdução de software livre e de código aberto em todos os níveis da administração pública e em instituições financiadas com recursos públicos, com todos os registos públicos digitalizados e publicados num banco de dados online aberto.

    \n
  22. \n
","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":21,"title":"Soberania Digital"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Defendemos que o nosso local de nascimento não deve condicionar as nossas oportunidades e a nossa liberdade. Ambicionamos um mundo em que as fronteiras sejam transponíveis por todos.

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Lutamos por uma democracia a várias escalas - desde a local até à europeia, esperando que, um dia, seja possível uma democracia à escala mundial. Os desafios que o planeta e nós enfrentamos assim o exigem.

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Neste mundo global, importa repensar o lugar e o papel de Portugal. As relações externas de Portugal devem ser norteadas por princípios de solidariedade, respeito pelos Direitos Humanos e salvaguarda do planeta e do ambiente.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Por isso defendemos:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"
    \n
  1. Defendemos a criação de uma democracia europeia, baseada na soberania popular de cada Estado e da União no seu conjunto, na qual o respeito pelo Estado de Direito e pelos Direitos Humanos, incluindo das pessoas de minorias, seja condição imprescindível para a adesão e a manutenção do estatuto de Estado Membro e respetivas prerrogativas. Com inspiração no ideal federalista europeu, defendemos a criação de uma democracia transnacional segundo um modelo parlamentarista bicamarário, através da eleição direta dos representantes portugueses no Conselho da União Europeia, do reforço dos poderes do Parlamento Europeu, nomeadamente através da possibilidade dos Deputados Europeus apresentarem iniciativas legislativas e da recusa de decisões tomadas em estruturas paralelas como Cimeiras informais de Chefes de Estado e de Governo (Cimeiras do Euro, por exemplo) e da criação de uma “Comissão de Copenhaga” com a incumbência de aferir o cumprimento dos critérios do Estado de Direito e Direitos Fundamentais pelos Estados-Membros e instituições europeias.

    \n
  2. \n
  3. Reforçar o respeito pelo Estado de Direito, Democracia e Direitos Fundamentais na UE: suportar o contínuo escrutínio do respeito pelos valores da UE em relação à Hungria e Polónia no Conselho da UE, Estados Membro ambos sob o escrutínio do Art. 7 TEU, e suportar as iniciativas que visem a conclusão do mecanismo aberto; apoiar a aplicação imediata do Regulamento relativo a um regime geral de condicionalidade para a proteção do orçamento da União relativo à Hungria e Polónia, motivado pela demonstrada falta de respeito pelos valores da UE como estipulados no Art. 2 TUE; apoiar o apelo do Parlamento Europeu para a criação de um mecanismo interinstitucional da UE para a democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais, responsável pela monitorização dos valores da UE numa base contínua, não discriminatória e compreensiva, baseado em dados concretos, no respeito pelos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade, a fim de melhorar a coordenação entre as três instituições.

    \n
  4. \n
  5. Dar voz ao municipalismo, apoiando e promovendo alternativas progressistas para a Europa, a todas as escalas incluindo a municipal, assumindo o municipalismo como parte estruturante do projeto europeu.

    \n
  6. \n
  7. Relançar a economia europeia, harmonizando a fiscalidade entre países e acabando com os paraísos fiscais dentro da União; revogando o Tratado Orçamental.

    \n
  8. \n
  9. Usar a escala da União Europeia para ter força de influência, relançando o investimento e combatendo a emergência ecológica com um verdadeiro Novo Pacto Verde europeu, focado na melhoria da qualidade de vida e na sustentabilidade ambiental; implementando um quadro legislativo capaz de limitar o poder do setor financeiro e dominar os riscos da exposição dos Estados, incluindo a diminuição da concentração do poder de mercado e da dimensão das instituições financeiras, a separação entre banca comercial e banca de investimento e a proibição dos produtos financeiros excessivamente complexos.

    \n
  10. \n
  11. Lutar por uma política de comércio justa, assegurando que quaisquer negociações de acordos de Comércio e/ou Investimento sejam transparentes, e envolvam a participação efetiva dos cidadãos e das associações da sociedade civil; assegurando que quaisquer negociações, legislação e/ou harmonização regulatória assegurem proteção do Ambiente, dos Direitos Humanos, do bem-estar Animal, da Saúde Pública, dos Direitos Laborais, dos Serviços Públicos e dos direitos do consumidor; combatendo o “dumping” ambiental ou social, devendo as taxas aduaneiras da União Europeia ter em conta a legislação de proteção ambiental e social do parceiro de troca e incorporando no preço dos produtos o custo ambiental do seu transporte; implementando legislação a nível nacional e europeu que impeça as empresas multinacionais de conseguirem impunidade face às violações dos Direitos Humanos ou destruição ambiental por elas cometidas; rejeitando a Resolução de Conflitos Investidor-Estado (ISDS) e o Sistema de Tribunais de Investimento e ainda qualquer tentativa de criar um Tribunal Multilateral de Investimentos; pressionando nas Nações Unidas a criação de um “Acordo Vinculativo sobre Empresas Transnacionais e suas cadeias de produção no que concerne aos Direitos Humanos”.

    \n
  12. \n
  13. Participar na construção da democracia global, reforçando a participação de Portugal em organismos internacionais, sobretudo na Organização das Nações Unidas (ONU) e lutando pela criação de um Tribunal Internacional de Direitos Humanos e de um Tribunal Internacional contra os Crimes Ambientais; lutando pela implementação de instrumentos multilaterais de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro à escala global; lutando pela reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, através da possibilidade de entrada de novos membros permanentes e da restrição do uso do direito de veto; lutando pela criação de uma Assembleia Parlamentar das Nações Unidas, com uma reunião anual antes da Assembleia-Geral da ONU, acrescentando assim um fórum de representação cidadã àquele que é, neste momento, um fórum exclusivo de diplomatas.

    \n
  14. \n
  15. Defender a auto-determinação do povo palestiniano e sarauí, instando o Estado Português na luta contra a ocupação da Autoridade Palestiniana e na defesa de um processo credível para um referendo no Saara Ocidental.

    \n
  16. \n
  17. Aprofundar a cooperação entre os países de língua oficial portuguesa e no espaço Ibero-Americano, fortalecendo o papel da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como espaço de livre circulação e intercâmbio social, económico e cultural, facilitando a portabilidade de direitos entre os vários paísesmembros e concedendo direitos civis e políticos às suas cidadãs e cidadãos que residirem em Portugal e assim o requererem; criando uma Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre todos os Estados-Membros da CPLP; reforçando a luta pelos direitos humanos em todos os países da CPLP, incluindo a oposição à pena de morte na Guiné Equatorial e o combate a todas as formas de discriminação e aos crimes ambientais; aprofundando a cooperação, intercâmbio e reconhecimento entre universidades; criando redes de cidadãos entre os vários países e o mundo, incluindo as várias diásporas.

    \n
  18. \n
  19. Defender e empoderar à diáspora portuguesa, reabilitando e fortalecendo o Conselho das Comunidades Portuguesas, através da consulta obrigatória deste órgão em qualquer matéria que diga respeito às Comunidades Portuguesas no estrangeiro, tornando-o afeto à Presidência do Conselho de Ministros em matéria especializada, conferindo-lhe orçamento e estrutura adequados e aprovando os direitos e deveres dos conselheiros; reforçando o serviço do Consulado Virtual e discutindo a rede consular; facilitando o contacto e o apoio da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas às associações portuguesas da diáspora.

    \n
  20. \n
  21. Responder às crises humanitárias geradas tanto por conflitos armados como pelo impacto das alterações climáticas, acabando com a Europa Fortaleza e efetivando um programa europeu digno de instalação e integração de refugiados com partilha de responsabilidades entre todos os países; relançando a Abordagem Global para a Migração e Mobilidade para aprofundar a cooperação com países terceiros e reforçar a proteção dos migrantes; relançando a Política Europeia de Vizinhança, em particular a União para o Mediterrâneo, para fomentar a transformação económica inclusiva e sustentável em todos os países; humanizando o sistema europeu comum de asilo; apoiando a reunificação das famílias; criando uma Operação Europeia de Busca e Salvamento para salvar as pessoas no mar e descriminalizando a solidariedade para com os migrantes; defendendo a livre circulação em toda a Europa e em todo o Mundo; criando um Passaporte Humanitário Internacional.

    \n
  22. \n
  23. Acolher e integrar refugiados e migrantes em Portugal, promovendo uma política de imigração legal mais ambiciosa, com a criação de centros de formação, de recrutamento e de integração, e de sistemas de incentivo à instalação em zonas de maior declínio demográfico, bem como a instituição de pacotes à mobilidade laboral em parceria com os países de origem; combatendo a exploração e garantindo que os trabalhadores migrantes têm os mesmos direitos, benefícios e proteção que os portugueses; garantindo condições dignas e humanas de acolhimento em qualquer ponto de entrada em Portugal, nomeadamente no aeroporto de Lisboa, e reduzindo o tempo de resposta para situações temporárias.

    \n
  24. \n
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LEGISLATIVAS 2022

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ACORDAR A ESQUERDA

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PROGRAMA ELEITORAL

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O Governo PS, apoiado por BE e PCP, teve 6 anos para reverter o legado da direita e da Troika. No entanto, tudo continua na mesma:

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os jovens e as trabalhadoras e trabalhadores continuam a ter de (sobre)viver com salários miseráveis, a habitação está refém de interesses financeiros, temos serviços públicos degradantes e o desinvestimento continua a afetar mais profundamente os setores mais oprimidos da sociedade, como as mulheres, as pessoas negras e a comunidade LGBT. Enquanto isso, as elites engordam à sombra da corrupção e das sociedades offshore e a extrema-direita ocupa o espaço de oposição.

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A crise sistémica que atravessamos exige uma transformação profunda na forma como a nossa sociedade produz e distribui a riqueza criada. No sistema atual, as novas gerações veem-se entregues à permanente crise dos mercados. A esquerda, nomeadamente BE e PCP, tem uma responsabilidade acrescida na construção de uma alternativa política que dinamize a necessária transformação, mobilizando a juventude, assim como todas e todos os trabalhadores.

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Infelizmente, a estratégia de BE e PCP, nos últimos 6 anos, tem sido completamente oposta, apostando na aproximação à política ao PS:

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distribuir algumas migalhas, preservando o legado da Troika; manter os setores\nestratégicos nas mãos dos interesses financeiros; descapitalizar os serviços públicos, acelerando a sua privatização; subordinar a transição energética aos\ninteresses do mercado; submeter a política nacional à política neoliberal da UE; aumentar impostos sobre o trabalho e consumo, enquanto permite uma monstruosa fuga fiscal aos grandes capitais; adormecer e desmobilizar trabalhadoras e trabalhadores para enfraquecer a resistência aos planos de empobrecimento.

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A estratégia de se acomodar ao programa das elites governantes, fazendo calar a\nmobilização popular, não é exclusiva da esquerda portuguesa. O Syriza, na Grécia, ou o Podemos, em Espanha, adotaram precisamente este caminho. O resultado\né o crescimento das desigualdades, abrindo as portas a um governo de direita na Grécia e ao crescimento da extrema-direita em Espanha, tal como está a acontecer em Portugal.

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PS, BE e PCP insistem, em coro, que a Geringonça evitou o regresso da\ndireita ao poder. Contudo, a realidade mostra exatamente o contrário:

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as desigualdades que a Geringonça manteve são o terreno fértil ao crescimento da extrema-direita autoritária e à recomposição da direita.

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Este é o conjunto de razões que nos leva a acreditar que é preciso acordar a esquerda para transformar completamente este sistema.

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Estamos fartos de migalhas; fartos de blá, blá, blá; fartos da extrema-direita; fartos deste sistema, que tira da boca dos jovens e trabalhadores para enfiar em offshores e encher os bolsos das elites.

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Precisamos de criar uma alternativa política que priorize a transição energética\npara reconverter emprego e garantir um futuro digno para as novas gerações. Da esquerda acomodada não virá solução. O -MAS- tem demonstrado, pela sua ação, que a luta e a mobilização são parte fundamental da via para a transformação social. Por um futuro ambientalmente sustentável, onde sejamos “socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.

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1. Fim do investimento em falsas soluções verdes como o lítio

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Dos OEs dos últimos anos ao PRR, passando pelos fundos da UE, muitos são os milhões de euros, vindos do (nosso) dinheiro público, que têm sido investidos para que empresas privadas avancem com os seus planos de exploração de falsas soluções verdes. Estes investimentos, muitos deles envoltos em casos de suspeita de corrupção, avançam, apesar dos danos ambientais irreversíveis e do aumento de emissões de gases de efeito de estufa que provocam, não por serem um caminho sustentável para a transição energética, mas porque servem os interesses de grandes empresas mineiras, petrolíferas e automóveis. As baterias de iões de sódio, que não exigem mineração, mostram que outro caminho é possível... e urgente.

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2. 1% do OE para o combate à violência doméstica

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Segundo os dados da UMAR , este ano foram assassinadas 23 mulheres, mais de metade das quais em contexto de relações de intimidade. Juntam-se a estes números as 50 tentativas de feminicídio, 36 delas também em relações de intimidade. Estes dados revelam não só a butalidade a que as mulheres estão sujeitas, como a falta de resposta por parte do Estado, revelando a importância de agir ainda mais preventivamente para garantir todo o apoio às vítimas de violência doméstica. É necessário criar secretarias especializadas para atender as denúncias, formação de todos os profissionais envolvidos no processo, criação de casas-abrigo com condições dignas e apoio às vítimas para que não estejam dependentes financeiramente dos seus agressores e, por isso, reféns.

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3. Fim das propinas e arrendamento acessível para os estudantes

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Os custos com o ensino superior e com a habitação são dois problemas que afastam muitos jovens do direito à formação superior. Propinas, Processo de Bolonha, Universidades-fundação e especulação financeira transformaram o ensino superior e a habitação jovem num negócio lucrativo, mantendo ciclos de pobreza e desigualdade, sobretudo entre mulheres, negros e imigrantes. Por outro lado, a esquerda tem aclamado como vitória a descida do valor da propina, mas esconde que esta só se deu nas licenciaturas. Para interromper os ciclos de pobreza e desigualdade, há que defender a Educação pública, acabar com as propinas e criar\narrendamento público e acessível para os jovens.

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4. Transição energética para empregar, não para despedir

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Em Abril de 2021, a Galp utilizou a conveniente justificação da transição energética para encerrar a sua refinaria de Matosinhos e destruir cerca de 1.500 postos de trabalho diretos e indiretos. Já depois disso, em Novembro de 2021, a Central Termoelétrica do Pego foi encerrada, destruindo 150 postos de trabalho diretos e indiretos. O Governo PS, não tendo feito nada para reconverter estes empregos, vangloria-se de Portugal já não produzir energia através do carvão, ao mesmo tempo que continuamos a importar energia proveniente da queima de carvão do estrangeiro. Precisamos de uma estratégia energética para o país que passe pela produção de energia de fontes verdes e renováveis, enquanto convertemos o emprego ligado aos setores poluentes.

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5. Fim das empresas de trabalho temporário

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Portugal é dos países da UE com maior percentagem de trabalhadores precários. Cerca de 22% da nossa força de trabalho é precária. Dois em cada três jovens, nascidos nos anos 1990, têm contratos a prazo e apenas 15% destes contratos são convertidos em contratos permanentes. As empresas de trabalho temporário e os falsos recibos verdes são uma praga. A direita e os liberais chamam-lhe “liberdade para o mercado”. Nós chamamos-lhe “miséria para os jovens e trabalhadores”. Que sistema é este que não consegue dar uma perspetiva de futuro às novas gerações, mas que garante tudo aos mercados? É preciso reverter as leis laborais da Troika, acabar com as empresas de trabalho temporário, pôr um fim à precariedade e construir um futuro digno para quem vive do seu trabalho.

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6. Taxação das grandes fortunas. Fim das offshore

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A carga fiscal alcançou os 34,8% do PIB em 2020. A direita e os liberais queixam-se muito dos impostos, mas não nos podemos esquecer do “enorme aumento de impostos” de Vítor Gaspar e o governo da direita, deixando a carga fiscal nos\n30,4% em 2015. Estes impostos recaem sobretudo sobre o trabalho e o consumo, uma vez que as grandes empresas do PSI-20 mantêm as suas sedes fora do país para pagar menos impostos, assim como banqueiros e grandes empresários escondem fortunas em paraísos fiscais e empresas offshore. Só em 2017, Portugal terá perdido perto de €600 milhões em receitas de IRC destas grandes empresas. Portugal é um dos países mais pobres da UE, mas é o terceiro que mais riqueza transferiu para offshores, entre 2001 e 2016. O fim das offshore é urgente e deve ser acompanhado pela taxação das grandes fortunas.

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7. Semana de trabalho de 4 dias para atingir o pleno emprego

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As novas tecnologias têm de estar ao serviço de uma sociedade mais digna, em que todos tenhamos tempo para viver. Não podem estar ao serviço da destruição do emprego e do aumento da exploração da força de trabalho. Perante o tamanho desenvolvimento tecnológico do último século, está na altura de modernizar a nossa jornada de trabalho. Esta será ainda a melhor forma de combater o desemprego crónico das nossas sociedades: trabalhar menos para trabalharmos todos. A Islândia já testou com um “sucesso esmagador” a semana de 4 dias de trabalho e, em Espanha, Alemanha, Japão ou Nova Zelândia esta mudança está a ganhar força. Avancemos com a semana de trabalho de 4 dias para atingir o pleno emprego.

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8. Prisão e confisco dos bens de quem roubou o país

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A fuga do banqueiro João Rendeiro foi o último episódio de impunidade das elites nacionais. Salgado também prepara um golpe semelhante, alegando demência para suspender o processo judicial de que é alvo. Estes casos contrastam com o homicídio do trabalhador ucraniano Ihor Homenyuk, violentamente agredido e morto no Aeroporto de Lisboa por três inspectores do SEF, ou com a morte do jovem são-tomense Danijoy, na cadeia de Lisboa, por causas alegadamente “desconhecidas”. Fica evidente que a Justiça é particularmente permissiva com os ricos e poderosos, mas demasiado dura com os pobres, sobretudo, negros e imigrantes. A extrema-direita alimenta-se do descontentamento com a desigualdade e aponta responsabilidades aos mais desfavorecidos. No entanto, o verdadeiro problema está na impunidade de ricos e poderosos.

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9. Aumento dos salários e pensões. Igualdade salarial

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O salário médio de um jovem, em 2018, era de €757, menor que em 2008. Em Portugal, mais de 20% da força de trabalho continua a sobreviver com o salário mínimo e mais de 70% das reformas são abaixo do salário mínimo. Ter emprego não significa escapar à pobreza. Mais de um terço dos pobres, em Portugal, tem trabalho, mas não consegue fugir ao ciclo da pobreza. O nosso poder de compra está pior que há dez anos. Para além disso, a desigualdade salarial, entre homens e mulheres, mantém-se, com perto de 80% dos jovens casais a declararem que a mulher ganha menos que o homem e, segundo o OE apresentado pelo Governo para 2022, a desigualdade salarial aumento para 17%, face aos 14% de 2020. Exigimos o aumento geral de salários e pensões. Salário igual para trabalho igual.

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10. Investimento efetivo na Saúde, Educação Cultura e Transportes

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A descapitalização dos serviços públicos faz parte de uma estratégia de transformação destes setores fundamentais em mercados apetecíveis aos lucros privados. Este é o mesmo interesse que justificou a privatização desenfreada de muitos dos setores estratégicos do país. Sem meios, ficamos sem capacidade de desenvolver qualquer estratégia produtiva. Fomos transformados num país de turismo, call-centers e especulação imobiliária, com salários miseráveis e emprego precário. A direita e os novos liberais chamam-lhe “cortar gorduras do Estado”. No entanto, a realidade mostra-nos que “quando tudo for privado, seremos privados de tudo”. É urgente um efetivo investimento na Saúde, Educação, Cultura e Transportes públicos.

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11. Investimento na ferrovia e na mobilidade fora das grandes cidades

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Em 2016, o Governo PS apresentou o plano Ferrovia 2020, que previa €2,1 mil milhões de investimentos em 4 anos. No entanto, em junho deste ano apenas €473 milhões haviam sido executados. Ao mesmo tempo, os sucessivos OEs têm-se focado nos grandes centros urbanos, mas continuam a deixar ao abandono as periferias e, sobretudo, o interior do país. Os transportes públicos são responsáveis por um quarto das nossas emissões, pelo que responder à crise climática também significa construir uma rede de transportes públicos descarbonizada e abrangente, de forma a combater assimetrias regionais, promover a coesão territorial e combater o despovoamento.

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12. Tabelamento das rendas em 30% do salário

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O direito à habitação está posto em causa pela especulação imobiliária. Muitas e muitos trabalhadores têm de sair das grandes cidades para as suas periferias, cada vez mais remotas, em busca de habitação acessível. Entre comunidades imigrantes, jovens e pessoas trans, por exemplo, a habitação é um dos principais problemas apontados no que toca à falta de condições de vida. Efetivamente, num país com salários tão baixos, este é um problema transversal para a nossa sociedade. É urgente colocar um fim à especulação imobiliária e tabelar os preços e rendas da habitação a 30% do salário, como forma de garantir o acesso a casas dignas.

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DIA 30 DE JANEIRO

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O meu nome é Renata Cambra, tenho 30 anos, sou professora de Português e estudante de mestrado na FCSH, em Lisboa.

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Durante os anos de chumbo da troika, fui uma das jovens que se viu forçada a emigrar, à procura de um futuro. Vivi 6 anos fora do país e acabei por regressar em 2019. Aqui chegada, percebi que pouco tinha mudado desde o governo da direita, em particular, na Educação.

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Sou políticamente ativa desde os anos de estudante, em Coimbra. Hoje, continuo a dedicar-me à construção de um futuro ambientalmente sustentável, onde sejamos “socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.

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RENATA CAMBRA\nPorta-voz do MAS

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Movimento Alternativa Socialista

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ELEIÇÔES LEGISLATIVAS 2022

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

UM COMPROMISSO PARA 2022-2026\nDESCONFINAR O ECOLOGISMO EM PORTUGAL

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O Partido da Terra - MPT deve a sua fundação em 12 de agosto de 1993 ao Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, figura incontornável do ambiente e do ordenamento do território português, o primeiro que corajosamente ousou denunciar as políticas de solos e de urbanização aquando das trágicas cheias na Grande Lisboa, em 1967, um dos (muitos) contestatários da central nuclear projetada para Ferrel há 43 anos e o criador das zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Durante este percurso de vinte e nove anos de ecologia política, o Partido da Terra esteve politicamente ativo na defesa dos seus valores e causas tanto em território nacional como no estrangeiro, seja na Urgeiriça, em Aljezur, em Almaraz, em Retortillo ou no Parlamento Europeu, sempre pugnando por uma política de energias limpas, defendendo o fim dos investimentos públicos numa economia assente no carbono, combatendo a desertificação e o despovoamento do nosso território e a má ocupação do espaço rural, defendendo a garantia constitucional do direito humano ao acesso à água potável e ao saneamento, e pugnando por uma maior igualdade no acesso aos cuidados de saúde e aos medicamentos e a necessidade urgente de reforçar a governação internacional dos oceanos com vista à sua proteção e preservação sem nunca deixar de continuar a lutar por uma maior transparência como garante de um melhor controlo democrático das políticas públicas.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O Partido da Terra – MPT afirma-se, assim, como um partido de causas que representa todos os portugueses que tal como nós acreditam nos Valores Humanistas e Ecologistas. O MPT não se guia por combates ideológicos e não se enquadra numa separação ideológica redutora “de Esquerda” ou “de Direita”.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

O Partido da Terra - MPT nasceu da convicção de mulheres e homens da nossa Terra que conhecem as suas Gentes e os seus Valores e que acreditam que devemos contribuir para construir um futuro melhor.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

No MPT defendemos todos os modelos de participação cívica e política que promovam um envolvimento ativo e participativo dos cidadãos na tomada de decisões sobre o seu futuro coletivo.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Acreditamos que a representatividade deverá ter em consideração critérios geográficos de satisfação de interesses locais, mas também critérios temáticos em áreas de interesse nacional, possibilitando desta forma uma maior participação dos cidadãos em assuntos locais, regionais, nacionais e Europeus.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

O ato eleitoral que decorrerá no próximo dia 30 de janeiro de 2022 surge num contexto mundial e nacional particularmente exigente face à elevada destruição da atividade económica e às profundas consequências sociais, profissionais e de saúde pública, devidas à pandemia da Covid-19

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Não obstante essa realidade ser uma preocupação constante para cada um de nós, a verdade é que esta crise pandémica pode representar uma oportunidade para repensar a forma como vivemos e para providenciar modelos de desenvolvimento mais inclusivos, passando por uma recuperação mais verde e justa.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

A pouco menos de 10 anos do fim do período definido para a concretização da Agenda 2030, Portugal necessita de visão estratégica e coragem política para levar a cabo as mudanças necessárias a uma alteração do paradigma de desenvolvimento, acelerando a transição de um modelo linear de produção e consumo para um modelo de desenvolvimento circular (no âmbito do qual o nosso País enfrenta desafios enormes, ao ter que aumentar 35 pontos percentuais na reciclagem, dos atuais 20% para 55% em 2025), mas também considerando novos indicadores económicos, como o índice da “Felicidade Interna Bruta” que, complementarmente ao Produto Interno Bruto, avalia também o efetivo bem-estar das pessoas e a sua qualidade de vida (acesso à saúde, educação e cultura, expectativa de vida e proteção ambiental, critérios de boa governação e bem-estar psicológico).

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Na legislatura 2022-2026 o nosso combate político continuará centrado na defesa dos valores da ecologia e do humanismo para que Portugal possa, finalmente, entrar num ciclo virtuoso de progresso social e ecológico.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

O Partido da Terra – MPT entendeu apresentar um Manifesto Eleitoral para estas eleições que, mais do que apostar na extensão ou na forma, privilegia a substância das nossas propostas através de um documento de fácil leitura que esclareça os portuguesas sobre as propostas que apresentamos.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Posto isto, o Manifesto Eleitoral que o Partido da Terra-MPT apresenta para a legislatura 2022-2026, assentará em quatro eixos fundamentais: I - Alterações climáticas e desenvolvimento sustentável; II - saúde e sustentabilidade do sistema nacional de saúde; III – transparência e combate à corrupção e IV – Igualdade, dignidade da pessoa humana e minorias

","position":28},{"html":"\n","position":29}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Para que possam ser atingidas as metas da neutralidade carbónica em 2050, Portugal tem que abandonar o uso predatório dos seus recursos naturais, tem que abandonar as monoculturas florestais e as práticas agrícolas intensivas e superintensivas e apostar nas economias de baixo carbono e nas energias alternativas em detrimento dos combustíveis fósseis.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Em Portugal, a produtividade dos recursos e a quantidade de resíduos produzida por euro de PIB gerado tem vindo a diminuir, mas ainda se encontra abaixo do nível médio europeu, pelo que urge acelerar a transição de uma economia linear para uma circular, facilitando a transação de resíduos, promovendo as compras ecológicas, facilitando as condições fiscais e de financiamento e promovendo as plataformas coletivas para gestão de recursos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O nosso País possui um grande potencial de afirmação na Economia Azul, devido ao seu posicionamento geoestratégico, à sua extensão costeira, à dimensão da sua Zona Económica Exclusiva (a terceira maior da União Europeia e a décima primeira do mundo), a capacidade de I&D instalada, a tradição marítima que possui e o know-how acumulado que detém.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

No entanto, Portugal não deixa de ser um dos países mais vulneráveis às alterações climáticas, por via dos incêndios, secas, inundações e desertificação do interior, mostrando fragilidades ao nível da eficiência energética, da gestão das águas, da reciclagem ou da qualidade do ar nas cidades.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Além disso, face às consequências das alterações climáticas e à urgência da transição energética, importa urgentemente adotarem-se políticas que não agravem injustiças e, simultaneamente, que combatam a pobreza energética de forma sustentável.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

É, por tudo isso, que hoje é mais que evidente que a recuperação pós-covid passa obrigatoriamente pela construção de um modelo económico diferente que seja climaticamente neutro, resiliente, sustentável e inclusivo.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

As nossas propostas:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":2,"title":"I - ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Os maiores desafios com que Portugal hoje se depara no sector da saúde são a desigualdade no acesso aos cuidados primários, acesso à inovação terapêutica, acesso aos medicamentos e a sustentabilidade a longo prazo do serviço nacional de saúde, uma das principais conquistas da democracia portuguesa e um fator de coesão enquanto garante da concretização efetiva do direito à saúde e do acesso universal aos cuidados de saúde de todos os cidadãos.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Mas, se a crise pandémica demonstrou de maneira dramática a indispensabilidade de um serviço público universal de saúde, evidenciou também as suas fraquezas em termos de recursos humanos, infraestruturas e meios técnicos e mostrou ainda como a cooperação entre o sector público, o sector privado e o sector social são fundamental para respostas adequadas do sistema nacional de saúde em tempos de crise ou de maior exigência.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Urge, pois, reorganizar a rede nacional de cuidados de saúde em torno do conceito de cuidados integrados e da promoção de mecanismos de natureza concorrencial que resultem em melhorias contínuas no acesso, qualidade, eficácia, adaptabilidade, eficiência operacional e financeira e sustentabilidade de todos os agentes do sistema, independentemente da sua natureza jurídica ou entidade titular.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Hoje a prestação de cuidados estende-se muito para além das paredes físicas das grandes instituições de saúde. A telemedicina é um exemplo de serviço de saúde que aumentou a sua prevalência pela força da Covid-19.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

As nossas propostas:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":3,"title":"II - SAÚDE E SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Depois de Portugal ter descido três lugares no Índice de Perceção da Corrupção de 2020, colocando-se agora no 33.º lugar com 61 pontos, a pontuação mais baixa de sempre, continuamos a constatar que em Portugal grassam o nepotismo, a corrupção, o compadrio e a promiscuidade entre os sectores público e privado.

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Além dos seus custos para a economia nacional, estes flagelos destroem a qualidade e a independência da administração pública, minam a atratividade da economia nacional, distorcem a concorrência e degradam a nossa democracia e o Estado de direito e exigem não apenas vontade política para combater à corrupção e a criminalidade económica e financeira em Portugal, mas também a formação de uma verdadeira cultura cívica para a integridade.

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No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal terá à disposição 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido, juntamente com 15,8 mil milhões em empréstimos e 30 mil milhões do Quadro Financeiro Plurianual. Se existir menos controlo corremos o risco destes fundos europeus servirem, como já aconteceu no passado, para alimentar as clientelas partidárias que gravitam à volta das entidades públicas, ou para manter “empresas zombie” que consomem preciosos recursos que, de outro modo, poderiam ser utilizados para criar riqueza e emprego.

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Urge promover formas de democracia participativa e garantir, através de maior transparência, um melhor controlo democrático das políticas públicas.

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Neste âmbito as organizações internacionais, a sociedade civil, a Administração Pública e o sector privado reconhecem hoje a denúncia como um dos principais instrumentos no combate à corrupção e casos mediáticos, como o Luanda Leaks, o Football Leaks, o Panama Papers e o Pandora Papers, evidenciaram a importância das denúncias de ilícitos no combate à criminalidade e a necessidade de proteção dos denunciantes de corrupção e fraude e criminalidade conexa.

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Já na componente Cidadania e da Educação para a Cidadania, é sobejamente conhecido e reconhecido o papel do movimento associativo sempre desempenhou como espaço de cidadania participativa, de aprendizagem social, de mediação entre os cidadãos e os poderes políticos e de democratização da esfera pública.

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Tanto assim é que as associações culturais, desportivas e recreativas têm desde sempre sido espaços de partilha de saberes e de conhecimentos, de convívio e de ocupação de tempos livres, mas acima de tudo, assumem-se como espaços de formação de pessoas, em especial, de crianças e jovens para a cidadania.

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As nossas propostas:

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A democracia, entendida como processo, não exprime uma situação acabada, em que ideal da igualdade, seja ela material ou formal, base para a dignidade da pessoa humana, já tenha sido alcançada.

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No Partido da Terra – MPT entendemos que este ideal de igualdade envolve também a solidariedade intergeracional que deverá ser promovida como fator de transmissão de Valores, mas sobretudo como instrumento fundamental para a igualdade de oportunidades e exercício das responsabilidades e direitos entre todos os portugueses ao longo da vida.

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Nos últimos anos temos vindo a assistir às portas da Europa a uma crescente crise humanitária como não há memória, onde refugiados políticos que fogem da Guerra, do extermínio e dos horrores das perseguições políticas, religiosas e até de identidade sexual, rumam à Europa na tentativa de aqui poderem obter a paz que na sua terra natal não conseguiram, infelizmente, alcançar. Muitas vezes com perigo das suas próprias vidas, e de seus familiares, estes nómadas da modernidade uma vez aqui chegados defrontam-se não com a ajuda e solidariedade que tanto esperavam e ansiavam, mas antes com comportamentos e atitudes de hostilidade e perigo.

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O Plano de Ação da União Europeia para os Direitos Humanos e a Democracia (2020-2024) promove o acesso não discriminatório de migrantes e refugiados a serviços sociais, incluindo cuidados de saúde e educação de qualidade e a preços acessíveis.

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Portugal foi e é um país multicultural, com uma longa tradição de hospitalidade e solidariedade.

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O Partido da Terra entende que o estabelecimento de políticas de acolhimento e integração não se esgota na criação de leis e de instituições orientadas para as populações imigrantes e defende que as condições de habitação, o acesso ao mercado de trabalho, os conhecimentos da língua e da cultura da sociedade de acolhimento, o acesso à educação, à saúde e ao lazer são elementos essenciais para uma integração sólida e bem-sucedida.

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A crise económica e sanitária causada pela pandemia da Covid-19 aumentou o desemprego e a probabilidade de os imigrantes laborais permanecerem em segmentos do mercado de trabalho desqualificados e precários, com fraca regulação e baixos salários.

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No que se refere aos direitos das mulheres, verificamos que, volvidos praticamente 47 anos desde que as Nações Unidas instituíram o dia 8 de março como Dia Internacional das Mulheres, muito resta por fazer para promover os direitos das mulheres e para combater as desigualdades estruturais e os estereótipos de género e constamos que hoje, devido à pandemia, foi revertido o progresso na redução das disparidades salariais de género, que o confinamento agravou fortemente a situação das vítimas de violência doméstica e que os impactos da suspensão das aulas presenciais estão a afetar sobretudo a atividade das trabalhadoras e a representar uma forma adicional de trabalho não remunerado para as mulheres.

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Embora a presidência portuguesa da União Europeia tenha assumido o tema da desigualdade de género como prioritário e dos ministros europeus responsáveis pela Política Social terem apelado a que os planos nacionais de recuperação traduzam os impactos desiguais da pandemia entre géneros, a verdade é que falta percorrer ainda um longo caminho a nível europeu, a nível nacional e também a nível local.

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Apesar do Banco Mundial ter colocado Portugal entre os dez melhores países em inclusão económica das mulheres, os mais recentes dados da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género revelam que as mulheres portuguesas trabalharam mais a tempo parcial do que os homens (10,1% vs 4,9%), são a esmagadora maioria das pessoas que deixam de procurar ativamente trabalho para assegurarem as tarefas domésticas e de cuidado à família (23,7% vs 3,8%), têm uma taxa de emprego inferior à dos homens (71,6% vs 77,8%) e, em geral, ganham menos 10,6% que os homens.

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A nível da participação política das mulheres, apesar dos progressos alcançados, ainda esbarra em obstáculos no nosso País, principalmente nos cargos de maior poder e visibilidade. Apenas para dar dois exemplos recentes, verificamos que nas autárquicas de 26 de setembro 2021, das 308 câmaras do país, apenas 28 foram ganhas por uma mulher e nas eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022 em 174 cabeças-de-lista, só 60 são mulheres.

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Em Portugal, que foi o primeiro país a ratificar a Convenção de Istambul do Conselho da Europa para a erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres e onde a violência doméstica é crime público, os números continuam a envergonhar-nos e, apesar das participações dos crimes de violência doméstica terem vindo a aumentar nos últimos anos, as mulheres de todas as idades e condições socioeconómicas continuam a ser vítimas de homicídio voluntário em contexto de violência doméstica.

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No que diz respeito à inclusão de minorias, importa assegurar o respeito da ambiciosa estratégia europeia para a deficiência, a Estratégia sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 2021-2030, adotada em março de 2021, garantindo a efetiva implementação das políticas de promoção da diversidade e da igualdade de oportunidades, independentemente da origem cultural, étnica e social, orientação sexual, género, idade, características físicas e religião.

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É vital, num momento em que se assiste a uma tendência política emergente para as agendas nacionalistas e anti-igualitárias, promover todas as áreas deintegração social, incluindo omercado de trabalho, a educação, a vertente cultural, assim como a integração jurídica e a participação na vida pública, de forma a permitir que os grupos de minorias beneficiem de um posicionamento equitativo com a maioria.

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A pandemia da Covid representou também um retrocesso nos direitos humanos das pessoas com deficiência e dos seus agregados familiares em Portugal, agravando as desigualdades e dificultando, ainda mais, o acesso ao emprego, à educação, à saúde e aos apoios sociais e o desenvolvimento de crianças e jovens com deficiência.

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Quanto à diáspora, há estimativas que apontam para que haja entre dois a dois milhões e meio de pessoas que saíram de Portugal e que, alargando este número à 2.ª geração, serão cinco milhões os portugueses e lusodescendentes que vivem fora de Portugal. Estes números tornam-nos no terceiro pais com maior diáspora em proporção da população residente, depois da Irlanda e da Nova Zelândia, mas o seu desconhecimento fazem com que desperdicemos um ativo estratégico valioso.

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Lentamente a sociedade portuguesa vai tomando consciência de que estes portugueses que vivem no estrangeiro são a maior parte das vezes apenas lembrados quando se fala de “remessas de emigrantes”, esse extraordinário contributo financeiro com que ao longo de decénios os nossos emigrantes têm contribuído para o crescimento da economia portuguesa, sem que, no entanto, vejam esse seu esforço e sacrifício reconhecido pelo Estado ou pelas instituições que os deveriam apoiar, designadamente as representações diplomáticas portuguesas que se têm demonstrado inoperantes e ineficazes, urge repensar a forma como as nossas instituições lidam e tratam os assuntos destes nossos concidadãos para que estes não se sintam abandonados pelo país que também é o seu.

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Apesar da distância - física e não só - de Portugal, uma parte significativa deste ecossistema de portugueses espalhados pelo mundo não deixou morrer as suas raízes linguísticas e culturais, criou formas de conservá-las e transmiti-las, formas de reencontro e união procurando manter espaços portugueses espalhados pelo Mundo. Importa, pois, construir uma estratégia para aprofundar estes laços e passar às novas gerações este legado.

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Nos dias que correm, com a urgência de inverter a pirâmide demográfica e quando o Censos 2021 revelou que Portugal tem menos 214 mil residentes do que em 2011 e que o saldo migratório positivo não compensou esta perda, há normas como as do art.º 14.º Lei nº 37/81, de 3 de Outubro (Lei da Nacionalidade que dispõe que para efeitos de nacionalidade “só a filiação estabelecida durante a menoridade produz efeitos relativamente à nacionalidade” excluindo, dessa forma, todos aqueles que, não obstante serem filhos de nacionais, não viram a respetiva filiação estabelecida durante a sua menoridade), que, para além de não fazerem mais sentido como medidas para protegerem o aumento da população nacional, são incompatíveis com o princípio da igualdade de direitos e oportunidades consagrados na própria Constituição da República Portuguesa.

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As nossas propostas:

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PELA CONSTRUÇÃO DE UM DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTADO NA NATUREZA, UM COMPROMISSO PARA DESCONFINAR O ECOLOGISMO EM PORTUGAL

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Relaciona-se com o Partido Democrático Europeu.\nO partido tem origem na reflexão política que o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil.\nA sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 23 de junho de 2015.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3s,_Cidad%C3%A3os!","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@noscidadaos.pt"},{"type":"Website","address":"https://noscidadaos.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/noscidadaos/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/noscidadaos.pt/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/NOSCIDADAOS"}]},"candidates":{"electoralCircle":"europa","lead":{"name":"Paulo Alexandre Pereira dos Santos Viana","profilePhotoFileName":"nc_europa.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Paulo Alexandre Pereira dos Santos Viana","position":1},{"name":"Sandra Virgínia Marques Coutinho","position":2}],"secondary":[{"name":"João Paes de Sande e Castro","position":1},{"name":"Ilma Vieira da Rocha","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..199d3083 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Nós, Cidadãos!","acronym":"NC","logoFileName":"Nos_Cidadaos_logo.jpg","description":"O Nós, Cidadãos! 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Em 2001 frequentou o mestrado em Ecologia, Gestão e modelação dos recursos marinhos pela Nova FCT e pelo Instituto Superior Técnico. Atualmente é investigador na NOVA FCT, tendo participado em inúmeros projetos relacionados com a proteção e preservação do ambiente marinho. Ao nível associativo, foi membro da comissão executiva e tesoureiro do Seas-at-Risk (Bruxelas) de 2005 a 2017, é, ainda, fundador e vice-presidente da Direção da Plataforma das Associações da Sociedade Civil – Casa da Cidadania (PASC) e vice-presidente do Movimento Internacional Lusófono (MIL). Faz parte da génese do NC mas é a partir de 2018 que passa a ter um papel mais ativo, sendo em outubro de 2019 designado de Secretário Nacional do NC. Em novembro de 2020 foi eleito presidente do Nós, Cidadãos! no 3º Congresso.","biographySource":"https://noscidadaos.pt/legislativas2022/","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joaquim Manuel da Rocha Afonso","position":1},{"name":"Maria Luísa Pacheco Rodrigues Marques","position":2},{"name":"Maria da Graça Rodrigues Tavares","position":3},{"name":"Rui Jorge Leitão dos Anjos Cordeiro","position":4},{"name":"Maria Alina Romão Tito de Carvalho","position":5},{"name":"Ramiro Hugo Rodrigues Tavares Simões Baião","position":6},{"name":"Miguel Ângelo Figueiredo Barreto","position":7},{"name":"Sónia Alexandra Mota Braz Réquio","position":8},{"name":"Carla Cristina Duran Areias Jau de Alcobia Neves","position":9},{"name":"Carlos Jorge Ribeiro Meireles de Sousa","position":10},{"name":"José Luis Annes Martins Testa","position":11},{"name":"Bruna Alexandra Boteta Corbacho","position":12},{"name":"Vítor Manuel Teixeiro Amado","position":13},{"name":"Cláudia Suzana Ferreira Leite da Silva","position":14},{"name":"Nuno Miguel Costa Carnide Cerca Brandão","position":15},{"name":"Maria Ester Abrantes Leitão dos Anjos Cordeiro","position":16},{"name":"Anil Jaintilal","position":17},{"name":"Ana Luísa Santos Silva","position":18},{"name":"Gonçalo Rui Ferreira de Matos","position":19},{"name":"Alcyleny de Almeida Barbosa da Piedade","position":20},{"name":"Anabela Silva Freitas","position":21},{"name":"Ricardo Filipe Tomé dos Santos","position":22},{"name":"Filipe Jorge de Oliveira Gomes","position":23},{"name":"Lisete Mateus Batista","position":24},{"name":"Maria Augusta Cangingi Andrade","position":25},{"name":"Arlindo Resende Andrade","position":26},{"name":"Lígia Maria Arthur e Silva Vaz de Quina Pinto Crisóstomo","position":27},{"name":"José Paulo Vicente Alcobia Neves","position":28},{"name":"João Pedro Assunção de Sousa Bento","position":29},{"name":"Maria Helena Nunes Elias Gonçalves","position":30},{"name":"Patrício Teixeira Leite","position":31},{"name":"Fernando Jorge Flor da Silva de Sousa","position":32},{"name":"Maria do Carmo Tavares Marcelino Alexandre","position":33},{"name":"Nuno Ricardo Sequeira Cardoso","position":34},{"name":"Isilda de Jesus Teixeira Leite","position":35},{"name":"Tiago André Fonseca Baptista","position":36},{"name":"Laura Maria Pais Pereira Varela","position":37},{"name":"Carlos Manuel Fidalgo Gil","position":38},{"name":"Pedro Manuel Ferreira Dias Pinheiro","position":39},{"name":"Maria Júlia Almeida Carvalho","position":40},{"name":"Tiago Miguel Teixeira Almirante da Silva","position":41},{"name":"Luísa Cláudia Pinto Rasteiro","position":42},{"name":"Miguel Patrício Figueira Leite","position":43},{"name":"Luís António Dias Cascalho","position":44},{"name":"Celeste Maria da Silva Francisco","position":45},{"name":"Diogo Alexandre Teixeira Almirante da Silva","position":46},{"name":"Artur Manuel Marques","position":47},{"name":"Rosa da Glória Costa dos Santos","position":48}],"secondary":[{"name":"Viriato Leal Afonso","position":1},{"name":"António Rogério Barbosa de Amorim","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..199d3083 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Nós, Cidadãos!","acronym":"NC","logoFileName":"Nos_Cidadaos_logo.jpg","description":"O Nós, Cidadãos! 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Neste concelho, encabeçou a lista à Câmara Municipal pela coligação com o mesmo nome, que integrou os partidos Nós, Cidadãos! e Aliança, tendo conseguido ser a terceira força política no concelho, elegendo um deputado municipal.\nNascido em 27 de novembro de 1974, em Paredes, Manuel Pinho tem uma parte significativa da sua vida profissional ligada à comunicação social nacional e regional, tendo sido fundador e diretor de vários jornais e Web TV. Abraçou ainda alguns projetos internacionais, tendo sido fundador e coordenador da CCTV Portugal e da Global TV, e assessor de uma Associação ligada à CPLP, em Lisboa. Atualmente, é consultor de marketing e comunicação.","biographySource":"https://noscidadaos.pt/legislativas2022/","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Manuel Pinho Ferreira","position":1},{"name":"Célio José Fortuna Alves","position":2},{"name":"Cecília Eugénia Oliveira Mendes","position":3},{"name":"Eduardo Manuel de Barros Loureiro","position":4},{"name":"Magda Teresa Varelas Alves","position":5},{"name":"Nuno Vasco Marques Simões Aldeia","position":6},{"name":"Maria José Corral Cardoso da Silva","position":7},{"name":"Bruno José Sousa da Silva","position":8},{"name":"Maria Luísa Martins Varelas","position":9},{"name":"António Fernando Rodrigues Coelho","position":10},{"name":"Cecília Maria Pacheco Ferreira","position":11},{"name":"Maria Cândida de Barros Ferreira","position":12},{"name":"António Pedro Cabral de Alvarenga Marques","position":13},{"name":"Bruno Ricardo Antunes Cunha","position":14},{"name":"Vanessa Margarida Matos Ferreira","position":15},{"name":"Nuno Miguel Ribeiro Faria","position":16},{"name":"Sérgio Daniel Andrade de Sousa","position":17},{"name":"Sandra Flora Ferreira da Mota","position":18},{"name":"Óscar Oliveira Barroso","position":19},{"name":"Carlos Jorge Gomes Marques","position":20},{"name":"Ana Rita Fernandes De Amorim","position":21},{"name":"Fernando dos Santos Teixeira da Silva","position":22},{"name":"José Manuel da Silva Ferreira Pereira","position":23},{"name":"Alexandra Magda de Freitas Mendes Correia","position":24},{"name":"Carolina Maria Marques da Rocha Ruas","position":25},{"name":"José Henrique Caldas Guimarães","position":26},{"name":"Fernanda Maria Gomes Loureiro","position":27},{"name":"Duarte Rodrigues Mateus","position":28},{"name":"Carla Maria da Silva Pereira e Carvalho Garcia","position":29},{"name":"Margarida Maria Moreira da Costa","position":30},{"name":"Adolfo Manuel Dias Carreiro Leal de Mariz","position":31},{"name":"Maria Júlia Ferreira Fernandes Amorim","position":32},{"name":"Maria Lúcia Paiva Seidi","position":33},{"name":"Vítor Manuel Gonçalves Pereira","position":34},{"name":"Cristina dos Santos Teixeira da Silva","position":35},{"name":"Maria Angelina de Oliveira Dias Gomes","position":36},{"name":"Alfredo Joaquim Ferreira Fernandes","position":37},{"name":"Patrícia de Aguilar Corwissiano Domingos","position":38},{"name":"Rosa Maria Torrado Leitão Ferreira Leal Fernandes","position":39},{"name":"Carlos Joaquim de Sousa Nunes","position":40}],"secondary":[{"name":"Mariza Alexandra Alves Ferreira","position":1},{"name":"João Guilherme Paiva Seidi","position":2},{"name":"Maria Teresa Oliveira Gomes Dias","position":3},{"name":"Filomena Maria Caldas Guimarães Gomes","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..199d3083 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Nós, Cidadãos!","acronym":"NC","logoFileName":"Nos_Cidadaos_logo.jpg","description":"O Nós, Cidadãos! 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Relaciona-se com o Partido Democrático Europeu.\nO partido tem origem na reflexão política que o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil.\nA sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 23 de junho de 2015.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3s,_Cidad%C3%A3os!","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@noscidadaos.pt"},{"type":"Website","address":"https://noscidadaos.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/noscidadaos/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/noscidadaos.pt/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/NOSCIDADAOS"}]},"candidates":null},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..47e1b283 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Nós, Cidadãos!","acronym":"NC","logoFileName":"Nos_Cidadaos_logo.jpg","description":"O Nós, Cidadãos! 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Apesar de ter apenas 21 anos, desde sempre acompanhou e participou ativamente nos negócios da família. Participou em vários workshops e concursos, nomeadamente o “Tax Tank”, concurso que participou no 1º ano da licenciatura e no qual ficou em 3º lugar, concorrendo contra alunos de mestrado. Já teve a oportunidade de trabalhar e estagiar em diversas empresas, inclusive multinacionais como a Oddo ou a PwC Portugal (uma das “big four” em Portugal). Assume que o seu objetivo não é fazer da política uma carreira e que é ativa politicamente por considerar que deve fazer parte da mudança. Mais do que apontar problemas, quer apontar soluções.\nEm novembro de 2020, no 3º congresso do Nós, Cidadãos!, foi eleita para vogal da Comissão Política Nacional e desde então tem desempenhado um papel de destaque no Nós, Cidadãos!. É a fundadora e presidente do Nós, Jovens! (estrutura da juventude do Nós, Cidadãos!), é coordenadora da região da Montanha que engloba os distritos de Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda e Castelo Branco e nas eleições autárquicas de 2021 pertenceu à Coordenação Autárquica Nacional do NC.","biographySource":"https://noscidadaos.pt/legislativas2022_viseu/","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ana Rita Figueiredo Barreto","position":1},{"name":"Maria Inês Mendonça Ribeiro Tavares","position":2},{"name":"Carlos Gomes Pureza Machado","position":3},{"name":"Mariana da Costa Abrantes de Sousa","position":4},{"name":"Kevin Sequeira Gouveia","position":5},{"name":"Gil Henriques Giestas","position":6},{"name":"Ana Paula Costa Oliveira","position":7},{"name":"Eduardo João de Almeida Ribeiro","position":8}],"secondary":[{"name":"Maria Severa Vieira Fontes Giestas","position":1},{"name":"Margarida Maria Ferreira Figueiredo","position":2},{"name":"Hugo Camilo Gouveia","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..1a024573 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/nc/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Nós, Cidadãos!","acronym":"NC","logoFileName":"Nos_Cidadaos_logo.jpg","description":"O Nós, Cidadãos! 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O nosso programa político estrutura-se em quatro Pontos Cardeais. No seu conjunto, esses quatro Pontos Cardeais formam a nossa “rosa dos ventos” e definem o horizonte dos caminhos e das medidas que iremos apresentar e das propostas que iremos defender nas próximas Eleições. Cada vez mais, seremos a Voz dos Cidadãos!

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

legislativas@noscidadaos.pt\nhttps://noscidadaos.pt/

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

NOVO SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Como demonstram todos os indicadores, temos uma classe política que cada vez menos nos representa e um sistema partidário cada vez mais esgotado e bloqueado. É tempo de promovermos uma maior participação dos Cidadãos no nosso sistema político, no aprofundamento da democracia participativa, com mais referendos a nível local e nacional, com recurso às novas tecnologias.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

MAIOR COMBATE À CORRUPÇÃO

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A corrupção é, reconhecidamente, um dos problemas maiores do nosso país – para além da fuga de recursos financeiros, cria um fosso de desconfiança cada vez maior entre o Estado e os Cidadãos. É pois tempo de combatermos realmente a corrupção, através de uma profunda reforma do nosso sistema de Justiça.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

MAIOR COESÃO SOCIAL E TERRITORIAL

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Em novos tempos de crise, importa apostar numa maior coesão social, promovendo o crescimento demográfico, essencial para a sustentabilidade futura do país, requalificando o Estado e os Serviços Públicos, através de um novo Contrato Social com todos os Cidadãos, valorizando devidamente todo o interior do país, que tanto tem sido desprezado pela nossa classe política.

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NOVA ESTRATÉGIA NACIONAL, COM MAIOR APOSTA NA LUSOFONIA

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Sempre mais preocupada com as próximas eleições, a nossa classe política não tem tido uma visão estratégica do país. Portugal é um país europeu, atlântico e lusófono, à escala global, e é tempo de assumirmos, de forma coerente e consequente, essa tripla condição, assim honrando toda a nossa história, da qual nos orgulhamos.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Em articulação com os quatro pontos cardeais que estruturam a Síntese do nosso Programa Político, defendemos um conjunto de medidas concretas para cada uma das onze seguintes áreas. Elencámos, para cada uma dessas onze áreas, um conjunto de 10 medidas prioritárias, que aqui apresentamos, de uma forma breve e tão clara quanto possível.

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I – Novo Sistema Político e Eleitoral

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Chegou a hora de reinventar o nosso sistema político e eleitoral. Os cidadãos estão cansados de serem sempre “eles” a decidir, nas nossas costas. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"","position":30},{"html":"\n","position":31}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de combater realmente a Corrupção. Os cidadãos não suportam mais um sistema político e económico que só a “eles” tem servido. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"II – Ética, Justiça e Combate à Corrupção"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de termos um sistema que favoreça realmente a economia e não a asfixie, com a devida regulação bancária. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":3,"title":"III - Desenvolvimento da Economia e Regulação Bancária"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de combater realmente o desemprego e de termos um novo paradigma na Segurança Social. Os cidadãos não suportam mais um sistema em que as empresas que mais faturam e menos empregam sejam as mais beneficiadas. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"IV - Sustentabilidade da Segurança Social e Política de Emprego"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de termos um novo paradigma fiscal. Os cidadãos não aceitam mais um sistema em que o Estado cobra cada vez mais e faz cada vez menos. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":5,"title":"V – Fiscalidade Justa e Finanças Equilibradas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de termos uma verdadeira reforma da Administração Pública. Os cidadãos não suportam mais uma Administração Pública que não tem estado ao nosso serviço. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":6,"title":"VI - Modernização da Administração Pública"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de um real reordenamento do Estado e do Território. Os cidadãos não aceitam mais um Estado de costas voltadas para nós e um Território cada vez mais desequilibrado, com a cada vez maior desertificação de interior. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Chegou a hora de deixarmos de ter as costas voltadas para o Mar e para o Mundo Rural, e de termos um novo paradigma: o da sustentabilidade. Os cidadãos não suportam mais um país mal gerido em todas estas áreas. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":7,"title":"VII – Reordenamento do Estado e do Território"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de combater realmente a destruição do Serviço Nacional de Saúde. Os cidadãos não aceitam mais uma Saúde que cada vez menos nos serve, capturada que está por interesses privados. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":8,"title":"IX – Defesa do Serviço Nacional de Saúde"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de termos um novo paradigma na Educação. Os cidadãos estão cansados de um sistema que apenas instrói (mal) mas não educa, pois não assenta em valores. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":9,"title":"X - Paradigma da Educação, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Chegou a hora de valorizarmos, sem complexos, a nossa Cultura, assumindo um novo desígnio estratégico para Portugal. Por isso, NÓS, CIDADÃOS! propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":10,"title":"XI – Visão para a Cultura, Defesa e Política Externa"}],"title":"Programa Político e Eleitoral do Nós, Cidadãos! (NC)"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan.json new file mode 100644 index 00000000..a00ec3ba --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}],"leadCandidates":[{"name":"Ana Maria Paulo Teixeira","profileFileName":"pan_acores_anateixeira_2022.jpeg","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Rui Carlos Medeiros Alvarenga","profileFileName":"pan_aveiro_ruialvarenga_2022.jpeg","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Luís António de Matos Vicente","profileFileName":"pan_beja_luisvicente_2022.jpeg","electoralCircle":"Beja"},{"name":"Júlio Rafael Leite Pinto","profileFileName":"pan_braga_rafaelpinto_2022.jpeg","electoralCircle":"Braga"},{"name":"Octávio José Pires","profileFileName":"pan_braganca_octaviopires_2022.jpeg","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"Amália Cardoso Rodrigues","profileFileName":"pan_castelobranco_amaliacardoso_2022.jpeg","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"João Pedro Dias Fontes da Costa","profileFileName":"pan_coimbra_joaopedrocosta_2022.jpeg","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"Maria Alexandra Mendes Gil dos Reis Moreira","profileFileName":"pan_evora_alexandramoreira_2022.jpeg","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Rogério Cristiano Rocha de Castro","profileFileName":"pan_europa_rogeriocastro_2022.jpeg","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Ana Luísa Poeta Simões","profileFileName":"pan_faro_anapoeta_2022.jpeg","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Nelson Correia Abreu","profileFileName":"pan_foraeuropa_nelsonabreu_2022.png","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"Beatriz Salafranca Ferraz","profileFileName":"pan_guarda_beatrizsalafranca_2022.png","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Liliana Patrícia Silva Vieira","profileFileName":"pan_leiria_lilianavieira_2022.jpeg","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Paula Inês Alves de Sousa Real","profileFileName":"pan_lisboa_inesdesousareal_2022.jpeg","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Joaquim José Batalha de Sousa","profileFileName":"pan_madeira_joaquimsousa_2022.jpeg","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Jorge Manuel Alcobia Pereira","profileFileName":"pan_portalegre_jorgealcobia_2022.jpeg","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Bebiana Maria Ribeiro da Cunha","profileFileName":"pan_porto_bebianacunha_2022.jpeg","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Mónica Cristina Martins Gonçalves da Silva","profileFileName":"pan_santarem_monicasilva_2022.jpeg","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Vítor Miguel da Silva Pinto","profileFileName":"pan_setubal_vitorpinto_2022.jpeg","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Miguel João Barata Marques de Queirós","profileFileName":"pan_vianacastelo_miguelqueiros_2022.jpeg","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"José Maria dos Santos Castro","profileFileName":"pan_vilareal_josecastro_2022.jpeg","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Carolina Maria Pina de Almeida","profileFileName":"pan_viseu_carolinaalmeida_2022.jpeg","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..4783c3f3 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"acores","lead":{"name":"Ana Maria Paulo Teixeira","profilePhotoFileName":"pan_acores_anateixeira_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN pelos Açores, de 26 anos, é natural de Ponta Delgada.\n\nAna Teixeira é licenciada em Estudos Europeus e Política Internacional e detém formação na área da saúde e bem-estar animal.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/ana-teixeira-2/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ana Maria Paulo Teixeira","position":1},{"name":"Frederico de Ornelas Bruges Cavaleiro Ferreira","position":2},{"name":"Sónia Alexandra Ramalho Domingos","position":3},{"name":"Dinarte Manuel Andrade Pimentel","position":4},{"name":"Lúcia de Freitas Silva","position":5}],"secondary":[{"name":"Maria Goretti Rodrigues Marcos Cardoso","position":1},{"name":"Alexandre Miguel Dias Costa","position":2},{"name":"Micaela Dutra da Costa Salema Bicudo","position":3},{"name":"Bianca Giselle Farinha dos Santos","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..7fb64649 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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É casado e tem três filhos.\n\nÉ biólogo, doutorado em Evolução e é professor universitário, lecionando Ecologia, Comportamento Animal, Bioética, História do Pensamento Biológico, Evolução da Sexualidade.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/luis-vicente/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Luís António de Matos Vicente","position":1},{"name":"Ana Cristina do Espírito Santo Piçarra","position":2},{"name":"Duarte Nuno Alexandre Malhão","position":3}],"secondary":[{"name":"Maria Inês de Barros Ferreira Bettencourt de Figueiredo Malhão","position":1},{"name":"Sofia Alexandra Barbosa de Oliveira","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..c913b3d6 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Foi nessa freguesia que frequentou a escola primária, na Aldeia de Fontes Barrosas. Em Bragança, completou o segundo ciclo e secundário, bem como o Ensino Superior.\n\nTem o Bacharelato em Gestão de Recursos Florestais. Fez tese em Gestão de Projetos e do Espaço Rural e possui licenciatura em Engenharia Florestal proferida pela Escola Superior Agrária de Bragança, do Instituto Politécnico de Bragança.\n\nÉ empresário na área de produção florestal, sendo atualmente sócio-gerente da empresa Projetos Natura Lda., responsável pela plantação de mais de um milhão de árvores.\n\nÉ ainda presidente da Associação Florestal Terras de Montanha, com atividade na divulgação de iniciativas na área ambiental.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/octavio-pires/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Octávio José Pires","position":1},{"name":"Ana Maria Fernandes Pires","position":2},{"name":"Anabela Jesus Gomes Araújo","position":3}],"secondary":[{"name":"Ricardo Óscar Diogo Sales Resende","position":1},{"name":"Lucinda Maria Lourenço","position":2},{"name":"Humberto Silva Martins","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/castelo-branco.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/castelo-branco.json new file mode 100644 index 00000000..32155b71 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/castelo-branco.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Dedica-se, igualmente, à poesia.\n\nFiliou-se no PAN em 2019 pela causa animal, à qual se tem dedicado, a título particular, desde 2014.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/amalia-cardoso/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Amália Cardoso Rodrigues","position":1},{"name":"Fábio João Antunes Marçal","position":2},{"name":"Sandra Geraldes Rodrigues Alves","position":3},{"name":"Sérgio Filipe Gonçalves Lourenço","position":4}],"secondary":[{"name":"Dina Cláudia Vaz Fradinho","position":1},{"name":"Cristiana Antunes Pereira","position":2},{"name":"Luís FIlipe Pereira Pinheiro Dias","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/coimbra.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/coimbra.json new file mode 100644 index 00000000..a39a31a6 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/coimbra.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Cofundador da Associação Mural Sonoro; desde a juventude co-criou associações de consumidores estudantes e de inquilinos estudantes, promovendo a defesa de valores basilares da sua formação e visão do mundo.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/joao-pedro-costa/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"João Pedro Dias Fontes da Costa","position":1},{"name":"Marta Isabel Peixoto Guimarães da Cruz Correia","position":2},{"name":"Lucinda Isabel Martins de Campos","position":3},{"name":"Guilherme Morgado Coelho","position":4},{"name":"Mariana Rodrigues de Carvalho","position":5},{"name":"Magda Filipe de Brito Schindelar","position":6},{"name":"António Guilherme da Cruz Duarte Leal","position":7},{"name":"Pedro Filipe Valente Teixeira","position":8},{"name":"Carla Mariana Pereira Rodrigues Pinto","position":9}],"secondary":[{"name":"Manuel Filipe Mateus dos Reis","position":1},{"name":"Marta Alexandra da Cunha Simões China","position":2},{"name":"Maria Inês de Oliveira Martins","position":3},{"name":"Ricardo Jorge Borges Pereira Barros Costa","position":4},{"name":"Débora Daniela Santos Marques","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/europa.json new file mode 100644 index 00000000..f45d352e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"europa","lead":{"name":"Rogério Cristiano Rocha de Castro","profilePhotoFileName":"pan_europa_rogeriocastro_2022.jpeg","biography":"O cabeça de lista do PAN pelo círculo eleitoral da Europa tem 24 anos, é natural de Felgueiras e reside em Nijmegen, nos Países Baixos.\n\nÉ Licenciado em Biologia Aplicada e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade do Minho.\n\nAtualmente, é Doutorando em Neurociências na Radboud University Medical Center, após lhe ter sido atribuída uma bolsa Marie Sklodowska-Curie. A sua linha de investigação foca-se no estudo de novas terapias para melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtornos neuropsiquiátricos e desenvolve trabalho nos campos da educação, saúde e experimentação animal na ciência.\n\nÉ filiado no PAN desde 2019 e, em 2021, integrou a lista candidata do PAN às Eleições Autárquicas pelo concelho do Porto. As suas principais bandeiras são a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+, a proteção dos animais e o respeito pelo meio ambiente.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/rogerio-castro/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Rogério Cristiano Rocha de Castro","position":1},{"name":"Sónia Patrícia Gavancha de Oliveira","position":2}],"secondary":[{"name":"André Luís Inácio de Oliveira","position":1},{"name":"Maria Alexandra Sousa Rodrigues","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..c70a7c0d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"evora","lead":{"name":"Maria Alexandra Mendes Gil dos Reis Moreira","profilePhotoFileName":"pan_evora_alexandramoreira_2022.jpeg","biography":"Advogada, empresária, docente. Tem 53 anos, nasceu em Coimbra, residiu em Portalegre entre os 3 meses e os 34 anos, altura em que se mudou para Évora e aí se fixou durante 17 anos. Reside atualmente em Palmela e mantém moradas, família e amigos em Évora e Portalegre.\n\nExerceu funções de jurista na Direção Regional do Ambiente do Alentejo e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.\n\nIntegra, desde 2018, a equipa coordenadora e docente da Pós-Graduação em Direito dos Animais da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, instituição onde se formou.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/alexandra-moreira/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Alexandra Mendes Gil dos Reis Moreira","position":1},{"name":"Fernando José Ribeiro Lemos de Oliveira","position":2},{"name":"Laura Sofia Tavares Chaves Costa","position":3}],"secondary":[{"name":"Flávio Miguel dos Santos Andrade","position":1},{"name":"Raquel Pereira Paula Gonçalves","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/faro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/faro.json new file mode 100644 index 00000000..bfe6ca89 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/faro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"faro","lead":{"name":"Ana Luísa Poeta Simões","profilePhotoFileName":"pan_faro_anapoeta_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN por Faro tem 42 anos e é técnica de educação de adultos em projetos de desenvolvimento local, nomeadamente sobre a dieta mediterrânica e a alimentação sustentável.\n\nÉ formada em Animação Socioeducativa e Mestre em Educação de Adultos e Desenvolvimento Local.\n\nNatural de Ribeira de Frades, Coimbra, escolheu em 2005 Loulé para educar o filho e para trabalhar na área do desenvolvimento local sustentável, porque “acredito nas potencialidades endógenas e na necessidade de criar projetos locais integrados, coesos e demonstrativos da identidade local”.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/ana-poeta-2/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Ana Luísa Poeta Simões","position":1},{"name":"Saúl José Lopes Rosa","position":2},{"name":"Alexandre Topete Hipólito Pereira","position":3},{"name":"Daniela Marlene da Conceição Duarte","position":4},{"name":"Maria João Sacadura e Serrano","position":5},{"name":"Armando António Mestre Frade","position":6},{"name":"Sara Alexandra Gonçalves dos Santos","position":7},{"name":"Abílio de Jesus Nascimento Guerreiro","position":8},{"name":"Elza Maria Martins de Sousa Cunha","position":9}],"secondary":[{"name":"Mónica Cristina Guerra Caldeira","position":1},{"name":"César Rodrigo Simões Valente","position":2},{"name":"Ricardo Nuno do Nascimento Vieira da Conceição Cândido","position":3},{"name":"Isabel Maria Moreira Figueiras","position":4},{"name":"Pedro Miguel da Silva Glória","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..e4c7bd23 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Nelson Correia Abreu","profilePhotoFileName":"pan_foraeuropa_nelsonabreu_2022.png","biography":"O cabeça de lista do PAN pelo círculo eleitoral de Fora da Europa é autor e educador na área dos estudos da consciência e é engenheiro eletrotécnico, membro da Ordem dos Engenheiros da Califórnia, com mestrado em Inovação pela University of Southern California.\n\nServe como gerente responsável pela proteção e modernização verde de uma das maiores companhias elétricas dos EUA.\n\nO Nelson também é co-fundador de uma empresa de tecnologia de bem-estar em Los Angeles.\n\nNasceu em Lisboa, cresceu em Odivelas e na Flórida (EUA), e mantém laços familiares em Almada. Os seus pais nasceram no Antigo Estado Portugues da India (Goa) e viveram em Angola e Portugal.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/nelson-abreu/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Nelson Correia Abreu","position":1},{"name":"Lara Quintano Condesso","position":2}],"secondary":[{"name":"Paulo Ricardo da Silva Baptista Oliveira","position":1},{"name":"Maria Cristina De Eça Leal Baptista Soares Vieira","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..0f86ba3f --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"Beatriz Salafranca Ferraz","profilePhotoFileName":"pan_guarda_beatrizsalafranca_2022.png","biography":"A cabeça de lista do PAN por Guarda, de 26 anos, é licenciada em Educação Social, trabalha como técnica superior numa estrutura residencial para pessoas idosas e é bombeira voluntária.\n\nPossui grande experiência no âmbito do associativismo social e ambiental e voluntariado em diferentes setores.\n\nExerce funções de Comissária e Tesoureira, na Comissão Política Distrital de Viseu do PAN, tendo-se filiado em 2019 e tendo já sido candidata à Assembleia Municipal de Viseu.\n\nEncontra-se no grupo fundador da Juventude do PAN desde da sua aprovação no Congresso do partido em junho de 2021.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/beatriz-salafranca/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Beatriz Salafranca Ferraz","position":1},{"name":"Rita Manuela de Jesus Bastos Pires","position":2},{"name":"Joaquim Ferreira Carvalho","position":3}],"secondary":[{"name":"Artur José de Almeida Ferreira","position":1},{"name":"Tânia Garcia Duarte","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..84635d9e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"leiria","lead":{"name":"Liliana Patrícia Silva Vieira","profilePhotoFileName":"pan_leiria_lilianavieira_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN por Leiria, de 36 anos, é mestre em Biologia Molecular e Celular pela Universidade de Aveiro.\n\nAtualmente, trabalha como Técnica Superior de Análises Clínicas no Centro Hospitalar de Leiria.\n\nDesde criança que se lembra de ter discussões com as pessoas adultas, afirmando a viva voz que a culpa das alterações climáticas é da espécie humana. Em meados de 2010, comprou uma edição de uma revista dedicada ao ambiente onde se falava de um partido novo que estaria prestes a surgir e acompanhou assim o nascimento do PAN, no qual se filiou em 2012, ano em que se tornou também voluntária de uma associação de proteção animal.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/liliana-vieira-2/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Liliana Patrícia Silva Vieira","position":1},{"name":"Norberto Lopes Ribeiro","position":2},{"name":"Patrícia Isabel Santos Martinho","position":3},{"name":"Judite Catarina Sousa Ventura","position":4},{"name":"Eusébio Ricardo Areias Silva","position":5},{"name":"Sandra Patrícia Pacheco Oliveira","position":6},{"name":"Manuel Augusto Martins Moreira","position":7},{"name":"Ana Sofia Santos Pereira","position":8},{"name":"Paulo Alexandre Brites Monteiro","position":9},{"name":"Teresa Margarida da Costa Araújo","position":10}],"secondary":[{"name":"Susana Paula Inácio Cardoso","position":1},{"name":"Filipe Manuel Godinho Costa Pires","position":2},{"name":"Sofia de Sousa Branco Dinis de Carvalho","position":3},{"name":"Guilherme Henrique Pacheco Borges de Oliveira","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/lisboa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/lisboa.json new file mode 100644 index 00000000..8380fbf4 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/lisboa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"lisboa","lead":{"name":"Paula Inês Alves de Sousa Real","profilePhotoFileName":"pan_lisboa_inesdesousareal_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN por Lisboa, de 41 anos, nasceu em Lisboa, é jurista e tem especializações em Ciências Jurídico-Políticas e Contencioso Administrativo.\n\nÉ também Mestre em Direito Animal e Sociedade pela Universidade Autónoma de Barcelona.\n\nAtualmente é a porta-voz do PAN – Pessoas-Animais-Natureza e deputada à Assembleia da República.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/ines-de-sousa-real/?eleicao=22212","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6864"},"main":[{"name":"Paula Inês Alves de Sousa Real","position":1},{"name":"Nelson José Basílio Silva","position":2},{"name":"Paula Alexandra Pinheirinho Jacinto e Nicolau","position":3},{"name":"Ricardo Martins Vicente","position":4},{"name":"Tânia Filipa Mesquita Madeira","position":5},{"name":"Filipe Bernardo da Costa Agostinho Rodrigues Lisboa","position":6},{"name":"Ana Sílvia Rodrigues Paixão Ferreira Marques","position":7},{"name":"Pedro Miguel Pereira Ferreira da Silva","position":8},{"name":"Isabel Maria Fidalgo Figueiredo do Carmo","position":9},{"name":"António Morgado Valente","position":10},{"name":"Sofia dos Santos Carvalho","position":11},{"name":"Pedro Filipe Fidalgo Marques","position":12},{"name":"Soraya Branco Ossman","position":13},{"name":"Philip David dos Santos Baverstock","position":14},{"name":"Maria de Fátima de Castro Cordeiro Cabral","position":15},{"name":"Nelson de Jesus Simões Batista","position":16},{"name":"Patrícia Leitão Mariano","position":17},{"name":"Darchite Jaiante Kantelal","position":18},{"name":"Linda Inês Rodrigues Gonçalves","position":19},{"name":"Carlos José Macedo","position":20},{"name":"Maria Helena Tavares Chaves Costa","position":21},{"name":"Pedro Miguel Guerreiro Nunes dos Santos","position":22},{"name":"Carla Patrícia Baltazar Serralha","position":23},{"name":"João Igor Lopes Adrega da Fonseca","position":24},{"name":"Marta Dias dos Santos","position":25},{"name":"Camilo Vasco dos Santos Ferro Soveral","position":26},{"name":"Verónica Cabral dos Santos","position":27},{"name":"Nuno Miguel Fragoso Ribeiro","position":28},{"name":"Mariana Amaral Figueira de Jesus","position":29},{"name":"Susana Gomes Ribeira","position":30},{"name":"Jorge Manuel Rodrigues da Silva","position":31},{"name":"Maria Eduarda de Azevedo Pires da Costa Ferraz","position":32},{"name":"Andreia Alexandra Rodrigues Alves","position":33},{"name":"Rui Miguel Caldas Nunes","position":34},{"name":"Lucinda da Conceição Romão Coelho","position":35},{"name":"Luís Filipe Mota Almeida","position":36},{"name":"Ana Maria Couto Gabriel Ribeirinho","position":37},{"name":"Miguel David Salema Quintela","position":38},{"name":"Susana do Rosário Trindade","position":39},{"name":"Albano Alves Pires","position":40},{"name":"Sarah Karina Armas Nordin","position":41},{"name":"Carla Maria Barradas Laranjeira","position":42},{"name":"Fernando Filipe Ronenberg","position":43},{"name":"Matilde Filipe Batalha Camilo","position":44},{"name":"Marco Marsili","position":45},{"name":"Mónica Monteiro Fragoso de Castro Inácio","position":46},{"name":"Nuno António Garcia Amarante","position":47},{"name":"Sandra Dolores Pinto Cóias","position":48}],"secondary":[{"name":"Sílvia Marina Henriques Vicente","position":1},{"name":"Nuno Miguel Sousa Borges","position":2},{"name":"Filomena Maria Barata Gonçalves de Oliveira","position":3},{"name":"Paulo Alexandre Matos de Mendonça","position":4},{"name":"Ana Rita Mendes Garcia","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..686860bc --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"madeira","lead":{"name":"Joaquim José Batalha de Sousa","profilePhotoFileName":"pan_madeira_joaquimsousa_2022.jpeg","biography":"O cabeça de lista do PAN pela Madeira é licenciado em ensino da Geografia e pós-graduado em gestão e administração escolar e membro do conselho científico de várias conferências internacionais sobre o Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável.\n\nFoi diretor da “escola onde cabiam todos os sonhos do Mundo”, que para desagrado do Governo da Madeira nos exames nacionais de 2014/2015 foi a melhor escola pública portuguesa do 3.º ciclo (Escola do Curral das Freiras).\n\nA escola que dirigia foi extinta pelo Governo Regional da Madeira no dia seguinte às eleições que o elegeram diretor em 2018 e lutou sozinho durante anos por justiça nos tribunais contra a suspensão arbitrária de 6 meses de suspensão que lhe foi imposta pelo governo Regional da Madeira num processo que ganhou sucessivamente nos Tribunais Administrativo do Funchal – do Sul e no Supremo Tribunal Administrativo.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/joaquim-sousa/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Joaquim José Batalha de Sousa","position":1},{"name":"Nelson Alexandre Pereira da Rocha Almeida","position":2},{"name":"Fabiana Sofia Nóbrega Fernandes","position":3},{"name":"Hugo Miguel Andrade Pereira Olival","position":4},{"name":"Válter Diogo Ornelas Ramos","position":5},{"name":"Margarida Rosa Cardoso Silva Magalhães","position":6}],"secondary":[{"name":"Fernando Eduardo Cardoso Rodrigues","position":1},{"name":"Marília Gisela Ornelas Ramos","position":2},{"name":"João Carlos José Azevedo","position":3},{"name":"Maria Odete Reis Cardoso Magalhães da Silva","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/portalegre.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/portalegre.json new file mode 100644 index 00000000..a1e55f3c --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/portalegre.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Foi gestor de Qualidade numa empresa da área financeira e foi analista de Organização e Métodos na Banca. Ex-oficial da Força Aérea Portuguesa, com uma comissão em Angola, participou no 25 de Abril de 1974.\n\nFiliou-se no Pessoas-Animais-Natureza por considerar que os seus ideais políticos, preocupações com o bem-estar animal, com o ambiente e com a integração social plena de todas as pessoas se enquadram perfeitamente no seu ideário.\n\nIntegra a Comissão Política Concelhia de Mafra e a Comissão Política Distrital de Lisboa, onde é Tesoureiro, sendo também membro da Comissão Política Nacional do PAN.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/jorge-alcobia-3/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Jorge Manuel Alcobia Pereira","position":1},{"name":"Telma Isabel Tavares Espírito Santo","position":2}],"secondary":[{"name":"Sérgio Manuel Pascoal Neves","position":1},{"name":"Joana Isabel Rocha Zózimo","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/porto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/porto.json new file mode 100644 index 00000000..fcbf4468 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/porto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"porto","lead":{"name":"Bebiana Maria Ribeiro da Cunha","profilePhotoFileName":"pan_porto_bebianacunha_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN pelo Porto tem 35 anos e é voluntária no PAN desde 2011, o que conjugou com o exercício da psicologia comunitária e da consulta psicológica de jovens e adultos – que exercia desde 2008 – até ser eleita deputada à Assembleia da República na XIV Legislatura, pelo distrito do Porto.\n\nAutarca na Assembleia Municipal do Porto desde 2017, foi eleita líder parlamentar do PAN em junho de 2021.\n\nFortemente anti-especista, com uma visão sistémica, construtivista e desenvolvimentista, acredita na educação e no potencial de mudança humano.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/bebiana-cunha-3/?eleicao=22212","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6549"},"main":[{"name":"Bebiana Maria Ribeiro da Cunha","position":1},{"name":"Anabela Silva de Castro","position":2},{"name":"Paulo Nuno de Carneiro Vieira de Castro","position":3},{"name":"Nuno Rodrigo Andrade Tavares Pires","position":4},{"name":"Cristina Maria Nogueira da Costa Santos","position":5},{"name":"Jorge Manuel Pereira Ribeiro","position":6},{"name":"Ana Lúcia Pedro da Cruz","position":7},{"name":"Pedro Jorge Ribeiro de Castro Teixeira","position":8},{"name":"Rodrigo Campos Reis","position":9},{"name":"Maria João Lima Costa","position":10},{"name":"João Paulo Fangueiro Alves","position":11},{"name":"Paula Alexandra Pinho da Costa","position":12},{"name":"Rui André Carvalho Vidal","position":13},{"name":"Ilda Maria Sereno Duarte Leite Assunção","position":14},{"name":"António Carlos dos Santos Lopes Vieira","position":15},{"name":"Natacha Gambini Doria Meunier","position":16},{"name":"Albano Luís Pena Lemos Pires","position":17},{"name":"Vítor Fernando Paraty Matos Ribeiro","position":18},{"name":"Elsa Maria Coelho Pinto","position":19},{"name":"Ricardo Jorge Cardoso dos Santos Couto","position":20},{"name":"Hugo Jorge Monteiro de Pinho","position":21},{"name":"Teresa Olívia Ribeiro da Silva Passos Gonçalves","position":22},{"name":"Frederico António Nunes Ferronha","position":23},{"name":"Ana Maria Costa Santos Castro Dias","position":24},{"name":"António José de Azevedo Soares","position":25},{"name":"Sónia Maria Bacelar Brochado Coutinho","position":26},{"name":"Hugo Filipe Dias Ribeiro","position":27},{"name":"Maria Elena de Castro Henriques","position":28},{"name":"Maria de Lurdes Costa Amaral Delgado","position":29},{"name":"Pedro de Araújo Farinha","position":30},{"name":"Inês Isabel Geraldes Vaz","position":31},{"name":"Joana Teixeira Dumas","position":32},{"name":"Carlos Rafael Coutinho de Sousa","position":33},{"name":"Ana Sofia da Silva Vieira","position":34},{"name":"Sara Cristina da Silva Saraiva","position":35},{"name":"Miguel Ferraz Carneiro dos Santos Costa","position":36},{"name":"João Filipe Pires Borges","position":37},{"name":"Fernanda Pimenta Dias Roxo","position":38},{"name":"António José Guimarães Paiva Correia","position":39},{"name":"Isabel Maria dos Santos Moura","position":40}],"secondary":[{"name":"Luís Carlos Marinho Dinis Ferreira","position":1},{"name":"Maria Fátima Oliveira Nunes Torres Mano","position":2},{"name":"Carlos Alberto Costa e Silva","position":3},{"name":"Nuno Carvalho Freire de Almeida Adubeiro","position":4},{"name":"Susana Raquel Fonseca de Campos","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..22d440ef --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"santarem","lead":{"name":"Mónica Cristina Martins Gonçalves da Silva","profilePhotoFileName":"pan_santarem_monicasilva_2022.jpeg","biography":"A cabeça de lista do PAN por Santarém, de 44 anos, é natural de Lisboa e cresceu em Tomar.\n\nÉ licenciada em Ciências do Desporto e Mestre em Gestão do Desporto, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.\n\nExerce funções de Técnica Superior de Desporto e é membro da Comissão Política Distrital do Distrito de Santarém do PAN.\n\nConsidera-se uma pessoa com valores muito próximos dos defendidos pelo PAN, com crenças profundas no que se refere ao respeito pelos Direitos Humanos, pelos Direitos dos Animais, e pela preservação do ambiente e dos seus ecossistemas.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/monica-silva/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Mónica Cristina Martins Gonçalves da Silva","position":1},{"name":"Pedro Miguel Tavares Machado","position":2},{"name":"Ana Cecília do Nascimento Dinis Pereira","position":3},{"name":"Vera Fazenda Matos","position":4},{"name":"Rui Miguel Meira Isabel","position":5},{"name":"Rita Elisabete Antunes Gomes Bacalhau Lopes","position":6},{"name":"Luís Pedro Quinteira Cordeiro Martinho","position":7},{"name":"Teresa Lucília Dias Correia Ferreira","position":8},{"name":"Manuel Jorge Brito Montenegro","position":9}],"secondary":[{"name":"Beatriz Esteves da Conceição Sobral","position":1},{"name":"Sofia Cristina Pereira Ferreira","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..186a3cad --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"setubal","lead":{"name":"Vítor Miguel da Silva Pinto","profilePhotoFileName":"pan_setubal_vitorpinto_2022.jpeg","biography":"O cabeça de lista do PAN por Setúbal, de 42 anos, é natural de Almada.\n\nTem a experiência de quem viajou e trabalhou em vários países, o que lhe despertou ainda mais a consciência para a importância de se alterarem modos de vida para conseguir um mundo ambientalmente sustentável, estratégia que quer fomentar a partir do concelho de Almada.\n\nÉ especialista em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa, tendo colaborado com vários programas de cariz social e voluntariado.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/vitor-pinto-2/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Vítor Miguel da Silva Pinto","position":1},{"name":"Mariana Vieira Crespo","position":2},{"name":"Ivo Filipe Batista Gomes","position":3},{"name":"Paulo Jorge Pires Moreira","position":4},{"name":"Isabel Maria Raposo Costa Ferreira","position":5},{"name":"Durval José Ferreira Próspero Salema","position":6},{"name":"João Paulo Martins da Silva Frasco","position":7},{"name":"Paula Margarida Costa Esteves da Costa","position":8},{"name":"José Manuel Gomes Ferreira","position":9},{"name":"Sónia Cristina dos Santos Pimentel Martins","position":10},{"name":"António Joaquim Sota Martins","position":11},{"name":"Ana Paula Coelho Abraços Mendes","position":12},{"name":"Luís Humberto Pacheco Ferreira Teixeira","position":13},{"name":"Diogo Ramalhete Macedo de Sousa Gomes","position":14},{"name":"Maria Rute Ferreira de Oliveira Montalvo","position":15},{"name":"Hélder António Neves da Silva","position":16},{"name":"Maria Teresa Sousa Leitão","position":17},{"name":"Ricardo Manuel da Cruz Reis","position":18}],"secondary":[{"name":"Sónia Vanessa da Ribeira Coelho","position":1},{"name":"Filipe Ribeiro Martins Silva Ribeiro","position":2},{"name":"Marisa Alexandra Guerreiro Cravo","position":3},{"name":"Fábio Emanuel Santos Pinto","position":4},{"name":"Manuela Pedro dos Santos","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..5edaf01f --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. Intitula-se um partido de causas, defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza.\nFundado em 22 de Maio de 2009 sob o nome Partido pelos Animais (PPA), foi inscrito oficialmente em 13 de Janeiro de 2011 no Tribunal Constitucional, sob a designação de Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoas%E2%80%93Animais%E2%80%93Natureza","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"geral@pan.com.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.pan.com.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/PANpartido"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_pan/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/Partido_PAN"}]},"candidates":{"electoralCircle":"viana-do-castelo","lead":{"name":"Miguel João Barata Marques de Queirós","profilePhotoFileName":"pan_vianacastelo_miguelqueiros_2022.jpeg","biography":"O cabeça de lista do PAN por Viana do Castelo, de 52 anos, é natural do Porto.\n\nFormou-se em Direito na Universidade de Coimbra e atualmente é advogado. Trabalhou para a Figueirinhas, editora do Porto.\n\nJá prestou funções no Ministério da Educação, onde foi adjunto do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa e foi adjunto da Vereadora do Pelouro da Habitação com a tutela dos Recursos Humanos na Câmara Municipal do Porto.\n\nFoi ainda Diretor do Departamento Jurídico e Contencioso da mesma Câmara Municipal. Hoje é consultor jurídico da Área Metropolitana do Porto, juiz-árbitro do Centro de Arbitragem Administrativa de Lisboa, sócio da IPSS Centro Social de Ermesinde e membro da direção da ATE – Associação Sindical dos Trabalhadores da Educação.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/miguel-queiros/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Miguel João Barata Marques de Queirós","position":1},{"name":"Karine Fátima da Costa Torres","position":2},{"name":"Maria Teresa Pereira Fontão","position":3},{"name":"Filipe Alves Freitas","position":4},{"name":"Paulo Alexandre Sampaio Ferreira das Neves","position":5},{"name":"Maria Ferreira Ramos Pereira","position":6}],"secondary":[{"name":"Isabel Maria Fragoso de Rhodes Mendonça","position":1},{"name":"Pedro Miguel Vieira","position":2},{"name":"Carla Alexandra de Oliveira Porfírio","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/vila-real.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/vila-real.json new file mode 100644 index 00000000..77288fea --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/vila-real.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Dedicou-se vários anos ao ensino profissional nos Cursos Técnico de Gestão do Ambiente e Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente.\n\nAtualmente, trabalha por conta própria como Coach Pessoal & Organizacional e faz voluntariado na área dos Direitos Sociais e Humanos e na Proteção e Bem-Estar Animal.\n\nNo PAN é filiado desde 2011, pertenceu à lista candidata às Eleições Europeias em 2014 e 2015, à lista Legislativas pelo Círculo de Vila Real em 2015 e em 2019 e à lista das Autárquicas de 2017 pelo Porto. Foi ainda membro da Comissão Política Nacional do PAN.\n\nPresentemente é secretário do Conselho de Jurisdição Nacional do partido.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/jose-castro-2/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Maria dos Santos Castro","position":1},{"name":"Filipa Daniela Gomes Pires Alves","position":2},{"name":"José Maria Figueiredo Alves Meireles","position":3},{"name":"Maria de Lurdes Machado Santos","position":4},{"name":"Flávio Alexandre Ventura Batista","position":5}],"secondary":[{"name":"Luísa Maria Cardoso Antunes","position":1},{"name":"Paul Fernandes Summers","position":2},{"name":"Cristina Maria Azevedo da Costa Rodrigues","position":3},{"name":"Francisco Lopes Pinto","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..2f1ba2a9 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Nas Eleições Autárquicas desse ano, foi ainda candidata à Câmara Municipal de Viseu pelo PAN.\n\nEm 2019, integrou a lista candidata pelo PAN às Eleições Europeias e foi cabeça de lista pelo PAN às Eleições Legislativas por Viseu. Neste ano, voltou a candidatar-se à Câmara Municipal de Viseu.\n\nÉ porta-voz da Comissão Política Distrital de Viseu e integra a Comissão Política Nacional do PAN.","biographySource":"https://www.pan.com.pt/candidatos/carolina-almeida-3/?eleicao=22212","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Carolina Maria Pina de Almeida","position":1},{"name":"Carolina Pia Barros Dias de Figueiredo","position":2},{"name":"Bruno Miguel da Fonseca Marques","position":3},{"name":"Maria da Conceição Dias de Oliveira","position":4},{"name":"Cândido Monteiro Coelho","position":5},{"name":"Sara Raquel Lunet Miroto","position":6},{"name":"Alexandre Manuel da Silva Rodrigues","position":7},{"name":"Vera Vanessa Ferreira Polónio","position":8}],"secondary":[{"name":"Pedro Miguel Cardoso Martins","position":1},{"name":"Sandra Cardoso Lopes","position":2},{"name":"Carlos Manuel Ferreira Teixeira Pinho","position":3},{"name":"Martina Duarte Oliveira","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..e7c87880 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pan/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"PESSOAS - ANIMAIS - NATUREZA","acronym":"PAN","logoFileName":"Pessoas-Animais-Natureza_logo.png","description":"Pessoas–Animais–Natureza (PAN) é um partido político de Portugal. 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Agir, já!

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Vivemos um momento decisivo: é a última década para travar o aumento de temperatura e cumprir a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A crise sanitária que atravessamos demonstra-nos que a saúde do planeta e a saúde humana são uma só. Precisamos romper com os atuais modelos económicos de produção e de consumo e avançar para um desenvolvimento que respeite a finitude dos recursos e que garanta a proteção e a regeneração dos ecossistemas.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Sabemos o rumo que queremos para o futuro de Portugal e do Mundo: uma sociedade mais empática que, em conjunto, assume a responsabilidade de mudar, que sobrepõe o bem comum ao interesse individual, que protege o ambiente e os animais, que faz a transição energética e digital, que se baseia\nnuma economia de bem-estar, que garante o avanço da justiça social, da inclusão, dos direitos dos mais vulneráveis e que fortalece as comunidades.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O que nos inspira é um futuro melhor! Um futuro que não separa os seres humanos do ambiente e das outras espécies! Um futuro que permita às gerações\natuais e futuras viverem neste planeta em melhores condições. Um futuro de esperança!

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Um futuro que concretize estas causas fundamentais! Causas que o PAN tem feito representar na Assembleia da República, procurando trilhar o caminho para conseguirmos um mundo melhor, e que assim o continuará a fazer.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Prioridades

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"
    \n
  1. Criar o Ministério da Economia e das Alterações Climáticas e o Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Proteção Animal
  2. \n
  3. Consagrar o ecocídio como crime contra a humanidade
  4. \n
  5. Promover a criação de um tratado internacional para proteção dos oceanos e das espécies marinhas
  6. \n
  7. Garantir a existência de rios livres, a sua despoluição e implementar a figura do guarda-rios
  8. \n
  9. Deseucaliptar Portugal e ordenar a floresta
  10. \n
  11. Eliminar os apoios financeiros para exploração de animais de pecuária, redirecionando esses apoios para a agricultura ambientalmente responsável
  12. \n
  13. Garantir o acesso democrático à energia através de comunidades de energia renovável e comunidades cidadãs de energia
  14. \n
  15. Ligar todas as capitais de distrito, através da ferrovia e criar ligações de alta velocidade para a Europa, até 2030
  16. \n
  17. Apostar no Aeroporto de Beja em detrimento da opção do Montijo
  18. \n
  19. Apostar num sistema de saúde preventiva, de proximidade, e valorizar o SNS bem como os seus profissionais
  20. \n
  21. Inserir a proteção animal na Constituição e alargar a criminalização do maus-tratos a todos os animais
  22. \n
  23. Criar uma rede pública de hospitais médico-veterinários
  24. \n
  25. Abolir as touradas
  26. \n
  27. Erradicar as situações de pobreza ainda persistentes no nosso país
  28. \n
  29. Combater todas as formas de violência contra meninas e mulheres
  30. \n
  31. Assegurar justiça intergeracional: não deixar dívidas para as gerações seguintes
  32. \n
  33. Garantir a Habitação pública, a preços acessíveis, com espaços verdes de proximidade e produção de energia limpa
  34. \n
  35. Combater a pobreza energética nas habitações, para que se viva com conforto em Portugal
  36. \n
  37. Reduzir o número de estudantes por turma para melhorar as aprendizagens e rever o modelo de acesso ao ensino superior
  38. \n
  39. Executar uma carta de compromisso com a Cultura e as Artes
  40. \n
  41. Reduzir a carga fiscal sobre a classe média (revisão dos escalões de IRS)
  42. \n
  43. Apoiar as empresas, reduzindo o IRC para 17% até 2026
  44. \n
  45. Mais tempo para viver: 35 horas de trabalho semanais e 25 dias de férias por ano para todos
  46. \n
  47. Assegurar a justa e obrigatória remuneração dos estágios profissionais, pondo fim à precariedade laboral dos jovens
  48. \n
  49. Consagrar o direito de voto aos 16 anos
  50. \n
","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PAN é o único partido animalista, não especista e ambientalista português – além de feminista e progressista – que traz para a política e legislação portuguesas uma visão ecocêntrica, baseada nos interesses do Planeta, no princípio da dignidade de todos os seres vivos e no valor intrínseco da natureza. Regemo-nos pela não-violência, e queremos cortar com os conservadorismos que impedem o progresso civilizacional e uma verdadeira inclusão e equidade. Acreditamos e lutamos por um desenvolvimento harmonioso do território, menos assimétrico e desigual. Apresentamos soluções interligadas porque os problemas são complexos e exigem respostas transversais. Queremos e temos defendido a participação da sociedade civil nos diferentes níveis de tomada de decisão.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Para o PAN, nós, seres humanos, fazemos em conjunto com as restantes formas de vida, somos parte da Natureza, somos um só Planeta, e os ecossistemas naturais, sociais e económicos têm de viver em ampla harmonia. Para o PAN, nós, humanidade, dependemos da natureza e não o contrário.

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A Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são a visão comum para o futuro da Humanidade, um compromisso em nome dos povos e do planeta.

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O ambiente afeta a saúde humana e animal, por isso, só podemos perspetivar a saúde como um todo: como uma só saúde. Assim, entendemos que as políticas públicas de saúde têm de ser integradas em todas as áreas de governação, obrigando a uma avaliação atenta e permanente sobre o impacto que cada decisão pode ter na saúde pública, na saúde humana, na saúde animal e no equilíbrio ambiental.

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Apesar das evidências – não há vida sem oceanos, sem animais, sem água, sem árvores, mas há vida sem o ser humano – os restantes partidos continuam a referir um regresso à “normalidade”, que nós não pretendemos. Foi esse “normal” que nos conduziu aqui. As crises que atravessamos – sanitária, social, económica e ambiental – reforçaram esta certeza: o ser humano invadiu os ecossistemas naturais e ultrapassou as fronteiras do mundo animal e demasiados limites planetários. Por outro lado, a pandemia e as medidas necessárias para a conter, colocaram em evidência o que já se sabia: existem enormes desigualdades na nossa sociedade, os direitos humanos, a democracia e a liberdade não estão garantidos.

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O nosso país não pode permanecer paralisado sob o jugo dos lobbies instalados e de políticas já experimentadas que não fazem Portugal avançar. Não podemos continuar agarrados a interesses de alguns, que nada contribuem para a transição para um mundo melhor e que deixam uma fatura cada vez mais pesada às gerações mais jovens, como a indústria pecuária, as petrolíferas, as indústrias poluentes, o setor energético, a corrupção e contratos inexplicáveis, tais como as concessões das autoestradas.

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Nos últimos 20 anos, Portugal perseguiu uma ideia de crescimento infinito num planeta finito. Destruímos habitats, poluímos e vivemos sem tempo nem qualidade, a crise habitacional atingiu proporções dramáticas, o SNS está de rastos e as turmas têm 26 ou mais alunos, dificultando as aprendizagens. Somos um país em envelhecimento, sem políticas adequadas para cuidar das nossas pessoas maiores.

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No que se refere à Agenda 2030, apesar de Portugal ter assumido esse compromisso internacional, não se focou na sua concretização e restam-nos apenas 9 anos para a sua concretização. Apesar dos progressos alcançados, a crise sanitária provocada pela COVID-19 causou enormes recuos em áreas tão básicas como o aumento da fome, o agravar do fosso em igualdade de género e a dificuldade de acesso ao ensino. Esta, que seria a década de ação teve, por isso, um início catastrófico e as medidas para alcançar os objetivos e metas estabelecidos não avançam nem à escala nem à velocidade necessárias. Neste momento, os direitos humanos sofrem recuos inimagináveis e as desigualdades tornam-se maiores e mais expostas, quer a nível global quer a nível local.

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Por tudo isto, a próxima década é crucial: para o cumprimento da Agenda 2030, travarmos o ponto de não retorno e conseguirmos evitar o aumento da temperatura acima do qual a vida na Terra não será mais possível como a conhecemos.

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O dinheiro não pode continuar a ser o que rege todas as decisões enquanto o Planeta ultrapassa os limites de viabilidade da nossa existência e das demais espécies e enquanto assistimos ao longo da nossa vida (tão curta) à destruição maciça de ecossistemas e à extinção de espécies.

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A próxima legislatura e quem estiver a dirigir o nosso futuro serão de especial relevância, quer pelos desafios já referidos que enfrentamos, quer porque Portugal irá receber fundos ao longo desta década vindos do PRR do Portugal 2030, da PAC e do REACT, num total de 52,82 mil milhões de euros.

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Com o PAN esses fundos irão chegar às pessoas, às empresas, às ONGa e às associações. Esse dinheiro tem de ter por objetivo a recuperação da economia e da vida das pessoas, garantindo que se para a depredação dos recursos e que se regenera a natureza.

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O PAN assegurará a possibilidade para que as gerações atuais e futuras possam viver neste planeta em melhores condições do que as atuais. Para isso, precisamos de mudar enquanto sociedade, embora não seja apelativo dizê-lo. Temos de viver mais e melhor e consumir menos.

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Queremos mudar o modelo económico atual para um novo modelo de desenvolvimento que tenha por base uma Economia de Bem-Estar e de Felicidade, uma Economia Verde, que invista na descarbonização e na reconversão das atuais atividades poluentes, sem deixar regiões e pessoas para trás. Será uma luta conjunta de todas as gerações por um futuro melhor.

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Nestas eleições apresentamos um programa que visa dar resposta aos grandes desafios do nosso tempo: emergência climática, crise socioeconómica, recuperação e reconstrução da economia respeitando os limites do Planeta, transição energética e digital, cumprimento da Agenda 2030, inversão da pirâmide etária em Portugal e paralelamente preparar as comunidades para o envelhecimento da população, adaptação da legislação aos valores éticos e de empatia com todas as formas de vida e respeito pelo valor intrínseco da Natureza.

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O que nos motiva é a possibilidade de todas as pessoas terem uma casa, de saberem que não estão sós, e que têm a possibilidade de ser felizes. Que os seus filhos e filhas tenham um futuro garantido e um planeta onde viver, e que consigam ter tempo para cuidar dos seus familiares! Que se eduque para o respeito pelos direitos dos animais e para que o seu bem-estar seja garantido. Que os crimes cometidos contra estes sejam punidos.\nO PAN é um partido de causas e o seu crescimento significa o avanço das mesmas.

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Uma maioria absoluta sem possibilidade de fiscalização não serve os interesses de Portugal. O voto útil é o voto no partido que representa as tuas e as nossas causas. O partido que representa o Planeta!

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Manter o sistema vigente mais do que um erro, será uma fatalidade.

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Não há mais tempo a perder. Temos de agir já! O voto útil é na mudança, na ação e na esperança!

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A forma como a humanidade se relaciona com a natureza é o maior desafio das nossas vidas. As políticas ambientais que definirmos e que implementarmos nos próximos anos determinarão, de forma irreversível, a sobrevivência de milhares de espécies e do Planeta.

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A produção desenfreada acompanhada de um consumismo exagerado, provocado pelo modelo económico vigente, tem levado à delapidação dos recursos naturais. Nos dias de hoje os valores ambientais continuam subjugados aos valores económicos, criando condições para uma grave crise económica, social e ambiental à qual urge pôr termo.

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Para o PAN é prioritário travar o aquecimento global e impedir um cenário com consequências desastrosas para a vida no Planeta. Em 2015, com o Acordo de Paris, os países signatários comprometeram-se com a transição para uma economia de carbono zero e a travar o aquecimento da temperatura média global acima dos 2°C e, se possível, de 1,5°C até 2050.

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Para combater a crise climática é imperativo que a humanidade reduza drasticamente o consumo de produtos de origem animal, na medida em que a exploração animal é a principal causa das Emissões de Gases de Efeito de Estufa, do consumo de água doce, da depredação dos ecossistemas e da destruição dos oceanos, os grandes responsáveis pela captura de CO2.

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Para se atingir a neutralidade carbónica são também necessárias políticas disruptivas e transformadoras em todos os setores socioeconómicos. É necessário garantir a descarbonização dos setores da produção de eletricidade, do transporte de pessoas e bens, da agricultura e do setor residencial, aumentar a eficiência energética em todos os setores da economia, descentralizar e democratizar a produção de energia, promover a transição energética na indústria, fomentar a captura e o sequestro de carbono, abandonar o modelo económico linear, reduzir e prevenir a produção de resíduos, estimular a inovação e a investigação, criar as condições para redirecionar apoios públicos para a neutralidade carbónica e fazer da fiscalidade verde um instrumento de transição para uma economia carbono zero.

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Em Portugal, o combate às alterações climáticas deverá ser cada vez mais uma prioridade, pois a região Mediterrânica (e sua interseção com o Atlântico) é um hotspot, ou seja, uma zona geográfica de maior vulnerabilidade aos efeitos adversos das alterações climáticas. Entre esses efeitos destaca-se a desertificação, a seca, os fogos florestais, a erosão da linha de costa devido à subida do nível médio do mar e ao aumento de tempestades, a diminuição da produtividade agrícola, a dificuldade na manutenção de sistemas agrícolas mais sensíveis a limitações hídricas ou de produção tradicional, a propagação de doenças transmitidas por vetores, a poluição atmosférica, entre outros.

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O Tribunal de Contas Europeu alertou para que mais de metade do nosso território corre o risco de seca extrema e aponta para os efeitos negativos da agricultura intensiva e de práticas como o regadio em zonas em que a escassez de água será cada vez maior. Alertou ainda para o impacto do uso de pesticidas na proteção da biodiversidade, para a insustentabilidade das políticas públicas e para a falta de um plano nacional de combate à desertificação, frisando a necessidade de se adotarem medidas tendentes ao abandono da monocultura (florestal e agrícola) e apostar na agricultura diversificada e na floresta nativa, entre outras medidas.

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O PAN acredita que é necessária uma verdadeira estratégia política para as alterações climáticas, a qual agrega medidas que combinem objetivos de mitigação, de adaptação aos impactos que já se fazem sentir de resiliência, promovendo a inovação e investigação, empregos verdes, novos modelos de negócio, uma nova abordagem à gestão e organização do território e à saúde humana, assente num conjunto de medidas transversais a todos os setores da sociedade, envolvendo múltiplos atores e agentes sociais em todos os níveis da governação.

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O PAN defende, entre outras abordagens, a necessidade de uma aplicação efetiva da legislação nacional, que reconheça que estamos perante uma crise ambiental, para depois lhe conferir a dignidade merecida. São necessárias políticas públicas que pugnem pela preservação e regeneração dos ecossistemas, ao invés da política que está a ser prosseguida (ex: aeroporto do Montijo, Torre Bela, Costa de Melides, Alagoas Brancas, entre tantos outros exemplos).

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Para o PAN, quem não cumpre a legislação deve ser responsabilizado/a. É hora de agir e de deixar de admitir reiterados atentados ambientais só porque existem vantagens económicas de curto prazo associadas. Só assim é possível criar as condições para uma legislação efetiva, que seja cumprida e respeitada por todos/as.

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Na prossecução dos seus objetivos, o PAN irá:

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O PAN lutará pelo reconhecimento do valor intrínseco da Natureza e de todas as formas de vida que a constituem. Queremos valorizar e contribuir para a tomada de consciência de que somos habitantes deste planeta tal como as outras espécies e por isso somos parte da Biosfera, mas com uma responsabilidade acrescida, porque as atividades humanas causam fortes alterações na qualidade e estrutura dos ecossistemas, o que leva à perda de biodiversidade, alteração da dinâmica das comunidades e dos processos funcionais. A taxa atual de extinções é mais de mil vezes superior à média que seria observada naturalmente sem a presença humana e tende a aumentar. Isto significa que, a cada ano, pelo menos 10.000 espécies são extintas.

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A sobrevivência da espécie humana dependerá da nossa capacidade de neutralizar este impacto e sem um verdadeiro combate à degradação dos ecossistemas, aliado à gestão responsável da Natureza, encontramo-nos a caminhar para um colapso ecológico, colocando em causa a biodiversidade, a produção alimentar, a segurança energética, o abastecimento de água, a saúde pública e, em última instância, a Vida na Terra.

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O PAN acredita que, para melhor conservar, é necessário conhecer, por isso irá:

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Mar

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Os mares e os oceanos encontram-se sobre-explorados e contaminados devido à atividade humana, afetando o equilíbrio ecológico dos ecossistemas, fundamental para a vida no planeta. Os oceanos são fonte de oxigénio e sumidouros de carbono, sendo essenciais para a descarbonização. É fundamental a mudança da desenquadrada visão tradicional em relação ao mar, convergindo para uma gestão cuidadosa, integrada, sustentada e equilibrada. É necessário garantir a conservação e a fruição sustentável dos oceanos e a proteção da biodiversidade marinha.

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Para o PAN a política de pescas terá de ter em conta, obrigatoriamente, a escassez dos recursos por sobrepesca a nível mundial, sendo essencial o reforço dos estudos científicos sobre a dinâmica de populações, para os quais será destinado um adequado suporte financeiro. É necessário assegurar que as práticas de pesca não prejudiquem a capacidade de reprodução das espécies. Nesse sentido, será fortemente penalizada a prática das devoluções ao mar com o argumento expresso de inexistência de valor comercial, ou com o interesse escamoteado da manutenção artificial do lucro financeiro por uma política de preços especulativa.

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Na prossecução dos seus objetivos, o PAN irá:

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Solos

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Os solos são a base de sustentação da biodiversidade e são determinantes para os ecossistemas terrestres, sendo fundamental o seu equilíbrio.

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Nas últimas décadas, os solos têm vindo a sofrer alterações profundas e encontram-se sujeitos a pressões crescentes de sobre-exploração. Esta sobre-exploração resulta da atividade humana e origina processos de contaminação, impermeabilização, compactação e perda de biodiversidade, colocando em risco a própria produção de alimentos.

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No PAN defendemos a necessidade de transformar a gestão dos solos. A preservação é a chave para evitar a desertificação e a sua inutilidade, adequando a sua utilização de acordo com a sua composição.

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Na prossecução dos seus objetivos o PAN irá:

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Rios Vivos

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Com as alterações climáticas, o aumento da frequência e duração de períodos de seca extrema tornou evidente a necessidade de gerir e preservar a qualidade da água. Não só diminuiu a quantidade de água disponível com qualidade para consumo humano ou para o funcionamento dos ecossistemas, como levou à perda de qualidade da mesma por aumento da concentração de nutrientes ou poluentes, ou pela salinização.

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São particularmente preocupantes os problemas de alterações de caudais, contaminações por atividades industriais, pecuárias e agrícolas, impermeabilização dos solos nas zonas urbanas e, ainda, invasões biológicas. Outras ameaças aos ecossistemas aquáticos, e cujas respostas precisam de ser melhor integradas, incluem as alterações globais no regime de temperatura e precipitação, alterações na cobertura vegetal e os fogos florestais.

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O PAN acredita que esta é uma área fundamental, pois falamos de um bem essencial à vida e a sua disponibilização futura estará dependente das estratégias que implementarmos para a sua preservação. É, assim, urgente desenvolver políticas que promovam uma adequada gestão e proteção dos rios e da água.

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O PAN irá:

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Biodiversidade

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A biodiversidade nos últimos anos tem sofrido um grande declínio devido à pressão humana. Os especialistas já falam na sexta extinção em massa. A ONU confirma estas conclusões alarmantes: a natureza está a ser destruída a uma velocidade sem precedentes na história.

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Estamos a eliminar por todo o mundo as próprias bases da nossa economia, empregos, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida.

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Vivemos atualmente num mundo em que 75% dos ecossistemas terrestres e 66% dos marinhos já foram severamente alterados, duplicámos a população humana em apenas 50 anos, acompanhada pela duplicação da emissão dos gases de estufa. Mais de 85% das zonas húmidas e mais de 30% da floresta foram perdidas. Mais de um terço da superfície terrestre está convertida em área de produção de alimentos e em pecuária, as áreas urbanizadas crescem exponencialmente, assim como a poluição por plástico. 47% das espécies de mamíferos terrestres, 23% das espécies de aves e 40% dos anfíbios estão ameaçadas. 60% da população de peixes está a ser explorada nos seus limites máximos de sustentabilidade e 33% para além deste limite.

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O PAN acredita que este não é o caminho. A importância de estancar a perda de biodiversidade para a valorização do território assume especial relevo no contexto das alterações climáticas, devendo prosseguir-se objetivos de sustentabilidade na utilização e afetação dos recursos, através da minimização dos impactos e da valoração dos serviços dos ecossistemas em toda a cadeia produtiva, na perspetiva de uma economia mais circular, para a manutenção e promoção da diversidade biológica.

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O PAN irá:

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Áreas Protegidas

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A fragmentação de habitats e a sua destruição é a principal causa de perda de biodiversidade e de falha dos programas de restituição de espécies selvagens. As áreas protegidas são, por isso, fundamentais pois constituem bolsas de biodiversidade que devemos preservar.

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Na prossecução dos seus objetivos o PAN irá:

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Floresta

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A limpeza da floresta que tem sido levada a cabo por sucessivos governos não é feita da forma adequada. Retira-se a matéria orgânica que é queimada ou destruída. No passado, essa matéria contribuía para a manutenção da agricultura em boas condições e melhorava a qualidade dos solos. Ao mesmo tempo, era mantida a quantidade suficiente na mata para que houvesse uma maior capacidade de retenção da água. Com a limpeza exaustiva e a destruição dos estratos arbustivo e herbáceo, transformaram-se as matas em espelhos nos quais a água não é retida, contribuindo para um ambiente seco e árido.

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O PAN alerta para a importância ecológica destes cobertos vegetais, fundamentais quer para retenção de água no solo, quer como suporte do mesmo, evitando o aluimento de terras em cenários de chuvas intensas. Mas é também importante para a função ecológica destes povoamentos vegetais, como por exemplo as oportunidades de refúgio e abrigo para a vida selvagem, nalguns casos os únicos dada a dimensão gigantesca das áreas ardidas. As matas e florestas não constituem ameaças, são ecossistemas fornecedores de serviços.

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O território está maltratado, abandonado e à mercê da impunidade que ao longo de décadas permitiu (e ainda permite) a expansão de monoculturas intensivas como o eucalipto e o pinheiro e a construção não regulada em áreas naturais e agrícolas, muitas vezes com a conivência do poder local.

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Estamos perante um problema de falta de vontade e negligência de sucessivos governos, que não colocam em prática um plano de ordenamento territorial que salvaguarde os recursos naturais endógenos e diminua as assimetrias entre as grandes zonas urbanas e o mundo rural, o qual iria contribuir decisivamente para a qualidade de vida das populações mais desprotegidas.

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Queremos mudar políticas, melhorar a prevenção e o combate numa perspetiva realista e não estatística, bem como alterar as condições estruturais dos contínuos de combustíveis – os eucaliptais e os pinhais industriais – sendo urgente redirecionar os apoios à produção agrícola de mercado para a produção de serviços dos ecossistemas não suportada por esses mercados.

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O PAN tem como objetivo tornar as florestas mais resistentes e resilientes às alterações climáticas, assim como mitigar a velocidade e intensidade da propagação dos incêndios. Queremos preservar este habitat fundamental ao equilíbrio da vida no planeta, pelo que temos como objetivo criar uma onda de florestação e atingir uma taxa de cobertura do nosso território por floresta autóctone de 30% até 2050.

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O PAN irá:

","position":80},{"html":"\n","position":81},{"html":"","position":82},{"html":"\n","position":83}],"position":2,"title":"Conservação da Natureza"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A expansão urbana tem vindo a ocupar áreas cada vez mais extensas, não respeitando a estrutura da paisagem nem os elementos essenciais de que depende a estabilidade ecológica e física dos territórios ocupados. O crescimento urbano tem provocado a degradação do ambiente, cada vez mais artificial e negativo no interior urbano e nas novas áreas suburbanas.

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O PAN quer uma política de ordenamento do território – seja rural ou urbano – integrada, que limite o crescimento e defenda os marcos culturais que ao longo do processo de humanização da paisagem foram surgindo. Nas áreas metropolitanas, a presença da ruralidade e da agricultura que lhe dá suporte é fundamental, não como espaço envolvente, mas como valor a integrar no todo metropolitano.

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Queremos corredores ecológicos que possam garantir uma contrapartida ao artificialismo urbano e que sejam uma rede de drenagem do ar e da água das regiões urbanizadas.

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Para tal iremos defender o respeito pelos solos de maior produtividade agrícola (RAN), as paisagens notáveis e as quintas, a “rede” de proteção ambiental, cultural e de recreio (REN).

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Privilegiamos a requalificação urbana em detrimento de novas áreas edificadas. O aumento da componente natural no tecido urbano poderá ser iniciada pela adoção de práticas de agricultura urbana inclusivas, para que os/as cidadãos/ãs decidam conjuntamente e com o apoio dos seus representantes o ordenamento do território e a gestão das zonas/projetos habitacionais já existentes.

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O PAN irá:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":3,"title":"Ordenamento do território e Ambiente Urbano"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Cerca de um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provêm dos sistemas alimentares, pelo que a agricultura é um dos principais fatores que contribui para a perda de biodiversidade. É urgente voltar a encontrar um ponto de equilíbrio na nossa relação com a natureza, defendendo a cadeia alimentar. Em face da atual situação e das perspetivas catastróficas que se avizinham há que substituir o atual modelo de desenvolvimento da agricultura.

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O Pacto Ecológico Europeu tem por objetivo que as emissões líquidas de gases com efeito de estufa sejam nulas em 2050 e, tal como o PAN tem defendido, que o crescimento económico esteja dissociado da utilização de recursos, de forma a que “ninguém nem nenhuma região seja deixado para trás”.

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O modelo agrícola defendido pelo PAN baseia-se numa agricultura alicerçada nos saberes tradicionais das comunidades rurais que, conjugados com os contributos da comunidade científica e do ordenamento rural, reanimem o interior de Portugal.

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O PAN tem plena consciência de que as explorações de produção animal para alimentação estão a comprometer os equilíbrios ambientais e, consequentemente, o nosso futuro.

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O modelo de produção agrícola maioritariamente praticado é nocivo para pessoas, animais e ambiente, pois assenta em métodos de cultivo intensivo e superintensivo, como são exemplos as culturas de olival, amendoal e do abacate, dependente de fertilizantes, fitofarmacêuticos e de quantidades de água insustentáveis. Este tipo de cultivo encontra-se ainda dependente do regadio e dos pesticidas aplicados, demonstrando uma diminuição da resiliência das culturas a infestações e uma menor capacidade de adaptação às alterações climáticas, comprometendo assim a nossa soberania alimentar. A produção pecuária apresenta impactos negativos no ambiente, nomeadamente pela utilização excessiva de água, contaminação dos recursos hídricos, contaminação de solos e emissão de gases com efeito de estufa, representando 83% das emissões no setor agrícola.

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Neste âmbito o PAN irá:

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O PAN defende uma transição da agricultura convencional para uma agricultura mais sustentável e biológica ou equiparada. É necessário transformar o modo como os alimentos são produzidos e consumidos, a fim de se reduzir a pegada ambiental dos sistemas alimentares. Isto reforça a sua resiliência, assegurando ao mesmo tempo a disponibilidade de bens alimentares saudáveis a preços acessíveis para as necessidades atuais, bem como para as gerações futuras.

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A promoção e o incentivo para uma adesão à atividade agrícola, por parte de novos/as agricultores/as, para além de poder contribuir decisivamente para a nossa segurança e soberania alimentar, pode traduzir-se em coesão territorial, diminuindo as desigualdades entre o interior e o litoral, combatendo de forma eficaz o abandono do interior do país.

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O PAN irá:

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O consumo mundial de matérias-primas, como a biomassa, os combustíveis fósseis, os metais e os minerais deverá, segundo a UE, duplicar nos próximos quarenta anos, prevendo-se que a produção anual de resíduos aumente 70% até 2050. Adicionalmente, e segundo dados da OCDE, metade das emissões de gases com efeito de estufa e mais de 90% da perda de biodiversidade e da pressão sobre os recursos hídricos advêm da extração e da transformação de recursos, sendo por isso imperiosa uma nova abordagem económica face ao atual modelo de desenvolvimento económico linear (extrair, produzir, consumir e eliminar).

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O PAN defende que a Economia Circular é o modelo a adotar, pois promove ativamente o uso eficiente e a produtividade dos recursos através de produtos, processos e modelos de negócio assentes na desmaterialização, reutilização, reparação, recuperação e reciclagem de materiais. Só assim é possível extrair o maior valor económico e a utilidade dos materiais, equipamentos e bens pelo maior tempo possível, em ciclos energizados por fontes renováveis.

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Para concretizar esta ambição, é necessário acelerar essa transição (ainda incipiente) para um modelo de crescimento regenerativo que restitua ao meio natural mais do que se lhe retira, progredindo no sentido de o consumo de recursos não ultrapassar os limites do ambiente.

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Assim, propomos uma economia ecológica sensível à taxa de exploração dos recursos e à taxa de substituição dos mesmos, evitando a sobre-exploração. Para o PAN não é suficiente corrigir o sistema económico atual apenas através da circularidade, sem quaisquer outras mudanças de fundo. Importa substituí-lo por uma alternativa verdadeiramente humana, ecológica e social.

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O PAN quer:

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Produção e consumo sustentáveis

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Esta transição só é possível se fizermos mais com menos, reaproveitando recursos até agora pouco ou nada utilizados, com processos de produção que se querem mais eficientes energeticamente e que contribuam para a redução significativa da poluição e da produção de resíduos.

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Como fator de alavancagem destas práticas, o PAN defende que os organismos públicos têm, também aqui, um papel importante a desempenhar ao adquirirem bens e serviços de elevada circularidade no âmbito da contratação pública.

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O PAN considera ainda que o papel do consumidor é fundamental e que se quer informado e consciente aquando do ato de consumir. Um/a consumidor/a que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana, o bem-estar animal, as relações justas de trabalho, além de outras questões como preço e marca.

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Na prossecução dos seus objetivos o PAN irá:

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Redução, gestão e prevenção de resíduos

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A produção anual de resíduos provenientes de todas as atividades económicas na UE ascende a 2,5 mil milhões de toneladas, ou seja, 5 toneladas per capita por ano. Cada cidadão produz, em média, quase meia tonelada de resíduos urbanos.

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A nível nacional, e segundo o Relatório Anual de Resíduos Urbanos (RARU) emitido pela APA e referente ao ano de 2020, cada pessoa produziu em média 512 kg de resíduos, não tendo o Estado português alcançado, em 2020, qualquer meta preconizada no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020). O mesmo documento conclui que as pessoas produzem mais resíduos, por comparação a anos anteriores, e que não se chegou, nem de perto, às metas de reciclagem estabelecidas a nível europeu para o país.

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O PAN entende que o Estado tem falhado na mobilização dos/das cidadãos/ãs e do tecido empresarial para a prevenção da produção de resíduos, bem como na implementação de sistemas de gestão que potenciem a correta separação e a recolha seletiva, optando por continuar a promover uma política de incineração e deposição em aterro, com todas as nefastas consequências ambientais e económicas daí decorrentes.

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Defendemos uma estratégia que tenha por base o conceito de “O resíduo como recurso com potencial de valorização económica”, com vista à prevenção, redução, reutilização e reciclagem de resíduos e que permita potenciar o aparecimento de modelos económicos com base no conceito de circularidade de recursos. Impõe-se reduzir os níveis de consumo atuais. Quando já não for possível a prevenção, a redução e a reutilização, então é necessário dar um destino adequado aos recursos, pelo que se impõe a sua reciclagem tanto quanto possível.

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Neste âmbito, o PAN irá:

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Atingir a neutralidade carbónica até 2050 é uma das grandes metas europeias e também a meta portuguesa. O PAN entende que devemos envidar esforços no sentido de assumir compromissos mais ambiciosos, a curto prazo, e menos proclamatórios a longo prazo, pelo que propomos a redução de emissões de gases com efeito de estufa, face a 2005, em 45% até 2025.

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A produção e o consumo de energia são um promotor ativo das alterações climáticas já que implicam a emissão de poluentes atmosféricos e de gases com efeito de estufa. É necessária uma progressiva descontinuidade da utilização de combustíveis fósseis na produção de eletricidade.

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Defendemos uma mudança urgente do paradigma energético. É preciso proceder a uma transição energética que se baseie na utilização de fontes de energia limpas e sustentáveis.

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Neste âmbito, o PAN irá promover esta transição energética com vista a uma eletrificação, de fonte renovável. Iremos:

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Queremos ainda um investimento contínuo para uma transição energética eficaz com vista a alcançar o objetivo de garantir 70% de renováveis, do total de fornecimento de energia global, em 2050.

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Neste âmbito, o PAN irá, no quadro das seguintes áreas:

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Energias renováveis

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Independência energética

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Eficiência energética na construção e reabilitação

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Veículos Elétricos

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Mobilidade Suave

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Transportes Públicos

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Entendemos a saúde como um recurso que exige um compromisso e responsabilidade individual e coletiva. Exigente de melhor literacia e orientação para uma ação preventiva. Integrada nas outras dimensões de vida, envolvendo e auscultando todos os setores e grupos sociais para a definição e implementação de políticas públicas em saúde. Entendemo-la também numa perspetiva longitudinal, onde o nascimento e os primeiros anos de vida se revelam essenciais para a melhor condição de saúde no futuro, minimizando o risco de doenças, problemas de desenvolvimento, custos de vida individuais, familiares, sociais e económicos. Considerada uma das principais preocupações dos cidadãos, a saúde não é, no entanto, igualmente acessível.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) já veio afirmar que a atividade humana alterou todo o planeta, e que, à medida que continuamos a invadir incansavelmente a natureza e a degradar os ecossistemas, colocamos em risco a própria saúde humana. Tal como o SARS-CoV-2, 75% das doenças infeciosas emergentes são de origem zoonótica. A crise sanitária provocada pelo SARS-COV-2 trouxe uma maior visibilidade à verdadeira interdependência à escala global entre a saúde humana, a saúde animal e a saúde ambiental, uma perspetiva que o PAN defende, através da Abordagem de Uma só Saúde( One Health).

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Iniquidades Sociais e Saúde

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As desigualdades e os fenómenos de exclusão social contribuem para uma maior vulnerabilidade das pessoas aos problemas de saúde. O primeiro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Erradicar a pobreza – encontra-se diretamente relacionado com a saúde. Os grupos mais vulneráveis e excluídos têm maior prevalência de doenças e apresentam maior risco para desenvolver obesidade, depressão, diabetes, patologias cardiovasculares e respiratórias. Por outro lado, as classes sociais com rendimentos mais baixos são também as que têm menor acesso a cuidados de saúde, o que se traduz em menor esperança média de vida.

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As crianças que crescem em ambiente de pobreza têm maior probabilidade de desenvolver problemas de comportamento, desempenho cognitivo e de saúde mental.

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O nível de escolaridade, a estabilidade económica, o contexto social e comunitário em que vivem, a habitação e a alimentação são, pois, os determinantes sociais mais influentes do estado e qualidade da saúde das populações.

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A crise económica provocada pela COVID-19 arrastará milhões de pessoas para a pobreza e muitas verão os seus rendimentos afetados. Consequentemente, muitos destes determinantes sociais vão ainda degradar-se mais, com impactos muito significativos na saúde e qualidade de vida das pessoas. Sendo a saúde a base da vida e uma área transversal a todos os domínios da governação, seja na habitação, educação, inclusão, emprego, ambiente, agricultura, esta é uma dimensão que tem de ser integrada em todas as decisões e políticas públicas.

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A evidência científica demonstra que as políticas em saúde são muito mais eficientes quando se combatem os processos de exclusão, pobreza e desigualdades sociais, na base de prevalência de doença, do que quando assentam exclusivamente em estratégias dirigidas a patologias ou problemas específicos de saúde.

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Por isso, o PAN irá:

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Desafios da Saúde em Portugal

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Para o PAN a visão para o futuro da saúde passa obrigatoriamente pela saúde global, multidimensional e preventiva, mas também pelo investimento necessário nos recursos humanos, equipamentos e serviços hospitalares e de proximidade, revitalizando o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O reforço e consolidação do SNS tem que ser combinado com um maior estímulo ao desenvolvimento da inovação em saúde, essencial para responder aos novos desafios e para garantir a sua sustentabilidade.

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O PAN, pugnando pelo papel central do Estado na prestação dos melhores cuidados de saúde às populações, defende a existência de um SNS sólido e de qualidade, entendendo a complementaridade do setor privado e solidário sempre que útil e potenciador de melhores respostas de saúde para todos/as.

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Pelo que o PAN irá:

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Uma Saúde Pública Eficiente

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A Organização Mundial da Saúde define a saúde pública como “_a arte e a ciência de prevenir doenças, prolongar a vida e promover a saúde por meio dos esforços organizados da sociedade_”.

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O ODS 3 – Saúde de Qualidade – aponta para a necessidade de, até 2030, acabar com as epidemias, Sida, tuberculose, malária e outras doenças tropicais, hepatite, doenças transmitidas pela água e outras doenças transmissíveis. A COVID-19 e outras doenças infeciosas vieram expor a fragilidade dos sistemas de prevenção e a necessidade de sistemas de vigilância e monitorização epidemiológica de elevada qualidade técnica e humana.

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A Saúde Pública esteve demasiado tempo sem investimento. Este domínio da saúde tem de ser reconhecido e priorizado no investimento público, através de mais e melhores meios e recursos para a prevenção, monitorização epidemiológica e rápida atuação perante novas situações de risco. Assim, o PAN irá:

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Priorizar a Saúde Preventiva

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Prevenir antes de ficar doente é a melhor estratégia em saúde.

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A maioria dos recursos do SNS são utilizados no tratamento de doenças não transmissíveis que poderiam ser evitadas e que constituem as principais causas de morte e morbilidade. Estima-se que um terço das mortes precoces resultantes de hábitos alimentares inadequados, obesidade, diabetes, consumo de álcool e tabaco seriam evitáveis.

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Atualmente, Portugal tem uma acentuada taxa de iliteracia em saúde na comunidade. É, por isso, essencial que as pessoas tenham toda a informação sobre o impacto dos seus comportamentos na saúde, no ambiente e na sustentabilidade do SNS. A necessidade de reforço dos profissionais e das infraestruturas do SNS é uma evidência incontornável e um dever fundamental do Estado, mas os desafios para um futuro próximo exigem que as políticas de prevenção se tornem absolutamente essenciais para melhores indicadores de saúde e maior sustentabilidade do SNS. Esta mudança de paradigma constitui a chave para uma estratégia de sustentabilidade nos planos social, económico e ambiental.

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Isto só é possível com uma forte aposta em políticas públicas de prevenção, mas em Portugal ninguém sabe quanto se investe em saúde preventiva. As políticas públicas têm que colocar a saúde preventiva enquanto pilar essencial e prioritário do sistema de saúde, sem descurar o investimento no tratamento da doença e na sua reabilitação.

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O PAN propõe:

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Criar uma Cultura de vida saudável

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No ODS 2 inscreve-se a necessidade de acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, particularmente as que se encontram em situações de maior vulnerabilidade, incluindo crianças, a uma alimentação de qualidade, nutritiva e suficiente, durante todo o ano, erradicando todas as formas de desnutrição e atendendo às necessidades nutricionais de menores, adolescentes, mulheres grávidas, lactantes e pessoas idosas. O investimento em nutrição de qualidade é essencial e, por isso, o PAN propõe:

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Inovação em Saúde

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A aposta na inovação científica e tecnológica nacional deve ser uma prioridade, seja no diagnóstico, no tratamento, nas tecnologias de suporte aos doentes e profissionais de saúde, na epidemiologia, farmacologia ou oncobiologia.

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Inovação em saúde significa encontrar novos métodos de trabalho, novas formas de prestar serviços, melhorar a utilização dos recursos, criar novas tecnologias, investigar potenciais respostas e desenvolver novos processos, melhorando o sistema de saúde e reduzindo desperdícios e custos.

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A competitividade económica e a estabilidade social de Portugal passam por um investimento sustentado nas ciências da vida e na capacidade produtiva para abastecer este setor crucial para o futuro, que representa 9% do PIB nacional e é responsável por 1,5 mil milhões de euros de exportação de produtos de elevado valor acrescentado por ano.

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Vimos a capacidade de inovação na resposta dada à pandemia pelo SARS-CoV-2. Mas há doenças que ficaram mais expostas durante este período, como o cancro, doenças cardiovasculares, entre outras, que necessitam agora (mais do que nunca) da atenção da comunidade científica e dos decisores políticos. Medicamentos e procedimentos inovadores melhoram a vida dos doentes, o trabalho dos profissionais e a qualidade dos serviços, gerando rendimento e poupança para a sociedade e para o Estado.

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Assim, o PAN irá:

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Revitalizar o SNS

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O panorama que vivemos atualmente, onde a crise sanitária se impõe em todas a dimensões da nossa vida, conferiu ao SNS, enquanto primeira linha no combate à COVID-19, uma visibilidade, exposição e escrutínio, que permitem reconhecer a sua condição de pilar fundamental e imprescindível da nossa sociedade, ao mesmo tempo que espelham as suas fragilidades e constrangimentos. O SNS sofre de falta de meios, materiais e humanos, com particular impacto ao nível dos cuidados de saúde primários. Estas dificuldades repercutem-se nos níveis seguintes de assistência, nomeadamente ao nível dos serviços hospitalares.

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Para resolver as insuficiências do SNS terá que se investir na resolução dos problemas ao nível dos cuidados de saúde primários. É urgente garantir o recrutamento, a formação, e a retenção dos profissionais de saúde no SNS, através de salários dignos e ajustados às responsabilidades profissionais de uma atividade de risco e de desgaste rápido, bem como de condições de trabalho justas e adequadas à complexa e exigente atividade clínica, com cumprimento do direito ao descanso e do limite máximo de horas de trabalho previstos na lei.

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O PAN irá:

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Estratégia para a sustentabilidade do SNS

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É reconhecido o desinvestimento crónico e o estado progressivo de degradação do SNS, que se tem mantido subfinanciado. Têm vindo a ser necessárias injeções suplementares de capital que ainda assim não evitaram o aumento de dívidas ou prazos de pagamento do SNS. O governo português assume 61,5% dos gastos em saúde, sendo 30% dos gastos com a saúde diretamente suportados pelos/as cidadãos/ãs, segundo a OCDE.

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Tal como os recursos do planeta, também os recursos do Sistema Nacional de Saúde são finitos e a sua sustentabilidade depende da forma como definimos e implementamos as políticas públicas.

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Para o PAN, a redução de custos com pessoal interno em detrimento do fornecimento da contratação de prestadores externos só levou a custos acrescidos no SNS, sem responder às suas necessidades estruturais. Esta medida inflacionou este mercado de trabalho e contribuiu para desertificar o próprio SNS. Muitos dos problemas atuais do SNS solucionam-se com organização, boa gestão profissionalizada e o envolvimento de todos os interessados, condições fundamentais para garantir a sua missão e sustentabilidade, para além do necessário reforço da dotação orçamental.

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Assim, o PAN irá:

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Estruturas e Equipamentos no SNS

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Muitas estruturas físicas estão desadequadas, faltam obras de manutenção, existem locais com condições indignas de trabalho, há meios de comunicação e parques informáticos obsoletos e salas de espera não climatizadas. Apesar de todo o esforço de quem trabalha no SNS, estas condições não permitem a prestação de cuidados de saúde em contextos adequados às necessidades dos/das utentes e profissionais.

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Assim, o PAN vai:

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Reforçar a humanização

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É preciso colocar os/as utentes no centro das decisões e priorizar medidas com elevado impacto na saúde das populações.

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Importa reforçar a humanização dos serviços de saúde, capacitando e apoiando, para tal, os seus profissionais. Os serviços sociais e de saúde exigem a complementaridade entre uma componente técnica e uma componente humana. Questões como o acesso a dados confidenciais, formas de comunicação e linguagem, falta de tradutores em LGP para pessoas surdas ou apoio técnico para pessoas com deficiência são apenas alguns exemplos de onde é necessário investir. Respeitar os direitos das mulheres no parto, abordagens de empatia perante o sofrimento como a perda gestacional ou o luto, são matérias fundamentais nos serviços de saúde.

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O SNS tem como base o modelo biomédico no acompanhamento da grávida, parturiente e puérpera. Em muitos países (UK, Países Baixos e até Espanha) é usado também o Midwifery Care Model, acompanhamento com continuidade, liderado por uma parteira (Enf. Saúde Materna e Obstétrica em Portugal). Estes profissionais são especializados em gravidez e parto de baixo risco (que deveriam corresponder a cerca de 85% a 90% de todos os casos de gravidez e parto, segundo a OMS). Nestes modelos, refere-se uma redução no número de intervenções durante o parto e de cesarianas e ainda índices superiores de satisfação.

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Por isso, o PAN irá pugnar por:

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Cuidados Continuados, Paliativos e Morte Medicamente Assistida

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Para o PAN, a decisão do doente tem de ser considerada quando este manifestar, de forma consciente e esclarecida, a vontade de conformar a sua vida, de acordo com as suas próprias conceções, após esgotadas todas as possibilidades em saúde e garantidas todas as respostas de acompanhamento clínico possíveis na sua situação. Defendemos esta dignidade exigindo que os cuidados de saúde continuados e paliativos sejam uma prioridade e estejam disponíveis para todos/as.

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Assim, o PAN defende de forma consistente:

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Proteger e Promover a Saúde Psicológica

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Para o PAN, é urgente a inclusão dos psicólogos no SNS e nas equipas de saúde ocupacional. A falta destes profissionais e de respostas de saúde mental é um problema de saúde pública insustentável. A solução não pode residir exclusivamente na medicação.

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É necessário que existam respostas de saúde psicológica nos centros de saúde e nas estruturas da comunidade, criando condições para que todos/as os/as cidadãos/ãs possam ter apoio ao nível da intervenção psicológica, atempada e de proximidade. Atualmente existem apenas 250 psicólogos em todo o SNS, espelhando uma enorme insuficiência de respostas em saúde psicológica, marcada por fortes assimetrias no acesso a estes cuidados por parte dos/das utentes.

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A Saúde Mental em Portugal tem um longo histórico de ausência de investimento público, que muito tem contribuído para o estigma associado às patologias mentais e para o atraso sistemático na implementação das reformas necessárias. A doença mental tem custos económicos equivalentes a mais de 4,2% do PIB, entre custos diretos de tratamento e custos indiretos associados ao emprego e à produtividade. Segundo dados do Eurostat, Portugal é um dos membros da OCDE nos quais é reportada uma maior taxa de necessidades não satisfeitas de cuidados de saúde mental por razões financeiras quando comparadas com as outras necessidades de saúde.

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Os serviços de psicologia de proximidade são essenciais na prevenção da doença psicológica, e na redução do risco de agravamento dos estados de saúde dos utentes. Também as escolas e universidades referem a necessidade de respostas em saúde psicológica para os estudantes, que não encontram soluções atempadas, gratuitas e de proximidade quando delas necessitam.

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Os riscos psicossociais são uma das maiores ameaças à Saúde Física e Psicológica dos trabalhadores e à produtividade das organizações. A prevenção das causas do stress ocupacional e a intervenção nos problemas de Saúde Psicológica podem reduzir as perdas de produtividade em pelo menos 30%, resultando numa poupança de cerca de mil milhões de euros por ano. Também os profissionais de saúde estão expostos diariamente a riscos psicossociais e a elevado desgaste profissional. O suicídio representa 38% das mortes prematuras nos médicos, sendo estes números quatro vezes superiores nas mulheres e superiores aos existentes em qualquer outro grupo profissional.

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O PAN propõe:

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Prevenção e intervenção nas Dependências

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As dependências são um grave problema em Portugal com implicações a vários níveis, sendo consideradas um problema de saúde pública com fortes ligações a situações de violência doméstica e de homicídios. Neste âmbito, as políticas nacionais são essencialmente reativas em vez de apostarem na prevenção, diagnóstico precoce e intervenção.

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Por outro lado, atualmente não existe um programa efetivo de prevenção dos problemas ligados ao álcool no nosso país, nem investimento quer em orçamento quer em serviços. Um dos graves problemas relacionados com o consumo abusivo do álcool/dependência é o reflexo nas famílias.

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Em 2019 foram sinalizadas 13.825 situações às CPCJ. Em 2019, mais de 38 mil internamentos hospitalares estavam relacionados com o consumo de álcool. No mesmo ano, quase 2.500 óbitos por doença foram atribuídos ao álcool, 50% em pessoas com idade inferior a 65 anos, perdendo-se, em média, 12,2 anos de vida. A mortalidade em acidentes de viação com vítimas que apresentavam taxa de alcoolemia > 0,5 aumenta à medida que a taxa de alcoolemia sobe, havendo uma forte correlação entre álcool e acidentes. Entre 2010 e 2019, 42,3% dos condutores que morreram na sequência de acidentes rodoviários tinham álcool no sangue.

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Saúde à escala global

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A proteção, saúde e bem-estar dos animais é uma preocupação crescente da sociedade contemporânea, reveladora de uma maior consciencialização face à capacidade de sofrimento e sensibilidade dos animais. É necessária e urgente a apresentação de medidas concretas para um correto enquadramento jurídico em consonância com os conhecimentos científicos atuais e a ética dominante.

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A presença do PAN na Assembleia da República foi determinante para uma mudança de paradigma na forma como os animais são vistos e tratados em Portugal. Torna-se agora fundamental aumentar a presença e a força reivindicativa do PAN no Parlamento para continuarmos este processo de mudança e colocar Portugal na vanguarda da proteção animal, protegendo todos os animais e não apenas os de companhia.

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É urgente que se assegure a prevenção e combate aos maus-tratos e morte injustificada que vitimam outros animais sencientes, além dos animais habitualmente considerados como de companhia, para além da necessária promoção do seu bem-estar.

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Vivemos ainda numa sociedade marcadamente antropocêntrica e utilitarista. Para o PAN os animais não podem continuar a ser encarados como meros recursos, seja como alimento, vestuário, ferramentas de trabalho, rendimento, experimentação ou entretenimento, uma vez que essa visão perpetua a crueldade, a indiferença face à vida e integridade dos animais não humanos, para além de comprometer o efetivo combate às alterações climáticas e à destruição dos recursos naturais do planeta.

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Esta mudança de paradigma que o PAN reclama, em defesa da própria humanidade, enfrenta vários obstáculos materializados nos interesses conservadores e económicos, que se alimentam da exploração desenfreada da natureza e dos animais, e que continuam a ser protegidos pelo Estado: são os casos da pecuária e pesca intensiva, da caça ou da tauromaquia, financiadas com milhões de euros dos contribuintes.

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No que diz respeito aos animais de companhia, e apesar da maior sensibilidade social e de tutela específica quanto aos mesmos, os crimes de maus-tratos e abandono continuam a ser um verdadeiro flagelo. E, para além de serem condutas manifestamente censuráveis em si mesmas, é importante relembrar o que tem sido estudado nos últimos quarenta anos e objeto de constantes estudos: a estreita ligação existente entre os maus-tratos a animais e a violência entre seres humanos.

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O combate eficaz contra atos de crueldade contra animais, uma vez que é muitas vezes o primeiro passo em direção à violência contra os humanos, poderá prevenir a violência futura contra vítimas humanas.

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Para além disso é essencial permitir às pessoas, em especial aos detentores em situação de vulnerabilidade financeira, que assegurem os cuidados aos seus animais, não permitindo que seja por dificuldades financeiras que um animal não seja cuidado, nem obrigando as pessoas a escolhas com as quais nunca deveriam ser confrontadas. Todavia, não deixa de ser contraditório a incapacidade até aqui demonstrada para canalizar fundos para estas necessidades essenciais dos detentores, concretamente para hospitais veterinários públicos, mas ser possível, por outro lado, entregar-se mais de 16 milhões de euros para as touradas e 10 milhões para a caça.

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O PAN não aceita um modelo sócioeconómico assente na exploração massiva de seres sencientes para os mais variados e fúteis fins, indiferente à dor, sofrimento e angústia que lhes cause. Tais consequências não podem ser encaradas como algo eticamente aceitável e gerador de benefícios para uma humanidade que se pretende digna.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Reconhecemos que os animais têm a sua dignidade intrínseca, existem por direito próprio, e partilham o planeta connosco – não para nós.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

O PAN irá implementar um amplo conjunto de medidas que assegurem uma coexistência digna e livre de maus-tratos, trilhando um caminho progressivo no sentido da mudança de paradigma na forma como os animais são tratados.

","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PAN considera que a melhor solução institucional para agilizar as atribuições em matéria de proteção dos animais e defesa do seu bem-estar passa pela criação de órgãos governativos próprios e específicos, autonomizados de outras competências públicas, designadamente um Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Proteção Animal, assumindo assim a relevância e a preocupação que este tema tem hoje na nossa sociedade.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Não obstante a transferência de competências em matéria de bem-estar dos animais de companhia para o Ministério com a tutela da área do Ambiente, através da revisão do Decreto-Lei n.º 27-A/2020, de 19 de junho, retirando tais competências do Ministério da Agricultura, que tem sido inapto na proteção animal, há ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito às políticas públicas de proteção e bem-estar animal, incluindo a alteração da sua denominação.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Desde logo, é necessário garantir que a referida transferência de competências seja eficaz e assegure o cumprimento e desenvolvimento das normas de bem-estar animal. Além disso, o PAN defende que a legislação de proteção animal deve ser simplificada, sistematizada e clarificada, a par da autonomização da tutela e da criação de organismos especializados no bem-estar animal.

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Por isso, o PAN irá:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":2,"title":"Autonomização Orgânica da Proteção Animal"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Apesar de vivermos numa sociedade cada vez mais consciente da dignidade dos animais enquanto seres vivos sensíveis e de o nosso ordenamento jurídico igualmente o reconhecer, quer por via do direito nacional, quer por via do Direito da União Europeia, deparámo-nos, recentemente, com um acórdão do Tribunal Constitucional que provocou a maior perplexidade nesta matéria.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

No âmbito de um caso concreto de maus-tratos a animal de companhia que apreciou, o Tribunal Constitucional concluiu que a norma incriminatória que tipifica o crime de maus-tratos a animal de companhia é inconstitucional por alegada falta de respaldo jurídico dos animais na Constituição. Apesar de não se acompanhar tal entendimento, que não revela uma leitura atualista da lei fundamental, para o PAN é essencial que de forma inequívoca a Constituição atribua deveres ao Estado quanto à salvaguarda do Bem-Estar Animal e o reconhecimento dos direitos dos animais.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Assim, o PAN pretende:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":3,"title":"Revisão Constitucional que assegure o respeito pelos animais"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em Portugal estima-se que existam atualmente cerca de sete milhões de animais de companhia, em mais de 50% dos lares. Este número tem aumentado exponencialmente nos últimos anos, tendo-se registado um expressivo aprofundamento da ligação emocional aos mesmos em detrimento da tradicional ligação funcional. Estes animais são definidos por metade dos seus detentores como “membros da família” e já não apenas como “companhia” ou “amigos”. Ciente dessa importância e da necessidade de dignificar o seu estatuto enquanto animais especialmente valorados pela sua função social familiar e emocional, o legislador português reservou aos animais de companhia um tratamento especial, atribuindo-lhes tutela penal exclusiva.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Contudo, e apesar da indiscutível importância que revestem, continua a existir um elevado número de animais abandonados, assim como continua a ser crescente o número de denúncias por negligência e maus-tratos. Em resposta, verifica-se que apenas cerca de 5% do total das denúncias chegam a julgamento. Acresce que em 2021 o financiamento oriundo do Estado e destinado aos Centros de Recolha Oficial de Animais (CROA) foi de apenas 30% da verba que estes requerem.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Queremos que a dignidade de um animal lhe seja intrínseca e é por isso que iremos alargar a tutela penal a todos os animais sencientes, sem distinção, e implementar medidas que visem conferir maior eficácia à legislação vigente e às políticas públicas prosseguidas.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Por isso, o PAN irá:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Para além disso, e com o intuito de rever e alterar as políticas sobre o bem-estar, saúde e proteção animal sob múltiplas perspetivas, o PAN irá também:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":4,"title":"Medidas de proteção dos animais e de promoção da saúde e do bem-estar animal"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A ocorrência de catástrofes e desastres naturais é uma realidade cada vez mais próxima que evidencia a necessidade de uma atuação preventiva nesta matéria, que inclua os animais. A prevenção e preparação para fazer face a estes eventos, incluindo os devastadores incêndios que todos os anos assolam o país, exigem a criação de equipas de prevenção e socorro que possam responder a situações como as que ocorreram nos abrigos de Santo Tirso e Santa Rita, não só por razões de saúde pública, como por razões éticas e de dignidade da vida animal, que não podem continuar a morrer nestes incêndios, sem que lhes seja prestado auxílio.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Por tal, é essencial a criação de um Plano Nacional de Resgate Animal a incluir no Plano Nacional de Emergência e Proteção Civil em vigor, oferecendo um procedimento de resposta coeso e com uma abordagem multidisciplinar.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Com o objetivo de fortalecer a capacidade dos serviços veterinários e a capacidade de mitigação e resposta de todos os agentes de Proteção Civil, é também urgente transpor as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que apontam para a necessidade de criação de um plano de emergência e de redução de riscos em relação à saúde e bem-estar animal e saúde pública.

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Por isso, o PAN irá diligenciar por:

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Portugal tem tardado em corrigir um erro civilizacional na forma como continua a permitir que os animais sejam cruelmente tratados. Em nome de uma suposta tradição, cultura e entretenimento continuam a ser cometidas enormes atrocidades em eventos violentos e de grande crueldade, como são os casos das touradas, das lutas e corridas de cães e cavalos, bem como outros espetáculos com animais em circos, zoos e parques aquáticos.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Continuamos a assistir a práticas bárbaras que alguns apelidam de “culturais” e que há muito deviam ter sido erradicadas, que não trazem qualquer benefício para a sociedade moderna.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A ciência já reconhece, inquestionavelmente, os animais como seres sencientes, capazes de sentir dor e prazer, bem como sentimentos de medo, angústia, stress e ansiedade. Mas em Portugal ainda existem exceções na legislação para manter práticas arcaicas quase sempre suportadas com fundos e apoios públicos.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Por isso, nas seguintes atividades, o PAN pretende:

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Tauromaquia e outras manifestações similares

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Outras atividades de entretenimento com animais

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":6,"title":"Espetáculos com Animais"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Dados revelam que na UE o número total de animais usados em investigação científica ronda os 10 milhões por ano. Em Portugal assistimos a um proliferar de investigações com recurso a animais, sem uma aposta séria na investigação e implementação de modelos alternativos à utilização de animais para fins científicos. Em 2019, 11.242 animais foram alvo de procedimentos severos e 25.255 de severidade moderada.

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Os animais utilizados para fins educativos, protegidos por legislação específica têm sido também utilizados em procedimentos invasivos.

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Atualmente, existem modelos inovadores de ensino (manequins, simuladores, organóides) que potenciam a substituição ou diminuição em larga escala do recurso a animais e garantem as necessidades de formação e atualização dos/das docentes e alunos/as. O investimento no desenvolvimento e implementação destas novas tecnologias e metodologias resultará numa mudança de paradigma em relação à utilização de animais e à formação de uma nova geração de investigadores mais conscientes e responsáveis em relação à forma como utilizamos a vida dos animais nas ciências biomédicas.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Queremos que os métodos de investigação em Portugal sejam reconhecidos como éticos e inovadores.

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Assim, o PAN irá:

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160 milhões é o número global estimado de animais transportados para matadouros todos os dias.

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No total, e em todo o mundo, são quase dois mil milhões os animais que passam por jornadas de dias, ou mesmo semanas, transportados por via terrestre e marítima em condições deploráveis, sem água ou comida suficientes, mantidos em locais exíguos e conspurcados. A legislação existente não é suficiente para assegurar a sua proteção.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A sujeição de animais a longas horas de transporte, em particular por via marítima e para países terceiros, levanta sérias implicações não apenas éticas, mas também ambientais e de saúde pública que o PAN tem vindo sistematicamente a contestar.

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No caso do transporte por via marítima, veja-se que só no ano de 2018 foram exportados de Portugal para países terceiros mais de 260.000 animais vivos em condições clamorosas de sobrelotação, mantidos de pé, sem liberdade de movimentos durante dias, viajando sob intempéries ou sob altas temperaturas, desidratação, stress, parca ventilação e falta de cuidados médico-veterinários ou condições de salubridade.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O transporte rodoviário não é menos perigoso nem menos cruel. Com pouco ou nenhum espaço para se mover ou poder descansar, os animais são sujeitos a intenso stress causado pelo calor e a desidratação que resultam na morte ou em ferimentos graves.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Independentemente da finalidade com que os animais são detidos, devem ser tratados de forma digna e com respeito.

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Por isso, o PAN pretende:

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Pecuária – Animais utilizados para fins alimentares

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Desde que nascem até ao seu abate, os animais utilizados na pecuária estão sujeitos a condições deploráveis durante a sua curta existência, não chegando sequer a experimentar os comportamentos próprios da espécie a que pertencem.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Para além das preocupações com o bem-estar animal, não podemos ignorar que a criação de animais para produção de carne e seus derivados, laticínios e ovos é responsável por 14,5% das emissões de gases de efeito estufa, sendo uma atividade que contribui gravemente para as alterações climáticas, destruição de habitats, contaminação de solos e aquíferos, perda de biodiversidade, consumo de água, disseminação de pesticidas e poluição.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

A pecuária utiliza 83% de todas as terras agrícolas globais, mas produz menos de dois quintos das proteínas que consumimos. Continuamos, porém, a ignorar que esta forma de produção, em particular a intensiva, é insustentável e acarreta efeitos desastrosos no ambiente, no planeta, nos animais e na própria saúde pública.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

São necessários 15,4 mil litros de água para produzir 1 kg de carne, enquanto são necessários 322 litros de água para a produção de 1 kg de vegetais.

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22,5 mil milhões de galinhas, vacas, porcos e ovelhas vivem em explorações pecuárias em todo o mundo.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

De acordo com os dados da Direção Geral de Alimentação e Veterinária reportados a fevereiro de 2021, estão declarados em Portugal 4.478.725.068 animais, dos quais apenas 501.604 são de companhia.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

A este número juntam-se 747.145 colónias e 43.564 apiários, dados de setembro de 2020, perfazendo um total de 4.479.515.777 galinhas, perus e patos abatidos para consumo humano. A estes somam-se 86 avestruzes, 1.056.700 codornizes e, no âmbito das espécies cinegéticas, mais 4.600 patos (reprodutores), 122.943 perdizes (reprodutores), 14.375 faisões (reprodutores) e 6.000 perdizes.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

Apesar de estes animais serem utilizados, maioritariamente, para fins alimentares, são seres sencientes e com habilidades cognitivas, inclusive tão ou mais desenvolvidas do que os animais com que habitualmente partilhamos casa. O PAN não compreende nem aceita as exceções que encontramos na lei que permitem maus-tratos a estes animais ou a detenção de forma indigna.

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Por tal, o PAN irá:

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"","position":38},{"html":"\n","position":39}],"position":8,"title":"Pecuária – Transporte de Animais Vivos"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A proteção dos oceanos é do interesse de todos. A pesca não pode continuar a ser promovida de forma insustentável, consumindo os recursos marinhos como se fossem infinitos, sendo responsável pela destruição de habitats marinhos e contribuindo para a extinção de várias espécies.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Dados revelam que pelo menos 720.000 aves marinhas e 345.000 focas e leões marinhos são apanhados acidentalmente pelas redes de pesca todos os anos, para além de mais de 250.000 tartarugas e 300.000 cetáceos, como golfinhos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A pesca continua a ser uma das atividades que mais contribui para a poluição dos oceanos e praias com cerca de 640.000 toneladas de material de pesca abandonado todos os anos, o que representa cerca de 27% de todos os resíduos encontrados nas praias. Estes resíduos degradam-se em microplásticos que acabam por entrar na nossa cadeia alimentar.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

A pesca é uma atividade altamente industrializada: em 2020, eram 3,7 milhões os navios de pesca no mundo, que varrem os nossos oceanos através de enormes arrastões; por outro lado, é importante também contabilizar as vastas indústrias de aquacultura intensiva que criam salmão, atum, trutas e outras espécies.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O PAN tem apresentado várias soluções inovadoras no sentido de minimizar os impactos da indústria da pesca nos oceanos, como a monitorização eletrónica das embarcações para melhorar a qualidade dos relatórios, reduzir a sobrepesca e a captura de espécies protegidas ou em risco de extinção, além da substituição do chumbo por outros materiais não poluentes ou a concretização de programas de redução e remoção das artes de pesca dos oceanos e praias, ameaças que não merecem o devido destaque na Estratégia Nacional para o Mar.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

É assumido que a pesca constitui uma das grandes ameaças à conservação dos oceanos e que, a manter-se, o setor vai enfrentar sérias dificuldades. É urgente reverter os efeitos da indústria da pesca na conservação dos oceanos, impedindo o seu colapso.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Por tal, o PAN irá:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":9,"title":"Pesca"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A caça não é um instrumento de conservação de biodiversidade, como alguns setores defendem.

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Continua-se a investir milhões de euros de fundos públicos numa atividade que é responsável pelo extermínio de milhões de animais todos os anos, para além de deixar um rasto de toneladas de chumbo no ambiente, que contaminam os solos e os nossos recursos aquíferos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O PAN defende uma mudança de paradigma em relação à caça, uma atividade demonstrativa de grande crueldade para com os animais e cuja regulamentação carece de ser urgentemente revista. Recordamos o chocante episódio da Torre Bela ou da Ilha da Madeira onde se permite a caça de espécies protegidas, ou ainda a prática de métodos de caça primitivos como a caça de coelho bravo à paulada ou o recurso a matilhas de cães.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

A caça tem sido responsável pela extinção de um grande número de espécies e perpetua a ideia de superioridade da espécie humana sobre os restantes animais que habitam o planeta.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Neste sentido, o PAN pretende:

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Enquanto tal não acontece, o PAN quer:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":10,"title":"Caça"}],"position":5,"title":"Proteção, Saúde e Bem-Estar Animal"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em 2021, 2,3 milhões de pessoas (22,4% da população) encontravam-se em situação de pobreza ou de exclusão social em Portugal. Este valor, superior ao verificado em 2020 (20,0%), revela que mais de um quinto da população vive em situação de pobreza ou de exclusão social.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Carlos Farinha Rodrigues. Professor do ISEG, Universidade de Lisboa

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecida em 2015, foi um dos grandes alertas para a necessidade do comprometimento de tod@s com um desenvolvimento sustentável e inclusivo, que protegesse os mais vulneráveis, em todo o Mundo, enquanto paralelamente se protegia e restaurava o ambiente, num espírito de parceria e paz. No entanto, se antes da pandemia os avanços foram insuficientes, durante a mesma e até ao presente existiram claros retrocessos. Os objetivos estão por atingir e faltam menos de 9 anos para 2030.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Tal como os objetivos desta Agenda são indissociáveis uns dos outros, também as nossas propostas o são. Os direitos humanos estão interligados entre si e também como o respeito pela natureza e pelos outros seres: no PAN defendemos que é possível contribuirmos, enquanto sociedade, para a melhoria das condições de vida de todas as pessoas, reduzir e até erradicar as persistentes desigualdades e ainda garantir que ninguém fica para trás. Tudo isto, respeitando os limites do nosso planeta, de modo a que as gerações futuras também dele possam usufruir.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Para isso, apresentamos medidas transversais, propondo mudar do modelo atual de sobrevivência em que vivemos para uma sociedade de verdadeiro bem-estar, de empatia, compaixão e cuidado, com a noção de que esse patamar carece que todas as pessoas tenham as suas necessidades básicas preenchidas – alimentação, habitação, cuidados de saúde, ensino, água, eletricidade, segurança, pois só assim poderemos viver em harmonia com o próximo e com a natureza.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Entendemos ser dever do Estado o garante de proteção dos direitos humanos. Defendemos que o combate à pobreza, às desigualdades e às distintas formas de discriminação tem de ser considerado, de uma vez por todas, uma prioriedade no nosso país!

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A felicidade e o bem-estar são uma aspiração comum a todos e a todas e, como tal, as políticas públicas devem refletir esta procura e necessidade universal. É, por isso, fundamental conhecer e contemplar os impactos das políticas no bem-estar e na felicidade dos/das portugueses/as, porque só assim poderemos alcançar uma sociedade viva em harmonia consigo, com o próximo e com o planeta.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O PAN propõe:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":2,"title":"Felicidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

De acordo com a OCDE, Portugal é dos países desenvolvidos onde é mais difícil sair da situação de pobreza, podendo demorar até cinco gerações para que as crianças pertencentes a uma família que esteja na base da distribuição de rendimentos consigam um salário médio.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Os últimos dados divulgados revelam que 2,3 milhões de pessoas (22,4% da população do nosso país, ou seja um quinto da população) estão em situação de pobreza ou de exclusão social.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

A Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, aprovada em vésperas das eleições legislativas, no fim do mandato, é, por isso, claramente insuficiente e um reflexo da falta de empenho dos sucessivos governos nesta matéria, dado que se propõe a retirar apenas 660 mil pessoas da pobreza.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

A pandemia de COVID-19 e a consequente contração da atividade económica aumentaram ainda mais o número de pessoas a viver no limiar da pobreza e também o risco de pobreza.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

As famílias com crianças registaram um agravamento da pobreza superior ao das famílias sem crianças, destacando-se, com taxas de pobreza muito elevadas, as famílias monoparentais e as famílias com três ou mais crianças dependentes. Também as famílias compostas por dois adultos, em que pelo menos um deles tem 65 e mais anos, sofreram um agravamento da incidência da pobreza.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

A proporção da população empregada em situação de pobreza aumentou de 9,6% para 11,2% e a incidência da pobreza da população reformada também aumentou.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Estes números têm de nos convocar a todos. Estamos longe de alcançar as metas definidas para o ODS 1 – “Erradicar a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares”: a existência de uma percentagem tão elevada de pessoas que apesar de terem emprego não conseguem evitar a situação de pobreza, o facto de num país com a pirâmide etária invertida a pobreza das famílias com filhos e das pessoas mais idosas continua a agravar-se.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O PAN quer medidas mais fortes e, por isso, vai:

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":3,"title":"Combate à pobreza"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Somos um partido pela não-violência e não compactuamos com quaisquer discriminações xenófobas, racistas, sexistas, capacitistas, idadistas, homofóbicas, transfóbicas ou outras.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Defendemos a existência de respostas sociais que colmatem as desigualdades existentes, tendo em atenção que cada pessoa tem um percurso e não existem grupos homogéneos, e que as discriminações muitas vezes se sobrepõem.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Relembramos duas das metas do ODS 10: “até 2030, empoderar e promover a inclusão social, económica e política de todos, independentemente da idade, género, deficiência, etnia, origem, religião, condição económica ou outra” e “garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive através da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito”.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Entendemos que o fim da discriminação compete a todos e a cada um dos ministérios e instituições, que devem ser convocados a colaborar na garantia dos direitos humanos. Pelo que o PAN pretende:

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Em pleno séc. XXI as mulheres continuam a ser discriminadas com base no género e esta desigualdade, que está enraizada no nosso quotidiano, espelha-se nas mais diversas dimensões da nossa sociedade, desde o mundo laboral à esfera familiar e social.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Vivemos desde março de 2020 uma crise sanitária e económica que empurrou mais uma vez as mulheres para o desemprego, para a precariedade, para o aumento do trabalho do cuidador não remunerado e para situações de conflito e violência em contexto familiar.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

O PAN almeja um futuro onde exista igualdade entre raparigas e rapazes, e mulheres e homens, por isso, defendemos a formação das cidadãs e cidadãos, educando para um futuro feminista e justo. Imaginamos um futuro sem violência e discriminação, sendo essencial, nomeadamente, prevenir e combater a violência de género e as práticas tradicionais nefastas, como a mutilação genital feminina e os casamentos/uniões infantis, precoces e forçados, não esquecendo que são igualmente formas de violência de género o assédio sexual, a violência física, psicológica e sexual, incluindo violação, o aborto forçado e a esterilização forçada.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Assim, iremos:

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":4,"title":"Não à discriminação e contra a violência"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":5,"title":"Práticas nocivas/casamentos/uniões forçadas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Para o PAN os avanços têm sido demasiado lentos e os mecanismos existentes insuficientes para prevenir a violência doméstica e para apoiar as vítimas/sobreviventes. Queremos um país que invista na formação especializada de profissionais, que seja rápido e eficaz na proteção das vítimas e que apoie os projetos de autonomização das vítimas/sobreviventes. Queremos assegurar que se assume que os casos de violência contra as mulheres estão baseados na discriminação de género e os processos decorrem tendo sempre em consideração os direitos humanos das mulheres e dos seus filhos.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A violência doméstica é ainda um dos crimes com maior grau de incidência na sociedade portuguesa, correspondendo a uma realidade transversal a grupos sócioculturais e faixas etárias. Dada a sua natureza, existem inúmeros constrangimentos à prevenção e mitigação deste flagelo: desde a perceção da realidade da própria vítima, à denúncia e, posterior, saída do contexto de violência em que vive. O sentimento de impotência, de falta de respostas e de compreensão adiam os pedidos de ajuda.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou, entre 1 de janeiro e 15 de novembro de 2021, 23 mulheres mortas – “13 femicídios nas relações de intimidade” e 10 assassinatos, sete deles “em contexto familiar”, dois “em contexto de crime” e um “em contexto omisso”. Até 15 de novembro de 2021, registaram-se, ainda, 50 tentativas de assassinato, 40 das quais em contexto de violência doméstica.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Dos 13 femicídios (em contexto de violência doméstica), exceto um, os restantes foram cometidos por homens. Em oito dos 13 femicídios existia violência prévia e em seis destes casos já havia sido feita denúncia por violência doméstica.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O PAN propõe:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":6,"title":"Violência Doméstica"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PAN quer políticas que sejam construídas com e para as crianças e jovens.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada por Portugal em 21 de setembro de 1990, representa um vínculo jurídico para os Estados que a ela aderiram e que se comprometeram, assim, a promover e proteger de forma eficaz os direitos e liberdades nela consagrados. Passaram mais de 30 anos, no entanto, os direitos básicos das crianças e jovens continuam por estar assegurados, sendo necessário mudar a legislação de forma a que o superior interesse da criança seja de facto garantido em todas as ações e decisões que lhes digam respeito. A discriminação devido aos esteriótipos de género, bem como a violência doméstica contra crianças e jovens em ambiente familiar, permanece em pleno século XXI. E permanece com a gravidade de estar normalizada na nossa sociedade, nomeadamente pela própria criança e jovem que, ao não ser dotada da informação e da proteção necessária, não a entende muitas das vezes como violência, com consequências nefastas para a sua vida. Este tema é um flagelo e no PAN entendemos que temos de atuar.

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O PAN irá:

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“ (…) a sociedade portuguesa é “idadista” em relação às pessoas mais velhas e esta situação não é compatível com as mudanças sociais necessárias para garantir o futuro do país.” Sibila Marques, em Discriminação da Terceira Idade

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Vivemos numa sociedade cada vez mais envelhecida, onde as pessoas mais velhas são alvo de atitudes discriminatórias e, muitas vezes, de negligência e violência, o que é inadmissível. Considerando a especial vulnerabilidade da população com +65 anos, o PAN defende que sejam adotadas medidas específicas de combate às situações de abuso e violência, que contribuam para a diminuição da pobreza e isolamento, e que promovam a independência e autonomia.

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É necessário combater o preconceito baseado na idade que, em Portugal, atinge sobretudo as pessoas com mais idade, embora, de forma mais abrangente, seja na realidade um preconceito que pode ter por alvo também as pessoas mais jovens.

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O PAN vai:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":8,"title":"Envelhecimento"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Apesar dos passos legais já dados na garantia dos direitos humanos das pessoas Lésbicas, Gay, Bissexuais, Trans e Intersexo (LGBTQI+), persistem diversas dificuldades no seu quotidiano. Para o PAN, além de ser necessário desmistificar os tabus referentes às questões de género e das sexualidades denominadas não normativas, é necessário introduzir alterações legislativas e avançar de forma mais célere no combate à discriminação com base no género, orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais. Pelo que queremos:

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A acessibilidade é um direito humano, estando instituída na Constituição da República Portuguesa. Para o PAN, é premente sensibilizar para o conceito de acessibilidade enquanto direito que confere a todas as pessoas a oportunidade de uso e de participação, independentemente das suas necessidades face ao ciclo de vida em que se encontram.

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Portugal continua muito atrasado nesta garantia de acesso, sendo de especial relevância que permaneçam barreiras arquitetónicas fáceis de eliminar. Um Relatório da Comissão para a Promoção das Acessibilidades de 30 de janeiro de 2020 assinala alguns dos pontos críticos no que diz respeito a estas barreiras, nomeadamente:

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    \n
  1. Falta de lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade condicionada, em 42% do edificado público, ou lugares reservados sem sinalização adequada, em 55% dos edifícios onde estes existem;
  2. \n
  3. Balcões e guichés com altura inadequada ou inexistentes em 36% dos edifícios com atendimento ao público;
  4. \n
  5. Desnível inadequado das rampas em 40% do edificado;
  6. \n
  7. Inexistência ou inadequação de instalação sanitária adequada a pessoas com mobilidade condicionada nos edifícios com atendimento ao público em 41% do edificado.
  8. \n
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O PAN vai:

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As pessoas com deficiência têm direito à igualdade de tratamento, ao respeito, à autonomia e à plena participação na sociedade. Urge, assim, definir respostas integradas e transversais para as pessoas com deficiência, que devem incluir de forma ativa e participada as famílias e os profissionais.

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Em 2020 o relatório Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH) elaborado por esta entidade revela dados que a todos nos devem preocupar:

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Os últimos dados do IEFP dizem-nos que 17.500 pessoas com deficiência ou incapacidade estão inscritas nos centros de emprego à procura de novo emprego ou que estavam ocupadas em medidas ativas de emprego.

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O Censos 2011 apurou cerca de 1,8 milhões de pessoas com 5 ou mais anos de idade que referiram ter dificuldades em realizar, pelo menos, uma das atividades de vida diárias. Contudo, continuamos com dificuldade em relação aos números efetivos no âmbito da quantificação da população com deficiência em Portugal.

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Por isso, o PAN assume os seguintes compromissos:

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A importância de um ou de uma cuidadora informal está refletida no trabalho que diariamente realiza. Desde o garantir uma refeição, o banho e o bem-estar da pessoa cuidada, ao afeto, carinho e atenção dedicada, dia após dia, 24 sobre 24 horas. E, por isso, o seu papel na sociedade e na vida do outro é tão importante.

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O Relatório Final de Avaliação e Conclusões da Comissão de Acompanhamento, publicado em 30 de junho de 2021, refere que, em relação à avaliação da sobrecarga do cuidador, 27% dos inquiridos já estarão em sobrecarga intensa e 29% em sobrecarga ligeira.

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O PAN ambiciona políticas públicas de apoio, prevenção e suporte que assegurem o descanso do cuidador, criando alternativas aos cuidados por este prestados, promovendo, por recurso a profissionais, respostas domiciliárias ou o acolhimento da pessoa alvo de cuidados em centros de dia ou instituições. Isto vai permitir o repouso da pessoa cuidadora, por algum tempo, incluindo a garantia de férias. Queremos, ainda, que o estatuto do cuidador informal se torne efetivo, não sendo mais admissível que o contexto sanitário justifique os atrasos nas respostas aos requerimentos do estatuto ou no alargamento deste a nível nacional.

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Pretendemos também que cuidador e cuidado, no seu domicílio, tenham as condições a nível das infraestruturas e, para isso, será necessário conseguirmos a articulação do governo central com as autarquias.

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O PAN vai:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":11,"title":"Cuidadores informais"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

É a pobreza a grande causa de viver na rua.\nAmérico Nave

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Estar em situação de sem-abrigo significa estar privado de um direito fundamental (uma habitação adequada) e numa situação de pobreza e exclusão difícil de reverter. A situação abrange desde as pessoas que vivem na rua às pessoas com habitação inadequada.

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Portugal hoje tem mais 8.209 pessoas em situação de sem-abrigo, um aumento de 15% face a 2019, quando se contabilizaram 7.107 nesta situação.

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Para o PAN este agravamento deu-se pela crise socioeconómica, mas também porque as respostas existentes já eram escassas, ineficazes e desadequadas para combater este fenómeno e, sobretudo, porque não se tem trabalhado na área da prevenção. Trata-se de uma questão complexa, que requer uma abordagem integrada que envolve várias dimensões além da habitação: nomeadamente, saúde, emprego, formação, justiça e proteção social.

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Temos defendido ao longo de anos os programas de Housing First, pois as outras respostas não abordam de forma direta a questão central – a falta de uma habitação -, e acreditamos que podemos acabar com todas as situações de pessoas sem casa desde que haja vontade política e sejam alocadas as verbas necessárias.

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O PAN pretende:

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O Tráfico de pessoas e escravidão moderna constitui uma grave violação dos direitos humanos de que pouco se fala, apesar de os dados indicarem que está a aumentar, pois as suas causas têm vindo a agravar-se, nomeadamente: a vulnerabilidade devido à pobreza, as desigualdades entre homens e mulheres, a violência estrutural contra crianças e mulheres, conflitos, e a procura de novas geografias por falta de oportunidades. Tal como outras formas de violência, como os casamentos forçados e precoces e a mutilação genital, o tráfico de seres humanos afeta sobretudo meninas e mulheres.

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De acordo com o Relatório de 2020 de Tráfico de Seres Humanos, elaborado pelo Observatório do Tráfico de Seres Humanos, do Ministério da Administração Interna, Portugal continua a ser reportado como país de destino principalmente para fins de exploração laboral, embora não só.

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O contexto pandémico repercutiu-se também no tráfico de seres humanos, pois agravou ainda mais as situações de vulnerabilidade que estão na sua base e interrompeu ações anti-tráfico internacionais. Para o PAN, o tráfico de seres humanos é algo abjeto e intolerável, não se percebendo a falta de medidas concertadas no nosso país para o combater de forma mais eficaz. Assim, iremos:

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A prostituição tem na sua base várias desigualdades, nomeadamente de género e económicas. São sobretudo pessoas em situação de elevada vulnerabilidade que, na sua maioria, necessitam de apoio para sair do sistema da prostituição, nomeadamente ao nível da saúde, habitação e emprego, sendo por isso indispensável a existência de serviços especializados que as apoiem neste percurso, caso assim o queiram.

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O PAN vai:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":14,"title":"Pessoas na Prostituição"}],"position":6,"title":"Direitos humanos. Dignidade e Pertença"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A habitação é um direito humano. Apesar disso, muitas pessoas vivem sem um teto, nas ruas, vivem em condições pouco adequadas, sem água ou eletricidade, em espaços sobrelotados. E muitas outras têm uma enorme dificuldade em encontrar e pagar uma casa que esteja dentro das suas possibilidades económicas.

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Existe uma grave crise habitacional, transversal a todas as idades e gerações. No entanto, é de salientar que, por múltiplos fatores, dos quais se destaca a instabilidade do emprego, os/as jovens são quem tem maior dificuldade de acesso a uma habitação (própria ou mesmo arrendada). O sistema residencial português apresenta um elevado regime de habitação própria, um mercado de arrendamento privado reduzido e um parque de habitação social residual de 2%, um dos valores mais baixos da Europa.

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Chegámos aqui porque não existem mecanismos que contrariem a especulação. Os impactos do crescente turismo não foram previstos e há décadas que não existe um investimento sério do Estado e das autarquias em habitação pública. Vivemos momentos de mudança na procura de habitações, quer devido ao contexto de pandemia – que veio alterar a forma como olhamos a casa -, aos novos tipos de agregado ou à inversão da pirâmide etária.

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Por se tratar de um direito inscrito na Constituição, para o PAN a resposta à atual crise na habitação passa sobretudo pelo investimento do Estado e pela criação de uma rede de habitações públicas, principalmente através da reabilitação do património municipal e do Estado, recorrendo só em casos excepcionais à nova construção (a procura de casas em muitos locais é superior à oferta, enquanto continuam a existir muitas casas fechadas e prédios devolutos).

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Esta reabilitação ou readaptação do edificado deve compatibilizar a preservação do património cultural e a eficiência ambiental, garantir a defesa dos valores da inclusão e do espírito de comunidade. Queremos que estes projetos (de reabilitação, conservação ou novos) prevejam soluções verdes: telhados e fachadas verdes, envolvente verde e produção de energia limpa.

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A reabilitação ou readaptação do edificado deve compatibilizar a preservação do património cultural e a eficiência ambiental, garantir a defesa dos valores da inclusão e do espírito de comunidade. Queremos que estes projetos prevejam soluções verdes: telhados e fachadas verdes, envolvente verde e produção de energia limpa.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

O PAN entende que a habitação tem de ser planeada em conjunto com os restantes serviços públicos – transportes, empregos e áreas naturais (o que não tem sucedido ao longo de décadas) – e que não se podem continuar a aprovar projetos que impactem negativamente a saúde, a natureza e os ecossistemas. Onde existir a possibilidade de densificar a habitação vamos fazê-lo (evitando destruir habitats e áreas verdes), onde houver excesso de oferta de escritórios iremos incentivar a sua transformação em habitação e onde houver falta de habitação iremos pugnar para que os quarteirões, lotes ainda não construídos e prédios devolutos não sejam destinados a hotéis ou a escritórios.

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A Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável refere na Meta 11.1: “_até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos, e melhorar as condições nos bairros de lata_”. Este desígnio está longe de ser atingido. De resto, ao nível da oferta pública de habitação, a oferta, por si só insuficiente em quantidade e qualidade, esqueceu a essencial articulação da habitação com as restantes necessidades e direitos das pessoas, conduzindo a graves e complexos problemas de exclusão, desigualdade e discriminação.

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Em Portugal, aproximadamente dois milhões de pessoas vivem em pobreza energética, sendo as causas múltiplas: falta de qualidade das construções, ausência de legislação quanto a condições térmicas até 1990, falta de investimento dos proprietários nas habitações arrendadas (devido ao congelamento de rendas) e incapacidade financeira das pessoas para realizar as obras necessárias.

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O PAN apresenta, por isso, um pacote de medidas que irá realizar em consonância com a Estratégia de Longo Prazo de Renovação de Edifícios, na qual Portugal se comprometeu a obter um parque de edifícios descarbonizado e de elevada eficiência energética, mediante a transformação dos edifícios existentes em edifícios com necessidades quase nulas de energia (Nearly Zero Energy Building – NZEB).

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No combate à pobreza energética, o PAN apresenta um pacote de medidas em consonância com a Estratégia de Longo Prazo de Renovação de Edifícios, na qual Portugal se comprometeu a obter um parque de edifícios descarbonizado e de elevada eficiência energética, mediante a transformação dos edifícios existentes em edifícios com necessidades quase nulas de energia.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"Habitação e eficiência energética"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O PAN defende a garantia do acesso à habitação a todas as pessoas, assegurando o fim da discriminação, e o alargamento da oferta de habitação pública a preços acessíveis

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":3,"title":"Habitação para tod@s"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":4,"title":"Habitação própria, Arrendamento e Planeamento"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":5,"title":"Habitação e Turismo"}],"position":7,"title":"Habitação para tod@s num mundo mais verde e justo"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas definem uma agenda de prioridades para, até 2030, alcançar a igualdade de oportunidades, a dignidade e a sustentabilidade. Só através da Educação será possível uma verdadeira transformação da sociedade. O ODS 4 – Educação de Qualidade – visa o acesso à Educação a toda a população, de forma livre, inclusiva, equitativa e ao longo de toda a vida, colocando o foco no desenvolvimento de pessoas responsáveis, participativas e alinhadas com estilos de vida sustentáveis.

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É através do potencial transformador da Educação que podemos responder a necessidades essenciais das crianças e jovens, quebrar ciclos de pobreza, garantir igualdade de oportunidades, combater todas as formas de discriminação, inovar modos de pensar e agir e desenvolver o potencial dos/das cidadãos/ãs. É preciso reimaginar a Educação, e perspetivar o seu papel na criação de um mundo comum melhor.

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A daptar o modelo escolar ao século XXI

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A digitalização das sociedades, a inovação e a dependência das novas tecnologias, trazem oportunidades, mas também novos desafios que obrigam a questionar as atuais políticas de educação e formação. O relatório “_Reimagining our futures together: a new social contract for education_” da UNESCO, refere que a humanidade e o planeta Terra estão ameaçados e que a pandemia provou a nossa fragilidade e interconexão, exigindo que se tome uma ação urgente e conjunta na mudança de rumo.

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O PAN quer construir comunidades educativas preparadas para os desafios do século XXI: escolas que transitem para um modelo de educação assente em saberes multidisciplinares e de conhecimento dinâmico, onde a competitividade dá lugar à colaboração e autonomia. Uma Educação baseada nos princípios de cooperação, altruísmo e solidariedade, substituindo os modelos persistentes de competitividade individual e exclusão (UNESCO).

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Os/as alunos/as têm de estar no centro das políticas educativas da Escola e da Educação.

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O modelo educativo vigente não prioriza o desenvolvimento de competências interpessoais, de comunicação, pensamento crítico, autonomia, resolução de problemas ou criatividade. Continua a existir uma subvalorização das artes, da defesa ambiental e animal e do desporto no percurso educativo, apesar destas serem dimensões essenciais no desenvolvimento humano.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

A aprendizagem e a avaliação do sucesso escolar continuam a depender da dimensão cognitiva e dos resultados escolares, movendo todo o ano letivo em função de uma avaliação final, onde professores e estudantes são “máquinas” de preparação para testes e exames. Perde-se o foco no mais importante: a relação pedagógica, a curiosidade para as aprendizagens, o desenvolvimento integral de todas as potencialidades humanas.

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O PAN quer pessoas participativas e para isso é preciso que as crianças e jovens tenham voz desde o início da sua aprendizagem e que as famílias sejam entendidas como elementos de cooperação e não de prolongamento das aulas.

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Defendemos uma mudança para um modelo educativo com base na whole-school approach (abordagem integrada da escola), onde a aprendizagem e o desenvolvimento se faz através da integração de todas as atividades, sejam elas letivas ou não letivas, em interação com a comunidade e o meio ambiente. Uma Escola capaz de promover a inclusão e a participação ativa de todos/as.

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Neste contexto, o PAN irá:

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Aproximar a Escola da Natureza e a Natureza da Escola

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A aprendizagem faz-se na relação com os outros e ultrapassa as barreiras da sala de aula. Estudos apontam para maiores ganhos em saúde e qualidade das aprendizagens quando estas são realizadas em espaços verdes, ao ar livre, em conexão com os animais e a natureza.

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Atualmente os/as estudantes passam muito tempo em espaços fechados, com poucas oportunidades para usufruir de atividades ao ar livre.

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Os modelos de Educação da Escola – Natureza (forest schools) provam a melhoria das capacidades de atenção, concentração, consciência corporal, responsabilidade ambiental, empatia, autoconfiança e autoestima, dimensões essenciais para o desenvolvimento humano, para a saúde, para a motivação e para o sucesso das aprendizagens. O PAN vai:

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Educação para o bem-estar animal

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É essencial que as políticas públicas de educação encarem esta área como uma prioridade no desenvolvimento de uma sociedade mais ética, empática e responsável pela forma como tratamos os outros seres vivos.

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O referencial de educação ambiental para a sustentabilidade é um instrumento educativo essencial, mas carece de informação sobre os reais impactos dos hábitos e comportamentos humanos na sobrevivência e sustentabilidade do planeta, para além de perpetuar uma visão utilitarista dos animais.

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As tragédias ambientais, os crimes contra os animais e a violação do bem-estar de todas as espécies vivas e ecossistemas demonstram a necessidade de um investimento muito sério por parte do Estado na proteção do planeta, da natureza e de todos os seres. A saúde humana, animal e ambiental estão intrinsecamente relacionadas, pelo que não há educação para a sustentabilidade ambiental, sem integração das dimensões humana e animal.

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A educação para o bem-estar animal não tem sido alvo de uma ação determinada por parte do ME que relega estas matérias para um plano secundário e opcional, no âmbito da disciplina da Educação para a Cidadania.

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Qualidade dos Contextos Educativos valorizando os Profissionais da Educação

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É urgente investir na Escola Pública. Na reunião da Educação Global promovida pela UNESCO, em 2020, Portugal subscreveu uma Declaração que prevê que os países destinem “_pelo menos 4% a 6% do seu PIB ou 15% a 20% dos seus gastos públicos para a educação_“. Mas desde 2014 que o investimento na Educação se encontra abaixo dos 4% do PIB nacional, uma percentagem manifestamente insuficiente para uma área que abrange a Educação Pré-escolar, os 12 anos de escolaridade obrigatória, a Educação Inclusiva, o Ensino Profissional, a Educação de Adultos, o Desporto, entre outras.

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O investimento em Educação terá de servir para melhorar a qualidade da escola pública, das suas estruturas, dinâmicas, qualificação e valorização dos seus profissionais. Uma educação de qualidade exige docentes de excelência e docentes de excelência exigem formação de qualidade, para além da valorização da carreira e do reconhecimento do seu papel na comunidade. Olhando para o futuro, é essencial que a prática pedagógica deixe de ser solitária e a educação passe a ser um processo colaborativo que assegure aprendizagens significativas para os estudantes. Valorizar os profissionais de educação implica valorizar o seu exercício profissional: garantir formação adequada aos desafios da educação do Século XXI, assegurar condições salariais e de carreira dignas e envolver as direções no recrutamento do corpo não docente.

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É urgente incentivar e captar profissionais de educação qualificados e motivados para a Escola Pública. A idade média do corpo docente ronda os 50 anos, havendo dificuldades no recrutamento de professores para o sistema educativo. Os assistentes técnicos e operacionais são também essenciais para um sistema educativo de qualidade mas, na sua maioria, auferem vencimentos muito baixos e têm vínculos precários, para além de sentirem falta de reconhecimento profissional. É essencial a formação das coordenações técnicas dos Serviços Administrativos e a existência de locais com condições para o exercício de tarefas exigentes de maior concentração e responsabilidade.

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O PAN irá:

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Toda a Educação tem de ser Inclusiva

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Todas as crianças e jovens são capazes de aprender, mas nem todos os contextos e condições o permitem. A escola deve ser um contexto de inclusão, onde cada um/a encontre o seu lugar, faça ouvir a sua voz e possa desenvolver os seus talentos e potencialidades.

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O conceito de necessidades educativas especiais tem vindo a ser substituído pelo de educação inclusiva, mas tem-se limitado à escolaridade obrigatória, não abrangendo o ensino superior. É necessário saber lidar com crianças e jovens que se sintam diferentes e, para tal, é preciso investir na melhoria das lideranças educativas, reimaginando uma escola que não discrimine nem exclua ninguém.

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Dignificar o Desporto, as Artes e Expressões

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O Estado tem desvalorizado o papel do Desporto e das Artes na escola,faltando oportunidades, espaços, materiais e equipamentos adequados para a prática desportiva e artística. A escola é um espaço privilegiado para o acesso à prática do desporto, sendo responsável pela aquisição de hábitos de vida mais saudáveis e de rotinas desportivas ao longo da vida. Escolas e associações/clubes desportivos devem articular os seus recursos e convergir numa missão complementar de desenvolvimento da prática desportiva. A prática da educação física não devem ser confundidas com as AEC. As AEC devem complementar o currículo e a educação física deve estar acessível a todos os estudantes. O desporto escolar deve ser encarado como uma ferramenta educativa essencial ao desenvolvimento de competências transversais, como o trabalho em equipa, a concentração, a resiliência, a autoregulação, a disciplina e o compromisso. Em contraponto à escola “fábrica”, queremos a escola das emoções, da natureza, do desporto, das expressões e da arte.

","position":70},{"html":"\n","position":71},{"html":"","position":72},{"html":"\n","position":73},{"html":"

Por outro lado, o ensino artístico especializado oferece às crianças e jovens a possibilidade de frequentar os seus estudos numa área artística da sua vocação, desenvolvendo as suas aptidões ou talentos. São conhecidas as carências a nível de infraestruturas que limitam a prática das diferentes modalidades, assim como o financiamento muito dependente de fundos comunitários que não garantem a dignificação que o ensino artístico merece. O PAN irá:

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Alimentação de qualidade em contexto escolar

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É premente que se aposte em políticas e mudanças estruturais na forma como escolhemos os nossos padrões e comportamentos alimentares e como educamos as futuras gerações para opções alimentares mais saudáveis.

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De acordo com o sistema de vigilância do estado nutricional infantil das crianças em idade escolar – COSI Portugal – a prevalência da obesidade infantil aumentou com a idade, sendo que 15,3% das crianças de oito anos são obesas, e destas, 5,4% tem obesidade severa. Estes valores são também elevados já nas crianças de 6 anos, com prevalência de 10,8% de obesidade e 2,7%, de obesidade severa, pelo que este é um problema de tododos/as: famílias, serviços de saúde, políticas públicas e sociedade, sendo fundamental agir concertadamente no seu combate nos diversos contextos de vida, o mais precocemente possível.

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Importa garantir que as cantinas escolares sejam dotadas de mecanismos que melhorem a qualidade da oferta alimentar e que respondam às necessidades nutricionais de toda a comunidade escolar. É nas escolas que as crianças, jovens, docentes e não docentes passam grande parte do tempo, pelo que estas devem garantir refeições nutricionalmente equilibradas, mais saudáveis e com mais qualidade.

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Orientação Escolar e Profissional

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Com a redução do número de crianças e jovens em cada município, aumenta o risco e a pressão exercida sobre os/as profissionais de orientação escolar e profissional dos agrupamentos de escolas, dependentes da avaliação destes agrupamentos e municípios para orientar as opções dos/das alunos/as em função de critérios como o sucesso escolar, a permanência em cursos da escola e a empregabilidade dos/das professores/as que lecionam cursos aí existentes.

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A orientação escolar e profissional deve ser utilizada enquanto ferramenta de desenvolvimento pessoal e não meramente como um processo informativo: exige tempo, autonomia, qualidade profissional e formação atualizada em processos e técnicas de desenvolvimento vocacional.

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Rever o modelo do Ensino Secundário

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O ensino secundário está excessivamente direcionado para uma aprendizagem focada em exames e acesso ao Ensino Superior, com pouco tempo para viver a escola, desenvolver outras competências, alargar conhecimentos e pensar de forma criativa e crítica.

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) entende que o modelo educativo deve favorecer a participação ativa e co-construtiva dos/das alunos/as, recomendando ao ME a implementação de um modelo de ensino de nível secundário com componentes do currículo (créditos, módulos, disciplinas) que privilegiem a liberdade de escolha por parte dos/das alunos/as.

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Revalorizar as ofertas profissionalmente qualificantes

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O modelo das escolas e cursos profissionais tem sido reconhecidamente inovador desde que surgiu, há 32 anos, pelo modelo pedagógico sustentado na aprendizagem modular que se faz em articulação permanente entre as várias dimensões de formação (sociocultural, científica e tecnológica).

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Este modelo privilegia uma avaliação que articula a aprendizagem com as problemáticas sóciocomunitárias e empresariais, procurando a construção de projetos pessoais significativos. Neste modelo, aposta-se em escolas de pequena dimensão, na personalização dos percursos de aprendizagem, no apoio concreto a cada aluno/a, em que escola contrata com autonomia professores/as e formadores/as das áreas de qualificação técnica.

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O PAN entende que este modelo de educação é decisivo não só para uma escolaridade prolongada, diversificada e de qualidade, como para o acompanhamento e resposta às necessidades de qualificação das entidades empregadoras, podendo contribuir muito positivamente para a redução dos índices de abandono escolar precoce. Cerca de 54% dos/das estudantes de cursos profissionais encontram emprego entre 6 a 8 meses. O PAN irá:

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Territórios educativos de intervenção prioritária

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Os Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), localizados em áreas económica e socialmente desfavorecidas, são profundamente marcados pela pobreza e exclusão social. É de extrema importância o investimento e valorização do trabalho desenvolvido nestes contextos, enquanto potenciadores de oportunidades e alternativas de vida. Para o PAN é prioritário melhorar as oportunidades de acesso destes/as estudantes, por isso vai:

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Modelos especiais de educação: ensino individual e doméstico

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O ensino individual e ensino doméstico são modalidades especiais de educação que visam a complementaridade entre o direito de participação dos pais e das mães na educação e aprendizagem e a responsabilidade do Estado na supervisão, proteção e acompanhamento das crianças e jovens. São modalidades diferentes: o ensino individual é lecionado por um/a professor/a habilitado/a a um/a único/a aluno/a fora de um estabelecimento de ensino; o ensino doméstico é lecionado no domicílio do/a aluno/a por um/a familiar ou por pessoa que com ele/ela habite.

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Existem diversas razões que levam algumas famílias a optar por este tipo de regimes, devendo este direito ser respeitado desde que garantida a aprendizagem de qualidade, o desenvolvimento pleno dos/as estudantes e a sua segurança.

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Ensino Superior

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Apesar das diversas recomendações para se refletir quanto ao modelo de acesso ao Ensino Superior, existe um grande receio em alterar de forma profunda este sistema, optando-se sucessivamente pela criação de pequenos remendos que em nada contribuem para tornar este sistema mais equitativo e inclusivo.

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Todas as alterações – e suas consequências – realizadas pelos últimos ciclos políticos, têm vindo a demonstrar as suas falhas: um sistema baseado unicamente em notas de exames que constrangem o ensino secundário; um sistema inerte às flutuações de inflações e deflações de notas, favorecendo apenas as famílias com maiores recursos financeiros; um sistema que exclui o ensino profissional da generalidade das vagas disponíveis e que tenta dissimular a necessidade de exames para estes/as alunos/as, entre outras.

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O PAN defende a remodelação integral do sistema de acesso ao Ensino Superior, tendo em conta que este é um importante passo na vida dos/das jovens e que deve valorizar todo o seu percurso académico, extracurricular e comunitário.

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O insucesso e abandono escolar são também uma realidade no Ensino Superior. As Instituições de Ensino Superior (IES) deparam-se todos os dias com estudantes que solicitam a anulação de inscrição ou que não renovam a sua matrícula no ano seguinte.

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Este problema não é devidamente estudado a nível nacional, podendo dever-se a inúmeros fatores como dificuldades financeiras, falta de motivação ou fraca adaptação ao curso. Neste sentido, é necessário reforçar o valor atribuído à ação social das Instituições de Ensino Superior, assim como apoiá-las e providenciar um maior acompanhamento dos/das jovens na continuação dos seus estudos, seja no mesmo curso ou na reintegração em formações alternativas.

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Segundo dados do Inquérito às Necessidades Especiais de Educação (NEE), nos Estabelecimentos de Ensino Superior em 2019/2020 estavam inscritos/as cerca de 2.300 estudantes com necessidades especiais de educação, dos quais 88% no ensino superior público e 12% no ensino superior privado. Em 2020/2021, são referidos/as 2.582 estudantes inscritos em estabelecimentos de ensino superior: 89,1% no ensino público e 10,9% no ensino privado. O PAN pretende:

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No que diz respeito à Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, enquanto motores de progresso, há que resolver as condições de trabalho precárias e apoiar os/as investigadores/as, cientistas e docentes do nosso tecido científico. A ciência e a investigação em Portugal têm de ser reconhecidas, valorizadas e apoiadas e as condições de trabalho são uma peça fundamental nesta estratégia. O PAN vai:

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Investigação científica com métodos éticos

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Em Portugal assistimos a um proliferar de investigações com recurso a animais, sem uma aposta séria, na investigação e implementação de modelos alternativos à utilização de animais para fins científicos.

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O PAN defende um forte investimento no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias e metodologias, considerando a mudança de paradigma em relação à utilização de animais e à formação de uma nova geração de investigadores mais conscientes e responsáveis em relação à forma como utilizamos a vida dos animais nas ciências biomédicas.

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Os animais utilizados para fins educativos, têm sido também utilizados em procedimentos invasivos. Atualmente, existem modelos inovadores de ensino (manequins, simuladores, organóides) que potenciam a substituição ou diminuição em larga escala do recurso a animais e garantem as necessidades de formação e atualização dos/das docentes e alunos/as.

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É fundamental construir um Centro 3R responsável pelo desenvolvimento e validação de alternativas à experimentação animal e pela promoção da política dos 3R – replacement (substituição), reduction (redução), refinement (refinamento) e investir na substituição dos atuais modelos de investigação animal por modelos que recorram a metodologias alternativas, cativando uma parte do orçamento público de cada universidade para efeitos de investigação na criação e melhoria destas alternativas éticas;

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As propostas adicionais sobre esta matéria podem ser consultadas no capítulo relativo à proteção e bem-estar animal.

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Plano Estratégico para integração e inclusão de jovens NEET

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O estudo da Fundação Europeia para a melhoria das condições de vida e do trabalho, “Jovens e NEET na Europa”, revela dados preocupantes sobre o desemprego jovem e o número de jovens que não trabalham nem estudam na UE e em cada país membro.

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O número jovens NEET – jovens entre os 15 e os 34 anos que não se encontram inscritos nos Centros de Emprego, não estudam, não trabalham, nem frequentam qualquer tipo de formação profissional – ultrapassa os 100.000 em Portugal, perdendo-se uma força social fundamental no nosso território. Grande parte têm histórias de insucesso e abandono escolar, acrescidas de experiências de vida complexas, terminando frequentemente em processos de precariedade, pobreza e exclusão social.

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O PAN propõe respostas concretas que devem ser reconhecidas e que necessitam de maior investimento público:

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Devemos sair da escola com boas recordações e saudades. A Educação deve ser um lugar que torna o sonho possível.

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Para o PAN, Arte, Cultura e Educação são conceitos que não se devem separar, uma vez que ligam o mundo ideal ao real, mudando deste modo a nossa percepção sobre nós próprios e o que nos rodeia. A civilização é, cada vez mais, definida pela sua Cultura e pelas suas Artes. Assim, estas não são apenas um direito, são um facilitador de bem-estar. A Constituição determina que “_todos têm direito à educação e à cultura_” e que “_o Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural (…)_”.

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Para concretizarmos a ligação da Cultura à Educação, e tendo em conta a transferência de competências em curso para os municípios, é, para o PAN, essencial apostar na criação de aprendizagens para a observação e compreensão da Cultura, através da “pedagogia do espectador”. Esta aposta deve ser transversal a todos os níveis de ensino, dando especial atenção às necessidades do ensino artístico/profissional. Assim, pretende-se potenciar a autonomia reflexiva e crítica. Queremos uma comunidade onde todos se sintam inseridos na inquietação do processo criativo.

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Para tal, necessitamos de fortalecer o poder das secretarias técnicas e, ainda, dos restantes órgãos de gestão pública e das autarquias, congregando o conceito de cidadania cultural e do ativismo pelas artes e pela cultura (Artivismo).

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Neste sentido, falta concretizar o já definido “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória” onde se reconhece a centralidade da sensibilidade estética e artística, identificando a resolução de problemas e o pensamento crítico e criativo como competências a desenvolver. As artes e a cultura possibilitam abordagens transdisciplinares e valorizam o “fazer”, impactando positivamente o desenvolvimento e integração social e académica. O que pretendemos é que exista um maior conhecimento comum entre quem produz e quem observa o exercício criativo, na persecução clara de uma maior democratização do acesso à cultura.

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Compete, igualmente, ao Estado garantir o direito ao acesso ao património cultural, assumindo-se na sua Lei de Bases, que “_todos têm direito à fruição dos valores e bens que integram o património cultural, como modo de desenvolvimento da personalidade através da realização cultural_”.A dotação para o património, a cultura e as artes deverá registar uma maior autonomia financeira e recursos.

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A cultura, as artes e o património necessitam da provocação do olhar atento do observador. Para ampliar o acesso à expressão criativa será necessário continuar a formar agentes das artes e da cultura: atores, artistas, dançarinos, autores e demais técnicos, incentivando a conceção de círculos de debate e fomentando uma maior aproximação a estas linguagens.

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No Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com uma previsão de 150 milhões de euros para a valorização, conservação e restauro do património cultural e histórico nacional e municipal, 93 milhões para a transição digital, continuam a faltar respostas estruturais às necessidades de natureza social ou dos rendimentos dos trabalhadores da arte e da cultura, perpetuando-se a sua não dignificação. O que consideramos incompreensível.

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Quando a cultura for a prioridade do Governo de Portugal teremos um elo de ligação entre a saúde, a cidadania, a educação, a economia, o trabalho, a mobilidade, a cidade, o rural, o ambiente, o clima, o quotidiano e o Bem Comum.

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Neste contexto, temos de garantir a valorização e a dignidade dos agentes culturais, nomeadamente a sua proteção social e reconversão profissional, no final de carreira, até porque nos referimos, em muitos casos, a atividades de desgaste rápido.

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Para o PAN, as Artes e a Cultura são fatores de integração e justiça social. A Cultura, a Arte e a Liberdade são, para nós, indissociáveis. Para isso, deverá estar garantida a liberdade cultural. Congregando os que vivem em Portugal, mas igualmente, os que partiram e, ainda, aqueles que por cá chegam. Quando isto é entendido, fundamenta-se a necessidade de um espaço de partilha, tornando-se referência da participação no mundo pela atenção das relações humanas e os seus direitos.

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O PAN reconhece a necessidade de valorizar a representação da cultura através das migrações, fazendo, deste modo, jus à cultura como elemento de integração das nossas comunidades no exterior. Isto a par com aquelas que se instalam no nosso país.

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Estas propostas visam contribuir para que a cultura seja um fator de integração e, igualmente, uma razão de atração populacional.

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Deste modo defendemos e incentivamos maior integração nas políticas culturais, desde que isso não implique apoiar costumes ou tradições que violem, por exemplo, os direitos humanos. Estar aberto a outras culturas significa abraçar a mudança e a miscigenação. E, com isso, uma maior justiça e integração social. Para o PAN o acesso à cultura e às artes representa o direito à memória histórica, mas, também à afirmação da mudança, pois só assim asseguramos a elevação do que há de vir: o futuro!

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O PAN, comprometido com o futuro através da Ecologia Profunda propõe que, também na Cultura e nas Artes, se pugne pela defesa e implementação de práticas mais verdes, seguindo também o cumprimento dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Deste modo, os agentes culturais e artísticos deverão deixar, também eles, uma pegada ecológica mais consciente diminuindo o impacto ambiental no seu exercício.

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O agente cultural e artístico deverá ser apoiado a tornar-se, também ele, num promotor da mudança. Pelo que o PAN pretende:

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Para o PAN, é essencial mudar a atual sociedade de consumo para a sociedade da empatia, processo que nos dará acesso a uma plena democracia – social e económica. Assim, chegaremos à Política do Bem Comum, cujo fim maior será garantir o futuro do planeta, combinando o desenvolvimento económico e social com a redução da pressão sobre o ambiente. Apresentamos, por isso, um modelo para tornar o atual sistema económico mais justo e sustentável, respeitando a finitude dos recursos.

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Queremos incentivar o consumo consciente e o comércio justo: ocidadão participa na economia ao tomar decisões sobre a forma como compramos, consumimos ou mesmo como nos alimentamos. Estas decisões são verdadeiras opções pessoais, políticas e económicas.

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Queremos ter, num mesmo ministério, a Transição Climática e a Economia: entendemos que a atividade económica tem de ser regulada socialmente, dando resposta ao maior desafio do planeta Terra: as alterações climáticas. Teremos, assim, um Ministério da Economia e das Alterações Climáticas e um Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Proteção Animal.

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Queremos conectar os ciclos económicos e os ciclos naturais: propondo uma contribuição financeira em troca do trabalho invisível da natureza e integrando esse valor no PIB. Manter a natureza num bom estado de funcionamento tem de ser uma atividade económica, ao invés de a delapidar para obter rendimento.

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Queremos novas métricas de progresso: abandonar o paradigma de desenvolvimento baseado exclusivamente no crescimento económico, pois as atuais métricas de progresso económico não refletem os valores do bem comum defendidos pelo PAN. O atual modelo económico resume-se basicamente ao dinheiro, sendo esta uma métrica muito limitada de progresso. A moeda social (ou local) digital são caminhos a explorar.

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Aderir à rede dos governos da economia do bem-estar: uma economia de bem-estar preocupa-se com o estado de todos os seres no contexto de um ecossistema natural saudável e florescente. As leis da natureza são a base ética de tal economia.

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Pretendemos o decrescimento das externalidades: o valor das externalidades deverá passar para a esfera interna dos agentes económicos. Tal como o Estado social veio colmatar falhas graves na economia em matéria de desigualdades sociais, o modelo que agora propomos é a alternativa natural para salvar a nossa existência no planeta, sem a redução de rendimento ou emprego, como é bom exemplo a economia circular.

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Mais banca pública de fomento para uma sociedade mais justa e verde: iremos aplicar os fundos públicos para a promoção da transição para a sociedade da empatia e do bem comum e apoiar o aparecimento no nosso país da Banca Ética e das Finanças Solidárias, conceito que pretende incorporar a ética ao longo de todo o processo de financiamento, captando a poupança dos/das cidadãos/ãs, e canalizando-a para o financiamento de entidades e empresas que aplicam critérios éticos, sociais e ambientais. Queremos ainda promover um mercado de capitais que atenda a uma economia de baixo carbono, com uma correta governança, reclamando, ainda, uma economia mais verde e mais azul.

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Defendemos um rendimento de dignidade e cidadania: uma ideia concretizadora de empatia económica, bem-estar e maior justiça social para empregados/as e desempregados/as. Com esta proposta defendemos que, além dos/das desempregados/as, todos/as os/as empregados/as recebam um rendimento de dignidade e os/as empregadores/as só paguem um salário acima desse valor. Importa referir que, deste modo, todas as pessoas terão um rendimento de dignidade, o que lhes permitirá mudar de emprego com flexibilidade, surgindo ganhos em realização profissional, produtividade, saúde e bem-estar.

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Este é o caminho que pretendemos percorrer, tendo consciência de que não se faz tudo numa só legislatura e de que a atual crise socioeconómica exige uma especial ponderação na implementação desta estratégia.

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O PAN vai:

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O PAN entende que a sustentabilidade da Segurança Social depende de inúmeros fatores. A substituição de trabalhadores/as por máquinas e a questão demográfica são hoje reconhecidos como fatores críticos incontornáveis, tanto no que respeita à sustentabilidade da Segurança Social, quanto à consequente perda de postos de trabalho, à necessidade de reconversão profissional e à criação de nova empregabilidade. A reconversão profissional será uma forte aposta do PAN, não só pela salvaguarda dos direitos dos/das trabalhadores/as afetados/as, mas também pelo impacto na Segurança Social.

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As políticas nas diversas áreas têm de ser articuladas, entre elas a melhoria das condições das famílias, a promoção da igualdade de género, a melhoria da compatibilização da vida familiar com a vida profissional, a plena integração de migrantes, combatendo todas as formas de discriminação, o que implicará, no futuro, a entrada de mais contribuintes no Sistema de Segurança Social.

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Consideramos necessário rever a atual legislação de modo a permitir a implementação de organizações de Finanças Solidárias e da Banca Ética, pois estas são alternativas financeiras que devem ser, no nosso entendimento, igualmente democratizadas.

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Para tal, o PAN vai:

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Para o PAN, a fiscalidade é um instrumento que deve apoiar as mudanças necessárias na nossa sociedade, bem como a justiça social e intergeracional. O bem-estar animal e o ambiente devem igualmente ser considerados como critérios de justiça fiscal.

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Por isso, propomos:

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Sem o combate à corrupção, faltam verbas necessárias para dar resposta às necessidades do país em áreas tão importantes como o combate à pobreza, a saúde ou a educação.

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A nível nacional, a situação estrutural em matéria de combate à corrupção é preocupante. O nosso país perde para fenómenos de corrupção 34 mil euros a cada minuto, o que equivale a um valor anual superior em 4 vezes às verbas atribuídas pelo Orçamento do Estado ao Ministério do Ambiente e à sua proteção, e perde para fenómenos de fraude, evasão e elisão fiscal cerca de 1000 milhões de euros, representando 9% dos gastos do país com educação ou ao salário anual de quase 50 mil enfermeiros/as.

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O combate à corrupção, mais do que uma necessidade, é uma diretiva da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção de 2003 e pelo objetivo 16 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU de 2015. Desde 2019 o PAN tem conseguido vários avanços nesta matéria, nomeadamente um portal da transparência para a gestão dos fundos europeus, a limitação das ligações dos/das deputados/as aos clubes de futebol, entre outros.

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Portugal continua a ser notícia a nível internacional pela sua falta de empenho no combate estrutural à corrupção, seja por estar no 33.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção, com uma classificação equivalente à de oito anos e bem abaixo da média da União Europeia, seja por implementar satisfatoriamente apenas três das 15 recomendações do GRECO. O último Eurobarómetro da Comissão Europeia sobre corrupção demonstrou que mais de 94% dos/das portugueses/as inquiridos/as consideram que a corrupção é um problema transversal no nosso país, valor bastante superior aos 71% da média europeia.

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Por isso, o PAN, apresenta um conjunto de propostas estruturadas em três grandes sub-eixos, a saber: o do reforço e dinamização dos meios no combate à corrupção, o das medidas de prevenção dos conflitos de interesse e o da implementação de mecanismos de transparência e de salvaguarda do interesse público em diversas dimensões.

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O PAN apresenta propostas que defendem o reforço e dinamização dos meios no combate à corrupção, a prevenção dos conflitos de interesse e a implementação de mecanismos de transparência e de salvaguarda do interesse público.

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Durante a última Legislatura assegurámos a concretização de diversas propostas que vieram dar resposta a este sub-eixo, como a atribuição de uma sede à entidade da transparência.

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Apesar de ser um aspeto no qual o PAN tem insistido com diversas propostas, existem várias medidas previstas no Pacto de Justiça assinado em janeiro de 2018 que estão por cumprir e que são fundamentais para o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira. Mesmo num contexto em que chegam ao nosso país muitos mil milhões de euros por via de fundos europeus, tem-se verificado que esses fundos não estão a ser canalizados para suprir a modernização dos meios técnicos necessários ao combate à corrupção.

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Esta situação é bem visível no caso do DCIAP, o departamento responsável por investigações como as do caso BES ou a Operação Marquês, que apesar de ser responsável pela recuperação para o erário público de milhares de milhões de euros, nem sequer tem salas de trabalho suficiente, tem apenas uma sala de interrogatório devidamente apetrechada e falta de software para o laboratório informático, e que no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência lhe vê atribuído apenas 1 milhão de euros.

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Não existe combate à corrupção sem combate aos crimes de branqueamento de capitais, fraude, evasão e elisão fiscal, uma vez que estes fenómenos, ao permitirem a colocação de fundos de origem ilícita em circuito legal, constituem a forma por excelência de usufruto dos proveitos da corrupção.

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Neste contexto, o PAN irá:

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    \n
  1. a integração, no conceito de denunciante, de pessoas que não tenham qualquer relação ou vínculo laboral com a organização denunciada, em linha com o que tem sido recomendado por diversas organizações não-governamentais e pelo Parlamento Europeu, e com o que consta da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, à qual Portugal está vinculado;
  2. \n
  3. a proteção das organizações não-governamentais que apoiem os/as denunciantes no momento da denúncia ou em momento posterior;
  4. \n
  5. a previsão da necessidade de as entidades públicas assegurarem ao/à denunciante, designadamente no âmbito de processos judiciais, aconselhamento jurídico, assistência financeira e habitação;
  6. \n
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No combate à corrupção, fraude e criminalidade económico-financeira, o PAN irá reforçar os meios humanos e o investimento em tecnologia de informação.

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    \n
  1. Promovendo, no âmbito da autoridade tributária, uma auditoria extraordinária relativamente a todas as transferências ocorridas desde 2015 que, com resultados divulgados publicamente, procure fazer o levantamento dos valores de impostos em falta e recuperar para o erário público tais valores;
  2. \n
  3. Criando uma cleaning house que assegure que relativamente a cada transferência se sabe a origem, o destino e os beneficiários dos fluxos financeiros envolvidos e que haja uma avaliação da titularidade efetiva dos capitais sociais das sociedades desportivas;
  4. \n
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    \n
  1. a revogação do programa dos vistos gold;
  2. \n
  3. a realização de uma avaliação do impacto do programa dos vistos gold desde 2012;
  4. \n
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O PAN irá assegurar a revogação do programa dos vistos gold e a realização de uma avaliação do seu impacto, desde 2012.

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    \n
  1. A célere recuperação para o erário público de todas as ajudas concedidas ilegalmente no âmbito deste regime;
  2. \n
  3. A obrigatoriedade de registo de todos os trusts criados na Zona Franca da Madeira, independentemente da respetiva duração;
  4. \n
  5. A conclusão da avaliação de custo-benefício independente iniciada, por proposta do PAN, pelo atual Governo. A realização de uma avaliação do sistema de integridade da Zona Franca da Madeira, realizada sob coordenação de um organismo internacional independente e com garantia de participação das organizações não-governamentais;
  6. \n
  7. A suspensão do regime até à apresentação dos resultados dos estudos anteriormente referidos e revogação do regime se se concluir da análise dos referidos estudos que o mesmo não é suscetível de reforma;
  8. \n
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    \n
  1. Criar um novo regime de englobamento obrigatório dos rendimentos com origem ou que estejam conexos com paraísos fiscais, assegurando que os mesmos passam a estar abrangidos pelas taxas gerais (taxa média de 37,61% e taxa normal de 48%, em vez dos atuais 28% e 35%, respetivamente);
  2. \n
  3. Assegurar, em linha com as recentes orientações da OCDE, a aplicação de uma taxa extraordinária de imposto de 15% a todas as transferências para paraísos fiscais;
  4. \n
  5. Transpor a Diretiva CBCR, durante o ano de 2022, a qual consagra a obrigatoriedade de as grandes multinacionais divulgarem publicamente as informações sobre o IRC pago em Portugal e em diversos países;
  6. \n
  7. Impedir a atribuição de quaisquer apoios públicos ou benefícios fiscais a entidades com sede ou direção efetiva localizadas em paraísos fiscais;
  8. \n
  9. Obrigar todas entidades concorrentes em procedimentos de contratação pública a terem de apresentar uma declaração que identifique a sua estrutura empresarial e os beneficiários efetivos nos termos da Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto, divulgando o conteúdo de tal declaração no Portal Base;
  10. \n
  11. Pugnar no quadro da União Europeia pela adoção de critérios mais exigentes no âmbito da lista da União Europeia de jurisdições não cooperantes;
  12. \n
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O PAN irá combater os paraísos fiscais através de medidas como a aplicação de uma taxa extraordinária de imposto de 15% a todas as transferências para paraísos fiscais e o impedimento da atribuição de quaisquer apoios públicos ou benefícios fiscais a entidades com sede ou direção efetiva localizadas em paraísos fiscais, entre outras.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"","position":40},{"html":"\n","position":41}],"position":2,"title":"Reforço e dinamização dos meios de combate à corrupção e da sensibilização para o fenómeno"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Conselho de Prevenção da Corrupção tem alertado para o facto de o nosso país estar particularmente exposto aos crimes de corrupção e de peculato devido à subsistência de situações de conflitos de interesses.

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Se é certo que por si só um conflito de interesses não acarreta um comportamento impróprio, não menos certo é que uma legislação demasiado permissiva ou aplicada de forma pouco eficaz poderá levar o/a responsável político ou público a optar pelo seu interesse privado em detrimento do interesse público. Por isso, combater de forma eficaz os conflitos de interesse é uma forma de garantir a prevenção da grande corrupção.

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Apesar de alguns avanços dados por proposta do PAN, continua a existir uma certa promiscuidade do poder político com o poder económico assente nas chamadas “portas giratórias” entre o poder político, o setor privado e os reguladores em diversos setores. Essa promiscuidade está bem patente na decisão do Governo de assinar contratos de patrocínio à Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, ocorrida em 2021, por ajuste direto, com uma grande empresa da indústria da celulose e do papel.

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No âmbito deste sub-eixo, o PAN irá:

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Os mecanismos de transparência e de salvaguarda do interesse público servem para assegurar um maior escrutínio do poder político pela sociedade civil e para reforçar a confiança dos/das cidadãos/ãs no poder político. É, também, assim que se garante uma melhor e mais ponderada gestão dos dinheiros públicos.

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Neste domínio várias foram também as conquistas do PAN. No âmbito dos Orçamentos do Estado de 2020 e 2021 conseguimos prever mecanismos de transparência nas injeções de capital no Novo Banco e obrigar o Governo a divulgar publicamente a cada ano um conjunto de informações relevantes sobre a execução do Plano Nacional do Hidrogénio. Assegurámos também um reforço das obrigações declarativas dos/das titulares de cargos políticos (que passam a ter de declarar as suas ligações a associações e as promessas de vantagem) e a punição penal do enriquecimento injustificado.

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Apesar de alguns avanços feitos nesta matéria por proposta do PAN, estes não são suficientes devido à falta de vontade política dos sucessivos Governos, visto que, por exemplo, a Entidade da Transparência, responsável pela fiscalização dos registos de interesse dos/das titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, continua por constituir ao fim de dois anos.

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Vários são os casos em que a salvaguarda do interesse público não está a ser devidamente assegurada, como o das Parcerias Público-Privadas relativamente às quais se prevê que, até 2040, o Estado tenha de pagar cerca de 13.976 milhões de euros, quando o valor das estruturas concessionadas é, segundo os dados do Eurostat, de pouco mais de 5.000 milhões de euros. Na prática, significa que o nosso país em 20 anos pagará quase três vezes as estruturas associadas a estas Parcerias.

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O PAN irá, no âmbito deste sub-eixo:

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    \n
  1. Da gratuitidade do acesso à informação administrativa;
  2. \n
  3. Da atribuição de um caráter vinculativo às decisões da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos;
  4. \n
  5. Da criação de um regime sancionatório para as entidades e pessoas que violem o direito de acesso à informação;
  6. \n
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    \n
  1. Da consagração da obrigatoriedade de publicação e disponibilização pública de todas as peças procedimentais relativas aos contratos celebrados por ajuste direto e da justificação detalhada da escolha deste procedimento;
  2. \n
  3. Da inclusão obrigatória no Portal Base dos cadernos de encargos e de mecanismos que facilitem o acesso à informação relativa a todo o ciclo de contratação pública, desde a avaliação das necessidades, passando pelo concurso e adjudicação, até à gestão dos pagamentos e dos contratos, bem como qualquer acompanhamento ou auditoria subsequente;
  4. \n
  5. Da criação de um mecanismo que sinalize o grau de transparência e concorrência de cada procedimento de contratação pública, que sinalize os procedimentos que aparentem ser pouco transparentes;
  6. \n
  7. Da promoção, em articulação com as organizações da sociedade civil e no âmbito da Administração Pública, de formação especializada em monitorização da contratação pública;
  8. \n
  9. Da definição de requisitos para controlo interno, medidas de conformidade e programas anti-corrupção para fornecedores;
  10. \n
  11. Da criação de um regime sancionatório para a não-publicação integral da informação contratual sujeita por força da lei a divulgação obrigatória;
  12. \n
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O PAN irá aumentar a transparência na contratação pública através de medidas como a criação de um mecanismo que sinalize o grau de transparência e concorrência de cada procedimento de contratação pública, que sinalize os procedimentos que aparentem ser pouco transparentes.

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Em 2017, existiam 20 juízes por 100 mil habitantes, um rácio que está em linha com a média europeia e é superior ao de países como França, Espanha ou Itália. Porém os dados dizem-nos que, em 2019, por cada 100 processos resolvidos nos tribunais de primeira instância, existiam 108 processos pendentes, dados que se agravaram com o contexto pandémico.

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Segundo a Comissão Europeia, Portugal é o 8.º país da União Europeia com um menor tempo médio de conclusão de casos cíveis e comerciais em todas as instâncias. Contudo o tempo médio estimado necessário para dirimir na primeira instância os litígios no âmbito da justiça administrativa e tributária é de 846 dias, o que faz de Portugal o país da União Europeia onde este tempo é maior.

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Portugal destaca-se na União Europeia por ser um país em que o grau de confiança no sistema legal é particularmente baixo, estando no mesmo patamar que a Polónia e só sendo superado pela Eslovénia e por Espanha. Estes défices estruturais do sistema de justiça representam um custo acrescido para a atividade empresarial, o que penaliza a competitividade económica do nosso país, e a vida privada e laboral dos cidadãos.

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Nos últimos anos os sucessivos Governos têm apostado unicamente num grande incentivo à arbitragem, porém com este processo o Estado tem perdido 60% dos processos em que está envolvido em matéria fiscal.

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Para o PAN, o caminho para recuperar a confiança dos/das cidadãos/ãs na justiça assenta nas seguintes medidas:

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    \n
  1. Da garantia de que a portaria de atualização do valor da unidade de referência, aplicável ao ano de 2022, engloba também uma compensação do valor da inflação referente ao ano de 2018 (nunca considerado nas anteriores portarias de atualização);
  2. \n
  3. De uma revisão geral da tabela de honorários dos/das profissionais forenses capaz de compensar os anos de congelamento ocorridos entre 2010 e 2020 e de assegurar a progressividade das retribuições em função da complexidade da causa;
  4. \n
","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":5,"title":"Justiça"}],"position":11,"title":"Transparência, Justiça e Combate à Corrupção"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O desenvolvimento transversal de instituições eficazes, responsáveis e transparentes é imposto ao nosso país como uma das prioridades governativas da próxima década por via do objetivo 16 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, estabelecidos em 2015. Para atingir este objetivo que vincula o nosso país, o PAN identifica três áreas de ação que considera serem essenciais: Democracia, Sistema Eleitoral e Participação Cidadã, Organização do Estado e Administração Pública e Poder Local.

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Para o PAN é imperioso mudar o sistema eleitoral, tornando-o mais agregador, convidativo à participação, e permitindo o adequado escrutínio e uma participação que vá além do voto em eleições.

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Esta foi uma das prioridades da ação do PAN na Assembleia da República, onde conseguimos, por exemplo, garantir um alargamento das matérias passíveis de serem objeto de iniciativas legislativas de cidadãos/ãs ou assegurar um conjunto de medidas de apoio às organizações não-governamentais para que melhor pudessem fazer face à crise sanitária provocada pela COVID-19 (como a atribuição de isenção de imposto de selo na reestruturação de dívidas em moratória).

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Porém, a anterior legislatura foi marcada por diversos retrocessos, tais como o fim dos debates quinzenais ou o aumento do número de assinaturas necessário para que uma petição de cidadãos/ãs seja discutida pelo plenário da Assembleia da República. Estes retrocessos foram, aliás, invocados como uma das causas justificativas para a descida na classificação no The Democracy Index de 2020 na qualificação de Portugal como um país com uma democracia com falhas.

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Chegamos a 2022 com um cenário em que nas últimas eleições autárquicas tivemos a segunda maior abstenção neste tipo de eleições na nossa democracia (46,35%) e em que 41% dos/das jovens afirmam ter muito pouco ou nenhum interesse em política.

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Este cenário convoca-nos a agir já, por isso o PAN propõe:

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Reduzir o número de círculos eleitorais de 22 para 10, por forma a impedir que, a cada eleição legislativa, cerca de meio milhão de votos válidos não sirvam para eleger qualquer deputado, tal como acontece no atual sistema eleitoral.

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    \n
  1. A revogação das isenções de IMI, de impostos sobre o património e imposto automóvel atualmente em vigor;
  2. \n
  3. A diminuição em 50% dos limites legais das despesas das campanhas eleitorais;
  4. \n
  5. A sua aplicação às campanhas eleitorais de eleições primárias internas;
  6. \n
  7. A permissão de reutilização de materiais de campanha eleitoral noutras ações das forças políticas;
  8. \n
  9. A publicação online, em dados abertos e em tempo real, das contas dos partidos e candidaturas;
  10. \n
","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":2,"title":"Democracia, Sistema Eleitoral e Participação Cidadã"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Para o PAN é necessário mudar a atual organização do Estado, respondendo aos desafios que caracterizam o nosso país:

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Face a este enquadramento geral, o PAN vai:

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Aprovar um plano nacional de desconcentração territorial que, com base rigorosa avaliação de custo-benefício, relocalize, para fora de Lisboa e preferencialmente para o interior, a sede de órgãos de soberania e entidades públicas.

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Ao nível do Poder Local é necessário atuar de forma a garantir uma verdadeira descentralização de competências e uma reforma na legislação autárquica que assegure um funcionamento verdadeiramente democrático dos órgãos das autarquias locais.

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Demonstrativo da falta de medidas adequadas à realidade do Poder Local é o processo de descentralização em curso, que o Governo quer concluir em Março de 2022, sem garantir os recursos necessários para esse efeito e mesmo sabendo que no ano de 2021 a maioria das câmaras municipais não aceitou a descentralização de competências nas áreas da Saúde, da Educação e da Ação Social.

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O PAN irá:

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    \n
  1. Garantir o afastamento do atual modelo de aplicação semiautomática da taxa máxima de IMI e a assegurar a previsão de um modelo que dê primazia à adoção de medidas alternativas (de aumento de receita ou diminuição de despesa) tendentes à obtenção de resultados equivalentes aos que seriam obtidos por via da aplicação da taxa máxima de IMI e que esses resultados não se façam por conta da redução de despesa nas áreas da educação, da saúde, da habitação, da proteção social, de proteção animal e do ambiente;
  2. \n
  3. Assegurar a reposição da responsabilização dos/das autarcas que violem de forma grave as regras deste programa;
  4. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Garantir o afastamento do atual modelo de aplicação semiautomática da taxa máxima de IMI e assegurar a previsão de um modelo que dê primazia à adoção de medidas alternativas (de aumento de receita ou diminuição de despesa), tendentes à obtenção de resultados equivalentes e que não se façam por conta da redução de despesa nas áreas da educação, da saúde, da habitação, da proteção social, da proteção animal e do ambiente.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":4,"title":"Poder Local"}],"position":12,"title":"Democracia, Participação Cidadã e Organização do Estado"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O século XXI apresenta-nos novos desafios que, pela sua natureza e gravidade, requerem soluções globais concertadas e aplicadas a nível local. Emergência climática, crise pandémica, crises humanitárias, combate às desigualdades económicas, transição energética, transição alimentar, transição económica e do modo de vida, transformação da mobilidade, proteção e regeneração dos mares e florestas, transição digital, automação, transferências de poder geopolítico e económico, reconhecimento dos direitos das outras espécies. Estes são os desafios do nosso tempo que só podem ser solucionados através de uma maior cooperação internacional.

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As Nações Unidas desenvolveram um guia para que os países conseguissem, num curto espaço de tempo, focar as suas políticas nos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável 2030.

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Com o cumprimento destes Objetivos em risco, Portugal deve ser mais ambicioso no quadro internacional, fazendo uso das relações económicas e diplomáticas para acelerar a transição para um mundo globalizado progressista e sustentável, que respeite os direitos humanos e dos animais – estes últimos esquecidos no quadro da Agenda 2030.

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A nível europeu, é preciso reconhecer os avanços que a adesão à União Europeia trouxe para Portugal em contexto económico e de exigência da legislação, nomeadamente em matéria ambiental. Também a nível mundial, a União Europeia (UE) encontra-se tendencialmente na vanguarda legislativa. Mesmo assim, estes avanços são manifestamente insuficientes. O projeto europeu não se atualizou, permanecendo assente num mercado único, marcadamente economicista e que não se consegue articular em termos humanitários.

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É imperioso que o projeto Europeu seja repensado e sejam reforçadas as suas fundações em alicerces, como o Pilar Social e Ambiental, e ainda que se distancie de uma visão antropocêntrica no que respeita à vida animal e aos direitos da natureza.

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O PAN, como partido europeísta, pugna pela continuação da integração europeia, erradicando as principais causas das fortes desigualdades económicas e desequilíbrios de poder entre os Estados-Membros. Iremos exigir mais da UE e uma maior consistência e coerência nas políticas a nível ambiental, da proteção e bem-estar animal, dos direitos humanos, direitos dos/as trabalhadores/as e uma posição mais forte na defesa dos seus princípios no quadro mundial.

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Queremos que sejam utilizados princípios ecocêntricos e globalistas e um posicionamento claro contra os atropelos aos direitos humanos, proteção animal e destruição ambiental por parte de parceiros comerciais.

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Queremos uma Europa mais unida, ambição fundamental para o alcance das metas ambientais, bem como para a aplicação de políticas públicas a nível europeu, que visem a erradicação das injustiças de concorrência entre empresas da UE e garantindo que a economia cresce em todo o espaço europeu.

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Neste contexto, o PAN irá:

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No quadro internacional há ainda muito a fazer no que toca à efetivação das metas ambientais, direitos humanos e cooperação para o desenvolvimento de uma sociedade progressista e globalizada.

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Ainda no âmbito das instituições internacionais, o PAN irá defender a tomada de decisões assente nos princípios democráticos e na cooperação para um desenvolvimento harmonioso de todos os países e continentes, condenando e agindo económica e diplomaticamente contra os países que não respeitem os direitos humanos e que não cumpram a sua quota parte no combate às alterações climáticas.

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Ao mesmo tempo, devemos assentar a nossa ação na entreajuda financeira e técnica a países terceiros, sempre que necessário, para que estes atinjam melhores padrões de vida, enquanto respeitam valores humanitários e a transição climática.

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Neste sentido, o PAN propõe:

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Ao longo da História, Portugal tem sido um país de emigrantes. Pessoas que procuram melhores condições de vida em outros locais ou pessoas que abraçaram novos projetos de vida. As Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo são fundamentais para o sucesso do nosso país além fronteiras.

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Nesta ótica, o PAN apresenta uma visão inclusiva para as nossas comunidades, dando-lhes voz, poder decisório e influência na nossa democracia. Também pugnamos pela implementação de ferramentas basilares que ajudarão milhões de portugueses/as a manterem a sua ligação a Portugal, como o ensino de Português como Língua Materna.

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Assim, o PAN propõe:

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Desenvolver um programa para incentivar o intercâmbio cultural, para fomentar projetos artísticos, literários e musicais;

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Definir áreas de consulta obrigatória ao Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP);

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Estender às comunidades do estrangeiro as atividades da Comissão para a Cidadania e Igualdade e fomentar a participação paritária das mulheres na liderança das associações e nas eleições para o Conselho das Comunidades.

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Ninguém deve ser estigmatizado por ter nascido numa parte diferente do planeta. Esta é a principal premissa que move o PAN no que concerne às pessoas que, por qualquer motivo, se deslocam ou se veem obrigadas a deixar o seu lar.

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A ação do PAN guia-se pelo princípio humanitário “Humanos antes das Fronteiras”, acreditando que o local onde nascemos não deverá ditar o nosso futuro e condições de vida. Nesse sentido, defendemos a criação de condições para o acolhimento de imigrantes, migrantes e refugiados/as, garantindo os essenciais processos de integração e proteção.

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A forma como olhamos para os/as migrantes e refugiados/as tem de mudar. Na UE, Portugal encontra-se no vigésimo primeiro lugar em número de refugiados/as acolhidos/as, sendo dos Estados que menos pessoas acolhe. No final de 2018, contávamos com pouco mais de 2.000 pessoas, isto é, 0,02% da população portuguesa, ou 0,1% do total de refugiados/as na UE. Em comparação, a Alemanha acolheu cerca de 1 milhão de refugiados/as, o equivalente a 1,2% da sua população.

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Os valores nacionais são o reflexo de parcas políticas altruístas dos sucessivos Governos e da falta de apoio na integração.

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Vários estudos apontam para o impacto positivo do acolhimento de imigrantes, migrantes e refugiados/as na economia, ao fim de alguns anos: enriquecem as sociedades dos países onde residem, trazendo uma maior diversidade de ideias e tecnologias inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento do capital humano e criando novos empregos e negócios.

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Os/as imigrantes em Portugal representam cerca de 7% da população, contribuindo com cerca de 900 milhões de euros/ano para a sobrevivência da Segurança Social. Na prática, a Segurança Social lucrou, em 2019, 2,4 milhões de euros por dia com os/as imigrantes.

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Neste sentido, o PAN propõe:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":5,"title":"Imigrantes, Migrantes e Refugiados/as"}],"position":13,"title":"Portugal e o Mundo"}],"title":"Sumário"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev.json new file mode 100644 index 00000000..7db63b7d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}],"leadCandidates":[{"name":"Maria Judite Pimentel Barros da Costa","profileFileName":"CDU_acores_juditebarros_2022.png","electoralCircle":"Açores"},{"name":"Adelino da Silva Nunes Pereira","profileFileName":"CDU_aveiro_adelinonunes_2022.png","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"João Manuel lldefonso Dias","profileFileName":"CDU_beja_joaodias_2022.png","electoralCircle":"Beja"},{"name":"José Manuel Torcato Ribeiro","profileFileName":"CDU_braga_torcatoribeiro_2022.png","electoralCircle":"Braga"},{"name":"Joana Isabel Pires da Costa Monteiro","profileFileName":"CDU_braganca_joanamonteiro_2022.png","electoralCircle":"Bragança"},{"name":"Jorge Manuel Roque Batista Fael","profileFileName":"CDU_castelobranco_jorgefael_2022.png","electoralCircle":"Castelo Branco"},{"name":"Manuel Vaz Pires da Rocha","profileFileName":"CDU_coimbra_manuelpiresdarocha_2022.png","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira","profileFileName":"CDU_evora_joaooliveira.png","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Joana de Abreu Carvalho","profileFileName":"CDU_europa_joanadeabreucarvalho_2022.png","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Catarina Alexandra Matos Marques","profileFileName":"CDU_faro_catarinamarques_2022.png","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Dulce Maria Simões Lopes Matias Kurtenbach","profileFileName":"CDU_foraeuropa_dulcekurtenbach_2022.png","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"André Tomás Pinto da Silva e Conceição Santos","profileFileName":"CDU_guarda_andresantos_2022.png","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia","profileFileName":"CDU_leiria_heloisaapolonia_2022.png","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Jerónimo Carvalho de Sousa","profileFileName":"CDU_lisboa_jeronimosousa_2022.png","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Herlanda Maria Gouveia Amado","profileFileName":"CDU_madeira_herlandaamado_2022.png","electoralCircle":"Madeira"},{"name":"Helena Isabel Duarte Neves","profileFileName":"CDU_portalegre_helenaneves_2022.png","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"Diana Jorge Martins Ferreira","profileFileName":"CDU_porto_dianaferreira_2022.png","electoralCircle":"Porto"},{"name":"António Filipe Gaião Rodrigues","profileFileName":"CDU_santarem_antoniofilipe_2022.png","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa","profileFileName":"CDU_setubal_paulasantos_2022.png","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Joaquim Celestino Simões Ribeiro","profileFileName":"CDU_vianadocastelo_joaquimcelestinoribeiro_2022.png","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"José Miguel Afonso Fernandes","profileFileName":"CDU_vilareal_josemiguelfernandes_2022.png","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Alexandre Costa e Sousa Hoffmann Castela","profileFileName":"CDU_viseu_alexandrehoffmanncastela_2022.png","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..3ca21f2a --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"acores","lead":{"name":"Maria Judite Pimentel Barros da Costa","profilePhotoFileName":"CDU_acores_juditebarros_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Maria Judite Pimentel Barros da Costa","position":1},{"name":"André Emanuel da Costa Goulart","position":2},{"name":"Maria do Natal Pereira Gouveia","position":3},{"name":"Vera Mónica Pacheco Correia","position":4},{"name":"Paulo Jorge da Silva Correia","position":5}],"secondary":[{"name":"Dulce Marisa Antunes Correia","position":1},{"name":"Else Arruda Reis","position":2},{"name":"Noélia Maria Vitorina Teixeira","position":3},{"name":"Horácio da Silva Cravinho","position":4},{"name":"Marta Sofia Antunes da Costa","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..4d27218a --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"aveiro","lead":{"name":"Adelino da Silva Nunes Pereira","profilePhotoFileName":"CDU_aveiro_adelinonunes_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Adelino da Silva Nunes Pereira","position":1},{"name":"Juliana Filipa Carvalho da Silva","position":2},{"name":"Fausto Manuel da Silva Neves","position":3},{"name":"João José Neto Bernardo Ferreira","position":4},{"name":"Cristina Manuela Neves Tavares","position":5},{"name":"Joana Filipa Moreira Dias","position":6},{"name":"Justino de Jesus Pereira","position":7},{"name":"Matilde Santana Ferreira","position":8},{"name":"Isabel Cristina Lopes Tavares","position":9},{"name":"Nuno Filipe Moreira Teixeira","position":10},{"name":"Bruno Rafael Pereira Correia","position":11},{"name":"Maria Miguel Sá Tavares Lopes","position":12},{"name":"Isabel Cristina Pereira de Sousa Gomes","position":13},{"name":"João Miguel Canas Tavares","position":14},{"name":"Cláudia Susana Lima Pereira","position":15},{"name":"Pedro Alexandre Afonso Marques Tavares","position":16}],"secondary":[{"name":"Maria Leonor Bergano Xarrama","position":1},{"name":"Inês Carolina Madeira Rama","position":2},{"name":"Vítor Manuel Teiga Januário","position":3},{"name":"Maria de Fátima Gomes Martins da Costa Henriques Flores","position":4},{"name":"Ana Pedro da Silva Justiça Pereira Peres","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..7c0d1a52 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"beja","lead":{"name":"João Manuel lldefonso Dias","profilePhotoFileName":"CDU_beja_joaodias_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=5524"},"main":[{"name":"João Manuel lldefonso Dias","position":1},{"name":"Tomé Alexandre Martins Pires","position":2},{"name":"Sara Cristina Ramos Marcelino","position":3}],"secondary":[{"name":"João Daniel Colaço da Silva","position":1},{"name":"Telma Cristina Cardoso Saião Silva","position":2},{"name":"Maria Helena Gomes da Costa Pais","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..4c50bddf --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"braga","lead":{"name":"José Manuel Torcato Ribeiro","profilePhotoFileName":"CDU_braga_torcatoribeiro_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José Manuel Torcato Ribeiro","position":1},{"name":"Alberto Carlos Carvalho de Almeida","position":2},{"name":"Tânia Daniela Carvalho da Silva","position":3},{"name":"Maria do Carmo Castro Fernandes Cunha","position":4},{"name":"Filipe José Braga Moura Gomes","position":5},{"name":"Bárbara Seco de Barros","position":6},{"name":"Mário Jorge Gomes de Figueiredo","position":7},{"name":"Rosa Manuela Mota Guimarães","position":8},{"name":"Inês Alves Rodrigues","position":9},{"name":"Manuel Fernando Morgado Carvoeiro","position":10},{"name":"Ana Paula Quintela Rodrigues","position":11},{"name":"Joaquim Daniel Pereira Rodrigues","position":12},{"name":"Mariana Costa Prata","position":13},{"name":"Catarina Freitas Marques","position":14},{"name":"João Jorge Ferreira Baptista","position":15},{"name":"Francisco Manuel da Silva Vieira","position":16},{"name":"Ana Paula Fernandes Martins","position":17},{"name":"Vilma Catarina Vieira da Mota Barbosa","position":18},{"name":"Carmindo João da Costa Soares","position":19}],"secondary":[{"name":"Joaquim da Silva Costa","position":1},{"name":"Célia Maria de Abreu Magalhães","position":2},{"name":"Daniel Filipe Martins Nunes Marques","position":3},{"name":"Cláudia Manuela Ferreira Pereira","position":4},{"name":"Jéssica Braga de Sousa","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..fc8c004e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). 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Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"faro","lead":{"name":"Catarina Alexandra Matos Marques","profilePhotoFileName":"CDU_faro_catarinamarques_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Catarina Alexandra Matos Marques","position":1},{"name":"Mário Rodrigo de Sousa Cunha","position":2},{"name":"Joana Catarina Quintanova Sanches","position":3},{"name":"João Carlos Rodrigues Correia","position":4},{"name":"Maria Paula Andrade Santos Vilallonga","position":5},{"name":"Maria Clara Vieira de Andrade","position":6},{"name":"Nelson Capela Trindade","position":7},{"name":"João Carlos Guerreiro Jesus","position":8},{"name":"Maria Matilde Barão Afonso Mendonça","position":9}],"secondary":[{"name":"Luís Renato Seixas Terra Fagundes","position":1},{"name":"Vergílio Fernandes Frade Ambrósio","position":2},{"name":"Lígia de Fátima Caldeira Martins","position":3},{"name":"Adriana Isabel Rodrigues González Cavaco","position":4},{"name":"Afonso André Ferreira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..21b2541d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Dulce Maria Simões Lopes Matias Kurtenbach","profilePhotoFileName":"CDU_foraeuropa_dulcekurtenbach_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Dulce Maria Simões Lopes Matias Kurtenbach","position":1},{"name":"Pedro Miguel Neves Teixeira","position":2}],"secondary":[{"name":"Ildefonso Octávio Severino Garcia","position":1},{"name":"Maria Cecília da Cunha Eloy","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..bf625cc8 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"André Tomás Pinto da Silva e Conceição Santos","profilePhotoFileName":"CDU_guarda_andresantos_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"André Tomás Pinto da Silva e Conceição Santos","position":1},{"name":"Ilda Maria Silva Bernardo","position":2},{"name":"Maria Inês Teixeira Tomé","position":3}],"secondary":[{"name":"Aristides Valente de Sampaio Rodrigues","position":1},{"name":"Maria Delfina Bazaréu Monteiro","position":2},{"name":"Zulmiro Rodrigues de Almeida","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..fdb9b841 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"leiria","lead":{"name":"Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia","profilePhotoFileName":"CDU_leiria_heloisaapolonia_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=834"},"main":[{"name":"Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia","position":1},{"name":"João Paulo Quinzico Delgado","position":2},{"name":"Alexandra Filipa de Araújo Seara Dengucho","position":3},{"name":"Anabela Baptista Rodrigues dos Santos","position":4},{"name":"Henrique Manuel Bento Fialho","position":5},{"name":"Maria Clara Escudeiro Santana Abrantes","position":6},{"name":"Rute Isabel Brazão Correia Azevedo","position":7},{"name":"António Raposo Antunes Pires","position":8},{"name":"Mariana da Conceição Santos Rocha","position":9},{"name":"Jaime Manuel Ramos Pereira Portela","position":10}],"secondary":[{"name":"José Rui Pereira da Silva Raposo","position":1},{"name":"Margarida Ana Lopes da Silva Patrocínio","position":2},{"name":"João Pedro Leal Norte","position":3},{"name":"António da Conceição Ferraria","position":4},{"name":"Nídia Maria Coutinho Valente","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/lisboa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/lisboa.json new file mode 100644 index 00000000..7db5aa22 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/lisboa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). 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Em 2009, alterou a sua designação para \"CDU - Coligação Democrática Unitária\" mantendo, no entanto, a sigla (PCP-PEV).","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Coligação_Democrática_Unitária","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"pcp@pcp.pt\npev@osverdes.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.cdu.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/CDUPCPPEV"},{"type":"Twitter","address":"https://www.twitter.com/CDUPCPPEV"}]},"candidates":{"electoralCircle":"santarem","lead":{"name":"António Filipe Gaião Rodrigues","profilePhotoFileName":"CDU_santarem_antoniofilipe_2022.png","biography":"","biographySource":"","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=209"},"main":[{"name":"António Filipe Gaião Rodrigues","position":1},{"name":"Mário Fernando Atracado Pereira","position":2},{"name":"Ana Paula Navalho David Cruz","position":3},{"name":"Hélio Manuel Faria Justino","position":4},{"name":"Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes","position":5},{"name":"Gisela Maria Azevedo Trincão Matias","position":6},{"name":"André Vieira Vassalo da Fonseca","position":7},{"name":"Rogério da Silva Justino","position":8},{"name":"Margarida Ricardo Vieira","position":9}],"secondary":[{"name":"Anabela Botelho Amaro Almeida","position":1},{"name":"Paulo Jorge da Encarnação Silva Bacelar Macedo","position":2},{"name":"Rodrigo António Ferreira Amado Rodrigues","position":3},{"name":"Carmen Dolores Gomes da Silva","position":4},{"name":"Carla José Mendes Pereira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..824c024e --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pcp-pev/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"CDU - Coligação Democrática Unitária","acronym":"PCP-PEV","logoFileName":"cdu.jpg","description":"A CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) é uma coligação de esquerda, formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista \"Os Verdes\" (PEV), incluindo normalmente nas suas listas membros da Associação de Intervenção Democrática (ID).\nA CDU formou-se em 1987, com o nome de \"Coligação Democrática Unitária\" e a sigla (CDU). 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Com o PCP soluções para Portugal

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13 de Dezembro de 2021

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O PCP reafirma a actualidade e validade do Programa Eleitoral de 2019, apresentando em simultâneo o presente «Compromisso Eleitoral – Com o PCP, soluções para Portugal», em que se apontam razões e soluções

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Compromisso Eleitoral – Com o PCP, soluções para Portugal

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Introdução

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No Programa Eleitoral para as eleições legislativas de 2019 o PCP afirma a política alternativa, patriótica e de esquerda, como condição de resposta aos problemas do País e ao seu desenvolvimento

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Dois anos depois, os impactos da Covid-19 confirmam e reforçam essa necessidade. Tivesse o Governo PS adoptado outras respostas a velhos e novos problemas, como o PCP propôs, a situação dos trabalhadores, do povo e do País seria hoje melhor. Neste contexto, as eleições de 30 de Janeiro constituem uma importante batalha política, em que se coloca como questão determinante a ruptura e a mudança para essa política alternativa

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O PCP reafirma a actualidade e validade do Programa Eleitoral de 2019, apresentando em simultâneo o presente «Compromisso Eleitoral – Com o PCP, soluções para Portugal», em que se apontam razões e soluções, sem prejuízo de outros desenvolvimentos, dando visibilidade e resposta a Dez Questões Cruciais para a vida e o futuro do País

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1. PCP – uma força que fez avançar o País

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Consequência de décadas de política de direita o País foi acumulando problemas. A situação só não é mais grave porque a luta dos trabalhadores e a intervenção do PCP, vencendo resistências e obstáculos, forçaram e concretizaram avanços. Assim foi quando, em 2015, foi preciso afastar o PSD e o CDS do Governo e interromper a sua política de desastre nacional. Assim foi ao longo dos últimos anos, quando se concretizou um caminho de defesa, reposição e conquista de direitos. Assim foi quando se tornou necessário enfrentar os impactos da epidemia

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Os problemas do País exigem uma outra política. Há meios e recursos para a concretizar. Não o fazer acrescentará dificuldades e agravará a situação

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1.1. A nova fase da vida política nacional, 2015/2019

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Os anos de 2015 a 2019 corresponderam a uma nova fase da vida política nacional face à Legislatura que a antecedeu e a quatro décadas de uma trajectória inalterada de política de direita. Nesse período ruíram dogmas, caso da tese de que a única política possível seria a do empobrecimento e do agravamento da exploração e confirmaram-se razões reiteradamente sublinhadas pelo PCP, como o facto de as eleições legislativas serem destinadas a eleger deputados e não primeiros-ministros

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A derrota do Governo PSD/CDS em 2015 abriu um quadro político e institucional de interrupção da sua acção destruidora. Um quadro que se traduziu, como tantas vezes o PCP esclareceu, não na formação de um governo de esquerda, ou numa maioria de esquerda na Assembleia da República, ou num acordo de incidência parlamentar, mas sim na entrada em funções de um Governo minoritário do PS. Um quadro onde o PCP manteve a sua total liberdade e independência políticas, orientando a sua acção em função dos interesses dos trabalhadores e do povo

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O PCP não desperdiçou nenhuma oportunidade para defender, repor e conquistar direitos. Ficou demonstrado que a melhoria das condições de vida, o alargamento de direitos, a valorização dos salários e das pensões, o aumento do rendimento disponível das famílias, são condições de crescimento económico, de criação de riqueza e de emprego

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A nova fase da vida política nacional não se mede apenas pelo que se avançou e conquistou. Avalia-se também pelo que se interrompeu e impediu: medidas de ataque a direitos; corte de salários e rendimentos; alienação de empresas e sectores estratégicos; projectos de subversão política, eleitoral e constitucional há muito ambicionados pela direita – e agora novamente anunciados

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1.2. O período 2019/2021 e o Governo PS

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Após as eleições de 2019 a situação apresentou diferenças significativas pela alteração da correlação de forças na Assembleia da República e pela alteração das circunstâncias que condicionaram o PS em 2015. O PS ficou mais liberto para concretizar as suas opções e compromissos com a política de direita

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O PS não abandonou opções essenciais da política de direita que, tendo estado presentes na sua governação e nas limitações estruturais que a moldavam, designadamente nas propostas de OE, impediam a resposta necessária aos problemas nacionais. Opções bem visíveis também nas inúmeras vezes em que as suas iniciativas legislativas foram viabilizadas pelos votos de PSD, CDS e seus sucedâneos, e nas muitas vezes em que os seus votos estiveram ao lado do PSD e de outros para inviabilizar propostas do PCP

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O comprometimento com a redução forçada do défice e os custos e opções relativos à dívida pública hipotecaram recursos que deveriam ter sido mobilizados para um desenvolvimento soberano. O País não investiu nem robusteceu serviços públicos, não dinamizou a produção nem recuperou capacidade produtiva

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As suas opções relativamente a questões centrais ficaram marcadas pela recusa de propostas do PCP, pelo incumprimento e arrastamento da concretização de medidas, por cativações e limitações no investimento, entre outros artifícios a que o Governo recorreu

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O Governo PS manteve os seus compromissos de classe com o capital monopolista e assegurou-lhe, designadamente por via da legislação laboral, as condições para agravar a exploração; manteve intocáveis os interesses associados às Parcerias Público Privadas; não reverteu para o controlo do Estado empresas estratégicas como os CTT; cedeu aos interesses de multinacionais como a Vinci, privando o País de um novo aeroporto de Lisboa; deu continuidade à entrega de milhares de milhões de euros à banca privada, como o caso escandaloso do Novo Banco; concedeu vantagens fiscais na venda de barragens à EDP e financiamento à GALP para encerrar a refinaria em Matosinhos

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Um PS amarrado às imposições da União Europeia (UE) e aos interesses do grande capital, que limitou o alcance e extensão da resposta que seria necessária. Essas são as razões porque não se foi mais longe, antes e depois de 2019

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1.3. Os impactos da epidemia, expressão da política de direita e das limitações do Governo PS

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A situação do País degradou-se a partir de 2020. Os impactos da epidemia, o seu aproveitamento pelo grande capital e a ausência de respostas, associados a fragilidades estruturais, arrastaram Portugal para uma quebra acentuada do PIB, o agravamento da dívida pública, uma degradação da situação social, com o aumento da exploração, o aprofundamento da dependência externa e da concentração e centralização de capital

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Os impactos assimétricos da epidemia atingiram mais profundamente as camadas mais desfavorecidas, agravaram desigualdades sociais, a exclusão e a pobreza

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A epidemia expôs e agravou problemas e défices resultantes da política de direita no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na Escola Pública, na Administração Central e Local, no tecido económico, e evidenciou os limites das políticas orçamentais do Governo PS bem presentes no Orçamento Suplementar contra o qual o PCP votou. Isto num quadro em que não estava pressionado, pelo alívio conjuntural de imposições da UE, a manter a compressão sobre o défice das contas públicas. Portugal tem agora uma retoma económica titubeante e insuficiente

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2. A não aprovação do Orçamento do Estado para 2022 pela recusa do PS de responder aos problemas nacionais e a marcação de eleições pelo Presidente da República

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O caminho que o PS e o seu Governo há muito tinham em construção com o PSD, e no qual o Presidente da República se insere, teve, na sistemática convergência parlamentar em dezenas de processos legislativos, a confirmação do entendimento prevalecente entre estes dois partidos em questões fundamentais

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Uma realidade que não é separável do processo de rearrumação de forças que sectores mais reaccionários promovem para recuperar na plenitude as condições para o desenvolvimento da política de direita, em que um dos elementos mais visíveis era e é o objectivo do afastamento do PCP de qualquer influência nas políticas seguidas no nosso País

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No final de 2021, o PS julgou ter chegado o momento para tentar obter uma maioria absoluta em eleições legislativas antecipadas. E viu no Orçamento do Estado (OE) para 2022 o instrumento para se vitimizar, na sequência de uma deliberada recusa em responder a problemas concretos e imediatos da vida dos trabalhadores, do povo e do País, quando havia e há condições e meios para o fazer

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Ficou claro que o PS queria eleições, não queria encontrar soluções. O PS queria e quer fugir de qualquer condicionamento que limite as suas opções determinadas por compromissos com a política de direita. O PS aspira a uma maioria absoluta, mas já pensa em como estender a mão ao PSD para dar andamento à política de direita

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3. Reforçar a CDU nas eleições, condição decisiva de um outro rumo para o País

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A dimensão dos problemas que o País enfrenta exige a adopção de uma política que rompa com a política de direita. Exige a denúncia das opções do PS e do seu Governo. Exige o combate e confronto com os projectos reaccionários que PSD e CDS, e os seus sucedâneos – Iniciativa Liberal e Chega – têm em curso

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A direita quer fazer esquecer a sua cumplicidade e parceria estratégica, no Governo ou fora dele, com o PS em todas as decisões estruturais da política de direita que marcaram as últimas décadas: a adesão ao Euro e a submissão aos constrangimentos associados (pacto de estabilidade, tratado orçamental, etc.), nomeadamente em termos de gestão orçamental e investimento público, as alterações negativas à legislação laboral, o carrossel das liberalizações e privatizações, a desindustrialização. São estas e não outras, como se ouve por parte das forças reaccionárias, as razões para a prolongada estagnação económica e persistente atraso do País nestas duas décadas do século XXI

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A acuidade, extensão e gravidade com que irrompeu um conjunto de problemas económicos e sociais, associados aos impactos da epidemia, exigem medidas e soluções inadiáveis que assegurem respostas mais imediatas aos problemas que os trabalhadores e o povo enfrentam. Impõe-se responder às subidas do preço da energia (combustíveis, Gás Natural, electricidade), de bens alimentares e da habitação; às perturbações nas cadeias de fornecimento e especulação verificadas em torno de bens intermédios e matérias-primas; aos problemas decorrentes da liquidez despejada nos mercados financeiros pelos bancos centrais; ao agravamento das desigualdades sociais e entre países e regiões e ao risco de respostas no quadro do neoliberalismo que tendam a congelar os salários e a subir as taxas de juro, que podem mergulhar países, nomeadamente os muito endividados como Portugal, em profundas recessões económicas

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A situação do País exige uma outra política, que incremente vigorosamente o investimento público, para vencer os principais défices estruturais, que valorize os salários e direitos dos traba­lhadores e que eleve as condições de vida do povo. Exige opções soberanas, incluindo na utilização de fundos comunitários. Exige uma forte e decidida intervenção do Estado português na regulação dos mercados e na contenção de preços, nomeadamente na energia. Exige o desenvolvimento de projectos industriais que incorporem tecnologia desenvolvida no País e sejam geradores de mais valor acrescentado da produção nacional

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O PCP reafirma a necessidade de resposta aos problemas do País. Uma resposta que esteja comprometida com os valores de Abril, cujo 50.º aniversário da Revolução se assinalará em breve. Uma resposta que vise o aprofundamento da democracia nas suas vertentes política, económica, social e cultural e que se insira no questionamento do capitalismo e da sua natureza exploradora, opressora, predadora e agressiva. Uma resposta que enfrente e rompa com os interesses do grande capital e que assuma a libertação do País da submissão ao Euro e das imposições da UE. Uma resposta que assuma uma estratégia soberana de desenvolvimento e uma política externa não subordinada à agenda da UE e da NATO e assente na paz e na cooperação. Uma resposta que passe pela recuperação de instrumentos de soberania; reclame o controlo público dos sectores e empresas estratégicas que estão hoje, sobretudo, nas mãos do capital estrangeiro; que aposte na produção nacional como questão estratégica para o emprego, o desenvolvimento, a soberania e a diminuição da dependência e endividamento externos; que assuma a defesa dos interesses dos trabalhadores e do Povo e assegure um Portugal com futuro. Estas são questões centrais que um governo comprometido com os interesses nacionais deverá prosseguir

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4. Dez questões cruciais para a vida e o futuro do País

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4.1. Realizar o aumento geral dos salários, uma emergência nacional

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Portugal é um País marcado por uma crescente desigualdade entre capital e trabalho

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O modelo de baixos salários, agora agravado pelo incessante aumento do custo de vida, nomeadamente da habitação, não permite uma vida digna. Perante as dificuldades em constituir família, os jovens trabalhadores procuram emprego e melhores salários noutras paragens, agravando o défice demográfico. No «mercado único europeu», é implacável a dinâmica, «oleada» pela moeda única/Euro, de deslocação e concentração da mão-de-obra qualificada em países de salários mais elevados. Mantém-se uma percentagem brutal de trabalhadores pobres

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É necessário assumir o aumento geral dos salários como uma emergência nacional, para dinamizar o mercado interno, para estimular a actividade económica e a produção nacional, garantir a sobrevivência das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), assegurar a permanência em Portugal da força de trabalho necessária ao desenvolvimento do País

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O reduzido peso médio que os salários têm no total dos custos das empresas significa que o seu aumento é mais do que compensado pelo forte impacto que tem na produtividade e no alargamento do mercado interno. Globalmente, o aumento de salários contribui para gerar mais procura, mais emprego, mais receitas para o Estado e Segurança Social

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Portugal não tem futuro com um modelo económico que tem como fonte de competitividade os baixos salários e a precariedade

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A valorização dos salários é inseparável da eliminação das normas gravosas da legislação laboral. É preciso combater o desequilíbrio nas relações laborais e repor a negociação colectiva

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É preciso que os benefícios decorrentes dos avanços tecnológicos também sejam aplicados na melhoria das condições de trabalho; na redução dos horários, na eliminação de tarefas penosas e dos ritmos intensivos de trabalho

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O PCP defende

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4.2. Garantir os direitos das crianças e dos pais, responder ao défice demográfico, travar a emigração dos jovens

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Investir na saúde, na educação e na qualidade de vida das crianças é construir um futuro melhor para todos. A epidemia de Covid-19, o confinamento e os seus impactos sociais e económicos afectaram indiscutivelmente as crianças, os adolescentes, os jovens e as suas famílias. É preciso garantir-lhes as condições para recuperar do tempo de isolamento social, para conviver, brincar e aprender, reforçando o direito das crianças à vida, à saúde e a uma educação de qualidade

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O défice demográfico, que se agravou nos últimos anos, não é uma fatalidade, antes o resultado da degradação de direitos, salários e condições de vida, que impulsionam a emigração e limitam a livre decisão de ter filhos. O incentivo à fixação de jovens e à natalidade é decisivo para a substituição de gerações no futuro e para o desenvolvimento do País

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Os baixos salários, a precariedade, o desemprego, o aumento do custo de vida, o custo da habitação, os custos ou insuficiência de equipamentos sociais de apoio à infância, a insuficiente protecção social, os atropelos aos direitos de maternidade e paternidade, o ataque à contratação colectiva, os horários de trabalho desregulados, são factores cruciais que condicionam a decisão dos pais

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O respeito pelos direitos das crianças e pelo seu desenvolvimento integral, a par da inversão da quebra demográfica exigem soluções transversais, integradas e duradouras

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O PCP defende

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4.3. Assegurar a dignidade dos idosos, combater a pobreza e as desigualdades, valorizar as reformas e pensões, combater os baixos salários

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O aumento da esperança de vida é uma marca de progresso civilizacional, que deve ser valorizada e prosseguida. Importa garantir que mais anos de vida são acompanhados de melhores condições de vida

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Portugal tem de garantir justiça social a quem contribuiu para este País com uma vida inteira de trabalho, com uma melhor distribuição da riqueza produzida e a solidariedade geracional, combatendo a esmola e o assistencialismo, atentatórios da dignidade humana

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O PCP defende

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4.4. Defender o direito à saúde, salvar o Serviço Nacional de Saúde

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A grave situação do SNS exige respostas imediatas. A saída em larga escala de profissionais está a reflectir-se no aumento dos utentes sem médico de família, no atraso nas consultas, exames, tratamentos e cirurgias, que põem em causa o direito à saúde dos portugueses

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Após anos de política contra o SNS de Governos do PS e PSD, a manutenção do poder e a continuação do financiamento dos grupos económicos da saúde pelo Governo PS, abre espaço para uma crescente transferência de recursos humanos e materiais para o sector privado. A não existirem medidas urgentes que permitam fixar e atrair profissionais, concretizar os investimentos em equipamentos e infraestruturas e combater o desvio de recursos públicos, o SNS poderá ser irremediavelmente diminuído e descaracterizado

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A defesa do SNS exige como princípios fundamentais um serviço público, universal, geral e gratuito, garantindo o seu adequado financiamento e a gestão pública, democrática e com autonomia das suas unidades

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O PCP defende

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4.5. Promover o direito à Educação, à Ciência, à Cultura e ao Desporto, mais e melhores Serviços Públicos

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O desenvolvimento de todas as dimensões e potencialidades do ser humano – físicas, intelectuais, artísticas e outras – é fundamental para o progresso individual e colectivo. O direito de acesso aos mais elevados graus de conhecimento e práticas em todas estas vertentes implica a defesa do serviço público na Educação, do Ensino Superior Público, da Ciência, da Cultura e do Desporto, em todo o território nacional, de forma articulada e coerente. É igualmente necessário que todos os outros serviços públicos, que são suporte da actividade económica e social, de cuidados de saúde e de outras funções públicas e administrativas, tenham a qualidade e uma localização territorial que correspondam às necessidades

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Os problemas existentes são estruturais e têm vindo a multiplicar-se. As ameaças que pairam sobre o futuro dos vários serviços públicos, com a falta de trabalhadores e o ataque aos seus direitos, a transferência de competências para as autarquias e o caminho de privatização que está em curso – designadamente do ensino – tem de ser travado

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O PCP defende

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4.6. Assegurar o direito de todos à habitação e à mobilidade

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A «lei dos despejos» – o novo regime do arrendamento urbano – provocou milhares de despejos, associados também à pressão decorrente do turismo, do investimento estrangeiro desregulado e da especulação imobiliária. Cada vez mais, as populações são afastadas dos centros urbanos para a periferia, deteriorando a sua qualidade de vida e impondo movimentos pendulares diários com elevados custos financeiros e ambientais

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Entre Setembro de 2020 e Setembro de 2021, os preços do arrendamento subiram cerca de 11% e os preços de aquisição de casa não subiram menos. São urgentes políticas alternativas de concretização do direito à Habitação, reconhecendo-a como uma necessidade básica, de acordo com a Constituição, que não será satisfeita, como se evidencia, por soluções de mercado

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Intimamente ligado ao direito à habitação está o direito ao transporte e à mobilidade. São necessárias respostas estruturais para uma política de mobilidade e transportes que responda às necessidades em todo o País, com a criação de um Plano Nacional de Transportes

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O PCP defende

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4.7. Uma justiça independente e acessível a todos e o combate à corrupção

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A avaliação que os portugueses fazem da situação da justiça e das políticas para esta área é particularmente negativa

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É gritante a falta de respostas atempadas e adequadas por parte do Governo, que mantém um continuado subfinanciamento da justiça, com precárias condições dos parques judiciário e prisional, a carência de meios de investigação e de recursos humanos em todas as áreas, com falta de condições de dignificação profissional. Agravam-se as dificuldades e o incomportável custo do acesso dos cidadãos aos tribunais e à justiça, à míngua de apoio judiciário. A manutenção de dispositivos legais que prejudicam a prevenção e o combate à corrupção, bem como a falta de investimento nas entidades responsáveis pela sua investigação, são um registo constante na área da justiça

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O PCP defende

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4.8. Assegurar justiça fiscal, aliviar os impostos sobre o trabalho e as Micro Pequenas e Médias Empresas, obter meios para os serviços e investimento públicos

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A receita fiscal é um dos instrumentos de que o Estado dispõe para cumprir as suas missões. O volume dos impostos e contribuições arrecadados em Portugal não está longe da média europeia. Está é mal distribuído, pesando essencialmente sobre os trabalhadores e as MPME e concentrado nos impostos indirectos (mais injustos), ao mesmo tempo que o grande capital acumula privilégios. Tendo sido revertidos no plano fiscal alguns dos aspectos gravosos do Governo PSD/CDS, o Governo PS, em nome da dita estabilidade fiscal, procurou assegurar a continuação, quando não o alargamento, dos privilégios do grande capital. Cresce, entretanto, a pressão para a usurpação de competências de soberania em termos fiscais e para a introdução de novos impostos em nome de preocupações ambientais e outras

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O PCP propõe o combate à injustiça fiscal. É possível obter mais receita fiscal, tributando quem mais tem e/ou mais ganha e que hoje foge ao pagamento de impostos (o grande capital), ao mesmo tempo que é possível desagravar a tributação sobre os rendimentos (e património) mais baixos e intermédios

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O PCP defende

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4.9. Promover um ambiente saudável e garantir o acesso à água e à energia, a preservação dos ecossistemas naturais, das florestas e da biodiversidade

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A situação ambiental do País é marcada pela privatização de sectores fundamentais como a água, a energia ou os resíduos, pela progressiva mercantilização da natureza e pela depauperação dos meios e possibilidades de actuação dos serviços públicos destinados ao tratamento das questões ambientais

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A abordagem às alterações climáticas, seja no domínio da mitigação, seja em relação à adaptação, caracteriza-se pela insuficiência e desadequação de medidas, assentes quer na deslocalização de emissões quer em «soluções de mercado», como o comércio de emissões ou a «fiscalidade verde», que revelaram já a sua ineficácia e perversidade

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O actual «roteiro da descarbonização» e de transição energética – desenquadrado de qualquer consideração de gradualidade e objectivos de desenvolvimento, progresso e justiça social – tem sido pretexto para o encerramento de importantes unidades produtivas, ao invés da aposta na sua modernização, sem efectivos ganhos ambientais

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O défice energético acentua-se, para o que contribui o encerramento de unidades estratégicas (como a refinaria de Matosinhos) sem que tenham sido asseguradas alternativas. Persistem e agravam-se os elevados custos da energia para os consumidores e empresas

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O PCP defende

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4.10. Dinamizar o desenvolvimento económico – mais produção nacional, mais emprego, defesa das MPME

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O desenvolvimento económico do País continua claramente prejudicado: pelo enquadramento comunitário, uma moeda – o Euro – que colide com os interesses nacionais; pelo seu elevado grau de dependência externa e carácter periférico da sua economia; pelo domínio do capital monopolista e estrangeiro sobre a economia nacional em prejuízo de milhares de MPME; e pelo elevado endividamento do País – Estado, empresas e famílias. Os fundos comunitários que se anunciam para os próximos anos – que não compensam os efeitos do mercado único e da moeda única e que estão sujeitos a condicionalidades impostas pela UE – correm o risco de serem significativamente apropriados pelo grande capital (nacional e estrangeiro), em vez de uma utilização a favor do desenvolvimento do País

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O País exige um desenvolvimento económico com mais produção nacional, mais emprego e melhores salários, viabilidade das MPME e mais produtividade, com justiça social e sustentabilidade ambiental

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O PCP defende

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5. Para o PCP, um objectivo em primeiro lugar: soluções para o País

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O PCP nunca se desviou do objectivo de encontrar soluções para os problemas do povo e do País. Foi a força que mais se bateu pela concretização de avanços, sublinhando que a dimensão dos problemas exige uma resposta global capaz de os vencer

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Os trabalhadores e o povo podem contar sempre com o PCP

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A situação do País exige uma política alternativa patriótica e de esquerda. Uma política alternativa que reclama um governo capaz de a concretizar, com todos os que dêem prioridade às soluções que a situação exige

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É essa perspectiva de alternativa que o PCP defende, em oposição às opções do PS e em confronto com os projectos reaccionários de PSD, CDS e seus sucedâneos

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O reforço eleitoral do PS serviria, como nas eleições de 2019 se provou, para não concretizar as soluções que a situação reclama, e mesmo para promover retrocessos

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O reforço eleitoral do PSD, CDS e seus sucedâneos, Chega e Iniciativa Liberal, significaria dar força a projectos reaccionários de ataque aos salários, às pensões, aos direitos, aos serviços públicos e à própria Constituição da República, que ficaram bem evidentes na acção do Governo PSD/CDS afastado em 2015 e estão bem visíveis nos anúncios das suas «reformas estruturais» da segurança social à legislação laboral, do Serviço Nacional de Saúde e à Escola Pública e nas propostas de Revisão Constitucional

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O reforço do PCP e da CDU é o elemento decisivo para combater a política de direita e abrir caminho a uma política determinada pelos interesses dos trabalhadores, do povo e do País

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A resposta aos problemas do País só é possível com o reforço da CDU. Como anos de política de direita pela mão de PS e PSD comprovam, as soluções para os problemas do País exigem que, quer maiorias absolutas quer os arranjos entre PS e PSD em curso, sejam derrotados

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Convergir na resposta concreta aos problemas – é essa a determinação do PCP. É isso que é necessário. A política que o País precisa e a convergência para lhe dar suporte têm no reforço do PCP e da CDU a condição principal para a sua concretização\nO PCP conta!

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Avanços alcançados pela iniciativa do PCP e pela luta dos trabalhadores e das populações no período entre 2015 e 2021

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Relevam-se, entre outros

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O País, os direitos dos trabalhadores e do Povo português, conheceram nos últimos anos avanços só possíveis pela luta travada pelos trabalhadores e o Povo e pela acção determinante do PCP. Avanços que embora limitados e insuficientes, mostram um caminho que é necessário levar mais longe para romper com mais de quatro décadas de política de direita. Avanços para libertar o País dos constrangimentos que impedem o seu desenvolvimento. Avanços para avançar no sentido dos valores de Abril, da soberania, da justiça social, do progresso e da paz.

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O PCP tem respostas e soluções para fazer o País avançar. Com um percurso que comprova o seu papel determinante no combate de décadas à política de direita, pelo seu papel nos avanços alcançados na última legislatura, pelo seu projecto, acção e coerência. O PCP assume-se como força de ruptura para construir um Portugal com futuro, pronto a assumir todas as responsabilidades que o povo português lhe queira atribuir para construir a política alternativa, patriótica e de esquerda, e um governo que a concretize.

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Portugal precisa de uma outra política que, no cumprimento da Constituição da República, assuma a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo, o desenvolvimento da produção nacional, a melhoria dos serviços públicos e a elevação do investimento público. Objectivos que, como a vida tem demonstrado, reclamam que se enfrentem as imposições da União Europeia e a submissão ao Euro e que se confronte o poder e os interesses do grande capital monopolista, que se combata a subordinação do poder político ao poder económico, base na qual se desenvolve a corrupção. Só um Programa para uma política patriótica e de esquerda estará em condições de garantir esse percurso.

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Um Programa com uma dimensão patriótica que coloque os interesses nacionais à frente das imposições externas, que recupere as parcelas desoberania perdidas e os instrumentos capazes de a efectivar, que proteja e valorize os recursos naturais e os coloque ao serviço do desenvolvimento presente e futuro do País.

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Um Programa assumidamente de esquerda que assuma como objectivo central a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a concretização das funções sociais do Estado e uma mais justa distribuição do rendimento e o controlo público dos sectores básicos e estratégicos da economia.

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Um Programa para fazer o País avançar e que é realizável com o reforço da CDU e a determinação do Povo português, com a mobilização dos recursos e potencialidades nacionais.

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1.1. PCP uma força para fazer o País avançar

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Foi a intervenção decisiva do PCP que, dando expressão à luta desenvolvida que conduziu ao isolamento social e política do governo PSD/CDS, confirmou no plano político a sua derrota.

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A interrupção da acção destruidora do governo PSD/CDS em Outubro de 2015, seja pelo que se travou e evitou, seja pelo que se recuperou e avançou, constituiu uma importante decisão política que se fica a dever, em primeiro lugar, à acção determinada do PCP.

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A nova fase da vida política nacional demonstrou que o País não estava, nem está, condenado ao declínio, ao empobrecimento ou à dependência externa. Desmentiu a tese, posta em prática ao longo de mais de quatro décadas, que era com a liquidação de direitos e o empobrecimento dos trabalhadores e do povo que o País tinha futuro. Provou que, ao contrário, é pela elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo que se pode assegurar o crescimento económico e a criação de emprego.

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Mas demonstrou também que a resposta plena aos problemas do País e às aspirações e interesses do povo, não é possível sem uma ruptura com a submissão às imposições e constrangimentos do Euro e da União Europeia e com a subordinação e compromisso com os interesses do grande capital.

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O que se avançou na defesa, reposição e conquista de direitos tem importância. Tanto mais quanto interrompeu um percurso prolongado de ataque a direitos que sucessivos governos de PS, PSD e CDS impuseram. Mas estes avanços não iludem que era necessário e possível ir mais além na resposta que a dimensão dos problemas exigia.

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Só não se avançou mais porque o PS não deixou, porque o PS mantém presente na sua governação opções essenciais da política de direita.

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1.2. Os avanços alcançados

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A nova fase da vida política nacional, com as contradições que lhe são inerentes, inscreveu novos elementos não desvalorizáveis. Pelo que permitiu de avanços, mas também pela sua consolidação neste período.

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Com a luta dos trabalhadores e do povo, e a intervenção determinada do PCP, foi possível defender, repor e conquistar direitos.

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Entre muitos outros relevam a reposição de direitos roubados como salários e pensões de reforma, feriados, direito ao transporte dos ferroviários e complementos de reforma aos trabalhadores do Sector Empresarial do Estado. O Salário Mínimo Nacional foi aumentado, ainda que aquém do necessário e possível. Repuseram-se os instrumentos de contratação colectiva no Sector Público Empresarial e eliminaram-se as restrições à contratação de trabalhadores na Administração Local.

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Reverteram-se as privatizações da Carris, do Metropolitano de Lisboa e dos STCP e, ainda que parcialmente, na TAP.

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Pôs-se fim aos cortes nas pensões e promoveu-se o seu aumento. Valorizou-se o abono de família, alargou-se o abono pré-natal e o apoio às pessoas com deficiência, designadamente com a criação da Prestação Social para a inclusão e a reposição das condições do pagamento do Complemento por Dependência.

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Ampliou-se a protecção aos desempregados, com a criação do apoio aos desempregados de longa duração e a eliminação do corte no subsídio de desemprego. Foi reposto o direito ao pagamento por inteiro do subsídio de Natal. Valorizaram-se as longas carreiras contributivas e melhoraram-se as condições de acesso à reforma dos trabalhadores das minas e das pedreiras.

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Na Administração Pública foram repostas as 35 horas, o direito à progressão na carreira, tomadas medidas de combate à precariedade.

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Garantiu-se a gratuitidade dos manuais escolares nos 12 anos de escolaridade obrigatória. Reforçou-se a Acção Social Escolar e a contratação de funcionários nas escolas. Reduziu-se o valor das propinas e reforçaram-se componentes da Acção Social Escolar. Eliminaram-se os exames do 4.º e 6.º anos de escolaridade.

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Foi possível reduzir taxas moderadoras, alargar a contratação de médicos e enfermeiros, reduzir os custos com medicamentos, inscrever como objectivo o alargamento de novas vacinas no Plano Nacional de Vacinação, fixar compromissos para a construção de novos hospitais.

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Assegurou-se a gratuitidade do acesso aos museus aos domingos e feriados e retomaram-se programas para a sua valorização, reforçou-se o apoio às artes e à criação artística, inscreveu-se a valorização e apoio à Cinemateca Portuguesa e ao Arquivo Nacional de Imagem em Movimento, reduziu-se o IVA dos espectáculos e dos instrumentos musicais, procedeu-se à criação, na Fortaleza de Peniche, do Museu Nacional da Resistência e Liberdade, cuja instalação está em curso.

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Aliviou-se o IRS sobre os rendimentos do trabalho, designadamente dos mais baixos rendimentos, com o alargamento do mínimo de existência e a criação de dois novos escalões, bem como com a eliminação da sobretaxa.

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Concretizou-se a redução do preço da energia eléctrica e do gás natural e dos transportes públicos acompanhada de um significativo alargamento da mobilidade garantida aos utentes.

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Reduziu-se o IVA na restauração e eliminou-se o Pagamento Especial por Conta, uma velha reivindicação dos pequenos empresários.

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Garantiu-se apoio à agricultura familiar e aprovou-se o respectivo Estatuto. Reconstituiu-se a Casa do Douro. Aprovou-se uma nova Lei dos Baldios, ampliou-se o investimento na floresta, recuperou-se o Corpo de Guardas Florestais e criaram-se novas equipas de sapadores florestais. Reduziram-se custos com combustíveis para agricultores e pescadores.

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Foi ainda possível cortar benefícios aos fundos imobiliários, tributar o património imobiliário mais elevado com a introdução do adicional ao IMI e aumentar a tributação sobre os grandes lucros por via do aumento da derrama estadual do IRC.

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Ao contrário do que alguns sustentavam os avanços alcançados constituíram um dos factores centrais do crescimento económico. O crescimento médio anual do PIB, que nos últimos três anos foi de 2,3% ao ano – contrastando com o crescimento médio anual de apenas 0,5% entre 2013 e 2015 –, teve na procura interna, e em especial no consumo privado, um elemento determinante.

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Com a melhoria das condições de vida, a devolução de rendimentos (salários, reformas e pensões, menos IRS, etc.) e ampliação do rendimento disponível das famílias dinamizou-se o mercado interno, o emprego aumentou, a Segurança Social reforçou as suas receitas, o Estado dispôs de mais receita fiscal que podia e devia ter sido utilizada para o aumento do investimento produtivo e o financiamento dos serviços públicos e funções sociais.

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1.3. Problemas estruturais reclamam respostas estruturais

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Os avanços alcançados nos últimos anos, não iludem no entanto uma realidade nacional que espelha o resultado de problemas acumulados ao longo de décadas de política de direita e de integração capitalista na CEE/União Europeia, que PS, PSD e CDS-PP levaram a cabo, agravada com a aplicação dos Pactos de Estabilidade e Crescimento e do «Memorando de Entendimento», um verdadeiro Pacto de Agressão subscrito por aqueles partidos com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia. Política de direita denunciada e identificada pelo PCP como de recuperação capitalista, latifundista e imperialista, com uma evidente opção e conteúdo de classe ao serviço do grande capital e de destruição das conquistas de Abril. Política que evidencia a própria natureza, contradições e crise estrutural do capitalismo, que se revela incapaz de responder aos problemas nacionais, e é, em si mesma, factor de enfraquecimento da independência nacional.

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A realidade nacional confirma as análises, prevenções, denúncias e combates do PCP em todas as vertentes: política, económica, social, cultural e ambiental.

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São traços identificadores da realidade portuguesa: os elevados endividamentos e défices externos; a insustentabilidade da dívida pública; os reduzidos níveis do investimento público e privado, abaixo das necessidades de sustentação das infraestruturas e equipamentos (diminuição do stock de capital fixo); o agravamento dos défices produtivo, tecnológico, de capital, demográfico; a fragilização do tecido económico, a descapitalização de empresas, a destruição e elevada drenagem de capital para o exterior; a perda de controlo nacional de sectores, áreas e empresas estratégicas; o desemprego estruturalmente elevado, a desvalorização salarial, a precarização do emprego; as restrições no acesso a serviços públicos essenciais (saúde, ensino, cultura); os desequilíbrios territoriais e a desestruturação e desordenamento regionais; a degradação ambiental e a crescente mercantilização da natureza e da água; a degradação e subversão do regime democrático fixado na Constituição da República Portuguesa e a fragilização de componentes sociais do aparelho do Estado; a corrupção e o assalto aos bens públicos, a promiscuidade público-privado, a subordinação do poder político ao poder económico e da democracia e soberania nacional às decisões e imposições da União Europeia e das grandes potências.

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Uma realidade que é consequência das opções de PS, PSD e CDS, que teve e tem como principais vectores as privatizações, liberalizações e desregulamentações económicas, laborais e sociais, o desmantelamento de importantes empresas do sector produtivo, a dependência externa e a submissão ao Euro e à União Europeia e ao grande capital.

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O PCP bate-se por uma ruptura com a política de direita que abra caminho à concretização de uma política patriótica e de esquerda. O Programa Eleitoral que o PCP apresenta, visa uma profunda transformação da realidade nacional, removendo os constrangimentos a que está sujeita, libertando as imensas potencialidades de desenvolvimento de que o País e o Povo português são portadores. Um Programa para fazer o País avançar!

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1.4. A política que o país precisa e a força necessária para a concretizar

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A vida política nacional recente fez prova do papel decisivo do PCP enquanto força necessária e indispensável à solução dos problemas nacionais. Provou que o País não está condenado do declínio económico e retrocesso social. Mas provou também que o grande capital não desiste da sua agenda de intensificação de exploração e de subversão do regime. Seja pela mão do PS por si só, se para isso tiver força bastante, seja com ou pelo PSD e o CDS. Como muitas vezes se verificou ao longo da legislatura, o Governo PS mostrou que este não hesitará em fazer andar para trás o que se conquistou, não hesitará em colocar os seus compromissos com o défice e a dívida e com os interesses do grande capital, à frente dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

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Dia 6 de Outubro, nas eleições para a Assembleia da República, a questão que está colocada aos trabalhadores e ao povo é de optar entre avançar decididamente com o reforço da CDU na concretização de uma política que dê resposta às suas aspirações, ou de pela mão de PS, PSD e CDS andar para trás no que se conquistou. É esta a opção que cada um tem de decidir com o seu voto: a de avançar ou andar para trás. Avançar em direitos e não andar para trás na sua liquidação; avançar nas condições para assegurar o caminho do desenvolvimento soberano do País e não andar para trás com novas imposições e ingerências de submissão aos interesses e ditames da União Europeia e do Euro. Avançar com uma política que aposte no investimento, no financiamento dos serviços públicos e no apoio à produção, e não andar para trás com novas privatizações, mais dependência e maiores défices estruturais.

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Avançar na afirmação do que Abril representou, afirmando os seus valores e concretizando as suas conquistas e não andar para trás na difusão de concepções anti-democráticas que remetem o País para os tempos sombrios de miséria, atraso, corrupção e repressão; avançar na concretização dos direitos inscritos na Constituição da República Portuguesa e não andar para trás na sua subversão e destruição. Avançar no sentido da resposta plena aos problemas do País, na afirmação da política alternativa capaz de romper com a política de direita e assegurar o desenvolvimento soberano do País.

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O reforço da CDU, na sua expressão eleitoral e no número de deputados, constitui elemento decisivo para que os trabalhadores e o povo façam avançar o País no caminho do desenvolvimento económico e do progresso social e da afirmação da soberania nacional; na elevação das condições de vida, no investimento público e no financiamento dos serviços públicos, e na afirmação do regime democrático e dos valores da Abril.

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Dia 6 de Outubro é da vida e do futuro de cada um que se decide, dos seus salários, das suas reformas, do seu direito a constituir família e a ter uma vida digna. Dia 6 de Outubro é sobre o futuro do País e o seu desenvolvimento soberano que cada um é chamado a ter com o seu voto uma palavra decisiva.

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1.1. Objectivos de uma política patriótica e de esquerda

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Uma política patriótica e de esquerda, baseada na Constituição da República, que assegure a construção de um País desenvolvido, de progresso e de igualdade, tem, para o PCP, seis objectivos centrais:

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1.1.1. Portugal livre e soberano, um País que comanda o seu destino, um povo que constrói o seu futuro

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Romper com as dependências externas, reduzir os défices estruturais e assegurar um desenvolvimento soberano. O que exige a renegociação da dívida nos prazos, juros e montantes, articulada com a intervenção com vista ao desmantelamento da União Económica e Monetária e a necessária libertação do País da submissão ao euro, visando recuperar instrumentos centrais de um Estado soberano (monetário, orçamental, cambial); a eliminação de condicionamentos estratégicos pelo controlo público de sectores como a banca e a energia.

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Afirmar a soberania e a independência nacionais, numa Europa de cooperação de Estados soberanos e iguais em direitos, de progresso social e paz entre os povos, rompendo com a submissão à União Europeia e a conivência com a NATO.

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1.1.2. Um País desenvolvido e solidário, onde os trabalhadores e o povo encontrem plena resposta à realização dos seus direitos e aspirações

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Criação de postos de trabalho visando o pleno emprego e o aumento dos salários, para uma valorização do trabalho e dos trabalhadores e a melhoria do mercado interno. Uma mais justa distribuição da riqueza, com a elevação de rendimentos do trabalho, a defesa do emprego estável e com direitos, subida dos valores das reformas e pensões, a defesa do sistema público solidário e universal de Segurança Social, o combate ao desemprego e à precariedade, e uma política fiscal justa.

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1.1.3. A defesa dos sectores produtivos e da produção nacional e a afirmação da propriedade social e do papel do Estado na economia

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A defesa dos sectores produtivos e da produção nacional, com uma reindustrialização pelo desenvolvimento da indústria transformadora e extractiva, o desenvolvimento da agricultura e das pescas garantindo a soberania alimentar; a afirmação de uma economia mista com um forte sector público e o apoio às explorações familiares, à pesca artesanal e costeira, às micro, pequenas e médias empresas e ao sector cooperativo. O que exige um incremento substantivo dos investimentos público e privado, uma profunda alteração na gestão dos fundos comunitários e nas políticas de formação, investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT), crédito, energia e comércio externo, a reversão das privatizações e a recuperação para o sector público dos sectores básicos e estratégicos, constituindo um Sector Empresarial do Estado forte e dinâmico e a definição de uma estratégia para a economia digital no respeito pelo quadro constitucional.

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1.1.4. Um Estado ao serviço do povo, que efective os direitos sociais, assegure os direitos à saúde e educação e promova a cultura

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Uma administração e serviços públicos, eficientes e desburocratizados, ao serviço do País, com o reforço do Serviço Nacional de Saúde, geral, universal e gratuito, a afirmação da Escola Pública, gratuita, de qualidade e inclusiva; o desenvolvimento Cientifico e Tecnológico; o acesso à cultura e a defesa do património, a valorização da língua e da cultura portuguesas; o apoio à livre criação e fruição artísticas, a democratização e promoção do acesso ao desporto.

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O que exige um Estado com uma governação rigorosa e planificada, uma eficiente Administração Pública, uma política fiscal justa e eficaz, contas públicas controladas, o combate ao desperdício, uma dívida sustentável no médio e longo prazos e uma política orçamental com intervenção positiva nos ciclos económicos.

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1.1.5. Um País coeso e equilibrado, a defesa do interior e do mundo rural, assente na regionalização e no ordenamento do território e numa política ambiental que salvaguarde a natureza

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Um maior equilíbrio territorial e coesão económica e social das regiões, uma estrutura administrativa descentralizada, a valorização do Poder Local e a concretização da regionalização, o aproveitamento racional dos recursos, o combate ao despovoamento e à desertificação, a preservação do meio ambiente e ecossistemas, e a protecção do património paisagístico natural e construído. O que exige criteriosas políticas de investimento com grande impacto no território; uma viragem nas políticas ambientais; um papel determinante do Estado nos sectores estratégicos, o respeito pela autonomia das regiões dos Açores e Madeira, pela autonomia das autarquias locais e o reforço da sua capacidade financeira; o desenvolvimento das redes de infraestruturas e equipamentos públicos.

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1.1.6. Um Portugal livre e democrático, baseado no respeito pelos direitos e liberdades, e no cumprimento da Constituição da República

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A defesa do regime democrático de Abril e o cumprimento da Constituição da República, com o aprofundamento dos direitos, liberdades e garantias fundamentais e o reforço da intervenção dos cidadãos na vida política. O que exige o respeito pela separação dos poderes, a democraticidade e proporcionalidade dos sistemas eleitorais e a autonomia de organização e funcionamento dos partidos políticos; uma justiça independente, democrática e acessível a todos; o fim dos privilégios no exercício de altos cargos de entidades públicas, a eliminação da circulação entre cargos públicos e interesses monopolistas privados e da promiscuidade de interesses; uma política de Defesa Nacional e Forças Armadas ao serviço da soberania e independência nacionais e uma política de segurança que defenda os direitos dos cidadãos e a tranquilidade pública. A efectiva subordinação do poder económico ao poder político, com o combate à dominação económica monopolista, a assumpção e o exercício do Estado das suas missões e incumbências, o combate e punição da corrupção, do crime económico e do tráfico de influências.

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1.2. A realização do Programa do PCP

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O Programa Eleitoral do PCP é realizável com a força e a luta dos trabalhadores e do povo português. Com o alargamento da influência social, política e eleitoral do PCP e da CDU. Com a mobilização dos recursos nacionais, com a afirmação do direito do País a um desenvolvimento soberano. É esse o caminho que o PCP aponta com a política e as soluções que apresenta e que está em condições de concretizar. Portugal tem futuro.

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Um caminho que exige a ruptura com a política de acumulação monopolista de sucessivos governos PS, PSD e CDS. Um caminho assente na ruptura com as políticas e orientações da União Económica e Monetária, do Tratado Orçamental, da Governação Económica da União Europeia.

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Invocam-se os elevados custos do enfrentamento e confronto com as políticas impostas pela União Europeia e o Euro.

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A questão fundamental são os custos de não arrepiar caminho. Os custos de não fazer a ruptura e dar continuidade à política de direita. Os custos de décadas de declínio económico e social. Os custos da exaustão do País no pagamento da dívida e nos limites do défice, sem dinheiro para a saúde e educação dos seus cidadãos e para os investimentos nas infraestruturas e equipamentos necessários. Os custos demográficos, da emigração, envelhecimento e desertificação humana! Os custos de amarrar o País a décadas de estagnação, apontando como futuro, a esta comunidade com quase nove séculos de história, o deixar de ter futuro!

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O PCP propõe e inscreve como objectivo central a defesa dos trabalhadores, do povo e do País, é essa a opção de um programa patriótico e de esquerda.

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Está nas mãos dos trabalhadores e do povo, de um governo patriótico e de esquerda, ancorado num amplo apoio e forte movimentação popular afirmar o direito do País a um desenvolvimento soberano.

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Objectivo que tem como condição para a sua concretização o reforço da CDU em votos e deputados, assegurando uma relação de forças na Assembleia da República favorável à efectiva ruptura com a política de direita.

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1.3. Cinco questões nucleares para o futuro do País

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1.3.1. A sustentabilidade demográfica e o pleno emprego

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Exige, para travar a baixa natalidade agravada no período da Troica com a emigração massiva de jovens, o direito a um emprego estável e valorizado, com remunerações em convergência com a média salarial da Zona Euro; os direitos de maternidade e paternidade; a criação de condições de habitação e vida, com uma rede de serviços sociais de apoio à infância; o combate à precariedade e à desregulação de horários de trabalho; o incentivo à formação e qualificação dos jovens e trabalhadores, suporte imprescindível do desenvolvimento do País.

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1.3.2. A redução das desigualdades sociais, a eliminação da pobreza e a correcção das assimetrias regionais

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Exigem uma alteração na distribuição dos rendimentos directos a favor do trabalho assumindo a valorização geral dos salários como emergência nacional, um significativo reforço da redistribuição dos rendimentos indirectos, via Segurança Social e Orçamento do Estado, dando nomeadamente continuidade à melhoria das pensões e reformas verificada na última legislatura, e de outros apoios sociais, abrindo caminho para a eliminação do flagelo da pobreza e dos trabalhadores pobres. O que deve ir de par com a correcção das assimetrias regionais através de um leque amplo de políticas integradas e dinamizadas por um poder regional decorrente da regionalização.

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Aumento de salários, emergência nacional

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No «mercado único europeu», oleado pelo Euro, é implacável a dinâmica de deslocação e concentração da mão-de-obra nas regiões e países de salários mais elevados.

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A situação actual exige uma elevação progressiva, mas rápida, do nível salarial em Portugal para combater uma injusta distribuição da riqueza, melhorar as condições de vida dos trabalhadores, estimular o mercado interno, alargar as receitas da Segurança Social e travar o esvaziamento do País em jovens qualificados e uma tripla perda: perda de força de trabalho de que o País precisa para o seu desenvolvimento económico e qualidade de vida; perda do investimento público feito na sua formação, transferindo para outros países as mais-valias desses recursos; e perda do potencial demográfico.

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Esta política de emergência salarial exigirá um conjunto articulado de medidas que assegure o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, a subida do SMN para os 850 euros, o aumento significativo do salário médio, a fixação de um calendário de 5 anos para a convergência com a média salarial da Zona Euro.

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Uma forte subida dos salários não é apenas uma exigência de justiça social no Portugal de Abril e numa sociedade que se quer desenvolvida. É uma condição imperiosa para um aumento seguro da produtividade económica e para responder à ausência de mão-de-obra qualificada em tantas empresas e sectores e uma contribuição segura para a sustentabilidade da Segurança Social.

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1.3.3. O fortalecimento quantitativo e qualitativo do tecido empresarial

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Exige uma política que, visando o crescimento económico e a defesa da produção nacional, promova a produtividade e a progressão nas cadeias de valor, com mais investimento empresarial em I&D e Inovação, dinamize o mercado interno, assegure o apoio necessário às micro, pequenas e médias empresas, combata os abusos dos grupos monopolistas e a predação pelo sector financeiro, desenvolva o controlo público e a dinamização das empresas estratégicas, restringindo o seu domínio pelo capital estrangeiro.

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1.3.4. Um aparelho do Estado para sociedade portuguesa no século XXI

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Exige o combate ao desmantelamento de infraestruturas científicas e tecnológicas (laboratórios, estações tecnológicas) públicas e ao depauperamento persistente de recursos humanos e materiais, reconstruindo e reconfigurando o Estado nos seus centros de competência e saber, nos serviços públicos essenciais, Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública e Sistema Público de Segurança Social, recuperando áreas liquidadas, concessionadas ou entregues a parcerias público-privadas.

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** Degradação da Administração Pública: sangria de recursos humanos e insuficiência, e não renovação de equipamentos/meios materiais**

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Entre Dezembro de 2011 e Dezembro de 2015, na vigência do governo PSD/CDS, a Administração Pública viu-se amputada de 68 641 empregos, uma quebra de 9,4%. Entre Novembro de 2015 e Fevereiro de 2019 foi possível recuperar 30 935 empregos para a Administração Pública, mas o saldo face a Dezembro de 2011 é ainda negativo: menos 37 706. Na Administração Interna, na Agricultura, nas Florestas e Desenvolvimento Rural e nas Finanças o número de trabalhadores mantém-se abaixo do que existia em 2011.

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Noutras áreas importantes – Saúde, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior – apesar da recuperação do nível geral do emprego de 2011, ele é ainda manifestamente insuficiente para colmatar as carências de recursos humanos, e assegurar uma resposta, em quantidade e qualidade, às necessidades da população e da economia.

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1.3.5. Um elevado nível de investimento público

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Exige uma política orçamental, liberta das imposições e constrangimentos da União Europeia, que assegure um elevado nível de investimento público nas infraestruturas e equipamentos do Estado, no desenvolvimento qualificado de todos os serviços públicos essenciais, saúde, educação, segurança social, transportes, segurança pública e protecção civil, sistema público de I&D, nas dimensões nucleares de um Estado Democrático e soberano, como a Justiça e as Forças Armadas. Política orçamental que assim exige uma política de justiça fiscal, uma gestão criteriosa e rigorosa das despesas públicas, e um forte impulso ao crescimento económico pelo investimento nos sectores produtivos.

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1.4. Ruptura com a política de direita

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A política patriótica e de esquerda exige a ruptura em questões nucleares com a política de direita de PSD, CDS e PS, nomeadamente:

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– a renegociação da dívida pública o que implica assumir simultaneamente a possibilidade de recuperar a soberania monetária através da libertação da submissão ao Euro e a recuperação do controlo público sobre a banca;

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– a não aceitação dos limites e critérios impostos pelo Euro e a União Europeia;

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– a recusa das ditas «reformas estruturais» – entendidas como processo prático de liquidação de direitos laborais; privatizações e crescentes limitações ao controlo público de empresas estratégicas; novos cortes nos direitos sociais, com «reformas» como a do SNS e da Segurança Social favorecendo a entrada do capital privado;

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– a rejeição da subordinação aos interesses do grande patronato e do capital monopolista.

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A política de congelamento de novos recrutamentos para a Função Pública conduziu ao significativo envelhecimento demográfico dos recursos humanos da Administração Pública, com significativa descida dos trabalhadores com menos de 35 anos.

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No plano dos equipamentos e outros meios materiais o investimento total em 2018 das Administrações Públicas foi apenas de 3965 milhões de euros (FBCF), enquanto o valor dos equipamentos gastos ou inutilizados pelo uso atingiu 5545 milhões de euros (CCF) o que explica a degradação verificada nos equipamentos públicos (escolas, hospitais, estradas, etc.).

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Registe-se ainda a redução estrutural da despesa no Orçamento do Estado, nomeadamente na Educação e na Saúde, que viram entre 2010 e 2018 diminuir a despesa pública, respectivamente, em 13,4% e 9,0%. Globalmente, aquelas despesas, passaram de 36,3% para 31,6% da Despesa Total do Estado mesmo se entre 2015 e 2018 houve alguma recuperação: mais 653 milhões na Educação e 379 na Saúde, em 2018 face a 2015.

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Não há solução para os problemas estruturais do País, com Orçamentos do Estado subordinados às imposições de Bruxelas e à lógica do capital monopolista, como ficou provado na legislatura que agora termina.

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Os avanços verificados na devolução de rendimentos e no alargamento do mercado interno não compensaram, em termos de evolução económica, um baixo nível de investimento público e uma situação de grande fragilidade nos serviços públicos como o SNS e a Escola Pública.

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O crescimento económico que se registou, inseparável da contribuição resultante de uma envolvente externa favorável e das medidas positivas que foram alcançadas, foi incapaz de ultrapassar os défices e estrangulamentos estruturais da economia nacional. Permanece, assim, uma estrutura e dinâmicas económicas incapazes de resistir a um novo sobressalto do quadro externo, tanto mais provável, quanto as causas profundas da crise aguda de 2007/2008 não foram vencidas, como se mantêm todas as tensões e contradições da crise sistémica do capitalismo mundial, que lhe subjaz.

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1.5. Políticas para uma alternativa patriótica e de esquerda

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A política alternativa que o PCP propõe tem uma base material sólida capaz de a viabilizar. Uma base material assente em opções e soluções que são, de facto, a real alternativa à insustentabilidade do futuro do País e do agravamento das condições de vida do povo português, que as opções estratégicas do PS, do PSD e do CDS garantem.

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1.5.1. A questão fundamental é o crescimento económico, com mais produção nacional, mais emprego valorizado e maior produtividade.*

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Por via do crescimento económico, mesmo débil, foram possíveis mais receitas fiscais, menor despesa e mais receita na Segurança Social. A devolução dos rendimentos verificada e a consequente melhoria do mercado interno foram decisivas para esses resultados.

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Significado da variação do PIB em 1% em termos reais

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O crescimento do PIB de 1% em termos reais (2,5% do PIB em termos nominais), conduz a mais cerca 105 mil postos de trabalho remunerados. Um aumento do emprego desta dimensão produz, por sua vez, mais cerca de 780 milhões de euros de receitas da Segurança Social e mais cerca de 1150 milhões de euros de receita fiscal, mesmo sem considerar os aumentos propostos.

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Custos económicos do desemprego

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O desemprego real em 2018 – 744 mil activos – custou ao País cerca de 34 mil milhões de euros (16,9% do PIB), menos receitas nas contas da Segurança Social de pelo menos 7,5 mil milhões de euros , menos 5,5 mil milhões de euros de contribuições e, na despesa, mais 2 mil milhões de euros de subsídio de desemprego – e uma redução da receita fiscal de pelo menos 7,7 mil milhões de euros.

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1.5.2. Uma política de justiça fiscal

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Melhorar as receitas do Estado exige a concretização de uma política de justiça fiscal.

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Os impostos, além do objectivo central de financiamento do Orçamento do Estado e das suas escolhas políticas, económicas e sociais, desempenham uma importante função redistributiva e para uma repartição mais justa e equitativa da riqueza nacional.

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Nas últimas décadas, sucessivos governos de PS, PSD e CDS optaram por uma política fiscal de favorecimento dos grandes rendimentos, dos grandes patrimónios e dos grandes lucros, acentuando a injustiça na distribuição da riqueza nacional.

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É preciso outra política fiscal que, assegurando o adequado financiamento das funções do Estado, alivie os impostos que recaem sobre os trabalhadores e o povo.

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Uma proposta de política fiscal baseada:

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– na justa e progressiva tributação dos rendimentos de elevado valor e o desagravamento da tributação dos rendimentos mais baixos;

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– na redução do peso relativo dos impostos indirectos (socialmente cegos e não progressivos) face aos impostos directos;

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– no englobamento obrigatório de todos os rendimentos para efeitos de IRS, incluindo os rendimentos de capital e prediais;

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– na tributação progressiva de todo o património, seja o imobiliário, seja o mobiliário, corrigindo assim uma grave lacuna do sistema fiscal português;

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– no combate à fuga, evasão e elisão fiscais, com o reforço dos meios da Autoridade Tributária e a revisão do quadro legal facilitador dessas práticas;

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– no combate aos paraísos fiscais, ao chamado planeamento fiscal agressivo e outros expedientes utilizados pelo grande capital na fuga ao pagamento de impostos;

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– na não abdicação da soberania em matéria fiscal face às crescentes imposições da UE.

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Os impostos não são neutros no plano social e económico. A tese de que «há impostos a mais» visa sobretudo esconder as injustiças que marcam o sistema fiscal português. Esconde que uns têm impostos exagerados, a mais, e outros, impostos reduzidos, a menos, face aos seus rendimentos e patrimónios. As possibilidades de aumento da receita fiscal são reais. Desde logo, as que decorrem do próprio crescimento económico, conforme ficou demonstrado nos últimos anos, com a devolução de rendimentos e direitos e a consequente maior arrecadação de receita fiscal. Mas o aumento de receitas, pode e deve ser feito, como propõe o PCP, com mais justiça fiscal.

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Ou seja, mesmo reduzindo os impostos sobre os trabalhadores e as famílias em cerca de 1,9 mil milhões de euros, é possível um aumento potencial da receita fiscal anual em 5,6 mil milhões de euros. Mesmo sem ter em conta outros acréscimos de receitas decorrentes de outras medidas fiscais propostas pelo PCP, como o Imposto sobre o património mobiliário.

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1.5.3. Uma despesa pública com critério e rigor

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A par da renegociação do serviço da dívida, outras decisões e medidas são necessárias:

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Gestão criteriosa da despesa pública, incluindo o combate ao desperdício e à corrupção – apostar nos ganhos de eficiência da Administração Pública e do aparelho do Estado, com uma efectiva descentralização, com trabalhadores motivados, com o fim das despesas na externalização de serviços e com a não duplicação de estruturas, como sucede com a generalidade das entidades reguladoras que devem ser reinseridas na Administração Central, resgate das parcerias público-privadas e dos contratos swap de entidades públicas e a concretização efectiva da eficiência energética nos principais edifícios e infraestruturas do Estado.

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Aumento da eficiência dos investimentos públicos através da consolidação ou criação de entidades públicas: com valências de estudos e planeamento para a fase de definição/programação dos investimentos; com valências de projecto, fiscalização e gestão da execução de obras para a fase da sua concretização. O que exige, nomeadamente, o reforço de recursos humanos através de programas de recrutamento e formação pelas entidades públicas contratantes e o envolvimento do Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

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Revisão da legislação da contratação pública eliminando constrangimentos à gestão da execução de obras, criando condições de negociação directa (empresa/Estado) de alterações/modificações não estruturantes dos projectos que travem o recurso excessivo à via judicial e adequando ao nível tecnológico da engenharia portuguesa.

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1.5.4. Travar a «exportação» de rendimento nacional, restringir «rendas/lucros de monopólio», promover a poupança dos portugueses e reduzir a emigração.

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– Políticas e medidas que travem a perda de rendimento nacional para o estrangeiro sob a forma de dividendos e juros, quer pela reversão da titularidade de empresas estratégicas privatizadas quer pelo incentivo ao reinvestimento em Portugal. O saldo das transferências com a União Europeia entre 2016 e 2018 que foi de 5,9 mil milhões de euros, é inferior em cerca de 13,9 mil milhões de euros ao saldo negativo das entradas e saída global (ainda que esmagadoramente resultantes da relação com os países da UE) de dividendos, lucros distribuídos e juros neste mesmo período. Ou seja saíram de Portugal neste período mais do dobro do saldo das transferências de fundos comunitários. Tudo resultado das operações de privatização efectuadas nas últimas décadas, que colocaram em mãos estrangeiras a maioria do capital dos grupos económicos e financeiros e que se reflecte na cada vez maior saída de dividendos e lucros e no enorme endividamento externo traduzido na factura de juros.

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– Impedir «rendas/lucros de monopólio». \nO processo de privatização e liberalização de sectores estratégicos produtores de bens e serviços essenciais à economia e à sociedade levou à criação de verdadeiros monopólios que, tirando partido de posições dominantes, obtêm superlucros, prejudicam a competitividade nacional e põe em causa a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas, a par do agravamento do custo de vida das famílias portuguesas. É nomeadamente o caso da energia eléctrica, dos combustíveis fósseis, das telecomunicações, da banca e dos seguros, da grande distribuição, das principais indústrias da fileira da madeira e de outros factores de produção.

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Até que o Estado reassuma o seu controlo público, o PCP defende que através das entidades reguladoras, nomeadamente da Autoridade da Concorrência, e outras estruturas do Estado, seja feito um levantamento exaustivo dessas situações no sentido de: ajustar preços de bens e serviços; devolver rendas excessivas apuradas; regularizar e regular as relações contratuais com as MPME à margem das leis.

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Rendas excessivas no sector eléctrico

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Da Declaração de Voto do PCP ao Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito às «Rendas Excessivas»:

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«As Rendas Excessivas, qualquer que seja a sua origem e natureza não são fruto do acaso ou de simples ou complexas operações à margem das leis pela EDP e outros operadores do Sector Eléctrico Nacional. Sejam sobre-remunerações de activos/ /investimentos a taxas acima do que seria de esperar para o capital investido, sejam rendas decorrentes de preços de monopólio da EDP e outras empresas na produção e comercialização de energia, sejam uma herança indevida/ /ilegítima da privatização e segmentação da EDP pública, ou mesmo resultado da manipulação e aproveitamento oportunista do poder económico e político de grupos económicos monopolistas. De facto, resultaram de decisões políticas e administrativas do poder político, enquadradas por uma estratégia económica e energética bem definidas e conhecidas, traduzida em legislação e outros actos regulamentares do Estado, nomeadamente legislação regulatória permissiva e favorável aos interesses do capital privado. Acrescente-se, decisões e medidas, muitas vezes ao arrepio dos alertas e propostas das entidades reguladoras, como a ERSE e a AdC».

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– Promover a poupança dos portugueses\nA baixa poupança dos portugueses não resulta de comportamento pessoal mas sim da elevada percentagem de trabalhadores com baixos rendimentos. Num País em que mais de 40% das famílias ganham menos de 10 mil euros anuais não há margem para poupar. Empurram mesmo muita gente em sentido contrário: consumir a crédito. Esquecem as taxas de juros de depósitos bancários praticamente nulas e as taxas de juro pagas pela dívida pública - certificados de aforro e tesouro - cada vez mais baixas.

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É necessário incentivar a poupança, promover a compra de dívida pública portuguesa com taxas de juro atractivas; incentivos fiscais para atrair os emigrantes e a retoma dos depósitos bancários; medidas para travar a proliferação e a predação pelas comissões bancárias, alterando o paradigma de um sistema financeiro, cada vez menos intermediário na captação de poupanças para investimento e consumo, cada vez mais especulador financeiro.

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2.1. Objectivos centrais

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O pleno emprego e um trabalho valorizado, com a melhoria da sua remuneração, qualidade, estabilidade e direitos e com um combate decidido à precariedade e à insegurança, ao desemprego estrutural e de longa duração.

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O crescimento económico, sustentado e vigoroso, a níveis criadores líquidos de postos de trabalho, pelo crescimento significativo do investimento público e privado, a ampliação do mercado interno, o incremento das exportações, em especial de maior valor acrescentado, e o aumento da produtividade e competitividade das empresas portuguesas

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O desenvolvimento da produção nacional, como motor do crescimento económico e do pleno aproveitamento das capacidades e recursos nacionais, como resposta à procura interna, como alternativa a muitas importações e como suporte de um sector exportador de maior valor acrescentado e mais diversificado, nos produtos e nos destinos.

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2.2. Opções estratégicas

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2.2.1. A recuperação pelo Estado do comando político da economia, com a afirmação da soberania nacional e o combate decidido à dependência externa, questão decisiva de uma política alternativa, exigência reforçada pelo contexto da globalização capitalista e da integração comunitária. O que exige:

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– A subordinação do poder económico ao poder político, com o combate a uma estrutura económica monopolista, o exercício e assumpção pelo Estado das missões e funções constitucionais na organização e funcionamento da economia.

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– A afirmação da propriedade social e do papel do Estado em empresas e sectores estratégicos, nomeadamente com um forte condicionamento regulamentar e de regulação, e a reversão programada das privatizações e a sua integração no sector público, por nacionalização e/ou negociação adequada ou outros instrumentos que assegurem o controlo público, afirmando um Sector Empresarial do Estado forte e dinâmico.

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– A renegociação da dívida articulada com a intervenção com vista ao desmantelamento da União Económica e Monetária e a necessária libertação do País da submissão ao Euro, visando recuperar instrumentos centrais de um Estado soberano (monetário, orçamental, cambial).

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– A eliminação de condicionamentos estratégicos pelo controlo público de sectores como a banca e a energia.

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– A defesa de outras políticas económicas e financeiras da União Europeia visando a convergência real das economias e a coesão económica e social, nomeadamente a revogação do Tratado Orçamental e da União Bancária, do Programa de Estabilidade, da «Governação Económica» e do «Semestre Europeu» e a criação de um programa de apoio aos Países cuja presença no Euro se tenha mostrado insustentável, a par da revisão de outras políticas comuns, como da agricultura, pescas, indústria e comércio externo.

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Renegociação da dívida

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A dívida pública portuguesa, a sua dimensão e os custos do seu serviço são um problema e um constrangimento que, em benefício dos credores, limita fortemente o desenvolvimento e crescimento económico do País. Uma dívida que é resultado da degradação do aparelho produtivo, da especulação financeira, dos apoios dados para tapar os buracos da corrupção na banca, da submissão aos interesses do grande capital e da adesão e submissão ao Euro. A dívida hoje continua a representar um insustentável sorvedouro de recursos nacionais. Cerca de 7 mil milhões de euros de juros que são pagos todos os anos e que fazem falta ao investimento e serviços públicos, aos salários, às pensões, ao desenvolvimento do País.

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Entretanto, nos últimos anos a situação da dívida pública teve alterações que não podem ser ignoradas. A sua dimensão em relação ao PIB reduziu-se, seja pelo crescimento económico verificado acima dos 2%, seja pelo abatimento de várias tranches, designadamente as referentes ao FMI, representando no final de 2018 o valor de 121,5%, quando já chegou a representar 130,6% no final de 2014. As taxas de juro também diminuíram. A composição e os detentores da dívida alteraram-se, com cerca de metade da dívida directa do Estado a ser uma dívida interna, ou seja, detida por instituições nacionais públicas e privadas (incluindo a banca) e por aforradores e investidores diversos. Perante estas alterações, há quem considere que a dívida deixou de constituir um problema. Mas seja pela sua dimensão e recursos que consome anualmente, seja pelos riscos a renegociação da dívida é uma medida sem a qual Portugal não terá futuro.

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Portugal precisa de encarar a renegociação da sua dívida pública, nos seus prazos, juros e montantes como uma necessidade e como uma possibilidade. Fazê-lo, implica assumir simultaneamente a possibilidade de recuperar a sua soberania monetária. A renegociação da dívida pode e deve estar articulada com a libertação da submissão ao Euro e a recuperação do controlo público sobre a banca.

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Entretanto, dentro da caixa-forte do Euro, o caminho que está a ser seguido pelo PS em convergência com o PSD e o CDS, tudo aposta em reduzir o peso da dívida à custa do crescimento, cortando no investimento, mobilizando os superávites orçamentais primários que já ultrapassam os 4 mil milhões de Euros para a abater. A opção do PCP coloca também, mesmo dentro das margens estreitas da actual situação, a possibilidade da redução do peso da dívida e do seu serviço por via do crescimento económico, mas promovendo o investimento, mobilizando os superávites orçamentais primários (isto é, excluindo o pagamento dos juros) para alavancar um crescimento que permita reduzir o peso da dívida pública em ordem ao PIB.

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A renegociação da dívida requer uma grande determinação política, num processo que será sempre de ruptura e confronto com as imposições da UE e os interesses do grande capital. Mas não basta renegociar, é preciso aumentar a produção nacional, produzir mais para dever menos, para substituir importações, para criar emprego, para dinamizar a economia e o desenvolvimento do País.

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A libertação da submissão ao Euro

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Almejado pelos grandes grupos económicos e financeiros europeus, o Euro foi e é um instrumento para facilitar a transferência da riqueza produzida para as grandes potências, com vista à apropriação e concentração da mais-valia no capital.

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A sua introdução em Portugal constituiu um violento salto qualitativo, representou desinvestimento e degradação produtiva, perda de competitividade e endividamento externo, estagnação e recessão. Facilitou a desindustrialização e a privatização das empresas estratégicas, o enfraquecimento da intensidade tecnológica das exportações e aprofundamento de um perfil produtivo debilitado, dependente e periférico. No lugar da convergência europeia ficou a divergência social e económica. O Euro e os constrangimentos da UEM são contrários aos interesses nacionais. A questão que está colocada é a da premência, possibilidade e viabilidade da libertação da submissão ao Euro, condição indispensável, embora não suficiente, para o desenvolvimento soberano do País.

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Portugal precisa de se libertar do Euro e dos constrangimentos da integração monetária. Precisa de uma moeda adequada à realidade e às potencialidades económicas do País, aos seus salários, produtividade e perfil produtivo, que concorra para os promover ao invés de os desfavorecer. Precisa de uma gestão monetária, financeira, cambial e orçamental autónoma e soberana, ajustada à situação nacional e que aproveite todas as margens de manobra para fomentar a produção, o emprego e o crescimento. Precisa de contar com um verdadeiro banco central nacional que suporte o seu projecto de desenvolvimento, libertando-o da dependência dos mercados financeiros para o seu financiamento de último recurso e possibilitando o financiamento do Estado livre da condicionalidade política associada aos empréstimos da União Europeia e do FMI.

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A libertação da submissão ao Euro é necessária e é possível. O País tem de preparar a sua libertação da submissão ao Euro para garantir o pleno aproveitamento das vantagens de uma saída do Euro e a minimização dos seus custos, num processo que é eminentemente político.

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2.2.2. O planeamento democrático do desenvolvimento, nos termos constitucionais, rompendo com uma economia dominada pelos monopólios, desigual e anárquica, visando o desenvolvimento equilibrado e integrado de sectores e regiões, a justa repartição social e regional do produto nacional, a salvaguarda do meio ambiente e a coordenação da política económica com as políticas social, de saúde, educativa e cultural. O que exige:

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– Uma economia mista e a coexistência dos três sectores constitucionais – público, privado, e cooperativo e social – que, a par do controlo público nos sectores estratégicos, assegure um dinâmico sector cooperativo e social e um papel relevante das micro, pequenas e médias empresas.

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– Um sector público, forte e dinâmico, condição para a manutenção em mãos nacionais de alavancas económicas decisivas, instrumento essencial para garantir o desenvolvimento integrado e sem desperdícios, o ordenamento do território e um Estado com um papel produtivo e não meramente regulador

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Mais e melhor apoio ao sector cooperativo e social

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A criação de uma taxa de IRC inferior em dez pontos percentuais em relação ao sector privado, para as entidades que não têm taxa zero, além de outras medidas fiscais, visando nomeadamente o auto-financiamento e as reestruturações.

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Criação de um Fundo Nacional Cooperativo, inclusivé com um Programa Especifico no Portugal 2030, que apoie a criação de novas cooperativas; a inovação, investigação e desenvolvimento; a promoção da imagem do sector e o apoio às estruturas de representação associativa.

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Eliminação das sub versões contidas no Código Cooperativo, respeitando os princípios cooperativos consagrados pela Aliança Cooperativa Internacional, nomeadamente «um homem, um voto».

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2.2.3. Uma estratégia nacional para a economia digital

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O País precisa de uma estratégia nacional, de abordagem da tecnologia digital na sociedade e economia portuguesas, que tenha como enquadramento:

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– A Constituição da República assegurando no quadro das novas tecnologias – Inteligência Artificial/Robots, Base de dados, Plataformas informáticas – o respeito pelos direitos e garantias dos cidadãos, nomeadamente dos trabalhadores, a soberania e independência nacionais, acautelando e salvaguardando questões como o direito ao trabalho, o direito à privacidade e impeça a criação e utilização abusivas de bases de dados;

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– A defesa e o desenvolvimento da produção nacional – indústria, agricultura e pescas – analisando os impactos da economia digital sector a sector; potenciando os recursos naturais e humanos do País; qualificando e integrando as suas forças produtivas; desenvolvendo a investigação, a ciência, a tecnologia e a inovação. Uma estratégia de divulgação, pedagógica e formativa, para a compreensão e uso adequado pelos cidadãos das «novas tecnologias», contribuindo para uma sociedade mais justa, inclusiva e desenvolvida.

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– O papel do Estado assumindo em toda a plenitude a incumbência da promoção, condução e regulação do desenvolvimento e aplicação das tecnologias digitais, e em particular da Inteligência Artificial, através de institutos públicos, e envolvendo outras estruturas sociais, deve concentrar a sua intervenção em sectores estratégicos e nos défices estruturais do País;

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– A valorização do trabalho e dos trabalhadores como matriz obrigatória na condução e aplicação das novas tecnologias, respeitando os direitos laborais e a participação das suas organizações, nomeadamente: pela antecipação e controlo dos seus impactos sobre o trabalho e o emprego; pela prospecção adequada e oportuna das reorganizações e reestruturações dos sectores produtivos, e tendo como objectivo condutor a redução da jornada de trabalho para as 35 horas.

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2.2.4. A defesa e o desenvolvimento da produção nacional e a superação dos principais défices estruturais, através da valorização e expansão dos sectores produtivos, a reindustrialização do País e a consideração da agricultura, pecuária, florestas e pescas como produções estratégicas. O que exige:

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– A dinamização dos investimentos, público e privado, e das acções de investigação e inovação associadas à produção, visando a alteração do actual perfil de especialização da economia.

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– Uma política agrícola que, a par da racionalização fundiária pelo livre associativismo no Norte e Centro, tenha por eixo central uma profunda alteração fundiária que concretize, nas actuais condições, uma reforma agrária nos campos do Sul, liquidando a propriedade de dimensão latifundiária; que condicione por lei o acesso à terra pelo capital estrangeiro; que trave a exploração intensiva, predadora dos solos e das reservas de água (superficiais e aquíferos), e a especulação imobiliária “turística” e assegure o bom aproveitamento das potencialidades agrícolas do Alqueva e de outros regadios e obras de engenharia agrícola, tais como o Azibo, Vale da Vilariça, Vouga, Mondego, Lis e Cova da Beira.

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– Uma política florestal que, assente no respeito pelas diferentes realidades sociais, nomeadamente a pequena propriedade florestal e da propriedade comunitária (baldios) assegurando-lhe um forte apoio, vise objectivos de uma floresta multifuncional assente em ecossistemas tradicionais (como o montado), com a defesa da floresta de uso múltiplo, o combate às monoculturas, a valorização das espécies autóctones (fauna e flora) e da protecção de habitats ameaçados, em especial nas dunas; o investimento público para o ordenamento, o cadastro e a gestão florestal como condição de um adequado ordenamento florestal; fomente o associativismo florestal e a dinamização do investimento; valorize as fileiras florestais em todas as suas cadeias de valor, de forma a uma justa distribuição em particular aos pequenos e médios produtores florestais e compartes de baldios.

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– Uma política do mar e das pescas, com desenvolvimento das suas potencialidades e recursos – científicos, ambientais, económicos e sociais – assegurando uma mudança radical na política de pescas e a soberania nacional nas nossas águas (mar territorial e Zona Económica Exclusiva) no quadro da extensão da plataforma continental (mar territorial, Zona Económica Exclusiva (ZEE) e da previsível zona resultante do alargamento desta) na coluna de água, fundos e subsolos marinhos nas zonas de alargamento.

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Soberania e segurança alimentares

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Portugal necessita de políticas agrícola e de pescas com o objectivo de abastecer a população com produtos saudáveis, assegurar níveis de auto-abastecimento e o equilíbrio da balança alimentar, promovendo o emprego e a melhoria dos rendimentos, das condições de trabalho e de vida dos agricultores, pescadores e assalariados. O PCP propõe:

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Na agricultura

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A garantia de rendimentos justos pelas produções dos agricultores, com uma melhor distribuição na cadeia de valor; apoio preferencial da agricultura familiar – ¾ das explorações agrícolas – concretizando a lei do seu Estatuto; uso sustentável do solo e dos recursos, redução do risco de desertificação, preservação de espécies agrícolas, florestais e raças autóctones (defesa da biodiversidade e dos ecossistemas); garantia de segurança, de sanidade e do bem-estar animal; concretização de planos de intervenção urgentes designadamente no âmbito fitosanitário e apícola; defesa da propriedade dos pequenos e médios agricultores, com prioridade no acesso a terras disponíveis; uma reforma da PAC, que garanta um maior equilíbrio na distribuição das ajudas entre países, produtores e produções, religue os apoios à produção, recupere os mecanismos de regulação do mercado, designadamente no leite e na vinha, e assegure o apoio preferencial aos pequenos e médios agricultores (modulação e o plafonamento das ajudas); dinamização das economias locais e regionais, com apoio ao associativismo agrícola (armazenamento, transformação, mercados locais); aposta nos circuitos curtos de comercialização com a primazia no fornecimento às cantinas de entidades públicas, a promoção do agroturismo e do turismo rural e a divulgação da qualidade dos sabores, cultura e tradições; consolidação da Casa do Douro como instituição de direito público, de inscrição obrigatória e de defesa de todos os viticultores; a recuperação pelo Ministério da Agricultura das suas estruturas técnicas (campos de ensaio, laboratórios, bancos genéticos) e serviços de extensão rural próximos dos agricultores.

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Nas pescas

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Garantia dos direitos históricos da pesca, na utilização do espaço marítimo nacional e nas áreas fluvial e lagunar; garantir os mesmos direitos no que concerne à produção e/ou extracção de bivalves; gestão de proximidade dos recursos respeitando o seu acesso colectivo e desenvolvimento de circuitos curtos de comercialização; fim da exclusividade da gestão dos recursos pela União Europeia; programa de avaliação nacional do estado dos recursos, com reforço da acção dos Laboratórios do Estado e de meios para a investigação. Modernização e renovação da frota de pesca, melhoria da eficiência energética, das condições de segurança e de habitabilidade das embarcações; programa específico de apoio à pequena pesca. Melhoria da operacionalidade dos portos, varadouros, portinhos e praias e das infraestruturas (cais, acessos), assegurando o desassoreamento das barras e bacias de manobra, e alargamento dos pontos de desembarque e primeira venda, dotando os portos de meios de salvamento em permanência e garantindo prontidão de resposta. Instituição legal de uma margem máxima na 2ª venda, apoio a um preço mínimo de retirada na 1ª venda e eliminação da possibilidade de contratos abaixo dos preços de leilão em lota; desenvolvimento de campanhas de valorização do pescado nos mercados interno e externos. Revisão do Regime Jurídico do Contrato Individual de Trabalho a bordo; melhoria da segurança, apoiando a aquisição de meios individuais de salvamento de utilização obrigatória; melhoria do regime de apoio aos pescadores, impedidos de exercer a actividade devido a medidas de conservação dos recursos e demais situações externas ao sector, reforço do fundo de compensação salarial, recrutamento de tripulantes nacionais com melhoria da remuneração e condições de trabalho, formação profissional adequada, revisão das categorias profissionais e das condições de inscrição marítima.

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Nas outras actividades associadas ao mar

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As outras actividades no mar, exigem a revisão da legislação do espaço marítimo, nomeadamente do seu ordenamento e a rejeição da Política Marítima da União Europeia (Livros Verde e Azul); rever a legislação do registo de navios e uso da bandeira nacional e reorganizar a Administração Marítima Nacional e de coordenação do sistema portuário; reforço das capacidades de intervenção administrativa e operacional na segurança dos navios, das tripulações e da navegação nas nossas águas territoriais e as capacidades de reboques portuários; reforçar a intervenção do Estado na pesquisa e prospecção de recursos geológicos do offshore e desenvolver a execução de um Plano Estratégico de Defesa da Orla Costeira; elaborar um Plano Nacional de Portos (propriedade e gestão públicas), em estreita articulação com um Plano Nacional de Transportes e o ordenamento do território; reforçar as infraestruturas e capacidades de atracção e estacionamento de embarcações de recreio; reforçar o papel da aquacultura e desenvolver a capacidade produtiva, qualidade e competitividade da indústria conserveira, sobretudo com capturas nacionais; aumento da produção salineira; incentivar a construção e reparação naval, com vista ao lançamento do Programa de Reanimação da Marinha de Comércio e recriar uma empresa pública de dragagens; melhorar as condições de funcionamento dos diversos estabelecimentos de ensino de vários graus vocacionados para as questões do mar.

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– A indústria como alicerce nuclear do desenvolvimento económico, é ponto de partida para a substituição de importações por produção nacional, assim como do crescimento da exportação de bens.

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O País precisa de uma política industrial com objectivos estratégicos claros, meios disponíveis, e um programa de reindustrialização, com adensamento da malha industrial e elevação do valor acrescentado.

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No quadro de um adequado planeamento económico cabe adoptar as seguintes orientações: o aumento da incorporação de Ciência e Tecnologia e inovação nos processos e nos produtos, para acréscimos na produtividade e na competitividade; um plano estratégico para o sector mineiro, com o reforço do papel do Estado nas actividades de pesquisa, prospecção e protecção e com a redução da presença de capital estrangeiro, e que integre a actividade extractiva e a transformação em território nacional numa lógica de fileira; desenvolver as indústrias básicas e estratégicas, pelo seu lugar central no aparelho produtivo, devendo ser privilegiados sectores como a construção e reparação naval, a fileira do material ferroviário, a manutenção e construção aeronáuticas, a siderurgia integrada, as metalurgias, a indústria química e farmacêutica; continuar os processos de modernização, com subidas nas cadeias de valor, dos sectores ditos tradicionais; apoiar as indústrias alimentares, tendo particularmente em atenção o défice alimentar; intervir nas actividades associadas ao sector automóvel, alargando a base de génese nacional; alargar o espectro produtivo das indústrias de alta incorporação tecnológica; assegurar uma elevada participação das áreas de projecto e indústria nacionais; melhorar o entrosamento com a indústria dos laboratórios do Estado, laboratórios associados e centros tecnológicos sectoriais e promover uma urgente, renovada e ampliada intervenção do Estado na esfera produtiva.

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Promover o Turismo e a sua integração numa estratégia de desenvolvimento nacional

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Portugal tem condições excepcionais, em todo o seu território, para o desenvolvimento do Turismo. O Turismo – cujo crescimento foi particularmente significativo nos últimos anos – tem sido determinante no saldo positivo da balança de bens e serviços, com um peso equivalente a 50% de toda actividade industrial. O desenvolvimento das suas potencialidades é inseparável de uma estratégia de desenvolvimento da economia nacional como um todo, assegurando a sua diversificação no território e bem como os tipos de oferta turística, a articulação com outras actividades económicas, incluindo, as actividades produtivas, o investimento nos transportes e serviços públicos, a defesa do património natural e cultural do País, o combate ao crescente domínio do capital estrangeiro, o combate à precariedade e aos baixos salários em que assenta o sector, a valorização do papel das entidades regionais de turismo e da sua articulação com as autarquias locais, a promoção de uma estratégia voltada também para o mercado interno e para o direito do povo português ao lazer.

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A sua marcada sazonalidade deve ser combatida, aprofundada a diversificação dos mercados emissores e intensificada a sua internacionalização, com salvaguarda do património natural e cultural.

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2.2.5. A defesa e dinamização do mercado interno através de uma melhor distribuição do rendimento nacional e de uma despesa pública criteriosa, direccionada e transparente a par do desenvolvimento de relações económicas externas vantajosas e diversificadas. O que exige:

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– O crescimento do rendimento disponível das famílias, pelo crescimento dos salários e pensões, travando e corrigindo um consumo desequilibrado centrado no crédito bancário.

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– O fortalecimento do investimento público da administração central, das regiões autónomas e das autarquias, atingindo desde logo o limiar dos 5% do PIB, e a prioridade dos consumos públicos à produção nacional.

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– A dinamização e apoio da actividade das micro, pequenas e médias empresas, tendo em conta o seu papel determinante no tecido económico e no abastecimento do mercado interno, nomeadamente alimentar e de outros bens, assegurando uma eficaz regulação da concorrência, combatendo os abusos de posição dominante e de dependência económica.

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As micro, pequenas e médias empresas, no centro do mercado interno

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As MPME devem ser positivamente discriminadas. Se a reposição de direitos e rendimentos alcançada nos últimos anos contribuiu para a recuperação de milhares de PME, também a eliminação do PEC e a redução do IVA da Restauração contribuíram para esse objectivo. Impõe-se prosseguir o caminho visando uma tributação das MPME pelos seus rendimentos reais e a redução custos de taxas e das tarifas da energia, comunicações e telecomunicações e seguros, aproximando-as à média europeia; criar a conta-corrente Estado/empresas e um IVA de caixa com pagamento após boa cobrança; arrendamento não habitacional com estabilidade contratual em lei autónoma da legislação do arrendamento habitacional; acesso prioritário e simples ao Portugal 2030, fixando para as MPME o valor de 50% dos fundos para empresas e uma política de crédito com instrumentos financeiros e condições – garantias, spreads, comissões - para capitalização, investimento ou tesouraria ajustados às MPME; intervenção da Autoridade da Concorrência contra práticas violadoras da concorrência e o abuso dos grupos económicos; pagamento, nos prazos de lei, das dívidas do Estado; nova legislação para o horário de funcionamento, o ordenamento e a regulação do comércio, travando a expansão desenfreada da Grande Distribuição; revisão do DL 12/2013 para facilitar o apoio social a pequenos empresários com fecho forçado das empresas; uma «entidade específica» no Ministério da Economia como interlocutor privilegiado; não discriminação do associativismo dos pequenos empresários.

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– A defesa do mercado interno é possível mesmo no âmbito da integração comunitária, nomeadamente, com outro nível de fiscalização das importações, impondo-lhe critérios mínimos de qualidade e técnicos; estabelecendo mecanismos que privilegiem o consumo da produção interna e travem a importação de bens de consumo, alimentares e duradouros; com o combate ao dumping e às políticas de liberalização do comércio por via da União Europeia.

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Mais e melhores exportações

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A defesa do Mercado Interno não significa qualquer subestimação da dimensão exportadora mas necessitamos de uma política económica que favoreça exportações de mais altas gamas tecnológicas e mais valor acrescentado em solo nacional, o que exige, a par de sectores produtivos evoluídos em I&T,I, a redução do conteúdo importado, hoje com valores elevados (44%) por uma estratégia de alteração do perfil de produtos e serviços exportados, e a produção interna de bens/ /componentes intermédios necessários. Continua a ser obrigatório procurar uma maior diversificação dos mercados externos (concentrados na União Europeia, com Espanha a representar mais de 30%).

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Construção Civil e Obras Públicas

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Nos últimos anos ocorreram mudanças profundas na construção civil, hoje muito centrada na reabilitação de edifícios para habitação (gamas altas), o que permitiu reanimar o subsector.

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Nas obras públicas, embora com uma ligeira retoma no último ano, a actividade continuou quase estagnada face ao insuficiente investimento público. É urgente um conjunto de medidas.

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Na construção civil: a reabilitação do edificado enquanto instrumento de políticas de habitação, invertendo a lógica de utilização dos fundos públicos (IFRRU 2020) e revogando o NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano) tendo em atenção as preexistências sociológicas, culturais e arquitectónicas e o acréscimo da resistência sísmica e da eficiência energética.

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Também a reindustrialização, pode arrastar a construção de novos edifícios industriais.

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Nas obras públicas: avançar nas infraestruturas, como modernizar o caminho-de-ferro, renovar e completar as redes de estradas, o desassoreamento de portos e barras e de intervenção na orla costeira.

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Investimentos em infraestruturas

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O Plano Nacional de Investimentos PNI2030, contendo investimentos necessários, deve ser redefinido, na medida em que revela a ausência de um Plano Nacional de Transportes e soluções absolutamente erradas como a de um possível aeroporto civil na Base Aérea N.º 6 no Montijo. Por outro lado deve excluir-se em definitivo o recurso ao modelo das PPP.

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As grandes infraestruturas têm de ser integradas, garantindo a sua natureza e gestão públicas, numa visão de médio e longo prazo do desenvolvimento e incorporação de produção nacional

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Portugal precisa de um programa que projecte e calendarize, designadamente: uma intervenção global na modernização, reabertura e expansão da ferrovia, incluindo com a Alta Velocidade na ligação Lisboa/Porto, complementar à actual Linha do Norte; a construção da Terceira Travessia do Tejo em modo rodo-ferroviário entre Chelas e Barreiro; a nova ligação Lisboa/ /Évora no quadro dos itinerários de Sines e de Lisboa até à fronteira do Caia para mercadorias e Alta Velocidade.

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Impõe-se investir no prolongamento de infraestruturas e de serviços ferroviários e na modernização da rede em todas as suas componentes (via, electrificação, sistemas de controlo e telecomunicações) designadamente na extensão total das Linhas do Douro, Vouga, Oeste, Leste, Alentejo e Algarve; na reabertura de outras linhas e ramais, como o da Figueira da Foz e da Lousã, em novos ramais de ligação a unidades industriais, parques logísticos e portos.

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No transporte aéreo, Portugal não pode ficar refém da estratégia de máximo lucro da multinacional Vinci, impondo-se a crescente urgência da construção faseada de um Novo Aeroporto Internacional, no Campo de Tiro de Alcochete.

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No transporte rodoviário exige-se um programa de beneficiação e renovação das estradas nacionais e municipais, a requalificação e alargamento da rede nacional de Autoestradas, assegurando, designadamente, a ligação a todas as capitais de distrito.

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Também um forte investimento na rede de portos nacionais, assegurando a gestão pública, fomentando uma lógica de complementaridade em vez da concorrência entre portos.

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2.3. Políticas-chave

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Seis políticas-chave para o desenvolvimento económico e sustentabilidade futura do País:

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– Finanças Públicas, com uma dívida sustentável e uma justa política de justiça fiscal;

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– Investimento e uma banca para o desenvolvimento;

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– Energia com progresso na eficiência energética e aproveitamento dos recursos endógenos;

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– Transportes e comunicações para mais e melhor mobilidade dos portugueses e adequado transporte de mercadorias;

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– Ambiente com preservação da natureza e combate à sua mercantilização e uma viragem nas políticas ambientais;

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– Desenvolvimento regional para um território equilibrado.

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2.3.1. Finanças públicas – uma dívida sustentável e uma justa política fiscal

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A consolidação das finanças públicas é identificada como a sustentabilidade da dívida pública nos médio e longo prazos e a articulação da gestão orçamental com o crescimento económico, a criação de emprego e o desenvolvimento social. A política orçamental deverá ter sempre como finalidade a promoção de um elevado investimento público, nomeadamente, em infraestruturas, na produção nacional, no sector empresarial público, na educação, na investigação científica e desenvolvimento experimental e nas áreas sociais. A sua sustentabilidade impõe cinco exigências centrais:

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– Um crescimento económico sustentado a ritmos elevados que promova o desenvolvimento, o emprego e potencie as receitas fiscais.

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- Um permanente rigor e disciplina na avaliação das despesas públicas com o combate ao desperdício e um aumento da eficiência das administrações públicas.

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– Uma política de justiça fiscal verdadeiramente progressiva que, no quadro de um alargamento da base tributária e de uma legislação simplificada, garanta: o alívio dos impostos sobre os trabalhadores e as pequenas empresas, o incremento das receitas tributando os mais altos rendimentos e património e garantindo a eficácia da Autoridade Tributária e Aduaneira.

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– Uma política orçamental liberta dos constrangimentos impostos pela União Europeia, que seja capaz de intervir positivamente nos ciclos económicos, no quadro da qual deve ser renegociada a dívida pública.

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Uma política de justiça fiscal – uma justa tributação dos rendimentos e património

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Uma nova política fiscal passa necessariamente pela diminuição dos impostos indirectos, deslocando gradualmente a receita fiscal para os impostos directos, com premência para a redução do IVA cuja taxa foi subindo, e de 17% em 2002, atingiu os 23% em 2011; uma maior tributação dos rendimentos e património, mobiliário e imobiliário e do capital; o englobamento de todos os rendimentos, a eliminação tendencial dos benefícios fiscais, a total derrogação do sigilo bancário para efeitos fiscais, o combate à evasão e planeamento fiscal agressivo; a taxação agravada de bens de luxo. Assim propõe-se:

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– IRS: aprofundar a progressividade do imposto; elevação do mínimo de existência e redução das taxas para os baixos e médios rendimentos; criação de taxas de 65% e de 75% para rendimentos colectáveis superiores a 152 mil Euros e a 500 mil Euros anuais (que se aplicam aos montantes que excedem estes valores);

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– IVA: redução da taxa normal do IVA para 21%; criação de um cabaz mais alargado de bens essenciais taxados a 6%, incluindo a electricidade o gás natural e o gás de botija; IVA de caixa para as MPME com pagamento após boa cobrança;

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– IMI: redução da taxa máxima de 0,45% para 0,4%; alargamento da isenção do IMI para as famílias de muito baixos rendimentos e com pessoas deficientes; alargamento do âmbito do Adicional ao IMI.

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– IRC: tributação das micro, pequenas e médias empresas a uma taxa de 12,5% para lucros inferiores a 15 mil Euros;

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– Rendimentos de capital e património: reposição da taxa normal de IRC para 25%; taxa de 35% para lucros superiores a 3 milhões de Euros; normas que impeçam o planeamento fiscal, para reduzir a base tributária das grandes empresas e dos grupos económicos; tributação efectiva em Portugal de todos os rendimentos gerados no território; taxa de 50% ou 90% respectivamente em todas as transferências financeiras ou rendimentos dirigidos aos paraísos fiscais; taxa de 0,5% sobre todas as transacções financeiras; fim dos benefícios fiscais na Zona Franca da Madeira; englobamento obrigatório de todos os rendimentos em sede de IRS acima dos 100 mil Euros e imposto extraordinário sobre o património mobiliário de elevado valor (quotas, acções, títulos, depósitos e outros instrumentos financeiros).

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Erradicação dos paraísos fiscais

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Sucessivos governos, implacáveis no combate à pequena fraude e evasão fiscais, têm desviado o olhar das grandes fugas aos impostos levadas a cabo com recurso a paraísos fiscais, não actuando de forma sistemática para pôr fim a esse escândalo

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A erradicação dos paraísos fiscais exige uma cooperação internacional alargada, mas isso não pode servir de pretexto para não tomar, a nível nacional, medidas de combate à fuga aos impostos envolvendo paraísos fiscais e territórios com regimes fiscais mais favoráveis. Independentemente de medidas no plano internacional, é possível, no plano nacional, proibir as relações comerciais e transacções financeiras com paraísos fiscais não cooperantes e obrigar ao registo e taxação daquelas que envolvem outros paraísos fiscais. E no plano internacional, Portugal deve ter um papel activo contribuindo para a erradicação dos paraísos fiscais e o aprofundamento do combate à elisão fiscal

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2.3.2. Investimento e uma banca para o desenvolvimento

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Uma política que aposte num forte crescimento do investimento, público e privado, permitindo iniciar uma trajectória que o aproxime do limiar mínimo dos 25% do PIB – valor necessário para assegurar uma taxa de crescimento do PIB de 3,0% -, a reorientação de todo o investimento em função das necessidades de desenvolvimento do País e uma muito maior eficiência na utilização dos fundos comunitários. O que significa:

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– Uma gestão orçamental que favoreça o investimento público com a plena utilização dos saldos orçamentais primários e impedindo o uso de «cativações» e outras operações de tesouraria para travar a aplicação de dotações orçamentais para o investimento e o desenvolvimento de serviços públicos essenciais.

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Ultrapassar as baixas taxas de execução dos Orçamentos do Estado, libertando-os dos constrangimentos comunitários e garantindo as contrapartidas nacionais aos fundos comunitários.

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Planeamento e transparência no investimento público (PIDDAC)

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Repor na legislação de enquadramento orçamental o Mapa XV do PIDDAC - Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, que inclui os respectivos programas e medidas orçamentais, articulados com as Grandes Opções do Plano (GOP) e com o Quadro Comunitário de Apoio (QCA), evidenciando os encargos plurianuais e as fontes de financiamento e a repartição regionalizada dos programas e medidas. Assim permitindo à Assembleia da República o acompanhamento e controlo democrático da execução anual das dotações orçamentais de investimento de cada ministério, em particular dos projectos de duração plurianual.

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– Promover políticas de financiamento que favoreçam o investimento produtivo e a produção de bens transaccionáveis e o aumento da produtividade e da competitividade.

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Investimento versus produtividade

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A melhoria da produtividade é um importante factor (mas não variável exclusiva) do aumento de competitividade. Tal decorre em primeiro lugar da qualidade da gestão e da prioridade desta, pelo nível do investimento empresarial, nomeadamente no desenvolvimento de I&D, aplicação de novas tecnologias e na inovação. Mas em Portugal, menos de metade do investimento é feito em sectores transaccionáveis, investe-se hoje menos em I&D do que antes de 2008, e bastante menos que a média da União Europeia. Em média, as empresas portuguesas não atingem metade dos meios de capital das suas concorrentes estrangeiras. Pelo que os seus assalariados não dispõem dos mesmos bens de capital e tecnologias inovadoras. Assim, não é possível que os trabalhadores portugueses apresentem níveis de produtividade semelhantes aos de outros países.

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A responsabilidade da baixa produtividade nacional é do grande capital, que prefere distribuir dividendos, mesmo endividando-se, a investir no desenvolvimento do capital material e imaterial das empresas, continuando, preferencialmente, a obter competitividade pelos baixos salários.

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– Favorecer uma localização territorial do investimento que contribua para corrigir as assimetrias regionais.

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– Criar condições para que a atracção do investimento estrangeiro tenha efeitos positivos no tecido económico nacional, combatendo o investimento reduzido à compra de activos nacionais.

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Investimento estrangeiro

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O investimento estrangeiro pode representar um papel importante no desenvolvimento, sempre que induza mais capacidade produtiva.

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Todavia, o que se verificou foi que as privatizações trouxeram o domínio e ocupação, por parte de capitais estrangeiros, de importantes e estratégicos espaços da economia portuguesa acentuando a sua subcontratação, dependência e vulnerabilidade, em simultâneo com os riscos de elevada descapitalização e instabilidade em empresas fornecedoras de bens e serviços essenciais. E para o caso é indiferente a nacionalidade do capital

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Registe-se que 86% desse capital é proveniente da União Europeia, 2,1% da China e 1,5% dos EUA, mas que apenas 5,3% se dirige à Industria, 4,4% à Electricidade, Gás e Água e 2,6% ao sector da Construção, enquanto o sector dos Serviços absorve 74,2%. O domínio do capital estrangeiro acentuou-se muito com a Troica e o governo PSD/CDS. E mesmo apesar da travagem que foi possível impor nas privatizações, desde 2015, o Estado e privados terão vendido, desde 2011, cerca de 60 mil milhões de Euros de activos a estrangeiros.

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É necessária a reversão de tal rumo, condição para a afirmação da soberania nacional. Por negociação adequada com os seus titulares, por nacionalização ou outros instrumentos, proceder à sua inclusão no sector dos meios de produção públicos conforme com o ordenamento constitucional (Artigo 82.º).

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– Reconstituir um sector financeiro que contribua para o crescimento económico e o desenvolvimento social, assente numa banca comercial sob controlo público, onde a CGD (com absorção do Banco de Fomento) terá um papel estratégico. Só assim o Estado será capaz de regular o sistema financeiro e de direccionar os fluxos de crédito e de financiamento.

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Uma banca ao serviço do povo e do País

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A privatização da banca foi a principal alavanca para a concentração e centralização da riqueza nos grandes grupos económicos, reconstituição de antigos monopólios e consolidação de novos. Por opção de sucessivos governos a banca foi deixada sem qualquer tipo de supervisão pública, arriscando assim a poupança dos portugueses e os recursos do Estado, como diversas situações da banca privada demonstram.

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A perda de soberania sobre o sector financeiro e na supervisão acompanha um movimento de concentração da propriedade bancária à escala da União Europeia, pelo processo nomeadamente da União Bancária, que apenas tornará mais graves os riscos sistémicos financeiros.

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A banca privada desempenha um papel fundamental no desvio dos recursos nacionais para o estrangeiro, condiciona o crédito das famílias e das empresas, promove a especulação financeira e imobiliária e o desmantelamento do aparelho produtivo, enquanto ataca os direitos dos trabalhadores do sector. Ao mesmo tempo, a banca nas mãos dos grupos privados representou vultuosas perdas para o Estado, através de benefícios fiscais e ajudas públicas sem contrapartidas. Desde 2009, por sucessivas decisões de PSD, CDS e PS, o Estado disponibilizou mais de 18 mil milhões de euros de recursos públicos para fazer face aos custos da especulação e corrupção na banca privada (incluindo os valores entregues ao Fundo de Resolução) e mais de 5 mil milhões de euros na recapitalização da CGD (cujos balanços se degradaram nos processos de favorecimento do grande capital com a conivência de sucessivos governos), perfazendo um valor que já é superior a 23 mil milhões de euros.

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A necessidade de consolidar o sistema bancário e conter os riscos sistémicos para a economia, assegurar efectivas supervisão e fiscalização, travar a especulação e canalizar o investimento e financiamento para a produção nacional, para a defesa da soberania nacional e para impulsionar o crescimento seguro e equilibrado, reclama que a moeda, o crédito e outros bens e actividades financeiras sejam postos sob controlo público.

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São grandes orientações: Negociar a saída da União Bancária, rejeitar o Mercado Único de Capitais e recuperar para o Banco de Portugal a supervisão da banca nacional; dotar o Banco de Portugal dos meios para uma fiscalização independente das auditoras privadas; penalizar a especulação financeira e imobiliária e eliminar os benefícios fiscais ao sector bancário; assegurar o controlo público de todas as instituições intervencionadas pelo Estado.

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Uma CGD, instrumento fundamental do Estado

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A Caixa Geral de Depósitos deve constituir-se como um instrumento fundamental do Estado para uma política económica e financeira ao serviço do povo e do País. Contudo, PS, PSD e CDS optaram pela utilização da CGD como um fundo para os negócios dos grandes grupos económicos e quase totalmente alinhado com a estratégia da banca privada. Tais opções tiveram elevados custos para o País, bem patente nas necessidades de recapitalização da CGD. Recapitalização que veio a colocar a CGD nas mãos de uma gestão desalinhada com o interesse público e que obriga, por força de lei, a CGD a comportar-se como um qualquer banco privado.

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2.3.3. Energia: avançar na eficiência e soberania energética

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Exige-se um Plano Energético Nacional (PEN), que reduza os consumos e o défice energéticos, com programas que tenham em conta os impactos e limitações das políticas ambientais, de transporte e de produção. O que significa:

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– A utilização racional da energia e acréscimos de eficiência energética nos transportes, nos edifícios (com prioridade para os públicos) e na indústria (redução da intensidade energética) e a diversificação das fontes de energia

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– O reassumir pelo Estado do seu papel de autoridade e de controlo público das principais empresas, no aprovisionamento, produção, transporte e comercialização das diferentes formas de energia e a reorganização das fileiras energéticas, recompondo a cadeia de valor das suas empresas.

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– A prospecção e cartografia dos recursos, em energias renováveis (hidroeléctrica, eólica, solar térmica, fotovoltaica, biomassa, incluindo efluentes e resíduos orgânicos, geotérmica e as ligadas ao mar) e não renováveis, bem como recursos minerais escassos, crescentemente incorporados em novas tecnologias energéticas.

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– O reforço da base científica e técnica, considerando sobretudo as novas aquisições no domínio da armazenagem de excedentes conjunturais de electricidade, associados à produção renovável e a valorização, e utilização integrada das potencialidades nacionais.

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– A revisão completa dos incentivos, subsídios e outros apoios às empresas produtoras de electricidade, seja no domínio da produção convencional, seja das energias renováveis, para pôr fim a qualquer tipo de «rendas excessivas» e/ou receitas indevidas; estancar o défice tarifário, cujo saldo actual deve ser, de acordo com adequada programação, absorvido pelas empresas que o geraram.

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– Um regime de preços máximos nos combustíveis líquidos e gasosos e electricidade, e o reforço dos regimes de energia bonificada para algumas actividades (agricultura, pescas e subsectores dos transportes). Reversão da taxa do IVA para 6% na electricidade e gás natural.

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2.3.4. Transportes e comunicações – melhor mobilidade, melhores comunicações

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Uma política de transportes e comunicações estratégicos e estruturantes na economia, no ordenamento do território e desenvolvimento das regiões, com uso eficiente da energia, em ruptura com as directivas da UE de destruição das empresas públicas e de desregulação, privatização e concentração nas grandes multinacionais.

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Nos transportes:

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– Uma presença e intervenção públicas determinantes no sector dos transportes, com a reversão da privatizações e o fim das parceria publico-privadas.

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– A prioridade do transporte colectivo e público valorizando-o sobre o transporte individual e privado, através da promoção da fiabilidade e segurança da operação, reforçando o carácter intermodal.

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– A prioridade ao modo ferroviário e à sua electrificação; o incentivo do transporte de mercadorias por ferrovia.

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– A elaboração de um Plano Nacional de Transportes, integrando os modos terrestres, marítimos, fluviais e aéreos e as infraestruturas ferroviárias, rodoviárias, aeroportuárias, portuárias e logísticas.

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– A elaboração de um Plano de Reactivação da Marinha Mercante Nacional com resposta pública a necessidades estratégicas como as ligações às ilhas e o apoio à actividade portuárias, ligando o aparelho produtivo à produção de embarcações para o transporte marítimo e fluvial.

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– O relançamento do transporte marítimo e fluvial de mercadorias e incremento do fluvial de passageiros.

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Na mobilidade:

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– Fixar o objectivo da gratuitidade dos transportes colectivos públicos, concretizando no imediato, no âmbito nacional e em todas as ligações inter-regionais as novas condições de mobilidade e redução tarifária, já em vigor, com âmbito de aplicação a todos os modos de transporte e todos os operadores, com um valor máximo de 30 no Município e de 40 na região.

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– Estabilizar a fonte de financiamento e reforçar os montantes afectos ao Programa de Redução Tarifária, com a constituição de uma Contribuição de Serviço Público de Transportes, sendo para ela deslocada a terça parte do valor da Contribuição de Serviço Rodoviário, sem aumento do ISP.

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– Planear e concretizar um programa de investimento para o aumento da oferta em quantidade e qualidade com admissão de trabalhadores, aquisição, manutenção e modernização das frotas do serviço público de transportes, e uma política pública de parques dissuasores que articulem a oferta do transporte público e o transporte individual.

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– No sector do Táxi apoiar a sua modernização e continuar a combater a liberalização, descontingentação, desregulamentação e concorrência desleal das multinacionais que promovem a actividade dos TVDE.

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– Lançar um programa continuado de sensibilização para uma condução segura e para idêntico comportamento dos peões, a par de medidas de modernização da rede viária que incrementem a segurança.

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Nas telecomunicações:

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– A reconstrução de um forte sector público, universal e de qualidade, com a recuperação do controlo público das telecomunicações, comunicações, serviço postal e respectivas infraestruturas.

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– A fiabilidade e segurança dos serviços, investigação e desenvolvimento tecnológicos nas várias plataformas e realizar os investimentos de carácter funcional e tecnológico necessários.

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– Reconstituição da rede pública postal, a partir da recuperação da propriedade pública dos CTT, com a reabertura de estações dos correios e centros de distribuição em todo o território.

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– A melhoria dos padrões de qualidade exigidos nos serviços de comunicações postais e comunicações electrónicas.

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Sector Público de Transportes, uma questão estratégica

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Um sistema de transportes assente em empresas públicas é garantia da prioridade ao serviço público e apoio à actividade produtiva, de transportes fiáveis, coordenados e frequentes, de qualidade e a preços sociais (com justas e atempadas compensações de serviço público); da segurança de tripulações, passageiros e cargas; da complementaridade entre modos; o respeito por imperativos energéticos e ambientais e de se assegurar a capacidade nacional de planeamento, construção, manutenção e exploração de infraestruturas, material circulante e plataformas logísticas.

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O que impõe retomar o controlo público de empresas privatizadas: a parte correspondente da TAP; a ANA, para a gestão e expansão da rede aeroportuária, e a construção do Novo Aeroporto Internacional na Zona do Campo de Tiro de Alcochete e retomar o projecto de uma Rodoviária Nacional. Recuperar a gestão pública da Fertagus, do MST e do Metro do Porto. Reconstruir uma CP una, pública, moderna e saneada financeiramente, que assegure a gestão das infraestruturas, do material circulante e a exploração de todos os serviços ferroviários, o que exige reverter a privatização da CP Carga, concretizar a reintegração da EMEF, integrar a Fertagus e reverter a fusão da REFER na IP. Sanear o Metropolitano de Lisboa, apostando na sua expansão, combatendo a opção pela Linha Circular. Salvaguardar o controlo do espaço aéreo nacional pela NAV. Acabar com as PPP, e consagrar a Infraestrutura de Portugal (IP) como empresa pública, exclusivamente dedicada à rodovia.

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2.3.5. Uma política para defender o equilíbrio ambiental e combater a mercantilização da Natureza

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Portugal precisa de uma viragem na política ambiental. Uma política ambiental visando a preservação do equilíbrio da natureza e dos seus sistemas ecológicos, que respeite o «princípio da precaução» face a novas ameaças e problemas, contribuindo para prevenir os efeitos das alterações climáticas e que garanta a democratização do seu acesso e usufruto, combatendo a mercantilização do ambiente e a sua instrumentalização ideológica e política pelo grande capital. O que exige:

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– O reforço dos meios e estruturas do Estado, como o ICNF e a APA, para desenvolver uma verdadeira política de defesa do equilíbrio da Natureza.

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– A aposta na Utilização Racional da Energia e no aumento de eficiência energética e a promoção de alternativas energéticas de domínio público, com vista a diminuir a dependência dos combustíveis fósseis.

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– Uma política de redução de emissões de gases de efeito de estufa (GEE) com base num normativo específico, definido e acompanhado pela ONU, e a progressiva transição para tecnologias hipocarbónicas, respeitando o direito ao desenvolvimento e estabelecendo esforços diferenciados para alcançar os objectivos fixados.

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– A promoção do transporte público, em detrimento de soluções que apontam para manter o paradigma do transporte individual privado (desta vez em modo eléctrico).

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– A defesa de políticas comerciais, nomeadamente na UE, segundo os interesses, as especificidades e as necessidades de cada país, orientando-as para a complementaridade e não para a competição (entre produções, produtores e países), e a reversão das políticas desreguladoras e liberalizadoras do comércio mundial. O que coloca a necessidade de uma radical alteração das regras da OMC e a sua colocação sob a tutela da ONU.

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– Uma política de recursos hídricos que, na base de uma nova Lei da Água, garanta o acesso à sua utilização como direito inalienável das populações, preserve e aprofunde a sua gestão pública e impeça a sua mercantilização.

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– Uma política de resíduos que privilegie a sua redução e promova a reciclagem e reutilização, adoptando soluções públicas, racionais e integradas de tratamento dos resíduos, com base nos interesses das populações e na avaliação dos impactos ambientais.

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- Uma gestão democrática das Áreas Protegidas e orientada para a valorização do património genético paisagístico e das actividades tradicionais que faça corresponder a cada Área Protegida de âmbito nacional uma unidade orgânica de direcção intermédia da Administração Central, dotada de meios humanos e técnicos.

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– O combate à obsolescência programada, utilizada em grande escala pelas multinacionais, contrariando a redução do período de vida útil de bens e equipamentos.

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– O apoio a soluções produtivas menos poluentes e à utilização de materiais reutilizáveis e reclicláveis.

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– O investimento na investigação científica e no desenvolvimento da tecnologia visando a evolução dos meios de produção e uma actividade económica cada vez menos poluente, com a rejeição do patenteamento da vida e dos organismos geneticamente modificados.

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O ambiente e o capitalismo «verde»

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Os problemas ambientais complexos e de grande impacto económico e social não se resolverão sem pôr em causa as soluções do capital, a não ser multiplicando as desigualdades e sociais e regionais, e acelerando a predação da Natureza. A resposta exige planificação e gestão criteriosa dos recursos naturais e não uma economia guiada pela finança e a maximização do lucro. Exige evoluções comuns, solidárias e cooperativas no plano internacional. Exige previsões e metas determinadas pelos Estados e transições gradualistas, evitando a destruição desnecessária de activos e novas agressões ao equilíbrio dos sistemas ecológicos.

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A exploração dos recursos naturais, pode ser compatível com a defesa do ambiente, desde que não se realize numa lógica que visa apenas a apropriação de matérias-primas sem salvaguarda das necessidades ambientais e sociais, para garantir um desenvolvimento sustentável.

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São patentes as contradições das actuais políticas que pretensamente afirmam a defesa do ambiente e mais não fazem que encenações, para ocultar a impossibilidade de tal desiderato no quadro da dinâmica e interesses do grande capital que tentam salvaguardar. De facto as suas respostas, passando pela mercantilização do ambiente e mecanismos de mercado («fiscalidade verde», «utilizador/pagador», «licenças CO2 ») mais não farão que agravar problemas e multiplicar agressões ambientais, limitando-se quando muito a deslocar os focos de poluição e de desperdício de uns processos e recursos para outros, sem travar a degradação da Natureza e as desigualdades. Por exemplo, a atribuição e comércio de licenças de CO2 , transaccionáveis, potencia a especulação, prejudica os países e povos mais vulneráveis e não resolve o problema.

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São os que clamam pela preservação dos solos e a poupança da água e depois apoiam as culturas intensivas com grandes consumos de água, químicos e perdas de biodiversidade, na agricultura e na floresta. São os que denunciam os combustíveis fósseis, e em particular o gasóleo, incentivando o uso do transporte automóvel eléctrico individual, e transferindo os custos ambientais para a exploração dos metais raros decisivos na construção de baterias. Os que para a produção de energias renováveis, como a fotovoltaica, ou biocombustíveis de produção dedicada, estão disponíveis em apoiar a devastação de milhares de hectares de floresta e sacrificar milhares de hectares de terras aráveis. Os que defendem a liberalização do comércio mundial, sustentada em extensivos sistemas logísticos e poderosas frotas de transportes rodoviário, marítimo e aéreo com graves consequências no plano ambiental, económico e social.

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2.3.6. O desenvolvimento regional para um território equilibrado O desenvolvimento regional e o ordenamento do território que assumam a integração de políticas sectoriais indispensáveis a um desenvolvimento sustentado e à coesão territorial, ao equilíbrio entre o litoral e o interior, entre o mundo urbano e o mundo rural exigem:

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– Um desenvolvimento que potencie as riquezas naturais do País, numa gestão democrática, planificada e racional dos recursos com a promoção e elevação da qualidade de vida das populações.

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– O desenvolvimento de políticas para as cidades e áreas metropolitanas que privilegiem a reabilitação e a renovação urbanas, que invertam processos de degradação ambiental e contrariem e corrijam o carácter monofuncional nas relações centro-periferia.

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– A promoção de políticas de defesa e valorização do mundo rural e das regiões do interior e insulares, em particular com políticas de investimento adequadas (Orçamentos do Estado e Portugal 2030), o cumprimento de obrigações de serviço público (serviços de saúde e educação, serviços financeiros, transportes, comunicações, telecomunicações, energia, e outros) e a correcção do desenvolvimento desigual.

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Uma política de desenvolvimento regional

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Um País com equilíbrio territorial e coesão económica e social exige uma política de desenvolvimento regional que combata as assimetrias regionais, o despovoamento e a desertificação.

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Um leque amplo de políticas integradas e dinamizadas por um poder regional decorrente da regionalização e pelas autarquias locais, dotadas de autonomia administrativa e financeira; políticas económicas que, no actual quadro capitalista, possam romper com a lógica única de mercado na afectação e localização de recursos materiais e meios humanos; uma política agrícola e florestal, privilegiando a exploração familiar e produções que garantam a ocupação humana do território e salvaguardem os solos agrícolas e a biodiversidade; uma reindustrialização com a valorização da transformação industrial da matéria-prima regional na região e redes de distribuição que preservem e intensifiquem os fluxos regionais. São necessárias políticas viradas para a actividade produtiva com criação de emprego estável, onde se poderão ancorar e ampliar, de forma sustentável, outras actividades, nomeadamente o turismo e outros serviços e defender o mundo rural. Simultaneamente devem manter-se e desenvolver-se as redes de infraestruturas, equipamentos e serviços públicos e de estruturas locais e regionais das empresas estratégicas de energia, telecomunicações, transportes e financeiras.

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Uma forte e autónoma Administração Local e Regional

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A defesa e afirmação da autonomia administrativa e financeira. A recuperação da capacidade financeira, com um novo regime de finanças locais. A reposição do livre associativismo autárquico, com o fim das comunidades intermunicipais como associativismo forçado, e das freguesias liquidadas pela lei de 2012, de acordo com as populações e os órgãos autárquicos.

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Uma delimitação de competências que assegure ao Poder Local e Regional os meios financeiros no respeito pela sua autonomia administrativa e financeira e garanta o acesso universal aos bens e serviços públicos, a coesão nacional e unidade do Estado com a adequação do seu exercício aos diversos níveis da administração. O que exige a prévia criação das Regiões Administrativas e a extinção das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a instituição das Áreas Metropolitanas enquanto autarquias dotadas de meios e competências próprias e poderes efectivos.

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A luta dos trabalhadores e a decisiva intervenção do PCP na Assembleia da República tornaram possível, nesta legislatura, a reposição de rendimentos e direitos e a aprovação de outras medidas importantes. Apesar dos avanços alcançados, os baixos salários e a precariedade, o ataque à contratação colectiva colectiva através da regra da caducidade e as desigualdades sociais persistem como traço geral do mundo do trabalho. O PS aliou-se mais uma vez ao PSD e ao CDS para regredir na legislação laboral e também travou a progressão nas carreiras e recusou os aumentos salariais na Administração Pública.

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3.1. Promover o pleno emprego

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Foi criado um número significativo de postos de trabalho. Mas estamos ainda longe de potenciar o principal recurso de que o País dispõe – a sua força de trabalho.

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Os jovens trabalhadores, ou não conseguem emprego (em 2018, a taxa de desemprego dos jovens até 24 anos foi três vezes superior à taxa de desemprego global), ou trabalham com contratos precários ou relações de trabalho precárias. O desemprego de longa duração atinge quase metade dos desempregados e só um em cada três têm acesso às prestações de desemprego. São milhares os trabalhadores que não têm segurança no emprego nem estabilidade familiar e vivem sem perspectiva de futuro.

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O desemprego e a precariedade não são inevitáveis. É fundamental romper com a precariedade e promover uma verdadeira política de pleno emprego.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A adopção de uma política de Estado que promova a produção nacional, garantindo simultaneamente, o pleno emprego;

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– A criação de postos de trabalho, por via da recuperação do controlo das principais empresas e sectores estratégicos, colocando-os ao serviço do desenvolvimento da economia nacional, bem como a prestação de apoio adequado às micro, pequenas e médias empresas;

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– Uma política de emprego com direitos para todos, incluindo programas de emprego e de formação ajustados às condições e qualificações dos desempregados, e o desenvolvimento de programas de emprego e de formação dirigidos a pessoas com necessidades específicas, de modo a inserir, no trabalho, pessoas com deficiência e outros grupos com dificuldades de inserção;

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– O combate aos despedimentos, com revogação das leis e medidas que visam facilitá-los; acompanhamento efectivo, por parte do Estado, dos processos de insolvência e dos planos de recuperação de empresas;

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– A promoção de emprego para a juventude, com salários dignos, direitos, estabilidade e perspectiva de carreira profissional;

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– A melhoria das condições de acesso e dos montantes do subsídio de desemprego e alargamento do subsídio social de desemprego.

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3.2. Aumentar significativamente os salários. Valorizar as carreiras profissionais

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Portugal é um dos países da UE em que é maior a desigualdade, entre capital e trabalho, na distribuição do rendimento. Sem uma política de desenvolvimento que articule as dimensões económicas e sociais, continuaremos a ser um País com profundas injustiças na distribuição da riqueza.

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Só é possível inverter esta situação com um aumento geral dos salários.

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O PCP preconiza um modelo de desenvolvimento que assenta na valorização do trabalho e numa forte subida dos salários, em articulação com o estímulo à actividade económica e à produção nacional, o combate à pobreza e à melhoria das condições de vida, o reforço da Segurança Social e o aumento das receitas do Estado para financiar o investimento nos serviços públicos e no desenvolvimento do País.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– O aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, com um significativo aumento do salário médio, a valorização das profissões e das carreiras e a elevação do Salário Mínimo Nacional para 850 euros, no quadro de uma política global que dê resposta às necessidades dos trabalhadores e das suas famílias e garanta a melhoria da parte dos salários na distribuição do rendimento nacional.

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– A recuperação do tempo de serviço nas várias carreiras da Administração Pública, respeitando os compromissos assumidos nos O.E. para 2018 e 2019.

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Aumentar para 850 euros o Salário Mínimo Nacional

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A fixação do Salário Mínimo Macional em 850 euros, para além da melhoria das condições de vida de quem trabalha, tem outros impactos positivos:

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3.3. Colocar a ciência e a tecnologia ao serviço do País e dos trabalhadores

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No sistema de produção capitalista os progressos da ciência e da técnica, nomeadamente no campo da chamada economia digital, aliada ao crescente avanço da robotização e automatização dos processos produtivos, têm sido usados para aumentar a exploração, dificultar o direito de associação sindical e atacar a contratação colectiva, tornando-se em instrumentos de violação de direitos.

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Nas empresas onde são incorporados processos de automatização, incluindo as chamadas plataformas digitais, é crescente a precarização dos vínculos laborais, a redução ou estagnação dos salários reais, a intensificação da exploração e da desregulação, aumento do tempo e dos ritmos intensivos de laboração e horários indeterminados, que colocam os trabalhadores em situação de total disponibilidade para a empresa e degradam as condições de segurança e saúde.

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A violação de direitos alarga-se ao uso intrusivo de vigilância electrónica para controlar os movimentos dos trabalhadores e a execução do seu trabalho quer no interior quer no exterior das empresas, mas também está presente no registo, tratamento e uso ilegítimo de dados pessoais, incluindo informações sobre a saúde e outros aspectos da vida privada.

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O PCP assume o compromisso em defender que os benefícios decorrentes dos avanços tecnológicos sejam aplicados:

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3.4. Reduzir o tempo de trabalho.

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**Combater a desregulação dos horários

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Com a aprovação da proposta do PCP que repôs e fixou o período normal de trabalho nas 35 horas semanais na Administração Pública, os trabalhadores obtiveram uma grande vitória.

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É preciso concretizar também esta redução no sector privado, a qual constitui uma medida justa para os trabalhadores e um importante contributo para criar postos de trabalho e combater o desemprego.

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A fixação dos horários e o seu cumprimento, o respeito pelos tempos de descanso e a sua articulação com a vida familiar, pessoal e profissional, também assumem grande actualidade, porque são alvos de maior ataque por parte do grande capital.

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A intensificação dos ritmos de trabalho e a imposição de múltiplas formas de desregulação dos horários têm vindo a acentuar-se. Segundo dados do Inquérito ao Emprego, apurados em 2018, quase metade dos assalariados (47%) trabalhava por turnos, ao serão, noite, Sábado ou Domingo, ou numa combinação entre estes tipos de horário.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A redução do horário de trabalho, fixando como máximo as 35 horas semanais para todos os trabalhadores, sem perda de remuneração nem de outros direitos;

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– A consagração dos 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores;

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– Medidas efectivas para combater a desregulação dos horários, respeitando os seus limites diários e semanais e os dois dias consecutivos de descanso semanal, em regra, ao sábado e ao domingo; a revogação das normas que instituem sistemas de bancos de horas e de adaptabilidade; o combate ao prolongamento da jornada diária, ao abuso do trabalho extraordinário e à prestação de trabalho não remunerado;

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– A limitação legal do trabalho em regime de turnos e de laboração contínua às actividades de natureza social impreterível ao funcionamento da economia, atendendo ao direito à articulação da vida profissional com a vida familiar e aos riscos para a saúde dos trabalhadores.

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Máximo de 35 horas semanais para todos os trabalhadores

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A redução do tempo de trabalho é uma exigência face ao desenvolvimento científico e tecnológico. É um elemento essencial na compatibilização da vida profissional, com a vida pessoal e familiar. É factor de realização humana, melhoria das condições de trabalho e protecção da saúde.

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A redução do tempo de trabalho para 35 horas semanais, para todos os trabalhadores, tem impacto na criação de emprego e permite que cada trabalhador faça menos 240 horas em cada ano.

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Trabalho por turnos e profissões de desgaste rápido

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Além da limitação legal do trabalho em regime de turnos e de laboração contínua às actividades de natureza social impreterível ao funcionamento da economia devem ser adoptadas medidas de protecção, compensação e reparação para os trabalhadores em regime de turnos, nomeadamente: regime específico de reforma antecipada com a redução da idade de reforma correspondente ao período de prestação de trabalho em regime de trabalho por turnos; a adaptação das disposições relativas à base de incidência da taxa social única, a pagar em contribuições para a Segurança Social, devendo ser incluído no seu cálculo e apuramento a retribuição relativa ao trabalho por turnos, a aplicação de um aumento da TSU das empresas para fazer face a essas exigências; a consideração de limites ao exercício dessa actividade respeitando todos os direitos; o estabelecimento de regimes mais exigentes de medicina no trabalho.

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As mesmas medidas, com as necessárias adaptações, devem ser aplicadas aos trabalhadores que exercem profissões de desgaste rápido.

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3.5. Assegurar o direito à estabilidade e segurança no emprego. Combater a precariedade.

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A precariedade provoca graves prejuízos na vida dos trabalhadores e das suas famílias: menos salário e maior exposição à pobreza (40% dos novos contratos são celebrados com base no salário mínimo); mais tempo de trabalho e menos direitos; dificuldades em articular a vida profissional com a vida familiar, redução da natalidade e emigração forçada, sobretudo jovem. Os trabalhadores nesta situação também estão mais expostos aos riscos profissionais.

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Na generalidade das actividades do sector privado, os contratos com termo já representavam, em 2017, mais de um terço do total. Entretanto, o Governo do PS insiste na promoção da precariedade com a aprovação de uma lei que, entre outras malfeitorias, a torna ainda mais abrangente, com o alargamento do período experimental de 90 para 180 dias e a generalização dos contratos de muito curta duração a todos os sectores de actividade.

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Na Administração Pública, o Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários (PREVPAP) ficou longe de permitir integrar os trabalhadores com vínculos precários que respondem a necessidades permanentes dos serviços públicos.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A adopção de um Plano Nacional de Combate à Precariedade, Trabalho Clandestino e Trabalho Ilegal.

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– O reforço da fiscalização no combate ao trabalho não declarado e subdeclarado, ao abuso e ilegalidade na utilização de medidas de emprego, como os estágios e os contratos emprego-inserção para a substituição de trabalhadores, bem como a limitação dos contratos de trabalho de duração determinada a necessidades temporárias, devidamente comprovadas.

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– O combate à precariedade resultante do trabalho temporário e a adopção de medidas de protecção dos trabalhadores em situação de trabalho temporário ou externalização de serviços, de modo a garantir que quem beneficia do trabalho tem de assumir o vínculo laboral e todos os deveres inerentes.

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– O reforço da intervenção e eficácia da ACT no combate ao trabalho ilegal, clandestino e às redes que exploram trabalhadores imigrantes, assegurando a legalização do seu trabalho, a igualdade de tratamento e o respeito pelos direitos laborais e sociais. Conferir força executiva a todas as decisões condenatórias que emite, garantindo a defesa dos trabalhadores.

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– A limitação dos apoios do Estado às empresas, incluindo o acesso a fundos comunitários, face ao cumprimento dos direitos dos trabalhadores.

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– O combate à precariedade e contratação de todos os profissionais em falta nos serviços públicos.

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Acabar com a precariedade. Garantir a estabilidade no emprego

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– Assegurar que a um posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efectivo.

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– Impor a limitação legal dos motivos usados para a contratação a prazo e instituir um mecanismo que atribua à ACT a competência para converter em contratos sem termo os contratos celebrados em violação das normas legais e contratuais.

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– Passar a efectivos os trabalhadores com vínculos precários, em falsa prestação de serviços dos falsos recibos verdes ou da externalização de serviços, estágios e bolsas de investigação científica.

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– Reduzir o período experimental, revogar o regime dos contratos de trabalho de muito curta duração, bem como as normas que discriminam os jovens à procura do primeiro emprego e os desempregados de longa duração, combater o trabalho temporário.

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3.6. Direitos individuais e colectivos

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As alterações para pior da legislação laboral desequilibram, ainda mais, as relações de trabalho e promovem sucessivos ataques aos direitos dos trabalhadores.

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São exemplos de violação de direitos:

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– Violação de direitos de maternidade e paternidade, tais como o direito à amamentação e aleitação e à opção por horários que facilitem a articulação da vida profissional com a vida familiar.

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– Desrespeito pelo limite do período normal de trabalho diário e semanal, ou pelo descanso semanal e entre jornadas de trabalho, sem pagamento do trabalho suplementar.

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– Repressão e perseguição patronal, com violação dos princípios legais e constitucionais de protecção da integridade física e moral e da dignidade dos trabalhadores e seus representantes nos locais de trabalho.

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Só uma legislação do trabalho que prossiga o fim para o qual foi criada – de protecção dos direitos dos trabalhadores – é compatível com uma perspectiva progressista e com o desenvolvimento económico e social.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A revogação das normas gravosas do Código do Trabalho e da Lei do Trabalho em Funções Públicas, atinentes à desregulação dos horários de trabalho, aos despedimentos colectivos e extinção de postos de trabalho sem qualquer controlo, e ao despedimento por inadaptação, entre outras.

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– O cumprimento efectivo das normas do trabalho, legais e contratuais, através do reforço dos meios e da intervenção da ACT e de outros órgãos de fiscalização competentes, e da alteração do regime aplicável às contraordenações laborais.

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– A reposição, nomeadamente: do pagamento do trabalho suplementar e prestado em dia de descanso semanal e feriados; dos montantes e regras de cálculo das compensações por cessação do contrato de trabalho e de indemnização por despedimento, garantindo o mínimo de um mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sem limite máximo de anos; do período de trabalho nocturno das 20h às 7h.

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– A efectivação do direito à formação contínua, instrumento essencial de actualização profissional e reforço das qualificações e competências.

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– O efectivo exercício do direito de greve, combatendo, nomeadamente, abusos e arbitrariedades no recurso aos serviços mínimos e outros despachos administrativos anti-greve.

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– O cumprimento dos direitos atribuídos às organizações dos trabalhadores, a todos os níveis e, particularmente, quanto à actividade sindical nos locais de trabalho;

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–Uma justiça do trabalho mais célere e acessível, com a melhoria do funcionamento dos tribunais de trabalho e da formação específica dos magistrados, melhores instalações e redução das custas judiciais.

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– O reforço da posição das estruturas representativas dos trabalhadores nos processos de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial, Processo Especial de Revitalização e de Insolvência, com prioridade aos créditos dos trabalhadores.

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Defender e efectivar o direito de negociação colectiva

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O direito de contratação e negociação colectiva é um direito fundamental pelo que é inaceitável a continuada ofensiva de que tem sido alvo.

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O PS voltou a aliar-se ao PSD e ao CDS para rejeitarem as propostas de lei do PCP que revogam o regime de caducidade das convenções e repõem o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador.

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É necessário valorizar a contratação colectiva e respeitar o seu papel de fonte específica do Direito do Trabalho, atribuído pela CRP e pelas Convenções da OIT.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A reposição do direito constitucional de contratação colectiva, com a revogação das normas relativas à caducidade das convenções e a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador, não podendo as convenções colectivas estabelecer normas menos favoráveis que as consagradas na lei.

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– A reposição da norma de renovação automática das convenções, pela qual elas vigoram até serem substituídas por outras livremente negociadas pelas partes.

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– A revogação do regime da escolha de convenção aplicável por trabalhador não filiado em associação sindical.

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– A retroactividade na aplicação das condições fixadas pelas portarias de extensão, com efeitos à data da entrada em vigor da respectiva convenção colectiva.

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– O cumprimento do direito de negociação colectiva na Administração Pública.

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3.7. Igualdade no trabalho e não discriminação

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A realidade da discriminação no trabalho é multifacetada, abrangendo, entre outras, as seguintes discriminações:

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– Baseadas em natureza do vínculo laboral, actividade sindical, opções políticas, ideológicas e partidárias.

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– Discriminações específicas sobre as mulheres, violação de direitos de amamentação e aleitamento, discriminações salariais directas e indirectas.

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– Decorrente do exercício de direitos de maternidade e paternidade.

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– Sobre pessoas com deficiência, colocando grandes obstáculos à entrada no mundo do trabalho.

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– Em razão da idade, etnia, nacionalidade, orientação sexual e condição clínica dos trabalhadores.

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– Decorrentes do tráfico de pessoas para fins de exploração laboral, em particular de trabalhadores migrantes, com violação de direitos fundamentais.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A igualdade no trabalho e o combate a todas as formas de discriminação.

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– A adopção de uma estratégia de inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho.

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– A concretização da igualdade entre homens e mulheres no trabalho em todas as suas dimensões: salários e remunerações, cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade, não discriminação em matéria de progressão na carreira.

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– A penalização efectiva das práticas e comportamentos repressivos nos locais de trabalho sobre trabalhadores e seus representantes, incluindo a criminalização das entidades patronais, a inversão do ónus da prova e impedimento de participação em concursos públicos.

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3.8. Melhorar as condições de trabalho. Prevenir as doenças profissionais e a sinistralidade laboral

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O número de acidentes de trabalho continua a ter uma dimensão preocupante. A precariedade e a intensificação dos ritmos do trabalho estão intrinsecamente ligadas à ocorrência de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

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As alterações que foram introduzidas no Código do Trabalho, no sentido de maior precarização laboral e desregulação dos horários põem em causa o direito fundamental dos trabalhadores à saúde e segurança no trabalho.

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O PCP assume o compromisso em defender:

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– A melhoria das condições de trabalho e a eliminação dos factores de risco de acidentes e doenças profissionais; uma maior fiscalização no cumprimento da legislação e a revisão do quadro sancionatório, incluindo o aumento das coimas.

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– A aplicação de uma estratégia nacional que não esteja subordinada à competitividade das empresas, com a aplicação de um Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Riscos Profissionais com medidas específicas por sector, de vigilância, prevenção de acidentes e doenças profissionais e promoção da saúde e segurança no trabalho.

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– A criação e funcionamento dos serviços de segurança e saúde nos locais de trabalho, acompanhada de medidas que tornem efectiva a obrigatoriedade legal de formação e informação aos trabalhadores sobre os riscos no trabalho.

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– A redução dos horários de trabalho, eliminação dos mecanismos de desregulação dos horários a limitação do trabalho nocturno e em regime de turnos e de laboração contínua; a adopção de medidas de compensação e melhoria das condições de trabalho nesses regimes, bem como, para os trabalhadores de profissões de desgaste rápido.

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– Reforço do acompanhamento médico regular a todos os trabalhadores, e em especial aos trabalhadores por turnos e em profissões de desgaste rápido.

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– A aplicação de um subsídio específico de insalubridade e risco, e outras medidas compensatórias, na Administração Pública e no sector privado.

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– A avaliação dos mecanismos necessários a garantir uma efectiva e eficaz tutela jurisdicional no âmbito da Administração Pública, considerando a equiparação ao regime aplicável aos acidentes de trabalho e doenças profissionais no sector privado, especialmente quanto a assegurar o direito a uma justa reparação.

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– A aplicação do princípio de reparação por inteiro dos danos causados por Acidentes de Trabalho ou Doenças Profissionais e a isenção de custas judiciais para os sinistrados do trabalho.

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– A reposição da acumulação, para os trabalhadores sinistrados do trabalho das prestações por incapacidade permanente com a parcela do salário correspondente à percentagem do dano sofrido.

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– A reposição, para os trabalhadores em funções públicas, da possibilidade de acumulação das prestações por incapacidade permanente com a parcela da remuneração correspondente à percentagem de redução da capacidade de ganho.

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– Reforçar os meios técnicos e humanos do Departamento de Protecção da Segurança Social contra os Riscos Profissionais, salvaguardando os direitos de avaliação, certificação e reparação dos trabalhadores vítimas de doenças profissionais.

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– A revisão do regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, eliminando designadamente a remição obrigatória das pensões por incapacidade permanente inferior a 30% e a indexação de todas as prestações ao Salário Mínimo Nacional e não ao IAS, dado o seu carácter de rendimentos substitutivos do trabalho.

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– O recálculo das prestações suplementares para assistência a terceira pessoa atribuídas aos sinistrados do trabalho ao abrigo da Lei n.º 2127/65, de 3 Agosto.

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4.1. A defesa do Serviço Nacional de Saúde e uma política de saúde ao serviço dos portugueses

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O Serviço Nacional de Saúde constitui-se como factor e condição decisiva da garantia do acesso generalizado do povo português ao direito à saúde. O progresso imenso em indicadores de saúde, reconhecidos internacionalmente, que o País conheceu após a Revolução de Abril – redução da mortalidade infantil, aumento da esperança de vida, cobertura do território nacional com cuidados de saúde – é expressão directa da criação e institucionalização do Serviço Nacional de Saúde.

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O acesso a cuidados de saúde no âmbito da ADSE, ADM, SAD/PSP e SAD/GNR está actualmente refém de prestadores privados e em acelerada degradação.

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O PCP reafirma que com só uma política que respeite a Constituição da República e o reforço do SNS é possível prestar a todos os cuidados de saúde de que necessitem.

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A captura da saúde pelos grupos monopolistas

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A ofensiva contra o SNS tem sido inseparável da promoção e financiamento a partir dos recursos públicos dos grupos económicos privados que operam neste sector. O seu crescimento e expansão, tem sido o resultado de uma estratégia programada que passa pela multiplicação de seguros de saúde, a instrumentalização da ADSE, a captura de recursos humanos formados no SNS, a imposição das taxas moderadoras no SNS, a constituição e financiamento de PPP, a externalização e contratação de serviços no sector privado e uma prolongada campanha pública contra o SNS manipulando o descontentamento resultante das opções da política de direita.

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Para o PCP o direito à saúde é um direito fundamental competindo ao Estado garanti-lo com qualidade a todos, independentemente da sua situação económica ou social.

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A gestão de todas as unidades de saúde do SNS deve ser pública. A medicina privada tem um papel supletivo em relação ao SNS, devendo existir uma clara separação de sectores e independência entre eles.

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Em todos os lugares do território nacional e a todas as unidades de saúde do SNS devem ser assegurados os recursos necessários ao cumprimento da missão que lhes está atribuída.

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O SNS necessita de uma gestão de rigor, competente e transparente com utilização racional de recursos e agilização de procedimentos, aproveitamento integral da capacidade instalada e o combate ao desperdício.

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O respeito pelos direitos dos profissionais de saúde, pelas suas condições de trabalho e de realização profissional no SNS são condições fundamentais da garantia do direito à saúde para todos.

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O PCP defende:

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– O desenvolvimento do SNS como serviço público, universal, geral e gratuito, eficiente, eficaz e de qualidade, mantendo-se o Estado como prestador geral e universal de cuidados de saúde.

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– O adequado financiamento do SNS; a cobertura de todo o território; a construção das unidades de saúde em falta; o fim das taxas moderadoras; a garantia de transporte gratuito de doentes não urgentes.

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– A gestão pública de todas as unidades do SNS com a eleição democrática para todos os órgãos de direcção técnica, planeamento da rede pública prestadora de cuidados de saúde, assegurando a proximidade das unidades de saúde às populações e a articulação em Sistemas Locais de Saúde dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), Hospitais e Unidades de Cuidados Continuados e Paliativos (UCC/P) para assegurar maior rapidez no atendimento, melhores cuidados e maior conforto para os doentes.

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– A garantia da continuidade e coerência dos cuidados prestados com apoio em suporte informático adequado e a efectiva articulação entre os serviços de saúde e da Segurança Social.

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– A reformulação da rede de serviços de urgência, articulando Hospitais, a rede de CSP e o INEM de forma a assegurar a plena cobertura territorial das valências necessárias, o seu reforço em meios humanos e materiais assegurando pelo menos um serviço de urgência básica e de transporte urgente de doentes de 24 horas em cada concelho, e o alargamento do horário de atendimento ambulatório nos CSP e Hospitalares para consultas médicas de Clínica Geral e Especialidades e atendimentos de Enfermagem.

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4.1.1. Garantir Cuidados de Saúde Primários (CSP) acessíveis e de qualidade

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– Atribuição de médico e enfermeiro de família a todos os utentes e a progressiva redução de lista de utentes por médico e por enfermeiro de família de acordo com as recomendações da OMS.

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– A reorganização dos Centros de Saúde numa base concelhia assegurando que possuam os meios técnicos e humanos necessários ao cumprimento da sua missão, garantindo a autonomia financeira e administrativa dos CSP e a adopção das soluções que melhor garantam as condições de equidade de acesso dos utentes.

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– A realização de consultas com médicos especialistas de Pediatria e Obstetrícia e de outras consultas hospitalares de triagem nos CSP e a atribuição aos CSP de recursos nas áreas de Medicina Dentária, Oftalmologia, Psicologia, Ciências da Nutrição, Medicina Física e de Reabilitação, Imagiologia, Análises Clínicas e para o exercício de Telemedicina.

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– O reforço das Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) de modo a garantir a plena cobertura e em especial a grupos vulneráveis, a promoção da literacia em saúde, designadamente ao nível dos estilos de vida, dos primeiros socorros, da relação com o ambiente, no uso responsável de medicamentos e dos serviços de saúde, e o incentivo ao desenvolvimento de programas de promoção de saúde e de prevenção da doença.

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4.1.2. Criar uma verdadeira rede pública de Cuidados Continuados e Paliativos

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– O alargamento da capacidade de resposta pública tendo em vista uma efectiva cobertura nacional sem custo para os doentes, com o aumento do número e capacidade de resposta das equipas de cuidados continuados integrados que asseguram o apoio domiciliário e o reforço dos apoios aos cuidadores informais, assegurando a sua articulação com a área da saúde, formação e Segurança Social.

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–Aumentar a capacidade de resposta pública da Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP), através do aumento do número de Unidades de Internamento em Cuidados Paliativos.

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– Reforçar o numero de Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos, articuladas com as equipas da RNCP pela prestação de consultoria, assegurando assim a prestação de Cuidados Paliativos no domicílio.

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– Reforçar o número de equipas inter-hospitalares de profissionais de diversas áreas, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros. Definir um plano de formação, para todos os profissionais de saúde, de sensibilização e sobre o uso de instrumentos de identificação precoce de doentes com necessidades paliativas.

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4.1.3. Reforçar a resposta dos Hospitais do SNS

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– Adopção de medidas para eliminar as listas de espera para Cirurgia, Consulta, Exames Complementares de Diagnóstico e intervenção Terapêutica; a dotação dos Hospitais com os trabalhadores em falta e com meios de diagnóstico e terapêutica, consumíveis e outro equipamento.

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– Avaliação do risco de infecção hospitalar com identificação, programação e aplicação de medidas para o seu controlo e eliminação.

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– Eliminação programada das Parcerias Público-Privadas (PPP) e a integração dos hospitais no Sector Público Administrativo (SPA).

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– Reorganização da rede hospitalar centrada nas necessidades das populações, o aumento do número de camas de agudos, alargando a oferta nos Hospitais existentes e construindo novos hospitais e da capacidade de resposta em Hospital de Dia e Cirurgia de Ambulatório.

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– Desenvolvimento das experiências de Hospital Domiciliário e de projectos piloto de Hospital de Alta Resolução e de Consulta Imediata por referenciação.

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4.1.4. Promover a Saúde Pública

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– A criação em todos os concelhos de Unidades de Saúde Pública (USP) com recursos humanos e materiais. O reforço do Programa Nacional de Vacinação. O desenvolvimento de programas de avaliação e controlo de doenças emergentes e de combate das doenças infecciosas. O desenvolvimento de programas de Promoção da Saúde no âmbito da actividade física, alimentação saudável, saúde mental, dos processos de envelhecimento e de prevenção da diabetes, das doenças cardiocerebrovasculares e oncológicas.

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4.1.5. Valorizar o trabalho e os trabalhadores da saúde

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– A regularização da situação contratual dos profissionais de saúde assegurando o vínculo público de nomeação definitiva e a substituição até ao fim da legislatura de empresas de trabalho temporário pela contratação directa de trabalhadores com vínculo público.

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– A valorização profissional e salarial dos profissionais de saúde com recuperação integral das carreiras e a sua valorização, a realização de concursos públicos para progressão dos médicos na carreira, a adopção de medidas que assegurem o acesso dos internos à formação médica especializada, o incentivo à dedicação exclusiva, a consideração das questões específicas dos enfermeiros e outros profissionais, e a criação da Carreira de Técnico Auxiliar de Saúde.

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4.1.6. Garantir a prestação de cuidados de Saúde Mental

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– O aumento da dotação financeira para a Saúde Mental e o reforço dos recursos humanos que lhe estão dedicados. A criação de unidades de atendimento e intervenção em saúde mental nos CSP e a capacitação e integração social dos doentes através da reabilitação e apoio residencial na comunidade.

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4.1.7. Proteger e promover a saúde dos trabalhadores

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– O cumprimento da legislação que obriga a que todos os trabalhadores sejam garantidas condições de segurança e saúde no trabalho. A criação nos CSP de equipas de apoio aos sinistrados e portadores de doenças profissionais e à protecção e promoção da saúde nos locais de trabalho. A formação dos profissionais de saúde ocupacional.

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4.1.8. Garantir o acesso de todos aos medicamentos

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– A dispensa gratuita nas Unidades de Saúde do SNS e nas farmácias dos medicamentos para os doentes crónicos e para as famílias com carência económica e para doentes com mais de 65 anos. O aumento da disponibilidade dos medicamentos genéricos e criação do Laboratório Nacional do Medicamento. A criação de um modelo de comparticipação dos medicamentos que conduza à redução do seu custo para os utentes. A colocação de Farmacêuticos nos CSP. A revisão do Formulário Nacional do Medicamento.

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4.1.9. Garantir os direitos dos utentes

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– O acesso do utente à informação sobre o seu estado de saúde e os cuidados. Criação do estatuto do doente crónico. Criação de uma única tabela de incapacidade e funcionalidade em saúde que ponha fim ao actual regime de múltiplas tabelas e efectivo funcionamento dos órgãos de consulta das unidades de saúde do SNS e a participação das Comissões de Utentes na avaliação regular das respostas dos Serviços Saúde.

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– Garantir os Direitos dos Beneficiários ADSE, ADM, SAD/PSP, SAD/GNR. Intervir de forma adequada no sentido de reduzir a actual dependência estratégica da ADSE, ADM, SAD/PSP e SAD/GNR em relação aos prestadores privados, garantindo a autonomia administrativa e financeira destes sub-sistemas e medidas adequadas para que se mantenham na esfera pública do Estado. O Estado deve agir, não só, mas também, pelo reforço do SNS, no sentido de garantir aos beneficiários da ADSE, ADM, SAD/PSP e SAD/GNR os direitos já alcançados.

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Prevenir e tratar os comportamentos aditivos e as dependências

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Na prevenção e tratamento da toxicodependência e outras dependências os efeitos positivos da legislação progressista, decisivamente influenciada pelo PCP foram interrompidos pelo agravamento da situação social dos últimos anos, designadamente com o anterior governo PSD/CDS, e pela liquidação do IDT, a criação do SICAD e a passagem das responsabilidades de intervenção no terreno para as ARS. As consequências fizeram-se sentir na diminuição da capacidade de resposta e de monitorização e no agravamento dos dados do consumo de substâncias psicoactivas.

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É necessário reactivar e reforçar e dinamizar uma estrutura nacional com as condições indispensáveis para uma resposta integrada aos problemas da toxicodependência e do alcoolismo, com a garantia de autonomia técnica e de gestão e a dotação com os meios necessários às suas responsabilidades; o reforço da rede pública de prevenção, redução de riscos e minimização de danos e tratamento; a reactivação e reforço de centros de apoio e unidades móveis; o reforço da prevenção, designadamente em meio escolar, e substancial melhoria da intervenção em meio prisional; dinamização da reinserção social, com oportunidades de formação profissional e emprego; combate ao alcoolismo dotado dos meios necessários e a concretização de medidas de prevenção e dissuasão dos consumos excessivos de bebidas alcoólicas; intervenção crescente noutras dependências com novas dinâmicas de esclarecimento, planeamento e resposta.

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4.2. Garantir o direito à Segurança Social para todas as gerações. Melhorar os serviços e a protecção social para todos.

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O sistema público de Segurança Social, universal e solidário, resultante das contribuições dos rendimentos do trabalho, desempenha um papel central para assegurar as necessárias condições de vida quer para quem perdeu os seus rendimentos de trabalho, quer para quem se reformou ou ainda, no apoio e prestações sociais à generalidade da população, reclama uma gestão rigorosa, em benefício do Povo português.

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Mais emprego, mais estabilidade laboral e melhores salários, são simultaneamente garantia de mais e melhor Segurança Social. Só assim será possível assegurar o direito à Segurança Social para todas as gerações como elemento central para a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo e para o desenvolvimento do País.

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4.2.1. Uma política alternativa – assegurar a substituição dos rendimentos do trabalho

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– Consolidar e reforçar o Sistema Previdencial cumprindo os princípios de contributividade e de solidariedade intra e inter-geracional, para que este possa garantir as suas finalidades de protecção social e assegurar prestações substitutivas dos rendimentos do trabalho nas situações de desemprego, doença, invalidez, maternidade e paternidade e velhice

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– Melhorar a protecção social dos trabalhadores desempregados, alargando nomeadamente o período de atribuição e aumentando os seus montantes; a majoração de 25% do subsídio de desemprego e social de desemprego quando os dois membros do casal se encontram nesta situação e no caso de família monoparental; apostar na formação profissional para os trabalhadores desempregados; combater o recurso aos Contratos Emprego-Inserção e Contratos Emprego-Inserção + para preenchimento de necessidades permanentes.

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– Garantir o direito à reforma e a pensões dignas para todas as gerações.

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– Repor a idade da reforma aos 65 anos para todos os trabalhadores, travando a sua subida pela relação estabelecida com o aumento da esperança média de vida, salvaguardando os direitos dos abrangidos por regimes mais favoráveis; revogar o factor de sustentabilidade; rever as regras de atribuição da pensão nacional aos emigrantes, garantindo um valor mínimo em função do cumprimento do prazo de garantia.

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– Garantir o acesso à reforma aos 40 anos de descontos, independentemente da idade e sem qualquer tipo de penalização; rever as regras de acesso à reforma antecipada para os desempregados de longa duração.

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– Eliminar as penalizações na reforma dos trabalhadores que se reformaram antecipadamente e reuniam, à data da reforma, as condições actualmente em vigor para acesso à reforma sem penalizações; avaliar o alargamento do regime de pensões antecipadas para funções de elevado desgaste, como a dos trabalhadores em regime de turnos com prestação regular de trabalho nocturno; estudar as condições de acesso à reforma sem penalizações aos trabalhadores com deficiência.

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Garantir aumentos anuais para todas as pensões, valorizando-as e assegurando a recuperação do poder de compra com a definição de um valor mínimo de aumento anual, em termos absolutos, que garanta um aumento mínimo de 40 euros ao longo da legislatura, com um aumento mínimo de 10 euros em Janeiro de 2020.

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Revisão da legislação actual, defendendo os princípios de actualização anual e a elevação do poder de compra de todos os pensionistas.

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Rever as regras das pensões mínimas, garantindo de imediato a criação de mais dois escalões a partir dos 40 anos de descontos, para que cada ano de trabalho seja devidamente valorizado para o cálculo do valor mínimo da pensão.

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– Reforçar as prestações familiares - garantir o direito de todas as crianças ao abono de família, com valorização dos seus montantes; alargar os critérios de atribuição do abono pré-natal visando a sua universalização; alargar o tempo de licença obrigatória de maternidade. Alargar o período de licença de paternidade; garantir a decisão do casal sobre o período de gozo de licença parental de 150 ou 180 dias, em caso de partilha, com pagamento do vencimento a 100%; criar licença específica de prematuridade e para os demais casos em que o recém-nascido permanece internado por razões clínicas (com pagamento do subsídio a 100% com base na remuneração de referência).

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Universalizar o direito ao abono de família

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O PCP defende a reposição da universalidade do direito ao abono de família como importante direito da criança e o reforço dos seus montantes.

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– Aprofundar a legislação de protecção dos trabalhadores no sector público e privado, para situações de acompanhamento aos filhos em situações de doença crónica, situações de dependência e doenças raras. Alargar o número de dias para assistência aos cônjuges em situações de doença.

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4.2.2. Garantir direitos básicos e promover a coesão social

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Cumprir os objectivos do subsistema não contributivo, de protecção social de cidadania nos domínios da protecção familiar, solidariedade e acção social, assegurando direitos essenciais de subsistência através da concessão de prestações sociais em situações de comprovada carência económica e social. O que exige:

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– Assegurar o reforço das transferências anuais do Orçamento do Estado para garantir o financiamento deste sub-regime, financiado por impostos e tendo por base o princípio de solidariedade nacional. Rever o mecanismo de «condição de recursos», com vista à reposição de critérios mais justos de acesso às prestações e apoios sociais. Melhorar e alargar as condições de acesso de diversas prestações sociais, designadamente do Subsídio Social de Desemprego, Complemento Solidário para Idosos e Rendimento Social de Inserção, bem como valorizar os montantes das diversas prestações e apoios sociais.

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– Melhorar a protecção social para as pessoas com deficiência - garantir a gratuitidade do atestado multiusos e o reconhecimento de todos os documentos com valor legal e que atestem a incapacidade. Alargar a Prestação Social para a Inclusão às pessoas que tenham um grau de incapacidade inferior a 60% e que estejam em situação particularmente incapacitante, e às pessoas que tenham adquirido uma deficiência após os 55 anos, bem como assegurar o seu pagamento a 14 meses, de forma a recuperar as prestações correspondentes aos subsídios de férias e de Natal, sendo ainda de considerar a reavaliação dos seus montantes e percentagens de acumulação.

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– Desenvolver medidas de apoio às pessoas em situação de dependência e aos cuidadores informais, enquadradas no desenvolvimento de uma rede de apoio com base nos serviços públicos, designadamente das áreas da saúde, trabalho e Segurança Social. Alargar o atendimento dos Balcões da Inclusão. Facilitar a requisição e acesso de produtos de apoio e ajudas técnicas.

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– Realizar os objectivos de Acção Social no quadro das responsabilidades do Estado - definir a relação do Estado com as instituições de solidariedade social assente no apoio ao seu papel complementar na Acção Social e na Rede de Equipamentos e Serviços Sociais; corrigir a duplicação de competências e de funcionamento dos serviços, organismos e Instituto Público de Segurança Social; estabelecer um valor limite para as mensalidades dos utentes de equipamentos e estabelecimentos de acção social, apoiados pelo Estado (IPSS, Misericórdias e outras); reactivar equipamentos e estabelecimentos de acção social do ISS, IP sub-ocupados.

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Prioridade ao desenvolvimento de uma Rede Pública de Equipamentos e Serviços Sociais

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O peso dos estabelecimentos de acção social do Estado é hoje residual, sendo a acção social exercida quase só por via de IPSS, ao mesmo tempo que se alarga uma lógica de privatização das respostas sociais.

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O PCP dará prioridade à criação de uma Rede Pública de equipamentos e serviços que responda a necessidades sociais, nomeadamente nas áreas dos direitos das crianças e jovens, das pessoas com deficiência e das pessoas idosas, particularmente das pessoas idosas dependentes.

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Uma Rede Pública que assegure igualdade no acesso aos equipamentos e serviços sociais, a qualidade de prestação do serviço público, com meios humanos e técnicos que assegurem a resposta necessária.

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4.2.3. Melhorar a qualidade dos serviços prestados e aproximar a Segurança Social dos utentes

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– Admitir os recursos humanos necessários, melhorar a formação e qualificação profissional para aumentar imediatamente a capacidade de resposta dos serviços. Assegurar a prestação do serviço em tempo útil, com qualidade e segurança com o necessário reforço dos serviços com meios humanos, técnicos e informáticos.

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– Completar a informatização das carreiras contributivas de cada beneficiário. Garantir, estabilizar e concretizar a cooperação e apoio do Estado às actividades e projectos dos Centros de Cultura e Desporto da Segurança Social. Garantir o direito de informação aos beneficiários e aos cidadãos, nomeadamente a informação discriminada aos pensionistas do valor líquido das suas pensões e dos cálculos efectuados por parte do Centro Nacional de Pensões.

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– Reforçar a informação sobre a Segurança Social em todas as vertentes, incluindo a transparência do Orçamento do Estado e da Conta da Segurança Social com a desagregação da informação que permita conhecer a situação financeira dos vários regimes e sub-regimes da Segurança Social e a publicação sem atrasos da Conta da Segurança Social; criação de um Sistema de Estatísticas da Segurança Social. Cumprir o direito de participação dos trabalhadores e das suas organizações representativas na definição das políticas da Segurança Social, designadamente no Conselho Consultivo do IGFSS.

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4.2.4. Reforçar e ampliar o financiamento da Segurança Social

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– Ampliar os meios financeiros do Sistema Previdencial através do aprofundamento da diversificação das suas fontes de financiamento. Promover um efectivo combate à evasão e dívida contributiva, incluindo prescrição das dívidas através de planos plurianuais específicos.

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– Pôr fim à política de utilização das receitas da Segurança Social como instrumento de política económica. Promover uma gestão pública cuidada e criteriosa do FEFSS e promover o seu reforço por via da afectação, complementarmente, de 0,25% da receita de imposto a criar sobre as transacções financeiras e medidas que visem uma acumulação regular de reservas no FEFSS.

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Reforçar as receitas da Segurança Social

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A situação financeira da Segurança Social melhorou claramente nos últimos anos. Registou-se um forte aumento das contribuições sociais (6,3% em média anual no período 2016-2018, o que contrasta com 1,05% no período de 2009-2015), apesar do baixo aumento dos salários. Também aumentaram as transferências para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS).

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O PCP defende o reforço do financiamento do Sistema Previdencial com políticas de pleno emprego; segurança no emprego; aumento dos salários no contexto de uma justa repartição do rendimento; combate à precariedade. A diversificação das fontes de financiamento pela criação de uma contribuição complementar das empresas com incidência no valor acrescentado líquido, a qual acresce à taxa social única, sem a substituir. Combater uma política de recurso a isenções ou reduções de pagamento da TSU para os mais variados fins, bem como a permissividade dos poderes públicos face a um elevado nível de dívida de contribuições e de fraude e evasão contributivas.

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4.2.5. Uma estratégia nacional sobre as questões do envelhecimento – viver mais anos com saúde e bem-estar

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Portugal apresenta um elevado índice de envelhecimento resultante da redução da natalidade, da emigração e do aumento da esperança média de vida. O aumento da esperança média de vida é uma importante conquista civilizacional, que exige uma estratégia nacional sobre as questões do envelhecimento assente: em políticas que assumam o aprofundamento dos direitos dos reformados, pensionistas e idosos; garantam que viver mais tempo signifique fazê-lo com qualidade, com autonomia económica, bem-estar físico, psicológico e social e combatam e previnam os riscos de pobreza entre idosos e promovam uma adequada protecção na doença e na dependência. São prioridades do PCP:

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– Melhorar pensões e condições de vida dignas e investir no Serviço Nacional de Saúde para aprofundar as respostas que o envelhecimento coloca.

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– Criar uma rede pública de equipamentos e serviços de apoio nas diversas valências e o apoio financeiro do Estado às actividades de âmbito cultural e desportivas.

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– Alargamento da redução dos custos de transportes e valorização e apoio do papel do associativismo específico dos reformados, pensionistas e idosos.

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4.2.6. Luta contra a pobreza e a exclusão social visando a sua erradicação

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A pobreza em Portugal

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Portugal confronta-se com elevada taxa de pobreza com uma relação directa com o aumento da exploração laboral e as desigualdades na distribuição do rendimento nacional. Em 2018, Portugal apresentava uma taxa de pobreza ou exclusão social de 21,6%, com forte incidência entre trabalhadores com baixos salários ou no desemprego, reformados, cujas pensões médias são baixas, crianças e jovens, famílias monoparentais e pessoas com deficiência. Há ainda 600 mil portugueses (6% da população) em «privação severa», sem condições para responder a necessidades económicas básicas, apesar da significativa redução do número nos últimos 4 anos.

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É preciso dar prioridade à luta contra a pobreza e a exclusão social visando a sua erradicação, adoptando medidas estruturais assentes no desenvolvimento económico e social. O PCP defende:

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– Uma justa distribuição da riqueza aos trabalhadores e suas famílias, pela elevação dos seus rendimentos por via do aumento dos salários, combate ao desemprego e criação de emprego de qualidade. Consolidação do papel dos sistemas públicos de Segurança Social, de saúde e de ensino no combate às desigualdades sociais e à pobreza, e pela valorização das reformas e pensões. Promoção das medidas adequadas para o combate à pobreza infantil a par do reforço de instrumentos específicos de protecção em situações de risco social.

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– Integrar no combate à pobreza e à exclusão social a garantia do direito a uma habitação condigna, a redução dos custos da habitação nas despesas das famílias ou a abolição das taxas moderadoras na saúde, entre outras.

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– Adopção de medidas específicas para responder a situações de pobreza e exclusão social assentes na garantia de direitos básicos e no apoio para que tenham projectos de vida, com autonomia económica e social, sem prejuízo de medidas de emergência social para responder a situações agudas e imediatas.

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Crianças e pais com direitos, Portugal com futuro

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Todos os estudos confirmam que os jovens gostariam de ter mais filhos, e só o não fazem porque não têm condições. Um direito que não pode depender das condições económicas e financeiras de cada um. Um direito essencial que não pode estar pendente dos vínculos laborais. Um direito que não pode estar condicionado pelo sítio onde se vive. Assegurar estes direitos é também responder a um dos mais inquietantes défices da sociedade portuguesa, o défice demográfico.

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Crescer em igualdade – construir uma rede pública de creches

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Assegurar a todas as crianças até aos três anos a garantia de creche gratuita, ou soluções equiparadas, concretizando o aproveitamento de respostas articulado com a implementação de uma rede pública de creches que garanta a cobertura integral do País, para dar a certeza e a segurança a cada família que, a partir do final da licença de parentalidade, terá garantida, se assim quiser, uma vaga sem custos e aprofundar o estudo sobre o conteúdo, organização e apoios pedagógicos adequados a este nível etário; garantir pré-escolar público a todas as crianças a partir dos 3 anos.

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Tempo para viver

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Redução do horário de trabalho para as 35 horas. Aumento do tempo das licenças de maternidade e paternidade. Uma política de transportes centrada no direito à mobilidade. Alargar os direitos dos pais no acompanhamento aos filhos em caso de doença.

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Respeitar o ritmo das crianças – direito a brincar

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Criação de um plano nacional de ocupação de tempos livres em substituição das AEC. Garantir condições para a sesta no ensino pré-escolar. Valorização dos espaços de recreio ao ar livre nas escolas.

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Assegurar a autonomia económica e social das famílias:

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Universalização do abono de família e do abono pré-natal, com valorização dos montantes. Aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional. Plano nacional de combate à precariedade. Reforço da resposta dos cuidados de saúde primários na saúde infantil; assegurar o acesso a consultas de pediatria, psicologia e nutrição; garantir o acesso à saúde visual; assegurar a gratuitidade dos manuais escolares em todo o ensino obrigatório; gratuitidade de toda a educação obrigatória, creches e pré-escolar; gratuitidade no acesso a monumentos e bens culturais.

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4.3. Pessoas com deficiência – assegurar o acesso e o exercício dos direitos

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Uma política alternativa que responda às necessidades especificas que decorrem da natureza da deficiência – motora, visual, auditiva ou intelectual – assumindo como uma questão estrutural a promoção do acesso de todas as pessoas com deficiência a direitos fundamentais, no respeito pela sua dignidade e condições de vida impõe:

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– O reforço da resposta específica no plano do Serviço Nacional de Saúde, da Segurança Social e da Escola Pública, dotando-os dos meios necessários a uma resposta pronta e de qualidade.

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– O combate a todas as formas de discriminação, às situações de pobreza e marginalização.

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– A garantia de acesso ao direito ao trabalho, ampliando a oferta de formação profissional adequada, a valorização profissional e salarial, a adaptação funcional e do posto de trabalho. Criar respostas públicas adequadas aos jovens com deficiência após saída do ensino obrigatório.

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– Implementar o Modelo de Vida Independente com a definição de objectivos e metas temporais.

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– Assegurar o cumprimento da legislação sobre remoção de barreiras físicas e arquitectónicas, visando a acessibilidade na via e edifícios públicos, e nos transportes.

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– O reforço de apoio social a crianças e jovens com necessidades educativas.

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4.4. Habitação

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O princípio inscrito no artigo 65º da Constituição da República Portuguesa continua por cumprir. Fruto da especulação imobiliária e financeira, o direito à habitação foi transformado num negócio e o preço das rendas tornou-se proibitivo para a generalidade dos trabalhadores. Milhares de famílias foram despejadas nos últimos anos, sendo empurradas para a periferia e para situações de habitação precária. O direito à habitação emergiu nos últimos anos como uma das principais preocupações da sociedade portuguesa. A aprovação da Lei de Bases da Habitação já em 2019, 43 anos após a entrada em vigor da Constituição da República Portuguesa, constitui um avanço se a ela corresponder o efectivo assegurar pelo Estado das responsabilidades, funcionamento e investimento indispensáveis à sua efectivação.

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A lei dos despejos

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A lei dos despejos do governo PSD/CDS expulsou milhares de famílias do seu meio social, empurradas para a periferia ou para o endividamento, garantindo uma transferência colossal dos recursos das populações para a grande propriedade e para a banca.

","position":276},{"html":"\n","position":277},{"html":"

É necessária uma alteração qualitativa que considere a habitação um bem singular e predominantemente social, uma necessidade básica da população.

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É necessário que o Estado desempenhe o papel determinante ao nível das políticas de solos, de edificabilidade, de regeneração e arrendamento dando utilização e gestão pública às mais-valias decorrentes quer de intervenções sobre transformação de uso dos solos, quer de planos de densificação e, ou, alteração qualitativa de uso do edificado.

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","position":282},{"html":"\n","position":283},{"html":"

É necessário:

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– Dotar a Administração Central dos instrumentos e meios necessários para o planeamento, administração e fiscalização do uso da habitação e ao desenvolvimento de políticas de habitação de âmbito e responsabilidade nacional.

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– Mobilizar o património habitacional público, para programas de renda apoiada ou de renda condicionada, o combate à especulação com a recuperação de prédios devolutos, recolocando-os na oferta de habitação.

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– Assegurar uma habitação adequada a todos, económica e fisicamente acessível, eficiente, resiliente, dando especial atenção ao factor de proximidade e ao reforço das relações espaciais do tecido urbano e às áreas funcionais adjacentes.

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– Apoiar o movimento cooperativo e de organizações de moradores, na reabilitação urbana, auto construção, auto reabilitação ou acabamento de habitações. Aprovar um novo regime de arrendamento urbano que elimine a agilização dos despejos, designadamente com a revogação do «balcão dos despejos», e fixe um período mínimo de 10 anos para novos contratos de arrendamento excepto se requerido pelo arrendatário.

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– Reforço do apoio ao Arrendamento Jovem com o aumento da verba do Orçamento do Estado de modo a assegurar a todos os que preencham as condições para que tenham pleno acesso; lançamento pelo Estado do Programa de Recuperação do Parque Habitacional Público.

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– Fixação na legislação sobre renda social apoiada do critério do rendimento líquido e não do rendimento bruto para a fixação do seu valor.

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Impedir penhora e execução da hipoteca sobre a habitação para pagamento de dívidas irrisórias ou em condições de favor à banca.

","position":298},{"html":"\n","position":299}],"position":5,"title":"CAPÍTULO 4 - ELEVAR A QUALIDADE DE VIDA. INVESTIR NOS SERVIÇOS E FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

5.1. A escola que defendemos: pública, gratuita, de qualidade, inclusiva e para todos

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A educação é um direito fundamental e uma condição determinante para a emancipação individual e colectiva da juventude, da população em geral e dos trabalhadores em particular. É condição para o desenvolvimento económico e social do País. A sua concretização é inseparável da existência de uma Escola Pública, gratuita, de qualidade, inclusiva e para todos.

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Passos dados e o que ficou por fazer

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Na actual legislatura foi possível, com a luta de trabalhadores, de estudantes e do PCP, reverter algumas das medidas mais negativas do anterior governo PSD/CDS e avançar na conquista de direitos.

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No entanto, persistem problemas de ordem estrutural, como o regime de gestão das escolas, a inadequada rede escolar, onde continuam a marcar presença os mega-agrupamentos, o insuficiente financiamento da educação ou as elevadas taxas de precariedade dos trabalhadores.

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O PCP apresenta um programa que assume a educação como um vector estratégico para o desenvolvimento do País.

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A educação tem de ser garantida por um sistema educativo que a valorize e ao ensino público, democraticamente gerido e dotado de objectivos, estruturas, programas e meios financeiros e humanos adequados. Só assim será possível concretizar o direito à educação e ao ensino, promovendo a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso educativo a todos os portugueses e a todos os níveis do ensino, através de uma Escola Pública gratuita e de qualidade. O que exige:

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- Aumento do investimento, como prioridade estratégica na Escola Pública, visando garantir a gratuitidade de todo o ensino público; alargamento da gratuitidade já consagrada aos manuais escolares às fichas de trabalho a toda a escolaridade obrigatória; implementação de um modelo verdadeiramente democrático de gestão das escolas e agrupamentos que observe os princípios da elegibilidade, colegialidade e participação; universalização da oferta pública e a consequente adequação da rede escolar, por via da expansão da rede pública onde seja necessário e expansão do sistema público de educação pré-escolar, articulado com a rede escolar do 1.º ciclo, garantindo a universalidade da frequência a partir dos 3 anos; valorização das diversas vias de ensino, que devem ser colocadas em plano de igualdade no que respeita à sua dignidade e à sua possibilidade de prosseguimento dos estudos.

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– Educação efectivamente inclusiva para todas as crianças e jovens dotando a Escola Pública dos recursos indispensáveis, designadamente, com a colocação de docentes e técnicos em número e com formação adequada; consagração como prioridade do combate ao abandono escolar e ao insucesso escolar e educativo, bem como à exclusão social e escolar, como prioridade política e área de intervenção prioritária, designadamente com: a redução significativa do número de alunos por turma em todos os ciclos de ensino; o aumento da acção social escolar, ao nível de montantes e de abrangência, em todos os níveis de escolaridade, garantindo, entre outros aspectos, transportes, alojamento e alimentação.

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– A aprovação de novos modelos de avaliação dos alunos, assentes em princípios de avaliação contínua, incompatíveis com a existência de exames nos 9.º, 11.º e 12.º anos, bem como a revisão do actual regime de provas de aferição nos 2.º, 5.º e 8.º anos, rejeitando distorções que as transformam numa espécie de exames.

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– O respeito pelos direitos dos trabalhadores da educação, com o combate a todas as formas de precariedade e a integração nos quadros de todos os trabalhadores com vínculos precários que satisfaçam necessidades permanentes das escolas/ /agrupamentos ou do sistema educativo; a contabilização de todo o tempo de serviço congelado aos professores, bem como a outros trabalhadores a quem o mesmo problema se coloca para efeitos de carreira ou, por opção, aposentação; a revisão do regime de recrutamento, selecção, mobilidade e contratação de pessoal docente na Escola Pública, pondo cobro às injustiças existentes, sendo respeitada a natureza nacional do concurso e a graduação profissional dos candidatos; a remodelação do actual regime de formação de professores, nas suas vertentes inicial, contínua e especializada, de maneira a contribuir para a elevação da qualidade educativa e do ensino; o reforço dos direitos dos docentes do Ensino Particular e Cooperativo, que tenha em conta a especial relevância para o interesse público da função que desempenham.

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– A valorização e dignificação das carreiras dos trabalhadores da educação, com a reposição/aprovação de carreiras específicas para os trabalhadores de apoio educativo e a dotação das escolas de auxiliares de acção educativa, técnicos especializados e outros trabalhadores da educação, em número suficiente com vínculo estável e com formação adequada.

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– A reversão do processo de transferência de competências para os municípios que para lá da desresponsabilização do Estado comprometerá o carácter universal da Escola Pública.

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– A valorização e o reforço das respostas públicas de ensino artístico especializado, bem como o reforço da interligação educação/cultura; a aprovação de um modelo de financiamento adequado do ensino profissional e de um plano de educação e formação de adultos, e de um programa de formação ao longo da vida.

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– A revogação do estatuto do aluno do ensino não superior, inclusão nos regulamentos internos das escolas dos direitos e deveres dos estudantes e aposta nos mecanismos de participação estudantil.

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– Promoção do Ensino do Português no estrangeiro, no quadro da valorização e reforço do ensino do português – Língua materna junto das comunidades emigrantes, sendo assegurada a sua gratuitidade.

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– Extinção da empresa Parque Escolar, assumindo o Ministério da Educação todas as suas responsabilidades na conservação e reabilitação do parque escolar, em obediência a um Plano Nacional que confira prioridade às situações de maior degradação e o retorno progressivo à gestão pública das cantinas e refeitórios escolares.

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5.2. Ensino Superior – um direito de todos que é preciso concretizar

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O acesso aos mais elevados graus de ensino não pode ser um luxo

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A política de direita, que lesou o carácter público do Ensino Superior, comprometendo a sua qualidade, universalidade, produção científica e académica, aproveitamento para modernização dos sectores produtivos e enquanto alavanca de desenvolvimento do País.

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O estrangulamento financeiro está na origem de muitos dos graves problemas que subsistem e que não encontraram, por parte do governo PS, resolução eficaz. São os casos da Lei do Financiamento, da limitada Acção Social Escolar, do regime fundacional, da inexistência de uma verdadeira gestão democrática das Instituições de Ensino Superior e da clamorosa precariedade que afecta os trabalhadores. O Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) enfrenta bloqueios que têm impedido a sua concretização nos docentes, investigadores e trabalhadores não docentes.

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Sem prejuízo de passos dados, só a gratuitidade e o devido reforço da acção social escolar e do investimento podem garantir o acesso e frequência de todos aos mais elevados graus de ensino.

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Para valorizar o Ensino Superior, o PCP propõe:

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– Inverter o ciclo de subfinanciamento do Ensino Superior público, através de nova Lei do Financiamento, garantindo às instituições de ensino e investigação o orçamento necessário ao desenvolvimento das suas actividades e consagrar o fim do pagamento de propinas para todos os graus académicos e assegurar, simultaneamente, a existência das condições materiais e humanas adequadas ao funcionamento das instituições.

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– Defender o carácter unitário do Sistema de Ensino Superior Público com soluções organizativas diferenciadas e âmbitos de intervenção pedagógica diversos, sem prejuízo das diferentes missões do Universitário e Politécnico, e revogar o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) e garantir um quadro legal que valorize o papel do Ensino Superior Público no desenvolvimento económico, social e territorial e revogar o Regime Fundacional nas Instituições de Ensino Superior.

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– Consagrar uma verdadeira gestão democrática das Instituições de Ensino Superior Público e garantir a participação e a gestão democrática das instituições, de acordo com a Constituição da República, envolvendo docentes, investigadores, estudantes e funcionários.

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– Combater todas as formas de precariedade, procedendo à integração de todos os trabalhadores que suprem necessidades permanentes, mas mantêm vínculo laboral precário, ou simplesmente bolsa e assegurar o respeito pelas carreiras dos trabalhadores das Instituições de Ensino Superior e, designadamente, do direito à progressão.

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– Reforçar a Acção Social Escolar directa, através do aumento do valor das bolsas de estudo e do número de estudantes elegíveis, e da acção social indirecta com a transferência do financiamento público adequado às universidades e politécnicos para assegurar serviços de alimentação, alojamento, transportes e apoio médico de qualidade e garantir apoios adequados a estudantes com necessidades educativas especiais.

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– Promover um amplo debate nacional sobre a distribuição geográfica das instituições de Ensino Superior público, com ofertas formativas diversificadas, privilegiando uma efectiva rede pública, assegurando que nenhuma instituição pública seja encerrada; reforçar a rede de centros de investigação, criando as condições para a plena integração dos institutos politécnicos no sistema científico e tecnológico nacional.

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5.3. Direito de todos à Cultura – um Serviço Público de Cultura

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Romper com a política de direita, democratização cultural

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Ao longo de anos a política de direita traduziu-se no desinvestimento e ataque às funções constitucionais do Estado; abandono do serviço público, esvaziamento da diversidade e destruição do tecido cultural; privatização, mercadorização e mercantilização, inserção subalterna e de mero consumo no mercado internacional das indústrias culturais; uma dupla estratificação – elitização e massificação - no acesso à Cultura, em ambos os casos contrária à democratização.

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A estruturação de um serviço público de Cultura

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A Cultura é um pilar da democracia. Exige uma política de forte responsabilidade e capacidade de acção pública. Requer a existência de um Ministério da Cultura digno desse nome, invertendo e rectificando a linha de esvaziamento e desresponsabilização da Administração Central. Com a reformulação das suas estruturas e quadros, dotados dos necessários meios orçamentais, técnicos, políticos e humanos, com capacidade e flexibilidade de intervenção tanto nos planos nacional, regional e local como no plano da articulação interministerial de políticas.

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Constituem orientações:

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– Estabelecer 1% do Orçamento do Estado para a Cultura, inserido no objectivo de alcançar progressivamente 1% do PIB e a contratação, com vínculo estável, dos trabalhadores em falta para os vários organismos públicos da Cultura; fim do Programa REVIVE, travando a alienação e concessão de bens patrimoniais do Estado, designadamente de património classificado, e realização de um programa nacional de emergência do Património Cultural devidamente calendarizado e financiado com vista à sua recuperação, salvaguarda e conservação; aumento dos apoios públicos às Artes e reformulação do modelo de atribuição de apoios.

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Um Serviço Público de Cultura em todo o território nacional

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Garantia do acesso de todos, em todo o território nacional, à experiência da criação e da fruição cultural e artística, com especial enfoque na componente de acesso às formas, meios e instrumentos de criação.

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O Serviço Público de Cultura integra e articula acções e estruturas com objectivos e meios de intervenção muito diversificados, preferencialmente de larga amplitude, dotadas da maior autonomia de gestão e criação, e às quais é requerida e atribuída a maior responsabilidade cultural e social.

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Proporcionará aos trabalhadores da Cultura condições de trabalho e de realização inteiramente diferentes das actualmente existentes.

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O PCP defende:

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– Valorizar os Museus, Palácios, Monumentos e Sítios Arqueológicos, conferindolhes todos os meios necessários ao cabal cumprimento da sua missão de serviço público, e dinamização da Rede Portuguesa de Museus e alargamento do regime de gratuitidade de acesso.

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– Salvaguardar o carácter integralmente público da Cinemateca, valorizando todas as suas dimensões e, designadamente, as de arquivo e de laboratório fílmico e cabimentação em Orçamento do Estado de verbas destinadas à produção cinematográfica e ao funcionamento dos organismos públicos afectos a esta área; implementação de um verdadeiro Estatuto do Bailarino que confira efectivamente toda a dignidade legal e laboral à carreira dos bailarinos, designadamente, da Companhia Nacional de Bailado.

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– Criar um programa de apoio às pequenas livrarias e editoras independentes; reforçar do Programa de Bolsas de Criação Literária e promover medidas para uma política do Livro e da Leitura e a valorização da Língua Portuguesa.

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– Apoiar iniciativas destinadas a preservar a memória histórica da resistência e luta contra o fascismo.

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– Defender o respeito pelos direitos digitais, contra a censura e a hipervigilância e em defesa da neutralidade da Internet, assegurando a não criminalização da partilha de conteúdos para fins não comerciais e a defesa do respeito pelos direitos de autor em ambiente ou suporte digital.

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– Melhorar as condições de trabalho na cultura, combatendo a precariedade, defendendo a contratação colectiva e o trabalho com direitos, promovendo a participação dos trabalhadores da cultura na definição das políticas sectoriais e a constituição muito descentralizada de bancos de equipamentos e material técnico de luminotecnia e sonoplastia.

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Valorizar o Movimento Associativo Popular

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– Aprovação do Estatuto do dirigente associativo.

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– Criação de um Programa de Protecção dos Arquivos Históricos Associativos.

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– Instituição de um programa de apoio às Bandas Filarmónicas.

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– Criação de uma lei-quadro de apoio da Administração Central.

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– Revisão da legislação do estatuto de utilidade pública, de acordo com as novas realidades associativas.

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– Programa de apoio à prevenção e segurança dos edifícios associativos.

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5.4. Um Sistema Científico e Técnico Nacional coeso e pujante

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Problemas do Sistema

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O conhecimento de raiz científica, em qualquer domínio, é um bem público e deve ser estimulado através de financiamento público, abrindo perspectivas de desenvolvimento económico, social e cultural.

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O conhecimento de raiz científica, em qualquer domínio, é um bem público e deve ser estimulado através de financiamento público, abrindo perspectivas de desenvolvimento económico, social e cultural.

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Distorções estruturais e estrangulamentos financeiros do Sistema Científico e Técnico Nacional (SCTN), persistentes e agravados por políticas conduzidas por sucessivos governos, fragilizam o sistema.

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A excessiva dependência face a financiamentos e orientações externas, e a concentração de meios e decisões na Fundação para a Ciência e a Tecnologia, têm alienado a capacitação dos vários ministérios, a consistência de políticas sectoriais e a base de fundamentação técnica das opções do governo (remetidas para estudos casuísticos e comissões ad hoc).

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Às instituições e centros de investigação públicos não são atribuídos nos Orçamentos do Estado os meios financeiros que permitam o seu funcionamento regular. A Fundação para a Ciência e a Tecnologia, tutelada pelo Ministério tem-se distinguido por uma actuação autocrática a que importa urgentemente pôr fim, reformando objectivos e métodos de trabalho.

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A política seguida nos últimos anos tem conduzido ao estrangulamento e extinção de centros de investigação e Laboratórios do Estado, ao envelhecimento do pessoal docente, investigador e técnico, à progressiva volatilidade das condições de trabalho.

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Portugal tem mantido, ao longo de sucessivos anos, a condição de contribuinte líquido dos Programas-Quadro de Investigação da UE, financiadores da ciência dos ricos, condição que não parece provável que venha a ser significativamente alterada no próximo Horizonte Europa (2021-2027) que prevê uma redução da fracção dos fundos objecto de gestão partilhada.

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O conhecimento científico afirma-se, crescentemente, como uma força produtiva directa. Neste quadro, o desenvolvimento económico moderno apoia-se cada vez mais na intensidade de conhecimentos.

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A revitalização, fortalecimento e expansão do sistema científico e técnico nacional exigem:

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– A definição de uma política de Ciência & Tecnologia que atenda às necessidades e especificidades da economia nacional e consagre a intervenção efectiva da Assembleia da República na elaboração e avaliação das políticas de Ciência e Tecnologia e no acompanhamento da sua execução.

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– A duplicação, até ao final da legislatura, do investimento por investigador ETI no sector público; a introdução de uma taxa reduzida de IVA para as aquisições de bens e serviços no âmbito de projectos de investigação e a adequação das normas da contratação pública.

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– O recrutamento e formação de 10 mil técnicos e auxiliares de apoio à investigação e a reestruturação da Fundação para a Ciência e Tecnologia, incluindo a divulgação pública anual dos respectivos relatórios e contas.

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– Revitalização e reorganização da rede do sistema de Laboratórios do Estado com a sua recomposição e alargamento; clara definição das respectivas missões; adopção do «contrato-programa» com o Estado de carácter plurianual como base de financiamento das despesas de investimento; garantia de financiamento público das despesas de funcionamento; autonomia de gestão administrativa e financeira, e de selecção e recrutamento de pessoal e a reafectação da sua tutela, com os correspondentes meios, aos ministérios em que sectorialmente actuam.

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– Revogação do Estatuto do Bolseiro de Investigação e sua substituição por contratos de trabalho com valorização salarial e integração em carreira; combate a todas as formas de precariedade e defesa de efectiva integração de todos os trabalhadores que suprem necessidades permanentes no SCTN; explicitação da componente I&DE na fórmula de financiamento do Ensino Superior público e o efectivo respeito da autonomia científica e financeira das suas instituições na formulação e execução de projectos, a reintrodução das categorias de Estagiário e Assistente de Investigação no Estatuto da Carreira de Investigação Científica como categorias de formação de pessoal investigador; a valorização dos diversos trabalhadores da Ciência, com a aprovação de carreiras específicas (criação de Carreiras Técnicas de Apoio à Investigação, abertas a candidatos que possuam desde a escolaridade obrigatória até ao grau de doutor, e da Carreira de Operário Especializado ou Prototipista).

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– Valorização da investigação fundamental livre em qualquer domínio, e das actividades de investigação no domínio das Ciências Sociais e Humanas, com o reforço dos meios que lhes são atribuídos.

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– Criação de um Fundo para a Inovação Tecnológica empresarial financiado pelas empresas na proporção de 1% do respectivo VAB acima de 5 milhões de euros de volume de negócios anual, com co-gestão e co-financiamento públicos e a criação de uma Agência para o Desenvolvimento e Transferência de Tecnologias que promova e facilite a transferência para o tecido produtivo das descobertas e inovações dos Centros de Investigação e a resposta destes às necessidades das empresas; criação de um Programa Nacional de parcerias para actividades de investigação aplicada e de inovação de produtos e processos a executar por Micro, Pequenas e Médias Empresas, mediante a negociação de contratos de projecto entre empresas e instituições públicas de I&DE, com metas e prazos definidos e com financiamento público a fundo perdido.

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– Fortalecimento do sistema estatístico nacional com a salvaguarda da sua independência financeira e técnico-científica e o reforço dos meios humanos e materiais do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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5.5. Educação Física e Desporto

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A Educação Física e o Desporto são meios de valorização humana e factor de desenvolvimento da personalidade e democratização da vida social.

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O PCP considera que é urgente concretizar um processo de autêntica democratização da Cultura Física que assegure à generalidade da população condições de acesso em igualdade à prática desportiva regular, dando resposta às necessidades concretas nas etapas de vida de mulheres e homens, de forma integrada com os processos de educação, formação, cultura, sociabilização, saúde e qualidade de vida.

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O PCP reclama:

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– A consideração da importância decisiva da Educação Física ao longo de toda a escolaridade, com instalações adequadas e seguras; criação de um plano de emergência para a real integração da Educação Física nas escolas do 1º ciclo do ensino básico e do ensino pré-escolar.

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– Concretização de políticas de apoio ao chamado desporto adaptado, criando condições para a prática desportiva das pessoas com deficiência, para que nas escolas as crianças e jovens com necessidades especiais tenham as necessárias condições para a prática da Educação Física.

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– Implementação de uma Campanha de Promoção do Desporto no Trabalho de forma a que as empresas procedam à integração de programas desportivos no seu funcionamento, como forma de elevação da qualidade de vida e de combate à doença profissional, ampliando o acesso à prática físico-desportiva.

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– O papel insubstituível dos clubes desportivos e de todo o movimento associativo na promoção e desenvolvimento da prática desportiva federada, assegurando o apoio do Estado em meios materiais, humanos e financeiros; revogação do regime jurídico das federações para restabelecer a sua autonomia; o reconhecimento do valor social e cultural da prática desportiva de alto rendimento; a assunpção da função da medicina desportiva como elemento constituinte da política nacional de saúde.

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– A garantia do cumprimento da regulamentação no desporto profissional, salvaguardando os direitos dos praticantes profissionais e a sua integração económica e social pós carreira e a promoção do acesso generalizado à formação de técnicos e dirigentes.

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– A concretização de formas de apoio expressivo à investigação científica, em diferentes áreas disciplinares, para apoiar a orientação do processo de desenvolvimento desportivo e a avaliação dos seus impactos e o impulso ao investimento na criação de uma rede de infraestruturas desportivas, pública e privada, adequadas às distintas necessidades da Educação Física e do Desporto.

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– Revogação do actual quadro de administração pública desportiva, com a criação de um serviço central de administração directa do Estado, dotado de autonomia.

","position":196},{"html":"\n","position":197}],"position":6,"title":"CAPÍTULO 5 - AVANÇAR NA EDUCAÇÃO, NA CIÊNCIA E NA CULTURA. VALORIZAR A EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESPORTO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A Constituição de 1976, resultante da Revolução de Abril e consagrando as suas conquistas, apesar da descaracterização imposta em sucessivas revisões constitucionais, mantém um conteúdo progressista, de garantia de direitos fundamentais, de defesa das funções sociais do Estado, de configuração de um regime de democracia política, económica, social e cultural. A Constituição e os mecanismos institucionais que a garantem são um sério obstáculo à prossecução das políticas de destruição de direitos e de degradação do regime democrático.

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6.1. Defender o Regime Democrático

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São orientações do PCP:

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– Opor-se aos propósitos de revisão constitucional e não tomar qualquer iniciativa de revisão constitucional, e se algum processo de revisão for desencadeado participará nele, com as suas próprias propostas, no sentido da valorização dos valores de Abril na Constituição no sentido do aperfeiçoamento da democracia política, económica, social e cultural.

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A defesa da democracia política é inseparável da democraticidade e da proporcionalidade dos sistemas eleitorais e de uma melhor participação dos cidadãos na vida política e social, em condições de igualdade.

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– Contestar projectos de revisão das leis eleitorais que visem favorecer artificialmente a bipolarização entre PS e PSD e a diminuição do pluralismo da representação política, seja através da redução do número de deputados, seja através da criação de círculos uninominais, seja através da redução e manipulação da dimensão dos círculos existentes.

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– Combater os projectos de eliminação da eleição directa e proporcional dos executivos municipais, e lutará pelo reforço da colegialidade dos órgãos autárquicos.

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– Tomar a iniciativa de retomar a luta pela criação das regiões administrativas através da criação das condições indispensáveis para superar o bloqueio institucional que foi criado pela revisão constitucional de 1997 ao exigir um referendo obrigatório para a regionalização do continente.

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– Reforçar os direitos dos trabalhadores e o exercício da liberdade sindical, bem como dignificar os mecanismos de democracia participativa, designadamente através do exercício do direito de petição, de iniciativa legislativa, de acção popular ou da participação no movimento associativo popular e estudantil.

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6.2. A defesa do regime democrático exige também uma comunicação social pluralista, livre da tutela do poder político e do poder económico.

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Nesse sentido, importa pugnar pela regulação democrática dos media, pelo combate à precariedade laboral nos órgãos de comunicação social e pela dignificação dos serviços públicos de comunicação social (Rádio, televisão e agência LUSA) e de quem neles trabalha.

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Comunicação Social, liberdade de imprensa e informação

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Prossegue a concentração da propriedade na comunicação social, nos media dominantes e na estrutura accionista dos grupos económico-mediáticos. Um número reduzido de grupos económicos multinacionais e do sector financeiro possui todos os órgãos privados de dimensão e influência nacional.

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No plano internacional e no País, continua a crescer o domínio das cadeias de «informação», «notícias» e entretenimento, das «redes sociais» e plataformas digitais, controladas por algumas das maiores empresas do mundo, sediadas nos Estados Unidos e comandadas pelos interesses e agências do imperialismo norte-americano.

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Neste quadro, intensificam-se as campanhas político-ideológicas, alimentadas em fake news, na deriva desinformativa, de calúnia e difamação (como a produzida contra o PCP), de anticomunismo e propaganda protofascista, a que sectores das classes dominantes, a pretexto das fake news, procuram juntar a imposição da censura pelo poder económico-mediático.

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É este o quadro em que se manipula e degrada a informação e os direitos profissionais e laborais dos trabalhadores do sector, e procura privatizar-se o serviço público de rádio e televisão, nos planos informativo, cultural, e outros e acabar com a agência de notícias pública nacional.

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O PCP defenderá:

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– Medidas para travar a concentração monopolista e o comando multinacional dos media, para assegurar uma informação com critérios deontológicos, o pluralismo e a igualdade de tratamento nos media, os direitos dos jornalistas e outros trabalhadores da comunicação social e defender o País do controlo, das imposições e da evasão fiscal das empresas tecnológicas e plataformas digitais multinacionais.

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– A valorização do Serviço Público de Televisão e Rádio, com uma reestruturação profunda, uma gestão rigorosa e independente do poder político e económico, o financiamento adequado, os meios indispensáveis aos seus objectivos.

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– O investimento e clarificação do controlo público da LUSA; investir modernizar e alargar a oferta pública da Televisão Digital Terrestre (TDT); retomar o porte pago da imprensa regional e o apoio efectivo à comunicação social regional e local.

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– A consideração de um jornal diário de propriedade pública, que contribua para o rigor, o pluralismo e a valorização da língua, da cultura e da coesão social e territorial.

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6.3. Um Estado para cumprir a Constituição

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Portugal soberano, independente e desenvolvido, exige um Estado democrático, moderno e eficiente, baseado na participação popular, capaz de assegurar as funções de soberania e de garantir a concretização dos direitos económicos, sociais e culturais consagrados na Constituição.

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O PCP terá como principais orientações:

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– A oposição a falsas «reformas do Estado», no sentido da reconfiguração do Estado com o objectivo de servir os interesses do poder económico, através da entrega a privados das funções sociais do Estado, da transferência de encargos sociais para as autarquias locais sem os correspondentes meios materiais e financeiros, da alienação de funções económicas, sociais e políticas do Estado para o capital privado e para os órgãos da União Europeia.

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– A defesa de uma administração e serviços públicos ao serviço do povo e do País, com: a melhoria e reforço do Serviço Nacional de Saúde, geral universal e gratuito; a afirmação da Escola Pública, gratuita e de qualidade e inclusiva; o desenvolvimento Cientifico e Tecnológico; o acesso à cultura e a defesa do património; a valorização da língua e da cultura portuguesas, o apoio à livre criação e fruição artísticas; a garantia da segurança dos cidadãos; o direito ao acesso à justiça.

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– A exigência de uma governação rigorosa e planificada, dotado de uma Administração Pública eficiente, com os meios humanos e técnicos necessários de responder às necessidades, uma política fiscal justa e eficaz, contas públicas consolidadas, o combate ao desperdício, a dívida sustentável no médio e longo prazo, e uma política orçamental com intervenção positiva nos ciclos económicos e na melhoria das funções sociais do Estado.

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6.4. Comunidades portuguesas

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6.4.1. Os baixos salários, a falta de perspectivas de evolução nas carreiras profissionais, a precariedade, entre outros aspectos, frustram as aspirações de um futuro melhor, sobretudo para as novas gerações. Apesar de uma diminuição do fluxo na emigração, milhares de portugueses continuam a procurar no estrangeiro a melhoria das suas condições de vida e de trabalho.

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No sentido de adoptar políticas consistentes para as comunidades, o PCP defenderá:

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– A aprovação de Planos de Diversidade, que garantam os mesmos direitos sociais e laborais oferecidos aos nacionais dos países de acolhimento e os direitos de reciproci-dade entre os cidadãos portugueses no Reino Unido e os cidadãos ingleses em Portugal.

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– O assegurar Serviços Púbicos essenciais - rede consular e rede do Ensino de Português no Estrangeiro – EPE). Uma política salarial para os trabalhadores consulares tendo em conta a disparidade das moedas e o nível de vida nos países de acolhimento e a diminuição da carga horária, para os trabalhadores em residências diplomáticas no exterior e o respeito pelos seus direitos.

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– Uma política que promova a preservação e expansão da língua materna, no ensino de português no estrangeiro (EPE), desde logo com a eliminação da propina para o ensino secundário; garantir a gratuitidade dos manuais escolares.

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– A revisão de acordos internacionais de Segurança Social, com vista a reforçar a protecção social de trabalhadores e suas famílias e capacitar os serviços competentes para uma resposta eficaz, incluindo os programas de Apoio Social a Idosos Carenciados (ASIC) e Apoio Social a Emigrantes Carenciados (ASEC); divulgar e respeitar as Convenções Internacionais para evitar a dupla tributação de rendimentos (CDT).

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– Reconhecer o Conselho das Comunidades Portuguesas como órgão representativo dos portugueses que vivem no estrangeiro, pugnando pela sua autonomia e dotando- -o de verbas para o exercício das suas funções.

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6.5. Garantir os direitos dos cidadãos

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A repetição de casos de violação do exercício de direitos e liberdades, em particular dos trabalhadores e da juventude, por via do uso instrumental das forças e serviços de segurança é inaceitável. A repetição de casos tendem a acentuar falsas concepções de que essas actuações são a lei. Assiste-se à tendência crescente para a judicialização da vida política, da criminalização e legislação limitadora de direitos, procurando instalar um clima de constrangimento à luta por direitos e dificultar o seu exercício. Igualmente se mantêm discriminações e preconceitos de diversa natureza e a clara violação das políticas de igualdade.

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O PCP defenderá:

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– A criação pelo Estado das condições para a efectivação plena do exercício dos direitos, liberdades e garantias que a Constituição amplamente consagra.

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– A prossecução de uma efectiva política de igualdade, pelo que importa reforçar medidas e orientações que combatam todos os tipos de discriminação.

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– O combate a discriminações e preconceitos que persistem na sociedade, sejam de natureza racial, religiosa, de condição social ou de orientação sexual.

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6.6. Por uma política de juventude integrada e transversal

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A Juventude é uma realidade multifacetada, heterogénea, com formas de estar, dinâmicas sociais, hábitos de vida muito diferenciados.

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Mas apesar de realidades tão distintas – diferentes graus de ensino, mundo do trabalho, desporto, cultura, movimento associativo formal e informal – que requerem medidas a partir de cada uma das áreas governativas, olhe-se para esta camada como um todo, com a instabilidade que lhe está associada, mas também com os sonhos e perspectivas que os unem. Logo, exigem uma indispensável política integrada e transversal, que assuma como objectivo o direito dos jovens a ser felizes aqui, no seu País.

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Uma política integrada e transversal exige:

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– A defesa da Escola Pública, Gratuita e de Qualidade, com a garantia do acesso a todos aos mais elevados graus de ensino, o direito de participação democrática e o direito a um Ensino Superior que elimine desequilíbrios e injustiças com o fim dos exames nacionais de acesso e a redução progressiva do sistema de numerus clausus.

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– O combate decidido à precariedade laboral e o aumento dos salários, logo à entrada no mundo do trabalho; a assumida garantia do direito à habitação, com a intervenção do Estado.

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– O apoio à criação e fruição culturais, com uma rede de espaços públicos para jovens criadores; a garantia do direito ao desporto escolar, mas também para lá da escola, não condicionado às lógicas mercantis.

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– O combate às dependências e o estímulo a uma vida saudável; a garantia do direito pleno de cada jovem assumir as suas orientações sexuais; serviços de saúde dedicados aos problemas específicos.

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– O apoio a todas as expressões do Movimento Juvenil, incluindo os movimentos informais, desburocratizando os processos de acesso; o reforço do Estado nas escolas (psicólogos, técnicos de educação sexual e de orientação vocacional), nos Centros de Saúde e Hospitais, (área do planeamento familiar e do tratamento de dependências) e nas estruturas para o Movimento Juvenil.

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6.7. Cumprir os direitos das mulheres – viver, trabalhar, participar em igualdade

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A política que o PCP preconiza, dá combate e previne a exploração laboral as desigualdades, discriminações e violências que atingem as mulheres, assentando na garantia do exercício dos seus direitos, no trabalho, na família, na vida social, política, cultural e desportiva do país.

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O PCP defende:

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– Uma nova política para cumprir os direitos das mulheres de forma a efectivar o seu direito a viver, trabalhar e participar em igualdade e tendo como prioridades, assegurar o direito ao trabalho, valorizando a progressão profissional e a participação em todos os sectores de actividade, concretizar a igualdade salarial, o aumento do Salário Mínimo Nacional para 850 Euros e dos salários do conjunto dos trabalhadores.

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– Promover a articulação da vida profissional, familiar e pessoal tendo como prioridades a redução do horário de trabalho semanal para as 35 horas para todos os trabalhadores, a par de uma adequada oferta de uma rede pública de equipamentos e serviços de apoio à família.

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– Garantir o direito das mulheres a terem os filhos que desejam e o cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade.

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– Garantir o acesso de todas as mulheres, independentemente do seu nível de rendimento ou da região onde vivam, aos serviços públicos e funções sociais do Estado – saúde, educação, cultura, segurança social, habitação e justiça entre outros.

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– Dotar os serviços públicos vocacionados para a promoção da igualdade com os recursos financeiros, técnicos e humanos que lhes permitam intervir de forma eficaz na detecção e combate das discriminações, e no cumprimento da legislação.

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Adoptar um Plano de Combate à exploração na prostituição, garantindo apoios específicos à reinserção social e profissional e de apoio aos filhos.

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Prevenir, sinalizar e proteger contra a violência doméstica.

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Ampliar uma intervenção de detecção, sinalização e protecção das mulheres que vivem em contexto de violência doméstica, a partir de uma estrutura desconcentrada e articulada, com o reforço dos meios necessários aos serviços que intervêm neste domínio.

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– Estimular o reforço da participação social e política das mulheres aos seus mais variados níveis e estimular a mudança de comportamentos e de mentalidades de mulheres e homens, para vencer preconceitos e estereótipos, promovendo a Informação sobre os direitos das mulheres na legislação nos diversos domínios, promovendo a elevação da consciência social de que a igualdade é não só uma justa aspiração das mulheres, mas também condição de progresso e democratização do País.

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6.8. Imigração: combater desigualdades e discriminações

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Os trabalhadores imigrantes – dos cidadãos mais desfavorecidos – beneficiaram sobretudo do aumento do Salário Mínimo Nacional, dos aumentos das reformas e pensões, do abono de família, da gratuitidade dos livros escolares, da diminuição do preço dos passes sociais, entre outras medidas.

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No entanto, continuam a registar-se enormes carências, desigualdades e discriminações e manifestações de racismo e xenofobia, a que há que dar forte combate.

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O PCP defende:

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– Simplificação e desburocratização dos processos de regularização e de outros serviços, diminuição dos seus custos, e aumento da capacidade de resposta por parte SEF e medidas mais eficazes no combate aos traficantes de mão de obra imigrante e às redes de tráfico de pessoas.

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– Ratificação, por Portugal, da Convenção Internacional da ONU, facilitando o direito ao reagrupamento familiar e a alteração da Lei da Imigração, nomeadamente no que se refere ao fim do sistema de quotas de acesso ao emprego.

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– Adopção de medidas de defesa e promoção dos direitos sociais e laborais dos Imigrantes e que facilitem a sua integração na sociedade portuguesa defendendo a diversidade cultural e o combate a medidas securitárias e repressivas.

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O PCP rejeita as linhas de consciente mistificação entre imigrantes e refugiados, visando acicatar atitudes de xenofobia

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Para o PCP impõe-se a promoção de medidas que respondam à situação dos cidadãos refugiados no nosso País, assegurando as condições para a reconstrução da suas vidas.

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– Desenvolver programas comunitários que estreitem as relações sociais com a comunidade cigana e a inserção escolar das crianças e dos jovens, tendo por base os valores e princípios constitucionais.

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6.9. Por uma Justiça democrática e acessível

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Coerentemente com o que sempre defendeu, no quadro da política patriótica e de esquerda, o PCP afirma que uma reforma democrática da justiça é necessário, tendo como objectivos essenciais a defesa de uma justiça mais igualitária, acessível e próxima dos cidadãos, que é responsabilidade do Estado assegurar, o combate eficaz ao crime organizado e à corrupção, a preservação do poder judicial soberano e independente.

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As medidas de política de justiça tomadas pelo actual governo estão longe de responder aos problemas mais profundos que a afectam, designadamente os causados pela constante falta de investimento.

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6.9.1 O PCP continuará a lutar por maior investimento na Justiça que permita dar resposta, adequada e premente, aos muitos problemas que se arrastam sem resolução, propondo, designadamente:

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– A efectiva a melhoria do parque judiciário; que seja melhorada a capacidade de resposta dos Conselhos de Gestão das Comarcas, assegurando as condições de dignidade aos tribunais – órgãos de soberania, a quem neles trabalha e a quem a eles se dirige.

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– A garantia da regularidade de admissão de profissionais de justiça, com vista a ultrapassar a crónica situação deficitária do quadro de magistrados judiciais e do Ministério Público, bem como de oficiais de justiça, guardas prisionais e funcionários de investigação criminal.

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– A implementação de estruturas de apoio directo aos magistrados para que possam concentrar-se no essencial das suas funções e que aos funcionários judiciais seja reconhecido o seu trabalho e o papel decisivo no funcionamento dos tribunais, dotando a classe de um estatuto profissional digno.

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– A tomada de medidas concretas de acrescida transparência na Justiça, através da melhoria efectiva da comunicação e relação com os cidadãos.

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6.9.2. O PCP continuará a defender uma justiça para todos, acessível, célere e igualitária, combatendo a insatisfação dos trabalhadores e do povo, que não consegue aceder aos tribunais para a defesa de direitos. O PCP compromete-se a:

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- Dar firme combate ao processo de crescente desjudicialização e privatização da administração da justiça, incluindo o recurso à arbitragem nos litígios que envolvem o Estado, voltando a apresentar iniciativa legislativa que proíbe o Estado, e demais pessoas colectivas de direito público, de recorrer à arbitragem como forma de resolução de litígios em matéria administrativa e fiscal. Impedir a vulgarização e alargamento da utilização dos chamados meios alternativos de resolução de litígios, fora dos tribunais, formas encapotadas de privatização da justiça.

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O elevado valor das custas a suportar pelo recurso aos tribunais; o muito escasso alcance social dos mecanismos de apoio judiciário; os custos com honorários de advogados; a falta de generalização dos julgados de paz; a morosidade inerente ao funcionamento da justiça e a ainda insuficiente proximidade dos tribunais, são factores que levam a que a maioria dos cidadãos do nosso País continue afastada do recurso aos tribunais para a defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

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O PCP defende:

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– A revisão do regime legal das custas judiciais, baixar significativamente o seu valor e alargar os critérios para a sua isenção, designadamente para os sinistrados em acidentes de trabalho e os trabalhadores com doença profissional.

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– A revisão do regime do apoio judiciário de modo a aumentar o seu alcance, voltar a equacionar a criação de um serviço público para a defesa oficiosa e o patrocínio judiciário, e alargar e generalizar a rede de julgados de Paz e aumentar as reduzidas competências desse meio de composição de litígios. Actualizar anualmente o valor das remunerações devidas aos advogados no âmbito do apoio judiciário.

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6.10. Um sistema prisional que cumpra a sua missão ressocializadora

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O sistema prisional sofre uma continuada e acentuada degradação no seu funcionamento com repercussões negativas, quer nos direitos dos profissionais, quer ao nível das condições de detenção e, sobretudo, da sua missão fundamental, a função ressocializadora.

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A sobrelotação dos estabelecimentos prisionais, a redução e envelhecimento do corpo da guarda prisional, a continuada falta de resposta às reivindicações dos profissionais e de medidas que dignifiquem quem trabalha no sistema prisional, a par de uma população prisional cada vez mais jovem, tem consequências negativas no quotidiano do sistema.

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– Políticas de efectiva humanização e reinserção social - melhoria das condições de habitabilidade das prisões, garantia de apoio médico e psicológico aos reclusos, e condições dignas de trabalho voluntário e de formação com vista à reinserção social.

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– Medidas que valorizem, dignifiquem e proporcionem condições de trabalho e em segurança a todos os que trabalham no sistema prisional, onde se inclui a efectiva implementação de estatutos que correspondam às expectativas dos profissionais.

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– Aprovação de uma Lei de Programação de Investimentos no Parque Prisional, na convicção de que este instrumento legislativo é essencial para garantir ao Sistema Prisional os meios financeiros indispensáveis para o eficaz cumprimento das suas missões.

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6.11. Um firme combate à corrupção

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O combate firme e eficaz à corrupção tem de ser um combate de sempre do regime democrático. A criminalidade económica e financeira, decorrente da promiscuidade e subordinação do poder político ao poder económico, e traduzida em escândalos de dimensão gigantesca envolvendo os responsáveis por instituições financeiras, em tráfico de influências, em negócios ruinosos para o Estado em benefício de interesses privados, em branqueamento de capitais e em fuga ao fisco, assume um carácter sistémico.

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A impunidade dos responsáveis por esta criminalidade dos “poderosos”, altamente organizada, põe em causa a credibilidade da justiça e degrada o próprio regime democrático. A punição efectiva dos responsáveis concretos por crimes de corrupção é fundamental para combater a ideia perversa de que todos os políticos são corruptos, criando o caldo de cultura para a justificação da impunidade e para o crescimento de populismos ligados à extrema-direita.

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Não ignorando avanços positivos, o PCP considera ser condição necessária para uma viragem consistente neste combate, uma política de efectiva dotação dos meios humanos e materiais afectos à investigação criminal, para além do respeito absoluto pela autonomia do Ministério Público nas investigações.

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O PCP pugnará por:

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– Dar resposta cabal e consistente à crónica carência dos mais elementares meios materiais e humanos, principal dificuldade que se coloca no trabalho diário do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

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– Dotar o Departamento Central de Investigação e Acção Penal das condições mínimas para uma resposta mais pronta e eficaz na luta anti-corrupção, particularmente o reforço do quadro de procuradores, a disponibilidade permanente de peritos e de apoio técnico especializado, adequados às exigências de maior celeridade dos processos de maior complexidade na investigação da criminalidade económica e financeira.

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– Revalorizar a Polícia Judiciária, estancar a deterioração da situação operacional da polícia científica.

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O combate firme à corrupção não passa pela adopção de mecanismos como as «delações premiadas» que, em nome desse combate, destruam garantias fundamentais e instituam as bases de um Estado policial sem controlo democrático.

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O PCP continuará empenhado nesta luta, na linha do seu património de combate político e propostas de décadas contra a corrupção, desde o fim do sigilo bancário até à iniciativa da criminalização do enriquecimento injustificado no respeito pela Constituição, entre muitas outras.

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6.12. Uma política de Defesa Nacional e Forças Armadas ao serviço do interesses nacionais

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Portugal precisa de uma política de Defesa Nacional e de umas Forças Armadas orientadas para o objectivo principal do cumprimento da sua missão constitucional, sobrepondo as exigências e necessidades nacionais aos compromissos assumidos no plano internacional.

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Uma política alternativa àquela que, nos seus traços essenciais, tem sido prosseguida, nomeadamente através da adesão a novas estruturas multinacionais e aos planos de militarização em desenvolvimento no seio da União Europeia e da NATO.

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É necessária uma política que, por um lado, responda aos problemas estruturais das Forças Armadas, ao nível do dispositivo e do sistema de forças, do recrutamento e da excessiva governamentalização do edifício legislativo militar e, por outro, concretize os anseios dos militares ao nível das carreiras e promoções, vencimentos, avaliação e mérito, saúde e acção social, e direitos de cidadania.

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O PCP defende:

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– Assegurar a programação do investimento em infraestruturas militares com a melhoria das condições de habitabilidade do pessoal não permanente, criando um programa a isso dedicado, no sentido de, juntamente com a melhoria dos vencimentos, em particular dos praças, atrair e reter os jovens nas Forças Armadas.

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– Promover a desgovernamentalização das Forças Armadas, alterando o processo de escolha das chefias militares, eliminando a possibilidade de a tutela nomear militares para cargos subordinados aos chefes militares e pondo fim à exigência de um despacho conjunto dos ministros da Defesa e das Finanças para efectuar anualmente as promoções.

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– Garantir aos militares promovidos o pagamento do diferencial de remuneração para o novo posto desde a data de promoção efectiva em que a antiguidade é considerada e criar condições legislativas para que os militares possam participar na gestão do Instituto de Acção Social das Forças Armadas e da Assistência na Doença dos Militares, e nos processos negociais com a tutela sobre aspectos relativos às carreiras e vencimentos.

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– Aprofundar a articulação entre o investimento em material e a dinamização do sector público das indústrias de defesa invertendo o seu processo de estrangulamento.

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6.13. Refundar um Sistema de Informações que respeite a Constituição da República

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Do ponto de vista democrático, a refundação do Sistema de Informações da República (SIRP) é a única possibilidade, após décadas de comprovado e reiterado desrespeito da Constituição da República, de incompatibilidade com a Lei e as regras e direitos democráticos mais elementares e face ao descrédito em que se atolou.

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O SIRP está capturado e bloqueado: pelo vazio e impossibilidade absoluta de fiscalização democrática da sua actividade, com o Conselho de Fiscalização transformado em instrumento de cobertura das ilegalidades do sistema; pelo simulacro de controlo pelos tribunais, com o recurso perverso ao «Segredo de Estado»; pela organização interna e formação de pessoal em conflito com a Lei, com a unificação real do SIS e do SIED e os manuais de formação em operações ilícitas; pelo assumido desprezo por normas democráticas, implementando procedimentos quanto aos metadados que estão pendentes de aprovação do Tribunal Constitucional; pela reiterada e manifesta inviabilização de qualquer reforma democrática, sempre proposta pelo PCP e sempre rejeitada por PS, PSD e CDS.

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O PCP defende a refundação de um novo Sistema de Informações, respeitador e em conformidade com a Constituição, que separe o SIS e o SIED e a sua dependência funcional, não permitindo a fusão entre actividades de segurança interna e defesa, impedindo a respectiva governamentalização, garantindo o controlo judicial, democrático e institucional, assegurando o direito à sua efectiva fiscalização, no quadro da Assembleia da República.

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6.14. Forças e Serviços de Segurança ao serviço dos cidadãos

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A segurança e tranquilidade dos cidadãos, um valor inseparáveéis do exercício das suas liberdades, exige uma forte aposta na prevenção e no policiamento de proximidade, com a adopção de programas específicos eficazes, em que a videovigilância não substitui a presença física, capaz de promover o envolvimento das populações e o seu relacionamento próximo com as forças de segurança, designadamente por via dos conselhos municipais de segurança e não pela descentralização (municipalização) de competências.

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O escasso investimento, a degradação das condições de higiene e segurança no trabalho, o envelhecimento do efectivo, a não redignificação das carreiras, o desrespeito pelos direitos e dignidade dos profissionais das forças de segurança, representam os traços fundamentais das políticas seguidas pelos sucessivos governos. A manutenção da natureza militar da GNR e a subordinação da Polícia Marítima à Marinha e com estatuto militarizado contrariam a natureza própria das suas missões, acabam por ser parte do problema, limitam de forma abusiva os direitos dos seus profissionais e não são consentâneas com a distinção constitucional existente entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança.

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O PCP defende:

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– Um novo quadro organizativo das forças e serviços de segurança no âmbito da preparação de uma Lei de Grandes Opções de Segurança Interna, com a criação da policia nacional unificando a PSP e a GNR e com natureza civil, e a extinção do cargo de Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.

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– Uma lei de programação de investimentos nas forças e serviços de segurança que responda ao reforço dos meios de acompanhamento e fiscalização da sua execução que assegure a melhoria das respectivas instalações e equipamentos, dotadas do número de efectivos suficiente, assente no recrutamento, e adequando o dispositivo policial à missão fundamental de garantir a segurança e tranquilidade das populações.

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– A consagração na lei da natureza civil de todas as forças de segurança, rever o estatuto profissional dos seus elementos de modo a garantir o respeito pelos seus direitos e reivindicações justas e a motivação para o exercício das suas missões, e conformar quaisquer disposições legais que existam com o princípio constitucional de não uso das forças armadas em missões de segurança interna. Neste contexto, importa ainda dotar a Polícia Marítima de uma Lei Orgânica.

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– O respeito pelos direitos sindicais e sócio-profissionais e o reconhecimento do risco da missão dos profissionais das Forças de Segurança.

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Forças de Segurança ao serviço da democracia e organizadas em moldes democráticos, exigem a sua não instrumentalização em conflitos laborais ao lado do patronato e contra os trabalhadores ou para impedir o exercício das liberdades cívicas e do direito ao protesto. E exigem também o respeito pelos direitos sindicais e sócio-profissionais dos seus profissionais, incluindo o reconhecimento do risco da sua missão, da condição policial e do direito a legislação especifica na Higiene e Segurança no Trabalho.

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6.15. Por um Sistema de Protecção Civil capacitado e eficaz

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A política de Protecção Civil não pode continuar a secundarizar a prevenção, nem continuar sem uma reflexão e debate sério a nível nacional.

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No Sistema de Protecção Civil tem-se subalternizado o papel dos bombeiros, vivido no subfinanciamento e no desequilíbrio financeiro, na desvalorização dos direitos dos profissionais envolvidos, na insuficiência de meios e acentua-se a militarização da Protecção Civil. O PCP defende a revisão da orgânica da Protecção Civil recentemente publicada.

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As catástrofes e os dramas ocorridos nos últimos anos no País e pelo mundo fora mostram como é necessária uma política de protecção civil que, a par do combate aos incêndios, dê respostas de emergência a outras graves ocorrências.

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O PCP defende:

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– Uma política que privilegie a prevenção com informação à população, a promoção de estudos e a elaboração e cumprimento de cartas de risco e planos de emergência e socorro; incentive uma cultura de segurança e protecção civil e o ordenamento e prevenção eficaz da floresta portuguesa; dote a costa e portos portugueses de meios e equipamentos de prevenção, alerta e combate a acidentes e catástrofes.

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– A resposta à eventualidade de calamidades ou catástrofes naturais, em particular da vulnerabilidade sísmica, com medidas a curto, médio e longo prazo, no quadro de programas de redução das vulnerabilidades, definindo prioridades em conjunto com a comunidade científica.

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– Assegurar, com verbas do Orçamento do Estado o funcionamento de todo o sistema de protecção civil e bombeiros, com propostas de revisão da lei de financiamento dos corpos de bombeiros e de acesso ao gasóleo verde.

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– O respeito pela autonomia das autarquias e valorizar todos os agentes de protecção civil, nomeadamente os bombeiros, reforçando a sua profissionalização, os meios e a formação, o direito a carreiras dignas e justas para os bombeiros profissionais e um Estatuto Social do Bombeiro onde se incluam incentivos ao voluntariado

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O aprofundamento da crise estrutural do capitalismo e da instabilidade e insegurança decorrentes da ofensiva imperialista colocam grandes desafios para os quais o País tem de estar preparado.

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A adopção de políticas que permitam defender o direito ao desenvolvimento tem uma importância crescente e central na vida nacional. A emancipação social dos trabalhadores e do povo português é indissociável da defesa da soberania nacional.

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7.1. Portugal e a integração europeia

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Os últimos anos confirmaram que uma política que defenda os direitos dos trabalhadores e do povo, o desenvolvimento económico e a soberania nacional, se confrontará com os constrangimentos da União Económica e Monetária e do Euro e com a ingerência, as pressões e a chantagem da União Europeia para contrariar qualquer vontade de afirmação soberana.

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A União Europeia permanece envolta numa profunda crise cujas causas radicam na sua natureza como instrumento de domínio do grande capital e das grandes potências. Apesar das tentativas de branqueamento das políticas e pilares fundamentais da União Europeia, nomeadamente por via das teses da «refundação», da «reforma do Euro» ou do «Pilar Social», a realidade evidencia que a União Europeia continua a dotar-se de um conjunto de instrumentos que a configuram como um bloco económico, político e militar de natureza imperialista.

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A grave situação na Europa exige uma profunda reflexão sobre as suas reais causas. Não fazer esse questionamento e insistir nos caminhos que trouxeram a Europa até este ponto – o caminho da integração capitalista europeia – é permitir a continuação de um rumo que poderá ter consequências profundamente negativas para os povos da Europa.

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São necessárias e possíveis outras relações entre os Estados e povos da Europa. Um caminho para o relacionamento entre Estados soberanos e iguais em direitos na Europa, para uma Europa assente no respeito, na democracia, no progresso e coesão social, na defesa do meio ambiente, na paz, na cooperação, na solidariedade.

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Colocam-se como prioridades para Portugal face à União Europeia:

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– A reconsideração do enquadramento institucional da União Europeia, nomeadamente por via de esforços concertados com outros Estados, visando a convocação de uma conferência intergovernamental para a revisão dos Tratados – começando pela revogação do Tratado de Lisboa, assim como a revogação do «Tratado Orçamental».

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– A defesa dos direitos sociais e laborais como factores centrais da cooperação na Europa. A adopção de um Pacto de Progresso Social e pelo Emprego com objectivos concretos e mensuráveis que substituía políticas e estratégias como a Estratégia UE2020 ou o denominado «pilar social europeu».

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– A renegociação das dívidas públicas, nos seus prazos, juros e montantes, estabelecendo encargos com o serviço da dívida compatíveis com o desenvolvimento económico e social de cada país.

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– A revogação da União Bancária e a rejeição das imposições da Governação Económica, do processo do Semestre Europeu e do Pacto de Estabilidade, assim como a rejeição da instituição de «impostos europeus».

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– A defesa de um programa de apoio aos países cuja permanência no Euro se tenha revelado insustentável, que preveja as devidas compensações e enquadre a saída negociada da moeda única.

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– A preparação do País para o libertar da submissão ao Euro, de preferência em coordenação com outros Estados em situação semelhante e a recuperação de instrumentos de soberania monetária, cambial, orçamental e fiscal.

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– A rejeição do aprofundamento do mercado único, nomeadamente o mercado único digital ou o mercado único de capitais, e das políticas visando a privatização e concentração de sectores estratégicos como os transportes aéreos e ferroviários, a energia ou os serviços públicos.

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– A defesa de uma profunda revisão da Política Agrícola Comum, da Política Comum de Pescas, da Política de Comércio Externo e da política industrial da UE, e a adopção de um programa de adesão voluntária que vise a correcção de défices produtivos (designadamente nos planos agro-alimentar e energético) e tecnológicos.

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– A defesa da retirada da política comercial da esfera das competências exclusivas da União Europeia e da revogação ou abandono dos acordos de livre comércio firmados pela UE, como o CETA ou o Acordo de Parceria Económica UE-Japão. Rejeição de quaisquer tentativas para retomar o projecto de Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP).

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– A defesa do reforço do orçamento comunitário no Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, que resulte de contribuições dos Estados, tendo por base o respectivo Rendimento Nacional Bruto (RNB), e da sua função redistributiva.

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– A defesa do princípio da igualdade entre Estados – um país, um voto –, com o direito de veto em todas as questões consideradas de interesse fundamental para o desenvolvimento, a soberania e independência nacionais, e a defesa da representação permanente de cada um dos Estados, em pé de igualdade e com direito de voto, na Comissão Europeia.

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+– A rejeição da militarização da União Europeia*, da «Política Europeia de Segurança e Defesa» (PESD) e da «Política Externa de Segurança Comum» (PESC), da «Cooperação Estruturada Permanente» (PESCO) de âmbito militar, do denominado «Exército Europeu»; e da utilização dos meios financeiros da União Europeia para o militarismo, a corrida armamentista e o intervencionismo.

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7.2. Uma política externa de paz e cooperação aberta ao mundo

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A Constituição da República Portuguesa pugna por uma política externa que respeite a independência nacional e a solução política e diplomática dos conflitos internacionais, a autodeterminação dos povos, entre outros importantes princípios, nomeadamente inscritos na Carta das Nações Unidas. Tem como prioridade:

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– A defesa do interesse nacional e toma partido contra o imperialismo, o colonialismo e quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos.

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– O combate todas as formas de discriminação e defende os direitos dos povos - à vida, à saúde, à educação, à alimentação, a uma habitação digna, à paz, à segurança e ao emprego.

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Os perigos e problemas relacionados com a segurança internacional, as relações comerciais ou a instabilidade económica, política e geoestratégica, indicam que Portugal tem de estar preparado para cenários de grande instabilidade e incerteza e diversificar as suas relações externas.

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7.3. Democratizar a política externa portuguesa

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– Uma política externa participada e democrática, com a articulação dos órgãos de soberania – Assembleia da República, Presidente da República, Governo – e ampla consulta das forças políticas e organizações sociais.

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– Uma política externa diversificada que, rejeitando o alinhamento com blocos, ou grandes potências, tira partido das vantagens de Portugal para se adaptar à internacionalização da economia e profunda divisão internacional do trabalho, dando particular atenção ao desenvolvimento das relações com os PALOP, o Brasil e Timor Leste; com os países do Magrebe e da Bacia do Mediterrâneo; com a China e com a Índia; com a África do Sul, a Venezuela e outros países onde a emigração portuguesa é numerosa; com outros países da Europa – nomeadamente com Espanha – da Ásia e da América Latina.

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– Uma política externa exercida por diplomatas escolhidos em função da sua real competência e espírito democrático, e não na base de critérios partidários discriminatórios.

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7.4. Defender relações económicas justas, mutuamente vantajosas. O que exige:

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– Diversificação das relações comerciais de Portugal, defesa de políticas comerciais orientadas para o benefício mútuo, respeitadoras dos interesses, especificidades e necessidades de cada país, orientando-as para a complementaridade e não para a competição (entre produções, produtores e países), rejeição das políticas de sanções, que visam o domínio económico, político e geoestratégico e defesa da reversão das lógicas prevalecentes no comércio internacional, rejeitando as linhas desreguladoras e liberalizadoras.

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– Defesa, no âmbito da ONU, da adopção de um pacto de cooperação com vista à regulação dos mercados financeiros, à tributação das transacções financeiras, ao combate à evasão e elisão fiscais e à extinção dos paraísos fiscais

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– Participação em projectos multilaterais de benefício comercial mútuo, tirando partido de novas dinâmicas no comércio internacional, incremento das verbas destinadas à política de ajuda ao desenvolvimento e defesa da anulação das dívidas aos países menos desenvolvidos.

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7.5. Defender a paz, a segurança e a amizade entre os povos. Combater o militarismo e a guerra

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– Defesa dos direitos dos povos, dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional. Respeito pela soberania dos Estados e pela sua integridade territorial. Não ingerência nos assuntos internos e respeito dos direitos dos povos à autodeterminação, ao desenvolvimento e à gestão soberana dos seus recursos e sectores estratégicos, e a defesa de uma reforma democrática da ONU.

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– A dissolução da NATO, com a qual o processo de desvinculação do País das suas estruturas deve estar articulada, no quadro do inalienável direito de Portugal decidir da sua saída, e a defesa do princípio da solução pacífica dos conflitos internacionais, pondo fim e rejeitando a participação militar portuguesa em missões de ingerência e agressão contra outros povos.

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– Defesa da redução dos gastos militares, do desarmamento e da proibição e destruição das armas nucleares e de destruição massiva e da limitação do uso de veículos militares não tripulados apenas ao território nacional do Estado que os possui.

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– Defesa da publicitação obrigatória de todos os meios militares não convencionais, nomeadamente no âmbito da cibernética e novas tecnologias e da proibição da instalação no Espaço de meios militares.

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7.6. Combate às causas das migrações em massa

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– Defesa de uma política de migrações, nomeadamente no seio da União Europeia, respeitadora dos direitos humanos, incluindo os sociais e laborais, e de desenvolvimento dos povos e combate à instrumentalização das migrações e à abordagem militarista, nomeadamente da política de «Europa fortaleza».

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– Combate às reais causas das migrações em massa, nomeadamente as políticas neocoloniais, os processos de ingerência externa e as guerras de agressão, o saque dos recursos naturais.

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Portugal afirma-se no plano internacional, defendendo e respeitando a soberania e independência das nações, apostando e contribuindo para um quadro internacional assente em relações mutua-mente vantajosas, na cooperação, no progresso, na solidariedade, na segurança internacional e na paz.

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A política patriótica e de esquerda – assumindo-se como herdeira e continuadora dos valores da Revolução de Abril que abriu Portugal ao Mundo - responde, com uma visão progressista ao grande desafio de colocar a política externa portuguesa ao serviço dos trabalhadores e do povo.

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Defende as relações internacionais baseadas na igualdade entre estados, na justiça e na paz, combate as derivas reaccionárias e nacionalistas.

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Afirma Portugal como País defensor da cooperação e da paz, que deseja e pode cooperar em pé de igualdade na construção de um Mundo mais justo, seguro, pacífico, desenvolvido e sustentável.

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","position":106},{"html":"\n","position":107}],"position":8,"title":"CAPÍTULO 7 - PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO. SOBERANIA, DESENVOLVIMENTO, PROGRESSO, PAZ E COOPERAÇÃO"}],"position":2,"title":"Programa Eleitoral de 2019"}],"title":"Compromisso Eleitoral do PCP"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pctp-mrpp.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pctp-mrpp.json new file mode 100644 index 00000000..694fa6ec --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/pctp-mrpp.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses","acronym":"PCTP/MRPP","logoFileName":"PCTPMRPP_LOGO.png","description":"O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), é um partido político de Portugal, de inspiração maoísta, fundado em 26 de dezembro de 1976 a partir do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado 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Presidente da Comissão Política Distrital do PSD-Bragança, Cargos exercidos:Director do Centro de Reabilitação Profissional de Macedo de Cavaleiros; Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Saúde; Deputado na V, VI, VIII, IX e X Legislaturas; Presidente da Assembleia Municipal-Macedo de Cavaleiros; Professor efectivo no ensino secundário; Coordenador de Projectos de Intervenção Comunitária","biographySource":"https://www.psd.pt/pt/grupo-parlamentar/adao-silva-braganca","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=3"},"main":[{"name":"Adão José Fonseca Silva","position":1},{"name":"Paulo Jorge Almendra Xavier","position":2},{"name":"Cristina Maria Oliveira Miguel Rodrigues","position":3}],"secondary":[{"name":"Paulo Manuel Pereira Rodrigues Pinto","position":1},{"name":"Maria José Vieira Teodoro Moreno","position":2},{"name":"Ana Rita Braz Lopes","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git 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e liberais em questões económicas.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democrata_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"psd@psd.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.psd.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/ppdpsd/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidosocialdemocrata/?hl=pt"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/ppdpsd"}]},"candidates":{"electoralCircle":"castelo-branco","lead":{"name":"Cláudia Sofia Farinha André","profilePhotoFileName":"psd_castelo-branco_cláudia-andré_2022.png","biography":"24 de maio 1971, Deputada: XIV (atual) Legislatura, Vice-Coordenadora Educação e Desporto - CEN, Comissão Parlamentar: Educação, Ciência, Juventude e Desporto; Cultura e Comunicação, Profissão: 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instituições: Johns Hopkins University (MD, EUA), Harvard Medical School (MA, EUA), IESE Business School (Madrid, Espanha)/Harvard Kennedy School of Govenment (MA, EUA), Albert Einstein College of Medicine (NY,EUA), AESE Business School (Lisboa, Portugal), European Society of Infectious Diseases and Clinical Microbiology, Universitat Autonoma de Barcelona (Barcelona, Espanha), Universidade Nova de Lisboa e Univerdade de Lisboa, Profissão: Médico, Cargos que desempenha: Coordenador Científico de Saúde Pública (Centro de Investigação), Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Católica Portuguesa; Assistente Convidado, NOVA Medical School, Universidade Nova de Lisboa; Membro da Assembleia Municipal de Cascais, Cargos exercidos: Membro do Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN (eleito pela Assembleia da República); Vice-Presidente e Vereador da Câmara Municipal de Cascais (sem tempos); Membro da Assembleia Metropolitana de Lisboa; Membro da Assembleia de Freguesia de São Domingos de Rana, Obras Publicadas: Cidadania para a Saúde, Universidade Católica Portuguesa, 2015; Consenso Estratégico sobre a Gestão Integrada da Hepatite C em Portugal, Universidade Católica Editora, 2014, Títulos académicos e científicos: Licenciado em Medicina; Pós-graduado em Doenças Infecciosas e Medicina Tropical; Doutorando em Saúde Pública.","biographySource":"https://www.psd.pt/pt/grupo-parlamentar/ricardo-baptista-leite-lisboa","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4441"},"main":[{"name":"Ricardo Augusto Guerreiro Batista Leite","position":1},{"name":"José Maria Lopes Silvano","position":2},{"name":"Isabel Maria Meireles","position":3},{"name":"Joaquim José Miranda Sarmento","position":4},{"name":"Duarte Rogério Matos Ventura Pacheco","position":5},{"name":"Lina Maria Cardoso Lopes","position":6},{"name":"Tiago da Mota Veiga Moreira de Sá","position":7},{"name":"António Pedro Roque da Visitação 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Advogada","biographySource":"https://www.psd.pt/pt/grupo-parlamentar/sofia-matos-porto","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=7128"},"main":[{"name":"Sofia Helena Correia Fernandes Sousa Matos","position":1},{"name":"Rui Fernando da Silva Rio","position":2},{"name":"Paulo César Rios de Oliveira","position":3},{"name":"Catarina Leite de Faria da Rocha Ferreira","position":4},{"name":"Afonso Gonçalves da Silva Oliveira","position":5},{"name":"Hugo Miguel Sousa Carneiro","position":6},{"name":"Márcia Isabel Duarte Passos Resende","position":7},{"name":"Paulo Fernando de Sousa Ramalho","position":8},{"name":"Rui Pedro Guimarães de Melo Carvalho Lopes","position":9},{"name":"Maria Germana de Sousa Rocha","position":10},{"name":"Paulo Miguel da Silva Santos","position":11},{"name":"Joaquim José Pinto Moreira","position":12},{"name":"Andreia Carina Machado da Silva Neto","position":13},{"name":"Firmino Jorge Anjos 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Democrata","acronym":"PPD/PSD","logoFileName":"psd-logo.jpg","description":"Partido Social Democrata (PPD/PSD) é um partido político português fundado em 6 de maio de 1974 por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD). \nFoi legalizado em 25 de Janeiro de 1975, passando a designar-se a 3 de Outubro de 1976 como Partido Social Democrata (PSD). \nApesar do nome ‘Social Democrata’, cunhado para disputar espaço político com o centro-esquerda, o PSD é atualmente um partido de centro-direita, com posições reformistas em questões de costumes e liberais em questões económicas.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democrata_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"psd@psd.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.psd.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/ppdpsd/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidosocialdemocrata/?hl=pt"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/ppdpsd"}]},"candidates":{"electoralCircle":"viana-do-castelo","lead":{"name":"Jorge Manuel Salgueiro Mendes","profilePhotoFileName":"psd_viana-do-castelo_jorge-mendes_2022.png","biography":"11 de janeiro 1965, Deputado: XIV (atual) Legislatura, Comissão Parlamentar: Economia, Inovação e Obras Públicas e Habitação; Saúde; Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local, Profissão: Economista - 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Morgado e Associados, Sociedade de Advogados, SP, RL\"; Presidente da Assembleia Municipal de Peso da Régua; Vogal do Conselho de Deontologia do Porto da Ordem dos Advogados, Cargos exercidos: Presidente da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Douro; Presidente do Conselho de Jurisdição Distrital de Vila Real do PSD; Vogal do Conselho Superior da Ordem dos Advogados; Assistente da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Títulos académicos e científicos: Atribuição pela Ordem dos Advogados, no ano em que foram criadas as especialidades, do título de Advogado Especialista em Direito Fiscal","biographySource":"https://www.psd.pt/pt/grupo-parlamentar/artur-andrade-vila-real","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6905"},"main":[{"name":"Artur José Montenegro Soveral Freire de Andrade","position":1},{"name":"Cláudia Patrícia Quitério Bento","position":2},{"name":"André Pereira Cardoso Marques","position":3},{"name":"Miguel de Matos Esteves","position":4},{"name":"Paula Cristina Lopes Costa","position":5}],"secondary":[{"name":"Ana Rita Penas Costa","position":1},{"name":"Álvaro Rodrigues Pinto","position":2},{"name":"Carlos Alberto Marinho Carvalho","position":3},{"name":"Sónia Andrea Rodrigues Pereira Pires","position":4},{"name":"José Augusto Fernandes Barroso Borges Rebelo","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..0caeffbe --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Social Democrata","acronym":"PPD/PSD","logoFileName":"psd-logo.jpg","description":"Partido Social Democrata (PPD/PSD) é um partido político português fundado em 6 de maio de 1974 por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD). \nFoi legalizado em 25 de Janeiro de 1975, passando a designar-se a 3 de Outubro de 1976 como Partido Social Democrata (PSD). \nApesar do nome ‘Social Democrata’, cunhado para disputar espaço político com o centro-esquerda, o PSD é atualmente um partido de centro-direita, com posições reformistas em questões de costumes e liberais em questões económicas.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democrata_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"psd@psd.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.psd.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/ppdpsd/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidosocialdemocrata/?hl=pt"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/ppdpsd"}]},"candidates":{"electoralCircle":"viseu","lead":{"name":"Hugo Daniel Alves Martins de Carvalho","profilePhotoFileName":"psd_viseu_hugo-carvalho_2022.png","biography":"26 de julho 1990, Deputado: XIV (atual) Legislatura, Vice-Coordenador Ambiente e Energia - CEN, Comissão Parlamentar: Ambiente, Energia e Ordenamento do Território; Economia, Inovação e Obras Públicas e Habitação; Educação, Ciência, Juventude e Desporto, Profissão: Engenheiro","biographySource":"https://www.psd.pt/pt/grupo-parlamentar/hugo-carvalho-viseu","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6542"},"main":[{"name":"Hugo Daniel Alves Martins de Carvalho","position":1},{"name":"António Guilherme de Jesus Pais de Almeida","position":2},{"name":"Cristiana Maria da Silva Ferreira","position":3},{"name":"Hugo João Ribeiro Maravilha","position":4},{"name":"Domingos Manuel Pinto Nascimento","position":5},{"name":"Ana Raquel Correia Pinto","position":6},{"name":"Ana Cristina Fernandes Pais","position":7},{"name":"Paulo Alexandre Ribeiro Bito","position":8}],"secondary":[{"name":"Sofia Daniela Pereira Mesquita","position":1},{"name":"José Luís Mendes Loureiro Abrantes","position":2},{"name":"Cláudia Isabel Gomes de Jesus Damião","position":3},{"name":"Idália Sofia Ferreira Ribeiro","position":4},{"name":"Arlindo Marques da Cunha","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..6a9b1e73 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ppd-psd/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Social Democrata","acronym":"PPD/PSD","logoFileName":"psd-logo.jpg","description":"Partido Social Democrata (PPD/PSD) é um partido político português fundado em 6 de maio de 1974 por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD). \nFoi legalizado em 25 de Janeiro de 1975, passando a designar-se a 3 de Outubro de 1976 como Partido Social Democrata (PSD). \nApesar do nome ‘Social Democrata’, cunhado para disputar espaço político com o centro-esquerda, o PSD é atualmente um partido de centro-direita, com posições reformistas em questões de costumes e liberais em questões económicas.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democrata_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"psd@psd.pt"},{"type":"Website","address":"https://www.psd.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/ppdpsd/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partidosocialdemocrata/?hl=pt"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/ppdpsd"}]},"manifesto":{"sections":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Novos horizontes para Portugal

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Impostos e carga fiscal"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":2,"title":"Economia"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":3,"title":"Inovação e conhecimento"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Infância

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Educação

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O presente programa eleitoral com que o Partido Social Democrata se apresenta às próximas eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022 tem por base o Programa Eleitoral de 2019 e o trabalho desenvolvido pelo Conselho Estratégico Nacional nestes últimos quatro anos. Recuperámos a sua estrutura, atualizámos a informação de suporte às opções apresentadas, reforçámos o diagnóstico e redefinimos algumas das prioridades então enunciadas. Nem poderia ser de outro modo. Afinal, passaram-se apenas dois anos e as grandes linhas programáticas continuam a ser as mesmas, dado que resultam do legado político que sustenta a identidade ideológica do PSD.

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Contudo, estes dois anos foram marcados por três alterações que criaram um novo contexto político, económico e social.

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  1. A crise pandémica - Deixou marcas profundas na sociedade portuguesa. Para além dos efeitos na vida de muitos Portugueses, essa crise é responsável por perdas incalculáveis dos que pereceram por efeito da COVID-19. Para além das sequelas materiais, a pandemia provocou alterações na forma como encaramos as ameaças, nas condutas individuais e nas dinâmicas sociais, no sistema de valores e nas próprias instituições. A maneira como encaramos o Estado na multiplicidade das suas responsabilidades perante os cidadãos também se alterou. Estranho seria se não reconhecêssemos que o impacto da pandemia levanta novos problemas que terão de ser enfrentados pelos decisores políticos, novas maneiras de lidar com os fenómenos contingentes e, acima de tudo, com a quebra da confiança dos Portugueses nas suas instituições, nos serviços públicos e no próprio sistema político.
  2. \n
  3. A crise económica global - A desaceleração do crescimento verificado nos países mais desenvolvidos, dificuldades acrescidas nos mercados financeiros e no mercado de trabalho. A crise pandémica acabou por antecipar de forma abrupta essa desaceleração, abrindo um novo período recessivo. Quando a recuperação tem lugar, novos problemas surgem nas cadeias de abastecimento, nos mercados de matérias primas e da energia, podendo provocar uma nova vaga inflacionista.
  4. \n
  5. O contexto de incerteza - Ao presente, nem a crise pandémica está superada, nem a crise económica foi ultrapassada. Os agentes económicos lidam agora com os desafios de um novo contexto de incerteza, agravado pelo aumento das tensões entre diferentes potências, especialmente no Extremo-Oriente e no Leste Europeu. A complexa combinação dos efeitos da pandemia, da crise económica global e do risco de uma nova escalada de tensão geoestratégica, aumenta o clima de incerteza e condiciona a capacidade de cenarização e de programação para os próximos quatro anos. Do ponto de vista económico, a incerteza centra-se no crescente aumento da inflação, com a mudança na orientação da política monetária dos principais Bancos Centrais, bem como uma provável subida das taxas de juro, que coloca dificuldades adicionais a um país com uma elevada dívida externa, privada e pública.
  6. \n
","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Mesmo assim, entendemos elaborar, à semelhança do efetuado em 2019, uma nova versão do Cenário Macroeconómico e Orçamental (Cf. Anexo a este Programa Eleitoral), baseado no cenário de políticas invariantes do Conselho de Finanças Públicas, que nos guiou na conceção e fundamentação das medidas de política que constam deste programa.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":3,"title":"Introdução"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Portugal à deriva, sem propósito nem rumo certo

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Nas duas décadas mais recentes,continuamos a tropeçar no crescimento e a empobrecer face às economias com perfil idêntico ao nosso.

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Multiplicam-se os sinais de atraso e de bloqueio da economia e da sociedade Portuguesa. Os primeiros vinte anos do século XXI contrastam com os últimos vinte anos do século XX. Nestes, Portugal guindou-se a um lugar de relevo na União Europeia pelo seu dinamismo, pela forma como operou reformas decisivas nas suas instituições e na estrutura económica. Nas duas décadas mais recentes, continuamos a tropeçar no crescimento e a empobrecer face às economias com perfil idêntico ao nosso. Portugal foi forçado a alienar os mais importantes ativos para pagar o nosso endividamento, descapitalizámos as empresas, perdemos competitividade externa, vimos muitos dos nossos jovens emigrar e estagnámos em termos económicos, salariais e de nível de vida. Perdemos dinamismo, ficámos mais expostos perante as ameaças exteriores, acentuámos as disparidades internas, não tivemos a ambição de chegar mais longe porque continuamos à deriva, sem propósito nem rumo certo.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O declínio demográfico é de natureza sistémica e projeta-se de forma

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Pela primeira vez nos últimos 50 anos, a população Portuguesa registou uma perda de mais de 200 mil\nresidentes. A população recenseada em 2021 é inferior à registada 20 anos atrás. Os fatores que determinaram esta quebra centram-se nos maus resultados registados nos saldos natural e migratório. Em comparação com 2010, morrem em média mais 20 mil portugueses por ano e nascem menos 20 mil crianças. A esperança de vida aos 65 anos registou a primeira quebra nos últimos 30 anos.

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Nos movimentos com o exterior, não obstante o maior afluxo de imigrantes até ao início da epidemia de COVID-19, nos últimos cinco anos emigraram mais de 400 mil portugueses.

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O declínio demográfico é de natureza sistémica e projeta-se de forma desigual no conjunto do território. As regiões do interior continuam a apresentar os registos mais preocupantes deste declínio, acentuando o envelhecimento e consolidando a desertificação humana, sem que uma ponta de esperança se possa identificar.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"O declínio demográfico desigual no conjunto do território."},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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60% dos trabalhadores por conta de outrem ganham menos de 1000€. A mediana de salários ronda os 900€. 30% ganha menos de 750€ e 26% ganha a retribuição mínima mensal garantida (“salário mínimo”) de 665€.

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","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Portugal vive desde o início deste século uma situação de estagnação económica. De 2001 a 2019, o crescimento do Produto Interno Bruto foi em média de 0,5% ao ano, em que os períodos de crescimento lento são entrecortados por crises e uma recessão que deixaram marcas profundas no tecido económico e empresarial português, bem como na estrutura social.

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A economia portuguesa perdeu competitividade e está a ser ultrapassada pelas economias dos países europeus de adesão mais recente à UE.

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O investimento em Portugal, na segunda década do século XXI, manteve-se sempre abaixo dos 20% (%FBCF/ PIB) quando nas décadas anteriores registava um peso superior àquele limiar.

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A exportação de bens, expressa em percentagem do PIB, depois da recuperação registada durante a recessão, voltou a estagnar em torno dos 26%. Em compensação, a exportação de serviços – especialmente o turismo – teve uma evolução positiva, mas foi dos sectores mais afetados pela pandemia.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Estes indicadores têm reflexo na estrutura do rendimento, especialmente no mercado de trabalho e nos\ntrabalhadores por conta de outrem. Em 2021, 60% dos trabalhadores por conta de outrem ganham menos de 1000€. A mediana de salários ronda os 900€. 30% ganha menos de 750€ e 26% ganha a retribuição mínima mensal garantida (“salário mínimo”) de 665€.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Esta é a consequência mais evidente da estrutura empresarial, do eterno problema da produtividade e do dualismo acentuado do mercado de trabalho. Os estrangulamentos da competitividade e da produtividade da economia Portuguesa estão perfeitamente identificados, e é sobre eles que a política económica tem de atuar: custos de contexto e burocracia; serviços públicos pouco eficientes; baixos níveis de concorrência e competição em diversos setores; sistema fiscal instável, complexo, com elevados custos de cumprimento das obrigações e elevada carga fiscal sobretudo em IRS e IRC; uma elevada dívida externa, pública e privada; Justiça lenta e ineficiente, mercado laboral rígido e dual; pouca ligação entre as Universidades/I&D e as empresas, com baixa criação de valor e inovação; falta de mão de obra qualificada; empresas com baixa dimensão, baixa capitalização e baixo nível de internacionalização.

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Sem superarmos o bloqueio da economia dificilmente poderemos satisfazer os que anseiam por melhores empregos, rendimentos mais elevados e maiores níveis de bem-estar.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

A crise pandémica pôs a descoberto a fragilidade da nossa estrutura económica. E se a quebra na produção de riqueza foi acentuada, a recuperação dificilmente será rápida. O clima de incerteza que se instalou a nível global torna essa recuperação menos sustentável e mais exposta aos choques exógenos.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Portugal será dos países a recuperar mais tarde os níveis anteriores à crise pandémica. Portugal, juntamente com Espanha, são os países da OCDE com a recuperação mais lenta entre 2019 e 2022.

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Portugal será dos países a recuperar mais tarde os níveis anteriores à crise pandémica. Portugal, juntamente com Espanha, são os países da OCDE com a recuperação mais lenta entre 2019 e 2022.

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Atingimos um nível de não sustentabilidade da presença do Estado na economia e na sociedade. O aumento descontrolado da despesa pública (desde 2016 a despesa primária aumentou 17 mil milhões de euros), os máximos históricos atingidos pela carga fiscal (36% do PIB) e pela dívida pública (acima dos 130% do PIB no final de 2021), nem por isso se traduziram no aumento e qualidade da oferta dos serviços públicos.

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O emprego público atingiu o máximo de 10 anos ao contabilizar mais de 730 mil funcionários e nos últimos cinco as despesas com pessoal foram aumentadas em cerca de 2,5 mil milhões de euros.

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Quantos mais recursos o Estado mobilizar, menos estarão disponíveis para a economia. Por isso falamos da insustentabilidade das tendências registadas nos últimos anos. Não é possível suportar essa tendência e os níveis atingidos sem corrermos o risco real de uma rutura que a todos afetará. A degradação dos serviços públicos é um mero sintoma da degradação do próprio Estado.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":4,"title":"O Estado omnipresente, mas ineficiente"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Os problemas do SNS já estavam identificados antes da pandemia. Esta apenas tornou ainda mais evidente a

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desorganização, falta de liderança e a gestão desastrosa dos recursos humanos.

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Só a dedicação, o brio e o profissionalismo dos trabalhadores do setor da saúde permitiram evitar males maiores na vida dos Portugueses, durante o surto pandémico da COVID-19. Se foi elevada, mas contida, a mortalidade provocada pelo vírus, tornou-se inusitada a mortalidade de doentes não-Covid. Este aumento da mortalidade colateral resultou da incapacidade do SNS em dar resposta atempada ao aumento de casos urgentes, do acompanhamento de doentes crónicos e da dificuldade ou receio no acesso aos cuidados de saúde.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Os problemas do SNS já estavam identificados antes da pandemia. Esta apenas tornou ainda mais evidente a desorganização, falta de liderança e a gestão desastrosa dos recursos humanos. Sem capacidade de resposta dos Centros de Saúde e as Urgências hospitalares tornaram-se um caos.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Face ao registado em 2019, realizaram-se em 2020 menos 8 milhões de consultas médicas presenciais nos cuidados primários e em 2021 (acumulado até setembro) menos 6 milhões. Em 2020, realizaram-se menos 114 mil cirurgias programadas e menos 11 mil cirurgias urgentes. São cerca de 200 mil os portugueses em lista de espera para cirurgia. São 1,26 milhões os Portugueses sem médico de família.

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A incapacidade de responder aos problemas levou a demissões generalizadas dos dirigentes e responsáveis clínicos em diferentes hospitais do SNS.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":5,"title":"O Serviço Nacional de Saúde em colapso"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Faltam os recursos educativos, mas é abundante a burocracia e a acumulação de diretivas contraditórias sem qualquer respaldo nos problemas reais dos alunos, dos professores e demais funcionários.

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O que se passa no sistema educativo não é muito diferente do observado no sistema de saúde. Má gestão dos recursos disponíveis, o experimentalismo pedagógico e a inexistência de instrumentos de regulação de processos e resultados têm conduzido à descredibilização do ensino público e consequente deterioração do nível de desempenho dos nossos alunos.

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Apesar do decréscimo do número de alunos no sistema (menos 70 mil em cinco anos) o número de docentes aumentou (cerca de mais 5 mil), o número médio de alunos por turma baixou e a despesa com a educação básica e secundária continua a aumentar. Ainda assim, muitas escolas debatem-se com falta de professores em alguns grupos de docência e as previsões para os próximos anos não são animadoras.

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Nos diferentes testes internacionais, os alunos portugueses tiveram piores resultados. A progressão registada nos primeiros quinze anos deste século parece ter sido invertida. Em comparação com o sector privado, as escolas públicas têm vindo a perder reconhecimento. A pandemia acabou por acentuar as disparidades já existentes, quer entre alunos, quer entre escolas e o plano de recuperação das aprendizagens revelou-se um embuste que irá deixar marcas nas atuais gerações de alunos – especialmente os provenientes de meios sociais mais desfavorecidos - que os acompanharão por muitos anos.

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O ambiente que se vive em muitas escolas é de desorientação e de desmotivação face à incapacidade do Ministério da Educação em dar resposta adequada aos problemas do dia a dia. Faltam os recursos educativos, mas é abundante a burocracia e a acumulação de diretivas contraditórias sem qualquer respaldo nos problemas reais dos alunos, dos professores e demais funcionários.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":6,"title":"A desqualificação do sistema educativo"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Uma das particularidades do mercado de trabalho em Portugal é a elevada taxa de risco de pobreza e

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exclusão social (30,4%) dos que trabalham.

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Apesar da retórica governamental das desigualdades sociais e do combate à pobreza, os últimos seis anos não registaram melhorias significativas dos respetivos indicadores. Portugal continua a ser um dos países europeus onde essas desigualdades são mais marcantes e onde a população carenciada tem maior expressão (cerca de dois milhões de Portugueses em risco de pobreza e exclusão social).

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Uma das particularidades do mercado de trabalho em Portugal é a elevada taxa de risco de pobreza e exclusão social (30,4%) dos que trabalham, (excluindo funcionários públicos), quando o mesmo indicador para a população portuguesa se situa em 20%.

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O risco de crise social está ainda presente no endividamento das famílias que regressou aos níveis de 2014 (146,6 mil milhões de euros) e o seu ritmo de crescimento acelerou nos últimos meses. O nível de exposição a choques externos (eventual aumento das taxas de juro) é cada vez maior e o risco de uma degradação do rendimento disponível das famílias (a pressão inflacionista é real) é uma ameaça a ter em conta.

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A corrupção é o principal fator que mina a confiança dos cidadãos no regime democrático. E sem essa confiança é a Democracia e a Liberdade que sucumbem perante os radicalismos e os extremismos sociais e políticos.

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Um dos pilares do funcionamento de um regime democrático é a confiança que os Portugueses têm nas suas instituições. Neste particular domínio estão identificadas algumas tendências de perda de confiança que limitam e dificultam a sua ação, ao mesmo tempo que geram distanciamento crítico dos cidadãos em instituições centrais da sociedade portuguesa.

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Uma das dimensões mais relevantes é a da equidade e transparência no acesso dos Portugueses a cargos, serviços e benefícios públicos. Esta é a principal origem da quebra de confiança nas instituições.

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Em primeiro lugar, mas nem por isso o mais grave, o funcionamento do sistema político tem vindo a revelar ineficiências e injustiças que importa reabilitar aos olhos dos cidadãos. As nomeações para altos cargos do Estado tornaram-se altamente partidarizadas. A imagem pública dos partidos, do seu funcionamento e da sua atividade, degradou-se, perdeu a confiança dos cidadãos e gerou o seu distanciamento em relação às instituições políticas.

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Porém, a situação mais grave prende-se com a perceção da corrupção. A multiplicação dos casos judiciais e a sua mediatização, bem como a falta de transparência, a ineficiência e a inação do Estado, põe em causa toda a estrutura institucional.

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A corrupção é o principal fator que mina a confiança dos cidadãos no regime democrático. E sem essa confiança é a Democracia e a Liberdade que sucumbem perante os radicalismos e os extremismos sociais e políticos.

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Neste contexto, seria exigível que o sistema de justiça desse resposta adequada à investigação, ao julgamento e à punição dos que desenvolveram este tipo de práticas criminosas.

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Porém, a complexidade dos processos, a morosidade e o recurso sistemático a meios dilatórios, tem vindo a descredibilizar a Justiça entre os Portugueses. Mais do que a morosidade dos processos, que é realmente um problema do sistema de justiça português, é o sentimento de que a justiça não é igual para todos o que mais afeta a confiança. Quem tem meios materiais para suportar a sua defesa, está sempre em vantagem sobre os que não possuem esses recursos. O problema não está só no acesso à justiça, está no seu exercício.

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Estas são as principais razões por que o PSD deu especial atenção às chamadas reformas estruturais. Por isso teve a oportunidade de apresentar as suas propostas de alteração dos quadros normativos do sistema político – Constituição da República, Lei Eleitoral, Lei dos Partidos Políticos – e do sistema de justiça. Porém, reconheça-se, sem sucesso.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":8,"title":"Debilidade institucional e ausência de reformas"}],"position":4,"title":"As razões do atraso do nosso país"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Um propósito, uma estratégia, um compromisso

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Queremos voltar à posição de destaque no quadro europeu que já tivemos na década de 90, quando Portugal era considerado um casode sucesso.

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Será que nos resignamos ao Portugal que temos e abdicamos do Portugal que queremos? Será que aceitamos continuar sem rumo nem destino certo? Será que estamos condenados à cauda da Europa, continuandoa ver passar à nossa frente os que chegaram mais tarde à União Europeia? O Partido Social Democrata, fielao seu passado e à sua cultura que o associam a alguns dos períodos de mais profunda mudança estruturalda sociedade portuguesa, assume a responsabilidade de propor uma nova visão e um novo propósito quemobilize os portugueses para a sua concretização. O presente programa eleitoral tem como horizonte aseleições legislativas de janeiro de 2022, mas as suas bases fundamentais e a sua conceção têm um âmbitomais alargado que ambiciona tornar Portugal um exemplo de como é possível conciliar desenvolvimentoeconómico, desenvolvimento humano e sustentabilidade ambiental. Queremos voltar à posição de destaque no quadro europeu que já tivemos na década de 90, quando Portugal era considerado um casode sucesso. Se medirmos a posição económica pelo PIB/habitante (PPP), hoje integramos o pelotão dosúltimos, e nos próximos anos corremos o risco de sermos ultrapassados por mais alguns países de integração recente na UE. Queremos Portugal a crescer mais do que o ritmo observado nos últimos anos. Só háuma maneira de o fazer de forma sustentada: aumentar o investimento privado, nomeadamente estrangeiro, mas também público, bem como exportar mais, conquistandomaiores quotas de mercado. Para que tal se verifique, precisamosde criar confiança entre os empresários e tornar as empresas mais competitivas, libertando-as dos custos de contexto e da carga fiscal que as condiciona. Só poderemos crescer mais se investirmos mais e exportarmos mais. É através desse crescimento que poderemos ter mais e melhor emprego. Mais emprego, mas melhoremprego, que permita criar melhores oportunidades e pagar melhores salários. Sem isso, não conseguiremos reduzir o número de jovens que não estudam, nem trabalham (NEET), nem evitar que mais jovens emigrem, como os mais de 400 mil portugueses queemigraram nos últimos cinco anos.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"Que Portugal ambicionamos para os nossos filhos?"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Ambicionamos um país em que o mérito e a competência prevaleçam sobre outros fatores.

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Portugal é dos países europeus em que as desigualdades salariais são maiores. Daí não surpreender o factode ser também um dos países europeus onde a desigualdade de distribuição de rendimento e de riqueza étambém maior. Estas desigualdades manifestam-se em diferentes domínios: entre gerações, entre géneros,entre grupos socialmente discriminados e entre regiões. Um Portugal mais avançado precisa de reduzir deforma significativa essas desigualdades.

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Ambicionamos um país em que o mérito e a competência prevaleçam sobre outros fatores. O fosso que se vem cavando entre gerações tem de ser eliminado, proporcionando melhores oportunidades de inserção na vida ativa às gerações mais novas. As políticas públicas têm de orientar-se por princípios de justiça geracional e por uma efetiva igualdade de oportunidades, requisito indispensável à redução das múltiplas desigualdades sociais, nomeadamente as de rendimento.

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Queremos um país que concretize o princípio da igualdade de género, proporcionando a homens e mulheres as mesmas oportunidades de inserção na vida ativa, de remuneração e de progressão nas carreiras profissionais e na ocupação dos lugares de topo da hierar e a competênciaquia das organizações públicas e privadas.

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Aspiramos a construir uma sociedade inclusiva em que todos se possam integrar sem discriminação pelas suas origens sociais, pelas suas culturas e pelas suas opções religiosas, sexuais ou políticas.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":3,"title":"Uma sociedade mais coesa"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O Estado tem uma particular responsabilidade em criar um território mais equilibrado, nomeadamente através da desconcentração e da descentralização de serviços públicos e da criação de um quadro de incentivos à instalação de empresas em zonas do interior.

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Em 1950 o conjunto dos distritos do interior representava cerca de 30% do total da população portuguesa. Hoje essa proporção não vai além de 13%. Se nada for feito, arriscamo-nos a ter, a médio prazo, um país em\nque 90% da população vive num terço do território.

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As consequências desta assimetria são já conhecidas: envelhecimento acentuado das populações do interior, subutilização das infraestruturas, fraco dinamismo empresarial e limitada contribuição para a riqueza nacional, vulnerabilidade dos solos e florestas, desertificação de vastas zonas rurais.

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É urgente travar esta dinâmica de concentração e esvaziamento. Precisamos de um país com um território menos desequilibrado para garantir a coesão nacional.

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Só um novo modelo de desenvolvimento económico e social poderá inverter aquela tendência, criando melhores oportunidades de fixação das populações no interior através de medidas de discriminação positiva que consigam atrair mais investimento, maior número de empresas e o aumento significativo dos postos de trabalho. Esse modelo só pode ser planeado e desenvolvido se assente numa informação completa e fidedigna do território, pelo que é urgente avançar rapidamente com o cadastro georreferenciado.

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O Estado tem uma particular responsabilidade em criar um território mais equilibrado, nomeadamente através da desconcentração e da descentralização de serviços públicos e da criação de um quadro de incentivos à instalação de empresas em zonas do interior. Adicionalmente, as novas entidades públicas a serem criadas deverão localizar-se preferencialmente fora das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto. Na medida do possível, alguns serviços públicos devem ser deslocalizados de Lisboa para as cidades de média dimensão.

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Devemos apostar no desenvolvimento das cidades médias, baseado em clusters já existentes, mas ainda não suficientemente valorizados, da agricultura à agroindústria e serviços e novos clusters industriais (Indústria da Saúde; da Formação, do Bem-Estar de nível Europeu para a 3.a idade, esta para acolhimento de reformados preferencialmente de todo o continente europeu). Devemos também premiar as práticas de excelência que contribuam para a revitalização das vilas e cidades.

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Adicionalmente, como refere um recente estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), um dos desafios de Portugal na próxima década será afirmar algumas das suas regiões como regiões «estrela». Regiões que apresentem níveis de digitalização, trabalho qualificado e inovação muito elevados; forte conexão com os fluxos globais de comércio, serviços e capitais; e uma grande concentração de ativos intangíveis.

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O PSD está disponível para construir um novo compromisso que permita a instituição de regiões administrativas que se traduza numa melhor distribuição de competências entre as diferentes administrações, num contributo inequívoco para a melhoria dos serviços públicos e que não represente um aumento dos encargos financeiros.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":4,"title":"Um território mais equilibrado"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal tem condições excecionais para se tornar um exemplo de sustentabilidade ambiental face aos seus parceiros europeus. Em vez de utilizar a arma ambiental contra o desenvolvimento económico, tem de incorporar a dimensão de sustentabilidade no próprio modelo de crescimento.

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Vivemos num contexto de emergência climática e o nosso país está particularmente exposto aos fenómenos extremos gerados pelo aquecimento global. Menorizar as ameaças que esta emergência climática potencia é não antecipar os riscos contingentes que já estamos a correr.

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Sabemos que o problema não é resolúvel por qualquer posição voluntarista de cada um dos países, mas nada impede que Portugal seja pioneiro e que contribua para a construção de compromissos sólidos no âmbito desse processo.

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Portugal tem condições excecionais para se tornar um exemplo de sustentabilidade ambiental face aos seus parceiros europeus. Em vez de utilizar a arma ambiental contra o desenvolvimento económico, tem de incorporar a dimensão de sustentabilidade no próprio modelo de crescimento.

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É possível, a prazo, reduzir a nossa dependência energética pelo aumento da produção de energias renováveis, remetendo para uma dimensão complementar o consumo com base em combustíveis fósseis. Portugal deve estar na linha da frente na prossecução desse objetivo.

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É desejável antecipar a data prevista para atingirmos a neutralidade carbónica (2050). Quer através da redução das emissões de gases com efeito estufa quer através de um esforço alargado da capacidade de captura de carbono da atmosfera. Entretanto, o esforço que estes objetivos exigem poderá ser estéril caso não sejamos capazes de salvaguardar o que consideramos recursos estratégicos: a água, o solo e o mar. Precisamos de dotar Portugal de uma capacidade aumentada de reservas estratégicas de água, quer ao nível das águas subterrâneas quer pela capacidade de retenção de águas superficiais.

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Portugal será sempre um país em que a produção agrícola terá um papel de relevo, mas para que tal se verifique a longo prazo é necessário conservar a qualidade dos solos por uma adequada utilização produtiva, quer agrícola quer pecuária.

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O mar é uma das fontes de riqueza com maior potencial de crescimento económico e de sustentabilidade ambiental. Preservar a qualidade ambiental, garantir a biodiversidade e acumular capacidade de resposta a fenómenos climatéricos extremos, são três objetivos que terão de orientar qualquer estratégia para o aproveitamento do mar. Entretanto é decisivo fazer um investimento acrescido na investigação sobre o mar e as zonas costeiras de forma a identificarmos com rigor esse potencial. A soberania sobre a zona económica exclusiva pressupõe um stock de conhecimento alargado sobre os recursos e a sua sustentabilidade, bem como a mobilização de recursos para a sua preservação e aproveitamento.

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":5,"title":"Um ambiente mais sustentável"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Ambicionamos um País mais amigo das crianças e com sentido de futuro.** A baixa natalidade só poderá ser contrariada com políticas favoráveis à maternidade e à infância.

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Portugal pode ser um exemplo de acolhimento e integração de migrantes, estruturando uma sociedade cosmopolita, tolerante e multicultural, com elevados indicadores de integração social.

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O espectro de declínio demográfico continua a pairar sobre a população Portuguesa. Os resultados provisórios do último censos são pouco animadores e fazem ressaltar não só a diminuição dos nascimentos, bem como a redução da população ativa e o aumento da população idosa. Os efeitos desta dupla tendência – a que os demógrafos definem como duplo envelhecimento – obrigam todas as forças políticas a encararem com especial atenção um dos mais sérios desafios que Portugal enfrentará nas próximas décadas.

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Ambicionamos um País mais amigo das crianças e com sentido de futuro. A baixa natalidade só poderá ser contrariada com políticas favoráveis à maternidade e à infância, que abarquem não só os instrumentos de proteção social, mas que considerem novos contextos de compatibilidade entre a atividade profissional e a vida familiar. A chaga da pobreza infantil tem de ser erradicada da sociedade portuguesa.

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Se é importante fazer regressar muitos dos nossos emigrantes, torna-se decisivo evitar que continuem a emigrar todos os anos muitas dezenas de milhares de Portugueses em busca de melhores condições de trabalho e de vida.

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Portugal é um país que se tem revelado acolhedor de milhares de imigrantes e refugiados. Porém, ao bom acolhimento nem sempre tem correspondido idêntica abertura à sua integração e fixação. Subsistem bolsas de pobreza e de exclusão que urge eliminar. Portugal pode ser um exemplo de acolhimento e integração de migrantes, estruturando uma sociedade cosmopolita, tolerante e multicultural, com elevados indicadores de integração social. Para tal, o PSD propõe criar uma Agência para as Migrações: fusão da recém-criada – e ainda não implementada, Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo, no contexto da reforma do SEF, e transformação do Alto Comissariado para as Migrações, numa Agência para as Migrações essencialmente focada na atração e retenção de talento em Portugal. O talento tanto pode ser estrangeiro como originário no retorno de portugueses no estrangeiro. Defendemos também a revisão da lei da imigração para a sua flexibilização e adoção do sistema de pontos (PBS – points based system) bem como de um sistema de \"carta verde\" à semelhança do adotado nos EUA.

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Portugal precisa de conceber políticas de imigração consistentes e estáveis que respondam aos previ síveis déficits de recursos humanos que já estamos a enfrentar.

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Precisamos de pessoas com maior potencial de iniciativa, adaptação e de inovação, capazes de se inserir na vida ativa

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como pessoas livres e autónomas, cidadãos responsáveis e participativos, profissionais competentes e empreendedores.

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Portugal registou nos primeiros quinze anos deste século um significativo progresso na qualificação das novas gerações. A melhoria gradual do desempenho dos alunos portugueses nos testes internacionais é uma garantia que o nosso sistema de ensino ganhou destaque e reconhecimento pelo enorme esforço que foi desenvolvido até 2015. É para nós inquestionável que essa melhoria tem de ser retomada, depois da quebra verificada nos últimos anos.

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Se ao nível da economia ambicionamos maior competitividade das empresas e maior valor acrescentado com base no conhecimento, é indispensável que ao nível da educação saibamos preparar as novas gerações para os desafios tecnológicos, sociais e culturais que se avizinham.

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Pessoas mais qualificadas pressupõem maior capacidade de domínio e mobilização do conhecimento fundamental, dos códigos de acesso e comunicação do saber e das maneiras de pensar cientificamente conduzidas, dos valores do esforço e da disciplina, da capacidade de organização e inovação face a problemas contingentes.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Precisamos de pessoas com maior potencial de iniciativa, adaptação e de inovação, capazes de se inserir na vida ativa\ncomo pessoas livres e autónomas, cidadãos responsáveis e participativos, profissionais competentes e empreendedores.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Pessoas que disponham de uma sólida formação de base que lhes é proporcionada pela escolaridade obrigatória, nas diferentes dimensões do conhecimento, da cultura e das novas tecnologias, e que encontrem no ensino superior o seu pleno desenvolvimento e o elevado potencial indispensável a carreiras de elevada qualificação.

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A prossecução destes objetivos tem de estar presente desde a infância até à idade adulta. Os primeiros passos são decisivos na formação da pessoa e do seu potencial, em que a escolarização beneficiará em muito dos bons cuidados da infância, enquanto o ensino técnico e superior abrirá a porta das novas qualificações e das profissões do futuro.

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":7,"title":"Pessoas mais qualificadas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Há que progressivamente superar o modelo tradicional que hoje objetivamente se encontra esgotado.

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O facto de vivermos numa conjuntura que permitiu atingir baixas taxas de desemprego não pode servir de cortina às condições de uma parte significativa do emprego: houve um claro aumento do emprego mal remunerado e com elevada precariedade. Sendo um fenómeno extensivo a vários grupos etários e sectores de atividade, há que reconhecer que foram os mais jovens que encontraram maiores dificuldades em aceder a um trabalho digno e bem remunerado.

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Portugal não pode desenvolver-se com base num modelo de crescimento assente em salários baixos. Há que progressivamente superar o modelo tradicional que hoje objetivamente se encontra esgotado.

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Por outro lado, existem setores de atividade que enfrentam dificuldades crescentes em contratar novos colaboradores. Por um lado, temos subemprego, por outro carências em alguns segmentos e especialidades. Isto revela um claro desajustamento do sistema de produção de qualificações às necessidades do mercado de trabalho.

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Estes são alguns dos ingredientes que poderão conduzir a uma proletarização crescente de milhares de trabalhadores, não só entre os mais pobres e desqualificados, mas, cada vez mais, entre os qualificados que dispondo de enorme potencial são subaproveitados.

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Neste contexto, pretendemos desenvolver políticas de emprego que assentem no diálogo e no compromisso entre parceiros, nomeadamente pela valorização da concertação social e pela limitação da intervenção do Estado nos processos de negociação coletiva.

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Um mercado de trabalho ágil e dinâmico pressupõe a igualdade de acesso ao emprego e o combate às muitas formas de discriminação dos trabalhadores, em função do género, da etnia ou das suas opções sexuais ou religiosas.

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Todos os parceiros terão de fazer um esforço no sentido de uma melhor compatibilidade entre a atividade laboral e a vida familiar, especialmente na responsabilidade de proporcionar melhores condições de acompanhamento dos filhos menores.

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Pretendemos dissuadir as múltiplas formas de assédio no local de trabalho, como condicionantes da liberdade e ofensivas da dignidade da pessoa.

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Face às profundas mutações que se anteveem no mercado de trabalho, entendemos que a formação profissional ao longo da vida é um instrumento fundamental de valorização do trabalho e de redução do risco de exclusão social.

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Nunca como nos últimos anos os cidadãos portugueses sentiram de forma tão marcante o duplo efeito de um Estado que bateu os máximos na cobrança de impostos e atingiu os mínimos nos serviços que presta.

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Pretendemos um Estado que se valorize pela forma como se organiza para proteger e servir o cidadão.

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Nunca como nos últimos anos os cidadãos portugueses sentiram de forma tão marcante o duplo efeito de um Estado que bateu os máximos na cobrança de impostos e atingiu os mínimos nos serviços que presta. Têm razão todos aqueles que questionam: para que serve um Estado assim?

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Tendo atingido a maior carga fiscal de que há memória nas finanças públicas portuguesas, nem por isso o Estado Português se tornou uma entidade de boas contas. Não paga aos fornecedores nos prazos estipulados, resiste a devolver aos cidadãos o que lhes é devido por decisões judiciais, lança coimas por não cumprimento de prazos, mas é o primeiro a não cumprir o previsto nas relações contratuais. Este Estado é precisamente o contrário do que pretendemos que seja.

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A degradação dos serviços públicos tem sido a outra face desta má moeda. O próprio Governo o reconhece e volta a prometer o que não conseguiu fazer em seis anos. Os cidadãos sentem-se mais desprotegidos face à calamidade dos incêndios florestais, desrespeitados quando têm de recorrer aos serviços públicos para obtenção de uma declaração, de um cartão de cidadão ou da renovação de uma carta de condução, ignorados quando aguardam meses a fio por uma intervenção cirúrgica ou por uma primeira consulta no Serviço Nacional de Saúde, vilipendiados quando em sede de justiça aguardam anos pelo reconhecimentos de justa causa, pela absolvição ou pela reparação dos seus prejuízos pessoais, quando não da sua própria dignidade e bom nome.

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Este não é o Estado que ambicionamos para Portugal!

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Pretendemos um Estado que se valorize pela forma como se organiza para proteger e servir o cidadão e não para se servir e desproteger o cidadão. A opção não está entre “mais Estado” ou “menos Estado”, mas antes entre “melhor estado” ou “pior Estado”. De que serve contratar mais funcionários, aumentar a despesa pública ou alargar as suas funções, se os procedimentos continuam a ser os mesmos e a lógica do seu funcionamento não corresponder aos novos desafios da sociedade Portuguesa? De que serve digitalizar a administração pública se os procedimentos continuam a ser os tradicionais?

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Teremos de recuperar o Estado que centra as suas prioridades nas funções de soberania, na gestão das infraestruturas e nas funções sociais, nomeadamente saúde, educação e segurança social. Garantir a liberdade e a segurança dos cidadãos, preservar os seus direitos cívicos e sociais, garantir o funcionamento em segurança das infraestruturas de base, assegurar o acesso à saúde e à educação para todos.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

O velho modelo de estado-nação tornou-se pequeno demais para, por si só, enfrentar os grandes desafios da Humanidade (as alterações climáticas, o tráfico de armas, drogas e seres humanos, a globalização do sistema financeiro, etc.), mas grande demais para resolver os pequenos problemas dos cidadãos. Estamos perante um problema de desadequação de escala e de conceção que precisa de encontrar novas soluções.

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Desejamos um Estado mais descentralizado para melhor responder aos problemas das pessoas. Um Estado que através de uma boa distribuição das suas competências consiga estar mais próximo dos cidadãos para os servir e mobilizar para a prossecução dos seus objetivos de desenvolvimento. Mas, simultaneamente, ambicionamos um Estado que possa representar os Portugueses no concerto das nações e contribuir para a superação dos grandes problemas da Humanidade.

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":9,"title":"Um Estado que protege e serve os cidadãos"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Numa sociedade aberta e estruturada com base nos princípios da democracia liberal o Cidadão está no centro da ação e funciona mento da Justiça.

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No domínio da Justiça Fiscal há que proteger o cidadão da \"violência tributária\", principalmente quando ao aumento da eficácia da “máquina fiscal” não correspondem as indispensáveis garantias do cidadão-contribuinte ou das empresas.

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A realização da Justiça constitui uma matriz identitária do Estado de Direito Democrático.

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É nessa matriz que se inscreve o seu mais relevante contributo para a pacificação social e desenvolvimento económico-financeiro do País, contribuindo decisivamente para a criação, preservação e consolidação de uma ordem social e económica mais justa, da qual todos partilhem e comunguem e na qual todos se revejam.

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A Justiça tem, por definição, de ser perspetivada como uma realidade aberta e socialmente inclusiva, postulando-se como inderrogável e universalmente acessível a todos e a cada um: Cidadãos, Empresas e Instituições.

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Acessível em tempo, em meios e recursos e em qualidade. Sem uma boa administração da Justiça não há um verdadeiro e efetivo Estado de Direito Democrático. Trata-se de um tema nuclear do e para o Estado de Direito e, em coerência e em primeira linha, deverá ter o seu lugar próprio e central no quadro das opções fundamentais de política legislativa.

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Numa sociedade aberta e estruturada com base nos princípios da democracia liberal o Cidadão está no centro da ação e funciona mento da Justiça. Deste princípio decorre a principal prioridade de generalizar o acesso do Cidadão à Justiça, superando os condicionamentos económicos que o poderão limitar. Os regimes de custas judiciais e de apoio judiciário têm de se organizar em função da condição social desse cidadão e das condições, por vezes de insolvência, de empresas e empresários em nome individual.

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O acesso à justiça passa igualmente por uma adequada organização judiciária e a sua especialização no contexto do território, o que pressupõe um mapa judiciário que traduza o objetivo de uma justiça de proximidade.

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A Lei e a Justiça são garantes constitucionais para a defesa do cidadão, nomeadamente contra os abusos do poder de Estado exercidos nos diferentes domínios da sua atuação.

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No domínio da Justiça Fiscal há que proteger o cidadão da \"violência tributária\", principalmente quando ao aumento da eficácia da “máquina fiscal” não correspondem as indispensáveis garantias do cidadão-contribuinte ou das empresas.

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Ambicionamos uma justiça que assente na simplificação e celeridade processuais. Neste plano, a modernização do sistema de Justiça, através da adoção generalizada das tecnologias de informação, constitui um objetivo a concretizar o mais cedo possível.

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Um bom sistema de justiça exige a qualificação dos seus profissionais, designadamente dos Magistrados, dada a cada vez mais emergente especialização dos “saberes” e a complexidade das matérias da Justiça (p. ex., a criminalidade económico-financeira, a justiça fiscal).

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Pretendemos uma política criminal em que o combate à corrupdo cidadão-contribuinte ção, à criminalidade económico-financeira e à criminalidade conexa se constituam como prioridades, o que pressupõe uma permanente e estável política de reforço de meios e de recursos para os órgãos de investigação criminal.

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É sob estes desígnios que o PSD defende uma Justiça independente, reforçando os órgãos de administração e gestão da Justiça. É sob esta perspetiva - reforço dos órgãos de administração e gestão da Justiça – que se reequaciona o atual modelo de composição dos Conselhos Superiores de Magistratura.

","position":28},{"html":"\n","position":29}],"position":10,"title":"Uma justiça ao alcance de todos e em tempo"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal não pode descurar nunca a Lusofonia, o pilar que assegura a singularidade portuguesa e distingue o país de todos os outros

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Portugal tem de se assumir cada vez mais como um vértice de um triângulo que ligue a Europa, África, América e a Ásia, fazendo uso da sua posição Atlântica. Há, pois, que apostar numa maior e mais capaz presença na Europa, num reforço da Lusofonia e no estreitar de relações com a América (Brasil, América Latina e EUA). Portugal deve assumir-se com um hub na circulação de pessoas e bens entre Europa, América, África e Ásia. É uma oportunidade estratégica que não pode ser desperdiçada. Como tal, o desenvolvimento de infra-estruturas e soluções de mobilidade, transportes e logística, bem como do ambiente de negócios e sistema fiscal deverá estar na agenda de prioridades de todos os decisores políticos e empresariais.

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Uma maior e mais capaz presença na Europa tem de continuar a ser uma prioridade nacional. É necessário reforçar as relações bilaterais com os restantes Estados-Membros, o que implica valorizar as representações diplomáticas nos 27 países da UE. Dando resposta aos processos legislativos e de policy-making no seio da União de forma célere, mas institucional, criando uma estrutura transversal dedicada a matérias UE (e, por maioria de razão, OCDE). Como referido no Capítulo das Finanças Públicas, é essencial completar e concluir os pilares da União Económica e Monetária. Como também referido nesse capítulo e em linha com o Programa Estratégico e dos Fundos Europeus do PSD e com a secção das Infraestruturas, o PSD defende que Portugal deve pugnar para que seja aprofundado o esforço de mobilização de recursos financeiros para apoiar projetos viáveis e com potencial que acelerem a transformação económica. Nessa linha, devem ser aprofundados esforços para aproveitamento do Horizonte, do Instrumento de Recuperação e de Resiliência e do Banco Europeu de Investimento, entre outros. Este esforço deve ser complementado por mecanismos que garantam um level-playing field, para permitir que países como Portugal sejam integrados nas redes europeias de produção, gerando valor acrescentado elevado nas cadeias.

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Por outro lado, Portugal deve ser uma voz ativa na fronteira externa da UE, conciliando a necessária segurança com o humanismo de apoio aos refugiados e migrantes.

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Portugal não pode descurar nunca a Lusofonia, o pilar que assegura a singularidade portuguesa e distingue o país de todos os outros. Na senda de definição de objetivos concretos que aqui nos orienta, as áreas que Portugal deve eleger como prioritárias, em conjunto com os restantes países amigos, são: (1) esforços concretos, através de um plano realista, para a elevação do português a língua oficial das Nações Unidas; (2) alinhamento e consultas regulares nas Nações Unidas e troca mútua de apoios a candidaturas internacionais; (3) aumento das relações económicas e, neste contexto, especial foco na cooperação no setor energético; (4) criação de uma cidadania da comunidade, que poderá ter como embrião o “regime de mobilidade da CPLP”.

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O regime de mobilidade da CPLP é um passo no sentido certo e deve começar a ser implementado o mais rápido possível (sempre de forma compatível com o primado de Schengen e em cumprimento de critérios de segurança prévios), sendo o propósito declarado de longo-prazo a criação de uma cidadania CPLP.

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A especificidade de Portugal, situado no extremo ocidental da Europa e tendo o Atlântico como segunda fronteira, faz com que a relação transatlântica seja para nós mais importante do que para qualquer outro país europeu. Não ignorando as forças geopolíticas centradas na Ásia e no Pacífico, é necessário reforçar a comunidade atlântica, nomeadamente aprofundar a relação com os EUA, mas dando também relevo ao Canadá; Reforçar a ligação aos países da América Latina, bem como ao Brasil no âmbito atrás referido da Lusofonia; Como veremos na seção das infraestruturas, é preciso potenciar o papel de Portugal em matéria de ponto de acesso à Europa de mercadorias e energia.

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África deve ser cada vez mais uma prioridade para Portugal. O PSD propõe que Portugal continue a apostar de forma decidida num papel de relevo na África Ocidental e Golfo da Guiné, mormente através de ações de capacitação. No âmbito da Lusofonia atrás descrito, é necessário aprofundar as relações técnicas, económicas e sociais com os PALOP s. Mas não devemos limitar os nossos esforços à África Lusófona, mas sim perceber que há espaço para forte cooperação com outros países da região. É também preciso assumir a centralidade do Norte de África e Magrebe, dada a proximidade territorial, os recursos energéticos e o potencial de relações comerciais.

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":11,"title":"Um país europeu aberto ao mundo"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em matéria de Política Externa é fundamental manter o consenso das últimas décadas, tendo, contudo, uma estratégia de ação que leve em linha de conta que um país de média dimensão e recursos limitados tem de ter prioridades.

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Por um lado, temos de colocar como prioridade as Comunidades Portuguesas espalhadas por todos os cantos do mundo. Isso passa por melhorar os serviços prestados, sobretudo nas Embaixadas e Consulados, modernizando a sua rede e avaliando os seus impactos. Entre outras medidas, propomos alargar o âmbito do atual Centro de Atendimento Consular (CAC) a todos os postos consulares, e funcionando num regime 24/7.

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As Comunidades Portuguesas devem ser um eixo de defesa dos interesses de Portugal, através de uma verdadeira rede. Uma ligação estreita entre as comunidades e o tecido empresarial português constitui um enorme potencial de internacionalização dos produtos nacionais que precisa de ser melhor aproveitado, em estreita colaboração com a AICEP.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":12,"title":"As comunidades portuguesas no estrangeiro"}],"position":5,"title":"Uma visão para Portugal"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Se não mudamos a política, é a democracia e a liberdade que sacrificamos

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Após 45 anos de regime democrático, são por demais evidentes os sinais de degradação de algumas instituições e do dia a dia da nossa vida coletiva. Os indicadores de interesse na política e de confiança que têm nos políticos e nos partidos políticos por parte dos Portugueses remetem-nos para os mais baixos níveis no quadro europeu.

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Se os Portugueses deixaram de confiar nos políticos e nas instituições que suportam o regime, então todo o sistema está ameaçado.

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O primeiro passo para mudar esta situação é, antes de mais, reconhecer que existe uma crise de confiança no regime democrático e nas suas instituições. O segundo passo passa por identificar os problemas e encontrar soluções que os possam superar.

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Este é o nosso ponto de partida e, infelizmente, não vislumbramos quem partilhe a mesma preocupação. Por isso somos diferentes, eventualmente não compreendidos, mas cada vez mais convictos que o PSD, fiel à sua matriz social-democrata, desempenhará um papel decisivo para a regeneração do regime e das suas instituições.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal tem de estar acima de qualquer interesse, quer seja partidário, corporativo, económico, cultural ou familiar.

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Não se trata de um mero slogan, mas antes um princípio orientador da ação política que se inscreve na matriz programática dos social-de- mocratas. Para o PSD a vida política e a governação estão cada vez mais hipotecadas aos interesses de gru- pos particulares, corporações profissionais e fações políticas cuja ação pública condiciona as políticas, reduz a governabilidade e alimenta injustiças no acesso e usufruto dos bens públicos. Perdeu-se a noção do bem comum e do interesse nacional, princípios que devem sobrepor-se a qualquer outro de carácter particular. Portugal tem de estar acima de qualquer interesse, quer seja partidário, corporativo, económico, cultural ou familiar.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"Portugal primeiro"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Não esperamos que se sacrifiquem as convicções e as matrizes ideológicas em que assentam os diferentes programas políticos. Esperamos, tão só, disponibilidade para encontrar e viabilizar as melhores soluções para os problemas reais de Portugal e dos Portugueses.

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Quando colocamos o interesse nacional em primeiro lugar temos de estar disponíveis para estabelecer compromissos em prol de um interesse superior. A prática do confronto partidário e dos combates ideológicos tem de dar lugar, sempre que esse interesse esteja em causa, à disponibilidade para encontrar soluções através do diálogo e do compromisso. Quando falamos de com- promissos, não falamos necessariamente de consensos. Não esperamos que se sacrifiquem as convicções e as matrizes ideo- lógicas em que assentam os diferentes programas políticos. Es- peramos, tão só, disponibilidade para encontrar e viabilizar as melhores soluções para os problemas reais de Portugal e dos Portugueses. Por esta razão o PSD reafirma a sua abertura para com as restantes forças políticas encontrar os entendimentos indispensáveis à implementação das reformas inadiáveis para fazer de Portugal um país mais desenvolvido e uma sociedade mais coesa e solidária.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":3,"title":"Uma cultura de compromisso"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A política não pode esconder-se por detrás da retórica, da multiplicação de conceitos vazios e da sobreocupação do espaço mediático. A política-espetáculo tem de dar lugar à política orientada para a ação e para a resolução dos problemas dos Portugueses.

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Hoje, o PSD tem uma liderança com provas dadas. Em primeiro lugar, porque construiu uma visão para o País que responde ao desafio e à ambição de o tornar mais forte e mais capaz de aproveitar as oportunidades que a revolução tecnológica vai proporcionar. Em segundo lugar, porque para ganhar esse desafio é decisivo mobilizar os Portugueses e valorizar a diversidade dos seus contributos.

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Por isso, Rui Rio apresenta-se como candidato a Primeiro-ministro com as características que a particular conjuntura exige: firmeza perante a incerteza, resiliência face à adversidade, coragem perante o que tem de ser feito. A estas três características, Rui Rio acrescenta, entre outras, autenticidade e frontalidade.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Falar verdade aos Portugueses é urgente. A política não pode esconder-se por detrás da retórica, da multiplicação de conceitos vazios e da sobreocupação do espaço mediático. A política-espetáculo tem de dar lugar à política orientada para a ação e para a resolução dos problemas dos Portugueses. Rui Rio, não engana!

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":4,"title":"Uma liderança consequente"}],"position":6,"title":"Outra cultura política"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Há uma degradação notória das funções de soberania e dos seus agentes. Nas Forças Armadas sentem-se os efeitos da desvalorização dos seus profissionais face a outros corpos especiais da administração pública. Enaltecem-se publicamente as suas missões, mas negam-se os investimentos indispensáveis à sua prontidão e eficácia. Nas forças de segurança aposta-se na quantidade de efetivos e raramente na sua formação e qualificação para os capacitar para os novos desafios e ameaças à segurança interna. No sistema judicial aumentam-se benefícios do topo da hierarquia, mas deixa-se degradar o funcionamento das organizações judiciárias onde os processos se arrastam, trans- formando a justiça num bem de luxo apenas acessível a alguns. Na representação externa não se potencia o enorme valor das comunidades portuguesas no mundo de forma a afirmar o nome de Portugal e dos produtos portugueses na economia global. Apenas o aparelho fiscal parece funcionar com eficiência, na sua gula de arrecadar receita de qualquer maneira, ao ponto de se praticarem os exageros expressos pelos sucessivos casos de violência tributária. O atual nível de carga fiscal é insuportável.

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O PSD entende que mais urgente que governar para eleições, é governar para as gerações. É mais urgente governar para o cidadão e menos para os comentadores e supostos líderes de opinião.

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Nos últimos anos a política e a governação perderam sentido de futuro. Precisamos de construir uma visão para Portugal em que a maioria dos Portugueses se possa rever. Continuamos a navegar à vista, quando, perante os desafios (económicos, tecnológicos e culturais) com que somos confrontados diariamente, seria bem mais avisado que traçássemos um rumo e um propósito que nos unisse e mobilizasse.

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Hoje governa-se em função de sondagens, das agendas mediáticas e corporativas. Por cada notícia inesperada responde-se de imediato com uma medida desgarrada. Temos políticas casuísticas, sem prévia reflexão, diagnóstico e posterior avaliação. Legisla-se ao sabor das notícias e a narrativa política é mais orientada para o mensageiro do que para o destinatário.

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O PSD entende que mais urgente que governar para eleições, é governar para as gerações. É mais urgente governar para o cidadão e menos para os comentadores e supostos líderes de opinião. É mais urgente governar para resolver os problemas estruturais da economia e da sociedade portuguesas e menos para satisfazer interesses particulares e corporativos de curto prazo.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":2,"title":"Uma política a pensar no futuro"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Multiplicam-se as declarações sobre a inexistência de um conflito de gerações. Mas poucos conseguem negar o fosso cada vez maior entre elas. O país como um todo não consegue proporcionar às gerações mais novas as mesmas oportunidades que as gerações mais velhas beneficiaram com a mesma idade. Embora as gerações mais novas detenham níveis de qualificação, de consciência social e de cultura, mais elevados, nem por isso usufruem de melhores oportunidades de inserção na vida ativa, de melhores condições de trabalho e de vida. Por isso, são cada vez mais os jovens qualificados que procuram fora de Portugal um futuro mais digno, porque o país não tem condições para lhes pagar um justo salário. Se é certo que nos últimos anos temos tido menos desemprego, nem por isso temos melhor emprego e os jovens são os principais prejudicados.

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O PSD quer governar para dar às novas gerações mais e melhores oportunidades para concretizarem os seus projetos de vida, contribuindo para, de forma gradual, estreitar esse fosso geracional que está criado na sociedade portuguesa.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":3,"title":"Justiça intergeracional"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O PSD quer governar para dar às novas gerações mais e melhores oportunidades para concretizarem os seus projetos de vida, contribuindo para, de forma gradual, estreitar esse fosso geracional que está criado na sociedade portuguesa.

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O requisito da confiança política não se pode limitar aos de confiança pessoal ou familiar. A multiplicação de casos de nomeações de familiares enquadra-se na tradição que julgávamos ultrapassada de privilegiar as parentelas no acesso a lugares e benefícios públicos.

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Em Portugal, a vulnerabilidade dos partidos e dos governos à influência de pequenos grupos de interesses é uma característica estrutural do seu sistema político. Reconhecemos que o problema não é de hoje, nem dos últimos anos. Mas reconhecemos que, à medida que o regime vai perdendo a confiança dos Portugueses, essa vulnerabilidade torna-se por demais evidente.

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A dimensão do país e a sua particular estrutura económica prestam-se à formação de oligarquias cujo poder tende a confundir-se com o Estado. Pagámos bem caro pela promiscuidade entre altos decisores políticos e algumas elites financeiras. Os mecanismos que as sustentaram hoje são mais conhecidos. Se há uma lição a tirar dessa experiência, ela expressa-se pela necessidade de os governantes e os partidos políticos concretizarem na sua ação e conduta o princípio da independência e isenção face a esses interesses.

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Quando os próprios partidos políticos ficam reféns de clientelas que têm de recompensar para garantir vitórias inter- nas dos seus dirigentes, é o interesse público que, mais tarde ou mais cedo, é sacrificado. As redes de cumplicidades só podem ser desfeitas pela adoção de critérios de mérito, isenção, transparência e rigor no acesso a cargos e a funções na administração pública. Excluem-se, como é natural, as funções de confiança política, como as de assessoria e na constituição de gabinetes governamentais ou equiparados.

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O requisito da confiança política não se pode limitar aos de confiança pessoal ou familiar. A multiplicação de casos de nomeações de familiares enquadra-se na tradição que julgávamos ultrapassada de privilegiar as parentelas no acesso a lugares e benefícios públicos. Os recentes casos de nomeações de familiares, levando ao cúmulo de famílias inteiras viverem do exercício exclusivo de cargos públicos de nomeação política, merece da parte do PSD o mais vivo repúdio e um exemplo que não poderá ser seguido.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":4,"title":"Nem oligarquias, nem clientelas, nem parentelas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Não há bom, nem mau populismo. Há populismo enquanto perversão das mais elementares regras da conduta democrática, quer seja de direita ou de esquerda, e que vive da exacerbação emocional dos cidadãos através do lançamento de falsidades, meias-verdades e da invocação de um “povo” que se pretende mobilizar contra as instituições democráticas e de representação.

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Se o populismo é uma ameaça, reconheçamos que ele frutifica onde as elites e os partidos políticos deixaram de valorizar a sua base social de apoio. Se o distanciamento entre eleitos e eleitores se acentua, se a confiança se degrada ou se o escrutínio público fica limitado, cria-se o contexto favorável à emergência dos populismos e do radicalismo.

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O PSD foi, ao longo da sua história, um partido moderado e responsável. Moderado na matriz ideológica que o criou, responsável porque sempre valorizou o interesse nacional, acima de qualquer outro, e sempre foi objeto privilegiado do escrutínio público da sua ação política, independentemente de estar no Governo ou na oposição. É essa tradição de dedicação à causa pública e de transparência no seu funcionamento que presentemente pretendemos restabelecer e fazer vingar.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":5,"title":"Responsabilidade e moderação contra o radicalismo"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Teremos de afastar a prática recorrente de, a cada governo, destruir tudo o que foi feito pelos seus antecessores, sem que o benefício da inovação esteja assegurado.

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Fiel à cultura política que sempre caracterizou os diferentes governos liderados do PSD e consciente das necessidades e desafios que se colocam ao País, desejamos afirmar a orientação reformista das nossas políticas. Não entendemos as reformas como grandes iniciativas legislativas que, em muitos casos, não têm o impacto esperado. Uma reforma é, antes de mais, um complexo sistematizado e coerente de iniciativas programadas ao longo de um determinado período que visa alterar o funcionamento das instituições ou das estruturas económicas ou sociais. Neste sentido, não as entendemos como uma rutura, antes como um processo de mudança cujos efeitos serão graduais. Reformismo exige gradualismo.

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Porém, a ação reformadora exige uma avaliação rigorosa dos problemas de partida. Não se muda só por mudar. Na ação política a abordagem de um problema terá, antes de tudo, de avaliar a possibilidade de o resolver através de medidas cirúrgicas. Só, perante a impossibilidade de o fazer se deverá pensar numa reforma.

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Uma governação responsável não pode quebrar o princípio da continuidade das políticas públicas, apostando prioritariamente na sua melhoria e, caso se torne indispensável, na sua reforma. Teremos de afastar a prática recorrente de, a cada governo, destruir tudo o que foi feito pelos seus antecessores, sem que o benefício da inovação esteja assegurado.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":6,"title":"Reformismo responsável"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Mais grave do que não cumprir uma promessa é pôr em causa o equilíbrio das contas públicas, a autoridade do Estado e os mais elementares princípios de justiça e igualdade perante os Portugueses.

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A ação política responsável tem de assentar na viabilidade das propostas que se apresentam ao eleitorado.\nA tentação da promessa fácil é enorme perante a vontade de conquista do poder. Porém um partido responsável que pretende ser uma alternativa política e governar Portugal na próxima legislatura, não pode\nprometer o que não é possível cumprir.

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Por isso, o PSD antes de elaborar o presente programa eleitoral concebeu um modelo de previsão macroeconómica que nos permite balizar o impacto financeiro das medidas que apresentamos. Trabalhamos sobre previsões e objetivos verossímeis que, a não serem concretizados, limitarão o cumprimento das propostas avançadas.

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O que prometemos é possível cumprir se os Portugueses confiarem em nós para formar o próximo governo constitucional. Mas há um outro compromisso que queremos assumir perante os Portugueses: não os enganaremos com meias-verdades, nem nos desculparemos ao longo dos quatro anos da legislatura com o governo anterior. Ao fim de um ano de governo deixaremos de invocar os governos anteriores como os responsáveis por algo que não tenha sido feito ou que tenha corrido mal.

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Mais grave do que não cumprir uma promessa é pôr em causa o equilíbrio das contas públicas, a autoridade do Estado e os mais elementares princípios de justiça e igualdade perante os Portugueses.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Na política há uma dimensão ética a respeitar, mecanismos de escrutínio e de transparência da ação pública a valorizar, porque só assim se poderá restabelecer a confiança dos Portugueses no regime democrático e no sistema político.

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Os políticos não são todos iguais!

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":7,"title":"Não prometer o que não pode, não dar o que não tem"}],"position":7,"title":"Defesa intransigente das funções de soberania"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Uma das propostas que será apresentada é a da limitação dos mandatos dos deputados à Assembleia da República, à semelhança do já em vigor para outros órgãos de soberania e para as autarquias locais.

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A Reforma do Sistema Político integra um conjunto de propostas legislativas que são acompanhadas da proposta de Revisão Constitucional, pronta a ser entregue na Assembleia da República e da própria Reforma do Estado. Integra um novo quadro normativo para os partidos políticos, a revisão do Estatuto dos Eleitos e respetiva duração dos mandatos, e a Refor- ma do Sistema Eleitoral.

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Esta última foi já apresentada publicamente nas suas grandes linhas.

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O sistema eleitoral é um dos alicerces fundamentais do sistema político porque nele encerra as questões da representação, da legitimidade, da eficácia e do equilíbrio de poderes entre órgãos de soberania. O atual sistema eleitoral tem a sua origem no sistema adotado para a Assembleia Constituinte (1975) e de então para cá pouco se alterou, não obstante as sucessivas tentativas que não conseguiram reunir o consenso mínimo entre as forças partidárias.

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Existe uma limitada identificação dos eleitores com os eleitos, o que reduz a confiança daqueles em relação a estes, degrada o funcionamento do sistema político e a qualidade da democracia. Por outro lado são manifestas as assimetrias territoriais, quer na distribuição dos mandatos pelos diferentes círculos quer na conversão dos votos em deputados eleitos. O método de Hondt agrava essa desproporção, tendendo a favorecer os grandes círculos e os grandes partidos políticos.

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Neste contexto, pretende-se apresentar uma reforma que seja equilibrada e aberta a um compromisso alargado. Reduz o número de deputados de 230 para 215, limita a dimensão dos círculos eleitorais que elegem um máximo de 9 e um mínimo de 3 deputados, introduz um mecanismo de discriminação positiva para os círculos com menos eleitores e garante a mesma proporcionalidade e a representação dos pequenos partidos.

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Uma das propostas que será apresentada é a da limitação dos mandatos dos deputados à Assembleia da República, à semelhança do que está já em vigor para outros órgãos de soberania e para as autarquias locais.

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Para o PSD a base de partida para a reforma do sistema eleitoral para a Assembleia da República assenta nos seguintes pontos:

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":1,"title":"Um sistema político responsável e mais próximo dos cidadãos"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PSD entende que o quadro normativo do governo das autarquias deverá sofrer alguns ajustes de forma a conferir-lhe maior estabilidade, mais coesão e maior eficiência do executivo camarário.

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Revela-se essencial que se repensem as regras de organização e funcionamento das autarquias locais de forma a dotá-las dos necessários mecanismos e instrumentos de gestão adequados às atuais exigências dos cidadãos. O modo como os municípios são geridos não pode ignorar a dimensão da sua área territorial, da sua população, bem como a sua integração em áreas metropolitanas. Os instrumentos de gestão, as competências e o grau de autonomia dos municípios não pode deixar de ser determinado em função das especificidades próprias dos mesmos.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":2,"title":"Reforma do Governo das Autarquias Locais"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Sendo os partidos políticos um dos pilares fundamentais do funcionamento das instituições e do sistema político é com especial preocupação que assistimos à degradação do seu funcionamento e ao afastamento dos cidadãos. Por outro lado, sendo organizações que beneficiam maioritariamente de financiamento público, é do mais elementar princípio que possam ser objeto de escrutínio público. Neste sentido, o PSD defende:

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Em capítulo específico deste programa abordaremos as principais linhas da Reforma do Estado que inclui o reforço da transparência, rigor e equidade na seleção dos dirigentes da Administração Pública, a clarificação funcional e maior reforço da independência das entidades reguladoras, bem como o da modernização das administrações públicas numa perspectiva de aumentar a sua eficácia e de proporcionar aos cidadãos melhores serviços públicos.

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Portugal só será uma democracia moderna, saudável e eficaz se tivermos um Sistema de Justiça que seja: célere, mas não acelerado; humanizado, mas não desrespeitado; eficiente, mas não facilitista; eficaz, mas não superficial; competente, mas não indecifrável; justo, mas não justicialista; transparente, mas não indecoroso.

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O PSD defende a prioridade no combate à corrupção e criminalidade conexa, através de uma política criminal em que o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira seja prioritário, o que pressupõe dotar o MP e os órgãos de polícia criminal do reforço de meios e recursos necessários à investigação criminal.

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Prevemos também a intensificação do programa de simplificação legislativa, com a redução do número de diplomas legislativos, definindo-se metas quantitativas e sua simplificação; publicação de repertórios consolidados de legislação por áreas; prévia avaliação do impacto que a legislação poderá ter nos cidadãos e nos operadores económicos (atualmente, estima-se em cerca de 37 mil os diplomas legais que condicionam as atividades económicas).

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É preciso uma maior especialização das Magistraturas na jurisdição comum e administrativa e fiscal, bem como garantir a especialização dos Magistrados, especialmente dos Juízes, é, hoje, uma exigência incontornável, em face da constatada emergência de especialização de saberes.

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A Justiça é um dos pilares fundamentais da soberania do Estado de Direito Democrático. Por isso mesmo, desde a sua fundação que o PSD sempre pugnou por um Sistema de Justiça modelar, capaz de se tornar no espelho da vitalidade e equilíbrio da nossa vida coletiva.

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A Justiça é essencial para a pacificação social e desenvolvimento económico-financeiro do País, con- tribuindo desse modo decisivamente para a criação, preservação e consolidação de uma ordem social e económica mais justa, da qual todos partilhem e comunguem e na qual todos se revejam.

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A Justiça tem que ser, por definição, uma realidade aberta e socialmente inclusiva, postulando-se como inderrogável e universalmente acessível a todos e a cada um, Cidadãos, Empresas e Instituições. Acessível em tempo, em meios e recursos e em qualidade.

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Temos objetivos muito concretos e realistas para a concretização de uma profunda reforma do setor. Porque sabemos que Portugal só será uma democracia moderna, saudável e eficaz se tivermos um Sistema de Justiça que seja: célere, mas não acelerado; humanizado, mas não desrespeitado; eficiente, mas não facilitista; eficaz, mas não superficial; competente, mas não indecifrável; justo, mas não justicialista; transparente, mas não indecoroso.

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Precisamos de um sistema judicial que, efetivamente, resolva os litígios dos cidadãos e que deixe de ser um adverso custo de contexto para as empresas e se transforme em coadjuvante do progresso e do bem-estar económico e social.

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O PSD tem no seu ADN o espírito e a força de um partido vincadamente reformista. Com elevado realismo e pautado pelo sentido de Estado, o PSD propõe-se ser protagonista de uma profunda reforma da Justiça, particularmente nas áreas onde os estrangulamentos do atual sistema mais refletem a ineficácia e as con- tradições do aparelho judiciário.

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Assim, é nosso compromisso de honra levar a cabo as seguintes reformas estruturais:

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Em matéria de morosidade da jurisdição administrativa e fiscal, o PSD propõe uma reforma urgente da legislação administrativa e tributária, com uma forte simplificação dos processos. É também preciso proceder à simplificação processual nas jurisdições comum e administrativa de processos com valor reduzido, bem como a eficácia do recurso à solução alternativa de litígios jurídico-fiscais. Ainda em matéria de morosidade da Justiça, é preciso proceder à identificação de áreas possíveis de descongestionamento dos tribunais, sem o recurso à privatização da justiça, através, entre outras medidas, ao recurso da instituição de comissões independentes junto de entidades públicas, especificamente vocacionadas para a decisão de conflitos de valor inferior a metade da alçada dos tribunais de primeira instância, referindo-se a título de exemplo, entre outros, os litígios entre companhias de seguros, no domínio da responsabilidade civil extra- contratual do Estado. Proceder à revisão da fixação de prazos peremptórios para a prática judiciária de atos.

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Por último impõe-se dotar o sistema judicial do acesso a perícias realizadas de forma célere e isenta.

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Na Justiça penal, a fase de inquérito é a mais demorada nos processos criminais, os procedimentos burocráticos e ineficazes são geradores de atrasos incomportáveis que necessitam de ser revistos.

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O PSD defende a prioridade no combate à corrupção e criminalidade conexa, através de uma política criminal em que o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira seja prioritário, o que pressupõe dotar o MP e os órgãos de polícia criminal do reforço de meios e recursos necessários à investigação criminal. No que concerne especificamente ao crime de corrupção e criminalidade conexa não deverá perder-se de vista que, com frequência, a burocracia gera dificuldades que, muitas vezes, suscitam a venda de facilidades. Urge, portanto, a montante do Sistema de Justiça, agilizar procedimentos administrativos, assim se dificultando a venda de facilidades e, por isso, a corrupção.

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Na legislatura passada o PSD apresentou várias iniciativas legislativas no âmbito da denominada “Estratégia nacional contra a corrupção” tendo sido possível consensualizar com o governo um texto de substituição que incluía muitas das propostas do PSD, como o estatuto processual das pessoas coletivas, com a obrigatoriedade de cumprimento de programas normativos ou compliance, entre muitas outras alterações. Não obstante, o combate a este tipo de criminalidade implica uma atenção constante e a monitorização das novas medidas aprovadas para aferir da sua real eficácia e corrigir o que for necessário.

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Em matéria de Justiça económica, e sendo esta área um dos principais condicionantes da baixa competitividade e do fraco crescimento económico de Portugal, o PSD defende a criação de secções de competência especializada para as insolvências, processos que causam grande congestionamento aos juízos de comércio, bem como a criação de secções específicas nos juízos de execução para os denominados “grandes litigantes”, que, atualmente, representam uma entropia considerável nestes Juízos.

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É fundamental um Plano de contingência para recuperação de atrasos processuais – transversal às jurisdições comum e administrativa e fiscal, com aplicação prioritária de um plano de contingência e de equipas de recuperação de pendências nos Tribunais que delas careçam, incluindo o reforço de magistrados e de funcionários judiciais com vista à célere diminuição dos enormes atrasos processuais verificados.

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A modernização da Justiça e a sua maior celeridade apenas ocorrerão com uma forte aposta na gestão e nos meios tecnológicos, apoiados numa forte utilização da digitalização e das novas tecnologias. O PRR prevê verbas para a transição digital, constituindo um forte estímulo e reforço para a modernização da justiça. Importa proceder à avaliação da funcionalidade e da segurança dos atuais sistemas (CITIUS e SITAF); à implementação de uma rede informática transversal a todos os Tribunais, incluindo a todos os Julgados de Paz, superando as conhecidas dificuldades que se verificam na gestão informática dos Tribunais e dos processos, o que permitirá uma redução significativa de custos e aumento de produtividade; bem como estimular o uso intensivo da tecnologia, implementando a formação tecnológica, com vista a tornar a tramitação processual extensível a todos os intervenientes.

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Prevemos também a intensificação do programa de simplificação legislativa, com a redução do número de diplomas legislativos, definindo-se metas quantitativas e sua simplificação; publicação de repertórios consolidados de legislação por áreas; prévia avaliação do impacto que a legislação poderá ter nos cidadãos e nos operadores económicos (atualmente, estima-se\n em cerca de 37 mil os diplomas legais que condicio nam as atividades económicas).

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A qualidade da Justiça é, igualmente, indissociável da qualificação, não apenas dos Magistrados, mas tam bém de todas as profissões auxiliares da realização da Justiça, designadamente dos Oficiais de Justiça. Neste contexto, afigura-se essencial a elaboração e implementação de planos de formação contínuos e abran- gentes de todos os profissionais auxiliares da reali zação da Justiça, incluindo no domínio da utilização e manuseamento de novas tecnologias.

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Pugnamos por uma Justiça mais transparente, inclusivamente nas decisões proferidas pelos tribunais arbitrais (sentenças e acórdãos), sempre com a salvaguar da da proteção dos dados pessoais. O PSD apresentou na legislatura que agora finda dois projetos de lei que visam introduzir mecanismos de fiscalização e controlo na forma como os processos são distribuídos nos tribunais. Estes diplomas foram aprovados e já deviam estar a ser executados nos Tribunais mas o governo ainda não procedeu à sua regulamentação, não obstante o decurso de tempo entretanto ocorrido. É imperioso que o novo governo proceda à sua imediata regulamentação.

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Como é, em geral, reconhecido por todos, o estado a que se assiste e a que se chegou no âmbito do segredo de justiça revela-se insustentável, com a inevitável degradação da imagem da Justiça. Por isso, e mantendo-se o princípio da publicidade no processo penal, urge, no entanto, reponderar, neste contexto, a proteção do segredo de justiça, equacionando-se medidas de combate à violação do segredo de justiça.

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Em matéria de funcionamento dos tribunais, é necessária a elaboração de um Plano, a concretizar gradualmente e com definição de prioridades de remodelação ou de construção nova, para as instalações do Sistema de Justiça. O planeamento das instalações do Sistema de Justiça deverá também ponderar componentes organizacionais, substantivas e processuais de realização da Justiça, incluindo a separação física de Magistraturas, de forma a garantir uma efetiva autonomia e independência funcional entre Juízes e Magistrados do Ministério Público, dando, assim, e nomeadamente, visibilidade ao princípio da separação entre investigação, instrução e julgamento.

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Sob a perspetiva da proximidade do Cidadão à Justiça, impõe-se proceder a uma análise do atual mapa judiciário

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Em matéria de administração e gestão da Justiça e órgãos de governo das magistraturas, o PSD defende:

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O Tribunal Constitucional tem vindo a rejeitar, liminarmente, a generalidade dos recursos interpostos pelos Cidadãos no âmbito da fiscalização concreta da constitucionalidade. Tal rejeição estriba-se, apenas e tão só, em argumentos de índole formal, sem cuidar de conhecer os vícios materiais de que as decisões enfermam e que são facilmente percetível. Note-se que a fiscalização concreta é uma função fulcral e das mais nobres daquele tribunal que, assim, se demite de a desempenhar. Impõe-se, por isso, rever a Lei n.o 28/82, de 15 de novembro, na sua redação atual, lei de organização, funcionamento e processo do Tribunal Constitucional.

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Relativamente à acessibilidade económica, deve haver um reforço da proteção do Cidadão através da reponderação do sistema de acesso ao Direito, de modo a promover a extinção de desigualdades em função do rendimento. Tal como proposto no denominado Pacto para a Justiça, dever-se-á prever escalões diferenciados de acesso ao sistema de justiça em função da situação económica do beneficiário de proteção jurídica.

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O atual sistema de custas judiciais representa, em muitos casos, uma barreira objetiva e injusta no acesso à justiça, exigindo uma avaliação criteriosa das mesmas. Assim, é imperativo a introdução de uma componente social e o pagamento faseado como regra; o reforço das garantias do contribuinte; revisão da lei-quadro das contraordenações; adoção de medidas tendo em vista a agilização processual, com vista à promoção do investimento.

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Adicionalmente, é preciso uma maior especialização das Magistraturas na jurisdição comum e administrativa e fiscal, bem como garantir a especialização dos Magistrados, especialmente dos Juízes, é, hoje, uma exigência incontornável, em face da constatada emergência de especialização de saberes. Para o Ministério Público afigura- -se também fundamental a aquisição de saberes altamente especializados em domínios cada vez mais exigentes e desafiantes da investigação criminal, como a criminalidade económico-financeira, a criminalidade informática, a cibersegurança e a produção de prova digital, entre outros.

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Em matéria de Cidadania e Igualdade, o PSD propõe proceder ao reforço da legislação de proteção às vítimas, designadamente das mais vulneráveis, como crianças e idosos, com aumento do catálogo de crimes em que o Estado deverá indemnizar as vítimas com vista a uma eficaz justiça restaurativa. Há que ter particular atenção aos contextos da agressão, física ou psicológica e do assédio sexual, com relevo para as ocorrências através das redes sociais. O sistema de justiça deve ter como escopo evitar a vitimização secundária.

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No âmbito da violência doméstica deve impor-se, na generalidade das situações, e como regra sistemática de coação e sanção acessória, o afastamento do agressor em relação às vítimas e reforço de especialização de magistrados e dos órgãos de polícia criminal na prevenção.

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Deve-se ainda proceder ao reforço dos mecanismos legais de proteção de testemunhas vulneráveis, incluindo vítimas, e ao reforço da tutela penal de valores pessoais, designadamente ao bom nome, honra e consideração, no processo penal. Estabelecer políticas e medidas fortes de prevenção, repressão e combate aos crimes sexuais, tornando bem claro a viva reprovação da sociedade.

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Assume-se como prioritária uma efetiva reinserção social, com vista à realização dos fins da política criminal, nas vertentes da prevenção geral e especial, tendo em conta os valores dos direitos humanos e da proteção da comunidade em geral. Propõe-se a realização de uma auditoria ao sistema prisional, visando a minimização/eliminação dos inúmeros problemas apontados em relatórios internacionais. O PSD fará também uma Lei de Programação do Sistema Prisional.

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Pela primeira vez em 50 anos a população residente apurada pelo CENSOS 2021 registou um retrocesso, perdendo cerca de 200 mil habitantes, em comparação com o recenseamento anterior.

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Uma política integrada para a maternidade e infância, enquanto pilar para a promoção da natalidade e para a concretização do princípio do desenvolvimento humano, configura uma prioridade para o PSD e deve constituir um novo desígnio para Portugal.

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Portugal pode ser um exemplo de acolhimento e integração de migrantes, estruturando uma sociedade cosmopolita, tolerante e multicultural com elevados indicadores de integração social.

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O espetro de recessão demográfica e do envelhecimento da população continua a pairar sobre a sociedade portuguesa. Pela primeira vez em 50 anos a população resi- dente apurada pelo CENSOS 2021 registou um retrocesso, perdendo cerca de 200 mil habitantes, em comparação com o recenseamento anterior.

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O número de nascimentos em 2021 quebrará a barreira histórica dos 80 mil nados-vivos.

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Entretanto, nos cinco anos compreendidos entre 2015 e 2019 emigraram cerca de 438 mil Portugueses. Ou seja, nos melhores anos de conjuntura económica, os Portugueses continuaram a emigrar ao ritmo de 88 mil por ano.

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As últimas projeções elaboradas pelo INE apontam, num cenário de ausência de políticas, para uma diminuição da população residente de 10,3 para 8,2 milhões de habitantes em 2080 (INE, cenário central). No mesmo período, o número de jovens diminuirá de 1,4 para cerca de 1,0 milhões. O número de nascimentos diminuirá de forma significativa mesmo num cenário em que se admite um aumento do índice sintético de fecundidade, em resultado da diminuição continuada do número de mulheres em idade fértil, reflexo de baixos níveis de fecundidade das últimas décadas. O índice de envelhecimento em Portugal quase duplicará, passando de 159 para 300 idosos por cada 100 jovens, em 2080, em resultado do decréscimo da população jovem e do aumento da população idosa. A população em idade ativa (15 a 64 anos) diminuirá de 6,6 para 4,2 milhões de pessoas, impactando fortemente a dinâmica do mercado de trabalho e o crescimento potencial da economia, mesmo num cenário de pleno emprego. O modelo de organização e financiamento dos sistemas de proteção social e da saúde depende de uma estrutura demográfica equilibrada.

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É inegável que Portugal enfrenta um conjunto de desafios em termos demográficos, motivados pelo efeito conjugado do envelhecimento acentuado da população portuguesa, dos saldos populacionais negativos há quase uma década e do declínio acentuado da taxa de fertilida de. A componente estrutural destas dinâmicas demográ ficas constitui um problema cuja dimensão sistémica não tem sido devidamente atendida, nomeadamente pela falta de articulação das políticas públicas.

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Embora a decisão de ter filhos seja do foro pessoal, cabe ao Estado criar condições que favoreçam esta decisão e que permitam que as famílias se sintam amparadas e valorizadas na assunção desta responsabilidade. Por esta razão defendemos que a construção de uma política para a natalidade reside não apenas em criar condições (económicas, sociais, culturais) mais favoráveis para as decisões de paternidade como em restaurar e reforçar a confiança num futuro melhor, em que as circunstâncias ou dificuldades vividas no momento não se sobreponham à esperança e à vontade de construir um país melhor, no qual as crianças de hoje encontrem na infância e na juventude um ambiente que estimule e potencie o seu desenvolvimento.

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A implementação de uma política integrada para a maternidade e infância, enquanto pilar para a promoção da natalidade e para a concretização do princípio do desenvolvimento humano, configura uma prioridade para o PSD e deve constituir um novo desígnio para Portugal. Esta firme convicção não nasce de um ímpeto eleitoralista, mas de uma aposta consistente no rejuvenescimento demográfico do país.

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Ambicionamos um País mais amigo das crianças e com sentido de futuro. A baixa natalidade só se poderá contrariar com políticas favoráveis à maternidade e à infância, que abarquem não só os instrumentos de proteção social, mas que considerem novos contextos de compatibilidade entre a atividade profissional e a vida familiar, que valorizem o papel fundamental da família. Precisamos de uma aposta forte, duradoura e previsível em políticas de família que discriminem positivamente as famílias com filhos.\nSe é importante fazer regressar muitos dos nossos emigrantes, torna-se decisivo evitar que continuem a emigrar todos os anos dezenas de milhares de portugueses em busca de melhores condições de trabalho e de vida.

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O envelhecimento da população em Portugal e no mundo ocidental, as alterações climáticas, as tensões geopolíticas em muitas regiões do globo, a transição digital e tecnológica, a emergência de motivações não económicas (ex., preocupações em relação à coesão social, à desigualdade, à identidade cultural, à segurança) para a mobilidade, constituem macrotendências que reforçarão os fluxos migratórios e a importância económica e geoestratégica dos fluxos migratórios internacionais e das políticas de integração.

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Portugal é um país que se tem revelado acolhedor de milhares de imigrantes e refugiados. Porém, ao bom acolhimento nem sempre tem correspondido idêntica abertura à sua integração e fixação, subsistindo bolsas de pobreza e de exclusão que urge eliminar. Portugal pode ser um exemplo de acolhimento e integração de migrantes, estruturando uma sociedade cosmopolita, tolerante e multicultural com elevados indicadores de integração social.

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Portugal precisa de conceber políticas de imigração consistentes e estáveis que respondam aos previsíveis déficits de recursos humanos que, mais tarde ou mais cedo iremos enfrentar. Políticas que apostam numa imigração qualificada controlada e planeada, que aposte na atração de núcleos familiares completos, que contribua para uma redistribuição mais equilibrada da população no território e alimente as estratégias de repovoamento do interior do país.

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Alargar a licença parental de 20 para 26 semanas a partir do segundo filho, com obrigatoriedade da segunda metade do período de licença parental (13 semanas) ser partilhada em pelo menos, 50% do tempo com o pai, de modo a evitar a penalização da mãe do ponto de vista profissional.

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Para o PSD, o atual modelo de atribuição dos apoios à maternidade e infância e o montante das prestações sociais em causa, têm um impacto insignificante na concretização dos seus objetivos primordiais – aumentar a natalidade, proteger e retirar crianças da condição de pobreza. Por isso pretendemos:

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Na atualidade estimam-se em 300.000 os casais que enfrentam problemas de infertilidade. São cerca de 3.000 os casais que aguardam uma primeira consulta no SNS. Face ao tempo de espera (chega a 18 meses entre o agendamento e início do tratamento), a maior parte dos casais recorrem aos serviços privados o que, face aos preços praticados, representam uma objetiva desigualdade no acesso a um serviço de primeira necessidade. O PSD conferirá especial prioridade nas respostas a este problema, quer pela agilização da resposta pública, quer pelo recurso à oferta privada sempre que entendido como indispensável.

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Universalização da creche e jardim de infância, dos 6 meses aos 5 anos, nas redes social, pública e privada, através da criação de uma rede nacional de creches e jardins de infância tendencialmente gratuitos.

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De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, todas as crianças têm direito à proteção, provisão e participação nos serviços de ECEC (Early Childhood Education and Care), pois a pobreza infantil afeta gravemente o bem-estar das crianças, o seu desempenho educacional e a sua autoestima. A primeira infância corresponde a um período de desenvolvimento cognitivo crítico e crucial da criança. Uma educação de infância de alta qualidade é apontada como tendo efeitos benéficos no desenvolvimento inicial das crianças e no seu desempenho escolar subsequente em vários domínios, como no uso da língua, nas competências académicas emergentes - na literacia da leitura e na numeracia - e nas competências sócio emocionais, que potenciam o posterior sucesso académico e plena integração social, em particular nas crianças oriundas de contextos socioeconómicos mais desvantajosos.

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Promover o acesso generalizado e equitativo a serviços acessíveis e de elevada qualidade de educação pré-es colar e programas de educação e cuidados para a infância, em especial para as crianças mais desfavorecidas, assume-se hoje como indispensável para ultrapassar défices de conhecimentos, de aptidões e competências que limitam o desenvolvimento pessoal e profissional.

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A Comissão Europeia tem vindo a alertar para a vantagem, em termos de eficiência e eficácia, de se privilegiar o investimento público nas primeiras fases da educação, pois os elevados custos para as famílias de educação e guarda nos primeiros anos de vida podem constituir por si um entrave ao aumento da taxa de natalidade.

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Importa relembrar que, em Portugal, para uma família cujos rendimentos se aproximem do rendimento mediano pode ser hoje mais caro ter uma criança numa creche do que um filho na Universidade.

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Conscientes da realidade atual de muitas famílias, em que pai e mãe trabalham sem poderem contar com qualquer suporte familiar, e das dificuldades que enfrentam para que as suas crianças tenham acesso a cuidados e educação desde a primeira infância com qualidade, comprometemo-nos a implementar as seguintes medidas:

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O PSD propõe-se implementar um Plano de rastreio da acuidade visual, auditiva e de saúde oral para todas as crianças até aos 5 anos, utilizando os meios já disponíveis na Administração Pública, de forma a permitir a identificação precoce de problemas de aprendizagem, contribuindo, assim, para a redução do insucesso escolar, na escolaridade obrigatória.

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O PSD, enquanto partido humanista, defende que Portugal deve manter a mesma disponibilidade e o mesmo espírito de solidariedade para com os migrantes deslocados, em estreita cooperação com a União Europeia e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

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Num país que enfrenta um conjunto de desafios decorrentes da sua estrutura populacional, importa destacar o contributo positivo dos imigrantes, nos últimos anos anteriores à pandemia, para a demografia portu- guesa (em 2017, as mulheres de nacionalidade estrangeira foram responsáveis por 10% do total dos nados-vivos) e para a segurança social (em 2016 +418,5 milhões de euros e em 2017 +514,3 milhões de euros).

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Não obstante, e apesar do reconhecimento internacional das políticas de integração de imigrantes a vigorar em Portugal, continuam a persistir, de acordo com os últimos dados disponíveis, situações de desigualdade e de discriminação que urge corrigir se pretendemos uma sociedade mais justa, coesa e inclusiva.

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Os alunos de nacionalidade estrangeira continuam a apresentar níveis de sucesso escolar inferiores aos verificados para os alunos de nacionalidade portuguesa. Os trabalhadores estrangeiros estão, por comparação aos nacionais, mais representados nos grupos profissionais da base, comparativamente com os dos trabalhadores portugueses. Os imigrantes continuam mais vulneráveis e expostos a situações de desemprego.

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Em Portugal, à semelhança do verificado nos restantes países europeus, os estrangeiros residentes apresentam um risco de pobreza mais elevado e vivem em maior privação material.

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Também na vertente da habitação, a população imigrante permanece em desvantagem, não só no que refere à sobrelotação de alojamentos, mas também no acesso à propriedade da habitação. Enquanto os cidadãos de nacionalidade portuguesa apresentavam, em 2017, uma taxa de sobrelotação de alojamentos de 8,9%, no caso dos cidadãos estrangeiros residentes no país essa taxa atingiu os 29,1%. Os últimos dados identificam, ainda, a persistência de dificuldades no acesso a cuidados de saúde primários.

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Estes indicadores convergem na necessidade de melhorar a integração dos imigrantes na sociedade portuguesa, sugerindo que o esforço deve incidir maioritariamente na superação dos mecanismos que contribuem para perpetuar as desigualdades e a discriminação. Mais do que uma alteração das políticas públicas impõe-se uma alteração ao nível das práticas, garantindo que a legislação vigente tem um impacto efetivo na melhoria das condições de vida da população imigrante.

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O PSD pretende orientar a sua ação política no sentido de:

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O PSD, enquanto partido humanista, defende que Por tugal deve manter a mesma disponibilidade e o mesmo espírito de solidariedade para com os migrantes deslocados, em estreita cooperação com a União Europeia e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

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A pandemia e as transformações no mundo do trabalho constituem uma oportunidade única para reforçar as condições de atractividade e de repovoamento do interior do país, sempre que acompanhadas da revitalização das bases económicas locais, nas quais se inclui o papel essencial da agricultura, pecuária, silvicultura e das agro-indústrias.

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Só um novo modelo de desenvolvimento económico e social poderá inverter aquela tendência, criando melhores oportunidades de fixação das populações através de medidas de discriminação positiva que consigam atrair mais investimento, maior número de empresas e o aumento significativo dos postos de trabalho.

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O Estado tem uma particular responsabilidade nesse processo, nomeadamente através da desconcentração de serviços públicos e da criação de um quadro de incentivos à instalação de empresas em zonas do interior.

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O combate às desigualdades territoriais passa, no imediato, pelo aprofundamento e consolidação do processo de descentralização das funções do Estado Central que possam ser desempenhadas mais eficientemente pelos patamares da administração mais próximos do cidadão.

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O PSD compromete-se, a abrir à sociedade portuguesa esta discussão sobre a reorganização territorial do Estado (sobre os patamares político-administrativos, sua autonomia e financiamento), bem como sobre a Regionalização, e a implementar as medidas que, neste âmbito, contribuam para corrigir as disparidades territoriais, desde que correspondam à vontade maioritária dos portugueses.

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Nestas últimas décadas Portugal deu um enorme salto em termos de desenvolvimento económico no seu conjunto. Contudo, os desequilíbrios territoriais continuam a acentuar-se, com muitas regiões a perderem população, dina- mismo social e atividade económica. Este é um dos maiores insucessos da nossa Democracia e é preciso interromper o círculo vicioso que faz com que, em muitos territórios, as pessoas saiam porque não há oportunidades e, porque saem, as oportunidades ainda se reduzem mais para os que ficam. O PSD não se resigna a assistir impotente a esta tendência e irá colocar este tema no topo da agenda de prioridades para a próxima legislatura.

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Para além de ser possível fazer muito mais do que se tem feito para favorecer a implantação de empresas nos territórios de maior interioridade, o Estado tem uma particular responsabilidade no processo de concentração espacial da população por ser o responsável único pela localização dos seus próprios serviços. O Estado tem o dever urgente de reverter o processo de concentração de serviços públicos nas maiores áreas metropolitanas, e tomando como base a reflexão a fazer sobre os trabalhos da Comissão Independente para a Descentralização, o PSD implementará um Programa de Desconcentração que deslocalize progressivamente alguns serviços públicos relevantes para fora das maiores áreas metropolitanas, com respeito pelos direitos de pessoas e famílias e recorrendo a instrumentos de compensação sempre que isso se revele necessário.

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É urgente repensar o quadro de autonomia, funções e competências dos patamares subnacionais do Estado. O PSD compromete-se, a abrir à sociedade portuguesa esta discussão sobre a reorganização territorial do Estado (sobre os patamares político-administrativos, sua autonomia e financiamento), bem como sobre a Regionalização, e a implementar as medidas que, neste âmbito, contribuam para corrigir as disparidades territoriais, desde que correspondam à vontade maioritária dos portugueses. O princípio geral, como sempre para o PSD, é que qualquer alteração que melhore os resultados da máquina estatal terá de assegurar a diminuição da despesa pública global. Uma das prioridades é uniformizar a partição territorial das diferentes áreas de governação, eliminando a profusão e confusão atual de partições territoriais que o país apresenta e que leva a que, em muitos territórios, os assuntos de saúde, de segurança social, de agricultura ou de licenciamento industrial, por exemplo, sejam tratados em sítios diferentes.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":10,"title":"A descentralização como requisito da coesão territorial"}],"position":8,"title":"As reformas inadiáveis"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal tem de voltar a crescer, de forma sustentada e prolongada, acima dos 3% ao ano. A estagnação da economia tem sido um pesado constrangimento à mobilidade social.

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No centro de qualquer política de competitividade da economia Portuguesa estão as pessoas e as empresas. Para o PSD é inequívoco que as empresas são o motor do crescimento económico e da criação de riqueza e emprego. As políticas públicas têm de estar concentradas na criação de um ambiente económico, legal, regulatório e social favorável às empresas e ao investimento.

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Como já referido, nos últimos 20 anos a economia Portuguesa esteve estagnada, resultado de uma economia pouco competitiva, de baixos níveis de produtividade e de investimento (privado e público). Em 1995 Portugal tinha uma produtividade do trabalho em torno de 68% da média da União Europeia e em 2019 era de 66%. No mesmo período, a Irlanda passou de 106% para 180% da média da UE. O crescimento potencial da economia portuguesa é muito baixo [cerca de 1,5% antes da pandemia]. A pandemia agravou esta situação porque levou a uma destruição de capacidade produtiva, incluindo capital humano, e à redução da eficiência na utilização dos fatores de produção, o que pode ter efeitos persistentes sobre o produto potencial.

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A pandemia veio agravar os problemas e constrangimentos da economia Portuguesa. Mas adicionalmente veio acelerar mudanças transformativas na economia e nas empresas, nomeadamente o enorme crescimento do teletrabalho do e-commerce, a alteração do território e a deslocalização de pessoas em teletrabalho, o reforço das grandes empresas e aceleração inevitável da automação e digitalização de processos. É a esses novos desafios, bem como aos constrangimentos pré-pandemia que um programa reformista do PSD deve procurar dar resposta.

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Portugal tem de voltar a crescer, de forma sustentada e prolongada, acima dos 3% ao ano. A estagnação da economia tem sido um pesado constrangimento à mobilidade social.

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Este crescimento tem de estar assente numa economia baseada cada vez mais nas exportações de bens e serviços com elevado valor acrescentado, na inovação, na I&D e na especialização, bem como na captação de investimento (sobretudo IDE). O aumento da competitividade da economia Portuguesa tem de ser a prioridade da atuação de qualquer governo. Apenas uma economia mais competitiva gerará maior crescimento económico, permi tindo mais e melhor emprego, bem como as receitas fiscais necessárias a uma política redistributiva que aumente a justiça social e melhore os serviços públicos.

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O Programa Estratégico e dos Fundos Europeus que o PSD apresentou em outubro de 2020, definia um objetivo estratégico único: Recuperar a economia e tornar Portugal um país muito mais competitivo e, no médio/longo prazo, um dos países mais competitivos no quadro da zona Euro.

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Esse objetivo estratégico consubstancia-se em diversos objetivos operacionais:

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No centro de qualquer política de competitividade da economia Portuguesa estão as pessoas e as empresas. Para o PSD é inequívoco que as empresas são o motor do crescimento económico e da criação de riqueza e emprego. As políticas públicas têm de estar concentradas na criação de um ambiente económico, legal, regulatório e social favorável às empresas e ao investimento. Adicionalmente o foco da economia Portuguesa tem de ser cada vez mais a produção de bens transacionáveis. A economia Portuguesa apenas pode crescer, de forma sustentável, apostando no investimento e nas exportações. O consumo privado é o objetivo da política económica, não um meio em si mesmo para o crescimento económico.

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Para crescer de forma sustentada baseado numa economia competitiva é preciso realizar um conjunto de reformas estruturais nos “estrangulamentos” à competitividade da economia identificados logo no início deste Programa Eleitoral, nomeadamente nos serviços públicos, sistema fiscal, Justiça, formação, en- sino, ciência e investigação, mercado laboral, entre outros.

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É fundamental para uma economia mais competitiva que exista concorrência nos mercados de produto, flexibilidade no mercado laboral e eficiência e robustez nos mercados financeiros.

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A atuação de um governo PSD virado para a competitividade da economia baseia-se em duas linhas de orientação: medidas de apoio à economia, ao investimento e às empresas e uma política fiscal que promova a competitividade. Ao longo deste capítulo iremos identificar as medidas que defendemos para Portugal.

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No que concerne ao desenvolvimento humano, o PSD, como partido humanista, não pode deixar de salientar que a economia tem de estar ao serviço das pessoas. As profundas mudanças sociais e tecnológicas das últimas décadas, bem como das próximas, impõem uma agenda de desenvolvimento humano, que combata todas as formas de exclusão (económica, social, tecnológica, entre outras). Estas transformações serão tão positivas e humanizadas quanto mais nos empenharmos colaborativamente como sociedade. Para isso temos de valorizar o terceiro setor, ter uma agenda de liderança (mas também de humanização) da digitalização, apostar na formação e adaptar o mercado laboral.

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Adicionalmente, apenas uma economia baseada no conhecimento, inovação e I&D permite gerar melhores salários e permite inverter a tendência dos últimos 20 anos, quer em termos de estagnação económica, quer em termos da diminuição do retorno de cada ano de escolaridade.

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Investimento e competitividade externa

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Portugal só poderá crescer acima de 3% ao ano de forma sustentada se for uma economia mais competitiva, com maior produtividade, que capte mais investimento e exporte mais.

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As reformas estruturais (que inclusive estão perfeitamente identificadas no processo do Semestre Europeu), as medidas propostas, os incentivos, as medidas de natureza fiscal devem enquadrar-se em 5 pilares da competitividade e produtividade: Inovação; Investimento; Dimensão; Capitalização; Internacionalização.

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Propomo-nos reduzir substancialmente os prazos de pagamento na AP e as dívidas em atraso, procurando que o prazo de pagamento se reduza para um máximo de 30 dias. O Estado deverá também, numa primeira fase implementar rapidamente a conta-corrente fiscal entre a AT e os contribuintes, avançando depois para uma conta-corrente entre a Administração Central e as empresas.

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Em matéria fiscal o PSD defende uma redução do IRC em 2 p.p. em 2023 e 2024, reduzindo a taxa de IRC de 21% para 17%, em linha com a reforma fiscal de 2013. Defendemos a mesma redução para a taxa aplicável às PME (que passaria dos atuais 17% para 13%, alargando-se o limite dos atuais 25 mil € para 100 mil € para as empresas sediadas no interior).

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As medidas fiscais para a dimensão e capitalização das empresas passam por alargar o âmbito do regime de dedução dos lucros retidos, um novo regime legal e fiscal para as fusões e aquisições bem como um regime de incentivos fiscais ao mercado de capitais.

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Portugal só poderá crescer acima de 3% ao ano de forma sustentada se for uma economia mais competitiva, com maior produtividade, que capte mais investimento e exporte mais. Para isso é preciso realizar reformas estruturais alinhadas com esses objetivos. A competitividade da economia depende de fatores internos, bem como da procura e dos mercados externos. As políticas públicas focadas no aumento da competitividade e da produtividade devem procurar alavancar o potencial dos determinantes da competitividade. Os drivers de competitividade das nações na economia moderna reportam-se fundamentalmente aos fatores de inovação e de sofisticação do ambiente de negócios. É preciso remover os obstáculos ao Investimento Direto Estrangeiro (IDE). Mas é preciso olhar também para os requi- sitos básicos de competitividade de uma economia (qualidade das infraestruturas e das instituições, por exemplo) ou os potenciadores de eficiência da economia (eficiência dos mercados laboral e de bens e serviços por exemplo).

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No médio/longo prazo, as empresas que sobreviverem terão que dominar um novo ambiente de negócios e terão que responder a cinco tendências que já existiam, mas que vão ser muito aceleradas por esta crise: Transição digital e novas tecnologias (por exemplo, digitalização, robótica, IoT, machine learning, blockchain, automação, impressão 3D); Alterações nas cadeias de abastecimento, tam- bém muito afetadas pelas novas tecnologias; Reconfiguração das cadeias de valor; Alterações e transição climática; Envelhecimento da população.

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As reformas estruturais (que inclusive estão perfeitamente identificadas no processo do Semestre Europeu), as medidas propostas, os incentivos, as medidas de natureza fiscal devem enquadrar-se em 5 pilares da competitividade e produtividade: Inovação; Investimento; Dimensão; Capitalização; Internacionalização.

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É necessário reformular todo o Ministério da Economia, de modo a conferir-lhe a “alma” de uma Política Económica, nas suas múltiplas vertentes, distribuídas por uma matriz de Políticas Horizontais X por Políticas Setoriais. Entre as Horizontais, dar-se-ia prioridade a: Competitividade e Inovações incrementais promovendo o crescimento sustentado da produtividade; Interface com o Sistema de Ciência e Tecnologia; Digitalização, promovendo o up-grading da existente, e tendo como meta a Revolução 4.0; Capacidade de reação às Alterações Climáticas, em sintonia com a COP 26; Interface com o sistema financeiro, bancário e do Mercado de Capitais. Entre as Setoriais, dar-se-ia prioridade a (A) Indústria; (B) Comércio; (C) Energia; (D) Serviços (E) Mobilidade e Transportes e, (F) Interfaces com a Agricultura, e, com as Pescas.

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É preciso criar uma Estrutura de Missão, independente e com forte ligação às universidades e às empresas, que revisite o Relatório Porter e que analise os clusters, proponha linhas de ação e monitorize os resultados. Adicionalmente, o nosso país está cheio de plataformas competitivas - Clusters, parques de ciência, DIH (Digital Innovation Hubs), etc - e seria importante dar coerência a uma melhor especialização e governance dessas estruturas através da criação de Estruturas de Competitividade Estratégica.

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Em matéria de Justiça económica, é preciso reduzir substancialmente a sua morosidade e ineficiência, bem como reduzir a corrupção e o compadrio. Para isso o PSD defende uma reforma profunda dos Tribunais e meios de litigação económica, com uma forte reengenharia de processos e simplificação administrativa, potenciada pela Digitalização e as novas tecnologias. Defendemos também o reforço dos Centros de Arbitragem (bem como da Arbitragem Tributária), bem como a emissão de todos os documentos das empresas (que o requeiram) em Inglês como fator de competitividade internacional. Como referido na seção da Justiça, o grande problema deste setor é a sua fraca gestão, pelo que é preciso criar gestores de Tribunais.

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Em matéria de custos de contexto, o PSD defende uma redução significativa da burocracia e destes custos, bem como uma melhoria e simplificação regulatória, para as empresas, mas também para os cidadãos. Aqui também é preciso uma ação forte e determinada de reengenharia e simplificação de processos, apoiada não apenas na Digitalização e tecnologia, mas em parceria com as Associações Empresariais setoriais. É preciso eliminar todas as redundâncias e os processos obsoletos, simplificando licenciamentos, autorizações e reporte de informação. A Administração Pública tem de funcionar em rede, através de um interface único para licenciamentos, processos e reportes. Para isso é necessário reformular as infra-estruturas tecnológicas da Administração Pública, em que a gestão de dados seja um ponto nevrálgico de cada serviço público, bem como um programa de utilização de Inteligência Artificial nos serviços públicos. Na medida do possível, começando pelas empresas com maior dimensão, devemos instalar o conceito de “single point of contact” de cada empresa com o Estado. Devemos também realizar um Programa de Simplificação Administrativa com uma abordagem holística, orientada para a gestão da qualidade total, bem como um Programa “AP Digital”, tornando a informação pública mais acessível, tanto para os serviços públicos como para os particulares. Para tudo isto é preciso um governo com capacidade reformista, um plano de ação bem definido, formação dos quadros do setor público e investimento.

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Propomo-nos reduzir substancialmente os prazos de pagamento na AP e as dívidas em atraso, procurando que o prazo de pagamento se reduza para um máximo de 30 dias. O Estado deverá também, numa primeira fase implementar rapidamente a conta-corrente fiscal entre a AT e os contribuintes, avançando depois para uma conta-corrente entre a Administração Central e as empresas.

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A atração de IDE afigura-se (dado o elevado nível de endividamento das empresas e das famílias), como absolutamente essencial na política de crescimento e no aumento da competitividade. O IDE, além do efeito direto no investimento, emprego e criação de valor, tem, por regra (quando assente em projetos sustentáveis, duradouros e com alguma dimensão no contexto nacional), dois efeitos adicionais: primeiro, permite à economia Portuguesa entrar em “fileiras” de negócios novas, desenvolvendo empresas a montante/ jusante do projeto; segundo, permite criar escala, valor e competências nesse setor. O IDE é um instrumento essencial para aprofundar a integração das empresas portuguesas nas cadeias globais de valor, que representam mais de 50% do comércio internacional, e para o crescimento das exportações.

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O IDE pode ser levado a cabo, na prática, por duas vias distintas, mas complementares: atuando de uma forma ativa sobre a oferta do conjunto dos investidores potenciais, ou passiva sobre a procura. O programa ativo de atração de IDE deve estimular continuadamente as empresas já instaladas no nosso país a: aumentarem a sua dimensão; terem um peso crescente na estrutura da cadeia de valor das empresas-mãe no quadro das suas opções de crescimento regional e global; e desenvolverem parcerias com empresas de raiz portuguesa com potencial de expansão, de internacionalização e de densificação de “clusters” regionais à escala europeia ou mesmo mundial. O programa de atração de IDE deve também visar logicamente novas atividades e novos grupos empresariais ainda sem presença no nosso país em sectores de futuro, através do reforço das ações de “marketing” focalizadas em alvos bem definidos em função dos nossos critérios estratégicos. Tal deve inserir-se coerentemente numa estratégia global de crescimento económico sustentado e de renovação da nossa estrutura produtiva. Adicionalmente, Portugal deve posicionar-se como uma “plataforma” de “expansão internacional” para investidores (sede, centros de competências, consolidação de contas, etc.).

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Em matéria de inovação, o PSD defendeu no seu Programa Estratégico e dos Fundos Europeus um programa de centros partilhados de I&D entre empresas e empresas-universidades, bem como criar mecanismos de fertilização cruzada entre setores, como já é exemplo a cortiça e o vestuário e calçado. É preciso também fomentar projetos de internacionalização que fomentem parcerias ou a criação de redes entre empresas portuguesas e nomeadamente com produtos complementares, em áreas como o Marketing, a Logística, a Distribuição e a Comercialização nos mercados externos em perfil de consórcios.Relativamente à captação de investimento, o PSD defende medidas no âmbito do sistema fiscal (detalhadas mais à frente) que permitam aumentar a captação de IDE bem como atrair grandes projetos industriais, que possam ajudar a reconfigurar o tecido industrial. Defendemos ainda a criação de um regime de “Validação prévia de Investimento” e de um balcão único do investidor.

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O Programa Estratégico e dos Fundos Europeus defendia também para o PRR e para o PT2030 um forte programa PEDIP 4.0, reforço do programa Compete bem como um programa específico para a captação de grandes projetos industriais. É preciso em cada setor onde ainda não exista, fomentar a criação de uma empresa líder e de uma empresa challenger, que imprimam ritmo de desenvolvimento ao setor. É também fundamental Portugal entrar na fileira das baterias elétricas para veículos, atraindo pelo menos uma fábrica para território nacional, sob pena de a indústria automóvel e de componentes ficar para trás no processo de transição energética.

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Ainda em matéria de captação de investimento e de desenvolvimento de empresas, é preciso alargar o âmbito de atuação da Portugal Ventures e ligação ao Banco de Fomento que assim passaria a atribuir financiamento / incentivos a empresas que já estivessem previamente validadas por algum tipo de capital de risco.

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Em termos de capitalização das empresas, o PSD propôs no Programa Estratégico e dos Fundos Europeus o reforço do papel do Banco de Fomento (e o aumento de capital) e da sua governance, bem como um total de oito linhas de capitalização (com objetivos e destinatários diferentes, desde empresas com dificuldades de tesouraria até start-ups e capital de risco, bem como fundos de fundos e linhas de crédito). O Banco de Fomento deve também centralizar a atividade de sistema de crédito e de sistema de seguros para as exportações.

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Em termos da dimensão das empresas, o PSD defendeu no Programa Estratégico e dos Fundos Europeus um programa de apoio à concentração e fusão de empresas (no âmbito do PRR e do PT20-30), sobretudo exportadoras, para ganharem escala e sinergias.

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Em matéria de internacionalização, o PSD também de fendeu no âmbito dos Fundos Europeus um programa de apoio à internacionalização das empresas Portuguesas, bem como o reforço do programa “Portugal sou Eu” e um programa específico de modernização do setor da indústria têxtil, confeção, vestuário e calçado. Adicionalmente, é preciso reformar a AICEP, dando-lhe uma abrangência territorial e setorial mais profunda, nomeadamente através da criação de Agências Regionais de Exportação, associadas às CCDR`s, e que trabalhem em estreita colaboração com as Comunidades Intermunicipais. Noutro plano, é preciso criar Gabinetes locais de exportação nas Embaixadas Portuguesas.

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Em matéria fiscal as principais críticas dos investidores são: Instabilidade Fiscal; Complexidade do sistema fiscal; Morosidade dos processos fiscais; Custos de contexto no cumprimento das obrigações fiscais; Taxas nominais de IRC e de IRS muito altas (as elevadas taxas marginais de IRS para níveis de rendimentos médios-altos são um problema na atração de mão-de-obra qualificada – a matéria de IRS será tratado no capítulo das Finanças Públicas).

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A Política Fiscal deve ter como principal objetivo, de médio e longo prazo, a redução da carga fiscal, privilegiando o alívio da carga fiscal para as famílias da classe média, focado no aumento da poupança, e no aumento da competitividade da economia Portuguesa e das empresas sediadas em Portugal, reforçando o investimento (nacional e estrangeiro), através da redução de IRC e de benefícios fiscais ao investimento e à criação de emprego.

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Em matéria fiscal o PSD defende uma redução do IRC em 2 p.p. em 2023 e 2024, reduzindo a taxa de IRC de 21% para 17%, em linha com a reforma fiscal de 2013. Defendemos a mesma redução para a taxa apli- cável às PME (que passaria dos atuais 17% para 13%, alargando-se o limite dos atuais 25 mil € para 100 mil € para as empresas sediadas no interior). Adicionalmente, dentro da margem orçamental e até 2030, deverá eliminar-se ou pelo menos reduzir-se substancialmente a derrama estadual. Sinal de que a redução da taxa nominal do IRC não equivale, necessariamente - pelo menos a médio prazo - a uma redução da receita fiscal, pode ser constatado pelo facto da receita do IRC em Portugal, em 2015, ano em que se reflete a redução da taxa nominal de IRC na sequência da Reforma do IRC de 2013, ter aumentado de EUR 4.519 milhões (em 2014) para EUR 5.248 milhões.

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As PME ́s devem beneficiar de um regime simplificado revisto, que seja mais simples e eficaz e que reduza o esforço fiscal dessas empresas.

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Ainda em matéria fiscal, e para o pilar da inovação, bem como da captação de investimento, o PSD defende diversas medidas em sede de IRC: melhorar o reporte de prejuízos, o regime de patentes e licenças, reforçar o RFAI e o CFEI, reformular o SIFIDE, reforçar os mecanismos de preços de transferência, reforço do regime de participation exemption, taxas de depreciação aceleradas para determinados ativos/negócios, bem como um sistema abrangente de benefícios fiscais para investidores que invistam capital de risco nas rondas de financiamento podia ser um caminho para reduzir a onerosidade do ambiente fiscal e incentivar mais investimento em start-ups.

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As medidas fiscais para a dimensão e capitalização das empresas passam por alargar o âmbito do regime de dedução dos lucros retidos, um novo regime legal e fiscal para as fusões e aquisições bem como um regime de incentivos fiscais ao mercado de capitais. Pretendemos também tornar o regime fiscal mais atrativo para a capitalização das empresas, permitindo, em determinadas condições, alguma dedutibilidade fiscal do reforço do capital social, reduzindo a vantagem fiscal do endividamento.

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No âmbito da internacionalização, as medidas fiscais são a criação de um regime fiscal de apoio à aquisição/criação de filiais no estrangeiro, bem como um sistema de dedução do goodwill da aquisição de empresas (nacionais ou estrangei ras). Adicionalmente, as despesas elegíveis relacionadas com a internacionalização devem ter uma majoração fiscal em IRC.

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Tudo isto acompanhado por uma revisão global e extensa dos benefícios fiscais às empresas, atualizando-os às novas circunstâncias e objetivos da política económica.

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Pretendemos também renovar incentivos às regiões do interior, nomeadamente através da criação de incentivos financeiros e fiscais ao estabelecimento de clusters / zonas económicas privilegiadas que apostem em determinadas atividades e indústrias específicas e na economia do conhecimento. Os programas e benefícios e regras fiscais devem ser majorados para beneficiar as regiões com maior perda demográfica. Adicionalmente, a coesão territorial implica uma cobertura de infraestruturas físicas e digitais (nomeadamente o 5G) que sirva todo o território e potencie os recursos endógenos e o capital humano dos territórios de baixa densidade.

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Reforçar os benefícios fiscais relacionados com o investimento e atividade económica que envolva os PALOP ́S e a CPLP, nomeadamente com a criação de um “Acordo Multilateral de Fiscalidade” que transforme Portugal num centro financeiro para os investidores dos Países Lusófonos, através de um regime especial de isenção nas SGPS’s e nos fundos de investimento, em termos de dividendos, mais-valias, juros, royalties e amortização do goodwill.

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Paralelamente, é necessário criar um quadro legislativo onde cumprir as obrigações fiscais não seja um pro- cesso moroso e complexo, e onde planear não seja uma missão impossível. As normas fiscais têm de ser mais simples e estáveis, o que só poderá ocorrer com a criação de um quadro fiscal que gere consenso suprapartidário e que seja apresentado aos Portugueses e aos investidores, como um quadro de referência de médio prazo. A competitividade das empresas será reforçada através de um melhor funcionamento da Justiça Fiscal, da redução dos litígios, da simplificação dos procedimentos e obrigações, do alargamento do regime do IVA de caixa, bem como da mais rápida devolução dos impostos.

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Dando seguimento às alterações introduzidas pela Reforma da Fiscalidade Verde (2015) e nunca negligenciando que a aceitação social das medidas ambientais na área fiscal depende, em larga medida, da perceção clara dos seus objetivos numa perspetiva de justa repartição dos encargos (as medidas na fiscalidade verde serão neutras do ponto de vista orçamental, com o aumento de receita a ser compensado com redução no IRS e IRC), o desenvolvimento da fiscalidade ambiental deverá concretizar-se com base nos seguintes pressupostos: Contribuir para a eficiência na utilização dos recursos, a redução da utilização de combustíveis fósseis em linha com as metas de descarbonização estabelecidas através da correção de incentivos desadequados ainda existentes, a utilização sustentável do solo, do território e dos espaços urbanos, a indução de padrões de produção e de consumo mais sustentáveis, bem como fomentar o empreendedorismo e a inovação tecnológica, a criação de emprego e o crescimento sustentável; Possibilitar a diversificação das fontes de receita e contribuir para a simplificação fiscal e o alargamento da base tributável ambiental numa perspetiva de repartição equitativa de encargos, tendo em vista contribuir para a indução de comportamentos sustentáveis e a responsabilização das atividades poluidoras; Permitir a internalização das externalidades negativas para o Ambiente num contexto de neutralidade fiscal de molde a promover o crescimento económico, a proteção ambiental e a coesão social (“crescimento verde inclusivo”).

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Conhecimento e Inovação

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É também fundamental incrementar a transferência de conhecimentos das Universidades, dos Politécnicos e dos Parques Tecnológicos e Incubadoras para o meio empresarial e empreendedor.

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Criar uma rede de excelência em IA que seja capaz de interligar as universidades e entidades privadas nesta área de modo a produzir conhecimento e patentes.

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Como já afirmado, o conhecimento, a inovação e a I&D têm de estar no centro da política económica. Apenas através da inovação pode Portugal subir na cadeia de valor e aumentar a riqueza nacional. Para além do ambiente económico e das infraestruturas acima referidas, a produção de ciência de acordo com os mais elevados padrões internacionais e a qualificação dos trabalhadores, nomeadamente nas áreas CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), são condições necessárias para a atração de centros de desenvolvimento de empresas multinacionais. Importa também criar um quadro institucional próprio para as start-ups, que reconheça o modelo de negócio único desta tipologia de empresas.

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É também fundamental incrementar a transferência de conhecimentos das Universidades, dos Politécni- cos e dos Parques Tecnológicos e Incubadoras para o meio empresarial e empreendedor. As Universida- des e Politécnicos são um instrumento chave na competitividade e inovação das empresas, e dada a sua dis- persão por todo o território nacional um forte fator de coesão territorial e de desenvolvimento do interior. Devemos criar núcleos de inovação e I&D para as PME ́s.

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O PSD propõe também: Programa de criação e dinamização de clusters industriais e pólos de competitivi- dade e investigação ligando Universidades, Institutos Politécnicos e centros de investigação das empresas e associações empresariais; Plano de valorização e promoção do ensino profissional, de escolas tecnológicas e do ensino Politécnico, concebido em estreita articulação com as empresas; Programa Ensino Superior-Indústria, bem como um programa de co-financiamento de formação empresarial para os quadros das PME’s;

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Promover projetos de formação de empresários, capacitando-os nas áreas da gestão; Reativar o Programa de Inserção de Doutorados nas empresas, e reforçar os programas de Bolsas de Doutora- mento nas empresas; Criar novas e dinamizar as atuais unidades de interface entre as Universidades e as empresas, através de contratos-programa, sobretudo ao nível dos doutoramentos; Criar um programa realista, mas ambicioso, de endogeneização nas empresas e nos serviços públicos, através de contratação e formação de quadros superiores, dos conceitos e ferramentas ligados à indústria 4.0; Intensificar a ligação Universidades-empresas ao nível dos Politécnicos, como forma de desenvolvimento das regiões do interior, onde os Politécnicos têm hoje um papel muito relevante, mas que pode ser muito mais potenciado; Concentrar e majorar os incentivos comunitários, nos projetos que incluam uma elevada componente de inovação radical, suportada por um corpo de doutorados e mestrados nas áreas científicas, tecnológicas e de gestão, que garantam a viabilidade destes projetos; Fomentar um clima de cooperação entre o setor privado e as Instituições de Ensino Superior nacionais, de modo a alavancar a capacitação do tecido empresarial nacional; Criar uma rede de excelência em IA que seja capaz de interligar as universidades e entidades privadas nesta área de modo a produzir conhecimento e patentes. Esta rede também se deve dedicar ao estudo e aconselhamento ético no desenvolvimento da IA e à monitorização do impacto na sociedade, principalmente no que refere ao futuro do trabalho.

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Um sistema científico e tecnológico orientado à inovação e impacto social não pode ser simplesmente um sistema massificado e global, sem foco ou prioridades. Deve, tendo em conta as especificidades nacionais, vantagens competitivas e papel de Portugal no mundo, focar-se em áreas que, num consenso nacional alargado (Estado, Instituições de Ensino Superior, Centros de Investigação e comunidade científica) considerem prioritárias e que possam beneficiar da necessária massa crítica. Áreas como gestão do território, ambiente e alterações climáticas, agroalimentar, energia, saúde, aeroespacial e oceanos devem ser debatidas e equacionadas como prioritárias. São áreas nas quais dispomos de track-record em termos de projetos, capital humano e com elevado grau de criticidade para o nosso futuro desenvolvimento sustentável.

","position":84},{"html":"\n","position":85}],"position":2,"title":"Como crescer?"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Desenvolver, com o apoio dos Centros Tecnológicos Sectoriais, programas de formação, qualificação e certificação de quadros técnicos intermédios, preenchendo, adequadamente, a fileira de conhecimento das empresas portuguesas mais dinâmicas.

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Em matéria de Salário Mínimo Nacional, o PSD defende em primeiro lugar que é em sede de concertação social que o tema deve ser decidido, entre os diferentes parceiros sociais. O aumento do SMN deve estar em linha com a inflação mais os ganhos de produtividade.

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O emprego e a qualidade do capital humano são fundamentais para a competitividade da economia Portuguesa, assente num modelo de indústrias especializadas, com elevado valor acrescentado, que permitam\nempregos qualificados e melhor remunerados. Para tal são necessárias reformas estruturais e um ambiente\nde negócios que propicie o investimento e a inovação.

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É crucial ter em conta que a procura de especialistas na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e das CTEM (Ciência, Tecnologias, Engenharia e Matemática) tem crescido significativamente e prevê-se uma escassez deste tipo de formações nos vários níveis de especialização que envolvem. Os empregos nesta área são habitualmente melhor remunerados, oferecem melhores horários de trabalho, favorecem mais o equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar e a disparidade salarial entre homens e mulheres é menos acentuada do que noutras profissões. Dado o número residual de jovens raparigas e mulheres envolvidas na área das TIC e CTEM – frequentemente devido a estereótipos de género - é fundamental desenvolver programas de formação específicos de forma que o potencial que reside nestas áreas não exclua as jovens raparigas e mulheres.

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É também necessário criar um ambiente de negócios amigo do investimento estrangeiro, que permita atrair empresas de base tecnológica, com as quais se estabeleceriam acordos de integração dos nossos jovens, licenciados, mestrados e doutorados pelas nossas Universidades de referência, constituindo este facto, uma vantagem comparativa para esses investimentos externos. Nesse sentido, o PSD propõe as seguintes medidas:

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Nesse sentido o PSD propõe promover a Agenda do Trabalho Digno e de Qualidade nas suas múltiplas dimensões: Aumento sustentado da remuneração do trabalho e dos salários médios; Reforma, em estreita articulação com os parceiros sociais, das políticas de formação inicial, de qualificação ao longo da vida e de requalificação da população activa; Estruturar e fiscalizar de forma mais efetiva a elaboração dos planos de igualdade por parte das empresas do sector público e privado; Criação de apoios económicos às empresas e IPSSs, ONGs, Instituições com fins públicos e outras que invistam na criação e manutenção de infraestruturas locais de apoio à família e apoiem a paternidade/maternidade; Reforma, em estreita articulação com os parceiros sociais, das políticas de formação inicial, de qualificação ao longo da vida e de requalificação da população activa; Promover, em sede de concertação social, um compromisso com as associações patronais com vista ao estabelecimento de um enquadramento legal que preveja o regresso ao posto de trabalho, após o gozo da licença parental, de ambos os progenitores a tempo parcial, a tempo parcial completado com teletrabalho ou exclusivamente em teletrabalho, até ao final do primeiro ano de vida da criança, por forma a que a família possa acompanhar de perto esta fase crucial do seu desenvolvimento, este gozo deverá ser partilhada em 50% pelos progenitores; Aprofundar a fiscalização e o combate à utilização injustificada de formas precárias e segmentadas de trabalho; Modernizar as políticas activas de emprego; Valorizar a importância do trabalho nos sectores direta ou indiretamente ligados com a satisfação de necessidades sociais; Prevenir e fiscalizar fenómenos de exclusão, de precarização e de violação dos direitos humanos de grupos mais vulneráveis em contextos de trabalho; Agilizar e reforçar os instrumentos de apoio à manutenção de emprego e à substituição de rendimentos em períodos de crise económica, reestruturação industrial e emergência de saúde pública; Fomentar a cooperação europeia na área da administração pública central apoiando a implementação da Estratégia de Lisboa que visa a melhoria do desempenho, competitividade e qualidade das administrações europeias, através do intercâmbio de informação, partilha de experiências e boas práticas entre os Estados membros.

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O PSD procurará maximizar as oportunidades de criação de emprego sustentável e de qualidade desencadeadas pela transição económica, energética, digital e inovação tecnológica para promover a coesão territorial e repovoar o interior.

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Em matéria de Salário Mínimo Nacional, o PSD defende em primeiro lugar que é em sede de concertação social que o tema deve ser decidido, entre os diferentes parceiros so- ciais. O aumento do SMN deve estar em linha com a inflação mais os ganhos de produtividade. A OCDE defendeu também que a decisão deveria ser tomada após a elaboração de um relatório anual técnico independente sobre o assunto.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":3,"title":"Um emprego mais qualificado e melhor remunerado"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Num mundo globalizado, as oportunidades de realização profissional dos nossos jovens têm de estar, naturalmente, associadas a um conhecimento e vivência diversificada e internacional. A mobilidade dos nossos jovens é, pois, um desígnio nacional.

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As empresas e a sua importância têm de estar no centro das políticas públicas. Só com crescimento económico será possível ultrapassar muitos dos problemas com que o país se confronta. Temos de criar um ecossistema em que as empresas que cumprem as leis, que inovam e criam valor e que tenham comportamentos éticos e de responsabilidade social sintam que são protegidas e defendidas. As medidas atrás defendidas apenas fazem sentido com uma mudança cultural profunda, em que o risco e o empreender sejam mais valorizados que o falhanço e o erro.

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As políticas públicas têm de ser desenhadas para o atual tecido produtivo, potenciando a capacidade das empresas que já existem em Portugal, mas têm também de ser capazes de pensar nas “empresas que ainda não existem”, como refere um recente estudo da FFMS. A economia Portuguesa tem de assentar cada vez mais num trinômio empresas-universidades-inovação. Adicionalmente, a industrialização passa por um modelo de conhecimento, uma indústria 4.0 e não um modelo assente em baixos salários. A escassa mão-de-obra disponível em diversos setores obriga a que se acelere o processo de transformação da economia e da indústria e serviços Portugueses. É necessário criar uma administração pública 4.0, ou seja, uma administração pública eficiente, desburocratizada, que cumpra prazos e seja amiga do investimento e das empresas. Temos de reduzir os prazos de pagamento na economia, nomeadamente os do setor público para com as empresas. É também preciso colocar os institutos públi cos de apoio ao desenvolvimento empresarial, AICEP e IAPMEI, ao serviço das empresas, em particular das mais inovadoras, fomentando a circulação de quadros entre aqueles institutos e as empresas, num processo de fertilização cruzada.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":4,"title":"As empresas como motor do crescimento"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Num mundo globalizado, as oportunidades de realização profissional dos nossos jovens têm de estar, naturalmente, associadas a um conhecimento e vivência diversificada e internacional. A mobilidade dos nossos jovens é, pois, um desígnio nacional. Mobilidade entre países e regiões, entre sector público e privado, entre a academia e as empresas. Para além da mobilidade, a segunda variável crítica é a aprendizagem ao longo da vida, com regresso periódico e sistemático às instituições do ensino superior.

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As ações que propomos, passam por: Fomentar e aumentar o programa Erasmus; Incentivar programas de estágios profissionais, no sector público e privado, ao longo da licenciatura e dos mestrados; Promover a melhoria curricular dos jovens que frequentaram cursos de baixa empregabilidade; Criar incentivos às empresas que, periodicamente, enviam os seus quadros jovens, de novo à universidade, para atualização, melhoria e complemento do seu conhecimento; Instituir programas de empreendedorismo e inovação, em todos os cursos superiores;

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":5,"title":"Mais e melhores oportunidades para os mais jovens"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O principal desafio estratégico ao desenvolvimento do turismo nacional na próxima década configura-se, na nossa perspetiva, como um desafio de crescimento, mas, sobretudo, como um desafio de qualidade no crescimento.

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A fim de garantir maior proteção na eventualidade de desemprego e ainda, na eventualidade de cessação involuntária da atividade, deve ser promovida a redução dos prazos de garantia para acesso ao subsídio de desemprego e subsídio por cessação de atividade, nos seguintes termos: A redução (para metade) do prazo de garantia no acesso ao subsídio de desemprego, a fim de abranger os trabalhadores com contrato a termo certo ou incerto, que não tenha sido renovado, ou tenha caducado, no período do Estado de Emergência e no Estado de Calamidade, que não têm um registo de descontos que lhes permita aceder ao subsídio de desemprego; e ainda, a redução (para metade) do prazo de garantia do subsídio por cessação de atividade, a fim de abranger os trabalhadores independentes que cessem de forma involuntária o contrato de prestação de serviços com a entidade contratante, no período do Estado de Emergência e no Estado de Calamidade.

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O PSD propõe ainda desenvolver uma política nacional integrada de condições de trabalho, bem como desenvolver mecanismos de agilização do mercado de emprego, facilitando o encontro entre empregadores e candidatos a emprego

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Para assegurar maior coesão territorial em matéria de emprego, propomos também introduzir uma discriminação positiva para os “territórios de baixa densidade” na promoção do emprego dos jovens e desempregados de longa duração. Desenvolver para aqueles territórios de baixa densidade uma medida de apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas – “Iniciativas Locais de Emprego – ILE’s”.

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Não podemos ignorar a importância do turismo, pelo impacto quer na criação de riqueza, quer no emprego, mas precisamos de subir na cadeia de valor e de ganhar mais quota de mercado em alguns nichos mais rentáveis e com maior valor acrescentado. O valor acrescentado da atividade turística é, no entanto, ainda muito baixo, quando comparado com outros destinos europeus, nomeadamente, Espanha, França e Itália. O aumento do valor acrescentado passa pela diversificação e sofisticação da oferta turística, aproveitando as potencialidades e especificidades de todo o território nacional. O desenvolvimento do interior do país e a melhoria da oferta cultural, são variáveis fundamentais para esse objetivo.

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O principal desafio estratégico ao desenvolvimento do turismo nacional na próxima década configura-se, na nossa perspetiva, como um desafio de crescimento, mas, sobretudo, como um desafio de qualidade no crescimento, onde o primado da qualidade sobre a quantidade, e dos fluxos de valor sobre os fluxos de turistas, possa fazer o seu caminho de forma segura e sustentável, por forma a consolidar a competitividade externa do país enquanto destino turístico. Essa consolidação é absolutamente determinante, considerando o peso do setor na economia e no emprego, daí dizermos que um turismo dinâmico e robusto é indispensável ao crescimento económico do país.

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Para isso as medidas mais relevantes são:

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Desenvolver com turismo diversificado o interior bem como o crescimento das cidades médias; Apoiar produtores culturais, sobretudo nas zonas referidas; Desenvolver programas que incrementem o turismo de natureza no nosso país; Criar condições para a redução da sazonalidade no Algarve; Promover uma maior integração dos diferentes organismos do turismo (e simultaneamente promover a descentralização de competências do Turismo de Portugal para as Entidades Regionais de Turismo); Reforçar as sinergias entre o turismo e outros setores da economia nacional bem como algo muito importante e totalmente na mão do Estado, que é flexibilizar a legislação e reduzir a burocracia do setor, bem como a elaboração de um nova “Lei de Bases do Turismo” e de um Plano de Ordenamento Turístico. No âmbito do Banco de Fomento, e seguindo a proposta atrás para a capitalização das empresas, ativar um quadro de apoio financeiro às empresas. É também preciso fomentar a digitalização do setor, bem como a reconversão profissional dos trabalhadores.

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É também fundamental, como discutiremos na seção das Infraestruturas, aumentar a capacidade aeroportuária do país: fazer da construção do novo aeroporto na zona de Lisboa, até 2025, uma prioridade nacional, bem como melhorar a capacidade dos aeroportos do Porto e de Faro. Por outro lado, Portugal deve aumentar o investimento na promoção turística internacional, apostando em segmentos de procura qualificada.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":7,"title":"O Turismo como setor estratégico"}],"position":9,"title":"Uma economia mais competitiva e melhores oportunidades"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal precisa de uma nova geração de políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável. Desafios como as alterações climáticas, a transição energética, a proteção da biodiversidade ou a gestão eficiente dos recursos hídricos obrigam- nos a evoluir, a inovar e a criar soluções que nos permitam enfrentar o futuro com maior resiliência.

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O PSD defende que o processo de revisão constitucional a abrir tenha como um dos seus focos o aprofundamento no texto da Constituição das dimensões de ambiente e de sustentabilidade, considerando o contexto de emergência climática, a crise da perda de biodiversidade, a ameaça aos recursos naturais como a água, a subida do nível médio do mar e seus impactos nas zonas costeiras, os fenómenos climáticos extremos, os desafios da transição energética, mas também os aspetos sociais que todas essas dimensões acarretam.

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Uma política ambiental equilibrada é, antes de mais, a expressão do Direito fundamental ao Ambiente e Dever, não menos fundamental, de o defender, tal como consagrado na Constituição da República Portuguesa, e da Lei de Bases do Ambiente.

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Nos últimos 6 anos, assistiu-se a uma política errática, inconsequente e propagandística da governação socialista, cujos resultados são visíveis: o sistemático incumprimento de metas, o desperdício de capital acumulado, a descredibilização da Administração Pública e o consequente hipotecar do futuro do nosso país.

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Portugal precisa de uma nova geração de políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável. Desafios como as alterações climáticas, a transição energética, a proteção da biodiversidade ou a gestão eficiente dos recursos hídricos obrigam-nos a evoluir, a inovar e a criar soluções que nos permitam enfrentar o futuro com maior resiliência.

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O momento desafiante que vivemos traduz-se também numa oportunidade de desenvolvimento económico, de atração de investimento, geração de postos de trabalho e de riqueza para o País. A robustez das políticas ambientais, a utilização sustentável dos recursos existentes e a eficácia das estratégias de utilização dos fundos disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência e no novo quadro PT2030, serão preponderantes para fazer face à crise económica, ambiental e sanitária que enfrentamos e garantir um futuro condizente com as legítimas expectativas dos portugueses.

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Não é apenas um ato de responsabilidade no abate de passivos ambientais e de criação de um legado positivo para as gerações futuras, é também uma necessidade face ao conjunto sem precedentes de desafios que a Humanidade em geral e o País em particular enfrentam hoje.

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Para o PSD, a Pessoa está no centro da política de ambiente. O Cidadão é o ponto focal, o motor e beneficiário, na resposta aos imensos desafios que se avizinham em matérias tão distintas como a valorização das nossas riquezas naturais, a transição para um novo paradigma energético, a digitalização, a mobilidade suave, a economia circular, a emergente suficiência e racionalização na utilização dos recursos e a adaptação às alterações climáticas. Os reptos que se colocam nesta matéria são inultrapassáveis se as pessoas e a sociedade não estiverem motivadas e comprometidas em dar-lhes resposta. Para tal o Estado tem de ter a credibilidade e a garantir o envolvimento da sociedade nas políticas e na ação. É também necessário que o Estado reforce os poderes das entidades reguladoras, emane a regulamentação necessária e fiscalize adequadamente.

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Chegou o momento de iniciar um novo ciclo de reformas e de combater o estado de estagnação a que se chegou com o PS no poder. Tal como no passado, em que, sob a liderança do PSD, Portugal foi pioneiro nestas matérias, defendemos um novo um salto em frente: uma revolução na governação ambiental.

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O desafio passa por mudar o paradigma. Há que colocar as políticas de ambiente e sustentabilidade no centro da ação governativa, com a transversalidade que se lhes im põem, em vez de serem apenas mais um domínio seto- rial. É fundamental integrar o ambiente e os princípios da sustentabilidade em todas as áreas setoriais governativas, assegurando a sua realização de forma transversal, interdisciplinar, consequente e colaborativa. Só com maior colaboração, transparência e interdisciplinaridade será possível recuperar metas, atingir elevados padrões de sustentabilidade e garantir Qualidade de Vida e Saúde às Pessoas e às gerações futuras.

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":1,"title":"Ambiente e Sustentabilidade: motor de desenvolvimento ao serviço das pessoas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Revisão constitucional “verde”

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O PSD defende que o processo de revisão constitucional a abrir tenha como um dos seus focos o aprofundamento no texto da Constituição das dimensões de ambiente e de sustentabilidade, considerando o contexto de emergência climática, a crise da perda de biodiversidade, a ameaça aos recursos naturais como a água, a subida do nível médio do mar e seus impactos nas zonas costeiras, os fenómenos climáticos extremos, os desafios da transição energética, mas também os aspetos sociais que todas essas dimensões acarretam.

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A recente aprovação da Lei de Bases do Clima, após vários meses de trabalhos parlamentares presididos pelo PSD, mostrou que há um espírito de compromisso e de consenso em redor dos desafios ambientais. Importa que o texto fundamental reflita essas novas necessidades e compromissos. Precisamos de uma Constituição mais verde.

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Desenvolver e implementar um sistema de Contas Nacionais Verdes e PIB Ambiental

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Esta linha de ação visa alargar a visão do que o Ambiente representa para o país, não só nos seus parâmetros físicos, mas\ntambém em termos económicos. Propomo-nos alargar as contas económicas nacionais padrão, normalmente expressas em\nfunção do PIB, ao capital natural, medida que tem, aliás, respaldo em iniciativas europeias recentes.

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Assumir a Ação Climática como prioridade efetiva

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O combate às alterações climáticas e a adaptação aos seus efeitos são eixos prioritários da ação governativa e Portugal tem condições para se tornar num país de referência neste campo.

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É fundamental atualizar os instrumentos de planeamento estratégico em linha com o reconhecimento do estado de emergência climática.

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O combate às alterações climáticas e a adaptação aos seus efeitos são eixos prioritários da ação governativa e Portugal tem condições para se tornar num país de referência neste campo.

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É fundamental atualizar os instrumentos de planeamento estratégico em linha com o reconhecimento do estado de emergência climática. De igual forma, é premente estudar a antecipação do horizonte para a neutralidade carbónica para 2045, e garantir a revisão do Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC 2050) e do Plano Nacional de Energia e Clima (2030) face aos compromissos assumidos na Lei de Bases do Clima e à revisão das metas da União Europeia.

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Pretende-se ainda lançar um novo programa, o PACTE - Programa para Ação Climática, Transição Energética e Ecoinovação, que visa definir um quadro de medidas e de incentivos dirigidos aos agentes empresariais para desenvolverem projetos inovadores em linha com os objetivos de ação climática, sustentabilidade e aproveitamento de oportunidades de criação de novos produtos e serviços.

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Capacitar as pessoas

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É necessário que as pessoas estejam capacitadas para um mundo em mudança. Preconiza-se relançar a Estratégia Nacional de Educação Ambiental, dirigida a todas as faixas etárias da população e setores económicos, e apostar na formação profissional através da implementação de um Programa de Requalificação do Capital Humano das Empresas de Serviços de Energia e Transportes.

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Incorporar o fator Sustentabilidade nas atividades de Regulação

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A Regulação desempenha um papel chave numa transição racional para uma economia que se quer mais sustentável e mais competitiva, devendo contribuir para a articulação da regulação económica sectorial com as políticas nacionais de ambiente e clima. O Estado deve trabalhar junto das atividades reguladoras do setor financeiro, nomeadamente o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões no sentido de efetivar as diretivas europeias relativas à taxonomia, corporate sustainability e obrigações verdes.

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Novas fileiras industriais e uma economia mais resiliente

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A Reforma da Fiscalidade Verde - iniciada pelo PSD e considerada um exemplo internacional pelas Nações Unidas e Banco Mundial -, constituiu-se como um marco incontornável na história da Política para o Ambiente.

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É imperativo renovar a estratégia visada no Compromisso para o Crescimento Verde, cujas iniciativas devem contribuir para o desenvolvimento sustentável de Portugal promovendo a competitividade do País e a sua afirmação internacional enquanto referência do crescimento verde mundial.

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Para tal, proceder-se-á ao estabelecimento fundamentado de objetivos económicos de atração de investimento, crescimento do VAB sustentável, exportação sustentável e emprego sustentável, incentivando as diversas fileiras industriais a construir um caminho próprio e a intensificar a colaboração das mesmas com as entidades do sistema cien tífico e tecnológico nacional.

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Fiscalidade verde

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A Reforma da Fiscalidade Verde - iniciada pelo PSD e considerada um exemplo internacional pelas Nações Unidas e Banco Mundial -, constituiu-se como um marco incontornável na história da Política para o Ambiente na medida em que iniciou a capacitação das pessoas para melhor quantificar o valor dos vetores ambientais. Após o abandono a que esta reforma foi votada nos últimos 6 anos, urge retomar o percurso iniciado pelo PSD, aprofundando-o como catalisador das boas práticas ambientais e assegurando a neutralidade fiscal deste instrumento com a consequente redução da carga fiscal sobre os rendimentos.

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O Ambiente como fator de coesão territorial

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Os instrumentos de política ambiental, de gestão do território ou energética devem ser desenhados para incluir as pessoas e todo o património onde elas se inserem. É, neste sentido, necessário remunerar os territórios, as pessoas, dinamizando as economias locais. Propomos neste sentido: implementar um sistema de créditos de biodiversidade, garantir a manutenção dos centros eletroprodutoras com fontes renováveis como polos de coesão territorial, regulando a remuneração pelo uso do território e envolver e premiar os municípios que mais contribuírem para o cumprimento dos objetivos ambientais de Portugal.

","position":46},{"html":"\n","position":47}],"position":2,"title":"Colocar a Sustentabilidade como um eixo central na estrutura social e económica do país"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Uma Administração Pública credível, robusta, previsível, transparente e com resposta em tempo oportuno

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O modo como o Estado, com as várias instituições de diferentes naturezas e responsabilidades, atua no setor do Ambiente é complexo, exigindo particular atenção à necessidade premente de se transitar para um modelo de economia mais sustentável. É urgente proceder à reformulação da organização da Administração Pública e instituições envolvidas na governação em matérias de Sustentabilidade, focar a Administração Pública nas suas missões fundamentais (regulamentação, licenciamento, monitorização e respetiva análise, fiscalização /inspeção) e rever a articulação estratégica e operacional entre os vários organismos dentro da Administração Pública. Simultaneamente, deve-se proceder à revisão da legislação ambiental, promovendo a sua codificação.

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Desconcentração da Administração Pública do Ambiente

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As questões ambientais têm de ser equacionadas ao nível global, mas é localmente que as medidas têm de ser aplicadas, em função das especificidades presentes. É neste contexto que se propõe o desenvolvimento de um modelo mais concertado de concretização territorial das políticas de Ambiente e de Conservação da Natureza envolvendo os municípios e o reforço do envolvimento da Sociedade Civil, nomeadamente os Movimentos e Organizações Não-Governamentais para o Ambiente, na definição das políticas nacionais para o Ambiente e na condução de projetos.

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Um portal único e transversal para os atos de licenciamento

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Portal Único do Licenciamento que atravesse toda a Administração Pública, tanto a Central como a Local, que assegure transparência, obtida a partir da digitalização integral do processo de licenciamento e que disponibilize de um modo claro e acessível as regras necessárias para o cumprimento do normativo aplicável e das respetivas tomada de decisão pelos órgãos competentes.

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Apesar dos vários esforços passados no sentido de simplificar o licenciamento de atividades que impliquem ocupação de território, ainda é significativa a perceção de falta de credibilidade e transparência assim como o cumprimento de prazos aceitáveis nestes processos. O PSD, como governo, já foi responsável por grandes avanços na matéria, destacando-se o regime de Licenciamento Único Ambiental (LUA), concebido com o objetivo de simplificar, harmonizar e articular os vários regimes de licenciamento no domínio do ambiente e, com isso, atrair investimento e criar emprego.

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Trata-se de agora de retomar o aprofundamento desta abordagem alargando-a a toda a Administração Pública e assegurando total transparência e abrangência dos processos de licenciamento, algo a que nos propomos com o Portal Único do Licenciamento que atravesse toda a Administração Pública, tanto a Central como a Local, que assegure transparência, obtida a partir da digitalização integral do processo de licenciamento e que disponibilize de um modo claro e acessível as regras necessárias para o cumprimento do normativo aplicável e das respetivas tomada de decisão pelos órgãos competentes.

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Programa AIA 2.0 - Inteligência artificial aplicada à Avaliação de Impacte Ambiental

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O regime jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental já teve várias evoluções e revisões. Foram desenvolvidos milhares de procedimentos, por todo o país, incluindo estudos que consideraram múltiplos descritores. Todo o capital acumulado de conhecimento deve ser integrado num sistema tecnológico inteligente que sirva de base à realização de Estudos de Impacte Ambiental e de referencial para as entidades que têm de se pronunciar e de decidir. Atualmente, urge modernizar esta metodologia, e com as ferramentas tecnológicas existentes. Propomo-nos a criar um instrumento de apoio aos procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental, o programa AIA 2.0, com recurso a tecnologias de inteligência artificial visando a credibilização e robustecimento dos processos de desenvolvimento dos estudos e das avaliações de impacte ambiental e a tomada de decisão de forma fundamentada, consistente e coerente.

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Uma fiscalização efetiva e consequente

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A fiscalização é essencial para prevenir e punir a ocorrência de atos lesivos ao ambiente. Trata-se de um exercício cada vez mais exigente cuja efetividade passa por uma aposta no reforço dos meios tecnológicos de fiscalização, do envolvimento da sociedade civil e num maior aproveitamento da capacidade de intervenção do SEPNA/GNR, melhorada com o apoio técnico especializado dos vários serviços da Administração do Ambiente.

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Governação do Fundo Ambiental

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Para uma correta utilização das receitas tributárias que financiam hoje o Fundo Ambiental, é premente a definição de critérios de afetação das receitas do Fundo Ambiental consagrando os fins específicos a que as receitas tributárias se destinam.

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O Fundo Ambiental, desde a sua criação, tem tido um conjunto de sucessivas deformações da missão a que se propôs e, sobretudo, das missões a que propunham um conjunto de demais fundos atuantes nas áreas do am biente, energia e inovação. Esta realidade agravou-se com a incorporação de fundos desenhados com propósitos específicos e financiados, em grande medida, com impostos, taxas ou contribuições especiais.

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Atualmente, a forma arbitrária e opaca com que o Fundo Ambiental é gerido, gera desconfiança e grande preocupação. Para uma correta utilização das receitas tributárias que financiam hoje o Fundo Ambiental, é premente a definição de critérios de afetação das receitas do Fundo Ambiental consagrando os fins específicos a que as receitas tributárias se destinam, bem como a identificação e estruturação das suas áreas de atuação, estabelecendo de modo inequívoco a tipologia de projetos a financiar.

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Impõe-se a redução da discricionariedade na aprovação de projetos a financiar, a monitorização e a avaliação dos resultados, assegurando-se o reforço das regras de transparência, de boa gestão e fiscalização.

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Integrar a adaptação às alterações climáticas nos instrumentos de gestão territorial

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A inevitabilidade das Alterações Climáticas obriga à definição e execução de estratégias de adaptação às mesmas. O país tem de se preparar mais para um clima mais quente e com mais eventos climáticos extremos.

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É necessário rever a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas e integrar essa mesma adaptação nos instrumentos de gestão territorial, incluindo regras de construção e de ordenamento do território que tenham em conta as condições climáticas futuras e a ocorrência de eventos meteorológi- cos extremos. Este exercício deve ser conduzido com quem lida de modo mais próximo com o território e, nesse sentido, apontamos ao envolvimento dos municípios e das comunidades intermunicipais.

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Pretendemos também aumentar a capacidade de captura de dióxido de carbono, primariamente com recurso às florestas e à arborização urbana mas também através da promoção da inovação tecnológica, envolvendo o Sistema Tecnológico e Científico Nacional.

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O Programa Litoral - a primeira linha da defesa contra as alterações climáticas

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Propomo-nos definir um novo modelo de governação para o litoral por via da revisão da Estratégia Nacional de Gestão Integrada das Zonas Costeiras, a incluir a gestão sistémica de sedimentos que visem a reposição do ciclo sedimentar natural, a concluir a elaboração dos Planos da Orla Costeira em falta e a concretizar as ações de proteção de pessoas e bens previstas, nomeadamente as que ficaram suspensas durante a apatia governativa dos últimos anos.

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A preocupação com o litoral e com a defesa da orla costeira sempre foi marca da política do PSD, cuja coragem nesta matéria ficou bem patente na sua ação governativa, quer na ação contra os interesses instalados, quer pelo assumir de medidas contra o perpetuar de situações de ordenamento do território irregulares, independentemente da impopularidade das mesmas.

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Apesar da existência de instrumentos como a Estratégia Nacional de Gestão Integrada da Zona Costeira de 2009, da reflexão aprofundada e definição de planos de ação pelo Grupo de Trabalho do Litoral em 2014 e do consequente planeamento atempado dos instrumentos financeiros, nomeadamente os previstos no Portugal 2020 (para o período 2014-2020), nem a exposição do litoral português ao risco diminuiu, nem a pertinência de atualizar a estratégia foi considerada pela governação socialista dos últimos anos.

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Propomo-nos definir um novo modelo de governação para o litoral por via da revisão da Estratégia Nacional de Gestão Integrada das Zonas Costeiras, a incluir a gestão sistémica de sedimentos que visem a reposição do ciclo sedimentar natural, a concluir a elaboração dos Planos da Orla Costeira em falta e a concretizar as ações de proteção de pessoas e bens previstas, nomeadamente as que ficaram suspensas durante a apatia governativa dos últimos anos.

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Programa Foz - Restauro e revitalização das zonas estuarinas

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As principais cidades de Portugal cresceram em redor de estuários, tirando partido dos seus recursos naturais e das suas vantagens geográficas. Contudo, a expansão urbana trouxe problemas ambientais muito diversos, debilitando o funcionamento dos ecossistemas. Por outro lado, o défice de planeamento trouxe dificuldades para as populações em matéria de transportes, habitação, instalação de atividades económicas, industriais e portuárias. Entre as duas margens dos estuários geraram-se interações que nos levaram a ter, na prática, cidades que funcionam em conjunto, mas que são geridas separadamente.

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Propomo-nos a criar um programa de financiamento destinado a intervenções integradas nas áreas urbanas em redor dos principais estuários nacionais, visando o restauro ecológico, a adaptação às alterações climáticas, a regeneração urbana e a mobilidade sustentável, recuperando territórios e contribuir para a sua revitalização ambiental e socioeconómica. O Programa FOZ, mobilizando recursos financeiros de várias componentes do PRR, apoiará projetos colaborativos dos municípios em redor de áreas estuarinas, envolvendo vários outros agentes em candidaturas abrangentes e transformadoras que beneficiem as populações locais.

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Programa Bairros + Sustentáveis

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Criar Programa Bairros + Sustentáveis - programa de apoio dirigido à implementação de medidas eficiência energética em duas tipologias de territórios urbanos com maiores vulnerabilidade sociais e riscos de pobreza energética - bairros sociais e bairros históricos, ao abrigo do PRR, complementar ao programa Edifícios + Sustentáveis que apoia beneficiários individuais, visando ter intervenções conjuntas, com maior dimensão, obtendo economias de escala, permitindo intervir também em espaços comuns (áreas de condomínios, por exemplo no isolamento de fachadas) e ter sistemas partilhados de energia (painéis solares, caldeiras, bombas de calor).

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Articulação das diferentes redes de monitorização ambiental

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Existem imensas redes públicas de monitorização das condições ambientais com fins múltiplos, geridas por organismos diferentes, sejam da Administração Pública Central ou Local. Trata-se de um conjunto alargado de dados que, pese embora alguns esforços, dificilmente são acessíveis de um modo integrado à Sociedade Civil e são ainda menos percepcionados por ela como fontes de informação e conhecimento.

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Neste contexto e tomando como modelo o conceito do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos, propõe-se o estabelecimento de um portal integrado com os parâmetros monitorizados necessários para a gestão alargada do ambiente, alimentado pelas diversas redes existentes, operadas em conformidade com os requisitos do Sistema Português da Qualidade e por laboratórios acreditados para o efeito e produzindo em tempo real indicadores adequados às diferentes necessidades dos vários utilizadores.

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O solo que habitamos

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Após 6 anos de negligência governamental, urge aprovar o novo regime jurídico da prevenção da contaminação e remediação dos solos (PROSOLOS), com vista à salvaguarda do ambiente e da saúde humana e garantir a elaboração do Atlas de Solos Contaminados.

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Após 6 anos de negligência governamental, urge aprovar o novo regime jurídico da prevenção da conta- minação e remediação dos solos (PROSOLOS), com vista à salvaguarda do ambiente e da saúde humana e garantir a elaboração do Atlas de Solos Contaminados. Trata-se de uma ferramenta que se encontra no ca- minho crítico para a adoção de uma estratégia de proteção do solo que obrigue as empresas que desen- volvam atividades perigosas, a avaliar a qualidade dos respetivos solos e a assumir a responsabilidade pela descontaminação, de modo a prevenir futuros passivos ambientais e proceder à resolução de vários passivos ambientais espalhados pelo território.

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Num plano diferente, deve-se também garantir que o aproveitamento dos recursos geológicos e dos depósitos minerais é feito com critérios de sustentabilidade, acautelando a proteção de áreas ecologicamente sensíveis e o interesse das populações locais.

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Reverter os passivos ambientais

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É fundamental concluir com celeridade o processo de remoção do amianto nas escolas, assim como planear a remoção de amianto de outros edifícios públicos e criar condições de financiamento das intervenções.

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É necessário reverter o panorama preocupante relativo à existência de passivos ambientais dispersos pelo território nacional. Os projetos de recuperação e requalificação ambiental realizados na última década foram manifestamente insuficientes, sendo necessário colocar mais investimento e dinamismo neste processo. Particularmente crítica é a elaboração de um plano de requalificação ambiental de áreas industriais e mineiras degradadas.\nNum plano distinto, os rios portugueses apresentam um elevado nível de barreiras físicas, como açudes e barragens já sem utilização que contribuem para a perda de biodiversidade e para a erosão costeira. Apesar das intenções manifestadas pelo governo, a ação foi praticamente nula nesta matéria. É necessário remover as barragens e açudes referenciados como obsoletos e elaborar o Cadastro Nacional de Continuidade Fluvial identificando de forma abrangente barreiras físicas a remover visando o restauro dos ecossistemas.

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A remoção do amianto das escolas foi outro processo caracterizado por uma incapacidade tremenda de execução. Nem o tempo de paragem das escolas em resultado da pandemia por COVID-19 foi aproveitado para as operações de remoção do amianto. É fundamental concluir com celeridade o processo de remoção do amianto nas escolas, assim como planear a remoção de amianto de outros edifícios públicos e criar condições de financiamento das intervenções. Simultaneamente, deve-se auditar a deposição dos resíduos de construção e demolição com amianto em aterro, avaliando riscos e práticas de acondicionamento indevidas que se possam traduzir em futuras contaminações.

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Os ecossistemas - fábricas de vida:

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A valorização e preservação do património natural é um elemento fulcral na construção de sociedades mais sustentáveis, justas e prósperas. Não é possível encarar o desenvolvimen to sustentável sem conferir à temática da natureza e da bio diversidade um papel central, enquanto pilar no domínio do ambiente. Assim, propomos a revisão do modelo de administração das áreas protegidas e a reintrodução da figura de diretor executivo, garantir que a cogestão tem em consideração objetivos e indicadores relacionados com a recuperação de espécies e habitats e reforçar o investimento na preservação, prevenção e restauro dos ecossistemas e da proteção da biodiversidade.

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Simultaneamente, promoveremos a participação ativa na gestão internacional da biodiversidade, quer no quadro das convenções e acordos multilaterais, na União Europeia, quer no espaço da Península Ibérica, quer na Lusofonia, mobilizando os diferentes atores e setores nacionais nessa participação.

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A remuneração dos serviços dos ecossistemas

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É premente a revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, conferindo-lhe credibilidade e fazendo desta um verdadeiro instrumento de gestão de um ativo nacional de interesse estratégico.

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O PSD defende uma mudança do paradigma vigente, rompendo com a dispersão, ineficiência e falta de capacidade que o setor da conservação da natureza e biodiversidade tem tido até à data.

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É premente a revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, conferindo-lhe credibilidade e fazendo desta um verdadeiro instrumento de gestão de um ativo nacional de inte- resse estratégico.

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Neste sentido promoveremos a avaliação integrada e completa do valor económico, atual e potencial, associado aos bens e serviços ecossistémicos e a definição clara e transparente da remuneração desse valor.

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Também redefinição da rede nacional de áreas protegidas, com vista a reforçar a conservação e utilização sustentável dos elementos da biodiversidade mais relevantes, dotando-as de estatuto e modelos de gestão mais eficientes, credíveis, participados e capazes de reduzir os conflitos entre as partes interessadas, está dentro das prioridades de execução do nosso programa.

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Uma gestão diferenciadora espaço florestal

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A floresta tem um papel fundamental no desenvolvimento dos territórios rurais, em temas que vão desde a resiliência territorial ao ciclo da água, à biodiversidade e à economia no seu conjunto. Propomo-nos nesse sentido a definir e implementar um modelo de Sociedades Gestoras dos Restos Florestais, entidades reguladas com responsabilidades de gestão operacional da biomassa residual em fim de vida para uma determinada área geográfica e com objetivos específicos de prevenção e preservação, recolha e valorização.

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Paralelamente, propomo-nos a aumentar a Biodiversidade Florestal, implementar um Programa de Aconselhamento e Assistência Técnica aos produtores florestais, visando promover o investimento suportado na melhor informação técnica e garantir o acesso à informação sobre os instrumentos de apoio que tem à sua disposição e incentivar a modernização e capacitação de micro e pequenas empresas prestadoras de serviços, no sentido de incorporarem pessoal qualificado e atingirem padrões de qualidade elevados nas obras que executam, integrando boas práticas e protegendo solos e os recursos hídricos.

","position":74},{"html":"\n","position":75}],"position":4,"title":"Tornar os territórios mais resilientes e sustentáveis"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Uma nova vida para os resíduos

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Serão criadas as condições para o funcionamento eficaz do circuito de recolha e tratamento dos bioresíduos, e avaliados os resultados dos sistemas de depósito que têm vindo a ser implementados, incluindo modelo de operação, tecnologias e incentivos, identificando condições para uma adoção mais abrangente e fomentando essa adoção.

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Portugal tem apresentado nos anos mais recentes um fraco desempenho na sua política de gestão dos resíduos, aspeto mais visível no incumprimento generalizado de metas. Para tal contribuem, entre outras, uma excessiva interferência governamental na esfera regulatória, a concretização deficiente das medidas previstas nos planos estratégicos e a incapacidade de atuação por parte das entidades fiscalizadoras.

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Procederemos à revisão do quadro atual de planeamento setorial e identificaremos medidas adicionais, em concertação com os agentes do setor, para recuperar as metas existentes e em estado de incumprimento. Concluiremos o PERSU2030, assegurando os meios necessários para a sua execução.

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Iremos assegurar a separação funcional das atividades de regulamentação e a verificação do seu cumprimento e da regulação, garantindo a independência dos organismos e serão efetivadas as regras de governação das sociedades gestoras dotando a APA de meios para as fiscalizar e a ERSAR para atuar na regulação financeira das mesmas, corrigindo, sempre que necessário o seu funcionamento.

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Será promovida a existência de sociedades gestoras de resíduos para os fluxos ainda não cobertos e atuar-se-á no sentido de corrigir os desequilíbrios financeiros da gestão dos fluxos de resíduos atuando na fonte, revendo o ecovalor associado aos produtos.

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Será dada particular atenção à ecoinovação em toda a cadeia de valor, desde a produção dos bens até à recolha, separação e tratamento os resíduos e sua reintrodução na economia e o setor empresarial será envolvido na definição do destino final de resíduos que atualmente não têm colocação, recorrendo a bolsas de resíduos.

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Serão criadas as condições para o funcionamento eficaz do circuito de recolha e tratamento dos bioresíduos, e avaliados os resultados dos sistemas de depósito que têm vindo a ser implementados, incluindo modelo de operação, tecnologias e incentivos, identificando condições para uma adoção mais abrangente e fomentando essa adoção.

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Programa de Compras Públicas Circulares e Ecológicas

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O papel do Estado passa também por imprimir na administração pública uma maior consciência ambiental, especialmente no que diz respeito à sua forma de investir, comprar e adquirir serviços, adotando o critério de sustentabilidade, a par dos critérios financeiros. Neste âmbito propomos, antes de mais, avaliar o cumprimento das metas da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas e posteriormente elaborar um novo programa de Compras Públicas Circulares e Ecológicas vinculando toda a administração pública à inclusão de critérios ambientais nos seus procedimentos de aquisição.

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Trata-se uma evolução muito significativa na medida em que todas as aquisições inseridas no âmbito da contratação pública serão baseadas na matriz eficiência (ao invés de objetivos de dimensão e escala das infraestruturas) e antecedidas de uma avaliação dos respetivos efeitos não só económicos e orçamentais mas também e ambientais.

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Sistema de Rótulo Ecológico

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Os critérios de avaliação do desempenho ambiental dos produtos e bens serão uma realidade cada vez mais próxima do tecido industrial europeu e, em particular, do nacional. Instrumentos como o Rótulo Ecológico da União Europeia e a Diretiva de Ecodesign terão o seu âmbito alargado e incluirão critérios de avaliação dos impactes dos produtos não apenas, em termos das emissões diretas geradas durante a fase do respetivo uso, mas também emissões integradas de um produto ao longo de seu ciclo de vida começando na extração.

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Conscientes da necessidade de preparar a indústria nacional para esta evolução, propomo-nos a trabalhar com as diferentes fileiras para definir agendas setoriais de rotulagem ecológica dos produtos que permitam não só manter quota na exportação como aumentá-la.

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Uma nova energia para o setor energético

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Conscientes da necessidade de preparar a indústria nacional para esta evolução, propomo-nos a trabalhar com as diferentes fileiras para definir agendas setoriais de rotulagem ecológica dos produtos que permitam não só manter quota na exportação como aumentá-la.

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Portugal é um crónico importador de bens energéticos e, por isso, sujeito à volatilidade dos preços das fontes de energia, muito associada a riscos de natureza geopolítica, e que constitui um vetor muito relevante de risco económico.

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É consensual na sociedade portuguesa a necessidade de endogeneizar a energia diminuindo a dependência energética e fazendo-o de um modo que aumente a competitividade da economia. Este consenso é traduzido num conjunto de políticas que, com maiores ou menores solavancos, manteve-se fiel ao conceito introduzido em 2001 com o programa Eficiência Energética e Energias Endógenas e à estabilidade regulatória necessária.

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Exemplo disto é a manutenção dos instrumentos criados no último governo PSD, na altura amplamente criticados pela esquerda parlamentar, mas que hoje são mantidos pelo governo socialista e permitem ao consumidor português de eletricidade encarar a evolução tarifária a curto e médio prazo com menos pessimismo que a maioria dos restantes cidadãos europeus.

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Os desafios colocados pela já iniciada, mas ainda insuficiente, descarbonização do setor energético e, para todos os efeitos, da economia em geral, são uma premência nacional. De igual modo, é necessário assegurar que a energia é um fator de competitividade da indústria nacional e que é acessível aos consumidores, particularmente os mais vulneráveis.

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Exige-se uma ação global traduzida nas medidas abaixo descritas, através de instrumentos legislativos e regulamentares adequados, sem conflito com a segurança jurídica e estabilidade regulatória que se exigem num setor tão fundamental para o País.

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Agir para mitigar a alta dos preços da energia

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Retomar a Portaria 24- A/2016 no ajustamento entre o ISP e os preços do petróleo e procurar formas de reduzir o custo da eletricidade.

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Os preços da energia, em particular gás natural e eletricidade, atingiram em 2021 valores impensáveis. É neste contexto e dentro da margem de manobra das nossas obrigações comunitárias que nos propomos promover a adaptação tecnológica da indústria sem distorcer a concorrência no mercado interno e a aprofundar o diálogo com os parceiros europeus no sentido de reformar os mercados internos de energia, particularmente os da eletricidade. Retomar a Portaria 24-A/2016 no ajustamento entre o ISP e os preços do petróleo e procurar formas de reduzir o custo da eletricidade, incluindo analisar em permanência nesta matéria o diferencial fiscal com Espanha, procurando mitigar os problemas transfronteiriços.

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Estabelecer um Programa de Eficiência e Suficiência Energéticas

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Propomos ainda como medidas transversais a implementação da taxa do IVA reduzida e de deduções fiscais para bens e equipamentos energética e ambientalmente eficientes, o relançamento do programa Água Quente Solar com mais 1 milhão de m2 de painéis solares em Portugal até 2030 e a definição de benefícios fiscais na aquisição de serviços de energia.

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Propomos o estabelecimento de uma Estratégia Nacional de Eficiência e Suficiência Energética assente na lógica da redução das necessidades energéticas. A estratégia procu rará privilegiar o programa de financiamento no modelo de serviços de energia, potenciando assim um novo ecossistema de empresas ESCO (Energy Service Company) que já tem gozado de um sucesso apreciável no que à iluminação pública diz respeito. Dinamiza-se deste modo este mercado, tanto do lado do financiamento como da promoção das melhores soluções técnicas, elevando a incorporação de valor e o know-how.

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Especificamente para os edifícios, a estratégia terá na sua base o Sistema de Certificação Energética de Edifícios (SCE) e a experiência adquirida nos sistemas de certificação de sustentabilidade da construção existentes para definir o Certificado da Pegada Ecológica do Edifício que abranja todo o nexus energia-água-materiais-saúde e incluindo a revisão dos critérios de saúde e incluindo a revisão dos critérios de classificação energética dos imóveis – antecipando o que será o regime climático das dife rentes regiões do país nos próximos 50 anos, na regulamentação da utilização dos modelos Building Information Model (BIM). Propomos ainda como medidas transversais a implemen tação da taxa do IVA reduzida e de deduções fiscais para bens e equipamentos energética e ambientalmente eficientes, o relançamento do programa Água Quente Solar com mais 1 milhão de m2 de painéis solares em Portugal até 2030 e a definição de benefícios fiscais na aquisição de serviços de energia.

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É com este contexto de Estratégia Nacional que se pretende estabelecer um subprograma específico de Combate à Pobreza Energética das famílias visando a execução de obras e de famílias de baixos rendimentos (como defendemos no Programa Estratégico e dos Fundos Europeus, e como referido no capítulo dedicado à pobreza, através de um programa de financiamento de obras nas habitações das 150 mil famílias com menores rendimentos), através de Contratos Locais de Combate à Pobreza Energética entre o Estado Central e o Poder Local, o reforço do Programa de Eficiência de Recursos na Administração Pública para o período até 2030, o ECO.AP 2030, de meios para atingir um nível de eficiência A em todos com exceção naqueles em que tal desiderato não colida com valores arquitetónicos e culturais, uma dedicação particular ao setor industrial através da Elaboração de abordagens setoriais incorporadoras das idiossincrasias dos processos industriais e respetivos produtos, promovendo o aproveitamento descentralizado de fontes renováveis de energia assim como de tecnologias ligadas ao hidrogénio e outros vetores de fonte renovável. Simultaneamente, promoveremos agendas de promoção de atividades de formação e projetos de Investigação e Desenvolvimento conjunto entre instituições do Sistema Científico-Tecnológico Nacional e a Indústria e dinamização do mercado das empresas de serviços de energia, promovendo do emprego qualificado, circularidade, descarbonização das cadeias de valor e aposta nas cadeias de valor locais.

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Ultrapassar o paradigma do consumidor

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Ainda assim, e dentro da margem de manobra que o país tem, propomo- nos a anular a dívida tarifária, afetando as verbas provenientes da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) exclusivamente a este desiderato.

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É necessário promover o cidadão como verdadeiro ator da energia, na sua habitação e na mobilidade, através de um melhor uso da energia, e maior aposta nas renováveis descentralizadas e no armazenamento descentralizado. Nesse sentido, iremos dinamizar as Comunidades Energéticas, reconhecendo-lhes o papel de motores da descentralização e atomização da geração de eletricidade e/ou geração e distribuição de calor e incentivar a participação da sociedade civil no investimento em centrais electroprodutoras de base renovável, criando um enquadramento regulatório favorável à participação de cidadãos nos investimentos em centrais electroprodutoras de base renovável.

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Reforçar estabilidade do sistema e promover a dinamização de um mercado mais organizado, mais competitivo e mais transparente.

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A crescente participação da eletricidade de origem renovável no mercado tem de ser acompanhada da entrada de novos mecanismos de remuneração da energia que vão substituindo aqueles cuja vigência finda – o preço de toda a eletricidade também tem de ser descarbonizado. Não é, contudo, possível proceder a um redesenho dos mercados num espaço exclusivamente nacional: o país está integrado no Mercado Ibérico de Eletricidade e é cumpridor com as Diretivas Europeias aplicáveis. Ainda assim, e dentro da margem de manobra que o país tem, propomo-nos a anular a dívida tarifária, afetando as verbas provenientes da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) exclusivamente a este de siderato. Uma vez anulada a dívida tarifária, o Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético (FSSSE) deverá focar-se em garantir que a transição para um novo paradigma energético se processe de modo suave e sem disrupções significativas ao nível dos custos para os cidadãos. Propomo-nos ainda a implementar mecanismos necessários à massificação do estabelecimento de Power Purchase Agreements, bilaterais ou multilaterais, diretos entre geração e comercialização / consumidores industriais, diretos e a reforçar a capacidade do consumidor em comparar os vários tarifários, através da informação constante na própria fatura.

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Reforço da resiliência das infraestruturas de transporte e distribuição de energia

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Prosseguiremos ainda com as negociações com Espanha e França visando o reforço das ligações elétricas ao resto do continente europeu, assegurando capacidade exportadora e segurança no abastecimento, mas sem perder o racional sobre as mais valias destes investimentos para a economia nacional.

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Os desafios que hoje se colocam às infraestruturas de transporte e distribuição tornam premente a conclusão do processo de atribuição das concessões de exploração das redes de distribuição assim como o reforço do investimento na infraestrutura de distribuição, nomeadamente no reforço da sua capacidade, assegurando a adaptação os riscos associados às alterações climáticas, e na instalação de contadores inteligentes, através de concurso internacional que inclua componente industrial. Prosseguiremos ainda com as negociações com Espanha e França visando o reforço das ligações elétricas ao resto do continente europeu, assegurando capacidade exportadora e segurança no abastecimento, mas sem perder o racional sobre as mais-valias destes investimentos para a economia nacional.

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Diversificar as fontes de energia

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Não é saudável para um sistema energético de um país com as nossas caraterísticas ou com os nossos compromissos internacionais estar dependente de uma única fonte de energia. A diversificação é importante desde que acompanhada de um racional económico. Neste sentido, propomos o incentivo à substituição do gás natural em processos industriais por gases de origem renovável as sim como a diversificação das fontes de alimentação das redes de gás com gases de origem renovável, a definição de um enquadramento que fomente mecanismos promotores de cooperação entre operadores da agropecuária e responsáveis por instalações de produção de biogás, e estabelecendo uma remuneração regulada da venda de bio metano à rede, o apoio ao desenvolvimento de instalações piloto P2G (power-to-Gas) de produção de gases renováveis em projetos conjuntos com o Sistema Científico e Tecnológico Nacional e estabelecer um Plano Nacional para a Biomassa Florestal, promovendo-se a construção de uma rede de pequenas biorefinarias em todo o território nacional, com rendimento global superior a 60%.

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Promover o valor acrescentado da indústria da energia

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Dedicar especial atenção ao capital de conhecimento acumulado nos vários centros de saber e desenhar modelos de contratação de energia capazes de atrair e dinamizar fileiras industriais.

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Existe toda uma cadeia de valor associada à energia com um peso muito significativo na economia nacional. Trata-se de uma dinâmica que deve ser estimulada, en cetando políticas que visem acentuar a inovação, tanto tecnológica como em modelos de negócio, como parte do ADN de uma nova energia do setor traduzida em benefício económica para o país como um todo, dedicar especial atenção ao capital de conhecimento acumu lado nos vários centros de saber e desenhar modelos de contratação de energia capazes de atrair e dinamizar fileiras industriais.

","position":84},{"html":"\n","position":85}],"position":5,"title":"Colocar a Economia Circular a circular"}],"position":10,"title":"Ambiente e Sustentabilidade: motor de desenvolvimento ao serviço das pessoas"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Precisamos mobilizar a investigação científica e a inovação para a valorização dos nossos recursos endógenos, a começar pela preservação e valorização do nosso capital natural, do enorme potencial que representa a água, o mar, a agricultura e a floresta.

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Portugal tem alguns recursos endógenos, como o seu solo agrícola, o subsolo mineral, a floresta, a água, o mar e o sol que têm de ser bem aproveitados, com eficiência e sustentabilidade. Numa era em que as sociedades mais avançadas assentam o seu desenvolvimento sobre os pilares do conhecimento, da inovação e da capacidade de formar e valorizar o talento das novas gerações, os recursos endógenos, por mais limitados que sejam, acabam por adquirir um valor adicional pela escassez e unicidade que representam.

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Precisamos mobilizar a investigação científica e a inovação para a valorização dos nossos recursos endógenos, a começar pela preservação e valorização do nosso capital natural, do enorme potencial que representa a água, o mar, a agricultura e a floresta. Precisamos de aprofundar os mecanismos da economia circular para que o legado que recebemos das anteriores gerações possa ser transmitido às novas, se possível acrescido, ou, pelo menos, preservado.

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Um novo modelo de gestão da água

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Portugal precisa, pois, de investir de forma estrutural na resolução do problema de gestão de recursos hídricos nacionais. O país tem uma necessidade premente de reduzir a escassez hídrica, bem como a dependência de água proveniente de rios com nascente em Espanha.

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Portugal precisa, pois, de investir de forma estrutural na resolução do problema de gestão de recursos hídricos nacionais. O país tem uma necessidade premente de reduzir a escassez hídrica, bem como a dependência de água proveniente de rios com nascente em Espanha.

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A preparação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água 2030, após avaliação e revisão do anterior programa, está no caminho crítico da adoção de novas medidas de eficiência hídrica em geral mas, com maior relevância, nos setores com maior consumo de água.

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Na atualidade, por força dos efeitos já sentidos das alterações climáticas, a concorrência para a utilização da água é já uma realidade sentida e crescente. O modelo de gestão da água vigente, ainda que assente em princípios corretos, a Gestão por Região Hidrográfica, com a participação dos seus vários utilizadores, não está a conseguir responder aos novos desafios, muito pela falta de uma real capacidade de gestão, aspeto agravado num cenário de crescente escassez do recurso.

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Portugal precisa, pois, de investir de forma estrutural na resolução do problema de gestão de recursos hídricos nacionais. O país tem uma necessidade premente de reduzir a escassez hídrica, bem como a dependência de água proveniente de rios com nascente em Espanha.

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Para agravar, a especificidade das nossas bacias Hidrográficas, com prevalência de rios partilhados com Espanha, e a nossa situação geográfica a jusante dos mesmos, coloca-nos numa posição delicada que os acordos internacionais não têm conseguido mitigar.

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Para ultrapassar desafios como estes, teremos que utilizar uma nova estratégia para a gestão dos Recursos Hídricos que terá por um lado de constituir o principal desiderato do 3.o ciclo de planeamento (2022-2027) dos Planos de Gestão de Região Hidrográfica, e por outro a necessidade de aplicar novas formas de gestão.

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Assim, proceder-se-á ao reforço da capacidade interventiva das entidades responsáveis pela gestão dos recursos hídricos das Regiões Hidrográficas, dotando-as de competências, meios técnicos e financeiros adequados para fazerem cumprir a legislação existente e à integração do conceito de gestão in tegrada dos recursos hídricos disponíveis no modelo de gestão das Regiões Hidrográficas. Ao mesmo tempo, é necessário assumir a gestão numa lógica de fins múltiplos, integrando na matriz de decisão todas as utilizações dos recursos hídricos dentro da região hidrográfica, humanas e naturais. Ainda numa abordagem ao modelo, impor-se-á o envolvimento efetivo na abordagem ao modelo, impor-se-á o envolvimento efetivo na gestão por parte de todos os agentes nacionais, regionais e locais, de natureza pública e privada e reforçar a coordenação com Espanha no caso das bacias internacionais.

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Numa lógica de contribuição para a coesão territorial, prosseguir-se-á com a restruturação do sector das águas, i.e. a agregação dos sistemas multimunicipais em sistemas de maior dimensão, permitindo aumentar a produtividade e reduzir as tarifas (mais altas) pagas no interior face às do litoral. Ao mesmo tempo, deve-se rever e adaptar o balanço entre oferta e procura de água numa perspetiva integrada, elaborando os estudos e planos de ação visando a adaptação às alterações climáticas das bacias hidrográficas.

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Em particular no que respeita à bacia Hidrográfica do Tejo e das Ribeiras do Oeste, prevê-se a criação de uma região piloto para aplicação dos conceitos de Gestão Integrada de recursos, numa lógica de fins múltiplos, apoiada na corresponsabilidade e parceria com os utilizadores. Ainda neste território, serão envidados esforços para, no âmbito da União europeia, desenvolver uma Macro Região, destinada a melhor gerir os caudais internacionais, com particular incidência no estabelecimento e garantia dos caudais ecológicos.

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Prevê-se melhorar a rede de monitorização quantitativa e qualitativa das massas de água contribuindo para uma melhor implementação dos planos de gestão, incluindo a definição dos caudais ecológicos e a disponibilização desses dados a todos os interessados. Esta ação é particularmente importante para operacionalizar estratégias preventivas e de gestão de risco de cheias, seca e poluição acidental e da concretização das medidas de adaptação às alterações climáticas. Deve ainda ser prosseguido o objetivo de melhorar o estado das massas de água, concretizando a meta de ter 100 % das massas de água nacionais com qualidade “Boa ou Superior” até ao final da década.

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A preparação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água 2030, após avaliação e revisão do anterior programa, está no caminho crítico da adoção de novas medidas de eficiência hídrica em geral mas, com maior relevância, nos setores com maior consumo de água. A resposta a dar terá de passar, pelo desenvolvimento de projetos de reutilização de água, tanto ao nível residencial como na rega e na limpeza urbana e pela certificação e rotulagem hídricas em equipamentos e edifícios, assim como pela maior integração, sem acréscimo de custos para os consumidores, de tecnologias de informação e comunicação nas redes de distribuição de água.

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É ainda necessário assumir os aquíferos como instrumento fundamental para a resiliência dos recursos hídricos às alterações climáticas, na medida em que se constituem como enormes volumes armazenados sem recurso a barragens, e desenvolver uma es tratégia de salvaguarda das águas subter râneas. Propõe-se ainda desenvolver um projeto piloto de recarga de aquíferos destinado a valorizar a capacidade de resiliência dos mesmos, reforçando a sua capacidade de armazenamento recorrendo e de regularização de caudais.

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Preconiza-se ainda desenvolver um programa de investimento para a adaptação das infraestruturas de abastecimento de água aos fenómenos climáticos extremos, abrangendo gestão integrada de recursos e interligação de sistemas, incluindo o seu financiamento. Devemos também colocar os recursos do país, quer em termos de fundos Europeus, quer em termos de capacidade científica, em linha com projetos de dessalinização. A dessalinização é uma aposta tecnológica com capacidade de inovação e de responder aos desafios de gestão hídrica nacional.

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Águas e Saneamento: +Saúde, +Desenvolvimento, +Qualidade de Vida

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Para o desenvolvimento sustentável do Mar considera-se necessário um reforço contínuo da construção de Conhecimento através da I&D; da criação de valor económico pela Exploração do Mar; e, em simultâneo, da Conservação do Mar, ou seja, a manutenção ou melhoria do seu estado ambiental.

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A aposta efetuada nos anos 90 pelo PSD foi a premissa chave para a evolução que o setor evidenciou no passado recente. No entanto, o abandono a que foi votado nos últimos anos tem evidenciado as suas limitações e as componentes ainda em falta para a conclusão deste edifício, nomeadamente o facto do sistema não abranger a total cobertura do país e a necessidade de convergência para que os municípios em falta adiram a este processo. Decorrente deste ponto está a necessidade de harmonização de preços da água em Alta e dos serviços de Tratamento de Efluentes, num espírito de coesão territorial e social, utilizando para tal mecanismos de perequação e de ganhos de produtividade.

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Também evidente é a degradação das infraestruturas por falta da sua manutenção. A participação de privados na estrutura do grande edifício dos sistemas de abastecimento público é não só necessária como muito vantajosa para corrigir a situação. Mantendo a gestão do setor na esfera pública, através de empresas de capitais públicos, o recurso a outsourcing de empresas privadas para a prestação de serviços bem definidos é o modelo que consideramos mais adequado.

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Ainda no contexto das “Altas”, a garantia da continuidade da boa qualidade de serviço, num cenário de alterações climáticas em crescimento, a interligação de sistemas e o reforço da sua resiliência é também um papel chave que só uma estrutura com a Águas de Portugal pode assegurar, pelo conhecimento e meios financeiros que pode potenciar.

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Relativamente às “Baixas”, abrangendo no abastecimento a distribuição aos consumidores e no saneamento a drenagem dos efluentes, o principal problema técnico que subsiste é o das elevadas perdas na distribuição. É necessário estabelecer com as entidades gestoras em baixa um programa de reabilitação a 5 anos das suas redes de distribuição, fixando objetivos de redução de perdas e de qualidade de serviço, disponibilizando linhas de financiamento para o efeito e promover a reutilização das águas residuais tratadas para outros fins.

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Entende-se que os municípios, através dos seus serviços ou empresas, são as entidades mais bem posicionadas para assegurarem o serviço da Baixa. Dever-se-á, no entanto, promover a transparência dos custos dos sistemas em Baixa, potenciando tarifas socialmente justas, mas que garantam a sustentabilidade económica das entidades gestoras, a cobertura dos custos, a boa qualidade dos serviços e a manutenção dos seus ativos.

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Propomo-nos ainda a reforçar da independência e as compe tências das entidades reguladoras, quer ao nível financeiro (ERSAR) no que a tarifários, plano de investimentos e qualidade de serviço diz respeito, como ao nível técnico (APA) na validação dos projetos estruturantes, na gestão de ativos e nos planos de manutenção.

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O Mar, um potencial por explorar

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A preocupação dominante para o PSD é a afirmação efetiva do País como uma grande nação marítima, nomeadamente através da concretização em valor, económico, social e ambiental, do imenso espaço marítimo nacional.

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Criação de um Programa de Levantamento Sistemático dos Recursos Naturais, do Estado Ambiental e do Património Arqueológico dos Espaços Marítimos Nacionais, incluindo a produção de um Atlas de Referência do Mar Português.

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Estabelecimento de um Plano de Reestruturação da Frota Pesqueira Nacional adaptando-a às reforçadas exigências futuras de desenvolvimento sustentável e promovendo a integração da capacidade nacional de construção e reparação naval.

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Atualização das áreas de proteção especial e estabelecimento dos respetivos Planos de Gestão, no âmbito do Sistema Nacional de Áreas Classificadas, como produto do Programa de Levantamento Sistemático dos Recursos Naturais, do Estado Ambiental e do Património Arqueológico dos Espaços Marítimos Nacionais e do Atlas de Referência do Mar Português.

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A dinamização e plena concretização do desenvolvimento sustentável do Mar Português é, para o PSD, uma imposição ditada pela identidade marítima de Portugal, consagrada na dimensão geográfica dos espaços marítimos nacionais e gravada na História.

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Para o desenvolvimento sustentável do Mar considera-se necessário um reforço contínuo da construção de Conhecimento através da I&D; da criação de valor económico pela Exploração do Mar; e, em simultâneo, da Conservação do Mar, ou seja, a manutenção ou melhoria do seu estado ambiental.

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As ações a levar a cabo para a materialização em valor do Mar Português terão um carácter estratégico e transversal, e tomam como prioritárias para ação:

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A preocupação dominante para o PSD é a afirmação efetiva do País como uma grande nação marítima, nomeadamente através da concretização em valor, económico, social e ambiental, do imenso espaço marítimo nacional, ou seja, conseguindo que a dimensão geográfica tenha uma consequência de importância idêntica no bem-estar, presente e futuro, dos portugueses.

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A dinamização do desenvolvimento sustentável do Mar Português é, para o PSD, uma imposição face à dimensão geográfica dos espaços marítimos nacionais (que será reforçada no âmbito do processo de extensão da plataforma continental), face às oportunidades, face aos direitos, face às obrigações, pelos deveres consagrados internacionalmente e, pela obrigação de concretizar o potencial do vasto Mar como suporte estrutural de prosperidade dos Portugueses.

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Este caminho terá de ser suportado e alavancado através da adequação da estrutura, eficiência e eficácia da Administração Pública em geral, da Diplomacia em particular, e da mobilização acrescida da iniciativa privada e das organizações não governamentais.

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As ações a levar a cabo para a materialização em valor do Mar Português terão, objetivamente, um carácter estratégico e transversal, pelo facto de o mesmo interagir com diversos domínios relevantes da sociedade, como sendo a Economia, as Infraestruturas, a Ciência ou o Ordenamento do Território.

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Estas preocupações e necessidades permitem a identificação de áreas chave de ação que devem ser tidas como prioritárias, nomeadamente áreas emergentes de usos e atividades do oceano, a biotecnologia, os recursos minerais marinhos, as novas formas de energia sustentável, a aquacultura e o turismo marítimo, costeiro e de cruzeiros; o desenvolvimento inovador e renovador de áreas de uso e atividade tradicionais como as pescas e a transformação dos recursos vivos, os portos e o transporte marítimo e a construção, manutenção e reparação naval; a simplificação dos processos de licenciamento das atividades económicas ligadas ao mar; o reforço da investigação, conhecimento e literacia do oceano em suporte do desenvolvimento sustentável da economia do Mar; e a Governação do oceano como garante do uso do oceano conforme a vontade global acordada e aceite.

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Também no âmbito da União Europeia (EU), é necessária uma ação reforçada, garantindo o reconhecimento do Mar, em todas as suas valências, como oportunidade fundamental para o desenvolvimento sustentável da UE e influenciando os instrumentos de ação e de financiamento. Procura-se desta forma que aos deveres inerentes à soberania e jurisdição dos Estados sobre os espaços marítimos, corresponda uma atribuição proporcional de meios, nomeadamente no que respeita aos deveres no âmbito da qualidade ambiental dos espaços marítimos.

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Considerando este enquadramento para a ação, e no que a Portugal diz respeito, a preocupação dominante para o PSD é a afirmação efetiva do País como uma grande nação marítima, nomeadamente através da concretização em valor, económico, social e ambiental, do imenso espaço marítimo nacional, ou seja, conseguindo que a dimensão geográfica tenha uma consequência de importância idêntica no bem-estar dos portugueses.

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A visão do PSD para promoção da prosperidade económica de Portugal a partir do Mar, considera os grandes setores de ação Conhecimento, Exploração e Preservação, sustentados pela Administração Pública, a Iniciativa Privada e as Organizações Não Governamentais*.

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É considerando todo este contexto que o PSD propõe um conjunto de medidas abrangentes e integradoras, que visam a afirmação definitiva de Portugal enquanto nação marítima por via do reforço efetivo do Mar enquanto vetor de desenvolvimento económico, social e ambiental.

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Estas medidas são:

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No âmbito do Conhecimento:

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No âmbito da Exploração:

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No âmbito da Conservação:

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Na âmbito da Administração:

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O PSD considera, assim, o setor agroflorestal um pilar estratégico da nossa sociedade, na independência alimentar, na economia, no ambiente e na coesão social e territorial do nosso país.

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A agricultura, juntamente com a pecuária e a floresta, tem um papel fundamental no desenvolvimento dos territórios rurais e na economia do país no seu conjunto: o Valor Acrescentado (VAB) do Complexo Agroflorestal (CAF) representa atualmente 5% do Produto Interno Bruto nacional, 14% do emprego, 13% das exportações e 15% das importações. Mas a sua importância está longe de se limitar à produção de alimentos e matérias-primas. A agricultura e as florestas gerem 90% do nosso território, são responsáveis por grande parte da gestão do ciclo da água, pelo sequestro de carbono, pela biodiversidade e pela preservação do ambiente e das paisagens.

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O sector agroalimentar tem demonstrado uma resiliência extraordinária, tendo sido um sector determinante na recuperação do País na última crise financeira assim como na atual crise pandémica, em que tem sido um garante da segurança pública ao manter o aprovisionamento regular de alimentos. Apesar do cenário de crise, o sector a produzir, a exportar e até acelerou a dinâmica de investimento.

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Não obstante este desempenho, o complexo agroflorestal e agroalimentar padece de graves fragilidades estruturais, que se impõe ultrapassar a médio prazo, como sejam, designadamente: Termos a população mais envelhecidas da UE; Insuficiência quantitativa, qualitativa e tecnológica de água; Baixa criação de valor, com a produção capturada pela tesoura de preços e pela penalização na cadeia de valor, onde é o elemento mais fraco, recebendo menos de 1⁄4 do valor final pago pelo consumidor; Baixo nível de organização económica e de gestão das fileiras e de qualificação dos seus operadores, aos diferentes níveis; Fragmentação e pequena dimensão média das explorações agrícolas e florestais; Considerável dependência alimentar do exterior.

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O PSD considera, assim, o setor agroflorestal um pilar estratégico da nossa sociedade, na independência alimentar, na economia, no ambiente e na coesão social e territorial do nosso país.

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Portugal necessita de um novo ciclo de política agrícola que aposte numa agricultura mais competitiva, di- versificada e multifuncional, que promova a ocupação do território e a renovação de gerações, que dê ex-pressão social e económica a todas as regiões portuguesas, e que contribua para a coesão nacional e para um maior nível de autoabastecimento alimentar. Uma política que produza mais e melhor, responsável, sustentável do ponto de vista económico, ambiental e social, que fomente a confiança entre a adminis- tração e os agentes do sector.

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Apostamos na articulação em rede entre o ensino, a investigação/experimentação e a produção e transformação e suas organizações, com o objetivo de assegurar transferência de conhecimento e tecnologia, potenciadora da inovação e da criação de valor acrescentado.

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Porém, para que tudo isto seja possível, temos que ter um outro olhar para os nossos agricultores, apoiar o seu trabalho, reforçar as suas associações, cooperativas e organizações de produtores e voltar a dar ao Ministério da Agricultura um lugar central na gestão da política pública para a agricultura, florestas e alimentação, incluindo uma visão integrada de toda a sanidade e bem-estar animal.

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":3,"title":"Agricultura e Florestas: rumo a um setor agroflorestal competitivo, saudável e sustentável"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Renovar as gerações, preparar o futuro

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Reforçar a dotação do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020-2027 para apoio os Jovens Agricultores, aumentando o prémio à primeira instalação, o apoio a fundo perdido ao investimento e o apoio ao crédito institucional adequado para a parte não subvencionada.

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Criar condições de fixação dos jovens agricultores nos territórios das suas explorações, com a institucionalização de um regime de apoio, no quadro da política de coesão, para a aquisição ou reestruturação de habitação própria, ou arrendamento, localizada em território rural de baixa densidade próximo da sua exploração.

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Concentrar uma maior proporção dos recursos disponíveis no apoio aos investimentos produtivos que visem a competitividade, a organização da produção e a criação de valor, sempre num quadro de sustentabilidade da exploração dos recursos.

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A agricultura portuguesa tem a população mais envelhecidas da União Europeia (U.E.), com 52% dos agricultores com idade superior a 65 anos. Pior do que isso, o processo de envelhecimento acelerou-se neste milénio, com o número de jovens agricultores a baixar 74% entre 1999 e 2016, valor muito superior à queda global do número de agricultores, que foi de 40% neste mesmo período. Em consequência, a representatividade dos jovens agricultores (com menos de 40 anos) no total dos agricultores passou de 9,4% naquele ano para 4,2% no de 2016 e para menos de 4% na atualidade, o que evidencia um manifesto fracasso da política dirigida aos jovens agricultores. Impõe-se, assim, uma nova política, não apenas dirigida aos projetos de primeira instalação, mas também aos de consolidação. Uma política que não se limite à dimensão financeira ou administrativa, mas que tem que assegurar condições para minimizar as taxas de insucesso.

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Medidas prioritárias:

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Dar prioridade ao investimento produtivo para uma agricultura mais competitiva e sustentável

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Desenvolver o regadio sustentável como pilar da modernização da agricultura e da proteção ambiental.

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Apoio prioritário a regadios coletivos de iniciativa privada.

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Rever a legislação de licenciamento de pequenas barragens e charcas de retenção de águas superficiais no interior das explorações.

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Criar uma Entidade Reguladora do Setor Agroalimentar, por forma a assegurar o respeito por práticas comerciais corretas e um melhor equilíbrio na cadeia de valor, entre a produção e a grande distribuição.

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Portugal tem um défice alimentar de 3.700 milhões de euros, uma produtividade do trabalho e um rendimento agrícola de 40% e 60% da média da União Europeia, respetivamente. Pre cisa, consequentemente, de aumentar a sua produção e me lhorar a competitividade da atividade, sem prejuízo das regras comunitárias que impõem a afetação de níveis mínimos das dotações da PAC (25% no primeiro pilar e 35% no segundo) a fins ambientais e climáticos.

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Medidas prioritárias:

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É urgente atualizar e concluir o cadastro predial rústico, essencial para a defesa dos direitos de propriedade e de justiça fiscal, e ainda para a gestão adequada do património rústico e do ambiente. Os instrumentos de planeamento e ordenamento territoriais passarão a ter mais rigor, ficando facilitada a aplicação dos instrumentos financeiros, designadamente dos apoios ao investimento e ao rendimento e dar-se-á um estímulo à procura de terra para o redimensionamento das explorações, sobretudo se forem criados estímulos fiscais, como é nosso propósito, para esse redimensionamento e reorganização das estruturas agrárias.

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Contudo em termos específicos de política agrícola, num clima predominantemente mediterrânico como o nosso, a água constitui uma condição indispensável para uma agricultura moderna e competitiva, numa ótica de utilização eficiente, de melhoria das condições e tecnologias de produção e de uma gestão mais moderna e sustentável.

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Medidas prioritárias:

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A realidade da agricultura portuguesa, face às suas características estruturais, é a de uma considerável atomização da oferta, de alta de integração da produção nas cadeias de comercialização, de fragmentação e debilidade do poder negocial dos produtores face aos grandes compradores das cadeias de distribuição. Justifica-se, assim, a necessidade de uma política robusta de apoio às organizações de produtores e ao redimensionamento e reestruturação das cooperativas, no sentido de preservar e potenciar o valor criado pela produção.

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Medidas prioritárias:

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":4,"title":"Agricultura: inovação, competitividade e sustentabilidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Organizar, ordenar, proteger e valorizar o potencial económico das Florestas

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Reintegrar a tutela das florestas no Ministério da Agricultura, por forma a facilitar a coordenação e integração territorial das duas políticas tendo em conta que 97% da superfície florestal é privada ou comunitária, a proteção da floresta contra incêndios carece, mais do que nunca, de uma política de gestão conjunta com a agricultura, visto serem as áreas cultivadas as principais zonas de contenção da expansão dos fogos e porque a quase totalidade dos agricultores, proprietários destas, serem também proprietários florestais.

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Implementar programas integrados agroflorestais específicos em áreas mais sensíveis, com destaque para o sistema do montado, para as dunas litorais e para as áreas de maior risco de incêndios, integrando neles medidas de política agrícola (através da PAC) e medidas de política florestal (através da PAC, do Fundo Florestal Permanente e do Fundo Ambiental.

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A floresta ocupa 35% do território nacional, a que acrescem 32% de áreas de matos e pastagens espontâneas. O que significa que, no seu conjunto, mais de 2/3 do território nacional é ocupado por espaços silvestres, incultos, ou sem exploração. Tem um papel fundamental no desenvolvimento dos territórios rurais e na economia no seu conjunto, um pilar essencial para a economia e coesão territorial. O setor florestal tem um peso importante na economia nacional, com um valor acrescentado de mais de 3.000 milhões de euros, representando cerca de 15 % do Valor Acrescentado Bruto (VAB) Industrial, 10% das exportações nacionais e apresenta um saldo comercial (exportações menos importações) de 2.500 milhões de euros.

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A natureza intrinsecamente multifuncional da floresta implica que as suas dimensões económica, ambiental, social e territorial são inseparáveis. O contributo das florestas para a redução das emissões de gases com efeito de estufa será tanto maior quanto maior for a área florestada e menores os riscos dos incêndios. Ora isso só será possível se a política florestal der prioridade a novas plantações e à reestruturação de plantações mal conservadas, a realizar pelos proprietários.

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Medidas prioritárias:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":5,"title":"Floresta: bem ambiental, económico e cultural"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Revisão e simplificação dos sistemas de licenciamento ou regularização das explorações pecuárias (REAP) e da recolha de cadáveres dos animais (SIRCA), implementando, sempre que adequado, soluções de reutilização nos solos, no quadro de uma lógica de valorização da economia circular.

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A problemática da sustentabilidade no setor agroalimentar, incluindo o florestal, deve constituir uma matriz de consideração obrigatória, tal como para todas as políticas públicas, estando explicitado nas Estratégias do Prado ao Prato e da Biodiversidade, apresentadas pela Comissão Europeia. Consideramos, porém, que que este princípio deve ser indissociável do princípio da proporcionalidade, no que respeita ao cumprimento geral das metas nelas estabelecidas, não podendo Portugal ser obrigado a ter que atingir, no mesmo horizonte temporal, as mesmas metas dos países muito mais desenvolvidos e competitivos e que no passado tiveram práticas lesivas do ambiente muito mais intensas.

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Consideramos que a atividade pecuária é uma dimensão indissociável da agricultura e que não deve ser posta em causa por quaisquer agendas ocultas. E que se há atividades em que o princípio e as práticas de incentivo à economia circular se devem aplicar é precisamente nesta. Tal como atrás referido, consideramos prioritária a adoção de práticas inteligentes e racionais do uso da água, mas rejeitamos qualquer agenda holística contra os sistemas de produção intensiva apenas por esse facto. Tal como os outros sistemas culturais, estes também devem obedecer a critérios de racionalidade no uso dos fatores de produção que, como referido, terão sempre presente a matriz da sustentabilidade na multiplicidade das suas dimensões ambiental, económica e social.

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Medidas prioritárias:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":6,"title":"Assegurar a Sustentabilidade ambiental, climática e a economia circular"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O sector agroflorestal e agroalimentar português tem evidenciado uma notável resiliência, tendo conseguido adaptar-se às grandes mudanças e crises ocorridas nos mercados, melhorando a sua competitividade nalgumas fileiras e o seu contributo para a balança comercial. Resulta, porém, evidente, que existe um sério problema com os rendimentos dos agricultores, cujos apoios recebidos através da PAC têm sido absorvidos pelo aumento acentuado dos preços dos consumos intermédios de bens e serviços, em contraste com a redução real dos preços dos produtos agrícolas (a chamada tesoura de preços). Torna-se, assim, necessário, implementar uma política de apoios ao rendimento, no quadro da Política Agrícola Comum, capaz de ajudar a estabilizar os rendimentos agrícolas.

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É neste contexto que não se entende a decisão do governo socialista cessante em manter o regime de direitos históricos de pagamento 30 anos depois da sua criação em 1992 e 20 anos depois da sua conversão em pagamentos desligados, em 2003, quando quase todos os Estados Membros já há muito que alargaram tais pagamentos a todos os agricultores e culturas e promoveram a equidade e a convergência. Para além de estar em flagrante contradição com a racionalidade da sua justificação política e económica, o regime de direitos históricos é castrador das dinâmicas de entrada de novos agricultores e de novas culturas, mantém um circuito fechado nos mesmos beneficiários de sempre; e mantém os desequilíbrios gritantes entre agricultores e entre territórios.

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Medidas prioritárias:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":7,"title":"Melhorar os rendimentos e a resiliência dos agricultores"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Alimentação, segurança alimentar e sustentabilidade ambiental

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Simplificação de normas para os produtos locais tradicionais. Os mercados locais e tradicionais serão objeto de uma legislação simplificada que respeite as tradições, sem prejuízo do cumprimento das regras básicas de segurança.

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Desenvolvimento de uma Política Nacional de Sustentabilidade e Carbono nos sectores agrícola e agroindustrial, abrindo o caminho para a adoção de sistemas de certificação relacionados com a sustentabilidade e a pegada de carbono e visando criar valor por esta via.

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Sendo uma atividade baseada na exploração direta de recursos da natureza, a agricultura e a pecuária foram evoluindo através dos tempos no sentido de responder aos sucessivos aumentos de procura alimentar e às dinâmicas económicas a ela associadas. Consequentemente, a agricultura dos nossos dias não é uma exceção à utilização das modernas tecnologias de produção, conservação e transformação dos produtos. Terá, porém, de o fazer no escrupuloso respeito de regras que assegurem a segurança higiosanitária dos produtos, assim como a garantia de que as tecnologias utilizadas são compatíveis com a sustentabilidade do meio ambiente, a qualidade dos produtos e o bem-estar animal.

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Medidas prioritárias:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":8,"title":"As componentes higiene-sanitária e ambiental"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A Política de Desenvolvimento Rural

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Sendo responsáveis pela gestão de cerca de 90% do território, a agricultura e as florestas reclamam um especial cuidado no que respeita aos impactos espaciais das respetivas políticas. Daí a necessidade de políticas integradas e equitativas.

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Trata-se, essencialmente, de assegurar a presença da atividade agrícola e florestal em todo o território, assim como uma abordagem mais vasta da atividade agrícola, visando essencialmente a sua integração na economia envolvente, procurando sinergias com outros setores produtivos, fomentando a diversificação da base económica local e abrangendo também as preocupações de ordem social das comunidades rurais. E mais equitativa em matéria de respostas aos diferentes sistemas produtivos e respetivos impactos sobre os rendimentos.

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Medidas prioritárias:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":9,"title":"A componente territorial"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Reorganizar o Ministério da Agricultura como pilar central de conceção e aplicação das políticas para o setor, dotando-o dos necessários recursos e integrando as dimensões agrícola e pecuária, alimentar, florestal e do desenvolvimento rural, que foram gravemente amputadas pelo governo cessante.

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Para que a nossa ambição seja uma realidade, temos que ter uma forte preocupação com a eficiência da aplicação das políticas públicas e não só com os seus conteúdos ou intenções, ter um outro olhar para os nossos agricultores, apoiar o seu trabalho, reforçar as suas associações, coo perativas e organizações de produtores. Para além de completarmos e melhorarmos a conceção e a articulação das políticas, medidas e linhas de ação, preocupa-nos alterar significativamente a governação, monitorização e avaliação da execução de tais políticas, de modo a criar mudanças no quadro da gestão administrativa que instituam a regularidade, a previsibilidade e a simplificação, sem diminuição do rigor; e passar a ter execuções mais eficientes, que eliminem os desperdícios de dinheiros públicos mal aplicados e combatam vícios administrativos, que tudo atrasam, que só beneficiam os mais ágeis e não necessariamente os que tem mais mérito e mais adequabilidade aos objetivos das políticas.

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Medidas prioritárias neste âmbito:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":10,"title":"Reorganizar a Governança e a gestão das políticas no setor agroflorestal"}],"position":11,"title":"Valorizar os recursos naturais"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Promover estilos de vida saudáveis acentuando a importância da alimentação, do exercício físico e de uma vida equilibrada, sem excessos, bem como atuar e investir no rastreio das doenças que constituem as principais causas de morte precoce, designadamente doenças do sistema circulatório, neoplasias e patologias cardiovasculares;

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É necessário aperfeiçoar o novo modelo de financiamento dos cuidados de saúde primários, orientado para os resultados em saúde e que inclua a prevenção de doenças evitáveis.

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Reorganizar o sistema de saúde e realizar a revisão da Lei de Bases da Saúde, criando uma efetiva rede de cuidados de saúde, que agregue os vários níveis (cuidados primários, hospitalares, cuidados continuados, cuidadores informais) e que prestem cuidados de saúde integrados ao longo da vida das pessoas, com um foco nas doenças crónicas e envelhecimento da população.

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Implementação de um programa de apoio ambulatório aos idosos dependentes, para melhorar a sua saúde e a sua qualidade de vida e aliviar a pressão sobre as urgências hospitalares e evitar alguns internamentos.

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As políticas públicas de saúde têm sido nas últimas décadas mais orientadas para remediar e combater a doença do que para a promoção da saúde e dos estilos de vida saudáveis. Não será fácil inverter essa tendência, mas se não dermos, quanto antes, os primeiros passos na promoção da saúde seremos cada vez mais reféns da doença. Precisamos de uma nova estratégia para a prevenção, dando ênfase à responsabilidade individual, à orientação para a promoção da saúde e qualidade de vida, rompendo com a abordagem tradicional, essencialmente curativa, centrada na prestação de cuidados de saúde, e privilegiando as atitudes de prevenção da doença evitável. Como principais aspetos dessa estratégia, do lado da prevenção da doença evitável e promoção da saúde, destacamos as seguintes medidas:

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Um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que satisfaça os cidadãos e os profissionais de saúde

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O SNS constituiu uma das maiores realizações, no campo social, da sociedade portuguesa, após o 25 de Abril de 1974, tendo sido criado para garantir a toda a população o acesso a cuidados de saúde de forma universal e tendencialmente gratuita. Esta garantia está expressa na Constituição, sendo um dos direitos adquiridos decisivos da sociedade portuguesa, que importa preservar e defender. Neste pressuposto é fundamental que seja uma realidade para todos os portugueses. É, no entanto, forçoso reconhecer que atualmente o SNS debate-se com gravíssimos problemas, quer na qualidade do serviço que presta, quer na acessibilidade, a qual não está garantida, de forma equitativa, para toda a população, penalizando sobretudo os grupos sociais mais desfavorecidos.

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Neste contexto, o objetivo central para o PSD é defender a finalidade do SNS como conquista indiscutível do 25 de Abril, mantendo a elevada qualidade dos serviços que os profissionais de saúde têm sido capazes de prestar aos portugueses e garantindo a manutenção e modernização da estrutura e dos equipamentos, de acordo com a evolução tecnológica.

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Constatando-se que, atualmente, o SNS já não consegue satisfazer os cidadãos nem os profissionais de saúde, impõe-se uma restruturação do seu modo de funcionamento, das relações entre os diversos níveis de instituições de saúde, da autonomia de cada instituição, da forma de financiamento do SNS e da sua gestão. Deverá, ainda, ser primordial a complementaridade entre instituições do SNS, a evolução do funcionamento das unidades de cuidados de saúde primários e hospitalares, bem como a atualização e dignificação das carreiras dos profissionais de saúde. No que diz respeito à gestão, há que mudar o seu paradigma, motivando as equipas de gestão e os profissionais de saúde** e garantindo que estes profissionais tenham uma participação ativa na definição de medidas deste âmbito; garantindo a autonomia de gestão, com fixação contratualizada de objetivos em função das melhores práticas (em termos nacionais e inter nacionais); responsabilizando essas equipas pelos resultados atingidos; e criando um sistema de incentivos e de penalizações em função da prossecução dos objetivos previamente definidos.

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É necessário aperfeiçoar o novo modelo de financiamento dos cuidados de saúde primários, orientado para os resulta dos em saúde e que inclua a prevenção de doenças evitáveis.

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A concretização daquele objetivo passa, ainda, pela instituição de um Sistema Nacional de Saúde compreensivo e complementar, que deverá assentar em três pilares - público, privado e social - passando de um SNS fechado, em que o Estado desempenha todos os papeis – maior produtor, empregador, financiador e fiscalizador – para um Sistema em que o Estado continua a ser o elemento central e maioritário, mas cuja função primeira é o cumprimento da Constituição, ou seja, garantir o acesso de todos os portugueses aos cuidados de saúde, de forma justa e equitativa e tendencialmente gratuita.

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Neste Sistema Nacional de Saúde o Estado continua a ter o papel fundamental, mas terá de desenvolver com os outros pilares uma cooperação inteligente, no sentido da complementaridade e ganhos em eficiência e efetividade. Esta cooperação e articulação entre todas as áreas – pública, privada e social - permitirá uma afetação de recursos mais eficiente, com custos mais baixos para o Estado e para o contribuinte, um aumento da acessibilidade da população sem perda da qualidade dos cuidados prestados e um poder acrescido de escolha por parte dos cidadãos.

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Este Sistema Nacional de Saúde pressupõe a transparência para os portugueses do desempenho das unidades geridas por todas as entidades através da divulgação pública, regular e sistemática de indicadores de desempenho e de satisfação do serviço prestado. Nos casos em que se opte pela contratualização da gestão de unidades públicas com outras iniciativas – sociais e privadas – ela decorrerá de concursos públicos cujo caderno de encargos definirá os objetivos e metas a atingir na prestação do serviço público que garantam o acesso aos cuidados de saúde por parte da população nas condições garantidas pela Constituição, visando a melhoria dos cuidados prestados à população e numa gestão mais eficaz dos recursos públicos.

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Para atingir estes objetivos o PSD adotará as seguintes medidas:

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aceitáveis.

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Aprofundar a conceção do Estado Regulador e do Estado Garantia, aceitando que o sistema de saúde é um sistema aberto onde o prestador público, sendo o pilar do sistema, deve coabitar com outros prestadores (privados e sociais) sem qualquer reserva intelectual ou ideológica que não seja a busca da eficiência, a melhoria da qualidade e a garantia de um acesso equitativo e universal.

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Todos os cuidadores informais terão de ser apoiados por instituições de retaguarda (públicas, privadas ou sociais) na formação, capacitação e apoio psicossocial.

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De acordo com os últimos censos, a população portuguesa com 65 e mais anos de idade passou de 16% da população, no início deste século, para 21% em 2011. Em 2018 representava 21% da população e representará 32% do total da população portuguesa em 2050. Prevê-se, ainda, que a população com 80 ou mais anos venha a aumentar no nosso país, ultrapassando nas próximas décadas o peso da população jovem na população total. Este crescimento é superior ao projetado para o conjunto da União Europeia. Os números falam por si. Em Portugal assistir-se-á a uma perda muito significativa da população ativa e da força de trabalho e a um agravamento do índice de dependência de idosos (para 40,65 em 2030 e 55,6 em 2050), com consequências diretas nomeadamente na sustentabilidade do sistema público de pensões, na política da saúde e nas políticas sociais em geral.

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As necessidades específicas da população mais idosa têm sido resolvidas através das respostas que os setores da saúde e da segurança social vêm desenvolvendo e que revelam dificuldades de articulação, fruto de abordagens isoladas e distintas. O idoso é “cliente” do sistema de saúde e é “cliente” do sistema de segurança social.

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Desta visão parcelar dos problemas é imperioso que se passe para uma outra conceção, em que o idoso se torne o “centro” de atuação em cada um dos sistemas. Esta transição implica uma restruturação nos dois setores, até aqui excessivamente departamentalizados em sistemas verticais, através da adoção de modelos de organização mais horizontais, logo mais capazes de criarem respostas integradas, globais e ajustadas às especificidades que resultam do envelhecimento da população.

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O PSD considera muito importante retardar a institucionalização das pessoas idosas evitando a sua integração em equipamentos coletivos. Assim, entendemos que deve ser privilegiado um novo tipo de serviço de apoio domiciliário que vá além das componentes básicas de apoio e que possa incluir serviços básicos de saúde com apoio tecnológico. Devem ser encontradas novas formas de habitação coletiva como as de “co-housing”, que permitem a criação de áreas de serviços coletivos integradas no apoio às respetivas residências.

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Defendemos que as pessoas em situação de dependência que não conseguem realizar as atividades da vida diária, devem manter-se no seu domicílio sempre que estejam garantidos os cuidados de saúde e apoio necessários que assegurem a manutenção do seu conforto, qualidade de vida e bem-estar.

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Para que esse objetivo seja atingido é muito importante o pa pel das famílias e das pessoas no apoio aos deficientes, idosos e crianças em situação de dependência.

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O PSD entende ser necessário consagrar e valorizar o Estatuto dos Cuidadores Informais, aprovado na Assembleia da Repúbli- ca com os contributos do PSD, o qual deverá conferir particular atenção à articulação entre o trabalho e a ocupação de tempos livres. Todos os cuidadores informais terão de ser apoiados por instituições de retaguarda (públicas, privadas ou sociais) na formação, capacitação e apoio psicossocial. Devem, ainda, ser objeto de regulamentação adequada em termos de direitos laborais e acesso ao regime de seguro social voluntário. À semelhança do que hoje se permite às famílias que dedu- zem no IRS as despesas de institucionalização (lares de idosos, etc.) permitir também que as despesas com os cuidadores informais possam ser de igual modo dedutíveis.

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Ultrapassada a pandemia, o previsível agravamento do envelhecimento da população e a redução do papel dos núcleos familiares tradicionais exigem um forte investimento na sustentabilidade e na capacitação das instituições e dos cuidadores, reforçando a aposta numa proteção social e em saúde de proximidade. Para tal, o PSD irá:

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O PSD preconiza uma sociedade onde o processo natural de envelhecimento ao longo do ciclo de vida seja acompanhado da manutenção de elevados níveis de saúde, de bem-estar, de qualidade de vida, de realização pessoal, profissional e social, e de segurança, um envelhecimento ativo saudável e de qualidade no qual todas as gerações participem de forma inclusiva, solidária e não discriminatória (em particular em razão da idade). Para isso propomos: Políticas de saúde e desporto para o envelhecimento ativo e saudável; Políticas centradas nas características de uma vida saudável (atividade física, alimentação saudável, desafios intelectuais e culturais, combate ao sedentarismo); Políticas de educação, cultura e formação profissional e em cidadania ao longo da vida; O investimento em ambientes físicos públicos e privados que garantam a segurança em todas as idades.

","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":2,"title":"Os desafios do envelhecimento da população"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Os portugueses desejam manter o contrato social e a solidariedade intergeracional para com as gerações que ajudaram a construir o país e apoiam políticas redistributivas transparentes e justas para com os mais carenciados. Mas ambicionam, há muito, um sistema de protecção social moderno, sustentável, justo, transparente, que lhes prometa e garanta os níveis de rendimento necessários para enfrentar as contingências da vida e do mercado de trabalho e a segurança e qualidade de vida desejadas na velhice. Querem participar activamente, de forma coletiva, mas também individual, na sua protecção social.

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O PSD propõe-se, em sede de Concertação Social, a encontrar soluções mais flexíveis para a idade de aposentação, transformando a idade limite num período transitório que pudesse antecipar para uns e prolongar para outros.

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É preciso uma maior celeridade no pagamento dos subsídios sociais e familiares e das pensões. Milhares de cidadãos esperam e desesperam pelo processamento e pagamento de subsídios e pensões.

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O aumento sustentado da esperança de vida e o envelhecimento da população trouxeram novos desafios para o processo de transição entre a idade ativa e a aposentação. A fixação de uma idade de referência, atualmente nos 66 anos e 5 meses, é cada vez mais posta em causa quer por aqueles por razões de saúde física e mental desejariam antecipar esse limiar, quer por aqueles que se sentem em condições de poder prolongar a sua atividade profissional.

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Todos os estudos independentes realizados em Portugal e por organismos internacionais demonstram que não obstante as inúmeras medidas legislativas (algumas delas já revertidas) de carácter extraordinário adotadas, agravaram-se os problemas de sustentabilidade e suficiência das prestações.

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Os portugueses desejam manter o contrato social e a solidariedade intergeracional para com as gerações que ajudaram a construir o país e apoiam políticas redistributivas transparentes e justas para com os mais carenciados. Mas ambicionam, há muito, um sistema de protecção social moderno, sustentável, justo, transparente, que lhes prometa e garanta os níveis de rendimento necessários para enfrentar as contingências da vida e do mercado de trabalho e a segurança e qualidade de vida desejadas na velhice. Querem participar activamente, de forma coletiva, mas também individual, na sua protecção social.

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Em resposta a estes problemas e às legítimas ambições da população portuguesa, o PSD apresentará aos parceiros sociais, aos demais partidos e à sociedade em geral uma reforma global que modernize o sistema de proteção social e o prepare para enfrentar os desafios do presente século. Esta reforma assentará num conjunto de princípios fundamentais, entre os quais destacamos:

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O PSD propõe-se, em sede de Concertação Social, a encontrar soluções mais flexíveis para a idade de aposentação, transformando a idade limite num período transitório que pudesse antecipar para uns e prolongar para outros. Se para os que desejam antecipar a passagem à fase de aposentação tal é possível, desde que sujeito a penalizações, o prolongamento da atividade para além da idade de referência deveria ser melhor premiada sempre que há recurso ao trabalho a tempo parcial como complemento do montante da reforma.

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Casos há em que esse recurso a tempo parcial é concretizado atra vés da prestação de serviços, ou de alterações aos contratos existentes, quando a relação poderia ser mais estável, transparente decorrente da vontade entre as partes (trabalhador e entidade patronal) e menos penalizadora em termos fiscais para os que optam por essas soluções. Neste sentido o PSD propõe-se apre sentar, em sede de concertação social, um conjunto de medidas de flexibilização da transição da idade ativa para a aposentação, criando incentivos para soluções de trabalho em tempo parcial e prolongamento da atividade para além da idade de reforma.

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Por último, é preciso uma maior celeridade no pagamento dos subsídios sociais e familiares e das pensões. Milhares de cidadãos esperam e desesperam pelo processamento e pagamento de subsídios e pensões. O Estado atrasa, adia, e não resolve! É imperioso dar resposta rápida e eficaz, garantindo o pagamento pontual dos subsídios sociais e familiares, bem como, das pensões. Diminuir os tempos médios de processamento e pagamento deve ser prioridade da Segurança Social e do Centro Nacional de Pensões.

","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":3,"title":"Aposentação e envelhecimento ativo"}],"position":12,"title":"As pessoas e o seu bem-estar no centro das políticas públicas"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A cultura é um direito e o desígnio do PSD é torná-lo acessível a todos os Portugueses. Entendemos a cultura na sua dimensão integradora, capaz de superar a divisão entre produtores e consumidores e de transbordar para além dos acanhados limites sociais das elites, como são elementos essenciais ao Homem para a compreensão do Outro (da riqueza da diversidade) e do Mundo. Portugal exige uma política cultural enraizada na sua identidade, que lhe confira um sentido de futuro e uma dimensão global que a projete para além de nós. Entendemos a cultura na sua dimensão dinâmica, capaz de se articular com a evolução do conhecimento e ganhando expressão no ensino superior, com a inovação tecnológica e ganhando novos impulsos através da digitalização, beneficiando de ambos os domínios e contribuindo também para o seu progresso. Portugal exige uma indústria cultural e criativa, cujo empreendedorismo venha a captar fundos europeus essenciais para o seu desenvolvimento.

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Neste contexto, a política cultural terá de articular quatro dimensões indissociáveis: preservar e valorizar o legado, promover a criação, potenciar a comunicação e democratizar a fruição.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A tentativa da uniformização ortográfica não constituiu qualquer vantagem face ao mundo globalizado, pelo que o PSD defende a avaliação do real impacto do novo Acordo Ortográfico.

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","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Importa conservar e valorizar o legado cultural material e imaterial, o que exige encontrar instrumentos e soluções que lhe conferem novas formas de apropriação social e de imersão criativa.

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A paisagem

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

A paisagem natural e humanizada são a expressão material de base da nossa cultura a preservar, e também a valorizar nomeadamente através da classificação de novos elementos patrimoniais e paisagísticos.

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A língua

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

O Português é a expressão da nossa identidade coletiva e da presença de Portugal à escala global, sendo que as diferenças no uso da língua portuguesa não a empobrecem, mas antes revelam as diferentes dinâmicas culturais de cada país na sua apropriação. A tentativa da uniformização ortográfica não constituiu qualquer vantagem face ao mundo globalizado, pelo que o PSD defende a avaliação do real impacto do novo Acordo Ortográfico.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Em defesa da nossa língua, propõe ainda o recurso às plataformas e redes digitais para a promoção das obras culturais, dos conteúdos e dos materiais de apoio à aprendizagem do Português; o reforço da rede de leitorados; a conceção de um plano de promoção das obras literárias portuguesas no estrangeiro, incluindo traduções para diferentes línguas das obras de referência.

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O edificado

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O rico e diversificado património edificado, deverá continuar a ser preservado, reabilitado, conhecido e usu- fruído, implementando-se:

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Museus, arquivos e bibliotecas

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Elaboração de catálogos digitais e de inventários documentais dos museus e dos arquivos históricos.

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Estes espaços de construção da memória coletiva, dispersos do nacional ao local, exigem uma organização em rede, assente em cooperação téc nica e na partilha de recursos, bem como num rápido e amplo processo de digitalização que contribua para os objetivos de preservação da cultura, como para a sua mais ampla divulgação. Assim pretendemos promover a:

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

O PSD defende ainda a criação de um Museu de Portugal no Mundo que, sem preconceitos nem tabus, narre a longa história do país. Associado a este Museu, deverá funcionar um Centro de Investigação Histórica. Importa ainda valorizar o Museu de Artes Decorativas, de Lisboa, e criar um outro no Porto, associando-o a uma Escola de Artes e Ofícios e que envolva o cluster nortenho do mobiliário, da ourivesaria e outras atividades congéneres.

","position":30},{"html":"\n","position":31}],"position":2,"title":"Preservar e valorizar o legado"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Digitalização sistemática das obras musealizadas e dos fundos arquivísticos, desenvolvendo também as visitas virtuais a museus.

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A criação cultural, hoje marcada pela sua diversificação e afirmação da sua dimensão económica, inclui também a ideia de uma economia criativa com um mercado global da arte e da cultura ímpar na história da humanidade. Aliás, num mundo global e competitivo, as políticas da Cultura devem constituir um elemento essencial das relações internacionais, face ao potencial que a Cultura encerra para o estabelecimento de relações fortes com outros países, como os Estados da CPLP (soft power).

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Um dos domínios com maior capacidade inovadora é o design, devendo-se pensar numa grande Escola Portuguesa de Design (associada a uma Universidade, de prefêrencia numa região de forte indústria), com estreita ligação à indústria e dimensão internacional, também como fator de difusão da cultura portuguesa no Mundo. Esta deverá beneficiar do aumento da procura turística que tem valorizado os produtos e a gastronomia portuguesa.

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Pretende-se incentivar o movimento de redescoberta das regiões do interior:

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Importa ainda desenvolver uma educação estética, transversal ao curriculum escolar, mas que beneficie já do apoio ao ensino/ formação no domínio artístico (infraestruturas, bolsas, intercâmbio internacional), e que se torne mobilizadora das diferentes formas de conhecimento e potenciadora das maneiras de pensar os problemas e as obras culturais.

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O papel do marketing cultural, incluindo o recurso\n aos novos media, como potenciador de marcas e\nprojetos é decisivo numa política de comunicação\ncultural.

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Neste contexto ganha especial relevo o papel da televisão pública e o seu chamado serviço público que não tem correspondido ao expectável. Mantendo a lógica de um canal generalista, importa rever a função dos restantes canais integrando-os num projeto ambicioso de uma RTP Global

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Importa ainda desenvolver uma educação estética, transversal ao curriculum escolar, mas que beneficie já do apoio ao ensino/formação no domínio artístico (infraestruturas, bolsas, intercâmbio internacional), e que se torne mobilizadora das diferentes formas de conhecimento e potenciadora das maneiras de pensar os problemas e as obras culturais, para o que se propõe:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":4,"title":"Potenciar a comunicação e o marketing cultural"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A acessibilidade da fruição da cultura a todos os portugueses, como alicerce do desenvolvimento humano e social, não reside essencialmente na massificação da cultura, mas antes em mudar a natureza da fruição: passar da atitude passiva e contemplativa para a capacidade de questionamento das obras culturais, do uso para a imersão, da apropriação individual para a partilha alargada da ação cultural. Todos somos atores neste enorme palco da nossa existência como País.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":5,"title":"Democratizar o acesso e promover a fruição"}],"position":13,"title":"Cultura e conhecimento: uma ambição renovada"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Ganhar o futuro exige preparar e qualificar os vindouros

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O primeiro objetivo é o de formar pessoas, através da dimensão emancipatória da liberdade e da autonomia, da civilidade e da disciplina, dos valores e atitudes característicos das sociedades abertas à diversidade social e cultural, como sejam o respeito, a tolerância e a solidariedade perante a diferença.

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","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Multiplicam-se as narrativas sobre o futuro, mas nunca este se tornou tão imprevisível. Vivemos um novo período de “aceleração da história”, quando os processos de mudança são cada vez mais rápidos e mais contingentes. A inovação tecnológica é contínua e conduz à obsolescência do conhecimento adquirido, os quadros institucionais são abalados por esse vórtice e acabam por minar a confiança dos cidadãos bem como o próprio sistema de valores sociais.

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Perante esta conjuntura, para que futuro queremos formar as novas gerações? O que fazer quando tudo muda? A resposta só pode ser uma: centrarmo-nos sobre o que permanece, a saber, o conhecimento, o legado cultural, os valores da cidadania e do desenvolvimento humano.

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Esta opção estratégica é a única que nos garante a concretização do princípio da equidade e o propósito de uma educação de qualidade para todos.

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O PSD não subscreve as conceções que orientam a atual política educativa. Pelo contrário, entendemos que as políticas educativas terão de considerar como prioridades os seguintes objetivos e finalidades da educação:

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diversidade social e cultural, como sejam o respeito, a tolerância e a solidariedade perante a diferença.

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Para a concretização deste perfil de formação importa as segurar que o sistema educativo proporciona:

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Neste sentido, é urgente repensar o quadro normativo da educação de forma a integrar uma nova visão e um novo propósito para a educação em Portugal.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":2,"title":"Educação e Ensino"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A reforma que propusemos no capítulo 4, tendo por objeto a educação de infância, é a maior prioridade no\ndomínio da educação. Esse poderá ser o passo decisivo para podermos ter melhores condições de sucesso\nescolar, melhor desenvolvimento cognitivo e social, maior equidade no acesso às boas aprendizagens. O\nobjetivo é claro: termos melhores alunos.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":3,"title":"Educação de infância"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A organização das turmas, os critérios de distribuição dos alunos e a sua dimensão é da exclusiva responsabilidade dos órgãos pedagógicos da escola, podendo formar turmas de dimensão variável em função das características dos alunos.

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A instituição de três Academias (Norte, Centro e Sul) orientadas em exclusivo para a formação de futuros diretores, subdiretores, adjuntos e coordenadores de estabelecimento, de agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, através de programas certificados de estudos pós-graduados.

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Que se proceda a uma avaliação rigorosa da experiência de descentralização dos contratos interadministrativos (programa Aproximar), de forma a ponderar a sua reformulação e/ou eventual disseminação para outros municípios onde a vontade das Câmaras e dos Agrupamentos de Escolas se expresse favoravelmente à sua adoção.

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","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

O futuro do sistema educativo português tem de afirmar-se pela diferenciação dos seus projetos educativos. Rejeitamos a ideia tradicional de um sistema rígido e monolítico e defendemos, pelo contrário, a diferenciação das soluções pedagógicas desde que sujeitas a uma mesma orientação curricular.

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Nesta perspetiva, o PSD defende uma maior descentralização de competências e uma maior autonomia das escolas na gestão e desenvolvimento dos seus projetos educativos. Nomeadamente:

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Um leque de competências mais alargado pressupõe maior capacidade de gestão orientada para lideranças pedagógicas que se afirmem perante as perspetivas mais burocráticas ou administrativas. Neste sentido, o PSD defende:

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Este reforço de competências na gestão das escolas deve ser ar ticulado com o processo de descentralização para as autarquias. Ao contrário do quadro normativo aprovado pelo atual governo, o PSD defende um processo di ferenciado em função das carac terísticas dos agrupamentos e das autarquias. Se há autarquias preparadas para desenvolverem um trabalho colaborativo com as escolas, outras há que não dispõem dos recursos materiais e humanos para o concretizarem. Neste contexto propomos:

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O princípio da descentralização em educação deve sempre orientar-se para a diferenciação dos quadros de competências a delegar e para uma clara separação entre funções administrativas e funções pedagógicas.

","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":4,"title":"Mais autonomia com mais competências para as escolas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Defendemos um currículo específico para o ensino profissional, construído de forma autónoma, que seja diferente do ensino regular e partindo dos perfis de formação indispensáveis a uma boa inserção no mercado de trabalho e na vida ativa.

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Eliminar as atuais provas de aferição no 2o, 5o e 8o anos de escolaridade.

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O ensino profissional não poderá continuar a ser o “paren te pobre” do ensino de nível secundário. Em primeiro lugar, porque se tornou uma via alternativa ao ensino regular para alunos com piores resultados. Em segundo lugar, porque o seu curriculum tende a reproduzir, em versão mais “leve”, o do ensino regular, especialmente nas disciplinas da compo nente de formação sociocultural e científica.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Defendemos um currículo específico para o ensino profissional, construído de forma autónoma, que seja diferente do ensino regular e partindo dos perfis de formação indispensáveis a uma boa inserção no mercado de trabalho e na vida ativa.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Complementarmente, é urgente rever a lista de qualificações e identificar as prioritárias em função das necessidades presentes e previsíveis a curto e médio prazo de forma a garantir a empregabilidade do curso e a satisfação do mercado de trabalho. Neste contexto, as áreas tecnológicas e da economia digital revelam uma enorme carência de especialistas e de quadros médios.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":5,"title":"Qualificar o ensino profissional"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Introduzir provas de aferição no final do 4º ano, podendo as classificações obtidas ser utilizadas para ponderar a classificação final, de acordo com a opção da escola ou agrupamento de escolas.

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Reintroduzir as provas finais do 6º ano, para todos os alunos cujos resultados ponderam a classificação final (30%).

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Com maior autonomia pedagógica das escolas cabe ao Ministério da Educação garantir os instrumentos de regulação indispensáveis a um adequado desenvolvimento do curriculum. Entre eles, o PSD considera que a avaliação externa das aprendizagens é um dos mais eficazes. A experiência recente das provas de aferição a meio de cada ciclo, em substituição das provas de final de ciclo, revelou-se um erro que conduziu à desmobilização de alunos e professores para a prossecução de objetivos de aprendizagem e, nem por isso, contribuiu para o seu melhor desempenho.

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Neste contexto, o PSD propõe-se a:

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O PSD entende ainda que se deverá mudar, de forma gradual, a natureza das provas, exames e testes de avaliação externa, no sentido de se avaliarem os conhecimentos, mas também a capacidade dos alunos de mobilizarem esse conhecimento para a resolução de problemas, bem como pensar e questionar de forma crítica.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":6,"title":"Avaliação externa das aprendizagens"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Se ambicionamos ter melhores escolas, tal só é possível se escolhermos os melhores professores e os capacitarmos para uma melhoria contínua do seu desempenho.

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É preocupante a progressiva degradação da condição docente. Educadores e professores têm assistido, especialmente na última década, a uma perda significativa do nível remuneratório em comparação com outras profissões da administração pública, acompanhada de um desgaste das condições de exercício da sua atividade e da banalização do acesso à profissão.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O PSD entende que a qualificação da escola pública exige da parte do Estado maior critério e rigor na admissão dos novos profissionais e maior empenho na sua formação ao longo da respetiva carreira. Se ambicionamos ter melhores escolas, tal só é possível se escolhermos os melhores professores e os capacitarmos para uma melhoria contínua do seu desempenho.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":7,"title":"Dignificar a profissão docente"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PSD defende que é ao Estado que compete definir:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":8,"title":"Formação inicial e profissionalização"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O PSD, coerente com a posição adoptada em 2018, entende compensar o tempo de serviço dos docentes que não foi reconhecido pelo anterior Governo. Não sendo possível fazê-lo em termos de progressões nem da redução da componente letiva - como havíamos proposto então - propomos que esse tempo efetivamente trabalhado possa ser mobilizado para efeitos de aposentação, de forma a despenalizar as aposentações antecipadas e a majorar o valor das respetivas pensões.

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","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O PSD entende que o atual modelo de avaliação do desempenho docente deverá ser melhorado com a introdução da avaliação do portfolio (planos de aula, materiais, instrumentos de avaliação, reflexões sobre a prática pedagógica, etc.), a ser concretizado por um júri maioritariamente externo à escola a cujo quadro o professor está vinculado.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":9,"title":"Avaliação e progressão na carreira"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Promover a mobilidade docente entre agrupamentos do mesmo concelho (para os concelhos com mais de um agrupamento) ou entre agrupamentos de concelhos limítrofes (para os concelhos com um só agrupamento) de forma a suprir necessidades temporárias de serviço docente.

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Maior rigor na aplicação do direito de mobilidade por doença, nomeadamente pela identificação de alternativas de colocação em função da distância em relação ao domicílio fiscal.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":10,"title":"Mobilidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PSD, coerente com a posição adotada em 2018, en tende compensar o tempo de serviço dos docentes que não foi reconhecido pelo anterior Governo. Não sendo possível fazê-lo em termos de progressões nem da redução da componente letiva - como havíamos proposto então - propomos que esse tempo efetivamen- te trabalhado possa ser mobilizado para efeitos de aposentação, de forma a despenalizar as aposentações antecipadas e a majorar o valor das respetivas pensões.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":11,"title":"Tempo de serviço e aposentação"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

As propostas políticas para o Ensino Superior foram desenvolvidas com base em três grandes desígnios: identitário, estratégico e funcional ou operativo. No que respeita ao desígnio identitário, entendemos o Ensino Superior como ativo de produção de conhecimento, de formação humanista e social do indivíduo, bem como da inovação dos meios de intervenção e da capacitação analítica e crítica. O desígnio estratégico prende-se com o papel do Ensino Superior como instrumento de coesão social, territorial e de projeção internacional de pessoas, ideias e projetos. Finalmente, é importante realçar o papel do Ensino Superior como ferramenta para o crescimento económico e bem-estar da sociedade.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":12,"title":"Ensino Superior"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Acesso ao Ensino Superior deve promover a equidade e a igualdade de oportunidades. O desafio de alargar a participação da população no ensino superior, tornando-a mais inclusiva e mantendo ou mesmo reforçando a sua qualidade, exige uma aposta na diversidade da oferta formativa, a par da sua equilibrada distribuição geográfica. Esta oferta deverá ser apelativa e assegurar a flexibilidade dos percursos educativos através de um sistema transparente de pontes de comunicação entre estes percursos. O Acesso a um Ensino Superior de qualidade é um dos principais motores da mobilidade social, conceito que faz parte da matriz Social Democrata.

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Neste contexto, defendemos as seguintes medidas:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":13,"title":"Generalizar o acesso às formações superiores"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal tem uma sólida oferta de Ensino Superior, distribuída por instituições públicas, instituições particulares e cooperativas e pelos subsistemas universitário e politécnico. Importa preservar e aprofundar esta riqueza, bem como clarificar a natureza dos dois subsistemas numa lógica de reforço de complementaridades e não de concorrência.

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","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"
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Incentivar e responsabilizar as instituições de ensino superior pelo sucesso dos seus estudantes e pelo recrutamento em grupos sub-representados; ajustar a fórmula de financiamento das Instituições de Ensino Superior com um reforço em função do número de estudantes oriundos de grupos sub-representados nas Instituições.

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","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Num mundo complexo e em constante e acelerada mudança, o Ensino Superior deverá preparar os alunos para se adaptarem a novos desafios de elevada complexidade ao longo da sua vida. Portugal tem uma sólida oferta de Ensino Superior, distribuída por instituições públicas, instituições particulares e cooperativas e pelos subsistemas universitário e politécnico. Importa preservar e aprofundar esta riqueza, bem como clarificar a natureza dos dois subsistemas numa lógica de reforço de complementaridades e não de concorrência entre si, promovendo a qualidade e a capacidade de dar respostas aos reptos do presente.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":14,"title":"Promover a qualidade e adaptação aos novos desafios"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":15,"title":"Promover o sucesso escolar e a qualidade de vida do estudante"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Incentivo da cooperação entre as Instituições do Ensino Superior, empresas, instituições sociais e autarquias nomeadamente pela via do estabelecimento de consórcios a nível regional.

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Importa ao governo, através de medidas políticas, facilitar as condições para a inovação se desenvolver e dar frutos, nomeadamente através de:

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Ciência e Inovação

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Criar condições para que Portugal alcance até 2030 o valor de 5% do PIB de investimento (público e privado) nas três áreas do triângulo do conhecimento (Ensino Superior, Ciência, Inovação, incluindo a Sociedade de Informação).

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O conhecimento tem sido, desde sempre, considerado um importante recurso para o progresso das sociedades. Portugal fez ao longo das últimas décadas um esforço apreciável de fortalecimento das qualificações dos seus jovens. Temos hoje um número significativo de diplomados, doutorados, investigadores e de produção científica de qualidade em relação a um passado recente. Não se trata de uma batalha ganha porque, se melhorámos, outros também o fizeram, e as necessidades a este nível são cada vez maiores. No entanto, o nosso maior problema é o fraco benefício que as nossas empresas, a nossa indústria, retiram destes recursos humanos e do conhecimento por eles produzido. E o principal motivo é a inexistência de um ecossistema de inovação forte e consolidado.

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O que diferencia a sociedade atual é o modo como assistimos a uma intensificação dos fluxos de conhecimento à escala global e a uma alteração do modelo de desenvolvimento e da competitividade, hoje estreitamente relacionados com a capacidade para criar, difundir e utilizar conhecimento. Portugal deve ambicionar ser um país protagonista no Mundo do Conhecimento. Para tal, o PSD defende a adoção de uma Estratégia para a Ciência e Inovação (C&I), que, considerando os desígnios enunciados, apresenta cinco linhas de ação política:

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Assegurar a sustentabilidade do sistema científico

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Promover a excelência

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Melhorar o estímulo à inserção de doutorados no tecido social, em particular nas empresas.

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Criar condições de bom desempenho de todos os investigadores

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Desenvolver estímulos conducentes à contratação transparente e sustentável de docentes e investigadores por parte das instituições públicas.

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Fortalecer o ecossistema de inovação

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Revisitar a missão dos Laboratórios de Estado, dos Laboratórios Associados e Colaborativos visando clarificar a sua missão.

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Promover a cultura científica na sociedade

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Digitalização e Inteligência Artificial

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Reforçar a aposta em formação de recursos humanos em áreas científicas e tecnológicas, numa perspetiva de avaliação comparativa com os índices de referência internacional, apostando ainda em licenciaturas, mestrados e doutoramentos na área do digital em particular IA, Robótica e sectores emergentes como a Computação Quântica e Ciência de Dados.

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Apostar numa Estratégia Nacional para os Dados com a criação de um Espaço Nacional de Dados públicos e privados que se interligue com o Espaço Europeu e que se subdivida em Espaços Sectoriais como o Espaço de Dados de Saúde, da Energia Verde, da Mobilidade e o da Indústria.

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","position":46},{"html":"\n","position":47},{"html":"

A força motriz do desenvolvimento económico e social de Portugal assenta essencialmente no desenvolvimento tecnológico e digital, com particular enfoque na Inteligência Artificial (IA).

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A União Europeia elegeu na transição digital e na transição verde como as duas grandes bandeiras. Teremos de ser capazes de usar a oportunidade desta nova vaga digital para nos tornarmos produtores e exportadores de conhecimento, aproveitar as áreas em que a digitalização ainda está a dar os primeiros passos e usar as novas tecnologias – entre as quais a IA é fundamental – para que sejam desenvolvidos novos produtos e serviços, aumentar a nossa produtividade, competitividade e capacidade exportadora.

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

O PSD aposta em assegurar que o potencial da digitalização e da IA seja utilizado para:

","position":52},{"html":"\n","position":53},{"html":"","position":54},{"html":"\n","position":55},{"html":"

O PSD pretende, em particular:

","position":56},{"html":"\n","position":57},{"html":"","position":58},{"html":"\n","position":59},{"html":"

vantagens naturais do país (clima, segurança, gastronomia, qualidade de vida, etc.), acesso a mão de\nobra qualificada, conhecimento da língua inglesa e vantagem na ligação com outros mercados como os\nPALOPs.

","position":60},{"html":"\n","position":61},{"html":"","position":62},{"html":"\n","position":63}],"position":16,"title":"Ensino superior como ativo para o crescimento económico"}],"position":14,"title":"Investir nas novas gerações"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A crescente desertificação do interior tem levado a uma dinâmica dos espaços urbanos muito preocupante. Nas duas grandes áreas metropolitanas têm-se acentuado a densificação das periferias, aumentando os movimentos pendulares cujo impacto ambiental provoca uma degradação da qualidade do ar e o desequilíbrio entre a proporção dos espaços verdes e os espaços urbanizados. É a qualidade de vida que se degrada. Este processo afeta não só os grupos sociais mais pobres, mas também a classe média que acaba por ser vítima de um mercado imobiliário sem regulação. Por outro lado, as pequenas e médias cidades, do interior, tendem a concentrar uma parte significativa da população, cada vez mais escassa, pela concentração dos serviços que proporcionam.

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Se Portugal soube criar um sistema que, hoje, permite o acesso à saúde, à educação ou a apoios sociais, seja por meios públicos, seja por meios privados, deve também ter a capacidade de definir um sistema nacional sustentável que garanta o acesso à habitação, sem deixar ninguém para trás.

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Em 2020 em Portugal, mais de um quarto da população (26,5%) vivia em pobreza habitacional, muito acima da média europeia (13,6%) e apenas atrás do Chipre (30,2%). Portugal tem cerca de 5,7 milhões de habitações para 4 milhões de agregados. Esta proporção coloca Portugal como o país com mais habitações por habitante da União, à frente da Alemanha, França ou Espanha. Concluindo, hoje em Portugal há muita habitação, mas de muito má qualidade.

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Esta é uma condição estrutural de pobreza que convoca todos, mas particularmente o PSD. No património político do PSD está o programa de erradicação de barracas (PER) lançado pelo governo do Professor Aníbal Cavaco Silva em 1993, até hoje o maior programa de erradicação da pobreza habitacional do quase meio século de democracia.

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Hoje, herdeiros desta visão de social-democracia moderna, que tem tanto de realista, quanto de pragmática e humanista, assumimos o compromisso de responder a fragilidades habitacionais permanentes e temporárias a quem precisa, para que as pessoas não tenham de sobreviver em habitações indignas.

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Se Portugal soube criar um sistema que, hoje, permite o acesso à saúde, à educação ou a apoios sociais, seja por meios públicos, seja por meios privados, deve também ter a capacidade de definir um sistema nacional sustentável que garanta o acesso à habitação, sem deixar ninguém para trás.

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Uma política nacional de habitação social-democrata deve reger-se por três princípios:

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  1. Sustentabilidade social, promovendo a coesão territorial fixando no território a população local e introduzindo novas populações; Apoiar a emancipação dos jovens com a reformulação e reforço do programa Porta 65 e o incentivo às autarquias para isentar de IMT as aquisições de primeira casa de habitação permanente para jovens. Definir uma política de envelhecer onde sempre se viveu através da criação de uma rede de espaços habitacionais municipais disseminados pelas cidades, com uma escala habitacional, mas articulados e geridos por instituições em rede, garantido o apoio ao bem-estar quotidiano e combatendo a solidão no envelhecimento.
  2. \n
  3. Sustentabilidade económica, garantindo a sustentabilidade económica através de programas de habitação pública que tenham como meta a eficiente gestão de propriedades públicas hoje devolutas e desaproveitas, desenhando um sistema com o objetivo de se pagar a si próprio através de uma combinação de rendas sociais, rendas acessíveis e residências de estudantes.
  4. \n
  5. Sustentabilidade ambiental, assumindo o compromisso fixado na Estratégia a Longo Prazo para a Renovação do Edifícios (ELPRE), tendo em vista a necessária onda de renovação do edificado.
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","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":2,"title":"Habitação: um direito por concretizar"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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As prioridades da ação política do PSD devem orientar-se para no âmbito do OE e dos fundos Europeus (PRR e PT2030): aumento e qualificação da oferta de transportes públicos quer rodoviários quer ferroviários no acesso aos centros metropolitanos; Reconversão progressiva das frotas de transportes públicos com unidades não poluentes; Prioridade para a qualificação das ligações ferroviárias; Reconversão progressiva das frotas de automóveis do Estado e das Autarquias para veículos não poluentes.

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Cidades e territórios inteligentes e sustentáveis são aqueles que, apoiadas pelos mais recentes avanços das tecnologias de informação e comunicação, tiram partido da sua identidade, dos seus recursos naturais e capital humano para construírem modelos de desenvolvimento urbano sustentáveis e inclusivos, capazes de garantir qualidade de vida a quem neles vive, trabalha ou visita.

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A atual realidade de maior urbanização coloca uma enorme pressão na governação das cidades, nomeadamente na gestão das infraestruturas, nos níveis de qualidade dos serviços prestados e no desenvolvimento económico. Paralelamente, também o combate às alterações climáticas passa inevitavelmente pelas cidades pois são estas que consomem 75% da energia global e emitem mais de 60% dos GEE sendo fundamental uma mudança de paradigma nas cidades e vilas nacionais para que as metas de neutralidade carbónica estabelecidas na Europa sejam alcançadas.

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Tendo em consideração os principais desafios de natureza tecnológica, ambiental, sustentabilidade, mobilidade, entre outros, a implementação de modelos de inteligência urbana que defendemos, para além de incorporar estratégias de desenvolvimento territorial que asseguram que ninguém fica para trás e que garantem a coesão territorial, têm necessariamente de apostar nas autoridades locais como protagonistas da necessária transformação do atuais modelos de planeamento e gestão das cidades e vilas, envolvendo a participação ativa das pessoas e devolvendo-lhes o espaço público, contribuindo ainda de forma efetiva para alcançar a necessária neutralidade carbónica.

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Nesse sentido propõe-se a criação do Programa de Ação “Cidades e Territórios Inteligentes e Sustentáveis” assente nas seguintes linhas de intervenção:

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O problema da mobilidade nas cidades e nas áreas metropolitanas ganha dimensões nunca antes conhecidas e importa encontrar soluções que possam reduzir o impacto no rendimento das famílias, no déficit de qualidade de vida e no equilíbrio ambiental.

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Neste contexto as prioridades da ação política do PSD devem orientar-se para no âmbito do OE e dos fundos Europeus (PRR e PT2030): aumento e qualificação da oferta de transportes públicos quer rodoviários quer ferroviários no acesso aos centros metropolitanos; Reconversão progressiva das frotas de transportes públicos com unidades não poluentes; Prioridade para a qualificação das ligações ferroviárias; Reconversão progressiva das frotas de automóveis do Estado e das Autarquias para veículos não poluentes; Estimular a mobilidade suave e ativa, nomeadamente a definição de regras para o uso de trotinetas e incentivo ao uso de bicicletas, bem como a mobilidade de pessoas com deficiências; Estimular a mobilidade partilhada e o uso de transportes públicos: Elaboração de enquadramentos regulatórios que permitam novos negócios relacionados com a mobilidade inteligente, abrindo o mercado a novos players.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"Mobilidade urbana e metropolitana"}],"position":15,"title":"Uma política integrada para as cidades e as áreas metropolitanas"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PSD, coerente com o seu passado, honrado com o papel desempenhado na construção da democracia, fiel ao ideário da social-democracia e ao primado da realização da pessoa humana em liberdade, tem uma visão integrada das políticas sociais e uma ação que tem como foco a complexidade e as necessidades de cada cidadão no quadro das dinâmicas do desenvolvimento humano e dos contextos diferenciados de cada comunidade onde os problemas sociais manifestam maior incidência.

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Em Portugal cerca de 20% da população está em situação de risco de pobreza ou exclusão social. São mais de 2 milhões de pessoas. A pandemia agravou esta situação, trazendo mais 300 mil novos pobres. Na taxa de intensidade da pobreza, que mede quão distante está o rendimento destas pessoas do valor fixado para o limiar da pobreza, a situação piorou.

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Esta é uma situação intolerável para quem defende a dignidade da pessoa humana, a justiça social e uma sociedade coesa, valores essenciais que integram o património do PSD, e que terão de estar na base de qualquer sociedade desenvolvida.

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Para atacar este flagelo temos de tornar o combate à pobreza uma prioridade nacional, mas também colocar a economia a crescer, por forma a gerar melhores salários e recursos públicos cobrados em impostos que permitam melhores serviços e apoios sociais.

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Para isso temos também de promover um aumento sustentado e sustentável do salário mínimo, sempre em sede de concertação social. O PSD propõe também a convergência entre o Salário Mínimo Nacional com o Salário Mínimo da Administração Pública.

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Para isso temos também de promover um aumento sustentado e sustentável do salário mínimo, sempre em sede de concertação social. O PSD propõe também a convergência entre o Salário Mínimo Nacional com o Salário Mínimo da Administração Pública.

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No combate à pobreza o papel do poder local e dos municípios é fundamental, através de soluções de proximidade. Nas Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa concentrar-se-ão os meios e ações no combate à pobreza.

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Sendo a pobreza um fenômeno em todo o território nacional, é particularmente agravado em áreas densamente povoadas, sobretudo as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Um governo PSD aprovará as linhas gerais de uma política de combate à pobreza, à exclusão social e às desigualdades, bem como a criação de uma Unidade de Missão específica para este tema, com uma dotação financeira específica inscrita no Orçamento do Estado. Esta Unidade de Missão deverá investir numa melhor informação sobre a pobreza extrema, incentivar iniciativas de cidadãos para o combate à pobreza e investir na formação dos técnicos e dirigentes das IPSS.

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No combate à pobreza o papel do poder local e dos municípios é fundamental, através de soluções de proximidade. Nas Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa concentrar-se-ão os meios e ações no combate à pobreza. Todos os municípios destes territórios serão convidados a participar como membros ativos da política de combate à pobreza, exclusão e desigualdades, na base de uma cooperação a desenvolver a nível local com as instituições da sociedade civil e com os serviços pertencentes à administração central, designadamente segurança social, educação, emprego e habitação.

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Adicionalmente, como referido no capítulo da transição ambiental e energética, um governo do PSD terá um programa específico para a pobreza energética. O PSD defendeu para o PRR um programa com uma dotação de 3 mil milhões € para o combate à pobreza energética para 150 mil famílias mais pobres.

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Também é preciso olhar para as pessoas sem abrigo. É dever fundamental do Estado tutelar e assegurar a proteção e integração dos cidadãos que se encontram em situações de especial vulnerabilidade e desproteção na nossa comunidade.

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Face à atual conjuntura de emergência social, e em complementaridade com o Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC), deve ser iniciada uma nova fase de execução da Rede Solidária de Canti nas Sociais.

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O PSD, dentro da margem orçamental que venha a existir, procurará nesta legislatura fazer uma revisão dos escalões de atribuição do abono de família, alargando a base de beneficiários, por forma a que os rendimentos de referência do agregado familiar, permita que um casal em que ambos ganhem a RMMG possam beneficiar do abono; e ainda, a majoração do montante da prestação no segundo filho e seguintes em 50%.

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Hoje uma em cada cinco crianças vive na pobreza. É algo inaceitável numa sociedade moderna, desenvolvida e justa e que nos deve envergonhar a todos. Uma em cinco e são crianças!

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O PSD entende que o combate à pobreza infantil terá de passar por uma nova abordagem expressa numa nova geração de políticas para a infância que enunciamos no capítulo dedicado às cinco reformas inadiáveis. Os apoios dados à maternidade/paternidade e a gratuitidade das creches constituirão as medi- das com maior impacto a médio e longo prazo. Entretanto, teremos de considerar a pobreza infantil, quando enquadrada em contextos de pobreza extrema, cuja abordagem terá de ser focada na ação e concertação locais, envolvendo os municípios e as instituições de solidariedade na identificação, monitorização e ação de proximidade.

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É também preciso desenvolver uma nova abordagem ao apoio às crianças e aos idosos mais carenciados e dependentes assente na articulação de respostas na área social, na área da saúde e na área da educação, com forte aposta no apoio domiciliário de proximidade no caso dos idosos, em articulação com IPSS e municípios.

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O PSD, dentro da margem orçamental que venha a existir, procurará nesta legislatura fazer uma revisão dos escalões de atribuição do abono de família, alargando a base de beneficiários, por forma a que os rendi mentos de referência do agregado familiar, permita que um casal em que ambos ganhem a RMMG pos sam beneficiar do abono; e ainda, a majoração do montante da prestação no segundo filho e seguintes em 50%.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":3,"title":"Pobreza infantil"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Um dos fatores mais importantes na reprodução das desigualdades, são as desigualdades educativas. Sem um sistema educativo mais inclusivo e menos seletivo e discriminatório, será muito difícil romper com o círculo vicioso da pobreza e da desigualdade.

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O crescimento económico, assente numa maior pro dutividade, permite gerar melhores salários e opor tunidades e com isso não apenas aumentar o nível de vida e reduzir a pobreza, mas também reduzir as desigualdades.

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Mas é preciso também apostar na educação: um dos fatores mais importantes na reprodução das desigualdades, são as desigualdades educativas. Sem um sistema educativo mais inclusivo e menos seletivo e discriminatório, será muito difícil romper com o círculo vicioso da pobreza e da desigualdade. Ou se assume a educação como o mais eficaz instrumento de mobilidade social ascendente, ou então todas as melhorias serão efémeras.

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Também é preciso gerar melhores oportunidades de inserção no mercado de trabalho que se adequem a essas qualificações, nomeadamente para os jovens que não estudam, não trabalham e não estão em formação. O elevado número de jovens nesta situação denuncia uma clara desarticulação entre as qualificações fornecidas pelo sistema de ensino e as necessidades do mercado de trabalho. O desperdício de capital humano que estes números revelam é enorme e condiciona o sistema de oportunidades.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":4,"title":"Redução das desigualdades de distribuição de rendimento e da riqueza"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PSD é o partido que mais defende e promove ativamente a igualdade de oportunidades e a igualdade de tratamento na sociedade portuguesa. A justiça, a equidade e a solidariedade social serão sempre preocupações permanentes na edificação de um país mais livre, justo e humano. Tal implica uma estratégia integrada, coerente e duradoura das políticas públicas e da sociedade na superação das desigualdades de oportunidades e na promoção de um verdadeiro “elevador social”.

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Para concretizar esta agenda reformista para a igualdade de oportunidades, de capacitação para a autonomia, para a autodeterminação das prestações sociais e não para a dependência, de promoção da coesão social, propomos: Uma forte aposta na adaptação e reformulação dos programas de educação e formação inicial e de aprendizagem contínua para responder às efetivas necessidades do mercado trabalho; Desenvolver programas direcionados aos jovens excluídos dos sistemas educativos e de formação profissional e que não trabalham (NEET); implementação de programas de requalificação, reconversão e capacitação de trabalhadores direta e indiretamente afectados pela transformação digital da economia; Reformulação das políticas activas de emprego; Políticas públicas de habitação que apoiem a autonomia e a emancipação não apenas dos jovens e das famílias com baixos rendimentos e carências habitacionais, mas também da classe média.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":5,"title":"Uma Proteção Social que Promova a Igualdade de Oportunidades e a Mobilidade Social"}],"position":16,"title":"Pobreza e desigualdades sociais"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Em matéria de desigualdade de género no trabalho, apesar da cada vez maior participação laboral feminina, existe ainda no setor privado uma desigualdade remuneratória. De acordo com os últimos dados oficiais (2017) a remuneração média de um indivíduo do sexo feminino é 15% mais baixa que um indivíduo do sexo masculino.

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Queremos um país que concretize o princípio da igualdade de género, proporcionando a homens e mulheres as mesmas oportunidades de inserção na vida ativa, de remuneração e de progressão nas carreiras profissionais e na ocupação dos lugares de topo da hierarquia das organizações públicas e privadas.

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Existem três domínios onde a desigualdade de género constitui um problema para o qual precisamos de adotar e desenvolver políticas públicas que promovam a igualdade e a não discriminação: no trabalho, na política e na família. Sem prejuízo de se avançar com medidas noutros domínios, estes são para o PSD, os prioritários, justificando mesmo que se avance com Um Compromisso Nacional, envolvendo partidos políticos e organizações sociais e profissionais, com o objetivo de reduzir as desigualdades entre homens e mulheres. Esse compromisso deverá elencar as metas devidamente datadas e as grandes medidas indispensáveis para as atingir.

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Em matéria de desigualdade de género no trabalho, apesar da cada vez maior participação laboral feminina, existe ainda no setor privado uma desigualdade remuneratória. De acordo com os últimos dados oficiais (2017) a remuneração média de um indivíduo do sexo feminino é 15% mais baixa que um indivíduo do sexo masculino. Se em vez da remuneração de base considerarmos o ganho efetivo aquela percentagem cifra-se nos 18%. Ou seja, em média as mulheres ganham menos 2 meses de remuneração por ano em comparação com um homem.

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Devemos assim equacionar medidas para combater esta desigualdade, sobretudo em sede de concertação social. Propomos também criar um processo de monitorização das desigualdades de género no trabalho.

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Em termos da desigualdade de género na família, as propostas apresentadas na área da infância demonstram uma preocupação com vista a incentivar uma parentalidade mais equilibrada nos primeiros meses de vida das crianças, bem como a progressiva gratuitidade das creches.

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Em matéria de crimes de gênero, deve-se proceder ao reforço da prevenção destes crimes, sinalizando a instauração de uma cultura de respeito mútuo dos géneros, e robustecendo os meios de vigilância técnica e policial preventiva ou pós-instauração de processos.

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":1,"title":"Desigualdade de género"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A origem do problema está no agressor e é sobre ele que se devem centrar as ações prioritárias. À vítima terá de ser garantido o direito de proteção da sua integridade física e psicológica e a liberdade e autonomia para o exercício da sua atividade profissional, familiar e cívica, sem estar sujeita ao risco de nova ação criminosa por parte do agressor.

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A multiplicação dos casos de violência doméstica em Portugal demonstra a emergência de um problema que durante décadas esteve silenciado por uma inegável cumplicidade social, mas também uma clara degradação da vida privada de muitas famílias. Esta é uma chaga social que importa eliminar. Enquanto crime, o tema já foi explanado no capítulo que integra a Reforma da justiça, importa agora enunciar as medidas que o PSD propõe ao País, no que respeita à prevenção e sinalização precoce, bem como nas formas de apoio à vítima: Criação de um Plano Nacional de Formação e Prevenção da Violência Doméstica; Va lorização das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e das Associações cívicas de apoio à vítima; Multiplicação das ações de sensibilização para os problemas da violência doméstica. Mas sobretu do por uma maior celeridade no julgamento de processos-crime por violência doméstica de for ma a restabelecer o mais rapidamente possível o regresso à normalidade por parte das vítimas

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O PSD entende que um reforço nas formas diversas de apoio à vítima não pode dissipar o foco no agressor, na sua limitação, condicionamento ou penalização. A origem do problema está no agressor e é sobre ele que se devem centrar as ações prioritárias. À vítima terá de ser garantido o direito de proteção da sua integridade física e psicológica e a liberdade e autonomia para o exercício da sua atividade profissional, familiar e cívica, sem estar sujeita ao risco de nova ação criminosa por parte do agressor. Isso também passa por um novo protocolo no acesso às casas de abrigo e de acolhimento; Melhor articulação entre as várias instituições vocacionadas para o apoio à vítima, especialmente serviços públicos; Alargamento das condições de acesso a apoios sociais às vítimas, especialmente na atribuição de apoios monetários, oferta de emprego e acesso à habitação.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":2,"title":"Violência doméstica: prevenção e apoio à vítima"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Propomos também dar uma ênfase especial no que designamos por transição da escola para a vida ativa das crianças e jovens limitações de capacidades físicas, motoras ou cognitivas. É uma área de atuação do Estado e da Sociedade que merece ser reforçada com novos instrumentos potenciadores de uma efetiva inclusão social.

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Um compromisso com a inclusão e igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência e/ou incapacidade, onde todos os cidadãos têm a oportunidade de exercer plenamente os seus direitos (à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação,...) e deveres de cidadania. Este compromisso passa pelo reforço das garantias de participação equitativa e de acesso à rede de equipamentos, serviços e prestações sociais, pelo investimento na acessibilidade aos espaços físicos, aos meios de transporte e à informação, pela aposta em sistemas de educação (inicial, superior) e formação profissional inclusivos. Implica reavaliar para melhorar a eficácia das políticas de inserção profissional e de promoção da empregabilidade das pessoas com deficiência e/ou incapacidade. Implica apostar na progressiva autonomização económica e social e vida independente de pessoas com deficiência e/ou incapacidade.

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Propomos também dar uma ênfase especial no que designamos por transição da escola para a vida ativa das crianças e jovens limitações de capacidades físicas, motoras ou cognitivas. É uma área de atuação do Estado e da Sociedade que merece ser reforçada com novos instrumentos potenciadores de uma efetiva inclusão social. Devemos criar, em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, de Gabinetes de Inserção Profissional junto dos agrupamentos de escolas. É necessário apoiar as famílias de jovens deficientes para o desenvolvimento de soluções de autoemprego e empreendedorismo.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":3,"title":"Inclusão e pessoas com deficiência"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A grave crise demográfica que atravessamos e que se irá agravar nas próximas décadas urge a que se considere cada vez mais a imigração como um fa tor relevante nas políticas públicas, seja das políti cas de integração de imigrantes (ainda como mui tas lacunas), seja em matéria de qualificações e mão-de-obra, seja em matérias como a segurança social, a educação e a pobreza (onde os imigrantes são um grupo de elevado risco). Como atrás já referido, o PSD defende a revisão da lei da imigração para a sua flexibilização e adoção do sistema de pontos (PBS – points based system), bem como de um sistema de “green card” como nos

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Nesta matéria o PSD propõe reforçar e promover os programas locais de integração de imigrantes bem como a sua monitorização; Promover o associativismo nestas comunidades, bem como o exercício de cidadania ativa; Desenvolver acordos de cooperação com os principais países de origem dos imigrantes; Reforçar a aprendizagem da língua e cultura Portuguesa por estas comunidades; Dar maior capacidade de empreendedorismo, autoemprego e capacitação económica; Combater a discriminação racial e a exclusão social.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"Imigrantes e refugiados"}],"position":17,"title":"Direitos Humanos, desigualdade e preconceito"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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O PSD considera que cabe ao Estado um papel muito relevante no desempenho da função de redistribuição, nomeadamente no acesso à saúde, à educação e na melhoria da eficácia dos instrumentos de correção das desigualdades sociais, que permitam uma existência digna.

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Sendo o poder legislativo um dos pilares fundamentais da soberania do Estado é precisamente por aí que deve começar a Reforma desse mesmo Estado. Temos, pois, de produzir uma alteração profunda na forma de produção legislativa, reduzindo os custos de contexto e burocracia, simplificando processos (sobretudo com o uso das novas tecnologias e da disrupção tecnológica da digitalização), para os cidadãos e empresas, reforçando a participação de todos no processo legislativo.

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O Estado precisa de reformas gradativas em vários setores e no funcionamento da administração pública. A sua dimensão, natureza e funções devem estar condicionadas pelo modelo de sociedade que queremos para o País. A nossa concessão do Estado é diferente da esquerda. Entendemos que é a livre iniciativa, o empreendedorismo e a classe média, os setores privados, complementados por boas políticas públicas, que devem ser o “motor” do desenvolvimento económico e social.

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O PSD tem a sua marca reformista e de compromisso que é parte integrante do seu património e que leva a que o PSD seja identificado como um grande partido interclassista.

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O PSD quer um Estado focado nas funções de soberania, de regulação e de supervisão. Nestas áreas, o País tem de beneficiar de um Estado de excelência, com instituições prestigiadas, controladas por um sistema judicial isento, transparente e célere.

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O PSD considera que cabe ao Estado um papel muito relevante no desempenho da função de redistribuição, nomeadamente no acesso à saúde, à educação e na melhoria da eficácia dos instrumentos de correção das desigualdades sociais, que permitam uma existência digna.

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Na relação com o setor privado o PSD reforçará a capacidade do Estado na análise e negociação contratual e porque os efeitos desses contratos terão impacto para muitos anos, é nosso entendimento que devem ser monitorizados ao longo do tempo.

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É também preciso reorganizar a estrutura funcional e territorial do Setor Público.

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Para isso é necessário reorganizar e reforçar a eficiência das estruturas da Administração Central, procurando que se reveja a estrutura dos serviços para que as equipas se reorganizem de forma mais autónoma, simplificando a interação com o utente e conseguindo responder de uma só vez a diferentes solicitações. É também imperioso efetuar um levantamento exaustivo das competências de cada organismo, com vista a supressão de duplicações e de ineficiências funcionais, o que poderemos designar por auditoria funcional em cada organismo. Temos também de reforçar os serviços partilhados e fazer um levantamento completo do património imobiliário do Estado.

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Por outro lado, a digitalização terá um papel revo lucionário na organização dos serviços, do trabalho e da relação entre a AP e os utentes. É necessário implementar um conjunto de medidas que permitam a racionalização e redução de custos nas TIC na Administração Pública, bem como aproveitar o “cluster” de infraestrutura de armazenamento de dados na Covilhã, para criar uma infraestrutura única de dados na AP, com poupanças orçamentais e aumento de eficiência dos serviços.

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Uma boa regulação económica é absolutamen te fundamental para que o mercado funcione em diversos setores. Nesse sentido, o PSD propõe reforçar os mecanismos e meios dos reguladores, bem como a sua independência. Uma maior independência passa pela escolha do conselho de administração de cada regulador a ser feita de forma mais independente do poder executivo, inclusive com a abertura de concursos públicos internacionais, pelo reforço da autonomia orçamental e financeira e por uma maior transparência nas decisões. É necessário o reforço dos mecanismos nacionais de regulação no contexto Europeu, a criação de uma Lei-Quadro dos reguladores e unificar o código das contra-ordenações. É também preciso aumentar a regulação integrada, fortalecendo a interligação entre reguladores.

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Sendo o poder legislativo um dos pilares fundamentais da soberania do Estado é precisamente por aí que deve começar a Reforma desse mesmo Estado. Temos, pois, de produzir uma alteração profunda na forma de produção legislativa, reduzindo os custos de contexto e burocracia, simplificando processos (sobretudo com o uso das novas tecnologias e da disrupção tecnológica da digitalização), para os cidadãos e empresas, reforçando a participação de todos no processo legislativo. Mas para isso é prioritário que se alterem processos para, de seguida, recorrer a instrumentos tecnológicos e à formação de funcionários.

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O PSD irá favorecer um modelo de funcionamento para a administração pública em rede, mais orgânico e mais horizontal, que favoreça cooperação entre serviços, bem como a sua reorganização, fusão ou extinção.

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O PSD manterá a sua convicção da necessidade que o país tem em ser dotado de meios aéreos de asa fixa tipo anfíbio, situação que já em 2014 deixou bem assinalada no âmbito dos fundos Europeus, mas que foi revertida pelo governo que lhe sucedeu.

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É necessário reforçar a componente de manutenção, apostando na digitalização das infraestruturas de rede e da sua operação, bem como potenciar a capacidade de utilizar e exportar produtos, serviços e conhecimento disponíveis nas entidades da Plataforma Ferroviária Portuguesa.

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Defendemos um plano de migração da rede para a bitola europeia, articulando com a política ferroviária espanhola, com as respetivas ligações à fronteira e à Europa, preparadas para o tráfego de passageiros e mercadorias.

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É preciso melhorar radicalmente a eficiência e qualidade dos portos e da Alfândega Portuguesa, garantindo a integração dos portos portugueses nas redes logísticas internacionais.

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O PSD aguarda o Estudo de Impacto Ambiental Estratégico a decorrer, mas importa acelerar o processo de decisão, para que a solução encontrada seja executada o mais rápido possível.

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Na atual situação, passados quase 2 anos de pandemia, e considerando os erros colossais levados a cabo pelo governo, o PSD defende uma solução de viabilização da TAP, mas em termos sustentáveis, europeus, de acordo com as boas práticas de gestão.

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As infraestruturas assumem um papel fundamental na economia e na vida das pessoas. O investimento público na construção e manutenção de infraestruturas, na perspetiva da coesão do território, é um património e marca distintiva das governações do PSD. Por essa razão, é com a maior preocupação que reconhecemos o estado de degradação da rede de infraestruturas e o esgotamento dos meios de transporte, especialmente ferroviários, que nos últimos anos têm testemunhado.

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A estratégia para as infraestruturas e obras públicas devem assentar no princípio da acessibilidade nas suas múltiplas dimensões, com especial ênfase para a acessibilidade digital que, de forma transversal, afeta todas as outras e que nos leva a considerar que a construção das “autoestradas de informação” em todo o território nacional é um desígnio estratégico para o país e para a construção de cidades e vilas inteligentes e sustentáveis:

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Nesse sentido o PSD estabelece que o PNI (Programa Nacional de Investimentos 20-30) deve ser executado, e com maior celeridade, dado o envelope financeiro Europeu ser substancialmente superior.

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Consideram-se como prioritárias as seguintes linhas de\nação política neste domínio: A manutenção das atuais\ninfraestruturas, como investimento orientado para a sustentabilidade, qualidade e segurança; A evolução das infraestruturas físicas e digitais de conectividade nacional e\ninternacional terá de assegurar a interoperabilidade e escalabilidade, evitando a exclusão, garantindo a sua complementaridade; Capacitar e potenciar o conhecimento e\na experiência relevante das instituições nacionais.

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Do ponto de vista da ferrovia importa seguir o que está já delineado no PNI, bem como aquilo que o PSD apresentou através do CEN no “Programa Estratégico e dos Fundos Europeus”. Infelizmente o governo tem sido profundamente incompetente na execução do plano “Ferrovia 2020”, que estava previsto ser executado até final de 2020, está executado abaixo de 30%.

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É necessário reforçar a componente de manutenção, apostando na digitalização das infraestruturas de rede e da sua operação, bem como potenciar a capacidade de utilizar e exportar produtos, serviços e conhecimento disponíveis nas entidades da Plataforma Ferroviária Portuguesa. Nesta matéria é também relevante a uniformização da tensão da corrente elétrica com Espanha e a atualização do sistema de comunicação e segurança. É necessário também concluir a eletrificação da rede ferroviária, bem como resolver problemas de pendentes e cruzamentos.

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Defendemos um plano de migração da rede para a bitola europeia, articulando com a política ferroviária espanhola, com as respetivas ligações à fronteira e à Europa, preparadas para o tráfego de passageiros e mercadorias. Portugal deve analisar conjuntamente com as instâncias Europeias, um plano para a construção, nos próximos 15 anos, em coordenação com Espanha, uma nova rede ferroviária de bitola europeia nos eixos de grande tráfego, com características técnicas competitivas para tráfego de passageiros e mercadorias e com ligações aos outros meios de transporte (portos, aeroportos e transporte urbano e regional) e infraestruturas logísticas. Isso poderá permitir facilitar a internacionalização das nossas empresas e aumentar a capacidade de atração e fixação de investimento, bem como evitar a deslocalização de empresas, em particular industriais, bem como impedir o isolamento de Portugal do seu principal parceiro comercial, a União Europeia (com o qual se efetuam 70% das nossas trocas comerciais)

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É preciso interligar a rede ferroviária às infraestruturas portuárias e aeroportuárias. Na linha ferroviária Lisboa-Porto é preciso reduzir o percurso para 2 horas.

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Em matéria de rodovia, prevê-se a conclusão de “mis sing links”, bem como criar um Programa de desen volvimento de infraestruturas empresariais. Criar um programa no IAPMEI que analise, de forma colaborativa, junto com as mil maiores empresas industriais sobre as necessidades reais locais de infraestruturas e logística.

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Em termos portuários, tratar o sistema marítimo e portuário exige dispor de uma ideia clara de modelo de desenvolvimento económico nacional, envolvendo as empresas, em especial, as empresas que desenvolvem atividades industriais e outras atividades de importação e exportação de mercadorias e cargas. Países de pequena e média dimensão económica dependem do seu grau de abertura ao exterior para assegurar o desenvolvimento. No caso português, é fundamental dispor de um sistema portuário competitivo e eficiente.

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Em todos os portos apostar no desenvolvimento de estratégias climáticas no sentido de reduzir emissões, limpeza de solos e águas, proteção de molhes e barras de entrada, fomento à produção de energia renovável.

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Também devemos consolidar Portugal como ponto de acesso do gás natural liquefeito (GNL) norte-americano à Europa (permitindo a diversificação do abastecimento energético). O PSD defende ainda em matéria portuária o estudo (e eventual estabelecimento) do conceito de “Porto-Franco”, que está a ser desenvolvido no UK. Fomentar também os “portos secos” como o planeado para a Guar da.

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É preciso melhorar radicalmente a eficiência e qualidade dos portos e da Alfândega Portuguesa, garantindo a integração dos portos portugueses nas redes logísticas internacionais. Isso passa pela digitalização dos sistemas internacionais. Isso passa pela digitalização dos sistemas de informação e capacidade de controlo dos fluxos, com recurso crescente à automação e inteligência artificial, bem como implementar a Janela Única Logística, de forma física e digital, no contexto da rede transeuropeia de transportes para integração do transporte marítimo com os corredores terrestres europeus. O governo deve procurar aumentar a capacidade do Porto de Sines, alcançar a cabotagem de 25% de carga por via marítima em 2030, Faro, Sines, Setúbal, Lisboa/Castanheira do Ribatejo, Figueira da Foz, Aveiro, Leixões e Viana do Castelo e permitir a navegação noturna e eliminar as taxas portuárias adicionais ao tarifário nacional para as empresas exportadoras.

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Em termos aeroportuários, Portugal necessita de um plano de desenvolvimento estratégico, que identifique as oportunidades e necessidades em termos de aeroportos. Relativamente ao NAL, a incompetência do governo arrastou o processo nos últimos 6 anos. O PSD aguarda o Estudo de Impacto Ambiental Estratégico a decorrer, mas importa acelerar o processo de decisão, para que a solução encontrada seja executada o mais rápido possível. É também necessário fomentar a descarbonização dos aeroportos e investimentos em gestão mais eficiente dos mesmos.

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Relativamente à TAP, o Governo PS conduziu muito mal o processo. Avançou para uma intervenção maximalista de apoios públicos, por fixação ideológica, sem a devida análise de alternativas ou mecanismos mais equilibrados e graduais, tem sido ineficaz na execução e não apresenta um plano de saída ou de estabilização credível. O modelo de intervenção exclusivamente público é errado, único a nível Europeu e com elevados custos orçamentais e financeiros (quer quando comparado, em termos relativos, com as outras companhias aéreas, quer quando comparado com os investimento em outras áreas das infraestruturas previsto no PRR ou quando comparado com os apoios à economia na fase pandémica).

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O diálogo com a Comissão Europeia tem sido manifestamente ineficaz e a decisão muito tardia sobre o plano de reestruturação retirou competitividade à TAP . A generalidade dos países teve os seus apoios e planos de reestruturação aprovados na primeira fase da pandemia, o que lhes permitiu atuar rapidamente.

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O foco na TAP esteve nos inputs e deveria estar nos outputs. Ou seja, nos serviços e nos resultados: assegurar que há companhias aéreas a voar para os aeroportos nacionais e a realizar as ligações relevantes, assegurar bons preços para o utilizador que só empresas eficazes podem oferecer, assegurar que a TAP reestruturada não é um encargo que pese ao contribuinte ou que comprometa outros investimentos estruturais.

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Na atual situação, passados quase 2 anos de pandemia, e considerando os erros colossais levados a cabo pelo governo, o PSD defende uma solução de viabilização da empresa, mas em termos sustentáveis, europeus, de acordo com as boas práticas de gestão. Programa de reestruturação empresarial à semelhança do modelo adotado na Caixa Geral de Depósitos, ou no Lloyds Bank, no UK: um plano estratégico robusto, não fantasioso, com intervenção bem delimitada por parte do poder político na aprovação e monitorização das linhas estratégicas e não no dia-a-dia como tem acontecido, de acordo com critérios e objetivos credíveis. Plano a executar por equipa de gestão profissional, com a perspetiva de vir a devolver valor ao acionista/contribuinte, num calendário razoável, como ditam as boas práticas europeias.

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Para assegurar a acessibilidade digital de todo o território nacional propõe-se a adoção de duas medidas simultâneas: No curto prazo – mimetizar o modelo de roaming europeu no território nacional, isto é, alargar e melhorar a qualidade dos serviços de voz e dados em todo o território, através da possibilidade de usarmos qualquer rede disponível quando a rede do operador contratado não está disponível ou não uma qualidade mínima de serviço, sem custos adicionais; No médio longo prazo – reforçar a cobertura do território nacional de voz e dados assegurando assim o acesso a comunicações e internet aos cidadãos e às empresas em todo o território nacional, gerando um enorme conjunto de externalidades positivas sobre todos os sectores de atividade económica e social, desde a educação, a saúde, os serviços públicos, o turismo, etc., tendo um potencial de captação de investimento e criação de emprego que poderá ter um efeito imediato na ambicionada coesão territorial.

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A concessão e cobertura do 5G são fundamentais, quer para a coesão territorial, quer para a economia assente no conhecimento, na digitalização e na inovação que descrevemos mais atrás. O concurso sofreu bastantes atrasos, pelo que é prioritário recuperar o tempo perdido face aos restantes países Europeus. É fundamental que o território como um todo disponha de uma cobertura rápida, acessível e barata da rede 5G.

","position":54},{"html":"\n","position":55}],"position":3,"title":"Infraestruturas: conservar, qualificar e inovar"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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As Autonomias devem ser percepcionadas como oportunidades de o Estado português aplicar medidas, atrair investimentos, experimentar soluções que são menos viáveis, ou mesmo inexequíveis no contexto do Portugal peninsular.

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A instituição do Observatório do Atlântico deve concretizar-se no mais breve prazo, mobilizando os diferentes domínios do conhecimento através de equipas multidisciplinares. No âmbito do Alargamento da Plataforma Continental defendemos um reforço dos recursos afetos à Armada e à Força Aérea para uma fiscalização mais eficaz.

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O PSD sempre foi e continua a ser o partido que mais defende e concretiza a autonomia das regiões da Madeira e dos Açores. Infelizmente, o governo tem tido uma incompreensão do potencial que estas têm enquanto elemento fundamental para garantir a profundidade atlântica do País. As Autonomias devem ser percecionadas como oportunidades de o Estado português aplicar medidas, atrair investimentos, experimentar soluções que são menos viáveis, ou mesmo inexequíveis no contexto do Portugal peninsular, aproveitando as prerrogativas que a União Europeia confere a estes territórios enquanto Regiões Ultraperiféricas, e sempre no estrito respeito Ultraperiféricas, e sempre no estrito respeito

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Na defesa da Autonomia Política das Regiões Autónomas e no integral respeito pela dignidade e competências dos órgãos de governo próprio, o nosso compromisso com particular incidência nos Açores é o de, no âmbito das novas geoestratégias política e económica, de nível europeu e universal, considerar o interesse regional nas estratégias do Espaço e do Mar como de relevante interesse nacional. o princípio da continuidade territorial, reconhecido aliás pela União Europeia, como essencial à coesão territorial e social, assume especial sensibilidade nos Açores, enquanto Região arquipelágica, que projeta, com inigualável dimensão Portugal e a Europa no Atlântico, justifica o nosso compromisso nacional e comunitário, com a mobilidade nos Açores e dos Açores com exterior, a preços justos e mobilizadores do seu desenvolvimento.

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Um governo PSD procurará: A integração do princípio de subsidiariedade, transversalmente a toda a legislação nacional e, de modo particular, nas relações entre as Au tonomias Políticas dos Açores e da Madeira e a Repúbli ca; Garantir o Princípio da Continuidade Territorial, assu mindo a República as suas responsabilidades ao nível do transporte marítimo e aéreo de pessoas e mercadorias, nas comunicações, na cultura e no desporto; Rever a Lei de Finanças Regionais; Analisar a possibilidade de criação de Sistemas Fiscais Regionais. É preciso também rever as condições de financiamento da proteção civil e do combate aos fogos, dos subsistemas de saúde e das taxas aeroportuárias.

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A instituição do Observatório do Atlântico deve concretizar-se no mais breve prazo, mobilizando os diferentes domínios do conhecimento através de equipas multidisciplinares. No âmbito do Alargamento da Plataforma Continental defendemos um reforço dos recursos afetos à Armada e à Força Aérea para uma fiscalização mais eficaz.

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No caso da Madeira propomos ainda garantir o financiamento de 50% por parte do Estado na obra do novo hospital. O PSD propõe também a renegociação da redução dos juros do empréstimo do Estado à Região, colocando esses juros iguais aos do financiamento da República, não onerando mais os Madeirenses face aos restantes Portugueses.

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":4,"title":"Regiões Autónomas"}],"position":18,"title":"Um Estado organizado para servir os cidadãos"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal tem de liderar na Europa a ação política sobre o Mar, em especial na sua dimensão de segurança. E em matéria de segurança marítima as Forças Armadas têm sido, são e serão decisivas.

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A Cooperação estruturada permanente e o Fundo Europeu de Defesa são uma oportunidade que não podemos perder. A Cooperação Estruturada Permanente é o primeiro bloco da construção de uma União Europeia de Defesa, mas precisamos de ser concludentes no esforço que estamos a empenhar. O progresso na concretização da CEP não tem acompanhado as exigências atuais do complexo ambiente de segurança internacional, que não se esgota nas clássicas ameaças bélicas. É preciso atingir resultados concretos e tangíveis até 2025, sem atrasos.

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Uma política de Defesa deve procurar ter os seguintes objetivos: Fortalecer capacidades internas de dissuasão e resposta; Capacitação de meios de apoio requeridos à atividade operacional; Aumentar e melhorar a capacidade de resposta a ameaças não configuráveis de um modo eminentemente militar, reforçando o envolvimento das FA nos estados de Calamidade e emergência e nas Ações de “Segurança Humana”; Melhorar as condições sociais e estatutárias, reforçando ainda a valorização do pessoal; Reforçar e disponibilizar meios para a ação externa no domínio da Defesa, particularmente para as Forças Nacionais Destacadas e para a Cooperação no domínio da Defesa; Reforçar a inserção de Portugal em organizações internacionais de que Portugal faça parte, nomeadamente as respeitantes à Segurança e Defesa.

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A participação de Portugal como membro da NATO corresponde a um desejo e uma necessidade que justificam o empenhamento nacional nas suas atividades, operações e programas. No âmbito da UE, tendo já sido estabelecidas as regas de criação de “parcerias reforçadas” justifica-se participação portuguesa em algumas delas, mormente as que permitem uma valorização adicional dos nossos interesses e meios de ação. Em termos da participa ção de Portugal nas missões da ONU, devemos continuar a proceder de igual modo, reforçando-se em determinadas circunstâncias o equipamento e o controlo requeridos para o seu sucesso.

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Portugal tem de liderar na Europa a ação política sobre o Mar, em especial na sua dimensão de segurança. E em matéria de segurança marítima as Forças Armadas têm sido, são e serão decisivas.

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Assim, o PSD propõe em matéria de Defesa:

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Com este governo, a Segurança e Proteção Civil é das áreas mais carecidas de organização e estruturação, mais carecida de políticos com visão mas sobretudo coragem para tomar as medidas necessárias, capazes de enfrentar lógicas sindicalistas ou corporativas e tomar as decisões que façam do Sistema de Segurança Interna um só sistema e não, como hoje sucede, uma multiplicidade de sistemas e forças policiais, que se sobrepõem e atropelam, com competências territoriais e de ação que se entrecruzam.

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Nas forças e serviços de segurança proliferam recursos e serviços administrativos que pelas suas redundâncias podem e devem ser otimizados e geridos de forma partilhada e eficiente. Um modelo assente na racionalização e partilha de serviços administrativos, respeitando naturalmente a diversidade inerente a cada força de segurança, mas que deve nortear-se pela uniformização de procedimentos com vista à otimização dos recursos existentes.

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Recuperação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, reclassificado como força de segurança e a revogação da lei de extinção do SEF: O PSD bateu-se contra a chamada “reforma do SEF” que mais não se tratou de um desmantelamento daquela importante força.

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A proliferação de forças e serviços de segurança, a inevitável sobreposição de funções, atribuições e competências, bem como a multiplicação de estruturas orgânicas e funcionais não tem encontrado o devido contrapeso numa instância de efetiva coordenação.

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A definição de um sistema lógico e coerente, de articulação da atividade desenvolvida pelas diferentes forças e serviços de segurança é um dos objetivos fundamentais do PSD, que defende um sistema que assegure respostas diferenciadas, coordenadas e uma especialização funcional clara.

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Nesse âmbito o PSD defende:

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Criar uma Estrutura hierarquizada do SSI e a respetiva articulação operativa entre as FSS: Na Lei de Segurança Interna o Secretário-Geral SSI possui competências de direção, de coordenação, de controlo e de comando operacional. Estas funções nunca foram assumidas pelo Secretário-Geral que, na visão do PSD, se deve assumir como o topo de uma hierarquia debaixo da qual se apresentam todas as unidades policiais e de segurança do SSI; se deve apresentar como garante da articulação efetiva e coordenação operacional entre as forças e serviços de segurança. É fundamental que no âmbito das suas competências legais, já existentes, o SG SSI estabeleça mecanismos eficazes de articulação e coordenação entre as diversas FSS, através dos respetivos dirigentes máximos e harmonizada com os organismos congéneres internacionais e estrangeiros, bem como com todos os sistemas periféricos relevantes na área de segurança, tanto públicos como privados. Interoperabilidade entre forças, que evite redundâncias no sistema e assegure uma racionalização de meios. Intercomunicabilidade entre forças, que evite sobreposições funcionais e assegure uma resposta harmoniosa do sistema, independentemente de qual seja a força e serviço de segurança que o preste. Os cidadãos querem respostas, independentemente de quem as preste. O Estado tem o dever de assegurar essa organização entre quem pode prestar essa resposta.

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Serviços partilhados e otimização de recursos (a separação orgânica entre funções policiais e funções administrativas transversal a todo o SSI): Nas forças e serviços de segurança proliferam recursos e serviços administrativos que pelas suas redundâncias podem e devem ser otimiza dos e geridos de forma partilhada e eficiente. Um modelo assente na racionalização e partilha de serviços administrativos, respeitando natu ralmente a diversidade inerente a cada força de segurança, mas que deve nortear-se pela unifor mização de procedimentos com vista à otimização dos recursos existentes. Uma visão holística do sistema como a que defende o PSD permite que, ao invés de existirem duplicações funcionais e forças policiais fechadas nas suas capelinhas de poder, se possam complementar funções idênticas, como as funções administrativas, que são na verdade indiferenciadas entre as diferentes forças e serviços de segurança. É tão dispensável ter agentes formados para funções operacionais a desempenhar funções meramente administrativas como é dispensável ter funções administrativas nas diferentes forças e serviços de segurança, sem que se assegure a comunicabilidade entre si. Um sistema assente na intercomunicabilidade não teme a partilha de informação entre as forças, que é necessária para uma mais eficaz e célere resposta ao cidadão. Um sistema com respeito pelo tributo dos cidadãos procura otimizar os seus recursos, concentrando as funções administrativas, ao invés de as atomizar pelas diferentes forças e serviços de segurança, cada qual com o seu sistema, cada qual com o seu arquivo.

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Na extinção do SEF o Governo defendia a “separação orgânica entre funções policiais e funções administrativas” naquele serviço de segurança. O PSD defende esta separação orgânica, mas não circunscrita a uma FSS mas outrossim transversal a todo o Sistema de Segurança Interna, coordenado superiormente pelo SG SSI.

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Recuperação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, reclassificado como força de segurança e a revogação da lei de extinção do SEF: O PSD bateu-se contra a chamada “reforma do SEF” que mais não se tratou de um desmantelamento daquela importante força. Em coerência com esse posicionamento político, pugnará pela manutenção deste serviço de segurança que, aliás, não chegou a ser extinto porque a transmissão (será melhor dizer atomização) de competências para as outras forças e serviços de segurança não se chegou a efetivar. Além de reverter esta extinção, feita aliás ao arrepio de todas as recomendações internacionais, como se verá brevemente na avaliação Schengen feita a Portugal, o PSD proporá, tal como fez já, a reclassificação do SEF, de serviço de segurança em força de segurança. Atribuindo-lhe funções policiais e migrando as funções administrativas para a gestão conjunta do SSI, como defendido em cima.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":3,"title":"Um novo modelo de organização do Sistema de Segurança Interna"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A falta de meios, a degradação de instalações, a falta de viaturas operacionais, a escassez de equipamento e a obsolescência dos meios tecnológicos compromete as condições de trabalho das forças e serviços de segurança e deteriora o prestígio das forças de autoridade.

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Nesse âmbito o PSD defende:

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Programação plurianual de investimentos: A Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança (LPIEFSS) deveria apresentar o investimento necessário e possível de realizar no Sistema de Segurança Interna. Sucede, porém, que, também aqui, o governo socialista procedeu a cativações, assumindo em sede orçamental determinado investimento cuja execução ficou sempre pela metade. A baixa execução da LPIEFSS é um desrespeito pelas forças e serviços de segurança por violação do contrato de confiança que com eles se estabelece, mas também, um contributo para o desprestígio da classe política por assumir em documentos oficiais investimentos que sabe não conseguir executar. Ao nível da programação plurianual dos investimentos nesta área o PSD assegura um investimento contínuo, programado e efetivo nos equipamentos e na renovação das infraestruturas das forças e serviços de segurança. Mas assegura, essencialmente, cumprir com aquilo com que se comprometa em sede orçamental.

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Desenvolver e implementar o Registo Central de Infraestruturas Críticas: A Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, aprovada em 2015, defende a obrigação de “Implementar o Plano de Ação para a Proteção e Aumento da Resiliência das Infraestruturas Críticas, nacionais e europeias, com os respetivos planos de segurança da responsabilidade dos operadores e planos de segurança externos da responsabilidade das forças e serviços de segurança e da Autoridade Nacional de Proteção Civil”.

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Até hoje e após seis anos de governação absolutamente nada foi feito, deixando o país exposto ao terrorismo e ameaças internacionais. O PSD compromete-se a elaborar, com caráter de urgência, este documento de importância nevrálgica não apenas na identificação de quais venham a ser essas infraestruturas críticas como sobretudo na medida em que obriga à elaboração de um plano específico com vista a proteger o nosso país de eventuais ataques às suas infraestruturas físicas.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":4,"title":"Um Sistema de Segurança Interna moderno e atualizado"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Assegurar o rejuvenescimento das forças e serviços de segurança: há uma crónica perda de efetivos nas diversas forças e serviços de segurança que não é compensada com a entrada de novos agentes pela falta de atratividade da profissão. Os baixos salários no ingresso para as forças e serviços de segurança associados à estagnação salarial, designadamente na PSP e GNR, provocam um descontentamento generalizado e uma desmotivação nos profissionais que integram essas forças.

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Neste âmbito o PSD propõe:

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Assegurar o rejuvenescimento das forças e serviços de segurança: há uma crónica perda de efetivos nas diversas forças e serviços de segurança que não é compensada com a entrada de novos agentes pela falta de atratividade da profissão. Os baixos salários no ingresso para as forças e serviços de segurança associados à estagnação salarial, designadamente na PSP e GNR, provocam um descontentamento generalizado e uma desmotivação nos profissionais que integram essas forças. É necessário reverter estas regras por forma a que consigam captar mais jovens agentes promovendo o desejável rejuvenescimento das nossas polícias. A reorganização do sistema acima referido, tanto pelo combate a redundâncias operacionais como na otimização de recursos administrativos, deverão criar a folga gestionária bastante para conseguir melhor remunerar os ativos, num sistema moderno e atrativo, de servidores públicos de excelência como são os agentes de autoridade.

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A excelência como objetivo: O estatuto de agente de autoridade deve ser entendido com a dignidade ao mesmo correspondente que é, afinal, a dignificação do próprio Estado. As progressões assentes no serviço prestado, as avaliações assentes no mérito e menos em fatores temporais, deverão fazer equivaler as novas forças e serviços de segurança portuguesas, de um Sistema de Segurança Interno moderno, às forças modelares que identificamos noutros países. Aquilo por que pugnaremos é por fazer regressar ao estatuto de agente de autoridade a condição de exceção, de servidor público de excelência, de agente com respeitabilidade imanente, características que se forma perdendo nas últimas décadas, respondendo com a contratação à desorganização, respondendo com desqualificação remuneratória à incapacidade gestionária. É tudo isto que nos propomos mudar. Tanto nas forças e serviços de segurança, como nas forças armadas aliás, como estatuto em tudo se equivale ao estatuto de exceção e excelência por que pug namos para estes servidores públicos.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":5,"title":"Um Sistema de Segurança Interna assente na dignificação do estatuto de agente de autoridade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Os riscos não podem ser ignorados, e o surgimento da Pandemia, que entrou de forma surpreendente nas nossas vidas, ensina-nos que teremos que conviver com vários eventos em simultâneo e para isso precisamos de uma proteção civil ativa, preventiva, inclusiva, este terá que ser o padrão pela qual o partido social democrata (PSD) se irá bater.

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O PSD considera que esta poderá será uma oportunidade para criar Salas de Despacho Conjunto (SDC) a nível regional, onde atuassem todas as forças que concorrem para a proteção e socorro conforme as boas práticas internacionais. Esta solução evitaria a dispersão e potenciaria a coerência na doutrina e a racionalização dos meios.

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O Sistema Nacional de Proteção Civil foi seria mente afetado pelo sobressalto cívico que cons tituiu os incêndios florestais de 2017, primeiro em junho e em Pedrogão Grande, mais tarde, em outubro, em vários concelhos no centro do País, tendo, estes nefastos eventos, concorrido para uma desconfiança generalizada sobre o sistema, o que levou a Assembleia da República a constituir uma Comissão Técnica Independente, de que resultaram dois relatórios técnicos com recomendações, em que, muitas das quais, ainda se encontram por concretizar.

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Os Serviços do Estado têm, a nível do território nacional, a responsabilidade relativamente a todas as ações de “planear, coordenar e executar a política de proteção civil nos domínios da prevenção e reação a acidentes graves e catástrofes, da proteção e socorro às populações, da superintendência da atividade dos bombeiros e do planeamento e coordenação civil de emergência em situação de crise ou de guerra, dirigir o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro e acautelar o cumprimento do Sistema de Gestão de Operações.

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Contudo o sistema de proteção civil não pode estar capturado somente pelos incêndios florestais, sabemos hoje e cada vez mais com uma pertinência efetiva que os efeitos das alterações climáticas, cada vez mais evidentes, com uma tendência crescente, claramente observável, com o aumento de risco de incêndio, potenciando megaincêndios, mas também inundações, episódios de cheias rápidas (Flash Floods), tempestades que se apresentam sobre a forma de furacão, ciclogénese explosiva, entre outros. Os riscos não podem ser ignorados, e o surgimento da Pandemia, que entrou de forma surpreen dente nas nossas vidas, ensina-nos que teremos que conviver com vários eventos em simultâneo e para isso precisamos de uma proteção civil ativa, preventiva, inclusiva, este terá que ser o padrão pela qual o partido social democrata (PSD) se irá bater.

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Assim e para este desiderato propomo-nos a defender, a analisar e a debater:

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Coerência Territorial: Defendemos que todas as entidades de proteção civil tivessem a mesma organização territorial e que, a haver mudanças, elas fossem simultâneas e coincidentes para todos os agentes do sistema. Nos diplomas em apreciação a organização territorial consagrada não adota o mesmo modelo para todos os agentes do sistema. No ICNF e na ANEPC foram estabelecidas 5 regiões de acordo com as divisões regionais correspondentes às NUTS II do continente. No entanto, no que se refere à ANEPC, as referidas 5 regiões são divididas em 23 sub-regiões de acordo com as entidades intermunicipais. O ponto crítico é que todos os demais agentes que integram o sistema de proteção civil estão organizados de forma territorialmente diferente da agora definida para a estrutura operacional da ANEPC. Por exemplo a GNR, PSP e outras estão estruturadas por distrito.

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Salas de despacho conjuntas: É com preocupação que verificamos que o diploma regulador da orgânica da ANEPC consagra a criação de um total de 29 Salas de Operações (1 Nacional, 5 Regionais e 23 Sub-Regionais), contra as 19 (1 nacional, 18 distritais) atualmente em funcionamento. Recorda-se que cada sala de operações terá que dispor de avultado investimento tecnológico para além de ter de ser dotadas com recursos humanos de forma a garantirem o seu funcionamento permanente. Em Portugal registam-se anualmente cerca de um milhão e trezentas mil ocorrências, sendo que muitas delas se duplicam por diferentes atores. Constata-se que existem duas salas de operações 112. pt trabalhando 9 distritos cada. Existem quatro Centro de Orientações de Doentes Urgentes (CODU). Verifica-se que existem 18 salas de situação na GNR, e agora na ANEPC prevê 29 salas de operações conforme já referido. O PSD considera que esta poderá será uma oportunidade para criar Salas de Despacho Conjunto (SDC) a nível regional, onde atuassem todas as forças que concorrem para a proteção e socorro conforme as boas práticas internacionais. Esta solução evitaria a dispersão e potenciaria a coerência na doutrina e a racionalização dos meios.

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Reorganização estrutural do sector operacional dos Bombeiros: Propomos que seja promovida uma reorganização estrutural do setor operacional dos bombeiros e estabelecidos modelos de contratualização plurianual entre o Estado central e as entidades detentoras de corpos de bombeiros. Nesta reorganização defendemos que de forma progressiva seja instituída em todos os Corpos de Bombeiros a profissionalização da primeira intervenção em H24, através de mecanismos de contratualização conforme tem ocorrido no processo de instituição das equipas de intervenção permanente (EIP’s). Defendemos igualmente que o próximo governo estabeleça para o todo sector dos bombeiros uma mesma tutela, e não tutelas diferentes conforme a origem dos bombeiros.

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Meios aéreos: O PSD manterá a sua convicção da necessidade que o país tem em ser dotado de meios aéreos de asa fixa tipo anfíbio, situação que já em 2014 deixou bem assinalada no âmbito dos fundos Europeus, mas que foi revertida pelo governo que lhe sucedeu.

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":6,"title":"Proteção Civil"}],"position":19,"title":"Forças Armadas e Segurança: Prestígio e Soberania"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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A elevada carga fiscal, que tem aumentado nos últimos anos, tem penalizado sobretudo as famílias da classe média, reduzindo fortemente a capacidade de poupança das famílias. É por isso essencial aliviar a carga fiscal das famílias, bem como estimular a poupança.

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Para além das medidas fiscais previstas no capítulo da competitividade da economia, é preciso atuar em sede da redução da carga fiscal em IRS. O IRS assume um caráter muito específico no contexto do sistema fiscal, porque é o imposto que permite um efeito de redistribuição e de maior equidade. Atualmente a função de redistribuição do IRS está prejudicada porque a elevada taxa marginal máxima é aplicável a partir de níveis de rendimento (80 mil euros) inferiores aos de outros países europeus, o que tem também um efeito negativo na competitivida de, ao constituir um incentivo negativo para o trabalho. No médio prazo, urge repensar a tributação em sede de IRS. Acresce que a digitalização, a inteligência artificial, a robótica e automação vão colocar desafios enormes ao nível do mercado de trabalho, com o consequente impacto na tributação das pessoas singulares.

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A elevada carga fiscal, que tem aumentado nos últimos anos, tem penalizado sobretudo as famílias da classe média, reduzindo fortemente a capacidade de poupança das famílias. É por isso essencial aliviar a carga fiscal das famílias, bem como estimular a poupança, através de:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

É também necessário uma simplificação dos processos de contencioso tributário, com uma simplificação dos procedimentos em sede de LGT e de CPPT, o reforço da componente de arbitragem tributária; alterar o prazo de manutenção de uma garantia idónea para suspensão do processo executivo (não deverá exceder um ano no caso das reclamações administrativas e dois anos no caso dos processos judiciais); simplificação das regras sobre a caducidade e prescrição de impostos, com alteração dos mecanismos de suspensão/in- terrupção.

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Por outro lado, é preciso avançar com um incremento da fiscalidade verde, conforme referido no capítulo das empresas, assegurando a neutralidade orçamental, através da redução dos impostos sobre o rendi- mento, nos montantes adicionais de receita cobrados pelos novos tributos verdes.

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Em termos Europeus e internacionais, o PSD bater-se-á por uma maior harmonização fiscal ao nível do imposto sobre as sociedades, nomeadamente a iniciativa “Framework for Income Taxation (BEFIT)” (ante- riormente o CCCTB). Também defenderemos a tributação mínima de 15% acordada internacionalmente ao nível da OCDE.

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Por último, e no seguimento do livro “Uma reforma fiscal para o século XXI”, um governo PSD iniciará um amplo debate e estudo de uma reforma fiscal abrangente, compreensiva e reformista, que potenciem a competitividade da economia nacional, de resposta os novos desafios tributários, simplifique e reduza os custos do sistema fiscal e promova maior equidade.

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Alcançar um “Estado mais Qualificado” pressupõe uma reforma profunda do Estado, em que uma das partes críticas é a reforma das Finanças Públicas, que melhore a gestão financeira e patrimonial do Estado, aumente a transparência da gestão pública, reduza os desperdícios e aumente a autonomia e a responsabilização da gestão no Setor Público Administrativo.

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A qualidade dos serviços públicos tem sofrido uma degradação contínua, e é premente inverter esta tendência. A eficiência da despesa pública pode e deve aumentar significativamente, atenuando ao máximo redundâncias e desperdícios, para permitir compatibilizar uma melhoria significativa da qualidade dos serviços públicos com um crescimento moderado da despesa.

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Os portugueses exigem um “Estado mais Qualificado” e eficiente, capaz de produzir níveis de proteção e de desenvolvimento social elevados com um nível de utilização de recursos moderado, que não comprometa a competitividade da economia e a produção de riqueza. Deste modo os portugueses poderão usufruir de serviços públicos de qualidade com carga fiscal e custos de contexto mais baixos.

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Alcançar um “Estado mais Qualificado” pressupõe uma reforma profunda do Estado, em que uma das partes críticas é a **reforma das Finanças Públicas, que melhore a gestão financeira e patrimonial do Estado, aumente a transparência da gestão pública, reduza os desperdícios e aumente a autonomia e a responsabilização da gestão no Setor Público Administrativo. A RAFE XXI – Reforma da Administração Financeira do Estado para o Século XXI terá como principais vetores:

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O PSD defende que a nível Europeu deve haver uma revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental e do Semestre Europeu, bem como das regras orçamentais. As regras orçamentais são indispensáveis numa União Económica e Monetária. Mas devem sobretudo assentar no saldo primário estrutural e na evolução da despesa corrente primária e na evolução da despesa estrutural.

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A Administração Pública viveu nos últimos anos um processo de definhamento continuado, quer em termos de má alocação dos recursos humanos (com forte impacto no funcionamento de serviços públicos), quer em termos de incapacidade de retenção de recursos qualificados (com consequências graves para a qualidade do serviço prestado).

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O PSD entende que, a nível de topo, a administração pública deverá ser totalmente despartidarizada. Nesse sentido, proporá que a nomeação de diretores-gerais e de presidentes de institutos passe a ser feita por uma Comissão de Peritos nomeada pela Assembleia de República.

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O PSD considera essencial aumentar o nível de competências dos funcionários ao serviço do Estado, rever o planeamento de carreiras, adotar o princípio da promoção pelo mérito, introduzir mecanismos que permitam a gestão por objetivos, bem como a adoção de componentes variáveis nas remunerações.

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A Administração Pública viveu nos últimos anos um processo de definhamento continuado, quer em termos de má alocação de recursos humanos (com forte impacto no funcionamento de serviços públicos), quer em termos de incapacidade de retenção de recursos qualificados (com consequências graves para a qualidade do serviço prestado). Esta situação deverá ser revertida, nos próximos anos, através do seguinte conjunto de medidas:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

O PSD entende que, a nível de topo, a administração pública deverá ser totalmente despartidarizada. Nesse sentido, proporá que a nomeação de diretores-gerais e de presidentes de institutos passe a ser feita por uma Comissão de Peritos nomeada pela Assembleia de República. Nessa proposta, a nomeação dos subdiretores gerais e dos administradores dos institutos públicos passaria a ser da exclusiva responsabilidade do diretor-geral ou do presidente, consoante o caso.

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Defendemos também a criação de canais internos nos organismos da AP que garantam a implementação efetiva da Diretiva Europeia da Proteção de Denunciantes, para assegurar que as pessoas que trabalham na AP Portuguesa possam denunciar – livremente e sem receio de retaliação, perseguição ou discriminação – crimes económicos e financeiros, corrupção, práticas contra a saúde pública e o ambiente, e outros crimes graves contra a sociedade.

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Valorização progressiva das remunerações dos titulares de cargos dirigentes da Administração Pública, criando mecanismos que associam a retribuição ao nível de responsabilidade, à criticidade funcional, ao valor de mercado e ao desempenho dos dirigentes (implementação de um sistema de grade remuneratório – Job evaluation - para os dirigentes da AP). Estas medidas deverão ser acompanhadas da centralização progressiva da função de pagamento salarial (pay-roll da Administração Central) no Ministério das Finanças (através da ESPAP).

","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":3,"title":"Emprego e carreiras públicas para um serviço público de excelência"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Desde a entrada na zona Euro que Portugal se debateu com um desequilíbrio das contas públicas e um problema de elevada dívida pública. O período pré-pandemia, com uma excelente conjuntura (descida das taxas de juro, dividendos do Banco de Portugal e forte crescimento da receita fiscal com um agravamento da carga fiscal), teve uma consolidação orçamental nominal e não estrutural. Portugal precisa de reduzir a dívida pública substancialmente e criar alguma margem para a aplicação de políticas contra cíclicas que protejam a economia portuguesa contra choques externos. Para alcançar estes objetivos, as Finanças Públicas devem ser orientadas para atingir o equilíbrio orçamental estrutural, sem agravar a carga fiscal e com níveis de investimento público que não comprometam o futuro dos portugueses.

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O maior problema das contas públicas é a estrutura da despesa pública, pesada e rígida. Portugal apresenta valores de despesa corrente primária acima dos seus principais concorrentes (Europa do sul e do leste) sem que tal se traduza em níveis de serviço público superiores, devido aos níveis baixos de eficiência. É necessário evitar e desconstruir um equívoco: moderar o crescimento da despesa corrente primária não significa reduzir a importância do Setor Público e da sua intervenção (quer ao nível das funções de soberania, quer ao nível da proteção social), mas sim encontrar outras soluções instrumentais que aumentem a eficácia da despesa pública.

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Assim, na próxima legislatura, os principais vetores das Finanças Públicas portuguesas devem ser:

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Portugal necessita de reduzir a sua dívida pública para valores abaixo dos 100% do PIB, para que um valor mais baixo de dívida e uma gestão mais prudente da mesma possam proteger o país de futuros choques externos e turbulência nos mercados financeiros. A gestão da dívida pública a médio e longo prazo deve assentar num perfil de risco conservador, optando por uma gestão de portfólio de risco reduzido.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":4,"title":"O equilíbrio das contas públicas e a dívida pública"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"
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Portugal necessita de reduzir a sua dívida pública para valores abaixo dos 100% do PIB, para que um valor mais baixo de dívida e uma gestão mais prudente da mesma possam proteger o país de futuros choques externos e turbulência nos mercados financeiros.

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A estabilidade financeira foi reforçada na área do Euro. No entanto, existe ainda uma forte ligação entre os bancos e os seus Estados soberanos, bem como níveis elevados de crédito malparado. São necessárias medidas suplementares para reduzir e partilhar os riscos no setor bancário, bem como para oferecer melhores possibilidades de financiamento à economia real, no meadamente através dos mercados de capitais. A integração e o bom funcionamento do sistema financeiro são essenciais para garantir a eficácia e a estabilidade da UEM. A conclusão da União Bancária e da União dos Mercados de Capitais é fundamental para alcançar este objetivo.

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Existem também duas outras componentes da União Bancária que continuam por concluir e que permitiriam em paralelo obter progressos na partilha de riscos: um Sistema Europeu de Seguro de Depósitos (SESD); e um mecanismo comum de segurança orçamental para o Fundo Único de Resolução. Esses elementos devem ser objeto de acordo o mais depressa possível por forma a poderem ser criados e estarem inteiramente operacionais até 2025. Ambos serão essenciais para atenuar a interdependência entre os bancos e as finanças públicas. Adicionalmente, a obtenção de progressos na União dos Mercados de Capitais (UMC) será fundamental para ajudar a garantir fontes de financiamento mais inovadoras, sustentáveis e diversificadas tanto para as famílias como para as empresas, nomeadamente através de um acesso facilitado a capital de risco ou ao financiamento por via do capital próprio, em detrimento do endividamento.

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O sistema financeiro desempenha um papel fundamental na economia, promovendo uma melhor afetação de recursos, através da transferência de poupança e de fundos excedentários de aforradores para setores e agentes económicos que deles necessitam, designadamente para consumir e investir, facilitando ainda um alisamento de gastos dos agentes ao longo do tempo. Tendo em atenção o papel fundamental do sistema financeiro e as falhas e fricções de mercado que o caracterizam, importa regulá-lo e supervisioná-lo adequadamente.

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Contudo, há fortes desafios no setor bancário, agravados pela pandemia, pelas moratórias e falências, como a baixa rentabilidade, o possível aumento dos NPL, bem como mudanças no setor provocadas pela tecnologia e novos atores.

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Neste contexto, a escolha de um modelo de supervisão financeira deve procurar maximizar a probabilidade de atingir eficientemente os objetivos definidos para a regulação e supervisão financeiras, sendo certo que o modelo em si mesmo não é condição suficiente para os assegurar, existindo um conjunto de outros fatores que concorrem para o cumprimento desses objetivos. De entre esses fatores, destaca-se a qualidade e eficácia da regulação financeira (isto é, o conjunto de regras que pautam as atividades e o comportamento dos agentes económicos que participam no sistema financeiro), bem como a prática de supervisão, o sancionamento de violações ou a existência e competência técnica dos recursos humanos.

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O PSD defende também um novo sistema regulatório para os criptoactivos, nomeadamente as critpomoedas, com a respetiva tributação em sede de IRS e de IRC.

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Novos horizontes para Portugal

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Siga-nos em:

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psd.pt\n@partidosocialdemocrata

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É dirigente e deputado do Partido Socialista na Assembleia Legislativa dos Açores, tendo exercido em 2019 e 2020 o cargo de Presidente do Grupo Parlamentar. Deu os primeiros passos educacionais na EB1/JI de Matriz (Anexas, Arquinha, Ponta Delgada), seguindo a sua formação na Escola Preparatória Roberto Ivens (Ponta Delgada), na Escola Secundária das Laranjeiras (Ponta Delgada), na Escola Secundária Domingos Rebelo (Ponta Delgada) e no Colégio Moderno (Lisboa). É licenciado em Economia pelo ISEG e detentor do Curso Intensivo de Defesa Nacional do Instituto de Defesa Nacional. Concluiu, em 2021, o curso MBA Essencials da London School of Economics e Political Science (LSE) e o programa para executivos da Universidade de Yale of Management (SOM) – Corporate Sustainability Management: Risk, Profit and Purpose. Foi presidente da RGA do Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade Técnica de Lisboa; Membro do Senado da Universidade Técnica de Lisboa; Membro da Direção da Associação de Estudantes do ISEG – Universidade Técnica de Lisboa; Vice-presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa; Membro da Assembleia de Representantes do ISEG. Colaborou com diversos meios de comunicação social dos Açores, destacando-se as suas crónicas nos jornais Açoriano Oriental e Diário dos Açores, e os seus comentários na Rádio Atlântida, Antena 1/Açores e RTP/Açores. Filho de Carlos Manuel Martins do Vale César, Presidente do Governo Regional dos Açores entre 1996 e 2012, e de Luísa Maria Assis Vital Gomes do Vale César, vive em união de facto com Rafaela Teixeira e tem um filho. É sobrinho-bisneto de Manuel Augusto César, jornalista da Primeira República Portuguesa, que foi diretor dos jornais O Proletário, o Protesto e o Protesto do Povo, todos publicados em Ponta Delgada.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/acores/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc9","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Francisco Miguel Vital Gomes do Vale César","position":1},{"name":"Sérgio Humberto Rocha de Ávila","position":2},{"name":"Isabel Maria Duarte de Almeida Rodrigues","position":3},{"name":"João Fernando Brum de Azevedo e Castro","position":4},{"name":"Cláudia Sofia Viegas Cabrita","position":5}],"secondary":[{"name":"Henrique Miguel Couto Melo","position":1},{"name":"Carla Alexandra Avelar Noia","position":2},{"name":"André Manuel de Sousa Fernandes","position":3},{"name":"Ana Sofia Fernandes Ambrósio","position":4},{"name":"Cláudia Raquel Lourenço Vieira da Silva","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..d37a5036 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"aveiro","lead":{"name":"Pedro Nuno de Oliveira Santos","profilePhotoFileName":"PS_Aveiro_PedroNunoSantos_2022.jpg","biography":"Pedro Nuno Santos nasceu em São João da Madeira, Aveiro, em 1977. Ministro das Infraestruturas e da Habitação no XXI Governo Constitucional e no XXII Governo Constitucional. Licenciou-se em Economia, pelo ISEG-UTL, instituição na qual foi presidente da Mesa da RGA e membro do senado da Universidade Técnica de Lisboa. Em 2001 desenvolveu atividade no CISEP – Centro de Estudos sobre Economia Portuguesa, na área da economia da saúde, sob a orientação do Professor Gouveia Pinto. Concluída a Licenciatura em Economia, ingressa no grupo empresarial da família, Grupo Tecmacal, SA., grupo de empresas de serviços e comercialização e desenvolvimento de equipamentos industriais, sedeada em S. João da Madeira. Foi Secretário-Geral da Juventude Socialista entre 2004 e 2008. Foi presidente da Federação de Aveiro do PS entre 2010 e 2018. Desempenhou as funções de deputado na X e XII Legislaturas. Foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e coordenador dos deputados do PS na Comissão de Economia e na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES. Foi Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares no XXI Governo de novembro de 2015 a fevereiro de 2019. Nessa qualidade, para além da ligação entre o Governo e o Parlamento, assegura a interligação entre o Executivo e os Grupos Parlamentares que garantem a maioria sobre a qual o Governo se apoia.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/aveiro/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc98b34-9543","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=2051"},"main":[{"name":"Pedro Nuno de Oliveira Santos","position":1},{"name":"Cláudia Maria Cruz Santos","position":2},{"name":"Carlos Filipe de Andrade Neto Brandão","position":3},{"name":"Porfírio Simões de Carvalho e Silva","position":4},{"name":"Susana Alexandra Lopes Correia","position":5},{"name":"Hugo Daniel Matos Oliveira","position":6},{"name":"Joana Isabel Martins Rigueiro de Sá Pereira","position":7},{"name":"Bruno Armando Aragão Henriques","position":8},{"name":"Rosa Maria Monteiro Venâncio","position":9},{"name":"Nuno Pinto de Almeida","position":10},{"name":"Paulo Sérgio Gomes Tomaz","position":11},{"name":"Domingas Maria Ramos Loureiro","position":12},{"name":"Marisa Isabel Valente Couto","position":13},{"name":"Bruno Marcelo Regalado Julião","position":14},{"name":"Maria de Fátima Reis Laranjo Strecht Ribeiro","position":15},{"name":"Délio Manuel Ferreira Carquejo","position":16}],"secondary":[{"name":"André Miguel Matos Beja Henriques","position":1},{"name":"Beatriz Manuel Lourenço Soares","position":2},{"name":"António Jorge Feio Bacelar Vilar","position":3},{"name":"Ana Maria da Silva","position":4},{"name":"Maria Manuela Gama do Rio Tomaz Oliveira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..4c7170f2 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"beja","lead":{"name":"Pedro Nuno Raposo Prazeres do Carmo","profilePhotoFileName":"PS_Beja_PedrodoCarmo_2022.jpg","biography":"Pedro Nuno Raposo Prazeres do Carmo nasceu a 30 de abril de 1971, é natural de Ourique, casado, pai de dois filhos e licenciado em Direito. Foi deputado da XIII legislatura pelo círculo eleitoral de Beja e acompanhou a Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, sendo suplente na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação. Atualmente é deputado da XIV legislatura, pelo mesmo círculo eleitoral, e presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar. Pedro do Carmo é o atual Secretário Nacional da Organização do Partido Socialista. É presidente da Assembleia Municipal de Ourique desde 2017. Foi presidente da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista no período de 2013 a 2019. 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Foi eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto nas X e XIII legislaturas. Atualmente é deputado em exercício pelo mesmo distrito e desempenha o cargo de Secretário-geral Adjunto do Partido Socialista e vice-presidente do Grupo Parlamentar. É efetivo na Comissão Parlamentar de Defesa Nacional e é suplente na Comissão de Agricultura e Mar. José Luís Carneiro foi Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no XXI Governo Constitucional (2015 a 2019) e presidente da Associação Nacional dos Autarcas Socialistas de 2014 a 2015. Foi ainda vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Baião entre 1998 e 2005, assessor do gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna entre 1999 e 2000, chefe de gabinete do Grupo Parlamentar do PS entre 2000 e 2002, presidente da Câmara Municipal de Baião entre 2005 e 2015, membro do Comité das Regiões da UE entre 2006 e 2015, membro do Conselho Geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses entre 2013 e 2015 e membro do Conselho Económico e Social no mesmo período de tempo.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/braga/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=2105"},"main":[{"name":"José Luís Pereira Carneiro","position":1},{"name":"Maria Elisabete da Silva Duarte Matos","position":2},{"name":"Joaquim Barroso de Almeida Barreto","position":3},{"name":"Hugo Alexandre Polido Pires","position":4},{"name":"Palmira Maciel Fernandes da Costa","position":5},{"name":"Luís Miguel de Freitas Marques Carvalho Soares","position":6},{"name":"Eduardo Salvador da Costa Oliveira","position":7},{"name":"Anabela Pimenta de Lima de Deus Real","position":8},{"name":"Pompeu Miguel NovaI da Rocha Martins","position":9},{"name":"Gilberto António Sousa dos Anjos","position":10},{"name":"Irene Manuela Ferreira da Costa","position":11},{"name":"Diogo Rocha Cunha","position":12},{"name":"António Ilídio Teixeira Machado","position":13},{"name":"Vânia Filipa Vieira Da Cruz","position":14},{"name":"Pedro Filipe Peixoto Da Costa","position":15},{"name":"Isabel Maria da Rocha Dias Pinheiro de Oliveira","position":16},{"name":"Tito Guilherme Barros Marques Evangelista e Sá","position":17},{"name":"Anabela Maria de Sousa Lopes Alves","position":18},{"name":"Ana Paula Carreira Gonçalves Moreira","position":19}],"secondary":[{"name":"Aires Francisco de Macedo Fumega","position":1},{"name":"Juliana Vicente Santos","position":2},{"name":"Hugo Francisco Monteiro Teixeira","position":3},{"name":"Eduarda Filipa da Costa Lopes","position":4},{"name":"Parcidio Matos Summavielle Soares","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..dd32c281 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"braganca","lead":{"name":"João Alberto Sobrinho Teixeira","profilePhotoFileName":"PS_Braganca_JoaoSobrinhoTeixeira_2022.jpg","biography":"João Alberto Sobrinho Teixeira é natural de Mirandela, sendo licenciado em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (1985) e doutorado na área de Mecânica de Fluidos pela mesma Universidade (1998). Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no XXI Governo Constitucional e no XXII Governo Constitucional. Pertenceu aos quadros do Complexo Agroindustrial do Cachão, onde desempenhou funções de engenheiro de produção e, posteriormente, de direção do planeamento e controlo da produção. É Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Bragança desde 2001. Foi Presidente do Instituto Politécnico de Bragança de 2006 a julho de 2018. De 2009 a 2013 assumiu, também, as funções de Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). De fevereiro de 2009 a outubro de 2018 foi membro da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES).","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/braganca/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc6c90-af9b","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/ciencia-tecnologia-e-ensino-superior/secretarios-de-estado?i=cienciatecnologiaeensinosuperior"},"main":[{"name":"João Alberto Sobrinho Teixeira","position":1},{"name":"Berta Ferreira Milheiro Nunes","position":2},{"name":"Jorge Manuel Nogueiro Gomes","position":3}],"secondary":[{"name":"Catarina Afonso Pinto","position":1},{"name":"Tito Emanuel Diogo Sales Resende","position":2},{"name":"Ana Luísa Silva Peleira","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/castelo-branco.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/castelo-branco.json new file mode 100644 index 00000000..ca6b69cb --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/castelo-branco.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"castelo-branco","lead":{"name":"Ana Maria Pereira Abrunhosa Trigueiros de Aragão","profilePhotoFileName":"PS_CasteloBranco_ana-abrunhosa_2022.png","biography":"Ana Maria Pereira Abrunhosa nasceu em Angola, em 1970. Ministra da Coesão Territorial no XXII Governo Constitucional. Licenciada em Economia, mestre em Economia, e doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, desde 1995, onde tem lecionado diversas disciplinas, como Introdução à Economia, Microeconomia I, Economia Regional, Economia Europeia, Introdução à Gestão, Seminário Gestão da inovação, entre outras. Colabora regularmente com outras Faculdades da Universidade de Coimbra. Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) de maio de 2014 a outubro de 2019. Presidente da Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro de maio de 2014 a outubro de 2019. Presidente do Comité de Investimento do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU 2020) desde junho de 2016 até outubro de 2019. Presidente do Conselho Geral do Fundo de Dívida & Garantias, da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), de julho de 2017 a dezembro de 2018. Presidente do Conselho Geral do Fundo de Capital & Quase-Capital, da IFD, desde janeiro de 2019 até outubro de 2019. Presidente da Comunidade de Trabalho EUROACE (Centro, Alentejo e Extremadura) e da Eurorregião desde junho de 2018 até outubro de 2019. Foi Vogal Executiva da Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro de fevereiro de 2010 a maio de 2014. Foi Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, sendo responsável pelas áreas do Desenvolvimento Regional, do Apoio Jurídico e da Administração Local e da Comunicação, Gestão Administrativa e Financeira, entre 2008 e 2010). Iniciou a sua atividade profissional na empresa Ernst & Young na área de auditoria, onde trabalhou desde julho de 1994 até outubro de 1995. Foi investigadora do Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Publicou diversos artigos em revistas e livros nacionais e internacionais, essencialmente sobre desenvolvimento regional e economia e gestão da inovação.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/castelo-branco/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcac7f-ec7d","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/coesao-territorial/ministro"},"main":[{"name":"Ana Maria Pereira Abrunhosa Trigueiros de Aragão","position":1},{"name":"João Paulo Marçal Lopes Catarino","position":2},{"name":"Nuno Jorge Cardona Fazenda de Almeida","position":3},{"name":"Paula Maria Fernandes Custódio Reis","position":4}],"secondary":[{"name":"Tiago Soares Monteiro","position":1},{"name":"José Pedro Leitão Ferreira","position":2},{"name":"Idalina Jorge Gonçalves da Costa","position":3},{"name":"Sofia Isabel Dias de Carvalho Proença Fernandes de Cavalheiro","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/coimbra.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/coimbra.json new file mode 100644 index 00000000..800870f0 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/coimbra.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"coimbra","lead":{"name":"Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões","profilePhotoFileName":"PS_Coimbra_marta-temido_2022.png","biography":"Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões nasceu em Coimbra, em 1974. Ministra da Saúde no XXI Governo Constitucional e no XXII Governo Constitucional. Doutorada em Saúde Internacional, pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, mestre em Gestão e Economia da Saúde, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Possui especialização em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Foi sub-diretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa. Foi presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., presidente não executiva do conselho de administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa e membro do conselho de administração de vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Exerceu funções de administradora hospitalar ao longo de vários anos. Foi assistente convidada do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Foi presidente da direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. É autora e co-autora de publicações científicas no âmbito da saúde.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/coimbra/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc6803-f202","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/saude/ministro"},"main":[{"name":"Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões","position":1},{"name":"Pedro Artur Barreirinhas Sales Guedes Coimbra","position":2},{"name":"Tiago Estevão Martins","position":3},{"name":"Raquel de Fátima Cardoso Ferreira","position":4},{"name":"José Carlos Alexandrino Mendes","position":5},{"name":"Ricardo Manuel Garrido Lino","position":6},{"name":"Rosa Isabel Cruz","position":7},{"name":"José Ricardo Miranda Dias","position":8},{"name":"Maria Albertina Moleiro Ferreira Jorge","position":9}],"secondary":[{"name":"António Miguel Ribeiro Pinheiro","position":1},{"name":"José Mário Quaresma Gama","position":2},{"name":"Elisabete da Conceição Afonso da Rita","position":3},{"name":"Maria do Nascimento Rasteiro Marmé","position":4},{"name":"João Eduardo Dias Madeira Gouveia","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/europa.json new file mode 100644 index 00000000..1a8812c5 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"europa","lead":{"name":"Paulo Alexandre Carvalho Pisco","profilePhotoFileName":"PS_Europa_paulo-pisco_2022.png","biography":"Licenciado em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa, Paulo Pisco tem também uma pós-graduação em Estudos Europeus, pela Universidade Livre de Bruxelas. É Deputado eleito pelo Círculo da Europa, e coordenador dos deputados do PS na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, cargo que acumula com a presidência do Grupo Parlamentar de Amizade com o Luxemburgo, e com a vice-presidência do Grupo Parlamentar de Amizade com a França. Preside ainda à Sub-Comissão das Diásporas da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, sendo membro da respetiva Comissão das Migrações e Refugiados. Jornalista, viveu na Bélgica, e hoje escreve nos jornais Público e Diário de Notícias, para além de inúmeras publicações das comunidades. Foi assessor do PS no Parlamento Europeu, em Bruxelas, autarca na Assembleia Municipal de Serpa e é membro da Comissão Nacional do PS. Deu aulas de Assuntos Europeus no Instituto Nacional de Administração. Foi agraciado com a Ordem de Mérito pelo Grão-Ducado do Luxemburgo, recebeu a medalha da Cidade de Beausoleil (França) e obteve o Prémio de Intervenção Cívica na II Gala da Lusofonia. É casado, e tem uma filha.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/europa/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcc179-f108","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=1741"},"main":[{"name":"Paulo Alexandre Carvalho Pisco","position":1},{"name":"Natália Teixeira de Oliveira","position":2}],"secondary":[{"name":"Humberto Alfredo da Cunha Stoffel Penicheiro","position":1},{"name":"Joana Margarida Benzinho da Silva Santos","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..2200d73d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"evora","lead":{"name":"Luís Manuel Capoulas Santos","profilePhotoFileName":"PS_Evora_LuisCapoulasSantos_2022.jpg","biography":"Luís Capoulas Santos nasceu em Montemor-o-Novo, em 1951. Estudou na área de Sociologia, tendo completado a licenciatura na Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos de Évora. Entre 1977 e 1991 desempenhou funções técnicas e dirigentes no Ministério da Agricultura. Em 1991 dedicou-se à atividade parlamentar, após ter sido eleito deputado pelo Círculo Eleitoral de Évora. Voltou a ser eleito em 1995, mas foi chamado a exercer funções de Secretário de Estado Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural até 1998, ano em que assumiu a pasta como Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, até 2002. Em 2002 foi reeleito deputado à Assembleia da República. Em 2004 foi eleito para o Parlamento Europeu, onde, ao longo de 10 anos, exerceu as funções de porta-voz para os Assuntos Agrícolas do Grupo dos Socialistas e Democratas Europeus e de Vice-Presidente da EuroLat (Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana). Luís Capoulas Santos foi também o Relator do Parlamento europeu para as Reformas da Política Agrícola Comum (PAC) de 2008 e de 2013. Esta dedicação à Agricultura foi reconhecida pela Presidência da República, que lhe atribuiu, em 2006, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, Agrícola, Comercial e Industrial, classe do Mérito Agrícola, e da República Francesa, que, em 2008, o homenageou e lhe atribuiu o título de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/evora/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcee58-641c","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=197"},"main":[{"name":"Luís Manuel Capoulas Santos","position":1},{"name":"Norberto António Lopes Patinho","position":2},{"name":"Carmen de Jesus Geraldo Carvalheira","position":3}],"secondary":[{"name":"Cátia Alexandra Sousa Silva","position":1},{"name":"Tiago Miguel Sapateiro Capitão Pardal","position":2},{"name":"Maria Clara Pimenta Martins Safara","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/faro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/faro.json new file mode 100644 index 00000000..77607726 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/faro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"faro","lead":{"name":"Jamila Bárbara Madeira e Madeira","profilePhotoFileName":"PS_Faro_JamilaMadeira_2022.jpg","biography":"Jamila Madeira nasceu em Alte, Loulé, em 1975. É Mestre em Finanças pelo INDEG/ISCTE. Licenciada em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão. É quadro da REN – Redes Energéticas Nacionais desde 1997, onde desempenhou funções como diretora para a Agenda Europeia de Energia. Na XIII Legislatura, foi vice-presidente do grupo parlamentar do PS com o pelouro da saúde. Foi vice-presidente do grupo parlamentar do PS nas VIII, IX e XIII Legislaturas. Foi Deputada à Assembleia da República nas VIII, IX e XI e XIII Legislaturas. Foi Deputada ao Parlamento Europeu (2004-2009) onde assumiu responsabilidades nas áreas do emprego, assuntos sociais e desenvolvimento regional. Foi Secretária Geral da Juventude Socialista (2000-2004). É Comissária Política Nacional do Partido Socialista desde 1999. Foi Deputada Municipal de Loulé (1997-2013). Foi Membro da Comissão Política Nacional de Recandidatura de Jorge Sampaio a Presidente da República (2001). Foi membro do Senado da Universidade Técnica de Lisboa (1994/96). Foi membro da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão- (1994/95). Foi responsável pelo Relatório sobre os aspetos de desenvolvimento regional do impacto do turismo nas regiões costeiras. Responsável pelo Parecer sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que instituiu o Fundo de Ajustamento à Globalização na Comissão do Desenvolvimento Regional. Responsável pelo Parecer sobre a proposta de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um programa Erasmus Mundus (2009-2013) na Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/faro/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcf0c8-6e0e","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=1600"},"main":[{"name":"Jamila Bárbara Madeira e Madeira","position":1},{"name":"Jorge Manuel Nascimento Botelho","position":2},{"name":"Luís Miguel da Graça Nunes","position":3},{"name":"Isabel Cristina Andrez Guerreiro Bica","position":4},{"name":"Francisco José Pereira Oliveira","position":5},{"name":"Tatiana Henriques Homem de Gouveia","position":6},{"name":"Ana Sofia Belchior da Silva Ferreira","position":7},{"name":"Abel Filipe dos Santos Matinhos","position":8},{"name":"Célia Maria Marques da Rosa Paz","position":9}],"secondary":[{"name":"Pedro Miguel Chaveca de Ornelas","position":1},{"name":"Luís Guilhermino Gomes Afonso Anacleto","position":2},{"name":"Maria Paula Dias da Silva Couto","position":3},{"name":"Luís António Rosário Veríssimo","position":4},{"name":"António Henrique Cabrita","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..3b13d890 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Augusto Ernesto Santos Silva","profilePhotoFileName":"PS_ForaEuropa_AugustoSantosSilva_2022.jpg","biography":"Nascido no Porto em 1956, é doutorado em Sociologia e Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Foi eleito Deputado à Assembleia da República (AR) pelo círculo Fora da Europa em 2019. Atualmente, é Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no governo de António Costa. Tem vasta experiência política, tendo sido anteriormente Ministro da Educação, Ministro da Cultura, Ministro dos Assuntos Parlamentares, Ministro da Defesa Nacional e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Deputado à AR (2002-2005, 2011-2015). Autor de vários livros nas áreas da sociologia e do pensamento político.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/fora-da-europa/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcbe6c-de27","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=1278"},"main":[{"name":"Augusto Ernesto Santos Silva","position":1},{"name":"Paulo Porto Fernandes","position":2}],"secondary":[{"name":"Maria Isabel Eusébio Coelho-Marques","position":1},{"name":"Ana Maria Ferreira Soares da Silva","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..7af9cc5c --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"Ana Manuel Jerónimo Lopes Correia Mendes Godinho","profilePhotoFileName":"PS_Guarda_AnaMendesGodinho_2022.jpg","biography":"Ana Mendes Godinho nasceu em 1972, é casada, tem três filhos. É Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social do XXII Governo Constitucional. Licenciada em Direito. Secretária de Estado do Turismo do XXI Governo Constitucional. Diretora dos Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva da Autoridade para as Condições do Trabalho. Coordenadora do Curso de Pós-graduação de Direito do Turismo na Faculdade de Direito de Lisboa. Vice Presidente do Turismo de Portugal I.P.. Vice-Presidente do Conselho Geral do Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas. Representante de Portugal no Comité Técnico da ISO/Turismo. Administradora da Turismo Capital, SCR, SA, e da Turismo Fundos, SGFII, SA. Membro do Conselho Consultivo da Fundação Inatel. Chefe do gabinete do Secretário de Estado do Turismo do XVII Governo Constitucional. Inspetora do Trabalho e consultora jurídica da Direção-Geral do Turismo.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/guarda/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc50c0-167e","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/trabalho-solidariedade-e-seguranca-social/ministro"},"main":[{"name":"Ana Manuel Jerónimo Lopes Correia Mendes Godinho","position":1},{"name":"António Herminio Carvalho Monteirinho","position":2},{"name":"Cristina Maria Figueiredo Almeida de Sousa","position":3}],"secondary":[{"name":"Paulo José Gomes Langrouva","position":1},{"name":"Júlia Maria Bogas Marques Coelho","position":2},{"name":"Jorge Rafael da Silva Abreu","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/leiria.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/leiria.json new file mode 100644 index 00000000..7f0cbe49 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/leiria.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"leiria","lead":{"name":"António Lacerda Sales","profilePhotoFileName":"PS_Leiria_AntoonioLacerdaSales_2022.jpg","biography":"António Lacerda Sales nasceu em Leiria em 1962 Secretário de Estado Adjunto e da Saúde no XXII Governo Constitucional. 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É licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e autor de publicações na área da medicina desportiva e do envelhecimento saudável e ativo.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/leiria/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc544a-3f15","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6197"},"main":[{"name":"António Lacerda Sales","position":1},{"name":"Eurico Jorge Nogueira Leite Brilhante Dias","position":2},{"name":"Catarina Teresa Rola Sarmento e Castro","position":3},{"name":"Sara Maria Belo Velez","position":4},{"name":"Salvador Portugal Formiga","position":5},{"name":"Jorge Gabriel Duarte Catana Monteiro Martins","position":6},{"name":"Cláudia Cristina Avelar Santos","position":7},{"name":"Pedro Henrique Brito Jardim de Canha","position":8},{"name":"Lilibeth Lopes Ferreira","position":9},{"name":"Henrique André da Silva Nicolau Estrelinha","position":10}],"secondary":[{"name":"Céline Moreira Gaspar","position":1},{"name":"Ana Cristina Fernandes Simões","position":2},{"name":"José Manuel Almeida Lourenço","position":3},{"name":"Susana Alexandra Teixeira Rosa","position":4},{"name":"Carla Mariza Marques Guerra Fernandes Pereira","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/lisboa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/lisboa.json new file mode 100644 index 00000000..8782d6a6 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/lisboa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"lisboa","lead":{"name":"António Luís Santos da Costa","profilePhotoFileName":"PS_Lisboa_AntonioCosta_2022.png","biography":"António Costa nasceu em Lisboa, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, a 17 de Julho de 1961. Licenciou-se em Ciências Jurídico-Políticas, pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, e obteve uma Pós-graduação em Estudos Europeus pela Universidade Católica de Lisboa. É advogado, inscrito na Ordem dos Advogados desde 1988. Serviu como Deputado à Assembleia da República entre 1991 e 2004. Durante mais de dez anos, foi membro da Assembleia Municipal de Lisboa e, entre 1993 e 1995, foi Vereador na Câmara Municipal de Loures. Tomou posse como Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares em 1995, tendo subido a Ministro em 1997. Em 1999, trocou a pasta dos Assuntos Parlamentares pela da Justiça, cargo que ocupa até 2002. Durante dois anos presidiu, na Assembleia da República, ao Grupo Parlamentar do Partido Socialista e, pouco tempo depois, rumou ao Parlamento Europeu, onde acumulou funções de Deputado e Vice-Presidente. Volta a ser Ministro, entre 2005 e 2007, desta vez assumindo as rédeas do Ministério de Estado e da Administração Interna. Cumpriu 3 mandados como Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, de 2007 e 2015, quando passou a pasta a Fernando Medina. Foi também Membro do Comité das Regiões, tendo assegurado ainda a Presidência do Conselho da Área Metropolitana de Lisboa entre 2013 e 2015. A nível partidário, António Costa é Secretário-Geral do Partido Socialista desde 22 de novembro de 2014. Foi Primeiro Ministro do XXI Governo Constitucional, entre 2015 e 2021, cargo que ocupa atualmente no XXII Governo Constitucional. Reside em Lisboa, é casado, e tem dois filhos.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/lisboa/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc9e128-c0ca","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/primeiro-ministro"},"main":[{"name":"António Luís Santos da Costa","position":1},{"name":"Edite de Fátima Santos Marreiro Estrela","position":2},{"name":"Mariana Guimarães Vieira da Silva","position":3},{"name":"José Duarte Piteira Rica Silvestre Cordeiro","position":4},{"name":"Fernando Medina Maciel Almeida Correia","position":5},{"name":"Graça Maria da Fonseca Caetano Gonçalves","position":6},{"name":"Miguel de Oliveira Pires da Costa Matos","position":7},{"name":"Sérgio Alexandrino Monteiro do Monte","position":8},{"name":"Maria da Luz Gameiro Beja Ferreira Rosinha","position":9},{"name":"Marcos da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcelos","position":10},{"name":"João Saldanha de Azevedo Galamba","position":11},{"name":"Susana de Fátima Carvalho Amador","position":12},{"name":"Sérgio Paulo Mendes de Sousa Pinto","position":13},{"name":"Ana Sofia Pedroso Lopes Antunes","position":14},{"name":"Pedro Filipe Mota Delgado Simões Alves","position":15},{"name":"Maria de Fátima de Jesus Fonseca","position":16},{"name":"Isabel de Lima Mayer Alves Moreira","position":17},{"name":"Pedro Miguel de Sousa Barrocas Martinho Cegonho","position":18},{"name":"Romualda Maria da Conceição Martins Nunes Fernandes","position":19},{"name":"Miguel Filipe Pardal Cabrita","position":20},{"name":"Rita Mafalda Nobre Borges Madeira","position":21},{"name":"João Miguel Maçarico Nicolau","position":22},{"name":"Ricardo Jorge Monteiro Lima","position":23},{"name":"Vera Lúcia Raimundo Braz dos Santos","position":24},{"name":"Diogo Feijóo Leão Campos Rodrigues","position":25},{"name":"Pedro Miguel Machado Anastácio","position":26},{"name":"Cristina Maria da Fonseca Santos Bacelar Begonha","position":27},{"name":"Paulo Jorge Duarte Marques","position":28},{"name":"Alexandra Nunes Esteves de Moura","position":29},{"name":"Luís Oliveira dos Reis","position":30},{"name":"Sérgio Alberto Marques dos Santos","position":31},{"name":"Sara Saúde e Vida da Silva","position":32},{"name":"Paulo Alexandre Dias de Vasconcelos Afonso","position":33},{"name":"Davide Miguel Santos Amado","position":34},{"name":"Cátia Patrícia Pinto Pimenta Ferreira Rosas Santos","position":35},{"name":"Armando Jorge Paulino Domingos","position":36},{"name":"Ana Beatriz Bernardo de Carvalho","position":37},{"name":"Pedro Manuel Tavares Cabeça","position":38},{"name":"Paula Alexandra Almeida da Cunha Alves","position":39},{"name":"Pedro Duarte Alves de Lara Everard","position":40},{"name":"Maria Fernanda dos Santos Gonçalves","position":41},{"name":"Catarina da Silva","position":42},{"name":"António Filipe Beja Pereira","position":43},{"name":"Selene Caetano Martinho","position":44},{"name":"Valter Januário Antunes Januário","position":45},{"name":"Alexandra Santos Domingos Carvalho","position":46},{"name":"Ana Margarida de Matos","position":47},{"name":"Marcos Sá Rodrigues","position":48}],"secondary":[{"name":"Alfie Maria Ferreira Alfaiate Pereira","position":1},{"name":"Luís Abreu de Sousa","position":2},{"name":"Ana Isabel Francisco Vitorino Rodrigues","position":3},{"name":"João Carlos Duarte Cunha","position":4},{"name":"Manuel Malheiro Portugal de Nascimento Lage","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..bc5d207c --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"madeira","lead":{"name":"Carlos João Pereira","profilePhotoFileName":"PS_Madeira_CarlosPereira_2022.jpg","biography":"Carlos João Pereira nasceu a 30 de agosto de 1969, é licenciado em Economia e possui uma pós-graduação em Economia Rural e outra em Gestão do Turismo. 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Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública no XXII Governo Constitucional. Licenciada, Mestre e Doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Professora auxiliar da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi Secretária de Estado Adjunta e da Educação do XXI Governo Constitucional. Entre 2009 e 2011 foi Diretora-Adjunta do Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR), onde desempenhou funções de consultora de 1999 a 2009. Vogal do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República entre 2011 e 2015. Adjunta de Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do XIII Governo Constitucional entre 1997 e 1999. É Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública desde 2019, e Secretária Nacional do Partido Socialista.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/santarem/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bce389-565e","parliamentLink":"https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/modernizacao-do-estado-e-da-administracao-publica/ministro"},"main":[{"name":"Alexandra Ludomila Ribeiro Fernandes Leitão","position":1},{"name":"Hugo Miguel Carvalheiro dos Santos Costa","position":2},{"name":"Maria do Céu de Oliveira Antunes","position":3},{"name":"Mara Lúcia Lagriminha Coelho","position":4},{"name":"Manuel António dos Santos Afonso","position":5},{"name":"Francisco Fernandes Dinis","position":6},{"name":"Fernanda Maria Pereira Asseiceira","position":7},{"name":"Ricardo José Pires Antunes","position":8},{"name":"Gustavo Gaudêncio da Costa","position":9}],"secondary":[{"name":"Susana Alexandra Ferreira Faria","position":1},{"name":"Vasco Miguel Gomes Marques de Sousa Casimiro","position":2},{"name":"Victor Oliveira Santos","position":3},{"name":"Alexandra Maria Riachos Simão","position":4},{"name":"Diamantino Cordeiro Duarte","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..bd640a42 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"setubal","lead":{"name":"Ana Catarina Veiga dos Santos Mendonça Mendes","profilePhotoFileName":"PS_Setubal_AnaCatarinaMendes_2022.jpg","biography":"Ana Catarina Mendonça Mendes nasceu a 14 de janeiro de 1973, é licenciada em Direito e frequentou o mestrado em Novas Fronteiras do Direito. 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É o Ministro da Educação, com a tutela da Juventude e do Desporto, do XXI Governo Constitucional e do XXII Governo Constitucional. Em 2000, concluiu a licenciatura em Bioquímica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Nos anos seguintes, realizou investigação científica na Universidade de Dallas e no Instituto de Investigações Biomédicas do Conselho Superior de Investigações Científicas, em Madrid, trabalho que conduziu ao seu Doutoramento em Bioquímica, especialidade de Biofísica Molecular, pela Universidade de Coimbra. Durante este período, dedicou-se ao estudo do metabolismo cerebral em doenças neurodegenerativas, tendo a sua tese sido galardoada com o Prémio António Xavier, em 2008. A partir de 2010, foi investigador na área da oncologia no Cancer Research UK da Universidade de Cambridge, estando igualmente associado ao Corpus Christi College. Foi financiado pela Comissão Europeia, através do Programa Marie Curie, e pela Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO). Sendo membro de várias sociedades científicas internacionais, publicou dezenas de artigos em livros da especialidade e em importantes revistas científicas internacionais: Nature Medicine, Proceedings of the National Academy of Sciences e Cancer Research. O seu artigo sobre uma técnica pioneira para avaliar a eficácia dos tratamentos oncológicos, na revista Nature Medicine, valeu-lhe o British Prize da Sociedade Internacional de Ressonância Magnética em Medicina (2013). Integrou a direção da PARSUK (Associação dos Investigadores e Estudantes Portugueses no Reino Unido), onde desenvolveu trabalho na área da comunicação em ciência. Fez parte da Chefia de Missão da comitiva portuguesa aos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, enquanto Adido Olímpico. Foi eleito deputado à Assembleia da República nas XIII e XIV Legislaturas pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/viana-do-castelo/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc3ec0-21b0","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6112"},"main":[{"name":"Tiago Brandão Rodrigues","position":1},{"name":"Marina Sola Gonçalves","position":2},{"name":"José Maria da Cunha Costa","position":3},{"name":"Anabela de Jesus Sousa Rodrigues","position":4},{"name":"Dora Maria Ramos de Abreu Brandão Machado Cruz","position":5},{"name":"José Pedro Gomes Armada","position":6}],"secondary":[{"name":"Margarida Fátima Gomes Vasconcelos","position":1},{"name":"Sandra Raquel Vieites Rodrigues","position":2},{"name":"João Pedro Meleiro da Silva","position":3},{"name":"Elizabete Dantas Afonso Rodrigues","position":4},{"name":"Pedro Miguel Ferreira de Sousa Lobo","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/vila-real.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/vila-real.json new file mode 100644 index 00000000..a4bfc17b --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/vila-real.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"vila-real","lead":{"name":"Francisco José Ferreira da Rocha","profilePhotoFileName":"PS_VilaReal_FranciscoRocha_2022.jpg","biography":"Francisco José Ferreira da Rocha nasceu a 30 de janeiro de 1967. É licenciado em Engenharia Zootécnica e também em Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, tendo frequentado mestrado em Gestão Pública e Autárquica. É técnico superior do Instituto de Segurança Social, I.P., e exerce, desde outubro de 2013, as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Vila Real. É também membro do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). Francisco Rocha é deputado da XIV legislatura pelo círculo eleitoral de Vila Real, o mesmo distrito pelo qual foi eleito na XIII legislatura. É efetivo na Comissão de Agricultura e Mar e é suplente na Comissão de Saúde.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/vila-real/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bc8a82-6e95","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=523"},"main":[{"name":"Francisco José Ferreira da Rocha","position":1},{"name":"Fátima Liliana Fontes Correia Pinto","position":2},{"name":"Agostinho Gonçalves Alves da Santa","position":3},{"name":"Susana Isabel Quintal Barroso","position":4},{"name":"Carlos Fernando Costa Martins","position":5}],"secondary":[{"name":"Renato Mourão de Sousa Almeida","position":1},{"name":"Ana Daniela Lourenço Alves","position":2},{"name":"José António do Vale Martins Coroado","position":3},{"name":"Alexandra Cristina Mesquita Magalhães","position":4},{"name":"José Manuel de Carvalho Marques","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..a9bc647b --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"candidates":{"electoralCircle":"viseu","lead":{"name":"João Nuno Ferreira Gonçalves Azevedo","profilePhotoFileName":"PS_Viseu_JoaoAzevedo_2022.jpg","biography":"João Nuno Ferreira Gonçalves Azevedo nasceu a 6 de dezembro de 1974 e é licenciado em Educação Física. É deputado eleito à Assembleia da República na XIV legislatura pelo círculo de Viseu, é membro efetivo nas comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local, e é suplente na Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.","biographySource":"https://antoniocosta2022.pt/circulo-eleitoral/viseu/#1639938244492-5fa791e2-fc5738c4-4bc90e50-64bcc3d9-46c6","parliamentLink":"https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=6546"},"main":[{"name":"João Nuno Ferreira Gonçalves Azevedo","position":1},{"name":"Lúcia Fernanda Ferreira Araújo da Silva","position":2},{"name":"José Rui Alves Duarte da Cruz","position":3},{"name":"João Paulo de Loureiro Rebelo","position":4},{"name":"Maria da Graça da Mouta Silva Reis","position":5},{"name":"Manuel António Rebelo Ferreira","position":6},{"name":"Diogo Gomes Carvalhas","position":7},{"name":"Sónia Isabel Anjos Numão Lopes","position":8}],"secondary":[{"name":"Carlos Alberto de Meneses Bento","position":1},{"name":"Catarina Andreia Sousa Meneses Almeida Matos","position":2},{"name":"Nuno Miguel Pais Seabra","position":3},{"name":"Ana Filipa Sobral Balça","position":4},{"name":"Marta Susana Alves Palrinhas","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..3485c31d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ps/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Socialista","acronym":"PS","logoFileName":"PS_logo.png","description":"O Partido Socialista (PS) é um partido político português de centro-esquerda, fundado a 19 de abril de 1973 por militantes da Acção Socialista Portuguesa (ASP).\nNo Parlamento Europeu, o Partido Socialista é membro do Grupo Parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, grupo parlamentar filiado ao Partido Socialista Europeu.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_(Portugal)","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"sedenacional@ps.pt"},{"type":"Website","address":"https://ps.pt/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/SedeNacionalPartidoSocialista/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/partido_socialista/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/psocialista"}]},"manifesto":{"sections":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Programa Eleitoral Partido Socialista 2022

","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

I.I.1. Uma política orçamental credível centrada na recuperação sustentável da economia

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No período entre 2015 e 2019, antes do surgimento da pandemia, a mudança de políticas implementada pelo Governo do PS tornou possível a recuperação de rendimentos e um forte crescimento da economia e do emprego. Portugal registou nesse período um crescimento de 11,5% em volume do Produto Interno Bruto.

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Um crescimento robusto, alicerçado no investimento e no crescimento das exportações, importando recordar que, em volume, o investimento cresceu perto de 28% e as exportações quase 23%, levando a que as exportações atingissem o maior peso do PIB na nossa história (43,5%). Nesse período, o crescimento médio da economia portuguesa (2,8%) foi significativamente superior à média da zona euro (2%), o que aconteceu pela primeira vez nas últimas duas décadas.

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Foi este crescimento que permitiu e continua a permitir criar mais e melhor emprego.

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Esta trajetória abriu o caminho para contas certas, equilibradas e sustentáveis, com o primeiro superavit da democracia, a dívida pública a recuar de 131,2% em 2015 para cerca de 116,6% em 2019 e o reforço significativo da sustentabilidade da nossa segurança social.

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Além disso, foi possível conquistar uma reputação de credibilidade, estabilidade e sustentabilidade, perante os parceiros nacionais e internacionais, que há muito não era reconhecida a Portugal, ultrapassando os processos de sanções e de défice excessivo e melhorando os ratings da República de forma significativa.

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O surgimento da pandemia em 2020 conduziu à maior queda da economia mundial desde a 2º guerra mundial. A pandemia e as medidas de contenção tiveram um efeito sem precedentes na atividade das empresas e na vida das famílias.

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Neste contexto, o Estado português decidiu enfrentar uma grave crise económica e social com uma política económica marcadamente contra-cíclica, de natureza expansionista.

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Foi adotada uma política económica que teve como prioridade ajudar as empresas a manter a capacidade produtiva e os postos de trabalho e a proteger o rendimento das famílias. Foram lançados apoios de emergência às empresas, como o layoff simplificado, para ajudar a suportar os custos do trabalho; o programa Apoiar, para ajudar as empresas a suportar os custos fixos; as moratórias e linhas de crédito, para garantir o financiamento e a liquidez das empresas; para além de apoios específicos para os setores mais atingidos pela pandemia (turismo, restauração, transportes e cultura). No que se refere às famílias, foram criados apoios extraordinários para os trabalhadores desempregados e os trabalhadores independentes, para as famílias com filhos, para além de medidas extraordinárias de reforço dos sistemas de saúde e de educação.

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A política económica anti-cíclica teve resultados muito positivos, tendo em consideração o contexto económico adverso gerado pela pandemia. No 3º trimestre de 2021, o emprego atingiu o valor mais alto dos últimos 12 anos, tendo Portugal atualmente mais meio milhão de trabalhadores com emprego do que tinha em 2015. O número de falências de empresas durante a pandemia diminuiu face a 2019. O rendimento das famílias em 2021 atingiu já um valor superior ao de 2019. Paralelamente, o reforço do SNS permitiu que Portugal atingisse a taxa de vacinação mais alta do mundo contra a Covid-19.

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Foi a política nacional anti-cíclica, conjugada com a política monetária também expansionista do BCE, que assegurou a manutenção da capacidade produtiva da economia e a credibilidade financeira do Estado português. Com efeito, durante a pandemia, a República financiou-se com taxas de juro historicamente baixas e pela primeira vez emitiu dívida pública com maturidade de 10 anos a taxas de juro negativas. O Estado português tem atualmente as condições de financiamento mais atrativas entre os países do sul da Europa.

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Globalmente, a melhor prova do mérito da abordagem adotada é que levaremos menos de dois anos a recuperar o nível do PIB pré-pandemia – o que deverá ocorrer em meados de 2022 – quando foram necessários perto de nove longos anos para recuperar o mesmo nível de PIB anterior à crise económica de 2008

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

No curto prazo, a política orçamental deve manter-se flexível e ágil enquanto a pandemia condicionar a atividade económica e a vida das famílias. Tal é fundamental para se poder reagir rapidamente aos efeitos da pandemia e conceder os apoios económicos e sociais de emergência que sejam necessários para proteger as empresas e as famílias.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

Ao longo de 2022, as políticas centradas na recuperação económica continuarão progressivamente a assumir maior importância. Os próximos anos deverão ser marcados por um importante crescimento económico, baseado em investimento público e privado e com o apoio do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

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Este processo de recuperação económica iniciou-se já em 2021, estimando-se para esse ano um crescimento de quase 4,8%, e para os próximos anos antecipa-se um período de forte crescimento. De acordo com as estimativas do Banco de Portugal, Portugal deverá crescer 17% entre 2020 e 2024. Portugal retomará, assim, nesse período, o processo de convergência económica e crescerá acima da União Europeia. No horizonte da próxima legislatura, e com o PS no Governo praticando a sua política, poderemos assim registar um nível médio anual de crescimento superior em 0,5 p.p. ao da média da UE27 e 1 p.p. ao da média da zona euro.

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No quadro orçamental, uma das principais condicionantes continua a ser o nível elevado da dívida pública, a qual, devido à pandemia, aumentou muito em Portugal, tal como nos restantes países europeus. Por isso, no plano europeu, continuaremos a defender, no contexto da revisão das regras orçamentais e de governação económica, um enquadramento que promova o crescimento sustentado e harmonioso de todos os Estados-membros. Esse enquadramento, sem sacrificar a indispensável responsabilidade orçamental, permitirá um ritmo de ajustamento das dívidas públicas nacionais que não coloque em causa a recuperação e que promova, em simultâneo, a sustentabilidade económica e social. Em qualquer caso, a redução da dívida não deixará de ser um desafio importante, em particular num contexto em que se antecipa a normalização da política monetária do BCE.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

A forte recuperação económica e o caminho da consolidação orçamental responsável deverão permitir a redução da dívida. O cenário traçado para os próximos anos deverá permitir reduzir a dívida pública em 2024 para um nível próximo de 116% do PIB, semelhante a 2019, ano anterior à pandemia. Para o final da legislatura, em 2026, deveremos reduzir a dívida para um nível inferior a 110% do PIB. Desta forma, Portugal retoma a trajetória de redução da dívida pública interrompida pela pandemia, o que permitirá assegurar a melhoria continuada e sustentável dos rendimentos e a manutenção da estabilidade e da confiança na economia portuguesa.

","position":34},{"html":"\n","position":35}],"position":1,"title":"I.I. CONTAS CERTAS PARA A RECUPERAÇÃO E CONVERGÊNCIA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O PS continuará a ter como prioridade a justiça fiscal, mediante uma política que dê seguimento à devolução de rendimentos às famílias. Este objetivo será alcançado através do aumento da progressividade da tributação sobre o rendimento, com a criação de novos escalões.

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Adicionalmente, a política fiscal dará um contributo relevante para o desafio da demografia e da natalidade, melhorando as deduções fiscais para as famílias com filhos e alargando e melhorando o IRS Jovem, reforçando a atratividade do país para uma geração de jovens altamente qualificados, de modo a que possam desenvolver em Portugal os seus projetos pessoais e profissionais.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Ainda em sede de IRS, e tendo em conta a intenção do PS de promover, na Concertação Social, a negociação de um Acordo de Médio Prazo de melhoria dos rendimentos dos salários e da competitividade, serão efetuados os ajustamentos necessários à estrutura deste imposto. Assim, será feita a redução progressiva das taxas de IRS para todos os que venham a beneficiar dos aumentos de rendimento, no quadro do referido acordo em sede de Concertação, a fim de assegurar a neutralidade orçamental da melhoria do rendimento dos portugueses.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

A política fiscal também deve promover o crescimento, através do estímulo ao investimento, à inovação e ao empreendedorismo, ao surgimento e desenvolvimento das startups , ou ao aumento da produtividade. Propõe-se, assim, concluir a reforma de redução dos impostos sobre as PMEs, acabando definitivamente com o Pagamento Especial por Conta, e continuar a reforçar a capacidade de dedução à coleta em IRC dos lucros das empresas que invistam na economia, estabelecer um regime de tributação favorável para as startups e para os planos de opção, de subscrição ou de aquisição de valores mobiliários a favor de trabalhadores, conhecidos genericamente como planos de stock options , e reforçar a patent box para 85%.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Adicionalmente, também no quadro das negociações do Acordo de Médio Prazo de melhoria dos rendimentos dos salários e da competitividade, serão igualmente propostos ajustamentos à estrutura do IRC que favoreçam as boas práticas salariais das empresas, em termos de valorização dos rendimentos e de redução das disparidades salariais.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Uma melhoria do sistema fiscal que reduza os custos de contexto para as empresas tem de dar prioridade, também, à simplificação do sistema fiscal. Esta simplificação assentará numa estratégia de apoio ao cumprimento voluntário e passará pela estabilidade e clareza das normas fiscais, pela facilitação do cumprimento das obrigações tributárias e pela melhoria dos canais de comunicação entre os contribuintes e a Administração fiscal.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

A simplificação do sistema fiscal implicará, ainda, a revisão do sistema de benefícios fiscais, para conferir-lhe maior clareza e eficácia e para que cumpra a sua função de apoio à concretização de políticas públicas específicas, sem introduzir novos fatores de desigualdade fiscal. Neste contexto, a revisão do sistema de benefícios fiscais contemplará regras mais exigentes nos momentos da criação e implementação de benefícios fiscais, nos mecanismos regulares de avaliação quantitativa e qualitativa e ainda na transparência na prestação de informação individual e conjunta da despesa fiscal que lhe está associada.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

Melhor justiça fiscal implicará, também, uma maior equidade fiscal. Tal requer o reforço ao combate à fraude à evasão fiscal e ao planeamento fiscal agressivo, com base na utilização eficiente da informação à disposição da administração fiscal. O sucesso do combate à fraude, à evasão e elisão fiscal e contributiva constitui um pressuposto essencial para uma adequada repartição do esforço fiscal entre as famílias e as empresas, condição para uma maior equidade fiscal.

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Por fim, a política fiscal vai ter, também, como prioridade a proteção do ambiente. Nesse sentido, a política fiscal continuará a incentivar as atividades amigas do ambiente e a desincentivar as atividades poluentes e que colocam em causa a sustentabilidade ambiental e climática.

","position":18},{"html":"\n","position":19}],"position":2,"title":"I.I.2. Uma política que aumente a justiça fiscal e que contribua para o relançamento da economia e para a proteção do ambiente"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A próxima legislatura constitui uma oportunidade única para transformar Portugal e aproximar o padrão de vida dos portugueses da média europeia. Para alcançarmos este desiderato, temos de utilizar de forma criteriosa e rigorosa os recursos financeiros que a União Europeia irá colocar à nossa disposição. Assim, as prioridades imediatas de um governo do PS são:

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A fim de garantir uma boa e célere aplicação dos fundos, devem ser adotadas um conjunto de medidas transversais que serão ferramentas para garantir Estratégia, Simplificação, Celeridade, Proximidade, Responsabilidade e Transparência na gestão dos fundos.

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Menos burocracia, mais transparência**

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Criação de um “Simplex” para os fundos europeus. Assegurando o necessário rigor na análise e acompanhamento dos investimentos, importa continuar a agilizar procedimentos, a eliminar barreiras burocráticas e a cumprir prazos, designadamente de lançamento de concurso e de análise de candidaturas e respetivos pedidos de pagamento. Neste âmbito, deverão ser tomadas as seguintes iniciativas:

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Reforço da transparência e dos mecanismos de informação e comunicação na aplicação dos fundos europeus , nomeadamente através das seguintes medidas:

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Maior proximidade, responsabilização e celeridade

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Maior proximidade na gestão dos fundos europeus. Numa lógica de aplicação do princípio da descentralização e da subsidiariedade, promovida pelos Governos do PS, devemos promover práticas de gestão de proximidade das políticas públicas, assumindo as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e as entidades intermunicipais um papel-chave nestes processos, designadamente na gestão dos futuros Programas Regionais. Por outro lado, na mesma lógica, a valorização do papel destas entidades no âmbito dos Programas Temáticos, do PDR e do PRR é essencial para uma melhor articulação das diferentes políticas públicas no território.

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Mais planeamento e contratualização. Importa reforçar os processos de contratualização e fundamentação dos investimentos públicos. A contratualização de investimentos públicos com sustentação e responsabilização das partes envolvidas (instituição financiadora e entidade beneficiária) no que respeita, nomeadamente, a objetivos, realizações, resultados e prazos, contribui para uma maior previsibilidade e celeridade na execução dos projetos de investimento e respetivos fundos europeus. Neste âmbito, deverá ser privilegiada a contratualização territorial à escala NUTS II e NUTS III - neste último caso, envolvendo, nomeadamente, serviços públicos de proximidade territorial e desenvolvimento urbano sustentável. Por outro lado, a contratualização temática deverá também ser incentivada, nomeadamente em temas ligados à biodiversidade e conservação da natureza, como sendo em torno das áreas protegidas (ex. programas de cogestão), dos recursos hídricos (ex. “contratos de rio”) ou da orla costeira (ex. Programas da Orla Costeira) ou do património e da cultura (ex. projetos em rede).

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Adoção de modelos de resposta rápida. Sem prejuízo do cumprimento de todos os requisitos legais e de transparência, serão adotados modelos de resposta rápida, com base em procedimentos simplificados destinados a apoiar pequenos investimentos, promovidos por micro e pequenas empresas. As experiências positivas dos programas Apoiar e Adaptar, concebidos para enfrentar os impactos provocados pela pandemia, deverão, com as devidas adaptações, ser inspiradores para modelos desta natureza, que permitem dar respostas com maior eficácia e eficiência às empresas e às suas necessidades.

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Reforço das estruturas de planeamento, gestão e controlo dos fundos europeus. Estas estruturas serão dotadas dos recursos necessários, humanos e materiais e tecnológicos, para dar resposta a necessidades de execução física e financeira de investimentos sem precedentes em qualquer dos períodos de programação anteriores, sem perdas de eficácia, de eficiência e de escrutínio público.

","position":26},{"html":"\n","position":27}],"position":3,"title":"I.I.3. Colocar os fundos europeus ao serviço da convergência com a União Europeia"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Investir na qualidade dos Serviços Públicos

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Uma Administração Pública moderna, simplificada e desmaterializada, capaz de atrair, qualificar e reter talento, com uma forte aposta na inovação e valorização de todo o território, com foco nas pessoas, nos serviços públicos e nas empresas, é essencial para a redução das desigualdades, para um efetivo combate à pobreza e para uma aposta no crescimento económico.

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Os serviços públicos são relevantes para o bom funcionamento da sociedade e o PS não contribuirá para nenhum retrocesso na garantia da prestação destes direitos pelo Estado. A Administração Pública é um todo: a Administração Pública central e a Administração Pública local. Dos serviços gerais à docência, à prestação de cuidados de saúde, de justiça, de segurança. É para todos, sem qualquer discriminação de nenhum serviço, nem de nenhuma carreira.

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Reforçamos, assim, a importância da Administração Pública local, dos seus serviços, dos seus trabalhadores. A conclusão do processo de descentralização de competências leva-nos a ter uma especial atenção às competências técnicas e à importância da especialização dos trabalhadores em funções públicas destes serviços.

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Serviços públicos de qualidade são os instrumentos mais importantes para a redução das desigualdades e para a melhoria das condições de vida de todos, independentemente do seu rendimento ou da sua classe social. A qualidade dos serviços públicos depende da sua universalidade, da distribuição pelo território de modo a garantir um efetivo acesso a todos e ainda da sua tendencial gratuitidade. É neste princípio que se insere o desenvolvimento da Escola Pública, do Ensino Superior Público, do SNS, da Justiça, da Segurança, entre outros.

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Serviços públicos fortes e capacitados são um instrumento para a inovação na economia portuguesa. Uma Administração Pública capaz de apostar na inovação, em parceria com a academia e com as empresas, que responda às necessidades dos cidadãos e potencie o aumento da produtividade e da riqueza, permitirá a diferenciação do país.

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Serviços públicos eficazes exigem, por sua vez, instituições públicas fortes, sustentáveis, adaptáveis e resilientes e assim capazes de uma utilização responsável de recursos. Instituições capazes de cumprir as missões de serviço público. Instituições transparentes, que prestem contas aos cidadãos. Instituições inclusivas, que garantam a acessibilidade aos serviços públicos de todos os cidadãos. Instituições inovadoras, capazes de ajustar as suas respostas às necessidades das pessoas e da sociedade a cada momento.

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Investir na qualidade dos serviços públicos implica:

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I.II.1. Valorizar, capacitar e rejuvenescer a Administração Pública

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A prestação de serviços públicos de qualidade e orientados para os cidadãos e para as empresas exige uma Administração Pública com profissionais tecnicamente capazes, dirigentes aptos a tomar decisões complexas e bem fundamentadas, com capacidade de planeamento e de execução de políticas, que funcione em rede e de forma ágil e desburocratizada.

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A atração e retenção de talento na Administração Pública constitui, assim, uma das grandes apostas para a modernização e melhoria dos serviços prestados.

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Nos últimos anos, o PS reforçou o investimento na contratação de trabalhadores em funções públicas, repondo os valores mínimos para que a resposta, especialmente em tempos de pandemia, pudesse ser adequada às exigências presentes. Foi dada prioridade aos salários mais baixos; agora, é necessário valorizar os trabalhadores mais qualificados que já integram a Administração Pública, e também torná-la mais atrativa para os novos trabalhadores.

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O PS assume que a captação de talentos e a sua fixação na Administração Pública são a pedra basilar para que os serviços públicos sejam qualificados e capazes de dar as respostas que os cidadãos e as empresas exigem, com celeridade, eficácia e proximidade.

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São, assim, desígnios do PS a valorização, a capacitação e o rejuvenescimento da Administração Pública. Por isso, preconizamos:

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I.II.2.Simplificar, uniformizar e desmaterializar o atendimento

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O Estado deve ocupar um papel central no desenvolvimento socioeconómico do país, aproveitando as oportunidades da sociedade digital para servir melhor as pessoas e as empresas. Nesta medida, o setor público foi precursor e incentivador do uso de canais digitais para todos os cidadãos, designadamente através do recurso a tecnologias de informação e comunicação, encontrando formas de se modernizar e de inovar, de melhorar práticas, de simplificar procedimentos, de desmaterializar atos, de acelerar processos e de, em suma, aumentar a sua eficiência e a qualidade dos serviços prestados.

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Estes tempos de pandemia demonstraram, aliás, como os serviços públicos são dotados de uma enorme capacidade de inovar perante as necessidades prementes dos cidadãos e das empresas. Foram tempos difíceis em que os serviços públicos, perante a adversidade, encontraram novas formas de resposta.

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É esse exemplo que deve agora ser generalizado, mesmo depois de ultrapassado o contexto pandémico. São, por isso, metas do PS:

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I.II.2.1. Um SNS mais justo e inclusivo que responda melhor às necessidades da população

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Desde a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por iniciativa do Partido Socialista, têm sido os Governos do PS o seu maior defensor e impulsionador. A pandemia que vivemos nos últimos dois anos, e que continuaremos a viver, reforçou a importância de mantermos um sistema de saúde forte, que tenha as pessoas no seu centro e como pilar essencial o serviço público de saúde, acessível a todos e tendencialmente gratuito. O SNS foi e é a garantia do direito fundamental de todos os cidadãos à proteção da saúde, independentemente da condição social, da situação económica, ou da localização geográfica de cada um. Foram os serviços públicos de saúde que responderam ao desafio de identificar casos, isolar contactos, testar e vacinar pessoas e tratar doentes, sem exceção.

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Às dificuldades acrescidas provocadas pela pandemia, o SNS respondeu com a confirmação da sua capacidade de reorganização e inovação, garantida através do reforço dos recursos humanos, financeiros, materiais e das infraestruturas ao seu dispor, que permitiram responder à emergência, realizar a campanha de vacinação e recuperar progressivamente a restante atividade assistencial. Agora, os desafios que temos pela frente exigem que o SNS continue a ser capaz de se adaptar a novas circunstâncias, de se reformar estruturalmente e de manter o seu projeto de promover a saúde e prevenir a doença de todos os cidadãos, de os tratar sempre que necessário e de garantir uma resposta integrada a todas as necessidades, independentemente da sua faixa etária, género, etnia, condição económica ou local de residência.

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Tal como em 2019, as propostas do PS para a Saúde estão enquadradas numa abordagem centrada nas necessidades das pessoas, de forma a proteger e melhorar a sua qualidade de vida desde que nascem até ao final da vida. Há uma grande preocupação na diminuição da exposição a fatores de risco, na adoção de comportamentos mais saudáveis, na garantia do acesso a cuidados de saúde integrados de qualidade, na resposta às doenças crónicas e degenerativas, mas também às novas doenças infeciosas, como a COVID-19, sem esquecer os mais vulneráveis, com foco na saúde mental e nos cuidados paliativos. Adicionalmente, as propostas do PS traduzem as lições aprendidas com a pandemia, como a importância do reforço do serviço de saúde pública, da articulação dos serviços de saúde com os municípios e as freguesias e da atenção à saúde das populações migrantes.

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O PS considera que o investimento no SNS é o garante de uma política de saúde mais próxima, justa e integrada, que permite assegurar a cobertura universal e a resposta às necessidades de saúde dos portugueses, com proteção financeira face aos custos da doença, sem dispensar a necessária articulação com os setores privado e social.

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O novo Estatuto do SNS, a par dos investimentos e reformas previstos no PRR, vai contribuir com os instrumentos necessários para a mudança efetiva do SNS.

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“A Saúde começa em casa” – Promover a saúde e prevenir a doença

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A promoção de comportamentos saudáveis, em todos os contextos e em todas as fases da vida, é uma aposta essencial do programa político para a saúde do PS. Porque as políticas de Saúde não se esgotam nos cuidados de saúde, elas estão presentes em muitas outras áreas deste programa, transversalmente, da habitação ao ambiente.

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Portugal tem uma tradição importante na área de saúde pública, designadamente em matéria de resposta às dependências e comportamentos aditivos, cujo reforço organizacional é essencial para responder adequadamente aos novos desafios. Assim, o PS irá:

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“Ter direito à Saúde é ter acesso” – Melhorar o acesso ao Serviço Nacional de Saúde

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A melhoria do acesso ao SNS passa também pela diminuição de barreiras ao acesso, designadamente barreiras financeiras, geográficas, administrativas e até de literacia. Com a aprovação da nova Lei de Bases da Saúde, foi assumida a dispensa da cobrança de taxas moderadoras nos cuidados de saú-

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de primários e nas demais prestações de saúde, se a origem da referenciação for o SNS. Mas. para além desta barreira financeira, há ainda um caminho de melhoria para melhorar o acesso aos serviços públicos de saúde. Neste âmbito, o PS irá:

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“Saúde de proximidade” – Melhorar a cobertura dos cuidados de saúde primários com mais respostas

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O número de médicos de família e de enfermeiros no SNS aumentou nos últimos anos. No entanto, a aposentação de um número significativo de médicos de família, uma tendência demográfica que ainda se prolongará até 2024, e o aumento de inscritos no SNS, em particular desde o início da pandemia, não permitiram ainda o cumprimento da meta de cobertura de todos os inscritos no SNS por equipa de saúde familiar.

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Apesar dos progressos alcançados, importa acelerar a criação de mais unidades de saúde familiar, um modelo de organização associado a maior motivação dos profissionais e satisfação dos utentes. Adicionalmente, importa continuar a expandir as respostas dos centros de saúde, prosseguindo o esforço da sua diferenciação com meios complementares de diagnóstico, respostas de saúde oral e visual, nutrição e saúde mental.

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Continuaremos a reforma dos cuidados de saúde primários, através da capacitação da sua rede e integração com outros níveis de prestação de cuidados e estruturas comunitárias. Para tal, o PS irá:

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“Rede hospitalar” – Melhorar o acesso e a eficiência dos hospitais públicos

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Os hospitais públicos portugueses continuam a ser a maior e melhor resposta para o tratamento de problemas de saúde graves e de elevada complexidade. Os hospitais públicos constituem, também, o “seguro de saúde” de todos os portugueses para gastos incomportáveis causados por doenças que requerem intervenções de alto custo.

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Apesar dos mecanismos de incentivo à realização de atividade adicional dentro do SNS e dos mecanismos de contratualização com os setores privado e social para os casos em que os tempos de espera não são adequados à situação clínica dos utentes, o sistema público ainda revela fragilidades, sobretudo em algumas especialidades onde há maior pressão da procura, implicando que, para assegurar tempos de resposta mais céleres, alguns cidadãos recorram ao setor privado, sobretudo para as consultas, pagando diretamente ou através de seguros de saúde.

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Num contexto de necessidades crescentes em saúde, resultante de uma população demograficamente envelhecida, afetada pelo peso das doenças crónicas e das multimorbilidades, é essencial continuar a investir na melhoria da eficiência da rede hospitalar. Por isso, o PS irá:

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“Recuperação da autonomia e apoio à doença grave ou incurável” – Alargar as respostas em cuidados continuados integrados e paliativos

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Após o tratamento de uma situação de doença aguda, a recuperação da autonomia do utente pode implicar a prestação de cuidados diferenciados adequados à sua condição, em meio não hospitalar. Para isso, importa continuar a reforçar a cobertura em cuidados continuados integrados, nas suas respostas de internamento, ambulatório e cuidados domiciliários. Adicionalmente, importa criar condições de sustentabilidade para a oferta disponível, melhorando o equilíbrio de preços e custos de exploração. Assim, o PS irá:

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As situações de doença incurável ou grave, em fase avançada e/ou progressiva, implicam uma abordagem específica dirigida ao doente, seus familiares e cuidadores, com o intuito de prevenir, aliviar e minimizar o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual. Para este efeito, importa expandir as respostas em cuidados paliativos existentes em Portugal, num modelo de integração da abordagem paliativa em todos os contextos de cuidados de saúde, com cuidados paliativos generalistas e cuidados paliativos especializados. Neste domínio, o PS irá:

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“Não há boa Saúde sem Saúde Mental” – Concluir a reforma da Saúde Mental

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Portugal é um dos países europeus com mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas, com destaque para as perturbações da ansiedade. Porém, dados de 2013 mostravam que 64,9% das pessoas com perturbações moderadas e 33,6% das pessoas com perturbação grave não recebiam cuidados de saúde mental adequados, mostrando dificuldades no acesso com tradução num consumo excessivo de psicofármacos.

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A pandemia veio agravar esta fragilidade e a necessidade de reconfiguração do modelo de prestação de cuidados de saúde mental, tornando-o mais integrado, articulado e próximo das pessoas, combatendo o estigma e promovendo uma abordagem centrada nos direitos humanos.

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Relativamente às demências, estima-se que o País tenha uma prevalência de 20,8 pessoas com demência por 1.000 habitantes, o que nos coloca com a quarta maior prevalência da OCDE.

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A recente aprovação do novo regime de organização e funcionamento dos serviços de saúde mental, com uma Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, e dos planos regionais de combate às demências, garantiu um quadro de referência da reforma que agora importa completar. Assim, o PS irá:

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“Satisfação dos profissionais de saúde” – Reforçar a política de recursos humanos do SNS

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Os profissionais de saúde são, desde sempre, o garante da qualidade da prestação do SNS e, nos últimos dois anos, o seu papel foi determinante na resposta do país à pandemia, nos hospitais e cuidados de saúde primários, na vigilância de casos e contactos, na vacinação e na testagem

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Assim, ao desgaste associado ao habitual ritmo intensivo de trabalho no setor da saúde, soma-se, agora, o impacto do combate a uma emergência sanitária sem precedentes, justificando particular preocupação com a retenção e motivação dos profissionais do SNS.

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Neste contexto, é essencial continuar a política de reforço dos recursos humanos da saúde, promovendo a motivação pelo trabalho no SNS, o equilíbrio entre a vida familiar e profissional e a contínua evolução científico-profissional, com foco na melhoria das carreiras profissionais como elemento essencial na construção de um projeto profissional.

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Para o efeito, o PS irá:

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“Participação pública e governação do SNS” – Criar a direção executiva do SNS e instalar os Sistemas Locais de Saúde

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A participação pública na vida dos serviços de saúde é essencial como elemento do seu desenvolvimento. Ela permite que os cidadãos se tornem agentes ativos da gestão dos seus percursos nos serviços de saúde, promove a organização de associações da sociedade civil que representem os interesses dos utentes e contribui para uma cultura de transparência e de prestação de contas.

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Assim, o PS irá:

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O investimento público no SNS, maioritariamente decorrente de receitas de impostos, só poderá ser inteiramente utilizado com melhor coordenação da resposta assistencial das unidades de saúde do SNS, papel que se revelou particularmente necessário na resposta à pandemia e que se considera essencial reforçar. Por outro lado, esse investimento beneficiará da melhor articulação entre os serviços do SNS e demais instituições públicas com intervenção direta ou indireta na saúde que atuam numa determinada área geográfica.

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Uma das questões mais relevantes para fomentar o acesso adequado a cuidados de saúde consiste em assegurar a facilidade do percurso dos doentes pelo sistema de saúde. A integração de cuidados pressupõe o acompanhamento do percurso do doente pelas diferentes estruturas prestadoras e pelos diferentes níveis de cuidados.

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Como tal, o PS irá:

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I.II.2.2. Um Pacto Social para a Educação: Educação de Qualidade para Todos

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Nos últimos seis anos, o Governo do PS promoveu transformações no sistema educativo que tornam Portugal uma referência a nível mundial em várias dimensões e com impactos visíveis nos resultados. Uma política assente na melhoria das aprendizagens, na inclusão e na promoção de uma cidadania ativa produziu resultados traduzidos em indicadores robustos: uma redução significativa da taxa de abandono escolar precoce (de 13,7% em 2015 para 8,9% em 2020), tendo sido superadas as metas europeias; uma melhoria notável dos resultados escolares, com uma redução de mais de 70% nas taxas de retenção e desistência no ensino básico; um aumento de 14% das conclusões do ensino secundário em 3 anos. Estes resultados permitem que tenhamos hoje o maior número de alunos a frequentar o ensino superior da nossa história.

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Porém, a pandemia abalou o nosso sistema educativo, tal como os sistemas educativos de todo o mundo. O Governo respondeu aos desafios colocados, garantindo proteção social aos alunos e escolas de acolhimento e lançando instrumentos nacionais de suporte, como o Apoio às Escolas, o #EstudoEmCasa e a formação para o ensino a distância. Porém, houve impactos negativos e a necessidade de responder com mais meios, mais recursos humanos e com um reforço da autonomia das escolas. O plano de recuperação das aprendizagens 21|23 Escola+, o Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas e as medidas inscritas no PRR são instrumentos para a necessidade de trabalhar algumas dimensões curriculares com mais intensidade, o papel das competências sociais e emocionais na aprendizagem e na recuperação, a importância dos apoios aos alunos mais vulneráveis e a urgência da transição digital (para diversificar oportunidades de aprendizagem mesmo em situações de afastamento físico forçado, durante ou após a pandemia).

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Face ao risco que representam as desigualdades agravadas pela pandemia, o país precisa de continuidade e estabilidade nas políticas públicas de educação, respondendo às novas necessidades e dando o melhor aproveitamento aos novos recursos.

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Para isso, o PS propõe a construção de um Pacto Social para a Educação: Uma Educação de Qualidade para Todos. Para tal, quer mobilizar os profissionais, os pais e encarregados de educação, os estudantes, os parceiros sociais e as forças políticas, a academia e as comunidades. Esta construção de convergências será potenciada pela identificação de fatores estratégicos, com os quais nos comprometemos, tais como a Boa Governação na Educação, o trabalho com os profissionais da educação, a luta pelo combate às desigualdades através da Educação, a contínua melhoria das aprendizagens e a participação dos alunos no processo educativo.

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Autonomia das escolas, descentralização e desburocratização

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O caminho, feito nos últimos seis anos, de alargamento do espaço de decisão das lideranças escolares e dos professores, tem vindo a dar frutos para o sucesso escolar. A resposta das comunidades educativas aos novos desafios que a pandemia trouxe demonstrou, mais uma vez, que a autonomia amplia a capacidade das escolas para responder adequada e atempadamente ao contexto local e à dinâmica das circunstâncias.

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Assim, o PS irá:

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Garantir à escola pública os professores necessários à sua missão

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Nos últimos anos, o Governo do PS tem investido nos profissionais da escola pública, desde docentes a técnicos especializados, passando pelo pessoal não docente, em várias dimensões: aumento do número de profissionais nas escolas, combate à precariedade e promoção da vinculação, descongelamento das carreiras e voltando às progressões, investimento na formação contínua, devolução aos docentes de um papel mais ativo no desenvolvimento curricular.

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Importa continuar e ampliar esse esforço. No caso concreto dos docentes, o diagnóstico de necessidades docentes a curto e médio prazo (5 e a 10 anos) indica a necessidade de uma resposta determinada. Essa resposta estava em curso, foi interrompida e será imediatamente retomada por um novo Governo do PS.

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Com o objetivo de garantir à escola pública, de forma sustentável, os professores em número, qualidade e motivação necessárias à sua missão, será alterado o regime de recrutamento, com a introdução de fatores de estabilidade reforçada no acesso à carreira e no desenvolvimento dos projetos pedagógicos, com a redução da mobilidade entre escolas, sempre que se justifique, com a vinculação direta em quadro de agrupamento ou quadro de escola e com a reorganização dos quadros de zona pedagógica (permitindo reduzir as respetivas áreas geográficas, quando adequado).

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No mesmo sentido, será estabelecido um contrato-programa com Instituições de Ensino Superior para desenvolver um modelo de formação de professores coerente com as necessidades e que confira capacidade formativa às instituições, incluindo alterações no modelo de estágios profissionais, que voltarão a ser remunerados.

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Será, ainda, desenvolvido um programa de atração de titulares com habilitação profissional para a docência, mediante condições de estabilidade, e será revisto o regime de habilitações para a docência.

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Ao mesmo tempo, porque as necessidades são diferentes de região para região, serão criados incentivos à carreira docente e ao desenvolvimento de funções docentes em áreas do país onde a oferta é escassa e onde a partilha de recursos se mostre fundamental para a manutenção de oferta educativa e formativa.

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Reforçar a participação dos alunos

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A escola deve ser um espaço privilegiado de reforço da participação dos jovens no espaço público democrático. A iniciativa Voz dos Alunos, de 2016, trouxe a voz dos jovens para as escolas e para o processo de construção de medidas de política educativa, através da sua auscultação regular. Importa dar continuidade a esta política que coloca o aluno no centro da escola.

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Para tanto, o PS pretende:

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O desafio da promoção da cidadania exige ainda que se promova também a autonomia associativa dos estudantes. Assim, o PS fixa o objetivo de promover a existência de associações de estudantes em todas as escolas e agrupamentos, devendo ainda estudar-se com as estruturas juvenis a possibilidade de criar um programa de empoderamento de atuais e potenciais dirigentes associativos estudantis.

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O PS sempre liderou as reformas do sistema político, designadamente com a apresentação de candidaturas independentes, a introdução da paridade nas listas para as eleições autárquicas, legislativas e europeias e a limitação de mandatos autárquicos, a par de medidas de combate à corrupção e pela transparência.

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Prosseguir este caminho, melhorando a qualidade da democracia, promovendo a participação dos cidadãos, renovando e qualificando a classe política, aproximando a legislação dos seus destinatários, protegendo os direitos e liberdades fundamentais e investindo numa efetiva educação para a cidadania, revela-se essencial para combater fenómenos de populismo e de extremismo que podem pôr em causa o Estado de Direito Democrático.

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I.III.1. Promover a literacia democrática e a cidadania

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Nos tempos que correm, as ameaças à democracia parecem multiplicar-se e intensificar-se a cada dia que passa. Importa, pois, defender e difundir os valores essenciais em que se baseia o nosso sistema político, dando a conhecer o funcionamento das nossas instituições, em especial junto dos mais novos, educando-os para a cidadania, de modo a que venham a tornar-se cidadãos conscientes, participativos e empenhados.

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Com este objetivo, o PS irá:

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I.III.1.1 Modernizar o processo eleitoral, com maior proximidade e fiabilidade

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O PS prosseguirá o esforço de modernização e reforço da credibilidade internacional do nosso processo eleitoral, a fim de garantir a qualidade da democracia e facilitar o exercício do direito de voto. Para tal, o PS irá:

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I.III.1.2. Estimular a participação dos cidadãos

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A promoção da participação política e cívica dos cidadãos é um objetivo central do Estado, como forma de melhorar a qualidade da democracia. Não se trata apenas de combater a abstenção, já que a participação política não se esgota no ato eleitoral. Releva também o incentivo a outras formas de participação, com o objetivo de envolver os cidadãos no processo de decisão coletiva e de, por esta via, aumentar o seu sentimento de pertença à comunidade em que se inserem. Para tal, o PS irá:

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I.III.1.3. Renovar, diversificar e qualificar os titulares de cargos políticos

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A par do princípio republicano que impõe a não perpetuação dos titulares de cargos políticos, importa também assegurar a diversidade e a representatividade dos eleitos. De igual modo, há que atrair os melhores para o exercício da política, garantindo as condições necessárias para poder ter políticos altamente qualificados. Tanto a renovação como a valorização dos cargos políticos permitem, além do mais, assegurar a transparência e o controlo da integridade do sistema democrático. A este respeito, o PS irá:

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I.III.1.4. Melhorar a qualidade da legislação

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A qualidade da legislação e a garantia do seu cumprimento são essenciais para a melhoria global do sistema político. Através do programa “Legislar Melhor”, muito foi feito ao longo das duas últimas legislaturas para produzir leis mais simples, atempadas, eficazes, participadas, facilmente acessíveis e sem encargos excessivos. Nesta senda, o PS irá:

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I.III.2. Garantir a liberdade de acesso à profissão

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A liberdade de escolha e acesso à profissão é um direito fundamental constitucionalmente garantido e o Estado tem obrigação de o assegurar, evitando restrições desproporcionadas que impeçam o seu exercício. Como tal, o PS irá:

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I.III.3. Travar um combate determinado contra a corrupção

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Na legislatura que agora foi interrompida, o Governo do PS colocou em discussão pública e aprovou a primeira Estratégia Nacional Anticorrupção. Mas não se limitou a definir uma Estratégia, deu os primeiros passos com vista à sua operacionalização, traduzindo-a em atos legislativos que foram aprovados na Assembleia da República.

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O nosso ordenamento jurídico dispõe hoje, portanto, de novas ferramentas e de instrumentos reforçados de prevenção e combate à corrupção. No plano orgânico, foi criada o Mecanismo Nacional Anticorrupção, agência independente dedicada à prevenção e combate à corrupção, e reforçados os meios ao dispor da Polícia Judiciária. O Tribunal Central de Instrução Criminal conta agora com um quadro de juízes alargado. Foram estabelecidos mecanismos para impedir os mega-processos e a inerente morosidade. Foram ainda aperfeiçoados os incentivos à colaboração com a Justiça e aprovado um regime de proteção dos denunciantes. Ao nível das sanções, duplicou-se a pena acessória de inibição do exercício de funções públicas (que agora pode ir até 10 anos) para titulares de cargos políticos condenados por corrupção, foi estabelecida uma inibição de funções para gestores de empresas condenados por atos de corrupção e foram harmonizadas as molduras penais dos crimes conexos com a corrupção. E ainda foi criminalizada a ocultação de riqueza por parte dos titulares de cargos políticos, resolvendo assim os obstáculos constitucionais e o impasse de anos em torno do crime de enriquecimento ilícito.

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Portugal dispõe, assim, de um leque amplo e reforçado de medidas para travar o fenómeno da corrupção, permitindo às autoridades judiciárias – cuja independência constitui uma garantia absolutamente vital – investigar e punir a criminalidade económico-financeira com maior eficácia.

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O desafio que agora se coloca é o de pôr em prática estes mecanismos e assegurar todas as condições para, desde logo, prevenir ou dissuadir comportamentos corruptivos e, sempre que estes se manifestem, travar um combate sem tréguas aos prevaricadores.

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I.III.3.1. Prevenir a corrupção e a fraude

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Conscientes do efeito corrosivo que a corrupção provoca no Estado de Direito, capaz de minar a confiança dos cidadãos nas suas instituições, sabemos ser imperioso travar este fenómeno. Sobretudo, é preciso agir a montante, prevenindo os contextos geradores de corrupção, designadamente eliminando os bloqueios ou entraves burocráticos onde germinam as sementes da corrupção. Temos de capacitar o sistema com uma compreensão completa do fenómeno, reunindo dados que permitam definir indicadores de risco, corrigir más práticas e concentrar a investigação, de forma inteligente e seletiva, nos principais focos de incidência da corrupção. E continuar a reforçar os meios à disposição das instituições de investigação criminal, para que possam ter uma atuação eficaz no combate às práticas corruptivas.

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Para atingir estes objetivos, o PS irá:

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I.III.4. Potenciar a autonomia regional

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Em 1976, o PS assumiu um papel decisivo na opção constitucional por um novo modelo de organização política e administrativa no nosso país, que resultou na consagração das autonomias regionais dos Açores e da Madeira. Ao longo destes mais de 40 anos, tem sido também o PS a assumir, na Assembleia da República e no Governo, as posições e as propostas que têm feito avançar as autonomias regionais, quer na sua configuração constitucional, quer no reforço dos seus poderes e das suas áreas de intervenção, quer ainda na forma como se relacionam e articulam com o Estado.

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Hoje, o PS, ao mesmo tempo que reclama esse património, assume, sem temores e sem receios, o desafio de, no que respeita às autonomias regionais dos Açores e da Madeira, manter o nosso país na vanguarda de uma descentralização política, que é, em si mesma, sinónimo de democracia, de cumprimento do princípio da subsidiariedade e de boa governação.

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I.III.4.1. Reforçar o papel das regiões autónomas no exercício de funções próprias e do Estado

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Existem áreas em que o reforço das autonomias regionais pode e deve acontecer. É o caso da eficácia do exercício das funções do Estado nas Regiões Autónomas ou, numa perspetiva mais vasta, da dicotomia entre as funções do Estado e as funções das Regiões Autónomas. Assim, o PS irá:

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I.III.5. Aprofundar a Descentralização: mais democracia e melhor serviço público

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Depois de levar a cabo o maior processo de descentralização de competências das últimas décadas e de concretizar o compromisso de democratização das CCDR, o PS considera que é essencial aprofundar o processo de reforma do Estado, estabelecendo uma governação de proximidade baseada no princípio da subsidiariedade. Importa, pois, olhar para o modelo de organização territorial do Estado e reequacionar o funcionamento da Administração desconcentrada, desde logo com o reforço do papel e das competências das CCDR, agora democraticamente mais legitimadas. Em termos que permitam, de forma serena e responsável, reabrir o debate em torno do processo de regionalização nos próximos dois anos, com o objetivo de realizar um novo referendo sobre o tema em 2024.

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I.III.5.1. Democratizar a governação territorial

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O PS irá:

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I.III.5.2. Aprofundar a descentralização e a subsidiariedade

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O PS irá:

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I.III.5.3. Reforçar a transparência na governação local

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O PS irá:

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I.III.5.4. Melhorar o serviço público local

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O PS irá:

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I.III.5.5. Colocar o financiamento territorial ao serviço do desenvolvimento

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O PS irá:

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I.IV.1. Afirmar Portugal como país aberto à Europa e ao Mundo

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O período das duas legislaturas ocorridas entre 2015 e 2021 marcou a reposição da imagem e da credibilidade europeia e internacional de Portugal. A saída, em 2016, do Procedimento por Défices Excessivos e, em 2018, a eleição do nosso ministro das Finanças para a presidência do Eurogrupo demonstraram-no expressivamente, no plano europeu. Depois, a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, no primeiro semestre de 2021, consolidou o nosso prestígio e evidenciou a nossa capacidade de contribuir para fazer avançar a agenda da integração europeia, designadamente com a Cimeira Social do Porto, a entrada em vigor do Quadro Financeiro Plurianual e dos primeiros planos nacionais de Recuperação e Resiliência, a aprovação da Lei do Clima e a Cimeira UE-Índia.

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No plano mundial, a eleição e reeleição de António Guterres para Secretário-Geral das Nações Unidas e a eleição de António Vitorino para Diretor-Geral da Organização Internacional das Migrações, bem como as outras responsabilidades assumidas em diferentes organizações, ilustram também a projeção do nosso país.

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Hoje, estamos na linha da frente de todas as agendas europeias relevantes, do aprofundamento da União Económica e Monetária ao acolhimento dos refugiados ou da transição energética à defesa do Estado de Direito; e de todas as agendas multilaterais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável à Agenda do Clima e ao Pacto Global das Migrações.

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Ao mesmo tempo, consolidámos e alargámos os eixos estratégicos da política externa portuguesa. Na Europa, através da capacidade de interlocução com as instituições europeias e com os Estados-Membros que defendem a integração europeia, assim como com o Reino Unido. No Atlântico Norte, mercê do empenhamento na NATO e nas relações bilaterais com os Estados Unidos e o Canadá. No Atlântico Sul, com a participação na Conferência Ibero-Americana e a ligação a África. Na CPLP, com a conclusão bem-sucedida do Acordo sobre Mobilidade, os programas de cooperação mantidos com todos os países africanos de língua portuguesa e com Timor-Leste, e o programa específico de apoio e doação de vacinas contra a Covid-19. Na ligação às comunidades residentes no estrangeiro, com a atenção particular às circunstâncias mais difíceis (como a Venezuela ou a África do Sul), com a extensão do recenseamento automático a todos os portugueses, com o reforço dos laços com todas as comunidades e suas associações e com o lançamento do Novo Modelo de Gestão Consular. E na promoção da internacionalização da nossa economia e da nossa língua e cultura.

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O programa para 2022-2026 carateriza-se, assim, pela continuidade e o aprofundamento dos eixos e objetivos estratégicos da política europeia e externa, propondo para cada um deles as seguintes medidas fundamentais:

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I.IV.1.1. Participar ativamente na construção europeia, promovendo uma agenda progressista, defendendo os valores europeus e o Estado de Direito, conduzindo a recuperação económica e a transição verde e digital, reforçando o papel da Europa no Mundo:

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I.IV.1.2. Apoiar o multilateralismo e o sistema das Nações Unidas, consolidando o protagonismo de Portugal nas organizações e agendas principais:

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Conferência Mundial dos Oceanos;

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I.IV.1.3. Cultivar relações bilaterais diversificadas, atentas às lógicas de aliança, vizinhança e parceria e às oportunidades de desenvolvimento de trocas económicas, consultas políticas e intercâmbio cultural:

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I.IV.1.4. Valorizar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como comunidade de língua, cidadania, cooperação político-diplomática e espaço económico:

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I.IV.1.5. Continuar a implementação do quadro da cooperação portuguesa para o desenvolvimento e manter o foco principal na cooperação com os países africanos de língua portuguesa e Timor-Leste, sem esquecer outras parcerias:

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I.IV.1.6. Adaptar a organização diplomática e consular às novas realidades da emigração portuguesa e aproveitar o enorme potencial da diáspora portuguesa:

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I.IV.1.7. Divulgar e promover internacionalmente a língua e cultura portuguesas:

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I.IV.1.8. Apoiar a internacionalização da economia portuguesa, na tripla dimensão de fomento das exportações, fomento do investimento no exterior e atração de investimento direto estrangeiro:

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I.IV.2. Preparar a defesa nacional para os desafios da década 2020-2030

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O PS reconhece o papel central da Defesa Nacional, enquanto função essencial de garantia da soberania do Estado. Reconhece igualmente que, tal como os últimos tempos bem demonstraram, as Forças Armadas são pilares essenciais ao regular funcionamento da vida em sociedade, indo além da sua primordial missão de defesa do território nacional, designadamente fazendo face a ameaças e riscos de tipo não convencional, irregular, disruptivos, e tantas vezes inesperados e geradores de grande incerteza. Cada vez mais se lhes pede que respondam a novas, complexas e cada vez mais frequentes missões, nas quais também se incluem as missões de ajuda humanitária e de apoio a populações civis, dentro e fora do território nacional, e de resposta a emergências, como a recente pandemia, que assumam novas responsabilidades, muitas vezes em conjunto, e que façam tudo isso respeitando a exigência de utilização eficiente dos meios.

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Para fazer face a tais desafios, é necessário prosseguir com a adaptação da Defesa Nacional às realidades contemporâneas e às novas missões, para dar as respostas que se lhe impõem e prosseguir num novo ciclo.

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Para que possam corresponder aos desafios atuais e futuros de missões cada vez mais complexas, deve ser consolidada a lógica operacional conjunta aprovada pela nova LOBOFA e pelas alterações à Lei de Defesa Nacional, que reforçou a capacidade de comando e ação das Forças Armadas.

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Por outro lado, no âmbito da União Europeia, a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia permitiu lançar mecanismos europeus fundamentais para consolidar uma Identidade Europeia de Defesa fundada numa cooperação estruturada permanente no domínio da segurança e da defesa. Foi possível aprovar o Fundo Europeu de Defesa, lançar o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, e aprovar a quarta vaga de projetos PESCO, encontrando-se em fase de negociação a nova Bússola Estratégica da União Europeia.

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Portugal deve continuar a participar ativamente nestes processos de política comum de segurança e defesa, reforçando a sua capacidade militar e simultaneamente as suas indústrias de defesa.

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Por sua vez, no âmbito da NATO, Portugal mantém o compromisso de aumentar a despesa em Defesa, apontando para um rácio entre 1,66% e 1,98% do PIB em 2024. Os ganhos decorrentes deste esforço podem ter impacto positivo sobre a economia nacional se soubermos continuar a apostar nas indústrias da Defesa.

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Também a Lei de Programação Militar (LPM), instrumento financeiro estruturante plurianual para a Defesa Nacional, materializa uma estratégia de médio e longo prazo para a edificação das capacidades militares, assente no desenvolvimento da inovação e gerando valor acrescentado para a economia nacional, reforçando o emprego qualificado e promovendo as exportações das empresas deste setor de atividade.

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Nos próximos anos, o aumento do investimento público em defesa deverá resultar, igualmente, da inclusão de projetos das Forças Armadas que serão concretizados através do PRR. Parte destes investimentos será canalizado para o apoio às populações, especialmente em apoio à proteção civil ou no âmbito do combate aos incêndios no âmbito do Sistema de gestão Integrada de Fogos Rurais e, bem assim, para as missões em articulação com o Sistema Integrado de Segurança Interna, a que cumpre continuar a responder.

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As Forças Armadas continuarão a estar onde o país e os seus compromissos internacionais o determinem, cumprindo, com o já habitual sucesso, complexas missões que se considerem proporcionais e compatíveis com o interesse nacional e com o papel que Portugal soube consolidar.

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Para todos estes desígnios, importa continuar a colocar as pessoas primeiro, aproximar a instituição militar da sociedade e vice-versa, reforçar e racionalizar os meios ao serviço da Defesa, e continuar a promover a economia de Defesa.

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I.IV.2.1. Colocar as pessoas primeiro

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É preciso continuar a valorizar e a reconhecer a centralidade das pessoas para a construção das Forças Armadas do futuro. O PS considera ser uma obrigação do Estado dignificar a condição militar, aprofundando a valorização profissional dos seus militares e promovendo a sua formação. O regime de profissionalização deverá ser completado, a capacidade de atrair e reter talento melhorada, e reconhecida a especial posição de quem, livremente, escolhe servir o país com um grau de compromisso excecional. Assim, o PS irá:

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I.IV.2.2. Aproximar a instituição militar da sociedade e vice-versa

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Importa, ainda, prosseguir o reforço da ligação da Defesa Nacional à sociedade, pelo que o PS adotará as seguintes medidas:

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I.IV.2.3. Reforçar e racionalizar os meios ao serviço da Defesa

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O reforço da capacidade de comando e ação das Forças Armadas recentemente empreendido contribuirá decisivamente para o emprego eficiente dos recursos públicos, minimizando redundâncias, numa lógica operacional conjunta. Por outro lado, na sequência das metas assumidas no quadro da NATO, e ao abrigo da Lei de Programação Militar, é preciso continuar a modernização e reforço das nossas capacidades militares. Imprescindível é, igualmente, concretizar os investimentos estruturantes aprovados no âmbito do PRR para o setor da Defesa. Deste modo, o PS irá:

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I.IV.2.4. Continuar a promover a economia da Defesa

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Uma política de Defesa nacional robusta deve ser sustentada numa indústria de Defesa inovadora e competitiva. A indústria de Defesa é crucial para a efetiva autonomia e capacidade de cumprimento das missões das Forças Armadas.

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A economia da Defesa evidencia a importância do trabalho conjunto e coordenado entre áreas governativas setoriais para melhor fazer avançar prioridades nacionais em setores estratégicos, designadamente neste setor caracterizado pelo duplo uso militar e civil dos seus produtos e serviços.

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O recente estudo coordenado pela IdD Portugal Defence sobre a Economia de Defesa em Portugal veio demonstrar que as indústrias da defesa, pela evolução tecnológica que propiciam e pelo duplo uso civil-militar que proporcionam, desempenham hoje um papel central, tanto em termos militares como civis, fazendo parte do esforço necessário e incontornável para enfrentar desafios globais.

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Simultaneamente, a internacionalização da Economia da Defesa vem assumindo crescente importância, sendo cada vez mais exportadora: em 2019 as exportações nas empresas da Defesa já representavam o dobro daquilo que representavam em 2010. Com forte potencial de crescimento e de inovação, estas poderão dar um enorme contributo para o crescimento da economia portuguesa nos próximos anos,

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Este setor deve, por isso, continuar a reforçar o seu papel de desenvolvimento da inovação, ao serviço das Forças Armadas e do país. Como tal, o PS procurará:

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I.IV.2.5. Reforçar a proteção civil, com o acento tónico na prevenção e na preparação

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O impacto dos trágicos incêndios de 2017 alterou radicalmente a consciência coletiva, mobilizando a sociedade portuguesa para a prioridade que deve ser dada à prevenção de riscos múltiplos e à preparação necessária para fazer face às consequências de catástrofes.

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Em conformidade, o PS irá:

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I.IV.2.6. Garantir uma mobilidade segura

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Os próximos anos serão marcados pela adoção de modelos de circulação baseados na mobilidade elétrica e sustentável, determinando novas prioridades nas políticas de segurança rodoviária que preparem o impacto da transição energética.

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Assim, o PS irá:

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I.IV.3. Uma Justiça eficiente, ao serviço dos direitos e do desenvolvimento económico-social

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Tornar a Justiça mais próxima, mais eficiente e mais célere, aumentar a transparência e a prestação de contas do serviço público de Justiça e contribuir para melhorar a qualidade da Justiça, criando as condições legislativas, materiais e técnicas para o efeito, são objetivos essenciais para o interesse do Estado e dos cidadãos.

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Aumentar a confiança dos cidadãos e das empresas na Justiça é, justamente, um dos desígnios a perseguir, que ademais se revela crucial ao desenvolvimento social e económico do país. Para tal, é decisivo que se invista na melhoria do serviço prestado, da imagem pública da Justiça e da perceção social sobre os serviços de justiça. Sem nunca pôr em causa o princípio da separação de poderes e a independência do poder judicial, que constituem verdadeiras traves-mestras do nosso Estado de Direito Democrático e elementos absolutamente imprescindíveis para assegurar a confiança no sistema de justiça.

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I.IV.3.1. Tornar a Justiça mais próxima dos cidadãos, mais eficiente, moderna e acessível

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Uma Justiça ao serviço dos direitos dos cidadãos e do desenvolvimento económico-social tem de ser, em primeiro lugar, eficiente. Eficiência exige celeridade das decisões e um modelo de funcionamento simplificado, que permita a todos os cidadãos aceder à Justiça em condições de igualdade. A morosidade e a complexidade processuais, bem como o atual sistema de custas processuais são um obstáculo à plena realização dos direitos e também um entrave ao desenvolvimento económico. É vital implementar soluções modernas, simples e eficientes.

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Com este objetivo, o PS irá:

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I.IV.3.2. Aumentar a transparência e a accountability na administração da Justiça

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A administração da Justiça é um serviço público que integra o cerne do Estado de Direito Democrático. Por isso, a Justiça – nas suas várias dimensões e, em especial, no que se refere ao seu funcionamento e resultados – deve atuar de forma transparente e ser plenamente escrutinável pelos cidadãos.

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Neste âmbito, o PS irá:

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I.IV.3.3. Criar condições para a melhoria da qualidade e eficácia das decisões judiciais

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As decisões judiciais têm uma legitimidade própria, que lhes é conferida pela Constituição e pela lei. Contudo, e sendo essa legitimidade indiscutível, têm de ser criadas todas as condições – legais, materiais e outras – para as tornar efetivas, melhorar o processo de decisão e aumentar a aceitação das sentenças pela comunidade, designadamente em setores como a justiça penal, de família e laboral. Para o efeito, o PS irá:

","position":144},{"html":"\n","position":145},{"html":"","position":146},{"html":"\n","position":147}],"position":6,"title":"I.IV. VALORIZAR AS FUNÇÕES DE SOBERANIA"}],"position":2,"title":"BOA GOVERNAÇÃO"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

TRANSIÇÃO CLIMÁTICA

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Portugal é um dos países da União Europeia mais vulneráveis às alterações climáticas e os seus impactos afetam-nos já no presente. Não será necessário ir muito atrás no tempo para lembrar os trágicos incêndios, ou a seca, que assolaram o país em 2017, e o custo humano, social e ambiental que representaram, assim como não podemos ignorar os 13 km2 desaparecidos na erosão costeira. Por isso, as alterações climáticas constituíram um dos desafios estratégicos que, em 2019, o PS se propôs enfrentar.

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Para limitar tais impactos, há que reduzir ativamente as emissões de gases de efeito de estufa, rumo à neutralidade carbónica do país. Porém, já não é possível reverter em pleno alguns desses efeitos. Há, por isso, que adaptar o território, utilizando esta adaptação como plataforma para a sua valorização. Finalmente, se estamos a caminhar para uma economia global com recursos cada vez mais escassos (o solo, a água, o ar, a biodiversidade) e serviços ambientais mais degradados, teremos também de saber transformar a economia nacional, evoluindo para um modelo mais eficiente no uso regenerativo dos recursos, em termos que sejam justos para todos e tragam prosperidade, dentro dos limites que o sistema natural nos impõe. Aliás, avançar para uma economia mais amiga do ambiente não só é uma necessidade global face às alterações climáticas, é também uma oportunidade para Portugal, que é rico em sol, vento e mar, mas não em petróleo. Ou seja, aproveitar esta oportunidade leva-nos ao aproveitamento das potencialidades do nosso território para a nossa economia e para a criação de emprego.

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Portugal foi o primeiro país do mundo a assumir o objetivo da neutralidade carbónica em 2050, na COP de Marraquexe, em 2016. Segundo a Comissão Europeia, Portugal é o país da UE que mais avançou e que está em melhores condições de cumprir os objetivos de redução de emissões até 2030.

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A Presidência Portuguesa da União Europeia foi decisiva para obter a aprovação, pelos 27, da Lei Europeia da Clima e foi recentemente aprovada a Lei do Clima pelo Parlamento, por iniciativa do PS.

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Nos últimos seis anos foram dados passos importantes, que importa consolidar:

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Portugal assumiu o compromisso de atingir a neutralidade carbónica até 2050, enquanto contributo para as metas globais e europeias assumidas na execução do Acordo de Paris. Cumprir este objetivo exige uma redução das emissões de gases com efeito de estufa superior a 85%, em relação às emissões de 2005, e uma capacidade de sequestro de carbono de 13 milhões de toneladas.

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A transição energética que se perspetiva para a próxima década terá de mobilizar mais de 25.000 Milhões de Euros de investimento, o que envolve uma complexa concertação de vontades e um alinhamento de políticas, de incentivos e de meios de financiamento. Para facilitar esta transição, há que mobilizar um conjunto de instrumentos legais e de planeamento que permitam obter uma efetiva redução de emissões, ao mesmo tempo que se promove o investimento, o emprego e a inovação.

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A descarbonização é, também, uma estratégia de investimento e criação de emprego. Liderar a transição energética implica uma aposta inequívoca no investimento em produção renovável que deverá mais do que duplicar a sua capacidade instalada, na próxima década, atingindo um patamar superior a 80% de renováveis na produção de eletricidade. Até 2030, Portugal deverá alcançar uma meta de 47% de energia de fonte renovável no consumo final bruto de energia e uma meta de 20% de energia renovável nos transportes.

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É na próxima década que devemos realizar o maior esforço de redução das emissões de gases com efeito de estufa, o que implica a assunção de metas ambiciosas de descarbonização, de incorporação de energias renováveis e de eficiência energética. Garantir uma transição justa e inclusiva é condição necessária para o sucesso desta visão.

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Assim, tendo como objetivo a aceleração da descarbonização da economia, o PS compromete-se a:

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Os transportes são responsáveis por cerca de 25% das emissões de gases com efeito de estufa e por 74% do consumo de petróleo em Portugal, sendo também uma das principais fontes de ruído e de poluição do ar, em particular de emissões de óxidos de azoto e partículas, causa de doenças respiratórias e de um grande número de mortes prematuras. Por estes motivos, o setor deverá, até 2030, reduzir as suas emissões em 40%. Grande parte dos impactos dos transportes são indissociáveis do excessivo uso do automóvel, pelo que iremos apostar na continuidade de políticas que tornem as opções de mobilidade sustentável mais competitivas do que o recurso ao veículo individual e que contribuam para a sua descarbonização, nos casos em que o seu uso é imprescindível.

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Igualmente determinante para este percurso de descarbonização, mas também para a coesão territorial e social, é a aposta na ferrovia. Tendo em conta o tempo que demora a produzir efeitos o investimento na ferrovia, importa referir que existem, neste momento, obras em curso em todos os principais corredores ferroviários do país e que foi recentemente lançado o maior concurso de material circulante da história do caminho de ferro em Portugal.

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Esse caminho far-se-á, necessariamente, pela aposta num transporte público acessível e de qualidade, com destaque para o transporte ferroviário, bem como pela generalização dos veículos elétricos, progressivamente em modo partilhado e autónomo, sem esquecer as formas de mobilidade ativa, como o uso da bicicleta.

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Para promover a descarbonização do setor dos transportes, o PS compromete-se a:

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A par da mitigação e da adaptação, o sistema de produção e consumo terá necessariamente de mudar. Segundo as Nações Unidas, cerca de 50% das emissões de gases com efeito de estufa estão associadas à extração e processamento de materiais básicos. Assim, persistir numa economia linear – que extrai, transforma, vende e deita fora – acarreta uma pesada fatura climática, para além de intensificar os riscos derivados da escassez de água, solo arável e materiais. Com o aumento da procura, gerir eficazmente estes recursos é imprescindível se queremos uma economia resiliente, sustentável e competitiva.

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Esta transição irá implicar medidas com uma forte componente social – no “Inquérito BEI sobre o Clima 2021-2022”, 85% dos portugueses identificaram a necessidade de alteração de comportamentos como a principal “arma” para garantir uma economia descarbonizada, justa e circular. Logo, urge o desenvolvimento de instrumentos de política pública que beneficiem quem opta por modelos de produção e consumo mais consciente e responsável, que efetivamente reduza o consumo de matérias-primas, de recursos e de energia, e que preserve o valor de produtos, materiais e outros recursos na economia pelo máximo tempo possível. Só assim se reduz o impacte ambiental, protegendo o sistema natural, minimizando a produção de resíduos e evitando a emissão de substâncias perigosas no ciclo de vida. Só assim se promove o realinhamento do tecido produtivo e dos consumidores, e se aproveitam as oportunidades por trás de novos processos, novos materiais, novos produtos, novos serviços necessários à economia circular.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Portugal inovou na União Europeia com um Plano de Ação para a Economia Circular com três níveis de ação (nacional, setorial e regional). Em 2022 está prevista a sua revisão para o ciclo 2030, tendo em conta o Pacto Ecológico Europeu. Será dada continuidade à adoção dos princípios de economia circular pelos consumidores, às empresas, ao setor financeiro e ao Estado, apostando na formação e na inovação dirigida a desafios concretos – do design às soluções produto-serviço, da remanufactura à reciclagem – vertidos também no PRR e nos mecanismos de Do No Significant Harm , que atingem todas as componentes de financiamento.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Para atingir estes objetivos, o PS irá:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":5,"title":"I.III. ECONOMIA CIRCULAR"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O território nacional, pela sua posição geográfica, é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas. Ondas de calor e secas prolongadas, por exemplo, aumentam o risco de incêndios de grandes dimensões e colocam pressão sobre um recurso fundamental ao ser humano: a água. Já períodos de precipitação intensa e concentrada no tempo podem rapidamente conduzir a situações de cheias e sobrecarga do solo, enquanto os fenómenos meteorológicos extremos, como as tempestades marítimas e furacões, podem conduzir a galgamentos ou aumento da erosão costeira.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Sendo inevitável o aumento da frequência e intensidade destes eventos, é também certo que o território e as atividades que nele assentam nem sempre se desenvolvem ou organizam considerando estes riscos. Esta condição é particularmente relevante para a proteção das comunidades, no que diz respeito à segurança do abastecimento de água, à proteção do litoral e das comunidades que aí residem e à salvaguarda da biodiversidade. Adaptar significa, por isso, reduzir estas vulnerabilidades e aumentar a

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

resiliência, não só através de intervenções no território, mas também aumentando o conhecimento e a informação indispensáveis à aplicação das medidas necessárias junto das populações e das empresas. Para a concretização destes propósitos, o PS irá:

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Promover a sustentabilidade da agricultura e do território rural

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Prosseguindo os grandes objetivos do crescimento, do emprego e do equilíbrio das contas externas, o país tem de continuar a contar com o contributo de uma agricultura moderna, competitiva e inserida nos mercados, capaz de assegurar uma alimentação saudável no respeito por uma utilização sustentável dos recursos naturais. Mas a coesão e resiliência do território tornam essencial, em muitas zonas do país, a presença de uma agricultura tradicional, mais próxima da natureza, que assegure a ocupação e vitalidade das zonas rurais, em íntima ligação com outras atividades, desde o turismo ao artesanato, promovendo uma gestão ativa do território, baseada numa produção agrícola e florestal inovadora e sustentável.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Assim, as prioridades para uma agricultura e um território rural sustentáveis vão desde o apoio ao regadio eficiente e resiliente, como fator de promoção da competitividade e da previsibilidade da atividade económica, contemplando medidas para a conservação e melhoria da qualidade dos solos, até assegurar a viabilidade da agricultura familiar relevante para o desenvolvimento local sustentável, resiliente e integrado. Assim, para concretizar estes propósitos, o PS propõe:

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Prosseguir a reforma da floresta

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Os espaços florestais ocupam quase 70% da nossa área terrestre, constituem um elemento vital da paisagem e de sustentação aos ecossistemas, para além de uma âncora económica, ambiental e social dos territórios, suportando a jusante importantes fileiras económicas, como a indústria, o turismo ou a caça. Para além destes bens e serviços, os espaços florestais asseguram a componente de sequestro de carbono indispensável para que Portugal possa atingir a neutralidade carbónica, e asseguram a manutenção da qualidade do solo e a regularização dos ciclos hidrológicos. Nas últimas duas décadas, a capacidade de sumidouro tem sido, em média, de 10 milhões de toneladas de CO2 por ano, embora possa variar em função da dimensão da área ardida em cada ano. Assim, no quadro do combate às alterações climáticas, é essencial adotar medidas de adaptação da floresta, que permitam uma maior resiliência do território e, sobretudo, reduzir o perigo de incêndio, através da diminuição da carga de combustível e da sua continuidade.

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A evolução ocorrida na economia e na sociedade portuguesa nos últimos 50 anos, sendo inegavelmente positiva para a qualidade de vida e desenvolvimento do país, não estancou o êxodo da população para os grandes centros urbanos. Em partes significativas do território nacional, sobretudo onde predomina a muito pequena propriedade, assistiu-se a um progressivo absentismo e abandono da propriedade rústica, com o consequente alargamento de territórios contínuos de espaços florestais, insuficientemente geridos.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

Esta falta de gestão tem como consequência uma contínua concentração de cargas de combustível, o que alimenta incêndios rurais cada vez mais violentos e de complexidade crescente. É de igual forma preocupante a introdução, a dispersão e os danos provocados por agentes bióticos nocivos. A estes fatores de risco acresce o das alterações climáticas. Conjuntamente, colocam em causa a sustentabilidade dos ecossistemas florestais e a consequência visível tem sido a diminuição da área ocupada por floresta e o aumento de área ocupada por matos, impondo-se a necessidade de ordenar e revitalizar os espaços florestais, promovendo a sua gestão ativa com racionalidade, eficiência e profissionalismo.

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A competitividade e sustentabilidade do setor florestal é, assim, fundamental para gerar valor para os territórios com solos com aptidão florestal, sendo essencial potenciar o rendimento e produtividade média da atividade florestal.

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O consenso técnico aponta para a necessidade de criar uma floresta ordenada, biodiversa e resiliente, conjugada com um mosaico agrícola, agroflorestal e silvopastoril, capaz de prestar diversos serviços ambientais e de sustentar as atividades económicas que lhes estão associadas, reduzindo significativamente a severidade da área ardida.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

A reforma da floresta, adiada por demasiado tempo, teve avanços relevantes nas últimas legislaturas, com destaque para o Programa de Transformação da Paisagem. Importa, agora, completar a política de paisagem, optando por modelos de promoção da floresta para suprir a carência de matéria-prima florestal para os seus usos de maior valor acrescentado.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Pretende-se, assim, continuar a reforma ao nível da transformação da paisagem, assente em abordagens integradas e territorializadas que promovam uma mudança estrutural nos modelos de ocupação e gestão dos solos, de valorização do capital natural (recursos água, solo e biodiversidade) e que permitam assegurar soluções de organização do território orientadas para o aumento da resiliência dos sistemas ecológicos, agrícolas, florestais e das comunidades, prevendo a valorização e remuneração dos serviços prestados pelos ecossistemas, a redução da frequência e intensidade dos incêndios rurais, com impacto significativo e efeitos de longo prazo ao nível do crescimento sustentável e da valorização e coesão territorial.

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"

A próxima legislatura será determinante para consolidar estes avanços e transformar, de vez, o panorama florestal no nosso país, de modo a evitar tragédias futuras. Para alcançar estes objetivos, o PS irá:

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Apostar no potencial do Mar

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Portugal é um país constituído por três unidades territoriais que definem um triângulo cujos vértices se estendem até ao centro do Atlântico Nordeste. A periferia europeia é, assim, compensada pela centralidade atlântica. Portugal tem sob sua jurisdição cerca de 50% das massas de águas marinhas do mar pan-europeu e cerca de 50% dos respetivos solos e subsolos marinhos. Assim, o posicionamento geoestratégico de Portugal deverá assentar no desenvolvimento da sua maritimidade e na capacidade de influenciar todas as políticas marítimas da União Europeia e a nível global para os oceanos.

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Porém, os mares e oceanos são também elementos estabilizadores de processos biogeofísicos, como o do ciclo do carbono, que hoje estão enfraquecidos. Acidificação, aumento da temperatura média, presença de plásticos e menos oxigénio são consequências da poluição ligada ao uso intensivo de fertilizantes em terra, às descargas de poluentes, às alterações climáticas, entre outros fatores. Ora, o potencial do mar apenas poderá concretizar-se se os oceanos permanecerem sistemas sustentáveis e resilientes, de onde se possa explorar recursos de forma suficiente e eficaz, garantindo a sustentabilidade. Para concretizar estes objetivos, o PS compromete-se a:

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":6,"title":"I.IV. VALORIZAR O TERRITÓRIO – DO MAR À FLORESTA"}],"position":3,"title":"1.º DESAFIO ESTRATÉGICO: ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

RESPOSTAS SOCIAIS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Em 2019, o PS assumiu a resposta ao desafio demográfico como prioridade, reconhecendo que a complexidade das perspetivas de evolução demográfica não é apenas portuguesa, nem é recente, nem se deve apenas a problemas novos ou agudizados.

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Este é um desafio fundamental em praticamente todos os países desenvolvidos, ainda que com declinações e graus de incidência variáveis. Não sendo um tema novo, foi agravado durante a crise financeira e o programa de ajustamento, com o registo de saldos migratórios negativos sistemáticos, dado que o país deixou de gerar oportunidades de emprego.

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A recuperação dos indicadores de fecundidade foi visível após 2015, tendo voltado a baixar durante a pandemia.

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As políticas migratórias, tendo por base a atração de imigração regulada e integrada e o incentivo ao regresso de emigrantes e lusodescendentes, são essenciais para a resposta aos desafios demográficos.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Por último, o atual quadro demográfico é também produto de evoluções positivas: a diminuição da mortalidade e o aumento da esperança média de vida. O que nos obriga à definição de uma política de longevidade, que passe pela melhoria das respostas sociais de apoio ao envelhecimento, mas também por novas respostas e estratégias que reforcem a participação cívica e social.

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O PS no Governo tem defendido uma intervenção que passa por atuar de forma transversal, através de medidas como:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":2,"title":"Por um país com mais pessoas, melhor qualidade de vida e onde os cidadãos seniores são tratados com dignidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Sendo a diminuição da natalidade e da fecundidade um traço comum dos países desenvolvidos, Portugal encontra-se entre aqueles em que os níveis de fecundidade mais desceram ao longo das últimas décadas e onde têm sido muito baixos, nos últimos anos. Os impactos desta tendência, a longo prazo, pioram as perspetivas demográficas do país, mas, acima de tudo, significam que as condições para as pessoas terem e criarem filhos em Portugal são ainda percecionadas por muitos casais jovens como insuficientes.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O objetivo da política pública de natalidade passa, pois, por criar condições para que as famílias possam ter os filhos que desejam ter, permitindo-lhes desenvolver projetos de vida com maior qualidade e segurança e com conciliação entre trabalho e vida familiar e pessoal. Trata-se de uma verdadeira política de família, visando a promoção do bem-estar numa sociedade mais consentânea com as aspirações e projetos das pessoas, e não apenas uma política de melhoria das perspetivas demográficas do país.

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O PS defende medidas como:

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Precisamos de assegurar que o mercado de trabalho é dinâmico e responde às necessidades das empresas, mas também que o emprego criado não gera insegurança e instabilidade, desde logo, nos rendimentos. Só desta forma se permitirá a concretização dos projetos de vida das pessoas, e em particular dos jovens, em planos como a autonomização pessoal, e os projetos de família ou parentalidade.

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É também fundamental assegurar que o mercado de trabalho é inclusivo, abrangendo todos os segmentos e grupos, mesmo os que têm mais dificuldade ou distância face a ele.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

De igual modo, é essencial assegurar o reforço do diálogo social, negociação coletiva e representação de todos, a começar pelos trabalhadores e pelo sindicalismo, sobretudo no seguimento da crise pandémica que veio interromper um caminho de recuperação sustentada do emprego e de consolidação dos indicadores de qualidade do mercado de trabalho, expondo desigualdades e fragilidades. Ao contrário da resposta à crise anterior, a resposta à crise pandémica passou, desde o início, pela defesa intransigente do emprego, da procura interna e da negociação coletiva. Importa, agora, criar condições, não apenas para que a recuperação se paute por um reforço da dignidade do trabalho, mas também para que a regulação de longo prazo do mercado seja equilibrada, para garantia deste desígnio para todos.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Reforçar o combate à precariedade e promover a dimensão coletiva das relações de trabalho

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Os níveis ainda excessivamente elevados de contratação não permanente, em comparação com outros países europeus, especialmente entre os jovens, a persistência de bolsas de trabalho não declarado ou a recuperação incompleta da negociação coletiva nos anos anteriores à pandemia são exemplos de desequilíbrios do mercado de trabalho em Portugal expostos e acentuados pela pandemia. Destacam-se, ainda, as novas formas de trabalho emergentes no quadro da transição digital insuficientemente reguladas, como o trabalho em plataformas.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Sendo certo que na anterior legislatura houve avanços significativos no combate à precariedade e na promoção da negociação coletiva, a pandemia voltou a testar e a expor limites da resiliência no mercado de trabalho.

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Por isso, um governo do PS compromete-se a prosseguir a implementação de uma Agenda do Trabalho Digno, o que implica, desde já, assegurar a aprovação da proposta de lei cuja discussão em sede parlamentar foi impedida pela não aprovação do Orçamento de Estado para 2022. Neste âmbito, destaca-se:

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No âmbito das relações coletivas de trabalho, a adequada representação, em particular dos trabalhadores, é uma preocupação estrutural que deve ser objeto de ação concertada. O PS compromete-se a:

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Reforçar os serviços públicos de emprego e a orientação das políticas ativas para o trabalho digno e um mercado de emprego mais inclusivo

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As políticas ativas, ancoradas em serviços públicos de emprego reforçados, são instrumentos de apoio à transição para o emprego, mas devem ser também mecanismos de promoção da sua qualidade, contrariando a precarização das relações laborais, em particular entre os jovens.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Tendo nas últimas legislaturas sido percorrido um caminho importante, é preciso reforçar as políticas

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

e os serviços públicos de emprego para que contribuam para um mercado de emprego mais inclusivo e para um emprego sustentável, em particular nos grupos e contextos de maior vulnerabilidade relativamente ao emprego, como é o caso dos jovens.

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Neste quadro, um governo do PS vai:

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Desenvolver uma política de habitação para todos, num território mais equilibrado e inclusivo

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

O direito à habitação é um direito fundamental indispensável para a concretização de um verdadeiro Estado Social.

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"

Ao longo de muitos anos, construímos o Estado Social assente num SNS, numa escola pública e numa segurança social pública, prestando menos atenção à habitação. Acresce que a ação do Estado se centrou nas situações de grande carência habitacional, não intervindo na resposta habitacional para os grupos de rendimentos baixos e médios. É, por isso, importante identificar a habitação como um dos pilares do Estado Social, dando-lhe centralidade e permitindo a construção de uma resposta integrada.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

A resposta do Estado deve chegar a os grupos mais vulneráveis: aqueles que estejam em situações de carência habitacional; os jovens (sobretudo nos aglomerados urbanos) ou os mais idosos; ou ainda os agregados com rendimentos baixos e médios que não encontram resposta no mercado habitacional. A prioridade do Governo deve, por isso, ser a de promover um amplo parque habitacional público e cooperativo, capaz de dar resposta no mercado de arrendamento.

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É importante dar continuidade à política pública de habitação, que conheceu um grande impulso durante a última legislatura com a definição de uma nova geração de políticas, depois de décadas de estagnação e desinvestimento, sem instrumentos públicos minimamente consistentes e efetivos.

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Não se trata apenas de garantir uma habitação condigna às pessoas com menos rendimentos. Trata-se também de assegurar que as classes médias tenham uma habitação acessível e evitar que a ausência de alternativas se torne um obstáculo à emancipação dos jovens.

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Assim, é vital fortalecer e aprofundar as políticas adotadas, dando passos decisivos para concretizar o direito fundamental à habitação. Com uma meta muita clara: erradicar as principais carências habitacionais até ao 50.º aniversário do 25 de abril, em 2024.

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Renovar a aposta nas políticas de habitação

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A nova geração de políticas de habitação veio reposicionar a política pública de habitação como um instrumento estratégico para as situações de maior desfavorecimento, mas também para o acesso à habitação para todos, na promoção de um maior dinamismo e equilíbrio do mercado e na introdução de estímulos efetivos à recuperação do património habitacional e à renovação urbana.

","position":50},{"html":"\n","position":51},{"html":"

Os desafios do nosso país em matéria de habitação são imensos, quer nos territórios das grandes áreas metropolitanas, sujeitos a uma pressão habitacional generalizada e a focos de maior desfavorecimento, quer nos espaços urbanos de menor dimensão, quer mesmo nos espaços rurais. São desafios particularmente prementes para os jovens, as jovens famílias e as famílias de menores rendimentos. A política de habitação é, pois, uma política chave para o acesso ao bem-estar e para o dinamismo e equilíbrio demográfico. Por isso, um governo do PS compromete-se a:

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Erradicar as situações habitacionais indignas existentes e a discriminação no acesso à habitação

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Os resultados do Levantamento Nacional de Necessidades de Realojamento Habitacional de 2018 deixam claro que persistem carências habitacionais graves em Portugal, tendo sido identificados cerca de 26.000 agregados que vivem em condições habitacionais indignas.

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Por esta razão, no âmbito da Nova Geração de Políticas de Habitação, foi aprovado o “1.º Direito” — Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional, cuja implementação sustentada importa garantir. Como tal, um governo do PS irá:

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Garantir o acesso à habitação a todos

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O esforço financeiro do Estado na promoção de habitação pública centrou-se, em especial, na resolução das necessidades da população mais carenciada. Porém, hoje é evidente que o número de pessoas que enfrentam dificuldades em aceder a uma habitação adequada e com um custo comportável face aos seus rendimentos é muito mais alargado.

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É também evidente que a total liberalização do mercado de arrendamento urbano efetuada em 2012 não conseguiu incentivar o aumento do arrendamento em geral, muito menos uma oferta de habitação a preços acessíveis e em condições de estabilidade. Assistiu-se, assim, ao alargamento das dificuldades de acesso à habitação por parte da população com rendimentos intermédios, que não consegue aceder a uma habitação sem que isso implique uma forte sobrecarga sobre o seu orçamento.

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Assim, é urgente reforçar os instrumentos de regulação do mercado, através da criação de um parque público para arrendamento a custos acessíveis. No entanto, dada a dimensão e urgência de situação, é necessário complementar a oferta pública de habitação com incentivos à disponibilização de habitação para arrendamento por parte dos privados, em condições de estabilidade e a custos abaixo do mercado, e ao aumento da oferta habitacional para arrendamento. Neste domínio, um governo do PS irá:

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Garantir a transparência e a segurança no acesso à habitação e a qualidade do parque habitacional

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Assegurar o direito à habitação de todos implica garantir também a proteção dos direitos e interesses dos agregados familiares que investiram as suas poupanças na aquisição de casa própria. Adicionalmente, o regime jurídico da propriedade horizontal em vigor não facilita o acesso a uma habitação com qualidade e segurança para uma parte relevante da população, até porque muitos dos edifícios não se encontram em boas condições e podem apresentar riscos.

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Importa ainda assegurar a qualidade construtiva global do parque habitacional, mediante a harmonização das regras aplicáveis à construção, o aprofundamento da integração de princípios de sustentabilidade ambiental e a qualificação do setor. Assim, um governo do PS irá:

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Conceber a habitação como instrumento de inclusão social e de coesão territorial

","position":82},{"html":"\n","position":83},{"html":"

Promover o equilíbrio e a qualidade dos territórios, a em regiões metropolitanas, urbanas ou rurais, garantindo o acesso a condições habitacionais dignas para todos, constitui um fator poderoso de coesão territorial, de promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável e equilibrado do país.

","position":84},{"html":"\n","position":85},{"html":"

Com efeito, para ultrapassar a crise demográfica que o nosso país atravessa, é fundamental criar condições para que os jovens não adiem a constituição de família, corrigir as fortes assimetrias territoriais que têm conduzido ao envelhecimento e desertificação dos territórios do interior e à concentração de pessoas nas áreas metropolitanas ao longo dos anos, e ainda facilitar a mobilidade dos agregados familiares entre os diferentes territórios e segmentos de oferta habitacional. A este respeito, um governo do PS irá:

","position":86},{"html":"\n","position":87},{"html":"","position":88},{"html":"\n","position":89}],"position":4,"title":"I.II. EMPREGO E HABITAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Portugal precisa do contributo da imigração para sustentar o seu desenvolvimento económico e demográfico. É necessário prosseguir com políticas de imigração, que devem ser orientadas para uma imigração regulada e integrada, em prol do desenvolvimento e sustentabilidade do país, não apenas no plano demográfico, mas também enquanto expressão de um país tolerante, diverso e aberto ao mundo.

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Um governo do PS irá:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":5,"title":"I.III. MIGRAÇÕES"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Assegurar um envelhecimento ativo e digno

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Mesmo conjugando diferentes políticas públicas de melhoria dos cenários demográficos, a atual pirâmide demográfica torna inevitável que a população portuguesa veja o seu processo de envelhecimento em aceleração ao longo das próximas décadas.

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Por isso, é fundamental que as medidas de política contem com os cidadãos seniores. Torna-se essencial preparar os sistemas de emprego, de saúde, de proteção social para lidar com as consequências e com os novos riscos do envelhecimento. Por outro lado, existem dimensões significativas do envelhecimento em que as políticas públicas operam de modo preventivo, por exemplo no que toca à aprendizagem ao longo da vida ou, de modo muito claro, no campo da saúde. Ao mesmo tempo, há que impedir práticas discriminatórias em função da idade e prevenir casos de violência contra pessoas idosas, inclusive familiar.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Assim, o PS propõe:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Estimular a atividade física e desportiva

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Um governo PS vai continuar a potenciar o contributo do desporto, concentrando a sua atuação em dois objetivos estratégicos principais: (1) afirmar Portugal no contexto desportivo internacional e (2) colocar o país no lote das quinze nações europeias com cidadãos fisicamente mais ativos, na próxima década. Para alcançar estes dois grandes objetivos, um governo PS vai:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":6,"title":"I.IV. ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA"}],"position":4,"title":"2.º DESAFIO ESTRATÉGICO: DEMOGRAFIA"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

RENDIMENTOS

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

POBREZA E DESIGUALDADES

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

COESÃO TERRITORIAL

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O terceiro desafio estratégico é o desafio das Desigualdades. Portugal é, hoje, um país menos desigual, em que têm sido eliminadas ou reduzidas as desigualdades de direitos, mas em que persistem níveis significativos de desigualdades económicas e sociais. Acrise pandémica e as suas consequências económicas e sociais vieram exacerbar as desigualdades existentes e revelaram novas dimensões da desigualdade.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Por isso, é fundamental acelerar a redução das desigualdades socioeconómicas e prosseguir o combate determinado a todas as formas de discriminação que sobrevivem, apesar da eliminação dos seus fundamentos institucionais.

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O combate às desigualdades exige uma intervenção em quatro planos: i) garantia de uma plena igualdade de direitos, com repúdio de todas as formas de discriminação; ii) promoção de maior justiça e equidade na distribuição dos rendimentos e da riqueza; iii) reforço das qualificações, para que todos tenham iguais oportunidades e ninguém fique para trás; e iv) correção das desigualdades regionais, promovendo a coesão territorial.

","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":2,"title":"Mais e melhores oportunidades para todos, sem discriminações"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O direito à igualdade e à não discriminação está amplamente consagrado no plano constitucional e legal e tem vindo a ser objeto de uma crescente densificação e de avanços civilizacionais notáveis nas últimas décadas. Portugal é, aliás, um dos países do mundo que mais avanços tem conseguido, desde logo na igualdade entre homens e mulheres

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

ou no plano da igualdade de orientação sexual. No entanto, apesar dos sucessivos avanços, a realidade ainda mostra desigualdades significativas e fenómenos de discriminação, que devem ser combatidos por todos os que acreditam numa sociedade igualitária e digna.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Um governo do PS defenderá:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Sempre foi prioridade do PS potenciar a autonomia e a inclusão das pessoas com deficiência ou incapacidade. Na última legislatura, foi consolidado e reafirmado o compromisso político assumido com a criação da Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência 2021-2025.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Pretendemos implementar as medidas constantes naquela Estratégia, com um impacto transversal na vida destes cidadãos, através da concretização de planos plurianuaisde execução, das quais destacamos:

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":3,"title":"I. I. IGUALDADE DE GÉNERO E COMBATE ÀS DISCRIMINAÇÕES"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Promover a valorização salarial, combater as desigualdades salariais e os leques salariais excessivos nas empresas

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Criar as condições para prosseguir o crescimento sustentado dos salários no nosso país é uma prioridade política fundamental dum governo PS.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Esta prioridade responde i) às ambições de milhões de portugueses para quem o salário é a única ou principal fonte de rendimento; ii) ao desafio de melhoria estrutural da competitividade da economia através da consolidação do mercado interno e da melhoria das condições de retenção dos quadros mais qualificados de que o país dispõe; iii) à exigência social, económica e política de assegurar a melhoria das condições de vida dos trabalhadores de mais baixos salários, reforçando a coesão.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Esta prioridade exige um amplo consenso e ação, entre o Estado, os parceiros empresariais e os parceiros sindicais.

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Nos últimos seis anos, assistimos a uma reversão das tendências de agravamento da desigualdade e da perda de peso dos salários no rendimento nacional. As melhorias em anos recentes foram o resultado da evolução do salário mínimo nacional e da aceleração do investimento produtivo, com a consequente criação, sem precedentes, de emprego em Portugal.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Porém, este é um caminho que devemos consolidar, atentas as excessivas desigualdades salariais que ainda registamos e a situação causada pela pandemia. Níveis excessivos de desigualdades salariais criam situações de injustiça relativa entre os cidadãos e são negativos para a coesão social, estando muitas vezes associados à emergência de movimentos populistas, para além de afetarem a sustentabilidade da nossa economia, comprometendo os níveis de consumo privado e reduzindo o dinamismo do mercado.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Neste sentido, um governo do PS promoverá as negociações necessárias em sede de Concertação Social para um Acordo de Médio Prazo (2022/2026) de melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, onde conste:

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Serão ainda prosseguidas as seguintes medidas e orientações:

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Construir um sistema fiscal mais justo

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Um sistema fiscal mais progressivo e que resista melhor à evasão contribui para promover mais justiça social e menos desigualdade. Para atingir estes objetivos, importa aproximar o tratamento fiscal aplicável aos diferentes tipos de rendimentos, valorizar o princípio da capacidade contributiva e, a par da luta contra a fraude e a evasão fiscal, fechar os alçapões que permitem um planeamento fiscal agressivo. Isto exige mais cooperação internacional, sobretudo no âmbito da União Europeia, e respostas inovadoras para os processos de desterritorialização suportados pelo desenvolvimento tecnológico.

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Promover a progressividade fiscal

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A progressividade dos impostos sobre o rendimento individual é um mecanismo básico de redistribuição. Porém, a sua eficácia neste plano requer uma maior equidade no tratamento de todos os tipos de rendimento e a eliminação de soluções que, beneficiando os contribuintes com mais recursos, induzam dinâmicas contrárias de regressividade. Neste campo, um governo do PS irá:

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Reforçar a cooperação europeia e internacional para combater as desigualdades globais

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A evasão e a elisão fiscal não só privam o país de recursos necessários ao seu desenvolvimento e ao financiamento das funções sociais do Estado, como introduzem novas possibilidades de agravamento das desigualdades. Acresce que são fenómenos claramente regressivos, aumentando em termos absolutos e relativos na relação direta do aumento dos rendimentos e da riqueza.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Assim, as crescentes sofisticação e globalização dos mecanismos de evasão e de elisão fiscal tornam indispensável uma maior cooperação europeia e internacional, bem como a criação de novas iniciativas, quer no âmbito da União Europeia, quer no âmbito da OCDE. Para este efeito, um governo do PS irá:

","position":36},{"html":"\n","position":37},{"html":"","position":38},{"html":"\n","position":39}],"position":4,"title":"I. II. RENDIMENTOS E JUSTIÇA FISCAL"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Erradicar a pobreza

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A política de reposição de rendimentos prosseguida ao longo dos últimos seis anos, a par da evolução positiva do mercado de trabalho, conduziu a uma melhoria generalizada dos rendimentos das famílias portuguesas, contribuindo para mitigar as desigualdades e reduzir de forma significativa o número de pessoas em situação de pobreza ou exclusão social.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Ainda assim, o país tem um longo caminho a percorrer na garantia de condições de vida dignas para todos. A continuidade da aposta na recuperação do emprego e na promoção de condições de trabalho dignas é fundamental para combater a pobreza e a exclusão social, mas é igualmente fundamental repensar o nosso sistema de mínimos sociais, reforçando os apoios do Estado aos grupos mais desfavorecidos e dando um novo impulso à economia social, em nome da igualdade de oportunidades. Para este efeito, um governo do PS irá:

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    \n
  1. Reduzir a taxa de pobreza monetária para o conjunto da população para 10%, em 2030, o que representa uma redução de 660 mil pessoas em situação de pobreza;

    \n
  2. \n
  3. Reduzir para metade a pobreza monetária no grupo das crianças, o que representa uma redução de 170 mil crianças em situação de pobreza;

    \n
  4. \n
  5. Aproximação do indicador de privação material infantil à média europeia;

    \n
  6. \n
  7. Reduzir para metade a taxa de pobreza monetária dos trabalhadores pobres, o que representa uma redução de 230 mil trabalhadores em situação de pobreza;

    \n
  8. \n
  9. Reduzir a disparidade da taxa de pobreza dos diferentes territórios até ao máximo de 3 pontos percentuais em relação à taxa média nacional.

    \n
  10. \n
","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Dar um novo impulso à economia social e solidária

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As entidades da economia social são não apenas parceiras fundamentais do Estado na prestação de serviços de interesse geral às populações em termos não mercantis, mas também, acima de tudo, entidades dotadas de uma identidade própria e uma matriz distintiva e prática de valores solidários, contribuindo para a satisfação das necessidades coletivas. O universo da economia social é, em si mesmo, profundamente diverso, sendo por isso transversal a toda a sociedade, com um papel decisivo junto dos segmentos sociais mais fragilizados, através de ações de proximidade em áreas urbanas de maior dinamismo ou em regiões de menor densidade no interior do país.

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A economia social tem um papel determinante para a dinamização económica e social e para a criação de emprego. Para melhorar o dinamismo, a visibilidade e a capacidade das entidades da economia social, importa aumentar a eficácia e a eficiência da sua atuação e garantir, ao mesmo tempo, a sua sustentabilidade económica e financeira, salvaguardando os princípios e dinâmicas próprias das organizações da economia social.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

O Governo do PS reconheceu o papel determinante que a economia social desempenha e esteve sempre empenhado em trabalhar em conjunto com as organizações, dando passos no sentido de consolidar uma trajetória de parceria que tem já uma longa tradição. Por isso, um governo do PS vai:

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"","position":22},{"html":"\n","position":23}],"position":5,"title":"I. III. ERRADICAÇÃO DA POBREZA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Combate às Desigualdades através da Educação

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É sabido que as desigualdades socioeconómicas continuam a ser o principal preditor do insucesso escolar, mas sabemos igualmente que também aí não há determinismo e que podemos agir no sentido de tornar menos desiguais as condições de acesso e de sucesso na escola.

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Importa, pois, continuar a aposta na inclusão de todos os alunos, abandonando conceções de escola centradas numa segregação dos que têm mais dificuldades.

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O caminho para a escola inclusiva, que, como o Plano 21|23 Escola+ prevê, será robustecido pela capacitação das escolas e com novos programas de apoio às aprendizagens e ao desenvolvimento de competências socioemocionais, será continuado através das seguintes medidas:

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Melhoria das Aprendizagens

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O Programa Nacional para a Promoção do Sucesso Escolar, instituído em 2016, assumiu que o êxito não se traduz apenas numa melhoria estatística dos resultados, mas fundamentalmente na avaliação da qualidade do que se aprende, pelo que se desenharam estratégias integradas assentes em princípios como a diferenciação pedagógica, a identificação de competências-chave, inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, a melhoria qualitativa dos instrumentos de aferição, a melhoria e diversificação das estratégias de aprendizagem e, sobretudo, a ação ao primeiro sinal de dificuldade. Apostados na estabilidade e consolidação destas medidas, importa continuar o trabalho iniciado, com resultados positivos atestados, através das seguintes dimensões:

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Começar cedo:

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Aprender bem:

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Aprender sempre:

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Investir no futuro coletivo, reforçando o investimento no ensino superior

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Nos últimos seis anos foram dados importantes passos para consolidar a democratização do acesso à escola pública. Temos, agora, de prosseguir com a extensão ao ensino superior do trabalho desenvolvido no ensino básico e secundário no que respeita ao acesso e ao apoio à frequência.

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Parte da sociedade portuguesa ainda projeta o ensino superior como um sistema pouco acessível e essa perceção, contrária às necessidades do país, deve ser combatida com medidas políticas efetivas. Aumentar o número de diplomados continua a ser um desígnio nacional para o qual um governo do PS continuará a trabalhar, de modo a recuperar o atraso de muitas décadas. Eis um desígnio fulcral no combate às desigualdades, que só pode ser bem-sucedido mediante o desenvolvimento de um país qualificado, preparado para responder aos desafios de um mundo mais complexo e em constante renovação.

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Estimular a entrada e combater o abandono no ensino superior

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A redução do abandono no ensino superior e o combate às suas causas devem ser coletivamente assumidos como um grande desígnio nacional. Neste âmbito, o PS irá:

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Aprofundar o programa Qualifica como chave para a elevação de qualificações da população adulta

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Alargar o acesso à formação é decisivo para que a aprendizagem ao longo da vida seja uma realidade transversal. O programa Qualifica assumiu-se, nos últimos anos, como o regresso da aposta na qualificação da população adulta. Além de promover o investimento na aproximação de centenas de milhares de pessoas à qualificação, é também um instrumento de promoção do reconhecimento de competências e aprendizagens e, ao mesmo tempo, da adequação dos percursos formativos aos perfis e necessidades individuais. Por isso, um governo do PS vai:

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"","position":44},{"html":"\n","position":45}],"position":6,"title":"I. V. EDUCAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Tornar o território mais coeso, mais inclusivo e mais competitivo

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As assimetrias territoriais persistem em constituir um fator de bloqueio ao desenvolvimento equilibrado do país, limitando fortemente o nosso potencial de desenvolvimento. Promover a coesão territorial, em todas as suas declinações, é por isso uma prioridade não só em termos de justiça social e de aproximação entre todos os portugueses, mas também de resposta a outros desafios como a valorização dos nossos recursos, a sustentabilidade demográfica ou um desenvolvimento económico equilibrado, mitigando as assimetrias e reforçando o sentimento de pertença a um desígnio comum.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Assim, para além da descentralização de competências, no quadro de uma boa governação, importa tomar medidas que contrariem os desequilíbrios territoriais existentes, promovendo o desenvolvimento harmonioso de todo o país, com especial atenção para os territórios do Interior, tal como preconizado no Programa de Valorização do Interior.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Corrigir as assimetrias territoriais

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Num país ainda bastante desigual, desde logo ao nível territorial, importa atuar de forma determinada para colmatar as injustiças espaciais. Necessitamos, pois, de políticas públicas especialmente dirigidas à correção das assimetrias regionais e, para o efeito, devemos conjugar estratégias de promoção da coesão e de reforço da competitividade dos diferentes territórios. Assim, um governo do PS irá:

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Atrair investimento para o interior

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A atração de investimento que crie emprego e permita fixar populações, assegurando saldos migratórios positivos, apresenta-se como uma condição indispensável para contrariar as tendências de abandono de vastas áreas do território nacional. Para isso, é necessário criar um ambiente favorável ao investimento e colmatar falhas de mercado, associadas à menor provisão de bens e serviços, a custos de contexto acrescidos e a outras desvantagens estruturais. Importa, pois, mobilizar apoios e incentivos suficientemente atrativos, quer ao investimento, quer à criação e atração de emprego, assentes nos

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

fatores competitivos das regiões, nomeadamente nas suas características e ativos existentes. Com este propósito, um governo do PS irá:

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Diversificar e qualificar o tecido produtivo

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No contexto dos territórios de baixa densidade, a falta de competitividade e produtividade dos produtos e serviços apresenta-se como um dos principais entraves ao desenvolvimento e crescimento económico. Neste âmbito, é crucial promover a qualificação do tecido produtivo, a diversificação das atividades económicas (contrariando a dependência excessiva de determinadas fileiras), a atração de ativos qualificados, em especial jovens, e a incorporação de conhecimento e tecnologia, a adoção de métodos de produção mais sustentáveis e eficientes, a adoção de novos modelos de organização do trabalho e de novos modelos de negócio, que permitam às empresas desenvolver atividades de maior valor acrescentado, produzir bens/serviços/soluções mais inovadores e com maior valor de mercado. Para atingir estes objetivos, um governo do PS irá:

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Aproveitar o potencial endógeno e diversificar a base económica

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A assunção das zonas de baixa densidade como espaços de oportunidades, e não apenas como territórios-problema, constitui um imperativo na definição de estratégias de desenvolvimento sustentável, aproveitando o “capital territorial” e os recursos distintivos de cada região, mas também encontrando novas oportunidades de negócio que diversifiquem a base económica. Esta visão pela positiva, em que os recursos endógenos – naturais e culturais – se constituem como fatores de diferenciação, concorre diretamente para a afirmação dos territórios rurais, permitindo valorizar as produções locais de excelência através de projetos inovadores, mas inspirados nas tradições e no legado histórico e paisagístico. Por outro lado, o trabalho colaborativo entre os atores territoriais (autarquias, empresas, associações, instituições de ensino superior, centros de investigação e tecnológicos) permite a aposta em projetos integrados numa estratégia global de desenvolvimento sustentável, em torno de núcleos de atividades relevantes nos territórios, com orientação tecnológica e de I&D, com forte potencial de crescimento e escalamento e efetivo contributo para a retoma económica global, garantindo a necessária articulação com os instrumentos de gestão territorial. Para o efeito, um governo do PS irá:

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Promover a fixação de pessoas nos territórios do interior

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O país conheceu nas últimas décadas um desenvolvimento sem precedentes, nomeadamente através da utilização de fundos da União Europeia direcionados para a revitalização da economia e modernização do tecido empresarial, para a qualificação e a coesão social e para a dotação de infraestruturas e acessibilidades. Contudo, persistem sérias disparidades regionais, em particular nos concelhos mais periféricos do interior, caracterizados por uma muito baixa densidade populacional e um elevado índice de envelhecimento. Muitos aglomerados estão mesmo em risco de perderem toda ou quase toda a população, com as inerentes consequências na configuração do território e no uso dos solos, decorrentes do abandono da terra. Neste sentido, o PS advoga a necessidade de aprofundar e dirigir políticas públicas que respondam à extrema vulnerabilidade das regiões em situação de “risco”, assegurando a sua sustentabilidade. Assim, um governo do PS irá:

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Afirmar os territórios transfronteiriços

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A fronteira luso-espanhola é a mais antiga da Europa, apresentando 1.234 km de extensão. As zonas de fronteira entre os dois países representam 27% do território ibérico, mas são ocupadas por apenas 8% da população, correspondendo a pouco mais de 4 milhões de habitantes. Assim, ao contrário da generalidade da Europa, onde historicamente as zonas mais populosas e prósperas são as de fronteira, as regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha consistem em territórios predominantemente rurais caracterizados por um acentuado despovoamento e pelo envelhecimento. Estas dinâmicas estruturais apelam a uma ação conjunta, que assegure a sustentabilidade futura dos territórios de fronteira, tornando-os mais atrativos para viver, trabalhar e investir. Como tal, um governo do PS irá:

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Assegurar serviços de proximidade

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O contínuo despovoamento tem conduzido ao encerramento de espaços comerciais e de serviços privados, implicando, por sua vez, deslocações a aglomerados populacionais de hierarquia superior para aquisição de bens e serviços, muitos deles de primeira necessidade. A verdade é que a escassez da procura e de escala não favorece o desenvolvimento de respostas adequadas ao perfil dos territórios de muito baixa densidade, o que constitui um fator de agravamento das desigualdades. Neste contexto, um governo do PS irá:

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"","position":50},{"html":"\n","position":51}],"position":7,"title":"I. V. COESÃO TERRITORIAL"}],"position":5,"title":"3.º DESAFIO ESTRATÉGICO: DESIGUALDADES"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

QUALIFICAÇÕES

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

MODERNIZAÇÃO DO TECIDO PRODUTIVO

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a 53% do PIB em 2030

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criativas.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Entre 2015 e 2019, Portugal dava mostras de ter conseguido ultrapassar finalmente o triplo choque competitivo registado no virar do século e que tinha levado a um longo período em que alternámos os anos de recessão com os anos de estagnação. Pela primeira vez nas últimas duas décadas, Portugal cresceu acima da União Europeia em 2016, 2017, 2018 e 2019, e com taxas médias anuais de 3% no período 2017-2019.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Enfrentámos depois a crise pandémica, mas com capacidade para ativar apoios robustos à economia e ao emprego, mantendo os custos de emissão de dívida pública em mínimos históricos e sustendo a taxa de desemprego, mesmo no pico da crise, pouco acima dos 8%.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Chegamos a 2021 e 2022 retomando a trajetória de convergência com a União Europeia, com uma previsão de crescimento de 10,6% no conjunto dos dois anos.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Estamos assim em 2022 numa circunstância em que retomámos o crescimento económico, em que a taxa de desemprego está já a um nível inferior ao nível em que se encontrava antes da crise, em que as exportações estão de novo a crescer, em que registámos um novo máximo de investimento empresarial no primeiro semestre deste ano, e em que a AICEP encerrou o ano com um novo máximo histórico de investimento contratado.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

O bom desempenho recente dá-nos por isso confiança para esta recuperação. Mostra que, não estamos condenados a divergir e a definhar, mas que podemos assumir, com confiança, a ambição de concretizar uma década de convergência com a Europa.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Confiança que se justifica também porque o crescimento da economia foi alicerçado no forte crescimento das empresas mais inovadoras e mais abertas à concorrência internacional. Estas foram as empresas que acolheram e apoiaram a diversidade, a iniciativa, a inovação e o progresso. O número de investigadores nas empresas encontra-se acima dos 19 mil, um aumento de 64% desde 2015. E, em apenas seis anos, a Investigação e Desenvolvimento (I&D) nas empresas cresceu 45%, refletindo assim o investimento na inovação e na investigação por parte do tecido empresarial e contribuindo para que a despesa total em I&D tivesse atingido um máximo histórico de 1,62% do PIB em 2020. Estas foram também as empresas que melhor conseguiram aproveitar todo o potencial do talento dos portugueses, apostando na retenção e na qualificação dos seus recursos humanos e na valorização do trabalho.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Este é, pois, o momento de exprimir de forma clara o modelo de desenvolvimento que ambicionamos para o país: uma economia e uma sociedade assentes no conhecimento, em que o crescimento da produtividade assenta na inovação e na qualificação das pessoas; uma sociedade inclusiva, que a todos oferece as competências para poderem participar nas oportunidades criadas pelas novas tecnologias digitais; uma economia aberta, em que o Estado apoia o processo de internacionalização das empresas e a modernização da sua estrutura produtiva.

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"

As metas que propomos são claras: alcançar nesta década um volume de exportações equivalente a 50% do PIB e atingir um investimento global em I&D de 3% do PIB em 2030, sendo 1,75% da responsabilidade das empresas. Este modelo está ao nosso alcance. Trata-se de generalizar aquilo que muitas empresas nos mais variados setores já estão a concretizar.

","position":16},{"html":"\n","position":17},{"html":"

Para tanto, precisamos de incentivar a adoção, por parte das empresas e da economia, de ferramentas e instrumentos mais modernos, promovendo e apoiando a criação de mais e melhor emprego.

","position":18},{"html":"\n","position":19},{"html":"

Precisamos adicionalmente de criar um quadro favorável para que as empresas disponham dos recursos para assegurar os investimentos necessários à adoção de novos modelos de produção, que incorporem as tecnologias associadas à digitalização e à automação. Além disso, é preciso uma fiscalidade que favoreça o investimento e a capitalização das empresas, instituições financeiras públicas que compensem as falhas de mercado no financiamento da transição para a economia digital e a articulação entre instituições públicas e o setor empresarial que facilite a concretização dos objetivos estratégicos que nos propomos.

","position":20},{"html":"\n","position":21},{"html":"

Por outro lado, só conseguiremos atingir estes objetivos se continuarmos a investir nas pessoas e nas suas qualificações, quer no sistema educativo, quer ao longo da vida, através de um investimento transversal em mais competências digitais.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"

O modelo de desenvolvimento que ambicionamos, baseado no conhecimento e no valor acrescentado das atividades económicas, requer recursos humanos cada vez mais qualificados. O crescimento da produtividade deve beneficiar da qualificação da gestão das empresas que, por sua vez, favorece a criação de melhor emprego e de relações de trabalho mais justas. Um governo do PS continuará a promover a criação de relações de trabalho mais justas e uma maior participação do trabalho no rendimento nacional.

","position":24},{"html":"\n","position":25},{"html":"

Na verdade, construir um Portugal moderno, inovador e na linha da frente da sociedade da informação significa, sobretudo, pensar nos cidadãos e capacitá-los. Tal implica um forte investimento na

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formação, na educação e na ciência. O nosso caminho é por isso claro: a competitividade de Portugal passa por apostar nos nossos recursos e no valor acrescentado do nosso trabalho, qualificando mais os portugueses.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"

Este investimento deve ser realizado de forma inclusiva, estimulando o acesso ao ensino e à aprendizagem ao longo da vida e criando condições de acesso, facilitado e gratuito, à Internet para toda a população. Com este mesmo objetivo, de que ninguém fique para trás, é necessário proteger aqueles que estão menos capacitados para enfrentar os desafios da transição digital. Apoiar estas pessoas na necessária atualização de conhecimentos e competências, antecipar as consequências da progressiva automação e evitar que as plataformas digitais constituam uma forma de erosão de direitos laborais longamente estabelecidos são condições indispensáveis para que a referida transição digital seja uma transição justa, socialmente equilibrada e com direitos.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

Vamos também continuar a privilegiar a simplificação administrativa, a reforçar e a melhorar os serviços prestados digitalmente pelo Estado, a promover o seu acesso e usabilidade, a desmaterializar ainda mais procedimentos administrativos e a apostar na modernização administrativa como uma forma de melhor servir o cidadão.

","position":32},{"html":"\n","position":33}],"position":2,"title":"O futuro agora: construir uma sociedade digital"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Nos últimos anos, assumimos a inovação e a digitalização como eixos estratégicos de transformação do perfil da nossa economia, cientes de que, por essa via, as empresas e as organizações geram mais valor e criam mais riqueza, ganham vantagens competitivas nos mercados, tiram partido das qualificações e das competências dos trabalhadores e asseguram melhores salários. Esta aposta é particularmente relevante para um País que vê na globalização associada ao digital a oportunidade para reverter a sua posição geográfica periférica, adquirindo uma nova centralidade e usando o digital como instrumento de coesão territorial, na medida em que permite esbater assimetrias de desenvolvimento e contrariar a litoralização da nossa economia.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A inovação é também relevante para explorar a capacidade científica e tecnológica gerada nos últimos anos em Portugal e para valorizar os recursos humanos altamente qualificados que fazem desta a geração a mais capaz de sempre.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Assim, um governo do Partido Socialista irá:

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Medidas Fiscais, Financiamento e Internacionalização:

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Inovação empresarial, Empreendedorismo e Aposta em Tecnologias Disruptivas

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Teletrabalho e Mobilidade:

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Transformação Digital do Tecido Empresarial:

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Digitalização do Estado:

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O Governo do PS aprovou e publicou a Estratégia de Inovação e Modernização do Estado e da Administração Pública 2020-2023.

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A Administração Pública tem um papel fundamental na abordagem aos desafios globais e complexos do nosso tempo, desafios estes que exigem dos

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governos e das sociedades respostas que devem ser enquadradas por uma visão comum e operacionalizadas através de políticas, estratégias e medidas coerentes.

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É necessário ajustar as formas de atuação do Estado e da Administração Pública para responder a um novo contexto, criar espaço para fazer emergir ideias novas e atribuir maior poder de decisão às entidades que estão em melhores condições para transformar as ideias em valor, alcançando os resultados desejados e transformando a colaboração no principal ativo das pessoas e das organizações. Na sequência do que foi iniciado recentemente, o PS acredita que importa reforçar a capacidade de criar valor, cultivar uma relação permanente com a comunidade e a academia promovendo o envolvimento ativo dos cidadãos e empresas.

","position":34},{"html":"\n","position":35},{"html":"

Só com uma aposta séria e consistente na inovação podemos ter uma Administração Pública inovadora, aberta, que atraia talento e consciente dos desafios da sustentabilidade e do digital e capaz de apresentar serviços públicos adequados às necessidades reais das pessoas e das empresas.

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Com a implementação da Estratégia de Inovação, baseada no investimento nas pessoas, no desenvolvimento da gestão, na exploração da tecnologia e no reforço da proximidade, sem esquecer o importante papel dos dados, a Administração Pública pode também ser um motor de inovação da sociedade e economia.

","position":38},{"html":"\n","position":39},{"html":"

Com uma correta utilização do manancial de dados, a utilização de inteligência artificial, IoT, 5G, Blockchain, computação avançada e demais tecnologias ao dispor, será possível melhorar os serviços existentes e desenvolver novos serviços capazes de colocar Portugal num patamar de excelência global. Portugal não pode desperdiçar esta oportunidade de colocar a tecnologia ao serviço das pessoas com um propósito humanista, sustentável e virado para o mundo.

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A Administração Pública, enquanto força motriz do Estado, deve estar dotada dos meios humanos e tecnológicos necessários ao cumprimento da sua missão. Para tal é urgente garantir o uso generaliza

","position":42},{"html":"\n","position":43},{"html":"

do das tecnologias de informação em todos os organismos públicos e nos diversos serviços que estes disponibilizam. É ainda essencial aumentar o nível de qualificações e de competências dos trabalhadores públicos, com especial enfoque nas competências digitais. Mais do que uma racionalização de custos, pretende-se simplificar e agilizar as interações com os cidadãos e empresas. Para este efeito, e porque o livre acesso à informação é essencial para o a tomada de decisão, o PS compromete-se a:

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Catalisadores da Transição Digital:

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"","position":50},{"html":"\n","position":51}],"position":3,"title":"I.I. ECONOMIA 4.0"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Para o setor do turismo em Portugal será executado o ‘Plano Reativar o Turismo | Construir o Futuro’, que é sustentado em quatro pilares estratégicos – ‘Apoiar Empresas’, ‘Fomentar Segurança’, ‘Gerar Negócio’ e ‘Construir o Futuro’, com vista a colocar as empresas portuguesas deste setor num patamar superior de criação de valor, tendo sempre presente a superação das metas definidas na Estratégia Turismo 27 e o desígnio de tornar Portugal um dos destinos mais sustentáveis e competitivos do Mundo.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Uma vez que a inovação é a resposta para aprofundar os ganhos de competitividade do setor, deve ser incentivada a criação de novos negócios turísticos e novos modelos de negócio para o fortalecimento da atividade do NEST–Centro de Inovação do Turismo, enquanto Polo de Inovação Digital e veículo fundamental para sustentar e divulgar a inovação a todo o setor. Em paralelo, será estimulada a tomada de decisões empresariais no contexto dos mercados globais, através da criação de instrumentos de market intelligence que suportem e orientem as decisões, prioridades e capacidade de concretizar esta transformação. Particularmente, será reforçada a ligação entre os setores da indústria criativas, cinema e multimédia e o turismo com o objetivo de alargar a imagem do país como local para se viver, trabalhar e investir. De modo importante, deve ser defendida e partilhada a imagem do país como seguro e recomendável para visitar, viver e fazer negócios, especialmente no contexto pós-pandémico, nomeadamente através do pilar ‘Fomentar a Segurança’ do Plano Reativar o Turismo, que promove a contínua adaptação da atividade das empresas do setor e dos seus colaboradores, e é determinante no incentivo à adoção pelos consumidores – turistas e residentes - de comportamentos seguros, contribuindo de forma eficaz para o bem-estar e para a melhoria da sua qualidade de vida.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"I.II. CONTINUAR A APOSTAR NO TURISMO PARA O AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES COM BASE NUMA APOSTA NA INOVAÇÃO NO SETOR."},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

As atividades abertas ao consumidor, em particular o comércio a retalho, a prestação de serviços e os estabelecimentos de restauração e similares, desempenham um papel fundamental na economia nacional. O comércio é, desde logo e no seu conjunto, o setor que congrega um maior número de empresas, assegurando um nível de emprego muito significativo e contribuindo de forma decisiva para o valor acrescentado bruto e estes estabelecimentos influenciam decisivamente a qualidade de vida das localidades onde estão inseridos.

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O contributo do comércio é, por isso, determinante para a recuperação económica, bem como para a promoção da coesão social e territorial. Promover a inovação dos modelos de negócio apoiando a adaptação e modernização destes setores, constitui, como tal, um eixo importante para o incremento da competitividade da economia.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Os impactos decorrentes do contexto pandémico afetaram de forma particular estes setores, razão pela qual tem vindo a ser dinamizado um conjunto de apoios específicos para mitigação desses efeitos. Sem prejuízo do contínuo acompanhamento desta realidade, o Partido Socialista propõe:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":5,"title":"I. III. VALORIZAR O COMÉRCIO, OS SERVIÇOS E A RESTAURAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reforçar o compromisso com a ciência e a inovação

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Dotar Portugal de maior capacidade para enfrentar os desafios de uma sociedade e de uma economia cada vez mais assente no conhecimento científico, no desenvolvimento tecnológico e na inovação, constitui uma prioridade da ação política para a legislatura.

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O objetivo é claro: reforçar a cultura científica dos portugueses e a apropriação social do conhecimento, continuando a aumentar o investimento público e privado em investigação e desenvolvimento e em inovação realizada no nosso país, o qual cresceu de 1,2% do PIB em 2015 para 1,62% do PIB em 2021, num total anual superior a mil milhões de euros face a 2015. A despesa privada em I&D representa agora 57% do total da despesa (enquanto era 44% em 2015) e o número de investigadores nas empresas cresceu mais de 80% nos últimos 5 anos. Também pela primeira vez em Portugal, metade dos jovens de 20 anos estão a estudar no ensino superior (enquanto eram 40% em 2015) e mais de 45% da população residente na faixa etária dos 30-34 anos tem qualificações superiores ( menos de 35% em 2015).

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Neste sentido, um governo do PS irá reforçar o compromisso com a ciência e a inovação para garantir a qualificação ativa e efetiva da população, investigando mais, aprendendo mais, questionando mais e melhor e, sobretudo, abordando os principais desafios e oportunidades que, no atual contexto de Portugal na Europa, se colocam aos portugueses na próxima década. Assim, um governo do PS irá:

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Alargar o ensino superior a novos públicos

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A qualificação dos Portugueses é cada vez mais uma ferramenta indispensável, a que todos devem poder aceder. Urge, pois, alargar o ensino superior a mais pessoas, para que possam ter a segurança de uma qualificação que lhes permita encarar com confiança um mercado de trabalho em constante evolução. O que exige continuar o trajeto dos últimos anos, para que se atinja uma taxa média de frequência no ensino superior de 6 em cada 10 jovens com 20 anos até 2030, e para assegurar 50% de graduados de educação terciária na faixa etária dos 30-34 anos.

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É, por isso, preciso vencer quatro desafios: i) alargar a base social de participação no ensino superior para uma sociedade baseada no conhecimento; ii) diversificar e especializar o processo de ensino/ aprendizagem no ensino superior, intensificando a atividade de I&D e a articulação entre ensino e investigação; iii) empregar melhor, com mais e melhor integração entre educação, investigação e inovação e uma articulação com as empresas, o tecido produtivo, a administração pública e as instituições sociais; e iv) reforçar e expandir a internacionalização do ensino superior e das atividades de I&D, estimulando a atração de recursos humanos qualificados para Portugal em estreita articulação com novas atividades económicas de maior valor acrescentado.

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Assim, um governo do PS irá:

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Liderar nas competências digitais em todos os níveis de ensino

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A economia digital continuará a ser um dos motores da atividade económica nas próximas décadas, sendo fundamental garantir que a população portuguesa terá, cada vez mais, as qualificações necessárias e adequadas para vingar nesta transição digital, o que implica uma aposta digital forte na educação, na inclusão, na literacia digital, na literacia da informação e na promoção do desenvolvimento das competências digitais necessárias ao exercício pleno da cidadania. Importa, pois, reforçar a Iniciativa Nacional Competências Digitais e.2030 (INCoDe.2030) e implementar o PRR, tendo como objetivo melhorar o nível de competências digitais das portuguesas e dos portugueses, colocando, assim, Portugal ao nível dos países europeus mais avançados nesta dimensão e numa perspetiva dilatada no tempo. Neste contexto, o PS irá:

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Cumprir o desígnio estratégico da modernização da formação profissional contínua, ao serviço das pessoas, das empresas e do país

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A assinatura em 2021 de um acordo de concertação social sobre formação profissional, combinada com o objetivo europeu, assumido ao mais algo nível na Cimeira Social do Porto, de ter no fim desta década 60% dos adultos entre os 25 e os 64 anos com aprendizagem ao longo da vida todos os anos, simbolizam bem a centralidade da formação na ótica das políticas públicas, das pessoas e dos agentes económicos. A importância das competências não cessa de aumentar com a aceleração da digitalização da economia e a competição cada vez mais global. Para Portugal, que vive, em simultâneo, o peso histórico da subqualificação em várias gerações em idade ativa e disparidades significativas entre qualificação do trabalhador e qualificação do posto de trabalho entre os mais jovens, estes desafios são ainda mais críticos.

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Por isso, o PS propõe:

","position":32},{"html":"\n","position":33},{"html":"","position":34},{"html":"\n","position":35}],"position":6,"title":"I. IV. COMPETÊNCIAS DIGITAIS (CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO)"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reforçar a aposta na Cultura

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Porque a cultura deve ser inclusiva, abrangente e envolvente, promoveremos políticas públicas orientadas para a acessibilidade e participação alargada de públicos e a sua ligação às instituições, às obras e aos criadores.

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Assentaremos o desenvolvimento das políticas públicas numa visão estratégica, na competência dos agentes públicos da respetiva promoção e na consistência orçamental.

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A visão estratégica que nos propomos implementar assenta em seis prioridades fundamentais: a promoção do livro e da leitura; o património cultural; a criação artística; a promoção do cinema e do audiovisual; a descentralização; e a internacionalização. As duas últimas prioridades relacionam-se com todas as demais, contribuindo para o seu desenvolvimento.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

A presente legislatura iniciar-se-á necessariamente centrada na recuperação do setor da Cultura após o profundo choque sofrido com a pandemia da doença COVID-19. Os artistas, os técnicos, os mediadores e promotores culturais – todo o setor cultural – estiveram entre os mais afetados pelas consequências da pandemia. É fundamental que o relançamento do setor permita retomar a trajetória de crescimento do setor e atingir patamares mais elevados de desempenho, quer ao nível da criação, quer ao nível da acessibilidade dos públicos à fruição cultural.

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Promover o livro e a leitura

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A leitura é uma das mais importantes atividades de promoção intelectual e cultural, bem como um dos mais significativos meios de aquisição de conhecimento. É, praticamente, pressuposto da plenitude das demais formas de fruição cultural. Os desafios da transição digital colocam riscos à formação de hábitos de leitura, do mesmo modo que configuram oportunidades de difusão dos textos literário, designadamente através da diversificação dos suportes em que estes se manifestam.

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Assim, um governo do PS implementará as seguintes medidas:

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Valorizar os museus, os monumentos e o património cultural

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O património cultural é uma responsabilidade coletiva. É necessária uma visão integrada e participada para as políticas sobre o património cultural e os museus, centrada na preservação da diversidade cultural, na construção da memória social e no acesso alargado à sua fruição. Estas políticas devem igualmente ter em consideração as transformações sociais e económicas e as novas tecnologias de informação e comunicação, alavancando o potencial do património cultural e dos museus.

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Neste sentido, um governo do PS implementará as seguintes medidas:

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Apoiar a criação e as artes como agentes de mudança social e territorial

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A criação artística é central em qualquer comunidade humana e, portanto, ocupa uma grande centralidade nas políticas públicas de Cultura. Deve ser reconhecido o papel e a importância do Estado e das entidades públicas no apoio aos criadores e na criação das condições para a fruição culturais e para a acessibilidade dos públicos. O Estado não cria, mas deve proporcionar as condições para a criação e para a fruição cultural, bem como para a mobilização da sociedade para o investimento em bens culturais. Os criadores, artistas e demais agentes culturais encontram-se entre os que mais foram afetados pelas consequências da pandemia da doença COVID-19, tornando essencial o esforço de combate à precariedade laboral e de reforço da proteção social dos profissionais do setor da cultura.

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Para tal, um governo do PS adotará as seguintes iniciativas:

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Promover o cinema e o audiovisual

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Descentralizar as atividades culturais

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A cultura constitui um veículo primordial para a valorização individual e coletiva, a transformação social e a coesão territorial. Importa, pois, prosseguir uma política cultural sustentada e de proximidade, promovendo uma estratégia assente na descentralização e na desconcentração territorial, de modo a incentivar o mais amplo acesso às artes. Neste âmbito, um governo do PS irá:

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Internacionalizar as artes e a língua portuguesa

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A capacidade inovadora e a originalidade dos criadores portugueses, em conjugação com o espaço comum de mais de 250 milhões de falantes de português, constituem eixos fundamentais para a internacionalização da nossa cultura e para a construção de uma marca internacional de Portugal, ao mesmo tempo capaz de afirmar o património histórico-cultural português, a criatividade dos nossos artistas e a competitividade da economia do país. Neste sentido, um governo do PS irá adotar as seguintes medidas:

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Criar novos futuros: prospetiva e consistência orçamental

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É fundamental preparar, de modo abrangente e participado, uma estratégia de antecipação e de adaptação das diferentes áreas culturais às transformações futuras, nomeadamente através da análise de tendências, que permita a definição de políticas públicas de cultura sustentáveis. Assim, um governo do PS irá:

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Garantir o acesso dos cidadãos à comunicação social

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A proliferação de novas formas de consumo de conteúdos comunicacionais torna ainda mais relevante o papel dos órgãos de comunicação social na proteção de valores socialmente partilhados e na prestação de informação rigorosa. Importa por isso garantir, antes de mais, o acesso dos cidadãos aos meios de comunicação eletrónica e a uma ampla oferta de serviços de comunicação social. Sendo que o novo quadro tecnológico, social, cultural e económico no qual se posiciona o setor da comunicação social implica um esforço de atualização e inovação, tendo em vista a promoção da qualidade dos conteúdos disponibilizados e do rigor da informação.

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Neste âmbito, um governo do PS irá:

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Nos últimos dois anos, foram concretizados importantes progressos no reforço dos direitos dos consumidores. A extensão dos prazos de garantia dos bens móveis, a proibição da obsolescência programada, a regulação – em alguns casos pioneira na União Europeia – de ecossistemas digitais, assim como o alinhamento da política de consumidores com a transição verde, comprovam, entre outros, a centralidade da defesa do consumidor. Importa, no entanto, continuar a acompanhar as dinâmicas de consumo, que sofreram alterações no âmbito do contexto pandémico, com o objetivo de reforçar direitos, prevenir conflitos ou, quando os mesmos se verifiquem, disponibilizar condições adequadas

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

para a sua resolução. A política de consumidores deve ocupar um espaço decisivo na recuperação económica, a nível nacional e a nível europeu. Deste modo, dar-se-á também seguimento à ‘Nova Agenda do Consumidor’, cujas conclusões foram aprovadas no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, com enfoque na transição gémea (verde e digital), na cooperação e nos consumidores mais vulneráveis.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Nesse sentido, o Partido Socialista propõe:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":8,"title":"I. VI. PROTEÇÃO DOS CONSUMIDORES"}],"position":6,"title":"4.º DESAFIO ESTRATÉGICO: SOCIEDADE DIGITAL, DA CRIATIVIDADE E DA INOVAÇÃO"}],"title":"JUNTOS SEGUIMOS E CONSEGUIMOS"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ptp.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ptp.json new file mode 100644 index 00000000..65ae6c7b --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/ptp.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Partido Trabalhista Português","acronym":"PTP","logoFileName":"Partido_Trabalhista_Portugues_logo.jpg","description":"O Partido Trabalhista Português (PTP) é um partido político trabalhista português.\nFoi aprovado pelo Tribunal Constitucional de Portugal em 1 de julho de 2009.\nTrata-se de um partido que, num clima de tolerância, aposta no diálogo construtivo, não alinhado em percursos fraturantes da 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Trigo Silva","position":5},{"name":"Armando Soares Rodrigues","position":6},{"name":"Pedro Miguel Nunes Sousa","position":7},{"name":"Helena Albuquerque Bernardo","position":8}],"secondary":[{"name":"Jorge Manuel da Rocha de Sousa","position":1},{"name":"Francisca Maria Ponte Trindade Araújo","position":2},{"name":"Carlos Daniel Teixeira Rodrigues","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/rir/manifesto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/rir/manifesto.json new file mode 100644 index 00000000..0d17ece7 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/rir/manifesto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Reagir Incluir Reciclar","acronym":"RIR","logoFileName":"RIR_logo.jpg","description":"Reagir Incluir Reciclar (R.I.R.) é um partido oficial português cujo líder é Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans.\nO RIR assume-se como um partido humanista, pacifista, 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Tal como consta na Carta de Princípios, o RIR assume-se como um partido humanista, pacifista, ambientalista, europeísta e universal, que nasce do propósito de aproximar eleitores e eleitos, com base na seriedade e no bom-senso.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Levar a sua voz ao Parlamento é o nosso objetivo principal.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O R.I.R. é um partido político que nasceu com o propósito integrador de aproximar os cidadãos da política e vice-versa. O partido do cidadão comum, dos problemas reais, das vidas sempre fáceis, dos trabalhadores, do mais velhos, dos mais desfavorecidos, dos que nem sempre são estimados pela sociedade.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Atravessamos tempos de incerteza, de instabilidade e de cansaço coletivo. Vivemos inseguros sobre o que o futuro nos reserva: o desemprego, a velhice, a falta de dinheiro, a crise que se avizinha, a insegurança e degradação da qualidade de vida. Chegou a altura de aprendermos com os erros do passado e escolhemos diferente, votar diferente.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Estamos aqui para lhe apresentar as nossas ideias, os nossos objetivos e mais do que isso o que queremos para Portugal.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"

Este é o nosso programa, a pensar em pessoas como nós. É simples, direto e realista.

","position":12},{"html":"\n","position":13},{"html":"

Vote RIR.

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":2,"title":"MANIFESTO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Saúde: Serviços mais céleres, mais justos e mais humanos

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A saúde é um bem inestimável. Muitas vezes só lhe damos o devido valor quando algum problema nos afeta. Os nossos serviços de saúde conheceram um assinalável desenvolvimento nas últimas décadas e, fruto disso, a esperança média de vida aumentou significativamente. No entanto, estamos ainda longe do que consideramos ser \"Saúde para todos”. O SNS debate-se com problemas graves no que diz respeito ao acesso equitativo e à qualidade dos seus serviços, que vieram ao de cima de uma forma devastadora durante a pandemia e com um grande impacto nos utentes e nos profissionais de saúde.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

O SNS deve ser defendido nas suas áreas mais frágeis, nomeadamente na fixação de pessoal médico, de enfermagem e auxiliar que consigam garantir uma medicina de proximidade e o alívio da sobrecarga das urgências. Para além disso, é essencial a existência de novas valências nos centros de saúde assim como o alargamento do seu horário de atendimento.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

O número elevado de profissionais especializados que fogem para a medicina privada e para o estrangeiro, fazem-no em busca de melhores salários e condições de trabalho e isso não deve ignorado.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Defendemos a criação de uma rede nacional de apoio e acolhimento aos idosos com implantação e desenvolvimento de atividades profiláticas, propiciando o bem-estar, prolongando a sua qualidade de vida e consequentemente desonerando os hospitais. Por isso propomos:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":3,"title":"SAÚDE"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Educação: escola pública mais acessível e universal

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

A Educação é o melhor e o mais poderoso investimento que um país pode fazer no seu futuro. Pessoas mais educadas são mais saudáveis, têm melhores salários, são menos propensas a cometer crimes e mais exigentes com o poder político. Uma educação deficiente é um obstáculo a que Portugal tenha um crescimento económico sustentável e a que esteja preparado para enfrentar os novos desafios da Revolução Industrial 4.0 e de outras mudanças numa sociedade cada vez mais digital.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Desejamos, não só, um investimento claro nas instalações e infraestruturas escolares, mas também e não menos importante, um rejuvenescimento do corpo docente, repondo-lhe a devida retribuição, oportunidades de formação e atualização de conteúdos.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Torna-se evidente a necessidade de implementação de um programa de orientação vocacional na rede escolar, como arma de combate ao insucesso e abandono escolar, estimulando os jovens a investirem na sua formação na certeza de um futuro melhor. A literacia tem de ser pensada de forma séria, pois é tão importante saber ler e escrever, como pensar de forma crítica e fundamentada, adequando os programas escolares nesse sentido.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Incluir nos currículos escolares ações que estimulem o desenvolvimento emocional das crianças, a autoestima, a distinção entre bons e maus comportamentos, incluindo programas de boas práticas parentais, sobretudo quando se verifiquem comportamentos de risco. Apostar em sistemas e-learning e b-learning para jovens adultos e trabalhadores-estudantes. Em suma, uma escola mais acessível, mais igualitária e principalmente mais integradora das especificidades de cada indivíduo, potencializando o seu talento. Por isso defendemos:

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":4,"title":"EDUCAÇÃO"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Preservar o presente e preparar o futuro

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

O principal desafio da política para o desenvolvimento sustentável é encontrar um equilíbrio entre a exploração dos recursos naturais e a conservação dos mesmos. Nas últimas décadas, a aplicação das leis, políticas ambientais e financiamento da UE contribuíram para uma maior preservação do ambiente em Portugal. No entanto, enfrentamos ainda desafios consideráveis nos domínios da água e da gestão de resíduos,da qualidade do ar, da conservação da natureza, etc., quer a nível nacional quer internacional. Por isso defendemos:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":5,"title":"AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Um estado sensível e atento às necessidades dos portugueses

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Defendemos que a qualidade da nossa democracia depende da forma como cuidamos e protegemos os cidadãos.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

É urgente a existência de uma rede nacional de apoio aos idosos que são beneficiários de pensões de miséria, sem família ou com famílias de baixos rendimentos, para combater situações verdadeiramente vergonhosas e humilhantes da condição humana. As carências desta fatia tão numerosa da população portuguesa são evidentes, sendo necessária uma rede nacional de lares, centros de acolhimento diário, planos de atividades físicas e mentais, nutrição e saúde preventivas, a articular diretamente com o SNS.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

Por outro lado, é urgente incentivar a natalidade nomeadamente com o reforço de estruturas de apoio, como creches e ATL públicos, incentivos fiscais para novos pais e o aumento do montante dos abonos de família. Defendemos também o aumento das reformas de invalidez e as de velhice mínimas, de forma a atingir rapidamente o valor do salário mínimo nacional. Por isso propomos:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":6,"title":"POLÍTICAS SOCIAIS"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Reforçar a democracia, cidadania e a administração pública

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Viver em democracia exige o cumprimento dos nossos deveres, mas também a defesa dos nossos direitos como cidadãos, sendo que esta é uma obrigação do estado. Manter o respeito pelas instituições, no exercício da nossa cidadania não pode nunca ser posto em causa. Para tal, é necessário que os instrumentos do estado, nomeadamente a Administração pública funcione de forma organizada e séria. Neste sentido propomos:

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":7,"title":"ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Sistema judicial mais transparente, célere e humanizado O Estado tem que ter como objetivo servir e proteger os cidadãos, sendo a Justiça um dos pilares do Estado de Direito Democrático, que é o nosso. A morosidade do sistema judicial é um dos principais alvos a abater. Os cidadãos, empresas e instituições, não podem aguardar uma decisão judicial durante anos. Por isso propomos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":8,"title":"JUSTIÇA"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Mais democrática, acessível e protetora dos seus agentes Acreditamos no acesso à cultura como um bem, um direito e um serviço social imprescindível para o são e normal desenvolvimento integral das populações, em toda a sua diversidade. Por isso defendemos:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":9,"title":"CULTURA"}],"title":"O QUE QUEREMOS PARA TODOS OS PORTUGUESES:"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp.json new file mode 100644 index 00000000..241aa795 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}],"leadCandidates":[{"name":"Dino de Sousa Castelo Branco","profileFileName":"volt_acores.jpg","electoralCircle":"Açores"},{"name":"André Miguel da Silva Ferreira","profileFileName":"volt_aveiro.jpg","electoralCircle":"Aveiro"},{"name":"Íris Raquel Uebelhoer de Lá Féria e Oliveira","profileFileName":"volt_beja.jpg","electoralCircle":"Beja"},{"name":"Miguel Amador Rosa","profileFileName":"volt_braga.jpg","electoralCircle":"Braga"},{"name":"Carlos Alberto Leite da Silva","profileFileName":"volt_coimbra.jpg","electoralCircle":"Coimbra"},{"name":"António Coelho Bernardes de Souza","profileFileName":"volt_evora.jpg","electoralCircle":"Évora"},{"name":"Duarte Filipe Pires do Rosário Costa","profileFileName":"volt_europa.jpg","electoralCircle":"Europa"},{"name":"Bruno Miguel Assis Ribeiro","profileFileName":"volt_faro.jpg","electoralCircle":"Faro"},{"name":"Leandro da Mota Damasceno","profileFileName":"volt_fora_europa.jpg","electoralCircle":"Fora da Europa"},{"name":"Jorge André Nunes Dourado dos Santos","profileFileName":"volt_guarda.jpg","electoralCircle":"Guarda"},{"name":"Isac Vieira Valente","profileFileName":"","electoralCircle":"Leiria"},{"name":"Tiago de Matos Gomes Guilherme","profileFileName":"volt_lisboa1.jpg","electoralCircle":"Lisboa"},{"name":"Simão Sena Reis","profileFileName":"volt_portalegre.jpg","electoralCircle":"Portalegre"},{"name":"João Nuno Romero Alves Pessanha de Andrade","profileFileName":"volt_porto_2022.png","electoralCircle":"Porto"},{"name":"Mykhaylo-Roman Shemliy","profileFileName":"volt_santarem.jpg","electoralCircle":"Santarém"},{"name":"José António de Oliveira Elias de Freitas","profileFileName":"volt_setubal_2022.jpg","electoralCircle":"Setúbal"},{"name":"Camilo Augusto Silva Rebocho Vaz","profileFileName":"","electoralCircle":"Viana do Castelo"},{"name":"João Pedro do Poço Castro Gonçalves","profileFileName":"volt_vila_real.jpg","electoralCircle":"Vila Real"},{"name":"Tânia Alexandra Marques Filipe e Campos","profileFileName":"volt_viseu.jpg","electoralCircle":"Viseu"}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/acores.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/acores.json new file mode 100644 index 00000000..567c0372 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/acores.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Estudou\r\nAgronomia na Universidade de Évora e ainda esteve no estrangeiro como\r\narquitecto na Accademia de Mendrisio, na Suíça. Passou ainda pela Holanda\r\ncmo paisagista na Academie van Bouwhunst, estando atualmente a trabalhar\r\ncomo Arquitecto na empresa Understudio.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Dino de Sousa Castelo Branco","position":1},{"name":"Vanessa Carina Correia Ferreira","position":2},{"name":"Rui Miguel Pacheco Correia","position":3},{"name":"Osvalda Maria Duarte Correia","position":4},{"name":"David Manuel Duarte Teves","position":5}],"secondary":[{"name":"Ana Cristina Duarte Correia Jorge","position":1},{"name":"Filipe Fernando Pimentel Braga Serra","position":2},{"name":"Néli Maria Duarte Correia Teves","position":3},{"name":"Dino Pacheco Correia","position":4},{"name":"Micaela Almeida Medeiros Correia","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/aveiro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/aveiro.json new file mode 100644 index 00000000..dcf1ad83 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/aveiro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Fui\r\ndesde sempre um cidadão atento à causa pública, mantive-me no entanto\r\nsempre com alguma distância por nunca me identificar com nenhum partido.\r\nEntrei para o Volt porque é um partido com uma causa e uma visão\r\ndiferenciada dos demais, um partido que agrega diferentes pontos de vista em\r\nprol de um objetivo comum, e sempre com o objetivo maior de desenvolver os\r\npilares de uma nova democracia, mais atenta, mais ajustada aos novos tempos\r\ne às novas necessidades.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"André Miguel da Silva Ferreira","position":1},{"name":"Inês Carolina Reis dos Santos","position":2},{"name":"Virgílio António Couceiro da Cruz Nogueira","position":3},{"name":"Ana Rita Granja Cortez","position":4},{"name":"Rui Hermes Martins Fernandes Nunes","position":5},{"name":"Mariana Estorninho Reis","position":6},{"name":"Ricardo Romeu Pereira Ferrão das Neves","position":7},{"name":"Luna Fernandes Barreto","position":8},{"name":"Rui Adriano Paiva de Brito Sousa","position":9},{"name":"Ana Cristina Rodrigues Vicente","position":10},{"name":"Jorge Manuel Alves Cabaço dos Reis","position":11},{"name":"Sílvia Maria Pinto Serafim","position":12},{"name":"José Diogo Pedrosa Liceia","position":13},{"name":"Cristina Maria Ramos Coelho","position":14},{"name":"Rui Filipe da Silva Marques","position":15},{"name":"Diana Matias da Cunha Gil Ferreira","position":16}],"secondary":[{"name":"Mário Jorge Galante Miranda","position":1},{"name":"Maria Madalena Cadima Leite da Silva","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/beja.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/beja.json new file mode 100644 index 00000000..d9711dec --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/beja.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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É licenciada em Relações Internacionais pela\r\nUniversidade de Évora, e neste momento está a tirar o mestrado de Ciência\r\nPolítica no Iscte-IUL. Desde sempre apaixonada pelo tema da educação em\r\nPortugal, particularmente sensível à situação dos professores, sendo filha de\r\ndois professores. Extremamente preocupada com as necessidades do distrito\r\nem que cresceu, desde as infraestruturas à saúde mental e aos Direitos\r\nHumanos, quer utilizar a sua plataforma para dar voz àqueles que sentem que\r\nnão são ouvidos ou que a sua voz não importa, independentemente de quem\r\nsejam, ou de onde sejam.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Íris Raquel Uebelhoer de Lá Féria e Oliveira","position":1},{"name":"João Pedro Romão Casimiro","position":2},{"name":"Vasco Miguel Barata Antunes","position":3}],"secondary":[{"name":"Ana Paula Nunes Baptista","position":1},{"name":"Miguel Ângelo Novo Pinto","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braga.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braga.json new file mode 100644 index 00000000..6d70b395 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braga.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Empresário é investidor na área da Saúde Digital e Web3, é\ntambém o responsável em Portugal pela maior associação europeia de\ninovação na área da saúde, o EIT Health, uma iniciativa da Comissão Europeia.\nHumanista, tem larga experiência em várias associações na área da inovação em\nsaúde desde a Universidade. Defende um Estado Inteligente e um\nRenascimento Económico impulsionado pela Inovação, enquanto luta por uma\nsociedade que não deixe ninguém para trás ou não respeite a liberdade e\ndireitos de cada pessoa, seja em que país do mundo esteja.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Miguel Amador Rosa","position":1},{"name":"Carla Catarina Azevedo Barroso","position":2},{"name":"Mário Rui Antunes Lourenço","position":3},{"name":"Diana Imelda Fernandes Vieira Fernandes","position":4},{"name":"Paulo Alexandre Marinho Figueiredo","position":5},{"name":"Carina Micaela Ferreira da Silva","position":6},{"name":"Isidro Mendes Gomes Coelho","position":7},{"name":"Maria Amador Mendes","position":8},{"name":"Tiago Daniel Pessegueiro Veiga dos Santos Afonso","position":9},{"name":"Joana Raquel Braga Gomes Guimarães","position":10},{"name":"João Bernardo Anjos Pires Teles Gonçalves","position":11},{"name":"Ana Isabel Aguiar Encarnação","position":12},{"name":"Artur Jorge Rodrigues de Oliveira","position":13},{"name":"Sara Cristina Figueiredo Leite da Silva","position":14},{"name":"Rúben Valentim Alves Cardoso","position":15},{"name":"Célia Freitas da Cruz","position":16},{"name":"Luís António Garcez Duarte da Costa Ferreira","position":17},{"name":"Carolina Alexandra Clemente Esteves","position":18},{"name":"José Pedro da Silva Talaia e Mota","position":19}],"secondary":[{"name":"Paulo Freitas da Silva","position":1},{"name":"Diogo Rafael David Barbosa","position":2},{"name":"Daniela Antunes Lourenço","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braganca.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braganca.json new file mode 100644 index 00000000..63dc65ec --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/braganca.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Licenciei-me pela Faculdade de Economia\r\nda U. Coimbra, tendo mais tarde obtido um MBA da ESADE. Cumpri a obrigação militar na Figueira da Foz. Tenho 57 anos, um filho e uma filha. Nunca estive\r\ninscrito em outro partido, ainda assim, sempre procurei ser um cidadão\r\npoliticamente ativo a nível local. Apoiei também a recente candidatura\r\npresidencial de Ana Gomes e a coligação autárquica Juntos Somos Coimbra.\r\nProfissionalmente tenho a minha empresa de consultoria e já trabalhei com\r\nvárias dezenas de instituições e empresas a nível nacional e europeu. Tenho\r\nrelações profissionais e pessoais com pessoas de diferentes países, construídas\r\nao longo de mais de 20 anos de carreira. Talvez seja este enquadramento e\r\nsensibilidade que me faça acreditar nos princípios fundadores, na Missão e\r\nVisão deste partido.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Carlos Alberto Leite da Silva","position":1},{"name":"Pedro Daniel Almeida Granja Cortez","position":2},{"name":"Ana Margarida de Sousa Morais","position":3},{"name":"José Miguel Augusto Cardoso","position":4},{"name":"Joana Fernandes Borlido","position":5},{"name":"Daniela Catarino Branco de Andrade","position":6},{"name":"João Pedro Marques Pereira","position":7},{"name":"Helena Beatriz do Espírito Santo Dias","position":8},{"name":"Ana Raquel Vieira Queirós Ferreira","position":9}],"secondary":[{"name":"Fernando António de Vasconcelos Dias","position":1},{"name":"Margarida Sofia Pais de Campos","position":2},{"name":"Helena Maria da Silva Henriques","position":3},{"name":"José Manuel Rodrigues de Almeida","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/europa.json new file mode 100644 index 00000000..d624a8d2 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Licenciado em Geografia pela\r\nUniversidade de Lisboa com um ano de Erasmus na Universidade de Durham no\r\nReino Unido. Em 2010, depois de ter percebido que o principal desafio para a\r\nhumanidade neste século são as alterações climáticas, decidiu dedicar a sua\r\ncarreira a este tema tendo concluído o grau de mestre em Alterações\r\nClimáticas e Políticas também no Reino Unido em 2011 e prosseguido uma\r\ncarreira enquanto especialista e mediador entre ciência e políticas pelo clima\r\nem vários setores académicos e profissionais.\n\r\nEmigrante há 12 anos, atualmente, vive e trabalha em Bruxelas onde integra\r\nenquanto key expert em alterações climáticas o Secretariado do programa\r\nEUROCLIMA+, o principal programa de cooperação da UE com a América Latina\r\nsobre políticas para mitigar e adaptar as alterações climáticas.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Duarte Filipe Pires do Rosário Costa","position":1},{"name":"Pedro Alexandre Dias da Costa Malheiro","position":2}],"secondary":[{"name":"Sara Lucy Leal de Matos Powell","position":1},{"name":"Ana Costa Rosa do Nascido","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/evora.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/evora.json new file mode 100644 index 00000000..d53bbc37 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/evora.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}]},"candidates":{"electoralCircle":"evora","lead":{"name":"António Coelho Bernardes de Souza","profilePhotoFileName":"volt_evora.jpg","biography":"O António, estudante de 25 anos, nasceu em Lisboa mas viveu a maior parte da\r\nsua vida no Alentejo, primeiro em Beja, depois em Évora e finalmente em\r\nPortalegre, onde terminou o secundário.\r\n\nTirou a licenciatura de Relações Internacionais em Évora e foi aqui, com várias\r\ncadeiras sobre história, economia e direito europeu, que se tornou um\r\neuropeísta convicto. De seguida, viajou 5 meses pelo Nepal onde esteve\r\nexposto a filosofia budista, embora se tenha mantido ateu esta experiência\r\nteve grande impacto na sua vida.\n\r\nVoltou para Lisboa onde estudou uma pós-graduação em Ação Humanitária no\r\nISCTE, universidade onde continua os seus estudos agora num mestrado em\r\nCiência Política. Em conjunto com vários dos seus colegas fundou uma\r\norganização humanitária dentro do ISCTE.\r\n\r\nQueria ter uma ação política ativa mas não se revia nos partidos existentes até,\r\nem 2017, encontrar o movimento político pan-europeu, progressista e\r\npragmático Volt Europa. Desde então participou em vários projetos do\r\nmovimento, nacionais e internacionais. Para estas Legislativas é o cabeça de\r\nlista por Évora, sendo também o vice-coordenador da campanha nacional e\r\ntendo também coordenado da criação do programa político do Volt Portugal.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"António Coelho Bernardes de Souza","position":1},{"name":"Tiago Batista Romão","position":2},{"name":"Filipa Chagas Preto","position":3}],"secondary":[{"name":"Rosária Maria Correia Carreiro","position":1},{"name":"Renato Rocha Bernardes de Souza","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/faro.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/faro.json new file mode 100644 index 00000000..d6466106 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/faro.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}]},"candidates":{"electoralCircle":"faro","lead":{"name":"Bruno Miguel Assis Ribeiro","profilePhotoFileName":"volt_faro.jpg","biography":"Sou o Bruno Ribeiro, nascido em Tavira a 27 de Maio de 1980, tenho um irmão gémeo e mais três irmãos. \r\nTerminei o ensino secundário em 1999, ano em que entrei para o curso de Engenharia Civil na Universidade do Algarve, curso que infelizmente não terminei por motivos económicos. A nível profissional , trabalhei principalmente na construção civil, embora também tenha trabalhado como talhante, empregado de mesa e cantoneiro de limpeza. Actualmente trabalho numa empresa de design e venda de cozinhas onde sou montador de móveis.\r","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Bruno Miguel Assis Ribeiro","position":1},{"name":"Alexandra Gonçalves Jara","position":2},{"name":"Yannick Schade","position":3},{"name":"Catarina Severino Soares","position":4},{"name":"Zacarias Lívio da Costa Pinheiro","position":5},{"name":"Ângela Maria Rodrigues Estevão","position":6},{"name":"Joel Ricardo Rita Águeda","position":7},{"name":"Sandra Isabel Martins Rodrigues","position":8},{"name":"Ricardo Augusto Assis Ribeiro","position":9}],"secondary":[{"name":"Kristina Golodniuk","position":1},{"name":"Rafael Alexandre Garcia Silva","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/fora-europa.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/fora-europa.json new file mode 100644 index 00000000..b658dd20 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/fora-europa.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}]},"candidates":{"electoralCircle":"fora-europa","lead":{"name":"Leandro da Mota Damasceno","profilePhotoFileName":"volt_fora_europa.jpg","biography":"Leandro da Mota, 43, natural do Rio de Janeiro, brasileiro licenciado em\r\nAdministração Pública pela Fundação Getulio Vargas, possui experiência de\r\nmais de 10 anos na gestão pública federal brasileira atuando como Especialista\r\nem Regulação na Agência Nacional de Cinema (ANCINE), onde chegou a ser\r\nSecretário do Comitê de Investimento do Fundo Setorial do Audiovisual, com o\r\nmontante de 330 milhões de Europs para investimento direto no setor.\r\nPrimeiro a cabeça de lista vindo da lei de nacionalidade por origem sefardita, e\r\no primeiro carioca a concorrer como tal. Filho orgulhoso de dois professores\r\nuniversitários.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Leandro da Mota Damasceno","position":1},{"name":"Flávio da Silva Roda","position":2}],"secondary":[{"name":"Ana Cristina Dias Ferreira Abel","position":1},{"name":"Maria Clara Cardoso Lapa Barreiros","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/guarda.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/guarda.json new file mode 100644 index 00000000..c047bcb4 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/guarda.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}]},"candidates":{"electoralCircle":"guarda","lead":{"name":"Jorge André Nunes Dourado dos Santos","profilePhotoFileName":"volt_guarda.jpg","biography":"O meu nome é Jorge Dourado, tenho 33 anos e sou o cabeça de lista pelo\r\nDistrito da Guarda.\r\nSou licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa\r\ne atualmente exerço a atividade de Mediador de Seguros.\r\nNos meus tempos livres, gosto de ler, ver séries de televisão e quando possível\r\npraticar apicultura. No que toca a música, as minhas bandas favoritas são os\r\nIron Maiden, Manowar e Sabaton.\r\nJuntei-me ao Volt Portugal por ser um partido moderado, longe de fanatismos\r\ne radicalismos, que se afasta da ideologias de esquerda e de direita e das lutas\r\npraticadas pelas mesmas. 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Iniciei o meu percurso profissional numa empresa localizada na Grande Lisboa e mais tarde voltei a Porto de Mós. É na região de Leiria que atualmente desenvolvo a minha actividade como Coordenador do Gabinete de Estudos e Propostas do grupo económico onde colaboro. Sou um orgulhoso pai de 2 meninas e um menino, e um dos meus hobbies favoritos é o tempo em família.\r\nJuntei-me ao Volt em primeiro lugar pelo seu pragmatismo, por considerar a evidência científica como rumo e visão, permitindo, tal como na evidência científica, errar, alterar o rumo consoante os resultados obtidos e não apenas seguindo ideologias “cegas”. 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Fundei o Volt Portugal a 28 de Dezembro de 2017, partido do qual sou\r\npresidente e que foi oficializado pelo Tribunal Constitucional a 25 de Junho de\r\n2020.\r\n\nNa adolescência vivi três anos em Bruxelas, tendo frequentado a Escola\r\nEuropeia, onde terminei o ensino secundário. Terá sido aí que entendi, no dia-a-\r\ndia e no contacto com colegas dos 12 países da então CEE, que uma Europa\r\nunida faz todo o sentido para resolver problemas comuns. E que os europeus\r\nnão são assim tão diferentes entre si como às vezes se pensa. A partir de\r\nBruxelas, entre 1991 e 1994, tive também oportunidade de conhecer vários\r\nEstados europeus, numa época em que não era tão fácil e barato como nos dias\r\nde hoje.\r\n\nEm Portugal e durante a faculdade, trabalhei seis meses para o ICEP - Turismo\r\nde Portugal, como relações públicas do pavilhão deste organismo na Expo’98.\r\nAntes do início da exposição mundial tive uma formação, que começou em\r\nAbril, que incluiu uma viagem por todas as regiões de turismo do país. Foi mais\r\numa experiência que muito me enriqueceu, tendo estado em contacto com\r\npessoas de todo o país e de todo o mundo. Foi também a minha primeira\r\nexperiência com o mundo do trabalho.\r\n\nNo Diário de Notícias passei por secções como a Sociedade, Desporto, Regional\r\n(acompanhando a Câmara de Lisboa), Site, Cultura e Media, revista de TV e por\r\nfim a revista de lazer, tendo sido editor das duas revistas. Entre os momentos\r\nmais marcantes como jornalista está a viagem de avião para a Dinamarca com a\r\nequipa do Sporting no momento em que as Torres Gémeas, em Nova Iorque,\r\nsão atacadas, uma reportagem de uma semana na região do Alqueva antes das\r\ncomportas da barragem serem fechadas, acompanhar o presidente da Câmara\r\nde Lisboa a Angola no âmbito da UCCLA, reportagens em Espanha, Itália,\r\nBélgica, Reino Unido, Brasil e um pouco por todo o país para a revista Evasões.\n\r\nO meu sentimento eurofederalista nunca deixou de estar presente e em 2016\r\ninscrevi-me no movimento UEF Portugal e em 2017 no movimento Stand Up for\r\nEurope, onde fui coordenador da city team de Lisboa. Mantenho-me como\r\ncoordenador de Lisboa de um outro movimento federalista: o Alliance Europa.\r\nEstes dois últimos movimentos foram em parte o embrião do Volt em Portugal,\r\npoucos meses depois da sua fundação","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Tiago de Matos Gomes Guilherme","position":1},{"name":"Ana Patrícia Simões Gonçalves de Carvalho","position":2},{"name":"Miguel Ângelo Nóbrega Macedo","position":3},{"name":"Ana Rebeca Steingräber Gradíssimo","position":4},{"name":"Vítor Manuel Pires Manteigas Moreira","position":5},{"name":"Maria Francisca Burnay Gonzalez Rey","position":6},{"name":"Diogo Da Costa Santos Silva Vasques","position":7},{"name":"Inês Bravo dos Santos Figueiredo","position":8},{"name":"Miguel Cunha Duarte","position":9},{"name":"Helena Isabel Gonçalves Luís Estima Martins","position":10},{"name":"Miguel Carlos Medeiros Rodeia","position":11},{"name":"Patrícia Marques Fernandes Gravata Rodrigues","position":12},{"name":"Rodrigo Santos Lapa","position":13},{"name":"Leonor Botelho Pereira Neves Baptista","position":14},{"name":"Marco Araújo Stobberup Dias da Graça","position":15},{"name":"Susana Freire Gomes Amaral","position":16},{"name":"Marcos Rosa Lã de Melo Antunes","position":17},{"name":"Rita Barreiro Alves","position":18},{"name":"Rúben Miguel Silva Vitorino","position":19},{"name":"Gina Maria Rodrigues Flor Neto","position":20},{"name":"Afonso da Costa e Silva Carvalho Alves","position":21},{"name":"Kirti Nishith Unadkat","position":22},{"name":"Nandan Niranjan Bhoopalam","position":23},{"name":"Inácia Daeparim Mango Fernandes","position":24},{"name":"Rui Pedro de Melo Dias","position":25},{"name":"Laura Christiane Pereira de Macedo","position":26},{"name":"Sérgio Leonel da Costa Martins Gonçalves Pinheiro","position":27},{"name":"Nádia de Oliveira Martins do Vale","position":28},{"name":"Gonçalo Estorninho Reis","position":29},{"name":"Maria de Lurdes Ventura Rosa","position":30},{"name":"Fábio André Dias Almeida","position":31},{"name":"Ana Raquel MendesRodrigues","position":32},{"name":"Alexandre Barros Dias Paulo","position":33},{"name":"Ana Beatriz Rocha Justino","position":34},{"name":"Nuno Jorge Rebelo Barros","position":35},{"name":"Eda Sirma Duarte","position":36},{"name":"Eduardo Ferreira da Conceição Almeida Faria","position":37},{"name":"Adélia Maria Pereira Felício","position":38},{"name":"Miguel Marinho Mendes Abreu","position":39},{"name":"Sandra Isabel Simões Gonçalves","position":40},{"name":"André Drumond Mateus","position":41},{"name":"Maria Margarida Simão Tavares da Conceição","position":42},{"name":"João Pedro Metelo Dias","position":43},{"name":"Raquel Silva Diogo","position":44},{"name":"João Henrique Barata Gouveia de Oliveira","position":45},{"name":"Rita Sebastiana Vaz Gonçalves","position":46},{"name":"António Mateus Simão da Conceição Ferreira de Carvalho","position":47},{"name":"Maria Natália Serpa de Matos Gomes Guilherme","position":48}],"secondary":[{"name":"António da Silva Ferreira de Carvalho","position":1},{"name":"Matilde Gil Barata Gomes","position":2},{"name":"Paulo Alexandre de Carvalho","position":3},{"name":"Cinthia Emmanuelle Esteves Santos Gonçalves","position":4},{"name":"Pedro Manuel Dantas Ribeiro Mascarenhas Almeida Souto","position":5}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/madeira.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/madeira.json new file mode 100644 index 00000000..63dc65ec --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/madeira.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Formado em História pelo ISCTE e Pós Graduado em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e formado em gestão pelo INDEG onde fez um executive master. Trabalhou como investigador em História. Atualmente trabalha na aviação na área de operações e planeamento. Desde sempre se interessou por política e pelo mundo que o rodeia. Já nos tempos de escola onde foi delegado de turma, representante dos alunos e depois membro de várias direções de associações de estudantes por onde passou que gosta de ter uma participação ativa e deseja combater injustiças. Sonha deixar um Mundo ao seu filho.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Simão Sena Reis","position":1},{"name":"Sarah Calvo Prosperi de Arruda Gancho","position":2}],"secondary":[{"name":"José Pedro Nóbrega de Madureira Salgado Rodrigues","position":1},{"name":"Ana Cristina Horta Nunes","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/porto.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/porto.json new file mode 100644 index 00000000..e2f011f8 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/porto.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. Não se considera nem de esquerda nem de direita pois procura basear as suas decisões nas melhores práticas, na evidência científica e na defesa dos direitos humanos. \nO Volt defende a criação de uma federação europeia com a existência de uma identidade europeia comum e das várias identidades nacionais.","descriptionSource":"https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt_Portugal","hasManifesto":true,"onlinePlatforms":[{"type":"Email","address":"info@voltportugal.org"},{"type":"Website","address":"https://www.voltportugal.org/"},{"type":"Facebook","address":"https://www.facebook.com/VoltPortugal/"},{"type":"Instagram","address":"https://www.instagram.com/voltportugal/"},{"type":"Twitter","address":"https://twitter.com/voltportugal"}]},"candidates":{"electoralCircle":"porto","lead":{"name":"João Nuno Romero Alves Pessanha de Andrade","profilePhotoFileName":"volt_porto_2022.png","biography":"O João Nuno Pessanha nascido e criado no Porto, é médico dentista e\nmestrando em Ética e Filosofia Política na Universidade do Porto.\n\nViveu oito anos em Londres e após esse período, numa reação ao resultado do\nreferendo de 2016, mais conhecido por Brexit, juntou-se ao Volt com o\ncompromisso de defender os valores europeus como a liberdade, a dignidade\nhumana, a democracia e a justiça, e lutar por uma europa mais unida.\n\nAtualmente integra a direção nacional, a comissão política nacional e é\ncoordenador de comunicação do partido.\n\nÉ apaixonado pela natureza, literatura, música e desporto sendo praticante\nassíduo de surf.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"João Nuno Romero Alves Pessanha de Andrade","position":1},{"name":"Cátia Sofia Lopes Geraldes","position":2},{"name":"André de Almeida Eira","position":3},{"name":"Jorge Pina Rodrigues","position":4},{"name":"Liliana de Jesus Duarte da Mota","position":5},{"name":"Ricardo Manuel Vieira Pereira","position":6},{"name":"Francisco Oliveira Almeida Alves de Matos","position":7},{"name":"Inês Ferreira de Oliveira","position":8},{"name":"Daniel António Silva Gaio","position":9},{"name":"Ana João Amaral Azevedo","position":10},{"name":"Filipe Alexandre Santos Correia","position":11},{"name":"Catarina Manuela Pereira da Silva","position":12},{"name":"Ricardo Bruce Lázaro Boavida Miranda","position":13},{"name":"Maria Antónia de Romero e Silva Alves Pessanha de Andrade","position":14},{"name":"Ivo Alexandre de Brito Garcia","position":15},{"name":"Maria Fernanda Lopes da Silva Gaio","position":16},{"name":"Gustava Rocha Mendes","position":17},{"name":"Cheila Vanine de Oliveira Monteiro","position":18},{"name":"Tiago Filipe Pereira da Silva","position":19},{"name":"Denize Carla Garrocho Gomes Franco","position":20},{"name":"José Carlos da Rocha Correia","position":21},{"name":"Ana Rita Moura e Sá Cardoso da Cunha","position":22},{"name":"Tiago Daniel Silva Pereira","position":23},{"name":"Deolinda Sousa da Silva Pereira","position":24},{"name":"Carlos Miguel Sousa Ferreira","position":25},{"name":"Ana Cristina da Silva Ferreira","position":26},{"name":"Tomás Duarte Novais e Silva Lickfold","position":27},{"name":"Ângela Maria da Costa Ferreira da Silva","position":28},{"name":"Pedro Manuel Moreira da Silva Teixeira Santos","position":29},{"name":"Cristina João Correia da Cunha Mendes","position":30},{"name":"Francisco Reis Lampreia de Jesus","position":31},{"name":"Paula Patrícia Moura Barbosa","position":32},{"name":"Bernardo Álvares Ribeiro Nascimento Ferro","position":33},{"name":"Sofia Laura da Costa da Fonseca","position":34},{"name":"Francisco Alberto Costa Pardal Lança Pimentel","position":35},{"name":"Maria João Pereira dos Santos","position":36},{"name":"José Pedro dos Santos Gomes Porto","position":37},{"name":"Francisco David Barrote Pinto da Mota","position":38},{"name":"Adriana Maria Pereira Alves","position":39},{"name":"Fábio Joel Gonçalves Teixeira","position":40}],"secondary":[{"name":"João Frederico da Cunha e Silva Roeber","position":1},{"name":"Ana Beatriz Ribeiro Gomes","position":2},{"name":"Paulo Rui Fonseca Pessanha de Andrade","position":3},{"name":"Eurico da Costa Lima Lopes Cardoso","position":4}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/santarem.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/santarem.json new file mode 100644 index 00000000..82f1cba8 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/santarem.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Desde início estive na cidade de Tomar , onde frequentei a escola Infante D. Henrique, Gualdim Pais e Jácome Ratton. Paralelamente frequentei a SFGP (escola de música) com a especialidade de Violoncelo.\r\nEm 2017, depois de acabar a escolaridade, em ciências e tecnologias integrei a licenciatura de gestão de empresas no IPT.\r\nFaço parte do Volt Portugal desde 2019 onde tive já a oportunidade de ser candidato a Tomar nas Autárquicas de 2020, e onde tenho aprendido imenso!\r","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"Mykhaylo-Roman Shemliy","position":1},{"name":"Andreia Alexandra de Sousa Gomes Mendes","position":2},{"name":"Gonçalo Alexandre Holtremann Venâncio","position":3},{"name":"Constança Vian Costa de Azevedo Coutinho","position":4},{"name":"José Carlos Silva Santos","position":5},{"name":"Maria Nunes Pestana","position":6},{"name":"António Ezequiel Martins Caetano","position":7},{"name":"Cátia Vanessa da Silva Gonçalves","position":8},{"name":"Mykola Hlynskyy","position":9}],"secondary":[{"name":"Carolina Maria Martins Costa","position":1},{"name":"Ricardo Filipe Martins Antunes","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/setubal.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/setubal.json new file mode 100644 index 00000000..85bec51d --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/setubal.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Licenciou-se em\r\nEconomia pelo ISEG.\n\r\nÉ reformado da Comissão Europeia onde trabalhava no apoio aos clusters\r\nindustriais de toda a Europa.\r\n\nVeio para o Volt pela sua paixão de desenvolver a economia e indústria e\r\nporque desistiu de acreditar que o PS ou o PSD pudessem trazer a\r\nmodernidade industrial para Portugal no nosso tempo.\r\n\nE porque a Europa e Portugal precisam de uma Democracia federalista.\r\nTrabalhou na Fundação para a Ciência e Tecnologia, foi docente no ISCTE e\r\napoiou a inovação na FCT/UNL em Almada.\r\n\nCasou e tem duas filhas e agora 3 netos que vieram acrescentar à vida de\r\nfamília e que adora como qualquer avô babado e anda de bicicleta pela\r\nArrábida e Cabo Espichel.","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"José António de Oliveira Elias de Freitas","position":1},{"name":"Aguinalda da Conceição Felisberto Lutas dos Ramos Conduto","position":2},{"name":"José Alberto Tavares de Faria","position":3},{"name":"Rui Miguel Gonçalves Lourenço","position":4},{"name":"Tânia Rebeca da Rocha Peixoto Girão","position":5},{"name":"Rui Miguel da Cunha Sacramento","position":6},{"name":"Susana João Monteiro Carneiro","position":7},{"name":"Pedro Figueiras dos Santos Martins-Mourão","position":8},{"name":"Andreia Isabel Presas Gonçalves","position":9},{"name":"Sérgio Manuel Firmino Santos","position":10},{"name":"João Miguel Brigue Filipe","position":11},{"name":"Carina Isabel Gonçalves Lourenço","position":12},{"name":"David Piteira Pereira","position":13},{"name":"Maria Raquel Felisberto Lutas Conduto","position":14},{"name":"Arminda Antunes Gonçalves Lourenço","position":15},{"name":"Vasco Felício Capela","position":16},{"name":"Maria de Jesus Alpuim Corrêa Botelho","position":17},{"name":"Isilda Maria Descalço Correia Alves","position":18}],"secondary":[{"name":"Diogo Manuel Coelho da Rocha","position":1},{"name":"Maria de Fátima Silva","position":2},{"name":"Jonas Bonaparte","position":3}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viana-do-castelo.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viana-do-castelo.json new file mode 100644 index 00000000..509b9586 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viana-do-castelo.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Mestre em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar na Universidade do Porto. Durante a formação enquanto médico tive a oportunidade de estagiar nos hospitais da Semmelweis Egyetem (Universidade Médica e das Ciências da Saúde, Budapeste, Hungria) e da Uniwersytet Medyczny w Lublinie (Universidade Médica de Lublin, Polónia). \r\nRealizei o Internato de Formação Geral no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, mais concretamente no Hospital de Chaves, onde atualmente trabalho como Médico de Clínica Geral. \r\nJuntei-me ao Volt Portugal porque encontrei aqui o conjunto de ideais que nos colocarão no caminho que acredito ser o melhor para a resolução dos problemas que enfrentamos através de um pensamento político pragmático a uma escala local, nacional e europeia. O que mais me cativou no Volt foi a sua busca de soluções e propostas com base em evidência científica e boas práticas.\r","biographySource":"","parliamentLink":""},"main":[{"name":"João Pedro do Poço Castro Gonçalves","position":1},{"name":"Ana Isabel Torres Nogueira","position":2},{"name":"Hugo Alexandre Simões Monteiro","position":3},{"name":"Alice Afonso do Poço Maria Gonçalves","position":4},{"name":"Hugo Miguel da Silveira Gouveia","position":5}],"secondary":[{"name":"Rita Sofia Alves e Menezes Azevedo","position":1},{"name":"Marco Filipe Chaves Antunes","position":2}]}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viseu.json b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viseu.json new file mode 100644 index 00000000..0f320b15 --- /dev/null +++ b/out/_next/data/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/partido/vp/candidatos/viseu.json @@ -0,0 +1 @@ +{"pageProps":{"party":{"name":"Volt Portugal","acronym":"VP","logoFileName":"volt.png","description":"Volt Portugal (VP) é um partido português cujo líder é Tiago Matos Gomes. \nO Volt é um partido pan-europeu, progressista e pragmático. 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Licenciou-se em\r\nEnsino de Português-Inglês pela Universidade de Évora, em 2000.\r\n\nSeguidamente, concluiu na mesma universidade o curso de Mestrado em\r\nLiteraturas e Poéticas Comparadas e o curso de Doutoramento em Estudos\r\nArtísticos. Especializou-se no estudo da receção do teatro nórdico em Portugal,\r\nnomeadamente as obras de August Strindberg e Henrik Ibsen. Desde 2000 tem\r\npublicado várias obras e estudos relacionados com este tema. Especializou-se\r\nainda em Literaturas Espanholas e em Educação Especial.\r\nRecentemente, dedica o seu tempo à literatura e ao estudo de várias obras\r\nliterárias.\r\n\nInteressa-se enormemente pela questão dos direitos humanos, pela igualdade\r\nsocial e pelo equilíbrio global. 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Imagina-te numa situação onde tu e os teus concidadãos teriam de desenhar de raiz a sociedade em que viveriam. Que tipo de sociedade escolherias?

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O filósofo John Rawls propôs que, antes de escolher, cada um de nós colocasse um ‘véu da ignorância’. Ao colocar este véu, desconheceríamos o nosso ponto de partida ou as nossas circunstâncias na sociedade, ou seja, não saberíamos qual o nosso nível de riqueza, o nosso estatuto, a nossa orientação sexual, não saberíamos nada sobre o nosso lugar no mundo. Não possuindo estas informações, e procurando o nosso próprio bem-estar, seria certamente consensual a construção de uma sociedade em que ter uma vida digna é um direito real e universal, onde a liberdade de qualquer pessoa é apenas limitada pelo direito à liberdade do nosso próximo e onde todos têm o mesmo nível de oportunidades para prosperar e alcançar a sua própria definição de felicidade.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Esta é a visão do Volt de uma sociedade justa, de um Portugal e de uma Europa para todos, e esta funciona como ponto de partida para a ideologia que guia a nossa ação política.

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Somos progressistas porque não nos resignamos ao estado atual das coisas, opondo-nos ao conservadorismo e procurando promover soluções inovadoras para os nossos problemas comuns e para o aperfeiçoamento da condição humana em sociedade, soluções onde prevaleçam os valores da liberdade, da igualdade de oportunidades, da solidariedade, da dignidade humana e dos direitos humanos. Além de social, o progressismo que defendemos é um que inclui o ecologismo porque vemos o bem-estar do planeta e dos outros seres vivos como um fim em si mesmo e como uma condição necessária para o bem-estar da sociedade. Por isto mesmo, acreditamos que a necessidade de sustentabilidade impõe limitações importantes à forma como a sociedade é conduzida e em todas as soluções que defendemos temos a preocupação de encontrar uma harmonia com o que nos rodeia e com o que nos sustenta vendo como prioridade a preservação do meio ambiente, a utilização responsável de recursos minerais e energéticos e o combate às alterações climáticas.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Somos pragmáticos porque procuramos ser coerentes com a nossa visão e valores propondo e defendendo o que de facto funcione com base no consenso, no uso da razão e da evidência científica e nunca em dogmatismos ideológicos ou no egoísmo na procura do poder. Colocamo-nos ao centro do espetro político na forma como vemos o papel do Estado, pois vemos este como um meio e não como um fim, acreditamos que o Estado deve intervir tão pouco e tão rápido quanto possível e tanto e por quanto tempo for necessário.

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Somos europeístas porque, sendo Portugueses, sentimo-nos também Europeus. Vemos a União Europeia como parte da nossa identidade e futuro e, reconhecendo a interdependência do mundo em que vivemos, olhamos para o aprofundamento do projeto europeu e para a construção de uma federação europeia como o caminho para a resolução dos grandes desafios que enfrentamos. Queremos uma Europa unida e mais democrática que valoriza os seus cidadãos e os seus residentes, que não deixa ninguém para trás e que cria e mantém as condições necessárias para a realização do potencial único de cada um e da comunidade no seu todo. Uma Europa que se esforça continuamente para alcançar, em conjunto e de forma solidária, os mais elevados padrões de desenvolvimento humano, social, ambiental e técnico e que possa ajudar a guiar o resto do mundo através do exemplo na prossecução desses mesmos padrões, sendo um promotor chave da paz, da justiça, da prosperidade e da sustentabilidade global.

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Em 2017, como resposta aos movimentos nacionalistas e populistas, e em específico como resposta ao Brexit, um conjunto de jovens de várias nacionalidades criou este movimento político a que foi dado o nome de Volt. Foi escolhido este nome porque este simboliza, da mesma forma por toda a Europa, aquilo que queremos fazer, dar pelas nossas próprias mãos uma nova energia à política.

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O Volt é o meio pelo qual podemos ter uma voz na política e pelo qual podemos empoderar outros para também a terem, contribuindo assim para uma sociedade cada vez mais democrática e justa. Queremos fazer a política de uma forma diferente, uma política com uma liderança forte e confiante mas ao mesmo tempo partilhada de forma a evitar a concentração de poder e o culto de personalidade, uma política onde as pessoas são ouvidas e onde a forma pela qual alcançamos a mudança é começando por nós mesmos de forma a dar o exemplo aos que nos rodeiam. Acima de tudo, reconhecemos a necessidade de não deixar a política nas mãos de outros. Queremos assim assumir a responsabilidade individual pela construção de um futuro melhor para todos acreditando que com solidariedade não há nenhuma atitude, grande ou pequena, que seja insignificante pois é através da repetição de muitas destas que é construída uma solidariedade de facto na sociedade.

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«A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto.»

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Robert Schuman, um dos fundadores do que é hoje a União Europeia, 1950

","position":20},{"html":"\n","position":21}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Volt definiu 5+1 desafios que cada país europeu, e a Europa no seu todo, necessita de fazer frente para alcançar uma sociedade mais justa e sustentável. Este programa baseia-se nesses desafios. Estes encontram-se no programa europeu do Volt que foi criado em conjunto por pessoas de todos os cantos da Europa aproveitando a riqueza da diversidade que encontramos no nosso continente. Tal como acontece com todos os programas nacionais do Volt, este é agora adaptado pelo Volt Portugal à realidade Portuguesa através dos seus membros mas também de não membros demonstrando assim a abordagem inovadora que o Volt traz à Política Portuguesa.

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1. Estado Inteligente

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2. Renascimento Económico

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3. Igualdade Social

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4. Equilíbrio Global

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5. Dar Voz aos Cidadãos

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+1 Reformar a Europa

","position":14},{"html":"\n","position":15}],"position":2,"title":"Estrutura do Programa do Volt"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A existência de serviços públicos de qualidade é essencial para todas as pessoas. Os Estados devem usar as possibilidades tecnológicas do século XXI em conjunto com uma nova mentalidade de gestão pública para melhorar os serviços públicos em todas as áreas, simplificando simultaneamente os processos e garantindo a inclusão social e a igualdade de oportunidades.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"

Um Estado Inteligente deve adotar novos instrumentos administrativos que permitam ao governo aumentar a sua eficiência e capacidade de gestão de recursos, combater a corrupção e ganhar a confiança dos seus cidadãos por meio de uma governação responsável e transparente. Vemos como sendo os principais princípios da gestão do serviço público, a gestão focada em objetivos, a transparência, a responsabilização, ouvir os cidadãos e a subsidiariedade na alocação de competências.

","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"

Em tempos de mudança, os governos devem adaptar-se de modo a permitir que cada cidadão possa participar e contribuir para a sociedade e garantir a máxima inclusão e mobilidade social. O Volt pretende investir no nosso futuro comum, incluindo não só numa gestão eficiente dos serviços públicos, para reduzir os custos e o desperdício, mas também num sistema educativo inovador, cuidados de saúde de alta qualidade e um sistema judicial eficaz no combate à corrupção.

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"

O Volt trabalhará para garantir que em Portugal as instituições públicas sejam equipadas com tecnologia de ponta e com novas ferramentas de gestão, para que tenham competências para responder às dificuldades criadas por anos de crises económicas e, em alguns casos, por décadas de gestão negligente e danosa.

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"

Juntos, podemos usar a tecnologia que temos ao nosso alcance para bem da prosperidade de todos.

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1.1.1 Reestruturação dos Serviços Públicos

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O Volt acredita que é necessário promover a boa gestão e o uso eficiente de recursos na função pública. Assim, queremos aumentar a eficiência através de processos bottom-up (da base para o topo), em que os ganhos de eficiência são identificados pelos funcionários e utilizadores dos serviços, e promover uma administração pública mais meritocrática, com avaliações de desempenho mais objectivas e associadas a política de promoções.

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É importante dar relevo ao aumento de eficiência na Administração Pública na sua relação com o sector empresarial, já que a burocracia e lentidão de processos administrativos é frequentemente apontada como um entrave à actividade económica. Nesta área, o Volt pretende então:

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Para além destas medidas, o Volt pretende contribuir para uma discussão sobre reformas profundas e progressistas na forma de organização da prestação de serviços públicos que promovam a eficiência e contribuam para uma maior proximidade entre os cidadãos e o Estado. Devido à envergadura deste tipo de propostas, estas devem ser precedidas de um processo responsável de investigação e estudo sobre a sua viabilidade e de uma discussão pública alargada e exaustiva. O Volt considera que vale a pena abrir a discussão sobre este tema e oferece um ponto de partida para o debate, apresentando uma ideia assumidamente ambiciosa, sujeita a estudos detalhados, que só poderá eventualmente ser implementada de forma gradual e num horizonte temporal longo, mas que terá potencial para melhorar substancialmente a prestação de serviços na Administração Pública.

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1.1.2 Digitalização

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O Volt pretende dar continuidade e expandir de forma ambiciosa o processo de digitalização da Administração Pública, no qual Portugal tem feito bons progressos nos últimos anos. Aprofundar o grau de digitalização de forma a integrar sistemas de informação e reduzir assim o nível de burocracia. Cabe ao Governo guiar a digitalização da sociedade no caminho certo, em parceria com a comunidade empresarial, organizações sociais e os cidadãos.

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1.1.3 Transparência

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Garantir uma total transparência na utilização dos recursos públicos: como são contabilizados, de onde vêm e como são gastos. Monitorizar os processos de concurso para garantir que os contratos públicos oferecem a melhor relação qualidade/preço. As propostas em que existe concorrência para a prestação de serviços públicos garantem melhores resultados para os cidadãos, enquanto que um sistema transparente limita a fraude.

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No Volt acreditamos que o ensino português precisa de uma reforma estrutural, de modo a adaptar-se às necessidades e expectativas ligadas ao século XXI. Um maior investimento no ensino é a grande forma de melhorar as condições sociais, económicas e cívicas de um país.

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Nas últimas décadas vimos uma falta de visão e estratégia global da parte do governo português. Tentativas de reforma não foram levadas a cabo de forma pensada e eficiente, alinhada com um fraco financiamento desta área fundamental para o desenvolvimento de Portugal, este pensamento a curto prazo não pode continuar. A reforma do ensino precisa de ser encarada com seriedade e ambição, tendo sempre em consideração as melhores práticas e evidências científicas. Não nos podemos prender a um sistema educativo preparado para os séculos anteriores, onde o paradigma era preparar as futuras gerações somente para o trabalho.

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Tendo isto em consideração, o Volt propõe uma mudança de paradigma. Queremos um ensino que deixe os jovens preparados para um mundo em constante mudança, globalizado, polarizado e exigente onde a capacidade de adaptação é absolutamente necessária. É essencial formar cidadãos dotados de capacidade crítica, informados e criativos. Como inspiração, o Volt olha para os países do norte da Europa como um exemplo a seguir, especialmente a Finlândia.

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A escola que defendemos tem como base uma classe profissional de docentes dignificados, valorizados, respeitados e capacitados para formar os cidadãos do futuro. Os docentes precisam de ser remunerados de acordo com as suas habilitações académicas e profissionais. Para tal é necessário ter os melhores dos melhores a ensinar, à semelhança dos modelos europeus que apresentam resultados excecionais a nível mundial. Em 2030 mais de metade dos nossos docentes estarão reformados, este facto representa um grave problema para o futuro do nosso sistema de ensino. Temos de agarrar esta oportunidade única para tornar a profissão de professor mais atraente para os jovens, reformar a sua formação como docentes e, assim, dar os primeiros passos para salvaguardar o futuro das próximas gerações e do nosso país.

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No que toca à reforma curricular, precisamos de uma formação mais personalizada e individualizada, mas que ao mesmo tempo forneça a base fundamental para o funcionamento diário do ser humano em sociedade. A base deste novo modelo de ensino está no “Aprender a Aprender” e “Analisar em vez de Memorizar” em contraste do modelo corrente que se foca na memorização temporária e no “regurgitar” da matéria em período de testes, só para serem esquecidas logo a seguir. Queremos dar os primeiros passos no sentido de acabar com o sistema estandardizado de avaliação por notas, adotando um sistema verdadeiramente motivador e representante das capacidades de cada indivíduo. Consideramos que desenvolver áreas como a literacia financeira e a inteligência emocional vai dar a capacidade às futuras gerações de alcançar o seu potencial inato.

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O Volt reconhece que estas reformas curriculares poderão demorar algum tempo a ser preparadas e implementadas, de modo a garantir a sua eficiência e sucesso, no entanto, e reconhecendo os avanços feitos nos últimos anos, há um problema grave que tem de ser combatido com a maior urgência e celeridade. Esta questão é a do abandono escolar, que afeta todo o país e tem repercussões negativas pela sociedade inteira.

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Mas, como é óbvio, a educação não se limita só ao que é feito dentro da sala de aula. No Volt delineamos a importância que o espaço ocupado, a nutrição e saúde mental dos estudantes são fundamentais para um desenvolvimento saudável. Muitas escolas portuguesas carecem de estruturas básicas e isolamento térmico. Entretanto, também não é segredo que a comida fornecida pelas escolas não abrange a quantidade de alunos que devia, como também beneficiaria de uma maior qualidade em si. Precisamos de garantir que todas as escolas portuguesas se encontram dotadas da qualidade que as futuras gerações merecem. Assim, reconhecemos que a matéria da gestão, requalificação e administração das escolas é algo importante e deve estar refletida no nosso programa.

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1.2.1 Educação Pré-escolar

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As instituições públicas deverão apoiar e complementar, de várias formas, o trabalho desenvolvido pelos pais, mas estes continuarão sempre a ser a principal entidade responsável pelo bem-estar da criança. O objetivo do ensino pré-escolar consiste em apoiar o crescimento das crianças no sentido de se tornarem membros da sociedade responsáveis do ponto de vista ético, fornecendo-lhes os conhecimentos e as competências necessárias e melhorando as suas condições de aprendizagem. Existe, portanto, a necessidade de aumentar a sua qualidade e acessibilidade.

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1.2.2 Ensino básico e secundário

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O ensino obrigatório exige uma atenção especial, uma vez que é um dos principais fatores determinantes da desigualdade social, pela falta de investimento público na escola e pela discriminação negativa feita pelo estado nesses investimentos em escolas de certas regiões urbanas e rurais. O programa do Volt visa desenvolver um sistema verdadeiramente abrangente que possa criar cidadãos mais informados, envolvidos e dotados das competências necessárias para reduzir os níveis de desigualdade.

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1.2.2.1 Instrumentos de apoio aos cidadãos

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1.2.2.2 Abordagens e técnicas inovadoras

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Propomos tornar a educação mais eficaz e acessível, alcançando uma gama mais alargada de capacidades e talentos dos alunos. Devem investigar-se as tendências dos estudantes a longo prazo e atualizar regularmente os planos de estudo, de forma a adaptá-los melhor às nossas sociedades em constante mudança.

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1.2.2.3 Reforma das Metas Curriculares

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1.2.3 Gratificação dos professores

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Pretendemos atrair mais pessoas qualificadas para a profissão de professor e que estes profissionais se encontrem motivados no seu emprego, aumentando a reputação e a remuneração desta importante profissão que tem como função educar as gerações futuras.

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1.2.4 Edifícios e infraestruturas

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1.2.5 Ensino superior e formação profissional

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No mundo de hoje, existe uma forte procura por pessoas altamente qualificadas e socialmente empenhadas. Até 2025, espera-se que metade de todos os postos de trabalho deverão exigir qualificações a nível do ensino superior. O emprego, sob o efeito das tecnologias digitais, está a tornar-se cada vez mais flexível e complexo. Exige-se que os trabalhadores tenham capacidade de gerir informação complexa, pensar de forma autónoma e criativa, utilizar vários recursos, incluindo os digitais, comunicar de forma mais eficaz e ser mais resilientes do que nunca. A criatividade e a capacidade de criar ligações entre várias áreas são cruciais para o desenvolvimento pessoal, bem como para a resolução de problemas sociais. Todos os cidadãos devem poder sempre avançar para um nível mais elevado de educação, independentemente das escolhas que fizerem em diferentes fases da vida. O Volt tenciona relançar o ensino superior com políticas inovadoras, destinadas a acompanhar as tendências emergentes.

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1.2.6 Excelência

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Criar centros de excelência em certas universidades e institutos superiores para obter reconhecimento internacional, atrair talentos, promover a inovação e criar parcerias com o setor privado, sendo relevante, mantendo a liberdade académica e a integridade do sistema de ensino.

","position":58},{"html":"\n","position":59},{"html":"","position":60},{"html":"\n","position":61}],"position":3,"title":"1.2 Educação"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Mais do que a mera ausência de doença ou enfermidade, o Volt encara a saúde numa perspetiva holística e integrada, onde as dimensões de bem-estar físico, mental e social se revestem de igual importância. As doenças e incapacidades físicas e mentais necessitam de ser desestigmatizadas, numa sociedade que cada vez mais se exige ser atenta, respeitadora e equitativa. O Volt acredita que um sistema de saúde eficiente e sustentável enfatiza a prevenção ao invés do tratamento, reduzindo assim o custo humano e financeiro da gestão da doença.

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Com base nestes princípios, o Volt ambiciona criar um sistema de cuidados de saúde de alta qualidade, diminuindo as iniquidades no acesso aos cuidados, dando especial ênfase aos de saúde mental, incorporando no sistema ferramentas digitais eficientes que permitam aproximar os cidadãos da saúde e alocando mais recursos aos cuidados de saúde preventivos.

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Sendo a saúde um dos alicerces do Estado, o Volt defende que para a robustez do mesmo são necessárias medidas que dignifiquem os profissionais de saúde e que permitam o desenvolvimento e fortalecimento de redes multidisciplinares. Desta forma teremos um sistema de saúde cada vez mais bem preparado para responder às necessidades dos cidadãos ajudando-os a alcançar o seu melhor estado de saúde possível.

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O Volt apresenta assim medidas que, mas não só, contribuem para um acesso mais equitativo aos cuidados de saúde, refletem uma aposta nos cuidados de saúde preventivos e valorizam os profissionais de saúde.

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1.3.1 Acesso a Cuidados de Saúde

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1.3.2 Redes Multidisciplinares na Saúde

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1.3.3 Cuidados de Saúde Preventivos

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1.3.4 Valorização dos Profissionais de Saúde

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1.3.5 Revolução digital como potenciadora da eficiência e qualidade dos serviços

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1.3.6 Financiamento e Custos dos Cuidados de Saúde

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O Volt quer um Estado «inteligente» que assegure um acesso sem entraves a sistemas jurídicos e forças de segurança humanos, justos, transparentes, responsáveis e eficientes.

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O Volt tem uma política de tolerância zero em relação à corrupção; à captura do Estado - quando os interesses privados ditam a política do governo; e a crimes de colarinho branco e evasão fiscal das empresas. Estes comportamentos são contrários aos valores europeus e são responsáveis por perdas significativas de recursos públicos e privados.

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Para atingir estes objetivos, é necessário, de forma não exaustiva, fazer o seguinte: 1) reformar e melhorar o sistema judicial; 2) agir contra os crimes de colarinho branco (empresarial e financeiro); e 3) regular, proteger e incentivar denúncias de irregularidades. Além disso, as forças policiais necessitam de ser melhoradas (através da formação e de melhores condições profissionais) e limitadas de forma a erradicar a violência policial e deve ser dada prioridade a sanções alternativas ao aprisionamento.

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Um sector da Justiça que carece de reforma está relacionado com matérias económicas. O sistema de justiça e a sua ineficácia ao nível de matérias de interesse económico (tribunais administrativos e fiscais, por exemplo) são consistentemente apontados como entraves ao investimento privado e fontes de incerteza empresarial. Portugal ainda regista tempos de resolução de conflitos legais bastante acima do desejável,1 comparativamente com outros países da UE. O Volt vê então como essencial:

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1.4.1 Luta contra corrupção

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Se não for abordada, a corrupção pode tornar-se sistémica, sendo que na Europa, o problema da corrupção está frequentemente associado a modelos não liberais de captura do Estado. Um estudo dos Verdes Europeus estima que em Portugal se percam mais de 18.2 mil milhões de euros por corrupção (7,9% do PIB), o suficiente para pagar o nosso orçamento para a saúde ou duas vezes o orçamento para a educação. Mesmo assim, a corrupção não é um tema central da agenda política pública e a Assembleia da República tarda constantemente em implementar as recomendações internacionais. O Volt compromete-se a ouvir órgãos independentes tais como a Transparência e Integridade, o ramo nacional da Organização Internacional Transparency International, e por isso mesmo incorporamos várias das suas propostas no nosso programa. Por tudo isto propomos as seguintes iniciativas:

","position":14},{"html":"\n","position":15},{"html":"","position":16},{"html":"\n","position":17}],"position":5,"title":"1.4 Justiça"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Numa sociedade moldada pela tecnologia e conectividade, os nossos direitos online são essenciais para a nossa democracia. A nossa liberdade de expressão e os nossos direitos económicos, sociais e culturais dependem da nossa capacidade de nos envolvermos com a tecnologia. O Volt irá trabalhar para garantir os direitos dos cidadãos na Internet e para ampliar a educação digital e a literacia tecnológica.

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1.5.1 Código aberto e literacia digital

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Uma das pedras basilares do Volt é o empoderamento dos cidadãos através de educação e de ferramentas digitais. Software livre e de código aberto (Free or Libre Open Source Software, FLOSS) é facilmente acessível e é uma ferramenta para atingir a realização pessoal. A utilização deste tipo de software é segura, respeita a privacidade, e não possui custos de licenciamento que podem sobrecarregar atividades estatais ou empresariais. Estes custos podem por vezes ditar a viabilidade de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) ou a atividade em alguns setores do estado. O Volt propõe assim:

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1.5.2 Proteção de dados, Direitos digitais e Transparência

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Os cidadãos têm direito à privacidade. Recolhas de dados biométricos por parte do estado devem ser avaliadas, tendo em conta decretos lei aprovados recentemente. Retenção de dados deve fazer-se caso a caso, em situação que envolvam segredo de justiça, apenas por ordem judicial. Como tal o Volt defende:

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O acesso a dados públicos e a sua gestão (data governance) são de extrema importância. O Volt promove a criação de uma secretaria de estado, incluída no também proposto Ministério da Digitalização, dedicada à proteção de dados de cidadãos, com o secretário de estado a assumir a função de responsável máximo de gestão de dados, ou RMGD. Uma posição semelhante existe em algumas empresas com o nome de Chief Data Officer.

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Como o Volt está ciente de que a criação de uma secretaria de estado por si só não resolverá completamente nenhuma das questões prementes à volta da transparência de dados públicos, propomos ainda que:

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1.5.3 Direitos de autor

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A história dos direitos de autor na UE tem sido marcada pela contestação de várias organizações governamentais pela falta de transparência, bloqueios automáticos por parte dos Internet Service Providers (ISPs - Providenciadores de Serviços de Internet), e sanções com uma fundamentação legal longe de ser consensual. O Volt propõe-se a relançar e a apoiar o debate em torno deste tópico polémico não só na sociedade Portuguesa, mas em toda a União Europeia, sempre sincronizado com os seus vários capítulos nacionais.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"","position":30},{"html":"\n","position":31}],"position":6,"title":"1.5 Liberdades e direitos digitais"}],"position":3,"title":"1. Estado Inteligente"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A nível económico, o Volt pode ser considerado um partido “de centro, na média”, já que defende tanto medidas tradicionalmente conotadas com a esquerda, como com a direita. Esta flexibilidade ideológica do Volt é meramente um reflexo do seu pragmatismo.

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A visão do Volt para o Renascimento Económico assenta em três pilares. O primeiro é o crescimento económico, o segundo é o combate às desigualdades económicas, e o terceiro é a sustentabilidade económica.

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Subjacente a estes pilares está o objectivo de criar uma convergência com o resto da UE a nível económico (fiscal, laboral, concorrencial, etc.) caminhando no sentido de uma harmonização gradual que torne cada vez mais fácil as actividades económicas transnacionais de empresas e trabalhadores em toda a União, tornando a UE cada vez mais um verdadeiro mercado único e fortalecendo, assim, o seu dinamismo económico e competitividade.

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No que toca ao crescimento económico, é importante distinguir entre o longo prazo e o curto e médio prazo. A longo prazo, o Volt baseia a sua visão de crescimento económico em quatro eixos: i) uma ambiciosa reforma da Educação; ii) um sistema de promoção da Inovação; iii) uma aposta estratégica em sectores emergentes com alto potencial de crescimento (Sectores de Futuro); e iv) investimentos públicos que aumentem o potencial de crescimento da economia.

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Já a curto e médio prazo, o crescimento económico deve ser desbloqueado através da remoção de obstáculos ao investimento privado. Neste campo, o Volt identifica três principais áreas de atuação: i) a administração pública e a justiça; ii) o mercado laboral; iii) e o sistema fiscal.

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Algumas destas reformas, relativas a objetivos quer de longo, quer de curto/médio prazo (educação, administração pública e justiça) são da esfera pública, e encontram-se assim inseridas no desafio de criação de um Estado Inteligente.

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Estas reformas permitirão a Portugal requalificar o seu tecido produtivo no sentido de actividades de alto valor acrescentado, criando empresas competitivas capazes de exportar bens e serviços inovadores e conceituados para todo o mundo.

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O segundo pilar, o combate às desigualdades económicas, visa assegurar que o crescimento económico é atingido de forma equilibrada e justa. As últimas décadas têm sido marcadas por uma divergência na riqueza e rendimentos entre os mais ricos e o resto da população. A tendência previsível de maior automatização, apesar de benéfica, na sua generalidade, se não for acompanhada por uma requalificação suficientemente rápida da força de trabalho, ameaça exacerbar ainda mais esta tendência.

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Deste modo, também no segundo pilar a educação assume um papel central. O Volt acredita que, a longo prazo, a principal condição para uma sociedade mais equitativa é uma população universalmente instruída, com uma percentagem baixa de mão-de-obra pouco qualificada. Já no curto e médio prazo, a abordagem do Volt em relação às desigualdades económicas tem duas vertentes. A primeira é através da redistribuição, através tanto do sistema de impostos e subsídios, como da melhoria dos serviços públicos como o Serviço Nacional de Saúde e outros serviços sociais, passando assim também este pilar de política económica do Volt pela política orçamental. No entanto, dado a dimensão da carga fiscal já existente e a possibilidade de efeitos contraproducentes a nível de crescimento, especialmente num contexto de globalização, o Volt defende que esta redistribuição seja realizada de forma responsável e, crucialmente, complementada por políticas de cariz estrutural.

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Por essa razão, a segunda vertente visa garantir que as “regras do jogo” são justas para trabalhadores, empresas e consumidores através de reformas nos mercados laborais e nos mercados de bens e serviços. Estas reformas visam, por um lado, reduzir a desigualdade de rendimentos a montante, gerando um crescimento de salários em linha com o crescimento da produtividade do trabalho, e, por outro, assegurar a proteção dos consumidores para que tenham acesso aos melhores bens e serviços aos preços mais baixos possíveis. Tudo isto, garantindo também que os empreendedores que gerem valor encontrem os incentivos económicos suficientes para escolher investir em Portugal.

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Finalmente, é preciso assegurar a sustentabilidade económica do país. Este terceiro pilar da política económica do Volt inclui a sustentabilidade fiscal, a sustentabilidade da segurança social, e, crucialmente, a sustentabilidade ecológica, sendo que esta última merece um tratamento mais aprofundado neste programa, nomeadamente no âmbito do desafio quatro, o Equilíbrio Global.

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Quanto à sustentabilidade fiscal o ênfase é colocado no equilíbrio do défice corrente, ou seja o défice público contabilizando apenas receitas e despesas correntes, excluindo as extraordinárias, como investimento público ou receitas da venda de ativos públicos. Não faz sentido atingir o equilíbrio orçamental no curto prazo se isso significar sacrificar constantemente oportunidades de investimento que têm o potencial de gerar crescimento económico a longo prazo e, consequentemente, o retorno a nível de receita fiscal que os torna financeiramente viáveis. A prioridade do Volt é evitar contrair dívida pública para pagar despesas correntes, como salários, ou prestações sociais, de forma regular. De forma a controlar o défice corrente, o Volt apresenta propostas de corte na despesa pública e contenção de custos aliadas ao aumento de algumas receitas do Estado.

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Já em relação à sustentabilidade da segurança social as prioridades são uma política de incentivo à natalidade e medidas que, por um lado, permitam reduzir a saída de jovens profissionais para o estrangeiro e, por outro, atraiam outros imigrantes jovens.

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Na secção 1.2 são apresentadas as propostas do Volt para o sistema de educação. Reformas do sistema de educação só geram frutos económicos muitos anos depois da introdução das medidas, quando as gerações de jovens que beneficiam das reformas entram no mercado de trabalho. Apesar deste desfasamento, o Volt acredita que, a longo prazo, o aumento das qualificações da população é o mais importante factor na determinação do nível económico de qualquer país. Isto é devido, não só à sua capacidade de competir em sectores de alto valor acrescentado, mas também à tendência de uma sociedade com maior nível de educação cívica exigir democraticamente as reformas necessárias em todas as outras áreas.

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No entanto, não basta formar gerações qualificadas. É necessário criar também um ambiente que permita canalizar esse capital humano em benefício da criação de valor económico. A alternativa é “obrigar” trabalhadores e empresários qualificados a procurar desafios à altura das suas qualificações fora de Portugal, como tem sucedido a muitos jovens profissionais. Dois desafios que contribuem para esse ambiente são criar um ecossistema de inovação, investigação e desenvolvimento que potenciem esse capital humano, e apostar em sectores estratégicos que, previsivelmente, serão determinantes a nível global nas próximas décadas de forma a estabelecer empresas de vanguarda que irão requerer os melhores técnicos, investigadores e criativos.

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2.1.1 Inovação

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No que toca a promover a investigação e a inovação em Portugal, o Volt propõe um plano que visa a retenção e atração de mão-de-obra altamente qualificada, incentivos para empresas inovadoras, a constituição de uma rede de instituições de conhecimento em proximidade com o sector produtivo.5

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2.1.2 Sectores de Futuro

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Outro desafio de longo prazo é posicionar Portugal e a Europa na vanguarda nos sectores do futuro, quer a nível da investigação, quer da produção de bens e serviços. Entre estes, encontram-se, por exemplo, sectores como as energias renováveis, a inteligência artificial, a economia digital, e a biotecnologia. Ficar para trás na corrida global pela liderança nestes sectores, significaria um Portugal e uma Europa fracos, demasiado dependentes dos seus parceiros/rivais económicos. Uma aposta antecipada nestes sectores colocará Portugal no pelotão da frente da economia mundial, estabelecendo marcas de alto valor acrescentado capazes de exportar os seus produtos, serviços e know-how para todo o mundo.

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Portugal deve resolver o problema estrutural de falta de competitividade económica traduzida na fraca criação de valor que caracteriza os sectores tradicionais de bens de consumo em Portugal, por ausência de marcas com peso internacional e com elevadas margens de lucro, baixo peso dos sectores de maior conteúdo tecnológico e fraca sofisticação. Para isso, é importante que o Estado crie incentivos para o desenvolvimento de empresas nestes sectores. Esperar por investimentos do sector privado, numa fase em que projectos deste tipo são fortemente incentivados pelos governos de países como os Estados Unidos ou a China, seria arriscar perder irremediavelmente o comboio da inovação à medida que empresas desses países se estabelecem como dominantes a nível global.

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O Volt assume reunidas as condições para mudar decisivamente a especialização da economia Portuguesa e começar a fazer emergir empresas nacionais associadas a empresas europeias em sectores do futuro, que conduzirão à requalificação da economia portuguesa em menos de uma geração. Esta estratégia assenta no sucesso que os clusters (aglomerados empresariais) têm tido em Portugal em sectores como calçado em S. João da Madeira, moldes e plásticos na Marinha Grande e Oliveira de Azeméis, componentes para automóvel no Norte Litoral, Beira Interior e Palmela, têxtil e vestuário no Minho e Beira Interior, agricultura de precisão e aeronáutica no Alentejo e outros mais fragmentados pelo território como turismo, engenharia informática e indústrias do mar, a logística e serviços financeiros de nova geração.

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Os Clusters do Futuro integram a visão do projetado Renascimento Industrial europeu, e permitem o recentramento das cadeias de valor que potencialmente irão estruturar a futura economia mundial. A estratégia do Volt é alavancar o conhecimento que já existe em alguns destes sectores em várias regiões do país como motores do desenvolvimento nacional e regional. Nestas incluem-se as indústrias de energia verde, do hidrogénio, a captura e uso de carbono, energia das marés e das ondas, dessalinização da água do mar, engenharia de reatores nucleares modulares em Sines e Norte Litoral; veículos eléctricos e engenharia e motores para carro, navio e avião a hidrogénio em Setúbal e Norte litoral; a electrónica industrial 4.0 de robots e máquinas inteligentes igualmente no Centro e Norte Litoral; a micro e nano-electrónica de base europeia no Minho e Porto; os medicamentos e dispositivos médicos inovadores e turismo da Saúde, a informática de base e os serviços baseados na Inteligência Artificial em Lisboa; a indústria de Defesa em Setúbal e Viana do Castelo; Aviação, Aeronáutica e Espacial em Alcochete, Beja, Açores, entre outros.

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É importante também referir o papel da coordenação europeia neste esforço. A nível de financiamento, esta estratégia é baseada na abundância de Fundos Europeus para Portugal associados a estes objectivos e no envolvimento do Banco Europeu de Investimento, sendo neste processo instrumental a actuação do Banco Português de Fomento para alocação destes fundos. Ao mesmo tempo, estratégia portuguesa deve complementar o esforço europeu de desenvolvimento, de forma a beneficiar ao máximo de fundos europeus para investimento nestes setores e a beneficiar de parcerias estratégicas com outros pólos europeus nos mesmos sectores.

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Neste âmbito, o Volt apresenta propostas ambiciosas.

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O Volt reconhece que, apesar do elevado nível de dívida pública, Portugal deve prosseguir com investimentos públicos que gerem crescimento económico sustentável e um consequente aumento de receitas fiscais no futuro. Poupar em infraestruturas ou serviços com potencial para aumentar a produtividade nacional é altamente contraproducente no longo prazo, pois significa sacrificar crescimento robusto com efeitos positivos permanentes na economia por uma poupança de curto prazo que, muitas vezes, implicará apenas um investimento maior no futuro para compensar a depreciação contínua do stock existente de capital público. O caso recente mais óbvio desta depreciação encontra-se na saúde, com consequência graves para a gestão da crise pandémica.

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Em relação a financiamento, o Volt está aberto à hipótese de Parcerias Público-Privadas (PPPs) em algumas situações, partindo do princípio que existe uma estrutura competente de avaliação dessas opções que identifique que tais acordos possam ser mutuamente benéficos para o Estado e privados, e que não são usados como uma forma de poupar recursos no curto prazo, apenas para se descobrir, mais tarde, que as condições estipuladas acabam por ser prejudiciais para o erário público. O Volt identifica dois sectores chave onde deve existir um forte investimento público: transportes e telecomunicações.

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2.2.1 Transportes

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Assegurar a mobilidade sustentável de pessoas e bens em todo o território e ligar Portugal ao resto da Europa é um dos desafios mais relevantes em termos de investimento público. Para melhorar esta mobilidade, o Volt pretende trazer a rede de transportes portuguesa para o século XXI.

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O mercado laboral português continua a ser um mercado dual, caracterizado por uma alta protecção de trabalhadores efectivos e por uma excessiva precariedade dos restantes.9 A prioridade do Volt é proteger os trabalhadores, não os postos 9de trabalho. Desta forma, o Volt Portugal procura uma aproximação do mercado laboral português à média dos mercados laborais da União Europeia, de forma a caminhar no sentido da harmonização das regras laborais a nível europeu, resultando num mercado de trabalho mais dinâmico, com melhor alocação de trabalhadores e capital.

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Ao mesmo tempo, o Volt defende que cabe ao Estado a responsabilidade de garantir que os trabalhadores são protegidos de abusos laborais, e que situações de desemprego ou quebra de rendimentos não levem à exclusão social e a privação material.

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O Volt acredita ser possível executar uma reforma inteligente do mercado laboral português que, na sua globalidade, contribua para ambos os primeiros pilares da sua política económica, fomentando o crescimento e combatendo as desigualdades.

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Adicionalmente, é necessário adaptar o mercado de trabalho a uma nova realidade económica. É necessário caminhar no sentido de um Trabalho 4.0.10 A pandemia obrigou a uma revolução no mundo laboral em que o novo paradigma do teletrabalho veio demonstrar que muitas tarefas podem ser efectuadas remotamente, sem impactos negativos na produtividade e com um aumento de qualidade de vida para muitos trabalhadores. As medidas de layoff simplificado em resposta à crise salvaram postos de trabalho e evitaram falências, poupando custos ao Estado com subsídios de desemprego, mostrando ser uma medida importante de resiliência económica. É importante não esquecer estas lições. Estes desenvolvimentos surgem num contexto mais geral em que novas formas de trabalho não tradicional (trabalho part-time, freelancing, ou trabalho por conta própria) ganham relevância por toda a Europa nos últimos anos.

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Em linha com o espírito progressista do Volt, consideramos ser necessário adaptar a realidade laboral aos desafios e oportunidades emergentes, procurando novos modelos de trabalho que beneficiem, quer trabalhadores, quer empresas, e que incentivem a acumulação de capital humano ao longo de toda a carreira.

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2.3.1 Reforma do Mercado de Trabalho

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O Volt defende uma transição para um mercado de trabalho mais à semelhança do que acontece no Norte da Europa, em que existe maior facilidade em contratar e despedir por parte das empresas, ao mesmo tempo que a segurança social garante que trabalhadores que se encontrem no desemprego tenham apoios generosos por períodos prolongados. Evidência empírica demonstra que este tipo de flexibilização tem efeitos líquidos positivos,11 levando a um aumento da propensão de empresas a contratar superior ao aumento da taxa de separação entre empresas e trabalhadores. Em linha com o seu pragmatismo, o Volt defende o aprofundamento destas políticas em Portugal.

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Estas medidas de aumento de flexibilidade têm o potencial de dinamizar a economia portuguesa, tornando mais atrativa a contratação por parte das empresas, e aumentar a sua produtividade, mas também podem colocar trabalhadores em condições de maior instabilidade. É por isso importante garantir que são complementadas com medidas de protecção de emprego em situações de crise económica e com uma segurança social mais generosa.

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Adicionalmente, é necessário proteger mais os trabalhadores precários em Portugal.

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Outra vertente importante da estratégia do Volt são as políticas activas de mercado de trabalho focadas na aprendizagem ao longo da vida, que visam aumentar as competências dos trabalhadores como forma de aumentar a sua empregabilidade. Cada vez é mais importante garantir que os trabalhadores continuem a acumular capital humano relevante ao longo de toda a sua carreira. É, por isso, importante desenvolver medidas que incentivem os trabalhadores a apostarem na sua própria formação de forma consistente, e não apenas quando caem em situação de desemprego. É necessário também garantir que as empresas contribuem para este objectivo.

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O Volt está consciente do papel do salário mínimo nacional em gerar uma distribuição de salários mais equitativa, tendo muitas vezes efeitos positivos não só para trabalhadores com menores rendimentos, mas também muitas vezes levando ao aumento do salário daqueles que recebiam acima do novo mínimo.14

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Apesar destas alterações ao salário mínimo serem importantes, o principal objetivo deve ser colocado em reformas estruturais que visem o aumento de salários de forma endógena, através de ganhos de produtividade e de um mercado laboral que traduza esses aumentos de produtividade em aumentos salariais. No campo das relações laborais, a aposta do Volt é procurar o equilíbrio justo nas negociações entre patronato e trabalhadores, garantindo maior poder negocial para os trabalhadores em setores onde estes estes se encontrem vulneráveis, e, ao mesmo tempo, proteger pequenas e médias empresas dos efeitos de extensões cegas de acordos colectivos de trabalho.

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O Volt apresenta também propostas para garantir a segurança de trabalhadores independentes e empresários em nome individual (ENI) (quase 800 mil portugueses) que se encontram muitas vezes em situação precária.

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2.3.2 Novos Modelos de Trabalho

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Ainda em relação ao mercado de trabalho, o Volt demonstra também a sua vertente progressista ao identificar as oportunidades que surgem com o progresso tecnológico. O teletrabalho veio possibilitar um aumento da qualidade de vida dos trabalhadores sem quedas de produtividade em muitos sectores de actividade. Além disso, o teletrabalho pode contribuir para menor procura de espaço para escritórios nas grandes cidades e reduzir o congestionamento e a poluição. A digitalização oferece também cada vez mais novas oportunidades de flexibilização laboral que podem trazer consigo novas possibilidades de negócio.

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A política fiscal portuguesa encontra-se numa situação delicada. De forma a financiar um Estado social que fornece os mesmos serviços públicos que outros países com maiores rendimentos (mesmo que, muitas vezes, com inegáveis diferenças a nível de qualidade) a carga fiscal nacional é, inevitavelmente, elevada. No entanto, países com maiores níveis de rendimento permitem aos cidadãos suportar cargas fiscais elevadas, mantendo ainda um nível de rendimento disponível após tributação que garante um nível de vida alto. Em Portugal, será difícil reduzir substancialmente a carga fiscal. Ao mesmo tempo, não existe margem considerável para aumentar taxas dos impostos que garantem maior receita fiscal (IRS, IRC e IVA), já que estas taxas já se encontram muitas vezes perto dos máximos praticados nos países europeus. É assim crucial estabelecer prioridades no que toca à política fiscal.

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Semelhante à visão do mercado de trabalho, a visão para a política fiscal do Volt Portugal procura o equilíbrio entre os objetivos dos dois primeiros pilares da política económica, o crescimento e o combate às desigualdades. Os objectivos associados ao crescimento são: i) caminhar no sentido de uma aproximação às práticas fiscais europeias; ii) privilegiar o investimento privado como principal motor de desenvolvimento económico de longo prazo; iii) simplificar o sistema fiscal, reduzindo o número de taxas, isenções, deduções, e o seu montante; e iv) privilegiar, especificamente, o dinamismo e o investimento em sectores transaccionáveis de alto valor acrescentado de forma a aumentar a competitividade internacional e as exportações nacionais.

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O Volt Portugal defende que, no contexto atual, a prioridade a nível de crescimento deve ser o aumento da competitividade das empresas portuguesas, cuja produtividade, em média, tem aumentado de forma demasiado tímida há mais de uma década. Portugal precisa de mais investimento, especialmente em setores de alto valor acrescentado com potencial exportador, já que apresenta um dos mais baixos níveis de exportações em percentagem do PIB quando comparado a países de semelhante dimensão da UE. Este objectivo passa por uma reforma do IRC que crie incentivos para o crescimento das empresas mais produtivas, ao contrário do que acontece hoje.16 Esta opção visa complementar e acelerar a aposta na requalificação da economia portuguesa que será consequência de um aumento de qualificações da população, e de uma maior aposta em sectores inovadores e de alto valor acrescentado.

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O Volt reconhece a excessiva carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e define como objectivo de médio prazo a redução da mesma para a classe média. No entanto, uma política fiscal que elegesse como prioritária a descida de impostos sobre o rendimento de pessoas singulares contribuiria mais para o crescimento através da procura interna e do sector não transaccionável, ou seja, dos bens e serviços não sujeitos à concorrência internacional. Adicionalmente, iria, no contexto actual, contribuir para um aumento de rendimentos das famílias que levaria a um previsível aumento de importações sem um concomitante aumento de exportações, o que poderia voltar a colocar Portugal numa trajectória de desequilíbrio da balança comercial financiada com endividamento externo do sector privado, situação semelhante à vivida antes da crise financeira de 2009. Emalternativa, o Volt propõe uma reforma do IRC que também possa aumentar o rendimento das famílias criando incentivos fiscais para o aumento de salários nas empresas.

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Já relativamente à redistribuição de rendimentos os objetivos são:

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É também importante contextualizar a visão do Volt para a economia portuguesa a nível fiscal no contexto da sua visão a nível europeu. O nível óptimo de impostos a nível nacional não é independente dos regimes fiscais de outros países, principalmente os da Zona Euro. A nível europeu, o Volt defende medidas como um imposto sobre multinacionais e um imposto sobre transações financeiras. No entanto, o Volt considera que estes são impostos que só fazem sentido a nível europeu, configurando uma de muitas razões para a natureza federalista do Volt. O Volt é também totalmente a favor da cooperação internacional que imponha limites mínimos a taxas de imposto sobre empresas. Por razões de pragmatismo, a fiscalidade nacional deve ser competitiva nos domínios fiscais em que a atividade económica é sensível a variações nas taxas de imposto. A evidência empírica mostra que países como a Irlanda ou a Estónia, que apostaram num sistema fiscal mais competitivo a nível empresarial, têm obtido melhores resultados económicos, sem com isso apresentar níveis de desigualdade económica maiores que os portugueses.

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2.4.1 Crescimento Económico

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A tributação das empresas em Portugal pode, em alguns casos, atingir dos valores mais altos na União Europeia, e a taxa efectiva média era, em 2019, a terceira mais alta.17 O Volt pretende implementar uma reforma progressista do IRC com vista a beneficiar empresas de alta produtividade e que tenha políticas de compensação de trabalhadores generosas, recompensando e incentivando o crescimento do tipo de empresas que todos queremos ver em maior número em Portugal no futuro. Desta reforma fazem parte as seguintes medidas:

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A médio prazo, a visão do Volt passa por alavancar o sucesso económico fruto da estratégia apresentada no seu programa, para aliviar também a carga fiscal das famílias, reduzindo as taxas de imposto para os escalões intermédios do IRS.

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2.4.2 Redistribuição

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A redistribuição direta através da política fiscal é provavelmente a forma mais óbvia e rápida de atenuar as desigualdades económicas. Estas medidas implicam um maior contributo das famílias com mais rendimentos de forma a financiar aumentos de prestações sociais para populações mais carenciadas.

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Do outro lado da política fiscal redistributiva, O Volt propõe aumentos generalizados em prestações sociais que cheguem aos mais desfavorecidos.

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É importante referir ainda no âmbito da redistribuição, o papel da aposta na oferta de serviços públicos de qualidade a todos, com especial ênfase no Serviço Nacional de Saúde.

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Para além de ajustes aos instrumentos redistributivos atuais, o Volt encontra-se também na linha da frente das políticas redistributivas do futuro. Em linha com o seu espírito progressista, o Volt defende estudos que informem um debate público sobre alternativas radicais ao atual modelo de segurança social, nomeadamente o Rendimento Básico Incondicional.

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As causas da desigualdade económica não estão apenas relacionadas com a repartição de rendimentos na economia. Também falhas de mercado nos mercados de bens e serviços, por exemplo, podem contribuir para a injustiça e para a acumulação de riqueza excessiva na sociedade. Nessas situações, a política redistributiva não constitui o melhor instrumento. Por exemplo, a melhor solução para um contexto económico em que um monopolista use o seu poder de mercado para cobrar preços exorbitantes aos consumidores não é aumentar impostos sobre os lucros da empresa ou os rendimentos do monopolista para aumentar prestações sociais. Essa solução constituiria apenas a introdução de mais uma distorção no mercado, levando provavelmente a preços ainda mais altos, com efeitos modestos na desigualdade. A solução desejável do problema é atuar estruturalmente ao nível do mercado, fomentando a entrada de novas empresas que forneçam bens ou serviços concorrentes.

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Problemas de concorrência criam também obstáculos ao crescimento económico, já que o excessivo retorno nestes sectores atrai capital sem criação de valor real, desviando investimento produtivo de outros sectores da economia.

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Nesta óptica, o Volt apresenta medidas para minimizar o abuso de posição de mercado de empresas e ordens profissionais, através da diminuição do seu poder de mercado. Adicionalmente, são também apresentadas medidas de reforma das próprias entidades reguladoras visando garantir a gestão de qualidade das mesmas.

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2.5.1 Concorrência

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A economia portuguesa é ainda caracterizada por uma grande concentração de empresas em alguns mercados, especialmente no sector não transacionável como energia, transportes, combustíveis e telecomunicações.

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No entanto, não é apenas nas empresas que surgem abusos de posição dominante de mercado. Também as ordens profissionais colocam muitas vezes barreiras à entrada de novos membros para proteger o poder de mercado de trabalhadores instalados. O Volt pretende reduzir essas barreiras à entrada em algumas ordens profissionais.22

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2.5.2 Entidades Reguladoras

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Outro tema importante no aspecto da regulação é o reforço da independência das entidades reguladoras. Não basta legislar para obter os resultados pretendidos. É necessário garantir que a fiscalização e aplicação das leis seja levada a cabo de forma imparcial e transparente. Nesse sentido o Volt considera importante:

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O terceiro pilar da estratégia do Volt para a economia é a estabilidade económica. É crucial garantir que qualquer plano de crescimento económico ou de alívio de desigualdades socioeconómicas não sacrifique o bem-estar económico das gerações futuras. O desafio mais importante neste âmbito é o desafio ambiental e ecológico, desenvolvido de forma aprofundada neste documento no desafio sobre o Equilíbrio Global. A nível estritamente económico, as mais importantes restrições para Portugal no âmbito da sustentabilidade estão relacionadas com o equilíbrio fiscal e o equilíbrio da segurança social. O equilíbrio externo, embora importante, tem sido atingido nos últimos anos, com a balança comercial portuguesa a não registar défices preocupantes. Adicionalmente, o plano económico apresentado neste programa só contribuirá para fortalecer ainda mais o país nessa vertente. Já as situações fiscal e da segurança social, por sua vez, exigem medidas próprias.

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2.6.1 Sustentabilidade Fiscal

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Em 2021, a dívida pública é superior a 135% do PIB. Este fator de risco pode criar uma nova crise de dívida soberana e obrigar Portugal a pedir novamente ajuda externa no futuro de forma a evitar contrair dívida pública a taxas de juro insustentáveis. Esta ajuda externa viria, inevitavelmente, associada a um programa de ajustamento.

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Para afastar o fantasma da especulação e resolver de forma permanente o problema de futuras crises de dívida soberana, o Volt considera crucial atuar a nível europeu. A criação do Mecanismo Europeu de Estabilidade foi um passo importante, mas insuficiente para resolver a situação.

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É indispensável referir que esta mutualização da dívida só fará sentido no contexto de uma União Europeia federal com um ministério das finanças europeu. No entanto, mesmo com uma mutualização de dívida a nível europeu, que protege o país de ataques especulativos, Portugal não pode ignorar o problema da sua sustentabilidade fiscal, desrespeitando continuamente os limites à dívida e ao défice impostos pelos tratados europeus. A dívida pública constitui já um enorme fardo para as gerações mais jovens. É necessário traçar um rumo de redução da dívida pública que garanta margem ao Estado para intervir em crises económicas vindouras.

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No entanto, o Volt entende que a dívida pública não é toda igual. Endividamento público para garantir financiamento de projectos que aumentem o crescimento económico do país são investimentos que geram valor suficiente no futuro para gerar mais receitas fiscais e serem sustentáveis. Torna-se assim crucial distinguir entre o défice orçamental total e o défice corrente primário, que corresponde à diferença entre receitas correntes e despesas correntes, exceptuando os juros da dívida pública. O fundamental é evitar endividamento público para financiar défices correntes primários, ou seja, financiar com dívida o pagamento de salários da função pública, pensões, consumo de bens e serviços do Estado, etc. De forma a conter as pressões que geram este tipo de défices é necessário actuar quer do lado da despesa pública, quer do lado da receita. A nível de despesa, o Volt defende que deve haver um escrutínio sério de forma a garantir que margens orçamentais não são usadas sistematicamente para aumento de despesa pública corrente.

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Enquanto a atividade económica não acelera, é necessário procurar outras formas de garantir a sustentabilidade fiscal também do lado da receita fiscal. Para aumentar a receita, o Volt defende algumas medidas de aumento de receitas (algumas delas apresentadas noutras secções, como Política Fiscal, mas aqui repetidas de forma a apresentar a lista completa).

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Em conjunto, a receita fiscal adicional destes impostos deverá garantir margem orçamental para algum investimento público e redução da dívida. É de salientar que, destes, são os impostos de escala europeia os com maior potencial para aumentar as receitas, evidenciando, novamente, a relevância do pan-europeísmo do Volt e a necessidade de maior integração europeia.

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2.6.2 Sustentabilidade da Segurança Social

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No horizonte, surge também o desafio da sustentabilidade da segurança social. Em relação a esse desafio, o Volt aposta, no longo prazo, no crescimento económico como motor de crescimento do valor das contribuições sociais da população activa e também numa subida da natalidade fruto do crescimento económico e de legislação que crie incentivos nesse sentido.

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Já no médio prazo, a aposta reside em *estancar a fuga de cérebros (brain drain)* que tem forçado muitos jovens portugueses a emigrar e numa política de incentivo à imigração jovem (atraindo jovens de todos os perfis socioeconómicos) como forma de contrariar o envelhecimento populacional e o saldo natural negativo, em função da baixa natalidade que caracteriza a evolução demográfica nacional.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"","position":32},{"html":"\n","position":33}],"position":7,"title":"2.6 Sustentabilidade Económica"}],"position":4,"title":"2. Renascimento Económico"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Ninguém deve ser deixado para trás. Devemos garantir que a todos se aplica a igualdade de direitos e de oportunidades e que em todas as situações os direitos humanos são defendidos e respeitados. No entanto, existem ainda na nossa sociedade diversas barreiras a este ideal, barreiras essas que são inaceitáveis no estado de desenvolvimento em que nos encontramos.

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É necessário procurar ativamente uma sociedade menos desigual e mais inclusiva, tendo em especial atenção os grupos mais vulneráveis, quer pela sua condição social ou género, etnia, orientação sexual ou faixa etária. Devemos garantir dignidade a todos, pois apenas assim alcançaremos a sociedade justa que ambicionamos.

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O Volt lida com os desafios da igualdade social abordando quatro questões fundamentais e adotando uma abordagem abrangente com o objetivo de acabar com todas as formas de discriminação, estigmas e desigualdades, garantindo que ninguém fica para trás.

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O Volt esforça-se para acabar com a discriminação contra mulheres e contra pessoas LGBTQIA+, bem como com a discriminação com base na etnia, nacionalidade, ascendência, cor da pele e crença.

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O Volt reconhece que a inclusão na sociedade é fundamental e, como tal, o seu foco é sobretudo em imigrantes, idosos e pessoas com necessidades educativas especiais ou deficiências.

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O Volt procura dar resposta aos problemas no mercado de habitação. Uma área com crescente importância e uma das mais essenciais necessidades humanas. É cada vez mais difícil encontrar habitação a preços acessíveis em algumas zonas do país. É por isso importante delinear uma estratégia para reverter essa tendência e garantir habitação de qualidade a todos os cidadãos.

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Finalmente, o Volt realça o direito de uma pessoa ao seu próprio corpo e a sua liberdade de escolha. As nossas políticas abordam os direitos reprodutivos, a maternidade por substituição, a prostituição e o fim de vida com dignidade.

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3.1.1 Discriminação contra mulheres

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A forma mais perigosa da discriminação contra as mulheres é a Violência Doméstica. Segundo a APAV,23 72.6% dos crimes contra pessoas registados em 2020 foram casos de violência doméstica, em variadas formas de violência e configurações familiares. Este número, muito menor que o ano anterior,24 mostra que menos pessoas sentem a segurança necessária para fazer uma denúncia. No entanto, são inúmeros os casos onde pessoas são mortas pelos companheiros/as e que já tinham realizado queixa formal na esquadra de polícia. É necessário um melhor acompanhamento pelas forças de segurança e das autoridades locais aquando da primeira denúncia. Assim, o Volt propõe uma série de medidas para responder a estes problemas.

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Outro campo onde é necessário atuar é o da violência obstétrica, reconhecida desde 2014, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que denuncia o tratamento desrespeitoso e abusivo de que as mulheres podem ser vítimas durante o parto. A prevenção e o combate à violência ginecológica e obstétrica ainda não são consideradas prioritárias, mas práticas mais positivas podem ser promovidas para garantir um apoio acolhedor e humanizado, respeitoso e digno das pacientes e parturiente por isso no Volt pretendemos:

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3.1.2 Discriminação contra pessoas LGBTQIA+

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O Volt pauta-se pelos princípios de igualdade para todas as pessoas, oportunidades iguais e respeito pelos direitos humanos. Pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer (LGBTQIA+) estão sujeitas a práticas discriminatórias, violência, assédio e muito mais em todos os domínios das suas vidas. O Volt pretende introduzir normas e ações concretas para alcançar a igualdade para toda a gente, tanto na lei como na prática. Com isto, não nos referimos apenas a um conceito abstrato de igualdade, mas sim a igualdade pura e plena: não aceitamos nada menos que isso. Queremos garantir que as pessoas LGBTQIA+ têm os mesmos direitos e liberdades que os restantes cidadãos.

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3.1.3 Discriminação com base na etnia, origem nacional, ascendência e cor da pele

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Os atuais instrumentos jurídicos a nível nacional, europeu e internacional não protegem os cidadãos que enfrentam preconceitos, tratamento desigual e exclusão social. As minorias continuam a ser vítimas de tratamento discriminatório e de crimes de ódio, nomeadamente na educação, no emprego, nos serviços sociais e na interação com as autoridades. A discriminação com base na origem étnica e na cor da pele continua a ser uma das formas mais frequentes de desigualdade, continuando os membros destas comunidades a ser os mais desfavorecidos e perseguidos na sociedade. A discriminação contra a comunidade cigana é particularmente problemática.

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3.1.4 Discriminação Contra Pessoas Surdas

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Existem em Portugal mais de 20 000 pessoas com surdez, e um número ainda maior de pessoas que se identificam como tendo alguma deficiência auditiva. É por isso imperativo que a surdez não seja um fator de discriminação na sociedade Portuguesa. O Volt quer assegurar a preparação da sociedade, instituições públicas, espaços e cidadãos para a inclusão eficiente das pessoas surdas.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"","position":28},{"html":"\n","position":29}],"position":2,"title":"3.1 Luta contra a discriminação"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Os benefícios sociais são essenciais e devem ser concebidos para ajudar os mais vulneráveis; contudo, não representam uma solução a longo prazo para aliviar a pobreza. Por conseguinte, o foco principal da política do Volt consiste em dotar todas as pessoas com as ferramentas de que necessitam para terem acesso à igualdade de oportunidades e participar plenamente na sociedade. É crucial também sublinhar o papel da educação como solução para estes problemas, garantindo ao máximo a igualdade de oportunidades, promovendo o elevador social e quebrando o ciclo geracional de pobreza e exclusão social.

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3.2.1 Pobreza

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Como já exposto na secção 2.4.2, o Volt pretende aumentar o valor de algumas prestações sociais mais relevantes para o alívio da pobreza como o Rendimento Social de Inserção, o Abono de Família, Pensões de invalidez e o Complemento Solidário para Idosos. No entanto, o alívio real da pobreza não será atingido apenas através destas medidas. É preciso desenhar programas de apoio aos mais vulneráveis, bem como combater o estigma da pobreza na sociedade. Estes programas estarão alicerçados noutras políticas do Volt, como na área da saúde, do mercado de trabalho e da habitação.

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Vale a pena também voltar a refeir o Rendimento Básico Incondicional (RBI) e o comprometimento do Volt em explorar a viabilidade de instrumentos ambiciosos e progressistas com potencial para resolver o problema da pobreza.

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3.2.2 Diversidade e Integração social

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De forma a garantir a melhor integração possível de novos imigrantes, é necessário existir um sistema que promova essa integração. O Volt quer promover medidas simples e transparentes que ajudem os emigrantes a planearem essa chegada, e que tal aconteça preferencialmente com opção de investimento ou reinvestimento em Portugal. Assistência financeira, fiscal, atuarial, ajuda na procura de aquisição de casa ou obras nas já existentes, coberturas médicas e sociais (no caso de carência de recursos), justo enquadramento legal e administrativo, etc.

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Outro grupo que sofre com a exclusão social são os idosos. Sendo que esta população envelhecida precisa de ter cada vez mais e melhores condições de vida é necessário haver uma maior organização na fiscalização dos lares de idosos ilegais e haver uma maior clareza em relação aos direitos e deveres da geração sénior em Portugal. O Volt propõem para que haja um maior apoio a este estrato social a:

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Também os cidadãos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) merecem políticas de integração.

","position":22},{"html":"\n","position":23},{"html":"","position":24},{"html":"\n","position":25}],"position":3,"title":"3.2 Alívio da Pobreza e Integração Social"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Um mercado de crescente preponderância a nível de iniquidade é o mercado de habitação. O Volt defende uma reforma no mercado de habitação com duas vertentes. A primeira, baseada numa intervenção directa do Estado através de habitação pública com o objectivo de suprir as necessidades daqueles cujas necessidades não sejam satisfeitas pelo mercado de forma adequada (famílias mais pobres, ou estudantes que necessitem de arrendar casa para continuar os seus estudos). A segunda, numa perspectiva de longo-prazo, é uma reforma que crie incentivos para um maior investimento privado em habitação (através de nova construção e reabilitação) nas regiões onde se verifique uma crónica escassez de oferta de habitação de forma a aumentar a oferta e conter as pressões de aumento de rendas e preços imobiliários.

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Em linha com a política de habitação de outros países europeus, o Volt considera que existe a necessidade de uma maior intervenção pública directa no mercado de habitação com foco nos problemas das famílias portuguesas mais afetadas pelos problemas habitacionais.

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Em relação a medidas mais estruturais, o Volt pretende por um lado flexibilizar os mercados de construção e arrendamento, e, por outro, usar o sistema fiscal para incentivar uma maior oferta de habitação.

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É importante também referir que outras medidas que garantam uma diminuição da procura nos centros urbanos terão igualmente efeitos benéficos no alívio dos preços de habitação. Isto pode ser atingido, primeiro, através de melhores redes de transportes nas grandes cidades que permitam à população encontrar habitação mais longe do centro, diminuindo a procura nas zonas com rendas mais altas. Outra solução é uma transição para um novo paradigma laboral em que o teletrabalho tem mais peso. Ainda outra, é a aposta na descentralização, atraindo mais famílias para fora das grandes cidades. Todos estes fazem parte dos objetivos do Volt.

","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":4,"title":"3.3 Política de Habitação"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Volt acredita que todos temos o direito de decidir o que fazer com o nosso corpo e defende por isso propostas para garantir a dignidade e a liberdade a todos os cidadãos nesta matéria. O Volt defende um conjunto de propostas progressistas em alguns dos temas mais importantes neste âmbito.

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3.4.1 Trabalho sexual

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Nos dias de hoje, profissionais do sexo continuam a viver sem qualquer tipo de garantia de futuro, de quando atingirem a idade da reforma. Estão desprotegidos, com o escasso acompanhamento quer físico quer a nível psicológico, bem como a falta de segurança na atividade que compromete a sua integridade por parte de terceiros. O Volt defende legalizar o trabalho sexual, regulando fortemente a profissão.

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3.4.2 Eutanásia

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**Terminar a vida é um processo existencial profundo que não pode ser reduzido a um mero procedimento médico. **

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O Volt acredita que cada pessoa tem o direito de determinar como terminar a sua vida com dignidade, desde que a vida de nenhuma outra pessoa seja prejudicada. Para além dos cuidados médicos, deve sempre haver um vasto leque de apoios disponíveis e acessíveis às pessoas que procuram ajuda, como, por exemplo, cuidados paliativos para aliviar a dor, casas de repouso para oferecer apoio psicológico ou espiritual, ou horários de trabalho flexíveis para permitir que as pessoas cuidem dos seus familiares que estão em fim de vida. Em situações particularmente graves de \"sofrimento físico ou mental constante e insuportável que não pode ser aliviado\", o doente pode então procurar assistência para terminar a sua vida e merece ser apoiado para que o possa fazer com dignidade. A posição do Volt relativamente a este assunto sensível é a seguinte.

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O Volt opõe-se à legalização da eutanásia ativa, uma vez que se trata de uma questão altamente controversa e que levanta questões éticas e legais, em particular pelo facto de uma pessoa realizar o ato de tirar a vida a outra.

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3.4.3 Maternidade de substituição

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A maternidade de substituição (\"barrigas de aluguer\") é um método de reprodução assistida. Existem dois métodos: maternidade de substituição gestacional, onde o embrião é criado através de fertilização in vitro (FIV) usando os óvulos e esperma dos pais ou dadores pretendidos, e a maternidade de substituição tradicional, onde a \"mãe de aluguer\" usa seu próprio óvulo e é artificialmente inseminada usando esperma do pai ou dador pretendido. Um acordo de maternidade de substituição pode ser de natureza altruísta ou comercial. A maternidade de substituição já é legal em alguns países europeus, incluindo o Reino Unido, Dinamarca, Irlanda, Bélgica, Grécia e Países Baixos, partindo do princípio de que a mãe de substituição não recebe qualquer benefício financeiro.

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3.4.3 Legalização do uso de drogas leves para uso recreacional

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A experiência de alguns países, como a Holanda, prova que a legalização e regulação de drogas leves para fins de recreação pode ser realizada de forma responsável. Portugal já mostrou ser dos países mais progressistas nesta questão através da sua descriminalização da posse de drogas e de programas de apoio a toxicodependentes. O Volt pretende continuar este caminho. Tal rumo poderá trazer benefícios quer a nível de saúde pública, quer a nível económico e de redução do crime organizado, trazendo para a legalidade um mercado substancial e podendo servir de fator de atração para turistas.

","position":28},{"html":"\n","position":29},{"html":"","position":30},{"html":"\n","position":31}],"position":5,"title":"3.4 O teu corpo, a tua decisão."}],"position":5,"title":"3. Igualdade Social"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Uma economia que não respeita o equilíbrio delicado dos ecossistemas é uma economia ineficiente. O Volt pretende uma transição com o objetivo principal de travar as alterações climáticas provocadas pela ação humana e a crise de biodiversidade atual, assim como de alcançar uma civilização ambientalmente sustentável e próspera a longo prazo, de mãos dadas com o desenvolvimento tecnológico. O nosso objetivo é promover políticas progressistas e levar a revolução ecológica para o próximo patamar, do nível local ao europeu e, em última instância, ao cenário político mundial. Para além disso, insistiremos numa transição que seja tão socialmente justa quanto possível, encorajando a capacitação dos cidadãos e incidindo sobre quem mais polui.

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Dadas as dificuldades e a urgência necessária, o Volt não só tomará medidas para declarar uma emergência climática e de biodiversidade na União Europeia, mas também fará pressão para que se adotem políticas climáticas ambiciosas e abrangentes. O Volt vê o fornecimento de energia mais limpa como um processo contínuo e apoia a construção de uma estratégia para alcançar a descarbonização do fornecimento de energia na UE até 2035, de modo a conseguir alcançar o tão urgente desafio a que se propõe, tornar Portugal neutro em carbono até 2040. Queremos ser pragmáticos de forma a alcançar este tão necessário objetivo e baseando-nos sempre na ciência defendemos um caminho misto entre o reforço das energias renováveis e a aplicação de tecnologia nuclear de última geração segura e limpa.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Desde o Acordo de Paris sobre o Clima, em 201529, a mudança para um mundo mais sustentável e mais responsável pelo clima já começou. No entanto, tem de ser muito mais rápida e mais ambiciosa30. Uma vez que o problema é estrutural, tem de ser abordado de forma sistemática, tomando-se medidas abrangentes. Portanto, é necessário que os países signatários assumam compromissos sólidos e tomem ações concretas para atingir os objetivos fixados pelo Acordo de Paris. Em última análise, a visão do Volt é que possamos viver num mundo em que a energia limpa faz parte da solução. O Volt prevê um mundo em que os cidadãos, empresas e entidades públicas assumem uma maior responsabilidade pelo futuro do nosso planeta. O lucro e o crescimento económico não devem prevalecer sobre o bem-estar das pessoas e do planeta. O Volt apoia políticas progressistas que consigam levar a revolução climática para o próximo passo a nível local, nacional, europeu e mundial.

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4.1.1 Descarbonização

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O primeiro passo para cumprir tão ambiciosas metas passa inevitavelmente pela descarbonização e eletrificação do país, sendo as soluções encontradas para este desafio tão abrangentes como necessárias. Neste sentido, o Volt propõe as seguintes medidas:

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4.1.1.1 Energia Nuclear

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A energia nuclear é uma das fontes de eletricidade com as menores emissões de carbono por unidade de energia produzida32, a par com a energia hídrica de pequena dimensão. É também a fonte de eletricidade com menor impacto extrativo, utilização de área, e impacto no meio ambiente circundante.

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Existindo diversos receios associados a esta fonte de energia, Portugal tem optado por não investir nela. As centrais nucleares modernas (conhecidas por centrais nucleares de Geração 3 Mais ou GenIII+) têm uma taxa de fatalidades menor que qualquer outra forma de produção de eletricidade33. O consenso científico, demonstrado pelo Joint Research Center[^34], é que a energia nuclear moderna é segura, verde, e sustentável, devendo ser incluída em mecanismos de financiamento verde como a Taxonomia da UE. O consenso científico também demonstra que as soluções atuais para lidar com resíduos nucleares são aceitáveis e seguras, mas que se deve investigar formas mais avançadas de tratamento.

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O Volt Portugal propõe assim:

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[^34] Joint Research Centre, Technical assessment of nuclear energy with respect to the ‘do no significant\nharm’ criteria of Regulation (EU) 2020/852 (‘Taxonomy Regulation’)

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4.1.2 Mobilidade inteligente e sustentável

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Na Europa, a poluição atmosférica continua a ter um elevado impacto na saúde dos cidadãos, causando cerca de 400 mil mortes prematuras por ano34. A sinistralidade rodoviária também tem um elevado custo de vidas humanas: em 2015, mais de 26 mil pessoas perderam a vida em acidentes rodoviários na União Europeia, sendo que, no mesmo ano, o número de mortos na estrada foi mais de 22 vezes superior ao número total de mortos no transporte ferroviário e aéreo combinados35.

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As cidades europeias estão poluídas, barulhentas e enfrentam enormes problemas de congestionamento. Por outro lado, as zonas rurais enfrentam o desafio de falta de meios de transportes. A liberdade de circulação é plenamente reconhecida e deve ser aplicada em todo o território nacional. Para aspirar a um desenvolvimento sustentável, todas as regiões do país devem ser colocadas ao mesmo nível. É fundamental ter em conta as melhores práticas nacionais e internacionais na construção de soluções.

","position":26},{"html":"\n","position":27},{"html":"

O Volt Europa e o Volt Portugal seguem a definição da ONU de transporte sustentável como \"a prestação de serviços e infraestruturas para a mobilidade de pessoas e mercadorias - promovendo o desenvolvimento económico e social em benefício das gerações atuais e futuras - de uma forma que seja segura, económica, acessível, eficiente e robusta, minimizando ao mesmo tempo as emissões de carbono e de outros gases, reduzindo também quaisquer outros impactos ambientais\"36.

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Visionamos um sistema de transportes mais eficiente e ecológico, tanto para pessoas como para mercadorias. Queremos pensar os transportes e a mobilidade de uma forma inovadora, promovendo novas formas de mobilidade e novos meios de transporte com emissões reduzidas.

","position":30},{"html":"\n","position":31},{"html":"

O Volt acredita que a mobilidade do futuro é uma mobilidade elétrica, suave e partilhada. O financiamento da transição climática deve assentar no princípio de poluidor-pagador, servindo a receita assim obtida para financiar os Incentivos e os Benefícios Fiscais inerentes e necessários, à transição energética que se impõe e que se exige de uma forma cada vez mais acelerada. Pretende-se assim que os incentivos públicos nominais para a electrificação do parque automóvel, quer no que toca à aquisição de viaturas 100% eléctricas, quer no que toca à instalação da infraestrutura necessária, sejam majorados até 30% da receita anual arrecadada através de ISP (imposto sobre produtos petrolíferos). Apenas desta forma será possível dar resposta à urgência desta transição de forma adequada.

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4.1.2.1 Mobilidade eléctrica

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O Volt vê na mobilidade elétrica o futuro da mobilidade num país descarbonizado e nesse sentido o Volt Portugal está em linha com diversas organizações da sociedade civil com propostas nesta área. Nesse sentido, o Volt apoia:

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O Volt acredita ainda na necessidade de acelerar a transição climática e que para isso devem ser incentivados modos de transporte de baixo carbono, que podem ser financiados através da receita gerada de mecanismos fiscais corretivos que incidem sobre modalidades de transporte de alto carbono. A vantagem desta abordagem é que, com apenas um mecanismo, se desincentiva uma modalidade de transporte e se gera receita para incentivar modalidades de baixo carbono, sem aumentar a carga fiscal dos portugueses e tornando mais acessíveis a mobilidade elétrica e suave.

","position":40},{"html":"\n","position":41},{"html":"

O Volt acredita ser necessário acabar com incentivos perversos aos combustíveis fósseis que dificultam e atrasam a sua eliminação completa. Como tal, propõe-se:

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4.1.2.2 Mobilidade suave e partilhada

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O Volt acredita no potencial da mobilidade suave e partilhada como solução de transição climática para o setor dos transportes, onde deslocações a pé, de bicicleta ou até em veículos partilhados permitem uma revolução na mobilidade, de baixo custo ambiental e económico e com vários benefícios importantes, sobretudo nas cidades. Entre os mais significativos estão, por exemplo, os benefícios para a saúde individual (mais exercício físico) e pública (melhoria da qualidade do ar), assim como para o ambiente urbano, com a libertação de espaço público atualmente ocupado por carros e pela sua infraestrutura para o uso comum de bicicletas e peões.

","position":48},{"html":"\n","position":49},{"html":"

No que toca à mobilidade ciclável, Portugal aprovou em 2019 a Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa Ciclável (ENMAC) que ambiciona que, até 2030, pelo menos uma em cada dez viagens nas cidades portuguesas seja feita em bicicleta. Isto significa que será necessário haver mais de meio milhão de ciclistas quotidianos até ao final da década. Para além disso, em maio deste ano, Portugal adotou a Declaração de Viena, o “Pan-European Master Plan for Cycling Promotion” (Plano Mestre Pan-Europeu para a Promoção do Ciclismo). Apesar desta adoção, o governo tem demonstrado pouco interesse em implementar as metas e estratégias presentes neste plano.

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Está na hora de passar das palavras à ação e promover o uso da bicicleta como solução de transporte. Nesse sentido o Volt propõe:

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Quanto ao reforço dos incentivos à aquisição de bicicletas, o Volt Portugal defende que:

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Para as campanhas de sensibilização nesta área sugerem-se como objetivos principais:

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4.1.2.3 Transportes ferroviários

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O transporte ferroviário pode desempenhar um papel essencial na circulação de pessoas e mercadorias no território nacional. Para tal, estes sistemas devem ser modernizados tanto para curtas como para longas distâncias.

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4.1.3 Sistema alimentar

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Somos aquilo que comemos. Para podermos afirmar todo o nosso potencial enquanto cidadãos responsáveis perante a sociedade e o ambiente, é essencial preocuparmo-nos com os nossos alimentos: como são produzidos, comercializados, consumidos e descartados. Porque os alimentos são a nossa fonte de energia, podem gerar felicidade, garantir o bem-estar e reduzir os prejuízos ambientais. Além disso, sem reduções significativas de emissões da agricultura e pecuária é impossível alcançar as metas do acordo de Paris e ficar abaixo de 1.5ºC e até possivelmente de 2ºC37.

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O Volt deve promover essa agenda, trazendo boas práticas de investimento e inovação para este segmento.

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4.1.4 Construção e Eficiência Energética

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Tendo em conta que, em 2019, 12,3% do dióxido de carbono emitido em Portugal foi proveniente do setor da construção, é visto pelo Volt como um setor fulcral à neutralidade carbónica. Como tal propomos as seguintes medidas para redefinir o futuro deste setor em Portugal:

","position":80},{"html":"\n","position":81},{"html":"","position":82},{"html":"\n","position":83}],"position":2,"title":"4.1 Neutralidade carbónica"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

4.2.1 Política Agrícola

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A agricultura do futuro deve abordar questões como a segurança alimentar para uma população em crescimento, as alterações climáticas, a redução da biodiversidade, os elevados níveis de nitratos nas águas subterrâneas e uma escassez prevista de fósforo. O Volt tenciona apresentar ideias eficazes e implementar uma agricultura mais sustentável.

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Portugal tem o potencial de ser um país de forte cariz agrícola e deve aproveitar e desenvolver as culturas onde pode ser competitivo. Enquadram-se nesta óptica:

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O Volt Portugal deve apoiar o desenvolvimento de uma horticultura intensiva, nomeadamente através do desenvolvimento da agricultura hidropónica em Portugal, que, além de ser de alto valor acrescentado, ao empregar quadros qualificados e atribuir salários elevados, tem a vantagem de não desperdiçar nutrientes e de não poluir nem esgotar os solos. O maior ativo de Portugal Continental é a exposição solar, contrabalançado com maus solos e falta de água. A hidroponia permite ainda a verticalização da área de cultivo, libertando terreno para florestação. O investimento público deve ser direcionado para incentivar a transição para esta forma de produção agrícola.

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Na pecuária deve-se incentivar a criação de espécies pecuárias em regime extensivo, que permitem a criação de espécies num regime mais natural:

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Deve ser promovida uma maior inclusão das universidades e politécnicos, espalhados pelo país, conhecedores das problemáticas da agricultura, nas suas diferentes componentes (florestal, agrícola e pecuária), aceites pelos parceiros, empresários agrícolas, como entidades com conhecimento de causa e permitindo ainda uma maior aproximação dos alunos ao mercado de trabalho.

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O Volt Portugal defende uma Política Agrícola Comum (PAC) ambientalmente sustentável, consistente e mais justa. Urge a implementação de medidas mais ambiciosas.

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Em Portugal o cadastro geométrico das propriedades rústicas está feito para 55% do território nacional. No entanto, este engloba apenas 12% das 18 milhões de propriedades existentes39. As propriedades com o cadastro feito são maioritariamente os grandes latifúndios do sul do país, sendo que o mini e microfúndio que caracterizam o norte de Portugal continental, estavam em 2019 ainda por cadastrar.

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A gestão do território, valorização e ocupação do interior dependem em boa medida da rentabilidade das operações económicas que se desenvolvem no mesmo. A propriedade excessivamente fragmentada em algumas zonas do país inviabiliza a utilização eficiente e económica destes territórios.

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O Volt propõe assim uma reforma deste sistema assente nas seguintes propostas:

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Este passo é fundamental não apenas por razões demográficas, económicas e de segurança, mas também e principalmente por motivos ambientais. Muitas das propostas do Volt para a conservação da Biodiversidade incluem a cedência parcial de áreas do território português para funcionarem como motores de recuperação da biodiversidade. Também se exige que haja um controle eficaz da limpeza das florestas, bem como do seu aproveitamento económico sustentável. Para ambos os pontos é condição necessária a extinção do mini e do microfúndio (pequenos terrenos rústicos).

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4.2.2 Gestão florestal

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Portugal, além de país agrícola, é um país de cariz florestal e, como tal, deve ser apoiado o desenvolvimento de uma floresta ecológica e economicamente sustentável. Para isso, o Volt Portugal propõe:

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4.2.3 Exploração de recursos naturais

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A transição energética consiste na substituição da energia poluente de origem fóssil pela geração renovável. Todavia, a geração renovável caracteriza-se por uma utilização intensiva de minerais quer metálicos quer industriais. Hoje em dia, a maioria destas matérias-primas essenciais não são produzidas na Europa. Embora a legislação ambiental europeia seja a melhor no mundo, o seu impacto na qualidade do ambiente e nas condições laborais é marginal, pois a extração dá-se maioritariamente fora da Europa e o ambiente como um todo também sofre com isso. O Volt Portugal defende portanto que Portugal deve agir de forma a colocar os seus recursos naturais ao serviço de uma transição energética respeitadora da natureza e do ambiente a nível global. Para isso o Volt propõe:

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4.2.4 Prevenção de poluentes

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O impacto da agricultura não é só na emissão de gases de efeito de estufa, nem tão pouco no uso de pesticidas. A utilização de fertilizantes, prática de que depende toda a agricultura em Portugal, é altamente prejudicial para o ambiente. Por isso, o Volt propõe:

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4.2.5 Preservação da biodiversidade

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Biodiversidade não se refere apenas ao número de espécies presentes num ecossistema, mas também à diversidade genética - a variação genética dentro de uma espécie - e à interação entre diferentes comunidades de espécies dentro de um ecossistema mais alargado. Cada nível é afetado pela atividade humana e, em muitos casos, essa interação resulta na redução de biodiversidade. Esta situação suscita sérias preocupações entre biólogos, cientistas ambientais e outras comunidades de investigadores. Uma abordagem abrangente do equilíbrio global deve ter em conta as medidas de prevenção da poluição e de conservação da natureza. Com esta problemática em mente, o Volt propõe:

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4.2.6 Bem estar animal

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Os animais são seres sencientes. O Volt realça que os seres humanos partilham o planeta com outros seres vivos e que devemos todos coexistir em conjunto num ecossistema interdependente. O Volt subscreve o princípio das Cinco Liberdades do bem-estar animal, adotado por organizações de renome na área da saúde animal. O bem-estar animal sob o nosso controlo deve traduzir-se, portanto: na ausência de fome ou sede; na ausência de desconforto; na ausência de dor, lesões ou doenças; na liberdade de expressar padrões normais de comportamento; e, finalmente, na ausência de medo ou angústia. O Volt condena veementemente qualquer tipo de abuso animal, que não deve ser tolerado e deve ser sancionado. É por isso que propomos:

","position":60},{"html":"\n","position":61},{"html":"","position":62},{"html":"\n","position":63}],"position":3,"title":"4.2 Sustentabilidade"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Portugal é um dos países com uma das maiores ZEEs na Europa e no Mundo, com 1,7 milhões de quilómetros quadrados. Por outro lado, com a pretensão de aumento da plataforma continental Portuguesa para lá das 200 milhas, o país apresenta uma oportunidade única de liderar na gestão sustentável do mar, com um aumento do seu direito de soberania marítima. O modo como abordamos a estratégia de Portugal para o mar, com a sua vasta costa junto ao Oceano Atlântico, deve centrar-se na gestão sustentável das populações piscícolas, na preservação de espécies ameaçadas, na vigilância do mar português e, para isso ser possível, deve também apostar numa Economia do Mar forte, sem nunca desprezar a sustentabilidade dos nossos oceanos. Também são necessários recursos para a fiscalização do mar português, com um forte foco na pesca ilegal mas também noutro tipo de crimes ambientais, o que requer forças de defesa e segurança bem capacitadas.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"4.3 Política do Mar"}],"position":6,"title":"4. Equilíbrio Global"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Acreditamos que uma sociedade é tão democrática quanto maior for a participação política informada por parte dos seus cidadãos e da sociedade civil em geral. É através desta participação informada que são criados melhores os incentivos para uma melhor governação do país contribuindo assim para uma melhor vida para todos.

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É essencial portanto garantir a liberdade, confiança e pluralidade dos meios de comunicação, bem como a transparência e a acessibilidade da informação quer do Estado quer de outras organizações. São ainda necessárias vias alternativas e inovadoras de participação política que motivem e deem poder às pessoas.

","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Volt considera que o sistema eleitoral português, sendo preferível a muitos outros, sofre ainda de problemas que outros modelos resolvem. Um deles é a falta de representatividade concreta pela parte dos deputados na Assembleia da República, que cria distância entre o representante e o eleitorado, levando a um problema de desresponsabilização. Outro problema é a falsa proporcionalidade obtida através do envolvimento do método de Hondt sem um círculo de compensação. O Volt apresenta então as seguintes propostas para uma reforma estrutural do processo eleitoral:

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5.1.2 Regionalização

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O Volt defende a Regionalização como motor de desenvolvimento de todo o território, aproximando as estruturas de decisão política do cidadão e desta forma contribuindo para o combate à abstenção, para uma maior coesão territorial e o aumento da eficácia e da eficiência dos serviços públicos. A Regionalização será um vetor de especialização económica das diferentes regiões, que contribua para solucionar problemas estruturais de produtividade e competitividade da economia portuguesa, ao permitir libertar o potencial criativo da região actualmente constrangido pela concepção centralizada das políticas públicas. A Regionalização deverá ter por base o Princípio da Subsidiariedade segundo o qual o nível de Governance (Governança) mais elevado (Governo) apenas intervém se a sua ação for mais eficaz do que aquela que for prosseguida ao nível regional. Pretende-se tornar a estrutura do Estado mais moderna e flexível.

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A proposta de Regionalização do Volt prevê a criação de uma Assembleia de Cidadãos que será responsável pelo mapa regional a apresentar à Assembleia da República, por promover um debate sério e uma reflexão fundamentada que envolva toda a população, antecedendo o respectivo referendo.

","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":2,"title":"5.1 Sistema Eleitoral e Político"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

5.2.1 Diáspora Portuguesa

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Portugal é hoje o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente. O número de emigrantes portugueses supera os dois milhões, o que significa que mais de 20% dos portugueses vive fora do país. Apesar do importante contributo para a economia nacional e para a difusão da nossa cultura, os emigrantes portugueses sentem em geral dificuldades sérias em participar na vida política do seu país e um abandono por parte dos seus governantes. As propostas do Volt para apoio aos nossos emigrantes são:

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5.2.2 Cidadania na escola

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As indústrias culturais e criativas são vitais para a construção de democracias dinâmicas e uma esfera pública vibrante, pluralista e acessível, na medida em que complementam os meios de comunicação social no tratamento de informação e de conteúdo cultural em qualquer sociedade. Debates sobre questões politicamente relevantes são frequentemente objeto de produções literárias, musicais ou teatrais. Além disso, a cultura e a criatividade desempenham um papel importante no reforço da identidade única da europa e de cada país e região, podendo também ser importantes impulsionadores e facilitadores da inovação e do empreendedorismo.

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O Volt, como partido europeísta e com vista a melhorar a imagem e o espírito de pertença à UE, propõe assim:

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A cultura tem igualmente um papel importante a desempenhar na promoção da inclusão social. Neste sentido o Volt pretende implementar as seguintes medidas:

","position":8},{"html":"\n","position":9},{"html":"","position":10},{"html":"\n","position":11}],"position":4,"title":"5.3 Cultura"}],"position":7,"title":"5. Dar Voz aos Cidadãos"},{"content":[{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A União Europeia é a base e o ponto de partida para o projeto que o Volt ambiciona para a Europa sendo que esta deve estar no centro daquela que vemos deve ser a política externa de Portugal. Precedida de anos repletos de guerra e conflitos, a Europa encontrou na UE uma base que tem conferido estabilidade, paz e prosperidade para toda a comunidade europeia ao longo dos últimos sessenta anos. Algo de que o Volt se orgulha e se identifica.

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No entanto, esta estrutura europeia revela algumas fragilidades. Enquanto outras regiões do mundo conseguiram uma rápida recuperação da crise financeira, os países da UE afundaram-se em planos com base na austeridade. Este fator somado à ineficiência da administração pública resultou em elevadas taxas de desemprego, o que dificultou a atração de investimento e o crescimento do tecido empresarial, em especial das pequenas e médias empresas. As grandes empresas, apesar de beneficiarem de um maior mercado e de uma mão de obra deslocalizada mais barata, não refletiram esses benefícios na proteção social dessa mesma mão de obra. As diferenças salariais do mercado global continuam a ser exploradas pelas grandes empresas como forma de contornarem o que são as suas obrigações fiscais ao nível de impostos, dificultando o correto funcionamento dos mecanismos de distribuição de riqueza que são fundamentais para a constituição de um verdadeiro estado social. Além do mais, a população europeia não se sente em geral representada na UE e vê as decisões europeias como imposições vindas “de cima”.

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É neste contexto que surgiu o Volt, como forma de afirmar a importância do projeto europeu e de unir esforços para combater em conjunto os desafios que o futuro nos traz. A nossa mensagem é de esperança, ousadia e solidariedade e temos como objetivo defender que as vozes do separatismo e nacionalismo não devem destruir este projeto de união que tem sido pacientemente construído nos últimos anos. O Volt surge para se afirmar como um pilar do projeto europeu e para dar uma nova força à sua continuidade, trazendo uma nova visão para a Europa tendo em conta as aspirações de todos para resolver as nossas principais adversidades.

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O Volt acredita numa Europa que consiga equilibrar na mesma balança a liberdade do seu mercado único com um sistema social fortalecido e inclusivo, onde cada empresa e trabalhador tem a flexibilidade de se deslocar por todo o continente, sem que este seja um fator limitativo das condições de trabalho. A Visão do Volt apresenta-se assim como uma visão de uma Europa social, já por muitas vezes mencionada por diversos líderes políticos, mas nunca implementada com sucesso. O Volt defende uma Europa em que, de forma solidária, os estados-membros se apoiem entre si, e que tenham simultaneamente uma responsabilidade conjunta na resolução dos problemas comuns.

","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":1,"title":"Introdução"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A atual legislatura europeia está limitada em muitos aspetos. O Parlamento Europeu é diretamente eleito, mas a forma como os seus membros são eleitos varia de país para país. Apesar de ter alargado as suas competências entre as outras instituições europeias, o Parlamento Europeu também não dispõe ainda do poder básico de elaborar legislação. E, por seu lado, o Conselho da União Europeia consiste em várias configurações compostas por diferentes ministros nacionais, dependendo do tema em discussão, e muitas vezes prevalece sobre o poder legislativo do Parlamento. Como consequência, alguma legislação só é aprovada se houver consenso entre os ministros nacionais, contornando qualquer envolvimento do Parlamento. Por fim, o Conselho Europeu, um órgão executivo cujo papel se limita à tomada de decisões estratégicas, intervém regularmente no processo decisório regular, contornando o processo de decisão normal do sistema legislativo. De forma a tornar o processo legislativo mais transparente e democrático, o Volt propõe:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":2,"title":"6.1 Poder Legislativo Europeu"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O poder executivo tem o papel crucial de orientar a implementação das leis e contribuir para o processo de elaboração de políticas. Para desempenhar as suas funções, deve ser reformado para que reflita adequadamente a opinião pública e se torne mais eficiente nas suas ações.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":3,"title":"6.2 Poder Executivo Europeu"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Estado de direito é um princípio fundamental da democracia e assegura que as leis são compatíveis com os nossos princípios e valores e, em particular, que não violam as liberdades fundamentais dos cidadãos.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":4,"title":"6.3 Poder Judicial Europeu"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Assegurar a democracia, bem como uma representação equitativa a nível europeu, é tanto uma tarefa das instituições como dos representantes eleitos. Como tal o Volt sugere:

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":5,"title":"6.4 Representantes eleitos"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"","position":2},{"html":"\n","position":3}],"position":6,"title":"6.5 Solidificação e Integração Europeia"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Todos os países da Zona Euro partilham uma moeda comum com taxas de juro e de câmbio comuns, enquanto que a sua posição no ciclo económico, bem como a estrutura das suas economias, podem diferir substancialmente. Defendemos portanto que se deve:

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A fim de travar a evasão fiscal e gerar receitas que alimentem um orçamento europeu, o Volt propõe a introdução de um imposto europeu sobre as sociedades.

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O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) é um fundo de resgate e um mecanismo fundamental para a estabilidade da Zona Euro. É atualmente gerido pelos governos nacionais e, como tal, funciona como um mecanismo intergovernamental. O Volt apoia que o MEE se torne numa instituição ao abrigo da legislação comunitária e supervisionada pelo Parlamento Europeu com mais poderes.

","position":10},{"html":"\n","position":11},{"html":"","position":12},{"html":"\n","position":13}],"position":7,"title":"6.6 Reforma Económica e Financeira"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

A posição da União Europeia no mundo e a defesa dos seus valores exigem também a integração das suas forças de defesa à volta de uma política externa unificada com base na procura da manutenção da paz e do respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5}],"position":8,"title":"6.7 Forças de Defesa Europeias Integradas"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

O Volt considera que é necessária uma política comum europeia em matéria de migração e de refugiados que defina uma abordagem unificada para gerir a imigração e os fluxos de refugiados. Os Estados-Membros devem dar passos importantes no sentido de criar um sistema comum para gerir os pedidos e os recursos, acolher os migrantes entre os vários Estados-Membros e repatriar os requerentes rejeitados para os respetivos países de origem. No entanto, a UE tem maiores possibilidades de utilizar o seu efeito dinamizador para assinar acordos de repatriação com os países de origem ou para apoiar os Estados-Membros na intermediação de acordos de repatriação. A UE pode igualmente recorrer a uma vasta gama de incentivos para garantir acordos de repatriação, que vão das políticas de vistos até aos apoios bilaterais. É por estes motivos que é necessário reformar o sistema de Dublin e definir um novo sistema de acolhimento, por exemplo, com base na população, densidade populacional, riqueza, média de idades e crescimento de um país. O sistema reformado deve prever sanções para os países que não cumpram com as normas estabelecidas.

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Um acordo comum europeu sobre o asilo deve incluir mecanismos vinculativos para assegurar que todos os Estados-Membros da UE respeitam as disposições da Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados.

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Tal inclui:

","position":6},{"html":"\n","position":7},{"html":"","position":8},{"html":"\n","position":9}],"position":9,"title":"6.8 Políticas de migração e refugiados"},{"content":[{"html":"\n","position":1},{"html":"

Ao estar profundamente interligada com o mundo, a Europa está também muito exposta aos problemas que persistem no resto do mundo. Assim, a Europa beneficia diretamente de uma ação multilateral em prol de um maior desenvolvimento e de um maior respeito pelos direitos humanos, em especial nos países em vias de desenvolvimento. A Organização das Nações Unidas, através do seu trabalho sobre a resolução pacífica de litígios, a ajuda humanitária, o desenvolvimento e a saúde, constitui a pedra angular do sistema político internacional. O Volt subscreve e apoia os seus valores de paz, justiça, direitos humanos e prosperidade partilhada. Com membros que representam praticamente todos os países e povos do mundo, é de longe o ator mais legítimo na política internacional. No entanto, não estamos indiferentes às suas lacunas nem às limitações decorrentes da sua estrutura organizacional e do seu mecanismo de financiamento. O Volt, portanto, apoia esforços de reforma que melhor permitam às Nações Unidas cumprir os seus ambiciosos objetivos, dando-lhe as ferramentas para agir de forma mais determinada e eficiente. Como defensor da democracia, o Volt também acredita que nenhuma transferência de poder deve ocorrer sem assegurar o controlo democrático desses poderes. O Volt apoia um maior controlo democrático da ONU pelos seus Estados Membros.

","position":2},{"html":"\n","position":3},{"html":"","position":4},{"html":"\n","position":5},{"html":"
\n
    \n
  1. https://ec.europa.eu/info/policies/justice-and-fundamental-rights/upholding-rule-law/rule-law/rule-law-mechanism/2021-rule-law-report/2021-rule-law-report-communication-and-country-chapters_en

  2. \n
  3. https://www.cambridge.org/core/books/abs/day-fines-in-europe/day-fines-in-finland/590A3C52C1E6B8B73DB495314D669967

  4. \n
  5. Consultar Shared Services Canada, An Examination of Shared Services in the Irish Public Service and Internationally e Recolha de resíduos inteligente em Cascais

  6. \n
  7. Consultar Invester Words - What is Proof of Concept?

  8. \n
  9. https://www.oecd.org/portugal/oecd-review-of-higher-education-research-and-innovation-portugal-9789264308138-en.htm

  10. \n
  11. https://www.infraestruturasdeportugal.pt/pt-pt/infraestruturas/rede-ferroviaria6

  12. \n
  13. https://ec.europa.eu/info/sites/default/files/research_and_innovation/funding/documents/ec_rtd_he-partnerships-transforming-europes-rail-system.pdf

  14. \n
  15. https://www.oecd.org/competition/portugal-competition-assessment-project.htm

  16. \n
  17. https://www.imf.org/en/Publications/CR/Issues/2019/07/11/Portugal-2019-Article-IV-Consultation-Press-Release-Staff-Report-and-Statement-by-the-47104

  18. \n
  19. https://www.bmas.de/SharedDocs/Downloads/EN/PDF-Publikationen/a883-white-paper.pdf?__blob=publicationFile&v=3

  20. \n
  21. https://www.oecd.org/els/labour-market-reforms-in-portugal-2011-15-9789264269576-en.htm

  22. \n
  23. https://www.oecd.org/els/emp/EmploymentOutlook2020-chapter3.pdf

  24. \n
  25. https://www.seg-social.pt/subsidio-de-desemprego

  26. \n
  27. https://docs.iza.org/dp12914.pdf

  28. \n
  29. https://www.welcome-center-malta.com/minimum-wage-malta-pay-rates-for-2018/

  30. \n
  31. https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/5863/do-made-in-ao-created-in-um-novo-paradigma-para-a-economia-portuguesa

  32. \n
  33. https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/d5b94e4e-d4f1-11eb-895a-01aa75ed71a1/language-en

  34. \n
  35. https://www.dgo.gov.pt/politicaorcamental/ContaGeraldoEstado/2020/CGE%25202020%2520vol1tomo01.pdf

  36. \n
  37. https://www.concorrencia.pt/sites/default/files/processos_e_decisoes/epr/2018/2018%2520-%2520An%25C3%25A1lise%2520ao%2520Setor%2520dos%2520Combust%25C3%25ADveis%2520L%25C3%25ADquidos%2520Rodovi%25C3%25A1rios%2520em%2520Portugal%2520Continental.pdf

  38. \n
  39. https://www.iea.org/reports/portugal-2021

  40. \n
  41. https://www.concorrencia.pt/sites/default/files/imported-media/As%252520Fideliza%25C3%25A7%25C3%25B5es%252520nos%252520Servi%25C3%25A7os%252520de%252520Telecomunica%25C3%25A7%25C3%25B5es%252520-%252520vers%25C3%25A3o%252520final.pdf

  42. \n
  43. https://www.oecd.org/daf/competition/portugal-projeto-de-avaliaao-de-impacto-concorrencial.htm

  44. \n
  45. https://apav.pt/apav_v3/images/pdf/Estatisticas_APAV_Relatorio_Anual_2020.pdf

  46. \n
  47. https://apav.pt/apav_v3/images/pdf/Estatisticas_APAV-Relatorio_Anual_2019.pdf

  48. \n
  49. https://www.jfsantoantonio.pt/index.php/projectos/espaco-julia

  50. \n
  51. https://healthjournalism.org/blog/2018/07/national-study-finds-lgbt-seniors-face-tougher-old-age/

  52. \n
  53. https://ec.europa.eu/info/sites/default/files/economy-finance/dp147_en_0.pdf

  54. \n
  55. https://betterdwelling.com/vacant-homes-global-epidemic-paris-fighting-60-tax/%23_

  56. \n
  57. À data de fevereiro de 2018, o Acordo Climático de Paris foi ratificado por 174 dos 197 países presentes na Convenção. Estabelece metas como \"manter um aumento da temperatura global neste século bem abaixo de 2 graus Celsius - acima dos níveis pré-industriais - e prosseguir os esforços para limitar ainda mais o aumento da temperatura acima de 1,5 graus Celsius\". Consultar United Nations Framework Convention on Climate Change

  58. \n
  59. A pegada ecológica no nosso continente é o dobro da sua superfície terrestre e a UE depende fortemente da importação de vários recursos. Consultar European Environment Agency - Resource efficiency

  60. \n
  61. Consultar Buoyant Energy – Decentralized offshore energy storage in the European power plant park

  62. \n
  63. Life Cycle Assessment of Electricity Generation Options, UNECE, 2021

  64. \n
  65. Opinion of the Group of Experts referred to in Article 31 of the Euratom Treaty on the Joint Research Centre’s Report, Technical assessment of nuclear energy with respect to the ‘do no significant harm’ criteria of Regulation (EU) 2020/852 (‘Taxonomy Regulation’)

  66. \n
  67. Consultar UN Environment - The right to breathe clean air

  68. \n
  69. Consultar Eurostat - Road Safety Statistics

  70. \n
  71. Consultar Mobilizing Sustainable Transport for Development - Analysis and Policy Reccomendations from the United Nations

  72. \n
  73. Consultar Global food system emissions could preclude achieving the 1.5° and 2°C climate change targets

  74. \n
  75. Consultar Plant-based meat for a growing world

  76. \n
  77. Consultar Cadastral models in EU member states

  78. \n
  79. Consultar WHO guidelines on use of medically important antimicrobials in food-producing animals

  80. \n
  81. Consultar Plano de Gestão Área Nacional de Pesca do Golfo de Cadiz

  82. \n
\n
","position":6},{"html":"\n","position":7}],"position":10,"title":"6.9 Articulação com a ONU"}],"position":8,"title":"6. Reforma da União Europeia"}],"title":"Identidade e Visão do Volt"}},"__N_SSG":true} \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_buildManifest.js b/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_buildManifest.js new file mode 100644 index 00000000..e35e4a5e --- /dev/null +++ b/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_buildManifest.js @@ -0,0 +1 @@ +self.__BUILD_MANIFEST=function(s,a,c,e,t,d){return{__rewrites:{beforeFiles:[],afterFiles:[],fallback:[]},"/":[s,c,"static/chunks/297-5048d4f8902994ae.js",a,"static/chunks/pages/index-f0916681afb892b1.js"],"/_error":["static/chunks/pages/_error-a4ba2246ff8fb532.js"],"/debates-2022":[s,c,e,t,"static/chunks/781-276d0db6c6c4d824.js",a,"static/chunks/pages/debates-2022-ae0c66d26c8c5d52.js"],"/partido/[acronym]":[s,c,e,d,a,"static/chunks/pages/partido/[acronym]-2919bbb7ab58f796.js"],"/partido/[acronym]/candidatos/[electoralCircle]":[s,c,e,d,t,a,"static/chunks/pages/partido/[acronym]/candidatos/[electoralCircle]-76ed49ff0e5cbc19.js"],"/partido/[acronym]/manifesto":[s,"static/chunks/175-d35e651494062b65.js",a,"static/chunks/pages/partido/[acronym]/manifesto-b190493d16e7b89d.js"],"/quem-somos":[s,a,"static/chunks/pages/quem-somos-b2694f2b6fd2ede6.js"],sortedPages:["/","/_app","/_error","/debates-2022","/partido/[acronym]","/partido/[acronym]/candidatos/[electoralCircle]","/partido/[acronym]/manifesto","/quem-somos"]}}("static/chunks/36-5ebea90d7103ed9c.js","static/chunks/718-97047b68c70d1757.js","static/chunks/939-234a136e33511171.js","static/chunks/177-2c8676457048eff2.js","static/chunks/899-235b13e18dd5d601.js","static/chunks/897-0ecfdacc802758ea.js"),self.__BUILD_MANIFEST_CB&&self.__BUILD_MANIFEST_CB(); \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_ssgManifest.js b/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_ssgManifest.js new file mode 100644 index 00000000..5d0f8e91 --- /dev/null +++ b/out/_next/static/Ns6w0-2FhqdvJhIc0CRrw/_ssgManifest.js @@ -0,0 +1 @@ +self.__SSG_MANIFEST=new Set(["\u002F","\u002Fpartido\u002F[acronym]","\u002Fpartido\u002F[acronym]\u002Fcandidatos\u002F[electoralCircle]","\u002Fpartido\u002F[acronym]\u002Fmanifesto"]);self.__SSG_MANIFEST_CB&&self.__SSG_MANIFEST_CB() \ No newline at end of file diff --git a/out/_next/static/chunks/175-d35e651494062b65.js b/out/_next/static/chunks/175-d35e651494062b65.js new file mode 100644 index 00000000..a852fc5d --- /dev/null +++ b/out/_next/static/chunks/175-d35e651494062b65.js @@ -0,0 +1 @@ +(self.webpackChunk_N_E=self.webpackChunk_N_E||[]).push([[175,93],{7838:function(t,e,r){"use strict";r.d(e,{Z:function(){return o}});var n=r(7685),i=r(7294);function o(){var t=i.useReducer((function(t){return t+1}),0);return(0,n.Z)(t,2)[1]}},4093:function(t,e,r){"use strict";r.r(e),r.d(e,{Group:function(){return S},default:function(){return T}});var n=r(7462),i=r(4942),o=r(1002),s=r(7685),a=r(4184),c=r.n(a),l=r(8555),u=r(2550),p=r(7294),f=r(3124),h=r(5378),d=r(4308),g=p.createContext("default"),m=function(t){var e=t.children,r=t.size;return p.createElement(g.Consumer,null,(function(t){return p.createElement(g.Provider,{value:r||t},e)}))},b=g,y=function(t,e){var r={};for(var n in t)Object.prototype.hasOwnProperty.call(t,n)&&e.indexOf(n)<0&&(r[n]=t[n]);if(null!=t&&"function"===typeof Object.getOwnPropertySymbols){var i=0;for(n=Object.getOwnPropertySymbols(t);i0?"-".concat(g):g,S=!!y,q="left"===g&&null!=m,T="right"===g&&null!=m,A=s()(x,"".concat(x,"-").concat(h),(e={},(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-with-text"),S),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-with-text").concat(E),S),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-dashed"),!!v),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-plain"),!!_),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-rtl"),"rtl"===u),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-no-default-orientation-margin-left"),q),(0,i.Z)(e,"".concat(x,"-no-default-orientation-margin-right"),T),e),b),L=(0,n.Z)((0,n.Z)({},q&&{marginLeft:m}),T&&{marginRight:m});return a.createElement("div",(0,n.Z)({className:A},w,{role:"separator"}),y&&"vertical"!==h&&a.createElement("span",{className:"".concat(x,"-inner-text"),style:L},y))}},5378:function(t,e,r){"use strict";var n=r(7294),i=r(7838),o=r(4308);e.Z=function(){var t=!(arguments.length>0&&void 0!==arguments[0])||arguments[0],e=(0,n.useRef)({}),r=(0,i.Z)();return(0,n.useEffect)((function(){var n=o.ZP.subscribe((function(n){e.current=n,t&&r()}));return function(){return o.ZP.unsubscribe(n)}}),[]),e.current}},808:function(t,e,r){"use strict";r.d(e,{Z:function(){return p}});var n=r(7462),i=r(7294),o=r(3124),s=r(7939),a=function(t){return t?"function"===typeof t?t():t:null},c=r(3603),l=function(t,e){var r={};for(var n in t)Object.prototype.hasOwnProperty.call(t,n)&&e.indexOf(n)<0&&(r[n]=t[n]);if(null!=t&&"function"===typeof Object.getOwnPropertySymbols){var i=0;for(n=Object.getOwnPropertySymbols(t);i0?s-4:s;for(r=0;r>16&255,l[u++]=e>>8&255,l[u++]=255&e;2===a&&(e=n[t.charCodeAt(r)]<<2|n[t.charCodeAt(r+1)]>>4,l[u++]=255&e);1===a&&(e=n[t.charCodeAt(r)]<<10|n[t.charCodeAt(r+1)]<<4|n[t.charCodeAt(r+2)]>>2,l[u++]=e>>8&255,l[u++]=255&e);return l},e.fromByteArray=function(t){for(var e,n=t.length,i=n%3,o=[],s=16383,a=0,c=n-i;ac?c:a+s));1===i?(e=t[n-1],o.push(r[e>>2]+r[e<<4&63]+"==")):2===i&&(e=(t[n-2]<<8)+t[n-1],o.push(r[e>>10]+r[e>>4&63]+r[e<<2&63]+"="));return o.join("")};for(var r=[],n=[],i="undefined"!==typeof Uint8Array?Uint8Array:Array,o="ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/",s=0,a=o.length;s0)throw new Error("Invalid string. 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Received type "+typeof t);if(V(t,ArrayBuffer)||t&&V(t.buffer,ArrayBuffer))return h(t,e,r);if("undefined"!==typeof SharedArrayBuffer&&(V(t,SharedArrayBuffer)||t&&V(t.buffer,SharedArrayBuffer)))return h(t,e,r);if("number"===typeof t)throw new TypeError('The "value" argument must not be of type number. Received type number');var n=t.valueOf&&t.valueOf();if(null!=n&&n!==t)return c.from(n,e,r);var i=function(t){if(c.isBuffer(t)){var e=0|d(t.length),r=a(e);return 0===r.length||t.copy(r,0,0,e),r}if(void 0!==t.length)return"number"!==typeof t.length||z(t.length)?a(0):f(t);if("Buffer"===t.type&&Array.isArray(t.data))return f(t.data)}(t);if(i)return i;if("undefined"!==typeof Symbol&&null!=Symbol.toPrimitive&&"function"===typeof t[Symbol.toPrimitive])return c.from(t[Symbol.toPrimitive]("string"),e,r);throw new TypeError("The first argument must be one of type string, Buffer, ArrayBuffer, Array, or Array-like Object. 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Use `buffer` v4.x if you require old browser support."),Object.defineProperty(c.prototype,"parent",{enumerable:!0,get:function(){if(c.isBuffer(this))return this.buffer}}),Object.defineProperty(c.prototype,"offset",{enumerable:!0,get:function(){if(c.isBuffer(this))return this.byteOffset}}),c.poolSize=8192,c.from=function(t,e,r){return l(t,e,r)},Object.setPrototypeOf(c.prototype,Uint8Array.prototype),Object.setPrototypeOf(c,Uint8Array),c.alloc=function(t,e,r){return function(t,e,r){return u(t),t<=0?a(t):void 0!==e?"string"===typeof r?a(t).fill(e,r):a(t).fill(e):a(t)}(t,e,r)},c.allocUnsafe=function(t){return p(t)},c.allocUnsafeSlow=function(t){return p(t)},c.isBuffer=function(t){return null!=t&&!0===t._isBuffer&&t!==c.prototype},c.compare=function(t,e){if(V(t,Uint8Array)&&(t=c.from(t,t.offset,t.byteLength)),V(e,Uint8Array)&&(e=c.from(e,e.offset,e.byteLength)),!c.isBuffer(t)||!c.isBuffer(e))throw new TypeError('The "buf1", "buf2" arguments must be one of type Buffer or Uint8Array');if(t===e)return 0;for(var r=t.length,n=e.length,i=0,o=Math.min(r,n);ir&&(t+=" ... "),""},o&&(c.prototype[o]=c.prototype.inspect),c.prototype.compare=function(t,e,r,n,i){if(V(t,Uint8Array)&&(t=c.from(t,t.offset,t.byteLength)),!c.isBuffer(t))throw new TypeError('The "target" argument must be one of type Buffer or Uint8Array. Received type '+typeof t);if(void 0===e&&(e=0),void 0===r&&(r=t?t.length:0),void 0===n&&(n=0),void 0===i&&(i=this.length),e<0||r>t.length||n<0||i>this.length)throw new RangeError("out of range index");if(n>=i&&e>=r)return 0;if(n>=i)return-1;if(e>=r)return 1;if(this===t)return 0;for(var o=(i>>>=0)-(n>>>=0),s=(r>>>=0)-(e>>>=0),a=Math.min(o,s),l=this.slice(n,i),u=t.slice(e,r),p=0;p>>=0,isFinite(r)?(r>>>=0,void 0===n&&(n="utf8")):(n=r,r=void 0)}var i=this.length-e;if((void 0===r||r>i)&&(r=i),t.length>0&&(r<0||e<0)||e>this.length)throw new RangeError("Attempt to write outside buffer bounds");n||(n="utf8");for(var o=!1;;)switch(n){case"hex":return _(this,t,e,r);case"utf8":case"utf-8":return w(this,t,e,r);case"ascii":return x(this,t,e,r);case"latin1":case"binary":return E(this,t,e,r);case"base64":return S(this,t,e,r);case"ucs2":case"ucs-2":case"utf16le":case"utf-16le":return q(this,t,e,r);default:if(o)throw new TypeError("Unknown encoding: 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